*****************
SÁBADO, 29/06/2013
Em noite construída pelo vento,
um rosto nos olhava da janela.
A chuva espraiava tédio e náusea,
o pensamento envolto na memória.
(Celso Japiassu in Leo. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
um rosto nos olhava da janela.
A chuva espraiava tédio e náusea,
o pensamento envolto na memória.
(Celso Japiassu in Leo. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
OS JORNALISTAS ACHARAM LINDA A POBRE SELEÇÃO DO TAITI. POR QUÊ?
Nossos jovens narradores e comentaristas esportivos adoraram a presença da seleção do Taiti entre os grandes, mas Janistraquis, veteraníssimo de muitos outros episódios futebolísticos pela vida afora, pede licença para expressar seu sentimento de discórdia:
“Será que é mesmo com o coração de Mamãe Joana que deveremos avaliar a presença dos taitianos, com seus 24 gols contra e apenas um a favor?
É algo comovente, reconheço, o comportamento de abundosa alegria daqueles que praticam um futebol indigente e que a incúria dos cartolas tentou transformar em atração turística nesta Copa das Confederações.
Na verdade, o grandioso gesto o que fez foi destruir a luta dos craques pela artilharia da competição, pois não há de merecer respeito quem enfiou 4 ou 5 gols num adversário inopioso.
Nossos jornalistas esportivos vivem a repetir que futebol é coisa séria, mas são os primeiros a jogar a razão para escanteio diante do mais extravagante apelo à pieguice. Nota zero para todos eles.”
Meu desabusado amigo e assistente de trabalho está coberto de razão; afinal, se o futebol deixou de ser a tal “coisa séria” que sempre apregoou, o jornalismo esportivo deveria continuar a merecer algum respeito.
“Será que é mesmo com o coração de Mamãe Joana que deveremos avaliar a presença dos taitianos, com seus 24 gols contra e apenas um a favor?
É algo comovente, reconheço, o comportamento de abundosa alegria daqueles que praticam um futebol indigente e que a incúria dos cartolas tentou transformar em atração turística nesta Copa das Confederações.
Na verdade, o grandioso gesto o que fez foi destruir a luta dos craques pela artilharia da competição, pois não há de merecer respeito quem enfiou 4 ou 5 gols num adversário inopioso.
Nossos jornalistas esportivos vivem a repetir que futebol é coisa séria, mas são os primeiros a jogar a razão para escanteio diante do mais extravagante apelo à pieguice. Nota zero para todos eles.”
Meu desabusado amigo e assistente de trabalho está coberto de razão; afinal, se o futebol deixou de ser a tal “coisa séria” que sempre apregoou, o jornalismo esportivo deveria continuar a merecer algum respeito.
LIVRO SOBRE LULA
O considerado Fernando Morais, jornalista e escritor dos melhores, cuja obra todos conhecem e que é nosso velho amigo e companheiro de lutas pela vida afora, envia mensagem em que responde pergunta do colunista a respeito de um livro seu sobre Lula:
O livro não será uma biografia, mas um retrato do período que vai da prisão dele (abril de 1980) até o fim do segundo mandato.
Na verdade eu vinha assediando o Lula desde sua primeira eleição, em 2002, mas ele se recusava. Tentei de novo quando terminou o primeiro mandato e mais uma vez no final do segundo. Nada.
Em junho de 2011 - quatro meses antes de ser diagnosticado o câncer - ele me chamou para conversar. Acabamos concordando em que o melhor seria fazer um livro sobre a vida dele nesse período, o qual, na minha opinião, é o melhor da história do Lula.
Ainda estou pesquisando, entrevistando, levantando papéis e depoimentos. Infelizmente ainda não tenho sequer um fragmento escrito.
O livro não será uma biografia, mas um retrato do período que vai da prisão dele (abril de 1980) até o fim do segundo mandato.
Na verdade eu vinha assediando o Lula desde sua primeira eleição, em 2002, mas ele se recusava. Tentei de novo quando terminou o primeiro mandato e mais uma vez no final do segundo. Nada.
Em junho de 2011 - quatro meses antes de ser diagnosticado o câncer - ele me chamou para conversar. Acabamos concordando em que o melhor seria fazer um livro sobre a vida dele nesse período, o qual, na minha opinião, é o melhor da história do Lula.
Ainda estou pesquisando, entrevistando, levantando papéis e depoimentos. Infelizmente ainda não tenho sequer um fragmento escrito.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro intitulada NOITE DE GALA DA SEGUNDO TENENTE, a qual começa assim:
“A descoberta de que a patente de meu marido poderia ser a mim também conferida foi uma das muitas surpresas que tive ao ingressar, aos dezenove anos, no ambiente militar da Base Aérea de Natal. E não foi das mais agradáveis.
Esta patente era a mais baixa na cadeia hierárquica e naquela idade eu me julgava o máximo. Isto causou um enorme descompasso entre poder e ser naquele mundo para mim tão estranho.”
“A descoberta de que a patente de meu marido poderia ser a mim também conferida foi uma das muitas surpresas que tive ao ingressar, aos dezenove anos, no ambiente militar da Base Aérea de Natal. E não foi das mais agradáveis.
Esta patente era a mais baixa na cadeia hierárquica e naquela idade eu me julgava o máximo. Isto causou um enorme descompasso entre poder e ser naquele mundo para mim tão estranho.”
ABSURDO OFICIAL
O considerado Carlos Roberto Costa, geólogo aposentado que vive em Nova Friburgo, amigo de infância na João Pessoa dos anos 1950, envia sugestão para as passeatas de protesto contra as safadezas nacionais.
Trata-se de um vídeo gravado pela jornalista Ana Amélia Mello Franco, no qual ela exibe justa indignação pela notícia segundo a qual dona Dilma "empresta" dinheiro nosso para que empreiteira brasileira construa uma ferrovia no Gabão -- com intermediação do lobista Lula.
O discurso de Ana Amélia é meio prolixo, mas deve ser visto.
Trata-se de um vídeo gravado pela jornalista Ana Amélia Mello Franco, no qual ela exibe justa indignação pela notícia segundo a qual dona Dilma "empresta" dinheiro nosso para que empreiteira brasileira construa uma ferrovia no Gabão -- com intermediação do lobista Lula.
O discurso de Ana Amélia é meio prolixo, mas deve ser visto.
JEGUE FENOMENAL
Ilustrada por foto de um jumento avermelhado, zurrava a chamadinha de página do Estadão:
Ciência Genoma de animal
morto há 700 mil anos
é apresentado
A colaboração foi enviada pelo considerado Maximo Echeverría, paulistano, jornalista freelance, que se divertiu a bandeiras despregadas:
"Com mil demônios! Para um animal morto há 700 mil anos até que o jegue está mais conservado do que a Marta Suplicy..."
Ciência Genoma de animal
morto há 700 mil anos
é apresentado
A colaboração foi enviada pelo considerado Maximo Echeverría, paulistano, jornalista freelance, que se divertiu a bandeiras despregadas:
"Com mil demônios! Para um animal morto há 700 mil anos até que o jegue está mais conservado do que a Marta Suplicy..."
PEGA PRA CAPAR
Do considerado Fernando Rodrigues na Folha:
“(...)O clima político em Brasília é de tocaia. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Mas eles fingem bem. Dilma tem estado mais sozinha do que nunca.”
“(...)O clima político em Brasília é de tocaia. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Mas eles fingem bem. Dilma tem estado mais sozinha do que nunca.”
MENTIROSO
Veja o comentário do Boris Casoy sobre as mentiras de dona Dilma e do PT:
FALTAS TÁTICAS
Em sua coluna d’O Globo, o considerado Fernando Calazans escreveu copioso texto para denunciar “o excesso de faltas no futebol”, principalmente as cometidas pela Seleção Brasileira. Seriam as “faltas táticas” ordenadas por Felipão.
Janistraquis, que é fã de carteirinha do colunista, leu e se perguntou, em altíssima voz:
“Onde estava o Calazans na tarde de 16 de julho de 1950? Pois ele deveria saber que se Bigode ou Juvenal tivesse passado uma boa rasteira no Ghiggia não teríamos perdido a Copa do Mundo.”
Os detalhes da nossa fatal delicadeza estão espalhados pelos arquivos dos jornais e nalguns livros, entre os quais o excelente Barbosa – Um gol silencia o Brasil, do considerado Roberto Muylaert, cuja segunda edição acaba de sair pela editora Bússola.
Janistraquis, que é fã de carteirinha do colunista, leu e se perguntou, em altíssima voz:
“Onde estava o Calazans na tarde de 16 de julho de 1950? Pois ele deveria saber que se Bigode ou Juvenal tivesse passado uma boa rasteira no Ghiggia não teríamos perdido a Copa do Mundo.”
Os detalhes da nossa fatal delicadeza estão espalhados pelos arquivos dos jornais e nalguns livros, entre os quais o excelente Barbosa – Um gol silencia o Brasil, do considerado Roberto Muylaert, cuja segunda edição acaba de sair pela editora Bússola.
VIVIAN X DILMA
Deu na coluna do Carlinhos Brickmann, um dos melhores jornalistas do Brasil, amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970:
Quem sabe mais?
Uma declaração de Mayara Vivian, 23 anos, estudante, foi o grande destaque do encontro da presidente Dilma com os líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em Brasília: ela disse que Dilma está despreparada para entender de transporte público.
A frase é notável por dois motivos: primeiro, porque Mayara acha que ela e seus colegas estudantes entendem de Transportes; segundo, porque Dilma Rousseff, além de ter mestrado, de ter longos anos de experiência em administração pública, está convencida de que é especialista não apenas em Transporte Público, mas em todas as demais áreas de conhecimento humano. Deve estar furiosa. Mayara criou um fosso entre ela e a presidente.
Leia aqui a íntegra da sempre bem informada e divertida coluna.
Quem sabe mais?
Uma declaração de Mayara Vivian, 23 anos, estudante, foi o grande destaque do encontro da presidente Dilma com os líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em Brasília: ela disse que Dilma está despreparada para entender de transporte público.
A frase é notável por dois motivos: primeiro, porque Mayara acha que ela e seus colegas estudantes entendem de Transportes; segundo, porque Dilma Rousseff, além de ter mestrado, de ter longos anos de experiência em administração pública, está convencida de que é especialista não apenas em Transporte Público, mas em todas as demais áreas de conhecimento humano. Deve estar furiosa. Mayara criou um fosso entre ela e a presidente.
Leia aqui a íntegra da sempre bem informada e divertida coluna.
DESINFORMAÇÃO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
No mesmo dia em que o portal Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, como manchete, que o prefeito Márcio Lacerda(PSB) defende a polêmica Constituinte proposta por Dilma, o Diário Oficial do Município publicou decreto do alcaide, de feriado na capital mineira neste 26 de junho, por causa (ou graças, para muitos malandros) ao jogo Brasil x Uruguai, semifinal da Copa das Confederações.
O pior é que a idiotice oficial acabou sendo compartilhada pela mídia, como o portal do Estado de Minas, que, ao anunciar o fechamento dos bancos, listou as opções para a população, incluindo lojas lotéricas e agências dos Correios que, como se sabe, não funcionam em feriados. O esclarecedor texto é o seguinte:
“Bancos fecharão as portas durante o feriado desta quarta-feira
As agências bancárias de Belo Horizonte permanecerão fechadas para o atendimento ao público nesta quarta-feira (26) em decorrência de feriado municipal decretado pelo prefeito Márcio Lacerda. O comunicado estabelecendo o dia de folga foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (25). A decisão foi tomada em função da semifinal da Copa das Confederações entre as seleções de Brasil x Uruguai, que será disputada no Mineirão.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a suspensão das atividades nas agências durante o feriado, lembra que a população poderá recorrer a outros canais para fazer transações financeiras, como caixas eletrônicos, internet, telefone, casas lotéricas e agências dos Correios.”
E a gente ainda tem de aturar tudo isso.
No mesmo dia em que o portal Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, como manchete, que o prefeito Márcio Lacerda(PSB) defende a polêmica Constituinte proposta por Dilma, o Diário Oficial do Município publicou decreto do alcaide, de feriado na capital mineira neste 26 de junho, por causa (ou graças, para muitos malandros) ao jogo Brasil x Uruguai, semifinal da Copa das Confederações.
O pior é que a idiotice oficial acabou sendo compartilhada pela mídia, como o portal do Estado de Minas, que, ao anunciar o fechamento dos bancos, listou as opções para a população, incluindo lojas lotéricas e agências dos Correios que, como se sabe, não funcionam em feriados. O esclarecedor texto é o seguinte:
“Bancos fecharão as portas durante o feriado desta quarta-feira
As agências bancárias de Belo Horizonte permanecerão fechadas para o atendimento ao público nesta quarta-feira (26) em decorrência de feriado municipal decretado pelo prefeito Márcio Lacerda. O comunicado estabelecendo o dia de folga foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (25). A decisão foi tomada em função da semifinal da Copa das Confederações entre as seleções de Brasil x Uruguai, que será disputada no Mineirão.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a suspensão das atividades nas agências durante o feriado, lembra que a população poderá recorrer a outros canais para fazer transações financeiras, como caixas eletrônicos, internet, telefone, casas lotéricas e agências dos Correios.”
E a gente ainda tem de aturar tudo isso.
CLARIVIDÊNCIA
A considerada Beatriz Portinari, jornalista paulistana muito requisitada para freelances em jornais e revistas, envia de seu ateliê na Vila Madalena:
Sob o titulo ATOS VÃO ALCANÇAR PERIFERIA DE HADDAD, escreveu o Estadão a respeito da onda de protestos:
"(...) O que tem de interessante nessas manifestações na periferia é você mobilizar outros seguimentos que não estavam nos atos do centro", disse a cientista política Maria do Socorro Braga, da USP. "Essas passeatas, até aqui, foram muito da classe média e chegar nesses seguimentos aumenta a participação da população."
Beatriz ficou pasma:
"O que impressiona não é a confusão entre seguimento e segmento; é a gente saber como foi que, numa entrevista verbal, a reportagem descobriu o erro de ortografia da cientista política.”
Sob o titulo ATOS VÃO ALCANÇAR PERIFERIA DE HADDAD, escreveu o Estadão a respeito da onda de protestos:
"(...) O que tem de interessante nessas manifestações na periferia é você mobilizar outros seguimentos que não estavam nos atos do centro", disse a cientista política Maria do Socorro Braga, da USP. "Essas passeatas, até aqui, foram muito da classe média e chegar nesses seguimentos aumenta a participação da população."
Beatriz ficou pasma:
"O que impressiona não é a confusão entre seguimento e segmento; é a gente saber como foi que, numa entrevista verbal, a reportagem descobriu o erro de ortografia da cientista política.”
GOLPE NA PRAÇA
Mensagem que chegou via internet:
Prezado(a). Cliente,
O Banco Bradesco vem através deste e-mail informar que você não realizou a atualização de dados no prazo estipulado, sendo a sim necessário realiza uma confirmação de dados com urgência.
Caso não seja confirmado os dados sua conta sera suspensa ater a regularização.
Para confirmação de dados clique abaixo.
(E ninguém vai pra cadeia!)
Prezado(a). Cliente,
O Banco Bradesco vem através deste e-mail informar que você não realizou a atualização de dados no prazo estipulado, sendo a sim necessário realiza uma confirmação de dados com urgência.
Caso não seja confirmado os dados sua conta sera suspensa ater a regularização.
Para confirmação de dados clique abaixo.
(E ninguém vai pra cadeia!)
MAIORIA/MINORIA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário foi possível aplaudir os deputados a enfiar “naquele lugar” a PEC 37, pois nosso Mestre nos envia mais uma curiosidade do jornalismo caipira:
Matéria sobre turismo da GB Edições veiculada pelo Jornal de Itatiba começa dizendo: "Estamos no Laos, no Vietnã", e prossegue, mais adiante, afirmando: "Hoje, as minorias que formam mais da metade da população do Laos convivem pacificamente", o que parece paradoxal: minorias que são maioria...
Matéria sobre turismo da GB Edições veiculada pelo Jornal de Itatiba começa dizendo: "Estamos no Laos, no Vietnã", e prossegue, mais adiante, afirmando: "Hoje, as minorias que formam mais da metade da população do Laos convivem pacificamente", o que parece paradoxal: minorias que são maioria...
ALERTA GERAL
O considerado Bolívar Lamounier, maior cientista político do Brasil, envia filmete do Faustão, o qual diz uma boa verdade em seu popularíssimo programa.
"Aí está o Faustão dizendo coisa com coisa", alerta o Professor Bolívar, que sabe das coisas.
"Aí está o Faustão dizendo coisa com coisa", alerta o Professor Bolívar, que sabe das coisas.
Aliás, a propósito da opinião do professor na última edição deste Jornal da ImprenÇa, a considerada leitora/colaboradora Maria Eugênia Correa Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura que vive no Rio de Janeiro, nos enviou esta mensagem:
Discordo de Bolívar Lamounier; não estou achando os protestos românticos e sim muito sérios: o meu sobrinho de 17 anos se politizou da noite para o dia, agora passou até a ler jornais. Será que as pessoas ainda não estão muito presas às fórmulas antigas, querem seguir um modelo que talvez não seja mais possível?
Discordo de Bolívar Lamounier; não estou achando os protestos românticos e sim muito sérios: o meu sobrinho de 17 anos se politizou da noite para o dia, agora passou até a ler jornais. Será que as pessoas ainda não estão muito presas às fórmulas antigas, querem seguir um modelo que talvez não seja mais possível?
LUGANO
Amigo de Janistraquis que vive em Punta del Este informa que o vigoroso zagueiro Lugano, da Seleção Uruguaia e do São Paulo dalguns anos passados, abriu sofisticado açougue em Montevidéu.
EQUIPADO
Outro amigo que mora no ABC anunciou que um amigo dele vai inaugurar brevemente um posto de gasolina em São Bernardo do Campo, equipado com ganchos aéreos capazes de suportar pessoas de até 120 quilos.
NOTA DEZ
De volta ao Brasil depois de boa temporada nas praias da Bulgária, pátria dos pais de dona Dilma Rousseff, o considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor, empresário e cidadão do mundo envia artigo extraído do blog de Roberto Saboya, com o cansativo título Crônica de uma morte anunciada, ao qual Janistraquis atribui Nota Dez, não pela fértil imaginação do autor, todavia pelos ousados caminhos que aponta. Começa assim:
No livro de Gabriel García Márquez, toda a comunidade do vilarejo fica sabendo antes da iminente morte de Santiago Nasar, mas nada fazem para salvá-lo de seu trágico destino anunciado logo à primeira linha do romance. Ao longo da história não se sabe o que passa na mente de Santiago, nem mesmo se ele estava ciente de que o queriam matar.
Na primeira linha do romance brasileiro Lula já anuncia a morte de Dilma, que, a exemplo do que acontece com Santiago, não se sabe o que passa na sua mente, nem mesmo se ela está ciente de que a querem matar.
Neste nosso romance, a arma do crime foi a abertura das burras do tesouro nacional para eleger Dilma. Lula emitiu títulos caros para entregar dinheiro barato a seus eleitores para isso utilizando os bancos públicos. Em 2009, o BNDES emprestou US$45 bilhões e gerou um prejuízo de US$6,5 bilhões aos cofres públicos. Lula repetiu Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo, a quem atribuem a frase: “quebrei o banco, mas elegi meu candidato”.
Leia a íntegra aqui.
No livro de Gabriel García Márquez, toda a comunidade do vilarejo fica sabendo antes da iminente morte de Santiago Nasar, mas nada fazem para salvá-lo de seu trágico destino anunciado logo à primeira linha do romance. Ao longo da história não se sabe o que passa na mente de Santiago, nem mesmo se ele estava ciente de que o queriam matar.
Na primeira linha do romance brasileiro Lula já anuncia a morte de Dilma, que, a exemplo do que acontece com Santiago, não se sabe o que passa na sua mente, nem mesmo se ela está ciente de que a querem matar.
Neste nosso romance, a arma do crime foi a abertura das burras do tesouro nacional para eleger Dilma. Lula emitiu títulos caros para entregar dinheiro barato a seus eleitores para isso utilizando os bancos públicos. Em 2009, o BNDES emprestou US$45 bilhões e gerou um prejuízo de US$6,5 bilhões aos cofres públicos. Lula repetiu Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo, a quem atribuem a frase: “quebrei o banco, mas elegi meu candidato”.
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“MORTE MATADA -- Título e olho de matéria do Caderno B do Jornal do Brasil:
Dennis Crosby suicida-se. Pela segunda vez um filho de Bing Crosby se mata.
Janistraquis leu, releu e comentou:
‘É doloroso ver uma pessoa se matar duas vezes. E como o Dennis nunca teve a competência do pai, é possível que se mate outras tantas. Aliás, lá em Caruaru...’” (julho de 1991)
Dennis Crosby suicida-se. Pela segunda vez um filho de Bing Crosby se mata.
Janistraquis leu, releu e comentou:
‘É doloroso ver uma pessoa se matar duas vezes. E como o Dennis nunca teve a competência do pai, é possível que se mate outras tantas. Aliás, lá em Caruaru...’” (julho de 1991)
********************************
SÁBADO, 29/06/2013
Em noite construída pelo vento,
um rosto nos olhava da janela.
A chuva espraiava tédio e náusea,
o pensamento envolto na memória.
(Celso Japiassu in Leo. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
um rosto nos olhava da janela.
A chuva espraiava tédio e náusea,
o pensamento envolto na memória.
(Celso Japiassu in Leo. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
NOTA ZERO PARA O JORNALISMO ESPORTIVO QUE ACHOU LINDO O DESASTRE TAITIANO
Nossos jovens narradores e comentaristas esportivos adoraram a preseça da seleção do Taiti entre os grandes, mas Janistraquis, veteraníssimo de muitos outros episódios futebolísticos pela vida afora, pede licença para expressar seu sentimento de discórdia:
“Será que é mesmo com o coração de Mamãe Joana que deveremos avaliar a presença dos taitianos, com seus 24 gols contra e apenas um a favor?
É algo comovente, reconheço, o comportamento de abundosa alegria daqueles que praticam um futebol indigente e que a incúria dos cartolas tentou transformar em atração turística nesta Copa das Confederações.
Na verdade, o grandioso gesto o que fez foi destruir a luta dos craques pela artilharia da competição, pois não há de merecer respeito quem enfiou 4 ou 5 gols num adversário inopioso.
Nossos jornalistas esportivos vivem a repetir que futebol é coisa séria, mas são os primeiros a jogar a razão para escanteio diante do mais extravagante apelo à pieguice. Nota zero para todos eles.”
Meu desabusado amigo e assistente de trabalho está coberto de razão; afinal, se o futebol deixou de ser a tal “coisa séria” que sempre apregoou, o jornalismo esportivo deveria continuar a merecer algum respeito.
“Será que é mesmo com o coração de Mamãe Joana que deveremos avaliar a presença dos taitianos, com seus 24 gols contra e apenas um a favor?
É algo comovente, reconheço, o comportamento de abundosa alegria daqueles que praticam um futebol indigente e que a incúria dos cartolas tentou transformar em atração turística nesta Copa das Confederações.
Na verdade, o grandioso gesto o que fez foi destruir a luta dos craques pela artilharia da competição, pois não há de merecer respeito quem enfiou 4 ou 5 gols num adversário inopioso.
Nossos jornalistas esportivos vivem a repetir que futebol é coisa séria, mas são os primeiros a jogar a razão para escanteio diante do mais extravagante apelo à pieguice. Nota zero para todos eles.”
Meu desabusado amigo e assistente de trabalho está coberto de razão; afinal, se o futebol deixou de ser a tal “coisa séria” que sempre apregoou, o jornalismo esportivo deveria continuar a merecer algum respeito.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro intitulada NOITE DE GALA DA SEGUNDO TENENTE, a qual começa assim:
“A descoberta de que a patente de meu marido poderia ser a mim também conferida foi uma das muitas surpresas que tive ao ingressar, aos dezenove anos, no ambiente militar da Base Aérea de Natal. E não foi das mais agradáveis.
Esta patente era a mais baixa na cadeia hierárquica e naquela idade eu me julgava o máximo. Isto causou um enorme descompasso entre poder e ser naquele mundo para mim tão estranho.”
“A descoberta de que a patente de meu marido poderia ser a mim também conferida foi uma das muitas surpresas que tive ao ingressar, aos dezenove anos, no ambiente militar da Base Aérea de Natal. E não foi das mais agradáveis.
Esta patente era a mais baixa na cadeia hierárquica e naquela idade eu me julgava o máximo. Isto causou um enorme descompasso entre poder e ser naquele mundo para mim tão estranho.”
ABSURDO OFICIAL
O considerado Carlos Roberto Costa, geólogo aposentado que vive em Nova Friburgo, amigo de infância na João Pessoa dos anos 1950, envia sugestão para as passeatas de protesto contra as safadezas nacionais.
Trata-se de um vídeo gravado pela jornalista Ana Amélia Mello Franco, no qual ela exibe justa indignação pela notícia segundo a qual dona Dilma "empresta" dinheiro nosso para que empreiteira brasileira construa uma ferrovia no Gabão -- com intermediação do lobista Lula.
O discurso de Ana Amélia é meio prolixo, mas deve ser visto.
Trata-se de um vídeo gravado pela jornalista Ana Amélia Mello Franco, no qual ela exibe justa indignação pela notícia segundo a qual dona Dilma "empresta" dinheiro nosso para que empreiteira brasileira construa uma ferrovia no Gabão -- com intermediação do lobista Lula.
O discurso de Ana Amélia é meio prolixo, mas deve ser visto.
JEGUE FENOMENAL
Ilustrada por foto de um jumento avermelhado, zurrava a chamadinha de página do Estadão:
Ciência Genoma de animal
morto há 700 mil anos
é apresentado
A colaboração foi enviada pelo considerado Maximo Echeverría, paulistano, jornalista freelance, que se divertiu a bandeiras despregadas:
"Com mil demônios! Para um animal morto há 700 mil anos até que o jegue está mais conservado do que a Marta Suplicy..."
Ciência Genoma de animal
morto há 700 mil anos
é apresentado
A colaboração foi enviada pelo considerado Maximo Echeverría, paulistano, jornalista freelance, que se divertiu a bandeiras despregadas:
"Com mil demônios! Para um animal morto há 700 mil anos até que o jegue está mais conservado do que a Marta Suplicy..."
PEGA PRA CAPAR
Do considerado Fernando Rodrigues na Folha:
“(...)O clima político em Brasília é de tocaia. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Mas eles fingem bem. Dilma tem estado mais sozinha do que nunca.”
“(...)O clima político em Brasília é de tocaia. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Mas eles fingem bem. Dilma tem estado mais sozinha do que nunca.”
MENTIROSOS
Veja o comentário do Boris Casoy sobre as mentiras de dona Dilma e do PT:
FALTAS TÁTICAS
Em sua coluna d’O Globo, o considerado Fernando Calazans escreveu copioso texto para denunciar “o excesso de faltas no futebol”, principalmente as cometidas pela Seleção Brasileira. Seriam as “faltas táticas” ordenadas por Felipão.
Janistraquis, que é fã de carteirinha do colunista, leu e se perguntou, em altíssima voz:
“Onde estava o Calazans na tarde de 16 de julho de 1950? Pois ele deveria saber que se Bigode ou Juvenal tivesse passado uma boa rasteira no Ghiggia não teríamos perdido a Copa do Mundo.”
Os detalhes da nossa fatal delicadeza estão espalhados pelos arquivos dos jornais e nalguns livros, entre os quais o excelente Barbosa – Um gol silencia o Brasil, do considerado Roberto Muylaert, cuja segunda edição acaba de sair pela editora Bússola.
Janistraquis, que é fã de carteirinha do colunista, leu e se perguntou, em altíssima voz:
“Onde estava o Calazans na tarde de 16 de julho de 1950? Pois ele deveria saber que se Bigode ou Juvenal tivesse passado uma boa rasteira no Ghiggia não teríamos perdido a Copa do Mundo.”
Os detalhes da nossa fatal delicadeza estão espalhados pelos arquivos dos jornais e nalguns livros, entre os quais o excelente Barbosa – Um gol silencia o Brasil, do considerado Roberto Muylaert, cuja segunda edição acaba de sair pela editora Bússola.
VIVIAN X DILMA
Deu na coluna do Carlinhos Brickmann, um dos melhores jornalistas do Brasil, amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970:
Quem sabe mais?
Uma declaração de Mayara Vivian, 23 anos, estudante, foi o grande destaque do encontro da presidente Dilma com os líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em Brasília: ela disse que Dilma está despreparada para entender de transporte público.
A frase é notável por dois motivos: primeiro, porque Mayara acha que ela e seus colegas estudantes entendem de Transportes; segundo, porque Dilma Rousseff, além de ter mestrado, de ter longos anos de experiência em administração pública, está convencida de que é especialista não apenas em Transporte Público, mas em todas as demais áreas de conhecimento humano. Deve estar furiosa. Mayara criou um fosso entre ela e a presidente.
Leia aqui a íntegra da sempre bem informada e divertida coluna.
Quem sabe mais?
Uma declaração de Mayara Vivian, 23 anos, estudante, foi o grande destaque do encontro da presidente Dilma com os líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em Brasília: ela disse que Dilma está despreparada para entender de transporte público.
A frase é notável por dois motivos: primeiro, porque Mayara acha que ela e seus colegas estudantes entendem de Transportes; segundo, porque Dilma Rousseff, além de ter mestrado, de ter longos anos de experiência em administração pública, está convencida de que é especialista não apenas em Transporte Público, mas em todas as demais áreas de conhecimento humano. Deve estar furiosa. Mayara criou um fosso entre ela e a presidente.
Leia aqui a íntegra da sempre bem informada e divertida coluna.
DESINFORMAÇÃO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
No mesmo dia em que o portal Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, como manchete, que o prefeito Márcio Lacerda(PSB) defende a polêmica Constituinte proposta por Dilma, o Diário Oficial do Município publicou decreto do alcaide, de feriado na capital mineira neste 26 de junho, por causa (ou graças, para muitos malandros) ao jogo Brasil x Uruguai, semifinal da Copa das Confederações.
O pior é que a idiotice oficial acabou sendo compartilhada pela mídia, como o portal do Estado de Minas, que, ao anunciar o fechamento dos bancos, listou as opções para a população, incluindo lojas lotéricas e agências dos Correios que, como se sabe, não funcionam em feriados. O esclarecedor texto é o seguinte:
“Bancos fecharão as portas durante o feriado desta quarta-feira
As agências bancárias de Belo Horizonte permanecerão fechadas para o atendimento ao público nesta quarta-feira (26) em decorrência de feriado municipal decretado pelo prefeito Márcio Lacerda. O comunicado estabelecendo o dia de folga foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (25). A decisão foi tomada em função da semifinal da Copa das Confederações entre as seleções de Brasil x Uruguai, que será disputada no Mineirão.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a suspensão das atividades nas agências durante o feriado, lembra que a população poderá recorrer a outros canais para fazer transações financeiras, como caixas eletrônicos, internet, telefone, casas lotéricas e agências dos Correios.”
E a gente ainda tem de aturar tudo isso.
No mesmo dia em que o portal Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, como manchete, que o prefeito Márcio Lacerda(PSB) defende a polêmica Constituinte proposta por Dilma, o Diário Oficial do Município publicou decreto do alcaide, de feriado na capital mineira neste 26 de junho, por causa (ou graças, para muitos malandros) ao jogo Brasil x Uruguai, semifinal da Copa das Confederações.
O pior é que a idiotice oficial acabou sendo compartilhada pela mídia, como o portal do Estado de Minas, que, ao anunciar o fechamento dos bancos, listou as opções para a população, incluindo lojas lotéricas e agências dos Correios que, como se sabe, não funcionam em feriados. O esclarecedor texto é o seguinte:
“Bancos fecharão as portas durante o feriado desta quarta-feira
As agências bancárias de Belo Horizonte permanecerão fechadas para o atendimento ao público nesta quarta-feira (26) em decorrência de feriado municipal decretado pelo prefeito Márcio Lacerda. O comunicado estabelecendo o dia de folga foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (25). A decisão foi tomada em função da semifinal da Copa das Confederações entre as seleções de Brasil x Uruguai, que será disputada no Mineirão.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a suspensão das atividades nas agências durante o feriado, lembra que a população poderá recorrer a outros canais para fazer transações financeiras, como caixas eletrônicos, internet, telefone, casas lotéricas e agências dos Correios.”
E a gente ainda tem de aturar tudo isso.
LIVRO SOBRE LULA
O considerado Fernando Morais, jornalista e escritor dos melhores, cuja obra todos conhecem e que é nosso velho amigo e companheiro de lutas pela vida afora, envia mensagem em que responde pergunta do colunista a respeito de um livro seu sobre Lula:
O livro não será uma biografia, mas um retrato do período que vai da prisão dele (abril de 1980) até o fim do segundo mandato.
Na verdade eu vinha assediando o Lula desde sua primeira eleição, em 2002, mas ele se recusava. Tentei de novo quando terminou o primeiro mandato e mais uma vez no final do segundo. Nada.
Em junho de 2011 - quatro meses antes de ser diagnosticado o câncer - ele me chamou para conversar. Acabamos concordando em que o melhor seria fazer um livro sobre a vida dele nesse período, o qual, na minha opinião, é o melhor da história do Lula.
Ainda estou pesquisando, entrevistando, levantando papéis e depoimentos. Infelizmente ainda não tenho sequer um fragmento escrito.
O livro não será uma biografia, mas um retrato do período que vai da prisão dele (abril de 1980) até o fim do segundo mandato.
Na verdade eu vinha assediando o Lula desde sua primeira eleição, em 2002, mas ele se recusava. Tentei de novo quando terminou o primeiro mandato e mais uma vez no final do segundo. Nada.
Em junho de 2011 - quatro meses antes de ser diagnosticado o câncer - ele me chamou para conversar. Acabamos concordando em que o melhor seria fazer um livro sobre a vida dele nesse período, o qual, na minha opinião, é o melhor da história do Lula.
Ainda estou pesquisando, entrevistando, levantando papéis e depoimentos. Infelizmente ainda não tenho sequer um fragmento escrito.
CLARIVIDÊNCIA
A considerada Beatriz Portinari, jornalista paulistana muito requisitada para freelances em jornais e revistas, envia de seu ateliê na Vila Madalena:
Sob o titulo ATOS VÃO ALCANÇAR PERIFERIA DE HADDAD, escreveu o Estadão a respeito da onda de protestos:
"(...) O que tem de interessante nessas manifestações na periferia é você mobilizar outros seguimentos que não estavam nos atos do centro", disse a cientista política Maria do Socorro Braga, da USP. "Essas passeatas, até aqui, foram muito da classe média e chegar nesses seguimentos aumenta a participação da população."
Beatriz ficou pasma:
"O que impressiona não é a confusão entre seguimento e segmento; é a gente saber como foi que, numa entrevista verbal, a reportagem descobriu o erro de ortografia da cientista política.”
Sob o titulo ATOS VÃO ALCANÇAR PERIFERIA DE HADDAD, escreveu o Estadão a respeito da onda de protestos:
"(...) O que tem de interessante nessas manifestações na periferia é você mobilizar outros seguimentos que não estavam nos atos do centro", disse a cientista política Maria do Socorro Braga, da USP. "Essas passeatas, até aqui, foram muito da classe média e chegar nesses seguimentos aumenta a participação da população."
Beatriz ficou pasma:
"O que impressiona não é a confusão entre seguimento e segmento; é a gente saber como foi que, numa entrevista verbal, a reportagem descobriu o erro de ortografia da cientista política.”
************************************
SÁBADO, 22/06/2013
Até nas flores se nota
A diferença de sorte;
Umas enfeitam a vida
Outras enfeitam a morte
(Imortal quadrinha popular)
A diferença de sorte;
Umas enfeitam a vida
Outras enfeitam a morte
(Imortal quadrinha popular)
A MELHOR LEITURA PARA ESTA ÉPOCA DE COPAS É "BARBOSA", DE ROBERTO MUYLAERT.
O livro deste que é um dos melhores jornalistas e escritores do Brasil chega à segunda edição para nos transmitir um pouco de humildade sempre que a Seleção entrar em campo e a bola começar a circular de pé em pé. “Barbosa” revive o drama do goleiro que errou no cálculo e levou o segundo gol do Uruguai na tarde de 16 de julho de 1950.
O Brasil perdeu a Copa do Mundo no Maracanã por causa de um detalhe desses capazes de explicar grandes tragédias.
Num texto muito bem escrito, Muylaert emociona o leitor com o drama que começou com a arrancada do ponta-direita Ghiggia em direção à vitória do Uruguai e cujo final só ocorreu com a morte do goleiro, depois de meio século a conviver com seu fantasma e a rejeição nacional.
Confira no Blogstraquis um trecho dessa história que exige lugar certo entre os infortúnios que contam a História do Brasil.
O Brasil perdeu a Copa do Mundo no Maracanã por causa de um detalhe desses capazes de explicar grandes tragédias.
Num texto muito bem escrito, Muylaert emociona o leitor com o drama que começou com a arrancada do ponta-direita Ghiggia em direção à vitória do Uruguai e cujo final só ocorreu com a morte do goleiro, depois de meio século a conviver com seu fantasma e a rejeição nacional.
Confira no Blogstraquis um trecho dessa história que exige lugar certo entre os infortúnios que contam a História do Brasil.
HAJA POSTO!
Janistraquis já confundiu várias vezes Benito Mussolini com Roberto Rosselini, mas depois de muito insistir conseguiu fixar na memória que Benito, ditador italiano, foi justiçado pelo povo que o adorava e acabou amarrado pelos pés num posto de gasolina, ao lado da amante Rose, digo, Clara Petacci. E tem certeza de que a História se repete, sim, não apenas como farsa, porém da forma como alguns sonhos são recorrentes.
NA REDE
Cartaz publicado no Facebook:
CONSELHOS DO ZÉ -- NÃO ADIANTA IR PRA RUA COMO UM LEÃO SE VOCÊ CONTINUA A VOTAR COMO UM JUMENTO!
Outra da rede social mais assanhada da internet:
Foto de ativista na rua a exibir este cartaz:
ENFIA OS 20 CENTAVOS NO SUS!
CONSELHOS DO ZÉ -- NÃO ADIANTA IR PRA RUA COMO UM LEÃO SE VOCÊ CONTINUA A VOTAR COMO UM JUMENTO!
Outra da rede social mais assanhada da internet:
Foto de ativista na rua a exibir este cartaz:
ENFIA OS 20 CENTAVOS NO SUS!
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada REVEILLON INDIVIDUAL e cujas primeiras linhas são estas:
“Costumam ser coletivos, não é? Pois este de que vos falo não foi. Vendo daqui, do agora, pode parecer estranho que uma recém- adolescente tenha curtido, e muito, passar o réveillon sozinha, num lugar que lhe era desconhecido tendo por vizinhas pessoas que também não lhe eram familiares. Por que nada era familiar naquela Base Aérea de Natal, no ano de 1949.”
“Costumam ser coletivos, não é? Pois este de que vos falo não foi. Vendo daqui, do agora, pode parecer estranho que uma recém- adolescente tenha curtido, e muito, passar o réveillon sozinha, num lugar que lhe era desconhecido tendo por vizinhas pessoas que também não lhe eram familiares. Por que nada era familiar naquela Base Aérea de Natal, no ano de 1949.”
MIL DEMÔNIOS!!!
O considerado Maximo Echeverría, jornalista freelance que trabalha em São Paulo, envia de seu escritório este ligeiro tropeço publicado na Folha sob o título Prefeitura atrasa obras no 'lado B' do Itaquerão:
“A Prefeitura de São Paulo deixou à sombra dos holofotes lançados sobre o estádio do Itaquerão, palco da abertura da Copa de 2016, pelo menos 20 obras de urbanização na região de Itaquera e Guaianases, na zona leste.”
Copa de 2016!!! Comentário de Echeverría:
“Nem começou e a Folha já está se confundindo...”
“A Prefeitura de São Paulo deixou à sombra dos holofotes lançados sobre o estádio do Itaquerão, palco da abertura da Copa de 2016, pelo menos 20 obras de urbanização na região de Itaquera e Guaianases, na zona leste.”
Copa de 2016!!! Comentário de Echeverría:
“Nem começou e a Folha já está se confundindo...”
BARRACO
De uma leitora do considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário da imprensa brasileira:
Já estou enjoada de ver casamento gay; não tem mais novidade.
Quero ver agora é divórcio gay: barraco, safanões, um gritando "já estou com homofobia de você!", boletim de ocorrência, hematomas, delegacia, exame de corpo de delito.
E depois a partilha. Quem vai ficar com as barbies, com o poodle, com o Chevette rosa...
Já estou enjoada de ver casamento gay; não tem mais novidade.
Quero ver agora é divórcio gay: barraco, safanões, um gritando "já estou com homofobia de você!", boletim de ocorrência, hematomas, delegacia, exame de corpo de delito.
E depois a partilha. Quem vai ficar com as barbies, com o poodle, com o Chevette rosa...
BOLÍVAR
Confira no Blogstraquis o texto que o considerado Bolívar Lamounier, maior cientista político do Brasil, postou no Facebook, o qual abriga passagens como esta:
“Participar de manifestações? Perfeitamente. Tenho toda a disposição de ir à rua, com a condição de que o protesto seja dirigido contra os responsáveis reais pelas dificuldades que o Brasil está vivendo. Com uma pauta adequada, prioridades bem definidas, cada problema no seu contexto e em sua escala certa – pronto, lá vou eu. Sem isso, não. Protesto romântico não é comigo.”
“Participar de manifestações? Perfeitamente. Tenho toda a disposição de ir à rua, com a condição de que o protesto seja dirigido contra os responsáveis reais pelas dificuldades que o Brasil está vivendo. Com uma pauta adequada, prioridades bem definidas, cada problema no seu contexto e em sua escala certa – pronto, lá vou eu. Sem isso, não. Protesto romântico não é comigo.”
CHANCE OU RISCO?
O considerado Hernâni Gonçalves Portella, professor em São Paulo, envia de seu apartamento no bairro da Bela Vista, também conhecido como Bexiga:
O colunista da Folha Hélio Schwartsman escreveu na editoria de Opinião:
"(...)Nas contas de Ronald Bailey, editor da revista "Reason", após o 11 de Setembro, a chance anual de um americano ser morto num atentado terrorista dentro ou fora do país foi de uma em 20 milhões."
Chance de ser morto?!?!?! O colunista bem que poderia substituir essa chance por risco, mas, como você, Janistraquis e outros leitores do Jornal da ImprenÇa já denunciaram, os jornalistas costumam fazer essa absurda confusão.
O colunista da Folha Hélio Schwartsman escreveu na editoria de Opinião:
"(...)Nas contas de Ronald Bailey, editor da revista "Reason", após o 11 de Setembro, a chance anual de um americano ser morto num atentado terrorista dentro ou fora do país foi de uma em 20 milhões."
Chance de ser morto?!?!?! O colunista bem que poderia substituir essa chance por risco, mas, como você, Janistraquis e outros leitores do Jornal da ImprenÇa já denunciaram, os jornalistas costumam fazer essa absurda confusão.
POBRE CANADÁ...
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a visão do apocalipse viu-se o povão a tomar conta das cúpulas do Congresso, pois nosso Mestre troca momentaneamente as leituras habituais pelo Jornal de Itatiba (SP) e examina o caderno Turismo & Lazer, o qual publica matéria da agência GB Edições sobre o Canadá:
Infelizmente, como é muito frequente nos textos de turismo, esse não foge à regra e comete vários erros:
* "O Canadá é o segundo maior país em extensão territorial, sendo superado apenas pela Rússia; o interessante é que faz divisa (sic) apenas com os Estados Unidos".
comentários: 1. Os países não têm divisas: têm fronteiras.
2. Outros países também só fazem fronteiras com um só país, como Portugal, por exemplo.
O Canadá tem apenas duas fronteiras, ambas com os EUA.
* "Se você estiver preparado para uma aventura, mergulhe na vida noturna da cidade (Quebéc) ou deslize em um trenó puxado por cachorros (...)".
comentário: Em Quebéc neva no inverno, mas não o suficiente para existirem trenós puxados por cães para uso dos turistas...
* "O volume de água das quedas de Niágara é o mais importante do mundo".
comentário: Até o final do século 19, as cataratas do rio Niagara eram consideradas a de maior volume do mundo. Porém, três hidroelétricas desviaram parte do rio, reduzindo a vazão que gira hoje em torno de 1 milhão de litros por segundo, perdendo para o Salto Angel, na Venezuela, com a média de 1.756 milhão de litros por segundo; e para as cataratas do Iguaçu, com 1.300.
(Nosso Roldão aproveita o malote para a sede e anuncia que acaba de ser lançado seu novo livro, IDIOMA DE CADA DIA. Para adquiri-lo, entre no portal da editora, www.thesaurus.com.br, e logo o encontrará. E se quiser saber mais sobre o autor e seus dois livros, complete a busca digitando o nome dele na janelinha "autores".)
Infelizmente, como é muito frequente nos textos de turismo, esse não foge à regra e comete vários erros:
* "O Canadá é o segundo maior país em extensão territorial, sendo superado apenas pela Rússia; o interessante é que faz divisa (sic) apenas com os Estados Unidos".
comentários: 1. Os países não têm divisas: têm fronteiras.
2. Outros países também só fazem fronteiras com um só país, como Portugal, por exemplo.
O Canadá tem apenas duas fronteiras, ambas com os EUA.
* "Se você estiver preparado para uma aventura, mergulhe na vida noturna da cidade (Quebéc) ou deslize em um trenó puxado por cachorros (...)".
comentário: Em Quebéc neva no inverno, mas não o suficiente para existirem trenós puxados por cães para uso dos turistas...
* "O volume de água das quedas de Niágara é o mais importante do mundo".
comentário: Até o final do século 19, as cataratas do rio Niagara eram consideradas a de maior volume do mundo. Porém, três hidroelétricas desviaram parte do rio, reduzindo a vazão que gira hoje em torno de 1 milhão de litros por segundo, perdendo para o Salto Angel, na Venezuela, com a média de 1.756 milhão de litros por segundo; e para as cataratas do Iguaçu, com 1.300.
(Nosso Roldão aproveita o malote para a sede e anuncia que acaba de ser lançado seu novo livro, IDIOMA DE CADA DIA. Para adquiri-lo, entre no portal da editora, www.thesaurus.com.br, e logo o encontrará. E se quiser saber mais sobre o autor e seus dois livros, complete a busca digitando o nome dele na janelinha "autores".)
O considerado Luis Fernando Perez, jornalista do primeiro time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, um dos mais badalados points de Belo Horizonte:
Tenho implicância com o mau uso do adjetivo junto. Segundo o Aurélio, significa unido, anexo, pegado, próximo, chegado. Como advérbio, é juntamente, ao pé, ao lado, perto. O problema é o vício de ser escrito sem nenhuma necessidade, a não ser encompridar o texto. Um exemplo é o último parágrafo da notícia da venda do volante Fernando, do Grêmio, ao futebol russo, publicada nesta quinta-feira, pelo portal da Folha:
O meio-campista Fernandinho, que atuou pelo clube (o mesmo que comprou Fernando) por oito anos, foi negociado na semana passada junto ao Manchester City por 40 milhões de euros (R$ 114,4 mi).
Esse Fernandinho (seja lá quem for, além de complemento da notícia do Fernando) foi vendido 'ao' Manchester City, não 'junto' ao City. Porque, se fosse 'junto ao', seu destino poderia ser o rival do City, o United, caso os dois clubes de Manchester sejam vizinhos.
O mesmo erro é estupidamente repetido quando escrevem ou dizem, por exemplo, que determinada pessoa tem de regularizar sua situação 'junto' à Receita Federal, não 'na' Receita Federal. Aqui em BH, por exemplo, quem vai 'junto' à Receita, acaba perdido nos Correios, pois os dois prédios são vizinhos.
Tenho implicância com o mau uso do adjetivo junto. Segundo o Aurélio, significa unido, anexo, pegado, próximo, chegado. Como advérbio, é juntamente, ao pé, ao lado, perto. O problema é o vício de ser escrito sem nenhuma necessidade, a não ser encompridar o texto. Um exemplo é o último parágrafo da notícia da venda do volante Fernando, do Grêmio, ao futebol russo, publicada nesta quinta-feira, pelo portal da Folha:
O meio-campista Fernandinho, que atuou pelo clube (o mesmo que comprou Fernando) por oito anos, foi negociado na semana passada junto ao Manchester City por 40 milhões de euros (R$ 114,4 mi).
Esse Fernandinho (seja lá quem for, além de complemento da notícia do Fernando) foi vendido 'ao' Manchester City, não 'junto' ao City. Porque, se fosse 'junto ao', seu destino poderia ser o rival do City, o United, caso os dois clubes de Manchester sejam vizinhos.
O mesmo erro é estupidamente repetido quando escrevem ou dizem, por exemplo, que determinada pessoa tem de regularizar sua situação 'junto' à Receita Federal, não 'na' Receita Federal. Aqui em BH, por exemplo, quem vai 'junto' à Receita, acaba perdido nos Correios, pois os dois prédios são vizinhos.
GLOBONEWS
Diretor de nossa sucursal em Minas, parede-meia com o vetusto Palácio da Liberdade, que hospedou alguns dos maiores políticos da História do Brasil, Camilo Viana enviou cá para a sede:
Distraído a saborear fatia de queijo Canastra e pedaço de goiabada de Ponte Nova, vendo a edição das seis da GloboNews, quando deparo com o escrito na tirinha de notícias que corre na parte de baixo da tela. Dizia:
“Morto em Belfort Roxo na baixada fluminense, diretor de jornal que recebeu quarenta e quatro tiros. A polícia investiga se houve execução”.
Pensei comigo: será que eles não percebem alternativas? Por exemplo: o diretor do jornal, mais distraído do que eu a comer goiabada com queijo, postou-se em frente a um alvo num estande de tiros.
Ah! Globo, contrate quem sabe escrever!
Distraído a saborear fatia de queijo Canastra e pedaço de goiabada de Ponte Nova, vendo a edição das seis da GloboNews, quando deparo com o escrito na tirinha de notícias que corre na parte de baixo da tela. Dizia:
“Morto em Belfort Roxo na baixada fluminense, diretor de jornal que recebeu quarenta e quatro tiros. A polícia investiga se houve execução”.
Pensei comigo: será que eles não percebem alternativas? Por exemplo: o diretor do jornal, mais distraído do que eu a comer goiabada com queijo, postou-se em frente a um alvo num estande de tiros.
Ah! Globo, contrate quem sabe escrever!
ESQUISITO
O considerado Agnaldo Almeida, estrela de primeira grandeza de A União, da Paraíba, publicou o seguinte comentário no jornal do domingo, 16/6:
OS MEADOS DA FOLHA
Na quarta-feira passada, ao noticiar a morte do velho comunista e historiador Jacob Gorender, a Folha de S. Paulo faz um resumo biográfico do ex-fundador do PCBR.
Assim como Carlos Marighela, outro histórico militante da esquerda, Gorender nasceu em Salvador, Bahia. Era filho de imigrantes judeus russos e foi autor de vários livros, entre os quais "O Escravismo Colonial", de 1978, e "Combate nas Trevas", de 1987, sua obra mais conhecida. Um clássico sobre a história da esquerda na ditadura militar.
Ao descrever a trajetória política de Jacob, a Folha, lá pras tantas, diz o seguinte: “Finda a guerra, mudou-se para o Rio, onde trabalhou em jornais de esquerda e, em 1953, para São Paulo. Dois anos depois, embarcou para Moscou, onde permaneceu até meados dessa década”.
Fiquei impressionado com este “meados” aí do texto. Fui ao Houaiss e lá estava: meado -- adjetivo e substantivo masculino. Que ou o que está no meio ou aproximadamente pela metade (freq. us. no pl., como subst.)
Ora, se Gorender embarcou para Moscou em 1955, conforme a matéria assegura, como pode ele ter permanecido ali “até meados da década”? A não ser que tenha viajado num pé e voltado no outro, para não perder os tais “meados” da Folha.
OS MEADOS DA FOLHA
Na quarta-feira passada, ao noticiar a morte do velho comunista e historiador Jacob Gorender, a Folha de S. Paulo faz um resumo biográfico do ex-fundador do PCBR.
Assim como Carlos Marighela, outro histórico militante da esquerda, Gorender nasceu em Salvador, Bahia. Era filho de imigrantes judeus russos e foi autor de vários livros, entre os quais "O Escravismo Colonial", de 1978, e "Combate nas Trevas", de 1987, sua obra mais conhecida. Um clássico sobre a história da esquerda na ditadura militar.
Ao descrever a trajetória política de Jacob, a Folha, lá pras tantas, diz o seguinte: “Finda a guerra, mudou-se para o Rio, onde trabalhou em jornais de esquerda e, em 1953, para São Paulo. Dois anos depois, embarcou para Moscou, onde permaneceu até meados dessa década”.
Fiquei impressionado com este “meados” aí do texto. Fui ao Houaiss e lá estava: meado -- adjetivo e substantivo masculino. Que ou o que está no meio ou aproximadamente pela metade (freq. us. no pl., como subst.)
Ora, se Gorender embarcou para Moscou em 1955, conforme a matéria assegura, como pode ele ter permanecido ali “até meados da década”? A não ser que tenha viajado num pé e voltado no outro, para não perder os tais “meados” da Folha.
NOTA DEZ
Sob o título Big Brother
está de ouvido em você, o considerado Sérgio Augusto escreveu no Estadão:
“Reconforta saber que em momentos de crise as pessoas também se consolam e ilustram com literatura. Assim como o furacão financeiro de cinco anos atrás reaninhou entre os best sellers o clássico da distopia conservadora de Ayn Rand A Revolta de Atlas, os recentes acontecimentos envolvendo o aparato de segurança dos Estados Unidos e o administrador de sistemas Edward Snowden trouxeram outra distopia de volta ao noticiário e às livrarias. No início da semana, em apenas 24 horas, as vendas de 1984, de George Orwell, aumentaram 6.021% na Amazon.
Usurpada e degenerada pela cretinice televisiva, a expressão Big Brother recuperou finalmente seu sentido original.”
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo, mais um show de criatividade e sabedoria deste que é o melhor jornalista cultural do Brasil.
está de ouvido em você, o considerado Sérgio Augusto escreveu no Estadão:
“Reconforta saber que em momentos de crise as pessoas também se consolam e ilustram com literatura. Assim como o furacão financeiro de cinco anos atrás reaninhou entre os best sellers o clássico da distopia conservadora de Ayn Rand A Revolta de Atlas, os recentes acontecimentos envolvendo o aparato de segurança dos Estados Unidos e o administrador de sistemas Edward Snowden trouxeram outra distopia de volta ao noticiário e às livrarias. No início da semana, em apenas 24 horas, as vendas de 1984, de George Orwell, aumentaram 6.021% na Amazon.
Usurpada e degenerada pela cretinice televisiva, a expressão Big Brother recuperou finalmente seu sentido original.”
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo, mais um show de criatividade e sabedoria deste que é o melhor jornalista cultural do Brasil.
ERREI, SIM!
"PROCELOSO OCEANO -- Primoroso texto da Folha, homiziado sob o título Xuxa reforça a segurança: "
( ...) Segundo a figurinista de Xuxa, Sandra Bandeira, 34, a empresária de Xuxa, Marlene Mattos, deve reforçar a segurança de Xuxa.
Janistraquis leu e releu, depois exclamou empolgado como se estivesse diante de uma preciosidade:
'Isto sim é que é falta de recurso!'
Concordei com tal entusiasmo, pois é impressionante ver-se um redator assim mergulhado nesse proceloso oceano de incompetência.
A matéria não estava, infelizmente, assinada, o que constitui injustiça e falta de sensibilidade do jornal." (setembro de 1991)
( ...) Segundo a figurinista de Xuxa, Sandra Bandeira, 34, a empresária de Xuxa, Marlene Mattos, deve reforçar a segurança de Xuxa.
Janistraquis leu e releu, depois exclamou empolgado como se estivesse diante de uma preciosidade:
'Isto sim é que é falta de recurso!'
Concordei com tal entusiasmo, pois é impressionante ver-se um redator assim mergulhado nesse proceloso oceano de incompetência.
A matéria não estava, infelizmente, assinada, o que constitui injustiça e falta de sensibilidade do jornal." (setembro de 1991)
**************************************
SÁBADO, 15/06/2013
"Mas um velho d'aspeito venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
(“O Velho do Restelo” -- Luiz de Camões, repórter e poeta.)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
(“O Velho do Restelo” -- Luiz de Camões, repórter e poeta.)
NOTA DEZ PARA A BIOGRAFIA DE ARMÊNIO GUEDES QUE SANDRO VAIA ESCREVEU!
Em mensagem ao colunista, escreveu o considerado Sandro Vaia, jornalista e escritor de belíssima letra, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970:
"Aqui vai o convite para o lançamento do meu livro sobre meu comunista de estimação, o Armênio Guedes."
O lançamento de ARMÊNIO GUEDES -- Sereno guerreiro da liberdade está marcado para segunda-feira, 17, a partir das 18h30 na Livraria da Vila da Alameda Lorena e a data coincide com a comemoração dos 95 anos do personagem, boa parte deles dedicada à Democracia e ao povo brasileiro, segundo o release da Editora Barcarolla.
Leia no Blogstraquis mais informações sobre o
lançamento do livro e um trecho exclusivo que Sandro Vaia escolheu a respeito de Armênio, revolucionário de verdade e homem muito decente, "artigo" geralmente em falta neste País de Todos.
"Aqui vai o convite para o lançamento do meu livro sobre meu comunista de estimação, o Armênio Guedes."
O lançamento de ARMÊNIO GUEDES -- Sereno guerreiro da liberdade está marcado para segunda-feira, 17, a partir das 18h30 na Livraria da Vila da Alameda Lorena e a data coincide com a comemoração dos 95 anos do personagem, boa parte deles dedicada à Democracia e ao povo brasileiro, segundo o release da Editora Barcarolla.
Leia no Blogstraquis mais informações sobre o
lançamento do livro e um trecho exclusivo que Sandro Vaia escolheu a respeito de Armênio, revolucionário de verdade e homem muito decente, "artigo" geralmente em falta neste País de Todos.
JUVENAL AZEVEDO
O considerado amigo Juvenal Azevedo, um dos melhores criadores da publicidade brasileira, também escritor e jornalista, companheiro na aventura que foi a revista Jornal dos Jornais nos anos 1990, morreu no último dia 12, de infarto. Tinha 73 anos.
Era homem bom e generoso, de grande serventia, que enfrentava as dificuldades com indispensável bom humor e não deixava cair o apreço pela verdade. Perder Juvenal é como sofrer uma derrota imensa e, principalmente, injusta.
DEMAIS!!
De Janistraquis, nas primeiras linhas de um livro a respeito da realidade brasileira:
“Era um homossexual tão enorme, tão imenso, de dimensões tão impressionantemente ciclópicas, que não saiu de um armário, mas de um contêiner.”
“Era um homossexual tão enorme, tão imenso, de dimensões tão impressionantemente ciclópicas, que não saiu de um armário, mas de um contêiner.”
DANUZA LEÃO
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 39 leitores/colaboradores haviam criticado a Folha pela demissão da considerada Danuza Leão. E como seria impossível publicar todas as mensagens, Janistraquis fez um democrático sorteio e foi escolhida esta que pode representar o pensamento de todos os fãs da demitida e que foi escrita pela considerada Ivanir dos Santos Gentil, professora paulistana:
“O que me deixou triste não foi propriamente a demissão da colunista, pois isso é comum; a tristeza nasceu da quantidade de pessoas que aplaudiram a descontinuação da coluna. Danuza foi tratada pelos psicopatas das facções do comportamento politicamente correto como verdadeiro monstro anti-social e ela é apenas porta-voz de muitos e muitos brasileiros que ainda dão importância à elegância e esta é, queiram ou não, elitista dos chapéus às luvas e aos sapatos de pelica alemã.”
“O que me deixou triste não foi propriamente a demissão da colunista, pois isso é comum; a tristeza nasceu da quantidade de pessoas que aplaudiram a descontinuação da coluna. Danuza foi tratada pelos psicopatas das facções do comportamento politicamente correto como verdadeiro monstro anti-social e ela é apenas porta-voz de muitos e muitos brasileiros que ainda dão importância à elegância e esta é, queiram ou não, elitista dos chapéus às luvas e aos sapatos de pelica alemã.”
CÂNCER EM VIDA
A considerada Maria Eugênia Corrêa Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, envia de seu apartamento da Rua Rainha Elizabeth, ali onde Copacabana se encontra com Ipanema, esta matéria d'O Globo de 11/6, caderno de Economia, página 34:
Metade dos britânicos terá câncer na vida
O número de pessoas no Reino Unido que terá câncer em algum momento de suas vidas pode chegar à quase metade da população em 2020, mostrou um relatório da instituição de caridade Macmillan Cancer Support.
Em 1992, a proporção de indivíduos no Reino Unido que tiveram câncer durante a vida foi de 32%, aumentando para 44% em 2010.....”
Maria Eugênia tem certeza de que leu um texto pra lá de esquisitíssimo:
"A novidade seria ter câncer depois de morto! Desconfio também que a tradução de 'instituição de caridade', no primeiro parágrafo, está equivocada. Pelos jornais ingleses observo que a palavra charity é usada também como entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos, ou de beneficência."
Metade dos britânicos terá câncer na vida
O número de pessoas no Reino Unido que terá câncer em algum momento de suas vidas pode chegar à quase metade da população em 2020, mostrou um relatório da instituição de caridade Macmillan Cancer Support.
Em 1992, a proporção de indivíduos no Reino Unido que tiveram câncer durante a vida foi de 32%, aumentando para 44% em 2010.....”
Maria Eugênia tem certeza de que leu um texto pra lá de esquisitíssimo:
"A novidade seria ter câncer depois de morto! Desconfio também que a tradução de 'instituição de caridade', no primeiro parágrafo, está equivocada. Pelos jornais ingleses observo que a palavra charity é usada também como entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos, ou de beneficência."
DEDO FALSO
Sob o titulão DEDOS FALSOS AJUDAM EX-MAFIOSOS JAPONESES A SE INTEGRAR À SOCIEDADE, o UOL publicou matéria de evidente interesse público:
“A principal forma de punição dentro da Yakuza, a máfia japonesa, é a amputação de dedos da mão. Geralmente, o primeiro a ser cortado é o mindinho da mão esquerda. Por isso, ex-membros da organização criminosa são facilmente reconhecidos e sofrem preconceito quando tentam se integrar à sociedade.”
Ocorreu a Janistraquis uma excelente e oportuna idéia:
"Concordo que a idéia é, modéstia à parte, brilhante, mas não devo divulgá-la para não ferir suscetibilidades. Fiz o que era possível e enviei cópia da matéria à pessoa que pode comprar um dedo falso e se livrar dessa marca comparável à de Caim. Agora, é com ela."
Leia aqui a íntegra da matéria.
“A principal forma de punição dentro da Yakuza, a máfia japonesa, é a amputação de dedos da mão. Geralmente, o primeiro a ser cortado é o mindinho da mão esquerda. Por isso, ex-membros da organização criminosa são facilmente reconhecidos e sofrem preconceito quando tentam se integrar à sociedade.”
Ocorreu a Janistraquis uma excelente e oportuna idéia:
"Concordo que a idéia é, modéstia à parte, brilhante, mas não devo divulgá-la para não ferir suscetibilidades. Fiz o que era possível e enviei cópia da matéria à pessoa que pode comprar um dedo falso e se livrar dessa marca comparável à de Caim. Agora, é com ela."
Leia aqui a íntegra da matéria.
DANOU-SE!!!
O considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário da imprensa brasileira, recebeu e repassou à coluna esta extravagância que pode ser vista como loucura das mais brabas:
UM PRÍNCIPE SAUDITA PROCESSA FORBES POR SUBESTIMAR SUA FORTUNA
Em março passado, a revista colocou o príncipe na 26ª posição na lista das pessoas mais ricas do planeta, com uma fortuna de US$ 20 bilhões (€ 15.080 bilhões).
O sujeito achou pouco e se declarou humilhado...
(Leia aqui a íntegra do texto de O Globo.)
UM PRÍNCIPE SAUDITA PROCESSA FORBES POR SUBESTIMAR SUA FORTUNA
Em março passado, a revista colocou o príncipe na 26ª posição na lista das pessoas mais ricas do planeta, com uma fortuna de US$ 20 bilhões (€ 15.080 bilhões).
O sujeito achou pouco e se declarou humilhado...
(Leia aqui a íntegra do texto de O Globo.)
CONFIANÇA
Com este computador mais-que-vagabundo, às vezes os arquivos desaparecem como o dinheiro público, e foi o que ocorreu com a mensagem do considerado Luiz Fernando Perez, um dos melhores jornalistas do Brasil, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962. Todavia, foi encontrado e é o seguinte:
Achei relevante registrar a pressa do portal O Globo em orientar seus leitores investidores. Nem esperou a divulgação da alta da Selic para anunciar:
RIO - As aplicações em cadernetas de poupança devem continuar a ser o porto seguro dos pequenos investidores, mesmo com o aumento da taxa básica de juros da economia (Selic) de 7,5% para x,xx%, segundo especialistas consultados pelo GLOBO.
Projeções feitas pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostram que a rentabilidade das poupanças supera na maioria dos casos, considerando taxas de administração de 0,5% a 3%, e resgates de seis meses e acima de dois anos.
Janistraquis adorou:
“Festejar uma taxa de 7,5% para x,xx% é a chamada confiança cega, surda e quase muda no exercício de puxar o saco do governo, né não?”
Achei relevante registrar a pressa do portal O Globo em orientar seus leitores investidores. Nem esperou a divulgação da alta da Selic para anunciar:
RIO - As aplicações em cadernetas de poupança devem continuar a ser o porto seguro dos pequenos investidores, mesmo com o aumento da taxa básica de juros da economia (Selic) de 7,5% para x,xx%, segundo especialistas consultados pelo GLOBO.
Projeções feitas pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostram que a rentabilidade das poupanças supera na maioria dos casos, considerando taxas de administração de 0,5% a 3%, e resgates de seis meses e acima de dois anos.
Janistraquis adorou:
“Festejar uma taxa de 7,5% para x,xx% é a chamada confiança cega, surda e quase muda no exercício de puxar o saco do governo, né não?”
CARNE
A polícia do Rio apreendeu mais de 150 quilos de comida estragada servida em motéis. Janistraquis, que arquivou a notícia, não deixou por menos:
"Comer em motel é sempre perigoso; quando não aparece a polícia, aparece o marido e a carne vai pro brejo do mesmo jeito..."
"Comer em motel é sempre perigoso; quando não aparece a polícia, aparece o marido e a carne vai pro brejo do mesmo jeito..."
GATSBY
O considerado Maximo Echeverría, jornalista freelance em São Paulo, envia de sua casa no bairro de Moema esta chamadinha da Folha que deu o que falar nas redações por aí afora:
CINEMA
Superficial,
"O Grande Gatsby" esquece lado
sombril da trama
Sombril!!!! Janistraquis condenou a chamadinha e jurou que prefere esta e bem mais criativa versão, infelizmente não publicada em nenhum jornal, pelo menos por enquanto:
CINEMA
Superficial,
"O Grande Gatsby" esquece lado
tombril da sombra
*************************************
O diligente Echeverría despacha mais uma notícia da Folha, desta vez publicada no Painel:
“Assim que for aprovada a medida provisória que regulamenta pagamentos através de celulares, grande parte dos beneficiários do Bolsa Família poderá receber por esse mecanismo. Técnicos dos ministérios das Comunicações e do Desenvolvimento Social já discutem a implementação do sistema. A nova modalidade facilitará o acesso das 13 milhões de famílias aos recursos, sem necessidade de o beneficiário ir ao banco. Para o governo, a vantagem será a diminuição de custos.
-- O serviço previsto na MP, que deverá ser aprovada pelo Congresso até o fim do ano, funcionará por meio da criação de uma conta bancária vinculada à linha telefônica.
-- Com crédito em conta, o beneficiário poderá pagar, por exemplo, taxistas e pequenas compras.”
Diante desse serviço, inexistente em qualquer outro país, nosso leitor/colaborador confessa que se vai bandear pros braços do PT, pois assim estaria definitivamente comprovado que o Brasil venceu a miséria:
“Não existe mais pobreza quando é possível pagar viagens de táxi e fazer ‘pequenas compras’ com o Bolsa Família.”
CINEMA
Superficial,
"O Grande Gatsby" esquece lado
sombril da trama
Sombril!!!! Janistraquis condenou a chamadinha e jurou que prefere esta e bem mais criativa versão, infelizmente não publicada em nenhum jornal, pelo menos por enquanto:
CINEMA
Superficial,
"O Grande Gatsby" esquece lado
tombril da sombra
*************************************
O diligente Echeverría despacha mais uma notícia da Folha, desta vez publicada no Painel:
“Assim que for aprovada a medida provisória que regulamenta pagamentos através de celulares, grande parte dos beneficiários do Bolsa Família poderá receber por esse mecanismo. Técnicos dos ministérios das Comunicações e do Desenvolvimento Social já discutem a implementação do sistema. A nova modalidade facilitará o acesso das 13 milhões de famílias aos recursos, sem necessidade de o beneficiário ir ao banco. Para o governo, a vantagem será a diminuição de custos.
-- O serviço previsto na MP, que deverá ser aprovada pelo Congresso até o fim do ano, funcionará por meio da criação de uma conta bancária vinculada à linha telefônica.
-- Com crédito em conta, o beneficiário poderá pagar, por exemplo, taxistas e pequenas compras.”
Diante desse serviço, inexistente em qualquer outro país, nosso leitor/colaborador confessa que se vai bandear pros braços do PT, pois assim estaria definitivamente comprovado que o Brasil venceu a miséria:
“Não existe mais pobreza quando é possível pagar viagens de táxi e fazer ‘pequenas compras’ com o Bolsa Família.”
ANNA MARIA
Eis o início da crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada JANTAR DE NOIVADO:
“O marido da Tia Madrinha era o Tio Pediatra, aquele possuído de uma fúria interna e que a troco de nada deblaterava aos céus. Para ela isto era apenas uma característica que o identificava como características outras identificavam os demais tios, todos adorados e adoráveis. A transmutação do namorado em noivo estava correndo como o esperado e só anos depois ele lhe confessou ter ficado apavorado, desde o início da série de jantares que foi programada para festejar o evento.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
“O marido da Tia Madrinha era o Tio Pediatra, aquele possuído de uma fúria interna e que a troco de nada deblaterava aos céus. Para ela isto era apenas uma característica que o identificava como características outras identificavam os demais tios, todos adorados e adoráveis. A transmutação do namorado em noivo estava correndo como o esperado e só anos depois ele lhe confessou ter ficado apavorado, desde o início da série de jantares que foi programada para festejar o evento.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
REGIONAL
O considerado Kpax Silva, misterioso jornalista de Osasco, envia de seu refúgio nesta cidade que é uma das mais ricas de São Paulo:
"Este nem é meu e-mail, nem meu nome verdadeiro. Em jornalismo regional, essa exposição pode ser um tanto constrangedora. Mas depois de muito refletir, não resisti à apresentação da sugestão...
Meus colegas de redação reclamam, inclusive: como chamar de Jornal o resultado do nosso processo de produção, que envolve apuração, redação e edição jornalísticas, e dar o mesmo nome a esse aglomerado de pérolas...
Pois é. Mas no dia-a-dia, acaba que são todos nossos colegas de pautas, coletivas e, às vezes, cervejas... Daí o anonimato...
Sugiro que visite o site. Um jornal de razoável circulação na cidade que é o 4º maior PIB do estado de SP, o 12º no Brasil.
Tem tanta matéria prima que nem dá pra comentar tudo. Mas salta (mais) aos olhos o pior parabéns de uma coluna social de todos os tempos... Ao colega Daniel Soares, combativo jornalista da velha guarda por aqui, figura sensacional. Notoriamente paciente renal, diversas vezes assustando aos amigos com ausências médicas... Inclusive a autora da pérola, amiga pessoal dele...
O “pior parabéns” a que se refere o misterioso Kpax encontra-se na coluna social assinada por Nancy Nasser, colunista do Jornal Oeste:
DANIEL SOARES -- E quem diria que o jornalista do Jornal Página Zero completaria mais um ano por estes dias? Pois cumprimentos não faltaram e, claro, os nossos também ficam aqui registrados!
"Este nem é meu e-mail, nem meu nome verdadeiro. Em jornalismo regional, essa exposição pode ser um tanto constrangedora. Mas depois de muito refletir, não resisti à apresentação da sugestão...
Meus colegas de redação reclamam, inclusive: como chamar de Jornal o resultado do nosso processo de produção, que envolve apuração, redação e edição jornalísticas, e dar o mesmo nome a esse aglomerado de pérolas...
Pois é. Mas no dia-a-dia, acaba que são todos nossos colegas de pautas, coletivas e, às vezes, cervejas... Daí o anonimato...
Sugiro que visite o site. Um jornal de razoável circulação na cidade que é o 4º maior PIB do estado de SP, o 12º no Brasil.
Tem tanta matéria prima que nem dá pra comentar tudo. Mas salta (mais) aos olhos o pior parabéns de uma coluna social de todos os tempos... Ao colega Daniel Soares, combativo jornalista da velha guarda por aqui, figura sensacional. Notoriamente paciente renal, diversas vezes assustando aos amigos com ausências médicas... Inclusive a autora da pérola, amiga pessoal dele...
O “pior parabéns” a que se refere o misterioso Kpax encontra-se na coluna social assinada por Nancy Nasser, colunista do Jornal Oeste:
DANIEL SOARES -- E quem diria que o jornalista do Jornal Página Zero completaria mais um ano por estes dias? Pois cumprimentos não faltaram e, claro, os nossos também ficam aqui registrados!
DIFERENÇAS
Carta no Painel do Leitor:
(...) Com certeza ser gay é uma conquista pessoal, é assumir uma posição política e lutar por um mundo em que as diferenças sejam respeitadas! Homossexualidade não é pecado, muito menos patologia.
Hanna Korich (São Paulo, SP)
(O considerado leitor desta coluna concorda com tal filosofar?)
(...) Com certeza ser gay é uma conquista pessoal, é assumir uma posição política e lutar por um mundo em que as diferenças sejam respeitadas! Homossexualidade não é pecado, muito menos patologia.
Hanna Korich (São Paulo, SP)
(O considerado leitor desta coluna concorda com tal filosofar?)
CURIOSA NOITE
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o excesso de trabalho vêem-se deputados e senadores na faina madrugada adentro, pois nosso Mestre deixou os jornais pra lá e dedicou seu tempo à contemplação da noite, esta que nos reserva perigos e surpresas:
Confesso que nunca tinha ouvido (ou pensado) (n)isto. Coincidência? Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + a palavra que designa o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de um conjunto infinito (o dos números
Naturais) e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa,
em todas as línguas, a união do infinito!!!
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
E nosso Roldão também envia à sede:
A Academia do Bacalhau de Lisboa e a Tesaurus Editora, com o apoio da Embaixada do Brasil em Portugal, têm o prazer de convidá-lo para sessão de congraçamento da comunidade luso-brasileira com o lançamento dos seguintes livros:
-- As Bandeiras e o Anhanguera - Benedito Rosa
-- O trem partiu - Maria Luiza Pereira Ervilha
-- Idioma de cada dia - Roldão Simas
A festa é hoje, sexta-feira, 14/6, às 19h35, no Hotel Sana Metropolitan -- R. Soeiro Pereira Gomes, Parcela 2, 1600-198 Lisboa – Portugal.
A coluna deseja sucesso ao nosso Mestre.
Confesso que nunca tinha ouvido (ou pensado) (n)isto. Coincidência? Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + a palavra que designa o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de um conjunto infinito (o dos números
Naturais) e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa,
em todas as línguas, a união do infinito!!!
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
E nosso Roldão também envia à sede:
A Academia do Bacalhau de Lisboa e a Tesaurus Editora, com o apoio da Embaixada do Brasil em Portugal, têm o prazer de convidá-lo para sessão de congraçamento da comunidade luso-brasileira com o lançamento dos seguintes livros:
-- As Bandeiras e o Anhanguera - Benedito Rosa
-- O trem partiu - Maria Luiza Pereira Ervilha
-- Idioma de cada dia - Roldão Simas
A festa é hoje, sexta-feira, 14/6, às 19h35, no Hotel Sana Metropolitan -- R. Soeiro Pereira Gomes, Parcela 2, 1600-198 Lisboa – Portugal.
A coluna deseja sucesso ao nosso Mestre.
NOTA ZERO
Autor do mais "politicamente correto" artigo de jornal dos últimos tempos, o grande líder popular Vinicius Mota publicou na Folha sob o título B de bêbado:
“Os tucanos de São Paulo acabam de contribuir para a onda de retrocesso moralista por que passa a legislação no país. O deputado estadual Cauê Macris propôs, e seus colegas aprovaram, a "ficha suja" para motoristas acusados pela polícia de dirigir embriagados.
(...) Para a humilhação pública tornar-se mais eficaz, que tal estampar também a foto do acusado? E divulgar ao final da novela e nos intervalos do Jornal Nacional?
Podemos adotar o método das autoridades de Ohio, nos EUA. Consiste em obrigar o apenado a usar no seu veículo uma placa de cor diferente, amarela e escarlate, para que todos saibam do seu crime.”
Janistraquis detestou o artigo:
“Ora pílulas! Se bêbado não é dono do próprio c..., como diz o ditado, é claro que não pode dirigir por aí a gozar dos mesmos direitos das pessoas responsáveis! A opinião do sr. Vinicius Mota é coisa de quem não tem o que fazer, e, para pensar melhor, espera apenas um parente ser atropelado e talvez morto por um bêbado ao volante, como sói numa grande cidade como São Paulo.”
(Leia aqui a íntegra da besteira.)
“Os tucanos de São Paulo acabam de contribuir para a onda de retrocesso moralista por que passa a legislação no país. O deputado estadual Cauê Macris propôs, e seus colegas aprovaram, a "ficha suja" para motoristas acusados pela polícia de dirigir embriagados.
(...) Para a humilhação pública tornar-se mais eficaz, que tal estampar também a foto do acusado? E divulgar ao final da novela e nos intervalos do Jornal Nacional?
Podemos adotar o método das autoridades de Ohio, nos EUA. Consiste em obrigar o apenado a usar no seu veículo uma placa de cor diferente, amarela e escarlate, para que todos saibam do seu crime.”
Janistraquis detestou o artigo:
“Ora pílulas! Se bêbado não é dono do próprio c..., como diz o ditado, é claro que não pode dirigir por aí a gozar dos mesmos direitos das pessoas responsáveis! A opinião do sr. Vinicius Mota é coisa de quem não tem o que fazer, e, para pensar melhor, espera apenas um parente ser atropelado e talvez morto por um bêbado ao volante, como sói numa grande cidade como São Paulo.”
(Leia aqui a íntegra da besteira.)
ERREI, SIM!
“CINTURA GROSSA – Ousada e precoce, como revelava o texto, a revista Playboy ofereceu a seus leitores as medidas da modelo Marianne:
‘53 quilos maravilhosamente divididos em 1,68 metro de altura, num conjunto de 90 de busto, 63 de quadril e 90 de cintura.’
Janistraquis voltou do banheiro com intrigado semblante:
‘A moça até que dá pro gasto, mas as medidas publicadas pertencem, certamente. A Wilza Carla. Noventa de cintura!!!’, espantou-se meu assistente. Com justa razão. (setembro de 1991)
‘53 quilos maravilhosamente divididos em 1,68 metro de altura, num conjunto de 90 de busto, 63 de quadril e 90 de cintura.’
Janistraquis voltou do banheiro com intrigado semblante:
‘A moça até que dá pro gasto, mas as medidas publicadas pertencem, certamente. A Wilza Carla. Noventa de cintura!!!’, espantou-se meu assistente. Com justa razão. (setembro de 1991)
**********************
SÁBADO, 08/06/2013
Esse disforme e rígido porraz
Do semblante me faz perder a cor;
E assombrado d'espanto e de terror
Dar mais de cinco passos para trás.
(Soneto de Bocage. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
Do semblante me faz perder a cor;
E assombrado d'espanto e de terror
Dar mais de cinco passos para trás.
(Soneto de Bocage. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
LIVRO DE AUTOR PORTUGUÊS BAIXA O SARRAFO NESSE RIDÍCULO "ACORDO ORTOGRÁFICO"
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia o bom senso a caminho do brejo em que rapidamente se transforma o espelho d'água do Palácio do Planalto, pois nosso Mestre envia excepcional sugestão de leitura: Vogais e consoantes politicamente incorrectas do acordo ortográfico, de Pedro Correia, livro recém-lançado em Portugal que podemos comprar via internet.
Está escrito na sinopse:
«O Acordo Ortográfico é tecnicamente insustentável, juridicamente inválido, politicamente inepto e materialmente impraticável.» Duas dezenas de académicos reunidos em Outubro de 1990 quiseram alterar o destino de um idioma falado por 250 milhões de pessoas: assim nasceu o chamado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Impondo frases absurdas, como «o correu [co-réu] correu para a audiência» ou «ninguém para [pára]o Benfica». Contestado por vozes autorizadas de diversos quadrantes, quase sem ninguém a defendê-lo, mesmo assim foi adoptado pelo Estado português. À revelia das normas jurídicas, dos pareceres de muitos especialistas e do mais elementar bom senso.
Valerá a pena manter algo que quase ninguém quer? Este é o livro politicamente incorrecto, sem deixar cair o c, que prova que não.
Para comprar o livro, clique aqui. E leia também o artigo de João Pereira Coutinho na Folha, intitulado O ABORTO ORTOGRÁFICO.
Está escrito na sinopse:
«O Acordo Ortográfico é tecnicamente insustentável, juridicamente inválido, politicamente inepto e materialmente impraticável.» Duas dezenas de académicos reunidos em Outubro de 1990 quiseram alterar o destino de um idioma falado por 250 milhões de pessoas: assim nasceu o chamado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Impondo frases absurdas, como «o correu [co-réu] correu para a audiência» ou «ninguém para [pára]o Benfica». Contestado por vozes autorizadas de diversos quadrantes, quase sem ninguém a defendê-lo, mesmo assim foi adoptado pelo Estado português. À revelia das normas jurídicas, dos pareceres de muitos especialistas e do mais elementar bom senso.
Valerá a pena manter algo que quase ninguém quer? Este é o livro politicamente incorrecto, sem deixar cair o c, que prova que não.
Para comprar o livro, clique aqui. E leia também o artigo de João Pereira Coutinho na Folha, intitulado O ABORTO ORTOGRÁFICO.
BOLSA FAMÍLIA
Sob o título JUIZA DE CAJAZEIRAS É CONTRA O ‘BOLSA FAMÍLIA’ E DIZ POR QUÊ!, o considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, recebeu e repassa matéria do Jornal da Paraíba, na qual a meritíssima Adriana Lins de Oliveira Bezerra mostra os malefícios causados pela esmola do governo a pobres eleitores do sertão. Confira aqui na página do jornal.
CORAGEM
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois, sob o titulinho Xô, preconceito: A loja Subway do Shopping Tijuca, no Rio, tem entre seus funcionários um transexual. Viva!
Janistraquis comentou:
"Quero ver como o colunista será recebido lá em Sergipe, que é a terra dele; esse 'viva!' não deve ter feito muito sucesso em Frei Paulo, lugar de cabras machos..."
Janistraquis comentou:
"Quero ver como o colunista será recebido lá em Sergipe, que é a terra dele; esse 'viva!' não deve ter feito muito sucesso em Frei Paulo, lugar de cabras machos..."
GOLPE
Na gelada manhã de quarta-feira, 5/6, Janistraquis escutou as últimas diretamente de Sidrolândia e comentou, como se fosse um general reformado:
“Acho que um sargentão do Exército (pode ser cabo ou mesmo soldado) que esteja de férias poderia muito bem dar um golpe e substituir esses petistas pelo Cacique Raoni. Assim, além de fazermos justiça com os povos indígenas, teríamos como presidente um índio autêntico capaz de fazer sucesso no mundo inteiro, muito mais do que o Analfabeto fez e ainda faz, por incrível que pareça.”
Concordo. E Raoni ainda teria o Sting como assessor de imprensa.
“Acho que um sargentão do Exército (pode ser cabo ou mesmo soldado) que esteja de férias poderia muito bem dar um golpe e substituir esses petistas pelo Cacique Raoni. Assim, além de fazermos justiça com os povos indígenas, teríamos como presidente um índio autêntico capaz de fazer sucesso no mundo inteiro, muito mais do que o Analfabeto fez e ainda faz, por incrível que pareça.”
Concordo. E Raoni ainda teria o Sting como assessor de imprensa.
RIR OU CHORAR
Piadinha que anda a provocar gargalhadas e/ou choro convulso entre navegadores da internet:
No congresso internacional de medicina o médico alemão diz:
-- Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o paciente está procurando emprego.
-- O médico espanhol afirma:
A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer um transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando emprego.
-- O médico grego disse:
Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o indivíduo pode procurar emprego.
-- O médico brasileiro diz, orgulhoso:
Isso não é nada! No Brasil, pegamos um cara sem dedo, sem cérebro e chegado a uma pinga, colocamos na presidência da República e agora a metade do país não precisa mais procurar emprego.
No congresso internacional de medicina o médico alemão diz:
-- Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o paciente está procurando emprego.
-- O médico espanhol afirma:
A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer um transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando emprego.
-- O médico grego disse:
Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o indivíduo pode procurar emprego.
-- O médico brasileiro diz, orgulhoso:
Isso não é nada! No Brasil, pegamos um cara sem dedo, sem cérebro e chegado a uma pinga, colocamos na presidência da República e agora a metade do país não precisa mais procurar emprego.
PARADA GAY
Deu no Painel do Leitor da Folha:
Além da chuva, um fator pesou muito na redução de público na Parada Gay ("Parada Gay encolhe e leva 220 mil às ruas de São Paulo", "Cotidiano", ontem). O assunto cansou! Ultimamente, só se fala nisso, com reportagens e mais reportagens sobre o assunto. O resultado de tanta militância é o cansaço do "público pagante".
Ninguém aguenta mais! O efeito tem sido o contrário do pretendido. Os assuntos da maioria anônima e não militante acabam sobrepujados pelas causas de minorias muito bem organizadas e influentes. Quando a dose é demasiada, mata o paciente.
MARIA CRISTINA R. AZEVEDO (Florianópolis, SC)
Além da chuva, um fator pesou muito na redução de público na Parada Gay ("Parada Gay encolhe e leva 220 mil às ruas de São Paulo", "Cotidiano", ontem). O assunto cansou! Ultimamente, só se fala nisso, com reportagens e mais reportagens sobre o assunto. O resultado de tanta militância é o cansaço do "público pagante".
Ninguém aguenta mais! O efeito tem sido o contrário do pretendido. Os assuntos da maioria anônima e não militante acabam sobrepujados pelas causas de minorias muito bem organizadas e influentes. Quando a dose é demasiada, mata o paciente.
MARIA CRISTINA R. AZEVEDO (Florianópolis, SC)
LITERATURA
O considerado jornalista e escritor Gabriel Kwak, um dos melhores da praça, também diretor da União Brasileira de Escritores (SP), convida para o lançamento do seu Os Livros de Cabeceira: 65 intelectuais do Brasil e seus livros preferidos.
Segundo o release da Editora Multifoco, Os Livros de Cabeceira são uma declaração de amor à leitura e à criação literária:
“As leituras escolhidas são obras que sobreviveram ao tempo, alinhadas sem ordem de importância. O livro não tem a pretensão de reunir um cânone tampouco necessariamente uma relação dos melhores títulos, dos mais importantes da literatura.
Trata-se tão somente de cinco livros que cada um pudesse recomendar, de bom grado e sem vacilações, ao público leitor. Leituras que tenham dado a eles prazer, leituras que tenham estimado e formado sua iniciação cultural.”
(Lançamento na terça-feira, 11 de junho, às 19horas, no Bar Canto Madalena -- Rua Medeiros e Albuquerque, nº 471, Vila Madalena, São Paulo – SP.Telefone: 3813-6814.)
Visite o Blogstraquis e conheça o pessoal que abriu o coração para Gabriel Kwak.
Segundo o release da Editora Multifoco, Os Livros de Cabeceira são uma declaração de amor à leitura e à criação literária:
“As leituras escolhidas são obras que sobreviveram ao tempo, alinhadas sem ordem de importância. O livro não tem a pretensão de reunir um cânone tampouco necessariamente uma relação dos melhores títulos, dos mais importantes da literatura.
Trata-se tão somente de cinco livros que cada um pudesse recomendar, de bom grado e sem vacilações, ao público leitor. Leituras que tenham dado a eles prazer, leituras que tenham estimado e formado sua iniciação cultural.”
(Lançamento na terça-feira, 11 de junho, às 19horas, no Bar Canto Madalena -- Rua Medeiros e Albuquerque, nº 471, Vila Madalena, São Paulo – SP.Telefone: 3813-6814.)
Visite o Blogstraquis e conheça o pessoal que abriu o coração para Gabriel Kwak.
A ÚLTIMA...
O considerado Carlos Roberto Costa, geólogo aposentado, amigo de infância na João Pessoa dos anos 1950, envia de seus domínios em Nova Friburgo esta frase, realmente definitiva, obrada por um anônimo -- ou anónimo, se preferirmos o idioma português autêntico:
A terceira idade pode ser uma porcaria, mas desfrute porque ela é a última...
A terceira idade pode ser uma porcaria, mas desfrute porque ela é a última...
PAÍS DE M...
O considerado Afrânio José Rodrigues Mendes, empresário paulistano que começou a vida como professor de português, escreve de seu escritório nas imediações do aeroporto de Congonhas:
Acordo cedo, tenho o hábito de sintonizar o Bom Dia Brasil da Globo, o qual não vejo porque estou sempre me arrumando para sair, mas escuto muito bem as notícias alarmantes que estão no ar diariamente. O programa deveria mudar de nome, porque não tem nada de ‘bom dia’ e a gente vai trabalhar com medo de ser assassinado na porta de casa.
Hoje de manhã, terça, 4 de junho, além dos crimes habituais, o Bom Dia Brasil apresentou uma reportagem sobre a violência que os professores sofrem nas escolas onde têm a infelicidade de trabalhar; são agredidos fisicamente e com palavrões, sofrem constrangimentos a toda hora, e quando os que não têm sangue de barata reagem, são punidos e alguns até perdem o emprego.
O Brasil, por essas e outras que também vemos no programa do Datena, é um país nojento, que ainda será dividido em partes iguais entre bandidos de todas as idades e índios de todas as etnias, como estamos cansados de ver em toda a mídia. Quem puder que saia desta bosta!
Acordo cedo, tenho o hábito de sintonizar o Bom Dia Brasil da Globo, o qual não vejo porque estou sempre me arrumando para sair, mas escuto muito bem as notícias alarmantes que estão no ar diariamente. O programa deveria mudar de nome, porque não tem nada de ‘bom dia’ e a gente vai trabalhar com medo de ser assassinado na porta de casa.
Hoje de manhã, terça, 4 de junho, além dos crimes habituais, o Bom Dia Brasil apresentou uma reportagem sobre a violência que os professores sofrem nas escolas onde têm a infelicidade de trabalhar; são agredidos fisicamente e com palavrões, sofrem constrangimentos a toda hora, e quando os que não têm sangue de barata reagem, são punidos e alguns até perdem o emprego.
O Brasil, por essas e outras que também vemos no programa do Datena, é um país nojento, que ainda será dividido em partes iguais entre bandidos de todas as idades e índios de todas as etnias, como estamos cansados de ver em toda a mídia. Quem puder que saia desta bosta!
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada O CARNAVAL E A DESPEDIDA DA ADOLESCÊNCIA e que tem o seguinte início:
Na verdade o “ficar” ainda não existia. Mas hoje me dou conta de que naquele já tão distante 1948 o havíamos criado, desde muito, sem saber, sem nomear. O plural deve-se aos jovens que desde o nascimento tornaram-se uma entidade indestrutível, inseparável: os Amaral, os Bittencourt, os Delamare, os Freire, os Durão, os Brito Cavalcanti, os Darke de Matos, os Costa Pinto e nós, os primos, netos de Miguel Pereira, éramos O Grupo.
Na verdade o “ficar” ainda não existia. Mas hoje me dou conta de que naquele já tão distante 1948 o havíamos criado, desde muito, sem saber, sem nomear. O plural deve-se aos jovens que desde o nascimento tornaram-se uma entidade indestrutível, inseparável: os Amaral, os Bittencourt, os Delamare, os Freire, os Durão, os Brito Cavalcanti, os Darke de Matos, os Costa Pinto e nós, os primos, netos de Miguel Pereira, éramos O Grupo.
PERIGO!
Na coluna Política & Economia NA REAL, assinada pelos considerados Francisco Petros e José Marcio Mendonça:
Mudança no rumo econômico
Pode anotar aí: a divulgação do fraco PIB na semana passada, a elevação mais acentuada da taxa de juros básica e a alta do câmbio são evidentes sinais de mudança dos rumos da economia brasileira.
Não é que estejamos valorizando strictu sensu os dados. O que estamos a dizer é que estes indicadores são uma espécie de corolário do fracasso da política econômica oficial. A desconfiança aumentou de vez.
Leia a coluna aqui.
Mudança no rumo econômico
Pode anotar aí: a divulgação do fraco PIB na semana passada, a elevação mais acentuada da taxa de juros básica e a alta do câmbio são evidentes sinais de mudança dos rumos da economia brasileira.
Não é que estejamos valorizando strictu sensu os dados. O que estamos a dizer é que estes indicadores são uma espécie de corolário do fracasso da política econômica oficial. A desconfiança aumentou de vez.
Leia a coluna aqui.
SAFADEZA
Em texto intitulado A VERDADEIRA HISTÓRIA DA "NEGOCIAÇÃO" DO MARACANÃ, lê-se no Ex-Blog do César Maia:
Em 2007, após o PAN, o prefeito do Rio chamou os presidentes dos três clubes de futebol que não tinham estádio, de forma a que se pudesse definir e licitar a concessão do Engenhão. Os presidentes do Flamengo e do Fluminense informaram não se interessar, pois já havia um acordo com o governo do Estado sobre o Maracanã. É esse acordo -não cumprido- que o presidente do FLA -Marcio Braga- à época, conta em artigo no Globo.
(...) Na privatização do Maracanã, o edital impede a participação dos clubes de futebol na administração do estádio, que, no fim das contas, é de futebol. Os clubes correm sério risco de sacrificar projetos muito mais rentáveis e adequados às suas necessidades para pagar a conta desse investimento bilionário, pois sãos eles os principais, senão únicos, responsáveis pelo público.
(Leia a íntegra no Blogstraquis e saiba qual é o jogo dos políticos.)
Em 2007, após o PAN, o prefeito do Rio chamou os presidentes dos três clubes de futebol que não tinham estádio, de forma a que se pudesse definir e licitar a concessão do Engenhão. Os presidentes do Flamengo e do Fluminense informaram não se interessar, pois já havia um acordo com o governo do Estado sobre o Maracanã. É esse acordo -não cumprido- que o presidente do FLA -Marcio Braga- à época, conta em artigo no Globo.
(...) Na privatização do Maracanã, o edital impede a participação dos clubes de futebol na administração do estádio, que, no fim das contas, é de futebol. Os clubes correm sério risco de sacrificar projetos muito mais rentáveis e adequados às suas necessidades para pagar a conta desse investimento bilionário, pois sãos eles os principais, senão únicos, responsáveis pelo público.
(Leia a íntegra no Blogstraquis e saiba qual é o jogo dos políticos.)
PAREDÃO
A considerada Maria Eugênia Corrêa Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, que mora no Rio, enviou a seguinte carta a’O Globo:
“Porto Vida? A matéria sobre o projeto de construir no porto do Rio de Janeiro prédios de 18 a 35 andares, publicada no caderno Morar Bem do Globo de hoje, o define como “um dos mais aguardados empreendimentos imobiliários da cidade...”. Aguardados por quem, cara pálida?
Fiquei horrorizada ao ler que alguém pode estar aplaudindo este movimento “bota acima”, em contraposição ao famoso “bota abaixo” do prefeito Pereira Passos. Se os navios do projetado píer em Y vão impedir a visão dos monumentos históricos próximos ao porto, o que dizer desse paredão?
Vamos perder o perfil das montanhas, diferencial do Rio de Janeiro? Reeditar Copacabana com sua parede de prédios na orla? Aquecer mais a cidade? Engarrafar ainda mais o trânsito? Onde estão os estudos feitos, as consultas à população? Como se atrevem a intervir desta forma irresponsável na paisagem e no planejamento urbano da cidade maravilhosa?”
“Porto Vida? A matéria sobre o projeto de construir no porto do Rio de Janeiro prédios de 18 a 35 andares, publicada no caderno Morar Bem do Globo de hoje, o define como “um dos mais aguardados empreendimentos imobiliários da cidade...”. Aguardados por quem, cara pálida?
Fiquei horrorizada ao ler que alguém pode estar aplaudindo este movimento “bota acima”, em contraposição ao famoso “bota abaixo” do prefeito Pereira Passos. Se os navios do projetado píer em Y vão impedir a visão dos monumentos históricos próximos ao porto, o que dizer desse paredão?
Vamos perder o perfil das montanhas, diferencial do Rio de Janeiro? Reeditar Copacabana com sua parede de prédios na orla? Aquecer mais a cidade? Engarrafar ainda mais o trânsito? Onde estão os estudos feitos, as consultas à população? Como se atrevem a intervir desta forma irresponsável na paisagem e no planejamento urbano da cidade maravilhosa?”
QUEM MANDA
Eduardo Suplicy: "Lula me disse que não tem como eu não ser candidato".
Janistraquis concluiu que são enormes o prestígio e a autoridade do presidente nacional do PT, Ruy Falcão.
Janistraquis concluiu que são enormes o prestígio e a autoridade do presidente nacional do PT, Ruy Falcão.
REPRESÁLIA
Informa-se que desde 2005, um ano antes da promulgação da atual Lei de Drogas, a população prisional por tráfico saltou de 33 mil (11% do total) para 138 mil (25% do total).
Janistraquis recorda que 2005 é o ano-base do escândalo do Mensalão e talvez o "crime" tenha sido simplesmente um boato espalhado por traficantes em represália ao rigoroso governo petista.
Janistraquis recorda que 2005 é o ano-base do escândalo do Mensalão e talvez o "crime" tenha sido simplesmente um boato espalhado por traficantes em represália ao rigoroso governo petista.
DESGRAÇA
De um considerado amigo que é médico ilustre no Paraná:
“Estou mais perdido que filho da
puta no dia dos pais.”
“Estou mais perdido que filho da
puta no dia dos pais.”
NOTA DEZ
O considerado José Nêumanne escreveu no Estadão sob o título É TERRORISMO ELEITORAL, SIM!, meritório artigo a propósito do episódio do Bolsa Família, o qual abriga parágrafos como estes:
Assim que se tornou de conhecimento público a corrida dos beneficiários da esmola do governo, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, sacou do saldo dos “suspeitos de costume”, aos quais se referiu o capitão francês Louis Renault na cena final do filme Casablanca.
A existência de “bodes expiatórios” remonta à Bíblia e tem sido repetida e estimulada ao longo de séculos de guerra e luta política (...) O lastro histórico da atribuição de um delito ao adversário inocente, tornando-o culpado sem necessidade de julgamento, tem antecedentes clássicos como o incêndio do Reichstag (Congresso alemão na República de Weimar), em 1933. A atribuição do atentado aos comunistas foi crucial para Hitler fundar a ditadura nazista.
Nossa História registra o Plano Cohen, atribuído pelo governo Vargas aos comunistas para tomarem o poder e usado para justificar o Estado Novo; e a Carta Brandi, prova falsa de articulação golpista de João Goulart, ministro do Trabalho no governo democrático de Vargas, com Juan Domingo Perón.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que é também um documento importante.
Assim que se tornou de conhecimento público a corrida dos beneficiários da esmola do governo, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, sacou do saldo dos “suspeitos de costume”, aos quais se referiu o capitão francês Louis Renault na cena final do filme Casablanca.
A existência de “bodes expiatórios” remonta à Bíblia e tem sido repetida e estimulada ao longo de séculos de guerra e luta política (...) O lastro histórico da atribuição de um delito ao adversário inocente, tornando-o culpado sem necessidade de julgamento, tem antecedentes clássicos como o incêndio do Reichstag (Congresso alemão na República de Weimar), em 1933. A atribuição do atentado aos comunistas foi crucial para Hitler fundar a ditadura nazista.
Nossa História registra o Plano Cohen, atribuído pelo governo Vargas aos comunistas para tomarem o poder e usado para justificar o Estado Novo; e a Carta Brandi, prova falsa de articulação golpista de João Goulart, ministro do Trabalho no governo democrático de Vargas, com Juan Domingo Perón.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que é também um documento importante.
ERREI, SIM!
“LOCAL DO CRIME – Título da página de polícia do Diário Popular, de São Paulo:
AGENTE LEVA SEIS TIROS NA PADARIA.
Meu assistente teve pena:
‘Coitado do agente... não vai conseguir sentar-se por muito tempo’.
Resolvi ler detalhes do infausto acontecimento e lá estavam:
‘O agente (...) recebeu seis tiros em várias partes do corpo – fígado, barriga, rins e perna esquerda – numa discussão por motivos banais’.
A tal padaria, no caso, era apenas o local do crime.” (maio de 1993)
AGENTE LEVA SEIS TIROS NA PADARIA.
Meu assistente teve pena:
‘Coitado do agente... não vai conseguir sentar-se por muito tempo’.
Resolvi ler detalhes do infausto acontecimento e lá estavam:
‘O agente (...) recebeu seis tiros em várias partes do corpo – fígado, barriga, rins e perna esquerda – numa discussão por motivos banais’.
A tal padaria, no caso, era apenas o local do crime.” (maio de 1993)
*****************
SÁBADO, 01/06/2013
um corpo sujo
cuspido em vida
revela o homem
a ferida
(Valdimir Diniz in Espístola)
cuspido em vida
revela o homem
a ferida
(Valdimir Diniz in Espístola)
O GLOBO CRITICA ERROS DE GRAFIA DOS OUTROS MAS NÃO CUIDA DO PRÓPRIO RABO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
Crítico contumaz dos erros alheios de grafia, especialmente de estudantes, O Globo insiste nas agressões à língua e resolveu agora 'inovar' na regência verbal.
Na edição desta quarta-feira, 29 de agosto, na chamada de capa sobre o Bolsa Família, atacou: 'O senador Aécio Neves(MG), presidente do PSDB, cobrou que a presidente Dilma peça desculpas pela acusação...'. É uma 'nova' regência do verbo cobrar, talvez inspirada em defender, também rotineiramente violentado com o equivocado uso do que.
No caso da cobrança presidencial tucana, o correto é simples e muito mais sonoro. Veja: '... cobrou da presidente Dilma um pedido de desculpas pela acusação...'.
A gente cobra um pagamento, cobra-se alguma coisa de alguém, mas ninguém 'cobra que', exceção de quem se acostumou a cobrar correção gráfica de todos, mas não cuida de sua própria linguagem.
Do mesmo Luiz Fernando Perez, que anda antenadíssimo:
Estadão Os jornalões estão se superando nos maus-tratos à linguagem. Nesta segunda-feira, 27 de maio, o Estadão, que fez recentes reformas editorial e gráfica, para 'melhor' informar, como alardeou, não perdoou a língua e estampou esta manchete na sua edição eletrônica:
Justiça eleitoral suspende propaganda publicitária de Aécio Neves na TV
Peça foi questionada pelo PT sob a alegação de que se tratava de campanha eleitoral antecipada
É mesmo doloroso, ó Luiz Fernando; afinal, se foi considerada propaganda, só poderia ser publicitária.
Crítico contumaz dos erros alheios de grafia, especialmente de estudantes, O Globo insiste nas agressões à língua e resolveu agora 'inovar' na regência verbal.
Na edição desta quarta-feira, 29 de agosto, na chamada de capa sobre o Bolsa Família, atacou: 'O senador Aécio Neves(MG), presidente do PSDB, cobrou que a presidente Dilma peça desculpas pela acusação...'. É uma 'nova' regência do verbo cobrar, talvez inspirada em defender, também rotineiramente violentado com o equivocado uso do que.
No caso da cobrança presidencial tucana, o correto é simples e muito mais sonoro. Veja: '... cobrou da presidente Dilma um pedido de desculpas pela acusação...'.
A gente cobra um pagamento, cobra-se alguma coisa de alguém, mas ninguém 'cobra que', exceção de quem se acostumou a cobrar correção gráfica de todos, mas não cuida de sua própria linguagem.
Do mesmo Luiz Fernando Perez, que anda antenadíssimo:
Estadão Os jornalões estão se superando nos maus-tratos à linguagem. Nesta segunda-feira, 27 de maio, o Estadão, que fez recentes reformas editorial e gráfica, para 'melhor' informar, como alardeou, não perdoou a língua e estampou esta manchete na sua edição eletrônica:
Justiça eleitoral suspende propaganda publicitária de Aécio Neves na TV
Peça foi questionada pelo PT sob a alegação de que se tratava de campanha eleitoral antecipada
É mesmo doloroso, ó Luiz Fernando; afinal, se foi considerada propaganda, só poderia ser publicitária.
ENCONTROS
O considerado Alberto Dines, esse Mestre de todos nós, receberá o escritor Rodrigo Lacerda na "edição paulista" de seus "Encontros" para estudos sobre a vida e obra de Stefan Zweig, na Livraria da Vila do Shopping JK, segunda-feira, 3 de junho, das 18h30 às 21h30 [Av. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi, telefone (11) 5180-4790.]
Na "edição carioca" dos “Encontros”, no dia 10/6, Dines, autor de Morte no Paraíso, A Tragédia de Stefan Zweig, receberá o poeta Affonso Romano de Sant'Anna, das 18h30 às 20h30, na Livraria Cultura Cine Vitória, Rua Senador Dantas, 45, Centro, telefone (21) 3916-2600.
Dines, autoridade internacional no autor de Brasil, País do Futuro, é presidente da Casa Stefan Zweig, em Petrópolis.
Na "edição carioca" dos “Encontros”, no dia 10/6, Dines, autor de Morte no Paraíso, A Tragédia de Stefan Zweig, receberá o poeta Affonso Romano de Sant'Anna, das 18h30 às 20h30, na Livraria Cultura Cine Vitória, Rua Senador Dantas, 45, Centro, telefone (21) 3916-2600.
Dines, autoridade internacional no autor de Brasil, País do Futuro, é presidente da Casa Stefan Zweig, em Petrópolis.
SUSTO INFERNAL!
O considerado José Eduardo de Almeida Dias, engenheiro no Rio de Janeiro, que prefere se apresentar como “patriarca de uma família de fanáticos atleticanos”, envia este “desabafo” de seu escritório no Centro da cidade:
“Quero registrar meu protesto contra o narrador Mílton Leite, do SporTV, que depois que nosso goleiro Victor defendeu o pênalti no jogo com o Tijuana, ele gritou, histericamente, como se fosse torcedor do Cruzeiro:
‘O juiz mandou voltar!!! O juiz mandou voltar!!!’
O susto quase matou todos nós do coração. Como é que o narrador de um canal respeitado pode fazer uma maldade dessas?”
“Quero registrar meu protesto contra o narrador Mílton Leite, do SporTV, que depois que nosso goleiro Victor defendeu o pênalti no jogo com o Tijuana, ele gritou, histericamente, como se fosse torcedor do Cruzeiro:
‘O juiz mandou voltar!!! O juiz mandou voltar!!!’
O susto quase matou todos nós do coração. Como é que o narrador de um canal respeitado pode fazer uma maldade dessas?”
FANTASIA
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse no Rio que o Brasil deixou de ser emergente:
"O Brasil emergiu, o mundo todo já notou".
Notei leve ironia no comentário de Janistraquis:
"É por isso que ele é vice..."
"O Brasil emergiu, o mundo todo já notou".
Notei leve ironia no comentário de Janistraquis:
"É por isso que ele é vice..."
VIRA-LATA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a perplexidade enxerga-se ao longe o ministro Guido Mantega à beira do Lago Paranoá, certamente pensando em acabar com tudo, pois nosso Mestre envia cá para a sede:
“Em português existem os termos motoneta e lambreta (já dicionarizado), mas cismaram de usar a palavra em inglês - scooter -, que é pouco conhecida no Brasil. Como explicar essa mania? Complexo de vira-lata!”
“Em português existem os termos motoneta e lambreta (já dicionarizado), mas cismaram de usar a palavra em inglês - scooter -, que é pouco conhecida no Brasil. Como explicar essa mania? Complexo de vira-lata!”
CABEÇA-DE-BAGRE
Chamadinha na capa do UOL:
Felipe Melo diz que nunca jogará no Vasco por ser flamenguista
Janistraquis leu, fez a cara de desgosto que aprendeu com Marta Suplicy e disparou:
"E quem disse a esse bosta que os vascaínos o querem em São Januário, mesmo depois de perder do São Paulo por 5 X 1?
Ora bolas! O sujeito é um perna-de-pau violento, adora ser expulso nos momentos mais difíceis de qualquer partida e abre a boca suja para dizer uma barbaridade dessas?
Espero que na próxima vez em que der uma tesoura voadora nalgum adversário, caia de bunda no chão e perca a fala definitivamente!
Felipe Melo diz que nunca jogará no Vasco por ser flamenguista
Janistraquis leu, fez a cara de desgosto que aprendeu com Marta Suplicy e disparou:
"E quem disse a esse bosta que os vascaínos o querem em São Januário, mesmo depois de perder do São Paulo por 5 X 1?
Ora bolas! O sujeito é um perna-de-pau violento, adora ser expulso nos momentos mais difíceis de qualquer partida e abre a boca suja para dizer uma barbaridade dessas?
Espero que na próxima vez em que der uma tesoura voadora nalgum adversário, caia de bunda no chão e perca a fala definitivamente!
MOTO-SERRA
Deu na coluna do considerado Carlinhos Brickmann:
O prefeito paulistano Fernando Haddad, PT, autorizou um megadesmatamento para a construção de um condomínio de alto luxo, o Golf Village. Serão derrubadas 1.787 árvores, muitas de um trecho sobrevivente da Mata Atlântica.
Licença ambiental demora? Não nesse caso: saiu em quatro meses. Segundo a Prefeitura, cortar as árvores é necessário para a descontaminação do terreno (que, até agora, ninguém sabia que estava contaminado).
Quanto são 1.787 árvores? Mais de 10% das que existem no Ibirapuera, um dos maiores parques da cidade.
Janistraquis apóia o prefeito:
“É que São Paulo precisa construir condomínios de alto luxo para contentar a Nova Classe Média.”
O prefeito paulistano Fernando Haddad, PT, autorizou um megadesmatamento para a construção de um condomínio de alto luxo, o Golf Village. Serão derrubadas 1.787 árvores, muitas de um trecho sobrevivente da Mata Atlântica.
Licença ambiental demora? Não nesse caso: saiu em quatro meses. Segundo a Prefeitura, cortar as árvores é necessário para a descontaminação do terreno (que, até agora, ninguém sabia que estava contaminado).
Quanto são 1.787 árvores? Mais de 10% das que existem no Ibirapuera, um dos maiores parques da cidade.
Janistraquis apóia o prefeito:
“É que São Paulo precisa construir condomínios de alto luxo para contentar a Nova Classe Média.”
Se fosse eleitor no Rio, Janistraquis votaria no Gabeira, que é homem decente e velho amigo e companheiro desde os tempos do Correio de Minas em 1962. Todavia, acha que o adversário dele, o prefeito Eduardo Paes, teve razão em cair de pau no sujeito que o xingou no restaurante japonês:
"E se fosse comigo, não ficaria somente nas porradas; o elemento ia ver com quantas fatias de peixe se faz um sashimi completo!"
"E se fosse comigo, não ficaria somente nas porradas; o elemento ia ver com quantas fatias de peixe se faz um sashimi completo!"
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada A PARTIR DAÍ... e que assim começa:
“Faz tempo... Na noite sem lua as roupas de montaria não poderiam ser mais estranhas: palhaços, piratas, havaianas e odaliscas cavalgam em demanda ao baile de carnaval do hotel, naquele povoado recém-promovido a cidade. Adolescentes, já não mais frequentam o baile infantil. As idades agora variam entre quinze e dezoito. Naquele verão, pares haviam se formado em emocionantes namoros: o primeiro para todos eles.”
“Faz tempo... Na noite sem lua as roupas de montaria não poderiam ser mais estranhas: palhaços, piratas, havaianas e odaliscas cavalgam em demanda ao baile de carnaval do hotel, naquele povoado recém-promovido a cidade. Adolescentes, já não mais frequentam o baile infantil. As idades agora variam entre quinze e dezoito. Naquele verão, pares haviam se formado em emocionantes namoros: o primeiro para todos eles.”
AMAZÔNIA
A considerada Thereza Fernandes, socióloga paulistana, está "transtornada", como ela mesma diz, com um projeto que tramita no Senado, o qual escancara a Amazônia ao plantio da
cana-de-açúcar: "Trata-se de ação criminosa que deixa apavorados os ambientalistas e qualquer pessoa inteligente que tome conhecimento do assunto. O projeto, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), já foi aprovado pelo relator Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado e tramita com suspeitíssima rapidez." A leitora/colaboradora envia matéria da CARTACAPITAL que esclarece o assunto.
Clique aqui.
cana-de-açúcar: "Trata-se de ação criminosa que deixa apavorados os ambientalistas e qualquer pessoa inteligente que tome conhecimento do assunto. O projeto, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), já foi aprovado pelo relator Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado e tramita com suspeitíssima rapidez." A leitora/colaboradora envia matéria da CARTACAPITAL que esclarece o assunto.
Clique aqui.
VEM PRA CAIXA!
O considerado José Álvaro Caldeira, publicitário no Rio, envia de sua cobertura no Leblon:
Manchete do Meio & Mensagem, edição de 27 de maio:
Caixa torna-se
o 3º maior anunciante
do Brasil
Empresa do setor público que mais investe em mídia, a Caixa aumentou em 58% seu aporte em publicidade, no ano passado, chegando aos R$ 676,5 milhões, segundo o ranking Agências e Anunciantes. Com isso, a Caixa subiu para a terceira posição, desbancando a Ambev e a Cervejaria Petrópolis.
"Aí tem", escreveu José Álvaro, ao que Janistraquis obtemperou:
"Significa que além de nos embebedarmos com as chamadas 'louras suadas', agora também tomamos, obrigatoriamente, um verdadeiro porre de 'serviços bancários'. Aí tem e tem meeeeeeesmo!'"
Manchete do Meio & Mensagem, edição de 27 de maio:
Caixa torna-se
o 3º maior anunciante
do Brasil
Empresa do setor público que mais investe em mídia, a Caixa aumentou em 58% seu aporte em publicidade, no ano passado, chegando aos R$ 676,5 milhões, segundo o ranking Agências e Anunciantes. Com isso, a Caixa subiu para a terceira posição, desbancando a Ambev e a Cervejaria Petrópolis.
"Aí tem", escreveu José Álvaro, ao que Janistraquis obtemperou:
"Significa que além de nos embebedarmos com as chamadas 'louras suadas', agora também tomamos, obrigatoriamente, um verdadeiro porre de 'serviços bancários'. Aí tem e tem meeeeeeesmo!'"
ANTÔNIO CARLOS
Além dos fundadores do partido, aqueles que, enojados, já o abandonaram há muito tempo, certamente nenhum outro petista ouviu falar de Antônio Carlos de Andrada, presidente de Minas Gerais, figura fundamental da política brasileira no tempo em que os políticos eram honestos e, ainda por cima, sabiam ler e escrever. Pois vejam o que o considerado Joel Silveira escreveu sobre o personagem, num texto de 1943:
“Em 1918, quando deixou o Ministério da Fazenda, Antônio Carlos foi à Companhia Sul América, onde é segurado, fazer um empréstimo de sete contos de réis. Ele deixava um cargo importante. Durante a Primeira Guerra Mundial, passara por suas mãos todo o dinheiro do país. Mas saiu de lá pobre, sem recursos suficientes (...)
O presidente da Sul América, dr. Moreira Guimarães, sabendo do fato, ficou admirado. Como é que uma pessoa que, durante a guerra de 1914-18, tivera ordem de sacar em branco contra todos os bancos da nação deixava assim o posto ambicionado sem fortuna, necessitando com urgência de sete contos de réis?”
“Em 1918, quando deixou o Ministério da Fazenda, Antônio Carlos foi à Companhia Sul América, onde é segurado, fazer um empréstimo de sete contos de réis. Ele deixava um cargo importante. Durante a Primeira Guerra Mundial, passara por suas mãos todo o dinheiro do país. Mas saiu de lá pobre, sem recursos suficientes (...)
O presidente da Sul América, dr. Moreira Guimarães, sabendo do fato, ficou admirado. Como é que uma pessoa que, durante a guerra de 1914-18, tivera ordem de sacar em branco contra todos os bancos da nação deixava assim o posto ambicionado sem fortuna, necessitando com urgência de sete contos de réis?”
ETERNAS ONDAS
Do genial Zé Trindade, um dos maiores comediantes do rádio brasileiro, no tempo em que havia graça e inteligência no ar:
“Não sei se me caso ou compro uma escada, pois o meu negócio é trepar...”
IDIOTISMO
Janistraquis está disposto a fazer um teste definitivo acerca do idiotismo que não sai de moda. Irá a uma agência bancária e perguntará qual o procedimento “para abrir uma causa”. Como tem certeza de que o gerente não entenderá, meu assistente tem o seguinte argumento para encerrar o assunto:
“Como não sabe de que se trata? Os jornalistas brasileiros enfiam pelos ouvidos da população que ‘por conta’ é a mesma coisa de ‘por causa’. Pois se é assim, torna-se normalíssimo que eu queira abrir uma causa, né não?”
“Como não sabe de que se trata? Os jornalistas brasileiros enfiam pelos ouvidos da população que ‘por conta’ é a mesma coisa de ‘por causa’. Pois se é assim, torna-se normalíssimo que eu queira abrir uma causa, né não?”
O considerado José Marcio Mendonça, jornalista do primeiro escalão, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, titular da coluna Política e Economia na Real, envia esta cena do Brasil moderno, a qual percorre a internet com a devida celeridade:
Uma senhora entra na confeitaria e pede ao balconista uma torta "Nêga Maluca". O balconista diz à cliente que, hoje em dia, usar a expressão "nêga maluca" pode dar cadeia, devido a:
- Lei Affonso Arinos;
- Lei Eusébio de Queiroz;
- Artigo Quinto da Constituição;
- Código Penal;
- Código Civil;
- Código do Consumidor;
- Código Comercial;
- Código de Ética;
- Moral e Bons Costumes;
- Lei 'Maria da Penha' ...
- Então, meu filho, como peço essa porra de torta?
-Torta afro-descendente com distúrbio neuropsiquiátrico.
Uma senhora entra na confeitaria e pede ao balconista uma torta "Nêga Maluca". O balconista diz à cliente que, hoje em dia, usar a expressão "nêga maluca" pode dar cadeia, devido a:
- Lei Affonso Arinos;
- Lei Eusébio de Queiroz;
- Artigo Quinto da Constituição;
- Código Penal;
- Código Civil;
- Código do Consumidor;
- Código Comercial;
- Código de Ética;
- Moral e Bons Costumes;
- Lei 'Maria da Penha' ...
- Então, meu filho, como peço essa porra de torta?
-Torta afro-descendente com distúrbio neuropsiquiátrico.
TEMPO GANHO
Do considerado Carlinhos Brickmann em sua coluna semanal publicada em vários jornais:
Até ontem, caro leitor, acredite, o presidente da República foi Renan Calheiros.
(...)Renan Calheiros é o primeiro presidente da República que assume com três denúncias no Supremo, pelos crimes de peculato, uso de documento falso e falsidade ideológica. Seu sucessor na Presidência do Senado, Jorge Viana (PT), foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico e está sendo julgado no Tribunal Superior Eleitoral. Pode perder o mandato.
De certa forma, ganha-se tempo: ao assumir, o cavalheiro já está sendo processado. Como diziam os propagandistas do Macaco Tião, anticandidato que teve 400 mil votos para prefeito do Rio, sua vantagem é que já estava preso.
Até ontem, caro leitor, acredite, o presidente da República foi Renan Calheiros.
(...)Renan Calheiros é o primeiro presidente da República que assume com três denúncias no Supremo, pelos crimes de peculato, uso de documento falso e falsidade ideológica. Seu sucessor na Presidência do Senado, Jorge Viana (PT), foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico e está sendo julgado no Tribunal Superior Eleitoral. Pode perder o mandato.
De certa forma, ganha-se tempo: ao assumir, o cavalheiro já está sendo processado. Como diziam os propagandistas do Macaco Tião, anticandidato que teve 400 mil votos para prefeito do Rio, sua vantagem é que já estava preso.
NOTA DEZ
O considerado Humberto Werneck, jornalista e escritor de escol, escreveu na Revista de Jornalismo ESPM sob o título O meu Jornal da Tarde:
Cada um dos que por lá passaram, e em 46 anos foram centenas, teve o seu Jornal da Tarde, e sobre ele poderia debulhar um mundo de impressões e lembranças. No caso do repórter esportivo Vital Battaglia, por exemplo, a experiência rendeu um livro, Ah! – Atestado de Óbito do Jornal da Tarde.
A mim, bem mais modestamente, coube-me um período não muito longo – maio de 1970 a setembro de 1973 –, porém riquíssimo, em que vivi momentos cruciais de minha juventude e formação. Foi também um tempo de esplendor da lendária publicação paulistana, nascida em 4 de janeiro de 1966 e desaparecida, ao cabo de inglória agonia, em 31 de outubro de 2012.
Não sou apenas eu que digo: tenho sob os olhos uma declaração de Mino Carta, seu criador e primeiro editor-chefe, em 1986: a melhor fase se estendeu de 1969 a 1973, pois “é aí que o Jornal da Tarde se cristaliza”. Mino não puxava a brasa para suas fartas e invejáveis sardinhas, pois em janeiro de 1968 havia deixado a casa para criar a Veja.
Se está correta a sua avaliação, participei da melhor quadra de um desses raros jornais cuja existência a mais sucinta história dos avanços na imprensa brasileira não poderia ignorar.
Transcrito no Observatório da Imprensa, leia aqui a íntegra do excelente texto.
Cada um dos que por lá passaram, e em 46 anos foram centenas, teve o seu Jornal da Tarde, e sobre ele poderia debulhar um mundo de impressões e lembranças. No caso do repórter esportivo Vital Battaglia, por exemplo, a experiência rendeu um livro, Ah! – Atestado de Óbito do Jornal da Tarde.
A mim, bem mais modestamente, coube-me um período não muito longo – maio de 1970 a setembro de 1973 –, porém riquíssimo, em que vivi momentos cruciais de minha juventude e formação. Foi também um tempo de esplendor da lendária publicação paulistana, nascida em 4 de janeiro de 1966 e desaparecida, ao cabo de inglória agonia, em 31 de outubro de 2012.
Não sou apenas eu que digo: tenho sob os olhos uma declaração de Mino Carta, seu criador e primeiro editor-chefe, em 1986: a melhor fase se estendeu de 1969 a 1973, pois “é aí que o Jornal da Tarde se cristaliza”. Mino não puxava a brasa para suas fartas e invejáveis sardinhas, pois em janeiro de 1968 havia deixado a casa para criar a Veja.
Se está correta a sua avaliação, participei da melhor quadra de um desses raros jornais cuja existência a mais sucinta história dos avanços na imprensa brasileira não poderia ignorar.
Transcrito no Observatório da Imprensa, leia aqui a íntegra do excelente texto.
ERREI, SIM!
“DÚVIDA CRUEL – O Correio Popular, de Campinas, ao esculpir o perfil do piloto Rubens Barrichello:
‘Tanto tempo envolvido com carros de corrida o fez terminar o colegial’.
Eu derrapei em dúvida cruel: Rubinho teria terminado o curso e abocanhado o diploma? Rubinho teria terminado o colegial, isto é, posto um ponto final e se quedara semi-alfabetizado?
Janistraquis acha que tanto faz como tanto fez, pois o Colegial, no Brasil, mais trota que galopa ou acelera.” (outubro de 1992)
‘Tanto tempo envolvido com carros de corrida o fez terminar o colegial’.
Eu derrapei em dúvida cruel: Rubinho teria terminado o curso e abocanhado o diploma? Rubinho teria terminado o colegial, isto é, posto um ponto final e se quedara semi-alfabetizado?
Janistraquis acha que tanto faz como tanto fez, pois o Colegial, no Brasil, mais trota que galopa ou acelera.” (outubro de 1992)
********************
SÁBADO, 24/05/2013
Virão as trevas e desaparecerá
A brisa. Os raios circularão
Caos e escuridão...
(Cândido Portinari, pintor e poeta.)
A brisa. Os raios circularão
Caos e escuridão...
(Cândido Portinari, pintor e poeta.)
O COLUNISTA RECORDA O DR. RUY MESQUITA, QUE FOI GRANDE JORNALISTA E HOMEM DE BEM.
Em agosto de 1974 eu trabalhava no Jornal da Tarde e recebi do editor-chefe, com quem andava meio estremecido, a missão de escrever longo texto (uma página) sobre o renunciante Richard Nixon, o qual era tratado pela imprensa, mui justamente, como bandido, por causa do
escândalo de Watergate.
Entreguei a matéria e o editor-chefe, inexplicavelmente, assinalou vários parágrafos que deveriam ser cortados. Os jornalistas de hoje nem imaginam o trabalho que era pesquisar em recortes e nas coleções de jornais, de modo que fiquei indignado com a censura, e, como jamais engoli desaforos, pedi audiência ao Dr. Ruy Mesquita; afinal, era o dono do JT, jornalista de alto nível e desde sempre versado em assuntos internacionais.
Fui recebido, “entreguei” o editor-chefe, passei às mãos do homem aquela montanha de laudas datilografadas e aguardei. No final da tarde, Dr. Ruy me chamou, devolveu-me o texto, no qual escreveu a palavra “vale” em todos os parágrafos assinalados pelo editor-chefe. Todos. Não havia mesmo qualquer motivo para o JT aliviar a história daquela criatura deverasmente abominável e tratada com rigor pelo próprio jornal.
O episódio sempre me vem à memória. O Dr. Ruy, que morreu na terça-feira, 21, foi um grande jornalista e homem de bem.
(E o considerado leitor desta coluna pode imaginar como ficaram minhas relações com o editor-chefe...)
escândalo de Watergate.
Entreguei a matéria e o editor-chefe, inexplicavelmente, assinalou vários parágrafos que deveriam ser cortados. Os jornalistas de hoje nem imaginam o trabalho que era pesquisar em recortes e nas coleções de jornais, de modo que fiquei indignado com a censura, e, como jamais engoli desaforos, pedi audiência ao Dr. Ruy Mesquita; afinal, era o dono do JT, jornalista de alto nível e desde sempre versado em assuntos internacionais.
Fui recebido, “entreguei” o editor-chefe, passei às mãos do homem aquela montanha de laudas datilografadas e aguardei. No final da tarde, Dr. Ruy me chamou, devolveu-me o texto, no qual escreveu a palavra “vale” em todos os parágrafos assinalados pelo editor-chefe. Todos. Não havia mesmo qualquer motivo para o JT aliviar a história daquela criatura deverasmente abominável e tratada com rigor pelo próprio jornal.
O episódio sempre me vem à memória. O Dr. Ruy, que morreu na terça-feira, 21, foi um grande jornalista e homem de bem.
(E o considerado leitor desta coluna pode imaginar como ficaram minhas relações com o editor-chefe...)
MÉDICOS
O considerado leitor conhece a realidade da assistência médica neste País de Todos? Por que os médicos não querem empregos no fundão do Brasil e o governo anuncia a "importação" de cubanos, bolivianos e paraguaios?
O deputado Luiz Henrique Mandetta, médico ortopedista, deputado federal (DEM) por Mato Grosso do Sul, explica tim-tim por tim-tim num discurso espetacular.
O deputado Luiz Henrique Mandetta, médico ortopedista, deputado federal (DEM) por Mato Grosso do Sul, explica tim-tim por tim-tim num discurso espetacular.
VELHO E POBRE
O colunista recebeu da União Brasileira de Escritores a seguinte mensagem:
Prezado sócio Sr. Moacir,
Sua presença em nosso quadro social é muito importante. Por isso, solicitamos que nos informe se podemos enviar-lhe o boleto referente à anuidade de 2012.
Atenciosamente,
Nilsi Roman
Secretária Administrativa
Eis, infelizmente, minha resposta, com aprovação total do Janistraquis:
Considerada Nilsi, a verdade é que estou velho, doente e cada vez mais pobre. Não tenho condições de pagar a anuidade; por isso, já saí da ABI, do Sindicato dos Jornalistas de SP, da Associação dos Cronistas Esportivos também de SP e outros. Preciso economizar todos os tostões porque os remédios estão caríssimos, como você sabe.
Lamento muito, peço mil perdões à UBE, mas não é possível continuar no quadro social.
Receba grande abraço.
(No dia seguinte, chegou esta gentilíssima mensagem de Nilsi Roman: “Não há o que perdoar. Entendo perfeitamente as dificuldades que você relata. Mas o manteremos em nosso quadro social”. Este alquebrado veterano agradece.)
Prezado sócio Sr. Moacir,
Sua presença em nosso quadro social é muito importante. Por isso, solicitamos que nos informe se podemos enviar-lhe o boleto referente à anuidade de 2012.
Atenciosamente,
Nilsi Roman
Secretária Administrativa
Eis, infelizmente, minha resposta, com aprovação total do Janistraquis:
Considerada Nilsi, a verdade é que estou velho, doente e cada vez mais pobre. Não tenho condições de pagar a anuidade; por isso, já saí da ABI, do Sindicato dos Jornalistas de SP, da Associação dos Cronistas Esportivos também de SP e outros. Preciso economizar todos os tostões porque os remédios estão caríssimos, como você sabe.
Lamento muito, peço mil perdões à UBE, mas não é possível continuar no quadro social.
Receba grande abraço.
(No dia seguinte, chegou esta gentilíssima mensagem de Nilsi Roman: “Não há o que perdoar. Entendo perfeitamente as dificuldades que você relata. Mas o manteremos em nosso quadro social”. Este alquebrado veterano agradece.)
CABRAS SAFADOS
O governo, ministro da Justiça à frente, procura um oposicionista culpado pelo "boato"
de que o Bolsa Família iria pro espaço.
Dona Dilma considerou "desumano
e criminoso" o
disse-me-disse que levou multidões às agências bancárias. Janistraquis, que nunca espalhou notícia ruim, mas reconhece todos os tipos de maldades e safadezas criadas por aí afora, simplificou a coisa:
"De tal e ridículo episódio é possível extrairmos a conclusão de que o povo pobre e analfabeto vota no PT, como já vimos, porque há poucas pessoas neste mundo que rejeitem
dinheiro fácil.
Desde o aparecimento de João Grilo e Cancão de Fogo, personagens da literatura de cordel, qualquer cabra safado sonha com a vida mansa, e, no Brasil de hoje, somente um sertanejo pernambucano conseguiu enricar e enganar o mundo inteiro ao mesmo tempo.
Digo e repito que a salgalhada vota no PT como quem joga
na mega-sena, sim, porém tais jogadores não confiam
nos petistas. É por isso que todos acreditam em qualquer notícia ruim."
de que o Bolsa Família iria pro espaço.
Dona Dilma considerou "desumano
e criminoso" o
disse-me-disse que levou multidões às agências bancárias. Janistraquis, que nunca espalhou notícia ruim, mas reconhece todos os tipos de maldades e safadezas criadas por aí afora, simplificou a coisa:
"De tal e ridículo episódio é possível extrairmos a conclusão de que o povo pobre e analfabeto vota no PT, como já vimos, porque há poucas pessoas neste mundo que rejeitem
dinheiro fácil.
Desde o aparecimento de João Grilo e Cancão de Fogo, personagens da literatura de cordel, qualquer cabra safado sonha com a vida mansa, e, no Brasil de hoje, somente um sertanejo pernambucano conseguiu enricar e enganar o mundo inteiro ao mesmo tempo.
Digo e repito que a salgalhada vota no PT como quem joga
na mega-sena, sim, porém tais jogadores não confiam
nos petistas. É por isso que todos acreditam em qualquer notícia ruim."
BOATO "FALSO"
O considerado Alarcon Ferreira de Castro, professor em Brasília, remete do sítio onde vive, perto de Sobradinho:
A propósito do Bolsa Família, dona Dilma, ministros e até boa parte da imprensa (principalmente aquela que abandonou o ‘por causa’ e mergulhou na fossa do ‘por conta’) se referiram a “falsos boatos”.
Ora, até os cães da rua sabem que boato não é “notícia muito propalada”, mas notícia falsa, o mesmo que mexerico e outras que os dicionários oferecem:
atoada, atoarda, balão, balela, balona, boatice, bola, boquejo, diz-que, diz-que-diz, diz-que-diz-que, falaço, galga, landuá, pantim, pavorosa, roleta, ruído, rumor, rumorejo, soada, versão, voz, zunzum, zunzunzum...
A propósito do Bolsa Família, dona Dilma, ministros e até boa parte da imprensa (principalmente aquela que abandonou o ‘por causa’ e mergulhou na fossa do ‘por conta’) se referiram a “falsos boatos”.
Ora, até os cães da rua sabem que boato não é “notícia muito propalada”, mas notícia falsa, o mesmo que mexerico e outras que os dicionários oferecem:
atoada, atoarda, balão, balela, balona, boatice, bola, boquejo, diz-que, diz-que-diz, diz-que-diz-que, falaço, galga, landuá, pantim, pavorosa, roleta, ruído, rumor, rumorejo, soada, versão, voz, zunzum, zunzunzum...
INJUSTIÇA
O considerado José Affonso Rodrigues, arquiteto carioca, remete de seu escritório no Centro do Rio:
“Falam muito que a Justiça brasileira só favorece os criminosos, mas a da Turquia não fica atrás. Sabe quem tomava um chope, às gargalhadas, num bar de Copacabana no domingo à tarde? O Russo, aquele bandidão, assassino e traficante, que foi preso na sexta-feira à noite, algemado numa cama...”
“Falam muito que a Justiça brasileira só favorece os criminosos, mas a da Turquia não fica atrás. Sabe quem tomava um chope, às gargalhadas, num bar de Copacabana no domingo à tarde? O Russo, aquele bandidão, assassino e traficante, que foi preso na sexta-feira à noite, algemado numa cama...”
O FANTASMA...
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista e advogado paulistano, fiel colaborador da coluna, envia de seu escritório no Bairro da Liberdade esta inusitada notícia do UOL, escrita pelo não menos considerado Fabrício Calado, o qual resolveu botar a boca no trombone:
HOMEM TENTA FILMAR FANTASMA E DESCOBRE QUE MULHER O TRAI COM O FILHO
Um homem que decidiu usar uma câmera para detectar atividade paranormal em sua cozinha descobriu algo indigesto. Em vez de aliens ou combustão espontânea, ele filmou indícios de atividade anormal em sua casa: sua mulher e seu filho, enteado dela, tendo relações sexuais.
O homem descobriu a sacanagem ao chegar em sua casa na Tasmânia (Austrália) e assistir ao material gravado. Ao marido de fato, a mulher negou o que as imagens mostravam. O filho do homem, porém, confessou que eles tiveram relações sexuais.
Janistraquis tem certeza de que o mau filho é o verdadeiro “Diabo da Tasmânia”. (Leia a íntegra aqui.)
HOMEM TENTA FILMAR FANTASMA E DESCOBRE QUE MULHER O TRAI COM O FILHO
Um homem que decidiu usar uma câmera para detectar atividade paranormal em sua cozinha descobriu algo indigesto. Em vez de aliens ou combustão espontânea, ele filmou indícios de atividade anormal em sua casa: sua mulher e seu filho, enteado dela, tendo relações sexuais.
O homem descobriu a sacanagem ao chegar em sua casa na Tasmânia (Austrália) e assistir ao material gravado. Ao marido de fato, a mulher negou o que as imagens mostravam. O filho do homem, porém, confessou que eles tiveram relações sexuais.
Janistraquis tem certeza de que o mau filho é o verdadeiro “Diabo da Tasmânia”. (Leia a íntegra aqui.)
PERIGO!
Segundo o considerado Valmor dos Reis Ribeiro, estudante de Direito em São Paulo e torcedor do Corinthians, o craque Neymar tem pavor deste já bolinadíssimo axioma espalhado pelos gozadores que infestam a internet:
“Melancia grande e mulher muito gostosa ninguém come sozinho.”
“Melancia grande e mulher muito gostosa ninguém come sozinho.”
BREGUICE
Considerado e ilustre sociólogo paulistano amigo da coluna pede anonimato e envia do Guarujá onde passa uns dias:
“Me diverti à beça com o ar de constrangimento do nosso Alberto Helena Jr. no último Bem, amigos do SporTV, quando a convidada Fafá de Belém começou a cantar, de Roberto & Erasmo, a canção ‘Nossa Senhora’.
Não que o também e ótimo crítico musical Alberto Helena despreze a ‘Mãe de Deus’, mas aquela breguice deve
ter ferido os ouvidos do jornalista apaixonado pelo samba das melhores raízes...”
“Me diverti à beça com o ar de constrangimento do nosso Alberto Helena Jr. no último Bem, amigos do SporTV, quando a convidada Fafá de Belém começou a cantar, de Roberto & Erasmo, a canção ‘Nossa Senhora’.
Não que o também e ótimo crítico musical Alberto Helena despreze a ‘Mãe de Deus’, mas aquela breguice deve
ter ferido os ouvidos do jornalista apaixonado pelo samba das melhores raízes...”
PESQUISAS
Do considerado Eduardo Almeida Reis, escritor admirável e maior cronista diário do Brasil, em sua coluna do Correio Braziliense intitulada Pena Capital:
"(...) Sei que pode haver desvios e interpretações nas perguntas ao sabor das ideias do entrevistador. Ilustre membro do Ministério Público me disse que, para custear seus estudos, andou fazendo bicos como entrevistador do nosso maior instituto de pesquisas.
Disse mais, diante de testemunhas vivas e saudáveis, que distorcia as perguntas e respostas visando a favorecer o PT, partido em que ainda acreditava na década de 90. Assim como ele, outros pesquisadores politizados podem distorcer as respostas, conforme torçam para este ou aquele partido, este ou aquele clube de futebol.”
Do mesmo Eduardo em mensagem à coluna:
Deu no caderno PROSA, d'O Globo, primeira página, anúncio da NAU Editora:
Autobiografias: verdades ou ficções?
Em Devires Autobiográficos, Elizabeth Muylaert Duque-Estrada (doutora em Letras, PUC-Rio) discute a formação do “eu” a partir da escrita autobiográfica. Para o professor de teoria da literatura da UERJ Gustavo Bernardo, “este livro já nasce clássico, fazendo-se obrigatório em qualquer estante de quem deseje pensar o sujeito moderno, a subjetividade contemporânea e, enfim, a si mesmo”.
Nada sei de português; só sei que nada sei, mas desejo pensar o sujeito e a sujeita modernos. O texto do professor me soou mal. Que acha o titular do Jornal da ImprenÇa?
(Janistraquis e eu também desejaríamos pensar o sujeito e a sujeita, principalmente esta, que nos parece tão dissimulada e abstrusa quanto saracura de manhãzinha bem cedo.)
"(...) Sei que pode haver desvios e interpretações nas perguntas ao sabor das ideias do entrevistador. Ilustre membro do Ministério Público me disse que, para custear seus estudos, andou fazendo bicos como entrevistador do nosso maior instituto de pesquisas.
Disse mais, diante de testemunhas vivas e saudáveis, que distorcia as perguntas e respostas visando a favorecer o PT, partido em que ainda acreditava na década de 90. Assim como ele, outros pesquisadores politizados podem distorcer as respostas, conforme torçam para este ou aquele partido, este ou aquele clube de futebol.”
Do mesmo Eduardo em mensagem à coluna:
Deu no caderno PROSA, d'O Globo, primeira página, anúncio da NAU Editora:
Autobiografias: verdades ou ficções?
Em Devires Autobiográficos, Elizabeth Muylaert Duque-Estrada (doutora em Letras, PUC-Rio) discute a formação do “eu” a partir da escrita autobiográfica. Para o professor de teoria da literatura da UERJ Gustavo Bernardo, “este livro já nasce clássico, fazendo-se obrigatório em qualquer estante de quem deseje pensar o sujeito moderno, a subjetividade contemporânea e, enfim, a si mesmo”.
Nada sei de português; só sei que nada sei, mas desejo pensar o sujeito e a sujeita modernos. O texto do professor me soou mal. Que acha o titular do Jornal da ImprenÇa?
(Janistraquis e eu também desejaríamos pensar o sujeito e a sujeita, principalmente esta, que nos parece tão dissimulada e abstrusa quanto saracura de manhãzinha bem cedo.)
CONVALESCENÇA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o excesso de trabalho é possível enxergar deputados e senadores na faina das votações em plena madrugada, pois o Mestre nos envia esta preciosidade extraída do Jornal de Brasília de 20 de maio, intitulada Morre Tamer, jornalista de economia:
"O jornalista especializado em assuntos econômicos Alberto Tamer morreu ontem, aos 81 anos, 'depois de longa convalescença', segundo nota divulgada pela empresa Tamer Comunicação".
Senti uma certa ironia do jornal ao pôr entre aspas a estranha explicação dada pela empresa de comunicação.
"O jornalista especializado em assuntos econômicos Alberto Tamer morreu ontem, aos 81 anos, 'depois de longa convalescença', segundo nota divulgada pela empresa Tamer Comunicação".
Senti uma certa ironia do jornal ao pôr entre aspas a estranha explicação dada pela empresa de comunicação.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica de Anna Maria Ribeiro intitulada COSAS QUE EL TIEMPO ARREGLARA, com o seguinte início:
“Não sei se era normal ter um professor por confidente. Eu tinha! O velho argentino David Perez, mais que isto, era meu guru. Poderia ser meu avô e tenho uma vaga ideia de que havia sido professor de meu pai. Naquele tempo guru não estava em moda. Nem mesmo existia na linguagem comum.
Mas ele era um. Com certeza. E, cá pra nós, ainda é. Raro o dia em que não faço ou ajo de acordo com alguma orientação dele. Nem poderia ser de outro jeito. Por que foi dele que herdei a Gaveta que ao longo dos anos resolveu, e ainda resolve, problemas que se afiguram insolúveis.”
“Não sei se era normal ter um professor por confidente. Eu tinha! O velho argentino David Perez, mais que isto, era meu guru. Poderia ser meu avô e tenho uma vaga ideia de que havia sido professor de meu pai. Naquele tempo guru não estava em moda. Nem mesmo existia na linguagem comum.
Mas ele era um. Com certeza. E, cá pra nós, ainda é. Raro o dia em que não faço ou ajo de acordo com alguma orientação dele. Nem poderia ser de outro jeito. Por que foi dele que herdei a Gaveta que ao longo dos anos resolveu, e ainda resolve, problemas que se afiguram insolúveis.”
BÊBADOS
Deu em tudo quanto é jornal, rádio, TV e o escambau:
Apostila distribuída para 56.420 alunos da rede municipal do Rio de Janeiro ensina que a capital de Pernambuco é Belém, e a da Paraíba, Manaus.
Janistraquis, que preparava umas tapiocas no fogão a lenha, não achou nada demais:
“Ora bolas, depois de umas cinco ou seis, e dependendo do tira-gosto, João Pessoa sempre me parecia igualzinha a Paris, com o Parque Solon de Lucena no lugar da Torre Eiffel...”
Apostila distribuída para 56.420 alunos da rede municipal do Rio de Janeiro ensina que a capital de Pernambuco é Belém, e a da Paraíba, Manaus.
Janistraquis, que preparava umas tapiocas no fogão a lenha, não achou nada demais:
“Ora bolas, depois de umas cinco ou seis, e dependendo do tira-gosto, João Pessoa sempre me parecia igualzinha a Paris, com o Parque Solon de Lucena no lugar da Torre Eiffel...”
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que encerrávamos esta edição, 43 leitores/colaboradores haviam escolhido o considerado Reinaldo Azevedo pelo artigo intitulado A MAIS NOVA PENÚLTIMA BOBAGEM DE MARIA DO ROSÁRIO. Leia a introdução abaixo e a íntegra no blog do autor:
“Maria do Rosário (Direitos Humanos) é, com muitas tolices de vantagem, a ministra mais incompetente e irresponsável do governo Dilma. E olhem que a concorrência é severa na qualidade e na quantidade. Mas não tem pra ninguém. Ela sempre supera o próprio marco. Fala pelos cotovelos. Joga no ventilador o que lhe dá na telha. Não tem compromisso nenhum com os fatos, com a história, com o decoro a que a obriga o cargo, nada…
Tudo muito compatível com a petista que fez propaganda em favor do desarmamento, mas que recebeu doação eleitoral da Taurus.
Só isso já deveria valer como emblema de sua seriedade. Não é só a contradição que conta. Ela também cospe no prato em que come.
Qual foi a última deste gênio da raça petista? No Twitter, ela resolveu culpar a oposição pelos boatos de que o Bolsa Família poderia ser extinto, o que levou milhares de pessoas a agência da Caixa em alguns estados do Nordeste e no Rio.”
“Maria do Rosário (Direitos Humanos) é, com muitas tolices de vantagem, a ministra mais incompetente e irresponsável do governo Dilma. E olhem que a concorrência é severa na qualidade e na quantidade. Mas não tem pra ninguém. Ela sempre supera o próprio marco. Fala pelos cotovelos. Joga no ventilador o que lhe dá na telha. Não tem compromisso nenhum com os fatos, com a história, com o decoro a que a obriga o cargo, nada…
Tudo muito compatível com a petista que fez propaganda em favor do desarmamento, mas que recebeu doação eleitoral da Taurus.
Só isso já deveria valer como emblema de sua seriedade. Não é só a contradição que conta. Ela também cospe no prato em que come.
Qual foi a última deste gênio da raça petista? No Twitter, ela resolveu culpar a oposição pelos boatos de que o Bolsa Família poderia ser extinto, o que levou milhares de pessoas a agência da Caixa em alguns estados do Nordeste e no Rio.”
ERREI, SIM!
“INVICTO É ISSO!!! – Obra-prima da página de esportes do Estadão:
‘O New York Knicks perdeu para o Charlotte Hornets por 102 a 99 mas continua invicto’
Janistraquis atribuiu tal despropósito à criatividade dos cartolas:
‘Esses americanos!... não é que os danados inventaram uma modalidade de basquete no qual é possível perder e continuar invicto?’
Achei um despautério, mas esses americanos são mesmo capazes de tudo.” (fevereiro de 1994)
‘O New York Knicks perdeu para o Charlotte Hornets por 102 a 99 mas continua invicto’
Janistraquis atribuiu tal despropósito à criatividade dos cartolas:
‘Esses americanos!... não é que os danados inventaram uma modalidade de basquete no qual é possível perder e continuar invicto?’
Achei um despautério, mas esses americanos são mesmo capazes de tudo.” (fevereiro de 1994)
********************
SÁBADO, 18/05/2013
Separam-se as luzes, opacidade das águas,
elas negras de ventos e a vontade
de dizer algo mais que inquietude.
(Celso Japiassu. Leia a íntegra no blog do autor.)
elas negras de ventos e a vontade
de dizer algo mais que inquietude.
(Celso Japiassu. Leia a íntegra no blog do autor.)
DIA DAS MÃES, DIA DOS PAIS? ESQUEÇA, PARA NÃO "CONSTRANGER" CASAIS HOMOSSEXUAIS.
O considerado Vanderlúcio Souza, estudante de jornalismo e blogueiro cearense, escreveu em O Povo Online sob o título Marta Suplicy defende cota para homossexuais e “mudança de sexo” a partir dos 14 anos:
A Ministra da Cultura enquanto esteve em exercício como Senadora declarou guerra à família tradicional. Conhecida por sua postura pró-LGBT apoiou a apresentação do anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual ao, então, presidente do Senado José Sarney. Entre outras matérias referentes ao tema, Marta Suplicy defende a suplantação de datas comemorativas como “Dia das Mães” e “Dia dos Pais” para não constranger crianças criadas por pares homossexuais e cotas nos concursos públicos para homossexuais.
É o que podemos ler no artigo 62 do estatuto que se tornou PEC: “Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas”.
Leia a íntegra aqui.
A Ministra da Cultura enquanto esteve em exercício como Senadora declarou guerra à família tradicional. Conhecida por sua postura pró-LGBT apoiou a apresentação do anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual ao, então, presidente do Senado José Sarney. Entre outras matérias referentes ao tema, Marta Suplicy defende a suplantação de datas comemorativas como “Dia das Mães” e “Dia dos Pais” para não constranger crianças criadas por pares homossexuais e cotas nos concursos públicos para homossexuais.
É o que podemos ler no artigo 62 do estatuto que se tornou PEC: “Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas”.
Leia a íntegra aqui.
SÉCULO 23
Chamadinha ilustrada com foto de Daniela Mercury na capa do UOL:
Decisão do CNJ
põe casais gays
rumo ao altar
O considerado Álvaro José Fiddelini, empresário em São Paulo, enviou a chamadinha com este comentário:
"Altar?!??! Que altar? Ou alguém acha que a igreja católica vai celebrar casamentos entre duas pessoas do mesmo sexo? Talvez daqui a uns 200 anos..."
Decisão do CNJ
põe casais gays
rumo ao altar
O considerado Álvaro José Fiddelini, empresário em São Paulo, enviou a chamadinha com este comentário:
"Altar?!??! Que altar? Ou alguém acha que a igreja católica vai celebrar casamentos entre duas pessoas do mesmo sexo? Talvez daqui a uns 200 anos..."
COISA NENHUMA
Do considerado João Pereira Coutinho na Folha:
"(...) se não fores um gênio, não te esforces tanto por parecer um. Os gênios não se esforçam. Eles são. A essência precede a aparência, não o contrário. Quando se começa pelo fim, normalmente é porque não há grande coisa no princípio."
"(...) se não fores um gênio, não te esforces tanto por parecer um. Os gênios não se esforçam. Eles são. A essência precede a aparência, não o contrário. Quando se começa pelo fim, normalmente é porque não há grande coisa no princípio."
COMO É QUE É?!?!?!
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia a Câmara dos Deputados, cujos membros costumam se entender em dialeto bundo, como ficou provado no embate entre Ronaldo Caiado e Anthony Garotinho, pois o Mestre remeteu à sede mais este desabafo em bom e saudoso português:
A maior loja de Informática de Brasilia anuncia suas mercadorias em página inteira no Correio Braziliense de 14/05. Uma das ofertas é a Câmera Digital Sony, disponível nas cores black ou blue ou red.
Sem comentários.
A maior loja de Informática de Brasilia anuncia suas mercadorias em página inteira no Correio Braziliense de 14/05. Uma das ofertas é a Câmera Digital Sony, disponível nas cores black ou blue ou red.
Sem comentários.
FUTEBOL
Depois da convocação meia-boca, o presidente da CBF, José Maria Marin, deveria ter demitido Felipão e escalado Paulo Autuori, o mais inteligente e bem preparado técnico de futebol deste país.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro,
intitulada PAIXÃO PEDAGÓGICA e que começa assim:
Foi no primeiro dia depois das férias de julho do primeiro científico. A matéria nem era muito de seu agrado – História. Comentou-se no pátio que havia professor novo. Notícia de pouco interesse. Nem era matéria que poderia derrubá-la no vestibular. Naquele tempo vestibular não era esta guerra que é hoje: bastava estudar e pronto. Ela estava de costas quando ele entrou e só se deu conta quando o silêncio se fez, pondo fim à bagunça que reinava. Voltou-se e foi um alumbramento!
intitulada PAIXÃO PEDAGÓGICA e que começa assim:
Foi no primeiro dia depois das férias de julho do primeiro científico. A matéria nem era muito de seu agrado – História. Comentou-se no pátio que havia professor novo. Notícia de pouco interesse. Nem era matéria que poderia derrubá-la no vestibular. Naquele tempo vestibular não era esta guerra que é hoje: bastava estudar e pronto. Ela estava de costas quando ele entrou e só se deu conta quando o silêncio se fez, pondo fim à bagunça que reinava. Voltou-se e foi um alumbramento!
DANO SOCIAL?
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor, diplomata e cidadão do mundo, envia de um de seus refúgios na Costa Azurra este comentário do não menos considerado Gaudêncio Torquato, publicado em sua coluna Porandubas Políticas:
Mais uma novidade que surge na Justiça do Trabalho. O empregador recolhe todos os tributos legais e, por algum motivo, demite um ou mais funcionários. A praxe é: o demitido entra na Justiça e pleiteia o montante que seu advogado sugerir, como horas extras, descontos indevidos, dano moral, etc.
Não bastasse a condenação por alguns dos itens baseados em provas testemunhais que prevalecem sobre as documentais, empresas vêm sendo condenadas por "dano social". Traduzindo: a empresa é condenada a ressarcir o Estado por gerar um desempregado!
Isso mesmo. Até parece que contratos contêm cláusula de vitaliciedade. Lembre-se que os tributos pagos pelas empresas abrangem coisas como o seguro desemprego. Que país é este ?
Mais uma novidade que surge na Justiça do Trabalho. O empregador recolhe todos os tributos legais e, por algum motivo, demite um ou mais funcionários. A praxe é: o demitido entra na Justiça e pleiteia o montante que seu advogado sugerir, como horas extras, descontos indevidos, dano moral, etc.
Não bastasse a condenação por alguns dos itens baseados em provas testemunhais que prevalecem sobre as documentais, empresas vêm sendo condenadas por "dano social". Traduzindo: a empresa é condenada a ressarcir o Estado por gerar um desempregado!
Isso mesmo. Até parece que contratos contêm cláusula de vitaliciedade. Lembre-se que os tributos pagos pelas empresas abrangem coisas como o seguro desemprego. Que país é este ?
ENTREVISTA
Se o considerado leitor ainda não viu a entrevista deste colunista n’O TREM ITABIRANO, o melhor jornal eletrônico do Brasil (publicado também em edição impressa), então clique por favor no indispensável Observatório da Imprensa, o qual transcreveu a conversa com Marcos Caldeira Mendonça. Janistraquis e eu agradecemos de coração.
CONTA CERTA
Deu no Ex-Blog de César Maia:
COMPOSIÇÃO DA BASE ALIADA A DILMA!
Base ideológica e politicamente aliada: 12%.
Base governamentalmente aliada: + 21%.
Base comissionadamente aliada: + 15%.
Base clientelisticamente aliada: +48%.
COMPOSIÇÃO DA BASE ALIADA A DILMA!
Base ideológica e politicamente aliada: 12%.
Base governamentalmente aliada: + 21%.
Base comissionadamente aliada: + 15%.
Base clientelisticamente aliada: +48%.
SABEDORIA
De Janistraquis, em manhã gelada e nada para comer no almoço:
“É desnecessário que paredros petistas mordam os cotovelos para mentir a respeito da inflação, pois esta é facilmente verificada pelas condições do meio circulante; quando as notas de cem reais ficam tão desgastadas quanto as de dez é porque já estamos ferrados.”
“É desnecessário que paredros petistas mordam os cotovelos para mentir a respeito da inflação, pois esta é facilmente verificada pelas condições do meio circulante; quando as notas de cem reais ficam tão desgastadas quanto as de dez é porque já estamos ferrados.”
CARNAVAL
O considerado Carlos Roberto Costa, geólogo aposentado, amigo de infância naquela João Pessoa dos anos 1950, recebeu e repassou:
Quer uma mulher que faça todas as suas fantasias ?
Case com uma costureira !!!
Quer uma mulher que faça todas as suas fantasias ?
Case com uma costureira !!!
NOSSA CRUZ
Do considerado Duda Rangel em seu sempre divertido blog:
Por que um ser humano aparentemente normal decide ser jornalista?
-- Porque ele nunca foi bom nessa coisa de álgebra, geometria plana, progressões aritméticas.
-- Porque ele acredita em cartomante, no Guia do Estudante, em teste vocacional.
-- Porque Deus estava de folga quando ele decidiu prestar o vestibular.
-- Porque o anjo da guarda estava de ressaca no dia da prova.
-- Porque a tia Maria, professora de Redação, disse que ele levava jeito pra escrever.
-- Porque ele deve ter feito alguma merda grande na vida passada e agora voltou jornalista para pagar a dívida.
-- Porque ele cresceu ouvindo notícia na rádio e sempre soube que era aquilo que queria pra vida.
-- Porque todo mundo tem um defeito.
-- Porque vocação para a pobreza é uma coisa genética em muitas famílias.
-- Porque ser aparentemente normal é muito chato. O bom é parecer meio maluco.
Por que um ser humano aparentemente normal decide ser jornalista?
-- Porque ele nunca foi bom nessa coisa de álgebra, geometria plana, progressões aritméticas.
-- Porque ele acredita em cartomante, no Guia do Estudante, em teste vocacional.
-- Porque Deus estava de folga quando ele decidiu prestar o vestibular.
-- Porque o anjo da guarda estava de ressaca no dia da prova.
-- Porque a tia Maria, professora de Redação, disse que ele levava jeito pra escrever.
-- Porque ele deve ter feito alguma merda grande na vida passada e agora voltou jornalista para pagar a dívida.
-- Porque ele cresceu ouvindo notícia na rádio e sempre soube que era aquilo que queria pra vida.
-- Porque todo mundo tem um defeito.
-- Porque vocação para a pobreza é uma coisa genética em muitas famílias.
-- Porque ser aparentemente normal é muito chato. O bom é parecer meio maluco.
DIMENORES...
De ilustríssima família de craques, Rogério Gandra Martins, de 43 anos, advogado atuante em direito público, escreveu artigo na Folha, do qual a coluna toma a liberdade de transcrever os seguintes trechos:
(...) Comparando o tratamento conferido ao menor caso cometa algum ato contra a lei e a gama de direitos ao mesmo conferidos, noto uma verdadeira esquizofrenia legislativa.
O Código Civil de 2002, por exemplo, estabelece que o menor pode dispor sobre seu patrimônio por testamento, ser mandatário em atos jurídicos, entre outras conquistas.
Quando se verifica que o menor pode por si só entender as complexidades de um contrato de compra e venda, mas não consegue "discernir plenamente" o que é um homicídio ou não, e caso o pratique será totalmente inimputável, conclui-se que há uma profunda discrepância entre como os outros campos de direito cada vez mais veem o "menor" como apto a conhecer a realidade de direitos e deveres e a legislação penal, datada de 1940, que ainda o vê com ares de total falta de discernimento, tratando-o como uma criança de 2 anos!
(...) Comparando o tratamento conferido ao menor caso cometa algum ato contra a lei e a gama de direitos ao mesmo conferidos, noto uma verdadeira esquizofrenia legislativa.
O Código Civil de 2002, por exemplo, estabelece que o menor pode dispor sobre seu patrimônio por testamento, ser mandatário em atos jurídicos, entre outras conquistas.
Quando se verifica que o menor pode por si só entender as complexidades de um contrato de compra e venda, mas não consegue "discernir plenamente" o que é um homicídio ou não, e caso o pratique será totalmente inimputável, conclui-se que há uma profunda discrepância entre como os outros campos de direito cada vez mais veem o "menor" como apto a conhecer a realidade de direitos e deveres e a legislação penal, datada de 1940, que ainda o vê com ares de total falta de discernimento, tratando-o como uma criança de 2 anos!
TÍTULO CIFRADO
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, o Bira, jornalista sempre alerta, o qual se apresenta como auto-exilado em Brasília, envia de um endereço próximo ao Eixo Monumental:
Na edição de hoje do boletim do Mercado Ético encontrei o seguinte título: SB Rio mostra que profissionais de RSC não estão sós.
Imediatamente me veio à mente o nome do saudoso Joaquim Douglas, autor, pelo que sei, do único livro ensinando a feitura de título. Entre suas lições estava a advertência sobre o uso de siglas, que normalmente são desconhecidas (ou esquecidas) da maior parte da população.
Isso posto, o título acima pode ser enquadrado como mensagem cifrada para agente secreto. Concorda?
Concordo, sim, ó Bira, e se você se lembrou do Joaquim Douglas, Janistraquis recordou outro título cifrado, este da Ultima Hora dos anos 1950:
JQ diz que
JG se une a
JK para
combater CL
Ou seja: Jânio Quadros diz que João Goulart se une a Juscelino Kubitschek para combater Carlos Lacerda.
Na edição de hoje do boletim do Mercado Ético encontrei o seguinte título: SB Rio mostra que profissionais de RSC não estão sós.
Imediatamente me veio à mente o nome do saudoso Joaquim Douglas, autor, pelo que sei, do único livro ensinando a feitura de título. Entre suas lições estava a advertência sobre o uso de siglas, que normalmente são desconhecidas (ou esquecidas) da maior parte da população.
Isso posto, o título acima pode ser enquadrado como mensagem cifrada para agente secreto. Concorda?
Concordo, sim, ó Bira, e se você se lembrou do Joaquim Douglas, Janistraquis recordou outro título cifrado, este da Ultima Hora dos anos 1950:
JQ diz que
JG se une a
JK para
combater CL
Ou seja: Jânio Quadros diz que João Goulart se une a Juscelino Kubitschek para combater Carlos Lacerda.
DILMÊS CASTIÇO
O considerado Luciano Ornelas, jornalista de escol, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, hoje editor do Diário do Comércio, enviou de sua mesa de trabalho:
Dei-me ao trabalho de ler a íntegra do discurso de vossa presidente na Associação Comercial. Pincei esse trecho aí, mas poderia selecionar outros de igual calibre. Se conseguir traduzir, parabéns. É da linha do dilmês castiço, do editorial do Estadão. Tome lá:
"Porém esse processo está sub judice, e a MP que define
essa parte, essa parte dos royalties que éroyalties, participações... essa parte da lei, aliás royalties, participações especiais e os recursos do pré-sal, destina à educação... essa lei, ela está parada porque ela está sub judice. O Supremo Tribunal está avaliando essa questão, se é ou não é inconstitucional ou não."
Dei-me ao trabalho de ler a íntegra do discurso de vossa presidente na Associação Comercial. Pincei esse trecho aí, mas poderia selecionar outros de igual calibre. Se conseguir traduzir, parabéns. É da linha do dilmês castiço, do editorial do Estadão. Tome lá:
"Porém esse processo está sub judice, e a MP que define
essa parte, essa parte dos royalties que éroyalties, participações... essa parte da lei, aliás royalties, participações especiais e os recursos do pré-sal, destina à educação... essa lei, ela está parada porque ela está sub judice. O Supremo Tribunal está avaliando essa questão, se é ou não é inconstitucional ou não."
NOTA DEZ
O considerado José Paulo Lanyi, jornalista do primeiro time e escritor/teatrólogo premiado, teve um de seus textos publicado na apostila do curso da professora Mariana Estevam na Escola do Parlamento, na Câmara Municipal de São Paulo. Intitulado Sou um Desastrado, é uma bem escrita e divertida crônica que começa assim:
Talvez não seja o título adequado. Penso mesmo que não. A palavra desastre significa, na origem, “má estrela”, uma alusão à sina dos desprotegidos dos deuses. Não, isso não, sou um sujeito de sorte. E distraído. Essa é a palavra. Distraído.
Não que eu seja um Mister Magoo, aquele velhinho cego do desenho que, ainda que vire o mundo de cabeça para baixo, desfila de cabeça erguida, pleno de alegrias e certezas.
Ocorre que, às vezes, me esqueço de voltar do mundo das idéias, um pampa vastíssimo, sem quinas nem degraus. Quando dou por mim, o leite está no chão.
Hoje aconteceu duas vezes. “Ah... Nada como um café com leite quente para animar o meu dia...”, sorri para mim mesmo, até que, na sala, o locutor falou mais alto, a anunciar a expectativa de um gol no jogo da Alemanha... Xícara na mão, avancei, esbaforido, e... plunct!, topei com o armário... Enquanto limpava a cozinha, me perguntava, entregue:
-Zé Paulo, por que você é tão burro? Por que você é tão burro?!
Leia a íntegra aqui.
Talvez não seja o título adequado. Penso mesmo que não. A palavra desastre significa, na origem, “má estrela”, uma alusão à sina dos desprotegidos dos deuses. Não, isso não, sou um sujeito de sorte. E distraído. Essa é a palavra. Distraído.
Não que eu seja um Mister Magoo, aquele velhinho cego do desenho que, ainda que vire o mundo de cabeça para baixo, desfila de cabeça erguida, pleno de alegrias e certezas.
Ocorre que, às vezes, me esqueço de voltar do mundo das idéias, um pampa vastíssimo, sem quinas nem degraus. Quando dou por mim, o leite está no chão.
Hoje aconteceu duas vezes. “Ah... Nada como um café com leite quente para animar o meu dia...”, sorri para mim mesmo, até que, na sala, o locutor falou mais alto, a anunciar a expectativa de um gol no jogo da Alemanha... Xícara na mão, avancei, esbaforido, e... plunct!, topei com o armário... Enquanto limpava a cozinha, me perguntava, entregue:
-Zé Paulo, por que você é tão burro? Por que você é tão burro?!
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“ETERNO LUAU – Deu no Correio Braziliense:
Clinton adota sanções contra havaianos ricos.
A matéria começava assim:
‘O presidente norte-americano Bill Clinton adotou novas sanções financeiras contra os haitianos ricos(...)’.
Janistraquis, que tem riquíssimos amigos no Havaí, a levar a vida num eterno luau, exclamou:
‘Que susto, rapaz! Os ricos não são do Havaí, mas do Haiti...’” (outubro de 1994)
Clinton adota sanções contra havaianos ricos.
A matéria começava assim:
‘O presidente norte-americano Bill Clinton adotou novas sanções financeiras contra os haitianos ricos(...)’.
Janistraquis, que tem riquíssimos amigos no Havaí, a levar a vida num eterno luau, exclamou:
‘Que susto, rapaz! Os ricos não são do Havaí, mas do Haiti...’” (outubro de 1994)
******************
SÁBADO, 11/05/2013
Espíritos convergem para recebê-lo
cantam a obra prima, a rara precisão
Ao norte, órfã, grita de dor a Amazônia
(Nei Duclós in Paulo Vanzolini.
Leia a íntegra no Blogstraquis.)
cantam a obra prima, a rara precisão
Ao norte, órfã, grita de dor a Amazônia
(Nei Duclós in Paulo Vanzolini.
Leia a íntegra no Blogstraquis.)
VOCÊ TAMBÉM ACHA QUE A BOLÍVIA É O MELHOR LUGAR PARA SE VIVER?
Sob o título Torcida do Corinthians depreda novas cadeiras vermelhas do Morumbi, os considerados Danilo Lavieri e Mauricio Duarte escreveram no UOL:
O São Paulo gastou cerca de R$ 3 milhões para comprar novos assentos vermelhos para o Morumbi. No dia 28 do mês passado, a última cadeira foi fixada pessoalmente pelo presidente Juvenal Juvêncio.
O clube, no entanto, já teve prejuízos. Um grupo de corintianos, que esteve no estádio no domingo para a disputa contra o rival tricolor, arrancou assentos do lugar e quebrou outros durante a semifinal do Paulista.
Por essas e outras é que Janistraquis adorou a frase que o não menos considerado Luiz Carlos Ladeia, jornalista e escritor premiado, enviou de seu refúgio na Zona Leste de São Paulo, onde nasceu, mora e cria cascavéis no quintal:
Lugar bom pra morar é na Bolívia...
Lá só tem 12 Curintianos e estão todos presos...
O São Paulo gastou cerca de R$ 3 milhões para comprar novos assentos vermelhos para o Morumbi. No dia 28 do mês passado, a última cadeira foi fixada pessoalmente pelo presidente Juvenal Juvêncio.
O clube, no entanto, já teve prejuízos. Um grupo de corintianos, que esteve no estádio no domingo para a disputa contra o rival tricolor, arrancou assentos do lugar e quebrou outros durante a semifinal do Paulista.
Por essas e outras é que Janistraquis adorou a frase que o não menos considerado Luiz Carlos Ladeia, jornalista e escritor premiado, enviou de seu refúgio na Zona Leste de São Paulo, onde nasceu, mora e cria cascavéis no quintal:
Lugar bom pra morar é na Bolívia...
Lá só tem 12 Curintianos e estão todos presos...
MARAVILHA!
Deu na The piauí Herald:
PT apresenta menor de 17 anos como responsável pelo mensalão
(Título corpo 26!)
PT apresenta menor de 17 anos como responsável pelo mensalão
(Título corpo 26!)
FÁBIO PANNUNZIO
O considerado jornalista postou no Facebook na tarde de segunda-feira (6/5):
Acabo de ser absolvido em um processo por danos morais interposto na justiça do Paraná por uma quadrilha internacional de estelionatários que denunciei no meu blog a partir de 2008. O link para as reportagens que produzi está logo abaixo para quem quiser ler. É um desses casos escrachados de judicialização da censura.
O que os denunciados pretendiam, e não conseguiram, era calar meu blog, como lograram fazer no ano de 2010. Desta vez, os quadrilheiros sequer se deram ao trabalho de comparecer à audiência de instrução no Forum Cível de Curitiba, onde estou neste momento. Um caso raro, poucas vezes visto na justiça brasileira, em que a parte autora não comparece.
Meus algozes, além da desmoralização da derrota, ainda foram condenados a pagar os honorários de sucumbência ao meu advogado. Pelo menos para eles, a brincadeira de tentar censurar jornalistas vai custar caro.
Espero que a juíza arbitre no valor máximo essa sucumbência. E que isso sirva de exemplo para outros algozes de jornalistas sérios e combativos: não brinquem de processar. A má-fé acaba sendo punida.
Aqui está o link.
Acabo de ser absolvido em um processo por danos morais interposto na justiça do Paraná por uma quadrilha internacional de estelionatários que denunciei no meu blog a partir de 2008. O link para as reportagens que produzi está logo abaixo para quem quiser ler. É um desses casos escrachados de judicialização da censura.
O que os denunciados pretendiam, e não conseguiram, era calar meu blog, como lograram fazer no ano de 2010. Desta vez, os quadrilheiros sequer se deram ao trabalho de comparecer à audiência de instrução no Forum Cível de Curitiba, onde estou neste momento. Um caso raro, poucas vezes visto na justiça brasileira, em que a parte autora não comparece.
Meus algozes, além da desmoralização da derrota, ainda foram condenados a pagar os honorários de sucumbência ao meu advogado. Pelo menos para eles, a brincadeira de tentar censurar jornalistas vai custar caro.
Espero que a juíza arbitre no valor máximo essa sucumbência. E que isso sirva de exemplo para outros algozes de jornalistas sérios e combativos: não brinquem de processar. A má-fé acaba sendo punida.
Aqui está o link.
PARA TODOS
O considerado Ivo Patarra, jornalista de escol que herdou as qualidades do pai, o saudoso Paulo Patarra, escreveu O Chefe, O livro da corrupção no governo Lula.
Toda a verdade sobre o petismo lá está, mas o autor não conseguiu editar o livro, rejeitado pelas editoras.
Então Ivo o colocou na internet, onde todos nós podemos acompanhar, gratuitamente, esse espetáculo de impunidade. É só clicar aqui.
Toda a verdade sobre o petismo lá está, mas o autor não conseguiu editar o livro, rejeitado pelas editoras.
Então Ivo o colocou na internet, onde todos nós podemos acompanhar, gratuitamente, esse espetáculo de impunidade. É só clicar aqui.
CUBANOS
Usuários das redes sociais têm demonstrado preocupação com a chegada de seis mil médicos cubanos para atender a pobreza espalhada nos fundões do Brasil. Um desses, que pediu para ficar no anonimato, temeroso de sofrer bullying na internet, declarou em mensagem à coluna:
“Você já pensou seis mil cubanos soltos por aí a fazer a cabeça dos miseráveis? Serão todos cabos eleitorais do petismo a trabalhar em tempo integral para a perpetuação de Lula, Dilma et caterva.”
“Você já pensou seis mil cubanos soltos por aí a fazer a cabeça dos miseráveis? Serão todos cabos eleitorais do petismo a trabalhar em tempo integral para a perpetuação de Lula, Dilma et caterva.”
RETRATO DO BRASIL
Notícia deverasmente fantástica publicada na coluna do considerado Ancelmo Gois:
Acredite. Dia destes, um grupo de usuários de crack, vindo da Lapa, passou pela Praça Tiradentes, no Centro do Rio, e assaltou...dois mendigos que dormiam na calçada.
Levaram duas garrafas de cachaça e um maço de cigarros.
Acredite. Dia destes, um grupo de usuários de crack, vindo da Lapa, passou pela Praça Tiradentes, no Centro do Rio, e assaltou...dois mendigos que dormiam na calçada.
Levaram duas garrafas de cachaça e um maço de cigarros.
INFLAÇÃO
Deu na coluna Política & Economia NA REAL, assinada pelos considerados Francisco Petros e José Marcio Mendonça:
"(...) uma visita de vez em quando, por exemplo, ao Ceasa em SP, teria completado as análises de gabinete com boas indicações de que a carestia não quer ceder e as pessoas já estão comprando menos. Só uma indicação de quem está todo dia no campo: o preço dos alimentos não está pressionado apenas por razões sazonais.
Há falta de mão de obra no campo e os salários subiram.
Por isso, está se plantando menos e cobrando mais.
Quem está nesse negócio há muito tempo duvida que os preços da comida básica retornem ao nível de um ano ou
seis meses atrás.”
"(...) uma visita de vez em quando, por exemplo, ao Ceasa em SP, teria completado as análises de gabinete com boas indicações de que a carestia não quer ceder e as pessoas já estão comprando menos. Só uma indicação de quem está todo dia no campo: o preço dos alimentos não está pressionado apenas por razões sazonais.
Há falta de mão de obra no campo e os salários subiram.
Por isso, está se plantando menos e cobrando mais.
Quem está nesse negócio há muito tempo duvida que os preços da comida básica retornem ao nível de um ano ou
seis meses atrás.”
NÚMERO ZERO
O considerado Laerte Gomes, um dos melhores diretores de arte da imprensa brasileira, velho amigo e companheiro do Jornal do Brasil dos anos 1960, envia o número zero de sua mais recente criação, A Voz de Rio das Pedras.
Laerte informa:
“Totalmente focado na comunidade, o número um, por enquanto mensal, sairá no próximo dia 20/5, com 15 mil exemplares.”
Laerte informa:
“Totalmente focado na comunidade, o número um, por enquanto mensal, sairá no próximo dia 20/5, com 15 mil exemplares.”
TRAFICANTES
O considerado Wladimir Bichara, professor no Rio, envia de sua casa no Bairro do Estácio este estilhaço do Ex-blog do César Maia:
O jornal Extra - de maior circulação no Rio - publicou matéria neste domingo (05) afirmando: “Número de menores no tráfico aumentou após a pacificação. Detenções subiram 122% em 4 anos de 2.272 em 2009 para 5.042 em 2012.” Mas a causa certamente não é a presença das UPPs, ao contrário, a causa é a privatização da educação pública e, em especial, a desmontagem da Pré-Escola e a perda de matrículas na Educação Fundamental explicada pela “idebização” da educação pública e pela visão seriada e elitista.
O jornal Extra - de maior circulação no Rio - publicou matéria neste domingo (05) afirmando: “Número de menores no tráfico aumentou após a pacificação. Detenções subiram 122% em 4 anos de 2.272 em 2009 para 5.042 em 2012.” Mas a causa certamente não é a presença das UPPs, ao contrário, a causa é a privatização da educação pública e, em especial, a desmontagem da Pré-Escola e a perda de matrículas na Educação Fundamental explicada pela “idebização” da educação pública e pela visão seriada e elitista.
LUTA DE BOXE
O negão invocado Floyd Mayweather defendeu seu título mundial dos meios-médios na madrugada de domingo, 5/5, diante do americano/mexicano Robert Guerrero, pugilista sem nenhuma expressão que levou Janistraquis a delírios carnavalescos:
“Os ‘golpes’ do elemento eram mais suaves que os de uma massagista, e tanto, que as luvas pareciam duas alegorias de mão dessas que ornamentam os passistas das escolas de samba.”
Transmitida pelo SporTV, o ponto alto da luta ficou a cargo do narrador e do comentarista. Estiveram, mais uma vez, a concorrer com aquela dupla da ESPN Brasil que também não transmite o boxe; apenas torce, e de modo cafajeste, como personagens de anúncio de cerveja.
“Os ‘golpes’ do elemento eram mais suaves que os de uma massagista, e tanto, que as luvas pareciam duas alegorias de mão dessas que ornamentam os passistas das escolas de samba.”
Transmitida pelo SporTV, o ponto alto da luta ficou a cargo do narrador e do comentarista. Estiveram, mais uma vez, a concorrer com aquela dupla da ESPN Brasil que também não transmite o boxe; apenas torce, e de modo cafajeste, como personagens de anúncio de cerveja.
NÍVEL ALTO
Janistraquis acompanhou a entrevista do técnico Paulo Autuori no excelente programa da ESPN Brasil, A Bola da Vez, e ficou impressionado com a inteligência do técnico do nosso alquebradíssimo time:
“O Vasco não tem gabarito para manter um treinador do nível intelectual do Autuori; este é um profissional para clubes como Real Madri, Barça, Bayern de Munique...”
“O Vasco não tem gabarito para manter um treinador do nível intelectual do Autuori; este é um profissional para clubes como Real Madri, Barça, Bayern de Munique...”
PROLIFERANDO
Exclusivo para assinantes, deu na capa do UOL:
Herald Tribune -- Áreas de baixo custo se proliferam na Indonésia.
Janistraquis analisou a situação:
"Quando alguém escreve (ou fala) que algo ou alguma coisa 'se prolifera', está se valendo certamente do verbo que se conjuga assim: eu se prolifero, tu se proliferas... e vai por aí abaixo. Está na cara que o Herald Tribune não escreveu tal excrescência; o tradutor é que faz parte da gravíssima evasão escolar que ajuda a acabar com o ensino no Brasil."
Herald Tribune -- Áreas de baixo custo se proliferam na Indonésia.
Janistraquis analisou a situação:
"Quando alguém escreve (ou fala) que algo ou alguma coisa 'se prolifera', está se valendo certamente do verbo que se conjuga assim: eu se prolifero, tu se proliferas... e vai por aí abaixo. Está na cara que o Herald Tribune não escreveu tal excrescência; o tradutor é que faz parte da gravíssima evasão escolar que ajuda a acabar com o ensino no Brasil."
MASCULINO/FEMININO
O considerado Léo Francisco Oliveira, economista no Rio de Janeiro, despacha de seu escritório no centro da cidade:
Na matéria intitulada ERRO DE ECONOMISTAS INVADE A INTERNET, a Folha também pisou no tomate, o que, com o solanáceo caríssimo como está, é inadmissível. Diz o trecho:
"(...) O debacle de Reinhart-Rogoff foi apenas o mais recente de uma série de erros de economistas (veja arte ao lado). Uma das gafes mais famosas foi cometida por Irving Fisher. Em 1929, pouco antes da quebra da Bolsa de Nova York, ele afirmou: "As cotações das ações atingiram um alto patamar permanente."
O texto é bom, divertido e esclarecedor, mas debacle é substantivo feminino: A debacle.
Na matéria intitulada ERRO DE ECONOMISTAS INVADE A INTERNET, a Folha também pisou no tomate, o que, com o solanáceo caríssimo como está, é inadmissível. Diz o trecho:
"(...) O debacle de Reinhart-Rogoff foi apenas o mais recente de uma série de erros de economistas (veja arte ao lado). Uma das gafes mais famosas foi cometida por Irving Fisher. Em 1929, pouco antes da quebra da Bolsa de Nova York, ele afirmou: "As cotações das ações atingiram um alto patamar permanente."
O texto é bom, divertido e esclarecedor, mas debacle é substantivo feminino: A debacle.
DE CACOFONIAS
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a preguiça oficial enxerga-se o deserto de pessoas e idéias em que se transformou o Congresso Nacional, pois o Mestre, que trabalha até quando está de férias, nos despachou mais esta:
Dei uma escapada até Caldas Novas (GO), a uns 300km de Brasília. No hotel, encontrei um exemplar do jornal O HOJE, de Goiânia. Esse jornal é gratuito, com 40 páginas de classificados (pagos, é claro). O O HOJE circula em Goiás há 9 (nove) anos. Tem um título cacofônico, horrível. Encontrei uma legenda na primeira página que dizia:
"A história de Joaquim Pereira Filho, 23 anos, publicada pelo O HOJE, comoveu leitores (...)" ô, ô, ô... Parece até o riso do Papai Noel.
Dei uma escapada até Caldas Novas (GO), a uns 300km de Brasília. No hotel, encontrei um exemplar do jornal O HOJE, de Goiânia. Esse jornal é gratuito, com 40 páginas de classificados (pagos, é claro). O O HOJE circula em Goiás há 9 (nove) anos. Tem um título cacofônico, horrível. Encontrei uma legenda na primeira página que dizia:
"A história de Joaquim Pereira Filho, 23 anos, publicada pelo O HOJE, comoveu leitores (...)" ô, ô, ô... Parece até o riso do Papai Noel.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, que tem este início:
O título é de um livro de Camilo Castelo Branco, escrito lá pela segunda metade do século 19. Havia um subtítulo – Historia de uma família. Eu o havia acabado de ler por imposição da Tia Escritora. Janeiro chegara com as benditas e desejadas férias. E eis que estava para ocorrer comigo uma história de amor e perdição em pleno século 20!
O título é de um livro de Camilo Castelo Branco, escrito lá pela segunda metade do século 19. Havia um subtítulo – Historia de uma família. Eu o havia acabado de ler por imposição da Tia Escritora. Janeiro chegara com as benditas e desejadas férias. E eis que estava para ocorrer comigo uma história de amor e perdição em pleno século 20!
AFIF DOMINGOS
Do considerado Augusto Nunes no seu blog da Veja.com:
(...) Na campanha presidencial de 1989, durante um debate na Band, o candidato Guilherme Afif Domingos teve a má ideia de cutucar Mário Covas com a pergunta provocadora: “Com qual das duas caras você vai se apresentar nessa eleição?” Resposta de Covas: “Eu acho que tenho só uma cara, mas, se eu tivesse várias, certamente todas elas teriam vergonha”.
Leia a íntegra aqui.
(...) Na campanha presidencial de 1989, durante um debate na Band, o candidato Guilherme Afif Domingos teve a má ideia de cutucar Mário Covas com a pergunta provocadora: “Com qual das duas caras você vai se apresentar nessa eleição?” Resposta de Covas: “Eu acho que tenho só uma cara, mas, se eu tivesse várias, certamente todas elas teriam vergonha”.
Leia a íntegra aqui.
BOA LEITURA
O considerado Fabio Garcia, técnico em computação, envia do Skype cybercafecunha instalado no centro da cidade este causo que faz sucesso na internet e alerta para os perigos da leitura de best-sellers:
EM MINAS, A INTERPRETAÇÃO DE "50 TONS DE CINZA” DEU NISSO!
Quatro companheiros mineirinhos costumavam ir pescar há vários anos juntos. Só que este ano, a mulher do Tião bateu o pé e disse que ele não ia, e pronto. Ele ficou muito brabo e ligou para os companheiros dizendo que não poderia ir na pesca este ano. Dois dias depois, os companheiros chegaram na beira do rio. E quem lá estava, já com a pescaria toda arrumada? Tião, em pessoa! Os companheiros de pesca logo perguntaram:
- Uai Tião, cê disse qui num vinha, qui a patroa num tinha dexado... Qui conticeu?
Ele disse:
- É simples. Onti, ela acabô di lê um tar di livro "50 tão de cinzz" i aí me levô pru quarto. Lá, tinha duas argema e duas cordas em cima da cama. Aí ela mandô eu argemá e marrá ela. Aí ela falô dess jeito: agora faiz cocê quisé... Num pensei duas veiz. Peguei as traia e vazei.
EM MINAS, A INTERPRETAÇÃO DE "50 TONS DE CINZA” DEU NISSO!
Quatro companheiros mineirinhos costumavam ir pescar há vários anos juntos. Só que este ano, a mulher do Tião bateu o pé e disse que ele não ia, e pronto. Ele ficou muito brabo e ligou para os companheiros dizendo que não poderia ir na pesca este ano. Dois dias depois, os companheiros chegaram na beira do rio. E quem lá estava, já com a pescaria toda arrumada? Tião, em pessoa! Os companheiros de pesca logo perguntaram:
- Uai Tião, cê disse qui num vinha, qui a patroa num tinha dexado... Qui conticeu?
Ele disse:
- É simples. Onti, ela acabô di lê um tar di livro "50 tão de cinzz" i aí me levô pru quarto. Lá, tinha duas argema e duas cordas em cima da cama. Aí ela mandô eu argemá e marrá ela. Aí ela falô dess jeito: agora faiz cocê quisé... Num pensei duas veiz. Peguei as traia e vazei.
NOTA DEZ
O considerado José Nêumanne, jornalista, poeta e escritor, escreveu no Estadão sob o título Quem tem medo de Joaquim Barbosa?, artigo difícil de ser lido (e engolido) por quem tem o rabo preso às engrenagens do arremedo de fascismo tupiniquim que assola a nação:
A situação é, no mínimo, sui generis. Os deputados José Genoino e João Paulo Cunha, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo, foram condenados por crimes de corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Nessa condição, compareceram à sessão na qual foi aprovada a excrescência jurídica proposta por um nada ilustrado desconhecido de sua legenda no Piauí, Nazareno Fonteles, submetendo decisões terminais da última instância da Justiça à vontade da maioria dos nobres pares parlamentares.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
A situação é, no mínimo, sui generis. Os deputados José Genoino e João Paulo Cunha, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo, foram condenados por crimes de corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Nessa condição, compareceram à sessão na qual foi aprovada a excrescência jurídica proposta por um nada ilustrado desconhecido de sua legenda no Piauí, Nazareno Fonteles, submetendo decisões terminais da última instância da Justiça à vontade da maioria dos nobres pares parlamentares.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
ERREI, SIM!
“PEGA-REPÓRTER – Refugiado sob o título Polícia investiga assassinato de recém-nascido, o texto do Jornal de Brasília mandou ver:
‘O crime foi tomado por homicídio porque a pessoa matou a criança depois que esta já havia nascido’, disse o delegado.
A autoridade, que se chama Cléber Monteiro Fernandes, da 17a DP de Taguatinga, certamente anda atrás do assassino e do repórter.” (agosto de 1994)
‘O crime foi tomado por homicídio porque a pessoa matou a criança depois que esta já havia nascido’, disse o delegado.
A autoridade, que se chama Cléber Monteiro Fernandes, da 17a DP de Taguatinga, certamente anda atrás do assassino e do repórter.” (agosto de 1994)
********************
SÁBADO, 04/05/2013
GAROTA DE PROGRAMA GANHA MAIS DO QUE PROFESSORES (E JORNALISTAS!)
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista e advogado paulistano, veterano colaborador desta coluna, remete de seu escritório no Bairro da Liberdade este retrato do Brasil publicado no Globo.com (se o leitor quiser, pode trocar professor por jornalista):
Prostituta se forma em Letras e reclama de salário de professor
Aluna da UFSCar, Gabriela Natália da Silva diz que é garota de programa por prazer e nunca precisou vender o corpo para pagar os estudos
Enquanto ela cobra R$ 250 a hora, um professor da rede estadual de ensino em início de carreira tira, em média, R$ 15 por hora
(...) Na turma de recém-graduados em Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), uma das formadas prefere não dar aulas por enquanto, e exerce outra profissão que já é citada inclusive na relação de carreiras do Ministério do Trabalho: garota de programa.
Gabriela Natália da Silva, de 21 anos, formou-se em Português-Espanhol em abril deste ano, mas nunca deixou de trabalhar fazendo programas em São Carlos, interior de São Paulo. Mais conhecida como Lola Benvenutti, nome inspirado no livro “Lolita” do russo Vladimir Nabokov, a profissional do sexo gosta de se diferenciar de outras colegas de profissão que vendem o corpo por dinheiro. Lola afirma com veemência que nunca precisou se prostituir para pagar as contas da faculdade.
Leia aqui a íntegra desse belo exemplo que deveria ilustrar as comemorações dos 10 anos de governo petista.
Prostituta se forma em Letras e reclama de salário de professor
Aluna da UFSCar, Gabriela Natália da Silva diz que é garota de programa por prazer e nunca precisou vender o corpo para pagar os estudos
Enquanto ela cobra R$ 250 a hora, um professor da rede estadual de ensino em início de carreira tira, em média, R$ 15 por hora
(...) Na turma de recém-graduados em Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), uma das formadas prefere não dar aulas por enquanto, e exerce outra profissão que já é citada inclusive na relação de carreiras do Ministério do Trabalho: garota de programa.
Gabriela Natália da Silva, de 21 anos, formou-se em Português-Espanhol em abril deste ano, mas nunca deixou de trabalhar fazendo programas em São Carlos, interior de São Paulo. Mais conhecida como Lola Benvenutti, nome inspirado no livro “Lolita” do russo Vladimir Nabokov, a profissional do sexo gosta de se diferenciar de outras colegas de profissão que vendem o corpo por dinheiro. Lola afirma com veemência que nunca precisou se prostituir para pagar as contas da faculdade.
Leia aqui a íntegra desse belo exemplo que deveria ilustrar as comemorações dos 10 anos de governo petista.
RIGOR DA LEI
Deu no Jornal do Face (Facebook):
Morador de rua é condenado a prisão domiciliar por furto
em São Paulo
Aliás, por falar em morador
de rua, leia a notinha que saiu na coluna do considerado Ancelmo Góis:
“A Frente Internacionalista dos Sem-Teto vai aproveitar o Dia do Trabalho, hoje, para fazer um protesto, às 15h, nos Arcos da Lapa.
O ato será contra, veja só, remoções e despejos e também contra o próximo leilão de petróleo da ANP.”
Janistraquis ficou perplexo, mas depois entendeu:
"Pensando bem, não vejo motivo para o meu espanto; afinal, todos sabem do interesse dos sem-teto e moradores de rua em geral pelas questões petrolíferas; coisa de país evoluído, só isso."
Morador de rua é condenado a prisão domiciliar por furto
em São Paulo
Aliás, por falar em morador
de rua, leia a notinha que saiu na coluna do considerado Ancelmo Góis:
“A Frente Internacionalista dos Sem-Teto vai aproveitar o Dia do Trabalho, hoje, para fazer um protesto, às 15h, nos Arcos da Lapa.
O ato será contra, veja só, remoções e despejos e também contra o próximo leilão de petróleo da ANP.”
Janistraquis ficou perplexo, mas depois entendeu:
"Pensando bem, não vejo motivo para o meu espanto; afinal, todos sabem do interesse dos sem-teto e moradores de rua em geral pelas questões petrolíferas; coisa de país evoluído, só isso."
MAIS "POR CONTA"
O considerado Hermínio Peixoto Lemos, empresário em Salvador, envia de seu apartamento na Praia de Amaralina esta chamada de capa do UOL:
Prefeitura de SP fecha ruas por
conta de shows no Dia do Trabalho
Hermínio, que aprecia a língua portuguesa desde o curso primário, comenta:
"Por que será que o uso do 'por conta' se multiplica a cada dia neste país? Os jornalistas não se lembram de que as tais ruas foram fechadas 'por causa' do feriado?"
Janistraquis tem certeza de que se trata de simples ignorância, ó Hermínio Lemos; e muitos leitores desta coluna acham que é manifestação de burrice pura e simples, porém o colunista tem a impressão de que apenas vivemos um surto de criatividade que começa no governo e se dana pelo resto da nação.
Prefeitura de SP fecha ruas por
conta de shows no Dia do Trabalho
Hermínio, que aprecia a língua portuguesa desde o curso primário, comenta:
"Por que será que o uso do 'por conta' se multiplica a cada dia neste país? Os jornalistas não se lembram de que as tais ruas foram fechadas 'por causa' do feriado?"
Janistraquis tem certeza de que se trata de simples ignorância, ó Hermínio Lemos; e muitos leitores desta coluna acham que é manifestação de burrice pura e simples, porém o colunista tem a impressão de que apenas vivemos um surto de criatividade que começa no governo e se dana pelo resto da nação.
FENÔMENO
Do considerado Augusto Nunes em seu blog:
(...) O ex-presidente Lula não consegue rabiscar sequer anotações na língua do país onde nasceu e sempre viveu. Não junta meia dúzia de palavras sem desferir ferozes pontapés na gramática ou na ortografia. Incapaz de expressar-se por escrito em português, nada sabe de inglês ─ nem redigir corretamente um tanquiú. Para ele, qualquer ajuntamento de vogais e consoantes é grego.
Antes da estreia no The New York Times, o novo colaborador merecia ser apresentado aos leitores do jornal americano numa reportagem de pelo menos duas páginas na editoria de Ciência. É o primeiro colunista da história da imprensa que não sabe escrever em nenhum idioma.
(...) O ex-presidente Lula não consegue rabiscar sequer anotações na língua do país onde nasceu e sempre viveu. Não junta meia dúzia de palavras sem desferir ferozes pontapés na gramática ou na ortografia. Incapaz de expressar-se por escrito em português, nada sabe de inglês ─ nem redigir corretamente um tanquiú. Para ele, qualquer ajuntamento de vogais e consoantes é grego.
Antes da estreia no The New York Times, o novo colaborador merecia ser apresentado aos leitores do jornal americano numa reportagem de pelo menos duas páginas na editoria de Ciência. É o primeiro colunista da história da imprensa que não sabe escrever em nenhum idioma.
LUGAR CERTO
"Uma das características do conhecimento acadêmico é que o aluno só progride bem quando domina as etapas anteriores. O lugar certo para combater o desnível são os primeiros anos do ensino fundamental, não a faculdade." (Hélio Schwartsman na Folha)
MUDOU MESMO?
O considerado Máximo Echeverria, repórter freelance em São Paulo, envia de uma de suas paragens esta côdea de artigo assinado por Aécio Neves na Folha:
"Quem, afinal, imaginaria o PT defendendo o controle da imprensa ou o casuísmo de uma revisão legislativa para impedir a formação de novos partidos e, assim, cassar adversários diretos da futura disputa presidencial?"
Janistraquis diz que sempre imaginou esse comportamento petista:
“O companheiro Aécio precisa se informar um pouco mais acerca das armadilhas do fascismo.”
"Quem, afinal, imaginaria o PT defendendo o controle da imprensa ou o casuísmo de uma revisão legislativa para impedir a formação de novos partidos e, assim, cassar adversários diretos da futura disputa presidencial?"
Janistraquis diz que sempre imaginou esse comportamento petista:
“O companheiro Aécio precisa se informar um pouco mais acerca das armadilhas do fascismo.”
SANTUÁRIO?
Em sua coluna intitulada Tiro&Queda, no Correio Braziliense, o considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário do Brasil, escreveu:
Santuários – O inglês sanctuary, no sentido de “lugar seguro”, “área em que os animais silvestres ficam a salvo dos seus predadores”, fez que a mídia brasileira, em anglicismo semântico, na rubrica biologia, passasse a ter uma porção de santuários de cobras, jacarés, maritacas, minhocas, araras, capivaras e outros bichos. Seria mais lógico falar de refúgios ou reservas, considerando que as maritacas, por exemplo, nunca foram santas e as serpentes são isto
que a gente conhece.
Santuários – O inglês sanctuary, no sentido de “lugar seguro”, “área em que os animais silvestres ficam a salvo dos seus predadores”, fez que a mídia brasileira, em anglicismo semântico, na rubrica biologia, passasse a ter uma porção de santuários de cobras, jacarés, maritacas, minhocas, araras, capivaras e outros bichos. Seria mais lógico falar de refúgios ou reservas, considerando que as maritacas, por exemplo, nunca foram santas e as serpentes são isto
que a gente conhece.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada PRIMEIRO ENCONTRO
COM A DURA REALIDADE,
a qual assim se inicia:
Tinha apenas treze anos, aparentava quinze e dizia ter dezoito. Naquele ano de 1943 a guerra se fazia presente em Fortaleza para onde havia a família se transferido por um trabalho do Pai. O cinema americano ainda não havia entrado com toda sua força naquelas paragens.
Assim, eram as atrizes francesas os seus modelos. Delas imitava os maneirismos e, dentro do possível e das limitações impostas pela Mãe, a maneira de vestir.
Hoje, passados tantos anos, ainda tem na boca o gosto do sorvete que tomava na Praça do Ferreira, na saída do colégio, naquele dia glorioso, enquanto esperava o motorista do pai que iria levá-la para casa. Era de caju!
COM A DURA REALIDADE,
a qual assim se inicia:
Tinha apenas treze anos, aparentava quinze e dizia ter dezoito. Naquele ano de 1943 a guerra se fazia presente em Fortaleza para onde havia a família se transferido por um trabalho do Pai. O cinema americano ainda não havia entrado com toda sua força naquelas paragens.
Assim, eram as atrizes francesas os seus modelos. Delas imitava os maneirismos e, dentro do possível e das limitações impostas pela Mãe, a maneira de vestir.
Hoje, passados tantos anos, ainda tem na boca o gosto do sorvete que tomava na Praça do Ferreira, na saída do colégio, naquele dia glorioso, enquanto esperava o motorista do pai que iria levá-la para casa. Era de caju!
RECUPERAÇÃO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é possível observar pela clarabóia como andam as relações de deputados e senadores com o STF, pois nosso Mestre enviou a esta sede:
Em encarte no Jornal da Comunidade desta semana, o governo do Distrito Federal apresenta o programa "RECUPERA DF" destinado a recuperar pagamento de impostos atrasados, com o oferecimento de perdão quase total de multas e juros.
O texto tem redação ruim. Vejamos:
"O Programa visa oportunizar (sic) aos contribuintes que tenham dívidas com o Governo do Distrito Federal a quitação de débitos anteriores a 2011 com descontos nos juros de mora e multas."
"Os valores do ICMS/ISS que ainda não foram confessos (sic) espontaneamente poderão ser inclusos (sic) desde que os debitos sejam referentes até a data 31/12/2013 (sic)."
Acho que o redator também deveria ser multado, mas sem perdão.
************************************
O mesmo Roldão aproveita para criticar uma espécie de "doença" que se espalha pelo país afora:
A Imprensa está sempre temerosa de ações judiciais indenizatórias contra noticiários temerários. Por isso, vive pisando em ovos, receosa de fazer qualquer afirmação que não possa provar cabalmente. Só que assim as notícias pecam pelo outro extremo: não dizem o que os próprios fatos demonstram. Os exemplos são diários. Vejamos um deles, recente:
"Motorista de ônibus diz que não viu triatleta"
"Onofre Marques dos Santos, motorista suspeito de atropelar o dentista e triatleta Pedro Nikolay, de 31 anos, na manhã de ontem, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, negou que tenha avançado o sinal do cruzamento da Avenida Vieira Souto e Rua Henrique Dumont. Em depoimento à polícia, ele disse que não percebeu ter atropelado uma pessoa". (Correio Braziliense, 1º maio de 2013)
Ora, se foi o ônibus que atropelou o ciclista e se era dirigido pelo Sr. Onofre, ele não é "suspeito" e sim "acusado". Se é culpado ou não, isso é outra coisa.
Em encarte no Jornal da Comunidade desta semana, o governo do Distrito Federal apresenta o programa "RECUPERA DF" destinado a recuperar pagamento de impostos atrasados, com o oferecimento de perdão quase total de multas e juros.
O texto tem redação ruim. Vejamos:
"O Programa visa oportunizar (sic) aos contribuintes que tenham dívidas com o Governo do Distrito Federal a quitação de débitos anteriores a 2011 com descontos nos juros de mora e multas."
"Os valores do ICMS/ISS que ainda não foram confessos (sic) espontaneamente poderão ser inclusos (sic) desde que os debitos sejam referentes até a data 31/12/2013 (sic)."
Acho que o redator também deveria ser multado, mas sem perdão.
************************************
O mesmo Roldão aproveita para criticar uma espécie de "doença" que se espalha pelo país afora:
A Imprensa está sempre temerosa de ações judiciais indenizatórias contra noticiários temerários. Por isso, vive pisando em ovos, receosa de fazer qualquer afirmação que não possa provar cabalmente. Só que assim as notícias pecam pelo outro extremo: não dizem o que os próprios fatos demonstram. Os exemplos são diários. Vejamos um deles, recente:
"Motorista de ônibus diz que não viu triatleta"
"Onofre Marques dos Santos, motorista suspeito de atropelar o dentista e triatleta Pedro Nikolay, de 31 anos, na manhã de ontem, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, negou que tenha avançado o sinal do cruzamento da Avenida Vieira Souto e Rua Henrique Dumont. Em depoimento à polícia, ele disse que não percebeu ter atropelado uma pessoa". (Correio Braziliense, 1º maio de 2013)
Ora, se foi o ônibus que atropelou o ciclista e se era dirigido pelo Sr. Onofre, ele não é "suspeito" e sim "acusado". Se é culpado ou não, isso é outra coisa.
BARBÁRIE
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor, embaixador e cidadão do mundo, envia da Costa Azurra, um de seus refúgios europeus, o artigo da não menos considerada Maria Lucia Victor Barbosa, socióloga e blogueira, artigo intitulado BARBÁRIE E CIVILIZAÇÃO, do qual extraímos os seguintes tópicos:
"(...) no momento toma forma mais clara a ditadura petista, na medida em que o PT já consegue ou ensaia as seguintes manobras:
-- Reiteradas tentativas de censura total da mídia. Protelação infinita do julgamento do Mensalão e isolamento do ministro Joaquim Barbosa.
-- Impedimento da criação de novas siglas partidárias, a fim de que Rousseff seja reeleita no primeiro turno em 2014.
-- Perda do poder de investigações da parte do Ministério Público.
-- Tentativa, por enquanto frustrada, de submeter decisões do STF ao Congresso, sendo que o Parlamento já está dominado.
Portanto, vai crescendo a imposição da barbárie petista à civilização brasileira. Daqui a pouco Lula poderá declarar triunfante, quem sabe em ingreis no unhorque taime: “Quem manda nessa bagaça sou eu e fim de papo”.
Íntegra neste endereço.
"(...) no momento toma forma mais clara a ditadura petista, na medida em que o PT já consegue ou ensaia as seguintes manobras:
-- Reiteradas tentativas de censura total da mídia. Protelação infinita do julgamento do Mensalão e isolamento do ministro Joaquim Barbosa.
-- Impedimento da criação de novas siglas partidárias, a fim de que Rousseff seja reeleita no primeiro turno em 2014.
-- Perda do poder de investigações da parte do Ministério Público.
-- Tentativa, por enquanto frustrada, de submeter decisões do STF ao Congresso, sendo que o Parlamento já está dominado.
Portanto, vai crescendo a imposição da barbárie petista à civilização brasileira. Daqui a pouco Lula poderá declarar triunfante, quem sabe em ingreis no unhorque taime: “Quem manda nessa bagaça sou eu e fim de papo”.
Íntegra neste endereço.
RIR/CHORAR
Percorre a internet esta que foi intitulada de PIADINHA DA SEMANA:
Qual é a diferença entre os ladrões sauditas e os ladrões brasileiros ?
Na Arábia Saudita os ladrões são amputados e no Brasil eles são deputados.
Qual é a diferença entre os ladrões sauditas e os ladrões brasileiros ?
Na Arábia Saudita os ladrões são amputados e no Brasil eles são deputados.
NOTA DEZ
O considerado Sérgio Augusto, maior jornalista cultural do Brasil, escreveu no Estadão sob o título Olha quanto
Livro:
Por que nos lembramos mais das primeiras frases e das aberturas dos romances que da outra extremidade?
Será porque os escritores tendem a caprichar mais na entrada e relaxam na saída? Ou porque passamos mais vezes pela abertura de um livro (quando o folheamos na livraria, quando iniciamos sua leitura, quando o relemos) do que por seu desfecho? Ou porque as aberturas costumam ser mais concisas, logo, mais memoráveis?
Não exclua nenhuma dessas hipóteses. Nem esta: porque mesmo empolgado pelo promissor exórdio de um relato, às vezes o abandonamos no meio do trajeto, e assim ficamos sem conhecer (ou só superficialmente conhecemos) seu epílogo.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto, o último que Sérgio escreveu para o Sabático, suplemento literário que o Estadão fechou (ou será que apenas “descontinuou”?).
Livro:
Por que nos lembramos mais das primeiras frases e das aberturas dos romances que da outra extremidade?
Será porque os escritores tendem a caprichar mais na entrada e relaxam na saída? Ou porque passamos mais vezes pela abertura de um livro (quando o folheamos na livraria, quando iniciamos sua leitura, quando o relemos) do que por seu desfecho? Ou porque as aberturas costumam ser mais concisas, logo, mais memoráveis?
Não exclua nenhuma dessas hipóteses. Nem esta: porque mesmo empolgado pelo promissor exórdio de um relato, às vezes o abandonamos no meio do trajeto, e assim ficamos sem conhecer (ou só superficialmente conhecemos) seu epílogo.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto, o último que Sérgio escreveu para o Sabático, suplemento literário que o Estadão fechou (ou será que apenas “descontinuou”?).
ERREI, SIM!
“BARRA PESADA – O Diário da Região, de São José do Rio Preto, em alentada reportagem sobre os problemas da construção civil:
‘(...) Este número de 86 nunca mais foi recuperado. No ano passado foram registrados 310.367 m2 de área construída, o que representa mais ou menos 117% a menos do que em 86’.
Janistraquis bestificou-se:
‘Caramba! 117% a menos é praticamente nada menos nada...ao quadrado!’
Concordei. É feia a crise, conclui o leitor Luiz Carlos Miranda, que nos enviou o exemplar do Diário.” (outubro de 1992)
‘(...) Este número de 86 nunca mais foi recuperado. No ano passado foram registrados 310.367 m2 de área construída, o que representa mais ou menos 117% a menos do que em 86’.
Janistraquis bestificou-se:
‘Caramba! 117% a menos é praticamente nada menos nada...ao quadrado!’
Concordei. É feia a crise, conclui o leitor Luiz Carlos Miranda, que nos enviou o exemplar do Diário.” (outubro de 1992)
***********************
SÁBADO, 27/04/2013
As tuas mãos tateando verbetes
em minha pele.
Descobrindo onde dormia o verão. Despertando um balé profano
em minhas vértebras.
(Floriano Martins, poeta maior. Leia no Blogstraquis a íntegra do poema.)
em minha pele.
Descobrindo onde dormia o verão. Despertando um balé profano
em minhas vértebras.
(Floriano Martins, poeta maior. Leia no Blogstraquis a íntegra do poema.)
DUAS LIÇÕES QUE PODEMOS TIRAR DE UM TEXTO DO PORTAL DA FOLHA
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista de escol, velho amigo e companheiro do Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
“Há pelo menos duas lições nesta notícia do portal da Folha, hoje, 25/4:
Thor Batista diz ter dado R$ 300 mil para família de ciclista morto
O filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, 21, falou hoje (25) em juízo pela primeira vez sobre seu envolvimento em um atropelamento ocorrido em março de 2012. O acidente resultou na morte de um ciclista Wanderson Pereira dos Santos. De acordo com ele, foram feitos acordos com a família da vítima. Ele conta que deu R$ 300 mil para uma tia de Santos.
Lição 1 - ainda muito jovem, Thor já aprendeu com o pai que a 'franciscana' política brasileira do 'é dando que se recebe' funciona para famílias contempladas com empréstimos bilionários do BNDES, para fazer negócios virtuais que recorrem, quando começam a dar errado, à ajuda financeira da Petrobras; quem recebe bilhões não se importa de 'dar' milhares;
Lição 2 - no título da notícia, a lição é da Folha e de Português capenga, pois 'à família' é muito melhor que 'para família', além de, respeitando a informação da repórter, o correto ser parente (a tia que levou os R$ 300 mil), em vez de família. Sem falar do incorreto 'um ciclista', no lugar de 'o ciclista', pois o sujeito é determinado.
“Há pelo menos duas lições nesta notícia do portal da Folha, hoje, 25/4:
Thor Batista diz ter dado R$ 300 mil para família de ciclista morto
O filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, 21, falou hoje (25) em juízo pela primeira vez sobre seu envolvimento em um atropelamento ocorrido em março de 2012. O acidente resultou na morte de um ciclista Wanderson Pereira dos Santos. De acordo com ele, foram feitos acordos com a família da vítima. Ele conta que deu R$ 300 mil para uma tia de Santos.
Lição 1 - ainda muito jovem, Thor já aprendeu com o pai que a 'franciscana' política brasileira do 'é dando que se recebe' funciona para famílias contempladas com empréstimos bilionários do BNDES, para fazer negócios virtuais que recorrem, quando começam a dar errado, à ajuda financeira da Petrobras; quem recebe bilhões não se importa de 'dar' milhares;
Lição 2 - no título da notícia, a lição é da Folha e de Português capenga, pois 'à família' é muito melhor que 'para família', além de, respeitando a informação da repórter, o correto ser parente (a tia que levou os R$ 300 mil), em vez de família. Sem falar do incorreto 'um ciclista', no lugar de 'o ciclista', pois o sujeito é determinado.
DESRESPEITO
Notícia impressionante que saiu em toda a mídia como se fosse mais um tsunami a devastar o mundo:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai escrever uma coluna mensal para a agência de notícias do "The New York Times". Lula se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do jornal e fecharam o contrato.
Lula deve começar a escrever a partir de junho para a agência, que distribui conteúdo com o selo do jornal. A coluna não será necessariamente veiculada na publicação.
No Brasil, o material será disponibilizado em português no site do Instituto Lula.
No "New York Times" trabalha Larry Rother, jornalista que quase foi expulso do Brasil após escrever um artigo, em 2004, dizendo que o então presidente Lula abusava do álcool. Na época, o americano era correspondente do jornal no país.
Janistraquis se valeu desta oportuna interjeição lusa:
"Quase veio-me o cu ao pé das calças!", exclamou, antes de, ato contínuo, cair para trás em convulsão. Horas depois se recuperou e conseguiu balbuciar:
"Depois, muitas pessoas reclamam de quem aposta no fim do mundo; onde já se viu um sujeito analfabeto e corrupto assinar coluna num jornal tão importante? E em inglês!!!!!!!!!!!!! Tenho certeza de que o Washington Post, concorrente do NYT, vai reagir com a publicação de uma coluna de Hugo Chávez; é só arranjar quem possa psicografar os textos do falecido."
(Segundo alguns repórteres bem informados, a coluna do elemento terá o seguinte título: I DON'T KNOW DE NOTHING.)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai escrever uma coluna mensal para a agência de notícias do "The New York Times". Lula se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do jornal e fecharam o contrato.
Lula deve começar a escrever a partir de junho para a agência, que distribui conteúdo com o selo do jornal. A coluna não será necessariamente veiculada na publicação.
No Brasil, o material será disponibilizado em português no site do Instituto Lula.
No "New York Times" trabalha Larry Rother, jornalista que quase foi expulso do Brasil após escrever um artigo, em 2004, dizendo que o então presidente Lula abusava do álcool. Na época, o americano era correspondente do jornal no país.
Janistraquis se valeu desta oportuna interjeição lusa:
"Quase veio-me o cu ao pé das calças!", exclamou, antes de, ato contínuo, cair para trás em convulsão. Horas depois se recuperou e conseguiu balbuciar:
"Depois, muitas pessoas reclamam de quem aposta no fim do mundo; onde já se viu um sujeito analfabeto e corrupto assinar coluna num jornal tão importante? E em inglês!!!!!!!!!!!!! Tenho certeza de que o Washington Post, concorrente do NYT, vai reagir com a publicação de uma coluna de Hugo Chávez; é só arranjar quem possa psicografar os textos do falecido."
(Segundo alguns repórteres bem informados, a coluna do elemento terá o seguinte título: I DON'T KNOW DE NOTHING.)
UMA DROGA!
O considerado Djacir Araújo Gomes, empresário paulistano, ficou horrizado na quarta-feira à noite, não com a horrorosa
Seleção Brasileira no empate de 2 a 2 com o Chile, pois já está acostumado com o futebolzinho de Neymar & Cia.; o horror do empresário foi provocado pela execução do hino nacional:
“É um absurdo chamar uma dupla caipira para cantar o hino diante do público do Mineirão e de todos nós, telespectadores. O desrespeito somente será maior no dia em que puserem um sujeito drogado a cantar o hino em ritmo de funk!!!”
Janistraquis acha que se convidarem um drogado, estará tudo bem, ó Djacir; afinal, o futebol da Seleção é uma droga.
Seleção Brasileira no empate de 2 a 2 com o Chile, pois já está acostumado com o futebolzinho de Neymar & Cia.; o horror do empresário foi provocado pela execução do hino nacional:
“É um absurdo chamar uma dupla caipira para cantar o hino diante do público do Mineirão e de todos nós, telespectadores. O desrespeito somente será maior no dia em que puserem um sujeito drogado a cantar o hino em ritmo de funk!!!”
Janistraquis acha que se convidarem um drogado, estará tudo bem, ó Djacir; afinal, o futebol da Seleção é uma droga.
O considerado Maximo Echeverría, freelance paulistano, envia de seu escritório na Avenida Paulista:
Texto do Carlos Eduardo Lins da Silva para o caderno Fim de Semana do Valor Econômico, sobre o desafio japonês de voltar a crescer:
“(...) Neste século, as coisas não melhoraram muito. Em 2010, o país perdeu a posição de segunda maior economia do mundo para a China e em março de 2011 um terremoto de intensidade 9.0, seguido de tsunami, provocou a morte de 19 mil pessoas, um acidente na usina nuclear de Fukushima e a consequente evacuação de 160 mil pessoas, o que afetou muito a moral coletiva.”
Máximo reprovou:
“Pois é, dou um duro danado para arranjar um lugarzinho à sombra e eis que o Carlos Eduardo Lins da Silva, jornalista consagrado, me vem com ‘a moral coletiva’. Desde menino que sei a diferença entre A MORAL e O MORAL...”
Texto do Carlos Eduardo Lins da Silva para o caderno Fim de Semana do Valor Econômico, sobre o desafio japonês de voltar a crescer:
“(...) Neste século, as coisas não melhoraram muito. Em 2010, o país perdeu a posição de segunda maior economia do mundo para a China e em março de 2011 um terremoto de intensidade 9.0, seguido de tsunami, provocou a morte de 19 mil pessoas, um acidente na usina nuclear de Fukushima e a consequente evacuação de 160 mil pessoas, o que afetou muito a moral coletiva.”
Máximo reprovou:
“Pois é, dou um duro danado para arranjar um lugarzinho à sombra e eis que o Carlos Eduardo Lins da Silva, jornalista consagrado, me vem com ‘a moral coletiva’. Desde menino que sei a diferença entre A MORAL e O MORAL...”
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada DA INFLUÊNCIA DA CADEIRA DE ESTRADAS NO PRIMEIRO BAILE, a qual começa assim:
“No ano de 1943 deu-se o casamento da prima mais velha. Os sete anos que a separavam da noiva e os dez do noivo não evidenciavam diferenças. O que mais havia era uma igualdade provocada pelo amor aos cavalos, pela exploração da mata e pelos jogos de mímica. E eis que de repente tudo iria se desfazer!”
“No ano de 1943 deu-se o casamento da prima mais velha. Os sete anos que a separavam da noiva e os dez do noivo não evidenciavam diferenças. O que mais havia era uma igualdade provocada pelo amor aos cavalos, pela exploração da mata e pelos jogos de mímica. E eis que de repente tudo iria se desfazer!”
CHANCE X RISCO
O considerado Hélio Villas Araújo, psicólogo paulistano, despacha de seus domínios no bairro de Perdizes este tropeço do colunista da Folha, Hélio Schwartsman:
“(...) A personalidade, é claro, importa. Psicopatas e narcisistas, por exemplo, têm maior chance de envolver-se em agressões (as cadeias têm proporcionalmente mais pessoas com esse perfil do que a população geral), mas isso é só parte da história.”
Janistraquis também ficou perplexo, ó Araújo, pois nosso Hélio Schwartsman não tem mais idade para confundir chance com risco!
“(...) A personalidade, é claro, importa. Psicopatas e narcisistas, por exemplo, têm maior chance de envolver-se em agressões (as cadeias têm proporcionalmente mais pessoas com esse perfil do que a população geral), mas isso é só parte da história.”
Janistraquis também ficou perplexo, ó Araújo, pois nosso Hélio Schwartsman não tem mais idade para confundir chance com risco!
NOVA PRAGA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o rancor oficial é possível observar corruptos do Congresso lixarem os tacapes para acertar ministros do STF, pois o Mestre recebeu e repassa mais um idiotismo para nossa coleção de absurdos:
A nova praga da redundância do sujeito
A praga pegou mesmo. A última, de uma entrevistada da Globo News, falando de um preparado em laboratório que usa cravo da Índia, o qual seria eficaz contra o mosquito da dengue:
"Vamos usar um aparelho que ele eleva a temperatura da mistura"
Podia ser pior. Ainda bem que ela não disse:
"Vamos estar utilizando um aparelho que ele eleva a temperatura..."
A nova praga da redundância do sujeito
A praga pegou mesmo. A última, de uma entrevistada da Globo News, falando de um preparado em laboratório que usa cravo da Índia, o qual seria eficaz contra o mosquito da dengue:
"Vamos usar um aparelho que ele eleva a temperatura da mistura"
Podia ser pior. Ainda bem que ela não disse:
"Vamos estar utilizando um aparelho que ele eleva a temperatura..."
GRANDE CRAQUE
Janistraquis se achegou sorrateiramente, como sói, e disse: a editora Record lançou um livro sobre a morte do Sócrates; a torcida brasileira, não apenas a do Corinthians, vai tirar todas as dúvidas sobre o passamento do grande craque, né mesmo?
Fui dar uma olhada e acabei por passar um pito nesse meu desastrado assistente, porque o livro, segundo informa o considerado Leonardo Figueiredo, editor da Record, tem o título A morte de Sócrates, mas não se trata do jogador, e sim daqueloutro da Grécia antiga (o da cicuta), muito mais craque do que o corinthiano da Seleção Brasileira.
Eis um excerto de release enviado por Figueiredo:
Apontado pela Philosopher's Magazine como "erudito e, ao mesmo tempo, extremamente claro", A morte de Sócrates é uma investigação sobre a execução de um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.
Ao analisar a política ateniense e os reflexos deste fato na formação da civilização ocidental, Emily Wilson mostra como este evento tem sido reciclado, reinterpretado e reavaliado ao longo do tempo e fornece ferramentas para cada um encontrar a sua própria versão.
"O julgamento de Sócrates é o primeiro caso na história em que um governo democrático, agindo conforme a lei, condenou uma pessoa à morte por suas crenças", diz a autora.
Título: A morte de Sócrates
Autor: Emily Wilson
Páginas: 288
Preço: R$ 32,90
Fui dar uma olhada e acabei por passar um pito nesse meu desastrado assistente, porque o livro, segundo informa o considerado Leonardo Figueiredo, editor da Record, tem o título A morte de Sócrates, mas não se trata do jogador, e sim daqueloutro da Grécia antiga (o da cicuta), muito mais craque do que o corinthiano da Seleção Brasileira.
Eis um excerto de release enviado por Figueiredo:
Apontado pela Philosopher's Magazine como "erudito e, ao mesmo tempo, extremamente claro", A morte de Sócrates é uma investigação sobre a execução de um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.
Ao analisar a política ateniense e os reflexos deste fato na formação da civilização ocidental, Emily Wilson mostra como este evento tem sido reciclado, reinterpretado e reavaliado ao longo do tempo e fornece ferramentas para cada um encontrar a sua própria versão.
"O julgamento de Sócrates é o primeiro caso na história em que um governo democrático, agindo conforme a lei, condenou uma pessoa à morte por suas crenças", diz a autora.
Título: A morte de Sócrates
Autor: Emily Wilson
Páginas: 288
Preço: R$ 32,90
MICROFONE
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista, advogado e fidelíssimo colaborador desta coluna, envia de seu escritório no bairro da Liberdade, em São Paulo:
Da agência EFE:
APRESENTADOR DE TV É DEMITIDO EM SEU PRIMEIRO DIA APÓS DIZER PALAVRÃO AO VIVO
Washington, 22 abr (EFE).- Um apresentador de notícias da emissora local filiada à rede "NBC", na Dakota do Norte (EUA), A.J Clemente, foi demitido nesta segunda-feira por dizer, em seu primeiro dia de trabalho, um palavrão ao vivo.
Clemente sussurrou o palavrão "p...m..." com o microfone aberto enquanto sua companheira à frente do noticiário, Van Tieu, o apresentava aos telespectadores em seu primeiro dia de trabalho, no domingo passado.
Leia no Blogstraquis a íntegra da notícia, deverasmente fantástica, pois é incrível que um profissional de rádio ou TV não preste atenção ao microfone, seu mais importante instrumento de trabalho.
Da agência EFE:
APRESENTADOR DE TV É DEMITIDO EM SEU PRIMEIRO DIA APÓS DIZER PALAVRÃO AO VIVO
Washington, 22 abr (EFE).- Um apresentador de notícias da emissora local filiada à rede "NBC", na Dakota do Norte (EUA), A.J Clemente, foi demitido nesta segunda-feira por dizer, em seu primeiro dia de trabalho, um palavrão ao vivo.
Clemente sussurrou o palavrão "p...m..." com o microfone aberto enquanto sua companheira à frente do noticiário, Van Tieu, o apresentava aos telespectadores em seu primeiro dia de trabalho, no domingo passado.
Leia no Blogstraquis a íntegra da notícia, deverasmente fantástica, pois é incrível que um profissional de rádio ou TV não preste atenção ao microfone, seu mais importante instrumento de trabalho.
DE OMELETES
O considerado Ernesto Rosa da Silveira, comerciante em São Paulo, envia trecho de um artigo do padeiro e chef Olivier Anquier publicado na Folha sob o título Com quantos reais se faz um omelete:
A primeira pergunta a fazer é: 'Por que a pessoa saiu de casa para pedir um omelete?'. Provavelmente pelo prazer de comer num lugar com alma
Com este texto, gostaria de demonstrar minha indignação e tristeza diante da atitude agressiva e covarde de um site de denúncia que aponta o dedo destrutivo para "lugares que cobram demais e entregam de menos" e cuja atividade descobri lendo uma reportagem de três páginas no caderno "Comida" desta Folha, no último dia 17.
Ernesto diz que é fã do Olivier, mas acha que o texto dele “passou do ponto”, como a massa de pão em mãos de amadores:
“Não é por nada, mas omelete é feminino; não existe ‘um omelete’, mas ‘uma omelete’. Esta é tão feminina que em Portugal as pessoas dizem e escrevem ‘omeleta’. E mais uma coisinha: se estava errado, por que a Folha não consertou?”
Janistraquis esclarece que omelete é substantivo de dois gêneros; ele prefere a forma feminina, “porque combina melhor com a delicadeza do prato”, enquanto Olivier mais a Folha adotam a masculina; já o colunista não dá a mínima para a discussão, pois o que importa é o/a omelete ficar bem fritinha em manteiga de primeira qualidade.
A primeira pergunta a fazer é: 'Por que a pessoa saiu de casa para pedir um omelete?'. Provavelmente pelo prazer de comer num lugar com alma
Com este texto, gostaria de demonstrar minha indignação e tristeza diante da atitude agressiva e covarde de um site de denúncia que aponta o dedo destrutivo para "lugares que cobram demais e entregam de menos" e cuja atividade descobri lendo uma reportagem de três páginas no caderno "Comida" desta Folha, no último dia 17.
Ernesto diz que é fã do Olivier, mas acha que o texto dele “passou do ponto”, como a massa de pão em mãos de amadores:
“Não é por nada, mas omelete é feminino; não existe ‘um omelete’, mas ‘uma omelete’. Esta é tão feminina que em Portugal as pessoas dizem e escrevem ‘omeleta’. E mais uma coisinha: se estava errado, por que a Folha não consertou?”
Janistraquis esclarece que omelete é substantivo de dois gêneros; ele prefere a forma feminina, “porque combina melhor com a delicadeza do prato”, enquanto Olivier mais a Folha adotam a masculina; já o colunista não dá a mínima para a discussão, pois o que importa é o/a omelete ficar bem fritinha em manteiga de primeira qualidade.
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 53 leitores/colaboradores haviam escolhido o editorial do Estadão de 21/4, o qual abriga passagens como estas:
Já se tornou proverbial a dificuldade que a presidente Dilma Rousseff tem de concatenar ideias, vírgulas e concordâncias quando discursa de improviso. No entanto, diante da paralisia do Brasil e da desastrada condução da política econômica, o que antes causaria somente riso e seria perdoável agora começa a preocupar. O despreparo da presidente da República, que se manifesta com frases estabanadas e raciocínio tortuoso, indica tempos muito difíceis pela frente, pois é principalmente dela que se esperam a inteligência e a habilidade para enfrentar o atual momento do País.
(...) Num desses discursos de palanque, em Belo Horizonte, Dilma disse, em dilmês castiço, que a inflação já está sob controle, embora todos saibam que não está. "A inflação, quando olho para a frente, ela está em queda, apesar do índice anualizado do ano (sic) ainda estar acima do que nós queremos alcançar, do que nós queremos de ideal", afirmou. E completou: "Os alimentos também começaram a registrar, mesmo com todas as tentativas de transformar os alimentos no tomate (sic), os alimentos começaram uma tendência a reduzir de preço". Ganha um tomate quem conseguir entender essa frase.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que deve ter deixado Ruy Falcão verde de inveja.
Já se tornou proverbial a dificuldade que a presidente Dilma Rousseff tem de concatenar ideias, vírgulas e concordâncias quando discursa de improviso. No entanto, diante da paralisia do Brasil e da desastrada condução da política econômica, o que antes causaria somente riso e seria perdoável agora começa a preocupar. O despreparo da presidente da República, que se manifesta com frases estabanadas e raciocínio tortuoso, indica tempos muito difíceis pela frente, pois é principalmente dela que se esperam a inteligência e a habilidade para enfrentar o atual momento do País.
(...) Num desses discursos de palanque, em Belo Horizonte, Dilma disse, em dilmês castiço, que a inflação já está sob controle, embora todos saibam que não está. "A inflação, quando olho para a frente, ela está em queda, apesar do índice anualizado do ano (sic) ainda estar acima do que nós queremos alcançar, do que nós queremos de ideal", afirmou. E completou: "Os alimentos também começaram a registrar, mesmo com todas as tentativas de transformar os alimentos no tomate (sic), os alimentos começaram uma tendência a reduzir de preço". Ganha um tomate quem conseguir entender essa frase.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que deve ter deixado Ruy Falcão verde de inveja.
ERREI, SIM!
“SIMPLESMENTE QUATRO -- Quando um caderno de esportes resolve fazer contas, pode-se esperar coisa boa. É exemplo o Estadão, com a matéria intitulada Paulistas podem ficar com metade das vagas. Logo abaixo, o 'olho' informava:
'Com a vitória do Santos anteontem, a perspectiva é de que 50% dos oito clubes que se classificam para as finais do Brasileiro sejam paulistas'.
Admirado, Janistraquis gaguejou:
'Mas 50% de oito não são apenas e simplesmente quatro?'
É, o Estadão se enrolou..."
'Com a vitória do Santos anteontem, a perspectiva é de que 50% dos oito clubes que se classificam para as finais do Brasileiro sejam paulistas'.
Admirado, Janistraquis gaguejou:
'Mas 50% de oito não são apenas e simplesmente quatro?'
É, o Estadão se enrolou..."
************************
SÁBADO, 20/04/2013
No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano?
Onde terá segura a curta vida?
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno.
(Camões, repórter e poeta.)
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano?
Onde terá segura a curta vida?
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno.
(Camões, repórter e poeta.)
CUNHA ESTÁ NAS MÃOS DOS BANDIDOS!
ACABOU-SE A "QUALIDADE DE VIDA".
Era uma cidade tão tranqüila, sossegada, que um dos intelectuais daqui mandou às favas o cuidado com a cacofonia e iniciou assim um trabalho acadêmico: “Na pacata Cunha...”
Não foi há muito tempo, e, de lá para cá, o município, que é o mais extenso de São Paulo, perdeu inteiramente a inocência. Virou perigosa aventura um simples passeio matinal à margem da estrada que leva a Paraty. Aqui perto, o velho amigo Odilon, homem simples que gostava de andar a pé, deixou o sítio, vizinho ao nosso, e no início da caminhada rumo à cidade foi atacado a golpes de barra de ferro. Morreu na beira da estrada.
Depois veio o caso doutro vizinho e amigo, Abel. A mulher dele abriu a porta a dois “capiaus” que pediam um copo d’água, foi dominada e sofreu nas mãos de assaltantes violentos. Estava sozinha em casa, onde mais tarde Abel a encontrou em estado de choque. O casal se mudou para São José dos Campos e nunca mais voltou.
Janistraquis, homem experiente, vivido, nos alertou: “Estão chegando perto da gente...”
Pois segunda-feira passada, 15/4, o comerciante Geraldo Bernardo, cujo nome já é conhecido dos leitores desta coluna, foi rendido quando fechava o armazém, às 8 e meia da noite. Os bandidos agrediram com violência nosso velho amigo, homem idoso e safenado. A mulher dele, dona Nair, também foi atacada e morreu a facadas na sala da casa erguida nos altos do armazém. Geraldo está hospitalizado em estado grave e o enterro de dona Nair ocorreu na tarde de terça-feira.
Janistraquis estava coberto de razão; os bandidos já chegaram à divisa deste sítio com as terras de Geraldo Bernardo, cujo armazém fica a duzentos metros de nossa porteira. O Maravalha será, com certeza, o próximo endereço a ser visitado.
(Leia mais aqui.)
Não foi há muito tempo, e, de lá para cá, o município, que é o mais extenso de São Paulo, perdeu inteiramente a inocência. Virou perigosa aventura um simples passeio matinal à margem da estrada que leva a Paraty. Aqui perto, o velho amigo Odilon, homem simples que gostava de andar a pé, deixou o sítio, vizinho ao nosso, e no início da caminhada rumo à cidade foi atacado a golpes de barra de ferro. Morreu na beira da estrada.
Depois veio o caso doutro vizinho e amigo, Abel. A mulher dele abriu a porta a dois “capiaus” que pediam um copo d’água, foi dominada e sofreu nas mãos de assaltantes violentos. Estava sozinha em casa, onde mais tarde Abel a encontrou em estado de choque. O casal se mudou para São José dos Campos e nunca mais voltou.
Janistraquis, homem experiente, vivido, nos alertou: “Estão chegando perto da gente...”
Pois segunda-feira passada, 15/4, o comerciante Geraldo Bernardo, cujo nome já é conhecido dos leitores desta coluna, foi rendido quando fechava o armazém, às 8 e meia da noite. Os bandidos agrediram com violência nosso velho amigo, homem idoso e safenado. A mulher dele, dona Nair, também foi atacada e morreu a facadas na sala da casa erguida nos altos do armazém. Geraldo está hospitalizado em estado grave e o enterro de dona Nair ocorreu na tarde de terça-feira.
Janistraquis estava coberto de razão; os bandidos já chegaram à divisa deste sítio com as terras de Geraldo Bernardo, cujo armazém fica a duzentos metros de nossa porteira. O Maravalha será, com certeza, o próximo endereço a ser visitado.
(Leia mais aqui.)
ÁGUA&ÓLEO
Chamada de capa do indispensável Observatório da Imprensa:
‘RODA VIVA’
Jornalismo e política é como água e óleo.
Embora esteja fatigado de ociosidade, Janistraquis, que jamais confundiu cinéfilo com pedófilo nem tobogã com talibã, analisou a chamada do Observatório com a lupa que ganhou de Sherlock Holmes e fixou a certeza de que a chamada ficaria mais bonita assim:
Jornalismo e política são como água e óleo.
‘RODA VIVA’
Jornalismo e política é como água e óleo.
Embora esteja fatigado de ociosidade, Janistraquis, que jamais confundiu cinéfilo com pedófilo nem tobogã com talibã, analisou a chamada do Observatório com a lupa que ganhou de Sherlock Holmes e fixou a certeza de que a chamada ficaria mais bonita assim:
Jornalismo e política são como água e óleo.
VIDA DURA
Nos anos que vieram depois da queda de Getúlio, em 1945, e no início dos anos 1950, quando o ditador voltou “nos braços do povo”, os jornalistas não tinham vida fácil. Em 1955, o general Góis Monteiro, uma das figuras mais importantes do Exército e da política, deu uma entrevista ao repórter Joel Silveira, que a inseriu em seu livro de memórias intitulado TEMPO DE CONTAR:
“(...) Naquela voz um tanto mole, arrastada, o general comanda:
-- Vá escrevendo o que vou lhe dizer.
É um costume seu esse de ditar as entrevistas, expediente que adotou de tempos para cá. E ele explica por quê:
-- Confiei demais na ‘memória’ dos jornalistas, e sofri o diabo. Durante anos vocês botaram na minha boca coisas que eu nunca disse, sequer pensei. Agora a coisa mudou. Quem quiser entrevista minha tem de se sujeitar à minha prova de ditado...”
“(...) Naquela voz um tanto mole, arrastada, o general comanda:
-- Vá escrevendo o que vou lhe dizer.
É um costume seu esse de ditar as entrevistas, expediente que adotou de tempos para cá. E ele explica por quê:
-- Confiei demais na ‘memória’ dos jornalistas, e sofri o diabo. Durante anos vocês botaram na minha boca coisas que eu nunca disse, sequer pensei. Agora a coisa mudou. Quem quiser entrevista minha tem de se sujeitar à minha prova de ditado...”
MAIORIDADE
A respeito da polêmica sobre a maioridade dos bandidos, Janistraquis tem a dizer o seguinte:
“Em minha modestíssima opinião, esse alarido a respeito de maioridade aos 18 ou 16 anos é mais estéril do que discurso do Rui Falcão; a Justiça deveria estabelecer a pena de cada criminoso menor de idade segundo o grau da perversidade e meter o elemento na cadeia, onde ele vai comemorar os próximos aniversários. Se cometer uma barbaridade aos 10 anos ou até menos, vai curtir a cadeia em regime fechado. A chamada ‘Fundação Casa’ é apenas a materialização do deboche.”
“Em minha modestíssima opinião, esse alarido a respeito de maioridade aos 18 ou 16 anos é mais estéril do que discurso do Rui Falcão; a Justiça deveria estabelecer a pena de cada criminoso menor de idade segundo o grau da perversidade e meter o elemento na cadeia, onde ele vai comemorar os próximos aniversários. Se cometer uma barbaridade aos 10 anos ou até menos, vai curtir a cadeia em regime fechado. A chamada ‘Fundação Casa’ é apenas a materialização do deboche.”
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a íntegra da crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada PRIMEIRO BAILE, cujo início é este:
“No ano de 1943 deu-se o casamento da prima mais velha. Os sete anos que a separavam da noiva e os dez do noivo não evidenciavam diferenças. O que mais havia era uma igualdade provocada pelo amor aos cavalos, pela exploração da mata e pelos jogos de mímica. E eis que de repente tudo iria se desfazer! Pessoas casadas eram os tios, os pais! Um grupo à parte. Adorado, mas à parte. Mas foi este casamento que a agraciou com o “vestido comprido” no qual se transmudou em “dama de honra”. O vestido, tão sonhado, compensara em parte a perda do casal para o outro grupo. Mas o acontecimento que havia de mudar sua vida ainda estava por vir(...)”
“No ano de 1943 deu-se o casamento da prima mais velha. Os sete anos que a separavam da noiva e os dez do noivo não evidenciavam diferenças. O que mais havia era uma igualdade provocada pelo amor aos cavalos, pela exploração da mata e pelos jogos de mímica. E eis que de repente tudo iria se desfazer! Pessoas casadas eram os tios, os pais! Um grupo à parte. Adorado, mas à parte. Mas foi este casamento que a agraciou com o “vestido comprido” no qual se transmudou em “dama de honra”. O vestido, tão sonhado, compensara em parte a perda do casal para o outro grupo. Mas o acontecimento que havia de mudar sua vida ainda estava por vir(...)”
AVENTURAS
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, vê-se pela clarabóia a República produzir caganifâncias, pois nosso Mestre enviou à direção de Aventuras na História alguns comentários à edição de Abril:
A matéria de capa sobre as crises da Igreja está muito boa. Parabéns. Gostei ainda da matéria sobre César e a guerra civil em Roma, e a revelação do ecranoplano, novidade para mim e para muitos outros leitores, sem dúvida.
Comentários:
· carta do mês – “o cadáver era na verdade de um homem vítima de pneumonia induzida por veneno de rato”
Pela redação, parece que o homem foi assassinado.
· história hoje – “O imperador e suas mulheres”
“análises forenses”
Na nossa língua: medicina legal. Lembrar o nome do IML: Instituto de Medicina Legal.
(última linha): “mas torna o caso contra ele mais frágil”.
Melhor redação: “mas torna a acusação contra ele mais frágil.
(Leia no Blogstraquis a íntegra dos comentários à edição de abril da revista Aventuras na História.)
A matéria de capa sobre as crises da Igreja está muito boa. Parabéns. Gostei ainda da matéria sobre César e a guerra civil em Roma, e a revelação do ecranoplano, novidade para mim e para muitos outros leitores, sem dúvida.
Comentários:
· carta do mês – “o cadáver era na verdade de um homem vítima de pneumonia induzida por veneno de rato”
Pela redação, parece que o homem foi assassinado.
· história hoje – “O imperador e suas mulheres”
“análises forenses”
Na nossa língua: medicina legal. Lembrar o nome do IML: Instituto de Medicina Legal.
(última linha): “mas torna o caso contra ele mais frágil”.
Melhor redação: “mas torna a acusação contra ele mais frágil.
(Leia no Blogstraquis a íntegra dos comentários à edição de abril da revista Aventuras na História.)
ERRAMOS
COTIDIANO (13.ABR, PÁG. C3) Diferentemente do que afirma o título "Passageiro de 38 anos cai de trem lotado e morre no Rio", o passageiro só ficou ferido.
Animadíssimo, Janistraquis exalou:
"De agora em diante estarei mais atento ao obituário da Folha, pois, como vimos, o jornal passou a dar alguma esperança a seus mortos.”
Animadíssimo, Janistraquis exalou:
"De agora em diante estarei mais atento ao obituário da Folha, pois, como vimos, o jornal passou a dar alguma esperança a seus mortos.”
FILHOS DA...
O considerado Félix de Araújo Bizzigatto, psicólogo baiano, envia de seus domínios à beira da praia de Amaralina a matéria publicada no Diário Pernambucano, jornal que se autoproclama "falsiê, mas sem farsas":
Projeto de lei pretende restringir usos da expressão “filho da puta”
“Nenhuma de nós pariu um deles sequer”, afirma presidenta do SINDIPROST.
Atribui-se à categoria “filho da puta” uma série de sujeitos tradicionalmente sem escrúpulos.
Aquele vizinho inconveniente, o parceiro infiel, o árbitro ladrão ou o político corrupto. Usa-se a expressão de forma tão natural que ignoramos o drama das próprias putas.
“O costume de taxar alguém de filho da puta carrega o sentido arcaico do bastardo. Hoje, as coisas são diferentes. A dúvida sobre a paternidade não atinge apenas as profissionais, mas também as amadoras. A sociedade multicultural veio solucionar todas essas caduquices conservadoras”, afirma Marie Trisyo, presidenta nacional do SINDIPROST (Sindicato das Prostitutas).
Leia a íntegra aqui.
Projeto de lei pretende restringir usos da expressão “filho da puta”
“Nenhuma de nós pariu um deles sequer”, afirma presidenta do SINDIPROST.
Atribui-se à categoria “filho da puta” uma série de sujeitos tradicionalmente sem escrúpulos.
Aquele vizinho inconveniente, o parceiro infiel, o árbitro ladrão ou o político corrupto. Usa-se a expressão de forma tão natural que ignoramos o drama das próprias putas.
“O costume de taxar alguém de filho da puta carrega o sentido arcaico do bastardo. Hoje, as coisas são diferentes. A dúvida sobre a paternidade não atinge apenas as profissionais, mas também as amadoras. A sociedade multicultural veio solucionar todas essas caduquices conservadoras”, afirma Marie Trisyo, presidenta nacional do SINDIPROST (Sindicato das Prostitutas).
Leia a íntegra aqui.
A CASA CAIU!
Deu nos jornais:
Pela primeira vez, engenharia tem mais calouros do que direito.
Janistraquis ficou apavorado:
"É que débeis mentais formados em direito não causam tanto estrago; todavia, engenheiros com a mesma deficiência vão derrubar edifícios, pontes, viadutos..."
Procede.
Pela primeira vez, engenharia tem mais calouros do que direito.
Janistraquis ficou apavorado:
"É que débeis mentais formados em direito não causam tanto estrago; todavia, engenheiros com a mesma deficiência vão derrubar edifícios, pontes, viadutos..."
Procede.
DE SAPATONAS
O considerado José Paulo Lanyi, jornalista e escritor de primeiríssima ordem, enviou de seu refúgio paulistano uma instigante matéria do Portal Terra com o título Chamada de "sapatona", mulher recebe indenização do Carrefour, da qual destacou o seguinte trecho:
"O juiz de Brasília (DF) considerou que a doença adquirida teve origem no ambiente de trabalho e que a empresa tinha o dever de perceber as dificuldades da empregada e agir".
Lanyi estranhou:
"Doença adquirida"? Hackearam a matéria do Terra? Não fica claro também se a doença é ser homossexual ou ser solteiro...”
Janistraquis roga ao considerado leitor que confira o texto nesta página do Terra.
"O juiz de Brasília (DF) considerou que a doença adquirida teve origem no ambiente de trabalho e que a empresa tinha o dever de perceber as dificuldades da empregada e agir".
Lanyi estranhou:
"Doença adquirida"? Hackearam a matéria do Terra? Não fica claro também se a doença é ser homossexual ou ser solteiro...”
Janistraquis roga ao considerado leitor que confira o texto nesta página do Terra.
NOTA DEZ
Até o instante em que encerrávamos esta edição, 43 leitores/colaboradores haviam escolhido o texto do considerado Reinaldo Azevedo em seu blog da Veja Online, intitulado A Era dos Indecorosos, o qual abriga parágrafos assim:
(...) Deppman tinha 19 anos. Do assassino, não saberemos nem o nome. O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a divulgação. Ele era um “dimenor” por mais três dias apenas. Setenta e duas horas depois de matar Deppman, completou 18 anos. Tivesse já feito aniversário, saberíamos quem é ele e poderia ser processado por latrocínio — um crime hediondo. Como era um “dimenor”, ficará internado no máximo — isso quer dizer que pode sair antes! — três anos. Sob nenhuma hipótese, continuará detido depois dos 21. Sairá da Fundação Casa com a ficha limpa. A consciência jurídica nacional, cuja moral foi carcomida pela patrulha politicamente correta, acha que tem de ser assim.
(...) O estado brasileiro, e isso é estupidamente escandaloso!, garante o apagamento da história. Por alguma estranha razão, o assassino de Deppman é considerado a verdadeira vítima. É como se a vida daquele rapaz fosse uma espécie de preço que a sociedade paga por sua perversidade. É como se o jovem Deppman devesse arcar pessoalmente por, sei lá, o sistema de iniquidades sociais no Brasil. É como, em suma, se as iniquidades, ainda que verdadeiras, realmente fizessem assassinos.
Leia aqui a íntegra de um texto capaz de envergonhar até o mais equivocado e empedernido dos petistas.
(...) Deppman tinha 19 anos. Do assassino, não saberemos nem o nome. O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a divulgação. Ele era um “dimenor” por mais três dias apenas. Setenta e duas horas depois de matar Deppman, completou 18 anos. Tivesse já feito aniversário, saberíamos quem é ele e poderia ser processado por latrocínio — um crime hediondo. Como era um “dimenor”, ficará internado no máximo — isso quer dizer que pode sair antes! — três anos. Sob nenhuma hipótese, continuará detido depois dos 21. Sairá da Fundação Casa com a ficha limpa. A consciência jurídica nacional, cuja moral foi carcomida pela patrulha politicamente correta, acha que tem de ser assim.
(...) O estado brasileiro, e isso é estupidamente escandaloso!, garante o apagamento da história. Por alguma estranha razão, o assassino de Deppman é considerado a verdadeira vítima. É como se a vida daquele rapaz fosse uma espécie de preço que a sociedade paga por sua perversidade. É como se o jovem Deppman devesse arcar pessoalmente por, sei lá, o sistema de iniquidades sociais no Brasil. É como, em suma, se as iniquidades, ainda que verdadeiras, realmente fizessem assassinos.
Leia aqui a íntegra de um texto capaz de envergonhar até o mais equivocado e empedernido dos petistas.
ERREI, SIM!
“CHUTE FORTE – Glorioso momento do Correio Popular, de Campinas, ao registrar a derrota da Ponte Preta para o União São João (1 a 0), embora tenha dominado a partida:
‘(...) Alexandre Alves desperdiçou a outra chance mais iminente de gol do clube de Campinas, ao chutar para fora um tiro de meta’.
Janistraquis rolou arquibancada abaixo:
‘Vai chutar forte assim na baixa da égua!!! O cara bate tiro de meta e perde um gol!’
É deveras espantoso, embora Alexandre Alves chute menos do que o repórter, cujo nome esta coluna omite para dar uma oportunidade de o rapaz se regenerar.” (julho de 1994)
‘(...) Alexandre Alves desperdiçou a outra chance mais iminente de gol do clube de Campinas, ao chutar para fora um tiro de meta’.
Janistraquis rolou arquibancada abaixo:
‘Vai chutar forte assim na baixa da égua!!! O cara bate tiro de meta e perde um gol!’
É deveras espantoso, embora Alexandre Alves chute menos do que o repórter, cujo nome esta coluna omite para dar uma oportunidade de o rapaz se regenerar.” (julho de 1994)
***********************
SÁBADO, 13/04/2013
Saudade é um parafuso
Que na rosca quando cai,
Só entra se for torcendo,
Porque batendo num vai
E se enferrujar por dentro
Pode quebrar mas num sai.
(Antônio Pereira de Moraes, o Poeta da Saudade)
Que na rosca quando cai,
Só entra se for torcendo,
Porque batendo num vai
E se enferrujar por dentro
Pode quebrar mas num sai.
(Antônio Pereira de Moraes, o Poeta da Saudade)
JORNAL "A CRÍTICA", DE MANAUS, PERDE A ESPORTIVA E XINGA O FLAMENGO.
O considerado José Paulo Lanyi, jornalista, escritor e teatrólogo premiado, envia de seu escritório paulistano:
“Um fato inusitado provocou a ira dos flamenguistas de Manaus – e, após circular pela internet, pode-se dizer que irritou todos os torcedores rubro-negros do país. O jornal A Crítica publicou, na edição desta segunda-feira, dia 1º de abril, uma tabela de classificação do Campeonato Carioca fazendo uma referência nada elogiável ao rubro-negro carioca. No lugar de Flamengo está escrito ‘Flamerda’. Não, não era brincadeira de 1º de abril…
O xingamento vem um dia depois de o Flamengo ter perdido para o Audax, por 2 a 1, pelo Carioca. Com apenas quatro pontos, em quarto lugar, a equipe tem remotas chances de seguir viva na competição. A tabela do jornal também traz outro erro na legenda ao indicar que os times na área verde se classificariam para a ‘Libertadores’. Na verdade, avançam às semifinais da Taça Rio.”
“Um fato inusitado provocou a ira dos flamenguistas de Manaus – e, após circular pela internet, pode-se dizer que irritou todos os torcedores rubro-negros do país. O jornal A Crítica publicou, na edição desta segunda-feira, dia 1º de abril, uma tabela de classificação do Campeonato Carioca fazendo uma referência nada elogiável ao rubro-negro carioca. No lugar de Flamengo está escrito ‘Flamerda’. Não, não era brincadeira de 1º de abril…
O xingamento vem um dia depois de o Flamengo ter perdido para o Audax, por 2 a 1, pelo Carioca. Com apenas quatro pontos, em quarto lugar, a equipe tem remotas chances de seguir viva na competição. A tabela do jornal também traz outro erro na legenda ao indicar que os times na área verde se classificariam para a ‘Libertadores’. Na verdade, avançam às semifinais da Taça Rio.”
SEXO & GÊNERO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a falta de pudor enxerga-se um cardume de, com licença da palavra, militantes a entrar na Câmara dos Deputados para ofender o deputado-pastor Feliciano, pois nosso Mestre envia à sede este comentário intitulado Refletindo sobre a moda atual de confundir sexo e gênero:
Um casal em conjunção carnal está praticando relações sexuais ou relações genéricas? A situação se complica consideravelmente quando varias pessoas se reunem para esta finalidade. Sexo grupal ou gênero grupal? Barba e bigode são caracteres sexuais secundarios ou caracteres genéricos secundarios?
Se os participantes forem uma dupla de homens ou de mulheres: homossexualidade ou homogenericidade? (neologismo original do autor, que pode ser traduzido para o inglês como genericity). Isto é necessario porque, como sabemos, os falantes de portugues conferem às expressões inglesas status superior àquelas de sua propria lingua.
A distinção entre sexo e gênero, aparentemete banal, envolve linguistas, gramáticos, sexólogos, biologistas, antropólogos, sociólogos e membros dos movimentos de reivindicação de direitos de vários grupos humanos.
Um casal em conjunção carnal está praticando relações sexuais ou relações genéricas? A situação se complica consideravelmente quando varias pessoas se reunem para esta finalidade. Sexo grupal ou gênero grupal? Barba e bigode são caracteres sexuais secundarios ou caracteres genéricos secundarios?
Se os participantes forem uma dupla de homens ou de mulheres: homossexualidade ou homogenericidade? (neologismo original do autor, que pode ser traduzido para o inglês como genericity). Isto é necessario porque, como sabemos, os falantes de portugues conferem às expressões inglesas status superior àquelas de sua propria lingua.
A distinção entre sexo e gênero, aparentemete banal, envolve linguistas, gramáticos, sexólogos, biologistas, antropólogos, sociólogos e membros dos movimentos de reivindicação de direitos de vários grupos humanos.
Depois de 70 anos de vida dedicados ao trabalho e ao estudo, e sempre às voltas com as inevitáveis decepções, Janistraquis está convencido de que o excesso de zelo é tão prejudicial quanto a negligência.
ENTREVISTA
O considerado Symphronio Veiga, jornalista de talento, engenho e arte, velho amigo e companheiro de aventuras no CPOR pré-golpista de 1961, envia de seu escritório belo-horizontino:
O jornalista e poeta José Nêumanne Pinto dá importante entrevista no lançamento do livro que escreveu, "O Que Sei de Lula". Ele disse apenas o que sabe e pode provar. Mas disse que sabe mais, mas não tem provas. Não é coisa nova, mas deve ser divulgada sempre, sempre, sempre, para que não reste um só brasileiro que ignore a canalhice do cara que eles elegeram.
Segundo Nêumanne, o apedeuta é a cara do povo brasileiro - e creio nisso também: mentiroso, falso, oportunista, ardiloso, espertalhão e não sei mais quantos adjetivos se poderia usar para definir esse patife. Raramente eu peço aos amigos "não deixem de ouvir”, mas nesse caso não posso deixar de enfatizar o pedido.
Clique aqui.
O jornalista e poeta José Nêumanne Pinto dá importante entrevista no lançamento do livro que escreveu, "O Que Sei de Lula". Ele disse apenas o que sabe e pode provar. Mas disse que sabe mais, mas não tem provas. Não é coisa nova, mas deve ser divulgada sempre, sempre, sempre, para que não reste um só brasileiro que ignore a canalhice do cara que eles elegeram.
Segundo Nêumanne, o apedeuta é a cara do povo brasileiro - e creio nisso também: mentiroso, falso, oportunista, ardiloso, espertalhão e não sei mais quantos adjetivos se poderia usar para definir esse patife. Raramente eu peço aos amigos "não deixem de ouvir”, mas nesse caso não posso deixar de enfatizar o pedido.
Clique aqui.
EM FUNÇÃO
O considerado Marco Antonio Zanfra, escritor e jornalista de escol, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de cuja rede armada na varanda avista-se o verde mar de Santa Catarina, esta pertinente observação de quem conhece o idioma:
Não sei se já virou mania nacional, mas por aqui já cansei de ouvir: além do famigerado "por conta", a imprensa agora está usando também o "em função". Acabo de escutar a mocinha na CBN falar que o trânsito está complicado na avenida Gama D'Eça "em função" do rompimento da canalização. Não é "por causa" da obra, mas "em função" dela.
Também já estamos exaustos de ler/ouvir a mesma coisa em tudo quanto é veículo, ó Zanfra, e não apenas “em função”; esse pessoal já encheu todas as medidas!
Não sei se já virou mania nacional, mas por aqui já cansei de ouvir: além do famigerado "por conta", a imprensa agora está usando também o "em função". Acabo de escutar a mocinha na CBN falar que o trânsito está complicado na avenida Gama D'Eça "em função" do rompimento da canalização. Não é "por causa" da obra, mas "em função" dela.
Também já estamos exaustos de ler/ouvir a mesma coisa em tudo quanto é veículo, ó Zanfra, e não apenas “em função”; esse pessoal já encheu todas as medidas!
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da Anna Maria Ribeiro, intitulada A CURA DA TIMIDEZ, lembrança da adolescência e que começa assim:
“A história se passa por volta de 1941. Para alguns dos leitores, acredito, esta é uma data jurássica. Não para a hoje provecta senhora que, naqueles idos, recém havia completado onze anos. Na passagem dos dez para estes onze anos uma monumental mudança havia ocorrido: a timidez que a atormentara desde que se entendia por gente escafedeu-se graças ao tratamento de choque empreendido pelos extraordinários educadores do Colégio Bennett para o qual a haviam transferido os pais na esperança de vê-la curada.
Era um colégio “moderno” onde atividades extraclasses proliferavam.”
“A história se passa por volta de 1941. Para alguns dos leitores, acredito, esta é uma data jurássica. Não para a hoje provecta senhora que, naqueles idos, recém havia completado onze anos. Na passagem dos dez para estes onze anos uma monumental mudança havia ocorrido: a timidez que a atormentara desde que se entendia por gente escafedeu-se graças ao tratamento de choque empreendido pelos extraordinários educadores do Colégio Bennett para o qual a haviam transferido os pais na esperança de vê-la curada.
Era um colégio “moderno” onde atividades extraclasses proliferavam.”
DO FACEBOOK
A considerada Denise Bottmann postou o seguinte textinho aprovadíssimo por Janistraquis:
Suspiro - jornalista do Estadão em matéria sobre baixo nível de ciências e matemática no Brasil diz que "Venezuela, Lesoto, Uruguai e Tanzânia estão melhores posicionados no ranking".
Melhores posicionados?! Acho que o problema, pelo visto, não é só em ciências e matemática.
Confira neste endereço.
Suspiro - jornalista do Estadão em matéria sobre baixo nível de ciências e matemática no Brasil diz que "Venezuela, Lesoto, Uruguai e Tanzânia estão melhores posicionados no ranking".
Melhores posicionados?! Acho que o problema, pelo visto, não é só em ciências e matemática.
Confira neste endereço.
ESTUPIDEZ
O considerado Sandro Vaia, jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, escreveu e o Blog do Noblat publicou:
A estupidez a galope
Olhe bem por onde você anda ou o que você ouve. As milícias estão vigiando você nas redes sociais e podem te transformar num dejeto em um abrir e fechar de olhos.
Elas acompanham teus passos e se você não gosta de Daniela Mercury, cuide-se: você pode ser um homofóbico sem caráter pronto para ser dizimado.
Mas o que você quer é apenas evitar que alguém te obrigue a ouvir Daniela Mercury e está se lixando pra vida particular dela? Pouco te importa se ela casou com um homem ou com uma mulher, ou mesmo se ela apenas se casou? Prefere simplesmente ouvir Elis Regina, Ella Fitzgerald, Maria Callas ou Renata Tebaldi?
Cuidado, as milícias estão de olho em você.
Leia aqui a íntegra do artigo de quem sempre tem o que dizer -- e diz.
A estupidez a galope
Olhe bem por onde você anda ou o que você ouve. As milícias estão vigiando você nas redes sociais e podem te transformar num dejeto em um abrir e fechar de olhos.
Elas acompanham teus passos e se você não gosta de Daniela Mercury, cuide-se: você pode ser um homofóbico sem caráter pronto para ser dizimado.
Mas o que você quer é apenas evitar que alguém te obrigue a ouvir Daniela Mercury e está se lixando pra vida particular dela? Pouco te importa se ela casou com um homem ou com uma mulher, ou mesmo se ela apenas se casou? Prefere simplesmente ouvir Elis Regina, Ella Fitzgerald, Maria Callas ou Renata Tebaldi?
Cuidado, as milícias estão de olho em você.
Leia aqui a íntegra do artigo de quem sempre tem o que dizer -- e diz.
O BOM NELSON
Deu na coluna Pão e Circo, assinada pelo considerado Marcos Caldeira Mendonça no melhor jornal eletrônico do Brasil, O Trem Itabirano, por ele editado na terra de Drummond:
Segundo Nelson Gonçalves
Já incorporada ao Grande Acervo de Patacoadas esta de um radialista de programa, manhã dessas em Ita: “Toda unanimidade é burra, já disse Nelson Gonçalves”.
Em algum canto da cidade, alguém assoviou “Boemia, aqui me tens de regresso”, de Nelson Rodrigues.
Segundo Nelson Gonçalves
Já incorporada ao Grande Acervo de Patacoadas esta de um radialista de programa, manhã dessas em Ita: “Toda unanimidade é burra, já disse Nelson Gonçalves”.
Em algum canto da cidade, alguém assoviou “Boemia, aqui me tens de regresso”, de Nelson Rodrigues.
NOVOS TEMPOS
O título mais, digamos, chamativo dos últimos meses saiu no The piauí Herald:
Doméstica contrata jornalista para trabalhar como diarista
E com o seguinte olho, seguido do texto:
Juliana Almeida teve que trocar o jornalismo pela faxina após o nascimento do segundo filho
BRASÍLIA - Motivado pelas novas leis trabalhistas para as empregadas domésticas, o jornalista Lauro Mendonça Paladino, de 47 anos, resolveu depositar seu currículo na caixa de correio de seu condomínio. "Falo quatro idiomas e tenho mestrado. Já fui correspondente internacional. Sempre sonhei em ter carteira assinada, férias todo ano e carga horária de oito horas diárias. Chegou a hora!", comemorou. Em poucos minutos, o movimento foi seguido por centenas de colegas de profissão.
No final da tarde, Paladino foi contratado por Ivonete Soares Macedo, empregada doméstica do 302 há 32 anos. "Estou felicíssimo. Ainda tenho vale-transporte e auxílio creche!", exultou.
Repórteres, âncoras, colunistas, blogueiros e fotógrafos descontentes começaram a reunir assinaturas para incluir os jornalistas na PEC das domésticas. "Nossos patrões são famílias e trabalhamos como empregados", defendeu o diagramador de um grande jornal diário, que não quis se identificar.
Numa reviravolta impensável no jornalismo brasileiro, Danuza Leão e Artur Xexéo foram flagrados cogitando a hipótese de lavar um prato. "O Brasil está dominado pela ditadura do FGTS", declarou Feliciano.
Doméstica contrata jornalista para trabalhar como diarista
E com o seguinte olho, seguido do texto:
Juliana Almeida teve que trocar o jornalismo pela faxina após o nascimento do segundo filho
BRASÍLIA - Motivado pelas novas leis trabalhistas para as empregadas domésticas, o jornalista Lauro Mendonça Paladino, de 47 anos, resolveu depositar seu currículo na caixa de correio de seu condomínio. "Falo quatro idiomas e tenho mestrado. Já fui correspondente internacional. Sempre sonhei em ter carteira assinada, férias todo ano e carga horária de oito horas diárias. Chegou a hora!", comemorou. Em poucos minutos, o movimento foi seguido por centenas de colegas de profissão.
No final da tarde, Paladino foi contratado por Ivonete Soares Macedo, empregada doméstica do 302 há 32 anos. "Estou felicíssimo. Ainda tenho vale-transporte e auxílio creche!", exultou.
Repórteres, âncoras, colunistas, blogueiros e fotógrafos descontentes começaram a reunir assinaturas para incluir os jornalistas na PEC das domésticas. "Nossos patrões são famílias e trabalhamos como empregados", defendeu o diagramador de um grande jornal diário, que não quis se identificar.
Numa reviravolta impensável no jornalismo brasileiro, Danuza Leão e Artur Xexéo foram flagrados cogitando a hipótese de lavar um prato. "O Brasil está dominado pela ditadura do FGTS", declarou Feliciano.
PERFIL CERTO
Sob o título Algumas razões para se deprimir, o considerado Luiz Felipe Pondé escreveu na Folha:
“Como crer na democracia quando sabemos que a popularidade de nossa presidente é alta? Se o pastor Feliciano não tem o perfil para o cargo, tampouco ela o tem. Lembramos então do que dizia o líder inglês durante a Segunda Guerra, Winston Churchill: "Quando falo com os eleitores, duvido da democracia".
Por quê? Como "o povo" pode continuar crendo na economia quando ela já dá sinais de queda há algum tempo?
Claro, quem entre aqueles que vivem graças a bolsas famílias pode entender que uma mentalidade entre o varguismo e o comunismo (como a da nossa presidente e a do restante do PT, que continua na sua marcha para transformar o país num país comunista) não pode fazer nada pela economia do país? E, mais, que, se a economia vai para o saco, as bolsas também vão?”
Leia a íntegra aqui.
“Como crer na democracia quando sabemos que a popularidade de nossa presidente é alta? Se o pastor Feliciano não tem o perfil para o cargo, tampouco ela o tem. Lembramos então do que dizia o líder inglês durante a Segunda Guerra, Winston Churchill: "Quando falo com os eleitores, duvido da democracia".
Por quê? Como "o povo" pode continuar crendo na economia quando ela já dá sinais de queda há algum tempo?
Claro, quem entre aqueles que vivem graças a bolsas famílias pode entender que uma mentalidade entre o varguismo e o comunismo (como a da nossa presidente e a do restante do PT, que continua na sua marcha para transformar o país num país comunista) não pode fazer nada pela economia do país? E, mais, que, se a economia vai para o saco, as bolsas também vão?”
Leia a íntegra aqui.
DESABAFO
TEXTOS HÁ QUE, DE TÃO SUJOS, REQUEREM A UTILIZAÇÃO DE APARELHO APROPRIADO PARA SUA LEITURA, COMO ANUSCÓPIO OU PROCTOSCÓPIO.
NOTA DEZ
O considerado Gabriel Priolli, jornalista, escritor e produtor de televisão, velho amigo e companheiro dalgumas redações pela vida afora, publicou no Observatório da Imprensa:
(...) é proibido à televisão privada tomar partido. É contra a lei. Tanto é assim que, no Brasil, as redes comerciais têm a devida cautela em não explicitar as suas preferências, sobretudo em períodos eleitorais. Qualquer cidadão esclarecido sabe de que lado elas estão, mas seu lado não é explicitado, escancarado.
Nas coberturas de campanhas existem critérios mínimos de exposição dos diversos candidatos. Nenhum telejornal mostra apenas o candidato que seus patrões apoiam, embora o favoreçam de múltiplas maneiras. Não sabemos, aqui no Brasil, o que é uma campanha de candidato único nos telejornais.
Na Venezuela, a TV privada ignora essa questão, também presente no ordenamento jurídico daquele país. Ela partidarizou-se radicalmente, desde o início do período chavista, e provocou o seu reverso: o aparelhamento completo da TV pública pelo governo – prática igualmente errada, igualmente ilegal.
Toda e qualquer emissora de TV, seja qual for a sua natureza, está obrigada ao apartidarismo, à isenção e à abertura de espaços a todas as correntes políticas da sociedade. Se isso não ocorre, não é por falta de lei. Até a lei brasileira do setor, uma das mais atrasadas do mundo, consagra esse princípio. Que seria muito bom, algum dia, ver a Venezuela e todos os países do mundo obedecerem, estritamente.
Leia a íntegra aqui.
(...) é proibido à televisão privada tomar partido. É contra a lei. Tanto é assim que, no Brasil, as redes comerciais têm a devida cautela em não explicitar as suas preferências, sobretudo em períodos eleitorais. Qualquer cidadão esclarecido sabe de que lado elas estão, mas seu lado não é explicitado, escancarado.
Nas coberturas de campanhas existem critérios mínimos de exposição dos diversos candidatos. Nenhum telejornal mostra apenas o candidato que seus patrões apoiam, embora o favoreçam de múltiplas maneiras. Não sabemos, aqui no Brasil, o que é uma campanha de candidato único nos telejornais.
Na Venezuela, a TV privada ignora essa questão, também presente no ordenamento jurídico daquele país. Ela partidarizou-se radicalmente, desde o início do período chavista, e provocou o seu reverso: o aparelhamento completo da TV pública pelo governo – prática igualmente errada, igualmente ilegal.
Toda e qualquer emissora de TV, seja qual for a sua natureza, está obrigada ao apartidarismo, à isenção e à abertura de espaços a todas as correntes políticas da sociedade. Se isso não ocorre, não é por falta de lei. Até a lei brasileira do setor, uma das mais atrasadas do mundo, consagra esse princípio. Que seria muito bom, algum dia, ver a Venezuela e todos os países do mundo obedecerem, estritamente.
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“BORIS NÃO LEU – O considerado Ibsen Costa Manso, do TJ Brasil, pediu a Boris Casoy que lesse bem alto este título de matéria distribuída pela veterana agência France Press:
Deputada francesa assassinada e morta!!!
Ignora-se o motivo pelo qual Boris não topou divulgar tão inusitado, digamos, evento.” (abril de 1994)
Deputada francesa assassinada e morta!!!
Ignora-se o motivo pelo qual Boris não topou divulgar tão inusitado, digamos, evento.” (abril de 1994)
*****************************
SÁBADO, 06/04/2013
As tardes lá são tão belas
E chamam tanta atenção,
Que embrandecem de momento
O mais duro coração.
Não pode cantar no mundo
Quem nunca foi ao sertão!
(Leandro Gomes de Barros, gênio paraibano.)
E chamam tanta atenção,
Que embrandecem de momento
O mais duro coração.
Não pode cantar no mundo
Quem nunca foi ao sertão!
(Leandro Gomes de Barros, gênio paraibano.)
O LEITOR CONHECE A "DESELEIÇÃO" QUE PODE MELHORAR O BRASIL?
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor e cidadão do mundo, encaminha de seus domínios na Costa Azurra a mensagem que recebeu do amigo Luciano Pires, na qual está abrigada a semente de uma grande idéia. Trata-se de introduzir na chamada Carta Magna a “deseleição”, remédio para muitos dos graves problemas que assolam e infelicitam o Brasil. Se o leitor ainda desconhece o assunto, por favor leia o intróito e complemente a leitura no Blogstraquis:
“Procurei no Google e descobri que outras pessoas já tiveram a mesma idéia, o que é muito bom! Quero propor aqui que sejam criadas as Deseleições Brasileiras. A cada 2 anos os eleitores teriam a oportunidade de votar para eliminar os políticos que julgarem indignos dos mandatos. Teremos assim a oportunidade de dar o troco, de mostrar a eles quem manda... Que tal? Desvotar?
Aí alguém dirá que isso representará mais feriados, mais mobilizações, um custo imenso. Claro que sim! Mas o custo das deseleições será muito menor que o prejuízo que esses bandidos causam para o país.
Teremos a oportunidade de nos arrepender e tomar uma ação imediata. Prometeu e não cumpriu? Está deseleito. Roubou, desviou, enganou? Deseleito. Não fez o que tinha que ser feito, não respeitou a lei, não se comportou de acordo com o mandato que ganhou de nós? Deseleito. Sem ter que esperar denúncias e investigações, sem ver a lerdeza da justiça e os truques dos advogados mantendo impunes os criminosos! Terminou a apuração, rua! Simples assim!”
“Procurei no Google e descobri que outras pessoas já tiveram a mesma idéia, o que é muito bom! Quero propor aqui que sejam criadas as Deseleições Brasileiras. A cada 2 anos os eleitores teriam a oportunidade de votar para eliminar os políticos que julgarem indignos dos mandatos. Teremos assim a oportunidade de dar o troco, de mostrar a eles quem manda... Que tal? Desvotar?
Aí alguém dirá que isso representará mais feriados, mais mobilizações, um custo imenso. Claro que sim! Mas o custo das deseleições será muito menor que o prejuízo que esses bandidos causam para o país.
Teremos a oportunidade de nos arrepender e tomar uma ação imediata. Prometeu e não cumpriu? Está deseleito. Roubou, desviou, enganou? Deseleito. Não fez o que tinha que ser feito, não respeitou a lei, não se comportou de acordo com o mandato que ganhou de nós? Deseleito. Sem ter que esperar denúncias e investigações, sem ver a lerdeza da justiça e os truques dos advogados mantendo impunes os criminosos! Terminou a apuração, rua! Simples assim!”
BANDIDAGEM
A considerada Arletty Gomes, psicóloga paulistana, remete de seu consultório na Vila Madalena esta chamadinha na capa do UOL:
Suspeito morreu
Mulher queima vivo homem que tentou estuprá-la no norte da Índia
Arletty estranhou:
"Por que sempre chamam criminosos de 'suspeitos'? Alguns até confessam a barbaridade que cometeram e a imprensa continua a chamá-los de suspeitos. Aliás, bandidos são tratados como 'jovens'. Isso é ou não o absurdo dos absurdos?"
Janistraquis concorda plenamente e recorda uma obviedade:
"As palavras têm o objetivo de atenuar a ação de todos os bandidos, perigosos ou não. É aquela velha (e chata) história segundo a qual a pessoa foi levada ao crime por culpa da sociedade. Até admito que um 'jovem' roube e até mate porque foi sacaneado a vida inteira; todavia, ele não apenas mata, mas age principalmente com grande perversidade e tal atitude é injustificável."
Suspeito morreu
Mulher queima vivo homem que tentou estuprá-la no norte da Índia
Arletty estranhou:
"Por que sempre chamam criminosos de 'suspeitos'? Alguns até confessam a barbaridade que cometeram e a imprensa continua a chamá-los de suspeitos. Aliás, bandidos são tratados como 'jovens'. Isso é ou não o absurdo dos absurdos?"
Janistraquis concorda plenamente e recorda uma obviedade:
"As palavras têm o objetivo de atenuar a ação de todos os bandidos, perigosos ou não. É aquela velha (e chata) história segundo a qual a pessoa foi levada ao crime por culpa da sociedade. Até admito que um 'jovem' roube e até mate porque foi sacaneado a vida inteira; todavia, ele não apenas mata, mas age principalmente com grande perversidade e tal atitude é injustificável."
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica de Anna Maria Ribeiro, intitulada
A BATALHA DO CHIFFONIER.
Eis um trecho:
“(...) O belo chiffonier renascentista, (apelidado pela família de chafurniê) fica entre a sala de estar e a de jantar e nele acumula-se uma quantidade espantosa de pequenos objetos para os quais não se encontra melhor destino e é dotado de cinquenta e sete gavetas!!! Portanto a indicação precisa de “na” gaveta soa como uma provocação! O tio emite um urro: que gaveta, pinóia?! A manifestação não provoca sequer um levantar de olhos dos membros da família. O ‘uma delas’ que vem como resposta põe em alerta o bando jovem.”
A BATALHA DO CHIFFONIER.
Eis um trecho:
“(...) O belo chiffonier renascentista, (apelidado pela família de chafurniê) fica entre a sala de estar e a de jantar e nele acumula-se uma quantidade espantosa de pequenos objetos para os quais não se encontra melhor destino e é dotado de cinquenta e sete gavetas!!! Portanto a indicação precisa de “na” gaveta soa como uma provocação! O tio emite um urro: que gaveta, pinóia?! A manifestação não provoca sequer um levantar de olhos dos membros da família. O ‘uma delas’ que vem como resposta põe em alerta o bando jovem.”
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia o tal “bonde da História” passar sempre vazio, pois nosso Mestre escolheu esta semana o último tópico da página central dupla da revista Brasília em Dia nº 836, de 30 de março a 5 de abril, com o título APLAUSOS PARA WASNY e assinado pelo veterano jornalista Marcone Formiga:
"No dia primeiro, segunda-feira, a Câmara Legislativa e a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal tomaram (sic) uma iniciativa muito importante devido ao incentivo (sic) do presidente Wasny de Roure (PT) e Ibaneis Rocha Junior.
O encontro na sede da OAB-DF, com atividades programadas para os horários de 9h às 12h e também das 19h às 22h (sic), prevê a realização de exposições e debates sobre a internação involuntária (sic) e compulsória.
Wasny foi claro: 'Este é um tema caro à sociedade. O uso de drogas como o crack é uma situação mais próxima da gente do que imaginamos'.
Uma iniciativa muito importante para o Distrito Federal."
Comentário de Roldão:
“Sem comentários”
"No dia primeiro, segunda-feira, a Câmara Legislativa e a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal tomaram (sic) uma iniciativa muito importante devido ao incentivo (sic) do presidente Wasny de Roure (PT) e Ibaneis Rocha Junior.
O encontro na sede da OAB-DF, com atividades programadas para os horários de 9h às 12h e também das 19h às 22h (sic), prevê a realização de exposições e debates sobre a internação involuntária (sic) e compulsória.
Wasny foi claro: 'Este é um tema caro à sociedade. O uso de drogas como o crack é uma situação mais próxima da gente do que imaginamos'.
Uma iniciativa muito importante para o Distrito Federal."
Comentário de Roldão:
“Sem comentários”
ESCLARECENDO
Editor de Reciclagem Moderna, o considerado Sergio Vieira, jornalista "especializado em enxergar o melhor do pior", no esdrúxulo elogio de Janistraquis, envia de seu escritório na redação da revista:
Na intenção de contribuir com a sua famosa e esplêndida coluna sobre a nossa querida "imprença", ao mesmo tempo que peço esclarecimento de dúvida, segue legenda da foto publicada no site do UOL no dia de hoje (1º de abril) sobre a ameaça de ataque na cidade das luzes:
"Cerca de 1.400 pessoas foram evacuadas".
O evacuamento correto não seria da área? Ao invés das pessoas?
Na verdade, amigo Sergio, o feio verbo, que é transitivo direto, serve ao lugar e às pessoas, na definição do Houaiss:
“Evacuar: sair de um lugar, deixando-o livre, vazio; desocupar.
Ex.: a polícia ordenou aos presos que evacuassem a penitenciária.”
Na intenção de contribuir com a sua famosa e esplêndida coluna sobre a nossa querida "imprença", ao mesmo tempo que peço esclarecimento de dúvida, segue legenda da foto publicada no site do UOL no dia de hoje (1º de abril) sobre a ameaça de ataque na cidade das luzes:
"Cerca de 1.400 pessoas foram evacuadas".
O evacuamento correto não seria da área? Ao invés das pessoas?
Na verdade, amigo Sergio, o feio verbo, que é transitivo direto, serve ao lugar e às pessoas, na definição do Houaiss:
“Evacuar: sair de um lugar, deixando-o livre, vazio; desocupar.
Ex.: a polícia ordenou aos presos que evacuassem a penitenciária.”
MERCENÁRIO
A considerada Hermínia Santos de Almeida, advogada em São Paulo, envia carta de um leitor da Folha e aproveita para fazer comentário pertinente. Eis a carta:
O susto que a jornalista Gabriela passou, conforme o texto "Grávidas apelam a 'jeitinho' para realizar parto normal", se parece muito com o de minha filha.
Ela ficou grávida e, logo na primeira consulta, em agosto de 2012, seu ginecologista estipulou o valor do parto normal em R$ 2.500, com previsão para ser feito neste mês de abril.
A maior incoerência foi quando, no retorno, em janeiro, esse ginecologista informou-lhe que, como já estamos em 2013, o valor seria reajustado para R$ 3.000.
Ora bolas, ele não sabia que a gestação duraria nove meses e que o parto só aconteceria em 2013? Isso, sim, é "mercenarização". Ela já trocou de médico.
Antonio Sergio de Jesus (São Vicente, SP).
Comentário da Dra. Hermínia:
"O leitor Antonio Sergio deveria ter dado nome completo do mercenário, mais endereço, telefone, CEP, e, se possível, também RG e CPF. O Brasil precisa conhecer esse pessoal!"
O susto que a jornalista Gabriela passou, conforme o texto "Grávidas apelam a 'jeitinho' para realizar parto normal", se parece muito com o de minha filha.
Ela ficou grávida e, logo na primeira consulta, em agosto de 2012, seu ginecologista estipulou o valor do parto normal em R$ 2.500, com previsão para ser feito neste mês de abril.
A maior incoerência foi quando, no retorno, em janeiro, esse ginecologista informou-lhe que, como já estamos em 2013, o valor seria reajustado para R$ 3.000.
Ora bolas, ele não sabia que a gestação duraria nove meses e que o parto só aconteceria em 2013? Isso, sim, é "mercenarização". Ela já trocou de médico.
Antonio Sergio de Jesus (São Vicente, SP).
Comentário da Dra. Hermínia:
"O leitor Antonio Sergio deveria ter dado nome completo do mercenário, mais endereço, telefone, CEP, e, se possível, também RG e CPF. O Brasil precisa conhecer esse pessoal!"
TRANSGÊNICOS
O governo petista é tão criativo que conseguiu o inimaginável na produção de alimentos geneticamente modificados: as lagartas estão destruindo plantações inteiras de milho... transgênicos!!! Foi o que se viu no Globo Rural, melhor programa da televisão brasileira apesar de muitos repórteres e até apresentadores trocarem “por causa” pelo execrável idiotismo da moda, “por conta”.
HUMILDADE
O considerado Alternativo, aquele que ora some, ora reaparece, envia dalgum lugar deste mundo:
Impressiona que redatores de portais ainda não tenham aprendido a diferença entre "ascendência" e "descendência". Falando da modelo chiffonier, o portal Terra saiu-se com esta:
"Nascida em Halito, Porto Rico, e batizada como Joan Smalls Rodriguez, a top possui descendência africana, espanhola, indiana e irlandesa. Caçula de três irmãs, ela cresceu em uma fazenda."
Ou seja, a moça terá de ter pelo menos quatro maridos para cumprir o que lhe designou o profético redator. Um sujeito que senta a bunda na cadeira e se nomeia jornalista tinha de ter, pelo menos, a humildade de consultar, vez por outra, um dicionário - que lhe aplacasse a cavalar ignorância em relação ao sinônimo das palavras.
Impressiona que redatores de portais ainda não tenham aprendido a diferença entre "ascendência" e "descendência". Falando da modelo chiffonier, o portal Terra saiu-se com esta:
"Nascida em Halito, Porto Rico, e batizada como Joan Smalls Rodriguez, a top possui descendência africana, espanhola, indiana e irlandesa. Caçula de três irmãs, ela cresceu em uma fazenda."
Ou seja, a moça terá de ter pelo menos quatro maridos para cumprir o que lhe designou o profético redator. Um sujeito que senta a bunda na cadeira e se nomeia jornalista tinha de ter, pelo menos, a humildade de consultar, vez por outra, um dicionário - que lhe aplacasse a cavalar ignorância em relação ao sinônimo das palavras.
ÀS ARMAS!
O considerado Sérgio Murillo d’Almeida, arquiteto carioca, despacha de seu ateliê no Jardim Botânico:
Título de página da Folha:
Atirador de Newtown tinha arsenal de armas em casa
Tá certo que, segundo o dicionário, arsenal também é o conjunto de um monte de coisas; todavia, se o título começa com “Atirador de Newtown”, não há como confundir, né mesmo? Estamos a falar de armas...
Título de página da Folha:
Atirador de Newtown tinha arsenal de armas em casa
Tá certo que, segundo o dicionário, arsenal também é o conjunto de um monte de coisas; todavia, se o título começa com “Atirador de Newtown”, não há como confundir, né mesmo? Estamos a falar de armas...
CONTA "SOBRE"
Deu no sempre excelente e indispensável boletim Jornalistas & Cia., editado pelo considerado Eduardo Ribeiro:
O Grupo Máquina está assumindo os trabalhos de relações com a mídia da Klabin. A conta ficará sobre responsabilidade do núcleo de Cleber Martins e terá direção de Lucimara Nunes, gestão de André Mascarenhas e atendimento de Tatiana Souza e Carlos Moura.
E-mails formados por nome.[email protected].
Perplexo, Janistraquis estacou:
“Se a conta ficará ‘sobre responsabilidade’, aí temos um grave problema, né não?’”
O Grupo Máquina está assumindo os trabalhos de relações com a mídia da Klabin. A conta ficará sobre responsabilidade do núcleo de Cleber Martins e terá direção de Lucimara Nunes, gestão de André Mascarenhas e atendimento de Tatiana Souza e Carlos Moura.
E-mails formados por nome.[email protected].
Perplexo, Janistraquis estacou:
“Se a conta ficará ‘sobre responsabilidade’, aí temos um grave problema, né não?’”
BOA CERVEJA
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista, advogado e filósofo paulistano, envia de seu escritório no bairro da Liberdade:
Cerveja para jornalistas desempregados é lançada nos EUA
Nova bebida foi criada por um repórter americano após ser demitido de um semanário no estado de Connecticut.
RIO DE JANEIRO (Da Redação) – Uma cerveja preta “tão obscura quanto o futuro do jornalismo americano”. É como o próprio criador define a Unemployed Reporter Porter (Repórter Desempregado), uma cerveja criada especialmente para jornalistas desempregados. A bebida foi lançada por Jon Campbell, um jornalista americano (desempregado, diga-se de passagem) que decidiu se dedicar à produção da nova cerveja, em vez de tentar seguir carreira em algum veículo.
Campbell passou sete meses trabalhando no Hartford Advocate, um semanário de Connecticut, antes de ser demitido em uma leva de cortes de pessoal, em 2011. Agora, o mesmo veículo publicou uma nota divulgando o produto, que traz no rótulo um jornalista chorando diante de uma máquina de escrever. O lema escrito na garrafa é tão tragicômico quanto: “A primeira cerveja feita por um jornalista de papel para jornalistas de papel”.
As ironias não param por aí. Segundo o criador da nova bebida, Porter foi uma cerveja escura muito popular entre os marinheiros do século XIX. Logo, a Unemployed Reporter Porter é, ainda de acordo com o rótulo, “feita à mão, na mesma antiga tradição, em homenagem a uma profissão igualmente condenada ao declínio e à irrelevância”, fazendo uma referência ao jornalismo impresso.
Confira neste endereço.
Cerveja para jornalistas desempregados é lançada nos EUA
Nova bebida foi criada por um repórter americano após ser demitido de um semanário no estado de Connecticut.
RIO DE JANEIRO (Da Redação) – Uma cerveja preta “tão obscura quanto o futuro do jornalismo americano”. É como o próprio criador define a Unemployed Reporter Porter (Repórter Desempregado), uma cerveja criada especialmente para jornalistas desempregados. A bebida foi lançada por Jon Campbell, um jornalista americano (desempregado, diga-se de passagem) que decidiu se dedicar à produção da nova cerveja, em vez de tentar seguir carreira em algum veículo.
Campbell passou sete meses trabalhando no Hartford Advocate, um semanário de Connecticut, antes de ser demitido em uma leva de cortes de pessoal, em 2011. Agora, o mesmo veículo publicou uma nota divulgando o produto, que traz no rótulo um jornalista chorando diante de uma máquina de escrever. O lema escrito na garrafa é tão tragicômico quanto: “A primeira cerveja feita por um jornalista de papel para jornalistas de papel”.
As ironias não param por aí. Segundo o criador da nova bebida, Porter foi uma cerveja escura muito popular entre os marinheiros do século XIX. Logo, a Unemployed Reporter Porter é, ainda de acordo com o rótulo, “feita à mão, na mesma antiga tradição, em homenagem a uma profissão igualmente condenada ao declínio e à irrelevância”, fazendo uma referência ao jornalismo impresso.
Confira neste endereço.
ESTIMAR
O considerado Luiz Fernando Peres, jornalista de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu sossegado escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
O Aurélio ensina que estimar significa apreciar, prezar, ter estima, avaliar ou calcular preço ou valor. Não é que os redatores do portal de O Globo, talvez insatisfeitos, resolveram criar mais um significado para o verbo, pois devem ter-se cansado de outros (acreditar, constatar, descobrir, crer ou até concluir, usado no texto) mais adequados à divulgação da jurássica informação.
O portal anunciou assim uma nova versão científica sobre o desaparecimento dos enormes animais pré-históricos:
Cientistas estimam que cometa, e não meteoro, extinguiu dinossauros
O Aurélio ensina que estimar significa apreciar, prezar, ter estima, avaliar ou calcular preço ou valor. Não é que os redatores do portal de O Globo, talvez insatisfeitos, resolveram criar mais um significado para o verbo, pois devem ter-se cansado de outros (acreditar, constatar, descobrir, crer ou até concluir, usado no texto) mais adequados à divulgação da jurássica informação.
O portal anunciou assim uma nova versão científica sobre o desaparecimento dos enormes animais pré-históricos:
Cientistas estimam que cometa, e não meteoro, extinguiu dinossauros
NOTA DEZ
O considerado Bolívar Lamounier, maior cientista político do Brasil, vai receber uma “homenagem intelectual e de amizade” da Fundação Instituto Fernando Henrique Cardoso, a qual enviou convite para a cerimônia do dia 25 de abril.
Bolívar completa 70 anos e a homenagem, justíssima, será ilustrada com uma discussão sobre sua contribuição intelectual ao debate político brasileiro. A programação é a seguinte:
16h00 - Welcome coffee
16h30 - A contribuição intelectual de Bolívar Lamounier
Com intervenções de Fernando Henrique Cardoso, Edmar Bacha, Antonio Octavio Cintra, Yvone Maggie e Bolívar Lamounier.
19h00 - Coquetel
Local: Fundação iFHC – Rua Formosa, nº 367, 6º andar, Centro – São Paulo/SP
Evento gratuito, reservado somente a convidados.
Lugares limitados
Bolívar completa 70 anos e a homenagem, justíssima, será ilustrada com uma discussão sobre sua contribuição intelectual ao debate político brasileiro. A programação é a seguinte:
16h00 - Welcome coffee
16h30 - A contribuição intelectual de Bolívar Lamounier
Com intervenções de Fernando Henrique Cardoso, Edmar Bacha, Antonio Octavio Cintra, Yvone Maggie e Bolívar Lamounier.
19h00 - Coquetel
Local: Fundação iFHC – Rua Formosa, nº 367, 6º andar, Centro – São Paulo/SP
Evento gratuito, reservado somente a convidados.
Lugares limitados
ERREI, SIM!
“COISA INFERNAL – Da Folha de S. Paulo, em texto a respeito daquele canibal de Milwaukee:
‘A pena para cada um desses crimes é de prisão perpétua mais 10 anos. Se condenado, a pena total será de prisão perpétua mais 150 anos’.
Janistraquis concluiu que, se o condenado tiver de cumprir 150 anos de cadeia depois da prisão perpétua, certamente irá amargá-los nas profundezas do inferno, onde aguardará a chegada triunfal do redator da Folha” (novembro de 1992)
‘A pena para cada um desses crimes é de prisão perpétua mais 10 anos. Se condenado, a pena total será de prisão perpétua mais 150 anos’.
Janistraquis concluiu que, se o condenado tiver de cumprir 150 anos de cadeia depois da prisão perpétua, certamente irá amargá-los nas profundezas do inferno, onde aguardará a chegada triunfal do redator da Folha” (novembro de 1992)
***************************
SÁBADO, 30/03/2013
É esta a negra e santa Sexta-Feira!
Cristo está morto, como um vil leproso,
Chagado e frio, na feroz cegueira
Da morte, o sangue roxo e tenebroso.
(Cruz e Souza. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
Cristo está morto, como um vil leproso,
Chagado e frio, na feroz cegueira
Da morte, o sangue roxo e tenebroso.
(Cruz e Souza. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
O GLOBO DEVERIA DAR O EXEMPLO, MAS INSISTE NA REGÊNCIA INCORRETA DO VERBO DEFENDER.
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas dos anos 1960, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
O Globo levantou esta semana (num belo trabalho jornalístico) a questão da tolerância abusiva na correção das provas de redação do Enem, divulgando, além de erros de grafia ('trousse' e 'enchergar'), os textos de candidato que ensinou a cozer miojo e de outro que usou pedaços do hino do Palmeiras, ambos para falar de imigração (tema proposto), mas ainda assim levaram metade da nota máxima de mil pontos.
O portal do jornal, ao divulgar a reação do Inep (responsável pela aplicação do Enem), demonstrou que o rigor na correção dos 'desvios linguísticos' não deve ser limitado aos estudantes da prova de avaliação do ensino médio. O Globo, como já virou rotina na mídia brasileira, insiste na regência incorreta do verbo defender.
Gente que condena as incorreções de linguagem dos outros não pode ignorar que, na norma culta, ninguém 'defende que' - o que se pode defender é uma bola, no caso de goleiros, ou alguma coisa, como, por exemplo, 'o Inep defende nota zero nas redações com inserções indevidas'.
Não é correto anunciar que 'O presidente do Inep defendeu que o Enem passe a dar nota zero'. Se o todo-poderoso do Inep realmente 'defendeu que', o texto jornalístico teria que ser seguido da expressão latina 'sic', alertando que o erro é do declarante, não do jornal.
O Globo levantou esta semana (num belo trabalho jornalístico) a questão da tolerância abusiva na correção das provas de redação do Enem, divulgando, além de erros de grafia ('trousse' e 'enchergar'), os textos de candidato que ensinou a cozer miojo e de outro que usou pedaços do hino do Palmeiras, ambos para falar de imigração (tema proposto), mas ainda assim levaram metade da nota máxima de mil pontos.
O portal do jornal, ao divulgar a reação do Inep (responsável pela aplicação do Enem), demonstrou que o rigor na correção dos 'desvios linguísticos' não deve ser limitado aos estudantes da prova de avaliação do ensino médio. O Globo, como já virou rotina na mídia brasileira, insiste na regência incorreta do verbo defender.
Gente que condena as incorreções de linguagem dos outros não pode ignorar que, na norma culta, ninguém 'defende que' - o que se pode defender é uma bola, no caso de goleiros, ou alguma coisa, como, por exemplo, 'o Inep defende nota zero nas redações com inserções indevidas'.
Não é correto anunciar que 'O presidente do Inep defendeu que o Enem passe a dar nota zero'. Se o todo-poderoso do Inep realmente 'defendeu que', o texto jornalístico teria que ser seguido da expressão latina 'sic', alertando que o erro é do declarante, não do jornal.
A CARA DO BRASIL
Foi publicado no Facebook:
1 -- Myrna Mello, brasileira que vive na Suiça:
Atenção contribuinte brasileiro!
Fui hoje visitar a Feira do Chocolate em Zurique (...) Para minha surpresa, o maior stand e o carro-chefe da exposicão era representado pelo governo baiano.
Cheguei às 10:00 (hora de abertura) e o stand do Brasil estava praticamente vazio (...). Os representantes só chegaram por volta das 12.00.
Perguntei qual seria o objetivo maior da participacão do Brasil e a resposta que obtive seria para divulgar a copa. Me confirmaram que o stand do Brasil foi o mais caro (situa-se na abertura da exposicão) e as atendentes brasileiras não falavam os idiomas necessários para a comunicacão (sendo traduzidas por outros colegas).
Como brasileira e residente aqui há 6 anos, e conhecedora da cultura local, acredito que a melhor forma de utilizar o recurso empregado, o dinheiro do contribuinte, e consequentemente divulgar a copa seria talvez enviar uma equipe para aprender com os suiços como operar melhor no fluxo dos aeroportos, como realizar a logística durante o evento, aprender a forma como lidam com o fluxo de pessoas em grandes eventos, que procedimentos devem ser seguidos, etc.
Isto teria um efeito muito mais positivo!
Vir à Suiça, montar o stand mais caro de todos, fazer demonstracōes de capoeira, mostrando o que o estrangeiro já sabe sobre o Brasil não trará mais turistas. O turista quer saber o que estamos fazendo com nossa infraestrutura, se estamos com maior segurança, com melhores estradas, vias de acesso, etc.
Ou seja, creio que bater na velha tecla da terra que tudo dá, que tem samba, capoeira e futebol, não é suficiente.
E o pior: cada vez mais imprime o rótulo do país que samba, joga e dança mas não passa disto...
2 – De um anônimo desenganado:
O governo acaba de anunciar que todo cidadão aposentado terá direito a dois planos de saúde privados e GRATUITOS -- ASSIM E AMIL.
E devem ser utilizados da seguinte forma:
ASSIM que você começar a passar mal, vai AMIL para o SUS.
E que Deus te proteja!
3 -- Do considerado Tão Gomes Pinto, velho amigo e companheiro da Istoé dos anos 1970:
AVISO À PRAÇA: DO JEITO QUE ESTÃO PROLIFERANDO ESSAS COMISSÕES DA VERDADE, QUALQUER CIDADÃO BRASILEIRO QUE TENHA COMPLETADO 18 ANOS ANTES DE 1964 E NÃO TENHA ENTRADO PARA ALGUM GRUPO DE TERRORISTAS, SEJA URBANO, SEJA RURAL, É SUSPEITO DE TER LIGAÇÕES COM A DITADURA.
ORA BOLAS, CARALHO, PORRA, MERDA DE PAÍS OU PAÍS DE MERDA. TANTO FAZ.
4 -- Da considerada Cynthia Greiner, que durante anos dirigiu as revistas NOVA e CLAUDIA:
Na Folha Corrida, Rápidas, "Programas de Fidelidade Crescem e Atraem Classe C", esta machucou meus pobres ouvidos educados com muito Machado:
"Antes restrita a clientes como os viajantes frequentes das companhias aéreas, os programas de fidelização está se tornando populares no país com os chamados programas de coalizão..."
Assinado, os cara que escreve receita de miojo na redação do vestibular. Será que é aí que as empresas de jornalismo querem chegar com os cortes? Ufa.
1 -- Myrna Mello, brasileira que vive na Suiça:
Atenção contribuinte brasileiro!
Fui hoje visitar a Feira do Chocolate em Zurique (...) Para minha surpresa, o maior stand e o carro-chefe da exposicão era representado pelo governo baiano.
Cheguei às 10:00 (hora de abertura) e o stand do Brasil estava praticamente vazio (...). Os representantes só chegaram por volta das 12.00.
Perguntei qual seria o objetivo maior da participacão do Brasil e a resposta que obtive seria para divulgar a copa. Me confirmaram que o stand do Brasil foi o mais caro (situa-se na abertura da exposicão) e as atendentes brasileiras não falavam os idiomas necessários para a comunicacão (sendo traduzidas por outros colegas).
Como brasileira e residente aqui há 6 anos, e conhecedora da cultura local, acredito que a melhor forma de utilizar o recurso empregado, o dinheiro do contribuinte, e consequentemente divulgar a copa seria talvez enviar uma equipe para aprender com os suiços como operar melhor no fluxo dos aeroportos, como realizar a logística durante o evento, aprender a forma como lidam com o fluxo de pessoas em grandes eventos, que procedimentos devem ser seguidos, etc.
Isto teria um efeito muito mais positivo!
Vir à Suiça, montar o stand mais caro de todos, fazer demonstracōes de capoeira, mostrando o que o estrangeiro já sabe sobre o Brasil não trará mais turistas. O turista quer saber o que estamos fazendo com nossa infraestrutura, se estamos com maior segurança, com melhores estradas, vias de acesso, etc.
Ou seja, creio que bater na velha tecla da terra que tudo dá, que tem samba, capoeira e futebol, não é suficiente.
E o pior: cada vez mais imprime o rótulo do país que samba, joga e dança mas não passa disto...
2 – De um anônimo desenganado:
O governo acaba de anunciar que todo cidadão aposentado terá direito a dois planos de saúde privados e GRATUITOS -- ASSIM E AMIL.
E devem ser utilizados da seguinte forma:
ASSIM que você começar a passar mal, vai AMIL para o SUS.
E que Deus te proteja!
3 -- Do considerado Tão Gomes Pinto, velho amigo e companheiro da Istoé dos anos 1970:
AVISO À PRAÇA: DO JEITO QUE ESTÃO PROLIFERANDO ESSAS COMISSÕES DA VERDADE, QUALQUER CIDADÃO BRASILEIRO QUE TENHA COMPLETADO 18 ANOS ANTES DE 1964 E NÃO TENHA ENTRADO PARA ALGUM GRUPO DE TERRORISTAS, SEJA URBANO, SEJA RURAL, É SUSPEITO DE TER LIGAÇÕES COM A DITADURA.
ORA BOLAS, CARALHO, PORRA, MERDA DE PAÍS OU PAÍS DE MERDA. TANTO FAZ.
4 -- Da considerada Cynthia Greiner, que durante anos dirigiu as revistas NOVA e CLAUDIA:
Na Folha Corrida, Rápidas, "Programas de Fidelidade Crescem e Atraem Classe C", esta machucou meus pobres ouvidos educados com muito Machado:
"Antes restrita a clientes como os viajantes frequentes das companhias aéreas, os programas de fidelização está se tornando populares no país com os chamados programas de coalizão..."
Assinado, os cara que escreve receita de miojo na redação do vestibular. Será que é aí que as empresas de jornalismo querem chegar com os cortes? Ufa.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada INICIANDO UMA CARREIRA, cujo começo é o seguinte:
“Sou, positivamente, uma serial clumsy. Sei que esta expressão não existe, mas deveria existir já que existo eu, dela exemplo vivo. Não é por cabotinismo que me descrevo em outra língua que não a pátria.
Serial killer perde completamente o impacto se traduzido para Matador Serial ou Matador em Série, expressão que mais parece designar um exterminador de mosquitos.
Aqueles que me conhecem recentemente – vejo em seus olhos e expressões - atribuem à minha avançada idade a sucessão de episódios lamentáveis e em cadeia dos quais sou protagonista ativa. Nada mais incorreto: sempre existiram. Lembro-me do primeiro...”
“Sou, positivamente, uma serial clumsy. Sei que esta expressão não existe, mas deveria existir já que existo eu, dela exemplo vivo. Não é por cabotinismo que me descrevo em outra língua que não a pátria.
Serial killer perde completamente o impacto se traduzido para Matador Serial ou Matador em Série, expressão que mais parece designar um exterminador de mosquitos.
Aqueles que me conhecem recentemente – vejo em seus olhos e expressões - atribuem à minha avançada idade a sucessão de episódios lamentáveis e em cadeia dos quais sou protagonista ativa. Nada mais incorreto: sempre existiram. Lembro-me do primeiro...”
COPA A PÉ
Deu na coluna Política & Economia NA REAL, assinada pelos considerados Francisco Petros e José Marcio Mendonça:
“Os projetos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo caíram na real (sem trocadilhos). As obras estão indo, sem grande eficiência em termos de calendário de execução. Todavia, estão tropeçando em algo inicialmente nada esperado : não há como encomendar ônibus a tempo para acrescer as frotas urbanas de novas unidades para os torcedores e turistas. A indústria não tem como entregar as encomendas.”
“Os projetos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo caíram na real (sem trocadilhos). As obras estão indo, sem grande eficiência em termos de calendário de execução. Todavia, estão tropeçando em algo inicialmente nada esperado : não há como encomendar ônibus a tempo para acrescer as frotas urbanas de novas unidades para os torcedores e turistas. A indústria não tem como entregar as encomendas.”
VERDADE
O Vasco é um timinho de segunda classe, ou segunda divisão, e o ‘timaço’ do Felipão não passa de um bando de incompetentes.
TREMENDO PORRE
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia a politicagem a tomar porres e mais porres de demagogia e irresponsabilidade, pois nosso Mestre examinou a edição número 86 da revista ADEGA e encontrou estas belezas:
NA TERRA DOS CICLOPES
*Página 63: "O Etna, mesmo sujeito a erupções frequentes, não reclamou a vida de nenhum siciliano por muitas décadas, nem mesmo durante a grande erupção de 1969."
Parece estranho esse uso do verbo reclamar...
*Página 66 - "Ainda percorrendo a encosta nordeste do Etna encontramos a pequena cidade de Linguaglosa, cujo nome, como o de várias outras , é curiosamente a repetição da mesma palavra em grego e romano (neste caso lingua=glosa)."
Não conheço idioma romano e sim o latim.
NA TERRA DOS CICLOPES
*Página 63: "O Etna, mesmo sujeito a erupções frequentes, não reclamou a vida de nenhum siciliano por muitas décadas, nem mesmo durante a grande erupção de 1969."
Parece estranho esse uso do verbo reclamar...
*Página 66 - "Ainda percorrendo a encosta nordeste do Etna encontramos a pequena cidade de Linguaglosa, cujo nome, como o de várias outras , é curiosamente a repetição da mesma palavra em grego e romano (neste caso lingua=glosa)."
Não conheço idioma romano e sim o latim.
OPOSIÇÃO?!?!
O considerado Elimar José de Almeida, estudante de Comunicação em São Paulo, envia de sua casa nos Jardins este trecho da lavra do não menos considerado Augusto Nunes:
Tucanos só sabem fazer oposição ao PSDB
É secundário saber se José Serra tem ou não motivos para a declaração de guerra à candidatura de Aécio Neves em 2014. O que importa é a constatação: Serra tem combatido o companheiro de partido com a agressividade que lhe faltou na campanha presidencial de 2010.
Se tivesse enfrentado Dilma Rousseff com a determinação e a bravura exibidas na luta contra o senador mineiro, poderia ter vencido a disputa com o poste que Lula inventou. Na pior das hipóteses, não seria derrotado tão facilmente.
Tucanos são péssimos quando precisam opor-se aos inimigos de verdade. Mas esbanjam competência quando o adversário é outro tucano.
Tucanos só sabem fazer oposição ao PSDB
É secundário saber se José Serra tem ou não motivos para a declaração de guerra à candidatura de Aécio Neves em 2014. O que importa é a constatação: Serra tem combatido o companheiro de partido com a agressividade que lhe faltou na campanha presidencial de 2010.
Se tivesse enfrentado Dilma Rousseff com a determinação e a bravura exibidas na luta contra o senador mineiro, poderia ter vencido a disputa com o poste que Lula inventou. Na pior das hipóteses, não seria derrotado tão facilmente.
Tucanos são péssimos quando precisam opor-se aos inimigos de verdade. Mas esbanjam competência quando o adversário é outro tucano.
DESILUSÕES
O considerado Duda Rangel, profissional talentoso que enxerga a imprensa "por dentro, que nem talo de macaxeira", na definição de Janistraquis, pois Duda enumera os 20 riscos da vida de jornalista. Veja abaixo os quatro primeiros e confira os demais no blog Desilusões Perdidas:
1. Risco de pautas nebulosas e oscilações de humor no decorrer do dia.
2. Risco de desenvolver TJC (Transtorno Jornalístico-Compulsivo), como reler a matéria quinhentas vezes.
3. Risco de ser riscado do mapa pelo crime organizado.
4. Risco de encontrar uma bala perdida no meio de uma pauta.
1. Risco de pautas nebulosas e oscilações de humor no decorrer do dia.
2. Risco de desenvolver TJC (Transtorno Jornalístico-Compulsivo), como reler a matéria quinhentas vezes.
3. Risco de ser riscado do mapa pelo crime organizado.
4. Risco de encontrar uma bala perdida no meio de uma pauta.
BIBI FERREIRA
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois:
Mulher aos 90
Bibi Ferreira, a grande dama do teatro brasileiro, 92 anos, recebeu da revista Trip o convite para um ensaio, digamos, sensual.
Por conta da atribulada agenda de shows, ela ainda não deu o sinal verde. Mas gostou da idéia, pois acha que, aos 90 anos, a mulher pode ter vitalidade e ser sensual.
(Esse “por conta” não deve ter saído da cultíssima pena do titular da coluna.)
Mulher aos 90
Bibi Ferreira, a grande dama do teatro brasileiro, 92 anos, recebeu da revista Trip o convite para um ensaio, digamos, sensual.
Por conta da atribulada agenda de shows, ela ainda não deu o sinal verde. Mas gostou da idéia, pois acha que, aos 90 anos, a mulher pode ter vitalidade e ser sensual.
(Esse “por conta” não deve ter saído da cultíssima pena do titular da coluna.)
ALMA PENADA
O considerado Luiz Carlos Ladeia, titular de qualquer seleção jornalística que for convocada no Brasil, envia de seu escritório na Zona Leste de São Paulo:
Preste atenção: em todas as fotos, principalmente aquelas tiradas no exterior, atrás da presidenta Dilma tem sempre uma alma penada. Uma alma chamada Aloísio Mercadante, figura patética que não tem simancol e põe a cara como se fosse ele a pessoa mais importante da fotografia.
Logo teremos eleições para presidente, deputados, governadores e senadores. E vamos checar o que fizeram, e vamos dar o troco em determinadas pessoas nascidas e criadas somente para serem figurantes. E já temos figurantes demais. Chega de almas penadas!
Preste atenção: em todas as fotos, principalmente aquelas tiradas no exterior, atrás da presidenta Dilma tem sempre uma alma penada. Uma alma chamada Aloísio Mercadante, figura patética que não tem simancol e põe a cara como se fosse ele a pessoa mais importante da fotografia.
Logo teremos eleições para presidente, deputados, governadores e senadores. E vamos checar o que fizeram, e vamos dar o troco em determinadas pessoas nascidas e criadas somente para serem figurantes. E já temos figurantes demais. Chega de almas penadas!
NOTA DEZ
O considerado Fernando Portela, jornalista e escritor do primeiríssimo time, enviou de seu ateliê de criação:
Não sejam tímidas, ou tímidos, divulguem minha oficina de Jornalismo Literário.
Na primeira aula, será apresentado o conceito de jornalismo literário.
Nessa apresentação, discutiremos, rapidamente, o trabalho de mestres do jornalismo literário como Truman Capote e Gay Talese, tidos como os “inventores” do JL, mas não podemos esquecer os exemplos nacionais, brilhantes, como a reportagem da antiga revista O Cruzeiro, os trabalhos de Nelson Rodrigues e, muito antes dele, João do Rio.
Mais recentemente, anos 1960/70, o jornalismo literário explodiu em São Paulo, sobretudo a partir da falecida revista Realidade e do também falecido Jornal da Tarde.
Falarei do desenvolvimento e sucesso do jornalismo literário no Brasil, iniciado naquele tempo e que, hoje, sobrevive em uma publicação ou outra.
Importante é que os alunos compreendam o que é informação e o que é opinião, quais os limites entre subjetividade/criatividade e objetividade jornalística, noticiosa – em especial nos textos jornalístico-literários.
Entre candidatos a jornalistas literatos, uma boa parte certamente sofrerá da “Síndrome do Paquiderme Meditabundo” (história mais ou menos longa; contarei na Oficina).
Não sejam tímidas, ou tímidos, divulguem minha oficina de Jornalismo Literário.
Na primeira aula, será apresentado o conceito de jornalismo literário.
Nessa apresentação, discutiremos, rapidamente, o trabalho de mestres do jornalismo literário como Truman Capote e Gay Talese, tidos como os “inventores” do JL, mas não podemos esquecer os exemplos nacionais, brilhantes, como a reportagem da antiga revista O Cruzeiro, os trabalhos de Nelson Rodrigues e, muito antes dele, João do Rio.
Mais recentemente, anos 1960/70, o jornalismo literário explodiu em São Paulo, sobretudo a partir da falecida revista Realidade e do também falecido Jornal da Tarde.
Falarei do desenvolvimento e sucesso do jornalismo literário no Brasil, iniciado naquele tempo e que, hoje, sobrevive em uma publicação ou outra.
Importante é que os alunos compreendam o que é informação e o que é opinião, quais os limites entre subjetividade/criatividade e objetividade jornalística, noticiosa – em especial nos textos jornalístico-literários.
Entre candidatos a jornalistas literatos, uma boa parte certamente sofrerá da “Síndrome do Paquiderme Meditabundo” (história mais ou menos longa; contarei na Oficina).
ERREI, SIM!
“SAÚDE FRÁGIL – Textinho discretamente insepulto na Folha de S. Paulo:
‘O ator escocês Gordon Jackson morreu sábado, aos 66 anos, em Londres, vítima de um pequeno problema de saúde.’
Janistraquis ficou preocupadíssimo:
‘Como é que vai ser? Me apareceu aqui uma unha encravada. Será que é um pequeno problema de saúde?’
Sugeri que escrevesse ao ombudsman da Folha, o considerado Caio Túlio Costa, com cópia para o correspondente internacional Paulo Francis.” (março de 1990)
‘O ator escocês Gordon Jackson morreu sábado, aos 66 anos, em Londres, vítima de um pequeno problema de saúde.’
Janistraquis ficou preocupadíssimo:
‘Como é que vai ser? Me apareceu aqui uma unha encravada. Será que é um pequeno problema de saúde?’
Sugeri que escrevesse ao ombudsman da Folha, o considerado Caio Túlio Costa, com cópia para o correspondente internacional Paulo Francis.” (março de 1990)
********************************
SÁBADO, 23/03/2013
Mas quando ferrugenta enxada edosa
Sepulchro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitaphio mão piedosa:
(Soneto de Bocage. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
Sepulchro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitaphio mão piedosa:
(Soneto de Bocage. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
INJUSTOS LEITORES ESCREVEM
PARA ACUSAR O COLUNISTA DE
"PORTA-VOZ DA DIREITA"
Alguns leitores fundamentalistas enviam mensagens para acusar o colunista de “porta-voz da Direita”. Tremenda injustiça! Afinal, o colunista é, digamos, um democrata radical que cultiva amigos de todas as cores e matizes ideológicos, pois não está preocupado com posições políticas de quem quer que seja.
Vários desses amigos são tão conservadores que mais parecem petistas; outros, declarados fascistas que ainda hoje lamentam o fim de todas as ditaduras, daqui e d’alhures; a grande maioria, porém, dispersa-se entre o cinismo deliciosamente revoltante e o deboche mais encantador.
Tais amigos são, todavia, inteligentíssimos. Estilistas das idéias. Condenam a arruaça, a corrupção e, principalmente, a burrice que assola este país de m... O colunista se entende muito bem com todos eles. Afinal, a intolerância, que se manifesta sempre nas gratuitas acusações de “direitismo”, não merece atenção dos que sabem ler – e pensar.
Vários desses amigos são tão conservadores que mais parecem petistas; outros, declarados fascistas que ainda hoje lamentam o fim de todas as ditaduras, daqui e d’alhures; a grande maioria, porém, dispersa-se entre o cinismo deliciosamente revoltante e o deboche mais encantador.
Tais amigos são, todavia, inteligentíssimos. Estilistas das idéias. Condenam a arruaça, a corrupção e, principalmente, a burrice que assola este país de m... O colunista se entende muito bem com todos eles. Afinal, a intolerância, que se manifesta sempre nas gratuitas acusações de “direitismo”, não merece atenção dos que sabem ler – e pensar.
DIREITOS
A propósito dos novos direitos dos trabalhadores domésticos, a considerada Marcia Lobo postou no Facebook:
“Lá vem mais demagogia. Na ânsia de fazer de conta que luta pelos pobres e oprimidos, esse governo vai acabar com a classe dos empregados domésticos. Porque não tem cabimento tratar um patrão pessoa física como se fosse pessoa jurídica.
O próximo passo é exigir distribuição de lucros com babás, faxineiras, cozinheiras... Afinal, você só pode sair de casa tranquilo (a) para ganhar seu salário porque tem alguém que cuida das crianças, faz a comida, etc e tal. Ah, sem falar no relógio de ponto. A notícia está aqui.
Sobre o mesmo assunto e também no Facebook, o considerado Orlando Barrozo escreveu:
"É o velho, velhíssimo, assistencialismo, travestido de ‘inclusão social’. Agora, os fiscais do Ministério do Trabalho, além de chantagear as empresas, vão poder achacar também as famílias.
“Lá vem mais demagogia. Na ânsia de fazer de conta que luta pelos pobres e oprimidos, esse governo vai acabar com a classe dos empregados domésticos. Porque não tem cabimento tratar um patrão pessoa física como se fosse pessoa jurídica.
O próximo passo é exigir distribuição de lucros com babás, faxineiras, cozinheiras... Afinal, você só pode sair de casa tranquilo (a) para ganhar seu salário porque tem alguém que cuida das crianças, faz a comida, etc e tal. Ah, sem falar no relógio de ponto. A notícia está aqui.
Sobre o mesmo assunto e também no Facebook, o considerado Orlando Barrozo escreveu:
"É o velho, velhíssimo, assistencialismo, travestido de ‘inclusão social’. Agora, os fiscais do Ministério do Trabalho, além de chantagear as empresas, vão poder achacar também as famílias.
PARA TODOS
Os petistas que conseguem ler têm tudo para adorar esta pensata de Franz Halder, chefe do estado-maior do exército alemão, o qual detestava o Führer:
“Objetivo: Extermínio da Polônia – Eliminação de sua existência viva. Não se trata de obter uma linha específica ou uma fronteira nova, e sim do extermínio do inimigo, que deve ser buscado por meios sempre novos e repetidos.
Desculpa para o ataque: qualquer razão servirá. O vitorioso nunca é questionado sobre a justificativa de suas razões. Nada a ver com uma boa causa. Somente a vitória importa.”
(Texto extraído do excelente livro de Timothy W. Ryback, intitulado A Biblioteca Esquecida de Hitler, editado pela Companhia das Letras.)
“Objetivo: Extermínio da Polônia – Eliminação de sua existência viva. Não se trata de obter uma linha específica ou uma fronteira nova, e sim do extermínio do inimigo, que deve ser buscado por meios sempre novos e repetidos.
Desculpa para o ataque: qualquer razão servirá. O vitorioso nunca é questionado sobre a justificativa de suas razões. Nada a ver com uma boa causa. Somente a vitória importa.”
(Texto extraído do excelente livro de Timothy W. Ryback, intitulado A Biblioteca Esquecida de Hitler, editado pela Companhia das Letras.)
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, que se intitula VENDENDO SARACURA e tem
o seguinte início:
“Ando tendo saudades do futuro. Este – o futuro – até então só entrava em minhas cogitações no que toca a rápida perda do poder aquisitivo dos proventos da aposentadoria. Mas este pensamento sempre descartei pela inevitabilidade da perda total, inegável pelas projeções matemáticas, caso eu tenha a ousadia de viver mais do que devo.
Mas de uns tempos para cá se iniciou insidioso o pensar o futuro a partir da conjuntura atual. Como sempre acontece em previsões futuras, é difícil ser honesta. O desejo de que boas coisas aconteçam invade a técnica e, sem querer, a gente dá uma pequena ajuda, aqui e ali, tornando a visualização da situação futura mais agradável, ou pelo menos mais palatável.”
o seguinte início:
“Ando tendo saudades do futuro. Este – o futuro – até então só entrava em minhas cogitações no que toca a rápida perda do poder aquisitivo dos proventos da aposentadoria. Mas este pensamento sempre descartei pela inevitabilidade da perda total, inegável pelas projeções matemáticas, caso eu tenha a ousadia de viver mais do que devo.
Mas de uns tempos para cá se iniciou insidioso o pensar o futuro a partir da conjuntura atual. Como sempre acontece em previsões futuras, é difícil ser honesta. O desejo de que boas coisas aconteçam invade a técnica e, sem querer, a gente dá uma pequena ajuda, aqui e ali, tornando a visualização da situação futura mais agradável, ou pelo menos mais palatável.”
NOVELA RUIM
A considerada Carla Pacheco Menezes, advogada no Rio de Janeiro, pergunta por que a novela Salve Jorge comete um absurdo atrás do outro e nenhum jornal critica a autora Glória Perez, “que se diverte em fazer de cada telespectador um imbecil”. Então a colaboradora desta coluna pesquisou e pesquisou, encontrou um site intitulado Morri de Sunga Branca, que escreve tudo o que ela gostaria de escrever, e nos enviou o link.
Confira os dribles de Glória Perez neste endereço.
Confira os dribles de Glória Perez neste endereço.
PACO É O NOME!
O considerado Ivanir Yazbeck, jornalista de escol, velho amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos 1970, envia de seu ateliê de criação literária no Rio:
Deu no Jornal da ImprenÇa:
“Em quase todo o Brasil, Francisco vira Chico; em São Paulo o pessoal é mais chique e Francisco ganha o apelido de Fran. Como será em Buenos Aires?”
É "Paco", meu caro Japi, nem tão elementar assim. Não tenho idéia do porque desse "Paco" como sinômino vulgar de Francisco. A propósito, uma revelação que me surpreendeu: Francesco vem a ser a alcunha (epa!) dada pelos italianos aos originários de terras da França, desde os tempos de Francisco de Assis, lá pelos anos 1200 e quebrados... Você sabia? Plim-plim!
A dúvida, publicada na coluna da semana passada, é do não menos considerado Álvaro Borgonha, mas a gente também não sabia desse Francisco/Paco, ó Ivanir; mas agora a gente já sabe.
Deu no Jornal da ImprenÇa:
“Em quase todo o Brasil, Francisco vira Chico; em São Paulo o pessoal é mais chique e Francisco ganha o apelido de Fran. Como será em Buenos Aires?”
É "Paco", meu caro Japi, nem tão elementar assim. Não tenho idéia do porque desse "Paco" como sinômino vulgar de Francisco. A propósito, uma revelação que me surpreendeu: Francesco vem a ser a alcunha (epa!) dada pelos italianos aos originários de terras da França, desde os tempos de Francisco de Assis, lá pelos anos 1200 e quebrados... Você sabia? Plim-plim!
A dúvida, publicada na coluna da semana passada, é do não menos considerado Álvaro Borgonha, mas a gente também não sabia desse Francisco/Paco, ó Ivanir; mas agora a gente já sabe.
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o imponderável enxerga-se o Poder que acorda tarde, pois Roldão foi reorganizar seus arquivos e encontrou o seguinte texto com data de 9 de maio de 2003:
Qual a publicação de maior e mais ampla circulação do mundo?
É uma questão cuja resposta atenderá à curiosidade de muitos jornalistas e dos leitores curiosos em geral.
O que informa o Livro de Recordes Guinness? Não sei, mas gostaria de apontar um sério competidor. É a revista das Testemunhas de Jeová: Despertai!, redigida nos EUA e editada em 66 línguas mundo afora.
São edições quinzenais em 35 línguas: africâner, albanês, alemão, árabe, cebuano, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, estoniano, finlandês, francês, grego, holandês, húngaro, ilocano, indonésio, inglês, italiano, japonês, letão, lituano, norueguês, polonês, português, romeno, russo, sérvio, suali, sueco, tagalo, tcheco e ucraniano.
E edições mensais em 31 línguas: amárico, búlgaro, chicheva, chinês, chinês simplificado, chona, cingalês, eve, georgiano, hebraico, hiligaino, ibo, ioruba, macedônio, malaiala, malgaxe, maltês, mianmar, nepalês, papiamento (Aruba), papiamento (Curaçao), sepedi, sesoto, tai, tâmil, tsonga, tsuana, turco, tvi, xosa e zulu.
Muitas dessas línguas não estão registradas no Dicionário Houaiss.
A revista informa que a tiragem média total é de 22.755.000 exemplares em 86 idiomas (vinte mais do que os relacionados no expediente).
Se não é recorde...
Qual a publicação de maior e mais ampla circulação do mundo?
É uma questão cuja resposta atenderá à curiosidade de muitos jornalistas e dos leitores curiosos em geral.
O que informa o Livro de Recordes Guinness? Não sei, mas gostaria de apontar um sério competidor. É a revista das Testemunhas de Jeová: Despertai!, redigida nos EUA e editada em 66 línguas mundo afora.
São edições quinzenais em 35 línguas: africâner, albanês, alemão, árabe, cebuano, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, estoniano, finlandês, francês, grego, holandês, húngaro, ilocano, indonésio, inglês, italiano, japonês, letão, lituano, norueguês, polonês, português, romeno, russo, sérvio, suali, sueco, tagalo, tcheco e ucraniano.
E edições mensais em 31 línguas: amárico, búlgaro, chicheva, chinês, chinês simplificado, chona, cingalês, eve, georgiano, hebraico, hiligaino, ibo, ioruba, macedônio, malaiala, malgaxe, maltês, mianmar, nepalês, papiamento (Aruba), papiamento (Curaçao), sepedi, sesoto, tai, tâmil, tsonga, tsuana, turco, tvi, xosa e zulu.
Muitas dessas línguas não estão registradas no Dicionário Houaiss.
A revista informa que a tiragem média total é de 22.755.000 exemplares em 86 idiomas (vinte mais do que os relacionados no expediente).
Se não é recorde...
NOTÁVEL!!!
A considerada Isabel Valente Dantas, professora aposentada em São Paulo, envia de sua casa na Vila Mariana:
Deu no jornal que um estudante tirou nota 560 ao transcrever receita de miojo na prova de redação do Enem. A nota máxima era 1.000. O que vocês acham disso?
Dona Isabel, num país de analfabetos como o Brasil, saber de cor uma receita tão complicada como a do miojo, e ser capaz de transcrevê-la, merece o aplauso de todos nós.
Deu no jornal que um estudante tirou nota 560 ao transcrever receita de miojo na prova de redação do Enem. A nota máxima era 1.000. O que vocês acham disso?
Dona Isabel, num país de analfabetos como o Brasil, saber de cor uma receita tão complicada como a do miojo, e ser capaz de transcrevê-la, merece o aplauso de todos nós.
COISA DE VELHO
O título do jornal era este:
Cristãos do Iraque tentam se reerguer.
Janistraquis, que anda fatigado de ociosidade e tem confundido embaúba com emboaba e tentáculos com testículos, leu assim:
Cristãos de araque tentam se reerguer.
A velhice é cruel...
Cristãos do Iraque tentam se reerguer.
Janistraquis, que anda fatigado de ociosidade e tem confundido embaúba com emboaba e tentáculos com testículos, leu assim:
Cristãos de araque tentam se reerguer.
A velhice é cruel...
PIADINHA VÃ
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, poeta, embaixador e cidadão do mundo, envia dalgum lugar do planeta esta doce anedocta que percorre a internet com a velocidade dos giroscópios:
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas no Anhangabaú, em São Paulo , quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido. Então Lula dirige-se à multidão e anuncia:
- Atenção companheiros!!! O companheiro Jesus Cristo aqui, quer dizer algumas palavras pra vocês.
Jesus pega o microfone:
- Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu, não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz?
O povo responde:- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmm !
- Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o Fome Zero para que todos pudessem se alimentar.....?
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmm!, respondeu o povão.
- Não é verdade que ele assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos....?
O povo grita: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmm!
Não foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas?
O povo gritou ainda mais forte: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmm!
Então o que vocês estão esperando para crucificar esse infeliz???
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas no Anhangabaú, em São Paulo , quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido. Então Lula dirige-se à multidão e anuncia:
- Atenção companheiros!!! O companheiro Jesus Cristo aqui, quer dizer algumas palavras pra vocês.
Jesus pega o microfone:
- Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu, não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz?
O povo responde:- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmm !
- Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o Fome Zero para que todos pudessem se alimentar.....?
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmm!, respondeu o povão.
- Não é verdade que ele assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos....?
O povo grita: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmm!
Não foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas?
O povo gritou ainda mais forte: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmm!
Então o que vocês estão esperando para crucificar esse infeliz???
CAPA DO UOL
Borboleta Asa de Vidro
possui tecido transparente
nas suas asas
Janistraquis estranhou:
"Tanto estilo para dizer que o raio da borboleta tem tecido transparente nas asas... Uma simples borboleta não possui nada; e 'suas asas' foi só para aumentar o tamanho da linha."
possui tecido transparente
nas suas asas
Janistraquis estranhou:
"Tanto estilo para dizer que o raio da borboleta tem tecido transparente nas asas... Uma simples borboleta não possui nada; e 'suas asas' foi só para aumentar o tamanho da linha."
NOTA DEZ
O considerado Jotabê Medeiros escreveu no Estadão:
Millôr Fernandes costumava dizer que “quem tem obra é pedreiro”, talvez demonstrando certa ojeriza pela “canonização” de um legado. Com a remoção, esta semana, do acervo que o artista gráfico, caricaturista, cartunista, escritor, dramaturgo e jornalista deixou em sua cobertura-estúdio em Ipanema, fica claro que ele foi um pedreiro pródigo, que erigiu condomínios intelectuais inteiros.
Cedido em comodato por 10 anos ao Instituto Moreira Salles (IMS) pelo seu filho, Ivan Fernandes, o acervo pictórico de Millôr Fernandes revela notável capacidade de produção, que compreende sua carreira desde o início, aos 13 anos, até a morte, aos 88 anos, em março de 2012. Há também 44 quadros, cartas, álbuns, uma mapoteca, artigos de jornais e revistas (foi colaborador do Estado entre 1996 e 2000).
Leia aqui a íntegra do texto publicado pelo Estadão e que o Observatório da Imprensa teve o bom gosto de reproduzir.
Millôr Fernandes costumava dizer que “quem tem obra é pedreiro”, talvez demonstrando certa ojeriza pela “canonização” de um legado. Com a remoção, esta semana, do acervo que o artista gráfico, caricaturista, cartunista, escritor, dramaturgo e jornalista deixou em sua cobertura-estúdio em Ipanema, fica claro que ele foi um pedreiro pródigo, que erigiu condomínios intelectuais inteiros.
Cedido em comodato por 10 anos ao Instituto Moreira Salles (IMS) pelo seu filho, Ivan Fernandes, o acervo pictórico de Millôr Fernandes revela notável capacidade de produção, que compreende sua carreira desde o início, aos 13 anos, até a morte, aos 88 anos, em março de 2012. Há também 44 quadros, cartas, álbuns, uma mapoteca, artigos de jornais e revistas (foi colaborador do Estado entre 1996 e 2000).
Leia aqui a íntegra do texto publicado pelo Estadão e que o Observatório da Imprensa teve o bom gosto de reproduzir.
ERREI, SIM!
“FARÇA CURTURA – O leitor Waldir Bíscaro, RG 2.587.057, de São Paulo, envia coluna da revista Veja na qual estava assinalado o seguinte trecho:
‘(...) E o que é um Menem? Um palimpsesto político, palavra que se pode ler da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, porque não faz diferença’.
‘Ah!, essa farça curtura!’, comenta o malvado Bíscaro. É que a tal palavra que se lê de qualquer jeito é palíndromo. Janistraquis também enfiou o dedo:
‘Engraçado... esse pessoal da Veja gosta de complicar, porque palíndromo é bem mais fácil de escrever do que palimpsesto’.
E que diacho é palimpsesto? Entre outras acepções, trata-se de uma espécie de pergaminho.” (fevereiro de 1994)
‘(...) E o que é um Menem? Um palimpsesto político, palavra que se pode ler da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, porque não faz diferença’.
‘Ah!, essa farça curtura!’, comenta o malvado Bíscaro. É que a tal palavra que se lê de qualquer jeito é palíndromo. Janistraquis também enfiou o dedo:
‘Engraçado... esse pessoal da Veja gosta de complicar, porque palíndromo é bem mais fácil de escrever do que palimpsesto’.
E que diacho é palimpsesto? Entre outras acepções, trata-se de uma espécie de pergaminho.” (fevereiro de 1994)
*****************************
SÁBADO, 16/03/2013
Onde a morte e a vida
se enlaçavam
em mesma dor constituídas.
E que amor era palavra sem sentido,
guardada na morada dos vermes,
mantida nas estantes.
(Celso Japiassu in Novíssimos Poemas)
se enlaçavam
em mesma dor constituídas.
E que amor era palavra sem sentido,
guardada na morada dos vermes,
mantida nas estantes.
(Celso Japiassu in Novíssimos Poemas)
JORNALISTA DENUNCIA CENAS DE HORROR NAS REDAÇÕES DOS JORNAIS
Sob o assustador título CLIMA DE HORROR NAS REDAÇÕES, o considerado Luciano Martins Costa escreveu no Observatório da Imprensa:
"Tem grande repercussão nas redes sociais a reportagem (...) sobre o aumento dos casos de depressão, infidelidade conjugal e uso abusivo de drogas e álcool entre profissionais de jornalismo. O estudo foi realizado pelo doutor em Psicologia José Roberto Heloani, da Unicamp, cobrindo um período de dez anos.
Segundo o pesquisador, na última década os jornalistas brasileiros se tornaram mais sujeitos a pressão por causa de circunstâncias de trabalho, tornando-se mais vulneráveis a assédio moral e sexual, além de outras condições capazes de produzir desequilíbrio emocional e doenças mentais.”
Leia aqui a íntegra do texto que deixou o pessoal com o cabelo em pé, pulga atrás da orelha, barba de molho e figa de Guiné atrás de cada porta.
"Tem grande repercussão nas redes sociais a reportagem (...) sobre o aumento dos casos de depressão, infidelidade conjugal e uso abusivo de drogas e álcool entre profissionais de jornalismo. O estudo foi realizado pelo doutor em Psicologia José Roberto Heloani, da Unicamp, cobrindo um período de dez anos.
Segundo o pesquisador, na última década os jornalistas brasileiros se tornaram mais sujeitos a pressão por causa de circunstâncias de trabalho, tornando-se mais vulneráveis a assédio moral e sexual, além de outras condições capazes de produzir desequilíbrio emocional e doenças mentais.”
Leia aqui a íntegra do texto que deixou o pessoal com o cabelo em pé, pulga atrás da orelha, barba de molho e figa de Guiné atrás de cada porta.
SALVE, JORGE!
Católico praticante, o considerado Mário Lúcio Marinho, jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, assim reagiu à escolha do hermanito Jorge Mario para comandar a igreja:
“Tá certo, o papa é argentino, assim como Maradona e Messi, como estão a festejar por aí; acontece que, sabemos todos, Deus é brasileiro...”
Aliás, nosso Álvaro Borgonha, jornalista, poeta, embaixador e cidadão do mundo, despacha do seu hotel em Roma:
“Em quase todo o Brasil, Francisco vira Chico; em São Paulo o pessoal é mais chique e Francisco ganha o apelido de Fran. Como será em Buenos Aires?”
“Tá certo, o papa é argentino, assim como Maradona e Messi, como estão a festejar por aí; acontece que, sabemos todos, Deus é brasileiro...”
Aliás, nosso Álvaro Borgonha, jornalista, poeta, embaixador e cidadão do mundo, despacha do seu hotel em Roma:
“Em quase todo o Brasil, Francisco vira Chico; em São Paulo o pessoal é mais chique e Francisco ganha o apelido de Fran. Como será em Buenos Aires?”
DEMÊNCIA
Janistraquis completou 70 anos e acredita que a demência virá aos 74, como deixou claro o ex-secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães Neto, em entrevista à Folha.
O pobre homem comparou Chávez a Getúlio Vargas e declarou, como se a Venezuela estivesse situada no lado negro da Lua:
"Ele transformou o país na economia, na política e no social, deixando um legado extraordinário".
Quem estiver interessado no blá-blá-blá, tente visitar este endereço.
O pobre homem comparou Chávez a Getúlio Vargas e declarou, como se a Venezuela estivesse situada no lado negro da Lua:
"Ele transformou o país na economia, na política e no social, deixando um legado extraordinário".
Quem estiver interessado no blá-blá-blá, tente visitar este endereço.
BONS TEMPOS
O considerado Laerte Gomes, um dos maiores diretores de arte do jornalismo brasileiro, amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos 1960, envia de seu escritório carioca:
Não fosse a assinatura do poeta Olavo Bilac (1865-1918), seria fácil confundir o trecho a seguir com algo escrito por estes dias:
"O público tem pressa. A vida de hoje, vertiginosa e febril, não admite leituras demoradas, nem reflexões profundas."
A análise saiu na "Gazeta de Notícias", no Rio, em 13 de janeiro de 1901. Àquela altura, já havia quem ficasse nostálgico ao recordar os bons tempos do jornalismo.
Não fosse a assinatura do poeta Olavo Bilac (1865-1918), seria fácil confundir o trecho a seguir com algo escrito por estes dias:
"O público tem pressa. A vida de hoje, vertiginosa e febril, não admite leituras demoradas, nem reflexões profundas."
A análise saiu na "Gazeta de Notícias", no Rio, em 13 de janeiro de 1901. Àquela altura, já havia quem ficasse nostálgico ao recordar os bons tempos do jornalismo.
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema deste que é um dos maiores e mais inspirados vates do Brasil. Intitula-se DIZER.
SÓ NA CADEIA
Deu na coluna Política&Economia NA REAL, assina Deu na coluna Política&Economia NA REAL, assinada pelos considerados José Marcio Mendonça e Francisco Petros:
“Em tempos mais duros da política brasileira, costumava-se dizer, com cruel ironia, mas com uma dose de verdade, que a esquerda no Brasil só se unia na cadeia. Os partidos de oposição ao governo Federal no país não são propriamente de esquerda e não há ninguém neles ameaçados de perseguição política, portanto, será muito difícil que eles marchem unidos na sucessão presidencial de 2014.”
“Em tempos mais duros da política brasileira, costumava-se dizer, com cruel ironia, mas com uma dose de verdade, que a esquerda no Brasil só se unia na cadeia. Os partidos de oposição ao governo Federal no país não são propriamente de esquerda e não há ninguém neles ameaçados de perseguição política, portanto, será muito difícil que eles marchem unidos na sucessão presidencial de 2014.”
SAFADEZA
O considerado Rafael Tomaz Linhares, comerciante em Salvador (BA), envia trecho que o não menos considerado Reinaldo Azevedo publicou em seu blog:
É preciso parar com essa prática asquerosa de criminalizar a divergência. Se o sujeito é contra a PLC 122, que estabelece discriminações inaceitáveis, então é “homofóbico”; se é contra cotas, então é “racista”; se é contra qualquer forma de censura à imprensa, então defende a “mídia golpista”; se é crítico da forma como se dá o Bolsa Família, então é “contra os pobres”. ESSA GENTE NÃO QUER DEBATER IDEIAS. QUER É CALAR O OPONENTE, ELIMINÁ-LO SE POSSÍVEL.
É preciso parar com essa prática asquerosa de criminalizar a divergência. Se o sujeito é contra a PLC 122, que estabelece discriminações inaceitáveis, então é “homofóbico”; se é contra cotas, então é “racista”; se é contra qualquer forma de censura à imprensa, então defende a “mídia golpista”; se é crítico da forma como se dá o Bolsa Família, então é “contra os pobres”. ESSA GENTE NÃO QUER DEBATER IDEIAS. QUER É CALAR O OPONENTE, ELIMINÁ-LO SE POSSÍVEL.
MISÉRIA ABSOLUTA
Deu no jornal:
Moradores do Piauí
comem rato rabudo
para matar fome na seca
Janistraquis respirou fundo:
“Ainda bem que o governo petista/socialista/bolivariano acabou com a extrema pobreza, pois se tal providência não tivesse sido tomada o pessoal estaria a comer m..., né não?”
Moradores do Piauí
comem rato rabudo
para matar fome na seca
Janistraquis respirou fundo:
“Ainda bem que o governo petista/socialista/bolivariano acabou com a extrema pobreza, pois se tal providência não tivesse sido tomada o pessoal estaria a comer m..., né não?”
VIDA REAL
O considerado Ernesto Marcondes Netto, arquiteto gaúcho que vive em Santos (SP), envia de seu apartamento nas cercanias da Vila Belmiro:
"A personagem Lurdinha de Salve Jorge, a mais linda favelada do mundo, que mora no Complexo do Alemão, está de namoro com um traficante e revelou em capítulo exibido esta semana:
‘EU QUERO UM MACHO QUE ME SUSTENTE!’
Na vida real, Lurdinha é a atriz Bruna Marquezine e todos sabem que é namorada do Neymar. A personagem não tem nada a ver com ela, claro, mas a frase pegou mal...”
Janistraquis acha que você está é despeitado, ó Ernesto; porém, compreende-se, pois essa Lurdinha/Bruna é, verdadeiramente,
um espetáculo.
"A personagem Lurdinha de Salve Jorge, a mais linda favelada do mundo, que mora no Complexo do Alemão, está de namoro com um traficante e revelou em capítulo exibido esta semana:
‘EU QUERO UM MACHO QUE ME SUSTENTE!’
Na vida real, Lurdinha é a atriz Bruna Marquezine e todos sabem que é namorada do Neymar. A personagem não tem nada a ver com ela, claro, mas a frase pegou mal...”
Janistraquis acha que você está é despeitado, ó Ernesto; porém, compreende-se, pois essa Lurdinha/Bruna é, verdadeiramente,
um espetáculo.
FANHOSO
Piadinha que aportou aqui, soprada por várias fontes internéticas:
Cliente liga para a recepção do motel:
- Aqui é o Fouza, fecha a conta por favor.
A recepcionista pergunta:
– Qual foi o consumo?
– Dois amendoins, um whisky e uma foda...
– Este último item o senhor tem de acertar com a sua acompanhante!
– Foda limonada, fua idiota!
Cliente liga para a recepção do motel:
- Aqui é o Fouza, fecha a conta por favor.
A recepcionista pergunta:
– Qual foi o consumo?
– Dois amendoins, um whisky e uma foda...
– Este último item o senhor tem de acertar com a sua acompanhante!
– Foda limonada, fua idiota!
BOA LIÇÃO
A considerada Maria Goretti Pereira Santos, professora no Rio de Janeiro, envia de sua casa no Grajaú esta "lição de economia" que percorre a internet com a velocidade da inflação sob o comando petista:
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
INDECISÃO
Do grande poeta Abgar Renault, citado pelo considerado Eduardo Almeida Reis em sua coluna do Estado de Minas:
“Depois de encontrar num jornal os verbos parabenizar e anfitrionar, fico indeciso entre deixar de escrever e deixar de ler”.
“Depois de encontrar num jornal os verbos parabenizar e anfitrionar, fico indeciso entre deixar de escrever e deixar de ler”.
VEÍCULO
Da considerada Ana Maria Costa, aquela jornalista braziliense que recebeu ótima lição de português do não menos considerado professor/escritor Deonísio da Silva em recuada coluna:
“(...) lembrei-me de quando trabalhei em agência do governo e uma repórter loura e linda precisou preencher ficha para credenciamento junto ao Senado; lá pedia "veículo". Não é conversa de jornalista: ela escreveu Vectra branco...”
“(...) lembrei-me de quando trabalhei em agência do governo e uma repórter loura e linda precisou preencher ficha para credenciamento junto ao Senado; lá pedia "veículo". Não é conversa de jornalista: ela escreveu Vectra branco...”
STORY BOARD
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre o cenário verdejante vê-se a ignorância a passear de mãos dadas com a obtusidade, pois nosso Mestre examinou o Correio Braziliense e fez a seguinte anotação:
“O jornal ilustrou a reportagem sobre um crime ocorrido num shopping e fez a reconstituição com uma pequena historia em quadrinhos. No texto, a chamada é: (veja story board), informação que desorienta o leitor não tão familiarizado com o idioma inglês.”
Outra do mesmo Correio Braziliense, também flagrada pelo nosso Roldão:
Lia-se na seção Gastronomia:
Foie gras - "Tem que ser evitado o misticismo sobre o fígado hepático [sic] com a engorda forçada (dos patos e gansos). Trata-se de um fígado sadio, que pode ser apreciado sem receio" (declaração do chef Rodrigo Parente, do Senac).
Roldão explica melhor, com a autoridade de quem muito viajou pelo mundo afora e é uma das pessoas mais bem informadas do Brasil:
‘O acúmulo de gordura no fígado tem o nome de estatose hepática.’
“O jornal ilustrou a reportagem sobre um crime ocorrido num shopping e fez a reconstituição com uma pequena historia em quadrinhos. No texto, a chamada é: (veja story board), informação que desorienta o leitor não tão familiarizado com o idioma inglês.”
Outra do mesmo Correio Braziliense, também flagrada pelo nosso Roldão:
Lia-se na seção Gastronomia:
Foie gras - "Tem que ser evitado o misticismo sobre o fígado hepático [sic] com a engorda forçada (dos patos e gansos). Trata-se de um fígado sadio, que pode ser apreciado sem receio" (declaração do chef Rodrigo Parente, do Senac).
Roldão explica melhor, com a autoridade de quem muito viajou pelo mundo afora e é uma das pessoas mais bem informadas do Brasil:
‘O acúmulo de gordura no fígado tem o nome de estatose hepática.’
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada TERROR NOTURNO e que começa assim:
“Por mais de uma vez falei de Fräulein Grete. Até mesmo num pedido de desculpas pelo ódio infantil que lhe tinha, já que na provecta idade em que me encontro entendi que sua intenção era das melhores ao tentar me educar com rigidez militar.
Tinha eu apenas quatro anos e uma de minhas queixas era a diferença que havia entre o trato dispensado a mim e aquele de que era alvo meu irmão de dois anos. Ele entregue aos exclusivos e ternos cuidados de Babá, maravilhoso ser humano de quem tenho até hoje enorme saudade.”
“Por mais de uma vez falei de Fräulein Grete. Até mesmo num pedido de desculpas pelo ódio infantil que lhe tinha, já que na provecta idade em que me encontro entendi que sua intenção era das melhores ao tentar me educar com rigidez militar.
Tinha eu apenas quatro anos e uma de minhas queixas era a diferença que havia entre o trato dispensado a mim e aquele de que era alvo meu irmão de dois anos. Ele entregue aos exclusivos e ternos cuidados de Babá, maravilhoso ser humano de quem tenho até hoje enorme saudade.”
MARCONI PERILLO
O considerado Nicolau Machiavecci (não confundir com Nicolau Maquiavel), jornalista goiano, assim se apresenta à coluna:
“(...) Vivo na clandestinidade; sobrevivo, pois a lista negra do regime marconista aumentou. A recém-chegada é Lênia Soares, jornalista de Goiânia proibida pela justiça (com j minúsculo mesmo) de desenhar o nome do seu algoz em textos até mesmo elogiosos!
A maior parte dos contemplados pela mira do governo é de Goiânia, mas há um de Anápolis e outro de Catalão.
O crime é o mesmo: ousaram criticar alguma coisa nas redes sociais, que algum perdigueiro do Palácio das Esmeraldas farejou e acionou a diretoria de judicialização do pensamento.
Diz o epíteto do perfil @marconiperillo no Twitter que o forte do governador de Goiás é ‘fazer amigos’, mas a política incriminativa aplicada por ele no Estado está criando um grupo cada vez maior de cidadãos que desprezam essa magnanimidade: os blogueiros subversivos ao regime marconista.
PS.: Nossa imprensa aqui de Goiás chafurda tanto no lixo que se esquece de noticiar que coleguinhas estão sendo caçados por aquelle a quem eles devem o pão e o queijo. Sobrou aos subversivos de Goiás a faca no pescoço.”
“(...) Vivo na clandestinidade; sobrevivo, pois a lista negra do regime marconista aumentou. A recém-chegada é Lênia Soares, jornalista de Goiânia proibida pela justiça (com j minúsculo mesmo) de desenhar o nome do seu algoz em textos até mesmo elogiosos!
A maior parte dos contemplados pela mira do governo é de Goiânia, mas há um de Anápolis e outro de Catalão.
O crime é o mesmo: ousaram criticar alguma coisa nas redes sociais, que algum perdigueiro do Palácio das Esmeraldas farejou e acionou a diretoria de judicialização do pensamento.
Diz o epíteto do perfil @marconiperillo no Twitter que o forte do governador de Goiás é ‘fazer amigos’, mas a política incriminativa aplicada por ele no Estado está criando um grupo cada vez maior de cidadãos que desprezam essa magnanimidade: os blogueiros subversivos ao regime marconista.
PS.: Nossa imprensa aqui de Goiás chafurda tanto no lixo que se esquece de noticiar que coleguinhas estão sendo caçados por aquelle a quem eles devem o pão e o queijo. Sobrou aos subversivos de Goiás a faca no pescoço.”
NOTA DEZ
O considerado Ubirajara Jr., jornalista de escol que se considera "exilado em Brasília", envia matéria do Mercado Ético, assinada por Eleutério Guevane, da Rádio ONU, com o seguinte título:
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO PERDEM US$ 8,4 TRILHÕES POR CAUSA DA CORRUPÇÃO
Começa assim:
“A Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que os países em desenvolvimento perdem todos os anos US$ 8,44 trilhões, o equivalente a R$ 16,8 trilhões, por causa da corrupção.
Segundo Pillay, esse valor é 10 vezes maior do que toda a ajuda externa recebida por essas nações. Os dados correspondem aos atos registrados entre 2000 e 2009.
A alta comissária disse ainda que o dinheiro desviado anualmente através da corrupção é suficiente para alimentar 80 vezes as pessoas que passam fome no mundo.”
Leia a íntegra do texto neste endereço, comprido como o caminho que leva um país a se afastar da safadeza – isto se não é o PT que está no poder, é claro. Aqui.
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO PERDEM US$ 8,4 TRILHÕES POR CAUSA DA CORRUPÇÃO
Começa assim:
“A Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que os países em desenvolvimento perdem todos os anos US$ 8,44 trilhões, o equivalente a R$ 16,8 trilhões, por causa da corrupção.
Segundo Pillay, esse valor é 10 vezes maior do que toda a ajuda externa recebida por essas nações. Os dados correspondem aos atos registrados entre 2000 e 2009.
A alta comissária disse ainda que o dinheiro desviado anualmente através da corrupção é suficiente para alimentar 80 vezes as pessoas que passam fome no mundo.”
Leia a íntegra do texto neste endereço, comprido como o caminho que leva um país a se afastar da safadeza – isto se não é o PT que está no poder, é claro. Aqui.
ERREI, SIM!
"LOAS A CATÃO -- A revista Domingo Casa, encartada no Jornal do Brasil, teceu loas a um decorador brasileiro que faz sucesso em Nova York: ‘(...) Hoje, Catão tem um escritório em Manhattan que vive em permanente estado de agitação com a enxurrada de clientes’. Alguns adjetivos à frente: ‘Catão freqüentemente trabalha...’; logo depois: ‘(...) aqui não dá para trocar nem uma janela sem autorização’, afirma Catão.
Esta última e pobre rima sonega mais uma vez que Catão é, na verdade, a ex-socialite carioca Maria de Lourdes dos Prazeres Catão, gentil senhora de bem vividos 65 anos, assim apresentada no início do texto.
Janistraquis ironizou: ‘Como se trata da revista do Jornal do Brasil, gostaria de saber -- se a matéria fosse com uma senhora da família do dono, a redatora iria chamá-la de Nascimento ou Brito?
Confesso que não sei responder. (dezembro de 1994)”
Esta última e pobre rima sonega mais uma vez que Catão é, na verdade, a ex-socialite carioca Maria de Lourdes dos Prazeres Catão, gentil senhora de bem vividos 65 anos, assim apresentada no início do texto.
Janistraquis ironizou: ‘Como se trata da revista do Jornal do Brasil, gostaria de saber -- se a matéria fosse com uma senhora da família do dono, a redatora iria chamá-la de Nascimento ou Brito?
Confesso que não sei responder. (dezembro de 1994)”
*******************************
SÁBADO, 09/03/2013
Um dia, no Paraíso,
Na velha casa de Adão,
Jesus, que fez um sermão,
Foi um Dia do Juízo
São Pedro, que tava liso,
Ali vendeu um jumento
Por vinte e quatro e quinhento,
Pra comprá cumiduria...
Foi muito pão nesse dia,
Diz o Novo Testamento
(Mote glosado por Zé Limeira,
“poeta do absurdo”.)
Na velha casa de Adão,
Jesus, que fez um sermão,
Foi um Dia do Juízo
São Pedro, que tava liso,
Ali vendeu um jumento
Por vinte e quatro e quinhento,
Pra comprá cumiduria...
Foi muito pão nesse dia,
Diz o Novo Testamento
(Mote glosado por Zé Limeira,
“poeta do absurdo”.)
JORNALISTA EXPLICA POR QUE IMPRENSA CHAMA BANDIDO PERIGOSO DE "SUSPEITO"
O considerado Claudio Lessa, que no seu blog se apresenta como jornalista, tradutor, narrador, escritor, comentarista, colunista, músico, cantor, videógrafo, mecânico de automóveis, curioso sobre informática, cético e provocador, envia de seu escritório em Brasília:
Essa charada foi muito fácil de matar (claro, vivi durante 20 anos nos EUA e aprendi certas manhas da tradução do Inglês para o Português, mas isso é outra história).
A mania idiota de se chamar de "suspeito" todo aquele que comete um crime (mesmo que seja flagrado cometendo-o) tem origem na língua inglesa. Nos EUA, todo mundo é chamado de "suspect" porque ainda não foi condenado, além de um outro detalhe: como a sociedade norte-americana é movida a processos judiciais, os jornalistas adotaram as palavras "suposto", "suspeito" etc. como forma de escapar de possíveis processos. Os macaquinhos de imitação daqui perceberam o esquema e o adotaram rapidamente, ignorando o idioma pátrio.
É mais ou menos o mesmo que aconteceu com "estimar", por exemplo. Nos EUA, você escreve "officials estimate the earthquake left ten thousand dead", por exemplo (autoridades calculam que o terremoto deixou dez mil mortos) Por aqui, a preguiça dos "tradutores" que não abrem dicionário acabou ficando no "estima" (autoridades estimam...), quando a primeira acepção de estimar em Português é querer bem.
Do mesmo modo, alguns tentaram (acho que sem sucesso) dizer que a pessoa estava "constipada"para descrever o clássico nariz entupido, já que constipação é prisão de ventre...
Essa turma não descansa, meu caro!
(Visite o Blog do Lessa.)
Essa charada foi muito fácil de matar (claro, vivi durante 20 anos nos EUA e aprendi certas manhas da tradução do Inglês para o Português, mas isso é outra história).
A mania idiota de se chamar de "suspeito" todo aquele que comete um crime (mesmo que seja flagrado cometendo-o) tem origem na língua inglesa. Nos EUA, todo mundo é chamado de "suspect" porque ainda não foi condenado, além de um outro detalhe: como a sociedade norte-americana é movida a processos judiciais, os jornalistas adotaram as palavras "suposto", "suspeito" etc. como forma de escapar de possíveis processos. Os macaquinhos de imitação daqui perceberam o esquema e o adotaram rapidamente, ignorando o idioma pátrio.
É mais ou menos o mesmo que aconteceu com "estimar", por exemplo. Nos EUA, você escreve "officials estimate the earthquake left ten thousand dead", por exemplo (autoridades calculam que o terremoto deixou dez mil mortos) Por aqui, a preguiça dos "tradutores" que não abrem dicionário acabou ficando no "estima" (autoridades estimam...), quando a primeira acepção de estimar em Português é querer bem.
Do mesmo modo, alguns tentaram (acho que sem sucesso) dizer que a pessoa estava "constipada"para descrever o clássico nariz entupido, já que constipação é prisão de ventre...
Essa turma não descansa, meu caro!
(Visite o Blog do Lessa.)
INCÊNDIO
O considerado Eliakim Araújo, a mais bela voz do Brasil, vive hoje em Miami mas sempre a torcer pelo Vasco. Na segunda-feira, 4/3, foi conferir a situação do nosso time e tropeçou nesta surpresa:
Foram duas frases que encontrei em apenas uma matéria no Globo online (a única que li) sobre a morte do casal do Leblon:
-- O casal começou a gritar por socorro, pois não estaria conseguindo abrir as portas.
--Amanhã e depois vão morrer mais gente e ninguém se importa.
Foram duas frases que encontrei em apenas uma matéria no Globo online (a única que li) sobre a morte do casal do Leblon:
-- O casal começou a gritar por socorro, pois não estaria conseguindo abrir as portas.
--Amanhã e depois vão morrer mais gente e ninguém se importa.
IMPRESSIONANTE!
A considerada Nair Helena Freire, estudante de comunicação em São Paulo, envia comentário colhido na internet, o qual recebeu e passou adiante:
ROSANA SCHER CABRERA
03/03/2013 às 21:24
É por isso que não desisto da assinatura da Revista VEJA. Sem ela esses crápulas seguiriam em pune. Esse deputado merece ser excluído da vida política do país. Não merece a mínima credibilidade.
Dona Rosana se referia às espertezas de Gabriel Chalita e deixou Nair mais-que-perplexa:
"Os crápulas seguiriam EM PUNE?!?!?!?! Meu Deus, a Veja tem cada leitora..."
ROSANA SCHER CABRERA
03/03/2013 às 21:24
É por isso que não desisto da assinatura da Revista VEJA. Sem ela esses crápulas seguiriam em pune. Esse deputado merece ser excluído da vida política do país. Não merece a mínima credibilidade.
Dona Rosana se referia às espertezas de Gabriel Chalita e deixou Nair mais-que-perplexa:
"Os crápulas seguiriam EM PUNE?!?!?!?! Meu Deus, a Veja tem cada leitora..."
VERBO&ADVÉRBIO
O considerado Youssef Ibrahim, jurisconsulto do primeiro time, nosso correspondente no Vale do Paraíba, envia de uma de suas bancas à margem da Via Dutra esta que recebeu do amigo e colega Salim Saad:
No site do Terra, o título da notícia é o seguinte: "Irritada com disputa, Dilma paralisa processo de escolha no STF".
No segundo parágrafo encontra-se a aula habitual sobre o uso de advérbio: "Diferente do que fez nas duas primeiras vagas abertas em seu governo, quando indicou Rosa Weber e Teori Zavascki de forma rápida e sem abrir espaço para muitas disputas, Dilma já leva quase quatro meses estudando o melhor nome para substituir Ayres Britto, aposentado ao completar 70 anos em novembro."
E no penúltimo parágrafo se encontra esta pérola supostamente vinda de uma alta fonte do Governo: "'Esta tem sido sempre uma decisão solitária da presidente, que houve muitas pessoas, mas acaba por definir ela própria a indicação', afirmou à Reuters uma alta fonte do governo".
(A coluna concorda com Ibrahim e Saad; essa história de trocar “diferentemente” por “diferente” é coisa de ignorante que não lê sequer os Erramos da Folha; e se a presidente “houve” muitas pessoas, ela está literalmente na do burro, como diz Janistraquis à moda do sertão.)
No site do Terra, o título da notícia é o seguinte: "Irritada com disputa, Dilma paralisa processo de escolha no STF".
No segundo parágrafo encontra-se a aula habitual sobre o uso de advérbio: "Diferente do que fez nas duas primeiras vagas abertas em seu governo, quando indicou Rosa Weber e Teori Zavascki de forma rápida e sem abrir espaço para muitas disputas, Dilma já leva quase quatro meses estudando o melhor nome para substituir Ayres Britto, aposentado ao completar 70 anos em novembro."
E no penúltimo parágrafo se encontra esta pérola supostamente vinda de uma alta fonte do Governo: "'Esta tem sido sempre uma decisão solitária da presidente, que houve muitas pessoas, mas acaba por definir ela própria a indicação', afirmou à Reuters uma alta fonte do governo".
(A coluna concorda com Ibrahim e Saad; essa história de trocar “diferentemente” por “diferente” é coisa de ignorante que não lê sequer os Erramos da Folha; e se a presidente “houve” muitas pessoas, ela está literalmente na do burro, como diz Janistraquis à moda do sertão.)
VELHO JT
O considerado Vital Battaglia, velho amigo e companheiro no JT dos anos 1970, está há dias concentrado para o lançamento de seu livro AH! -- ATESTADO DE ÓBITO DO JORNAL DA TARDE E OUTRAS HISTÓRIAS DO JORNALISMO, hoje a partir das 20 horas na Livraria da Vila do Shopping JK, Av. Juscelino Kubitschek, 2.041, segundo andar.
Battaglia, que foi o maior repórter esportivo do Brasil, ganhador de prêmios Esso, conta tudo nessa obra tão necessária quanto obrigatória. Todos os titulares daquele jovem JT estarão presentes.
Battaglia, que foi o maior repórter esportivo do Brasil, ganhador de prêmios Esso, conta tudo nessa obra tão necessária quanto obrigatória. Todos os titulares daquele jovem JT estarão presentes.
"NÍVEIS ALARMANTES"
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do limpíssimo vaso sanitário, aspira-se pela clarabóia os gases infamantes expelidos pelo Congresso Nacional, pois nosso Mestre enviou à sede esta aula de impactos ambientais proferida pelo Correio Braziliense:
"Um estudo realizado por pesquisadores chineses e ingleses constatou que a quantidade de nitrogênio emitido por indústrias, carros e fertilizantes e depositado no solo e na água da China aumentou 60% a cada ano, de 1980 a 2000.
(...) Os impactos ambientais são graves e incluem a piora da qualidade do ar, a acidificação do solo e da água, o aumento da concentração de gases de efeito estufa e a redução da biodiversidade."
Roldão, que é químico aposentado, reagiu:
"Informação inexata. O ar tem 79% de nitrogênio,
um gás inerte."
"Um estudo realizado por pesquisadores chineses e ingleses constatou que a quantidade de nitrogênio emitido por indústrias, carros e fertilizantes e depositado no solo e na água da China aumentou 60% a cada ano, de 1980 a 2000.
(...) Os impactos ambientais são graves e incluem a piora da qualidade do ar, a acidificação do solo e da água, o aumento da concentração de gases de efeito estufa e a redução da biodiversidade."
Roldão, que é químico aposentado, reagiu:
"Informação inexata. O ar tem 79% de nitrogênio,
um gás inerte."
IMPUNIDADE
Os magistrados estão putíssimos com o ministro Joaquim Barbosa porque ele disse aos jornalistas estrangeiros que "os juízes brasileiros têm mentalidade mais conservadora, pró status quo, pró impunidade.”
Janistraquis, que não entende do assunto mas está longe de ser burro, meteu a colher de cabra enxerido:
"O problema pode não ser de mentalidade, mas de incompetência pura e simples. Eu já disse aqui nesta coluna que juiz não pode seguir a lei ao pé da letra, pois se assim for, a gente faz o mesmo e não cobra nada. Juiz precisa interpretar a lei.
Ora, se um bandido perigoso está 'pronto para obter livramento condicional', por exemplo, porque a lei diz que é assim, Sua Excelência examina a ficha do sujeito e diz que ele vai permanecer na cadeia e pronto. Soltar porque a lei manda é um absurdo!!!"
(Se você não leu, leia aqui a entrevista do ministro.)
Janistraquis, que não entende do assunto mas está longe de ser burro, meteu a colher de cabra enxerido:
"O problema pode não ser de mentalidade, mas de incompetência pura e simples. Eu já disse aqui nesta coluna que juiz não pode seguir a lei ao pé da letra, pois se assim for, a gente faz o mesmo e não cobra nada. Juiz precisa interpretar a lei.
Ora, se um bandido perigoso está 'pronto para obter livramento condicional', por exemplo, porque a lei diz que é assim, Sua Excelência examina a ficha do sujeito e diz que ele vai permanecer na cadeia e pronto. Soltar porque a lei manda é um absurdo!!!"
(Se você não leu, leia aqui a entrevista do ministro.)
DONOS DO POVO
O considerado Vladimir Carlos d’Almeida, advogado no Rio de Janeiro, envia de seu escritório no centro da cidade estas linhas extraídas do blog do não menos considerado Reinaldo Azevedo:
“(...) O PT chegou ao poder com a “mídia” que está aí — ou quase. Digo “quase” porque, na média, o jornalismo brasileiro já foi mais crítico, menos sabujo, mais independente, menos atrelado à pauta do partido do poder, mais corajoso, menos pusilânime diante daqueles que se querem “os donos do povo”.
Quando na oposição, o partido jamais falou em controlar a imprensa. Ela lhe era útil, e o partido foi uma fonte inesgotável de dossiês e denúncias contra seus adversários. Algumas chegaram a ser estupidamente veiculadas pela imprensa, sem qualquer comprovação, tal era a intimidade do partido com jornalistas.”
Leia aqui a íntegra do comentário que deixou a militância de cabelo
(e barba) em pé.
“(...) O PT chegou ao poder com a “mídia” que está aí — ou quase. Digo “quase” porque, na média, o jornalismo brasileiro já foi mais crítico, menos sabujo, mais independente, menos atrelado à pauta do partido do poder, mais corajoso, menos pusilânime diante daqueles que se querem “os donos do povo”.
Quando na oposição, o partido jamais falou em controlar a imprensa. Ela lhe era útil, e o partido foi uma fonte inesgotável de dossiês e denúncias contra seus adversários. Algumas chegaram a ser estupidamente veiculadas pela imprensa, sem qualquer comprovação, tal era a intimidade do partido com jornalistas.”
Leia aqui a íntegra do comentário que deixou a militância de cabelo
(e barba) em pé.
METIDO EM TUDO
Chamadinha na capa do UOL:
Cabra faz participação
especial no clipe de
Justin Bieber
Pedi a Janistraquis para saber o nome do cabra que vai se meter numa fria dessas e ele voltou com a resposta:
"Não descobri o nome do sujeito, mas, como foi chamado de cabra, deve ser nosso conterrâneo, né não? E, por exclusão, pode muito bem ser o Rato Gordo, que é de Caruaru e tem mania de 'se amostrar.'"
Cabra faz participação
especial no clipe de
Justin Bieber
Pedi a Janistraquis para saber o nome do cabra que vai se meter numa fria dessas e ele voltou com a resposta:
"Não descobri o nome do sujeito, mas, como foi chamado de cabra, deve ser nosso conterrâneo, né não? E, por exclusão, pode muito bem ser o Rato Gordo, que é de Caruaru e tem mania de 'se amostrar.'"
PEDRO SIMON
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, diplomata e cidadão do mundo, despacha dalgum refúgio no Mar Adriático esta mensagem recebida de um amigo de Brasília:
Hoje às 8h30 da manhã encontrei o Senador Pedro Simon.
Ele estava saindo da missa na Igreja de N.S. de Guadalupe (fica ao lado do bloco de apartamentos dos senadores).
Achei-o bastante envelhecido.
Cumprimentou-me e trocamos algumas palavras. Despediu-se e deu dois passos em direção ao carro do Senado. Voltou, puxou meu braço suavemente e segredou em meu ouvido: "Gesto grandioso de dignidade: o papa renunciou!!! E o Renan...." e saiu, com um leve sorriso no rosto. Sentou-se na frente, ao lado do motorista.
Sentiremos muita falta desses homens no parlamento dentro de poucos anos.
Hoje às 8h30 da manhã encontrei o Senador Pedro Simon.
Ele estava saindo da missa na Igreja de N.S. de Guadalupe (fica ao lado do bloco de apartamentos dos senadores).
Achei-o bastante envelhecido.
Cumprimentou-me e trocamos algumas palavras. Despediu-se e deu dois passos em direção ao carro do Senado. Voltou, puxou meu braço suavemente e segredou em meu ouvido: "Gesto grandioso de dignidade: o papa renunciou!!! E o Renan...." e saiu, com um leve sorriso no rosto. Sentou-se na frente, ao lado do motorista.
Sentiremos muita falta desses homens no parlamento dentro de poucos anos.
PALAVRAS "PERIGOSAS"
Do considerado Hélio Schwartsman em sua coluna da Folha:
São as ideias das pessoas, incluindo seus preconceitos, que influenciam a linguagem, originando o fenômeno que o psicólogo Steven Pinker apelidou de "esteira de eufemismos".
A palavra "alcoólatra", por exemplo, foi proposta no início do século 20 para substituir "bêbado" e seus sinônimos mais vulgares, com o objetivo de reduzir um pouco a carga negativa que pesava contra essas pessoas. É óbvio, porém, que a permuta de nomes não fez com que os alcoólatras parassem de beber, de modo que o novo termo logo foi contaminado pelas mesmas mazelas que o fizeram surgir. Em pouco tempo, foi trocado por "etilista", "alcoólico", "dependente químico". A lista é aberta.
Algo parecido aconteceu com o "de cor", que substituiu "crioulo", para depois dar lugar a "preto", "negro" e "afro-brasileiro".
Pinker diz que a esteira de eufemismos é a melhor prova de que são os conceitos -- e não as palavras -- que estão no comando. Em vez de combater nomes, deveríamos nos concentrar nas atitudes, que são, afinal, o que se deseja mudar.
São as ideias das pessoas, incluindo seus preconceitos, que influenciam a linguagem, originando o fenômeno que o psicólogo Steven Pinker apelidou de "esteira de eufemismos".
A palavra "alcoólatra", por exemplo, foi proposta no início do século 20 para substituir "bêbado" e seus sinônimos mais vulgares, com o objetivo de reduzir um pouco a carga negativa que pesava contra essas pessoas. É óbvio, porém, que a permuta de nomes não fez com que os alcoólatras parassem de beber, de modo que o novo termo logo foi contaminado pelas mesmas mazelas que o fizeram surgir. Em pouco tempo, foi trocado por "etilista", "alcoólico", "dependente químico". A lista é aberta.
Algo parecido aconteceu com o "de cor", que substituiu "crioulo", para depois dar lugar a "preto", "negro" e "afro-brasileiro".
Pinker diz que a esteira de eufemismos é a melhor prova de que são os conceitos -- e não as palavras -- que estão no comando. Em vez de combater nomes, deveríamos nos concentrar nas atitudes, que são, afinal, o que se deseja mudar.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada INSÔNIA:
“Deitados na grama os primos olham o céu estrelado. Noite quente de verão, mas uma brisa suave move ligeiramente os galhos dos
pinheiros altos...”
“Deitados na grama os primos olham o céu estrelado. Noite quente de verão, mas uma brisa suave move ligeiramente os galhos dos
pinheiros altos...”
NOTA DEZ
Até o instante em que encerrávamos esta edição, 27 leitores/colaboradores haviam elegido o artigo do considerado Marco Feliciano na Folha da última terça-feira. O indigitado é pastor evangélico, deputado federal pelo PSC de São Paulo e escolhido por seu partido para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Neste artigo, intitulado Ditadura gay e direitos humanos, ele se defende da acusação de racismo e homofobia. Leia trechos:
(...) Tudo teve início quando postei na internet que os africanos são descendentes de um "ancestral amaldiçoado por Noé". Referia-me a uma citação bíblica, segundo a qual o filho de Noé, após ser amaldiçoado pelo pai, foi mandado para a África. A maldição foi quebrada com o advento de Jesus, que derramou seu sangue para nos salvar. Não usei a palavra negro, pois me referia a um povo definido por uma região e não pela cor de sua pele.
(...) Sobre homossexuais, minha posição é mais tolerante do que se pode imaginar. Como cristão, aprendi no Evangelho que somos todos criaturas de Deus. Nunca me dirigi a nenhum grupo de pessoas com desrespeito. Apenas ensino o que aprendi na Bíblia, que não aprova a relação sexual nem o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Fora isso, a salvação está ao alcance de todos. Essa é a minha fé -- só prego o amor e o perdão.
O Blogstraquis transcreve a íntegra do texto.
Convém esclarecer que Janistraquis e o colunista não concordam
com a, digamos, “filosofia” do pastor/deputado, mas estamos convencidos de que a democracia não pode nem deve proibir a opinião de quem quer que seja.
(...) Tudo teve início quando postei na internet que os africanos são descendentes de um "ancestral amaldiçoado por Noé". Referia-me a uma citação bíblica, segundo a qual o filho de Noé, após ser amaldiçoado pelo pai, foi mandado para a África. A maldição foi quebrada com o advento de Jesus, que derramou seu sangue para nos salvar. Não usei a palavra negro, pois me referia a um povo definido por uma região e não pela cor de sua pele.
(...) Sobre homossexuais, minha posição é mais tolerante do que se pode imaginar. Como cristão, aprendi no Evangelho que somos todos criaturas de Deus. Nunca me dirigi a nenhum grupo de pessoas com desrespeito. Apenas ensino o que aprendi na Bíblia, que não aprova a relação sexual nem o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Fora isso, a salvação está ao alcance de todos. Essa é a minha fé -- só prego o amor e o perdão.
O Blogstraquis transcreve a íntegra do texto.
Convém esclarecer que Janistraquis e o colunista não concordam
com a, digamos, “filosofia” do pastor/deputado, mas estamos convencidos de que a democracia não pode nem deve proibir a opinião de quem quer que seja.
ERREI, SIM!
“FILHO DE MARIA – Inconfidência altamente herética cometida pelo jornal A Gazeta, de Vitória (ES). Sob o título Papa confirma roteiro da visita ao país, lia-se com inevitável perplexidade:
‘(...) O único que ficou menos abatido com a notícia foi dom Silvestre Scandian, que poderá ter contatos mais reservados com o papa, e até íntimos. É que a residência do bispo abrigará o papa na noite de 18 para 19 de outubro. O papa dormirá na mesma cama e quarto de dom Scandian, o que permitirá um contato mínimo.’
Janistraquis admite que, na hipótese de existir mesmo o inferno, o redator de A Gazeta garantiu desde já um bom lugar sob os pés do capiroto: “Só mesmo o castigo eterno pode limpar a honra de Sua Santidade!”, deblaterou meu assistente, que, como todos sabem, é filho de Maria.” (abril de 1991)
‘(...) O único que ficou menos abatido com a notícia foi dom Silvestre Scandian, que poderá ter contatos mais reservados com o papa, e até íntimos. É que a residência do bispo abrigará o papa na noite de 18 para 19 de outubro. O papa dormirá na mesma cama e quarto de dom Scandian, o que permitirá um contato mínimo.’
Janistraquis admite que, na hipótese de existir mesmo o inferno, o redator de A Gazeta garantiu desde já um bom lugar sob os pés do capiroto: “Só mesmo o castigo eterno pode limpar a honra de Sua Santidade!”, deblaterou meu assistente, que, como todos sabem, é filho de Maria.” (abril de 1991)
***********************
SÁBADO, 02/03/2013
Arrependo-me dos versos que lhe dediquei,
do tanto que lhe beijei a mão.
Minha deusa frequenta a Ilha de Lesbos.
Paciência.
(Eduardo Almeida Reis in A Ilha)
do tanto que lhe beijei a mão.
Minha deusa frequenta a Ilha de Lesbos.
Paciência.
(Eduardo Almeida Reis in A Ilha)
MESTRE ROLDÃO BATE DE FRENTE
COM O HOUAISS E OBSERVA QUE DICIONÁRIO
NÃO SABE TUDO!
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre a decadência moral assiste-se ao vaivém dalguns bandidos armados de mandato popular, pois Roldão deu uma olhada no Correio Braziliense que jazia sobre sua mesa de observador da imprensa e deparou com a manchete:
Roubo de carros faz o valor do seguro subir até 25%
Lá dentro, encontrou:
1. Na matéria da p. 21, em legenda de foto: "Ceilandia, onde o preço do seguro é um dos mais caros no Distrito Federal"
Para mim preço, valor e custo têm significados diferentes. Para minha surpresa, o Houaiss os indica como sinônimos.
E o preço não pode ser caro. Só alto ou baixo.
2. Tornou-se comum dizer "artista plástico", em vez de identificar o artista como pintor ou escultor. Parece que há medo de se confundir o pintor de quadros com o pintor de paredes. Isso não havia até mesmo no início da segunda metade do século XX.
3. É frequente, nas páginas de gastronomia, a informação que "o prato serve duas pessoas". Ora, não é o prato que serve ao comensal, como se entende nessa redação. Quiseram escrever bonito e saiu isso. Por que não dizer que o prato dá para duas pessoas?
Roubo de carros faz o valor do seguro subir até 25%
Lá dentro, encontrou:
1. Na matéria da p. 21, em legenda de foto: "Ceilandia, onde o preço do seguro é um dos mais caros no Distrito Federal"
Para mim preço, valor e custo têm significados diferentes. Para minha surpresa, o Houaiss os indica como sinônimos.
E o preço não pode ser caro. Só alto ou baixo.
2. Tornou-se comum dizer "artista plástico", em vez de identificar o artista como pintor ou escultor. Parece que há medo de se confundir o pintor de quadros com o pintor de paredes. Isso não havia até mesmo no início da segunda metade do século XX.
3. É frequente, nas páginas de gastronomia, a informação que "o prato serve duas pessoas". Ora, não é o prato que serve ao comensal, como se entende nessa redação. Quiseram escrever bonito e saiu isso. Por que não dizer que o prato dá para duas pessoas?
FRITZ UTZERI
Os considerados Sergio Fleury e Vera Maria Perfeito de Berrêdo convidam:
Queridos amigos do FRITZ UTZERI.
Sábado, dia 09 de março, a partir das 13 horas estaremos reunidos no restaurante "Santo Scenarium" (Rua do Lavradio,36 - Centro -tel: 21-3147-9007) para, juntos, lembrarmos com muito carinho, saudade e principalmente alto astral, o privilégio de termos sido amigos do nosso querido Fritz que nos deixou sua amizade, inteligência e inesquecíveis "causos". O encontro é organizado pela Liège & filhos & amigos e será facilitado pela adoção do sistema de "cartela individual de consumo". Até lá!
Queridos amigos do FRITZ UTZERI.
Sábado, dia 09 de março, a partir das 13 horas estaremos reunidos no restaurante "Santo Scenarium" (Rua do Lavradio,36 - Centro -tel: 21-3147-9007) para, juntos, lembrarmos com muito carinho, saudade e principalmente alto astral, o privilégio de termos sido amigos do nosso querido Fritz que nos deixou sua amizade, inteligência e inesquecíveis "causos". O encontro é organizado pela Liège & filhos & amigos e será facilitado pela adoção do sistema de "cartela individual de consumo". Até lá!
VACA & BREJO
Caso não tenha lido, não perca esta segunda chance; trata-se de texto do considerado Josias de Souza, cujo parágrafo final é o seguinte:
“Se Dilma Rousseff não der meia-volta, terminará virando gestora de um contra-senso: num instante em que o governo deveria recomendar comedimento aos consumidores de energia, estimula-se o esbanjamento de milhares de megawatts que escasseiam nas hidrelétricas. Não se pode exigir da presidente que faça chover.
Mas pode-se pedir a ela que se abstenha de mandar a lógica ao raio que a parta.”
A íntegra está aqui.
“Se Dilma Rousseff não der meia-volta, terminará virando gestora de um contra-senso: num instante em que o governo deveria recomendar comedimento aos consumidores de energia, estimula-se o esbanjamento de milhares de megawatts que escasseiam nas hidrelétricas. Não se pode exigir da presidente que faça chover.
Mas pode-se pedir a ela que se abstenha de mandar a lógica ao raio que a parta.”
A íntegra está aqui.
LIVRO GRÁTIS?
A considerada Arlette de Araújo Santos, bibliotecária em São Paulo, envia notinha colhida na coluna de Monica Bergamo:
Ferreira Gullar lança o livro "Arte Contemporânea Brasileira" no Itaú Cultural, às 19h. Grátis.
Arlette festejou:
"Como jamais se cobrou um tostão de quem vai a uma noite de autógrafos, presumo que o livro de Ferreira Gullar será distribuído gratuitamente aos que primeiro chegarem ao evento..."
Ferreira Gullar lança o livro "Arte Contemporânea Brasileira" no Itaú Cultural, às 19h. Grátis.
Arlette festejou:
"Como jamais se cobrou um tostão de quem vai a uma noite de autógrafos, presumo que o livro de Ferreira Gullar será distribuído gratuitamente aos que primeiro chegarem ao evento..."
IMPUBLICÁVEIS
Dona Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, uniu-se a seu Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, e assinaram artigo na Folha, no qual abriga-se esta ilusão, entre tantas outras preciosidades impublicáveis:
"(...) No próximo mês, alcançaremos um objetivo que já pareceu impossível. O Bolsa Família vai garantir a todos os seus beneficiários renda de pelo menos R$ 70.
Com mais essa medida, 22 milhões de pessoas terão saído da extrema pobreza desde o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria.
Do ponto de vista da renda, não haverá mais pobreza extrema no universo do Bolsa Família."
Janistraquis deixou o queixo cair:
"Dois brilhantes intelectuais se juntam para escrever uma besteira deste tamanho!!! Só mesmo os petistas para acharem que uma esmola de 70 reais por mês é capaz de tirar o povão do brejo..."
Bom, tirar não tira, é claro, mas ajuda a enganar a patuléia desvairada.
Aliás, é bom não esquecer o que escreveu o considerado Carlos Alberto Sardenberg:
“Ter todos os pobres recebendo dinheiro do governo não significa que acabou a pobreza. É o contrário, é sinal de que a economia não consegue gerar educação, emprego e renda para essa gente. O fim da pobreza depende de dois outros indicadores: crianças e jovens nas escolas e qualidade do ensino.”
"(...) No próximo mês, alcançaremos um objetivo que já pareceu impossível. O Bolsa Família vai garantir a todos os seus beneficiários renda de pelo menos R$ 70.
Com mais essa medida, 22 milhões de pessoas terão saído da extrema pobreza desde o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria.
Do ponto de vista da renda, não haverá mais pobreza extrema no universo do Bolsa Família."
Janistraquis deixou o queixo cair:
"Dois brilhantes intelectuais se juntam para escrever uma besteira deste tamanho!!! Só mesmo os petistas para acharem que uma esmola de 70 reais por mês é capaz de tirar o povão do brejo..."
Bom, tirar não tira, é claro, mas ajuda a enganar a patuléia desvairada.
Aliás, é bom não esquecer o que escreveu o considerado Carlos Alberto Sardenberg:
“Ter todos os pobres recebendo dinheiro do governo não significa que acabou a pobreza. É o contrário, é sinal de que a economia não consegue gerar educação, emprego e renda para essa gente. O fim da pobreza depende de dois outros indicadores: crianças e jovens nas escolas e qualidade do ensino.”
DISPENSÁVEL
Além de "por conta", idiotismo abjeto que se espalha como metástase, a melhor imprensa deste país costuma repetir, ad nauseam, coisas como "ele antecipou" (principalmente nas transmissões esportivas, quando os bons jogadores se antecipam aos adversários) e "ele se deparou", embora ninguém precise “se deparar”; já está bom demais se nós simplesmente deparamos com alguém ou alguma coisa.
CONCORDÂNCIA
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de escol, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de cujo terraço enxerga-se a fauna dos mares de Santa Catarina:
Capa da Folha de S. Paulo (edição digital) de hoje, 25/2:
"A defesa dos corintianos presos na Bolívia entrarão como novo recurso para tirá-los da prisão após saberem que o menor que acionou o sinalizador que matou o torcedor boliviano será apresentado hoje à Justiça."
Se tudo der certo, a defesa entram e os mano sai...
Capa da Folha de S. Paulo (edição digital) de hoje, 25/2:
"A defesa dos corintianos presos na Bolívia entrarão como novo recurso para tirá-los da prisão após saberem que o menor que acionou o sinalizador que matou o torcedor boliviano será apresentado hoje à Justiça."
Se tudo der certo, a defesa entram e os mano sai...
SUSPEITOS
Do considerado Eduardo Almeida Reis, poeta e melhor cronista diário da imprensa brasileira, em sua coluna do Correio Braziliense:
"(...) Limito-me, em nossa conversa de hoje, ao adjetivo e substantivo masculino suspeito: diz-se de ou indivíduo sobre quem recaem suspeitas de ser o autor, o culpado de algo. Quatro bandidos roubam uma casa lotérica e o radialista informa que “os suspeitos ainda não foram presos”. Ora, bolas: se o sujeito roubou não é suspeito, é ladrão.
O padrasto volta bêbado para casa e toca fogo no enteado de 11 anos, que tem 60% de seu corpo queimado. Preso, o padrasto confessa o crime, mas para o radialista continua sendo suspeito. E o negócio vai por aí na maioria das rádios com a maioria dos radialistas. Pode?"
"(...) Limito-me, em nossa conversa de hoje, ao adjetivo e substantivo masculino suspeito: diz-se de ou indivíduo sobre quem recaem suspeitas de ser o autor, o culpado de algo. Quatro bandidos roubam uma casa lotérica e o radialista informa que “os suspeitos ainda não foram presos”. Ora, bolas: se o sujeito roubou não é suspeito, é ladrão.
O padrasto volta bêbado para casa e toca fogo no enteado de 11 anos, que tem 60% de seu corpo queimado. Preso, o padrasto confessa o crime, mas para o radialista continua sendo suspeito. E o negócio vai por aí na maioria das rádios com a maioria dos radialistas. Pode?"
REVOLUÇÃO DE 30
O considerado Nei Duclós, jornalista, escritor e poeta dos maiores do Brasil, assina no jornal goiano Opção um ensaio a respeito da Revolução de 1930, com generoso destaque para o romance Concerto para Paixão e Desatino, da humilde lavra deste colunista.
Confira aqui.
Confira aqui.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da Anna Maria Ribeiro, intitulada AS ARGOLAS E A MEMÓRIA, a qual começa assim:
“Uma empregada negra gira em torno da mesa. Impecavelmente uniformizada e de avental. Caminha lenta e solene, retirando de um cesto de vime enormes guardanapos de linho envolvidos por argolas de marfim com números incrustados em metal dourado. Atenta, ela consulta o número de cada uma antes de colocá-la sobre o prato num ordenamento ilógico. A última a ser colocada, à cabeceira da mesa, é a argola número 2. É a da Avó.
A lembrança vem nítida. E com ela a mesma sensação de segurança, de pertencer, de ser alguém, provocada pela colocação da argola 17. A minha...”
“Uma empregada negra gira em torno da mesa. Impecavelmente uniformizada e de avental. Caminha lenta e solene, retirando de um cesto de vime enormes guardanapos de linho envolvidos por argolas de marfim com números incrustados em metal dourado. Atenta, ela consulta o número de cada uma antes de colocá-la sobre o prato num ordenamento ilógico. A última a ser colocada, à cabeceira da mesa, é a argola número 2. É a da Avó.
A lembrança vem nítida. E com ela a mesma sensação de segurança, de pertencer, de ser alguém, provocada pela colocação da argola 17. A minha...”
PROGREÇÃO
O considerado Youssef Ibrahim, jurista consagrado, correspondente da coluna no Vale do Paraíba, despacha de uma de suas bancas à margem da Via Dutra esta jóia que recebeu do colega e amigo Salim Saad:
Está escrito no site Terra:
“O réu só poderá pedir progreção do regime após cumprir um sexto da pena – e, como já ficou cerca de dois anos e meio na cadeia, deverá permanecer na prisão por apenas mais dois anos.”
Está escrito no site Terra:
“O réu só poderá pedir progreção do regime após cumprir um sexto da pena – e, como já ficou cerca de dois anos e meio na cadeia, deverá permanecer na prisão por apenas mais dois anos.”
VELHO BLUES
O considerado Abelardo Torres, advogado no Recife, envia de sua casa em Piedade esta que escutou do filósofo Pedro Bial (kantiano disfarçado de tomista, segundo Janistraquis) no BBB:
"Dessa vida só se leva o rock, o jazz, com suingue funk. Mas é punk. Às vezes, tudo que nos resta é um velho blues."
"Dessa vida só se leva o rock, o jazz, com suingue funk. Mas é punk. Às vezes, tudo que nos resta é um velho blues."
FABULINHA
O considerado Estácio Ramos, amigo e companheiro de lutas há mais de meio século, craque do jornalismo que começou a carreira em Belo Horizonte e brilhou muito mais em Santa Catarina, envia à coluna esta, digamos, fabulinha moderna:
A Mulher que Lê
Um casal sai de férias para um hotel-fazenda...O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler.
Numa manhã, o marido volta depois de horas pescando e resolve tirar uma soneca.
Apesar de não conhecer bem a lagoa, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago.
Ela navega um pouco, ancora e continua lendo o livro.
Chega um sargento da guarda ambiental do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, madame; o que está fazendo?
- Lendo um livro, responde. (Pensando: será que não é óbvio?)
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito sargento, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas, a senhora tem todo o equipamento de pesca. Pelo que sei a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer cheguei perto da senhora! Diz o sargento da guarda ambiental.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento!
- Tenha um bom dia madame - diz ele e vai embora.
Moral da história:
Nunca discuta com uma mulher que lê, pois certamente ela pensa!
A Mulher que Lê
Um casal sai de férias para um hotel-fazenda...O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler.
Numa manhã, o marido volta depois de horas pescando e resolve tirar uma soneca.
Apesar de não conhecer bem a lagoa, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago.
Ela navega um pouco, ancora e continua lendo o livro.
Chega um sargento da guarda ambiental do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, madame; o que está fazendo?
- Lendo um livro, responde. (Pensando: será que não é óbvio?)
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito sargento, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas, a senhora tem todo o equipamento de pesca. Pelo que sei a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer cheguei perto da senhora! Diz o sargento da guarda ambiental.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento!
- Tenha um bom dia madame - diz ele e vai embora.
Moral da história:
Nunca discuta com uma mulher que lê, pois certamente ela pensa!
CONSELHO
De Janistraquis aos insatisfeitos em eterna vigilância:
Se você não chega a ser grande intelectual do calibre de um José Sarney, por exemplo, e assim como o ilustre senador, não consegue viver sem uma ideologia dessas bem radicais, tente entrar para uma torcida organizada.
Se você não chega a ser grande intelectual do calibre de um José Sarney, por exemplo, e assim como o ilustre senador, não consegue viver sem uma ideologia dessas bem radicais, tente entrar para uma torcida organizada.
INDECÊNCIA
“Por quase dois anos o ministro da Propaganda havia orquestrado uma série de ‘processos por indecência’, expondo abusos sexuais entre o clero.”
A frase acima se refere a Joseph Goebbels; o ano, 1935. Foi extraída do excelente livro intitulado A BIBLIOTECA ESQUECIDA DE HITLER – Os livros que moldaram a vida do Führer (Companhia das Letras).
Janistraquis, que não larga o livro, o qual nos foi presenteado pela considerada jornalista Larissa Purvinni (editora da revista Pais&Filhos), comentou:
“Tudo isso nos anos 1930!!!! Quer dizer: a igreja católica está metida (literalmente) nessas questões homossexuais há um bom tempo, né não?”
A frase acima se refere a Joseph Goebbels; o ano, 1935. Foi extraída do excelente livro intitulado A BIBLIOTECA ESQUECIDA DE HITLER – Os livros que moldaram a vida do Führer (Companhia das Letras).
Janistraquis, que não larga o livro, o qual nos foi presenteado pela considerada jornalista Larissa Purvinni (editora da revista Pais&Filhos), comentou:
“Tudo isso nos anos 1930!!!! Quer dizer: a igreja católica está metida (literalmente) nessas questões homossexuais há um bom tempo, né não?”
NOTA DEZ
Sob o título PREOCUPADO COM O QUÊ?, o considerado Sérgio Augusto, maior jornalista cultural do Brasil, escreveu no Estadão:
Como faz todos os anos desde 1998, o agente literário John Brockman despachou por e-mail uma pergunta provocativa à legião de cientistas, intelectuais, acadêmicos e artistas que lotam sua agenda de amigos e parceiros no site Edge.org., e ficou esperando. Em poucas semanas recebeu 154 respostas, assinadas por notórias figuras do mundo científico e habitués de sua enquete anual (Steven Pinker, Sam Harris, Daniel C. Dennett) e gente do show business (Brian Eno, Terry Gilliam, Richard Foreman). A pergunta de 2013 -- “Com o que devemos nos preocupar?” -- lhe foi soprada pelo entendido em história da ciência George Dyson.
O próprio Dyson foi o primeiro a pedir cautela com o alarmismo: “As pessoas tendem a se preocupar com coisas que não valem a pena, desprezando outras com as quais deveriam se preocupar.” Concordando com o historiador, a jornalista Virginia Hefferman parafraseou Roosevelt, substituindo o medo da exortação original: “A única coisa que nos deve preocupar é a própria preocupação”. Até porque, como observou o cientista social Dan Sperber, “quando inócuas e descabidas, certas preocupações nos trazem mais danos que benefícios.”
Leia a íntegra no Blogstraquis.
Como faz todos os anos desde 1998, o agente literário John Brockman despachou por e-mail uma pergunta provocativa à legião de cientistas, intelectuais, acadêmicos e artistas que lotam sua agenda de amigos e parceiros no site Edge.org., e ficou esperando. Em poucas semanas recebeu 154 respostas, assinadas por notórias figuras do mundo científico e habitués de sua enquete anual (Steven Pinker, Sam Harris, Daniel C. Dennett) e gente do show business (Brian Eno, Terry Gilliam, Richard Foreman). A pergunta de 2013 -- “Com o que devemos nos preocupar?” -- lhe foi soprada pelo entendido em história da ciência George Dyson.
O próprio Dyson foi o primeiro a pedir cautela com o alarmismo: “As pessoas tendem a se preocupar com coisas que não valem a pena, desprezando outras com as quais deveriam se preocupar.” Concordando com o historiador, a jornalista Virginia Hefferman parafraseou Roosevelt, substituindo o medo da exortação original: “A única coisa que nos deve preocupar é a própria preocupação”. Até porque, como observou o cientista social Dan Sperber, “quando inócuas e descabidas, certas preocupações nos trazem mais danos que benefícios.”
Leia a íntegra no Blogstraquis.
ERREI, SIM!
“DUPLA FALTA – Da série A Copa Inesquecível: O Estadão, ao analisar a performance dos craques de Parreira:
Bebeto – Enquanto esteve em campo se esforçou, tentando se deslocar pelas duas pontas.
Romário – Foi o melhor do time enquanto esteve em campo.
Janistraquis implicou:
“Ora, é absolutamente impossível tentar se deslocar pelas duas pontas ou ser o melhor do time sem estar em campo!”
Procede.” (julho de 1994)
Bebeto – Enquanto esteve em campo se esforçou, tentando se deslocar pelas duas pontas.
Romário – Foi o melhor do time enquanto esteve em campo.
Janistraquis implicou:
“Ora, é absolutamente impossível tentar se deslocar pelas duas pontas ou ser o melhor do time sem estar em campo!”
Procede.” (julho de 1994)
*********************************
SÁBADO,23/02/2013
Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem: "Quem foi?..."
Morrer mais completamente ainda
- Sem deixar sequer esse nome.
(Manuel Bandeira in A Morte Absoluta)
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem: "Quem foi?..."
Morrer mais completamente ainda
- Sem deixar sequer esse nome.
(Manuel Bandeira in A Morte Absoluta)
O ESCRITOR E PROFESSOR DEONÍSIO DA SILVA TIRA A DÚVIDA DE NOSSA LEITORA
A considerada Ana Maria Costa, que se apresenta como jornalista desempregada por causa da idade e à espera de aposentadoria, leu num jornal (ou seria revista?), cujo nome esqueceu:
(...) O porta-voz da polícia local, Katlego Mogale, afirmou que os agentes receberam um chamado nas primeiras horas da manhã desta quinta, dando conta de que haviam sido ouvidos disparos no condomínio onde mora o corredor biamputado - ele compete usando próteses nas duas pernas.”
Ana Maria ficou em dúvida a respeito da expressão “dando conta”; seria mais uma da família do “por conta”, inventada por incultos jornalistas deste país do faz-de-conta?
Então, para melhor ilustrar tal assunto, a coluna convidou o considerado Deonísio da Silva, escritor de escol e Vice-reitor da Universidade Estácio de Sá, o qual nos oferece esta preciosa lição de português:
O Cláudio Moreno, meu colega na implantação do mais ousado programa de Língua Portuguesa à distância na Universidade Estácio de Sá, ajudou-me a encontrar um dos textos em que o Padre Vieira mata a cobra e mostra o pau, mesmo sendo um padre!
Aí vai: "bizarras fragatas, que estarão à vela seis semanas depois de chegar o dinheiro, e pode ser que mais cedo. A pressa e o segredo deixe V. Ex.ª por minha conta; e, suposto ser o segredo neste negócio mais necessário que em nenhum outro, não deve passar a remessa do dinheiro a mãos de outra pessoa que das três que disto sabemos, que é o Sr. Embaixador, eu e Jerónimo Nunes, e assim pode V. Ex.ª enviar as letras a pagar a qualquer de nós, e de tudo o que se fizer irei dando conta a V. Ex.ª.
Sobre artilheiros, e também cirurgiões, tinha falado a Jerónimo Nunes para que fossem de Hamburgo, visto que os Holandeses hoje não servem para guerra contra Castela, nem contra Holanda: agora com a ordem de V. Ex.ª verei se há nestas províncias alguns de outras nações, que nos queiram e possam servir. Sinto o que Lopo Ramires fez nas letras do dinheiro de D. Luís de Portugal. "
(...) O porta-voz da polícia local, Katlego Mogale, afirmou que os agentes receberam um chamado nas primeiras horas da manhã desta quinta, dando conta de que haviam sido ouvidos disparos no condomínio onde mora o corredor biamputado - ele compete usando próteses nas duas pernas.”
Ana Maria ficou em dúvida a respeito da expressão “dando conta”; seria mais uma da família do “por conta”, inventada por incultos jornalistas deste país do faz-de-conta?
Então, para melhor ilustrar tal assunto, a coluna convidou o considerado Deonísio da Silva, escritor de escol e Vice-reitor da Universidade Estácio de Sá, o qual nos oferece esta preciosa lição de português:
O Cláudio Moreno, meu colega na implantação do mais ousado programa de Língua Portuguesa à distância na Universidade Estácio de Sá, ajudou-me a encontrar um dos textos em que o Padre Vieira mata a cobra e mostra o pau, mesmo sendo um padre!
Aí vai: "bizarras fragatas, que estarão à vela seis semanas depois de chegar o dinheiro, e pode ser que mais cedo. A pressa e o segredo deixe V. Ex.ª por minha conta; e, suposto ser o segredo neste negócio mais necessário que em nenhum outro, não deve passar a remessa do dinheiro a mãos de outra pessoa que das três que disto sabemos, que é o Sr. Embaixador, eu e Jerónimo Nunes, e assim pode V. Ex.ª enviar as letras a pagar a qualquer de nós, e de tudo o que se fizer irei dando conta a V. Ex.ª.
Sobre artilheiros, e também cirurgiões, tinha falado a Jerónimo Nunes para que fossem de Hamburgo, visto que os Holandeses hoje não servem para guerra contra Castela, nem contra Holanda: agora com a ordem de V. Ex.ª verei se há nestas províncias alguns de outras nações, que nos queiram e possam servir. Sinto o que Lopo Ramires fez nas letras do dinheiro de D. Luís de Portugal. "
VARRIDOS
Meu velho amigo e colaborador Janistraquis de Azevedo Varejão, misto de jornalista e boiadeiro do sertão nordestino, está convencido de que os petistas compõem uma ‘nação’ mais doida que a da torcida do Corinthians:
“Os caras espalham por aí que ‘diferente é normal’, para convencer os refratários, e ao mesmo tempo recebem com pedras na mão a blogueira cubana só porque a moça não concorda com o socialismo de Fidel et caterva. Ora, a intolerância petista demonstra que essa canalha não merece nenhuma confiança, né não?”
“Os caras espalham por aí que ‘diferente é normal’, para convencer os refratários, e ao mesmo tempo recebem com pedras na mão a blogueira cubana só porque a moça não concorda com o socialismo de Fidel et caterva. Ora, a intolerância petista demonstra que essa canalha não merece nenhuma confiança, né não?”
CRETINICE
Chamadinha na capa do UOL:
Médicos querem
refrigerantes mais
caros para combater
a obesidade
Janistraquis acha que faltou uma palavra, pois originalmente o título era este:
Médicos imbecis
querem refrigerantes
mais caros para
combater obesidade
Médicos querem
refrigerantes mais
caros para combater
a obesidade
Janistraquis acha que faltou uma palavra, pois originalmente o título era este:
Médicos imbecis
querem refrigerantes
mais caros para
combater obesidade
COMPLEXO
A considerada Helena Fichte, professora aposentada em Porto Alegre, envia de seu apartamento com vista para o estádio Beira Rio:
MERCADO (15.FEV, PÁG. B2) Diferentemente do que foi publicado no texto "'País tem um dos piores regimes aduaneiros'", o chefe de operações internacionais da FedEX Express, Michael Ducker, afirmou que o Brasil tem um dos "mais complexos" regimes aduaneiros do mundo, e não "um dos piores" regimes aduaneiros do mundo, como foi transcrito incorretamente.
Dona Helena ficou perplexa
"Então o jornalista que escreveu o texto estava convencido de que 'complexo' é sinônimo de 'pior'? O chefe da FedEX Express deve ter ficado uma fera e com inteira razão."
MERCADO (15.FEV, PÁG. B2) Diferentemente do que foi publicado no texto "'País tem um dos piores regimes aduaneiros'", o chefe de operações internacionais da FedEX Express, Michael Ducker, afirmou que o Brasil tem um dos "mais complexos" regimes aduaneiros do mundo, e não "um dos piores" regimes aduaneiros do mundo, como foi transcrito incorretamente.
Dona Helena ficou perplexa
"Então o jornalista que escreveu o texto estava convencido de que 'complexo' é sinônimo de 'pior'? O chefe da FedEX Express deve ter ficado uma fera e com inteira razão."
BENTO XVI
O considerado Leonardo Figueiredo, assessor de imprensa do Grupo Editorial Record, envia três preciosas sugestões para se entender o terremoto que abalou o Vaticano:
Em Conclave, John Allen Jr. - jornalista e correspondente no Vaticano - revela com riqueza e precisão de detalhes os bastidores da cerimônia de escolha do novo Papa. Explica as atribuições religiosas, o papel diplomático, as políticas do líder da Igreja católica.
A biografia Bento XVI, escrita pelo vaticanista do diário Il Giornale, Andrea Tornielli, oferece as chaves para a compreensão das luzes e das sombras de uma figura considerada por muitos como necessária para guardar os fundamentos imprescindíveis da doutrina católica.
Outro título essencial para entender os movimentos políticos na Igreja Católica é Como se faz um bispo, de J. D. Vital. O jornalista oferece uma visão brasileira sobre os bastidores das escolhas dos sacerdotes da doutrina religiosa com mais adeptos no Brasil.
Em Conclave, John Allen Jr. - jornalista e correspondente no Vaticano - revela com riqueza e precisão de detalhes os bastidores da cerimônia de escolha do novo Papa. Explica as atribuições religiosas, o papel diplomático, as políticas do líder da Igreja católica.
A biografia Bento XVI, escrita pelo vaticanista do diário Il Giornale, Andrea Tornielli, oferece as chaves para a compreensão das luzes e das sombras de uma figura considerada por muitos como necessária para guardar os fundamentos imprescindíveis da doutrina católica.
Outro título essencial para entender os movimentos políticos na Igreja Católica é Como se faz um bispo, de J. D. Vital. O jornalista oferece uma visão brasileira sobre os bastidores das escolhas dos sacerdotes da doutrina religiosa com mais adeptos no Brasil.
OUTRA DO UOL
"Vício" em TV aumenta chance
de criança cometer crimes
De saco mais cheio do que o Bento XVI acima referido, Janistraquis informa que não agüenta mais essa confusão entre “chance” e “risco”. É que se o tal vício leva crianças a entrar para a bandidagem, então não "aumenta chance"; o pequeno viciado "corre o risco". Quem aumenta chance é jogador da mega-sena, quando, em vez de 2 reais, aposta 100.
de criança cometer crimes
De saco mais cheio do que o Bento XVI acima referido, Janistraquis informa que não agüenta mais essa confusão entre “chance” e “risco”. É que se o tal vício leva crianças a entrar para a bandidagem, então não "aumenta chance"; o pequeno viciado "corre o risco". Quem aumenta chance é jogador da mega-sena, quando, em vez de 2 reais, aposta 100.
ESTRANHÍSSIMO
A considerada Solange Noronha publicou no seu blog, endereço onde a língua portuguesa é sempre bem tratada:
O obituário do Conde Belamorte (publicado hoje, no Globo, com o título "O poeta fúnebre que vivia a atmosfera de seus versos") dá uma informação tão estranha quanto o personagem criado por Joviano Martins Soares Filho:
“Belamorte foi encontrado morto pela filha de 12 anos enquanto dormia (...)”.
Como assim? Ele estava morto ou dormindo? Ou a menina é sonâmbula?
E o texto ainda fecha com este primor:
“Deixou, além dos cinco filhos, 17 pastas de sonetos inéditos.”
(Visite o blog Na Ponta da Língua.)
O obituário do Conde Belamorte (publicado hoje, no Globo, com o título "O poeta fúnebre que vivia a atmosfera de seus versos") dá uma informação tão estranha quanto o personagem criado por Joviano Martins Soares Filho:
“Belamorte foi encontrado morto pela filha de 12 anos enquanto dormia (...)”.
Como assim? Ele estava morto ou dormindo? Ou a menina é sonâmbula?
E o texto ainda fecha com este primor:
“Deixou, além dos cinco filhos, 17 pastas de sonetos inéditos.”
(Visite o blog Na Ponta da Língua.)
MINEIRÍSSIMO
O partido criado pela considerada Marina Silva, o qual tem um nome que convida ao sossego (“Rede”), é mais ou menos como o PSD do ex-prefeito de São Paulo: não abana o rabo nem para a esquerda, nem para a direita e nem para o centro.
Segundo Janistraquis, para não ser um simples genérico da obra de Kassab, a “Rede” deveria substituir o “nem o centro” pelo mineiríssimo e mais apropriado “nem antes pelo contrário”.
Segundo Janistraquis, para não ser um simples genérico da obra de Kassab, a “Rede” deveria substituir o “nem o centro” pelo mineiríssimo e mais apropriado “nem antes pelo contrário”.
FOI EM 1911
A considerada escritora Anna Maria Assis Ribeiro envia de sua casa no bairro do Humaitá, no Rio de Janeiro:
Ontem, sei lá eu por que, andei relendo uns discursos proferidos por meu avô, Professor Miguel Pereira. E deparei com declaração por ele feita em 1916 que apresenta uma atualidade espantosa. Lembrei-me de enviá-la a você por ter muito a ver com críticas suas aos mais diversos desmandos.
Num breve resumo:
Em 1911 ocorreu a Reforma Rivadávia contra a qual insurgiu-se meu avó, então catedrático de Clinica Médica da Universidade de Medicina Federal, promovendo uma revolta entre os estudantes depois que a Congregação recusou-se a tomar uma posição por temer que fosse decretado o estado de sítio.
Miguel Pereira acaba suspenso por seis meses. Entra com uma ação contra o governo. Um mês depois a suspensão é cancelada mas ele recusa-se a retornar à cátedra, o que só faz depois que o Supremo Tribunal lhe dá ganho de causa. Num discurso feito na colação de grau aos novos Doutores em Medicina explica o porquê de sua atitude:
‘Por que? Porque a bondade que nunca se exceptua não é bondade: é passividade; porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência; porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença; porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.’
Guardei a grafia da época. Meu avô foi também responsável pela frase até hoje citada: ‘o Brasil é ainda um imenso hospital’. Ainda é, não?
(A coluna convida o leitor a visitar o Blogstraquis, no qual está abrigada a crônica da Anna Maria, intitulada VENTRE LIVRE.)
Ontem, sei lá eu por que, andei relendo uns discursos proferidos por meu avô, Professor Miguel Pereira. E deparei com declaração por ele feita em 1916 que apresenta uma atualidade espantosa. Lembrei-me de enviá-la a você por ter muito a ver com críticas suas aos mais diversos desmandos.
Num breve resumo:
Em 1911 ocorreu a Reforma Rivadávia contra a qual insurgiu-se meu avó, então catedrático de Clinica Médica da Universidade de Medicina Federal, promovendo uma revolta entre os estudantes depois que a Congregação recusou-se a tomar uma posição por temer que fosse decretado o estado de sítio.
Miguel Pereira acaba suspenso por seis meses. Entra com uma ação contra o governo. Um mês depois a suspensão é cancelada mas ele recusa-se a retornar à cátedra, o que só faz depois que o Supremo Tribunal lhe dá ganho de causa. Num discurso feito na colação de grau aos novos Doutores em Medicina explica o porquê de sua atitude:
‘Por que? Porque a bondade que nunca se exceptua não é bondade: é passividade; porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência; porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença; porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.’
Guardei a grafia da época. Meu avô foi também responsável pela frase até hoje citada: ‘o Brasil é ainda um imenso hospital’. Ainda é, não?
(A coluna convida o leitor a visitar o Blogstraquis, no qual está abrigada a crônica da Anna Maria, intitulada VENTRE LIVRE.)
NOVO SITE
A considerada Maria Elisa Bittencourt, escritora carioca que também brilhava no Montbläat, a melhor revista semanal da internet, comunica a seus leitores:
Há dois meses venho preparando um site. Tomei gosto de escrever e resolvi bancar do meu próprio bolso um espaço para que eu possa continuar aquilo que iniciei no pasquim do Fritz. Estão lá todos os meus artigos. Peço-lhes que dêem uma olhada; se gostarem divulguem.
Janistraquis e o colunista gostaram muito; o site é este.
Há dois meses venho preparando um site. Tomei gosto de escrever e resolvi bancar do meu próprio bolso um espaço para que eu possa continuar aquilo que iniciei no pasquim do Fritz. Estão lá todos os meus artigos. Peço-lhes que dêem uma olhada; se gostarem divulguem.
Janistraquis e o colunista gostaram muito; o site é este.
ATÉ A BBC?
O considerado Alternativo envia de seu refúgio nalgum lugar deste mundo ou do outro a chamada na capa do portal da BBC:
“Sem falar, Chávez reaparece em foto. Governo venezuelano divulga imagens de presidente em hospital em Havana, onde está internado.”
Alternativo observou:
A BBC, que contraditoriamente era bem melhor no uso do português em relação aos portais pátrios, vem também dando os seus escorregões. Pelo jeito, o distinto redator supõe que existe foto falante, que nem os geniozinhos do Vale do Silício ainda conseguiram inventar. Mas, quem sabe, a partir de agora, elas não passem a trabalhar na espetacular ideia?
Confira.
“Sem falar, Chávez reaparece em foto. Governo venezuelano divulga imagens de presidente em hospital em Havana, onde está internado.”
Alternativo observou:
A BBC, que contraditoriamente era bem melhor no uso do português em relação aos portais pátrios, vem também dando os seus escorregões. Pelo jeito, o distinto redator supõe que existe foto falante, que nem os geniozinhos do Vale do Silício ainda conseguiram inventar. Mas, quem sabe, a partir de agora, elas não passem a trabalhar na espetacular ideia?
Confira.
CAPA DO UOL
De Guerra dos Sexos -- "Devo ter cara de nerd", diz Johnny Massaro sobre seus papéis na TV.
Janistraquis, que é do tipo que perde o amigo, mas não perde a piada, examinou muito bem a foto e determinou:
"O cabra não tem exatamente cara de nerd; acho que trocaram o m pelo n..."
Janistraquis, que é do tipo que perde o amigo, mas não perde a piada, examinou muito bem a foto e determinou:
"O cabra não tem exatamente cara de nerd; acho que trocaram o m pelo n..."
EDITORIAL DA FOLHA
"(...) Faltam educação, investimento, poupança, política econômica confiável e profissional. Requisitos do crescimento duradouro. Pode ser que o crescimento de 2013 supere o pífio resultado do primeiro biênio de Dilma. Seja lá qual for o resultado, porém, não será nem sério, nem sustentável, nem sistemático."
CONSUMIDOR
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, avista-se o matagal onde os militantes petistas expelem suas obras, pois nosso Mestre escreveu:
Tornou-se hábito designar como consumidor toda pessoa envolvida em uma transação comercial, mesmo que não haja consumo de qualquer mercadoria. Creio que é por extensão da aplicação da Lei da Defesa do Consumidor.
Entretanto, é muito bizarro designar por consumidor o usuário (o passageiro) de um meio de transporte público, o assinante de uma linha telefônica, o cliente de um serviço médico, o hóspede de um hotel (imagine um ‘consumidor do hotel’). É a aplicação da lei do menor esforço usada de forma empobrecedora do nosso idioma.
Roldão enviou cópia ao não menos considerado Alexandre Garcia, que ainda é o melhor apresentador/comentarista da TV, e este assim respondeu:
“Tenho brigado contra isso na Globo. Falam em consumidor de gasolina. Pode ser até de álcool, mas gasolina...
É a preguiça ou a indigência vocabular.
‘Colocar um sapato’, em vez de calçar. Colocar um casaco, em vez de vestir. Eles não sabem que existe paciente, hóspede, passageiro, assinante, frequentador, visitante...”
Tornou-se hábito designar como consumidor toda pessoa envolvida em uma transação comercial, mesmo que não haja consumo de qualquer mercadoria. Creio que é por extensão da aplicação da Lei da Defesa do Consumidor.
Entretanto, é muito bizarro designar por consumidor o usuário (o passageiro) de um meio de transporte público, o assinante de uma linha telefônica, o cliente de um serviço médico, o hóspede de um hotel (imagine um ‘consumidor do hotel’). É a aplicação da lei do menor esforço usada de forma empobrecedora do nosso idioma.
Roldão enviou cópia ao não menos considerado Alexandre Garcia, que ainda é o melhor apresentador/comentarista da TV, e este assim respondeu:
“Tenho brigado contra isso na Globo. Falam em consumidor de gasolina. Pode ser até de álcool, mas gasolina...
É a preguiça ou a indigência vocabular.
‘Colocar um sapato’, em vez de calçar. Colocar um casaco, em vez de vestir. Eles não sabem que existe paciente, hóspede, passageiro, assinante, frequentador, visitante...”
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que encerrávamos a coluna, 22 leitores/colaboradores haviam votado nestas linhas escritas pelo considerado Elio Gaspari em O Globo:
RECORDAR É VIVER
Um curioso achou uma breve declaração de Nosso Guia num depoimento a Ronaldo Costa Couto, publicado em seu livro "História Indiscreta da Ditadura e da Abertura".
Em 1989 Lula dizia o seguinte: "E depois tem outra coisa: o medo de largar o poder. As pessoas gostam do poder. O poder é uma coisa muito filho da puta. As pessoas dizem que estão cansadas, que estão velhas, que trabalham muito, mas ninguém larga o poder. E eu acho que os militares gostaram do poder".
Os militares chegavam ao poder sem voto. Lula e seus postes ocupam-no pela vontade popular, mas nenhum general meteu-se no governo de seu sucessor nem tentou voltar à Presidência.
RECORDAR É VIVER
Um curioso achou uma breve declaração de Nosso Guia num depoimento a Ronaldo Costa Couto, publicado em seu livro "História Indiscreta da Ditadura e da Abertura".
Em 1989 Lula dizia o seguinte: "E depois tem outra coisa: o medo de largar o poder. As pessoas gostam do poder. O poder é uma coisa muito filho da puta. As pessoas dizem que estão cansadas, que estão velhas, que trabalham muito, mas ninguém larga o poder. E eu acho que os militares gostaram do poder".
Os militares chegavam ao poder sem voto. Lula e seus postes ocupam-no pela vontade popular, mas nenhum general meteu-se no governo de seu sucessor nem tentou voltar à Presidência.
ERREI, SIM!
“COELHO COLLOR... – Lição do Correio da Paraíba:
‘O jornalista e poeta baiano Fernando Collor (foto), 43 anos, chega hoje a João Pessoa com um ‘discurso’ para lançar seu livro O Comício do Vento.’
Perplexo, Janistraquis anotou:
‘Apesar do discurso, do comício, da foto e do vento, o jornalista e poeta baiano não é Fernando Collor, mas Fernando Coelho...’” (maio de 1992)
‘O jornalista e poeta baiano Fernando Collor (foto), 43 anos, chega hoje a João Pessoa com um ‘discurso’ para lançar seu livro O Comício do Vento.’
Perplexo, Janistraquis anotou:
‘Apesar do discurso, do comício, da foto e do vento, o jornalista e poeta baiano não é Fernando Collor, mas Fernando Coelho...’” (maio de 1992)
*********************
SÁBADO, 16/02/2013
O sonho, autor de representações,
em seu teatro armado sobre o vento
de sombras sói vestir o vulto belo.
(Luís de Góngora)
em seu teatro armado sobre o vento
de sombras sói vestir o vulto belo.
(Luís de Góngora)
NOTA DEZ PARA UM PROFESSOR QUE SABE DAS COISAS E MOSTRA DILMA COMO ELA É
Do considerado Marco Antonio Villa, historiador e professor da Universidade de São Carlos:
O Brasil é um país fantástico. Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos. O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como “doutora” em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como “de 1,99″. Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Leia aqui a íntegra do artigo de Marco Antonio Villa, publicado no blog do considerado Augusto Nunes. Intitulado Vou-me embora pra Bruzundanga, recebeu o voto de 37 leitores/colaboradores, o que, convenhamos, não é pouco para uma semana de carnaval.
O Brasil é um país fantástico. Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos. O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como “doutora” em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como “de 1,99″. Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Leia aqui a íntegra do artigo de Marco Antonio Villa, publicado no blog do considerado Augusto Nunes. Intitulado Vou-me embora pra Bruzundanga, recebeu o voto de 37 leitores/colaboradores, o que, convenhamos, não é pouco para uma semana de carnaval.
ZÉ PAULO
Janistraquis e o colunista, fãs de José Paulo de Andrade, cumprimentam o considerado pelos 50 anos do melhor jornalismo que se faz no rádio deste país.
FRUSTRAÇÃO
De Janistraquis, diante do desrespeito ao consumidor:
“O que multiplica nossa frustração é que não existe uma cara pra gente dar um murro nem uma bunda pra se chutar...”
“O que multiplica nossa frustração é que não existe uma cara pra gente dar um murro nem uma bunda pra se chutar...”
CACHAÇA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o porre geral enxerga-se o que sobrou do carnaval, com rima e tudo, pois o Mestre nos enviou esta, digamos, libação jornalística:
A revista Proteste de fevereiro, da conceituada associação de defesa dos consumidores, publica um teste das cachaças e aguardentes comercializadas no Brasil e faz questão de explicar, na página 30:
“Diferença está na matéria-prima -- Ao contrário do que pode parecer, aguardente de cana e cachaça não são a mesma coisa. Enquanto a primeira pode ser feita a partir de destilado alcoólico simples da cana [sic], a segunda só pode ser obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar".
Em seguida se contradiz:
"Além disso, a denominação ‘cachaça’ é exclusiva da aguardente produzida no Brasil" [sic].
E continua embolando a explicação:
"A destilação do álcool pode ser feita de duas formas: com um alambique (artesanal) ... ou pelo sistema contínuo, de coluna industrial (...) E é a escolha desse método que vai diferençá-las." [não é mais pela matéria-prima...]
Mestre Roldão, que não bebe, esclarece e critica:
“Cachaça e aguardente são dois das dezenas de sinônimos dessa bebida. Parece até que experimentaram demais as cachaças do teste...”
A revista Proteste de fevereiro, da conceituada associação de defesa dos consumidores, publica um teste das cachaças e aguardentes comercializadas no Brasil e faz questão de explicar, na página 30:
“Diferença está na matéria-prima -- Ao contrário do que pode parecer, aguardente de cana e cachaça não são a mesma coisa. Enquanto a primeira pode ser feita a partir de destilado alcoólico simples da cana [sic], a segunda só pode ser obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar".
Em seguida se contradiz:
"Além disso, a denominação ‘cachaça’ é exclusiva da aguardente produzida no Brasil" [sic].
E continua embolando a explicação:
"A destilação do álcool pode ser feita de duas formas: com um alambique (artesanal) ... ou pelo sistema contínuo, de coluna industrial (...) E é a escolha desse método que vai diferençá-las." [não é mais pela matéria-prima...]
Mestre Roldão, que não bebe, esclarece e critica:
“Cachaça e aguardente são dois das dezenas de sinônimos dessa bebida. Parece até que experimentaram demais as cachaças do teste...”
REVOLUÇÃO/GOLPE
Leia aqui o excelente texto do considerado Carlinhos Brickmann no Observatório da Imprensa, o qual abriga passagens assim:
Não deixa de ser notável como os meios de comunicação se adaptam rapidamente às novas modas, esquecendo as antigas, das quais participaram e que ajudaram a criar e consolidar. Boa parte dos atuais veículos apoiou entusiasticamente a deposição do governo Goulart; alguns discordaram de determinadas posições dos governos militares; outros, em número menor, foram aos poucos rompendo com a ditadura e foram perseguidos por ela.
Isso faz parte do jogo político: pessoas e órgãos de comunicação podem evoluir para outras posições, à medida que a situação se modifica. O que não podem é fingir que nunca tiveram nada a ver com nada, e se alinhar às patrulhas dominantes. O que não podem é exigir que todos os acompanhem nas mudanças de posição. Como criticar quem chama o movimento de 1964 de “revolução”, em vez de “golpe”, quando os próprios veículos o chamaram de “revolução” por tantos anos?
(Leia também no Observatório o que Carlinhos escreveu a respeito do nosso colega e amigo do Jornal da Tarde dos anos 1970, Geraldo Galvão Ferraz.)
Não deixa de ser notável como os meios de comunicação se adaptam rapidamente às novas modas, esquecendo as antigas, das quais participaram e que ajudaram a criar e consolidar. Boa parte dos atuais veículos apoiou entusiasticamente a deposição do governo Goulart; alguns discordaram de determinadas posições dos governos militares; outros, em número menor, foram aos poucos rompendo com a ditadura e foram perseguidos por ela.
Isso faz parte do jogo político: pessoas e órgãos de comunicação podem evoluir para outras posições, à medida que a situação se modifica. O que não podem é fingir que nunca tiveram nada a ver com nada, e se alinhar às patrulhas dominantes. O que não podem é exigir que todos os acompanhem nas mudanças de posição. Como criticar quem chama o movimento de 1964 de “revolução”, em vez de “golpe”, quando os próprios veículos o chamaram de “revolução” por tantos anos?
(Leia também no Observatório o que Carlinhos escreveu a respeito do nosso colega e amigo do Jornal da Tarde dos anos 1970, Geraldo Galvão Ferraz.)
BELO MARIDO
O considerado José Romualdo Quintão, maior artista plástico do Brasil, envia de seu ateliê em Belo Horizonte esta que ele apelidou de "rapidinha":
Um casal estava no shopping, quando de repente o maridão some.
Irada, e com a voz alterada, a mulher liga para o celular dele:
-Onde diabos você se meteu?!?!?!?
-Querida, lembra-se da joalheria onde você viu um colar de diamantes e se apaixonou por ele?
Um pouco envergonhada, mas com um sorriso de orelha a orelha, olhos brilhantes, ela respondeu:
-Siiiiim, meu amor; claro que me leeeeembro...
-Pois é, tô tomando uma cervejinha no bar ao lado!
Um casal estava no shopping, quando de repente o maridão some.
Irada, e com a voz alterada, a mulher liga para o celular dele:
-Onde diabos você se meteu?!?!?!?
-Querida, lembra-se da joalheria onde você viu um colar de diamantes e se apaixonou por ele?
Um pouco envergonhada, mas com um sorriso de orelha a orelha, olhos brilhantes, ela respondeu:
-Siiiiim, meu amor; claro que me leeeeembro...
-Pois é, tô tomando uma cervejinha no bar ao lado!
PARA ADULTOS
O considerado Luiz Carlos Ladeia, jornalista, escritor e teatrólogo paulistano, o qual é muito bom em tudo o que faz, envia preciosa aula de PORTUGUÊS EXPLÍCITO que percorre a internet com a velocidade de um xexeiro em fuga na zona boêmia da João Pessoa de meu tempo.
Porém, como esta coluna é lida pelo papai, a mamãe e o filhinho, Janistraquis achou melhor trancafiar a lição na cafua do Blogstraquis.
Porém, como esta coluna é lida pelo papai, a mamãe e o filhinho, Janistraquis achou melhor trancafiar a lição na cafua do Blogstraquis.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, a qual se intitula PRESENTE DO PASSADO e assim começa:
Vovô Tolentino e Vovô Carneiro morreram por volta de 1888. É, portanto, espantoso que eu os tenha conhecido. Mas assim é! Eram eles avôs de minha avó e, consequentemente, meus tataravôs. Mas as descrições e relatos minuciosos feitos por Minvó (assim era chamada minha avó por nós, os netos) os faziam íntimos e presentes em minha vida.
Acrescia a isto um estranho hábito do uso de verbos no presente quando, vez por outra, a um deles Minvó se referia: Namaria, você está fazendo uma lambança comendo esta manga! Veja como Vovô Carneiro o faz com extrema elegância! Pois é! Aprendi a comer manga “vendo” como Vovô Carneiro o fazia.
Vovô Tolentino e Vovô Carneiro morreram por volta de 1888. É, portanto, espantoso que eu os tenha conhecido. Mas assim é! Eram eles avôs de minha avó e, consequentemente, meus tataravôs. Mas as descrições e relatos minuciosos feitos por Minvó (assim era chamada minha avó por nós, os netos) os faziam íntimos e presentes em minha vida.
Acrescia a isto um estranho hábito do uso de verbos no presente quando, vez por outra, a um deles Minvó se referia: Namaria, você está fazendo uma lambança comendo esta manga! Veja como Vovô Carneiro o faz com extrema elegância! Pois é! Aprendi a comer manga “vendo” como Vovô Carneiro o fazia.
PERAS RUINS
Janistraquis compara essas mocinhas/bandidinhas do noticiário policial com as peras produzidas aqui no sítio: em meio à chuva que não tem fim, passam de verdes a podres da noite para o dia.
CARNAVAL
O considerado Romeu de Mello Júnior, advogado carioca aposentado, envia de seu apartamento na Tijuca:
“O desfile das escolas mostrou que o carnaval como festa popular está chegando ao fim. Nunca escutei sambas-enredos tão ruins, com ritmo de marcha acelerada e versos de curso primário. E o tal ‘patrocínio’ gerou alguns momentos ridículos, como a louvação a Cuiabá, apelidada de ‘capital da natureza’, ao cavalo manga larga e, principalmente, à Coréia do Sul!!! É melhor que voltem logo os bicheiros...”
É, Romeu, o samba-enredo com a Coréia do Sul foi mesmo de lascar.
“O desfile das escolas mostrou que o carnaval como festa popular está chegando ao fim. Nunca escutei sambas-enredos tão ruins, com ritmo de marcha acelerada e versos de curso primário. E o tal ‘patrocínio’ gerou alguns momentos ridículos, como a louvação a Cuiabá, apelidada de ‘capital da natureza’, ao cavalo manga larga e, principalmente, à Coréia do Sul!!! É melhor que voltem logo os bicheiros...”
É, Romeu, o samba-enredo com a Coréia do Sul foi mesmo de lascar.
IGUALZINHA
É tão impressionante a identificação da torcida com o clube, que a escola de samba Mancha Verde seguiu os passos do time de futebol e também caiu pra Segundona no carnaval de São Paulo.
CONFUSÃO
A considerada Maria Gomes Padilha, de Taguatinga, DF, não é jornalista, mas, diligente leitora, tem certeza de que o site do Correio Braziliense se enrolou ao noticiar um atropelamento, pois tem-se a impressão de que, se o caminhão é um só, certamente o morto é mais de um:
Homem morre atropelado ao tentar atravessar rodovia no Paranoá
Bombeiros foram chamados, mas vítima morreu antes do socorro
Uma mulher de 25 anos morreu atropelada por um caminhão por volta das 16h desta quarta-feira (13/2), no Paranoá.
Ataíde Ribeiro de Sousa, 25 anos, atravessava a pista da DF-463, próximo ao Núcleo Agrícola Cariru, quando foi surpreendida por um caminhão.
O 17º Grupamento de Bombeiros Militares (São Sebastião) foi acionado, mas ao chegar no local a vítima já estava sem vida. A via foi interditada pela Polícia Militar para realização da perícia.
Maria Padilha ficou perplexa:
“Não parece que, na dúvida, o site do Correio resolveu dar todas as opções ao leitor? Se não tiraram do ar, a confusão está neste endereço.
Homem morre atropelado ao tentar atravessar rodovia no Paranoá
Bombeiros foram chamados, mas vítima morreu antes do socorro
Uma mulher de 25 anos morreu atropelada por um caminhão por volta das 16h desta quarta-feira (13/2), no Paranoá.
Ataíde Ribeiro de Sousa, 25 anos, atravessava a pista da DF-463, próximo ao Núcleo Agrícola Cariru, quando foi surpreendida por um caminhão.
O 17º Grupamento de Bombeiros Militares (São Sebastião) foi acionado, mas ao chegar no local a vítima já estava sem vida. A via foi interditada pela Polícia Militar para realização da perícia.
Maria Padilha ficou perplexa:
“Não parece que, na dúvida, o site do Correio resolveu dar todas as opções ao leitor? Se não tiraram do ar, a confusão está neste endereço.
"ABOLUCIONISMO"
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor do primeiro time e maior cronista diário da imprensa brasileira, atualmente às voltas com um novo romance, recebeu de um leitor amigo e repassou à coluna:
Caro Eduardo,
Socorro-me de seu expediente jornalístico para saber mais sobre essa nova ciência recém noticiada.
Desconhecia o "abolucionismo" de Joaquim Nabuco!
Me diga seu sentimento sobre o tema....
Alexandre/Londrina
Confira aqui.
Caro Eduardo,
Socorro-me de seu expediente jornalístico para saber mais sobre essa nova ciência recém noticiada.
Desconhecia o "abolucionismo" de Joaquim Nabuco!
Me diga seu sentimento sobre o tema....
Alexandre/Londrina
Confira aqui.
FICHA SUJA
Cada vez mais misterioso, todavia sempre atento, o considerado Alternativo envia dalgum lugar deste planeta:
Não resta a menor dúvida de que as redes sociais estão dando enorme contribuição para esculhambar de vez com o pobre português (com rimas e tudo).
Pelo que nos informa as escangalhadas linhas do post do Estadão, somente estudantes "fichas sujas" é que tinham direito ao financiamento universitário. Felizmente, nosso preclaro governo resolveu corrigir a situação.
Veja o título:
Nome limpo na praça deixa de ser
empecilho para universitários conseguirem
o Financiamento Estudantil (Fies)
Não resta a menor dúvida de que as redes sociais estão dando enorme contribuição para esculhambar de vez com o pobre português (com rimas e tudo).
Pelo que nos informa as escangalhadas linhas do post do Estadão, somente estudantes "fichas sujas" é que tinham direito ao financiamento universitário. Felizmente, nosso preclaro governo resolveu corrigir a situação.
Veja o título:
Nome limpo na praça deixa de ser
empecilho para universitários conseguirem
o Financiamento Estudantil (Fies)
ANOS ATRÁS
Do considerado conterrâneo Agnaldo Almeida, jornalista de primeira, em sua página no jornal A União, de João Pessoa:
"(...) é frequente se ouvir no rádio ou na TV entrevistados e entrevistadores dizerem: Há muitos anos atrás…
Não precisa ser professor de português para perceber que se trata de uma redundância.
Ou você usa há cinco anos, ou cinco anos atrás, mas nunca 'há cinco anos atrás'. Afinal, a forma 'há' do verbo haver já dá ideia de passado. E, por óbvio, não há passado à frente. Só atrás.
"(...) é frequente se ouvir no rádio ou na TV entrevistados e entrevistadores dizerem: Há muitos anos atrás…
Não precisa ser professor de português para perceber que se trata de uma redundância.
Ou você usa há cinco anos, ou cinco anos atrás, mas nunca 'há cinco anos atrás'. Afinal, a forma 'há' do verbo haver já dá ideia de passado. E, por óbvio, não há passado à frente. Só atrás.
CORDEL
O considerado Aderaldo Luciano, que tem nome de ilustre cantador (Cego Aderaldo), mora no Rio de Janeiro, mas é paraibano e professor convidado do curso de extensão Universidade das Quebradas, ligado ao Projeto Avançado de Cultura Contemporânea, da Escola de Comunicação da UFRJ, lançou o livro Apontamentos para uma HISTÓRIA CRÍTICA DO CORDEL BRASILEIRO.
Aderaldo é doutor em ciência da literatura e o livro, segundo informação da contra-capa, representa uma parte de sua tese de doutoramento na Universidade do Rio de Janeiro:
"Procura responder as perguntas questionando as respostas sempre dadas e apresentando elementos comprobatórios para a formação de um novo olhar sobre o cordel brasileiro, fruto de longos anos de averiguação."
Janistraquis aproveitou o sossego do carnaval aqui no meio do mato para saborear o excelente livro do professor.
Aderaldo é doutor em ciência da literatura e o livro, segundo informação da contra-capa, representa uma parte de sua tese de doutoramento na Universidade do Rio de Janeiro:
"Procura responder as perguntas questionando as respostas sempre dadas e apresentando elementos comprobatórios para a formação de um novo olhar sobre o cordel brasileiro, fruto de longos anos de averiguação."
Janistraquis aproveitou o sossego do carnaval aqui no meio do mato para saborear o excelente livro do professor.
ERREI, SIM!
“ATAQUE HISTÉRICO – Novo ataque (‘histérico’, diz Janistraquis) do Caderno B do Jornal do Brasil:
Afrocentridade de quatro rapeiros, ‘informava’ o instigante título. Tudo isso por causa de um disco do conjunto americano A Tribe Called Quest. Entenda-se!” (fevereiro de 1992)
Afrocentridade de quatro rapeiros, ‘informava’ o instigante título. Tudo isso por causa de um disco do conjunto americano A Tribe Called Quest. Entenda-se!” (fevereiro de 1992)
***************************
SÁBADO, 09/02/2013
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
--- Sei que não vou por aí.
(José Régio in Cântico Negro)
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
--- Sei que não vou por aí.
(José Régio in Cântico Negro)
NOTA DEZ (ATRASADA):
FERNANDO MITRE FALA À REVISTA DIRIGIDA POR AUDÁLIO DANTAS
Final de ano, começo de ano, junte-se a desorganização genética e hereditária de Janistraquis, e pronto: somente agora emergiu da montanha de pacotes e envelopes a edição no 60 da revista Negócios da Comunicação, dirigida pelo considerado Audálio Dantas.
A revista é excelente, claro, e a "perdida" edição é preciosa principalmente pela entrevista de Eugênio Araújo com Fernando Mitre, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, hoje diretor de jornalismo e esportes da Rede Bandeirantes. Eis algumas passagens:
Para o diretor Nacional de Jornalismo da Bandeirantes as plataformas de comunicação continuarão mudando de forma acelerada: tablet, ipad, smartphone, rádio, TV, webtv. "Mas a receita jornalística prossegue sendo o boa narrativa, o bom texto, o senso crítico". Mitre não tem meias palavras, ao analisar o novo profissional que chega à redação com a missão de "ir para o ar, ou descer o texto pronto", sem a supervisão do copy-desk ou do editor de plantão. "Nos novos ambientes, quem não estiver preparado pode quebrar a cara".
(...) A melhor receita para o jovem jornalista, em minha opinião, não mudou; não muda. O suporte físico, a chamada plataforma, seja vídeo, internet, papel, tablet, esta sim muda. O tempo todo. Mas o caminho do jornalista, não. O novo profissional, assim como o antigo, tem que ser muito estudioso, tem que ter uma curiosidade natural em sua vida, correr atrás da informação o tempo inteiro. E essa informação não está apenas na delegacia de polícia ou no Congresso Nacional. Ela também está nos livros, está nos cursos.
A curiosidade intelectual é fundamental. E digo mais: quanto mais evoluída a tecnologia, mais se exigirá do jornalista. Quando comecei a trabalhar, os estágios de produção de matéria, da pauta até os textos e fotos seguirem até a oficina, eram de 10 a 12. Cada estágio produtivo tinha sua supervisão. E algo ia sendo corrigido ao longo do processo. Hoje não. Você vai direto. Numa redação otimizada, atualmente, muitas vezes o repórter não só escreve, mas também edita a reportagem. Ele tem que cortar a foto, fazer a legenda, o texto final e dar o título da matéria...
Leia aqui a íntegra da entrevista.
A revista é excelente, claro, e a "perdida" edição é preciosa principalmente pela entrevista de Eugênio Araújo com Fernando Mitre, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, hoje diretor de jornalismo e esportes da Rede Bandeirantes. Eis algumas passagens:
Para o diretor Nacional de Jornalismo da Bandeirantes as plataformas de comunicação continuarão mudando de forma acelerada: tablet, ipad, smartphone, rádio, TV, webtv. "Mas a receita jornalística prossegue sendo o boa narrativa, o bom texto, o senso crítico". Mitre não tem meias palavras, ao analisar o novo profissional que chega à redação com a missão de "ir para o ar, ou descer o texto pronto", sem a supervisão do copy-desk ou do editor de plantão. "Nos novos ambientes, quem não estiver preparado pode quebrar a cara".
(...) A melhor receita para o jovem jornalista, em minha opinião, não mudou; não muda. O suporte físico, a chamada plataforma, seja vídeo, internet, papel, tablet, esta sim muda. O tempo todo. Mas o caminho do jornalista, não. O novo profissional, assim como o antigo, tem que ser muito estudioso, tem que ter uma curiosidade natural em sua vida, correr atrás da informação o tempo inteiro. E essa informação não está apenas na delegacia de polícia ou no Congresso Nacional. Ela também está nos livros, está nos cursos.
A curiosidade intelectual é fundamental. E digo mais: quanto mais evoluída a tecnologia, mais se exigirá do jornalista. Quando comecei a trabalhar, os estágios de produção de matéria, da pauta até os textos e fotos seguirem até a oficina, eram de 10 a 12. Cada estágio produtivo tinha sua supervisão. E algo ia sendo corrigido ao longo do processo. Hoje não. Você vai direto. Numa redação otimizada, atualmente, muitas vezes o repórter não só escreve, mas também edita a reportagem. Ele tem que cortar a foto, fazer a legenda, o texto final e dar o título da matéria...
Leia aqui a íntegra da entrevista.
FRITZ UTZERI
O considerado amigo Fritz Utzeri, um dos maiores jornalistas do Brasil, morreu no início da semana e a coluna está de luto. Leia no Blogstraquis o texto de Sérgio Fleury, que resume a trajetória desse que nos deu muitas lições de caráter, dignidade e coragem pessoal.
Leia também o texto do considerado Elio Gaspari sobre o assassinato de Rubens Paiva, assunto de importante reportagem de Fritz e Heraldo Dias no Jornal do Brasil.
E já que recordamos o JB do nosso Fritz, aproveite e clique aqui.
Leia também o texto do considerado Elio Gaspari sobre o assassinato de Rubens Paiva, assunto de importante reportagem de Fritz e Heraldo Dias no Jornal do Brasil.
E já que recordamos o JB do nosso Fritz, aproveite e clique aqui.
BOA NOTÍCIA
Lembram-se do considerado Alternativo? Pois está de volta e envia dalgum lugar deste mundo:
"O navio Ile de Batz chamou atenção de quem passava pela Praia do Futuro na manhã desta quarta-feira (6). A embarcação, que estava bem próximo da praia, saiu de Miami e chegou em solo cearense na tarde desta terça feira (5) para a instalação de um cabo submarino de fibra ótica."
Confira aqui.
Alternativo concluiu, em defesa da notícia:
Em pelo menos uma coisa o indigitado redator está coberto (até a cabeça) de razão: um navio que sai de Miami e chega "em solo cearense" tem mesmo que chamar atenção.
"O navio Ile de Batz chamou atenção de quem passava pela Praia do Futuro na manhã desta quarta-feira (6). A embarcação, que estava bem próximo da praia, saiu de Miami e chegou em solo cearense na tarde desta terça feira (5) para a instalação de um cabo submarino de fibra ótica."
Confira aqui.
Alternativo concluiu, em defesa da notícia:
Em pelo menos uma coisa o indigitado redator está coberto (até a cabeça) de razão: um navio que sai de Miami e chega "em solo cearense" tem mesmo que chamar atenção.
BURACO FUNDO
Frase que fechou o editorial da Folha de quarta, 6/2:
"A decantada afinidade entre a presidente da República e a presidente da Petrobras, como já se apontou aqui, pode fazer mais mal à empresa do que beneficiar o país."
"A decantada afinidade entre a presidente da República e a presidente da Petrobras, como já se apontou aqui, pode fazer mais mal à empresa do que beneficiar o país."
ANTIGAMENTE
Do considerado e veteraníssimo H. Teixeira Heizer, a comentar no SporTV o jogo entre Burkina Faso e Gana pela Copa Africana:
-- Fulano "merecia ter registrado o empate"
-- Beltrano "assediou o antagonista"
Janistraquis acha que Heizer é o principal representante do linguajar do futebol neste alvorecer do Século XVIII.
-- Fulano "merecia ter registrado o empate"
-- Beltrano "assediou o antagonista"
Janistraquis acha que Heizer é o principal representante do linguajar do futebol neste alvorecer do Século XVIII.
ANNA MARIA
"Tudo começou em 1898 com a morte do Bisavô. A trêfega Bisavó, que até então havia reprimido esta qualificação, passou a exercê-la com brilhantismo. Era bela, a senhora, ainda que mãe de oito filhos. Três já adultos, uma adolescente e quatro ainda bem pequenos. O primogênito – dizem que mesmo antes da morte do pai – se comportava mal mantendo um romance com senhora casada com conhecido político da época. O belo rapaz era o preferido da mãe, já que feito à sua imagem. Vai daí que a pecaminosa amante engravida."
Este é o início da crônica de nossa considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada E FOI ASSIM QUE A HERANÇA ESCAFEDEU-SE.
Leia no Blogstraquis.
Este é o início da crônica de nossa considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada E FOI ASSIM QUE A HERANÇA ESCAFEDEU-SE.
Leia no Blogstraquis.
LEMBRETE 1
O que sobra no prato é resto; o que resta na panela é sobra.
LEMBRETE 2
Ignorante é aquele que não conhece; burro é o que não entende.
PREGUIÇA
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista que honrava a profissão já nos tempos do Correio de Minas de 1962, despacha de seu escritório na Savassi:
No noticiário virtual dos jornalões, a preguiça mental dos 'editores' é muito mais irritante que a pobreza vocabular. Veja um exemplo, no noticiário desta tarde de quarta-feira (6 de fevereiro) no portal da Folha:
Estatal
Valor de mercado da Petrobras vale 65,5% de seu patrimônio
A sonolência dos plantões de Carnaval ainda nem começou e já somos condenados a tolerar 'Valor... vale...'. Tá danado!
No noticiário virtual dos jornalões, a preguiça mental dos 'editores' é muito mais irritante que a pobreza vocabular. Veja um exemplo, no noticiário desta tarde de quarta-feira (6 de fevereiro) no portal da Folha:
Estatal
Valor de mercado da Petrobras vale 65,5% de seu patrimônio
A sonolência dos plantões de Carnaval ainda nem começou e já somos condenados a tolerar 'Valor... vale...'. Tá danado!
SOLIDARIEDADE
Arthur Ramos do Nascimento Neto, 56 anos, presidente do Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Hípicos de São Paulo, pedalava pelas ruas da cidade quando sofreu um infarto fulminante e caiu da bicicleta. Enquanto agonizava, apareceu um homem que lhe furtou o celular.
RACISMO
A considerada Maria José Sepúlveda, professora aposentada em São Paulo, denuncia os "tempos modernos" em mensagem enviada de seu apartamento no bairro de Pinheiros:
"Essa 'moda' de ver racismo em tudo não vai acabar bem, nem aqui nem em lugar algum. Trata-se de intolerância provocada por falta de inteligência e cultura. Até o jogador Neymar, que não é preto, 'escutou' alguém o chamar de 'macaco'. Dá para agüentar uma coisa dessas?"
Não dá, professora, não dá. Janistraquis já está, com licença da expressão, com o saco cheio até a borda!!!
"Essa 'moda' de ver racismo em tudo não vai acabar bem, nem aqui nem em lugar algum. Trata-se de intolerância provocada por falta de inteligência e cultura. Até o jogador Neymar, que não é preto, 'escutou' alguém o chamar de 'macaco'. Dá para agüentar uma coisa dessas?"
Não dá, professora, não dá. Janistraquis já está, com licença da expressão, com o saco cheio até a borda!!!
LINCOLN?!?!?!
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se na borda do vaso sanitário, enxerga-se a chegada de Renan Calheiros à Câmara debaixo de uma chuva de impropérios, pois o Mestre apontou alguns tropeços do Correio Braziliense de domingo, 3/2, caderno Diversão & Arte, página 5:
(Olho) = "BIOGRAFIA / Livro que inspirou o filme Lincoln conta como o ex-presidente livrou os Estados Unidos da guerra civil e da escravidão"
(...) "A autora de Lincoln, Doris Kearnes Goodwin, não poupa adjetivos grandiloquentes para exaltar a memória do herói, que usou serenidade de estrategista para livrar o país da guerra civil e da escravidão." [sic]
Porém, mais adiante se contradiz e afirma:
"A eleição do líder republicano (Lincoln), de postura antiescravagista, foi o estopim para que os democratas sulistas dessem início ao movimento separatista."
E prossegue, incorrendo agora em um erro geográfico:
"Nesses estados mais próximos da Linha do Equador, a economia baseava-se na produção dos escravos e 11 deles decidiram separar-se da União."
Perplexo, Roldão anotou:
"Todo o território dos EUA situa-se ACIMA do Trópico de Câncer (23º26'16'' N). Portanto, bem longe da Linha do Equador."
(Olho) = "BIOGRAFIA / Livro que inspirou o filme Lincoln conta como o ex-presidente livrou os Estados Unidos da guerra civil e da escravidão"
(...) "A autora de Lincoln, Doris Kearnes Goodwin, não poupa adjetivos grandiloquentes para exaltar a memória do herói, que usou serenidade de estrategista para livrar o país da guerra civil e da escravidão." [sic]
Porém, mais adiante se contradiz e afirma:
"A eleição do líder republicano (Lincoln), de postura antiescravagista, foi o estopim para que os democratas sulistas dessem início ao movimento separatista."
E prossegue, incorrendo agora em um erro geográfico:
"Nesses estados mais próximos da Linha do Equador, a economia baseava-se na produção dos escravos e 11 deles decidiram separar-se da União."
Perplexo, Roldão anotou:
"Todo o território dos EUA situa-se ACIMA do Trópico de Câncer (23º26'16'' N). Portanto, bem longe da Linha do Equador."
ÉTICA
O melhor título dos últimos tempos é este da Folha:
APOIADO POR DIRCEU, RENAN DIZ QUE FARÁ UMA GESTÃO ÉTICA
APOIADO POR DIRCEU, RENAN DIZ QUE FARÁ UMA GESTÃO ÉTICA
O RICO JK...
O considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário do Brasil, escreveu em sua coluna do Estado de Minas:
Não chegou a ser exibida pela TV Brasil uma entrevista com Oscar Niemeyer feita há cerca de 20 meses. Se fosse, ninguém ficaria sabendo, considerando que a Tevê do Lula tem recordes negativos de audiência, isto é, em vez de um ponto dá menos um ponto no ibope.
Com a morte do arquiteto, a entrevista foi transcrita. Para minha surpresa, fiquei sabendo que João César de Oliveira (1872-1905) e Júlia Kubistchek (1873-1973), pais de Juscelino, eram riquíssimos, como se depreende do que disse Niemeyer.
Indagado sobre Lula, o arquiteto explicou:
(Visite o Blogstraquis e saiba o que Niemeyer disse do Rato Gordo.)
Não chegou a ser exibida pela TV Brasil uma entrevista com Oscar Niemeyer feita há cerca de 20 meses. Se fosse, ninguém ficaria sabendo, considerando que a Tevê do Lula tem recordes negativos de audiência, isto é, em vez de um ponto dá menos um ponto no ibope.
Com a morte do arquiteto, a entrevista foi transcrita. Para minha surpresa, fiquei sabendo que João César de Oliveira (1872-1905) e Júlia Kubistchek (1873-1973), pais de Juscelino, eram riquíssimos, como se depreende do que disse Niemeyer.
Indagado sobre Lula, o arquiteto explicou:
(Visite o Blogstraquis e saiba o que Niemeyer disse do Rato Gordo.)
RUI FALCÃO
O considerado escritor e jornalista Marco Antonio Zanfra, um dos melhores da praça, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de cujo terraço enxerga-se o espetáculo que é o mar de Santa Catarina:
Grupo formado por três réus do mensalão decide apoiar a reeleição de Rui Falcão para comandar o PT, e qual foi o título da Folha?
Grupo de Dirceu, Genoino e Delúbio decide apoiar petista
Ora, e eles iriam apoiar quem para chefiar o PT? Um tucano? Alguém do DEM ou do PSD? Título óbvio! Como o que vi outro dia aqui num jornal do interior de Santa Catarina:
"Polícia instaura inquérito para investigar crime". Ué, não é isso que a polícia faz sempre?
No caso da Folha, acho que haveria espaço suficiente para colocarem "... decide apoiar Falcão".
Grupo formado por três réus do mensalão decide apoiar a reeleição de Rui Falcão para comandar o PT, e qual foi o título da Folha?
Grupo de Dirceu, Genoino e Delúbio decide apoiar petista
Ora, e eles iriam apoiar quem para chefiar o PT? Um tucano? Alguém do DEM ou do PSD? Título óbvio! Como o que vi outro dia aqui num jornal do interior de Santa Catarina:
"Polícia instaura inquérito para investigar crime". Ué, não é isso que a polícia faz sempre?
No caso da Folha, acho que haveria espaço suficiente para colocarem "... decide apoiar Falcão".
HUGO CHAVEZ
Do considerado Fernando Morais, o "Fernando B", velho amigo e companheiro nalgumas redações pela vida afora, em artigo na Folha sobre as conquistas sociais do governo "bolivariano":
"(...) O número de médicos por 10 mil habitantes subiu de 18 para 58. Só o sistema público de saúde dispõe de 100 mil médicos, dos quais cerca de 30 mil são cubanos que vivem há cinco anos nas favelas que cercam Caracas, oferecendo atendimento gratuito e permanente a milhares de pessoas. A taxa de mortalidade infantil desabou de 25 para 13 óbitos por mil nascidos vivos e 96% da população tem acesso a água potável."
Janistraquis, que anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo" e militante com meliante, gostaria de saber o motivo pelo qual Hugo Chávez correu para Havana quando a doença o pegou; afinal, informa o texto, dos 100 mil médicos da Venezuela, 30 mil são cubanos que vivem nas favelas de Caracas. Estes, com certeza, não têm a competência dos que ficaram em Cuba.
"(...) O número de médicos por 10 mil habitantes subiu de 18 para 58. Só o sistema público de saúde dispõe de 100 mil médicos, dos quais cerca de 30 mil são cubanos que vivem há cinco anos nas favelas que cercam Caracas, oferecendo atendimento gratuito e permanente a milhares de pessoas. A taxa de mortalidade infantil desabou de 25 para 13 óbitos por mil nascidos vivos e 96% da população tem acesso a água potável."
Janistraquis, que anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo" e militante com meliante, gostaria de saber o motivo pelo qual Hugo Chávez correu para Havana quando a doença o pegou; afinal, informa o texto, dos 100 mil médicos da Venezuela, 30 mil são cubanos que vivem nas favelas de Caracas. Estes, com certeza, não têm a competência dos que ficaram em Cuba.
AH, O ECONOMÊS!
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, moderno edifício de onde se enxerga o Palácio da Liberdade, pelo qual passaram grandes figuras da política brasileira, pois Camilo anda chateado com a leitura dos jornais:
Nada mais difícil do que entender o economês e previsão dos doutos economistas. Da coluna da Mirian Leitão, n'O GLOBO, retiro o seguinte trecho:
“Também é uma ata mais dura no quesito inflação. Antes, falava que o IPCA se deslocaria na direção da meta, ainda que de forma não linear. Agora, não se falou em "não linear". Hoje, o economista Francisco Lopes fez um artigo no "Valor Econômico" sobre essa questão do "não linear". Ele acha que no primeiro semestre a inflação tende a subir em 12 meses.”
Explique quem for capaz.
Explicar?!?!?! Janistraquis não se "astreve", como se diz no sertão.
Nada mais difícil do que entender o economês e previsão dos doutos economistas. Da coluna da Mirian Leitão, n'O GLOBO, retiro o seguinte trecho:
“Também é uma ata mais dura no quesito inflação. Antes, falava que o IPCA se deslocaria na direção da meta, ainda que de forma não linear. Agora, não se falou em "não linear". Hoje, o economista Francisco Lopes fez um artigo no "Valor Econômico" sobre essa questão do "não linear". Ele acha que no primeiro semestre a inflação tende a subir em 12 meses.”
Explique quem for capaz.
Explicar?!?!?! Janistraquis não se "astreve", como se diz no sertão.
ERREI, SIM!
"VIVA O RACISMO! -- o 'olho' da manchete de página do Diário Catarinense dizia: 'Maurício José Lemos Freire, titular do primeiro órgão do mundo a tratar especificamente de casos de racismo, deu palestra em escola de Joinville'. Aí o título botou tudo a perder:
DELEGACIA DEFENDE CRIME RACIAL.
Meu assistente ficou indignadíssimo:
'Que diabo de delegacia é esta que defende o crime racial? Quer dizer que se um monstro qualquer espancar um doce crioulinho como aquele Kennedy da falecida novela Pátria Minha, é só correr para a delegacia que estará a salvo???'.
Parece que é. Fascistas de todo o mundo, acorrei!'". (maio de 1995)
DELEGACIA DEFENDE CRIME RACIAL.
Meu assistente ficou indignadíssimo:
'Que diabo de delegacia é esta que defende o crime racial? Quer dizer que se um monstro qualquer espancar um doce crioulinho como aquele Kennedy da falecida novela Pátria Minha, é só correr para a delegacia que estará a salvo???'.
Parece que é. Fascistas de todo o mundo, acorrei!'". (maio de 1995)
**************************
SÁBADO, 02/02/2013
Rosemeire não é chula,
é mulher bem no ajeito;
ali capinava o Lula
na roça daquele eito...
(Paschoal Motta, poeta mineiro. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
NOTA DEZ PARA AUGUSTO NUNES,
QUE DENUNCIA O ANALFABETISMO DA UNE.
Sob o título A pelegagem da UNE demorou dois dias para incluir a língua portuguesa entre as vítimas da tragédia de Santa Maria, o considerado Augusto Nunes escreveu no seu blog:
"A direção da União Nacional dos Estudantes Amestrados (a UNEA, antiga UNE) demorou dois dias para redigir um manifesto de 340 palavras sobre a tragédia de Santa Maria. Zero em produtividade: sete palavras por hora. Zero no conteúdo: o texto tem a consistência de um improviso de Dilma Rousseff e é tão sincero quanto uma declaração de Michel Temer. E zero na forma: em nenhum parágrafo a língua portuguesa é poupada de socos e pontapés."
(...) Registramos também a nossa mais importante homenagem, que é para todos aqueles que em um instinto heroico ajudaram a salvar vidas durante o resgate das vítimas. (É preciso decifrar o enigma feito de seis palavras: “aqueles que em um instinto heroico”. O redator talvez tenha confundido “instinto” com “instante”. Talvez tenha estudado português junto com Lula. Talvez seja apenas uma das bestas quadradas que abundam no viveiro de estudantes profissionais.)
Distanciam-me da pelegagem da UNEA numerosas divergências de ordem política e ideológica, claro. Nenhuma é tão profunda quanto as diferenças de ordem gramatical. Pouco importam as ideias de gente que não consegue ser inteligível quando tenta escrever quais são.
Confira aqui a íntegra do texto que nos deixa preocupadíssimos com o futuro da nação e que foi escolhido por 37 leitores/colaboradores.
"A direção da União Nacional dos Estudantes Amestrados (a UNEA, antiga UNE) demorou dois dias para redigir um manifesto de 340 palavras sobre a tragédia de Santa Maria. Zero em produtividade: sete palavras por hora. Zero no conteúdo: o texto tem a consistência de um improviso de Dilma Rousseff e é tão sincero quanto uma declaração de Michel Temer. E zero na forma: em nenhum parágrafo a língua portuguesa é poupada de socos e pontapés."
(...) Registramos também a nossa mais importante homenagem, que é para todos aqueles que em um instinto heroico ajudaram a salvar vidas durante o resgate das vítimas. (É preciso decifrar o enigma feito de seis palavras: “aqueles que em um instinto heroico”. O redator talvez tenha confundido “instinto” com “instante”. Talvez tenha estudado português junto com Lula. Talvez seja apenas uma das bestas quadradas que abundam no viveiro de estudantes profissionais.)
Distanciam-me da pelegagem da UNEA numerosas divergências de ordem política e ideológica, claro. Nenhuma é tão profunda quanto as diferenças de ordem gramatical. Pouco importam as ideias de gente que não consegue ser inteligível quando tenta escrever quais são.
Confira aqui a íntegra do texto que nos deixa preocupadíssimos com o futuro da nação e que foi escolhido por 37 leitores/colaboradores.
IGNORÂNCIA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância geral dá até para escutar, metros adiante, os habitantes do Palácio do Planalto a falar o pior português entre todos os lusófonos, pois nosso Mestre examinou a publicidade dos veículos e anotou:
Uso e abuso do inglês
Um anúncio de jornal de página inteira da loja Casa & Game apresenta produtos para o lar com os seguintes nomes: Air Climber (para exercitar as pernas), Magic Mop (esfregão para limpar pisos), Manipol Body (massageador elétrico), Space Bag (sacos para guardar roupas, nos tamanhos Médio, Large e Jumbo).
Mais: Clamper (protetor para surtos elétricos), Window Cleaner (limpador de vidraças), Hair Sink Fresh (loção para tratamento de cabelos), Steamfast (vaporizador profissional), Infratech (massageador infravermelho) e Grill Premium (panela elétrica para frituras).
Trata-se de uso (e abuso) do inglês para valorizar as mercadorias, mas não basta explicar de que se trata, é preciso ilustrar com fotos.
****************************************
Do mesmo Roldão, a respeito doutro tipo de ignorância que grassa no país:
Em matéria no Correio Braziliense (27 jan. p. 22) sobre Feminismo Inca, assunto estudado por uma historiadora da UnB, a jornalista Marcela Ulhoa cita pela primeira vez o nome completo da professora: Susane Rodrigues de Oliveira, depois a menciona quatro vezes com uma forma abreviada: "defende Oliveira", "Oliveira buscou", "conclui Oliveira" e "Oliveira fala", e usa duas vezes a forma "Susane Oliveira".
No Brasil, não é usual mencionar apenas o sobrenome das pessoas. Os sobrenomes lembram um homem e não uma mulher. Mas também não é formal usar apenas o prenome de alguém com quem não se tenha intimidade. A maneira mais correta é empegar o prenome e um sobrenome (como foi feito duas vezes).
Outro reparo é usar o termo "gênero" em vez de "sexo". Gênero se emprega tradicionalmente como referência gramatical. "Mulherão" é uma palavra masculina, mas identifica alguém do sexo feminino.
Uso e abuso do inglês
Um anúncio de jornal de página inteira da loja Casa & Game apresenta produtos para o lar com os seguintes nomes: Air Climber (para exercitar as pernas), Magic Mop (esfregão para limpar pisos), Manipol Body (massageador elétrico), Space Bag (sacos para guardar roupas, nos tamanhos Médio, Large e Jumbo).
Mais: Clamper (protetor para surtos elétricos), Window Cleaner (limpador de vidraças), Hair Sink Fresh (loção para tratamento de cabelos), Steamfast (vaporizador profissional), Infratech (massageador infravermelho) e Grill Premium (panela elétrica para frituras).
Trata-se de uso (e abuso) do inglês para valorizar as mercadorias, mas não basta explicar de que se trata, é preciso ilustrar com fotos.
****************************************
Do mesmo Roldão, a respeito doutro tipo de ignorância que grassa no país:
Em matéria no Correio Braziliense (27 jan. p. 22) sobre Feminismo Inca, assunto estudado por uma historiadora da UnB, a jornalista Marcela Ulhoa cita pela primeira vez o nome completo da professora: Susane Rodrigues de Oliveira, depois a menciona quatro vezes com uma forma abreviada: "defende Oliveira", "Oliveira buscou", "conclui Oliveira" e "Oliveira fala", e usa duas vezes a forma "Susane Oliveira".
No Brasil, não é usual mencionar apenas o sobrenome das pessoas. Os sobrenomes lembram um homem e não uma mulher. Mas também não é formal usar apenas o prenome de alguém com quem não se tenha intimidade. A maneira mais correta é empegar o prenome e um sobrenome (como foi feito duas vezes).
Outro reparo é usar o termo "gênero" em vez de "sexo". Gênero se emprega tradicionalmente como referência gramatical. "Mulherão" é uma palavra masculina, mas identifica alguém do sexo feminino.
EXPLICAÇÃO
Leitores/colaboradores perguntam qual o critério que utilizamos para abrigar a Nota dez ao pé da coluna, e, às vezes, como nota de abertura. Explicamos: ao ser escolhido por grande maioria de votos, o texto sempre abrirá o Jornal da ImprenÇa, é somente isso; não existe o "apadrinhamento" de que fomos injustamente acusados por alguns.
INFLACÃO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista de escol, velho amigo e companheiro do Correio de Minas na Belo Horizonte de 1962, envia de seu apartamento na Savassi:
O que vale para a multiplicação (a ordem dos fatores não altera o produto) não é verdade no português, como se pode demonstrar neste texto do portal do Estadão, publicado na terça-feira (29 de janeiro), sobre mais rigor na Lei Seca:
'O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou novos limites de tolerância de álcool para o teste do bafômetro que, na prática, instituíram a tolerância zero no País. Qualquer motorista que apresentar 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões terá de pagar multa de
R$ 1.915,40 (menos de uma lata de cerveja). Até agora, o limite era de 0,2 miligrama.'
Do jeito que escreveram a explicação, entre parênteses, depois do valor da multa, em vez de após a dosagem de álcool, o que ficou rigoroso foi o preço da cerveja, que saltou dos R$ 5, cobrados em média nos botecos de BH, para espantosos R$ 1.915,40. É a inflação da má grafia.
O que vale para a multiplicação (a ordem dos fatores não altera o produto) não é verdade no português, como se pode demonstrar neste texto do portal do Estadão, publicado na terça-feira (29 de janeiro), sobre mais rigor na Lei Seca:
'O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou novos limites de tolerância de álcool para o teste do bafômetro que, na prática, instituíram a tolerância zero no País. Qualquer motorista que apresentar 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões terá de pagar multa de
R$ 1.915,40 (menos de uma lata de cerveja). Até agora, o limite era de 0,2 miligrama.'
Do jeito que escreveram a explicação, entre parênteses, depois do valor da multa, em vez de após a dosagem de álcool, o que ficou rigoroso foi o preço da cerveja, que saltou dos R$ 5, cobrados em média nos botecos de BH, para espantosos R$ 1.915,40. É a inflação da má grafia.
CARNAVAL
A considerada Maria Eugênia Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, envia de seu apartamento na Rua Rainha Elizabeth, divisa entre Copacabana e Ipanema, esta mensagem originalmente destinada à seção de cartas d'O Globo:
"Não está havendo um certo exagero? Carnaval era na época prevista, lindo, divertido, a gente sabia quando. Quem não gostava se mantinha afastado, e os foliões se esbaldavam.
Agora, um mês antes, temos que aguentar o carnaval todos os finais de semana, ruas lotadas, trânsito engarrafado, sujeira, bagunça, não tem mais fim.
Uma amiga que precisou ir para o hospital no sábado, 23 de janeiro, quase não pode sair de casa na Lagoa, a multidão impedia o acesso e os taxis não apareciam. Compromissos são cancelados porque as bandas, que proliferam, não deixam passar.
Vai ser assim daqui por diante?"
"Não está havendo um certo exagero? Carnaval era na época prevista, lindo, divertido, a gente sabia quando. Quem não gostava se mantinha afastado, e os foliões se esbaldavam.
Agora, um mês antes, temos que aguentar o carnaval todos os finais de semana, ruas lotadas, trânsito engarrafado, sujeira, bagunça, não tem mais fim.
Uma amiga que precisou ir para o hospital no sábado, 23 de janeiro, quase não pode sair de casa na Lagoa, a multidão impedia o acesso e os taxis não apareciam. Compromissos são cancelados porque as bandas, que proliferam, não deixam passar.
Vai ser assim daqui por diante?"
FRIEZA PROFISSIONAL
Deu no blog Desilusões Perdidas:
Sobre a cobertura de uma tragédia
Para um jornalista, cobrir uma tragédia é trabalhar no limite. O limite entre o interesse público e a simples exploração da desgraça.
Cobrir uma tragédia é monitorar os próprios passos, perceber até onde se pode avançar.
É apelar para o bom gosto em meio a gosto tão amargo.
Cobrir uma tragédia é prestar serviço. E auxílio, se for preciso.
É ficar bem próximo da dor do outro, da histeria, da anestesia. E saber respeitá-las. É lembrar que o Jornalismo pertence à tal área de Humanas, por mais que a Matemática, com seus balanços de mortos e feridos e índices de audiência, insista em se intrometer.
Cobrir uma tragédia é parar com a bobagem de achar que frieza é sinônimo de profissionalismo. Jornalista pode se emocionar, pode se solidarizar. Pode se sentir pequeno. Nós, jornalistas, não somos máquinas. Pertencemos também à área de Humanas.
Sobre a cobertura de uma tragédia
Para um jornalista, cobrir uma tragédia é trabalhar no limite. O limite entre o interesse público e a simples exploração da desgraça.
Cobrir uma tragédia é monitorar os próprios passos, perceber até onde se pode avançar.
É apelar para o bom gosto em meio a gosto tão amargo.
Cobrir uma tragédia é prestar serviço. E auxílio, se for preciso.
É ficar bem próximo da dor do outro, da histeria, da anestesia. E saber respeitá-las. É lembrar que o Jornalismo pertence à tal área de Humanas, por mais que a Matemática, com seus balanços de mortos e feridos e índices de audiência, insista em se intrometer.
Cobrir uma tragédia é parar com a bobagem de achar que frieza é sinônimo de profissionalismo. Jornalista pode se emocionar, pode se solidarizar. Pode se sentir pequeno. Nós, jornalistas, não somos máquinas. Pertencemos também à área de Humanas.
VIDA SIMPLES
Chegou pelo correio eletrônico com várias redações de vários remetentes;Janistraquis escolheu esta:
"Conheci um cidadão que produz húmus de minhoca, a partir de esterco de vaca. Como a sua propriedade rural é minúscula, o húmus é a única coisa que consegue produzir. Recolhe o esterco nas fazendas vizinhas e devolve parte da produção de húmus como pagamento. O resto ele vende e sustenta a família com o faturado.
Não tem preocupações como o preço do leite nas cooperativas, o mercado de commodities agrícolas, maquinários, vacinas, instalações para grandes animais, controles veterinários, etc., etc., etc.
Sujeito simples e inteligente. Atua num ramo com pouca concorrência, tem clientes fieis e fornecedores fixos. Sobra muito tempo para fazer outras coisas, como pescar e coletar funghi. Vida sem extravagâncias mas tranquila. De bem com a vida.
O que dizem dele? Que tem minhocas na cabeça e só faz merda."
"Conheci um cidadão que produz húmus de minhoca, a partir de esterco de vaca. Como a sua propriedade rural é minúscula, o húmus é a única coisa que consegue produzir. Recolhe o esterco nas fazendas vizinhas e devolve parte da produção de húmus como pagamento. O resto ele vende e sustenta a família com o faturado.
Não tem preocupações como o preço do leite nas cooperativas, o mercado de commodities agrícolas, maquinários, vacinas, instalações para grandes animais, controles veterinários, etc., etc., etc.
Sujeito simples e inteligente. Atua num ramo com pouca concorrência, tem clientes fieis e fornecedores fixos. Sobra muito tempo para fazer outras coisas, como pescar e coletar funghi. Vida sem extravagâncias mas tranquila. De bem com a vida.
O que dizem dele? Que tem minhocas na cabeça e só faz merda."
EXTROVERTIDOS
Sobre a prisão de pessoas "responsáveis" pelo incêndio da boate de Santa Maria, o considerado Ticiano Figueiredo escreveu no Consultor Jurídico:
"(...) A não ser que ordem pública, a instrução criminal, a futura aplicação da lei penal ou ordem econômica estivessem em risco — o que deveria ser demonstrado com base em dados concretos e não a partir de meras ilações e criações mentais dos órgãos investigatórios — nada justifica a prisão daqueles cidadãos.
Seria prudente, sim, prender as autoridades públicas responsáveis por esse manifesto abuso de poder. Da mesma forma seria prudente providenciar a inclusão de um novo crime no ordenamento jurídico pátrio: 'excessiva vontade de aparecer na mídia'".
Leia aqui a íntegra do texto que expõe mais uma das medidas de exceção tão comuns neste país de analfabetos extrovertidos.
(A propósito da tragédia, leitor/colaborador informa que todas as irregularidades descobertas na boate Kiss tem explicação no fato de que o verdadeiro dono do alçapão é o deputado federal pelo PT gaúcho, Paulo Pimenta. Será? De todo modo, o indigitado negou qualquer responsabilidade e prometeu processar o autor do "boato", para este não esquecer que pimenta no c... dos outros nem sempre é refresco.)
"(...) A não ser que ordem pública, a instrução criminal, a futura aplicação da lei penal ou ordem econômica estivessem em risco — o que deveria ser demonstrado com base em dados concretos e não a partir de meras ilações e criações mentais dos órgãos investigatórios — nada justifica a prisão daqueles cidadãos.
Seria prudente, sim, prender as autoridades públicas responsáveis por esse manifesto abuso de poder. Da mesma forma seria prudente providenciar a inclusão de um novo crime no ordenamento jurídico pátrio: 'excessiva vontade de aparecer na mídia'".
Leia aqui a íntegra do texto que expõe mais uma das medidas de exceção tão comuns neste país de analfabetos extrovertidos.
(A propósito da tragédia, leitor/colaborador informa que todas as irregularidades descobertas na boate Kiss tem explicação no fato de que o verdadeiro dono do alçapão é o deputado federal pelo PT gaúcho, Paulo Pimenta. Será? De todo modo, o indigitado negou qualquer responsabilidade e prometeu processar o autor do "boato", para este não esquecer que pimenta no c... dos outros nem sempre é refresco.)
FINALMENTE
O considerado Aderaldo Luciano, que tem nome de ilustre cantador (Cego Aderaldo), mora no Rio de Janeiro, mas é paraibano e
professor convidado do curso de extensão Universidade das Quebradas, ligado ao
Projeto Avançado de Cultura Contemporânea, da Escola de Comunicação da UFRJ.
Diz ele que "venceu a timidez" e, finalmente, colabora com a coluna:
O F5 da Folha, de 27 de janeiro traz o título:
Conhecido por ser reservado, fundador do Facebook é visto sozinho em casa noturna.
Seria o fantasma de um homem vivo? Ou teria mandado fechar a casa só para ele?
Melhor seria "desacompanhado", não?
O F5 da Folha, de 27 de janeiro traz o título:
Conhecido por ser reservado, fundador do Facebook é visto sozinho em casa noturna.
Seria o fantasma de um homem vivo? Ou teria mandado fechar a casa só para ele?
Melhor seria "desacompanhado", não?
ESTÁ NA HORA!
"(...) Existe uma elite política mineira capaz de influenciar decisivamente o cenário nacional quando se une e se dispõe a agir."
(Carmo Chagas in POLÍTICA, A ARTE DE MINAS.)
(Carmo Chagas in POLÍTICA, A ARTE DE MINAS.)
ANNA MARIA
A partir desta edição, a coluna publicará todas as semanas uma crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, escritora carioca que, aos 82 anos, curte como ninguém o esplendor de sua juventude.
Os textos fazem parte de um livro que Anna Maria prepara e que tem a seguinte apresentação:
PARA MEU AMIGO FRITZ UTZERI
Este livro não existiria não fosse por sua insistência em convencer-me de que deveria existir. E de tão convencida fiquei, nos dois sentidos da palavra, ei-lo aqui. Sua culpa, sua culpa, sua máxima culpa.
Durante quase oito anos o Montbläat, jornal virtual editado por você, publicou estas e muitas outras crônicas minhas. Ser editada pelo grande jornalista que admirei durante tantos anos como leitora e depois, por boas artes da vida, como amiga, foi um presente muito precioso que nunca vou poder retribuir.
Obrigada, Fritz!
(Leia no Blogstraquis a primeira crônica, intitulada
BELA E O IMPERADOR)
Os textos fazem parte de um livro que Anna Maria prepara e que tem a seguinte apresentação:
PARA MEU AMIGO FRITZ UTZERI
Este livro não existiria não fosse por sua insistência em convencer-me de que deveria existir. E de tão convencida fiquei, nos dois sentidos da palavra, ei-lo aqui. Sua culpa, sua culpa, sua máxima culpa.
Durante quase oito anos o Montbläat, jornal virtual editado por você, publicou estas e muitas outras crônicas minhas. Ser editada pelo grande jornalista que admirei durante tantos anos como leitora e depois, por boas artes da vida, como amiga, foi um presente muito precioso que nunca vou poder retribuir.
Obrigada, Fritz!
(Leia no Blogstraquis a primeira crônica, intitulada
BELA E O IMPERADOR)
ERREI, SIM!
"DROGA DE NOTíCIA! -- No cerco que a chamada Grande Imprensa tem armado contra o bispo Edir Macedo, coube ao Jornal do Brasil a divulgação desta manchete de página:
Acusação a Macedo envolve drogas.
O despacho, de Fortaleza, dizia: "O pastor que estava sendo preparado para suceder o bispo Edir Macedo na Igreja Universal do Reino de Deus, Carlos Magno de Miranda, hoje dissidente da seita, acusa o seu antigo líder de ter recebido US$ 1 milhão de um colombiano traficante de cocaína para a compra da TV Record (...).
Ao saber da origem do dinheiro, já na Colômbia - relata - se recusou a trazê-lo mas os outros casais trouxeram os dólares assim mesmo. As mulheres guardaram as cédulas dentro das calcinhas", informou o JB.
Janistraquis, que é fã do bispo, prostrou-se de joelhos no carpete do nosso escritório. "Milagre, Milagre!", exclamou; "só mesmo a mão do Senhor poderia esconder um milhão de dólares nas calcinhas de três mulheres!"
Ponderei que não era bem assim; afinal, se fossem manequim
Wilza Carla ... (agosto de 1991)
Acusação a Macedo envolve drogas.
O despacho, de Fortaleza, dizia: "O pastor que estava sendo preparado para suceder o bispo Edir Macedo na Igreja Universal do Reino de Deus, Carlos Magno de Miranda, hoje dissidente da seita, acusa o seu antigo líder de ter recebido US$ 1 milhão de um colombiano traficante de cocaína para a compra da TV Record (...).
Ao saber da origem do dinheiro, já na Colômbia - relata - se recusou a trazê-lo mas os outros casais trouxeram os dólares assim mesmo. As mulheres guardaram as cédulas dentro das calcinhas", informou o JB.
Janistraquis, que é fã do bispo, prostrou-se de joelhos no carpete do nosso escritório. "Milagre, Milagre!", exclamou; "só mesmo a mão do Senhor poderia esconder um milhão de dólares nas calcinhas de três mulheres!"
Ponderei que não era bem assim; afinal, se fossem manequim
Wilza Carla ... (agosto de 1991)
***************************
SÁBADO, 26/01/2013
Aquela carcaça ingente
Tanta gordura juntou
Que um dia, logicamente,
--Tinha de ser -- rebentou
--Com dez arrobas de banha
Na pança, todos dirão,
É certo que a terra apanha
Pavorosa indigestão.
(Graciliano Ramos, autor também desta frase:
"Seria interessante saber-se o ponto exato em que um sujeito deixa de ser patife
e começa a ser herói.")
Tanta gordura juntou
Que um dia, logicamente,
--Tinha de ser -- rebentou
--Com dez arrobas de banha
Na pança, todos dirão,
É certo que a terra apanha
Pavorosa indigestão.
(Graciliano Ramos, autor também desta frase:
"Seria interessante saber-se o ponto exato em que um sujeito deixa de ser patife
e começa a ser herói.")
NOTA DEZ PARA OTAVIO FRIAS FILHO COM O TEXTO SOBRE "LINCOLN" DE SPIELBERG
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 43 leitores/colaboradores tinham votado no artigo do considerado Otavio Frias Filho, diretor da Folha e intelectual de respeito:
Em "Lincoln" (2012), Steven Spielberg parece abordar esse imponente monumento simbólico com cautela. De tão trafegado, o mito também se desgastou -ou foi recoberto por uma pátina "kitsch" de cafonice americana que o cineasta procura afastar como pode. Essa preocupação é glosada nas cenas iniciais, quando Lincoln só aparece de costas, como Cristo nos filmes antigos.
(...) Não é um filme memorável nem espetacular, mas persuasivo em sua sóbria seriedade. Maquiado como um cadáver, Daniel Day-Lewis compõe um símile fantasmagórico, quase embalsamado, mas seu Lincoln exala ao mesmo tempo uma familiaridade, acentuada pela dissonância do timbre agudo da voz, que evoca e supera o ancestral encarnado por Henry Fonda.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto intitulado Spielberg tira fantasma de Lincoln do mármore.
Em "Lincoln" (2012), Steven Spielberg parece abordar esse imponente monumento simbólico com cautela. De tão trafegado, o mito também se desgastou -ou foi recoberto por uma pátina "kitsch" de cafonice americana que o cineasta procura afastar como pode. Essa preocupação é glosada nas cenas iniciais, quando Lincoln só aparece de costas, como Cristo nos filmes antigos.
(...) Não é um filme memorável nem espetacular, mas persuasivo em sua sóbria seriedade. Maquiado como um cadáver, Daniel Day-Lewis compõe um símile fantasmagórico, quase embalsamado, mas seu Lincoln exala ao mesmo tempo uma familiaridade, acentuada pela dissonância do timbre agudo da voz, que evoca e supera o ancestral encarnado por Henry Fonda.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto intitulado Spielberg tira fantasma de Lincoln do mármore.
PARA TRÁS
O Rio de Janeiro continua lindo, mas regrediu tanto e tanto que se você perguntar a qualquer pessoa onde fica a Rua de Matacavalos, todos sabem e até ensinam o melhor local para se alugar um tílburi.
SEM RUMO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se a politicagem a dejetar brilhantes idéias, pois nosso Mestre se atracou com a edição de fevereiro da revista Aventuras na História, com o seguinte resultado:
Comentários:
· p. 14 – “Como fazíamos sem... fogão?”
“No Brasil, o fogão a gás só foi lançado nos anos 30, e apenas em sua versão de botijão.”
-- Errado. Em algumas cidades, como Rio de Janeiro, Niterói e Santos, havia gás canalizado para fogões e aquecedores de água, gerado a partir de usinas a carvão. O gás de botijão só foi introduzido depois do fim da II Guerra Mundial, na segunda metade da década de 1940.
· p. 18 – “Por que usamos combustíveis fósseis?”
“A questão é saber como sair da roubada dos combustíveis fósseis, que geram o aquecimento global.”
-- Não há tanta certeza que seja o dióxido de carbono gerado pelos homens o responsável pelo efeito estufa. Parece que há ciclos (eras) de calor e outras de frio, independentes das ações humanas.
“Em 1850, foi inventado o querosene, (...)”
-- O termo “inventado” não está bem aplicado. A partir da produção industrial do petróleo, o querosene era então seu principal produto (derivado).
Legenda:
“Arrancar carbono das profundezas parecia bom negócio.”
A metáfora não é apropriada. O que é “arrancado” é o petróleo.
· p. 26 “A ver navios”
“Expressão surgiu em Lisboa na época dos descobrimentos”
-- Explicação incorreta. Embora a expressão seja do século XVI, não está relacionada com os descobrimentos, mas sim com a morte (desaparecimento) do rei de Portugal, D. Sebastião,em 1578, na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos.
Como o cadáver do rei não foi encontrado, surgiu a lenda que ele ainda estaria vivo e viria salvar Portugal, razão pela qual as pessoas iam para as margens do Tejo esperar pelo seu retorno.
Essa crença, o sebastianismo, foi duradoura e importante para a esperança de recuperação da autonomia do país, que havia sido anexado à Espanha por falta de sucessor português do rei D. Sebastião.
· p. 27 - “A estranha comenda de Che”
“O presidente Jânio Quadros fez muita lambança [sic] durante os sete meses em que passou por Brasília, (...)”
-- O termo“lambança”é muito pejorativo. Seria talvez aceitável dizer “trapalhada”.
O fato de ter renunciado à presidência cinco dias após a condecoração dada a Che Guevara não tem qualquer relação de causa e efeito. Naquela época ainda não havia o instituto das Medidas Provisórias, que dá grande autonomia ao presidente para governar o país. Por isso, o presidente dependia fundamentalmente de ter maioria no Congresso para fazer aprovar as leis que queria.
Jânio Quadros lutava para conseguir o apoio dos partidos, até mesmo o da UDN, que o apoiou na campanha eleitoral e que, por isso, queria ter maior influência no Planalto. Carlos Lacerda, o líder da UDN, era quem mais fazia pressão sobre Jânio. O presidente, entretanto, mantinha sua independência.
A ameaça de renúncia fora feita antes várias vezes e sempre resultara em apoio. Na última delas, a jogada não deu certo e o Congresso apressou-se em aceitar a renúncia e Jânio teve que amargar o fracasso de sua última cartada.
Comentários:
· p. 14 – “Como fazíamos sem... fogão?”
“No Brasil, o fogão a gás só foi lançado nos anos 30, e apenas em sua versão de botijão.”
-- Errado. Em algumas cidades, como Rio de Janeiro, Niterói e Santos, havia gás canalizado para fogões e aquecedores de água, gerado a partir de usinas a carvão. O gás de botijão só foi introduzido depois do fim da II Guerra Mundial, na segunda metade da década de 1940.
· p. 18 – “Por que usamos combustíveis fósseis?”
“A questão é saber como sair da roubada dos combustíveis fósseis, que geram o aquecimento global.”
-- Não há tanta certeza que seja o dióxido de carbono gerado pelos homens o responsável pelo efeito estufa. Parece que há ciclos (eras) de calor e outras de frio, independentes das ações humanas.
“Em 1850, foi inventado o querosene, (...)”
-- O termo “inventado” não está bem aplicado. A partir da produção industrial do petróleo, o querosene era então seu principal produto (derivado).
Legenda:
“Arrancar carbono das profundezas parecia bom negócio.”
A metáfora não é apropriada. O que é “arrancado” é o petróleo.
· p. 26 “A ver navios”
“Expressão surgiu em Lisboa na época dos descobrimentos”
-- Explicação incorreta. Embora a expressão seja do século XVI, não está relacionada com os descobrimentos, mas sim com a morte (desaparecimento) do rei de Portugal, D. Sebastião,em 1578, na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos.
Como o cadáver do rei não foi encontrado, surgiu a lenda que ele ainda estaria vivo e viria salvar Portugal, razão pela qual as pessoas iam para as margens do Tejo esperar pelo seu retorno.
Essa crença, o sebastianismo, foi duradoura e importante para a esperança de recuperação da autonomia do país, que havia sido anexado à Espanha por falta de sucessor português do rei D. Sebastião.
· p. 27 - “A estranha comenda de Che”
“O presidente Jânio Quadros fez muita lambança [sic] durante os sete meses em que passou por Brasília, (...)”
-- O termo“lambança”é muito pejorativo. Seria talvez aceitável dizer “trapalhada”.
O fato de ter renunciado à presidência cinco dias após a condecoração dada a Che Guevara não tem qualquer relação de causa e efeito. Naquela época ainda não havia o instituto das Medidas Provisórias, que dá grande autonomia ao presidente para governar o país. Por isso, o presidente dependia fundamentalmente de ter maioria no Congresso para fazer aprovar as leis que queria.
Jânio Quadros lutava para conseguir o apoio dos partidos, até mesmo o da UDN, que o apoiou na campanha eleitoral e que, por isso, queria ter maior influência no Planalto. Carlos Lacerda, o líder da UDN, era quem mais fazia pressão sobre Jânio. O presidente, entretanto, mantinha sua independência.
A ameaça de renúncia fora feita antes várias vezes e sempre resultara em apoio. Na última delas, a jogada não deu certo e o Congresso apressou-se em aceitar a renúncia e Jânio teve que amargar o fracasso de sua última cartada.
FASCISMO
A considerada Maria Clara Soares de Benedictis, professora aposentada, escreve de sua casa no bairro paulistano de Pinheiros:
"Você já chamou a Anvisa de fascista várias vezes e sou obrigada a concordar; esta notícia de que pretende exigir das farmácias que retenham as receitas (obrigatórias) de remédios de tarja vermelha revela a perversidade com que a agência resolveu tratar a população, principalmente os idosos.
Já não é mais possível comprar um simples antibiótico sem receita; agora, a Anvisa vai atacar os outros remédios, como antiinflamatórios e todos os demais que nós da chamada terceira idade devemos tomar para adiar a morte. Todos os remédios que tomo, rigorosamente todos, são de tarja vermelha. Remédios de uso contínuo que tomo há anos para combater hipertensão, diabetes, colesterol e etc.
Terei que ir ao médico todos os meses para 'comprar' receitas? Ou a Anvisa imagina que os médicos não vão cobrar para assinar aquele papel? E assim, remédios que custam dez reais vão custar duzentos!"
***************************************************
Por falar nesse lixo autoritário, veja o que foi publicado no Facebook:
João Luiz Guimarães -- O que faz mal para a saúde do brasileiro é essa Anvisa inerte e inepta. Tempos atrás comprei medicamento (caríssimo), com receita, em farmácia "normal" e o produto era "irregular". Desconfiei da embalagem, liguei pro laboratório que disse não existir o lote, liguei pra tal Anvisa, em Brasília, que me mandou enviar a caixa do remédio com tudo dentro. Faz uns cinco anos. Até hoje espero a resposta...
"Você já chamou a Anvisa de fascista várias vezes e sou obrigada a concordar; esta notícia de que pretende exigir das farmácias que retenham as receitas (obrigatórias) de remédios de tarja vermelha revela a perversidade com que a agência resolveu tratar a população, principalmente os idosos.
Já não é mais possível comprar um simples antibiótico sem receita; agora, a Anvisa vai atacar os outros remédios, como antiinflamatórios e todos os demais que nós da chamada terceira idade devemos tomar para adiar a morte. Todos os remédios que tomo, rigorosamente todos, são de tarja vermelha. Remédios de uso contínuo que tomo há anos para combater hipertensão, diabetes, colesterol e etc.
Terei que ir ao médico todos os meses para 'comprar' receitas? Ou a Anvisa imagina que os médicos não vão cobrar para assinar aquele papel? E assim, remédios que custam dez reais vão custar duzentos!"
***************************************************
Por falar nesse lixo autoritário, veja o que foi publicado no Facebook:
João Luiz Guimarães -- O que faz mal para a saúde do brasileiro é essa Anvisa inerte e inepta. Tempos atrás comprei medicamento (caríssimo), com receita, em farmácia "normal" e o produto era "irregular". Desconfiei da embalagem, liguei pro laboratório que disse não existir o lote, liguei pra tal Anvisa, em Brasília, que me mandou enviar a caixa do remédio com tudo dentro. Faz uns cinco anos. Até hoje espero a resposta...
CAMA DE FRANGO
O considerado José Brandão de Mello, advogado carioca, envia de sua banca no centro da cidade:
"Esta notinha na coluna do Ancelmo Gois revela que o 'Rato Gordo', como vocês o chamam, está roendo muito mais do que se imagina:
'(...) A visita de Lula a Moçambique em novembro passado, a serviço da empreiteira Camargo Corrêa, que tem interesse no país, ficou aquém das expectativas. Lula, como se sabe, continua atuando na África como uma espécie de mascate de empresas brasileiras'.
Agora me digam qual a autoridade desse sujeito para ser 'mentor' da presidente Dilma e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad?"
Segundo Janistraquis, ó Brandão, não se exige autoridade para tal função; basta que o rato saiba o caminho mais fácil até a cama de frango.
"Esta notinha na coluna do Ancelmo Gois revela que o 'Rato Gordo', como vocês o chamam, está roendo muito mais do que se imagina:
'(...) A visita de Lula a Moçambique em novembro passado, a serviço da empreiteira Camargo Corrêa, que tem interesse no país, ficou aquém das expectativas. Lula, como se sabe, continua atuando na África como uma espécie de mascate de empresas brasileiras'.
Agora me digam qual a autoridade desse sujeito para ser 'mentor' da presidente Dilma e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad?"
Segundo Janistraquis, ó Brandão, não se exige autoridade para tal função; basta que o rato saiba o caminho mais fácil até a cama de frango.
A General Motors, que tem fábrica em São José dos Campos, anunciou a demissão de 1.500 trabalhadores. Então os ameaçados, em vez de paralisar a fábrica, resolveram bloquear a Via Dutra na manhã de terça-feira, 22; foi grande o prejuízo causado por mais uma asnidade petista.
E o resultado é este: se antes a população do Vale do Paraíba estava solidária com os grevistas, agora quer que eles se danem.
E o resultado é este: se antes a população do Vale do Paraíba estava solidária com os grevistas, agora quer que eles se danem.
ARMAS DA BRIGA
Dom Tomás Balduíno, mestre em teologia, bispo emérito da cidade de Goiás e conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra, chegou aos 90 anos disposto a brigar com a senadora Katia Abreu, a quem atribui o "Poder do Mal".
Em artigo na Folha, o santo homem brande o evangelho de Mateus, no qual Jesus ensina aos discípulos a enfrentar o Poder do Mal "pela oração e pelo jejum". Janistraquis garante que se as armas forem mesmo essas a senadora vai ganhar a briga.
Em artigo na Folha, o santo homem brande o evangelho de Mateus, no qual Jesus ensina aos discípulos a enfrentar o Poder do Mal "pela oração e pelo jejum". Janistraquis garante que se as armas forem mesmo essas a senadora vai ganhar a briga.
MÁ TRADUÇÃO
O considerado Orlando Barrozo, jornalista de primeira, criador e diretor da revista Home Theater, envia de seu estúdio paulistano:
Como a notícia abaixo quase me fez por pra fora o café que tomava tranquilamente hoje de manhã em casa, decidi encaminhar para sua consideração. É uma mísera nota de pé de página na Ilustrada, mas ainda assim revela o tamanho da ignorância que assola (e não é de hoje) aquela redação. Pelo visto, a tradução de "hype" - algo como "badalação", ou quem sabe o nosso popular "buchicho", ou talvez... sei lá, dicionário existe para isso mesmo, certo? - ainda não é conhecida por lá.
E, veja só, nem há, no caso, a velha desculpa da falta de espaço...
A notícia que perturbou o desjejum do Orlando foi esta:
Mesmo com hype, cai audiência de 'Girls'
Com 866 mil espectadores nos Estados Unidos, a audiência da estreia da segunda temporada da série ficou abaixo de seu primeiro episódio, visto por 872 mil. "Girls" venceu o Globo de Ouro de melhor comédia na TV neste ano e Lena Dunham, protagonista e roteirista da série, levou o Globo de melhor atriz.
Como a notícia abaixo quase me fez por pra fora o café que tomava tranquilamente hoje de manhã em casa, decidi encaminhar para sua consideração. É uma mísera nota de pé de página na Ilustrada, mas ainda assim revela o tamanho da ignorância que assola (e não é de hoje) aquela redação. Pelo visto, a tradução de "hype" - algo como "badalação", ou quem sabe o nosso popular "buchicho", ou talvez... sei lá, dicionário existe para isso mesmo, certo? - ainda não é conhecida por lá.
E, veja só, nem há, no caso, a velha desculpa da falta de espaço...
A notícia que perturbou o desjejum do Orlando foi esta:
Mesmo com hype, cai audiência de 'Girls'
Com 866 mil espectadores nos Estados Unidos, a audiência da estreia da segunda temporada da série ficou abaixo de seu primeiro episódio, visto por 872 mil. "Girls" venceu o Globo de Ouro de melhor comédia na TV neste ano e Lena Dunham, protagonista e roteirista da série, levou o Globo de melhor atriz.
CRACOLÂNDIA
Sujeito chamado Marcos Valdir Silva, que se apresenta como vice-presidente do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo, escreveu artigo na Folha para criticar a internação compulsória de viciados que infestam algumas ruas do centro da cidade, como todos estamos carecas de saber.
Janistraquis, que não tem a menor simpatia por viciados de maneira geral, acha que, para atender ao reclamante, o governo paulista deveria botar os elementos num caminhão e despejá-los na porta da casa do Marcos Valdir, o qual, decerto, saberá o que fazer com a salgalhada.
(A propósito deste assunto deverasmente desagradável, leia aqui o comentário do considerado Reinaldo Azevedo em seu blog na Veja.com.)
Janistraquis, que não tem a menor simpatia por viciados de maneira geral, acha que, para atender ao reclamante, o governo paulista deveria botar os elementos num caminhão e despejá-los na porta da casa do Marcos Valdir, o qual, decerto, saberá o que fazer com a salgalhada.
(A propósito deste assunto deverasmente desagradável, leia aqui o comentário do considerado Reinaldo Azevedo em seu blog na Veja.com.)
ESQUISITO
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de primeira linha, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de onde se avistam os celacantos do mar de Santa Catarina:
Ficou no mínimo estranho este título da capa da Folha de hoje, terça-feira, 22 de janeiro:
Filha dopa pai para tentar internação compulsória em SP
Afinal, uma "filha do papai" agiria assim?
Ficou no mínimo estranho este título da capa da Folha de hoje, terça-feira, 22 de janeiro:
Filha dopa pai para tentar internação compulsória em SP
Afinal, uma "filha do papai" agiria assim?
FRASE DO ANO
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, diplomata e senhor do mundo, recebeu e repassa a "frase do ano", atribuída ao não menos considerado Jarbas Vasconcelos:
“O Senado é igual à mais esculhambada das câmaras municipais do país.”
“O Senado é igual à mais esculhambada das câmaras municipais do país.”
WALMOR CHAGAS
Janistraquis encostou a carreta de perplexidades e se chegou com ar de enfado:
"Você acredita que boa parte do noticiário sobre a morte de Walmor Chagas teve como única preocupação a origem da arma? Os repórteres queriam saber do caseiro como foi que o ator adquiriu o perigosíssimo artefato, talvez pensando que, se não tivesse revólver na pousada onde morava, ele ainda estivesse entre nós..."
Numa das últimas entrevistas, Walmor declarou que estava enjoado das pessoas; entre estas, certamente, os repórteres da TV.
"Você acredita que boa parte do noticiário sobre a morte de Walmor Chagas teve como única preocupação a origem da arma? Os repórteres queriam saber do caseiro como foi que o ator adquiriu o perigosíssimo artefato, talvez pensando que, se não tivesse revólver na pousada onde morava, ele ainda estivesse entre nós..."
Numa das últimas entrevistas, Walmor declarou que estava enjoado das pessoas; entre estas, certamente, os repórteres da TV.
TURNÊ HISTÓRICA
O considerado leitor está certamente lembrado de um colaborador que já se apresentou aqui com as seguintes palavras:
Meu nome é Fabio Rafael Barbosa. Sou jornalista desempregado, do bairro da Barra Funda em SP, encalhado pertinho do fórum do Lalau e da TV do Bispo, cadastrado no comunique-se.com, além de leitor ávido e assíduo do Jornal da ImprenÇa. Como nem computador ou dinheiro para uma Lan House tenho, acesso a internet de um "Telecentro" (internet gratuita bancada pela PMSP), que fica dentro da quadra da gloriosa escola de samba Camisa Verde e Branco.
Pois o Fábio enviou nova colaboração à coluna:
No MetroNews, jornal distribuído gratuitamente em estações de metrô de SP, uma matéria sobre turnê de um grupo musical do Acre que tem o sugestivo nome de "Los Porongas", veio com a seguinte manchete:
Grupo Los Porongas inicia turnê de 10 anos
É necessário ler a notícia para que a gente descubra que não se trata de uma tentativa do referido grupo de entrar para o Guiness, e sim uma turnê comemorativa dos 10 anos de carreira...
Meu nome é Fabio Rafael Barbosa. Sou jornalista desempregado, do bairro da Barra Funda em SP, encalhado pertinho do fórum do Lalau e da TV do Bispo, cadastrado no comunique-se.com, além de leitor ávido e assíduo do Jornal da ImprenÇa. Como nem computador ou dinheiro para uma Lan House tenho, acesso a internet de um "Telecentro" (internet gratuita bancada pela PMSP), que fica dentro da quadra da gloriosa escola de samba Camisa Verde e Branco.
Pois o Fábio enviou nova colaboração à coluna:
No MetroNews, jornal distribuído gratuitamente em estações de metrô de SP, uma matéria sobre turnê de um grupo musical do Acre que tem o sugestivo nome de "Los Porongas", veio com a seguinte manchete:
Grupo Los Porongas inicia turnê de 10 anos
É necessário ler a notícia para que a gente descubra que não se trata de uma tentativa do referido grupo de entrar para o Guiness, e sim uma turnê comemorativa dos 10 anos de carreira...
ERREI, SIM!
"MADUREIRA CHOROU -- Saiu em O Globo: 'O técnico Sebastião Lazaroni prometeu se despedir do Vasco ainda esta semana por se considerar desgastado com os jogadores. Jair Pereira, Joel Santana e Nelsinho, este contratado pelo Madureira para comandar todo o seu futebol, no momento são os mais cotados para substituí-lo'.
Meu assistente enviou carta de protesto a Evandro Carlos de Andrade, diretor de Redação do jornal: 'Considero subida perversidade O Globo se referir a 'todo o futebol do Madureira'. Subscrevo tal missiva. (fevereiro de 1995)
Meu assistente enviou carta de protesto a Evandro Carlos de Andrade, diretor de Redação do jornal: 'Considero subida perversidade O Globo se referir a 'todo o futebol do Madureira'. Subscrevo tal missiva. (fevereiro de 1995)
***********************
SÁBADO, 17/01/2013
Releio confissões e percorro o labirinto
de um louco despertar do dia.
Os olhos, no entanto, a pressentir a noite,
o entardecer assinalando a madrugada fria.
Lembrávamos desse dia, seus segredos.
Uma mulher acenava na distancia,
um lírio crescia em sua boca,
uma criança nos olhava e adormecia.
(Celso Japiassu in Novíssimos Poemas)
de um louco despertar do dia.
Os olhos, no entanto, a pressentir a noite,
o entardecer assinalando a madrugada fria.
Lembrávamos desse dia, seus segredos.
Uma mulher acenava na distancia,
um lírio crescia em sua boca,
uma criança nos olhava e adormecia.
(Celso Japiassu in Novíssimos Poemas)
CUIDADO COM OS ÍNDIOS!
CRONISTA BRINCOU COM ELES, PERDEU
O EMPREGO E PODE IR PRA CADEIA.
Considerado leitor/colaborador que prefere não se identificar, por óbvios motivos, escreve à coluna:
Temas indígenas são indigestos. Ótimo cronista de um jornal de Belo Horizonte fez brincadeira com os índios, usando frase de um dos irmãos Villas-Boas, e o jornal recebeu 350 reclamações de ONGs supostamente defensoras dos nossos “irmãos silvícolas”; o cronista, rapaz brilhante formado em jornalismo pela Sorbonne, foi demitido pelo jornal e anda às voltas com o processo movido por promotor federal de uma cidade do Mato Grosso.
O cronista é Walter Navarro e para entender o imbróglio basta clicar aqui.
Temas indígenas são indigestos. Ótimo cronista de um jornal de Belo Horizonte fez brincadeira com os índios, usando frase de um dos irmãos Villas-Boas, e o jornal recebeu 350 reclamações de ONGs supostamente defensoras dos nossos “irmãos silvícolas”; o cronista, rapaz brilhante formado em jornalismo pela Sorbonne, foi demitido pelo jornal e anda às voltas com o processo movido por promotor federal de uma cidade do Mato Grosso.
O cronista é Walter Navarro e para entender o imbróglio basta clicar aqui.
COISA DE CORNO
O considerado Mário Lúcio Marinho, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde nos anos 1970, e que na juventude foi crooner de boate em Belo Horizonte, envia a seguinte mensagem à coluna:
Estive passando alguns dias em João Pessoa e fiquei sabendo que o sucesso do Roberto Carlos por lá é cantado assim:
* O cara que pensa em você toda hora
* Que conta os segundos se você demora
* Que está todo o tempo querendo te ver
* Porque já não sabe ficar sem você
* E no meio da noite te chama pra dizer que te ama
Esse CORNO sou eu...
A justificativa é tão simples quanto a letra da música: “Um cara que faz tudo isso só pode ser corno”...
Estive passando alguns dias em João Pessoa e fiquei sabendo que o sucesso do Roberto Carlos por lá é cantado assim:
* O cara que pensa em você toda hora
* Que conta os segundos se você demora
* Que está todo o tempo querendo te ver
* Porque já não sabe ficar sem você
* E no meio da noite te chama pra dizer que te ama
Esse CORNO sou eu...
A justificativa é tão simples quanto a letra da música: “Um cara que faz tudo isso só pode ser corno”...
MORTOS VIVOS
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor de escol e melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia de seu apartamento/escritório em Juiz de Fora esta, digamos, curiosidade, que percorre a internet com a rapidez das almas vadias:
Na Venezuela manda um morto.
Em Cuba, o irmão do morto.
Na Argentina, a mulher do morto.
No Brasil, a sucessora de um vivo que se finge de morto.
Na Venezuela manda um morto.
Em Cuba, o irmão do morto.
Na Argentina, a mulher do morto.
No Brasil, a sucessora de um vivo que se finge de morto.
A PROVA
"Se um homem atravessasse o Paraíso em um sonho e lhe dessem uma flor como prova de que havia estado ali, e se ao despertar encontrasse essa flor em sua mão... então o quê?"
(S.T. Coleridge, citado por Borges in
Livro dos Sonhos.)
(S.T. Coleridge, citado por Borges in
Livro dos Sonhos.)
TRAGÉDIA
De Janistraquis, que pela
primeira vez na vida esqueceu o feijão no fogo:
"O mundo não acabou, mas com certeza vai piorar muito."
NÃO É HUMOR!!!
O considerado José Romualdo Quintão, um dos maiores artistas plásticos do Brasil, envia de seu ateliê em Belo Horizonte o artigo do não menos considerado Marcelo Tas, intitulado Porque não sou petista, transcrito em incontáveis blogs pela internet afora:
"(...)nunca engoli o comportamento homossexual dos petistas. Explico: assim como os viados, os petistas olham para quem não é petista com desdém e falam: deixa pra lá, um dia você assume e vira um dos nossos.
Segunda: o nome do partido. Por que “dos Trabalhadores”? Nunca entendi. Qual a intenção? Quem é ou não é “trabalhador”? Se o PT defende os interesses “dos Trabalhadores”, os demais partidos defendem o interesse de quem? Dos vagabundos? E o pior, em sua maioria, os dirigentes e fundadores do PT nunca trabalharam.
Pelo menos, quando eu os conheci, na década de 80, ninguém trabalhava. Como não eram eleitos para nada, o trabalho dos caras era ser “dirigentes do partido”. Isso mesmo, basta conferir o currículum vitae deles.
(...) Lula é outro que se perdeu por não pegar no batente por mais de 20, talvez 30 anos… Digam-me, qual foi a última vez, antes de virar presidente, que Luis Ignácio teve rotina de trabalhador? Só quando metalúrgico em São Bernardo.
Num breve mandato de deputado, ele fugiu da raia. E voltou pro salarinho de dirigente de partido. Pra rotina mole de atirar pedra em vidraça. Meus amigos petistas espumavam quando eu apontava esse pequeno detalhe no curriculum vitae do Lula. O herói-mor do Partido dos Trabalhadores não trabalhava!!"
Leia aqui a íntegra do texto que, por vias transversas, Janistraquis "oferece" a Rui Falcão.
"(...)nunca engoli o comportamento homossexual dos petistas. Explico: assim como os viados, os petistas olham para quem não é petista com desdém e falam: deixa pra lá, um dia você assume e vira um dos nossos.
Segunda: o nome do partido. Por que “dos Trabalhadores”? Nunca entendi. Qual a intenção? Quem é ou não é “trabalhador”? Se o PT defende os interesses “dos Trabalhadores”, os demais partidos defendem o interesse de quem? Dos vagabundos? E o pior, em sua maioria, os dirigentes e fundadores do PT nunca trabalharam.
Pelo menos, quando eu os conheci, na década de 80, ninguém trabalhava. Como não eram eleitos para nada, o trabalho dos caras era ser “dirigentes do partido”. Isso mesmo, basta conferir o currículum vitae deles.
(...) Lula é outro que se perdeu por não pegar no batente por mais de 20, talvez 30 anos… Digam-me, qual foi a última vez, antes de virar presidente, que Luis Ignácio teve rotina de trabalhador? Só quando metalúrgico em São Bernardo.
Num breve mandato de deputado, ele fugiu da raia. E voltou pro salarinho de dirigente de partido. Pra rotina mole de atirar pedra em vidraça. Meus amigos petistas espumavam quando eu apontava esse pequeno detalhe no curriculum vitae do Lula. O herói-mor do Partido dos Trabalhadores não trabalhava!!"
Leia aqui a íntegra do texto que, por vias transversas, Janistraquis "oferece" a Rui Falcão.
EÇA ATUALÍSSIMO
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, de cuja água-furtada é possível observar o telhado do Palácio da Liberdade, onde o Brasil conheceu a arte da política, pois Camilo, que há tempos perdeu a paciência com esses amadores de hoje em dia, envia algumas considerações de Eça de Queiroz, as quais, embora atualíssimas, foram escritas no Século XIX, como se sabe. Eis dois bons exemplos:
1 -- "Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal" (in As Farpas, 1872)
2 -- “Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura.” (in Correspondência, 1891.)
1 -- "Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal" (in As Farpas, 1872)
2 -- “Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura.” (in Correspondência, 1891.)
HISTÓRICO
Veja se consegue abrir;
este documento/depoimento
de Hélio Bicudo sobre
Lula e o PT é para se ver, repassar e guardar uma cópia.
GRANDE BESTEIRA!
O considerado Arnaldo Niskier, jornalista e acadêmico de reconhecida sabedoria, escreveu na Folha o artigo intitulado
Somos um país sério?, no qual critica o adiamento do cretiníssimo Acordo Ortográfico:
"(...) O Brasil aderiu com entusiasmo ao acordo. Livros, jornais e revistas passaram a ser escritos com as novas normas. Centenas de concursos públicos, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem
(4 milhões de jovens), foram realizados com essa marca, aparentemente irreversível.
São quase 200 milhões de brasileiros que hoje escrevem de forma simplificada. Mudar esse quadro não foi desrespeitoso?"
Janistraquis, que é fã do Niskier, a quem já elogiou inúmeras vezes nesta coluna, ficou besta de cair o queixo:
"De que publicação o professor extraiu esses dados que o autorizam a revelar o 'entusiasmo' dos brasileiros pelo Acordo Ortográfico? Não conheço ninguém que apóie tal besteira e isso não deveria ter sido adiado ou suspenso, mas extinto."
Somos um país sério?, no qual critica o adiamento do cretiníssimo Acordo Ortográfico:
"(...) O Brasil aderiu com entusiasmo ao acordo. Livros, jornais e revistas passaram a ser escritos com as novas normas. Centenas de concursos públicos, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem
(4 milhões de jovens), foram realizados com essa marca, aparentemente irreversível.
São quase 200 milhões de brasileiros que hoje escrevem de forma simplificada. Mudar esse quadro não foi desrespeitoso?"
Janistraquis, que é fã do Niskier, a quem já elogiou inúmeras vezes nesta coluna, ficou besta de cair o queixo:
"De que publicação o professor extraiu esses dados que o autorizam a revelar o 'entusiasmo' dos brasileiros pelo Acordo Ortográfico? Não conheço ninguém que apóie tal besteira e isso não deveria ter sido adiado ou suspenso, mas extinto."
BOLAS&BOLAS
O considerado Youssef Ibrahim, eclético e brilhante jurisconsulto que bate com as duas e brinca nas onze, correspondente desta coluna no Vale do Paraíba, despacha de uma de suas bancas à margem da
Via Dutra:
Ouvi um repórter da TV BAND dizer durante o programa intitulado Os Donos da Bola:
"Foram com essas palavras que o meia Cícero foi recebido no Santos"... Ou seja: o jogador "foram recebido" no Santos com essas carinhosas e elogiosas palavras.
Deve ter doído as bolas dos donos.
Via Dutra:
Ouvi um repórter da TV BAND dizer durante o programa intitulado Os Donos da Bola:
"Foram com essas palavras que o meia Cícero foi recebido no Santos"... Ou seja: o jogador "foram recebido" no Santos com essas carinhosas e elogiosas palavras.
Deve ter doído as bolas dos donos.
UNS E OUTROS
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignomínia observa-se a afronta a passear de mãos dadas com o deslustre e a indecência aos beijos com a indignidade, pois é tudo a mesma coisa, nosso Mestre escreveu este carinhoso bilhetinho ao pessoal da revista Aventuras na História:
* Na página 26, sobre Bandeiras & Brasões, há uma referência incorreta:
"Por ironia, o Peru, único país com nome de pássaro, estampa uma lhama em seu brasão".
1. Peru não é pássaro.
2. Peru (a ave), em espanhol é “pavo”.
3. O exato significado da palavra "Peru" (o país) é obscuro. Uma teoria mais popular a deriva da palavra nativa "biru", que significa "rio". Outra explicação afirma que o nome derive do chefe indígena "Beru". Outra possível explicação leva até a palavra "pelu", possivelmente uma antiga palavra nativa para a região.
Portanto, não há ironia alguma...
“Vikings na América"
p. 34 – legenda: AS MULHERES
“Podiam (as mulheres) ser donas de propriedade [sic], como navios, e tinham a alternativa de pedir divórcio."
Melhor: “donas de bens”.
p. 37 - "O resgate"
“Em 1492, Colombo chegou ao Caribe pelo meio do Atlântico, rota que os escandinavos não seriam capazes de fazer. Oito anos depois, o português Gaspar Corte Real chegou à Groenlândia pelo Atlântico Sul [sic], batizando uma ilha de Terra Nova (daí o inglês “Newfoundland”).”
O roteiro do português foi mais improvável ainda. O Atlântico Sul fica – como o nome indica – no hemisfério Sul.
Vida em Concreto (Oscar Niemeyer)
p. 50 – “Os marcos na capital paulista”
Citar o Sambódromo de São Paulo e não mencionar o do Rio; esquecer o Rio (e Niterói), não mencionar os Cieps e mais o MAC e todas as outras obras dele em Niterói, me parece uma omissão séria.
Roldão aproveita para fazer outros esclarecimentos necessários:
Aves, aranhas e pássaros
Você sabia que a aranha não é um inseto e que o pombo, o papagaio e o pica-pau não são pássaros?
Aranha tem quatro pares de patas; é um aracnídeo. Os insetos têm três pares de patas.
O papagaio e o pica-pau são trepadores. O pombo tem ordem própria.
As aves se dividem em oito ordens: palmípedes, rapaces, galináceos, pombos, pernaltas, trepadores, pássaros e corredores. Portanto, pássaro é uma das oito ordens das aves. Ou seja, pássaro não é sinônimo de ave.
* Na página 26, sobre Bandeiras & Brasões, há uma referência incorreta:
"Por ironia, o Peru, único país com nome de pássaro, estampa uma lhama em seu brasão".
1. Peru não é pássaro.
2. Peru (a ave), em espanhol é “pavo”.
3. O exato significado da palavra "Peru" (o país) é obscuro. Uma teoria mais popular a deriva da palavra nativa "biru", que significa "rio". Outra explicação afirma que o nome derive do chefe indígena "Beru". Outra possível explicação leva até a palavra "pelu", possivelmente uma antiga palavra nativa para a região.
Portanto, não há ironia alguma...
“Vikings na América"
p. 34 – legenda: AS MULHERES
“Podiam (as mulheres) ser donas de propriedade [sic], como navios, e tinham a alternativa de pedir divórcio."
Melhor: “donas de bens”.
p. 37 - "O resgate"
“Em 1492, Colombo chegou ao Caribe pelo meio do Atlântico, rota que os escandinavos não seriam capazes de fazer. Oito anos depois, o português Gaspar Corte Real chegou à Groenlândia pelo Atlântico Sul [sic], batizando uma ilha de Terra Nova (daí o inglês “Newfoundland”).”
O roteiro do português foi mais improvável ainda. O Atlântico Sul fica – como o nome indica – no hemisfério Sul.
Vida em Concreto (Oscar Niemeyer)
p. 50 – “Os marcos na capital paulista”
Citar o Sambódromo de São Paulo e não mencionar o do Rio; esquecer o Rio (e Niterói), não mencionar os Cieps e mais o MAC e todas as outras obras dele em Niterói, me parece uma omissão séria.
Roldão aproveita para fazer outros esclarecimentos necessários:
Aves, aranhas e pássaros
Você sabia que a aranha não é um inseto e que o pombo, o papagaio e o pica-pau não são pássaros?
Aranha tem quatro pares de patas; é um aracnídeo. Os insetos têm três pares de patas.
O papagaio e o pica-pau são trepadores. O pombo tem ordem própria.
As aves se dividem em oito ordens: palmípedes, rapaces, galináceos, pombos, pernaltas, trepadores, pássaros e corredores. Portanto, pássaro é uma das oito ordens das aves. Ou seja, pássaro não é sinônimo de ave.
BOCA LIVRE
O pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e a mulher dele, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, ganharam passaporte diplomático. Outro 'missionário', RR Soares, aquele que ocupa a Rede Bandeirantes, também ganhou.
Janistraquis não resistiu à tentação:
"Só o Senhor Jesus e o PT sabem o motivo do presente."
Janistraquis não resistiu à tentação:
"Só o Senhor Jesus e o PT sabem o motivo do presente."
NOTA DEZ
O considerado José Nêumanne Pinto, jornalista, poeta e escritor, escreveu no Estadão sob o título O MANDATO ACABA QUANDO TERMINA:
"(...) No Brasil, a condescendência da esquerda com o golpista malogrado que se tornou um emérito ganhador de eleições, feito em que pode ser equiparado aos de Adolf Hitler na República de Weimar e Benito Mussolini na Itália, alcança os píncaros da incoerência e da amnésia.
Até hoje, Fernando Henrique é execrado pelos esquerdistas patrícios por ter patrocinado a emenda que incorporou a reeleição à norma constitucional. Embora não haja uma só evidência de que tenha ocorrido fraude na votação da emenda à Constituição e, mais, embora Lula tenha usufruído seu efeito e Dilma se prepare para fazer o mesmo, sempre que alguém lembrar o mensalão como evidência de delinquência no PT no exercício do poder republicano aparecerá uma voz lembrando a 'compra dos votos para a reeleição'”.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo acerca do caudilho mais agarrado ao poder do que papagaio ao arame em dia de tempestade.
"(...) No Brasil, a condescendência da esquerda com o golpista malogrado que se tornou um emérito ganhador de eleições, feito em que pode ser equiparado aos de Adolf Hitler na República de Weimar e Benito Mussolini na Itália, alcança os píncaros da incoerência e da amnésia.
Até hoje, Fernando Henrique é execrado pelos esquerdistas patrícios por ter patrocinado a emenda que incorporou a reeleição à norma constitucional. Embora não haja uma só evidência de que tenha ocorrido fraude na votação da emenda à Constituição e, mais, embora Lula tenha usufruído seu efeito e Dilma se prepare para fazer o mesmo, sempre que alguém lembrar o mensalão como evidência de delinquência no PT no exercício do poder republicano aparecerá uma voz lembrando a 'compra dos votos para a reeleição'”.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo acerca do caudilho mais agarrado ao poder do que papagaio ao arame em dia de tempestade.
ERREI, SIM!
"SALVEM OS PÔNEIS -- Página do Suplemento Agrícola do Estadão anunciava:
Liquidação de pôneis na Água Branca.
Janistraquis já preparava seu protesto junto à Sociedade Protetora dos Animais, Ibama e Anistia Internacional, quando resolveu ler os detalhes. Tratava-se, simplesmente, de uma boa oferta do Haras Estância Rio das Pedras.
'Não se usa a palavra liquidação quando a mercadoria é algum animal', ensinou meu assistente." (fevereiro de 1993)
Liquidação de pôneis na Água Branca.
Janistraquis já preparava seu protesto junto à Sociedade Protetora dos Animais, Ibama e Anistia Internacional, quando resolveu ler os detalhes. Tratava-se, simplesmente, de uma boa oferta do Haras Estância Rio das Pedras.
'Não se usa a palavra liquidação quando a mercadoria é algum animal', ensinou meu assistente." (fevereiro de 1993)
**************************
SÁBADO, 12/01/2013
Por não ser mais menino,
o adulto jamais saberá
o acre/doce sabor fino
que tem a carambola.
(Luís Carlos Guimarães in O Sal da Palavra)
o adulto jamais saberá
o acre/doce sabor fino
que tem a carambola.
(Luís Carlos Guimarães in O Sal da Palavra)
JORNALISTA ESCREVE ESTA QUE PODE SER
SUA ÚLTIMA MENSAGEM
ANTES DE PERDER O EMPREGO
O considerado Walter de Assis Menezes, jornalista em São Paulo, envia de sua casa no Bairro de Pinheiros esta que, segundo ele, pode ser a última mensagem que escreve antes de perder o emprego:
Vinte e dois anos de jornalismo depois, dia desses um amigo de redação me perguntou, junto à máquina de café, se eu tinha medo de perder o emprego. Foi logo depois de um dos vários passaralhos sobrevoar o jornal onde trabalhamos. Respondi que "medo", mesmo, não. Mas estava preparado para o fim. Ele se assustou.
Expliquei: é que não existem mais os grandes salários que a profissão pagava em décadas passadas. O que vemos é o jornalismo migrar, célere e inexoravelmente, para a internet. E uma garotada sem nenhuma experiência assume os mais altos postos por salários ridículos. Ou seja, cada vez se faz mais por menos - "mais" no sentido de quantidade, bem entendido...
Em resumo, respondi ao meu companheiro de infortúnio que me sinto, a cada dia, como se estivesse sendo expulso da profissão que abracei. Continuo amando o jornalismo, mas já não sou correspondido.
Depois de um breve silêncio, fui eu que perguntei: "Será que ainda dá tempo de aprendermos a fazer outra coisa?" Meu amigo ficou de me enviar uma lista de opções pelo e-mail.
Vinte e dois anos de jornalismo depois, dia desses um amigo de redação me perguntou, junto à máquina de café, se eu tinha medo de perder o emprego. Foi logo depois de um dos vários passaralhos sobrevoar o jornal onde trabalhamos. Respondi que "medo", mesmo, não. Mas estava preparado para o fim. Ele se assustou.
Expliquei: é que não existem mais os grandes salários que a profissão pagava em décadas passadas. O que vemos é o jornalismo migrar, célere e inexoravelmente, para a internet. E uma garotada sem nenhuma experiência assume os mais altos postos por salários ridículos. Ou seja, cada vez se faz mais por menos - "mais" no sentido de quantidade, bem entendido...
Em resumo, respondi ao meu companheiro de infortúnio que me sinto, a cada dia, como se estivesse sendo expulso da profissão que abracei. Continuo amando o jornalismo, mas já não sou correspondido.
Depois de um breve silêncio, fui eu que perguntei: "Será que ainda dá tempo de aprendermos a fazer outra coisa?" Meu amigo ficou de me enviar uma lista de opções pelo e-mail.
RABINO VOLTOU!
O considerado Moisés Rabinovici, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde nos anos 1970, que há pouco venceu um câncer, já voltou à direção do Diário do Comércio. A prova da recuperação está na mensagem abaixo:
Hoje, 7 de janeiro, é meu primeiro dia de trabalho. Aguentei, mas vou sair antes do fechamento. Nao dei conta da correspondência que me esperava. E tive duas reuniões demoradas, burocráticas. Amanhã será melhor. Só que começarei cedo numa audiência no TRT. Um abração, Rabino.
Hoje, 7 de janeiro, é meu primeiro dia de trabalho. Aguentei, mas vou sair antes do fechamento. Nao dei conta da correspondência que me esperava. E tive duas reuniões demoradas, burocráticas. Amanhã será melhor. Só que começarei cedo numa audiência no TRT. Um abração, Rabino.
MERCADO EDITORIAL
A considerada Larissa Purvinni, editora-executiva da revista Pais&Filhos, faz a seguinte sugestão capaz de causar frisson no mercado editorial:
Luís Fernando Veríssimo e Arnaldo Jabor estão entre os autores brasileiros com mais textos publicados na internet. Como sabemos, a maioria absoluta dos textos atribuídos a esses dois autores não foi escrita por eles.
Sugerimos que ambos adotem o ditado "ladrão que rouba ladrão" e publiquem antologias com o título Textos que Não Escrevi. Com certeza virariam best-sellers e, rapidamente, os autores verdadeiros apareceriam para cobrar seus direitos.
Luís Fernando Veríssimo e Arnaldo Jabor estão entre os autores brasileiros com mais textos publicados na internet. Como sabemos, a maioria absoluta dos textos atribuídos a esses dois autores não foi escrita por eles.
Sugerimos que ambos adotem o ditado "ladrão que rouba ladrão" e publiquem antologias com o título Textos que Não Escrevi. Com certeza virariam best-sellers e, rapidamente, os autores verdadeiros apareceriam para cobrar seus direitos.
NA RESERVA
Deu em tudo quanto é canto:
NEYMAR É ELEITO O 13º
MELHOR JOGADOR DO
MUNDO.
Janistraquis, que anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo" fez as contas e concluiu:
"Se um time de futebol só tem onze jogadores, pode-se afirmar com absoluta segurança que o craque do Santos e da Seleção Brasileira está no banco de reservas..."
NEYMAR É ELEITO O 13º
MELHOR JOGADOR DO
MUNDO.
Janistraquis, que anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo" fez as contas e concluiu:
"Se um time de futebol só tem onze jogadores, pode-se afirmar com absoluta segurança que o craque do Santos e da Seleção Brasileira está no banco de reservas..."
CAPA DO UOL
Marido lutou com
fisiculturista morta,
diz testemunha
Janistraquis garante que ou a testemunha mente mais do que cachorro de preá ou o site está de gozação com o leitor:
"Lutar com uma pessoa morta é coisa que não existe no cinema e nem mesmo nas criativas novelas da TV."
fisiculturista morta,
diz testemunha
Janistraquis garante que ou a testemunha mente mais do que cachorro de preá ou o site está de gozação com o leitor:
"Lutar com uma pessoa morta é coisa que não existe no cinema e nem mesmo nas criativas novelas da TV."
SAUDADE DE BH
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor do primeiro time e melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia de seu novo endereço em Juiz de Fora:
Registro – Belo Horizonte não é Paris e Juiz de Fora não é Magé, mas não dá para entender a diferença abissal entre os dois comércios, assim como o comércio belo-horizontino, apesar do Verdemar, não se comparar a dois ou três empórios paulistanos. Belo-horizontinos abonados, quando trabalham em São Paulo e voltam pela TAM das sextas-feiras, trazem para suas casas toneladas de produtos finos.
Quando nos mudamos da fazenda para Juiz de Fora, em 1977, morávamos a 27 quilômetros de um supermercado medíocre, 11 por indescritível “estrada” de terra e 16 pelo trecho mais perigoso da infame Rio-Bahia. Portanto, JF foi uma festa, sobretudo porque ficamos a dois quarteirões do Sérgio'sFrios, bem razoável para os que vinham de Três Rios, RJ.
Agora, depois de 16 anos em BH, estou horrorizado com o pauperismo supermercadista de JF. Café fino moído para expresso? Esquece. Fósforos extra longos da Fiat Lux? Esquece. Biscoitos Jules Destropper? Esquece. E assim por diante.
Fica o registro, que em Portugal é registo.
Janistraquis garante que o amigo reclama de barriga cheia; venha passar uns dias em Cunha para você saber o que é bom pra tosse...
Registro – Belo Horizonte não é Paris e Juiz de Fora não é Magé, mas não dá para entender a diferença abissal entre os dois comércios, assim como o comércio belo-horizontino, apesar do Verdemar, não se comparar a dois ou três empórios paulistanos. Belo-horizontinos abonados, quando trabalham em São Paulo e voltam pela TAM das sextas-feiras, trazem para suas casas toneladas de produtos finos.
Quando nos mudamos da fazenda para Juiz de Fora, em 1977, morávamos a 27 quilômetros de um supermercado medíocre, 11 por indescritível “estrada” de terra e 16 pelo trecho mais perigoso da infame Rio-Bahia. Portanto, JF foi uma festa, sobretudo porque ficamos a dois quarteirões do Sérgio'sFrios, bem razoável para os que vinham de Três Rios, RJ.
Agora, depois de 16 anos em BH, estou horrorizado com o pauperismo supermercadista de JF. Café fino moído para expresso? Esquece. Fósforos extra longos da Fiat Lux? Esquece. Biscoitos Jules Destropper? Esquece. E assim por diante.
Fica o registro, que em Portugal é registo.
Janistraquis garante que o amigo reclama de barriga cheia; venha passar uns dias em Cunha para você saber o que é bom pra tosse...
PIAUÍ HERALD
O nome do considerado leitor é Fabio Rafael Barbosa e assim se apresenta:
Sou jornalista desempregado, do bairro da Barra Funda em SP, encalhado pertinho do fórum do Lalau e da TV do Bispo, cadastrado no comunique-se.com, além de leitor ávido e assíduo do Jornal da ImprenÇa.
Como nem computador ou dinheiro para uma Lan House tenho, acesso a internet de um "Telecentro" (internet gratuita bancada pela PMSP), que fica dentro da quadra da gloriosa escola de samba Camisa Verde e Branco.
Cheguei a criar uma conta de e-mail "clone" da do Sr. ([email protected]), da qual, faz anos, enviei um comentário irônico para a linda e gentil jornalista da "Folha", Bárbara Gancia, a qual me respondeu com insultos e grosseria tão bem elaborados e caprichados, que fui obrigado a retrucar-lhe, alertando-a para o fato de que eu não era o Sr.
Foi muito divertido. Infelizmente, a anta que digita estas bem traçadas, que tem a idade (cronológica) de 54 anos, inadvertidamente deletou todas as mensagens desse endereço, durante uma bebedeira homérica.
Resolvi tentar colaborar com sua coluna ao ler a notícia abaixo, do sítio do "Estadão".
A notícia tem tantas sandices que não dá pra citar uma só.
Fica a impressão que o jornalista que a redigiu ficou indeciso entre cumprir sua obrigação de noticiar o fato e a tentação de ser "engraçado" ou "irreverente", para usar essa expressão ignóbil que o Paulo Francis execrava. Ficou uma coisa constrangedora e patética, meia jornal "sério", meia "Piauí Herald" ou "Sensacionalista".
Confira aqui.
Sou jornalista desempregado, do bairro da Barra Funda em SP, encalhado pertinho do fórum do Lalau e da TV do Bispo, cadastrado no comunique-se.com, além de leitor ávido e assíduo do Jornal da ImprenÇa.
Como nem computador ou dinheiro para uma Lan House tenho, acesso a internet de um "Telecentro" (internet gratuita bancada pela PMSP), que fica dentro da quadra da gloriosa escola de samba Camisa Verde e Branco.
Cheguei a criar uma conta de e-mail "clone" da do Sr. ([email protected]), da qual, faz anos, enviei um comentário irônico para a linda e gentil jornalista da "Folha", Bárbara Gancia, a qual me respondeu com insultos e grosseria tão bem elaborados e caprichados, que fui obrigado a retrucar-lhe, alertando-a para o fato de que eu não era o Sr.
Foi muito divertido. Infelizmente, a anta que digita estas bem traçadas, que tem a idade (cronológica) de 54 anos, inadvertidamente deletou todas as mensagens desse endereço, durante uma bebedeira homérica.
Resolvi tentar colaborar com sua coluna ao ler a notícia abaixo, do sítio do "Estadão".
A notícia tem tantas sandices que não dá pra citar uma só.
Fica a impressão que o jornalista que a redigiu ficou indeciso entre cumprir sua obrigação de noticiar o fato e a tentação de ser "engraçado" ou "irreverente", para usar essa expressão ignóbil que o Paulo Francis execrava. Ficou uma coisa constrangedora e patética, meia jornal "sério", meia "Piauí Herald" ou "Sensacionalista".
Confira aqui.
DÁ-LHE, SUZANA!
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo da considerada Suzana Singer, ombudsman da Folha, que disseca os maus textos publicados pelo jornal; abriga passagens assim:
Uma boa notícia para o ano novo: quem lê a Folha pode apostar que existe vida após a morte. Duas "evidências" foram publicadas na primeira semana de dezembro:
4/12: "Um palestino foi morto por soldados israelenses próximo à colônia judaica de Einav, no norte da Cisjordânia. Segundo militares israelenses, o homem morto bateu em um jipe militar, que capotou. Quando os soldados tentavam sair do carro, o palestino atacou com um machado. Na ação, um israelense foi ferido com um corte do machado e outro, no acidente com o carro. O palestino foi baleado e morto na sequência. O Exército disse que vai investigar o caso";
6/12: "Anteontem à noite, na capital, dois morreram e três foram baleados por homens em uma moto no Parque Figueira Grande (zona sul). Alexandre Machado Valenciano, 19, e Fernando de Assis Oliveira, 23, foram mortos na rua. Depois, a dupla disparou contra pessoas em um bar na mesma rua. Três foram baleadas".
Não eram contos de terror feitos a convite da "Ilustrada".
Uma boa notícia para o ano novo: quem lê a Folha pode apostar que existe vida após a morte. Duas "evidências" foram publicadas na primeira semana de dezembro:
4/12: "Um palestino foi morto por soldados israelenses próximo à colônia judaica de Einav, no norte da Cisjordânia. Segundo militares israelenses, o homem morto bateu em um jipe militar, que capotou. Quando os soldados tentavam sair do carro, o palestino atacou com um machado. Na ação, um israelense foi ferido com um corte do machado e outro, no acidente com o carro. O palestino foi baleado e morto na sequência. O Exército disse que vai investigar o caso";
6/12: "Anteontem à noite, na capital, dois morreram e três foram baleados por homens em uma moto no Parque Figueira Grande (zona sul). Alexandre Machado Valenciano, 19, e Fernando de Assis Oliveira, 23, foram mortos na rua. Depois, a dupla disparou contra pessoas em um bar na mesma rua. Três foram baleadas".
Não eram contos de terror feitos a convite da "Ilustrada".
CRASEADO
Outra chamadinha na capa do UOL:
Modelo e bailarina
Candidata à Musa do
Carnaval diz que ficou à
vontade no Caldeirão
Janistraquis observou:
"Não é preciso ser membro da Academia Brasileira de Letras para ver que tem uma crase a mais no raio do título!"
Modelo e bailarina
Candidata à Musa do
Carnaval diz que ficou à
vontade no Caldeirão
Janistraquis observou:
"Não é preciso ser membro da Academia Brasileira de Letras para ver que tem uma crase a mais no raio do título!"
NOTA DEZ
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se na borda do vaso sanitário, enxerga-se José Genoíno sentado num tamborete à frente da Câmara dos Deputados, à espera de que alguém abra a porta, pois o Mestre resolveu inaugurar os trabalhos de 2013 com uma varredura geral no Almanaque Brasil nº 165, trabalho incomum que merece a nota dez da coluna.
Os textos da revista vão em negrito e os comentários de Roldão seguem logo abaixo em itálico:
Página 8 – “Jangadeiro negro deflagrou o fim da escravidão no Ceará."
“No porto do Ceará não se embarcam mais escravos!”
– Quem proclamou a frase, em 27 de janeiro de 1881, (foi) o líder dos jangadeiros, Francisco do Nascimento, (que) informou a decisão dos trabalhadores de não mais transportar cativos.” (...) O Ceará foi a primeira província a declarar a abolição, quatro anos antes do resto do Brasil.”
Comentário: 1881 + 4 = 1885. A Lei Áurea é de 1888.
Página 13 – “350 anos de história” (Correios no Brasil)
“1849 – Carteiro no Rio de Janeiro, então capital do Império, já com as características bem definidas, de mala e boina”
Comentário: A ilustração mostra um carteiro com boné e uma sacola.
Página 20 – “Nos braços do mar”
“O Atlântico garantiu a subsistência de gerações de pescadores, aguçou a religiosidade, inspirou de poetas e arquitetos. E, embaixo de suas águas, repousando a sete mil quilômetros (sic) da superfície, está a aposta do País para o futuro”
Comentário: São sete mil metros.
“Apenas a região Centro-Oeste não tem o privilégio de ter um marzão à sua frente”
Comentário: Tocantins, Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia não tem litoral e ficam na região Norte. Minas Gerais fica na região Sudeste e só tem o Mar de Espanha...
Página 28 – “Debate sobre o petróleo agitou o País”
“Finalmente, depois de uma batalha parlamentar de 23 meses, o Senado aprovou a criação da Petrobrás, em lei sancionada por Vargas em 3 de outubro de 1953”
A Lei 2004 foi aprovada pelo Congresso Nacional e não apenas pelo Senado. Essa lei estabeleceu o Monopólio Estatal do Petróleo e criou a Petrobrás para exercê-lo.
Página 29 – “A brasileira que conhece o mar”
“(...) as perfurações chegaram a 7 mil metros de profundidade. Para atingir essa marca é necessário atravessar rochas com a altura equivalente a 12 morros do Pão de Açúcar empilhados”
Comentário: O Pão de Açúcar tem 396m de altura. Para chegar aos 7 mil metros precisaria ser “empilhado” mais de 17 vezes e meia. Melhor comparar com o Corcovado, que, tendo 710m metros de altura, equivaleria a quase dez vezes.
Os textos da revista vão em negrito e os comentários de Roldão seguem logo abaixo em itálico:
Página 8 – “Jangadeiro negro deflagrou o fim da escravidão no Ceará."
“No porto do Ceará não se embarcam mais escravos!”
– Quem proclamou a frase, em 27 de janeiro de 1881, (foi) o líder dos jangadeiros, Francisco do Nascimento, (que) informou a decisão dos trabalhadores de não mais transportar cativos.” (...) O Ceará foi a primeira província a declarar a abolição, quatro anos antes do resto do Brasil.”
Comentário: 1881 + 4 = 1885. A Lei Áurea é de 1888.
Página 13 – “350 anos de história” (Correios no Brasil)
“1849 – Carteiro no Rio de Janeiro, então capital do Império, já com as características bem definidas, de mala e boina”
Comentário: A ilustração mostra um carteiro com boné e uma sacola.
Página 20 – “Nos braços do mar”
“O Atlântico garantiu a subsistência de gerações de pescadores, aguçou a religiosidade, inspirou de poetas e arquitetos. E, embaixo de suas águas, repousando a sete mil quilômetros (sic) da superfície, está a aposta do País para o futuro”
Comentário: São sete mil metros.
“Apenas a região Centro-Oeste não tem o privilégio de ter um marzão à sua frente”
Comentário: Tocantins, Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia não tem litoral e ficam na região Norte. Minas Gerais fica na região Sudeste e só tem o Mar de Espanha...
Página 28 – “Debate sobre o petróleo agitou o País”
“Finalmente, depois de uma batalha parlamentar de 23 meses, o Senado aprovou a criação da Petrobrás, em lei sancionada por Vargas em 3 de outubro de 1953”
A Lei 2004 foi aprovada pelo Congresso Nacional e não apenas pelo Senado. Essa lei estabeleceu o Monopólio Estatal do Petróleo e criou a Petrobrás para exercê-lo.
Página 29 – “A brasileira que conhece o mar”
“(...) as perfurações chegaram a 7 mil metros de profundidade. Para atingir essa marca é necessário atravessar rochas com a altura equivalente a 12 morros do Pão de Açúcar empilhados”
Comentário: O Pão de Açúcar tem 396m de altura. Para chegar aos 7 mil metros precisaria ser “empilhado” mais de 17 vezes e meia. Melhor comparar com o Corcovado, que, tendo 710m metros de altura, equivaleria a quase dez vezes.
ERREI, SIM!
"TALO GROSSO -- Janistraquis se chegou com certo ar infantil: 'O que é que tem o chapéu grande e o talo grosso?', perguntou. Ante minha ignorância, completou, cínico: 'E ainda serve pra gente comer?'
Mandei-o parar de safadezas, posto que nordestino macho não admite intimidades com símbolos fálicos, porém meu assistente esclareceu: 'Não é o que você está pensando; trata-se simplesmente do tradicionalíssimo, recatado e elegante champignon'.
Pois é. O colunista gastronômico do Jornal da Tarde, de São Paulo, transformou tal distinção num bicho perigoso, obsceno, de chapéu grande e talo grosso. Vôte!!! (outubro de 1993)"
Mandei-o parar de safadezas, posto que nordestino macho não admite intimidades com símbolos fálicos, porém meu assistente esclareceu: 'Não é o que você está pensando; trata-se simplesmente do tradicionalíssimo, recatado e elegante champignon'.
Pois é. O colunista gastronômico do Jornal da Tarde, de São Paulo, transformou tal distinção num bicho perigoso, obsceno, de chapéu grande e talo grosso. Vôte!!! (outubro de 1993)"
***************************
SÁBADO, 05/01/2013
Ah, te saber distante, embora a chuva
amareleça em frutos e a colheita
não tarde. Já meus dedos se presentam
como instrumento à terra matinal.
(Zila Mamede in ANTECOLHEITA.)
amareleça em frutos e a colheita
não tarde. Já meus dedos se presentam
como instrumento à terra matinal.
(Zila Mamede in ANTECOLHEITA.)
NOTA DEZ PARA GRACILIANO RAMOS,
QUE ENXERGAVA HÁ 92 ANOS O QUE
POUCOS ENXERGAM HOJE.
O consideradíssimo Mestre escreveu na seção Garranchos do jornal O Índio, de Palmeira dos Índios, ano 1, no 4, de 20 de fevereiro de 1921(*):
Talvez o leitor se admire hoje deste artigo. Esta seção ainda não trouxe a seus olhos senão futilidades e coisas inúteis. Muda hoje um pouco na forma e na essência. Vai tratar de um assunto imperioso e grave; vai unir a debilidade de sua voz ao eco desta folha em prol da instrução. Talvez fique por aqui, talvez continue.
Se este artigo for bem recebido por aqueles aos quais se dirige, munirei o braço de forças e continuarei. Vai como uma súplica endereçar-se ao governo; partiu pela minha pena desses infelizes pais de família que veem, dia a dia, a miséria invadir-Ihes o lar, onde não penetrou ainda, balsâmica e divina, a fonte do bem humano: o livro!
Criam-se aqui todos os dias, quase, centros de diversões, e no entanto uma escola não se abre!
É simplesmente horroroso que numa cidade como a nossa (já não digo o município, contento-me com a sua capital) não tenhamos quem nos ensine a ler, arrancando-nos a cegueira da alma.
Bem longe ainda vai de nós o progresso ... O governo, descurando a maior necessidade do povo, entrega a sua instrução a criaturas tão ineptas que mal poderiam frequentar o primeiro ano de um estabelecimento de ensino! Que podem elas ensinar, santo Deus, se nada sabem? Só por milagre. Milagres? Ah! Mas a poeira dos séculos apagou-lhes o vestígio!
E a ignorância aumenta, e os crimes multiplicam-se! Temos (miséria!) escolas de vício, aprendizagem de crime, escadas para a prostituição. É a casa de jogo, é o álcool, é a aluvião de mendigas, crianças à puberdade, que infestam a cidade, oferecendo-se quase.
E não falarão essas misérias todas bastante alto para penetrar os ouvidos do governo? Não estarão ainda bem expostas à luz as pústulas que maculam a alma das multidões sertanejas?
Abri escolas, senhores do governo, esses "viveiros de esperança", como lhes chamou Rosendo Muniz, e tereis prestado um grande bem à nossa pátria.
(*) Extraído de Garranchos -- Textos inéditos de Graciliano Ramos, Editora Record, organização de Thiago Mio Salla.
Talvez o leitor se admire hoje deste artigo. Esta seção ainda não trouxe a seus olhos senão futilidades e coisas inúteis. Muda hoje um pouco na forma e na essência. Vai tratar de um assunto imperioso e grave; vai unir a debilidade de sua voz ao eco desta folha em prol da instrução. Talvez fique por aqui, talvez continue.
Se este artigo for bem recebido por aqueles aos quais se dirige, munirei o braço de forças e continuarei. Vai como uma súplica endereçar-se ao governo; partiu pela minha pena desses infelizes pais de família que veem, dia a dia, a miséria invadir-Ihes o lar, onde não penetrou ainda, balsâmica e divina, a fonte do bem humano: o livro!
Criam-se aqui todos os dias, quase, centros de diversões, e no entanto uma escola não se abre!
É simplesmente horroroso que numa cidade como a nossa (já não digo o município, contento-me com a sua capital) não tenhamos quem nos ensine a ler, arrancando-nos a cegueira da alma.
Bem longe ainda vai de nós o progresso ... O governo, descurando a maior necessidade do povo, entrega a sua instrução a criaturas tão ineptas que mal poderiam frequentar o primeiro ano de um estabelecimento de ensino! Que podem elas ensinar, santo Deus, se nada sabem? Só por milagre. Milagres? Ah! Mas a poeira dos séculos apagou-lhes o vestígio!
E a ignorância aumenta, e os crimes multiplicam-se! Temos (miséria!) escolas de vício, aprendizagem de crime, escadas para a prostituição. É a casa de jogo, é o álcool, é a aluvião de mendigas, crianças à puberdade, que infestam a cidade, oferecendo-se quase.
E não falarão essas misérias todas bastante alto para penetrar os ouvidos do governo? Não estarão ainda bem expostas à luz as pústulas que maculam a alma das multidões sertanejas?
Abri escolas, senhores do governo, esses "viveiros de esperança", como lhes chamou Rosendo Muniz, e tereis prestado um grande bem à nossa pátria.
(*) Extraído de Garranchos -- Textos inéditos de Graciliano Ramos, Editora Record, organização de Thiago Mio Salla.
MERDA GERAL
O considerado leitor não imagina o sofrimento de um veterano jornalista para escrever seus garranchos eletrônicos, se depende de uma antena para se conectar à internet e esta defunta-se de repente. Então, por que não usar a linha telefônica, pergunta a amiga Polyana aqui ao lado.
Ora, simplesmente porque se trata de linha rural mais instável e periclitante do que o mandato do Zé Genoíno. É um vaivém tão impressionante que Janistraquis foi buscar no idioma de Ovídio a palavra certa para explicar tal fenômeno: korodepika.
A situação é tão precária que Marcia Lobo não conseguiu atualizar este site.
Ora, simplesmente porque se trata de linha rural mais instável e periclitante do que o mandato do Zé Genoíno. É um vaivém tão impressionante que Janistraquis foi buscar no idioma de Ovídio a palavra certa para explicar tal fenômeno: korodepika.
A situação é tão precária que Marcia Lobo não conseguiu atualizar este site.
TÍTULOxTEXTO
O considerado Ewerthon Gonçalves do Nascimento, comerciante em São Paulo, reclama da Folha:
"Segue cópia da notícia intitulada Dono de churrascaria mata turista no Guarujá por diferença de R$ 7 na conta.
O próprio texto mostra que o título é mentiroso, pois o turista não morreu por causa de 7 reais, mas porque agrediu o comerciante com um soco; aí o filho deste pegou uma faca e acabou com a raça do valentão:
'Um turista foi morto a facadas pelo dono de uma churrascaria na noite de segunda-feira (31), horas antes do Réveillon. Segundo informações da 5ª Companhia da Polícia Militar do Guarujá, o motivo foi uma discussão pelo valor da conta.
O caso ocorreu por volta das 19h30. O cliente, que não teve o nome divulgado, reclamou que a conta excedia em R$ 7 o valor da refeição exposto na entrada da churrascaria Casa Grande, que fica no bairro Enseada.
Funcionários começaram a discutir com o cliente. De acordo com a polícia, o turista deu um soco no proprietário. Ao ver o pai ser atingido, o filho, também dono do restaurante, golpeou o cliente com uma faca.
A vítima morreu no local. O autor do crime está foragido. O caso foi encaminhado para o 1º DP do Guarujá.
A Folha ligou para o restaurante para saber informações sobre o ocorrido, mas ninguém atendeu às ligações.'"
Janistraquis deu razão ao nosso leitor/colaborador:
"Entra ano, sai ano e a coisa se repete. Ora, se ninguém atendeu as ligações do jornal, fica mais difícil obter informações sobre o ocorrido, né não?"
"Segue cópia da notícia intitulada Dono de churrascaria mata turista no Guarujá por diferença de R$ 7 na conta.
O próprio texto mostra que o título é mentiroso, pois o turista não morreu por causa de 7 reais, mas porque agrediu o comerciante com um soco; aí o filho deste pegou uma faca e acabou com a raça do valentão:
'Um turista foi morto a facadas pelo dono de uma churrascaria na noite de segunda-feira (31), horas antes do Réveillon. Segundo informações da 5ª Companhia da Polícia Militar do Guarujá, o motivo foi uma discussão pelo valor da conta.
O caso ocorreu por volta das 19h30. O cliente, que não teve o nome divulgado, reclamou que a conta excedia em R$ 7 o valor da refeição exposto na entrada da churrascaria Casa Grande, que fica no bairro Enseada.
Funcionários começaram a discutir com o cliente. De acordo com a polícia, o turista deu um soco no proprietário. Ao ver o pai ser atingido, o filho, também dono do restaurante, golpeou o cliente com uma faca.
A vítima morreu no local. O autor do crime está foragido. O caso foi encaminhado para o 1º DP do Guarujá.
A Folha ligou para o restaurante para saber informações sobre o ocorrido, mas ninguém atendeu às ligações.'"
Janistraquis deu razão ao nosso leitor/colaborador:
"Entra ano, sai ano e a coisa se repete. Ora, se ninguém atendeu as ligações do jornal, fica mais difícil obter informações sobre o ocorrido, né não?"
FILHO DO BRASIL
O considerado Samuel Denoy de Carvalho, advogado paulistano, ficou indignado com a programação televisiva neste início de 2013:
"A essa altura do campeonato da safadeza petista, a exibição do filme Lula, o filho do Brasil pela Globo é desserviço, deboche, bajulação altamente desprezível, deslealdade e etc. e etc. Os telespectadores deveriam sintonizar outros canais para não dar ibope a essa enganação!"
Em verdade, ó Samuel, o bom filme de Fabio Barreto mostra um pouco da vida de um sindicalista e pronto, só isso. A carreira política, essa que conhecemos de sobra, pede outra fita, só que proibida para pessoas honestas.
Aliás e a propósito, já no início da semana incontáveis leitores/colaboradores exigiam incenso para Fernando Henrique Cardoso por sua entrevista no programa Manhattan Connection, o último de 2012, exibido na noite de domingo na GloboNews.
Para todos, sem exceção, a presença de FHC num estúdio de televisão ou noutro e qualquer cenário acentua o abismo entre a finesse de um raro intelectual e a extraordinária incivilidade do Rato Gordo, o qual só está à vontade nos botequins do ABC ou nas universidades européias nas quais é tratado como um índio que esqueceu o botoque.
"A essa altura do campeonato da safadeza petista, a exibição do filme Lula, o filho do Brasil pela Globo é desserviço, deboche, bajulação altamente desprezível, deslealdade e etc. e etc. Os telespectadores deveriam sintonizar outros canais para não dar ibope a essa enganação!"
Em verdade, ó Samuel, o bom filme de Fabio Barreto mostra um pouco da vida de um sindicalista e pronto, só isso. A carreira política, essa que conhecemos de sobra, pede outra fita, só que proibida para pessoas honestas.
Aliás e a propósito, já no início da semana incontáveis leitores/colaboradores exigiam incenso para Fernando Henrique Cardoso por sua entrevista no programa Manhattan Connection, o último de 2012, exibido na noite de domingo na GloboNews.
Para todos, sem exceção, a presença de FHC num estúdio de televisão ou noutro e qualquer cenário acentua o abismo entre a finesse de um raro intelectual e a extraordinária incivilidade do Rato Gordo, o qual só está à vontade nos botequins do ABC ou nas universidades européias nas quais é tratado como um índio que esqueceu o botoque.
HOMEM SEM VISÃO
O considerado Augusto Nunes revelou no seu blog:
A eleição do Homem sem Visão de 2012 foi marcada pela quebra de recordes aparentemente insuperáveis. A votação da enquete, por exemplo, mobilizou 12.891 leitores-eleitores, mais que o dobro dos 5.441 de 2011.
O campeão Ricardo Lewandowski conquistou o título de HSV do Ano com 6.921 votos ─ quase seis vezes mais que os 1.126 que garantiram a vitória de Márcio Thomaz Bastos na finalíssima do ano passado. MTB conseguiu 21% do eleitorado. Lewandowski atingiu impressionantes 54%.
(Leia no Blogstraquis a íntegra da nota com outros e importantes destaques do concorrido certame.)
A eleição do Homem sem Visão de 2012 foi marcada pela quebra de recordes aparentemente insuperáveis. A votação da enquete, por exemplo, mobilizou 12.891 leitores-eleitores, mais que o dobro dos 5.441 de 2011.
O campeão Ricardo Lewandowski conquistou o título de HSV do Ano com 6.921 votos ─ quase seis vezes mais que os 1.126 que garantiram a vitória de Márcio Thomaz Bastos na finalíssima do ano passado. MTB conseguiu 21% do eleitorado. Lewandowski atingiu impressionantes 54%.
(Leia no Blogstraquis a íntegra da nota com outros e importantes destaques do concorrido certame.)
BENTO XVI
Deu na pluralista Folha:
Festa católica trará a SP público igual ao da Parada Gay
Janistraquis ignora se a comparação foi proposital, mas achou o título perfeito para quem deseja sacanear o Papa Bento XVI, o qual, como sabemos, ama os homossexuais, porém odeia o homossexualismo, segundo a tradição da santa madre igreja.
Festa católica trará a SP público igual ao da Parada Gay
Janistraquis ignora se a comparação foi proposital, mas achou o título perfeito para quem deseja sacanear o Papa Bento XVI, o qual, como sabemos, ama os homossexuais, porém odeia o homossexualismo, segundo a tradição da santa madre igreja.
FICANDO VELHO
Mensagem do considerado Laerte Gomes, jovem de 70 anos, um dos maiores diretores de arte deste país, amigo e companheiro do Jornal do Brasil nos anos 1964/67:
"Gente, tô ficando velho; errei o nome da minha neta!"
"Gente, tô ficando velho; errei o nome da minha neta!"
JANTAR E JANTA
A considerada Nelbe Ladeira Torres, empresária em São Paulo e que conhece nossa predileção pelas criativas chamadinhas do UOL, envia esta de sua casa em Alphaville:
Salada tropical é perfeita para uma janta leve, saudável e light.
Nelbe desaprovou, como reprovaria um comensal que pegasse a faca com a mão esquerda:
"Que coisa mais brega essa de 'janta'; pessoas que tenham um mínimo de educação sempre escolhem jantar."
Janistraquis garante, ó Nelbe, que 'janta' é palavra mais apropriada à descoberta do jantar pela 'nova classe média'.
Salada tropical é perfeita para uma janta leve, saudável e light.
Nelbe desaprovou, como reprovaria um comensal que pegasse a faca com a mão esquerda:
"Que coisa mais brega essa de 'janta'; pessoas que tenham um mínimo de educação sempre escolhem jantar."
Janistraquis garante, ó Nelbe, que 'janta' é palavra mais apropriada à descoberta do jantar pela 'nova classe média'.
QUATRO PÉS
Na capa do mesmo UOL:
Prestes a assumir
SP, Haddad põe
"as duas mãos no
fogo por Lula"
Segundo meu assistente, nenhum truísmo mudará a situação do Rato Gordo:
"Nem mesmo se Haddad, que carece de credibilidade, porque deve favores à licenciosa criatura, nem se ele puser os quatro pés no fogo."
Prestes a assumir
SP, Haddad põe
"as duas mãos no
fogo por Lula"
Segundo meu assistente, nenhum truísmo mudará a situação do Rato Gordo:
"Nem mesmo se Haddad, que carece de credibilidade, porque deve favores à licenciosa criatura, nem se ele puser os quatro pés no fogo."
PAI&FILHO
O considerado Mauricio Noriega, um dos melhores e mais equilibrados comentaristas do SporTV, homenageou o pai, o grande Luiz Noriega, com o seguinte texto publicado no seu blog:
Onde você está?
Eu atendia o chamado no telefone e vinha aquela voz potente, de trovão:
- Onde você está?
- Em casa, pai, você ligou para minha casa.
Ríamos juntos disso, incontáveis vezes.
E foi assim durante muitos anos.
Eterno desligado, meu pai sempre me telefonava em minha casa e perguntava onde eu estava, pensando que tinha ligado para o celular.
Talvez tenha sido o instinto paternal, que ele sempre teve aflorado.
Hoje sou eu que pergunto: onde você está?
(Leia a íntegra aqui.)
Onde você está?
Eu atendia o chamado no telefone e vinha aquela voz potente, de trovão:
- Onde você está?
- Em casa, pai, você ligou para minha casa.
Ríamos juntos disso, incontáveis vezes.
E foi assim durante muitos anos.
Eterno desligado, meu pai sempre me telefonava em minha casa e perguntava onde eu estava, pensando que tinha ligado para o celular.
Talvez tenha sido o instinto paternal, que ele sempre teve aflorado.
Hoje sou eu que pergunto: onde você está?
(Leia a íntegra aqui.)
DESLISES FREQÜENTES
O considerado Youssef Ibrahim, brilhante jurisconsulto, nosso correspondente no Vale do Paraíba, envia de uma de suas bancas à margem da Via Dutra:
Na notícia abaixo, veiculada no site Estadão-ESPN, lia-se a seguinte atrocidade:
"Nas últimas semanas, um retorno de Cristiano Ronaldo ao Manchester United, onde atuou por seis anos, já havia sido expeculado pela imprensa inglesa. Pelos Red Devils, o atacante venceu um Mundial de Clubes, uma Champions League e três Campeonatos Ingleses, além de ter conquistado a Bola de Ouro de 2008."
Outro dia, uma repórter da ESPN Brasil já havia dito que o Tigre, da Argentina, não iria pedir o 'anulamento' da meia-partida que deu o meio-título da Série B sul-americama ao time alegre do Jardim Leonor...
Sou fã da ESPN Brasil, mas esses deslizes têm se tornado frequentes ultimamente. Isso sem falar no horrendo uso do 'por conta' em lugar de 'por causa' que se espalha pelos comentaristas e apresentadores da emissora feito fogo em palha seca. André Kfouri, Arnaldo Ribeiro e Mauro Cézar Pereira são os campeões do 'por conta'; aboliram de uma vez por todas o surrado mas corretíssimo 'por causa'.
Na notícia abaixo, veiculada no site Estadão-ESPN, lia-se a seguinte atrocidade:
"Nas últimas semanas, um retorno de Cristiano Ronaldo ao Manchester United, onde atuou por seis anos, já havia sido expeculado pela imprensa inglesa. Pelos Red Devils, o atacante venceu um Mundial de Clubes, uma Champions League e três Campeonatos Ingleses, além de ter conquistado a Bola de Ouro de 2008."
Outro dia, uma repórter da ESPN Brasil já havia dito que o Tigre, da Argentina, não iria pedir o 'anulamento' da meia-partida que deu o meio-título da Série B sul-americama ao time alegre do Jardim Leonor...
Sou fã da ESPN Brasil, mas esses deslizes têm se tornado frequentes ultimamente. Isso sem falar no horrendo uso do 'por conta' em lugar de 'por causa' que se espalha pelos comentaristas e apresentadores da emissora feito fogo em palha seca. André Kfouri, Arnaldo Ribeiro e Mauro Cézar Pereira são os campeões do 'por conta'; aboliram de uma vez por todas o surrado mas corretíssimo 'por causa'.
MAIS POR CONTA
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal belo-horizontina, vizinha do Palácio da Liberdade, de onde grandes estadistas partiram para a glória nacional, pois Camilo envia notinha com título horroroso, publicada no EstadãoOnline:
Anna Cintra se afasta da reitoria da PUC-SP por conta de decisão judicial
Janistraquis comentou, irritadíssimo:
"Por conta de decisão judicial é o...é a..."
Anna Cintra se afasta da reitoria da PUC-SP por conta de decisão judicial
Janistraquis comentou, irritadíssimo:
"Por conta de decisão judicial é o...é a..."
ZILA MAMEDE
Leia no Blogstraquis a íntegra do soneto cuja primeira estrofe ilumina a coluna. Foi enviado pelo considerado Paschoal Motta, velho amigo e companheiro de boemia na BH dos anos 1950/60, também poeta de escorreito verso. Paschoal foi amigo de Zila, esta paraibana de Nova Palmeira, mas criada e vivida no Rio Grande do Norte, onde desabrochou a formosura do seu talento.
ERRAMOS
Diferentemente do publicado em "Desabrigados sofrem com falta de higiene e medo de lobos no Irã", o coletivo de lobos é alcateia, e não manada.
ERREI, SIM!
MAL DO SÉCULO -- O centenário Jornal do Brasil insiste na coerência e faz dobradinha com Veja na difícil arte de perpetrar legendas.
Na matéria MTV investe em publicidade, grudaram esta preciosidade no 'rodapé da foto', como diz Janistraquis:
'Chaves: linguagem irreverente para atrair o público'.
O Chaves da fotografia era uma bonita e sorridente garota - Miriam Chaves.
É por isso que meu assistente costuma repetir:
'O mal do século não é a Aids; é a burrice!'
(outubro de 1991)
Na matéria MTV investe em publicidade, grudaram esta preciosidade no 'rodapé da foto', como diz Janistraquis:
'Chaves: linguagem irreverente para atrair o público'.
O Chaves da fotografia era uma bonita e sorridente garota - Miriam Chaves.
É por isso que meu assistente costuma repetir:
'O mal do século não é a Aids; é a burrice!'
(outubro de 1991)
**************************
SÁBADO, 29/12/2012
Meu coração é um almirante louco
que abandonou a profissão do mar
(Álvaro de Campos)
que abandonou a profissão do mar
(Álvaro de Campos)
NOTA DEZ PARA BOLÍVAR LAMOUNIER,
QUE CARTA CAPITAL
TRANSFORMOU EM GOLPISTA.
Sob o título POIS NÃO É QUE EU VIREI GOLPISTA?, o considerado Bolívar Lamounier, mais importante cientista político do Brasil, amigo desde a juventude belo-horizontina em 1962, escreveu no Facebook:
"(...) um amigo me manda o exemplar de 12 de dezembro da CARTA CAPITAL. Pronto, meu humor foi para as nuvens. De estímulo adicional para fazer o que faço e dizer o que digo, realmente, eu não precisava, mas o senso de humor da revista veio a calhar.
(...) Fui direto a ela, lógico, e de cara deparei com a minha colorida efígie na página 25. Eu não sou narcisista e no geral me julgo terrivelmente deselegante, mas ao que tudo indica o Mino Carta deu ordens estritas à edição da revista: “descolem aí uma foto apresentável do Lamounier”. Valeu Mino, obrigado.
(...) Ser apresentado como “golpista” – e por Mino Carta, of all people-, é pra lá de hilário. Sê-lo ao lado dos já citados Giambiagi e Villa e, na página seguinte, por gente, como Gustavo Franco, Armínio Fraga, Jabor e outros, é uma honra que não fiz por merecer.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
"(...) um amigo me manda o exemplar de 12 de dezembro da CARTA CAPITAL. Pronto, meu humor foi para as nuvens. De estímulo adicional para fazer o que faço e dizer o que digo, realmente, eu não precisava, mas o senso de humor da revista veio a calhar.
(...) Fui direto a ela, lógico, e de cara deparei com a minha colorida efígie na página 25. Eu não sou narcisista e no geral me julgo terrivelmente deselegante, mas ao que tudo indica o Mino Carta deu ordens estritas à edição da revista: “descolem aí uma foto apresentável do Lamounier”. Valeu Mino, obrigado.
(...) Ser apresentado como “golpista” – e por Mino Carta, of all people-, é pra lá de hilário. Sê-lo ao lado dos já citados Giambiagi e Villa e, na página seguinte, por gente, como Gustavo Franco, Armínio Fraga, Jabor e outros, é uma honra que não fiz por merecer.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
VAI FEDER
Com toda aquela sabedoria, dona Dilma declarou e decretou que é ridículo dizerem que haverá racionamento de luz no Brasil.
Janistraquis, que se abanava debaixo duma bananeira, comentou:
"Ignoramos se é ridículo ou não; mas, com certeza, será aquela meeeeeeeerrrrda, como vimos quarta-feira pela amostra no aeroporto do Galeão!"
Janistraquis, que se abanava debaixo duma bananeira, comentou:
"Ignoramos se é ridículo ou não; mas, com certeza, será aquela meeeeeeeerrrrda, como vimos quarta-feira pela amostra no aeroporto do Galeão!"
APAGÃO, SIM!
E esta criatura que nos governa (?) teve não só o descaramento de negar a existência de apagões no Brasil como ainda nos prometeu um futuro mais iluminado do que os puteiros de Amsterdã.
Pois aqui neste Sítio Maravalha desabou um temporal no início da tarde de ontem e hoje, quase 24 horas depois, ainda estamos sem energia. Se isso não é apagão...
O calor senegalesco inspirou Janistraquis a propor que antecipemos a ceia do réveillon e a netinha Babi, de quatro anos, já pediu para chapinhar no congelador, transformado em verdadeira piscina infantil.
Pois aqui neste Sítio Maravalha desabou um temporal no início da tarde de ontem e hoje, quase 24 horas depois, ainda estamos sem energia. Se isso não é apagão...
O calor senegalesco inspirou Janistraquis a propor que antecipemos a ceia do réveillon e a netinha Babi, de quatro anos, já pediu para chapinhar no congelador, transformado em verdadeira piscina infantil.
PATIFE&HERÓI
De Graciliano Ramos, que não conheceu o Rato Gordo:
"Seria interessante saber-se o ponto exato em que um sujeito deixa de ser patife e começa a ser herói."
(in O Indio, de Palmeira dos Índios, ano 1, número 1, 30/1/1921.)
"Seria interessante saber-se o ponto exato em que um sujeito deixa de ser patife e começa a ser herói."
(in O Indio, de Palmeira dos Índios, ano 1, número 1, 30/1/1921.)
THOMAZ DENTRO
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, de onde se avista o Palácio da Liberdade, trocado por um bloco de concreto sabedeus por que, pois Camilo estava a escutar os sambas-enredos das escolas do Rio, ele que é um branco de alma afro-brasileira, quando resolveu ler a Folha ao mesmo tempo. Aí, tropeçou os olhos no titulão da página A5:
SEM CITAR MENSALÃO, THOMAZ BASTOS DIZ QUE REPRESSÃO PASSOU DOS LIMITES.
Camilo deixou o samba e a leitura pra lá, ligou o computador e escreveu:
Engraçada, de forma abrangente, a visão do perdedor. Vamos por partes, não em repartes como faz o PT:
1. “ a tendência repressiva passou dos limites”, diz o ex-ministro; ao que se saiba neste país sem memória, pela primeira vez figuras políticas foram condenadas; onde a 'tendência'?
Leia no Blogstraquis as demais partes em que nosso Camilo Viana dividiu seu comentário
SEM CITAR MENSALÃO, THOMAZ BASTOS DIZ QUE REPRESSÃO PASSOU DOS LIMITES.
Camilo deixou o samba e a leitura pra lá, ligou o computador e escreveu:
Engraçada, de forma abrangente, a visão do perdedor. Vamos por partes, não em repartes como faz o PT:
1. “ a tendência repressiva passou dos limites”, diz o ex-ministro; ao que se saiba neste país sem memória, pela primeira vez figuras políticas foram condenadas; onde a 'tendência'?
Leia no Blogstraquis as demais partes em que nosso Camilo Viana dividiu seu comentário
DE LASCAR
Como escreveu Eça de Queiroz, faz um calor de derreter os untos.
NORIEGA
A indesejada das gentes levou Luiz Noriega, o mais elegante de todos os narradores esportivos da TV. Tinha 82 anos. Era um gentleman, talvez o único, certamente o último. Janistraquis e eu, seus admiradores, enviamos condolências e abraços solidários ao filho Maurício Noriega & família.
Depois do "Brasil Sem Miséria", que fracassou no café da manhã, no almoço e no jantar, teremos em 2013 o "Brasil Sem Vergonha", este sim, destinado ao sucesso absoluto.
DESCENDÊNCIA
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor de escol, melhor cronista diário da imprensa brasileira, que acaba de trocar Belo Horizonte por Juiz de Fora, envia esta deverasmente lusitana:
Jovem diplomata português em diálogo com um colega mais velho:
- Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que de tão mal nos ocorreu, a Portugal, se temos uma história fantástica.
Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de intrépidos portugueses, que demos novos mundos ao mundo, que criamos um imenso país como o Brasil, que viajamos destemidamente por mares desconhecidos, espalhamos colônias pela costa Africana e pela Índia, que chegamos ao Japão e a lugares bem mais longínquos, onde deixamos uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental?
O embaixador sorriu:
- Meu caro, você fez boa análise, mas equivocada... Nós não descendemos daquela gente aventureira e audaz que inventou a caravela e que teve a coragem de partir mundo afora, em notável obra de rasgo e ambição.
- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?
- Descendemos dos que ficaram aqui...
Jovem diplomata português em diálogo com um colega mais velho:
- Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que de tão mal nos ocorreu, a Portugal, se temos uma história fantástica.
Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de intrépidos portugueses, que demos novos mundos ao mundo, que criamos um imenso país como o Brasil, que viajamos destemidamente por mares desconhecidos, espalhamos colônias pela costa Africana e pela Índia, que chegamos ao Japão e a lugares bem mais longínquos, onde deixamos uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental?
O embaixador sorriu:
- Meu caro, você fez boa análise, mas equivocada... Nós não descendemos daquela gente aventureira e audaz que inventou a caravela e que teve a coragem de partir mundo afora, em notável obra de rasgo e ambição.
- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?
- Descendemos dos que ficaram aqui...
ÓTIMO CONSELHO
Do considerado Josias de Souza em seu blog:
PESSOAS QUE VOCÊ DEVE EVITAR NO ANO DE 2013
Recomenda-se evitar no Ano Semi-novo de 2013:
…Pessoas que afirmam que corrupção é “apenas caixa dois”.
…Pessoas que dizem mais de duas vezes “eu não sabia”.
…Pessoas que prometem cortar “na própria carne”. Dos outros.
…Pessoas que abrem investigações com um "doa a quem doer".
…Pessoas que prometem a luz no fim do túnel após ter afanado o túnel.
Visite o Blogstraquis e conheça as outras pessoas escolhidas por Josias, um dos melhores analistas da política brasileira.
PESSOAS QUE VOCÊ DEVE EVITAR NO ANO DE 2013
Recomenda-se evitar no Ano Semi-novo de 2013:
…Pessoas que afirmam que corrupção é “apenas caixa dois”.
…Pessoas que dizem mais de duas vezes “eu não sabia”.
…Pessoas que prometem cortar “na própria carne”. Dos outros.
…Pessoas que abrem investigações com um "doa a quem doer".
…Pessoas que prometem a luz no fim do túnel após ter afanado o túnel.
Visite o Blogstraquis e conheça as outras pessoas escolhidas por Josias, um dos melhores analistas da política brasileira.
DITADO ANDALUZ
Un dia tú te puedes acordar y percibir que perdiste un diamante cuando estavas mui ocupado colecionando piedras.
NOSTALGIA
De Janistraquis, em noite difícil de suportar:
"A pior forma de solidão é a companhia de uma pessoa que não bebe."
"A pior forma de solidão é a companhia de uma pessoa que não bebe."
DIABO SOLTO
Deu por aí que desde o século XVIII não há tantas freiras enclausuradas nos conventos do Brasil. Hoje são mil as carmelitas descalças, 300 a mais do que em 2002.
Janistraquis, que se algum dia foi tolerante com as religiosas isso só ocorreu nos filmes de Buñuel, tem opinião formada sobre o assunto:
"É que o mundo 'aqui fora' não está pra qualquer uma. E a mulher que não sabe fazer nada, mas nada mesmo, prefere trancafiar-se num mosteiro a viver desempregada e comendo o pão que o diabo costuma amassar."
Janistraquis, que se algum dia foi tolerante com as religiosas isso só ocorreu nos filmes de Buñuel, tem opinião formada sobre o assunto:
"É que o mundo 'aqui fora' não está pra qualquer uma. E a mulher que não sabe fazer nada, mas nada mesmo, prefere trancafiar-se num mosteiro a viver desempregada e comendo o pão que o diabo costuma amassar."
NOVA ORTOGRAFIA
O considerado Hélio Schwartsman escreveu na Folha:
A decisão do governo federal de adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso da nova ortografia nos faz pensar sobre a utilidade do malfadado acordo de 2008.
(...) Essa reforma nunca me convenceu. O bônus alegado é mínimo e os prejuízos são palpáveis. Nunca foram meia dúzia de consoantes mudas e uns poucos acentos e hifens que dificultaram a intercompreensão, por via escrita, de falantes dos dois lados do Atlântico.
Se existem barreiras, elas estão nas diferenças léxicas e nas particularidades semânticas de cada dialeto, que, felizmente, encontram-se fora do alcance de burocratas e reformadores de plantão.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
A decisão do governo federal de adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso da nova ortografia nos faz pensar sobre a utilidade do malfadado acordo de 2008.
(...) Essa reforma nunca me convenceu. O bônus alegado é mínimo e os prejuízos são palpáveis. Nunca foram meia dúzia de consoantes mudas e uns poucos acentos e hifens que dificultaram a intercompreensão, por via escrita, de falantes dos dois lados do Atlântico.
Se existem barreiras, elas estão nas diferenças léxicas e nas particularidades semânticas de cada dialeto, que, felizmente, encontram-se fora do alcance de burocratas e reformadores de plantão.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
GÊNIO DO PT?
Janistraquis recebeu ontem a seguinte mensagem:
Limpe o seu nome em 24 horas, sem precisar pagar suas contas...
Isso mesmo, tenha uma vida nova, com nome limpo, com crédito em bancos, financiadoras e lojas sem precisar pagar suas contas antigas com os juros abusivos.
Envie um e-mail para [email protected] e tire todas as suas dúvidas.
Renove sua vida do jeito mais fácil, rápido e seguro!
Aproveite!! Estamos com uma PROMOÇÃO válida somente esta semana!
Janistraquis, que é do tempo das 'Filipetas' (procurem no Google), comentou, fascinado:
Esse W. Aguiar deve ser mais um gênio do PT, né não? Limpa o nome da gente sem que a gente pague o que deve!!!
Limpe o seu nome em 24 horas, sem precisar pagar suas contas...
Isso mesmo, tenha uma vida nova, com nome limpo, com crédito em bancos, financiadoras e lojas sem precisar pagar suas contas antigas com os juros abusivos.
Envie um e-mail para [email protected] e tire todas as suas dúvidas.
Renove sua vida do jeito mais fácil, rápido e seguro!
Aproveite!! Estamos com uma PROMOÇÃO válida somente esta semana!
Janistraquis, que é do tempo das 'Filipetas' (procurem no Google), comentou, fascinado:
Esse W. Aguiar deve ser mais um gênio do PT, né não? Limpa o nome da gente sem que a gente pague o que deve!!!
GOSTO RUIM
Rosemary esteve intimamente ligada a Zé Dirceu durante doze anos. Janistraquis refletiu e refletiu e acabou por exumar velha expressão sertaneja para definir o sabor da amante de Lula:
"O Rato Gordo comeu
pão-com-banha..."
"O Rato Gordo comeu
pão-com-banha..."
CATÓLICOS
Quando soube da existência de uma certa União dos Juristas Católicos de São Paulo - Ujucasp, meu assistente ficou mais preocupado do que rato gordo à vista da cascavel:
"Data venia, algo me diz que juristas não devem ter religião. Não fica bem. Como é que um 'jurista católico' vai enxergar os ateus à luz do Direito Secular?
Afinal, os cardeais da Inquisição deveriam estar na lista da "tortura nunca mais" e até hoje ninguém tomou tal providência. Isso significa que as idéias daqueles santos monstros podem ressurgir de uma hora para outra, né verdade?"
"Data venia, algo me diz que juristas não devem ter religião. Não fica bem. Como é que um 'jurista católico' vai enxergar os ateus à luz do Direito Secular?
Afinal, os cardeais da Inquisição deveriam estar na lista da "tortura nunca mais" e até hoje ninguém tomou tal providência. Isso significa que as idéias daqueles santos monstros podem ressurgir de uma hora para outra, né verdade?"
DEU NA IMPRENSA
O considerado Ângelo Saraiva Mendes, professor aposentado em Porto Alegre, envia de seu bunker cavado e concretado num buraco debaixo do estádio do Beira Rio:
The New York Times (EUA)
“O mundo vai acabar”
Observatório Romano
“Mundo acaba outra vez”
Times (Londres)
“Rainha teme ver Diana depois do fim do mundo”
El Pais (Madri)
“Se há governo no outro mundo, somos contra”
Diário de Lisboa
“Leia amanhã como o mundo acabou hoje”
Jornal da LBV
“Jesus Cristo volta hoje”
O Globo
“Governo anuncia o fim do mundo”
Folha de S. Paulo
“Entenda como será o fim do mundo” (com infográfico)
O Estado de São Paulo
“CUT e PT envolvidos no fim do mundo”
Estado de Minas
“Será que o mundo acaba mesmo?”
Jornal do Comércio
“Juros finalmente caem”
LANCE!
“Nem o fim do mundo segura o Timão”
Correio Braziliense
“CPI investiga inconstitucionalidade do fim do mundo”
Folha Universal
“Pague o dízimo antes de partir”
Veja
“Exclusivo! Páginas amarelas traz entrevista com Deus”
Nova
“Descubra os prazeres do sexo no dia do juízo final”
Playboy
“Especial - a sensualidade das melhores playmates da história”
InfoExame
“100 dicas para tirar o máximo do Windows versão The End”
IstoÉ
“O mito de Adão e Eva”
Sexy
“Claudinha Tsunami, nudez devastadora”
“E mais... Aprenda a transar no além!”
Superinteressante
“Do Big Bang ao fim do mundo”
Casa Claudia
“Dicas preciosas para decorar sua casa no fim do mundo”
Diário Oficial da União
“Presidente faz a sua última viagem”
Carta Capital
"Golpistas provocam o fim do mundo"
The New York Times (EUA)
“O mundo vai acabar”
Observatório Romano
“Mundo acaba outra vez”
Times (Londres)
“Rainha teme ver Diana depois do fim do mundo”
El Pais (Madri)
“Se há governo no outro mundo, somos contra”
Diário de Lisboa
“Leia amanhã como o mundo acabou hoje”
Jornal da LBV
“Jesus Cristo volta hoje”
O Globo
“Governo anuncia o fim do mundo”
Folha de S. Paulo
“Entenda como será o fim do mundo” (com infográfico)
O Estado de São Paulo
“CUT e PT envolvidos no fim do mundo”
Estado de Minas
“Será que o mundo acaba mesmo?”
Jornal do Comércio
“Juros finalmente caem”
LANCE!
“Nem o fim do mundo segura o Timão”
Correio Braziliense
“CPI investiga inconstitucionalidade do fim do mundo”
Folha Universal
“Pague o dízimo antes de partir”
Veja
“Exclusivo! Páginas amarelas traz entrevista com Deus”
Nova
“Descubra os prazeres do sexo no dia do juízo final”
Playboy
“Especial - a sensualidade das melhores playmates da história”
InfoExame
“100 dicas para tirar o máximo do Windows versão The End”
IstoÉ
“O mito de Adão e Eva”
Sexy
“Claudinha Tsunami, nudez devastadora”
“E mais... Aprenda a transar no além!”
Superinteressante
“Do Big Bang ao fim do mundo”
Casa Claudia
“Dicas preciosas para decorar sua casa no fim do mundo”
Diário Oficial da União
“Presidente faz a sua última viagem”
Carta Capital
"Golpistas provocam o fim do mundo"
ERREI, SIM!
"PÓS-PINOCHET -- Em impressionante matéria turística publicada no Correio Popular de Campinas, o repórter escreveu:
'As gaivotas são tão amistosas com os turistas que no começo da travessia nos aconselham a levar pão e bolachas para elas'.
Janistraquis ficou besta:
'Gaivotas que falam! Que nos dão conselhos! Esse lugar é o paraíso!'
Tal paraíso, segundo o jornal, é o Chile-pós-Pinochet. Certamente. (abril de 1992)"
'As gaivotas são tão amistosas com os turistas que no começo da travessia nos aconselham a levar pão e bolachas para elas'.
Janistraquis ficou besta:
'Gaivotas que falam! Que nos dão conselhos! Esse lugar é o paraíso!'
Tal paraíso, segundo o jornal, é o Chile-pós-Pinochet. Certamente. (abril de 1992)"
***************************
SÁBADO, 22/12/2012
Ficou com vergonha quando foi flagrado
morrendo. Não queria que o vissem
com a calça caindo. O rosto lívido, o respiro
murcho. O coração cada vez menos
(Nei Duclós in VERGONHA)
morrendo. Não queria que o vissem
com a calça caindo. O rosto lívido, o respiro
murcho. O coração cada vez menos
(Nei Duclós in VERGONHA)
EMPURRARAM O JORNALISTA PARA A DIREITA
E ELE DESABAFA:
"EU ESTOU DE SACO CHEIO!!!"
O considerado José Alberto Cavalcânti Freire, jornalista carioca, envia de sua casa na Rua Conde de Bomfim, na Tijuca:
Conversávamos sobre um tema interessantíssimo, intolerância & burrice, quando me lembrei de que nos últimos anos tenho sido empurrado cada vez mais para a direita.
Eu, que fui stalinista na juventude, virei pinochetista ou coisa pior somente porque vejo os petistas como o lixo, do lixo, do lixo deste país de m...
É hábito cada vez mais disseminado tentar calar o adversário apontando-lhe defeitos, desqualificando-o. 'Fulano não tem credibilidade porque é de direita', repetem uns; 'beltrano não tem caráter, pois demitiu uma repórter porque era negra', zurram outras, como se fosse possível algum chefe chamar a criatura e dizer-lhe: 'Tá demitida; você é preta demais!'
O ar nas redações (e no resto do Brasil, diga-se) está cada vez mais irrespirável; estou literalmente de saco cheio e ainda bem que vou me aposentar.
Conversávamos sobre um tema interessantíssimo, intolerância & burrice, quando me lembrei de que nos últimos anos tenho sido empurrado cada vez mais para a direita.
Eu, que fui stalinista na juventude, virei pinochetista ou coisa pior somente porque vejo os petistas como o lixo, do lixo, do lixo deste país de m...
É hábito cada vez mais disseminado tentar calar o adversário apontando-lhe defeitos, desqualificando-o. 'Fulano não tem credibilidade porque é de direita', repetem uns; 'beltrano não tem caráter, pois demitiu uma repórter porque era negra', zurram outras, como se fosse possível algum chefe chamar a criatura e dizer-lhe: 'Tá demitida; você é preta demais!'
O ar nas redações (e no resto do Brasil, diga-se) está cada vez mais irrespirável; estou literalmente de saco cheio e ainda bem que vou me aposentar.
INSIGNIFICÂNCIA
Chamadinha na capa do refratário UOL:
Tente advinhar quem é o amigo secreto das celebridades.
Depois de alguns minutos de reflexão, Janistraquis cutucou a casa de marimbondos:
"Quando falo do peso da insignificância nem sempre estou a pensar no Marco Maia, este que a fatalidade transformou em presidente da Câmara; refiro-me na verdade ao i, esta sempre desprotegida letrinha de ínfimo chapéu; pois não é que a ausência de tal minúcia transforma o inexistente verbo advinhar em impressão digital do analfabetismo?"
Tente advinhar quem é o amigo secreto das celebridades.
Depois de alguns minutos de reflexão, Janistraquis cutucou a casa de marimbondos:
"Quando falo do peso da insignificância nem sempre estou a pensar no Marco Maia, este que a fatalidade transformou em presidente da Câmara; refiro-me na verdade ao i, esta sempre desprotegida letrinha de ínfimo chapéu; pois não é que a ausência de tal minúcia transforma o inexistente verbo advinhar em impressão digital do analfabetismo?"
MARCOS VALÉRIO
O procurador-geral da República disse e repetiu durante a semana, a propósito das declarações do operador do Mensalão:
"Ao longo dos mais de sete anos do caso, Valério prometeu 'declarações bombásticas' que não se confirmaram; suas falas precisam passar por uma verificação crítica cuidadosa."
Janistraquis botou a cabeça pra funcionar, o que não é fácil a esta altura da vida:
"Engraçado... ao longo dos tais sete anos, não escutei uma palavra sequer do Valério; não houve nenhuma promessa de 'declaração bombástica' anunciada por ele. Quando ele 'disse', foi sempre alguém que disse que ele disse... De onde o procurador tirou isso? E o pior é que até agora não apareceu um jornalista para dizer que Roberto Gurgel inventou essa história."
"Ao longo dos mais de sete anos do caso, Valério prometeu 'declarações bombásticas' que não se confirmaram; suas falas precisam passar por uma verificação crítica cuidadosa."
Janistraquis botou a cabeça pra funcionar, o que não é fácil a esta altura da vida:
"Engraçado... ao longo dos tais sete anos, não escutei uma palavra sequer do Valério; não houve nenhuma promessa de 'declaração bombástica' anunciada por ele. Quando ele 'disse', foi sempre alguém que disse que ele disse... De onde o procurador tirou isso? E o pior é que até agora não apareceu um jornalista para dizer que Roberto Gurgel inventou essa história."
LOUCOS CHATOS
O considerado Valtencir Duarte, empresário em Campinas, pede espaço para ligeira bronca:
"A imprensa vive a repetir que eles são 'um bando de loucos', mas na verdade os corinthianos são mesmo um bando de chatos."
Janistraquis detectou sinais de que Valtencir é torcedor da Ponte.
"A imprensa vive a repetir que eles são 'um bando de loucos', mas na verdade os corinthianos são mesmo um bando de chatos."
Janistraquis detectou sinais de que Valtencir é torcedor da Ponte.
A CRASE
Outra chamadinha na capa do UOL:
Programas de fim de ano
Gusttavo Lima conta à Eliana como
"adotou" sobrinha após perder a irmã
Janistraquis coçou a fronte vã:
"É..., não tem jeito mesmo; quando é que vão aprender a usar a crase?"
Programas de fim de ano
Gusttavo Lima conta à Eliana como
"adotou" sobrinha após perder a irmã
Janistraquis coçou a fronte vã:
"É..., não tem jeito mesmo; quando é que vão aprender a usar a crase?"
JORNALÕES
O considerado Luiz Fernando Perez, velho amigo e companheiro na Redação do Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório ali pertinho da Praça da Savassi:
"Os jornalões brasileiros não têm mesmo cuidado com a edição de seus portais, embora, dia sim, dia não, a gente os veja
estabelecendo novas restrições ao acesso gratuito dos internautas. Querem
cobrar por tudo, mas editam na base do 'toca pra lá'.
Só para ilustrar, eis um dos títulos destacados da edição eletrônica do Estadão:
'Famílias iniciam funerais de crianças vítimas da tragédia de Newton.
Obama disse que, junto com policiais, professores e profissionais de saúde mental, vai estudar forma de deter violência.'
Destaque-se que o nome da cidade (Newtown) está correto, logo na abertura da matéria. Não custou nada acessar, mas a decepção com a abundância de 'descuidos' é muito grande."
"Os jornalões brasileiros não têm mesmo cuidado com a edição de seus portais, embora, dia sim, dia não, a gente os veja
estabelecendo novas restrições ao acesso gratuito dos internautas. Querem
cobrar por tudo, mas editam na base do 'toca pra lá'.
Só para ilustrar, eis um dos títulos destacados da edição eletrônica do Estadão:
'Famílias iniciam funerais de crianças vítimas da tragédia de Newton.
Obama disse que, junto com policiais, professores e profissionais de saúde mental, vai estudar forma de deter violência.'
Destaque-se que o nome da cidade (Newtown) está correto, logo na abertura da matéria. Não custou nada acessar, mas a decepção com a abundância de 'descuidos' é muito grande."
POST MORTEM
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor do primeiro time, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de onde se observa o vaivém dos golfinhos no mar de Santa Catarina:
Pelo que entendi deste título do Diário do Planalto - jornal de Canoinhas, planalto Norte catarinense - o sujeito tem de morrer antes de pensar em receber tal homenagem:
Mercosul concede a Niemeyer título de Cidadão Ilustre Post Mortem
Pelo que entendi deste título do Diário do Planalto - jornal de Canoinhas, planalto Norte catarinense - o sujeito tem de morrer antes de pensar em receber tal homenagem:
Mercosul concede a Niemeyer título de Cidadão Ilustre Post Mortem
Ô, PLURAL!!!
A considerada Laís Ribeiro, psicóloga em São Paulo, remete dado de pesquisa do IBGE publicado no insistente UOL:
Número de casamentos crescem 5%.
Laís não pode admitir que um portal de tanto prestígio e credibilidade escreva isso: número crescem...
Número de casamentos crescem 5%.
Laís não pode admitir que um portal de tanto prestígio e credibilidade escreva isso: número crescem...
ENVELHECER
Se o considerado leitor tem mais de 60 anos (ou 70, vá lá) precisa ler a matéria da Folhaintitulada Anos a mais de vida têm menos qualidade. Está abrigada no Blogstraquis, com o indispensável cobertor nos joelhos, e trata destes assuntos tanto desagradáveis quanto inevitáveis:
-- Aumento da longevidade e número de décadas vividas com saúde estão se distanciando, segundo estudo global;
-- Transtornos como depressão e de ansiedade estão entre os que mais roubam tempo de vida saudável;
-- Se não atacarmos as doenças crônicas, as pessoas vão viver mais, porém com seqüelas de AVC (acidente vascular cerebral), amputação por causa de diabetes, diálise...
-- Aumento da longevidade e número de décadas vividas com saúde estão se distanciando, segundo estudo global;
-- Transtornos como depressão e de ansiedade estão entre os que mais roubam tempo de vida saudável;
-- Se não atacarmos as doenças crônicas, as pessoas vão viver mais, porém com seqüelas de AVC (acidente vascular cerebral), amputação por causa de diabetes, diálise...
NEI DUCLÓS
Leia no Blogstraquis a íntegra do soneto cuja primeira estrofe encima a coluna; insere-se entre os "Novíssimos Poemas" deste que é um dos vates mais inspirados do Brasil.
PAZ NO SÍTIO
Embora não haja petistas declarados num raio dalguns quilômetros, a verdade é que aumentou dramaticamente o furto de galinhas aqui no sítio. Um vizinho nos aconselhou a acabar com o galinheiro:
"É a atitude mais sensata; frangos e ovos a gente compra nos mercadinhos e quitandas. E, depois de cozidos ou assados, todo frango é caipira."
Janistraquis e eu ficamos de pensar no assunto.
"É a atitude mais sensata; frangos e ovos a gente compra nos mercadinhos e quitandas. E, depois de cozidos ou assados, todo frango é caipira."
Janistraquis e eu ficamos de pensar no assunto.
MAIOR DO MUNDO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a espanholada é fácil admirar multidões a estrear ferraduras douradas para as festas natalinas, pois nosso Mestre resolveu analisar a edição nº 87 da Revista de História da Biblioteca Nacional:
A revista informa (p. 67) que, em 1883, ficou pronto o imenso Palácio da Justiça de Bruxelas, obra do arquiteto Joseph Poelaert. Com uma superfície total de 52 quilômetros quadrados, dos quais 26 edificados, torna-se o maior edifício no Ocidente durante o século XIX.
Por todo o século XX e começo do XXI, continuará sendo o maior palácio da justiça do mundo. Nele, há elementos de vários estilos, como o neobarroco e o greco-romano.
Boquiaberto, Roldão comentou:
As áreas de 52 quilômetros quadrados, sendo 26 edificados, são grandes demais; devem estar erradas. Só para comparação, a zona sul do Rio de Janeiro, excluindo a Rocinha, abrangendo 18 bairros (*) tem 43,8 quilômetros quadrados.
(*) Botafogo, Catete, Copacabana, Cosme Velho, Flamengo, Gávea, Glória, Humaitá, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, Leblon, Leme, São Conrado, Urca, Vidigal.
A revista informa (p. 67) que, em 1883, ficou pronto o imenso Palácio da Justiça de Bruxelas, obra do arquiteto Joseph Poelaert. Com uma superfície total de 52 quilômetros quadrados, dos quais 26 edificados, torna-se o maior edifício no Ocidente durante o século XIX.
Por todo o século XX e começo do XXI, continuará sendo o maior palácio da justiça do mundo. Nele, há elementos de vários estilos, como o neobarroco e o greco-romano.
Boquiaberto, Roldão comentou:
As áreas de 52 quilômetros quadrados, sendo 26 edificados, são grandes demais; devem estar erradas. Só para comparação, a zona sul do Rio de Janeiro, excluindo a Rocinha, abrangendo 18 bairros (*) tem 43,8 quilômetros quadrados.
(*) Botafogo, Catete, Copacabana, Cosme Velho, Flamengo, Gávea, Glória, Humaitá, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, Leblon, Leme, São Conrado, Urca, Vidigal.
PAÍS SINGULAR
A considerada Patrícia Orlandi Valladares, arquiteta e artista plástica paulistana, envia de seu ateliê ao lado do Parque do Ibirapuera:
Li que, somadas, as saídas temporárias dos presos chegam a 35 dias por ano; mais do que as férias de um trabalhador. Isso está correto? Em que outro país existe uma barbaridade dessas? E muitos não voltam para a cadeia, preferem retomar a atividade criminosa.
E o que mais revolta é ver na televisão uma campanha imbecil a dizer: Proteja sua família -- desarme-se. Pode-se dizer que estão a fim de criar uma 'reserva de mercado' para ladrões, assassinos e estupradores."
É mesmo, Patrícia, o Brasil é um país singular. E a respeito de armas a coluna sugere a leitura do artigo do considerado Reinaldo Azevedo na Veja.com, intitulado Tiros em Sandy Hook. Azevedo é aquele jornalista que os petistas adoram e que escreveu a seguinte frase à época do abominável referendo: "pode-se esmagar um crânio com uma Bíblia."
Li que, somadas, as saídas temporárias dos presos chegam a 35 dias por ano; mais do que as férias de um trabalhador. Isso está correto? Em que outro país existe uma barbaridade dessas? E muitos não voltam para a cadeia, preferem retomar a atividade criminosa.
E o que mais revolta é ver na televisão uma campanha imbecil a dizer: Proteja sua família -- desarme-se. Pode-se dizer que estão a fim de criar uma 'reserva de mercado' para ladrões, assassinos e estupradores."
É mesmo, Patrícia, o Brasil é um país singular. E a respeito de armas a coluna sugere a leitura do artigo do considerado Reinaldo Azevedo na Veja.com, intitulado Tiros em Sandy Hook. Azevedo é aquele jornalista que os petistas adoram e que escreveu a seguinte frase à época do abominável referendo: "pode-se esmagar um crânio com uma Bíblia."
ESPERANÇA
O considerado Rubens Alexandre de Andrade, advogado carioca, envia de seu escritório no centro da cidade:
"A ministra Cármen Lúcia e todos os demais petistas vêem as declarações de Marcos Valério com desconfiança; pois eu as vejo com esperança."
"A ministra Cármen Lúcia e todos os demais petistas vêem as declarações de Marcos Valério com desconfiança; pois eu as vejo com esperança."
ACIMA DE TUDO
Impressionado com tantos decibéis, Janistraquis observou:
"Andrea Bocelli é cego e acha que todo mundo é surdo."
"Andrea Bocelli é cego e acha que todo mundo é surdo."
HONESTIDADE
Saiu em tudo quanto é canto que o tal do Cyonil Borges, que dedurou os amigos apanhados na Operação Porto Seguro, "está desencantado com a inclusão do seu nome entre os acusados de corrupção passiva". Disse o elemento:
"Eu poderia ser o novo herói do Brasil se mentisse. Mas fui honesto demais e contei toda a história, com os erros que cometi. Vou virar réu por ter sido honesto".
Janistraquis garante que Cyonil não se ferrou porque é honesto; Cyonil se ferrou porque é burro:
"Não é possível que uma pessoa, qualquer uma, ainda não tenha sequer desconfiado de que no Brasil honestidade é crime tão nojento quanto a pedofilia."
"Eu poderia ser o novo herói do Brasil se mentisse. Mas fui honesto demais e contei toda a história, com os erros que cometi. Vou virar réu por ter sido honesto".
Janistraquis garante que Cyonil não se ferrou porque é honesto; Cyonil se ferrou porque é burro:
"Não é possível que uma pessoa, qualquer uma, ainda não tenha sequer desconfiado de que no Brasil honestidade é crime tão nojento quanto a pedofilia."
MACHEZA
Janistraquis rolou de rir com o "dístico" da campanha internética em defesa do rato gordo:
"Mexeu com Lula, mexeu comigo"
Foi noticiado que a campanha tem o apoio do ex-jornalista Rui Falcão e demais figuras desprezíveis do PT, o que provocou esta manifestação tipicamente sertaneja de meu assistente:
"Esse negócio de 'mexeu com ele, mexeu comigo', sugere que o amigo do rato vai tomar providência contra os opositores. Que medida tão radical será esta? Afinal, estamos carecas de saber que o cabra mais macho da internet mija de cócoras."
Talvez meu assistente exagere, mas está provado e comprovado que internauta só é valente quando está a quilômetros de distância daqueles nos quais costuma atirar seu penico de injúria, calúnia e difamação.
"Mexeu com Lula, mexeu comigo"
Foi noticiado que a campanha tem o apoio do ex-jornalista Rui Falcão e demais figuras desprezíveis do PT, o que provocou esta manifestação tipicamente sertaneja de meu assistente:
"Esse negócio de 'mexeu com ele, mexeu comigo', sugere que o amigo do rato vai tomar providência contra os opositores. Que medida tão radical será esta? Afinal, estamos carecas de saber que o cabra mais macho da internet mija de cócoras."
Talvez meu assistente exagere, mas está provado e comprovado que internauta só é valente quando está a quilômetros de distância daqueles nos quais costuma atirar seu penico de injúria, calúnia e difamação.
ANTES E DEPOIS
Manchete de página da Folha:
Enfermeira citou trote em um bilhete escrito antes de morrer
Janistraquis tem certeza de que tal assunto só deveria ter esse destaque se a enfermeira tivesse escrito o tal bilhete depois de morrer.
Pensando bem, é mesmo.
Enfermeira citou trote em um bilhete escrito antes de morrer
Janistraquis tem certeza de que tal assunto só deveria ter esse destaque se a enfermeira tivesse escrito o tal bilhete depois de morrer.
Pensando bem, é mesmo.
NOTA DEZ
A edição 446 do Montbläat, melhor revista eletrônica semanal deste país, apresenta preciosa entrevista que o considerado Fritz Utzeri fez com Oscar Niemeyer. Foi publicada em 2001 no Jornal do Brasil, cortada e emendada pelo próprio entrevistado, que pediu para "revisá-la".
Porém, como se tratava de entrevista gravada, Utzeri a reproduz agora, na íntegra. Eis um trecho:
Niemeyer- Já aquele companheiro nosso que morreu na Itália dizia que o otimismo é a melhor maneira de não fazer nada.
Fritz- O Gramsci ou quem?
Niemeyer- O Gramsci. Tempos atrás fui a um restaurante, eu quase não vou a lugar algum porque estou com um problema de vista e de noite eu não vejo, não reconheço as pessoas.
Uma vez num restaurante, estando com dois ou três amigos, não preciso ver a cara deles, sei que são meus amigos e a gente fica conversando normalmente.
Mas um dia fui a uma reunião assim da sociedade. Fiquei lá sentado, começou a chegar gente e a sala se encheu. Um pessoal contentíssimo, rindo, cada um querendo ter uma frase mais inteligente, aparecer. Eu achei que era uma merda.
Achei que no mundo o sujeito não pode estar tão contente assim. Eu até fui embora. Porque essa burguesia é uma burguesia ignorante demais.
Leia no blog do considerado Hugo Caldas, amigo de infância na Paraíba e hoje professor de inglês no Recife.
Porém, como se tratava de entrevista gravada, Utzeri a reproduz agora, na íntegra. Eis um trecho:
Niemeyer- Já aquele companheiro nosso que morreu na Itália dizia que o otimismo é a melhor maneira de não fazer nada.
Fritz- O Gramsci ou quem?
Niemeyer- O Gramsci. Tempos atrás fui a um restaurante, eu quase não vou a lugar algum porque estou com um problema de vista e de noite eu não vejo, não reconheço as pessoas.
Uma vez num restaurante, estando com dois ou três amigos, não preciso ver a cara deles, sei que são meus amigos e a gente fica conversando normalmente.
Mas um dia fui a uma reunião assim da sociedade. Fiquei lá sentado, começou a chegar gente e a sala se encheu. Um pessoal contentíssimo, rindo, cada um querendo ter uma frase mais inteligente, aparecer. Eu achei que era uma merda.
Achei que no mundo o sujeito não pode estar tão contente assim. Eu até fui embora. Porque essa burguesia é uma burguesia ignorante demais.
Leia no blog do considerado Hugo Caldas, amigo de infância na Paraíba e hoje professor de inglês no Recife.
ERREI, SIM!
"ARNALDANTUNESINO -- O leitor José Delfim manda fax de matéria da Gazeta do Povo, de Curitiba, com título mais nebuloso do que verso do, com perdão da palavra, poeta Arnaldo Antunes:
Atlético derrotado pela Ponte e Juventude garante classificação.
Janistraquis também pensou, como Delfim, que o Atlético conseguira o milagre de perder duas vezes no mesmo dia e ainda assim classificar-se. Qual porém não foi seu estupor ao descobrir que o título arnaldantunesino abrigava dois jogos e situações distintas:
1- o Atlético foi derrotado pela Ponte;
2- o Juventude garantiu a classificação ao vencer
o Goiatuba em Caxias do Sul. (dezembro de 1994)
Atlético derrotado pela Ponte e Juventude garante classificação.
Janistraquis também pensou, como Delfim, que o Atlético conseguira o milagre de perder duas vezes no mesmo dia e ainda assim classificar-se. Qual porém não foi seu estupor ao descobrir que o título arnaldantunesino abrigava dois jogos e situações distintas:
1- o Atlético foi derrotado pela Ponte;
2- o Juventude garantiu a classificação ao vencer
o Goiatuba em Caxias do Sul. (dezembro de 1994)
**********************************
SÁBADO, 15/12/2012
Não se pode sonhar impunemente
Um grande sonho pelo mundo afora,
Porque o veneno humano não demora
Em corrompê-lo na íntima semente
(Raul de Leoni in Luz Mediterrânea)
Um grande sonho pelo mundo afora,
Porque o veneno humano não demora
Em corrompê-lo na íntima semente
(Raul de Leoni in Luz Mediterrânea)
JORNALISTA E ESCRITOR DIZ
COMO CALIBRAR O APARELHO PARA
SECAR O CORINTHIANS!!!
Premiado romancista, jornalista e teatrólogo, profundo conhecedor/historiador da várzea paulistana, o considerado Luiz Carlos Ladeia reservou atenção especial à Copa do Mundo de Clubes e sugere aos amigos e correligionários:
Como a todo instante a imprensa entra com notícias do Corinthians, conclamamos as pessoas sensatas a programar desde logo as alegrias do domingo. No sábado, levante-se bem cedo, vá ao supermercado ou lojas de produtos elétricos e compre pilhas novas. Ao chegar em casa, faça o teste e veja se as pilhas estão boas.
Instale no equipamento. Teste o equipamento. Tudo certo?
No domingo, levante-se de madrugada e ligue o aparelho, pois qualquer SECÔMETRO precisa estar ligado desde cedo. E aí sim, vamos torcer pros gambazinhos começarem a choradeira logo depois do jogo!"
Como a todo instante a imprensa entra com notícias do Corinthians, conclamamos as pessoas sensatas a programar desde logo as alegrias do domingo. No sábado, levante-se bem cedo, vá ao supermercado ou lojas de produtos elétricos e compre pilhas novas. Ao chegar em casa, faça o teste e veja se as pilhas estão boas.
Instale no equipamento. Teste o equipamento. Tudo certo?
No domingo, levante-se de madrugada e ligue o aparelho, pois qualquer SECÔMETRO precisa estar ligado desde cedo. E aí sim, vamos torcer pros gambazinhos começarem a choradeira logo depois do jogo!"
RABINO VENCEU!!!
O considerado Moisés Rabinovici, o nosso Rabino, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, hoje diretor de Redação do Diário do Comércio de SP, acaba de vencer um câncer, e, na quarta, 12/12, escreveu mensagem a todos nós:
Salve amigos! Faz uma semana que fui operado. Não sei dos dois primeiros dias, quando abria os olhos e nada via com nitidez. Sentia um mundo de gente mexendo no meu corpo o tempo todo, medicamentos entrando por um cateter na jugular, sede como jamais passei, e proibido de beber água.
Foram três ou quatro dias a seco, às vezes chupando gaze molhada. Isso porque extraí uma das principais peças do nosso sistema hidráulico, a bexiga. E sua reconstrução se revelou um deserto de miragens. Dor, nenhuma. Mas melhorei surpreendentemente lá pelo quinto dia.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
Salve amigos! Faz uma semana que fui operado. Não sei dos dois primeiros dias, quando abria os olhos e nada via com nitidez. Sentia um mundo de gente mexendo no meu corpo o tempo todo, medicamentos entrando por um cateter na jugular, sede como jamais passei, e proibido de beber água.
Foram três ou quatro dias a seco, às vezes chupando gaze molhada. Isso porque extraí uma das principais peças do nosso sistema hidráulico, a bexiga. E sua reconstrução se revelou um deserto de miragens. Dor, nenhuma. Mas melhorei surpreendentemente lá pelo quinto dia.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
BREJO À VISTA
Acuado pela descoberta de novas tramóias e cada vez mais parecido com um rato gordo, somente o Corinthians pode dar um refresco ao agora sobressaltado Lula. Todavia, precisa jogar contra o Chelsea muito mais do que apresentou diante do campeão africano. A profundeza do brejo espreita o time e seu torcedor-símbolo.
EMOÇÃO
Discreta chamadinha no UOL:
Barrichello deixa a Indy para disputar
a Stock Car em 2013, diz site
Janistraquis não deixou por menos:
"Rubinho deveria partir logo para um emocionante reencontro com o kart de sua infância; ou então o skate ou o carrinho de rolimã..."
Barrichello deixa a Indy para disputar
a Stock Car em 2013, diz site
Janistraquis não deixou por menos:
"Rubinho deveria partir logo para um emocionante reencontro com o kart de sua infância; ou então o skate ou o carrinho de rolimã..."
PORCARIA
Na mesma página que abrigava entrevista com Rui Falcão, presidente do PT, o UOL fez a chamadinha de outro ascoroso episódio:
Estudante chinês encontra camisinha em almoço no refeitório da universidade
Estudante chinês encontra camisinha em almoço no refeitório da universidade
ESSA É RADICAL...
Janistraquis recebeu a lista, que se encontra bem velhinha, pois foi publicada na revista Vida e Saúde em abril do ano passado. Porém, como não a conhecia, leu e pensou que todas as desgraças alinhadas aí embaixo tivessem origem no consumo desvairado do crack:
Ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
Porém, esse cardápio de horrores vem do consumo de refrigerantes diet, segundo uma nutricionista completamente doida, chamada Michelle Schoffro, que enxerga no aspartame efeitos que podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla e póspólio.
Aí, num rompante de insanidade, meu assistente jogou fora todas as cocas zero e se atracou com duas garrafas de cachaça.
Para tentar acalmar o velho amigo e companheiro, me vali do meaculposo depoimento de James Lovelock, o grande guru dos ambientalistas, que durante anos anunciou o fogaréu do aquecimento global e agora garante que o planeta está ficando é mais frio...
(Se, como Janistraquis, você também não conhece a lista dos "piores alimentos", visite o Blogstraquis e veja como uma simples nutricionista abilolada pode se transformar em perigosa terrorista.)
Ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
Porém, esse cardápio de horrores vem do consumo de refrigerantes diet, segundo uma nutricionista completamente doida, chamada Michelle Schoffro, que enxerga no aspartame efeitos que podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla e póspólio.
Aí, num rompante de insanidade, meu assistente jogou fora todas as cocas zero e se atracou com duas garrafas de cachaça.
Para tentar acalmar o velho amigo e companheiro, me vali do meaculposo depoimento de James Lovelock, o grande guru dos ambientalistas, que durante anos anunciou o fogaréu do aquecimento global e agora garante que o planeta está ficando é mais frio...
(Se, como Janistraquis, você também não conhece a lista dos "piores alimentos", visite o Blogstraquis e veja como uma simples nutricionista abilolada pode se transformar em perigosa terrorista.)
QUE LEGENDA!
De olho n'O Globo, o considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do primeiro escalão, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, aponta "a ambiguidade da legenda da foto que ilustra notícia sobre a Operação Porto Seguro e levanta mais uma suspeita sobre as atividades de Rose Noronha":
"Proximidade. Segundo a 'Veja', Rose (de chapéu) passou o feriado com Dirceu e a namorada na Bahia".
Para complicar, no penúltimo parágrafo da matéria há a informação de que o PT considera Rose uma pessoa 'fora de controle' e 'sem limites'. Só no fim do texto livra-se a cara da ex-chefe de gabinete de Lula e Dilma em São Paulo, informando, no que deveria ser uma lição para o editor, que 'Rose passou o feriado de 15 de novembro com o ex-ministro José Dirceu e a namorada dele'.
*****************************************************
Outra global do Luiz Fernando:
O Globo está realmente caprichando. Veja o título de matéria desta quinta-feira no site do jornalão carioca:
PT considera inevitável investigação contra Lula
Ex-presidente vai se defender em caravanas pelo país
O velho amigo e companheiro comentou:
"Depois, não vai poder reclamar quando decidirem fazer uma investigação 'a favor'".
"Proximidade. Segundo a 'Veja', Rose (de chapéu) passou o feriado com Dirceu e a namorada na Bahia".
Para complicar, no penúltimo parágrafo da matéria há a informação de que o PT considera Rose uma pessoa 'fora de controle' e 'sem limites'. Só no fim do texto livra-se a cara da ex-chefe de gabinete de Lula e Dilma em São Paulo, informando, no que deveria ser uma lição para o editor, que 'Rose passou o feriado de 15 de novembro com o ex-ministro José Dirceu e a namorada dele'.
*****************************************************
Outra global do Luiz Fernando:
O Globo está realmente caprichando. Veja o título de matéria desta quinta-feira no site do jornalão carioca:
PT considera inevitável investigação contra Lula
Ex-presidente vai se defender em caravanas pelo país
O velho amigo e companheiro comentou:
"Depois, não vai poder reclamar quando decidirem fazer uma investigação 'a favor'".
TUDO ERRADO...
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é possível enxergar o ensaio do bloco carnavalesco "Esconde Lula", pois nosso Mestre pegou a revista Brasília Encontro e fez o que segue:
*Página 35 -- "QUEM É Ivan Camargo. É engenheiro elétrico"
Acontece que o título da profissão é "engenheiro eletricista".
*Páginas 64/69 -- "Ora, pois! Portugal está aqui"
Ótimo ter focalizado os portugueses de Brasília. Faltou mencionar os irmãos José e Carlos Gravia, que fundaram aqui a maior metalúrgica do Centro Oeste, e a Associação Portuguesa de Brasília, em Taguatinga / Águas Claras.
O texto da página 65 está meio contraditório, confuso. Toda a base de nossa cultura é portuguesa. Como falar então em "costumes diferentes" e "barreiras culturais que ainda existem"? Existe sim uma forte influência estadunidense para que esqueçamos (e desprezemos) nossas raízes em Portugal.
Os brasileiros têm a mente lavada e passam a sonhar com Miami e Disneylandia, que visitam ainda muito jovens e não imaginam ir a Portugal. Vão à França e Itália, sem pôr os pés na península ibérica.
Na página 67 da revista, o livro Império à Deriva é dito ser de autoria de Patrick Wilker. O sobrenome do autor é Wilcken.
*Página 172 -- A bebida preferida por Ulysses Guimarães era o poire e não poiré.
(Mestre Roldão, Janistraquis garante que Poiré é o nome do detetive que está à procura do falso poire!)
*Página 35 -- "QUEM É Ivan Camargo. É engenheiro elétrico"
Acontece que o título da profissão é "engenheiro eletricista".
*Páginas 64/69 -- "Ora, pois! Portugal está aqui"
Ótimo ter focalizado os portugueses de Brasília. Faltou mencionar os irmãos José e Carlos Gravia, que fundaram aqui a maior metalúrgica do Centro Oeste, e a Associação Portuguesa de Brasília, em Taguatinga / Águas Claras.
O texto da página 65 está meio contraditório, confuso. Toda a base de nossa cultura é portuguesa. Como falar então em "costumes diferentes" e "barreiras culturais que ainda existem"? Existe sim uma forte influência estadunidense para que esqueçamos (e desprezemos) nossas raízes em Portugal.
Os brasileiros têm a mente lavada e passam a sonhar com Miami e Disneylandia, que visitam ainda muito jovens e não imaginam ir a Portugal. Vão à França e Itália, sem pôr os pés na península ibérica.
Na página 67 da revista, o livro Império à Deriva é dito ser de autoria de Patrick Wilker. O sobrenome do autor é Wilcken.
*Página 172 -- A bebida preferida por Ulysses Guimarães era o poire e não poiré.
(Mestre Roldão, Janistraquis garante que Poiré é o nome do detetive que está à procura do falso poire!)
VIVA DEONÍSIO!!!
O considerado Deonísio da Silva, professor universitário e um dos mais competentes escritores deste país, anuncia, particularmente feliz:
Que bonito a gente ser premiado na terra natal. Vou a Florianópolis dia 12 deste dezembro para receber o prêmio de melhor romance do ano de 2012 por LOTTE & ZWEIG (Editora Leya), concedido por unanimidade pela Academia Catarinense de Letras.
O romance sai na Itália ano que vem. É o segundo que sai lá. O anterior foi Avante, soldados: para trás (Avanti, soldatim dietro front). As duas traduções são de Giovanni Ricciardi, professor da Universidade de Roma. A Itália é a terra de meus ancestrais maternos, da família Daboit, que vieram para Santa Catarina em fins do século XIX. As palavras têm história. E nós também!
Que bonito a gente ser premiado na terra natal. Vou a Florianópolis dia 12 deste dezembro para receber o prêmio de melhor romance do ano de 2012 por LOTTE & ZWEIG (Editora Leya), concedido por unanimidade pela Academia Catarinense de Letras.
O romance sai na Itália ano que vem. É o segundo que sai lá. O anterior foi Avante, soldados: para trás (Avanti, soldatim dietro front). As duas traduções são de Giovanni Ricciardi, professor da Universidade de Roma. A Itália é a terra de meus ancestrais maternos, da família Daboit, que vieram para Santa Catarina em fins do século XIX. As palavras têm história. E nós também!
TESTAMENTO
O considerado Youssef Ibrahim, jurisconsulto de notório saber e ilibada reputação, correspondente desta coluna no Vale do Paraíba, despacha de uma de suas bancas à margem da Via Dutra:
Acabo de ver na página do site MSN Brasil a seguinte "notícia" sobre o ator/diretor Marcos Paulo, morto há poucos dias:
Marcos Paulo mudou testamento antes de morrer
Como sou ateu, tive certa dificuldade para compreender qual seria o alcance do - digamos - raciocínio (ou seria "racio símio"?) do autor da chamadinha...
É, procede.
Acabo de ver na página do site MSN Brasil a seguinte "notícia" sobre o ator/diretor Marcos Paulo, morto há poucos dias:
Marcos Paulo mudou testamento antes de morrer
Como sou ateu, tive certa dificuldade para compreender qual seria o alcance do - digamos - raciocínio (ou seria "racio símio"?) do autor da chamadinha...
É, procede.
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 42 leitores/colaboradores haviam elegido o texto do considerado Augusto Nunes em seu blog Direto ao Ponto e intitulado Rui Falcão finge ignorar que, para agir com independência, jornalistas não precisam de regulamentos. Bastam honestidade e altivez, o qual abriga passagens como esta:
"(...) O ex-jornalista Rui Falcão foi diretor de redação da revista Exame de 1979 a 1982.
Autorizado por quase 20 anos de convívio com os donos e diretores da Editora Abril, posso afirmar que ninguém lhe pediu que escrevesse o que não queria, muito menos o obrigou a estuprar textos alheios.
O que Rui Falcão está querendo é reescrever a biografia. Durante quase quatro anos, ele dirigiu sem queixas nem críticas uma revista que nunca pretendeu substituir o capitalismo pela fantasia socialista que o revolucionário de araque finge perseguir desde a década de 70."
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que o presidente do PT leu tantas vezes que certamente o decorou; depois disso, se não enfiou a cara e deu duas descargas seguidas foi porque não quis.
"(...) O ex-jornalista Rui Falcão foi diretor de redação da revista Exame de 1979 a 1982.
Autorizado por quase 20 anos de convívio com os donos e diretores da Editora Abril, posso afirmar que ninguém lhe pediu que escrevesse o que não queria, muito menos o obrigou a estuprar textos alheios.
O que Rui Falcão está querendo é reescrever a biografia. Durante quase quatro anos, ele dirigiu sem queixas nem críticas uma revista que nunca pretendeu substituir o capitalismo pela fantasia socialista que o revolucionário de araque finge perseguir desde a década de 70."
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que o presidente do PT leu tantas vezes que certamente o decorou; depois disso, se não enfiou a cara e deu duas descargas seguidas foi porque não quis.
ERREI, SIM!
"MULHER DE RAÇA! -- Preste atenção no seguinte texto que saiu no indispensável Caderno de Propaganda & Marketing, encartado às segundas ou terças-feiras na Folha da Tarde, de São Paulo:
"Empresária rural e bancária, Maria Christina deAndrade Vieira conquistou nos últimos anos o respeito nacional dirigindo projetos revolucionadores, tanto na área cultural como de negócios.
Filha do fundador do Bamerindus, Avelino Vieira, ela dirige uma associação com o mesmo nome e foi, durante dois anos, a primeira mulher a presidir a Associação Comercial do Paraná em 104 anos de atividades.
Sua popularidade cresceu desde que passou a promover um lindo espetáculo de Natal no Palácio Avenida, no centro de Curitiba. Agora, ela recebe o título de Homem de Marketing do Paraná". (Destaque nosso)
Comentário de Janistraquis:
"Estou até agora em dúvida se tal premiação foi mesmo justa ou está faltando homem no marketing do Paraná".
Adverti meu assistente de que o êxito é assim como os anjos - não precisa, obrigatoriamente, ter sexo. (novembro de 1994)
"Empresária rural e bancária, Maria Christina deAndrade Vieira conquistou nos últimos anos o respeito nacional dirigindo projetos revolucionadores, tanto na área cultural como de negócios.
Filha do fundador do Bamerindus, Avelino Vieira, ela dirige uma associação com o mesmo nome e foi, durante dois anos, a primeira mulher a presidir a Associação Comercial do Paraná em 104 anos de atividades.
Sua popularidade cresceu desde que passou a promover um lindo espetáculo de Natal no Palácio Avenida, no centro de Curitiba. Agora, ela recebe o título de Homem de Marketing do Paraná". (Destaque nosso)
Comentário de Janistraquis:
"Estou até agora em dúvida se tal premiação foi mesmo justa ou está faltando homem no marketing do Paraná".
Adverti meu assistente de que o êxito é assim como os anjos - não precisa, obrigatoriamente, ter sexo. (novembro de 1994)
***************************************
SÁBADO, 08/12/2012
Não é o ângulo reto
que me atrai
nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem.
O que me atrai é a curva livre e sensual,
a curva que encontro nas montanhas
do meu país,
no curso sinuoso dos seus rios,
nas ondas do mar,
no corpo da mulher preferida.
De curvas é feito todo o universo,
o universo curvo de Einstein.
(Poema de Oscar Niemeyer, a quem é dedicada esta coluna.)
nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem.
O que me atrai é a curva livre e sensual,
a curva que encontro nas montanhas
do meu país,
no curso sinuoso dos seus rios,
nas ondas do mar,
no corpo da mulher preferida.
De curvas é feito todo o universo,
o universo curvo de Einstein.
(Poema de Oscar Niemeyer, a quem é dedicada esta coluna.)
O GLOBO PUBLICA LINDO
CONTO DE FADAS DE FIGUEIREDO,
AQUELE QUE AMAVA CAVALOS.
O considerado Alternativo, jornalista, poeta, prosador e palestrante, envia dalgum sítio deste mundo ou do outro:
Sob o título Empresária relembra passado ao lado do general Figueiredo, veja o que publicou O Globo:
"(...) Para chegar, finalmente, ao destino [Figueiredo], teria a empresária [Myrian Abicair] que atravessar a piscina. Pretendia fazê-lo com seus passos de bailarina. Mas acabou fazendo a nado."
O remetente ficou mais perplexo do que os telespectadores habituais do GloboNews:
"Se a empresária levasse o intento inicial adiante, além de 'amiga íntima' (como se diz hoje) do cavalar presidente Figueiredo, ela poderia também entrar no livro dos recordes como a segunda pessoa da história da humanidade a caminhar sobre as águas -- e, diga-se, 'com passos de bailarina' ela o faria com muito mais elegância."
Confira aqui os detalhes desse lindíssimo conto de fadas.
Sob o título Empresária relembra passado ao lado do general Figueiredo, veja o que publicou O Globo:
"(...) Para chegar, finalmente, ao destino [Figueiredo], teria a empresária [Myrian Abicair] que atravessar a piscina. Pretendia fazê-lo com seus passos de bailarina. Mas acabou fazendo a nado."
O remetente ficou mais perplexo do que os telespectadores habituais do GloboNews:
"Se a empresária levasse o intento inicial adiante, além de 'amiga íntima' (como se diz hoje) do cavalar presidente Figueiredo, ela poderia também entrar no livro dos recordes como a segunda pessoa da história da humanidade a caminhar sobre as águas -- e, diga-se, 'com passos de bailarina' ela o faria com muito mais elegância."
Confira aqui os detalhes desse lindíssimo conto de fadas.
WILLIAM WAACK
O considerado Valtencir Cardoso Mattos, advogado paulistano, despacha de sua banca no centro da cidade:
"Tudo bem, está provado e comprovado que o excelente apresentador do Jornal da Globo, William Waack, não faz freelance como espião da CIA; porém, continua muito longe do fardão da Academia Brasileira de Letras. Vocês já viram quantas vezes ele repete o horroroso "por conta" no lugar de "por causa?"
Meu assistente e eu trabalhamos muito durante o dia e quando o telejornal do Waack mais a Pelajo começa nós já estamos a dormir, ó Valtencir; mas em quartos separados, é claro, óbvio e patente.
"Tudo bem, está provado e comprovado que o excelente apresentador do Jornal da Globo, William Waack, não faz freelance como espião da CIA; porém, continua muito longe do fardão da Academia Brasileira de Letras. Vocês já viram quantas vezes ele repete o horroroso "por conta" no lugar de "por causa?"
Meu assistente e eu trabalhamos muito durante o dia e quando o telejornal do Waack mais a Pelajo começa nós já estamos a dormir, ó Valtencir; mas em quartos separados, é claro, óbvio e patente.
SAFADEZA
De Janistraquis, depois dalguns minutos de reflexão:
"Os petistas acham que todos os brasileiros, com exceção deles próprios, são um bando de cretinos irremissíveis. É óbvio que, no país dos apagões, a redução das tarifas de energia elétrica em 2013 só seria realmente absurda se não tivéssemos eleições presidenciais em 2014."
"Os petistas acham que todos os brasileiros, com exceção deles próprios, são um bando de cretinos irremissíveis. É óbvio que, no país dos apagões, a redução das tarifas de energia elétrica em 2013 só seria realmente absurda se não tivéssemos eleições presidenciais em 2014."
VAMPETA
O considerado Celso Unzelte, uma das estrelas de Loucos por Futebol, da ESPN Brasil, e um dos jornalistas que mais conhecem a história e as histórias do futebol, deve ter lançado hoje o livro Memórias do Velho Vamp, em festa na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Escrevo 'deve ter lançado' porque agora são sete horas da manhã e o evento estava marcado para as 7 da noite...
Sobre o livro, Janistraquis separou um trecho da coluna do considerado Carlinhos Brickmann no Observatório da Imprensa, o qual está abrigado no Blogstraquis. Visite-o e conheça a história desse divertido personagem do futebol brasileiro, aquele que "tomou todas" na festa do penta, em 2002, e deu inesquecíveis cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto.
Sobre o livro, Janistraquis separou um trecho da coluna do considerado Carlinhos Brickmann no Observatório da Imprensa, o qual está abrigado no Blogstraquis. Visite-o e conheça a história desse divertido personagem do futebol brasileiro, aquele que "tomou todas" na festa do penta, em 2002, e deu inesquecíveis cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto.
CURIOSO
O considerado Victor Castelo Branco, jornalista formado pela Universidade Federal do Piauí, remete diretamente de Teresina esta chamadinha que encontrou na capa do Globo.com:
Jovem encontra
gêmea e nota
coincidências
Como as duas meninas são idênticas, Victor fez o reparo:
"Se não houvesse nenhuma coincidência é que seria noticia..."
Jovem encontra
gêmea e nota
coincidências
Como as duas meninas são idênticas, Victor fez o reparo:
"Se não houvesse nenhuma coincidência é que seria noticia..."
ÓTIMA LIÇÃO
O considerado Felipe Torres, advogado fluminense, envia de sua banca em Niterói esta notinha já publicada aqui em 27 de setembro do ano passado; pede que seja reeditada "para que o pessoal da imprensa não esqueça a importante lição". Ei-la, então:
Não erre mais!!!
Lição do professor Dílson Catarino, que sabe das coisas:
O COTIDIANO DA LÍNGUA
Houve problemas ou Houveram problemas?
Houve problemas, pois o verbo haver, no sentido de existir ou acontecer, ou na indicação de tempo decorrido, é impessoal. Que significa isso? Significa que ele não tem sujeito, consequentemente não tem com quem concordar, devendo ficar na terceira pessoa do singular, esteja sozinho ou participando de uma locução verbal .
Quando participar de uma locução verbal, ele e seu auxiliar ficarão na terceira pessoa do singular.
Por exemplo:
Deverá haver muitas reclamações.
Outros exemplos:
Há duas semanas que não o vejo.
Deve haver duzentas pessoas esperando.
Poderá haver complicações legais.
Sempre houve homens honestos no Congresso Nacional.
Não erre mais!!!
Lição do professor Dílson Catarino, que sabe das coisas:
O COTIDIANO DA LÍNGUA
Houve problemas ou Houveram problemas?
Houve problemas, pois o verbo haver, no sentido de existir ou acontecer, ou na indicação de tempo decorrido, é impessoal. Que significa isso? Significa que ele não tem sujeito, consequentemente não tem com quem concordar, devendo ficar na terceira pessoa do singular, esteja sozinho ou participando de uma locução verbal .
Quando participar de uma locução verbal, ele e seu auxiliar ficarão na terceira pessoa do singular.
Por exemplo:
Deverá haver muitas reclamações.
Outros exemplos:
Há duas semanas que não o vejo.
Deve haver duzentas pessoas esperando.
Poderá haver complicações legais.
Sempre houve homens honestos no Congresso Nacional.
DE JOELMIR
No “país dos impostos”, os remédios para nós, seres humanos, são taxados em mais que o dobro dos produtos de uso veterinário, o que originou esta imortal boutade de Joelmir Beting no Jornal da Band:
“Se você entrar na farmácia tossindo, paga 34% de imposto; se entrar latindo, paga só 14%.”
“Se você entrar na farmácia tossindo, paga 34% de imposto; se entrar latindo, paga só 14%.”
PRAGA ROGADA
De Janistraquis, putíssimo com o barulho que não pára:
A vida emperra
pra quem vive
de motosserra
A vida emperra
pra quem vive
de motosserra
TORQUEMADA
Deu no jornal que Zé Dirceu comparou o julgamento do mensalão com a inquisição. E enxertou até Olga Benário nessa história, certamente por insistência do biógrafo Fernando Morais, interessado em nova edição da festejada obra.
Ignora-se se o condenado tentou apenas perpetrar uma rima vagabunda ou desconhece inteiramente a história da inquisição. Pois se estivéssemos na Espanha ao tempo de Torquemada, um elemento como esse Zé de vida airada e criminosa já teria sido consumido na fogueira dalgum auto-de-fé.
Ignora-se se o condenado tentou apenas perpetrar uma rima vagabunda ou desconhece inteiramente a história da inquisição. Pois se estivéssemos na Espanha ao tempo de Torquemada, um elemento como esse Zé de vida airada e criminosa já teria sido consumido na fogueira dalgum auto-de-fé.
CAMPANHA
De uma carta no Painel do Leitor:
"Entendo como normal o fato do ministro Luiz Fux ter procurado "a", "b" ou "c" durante sua campanha para ser indicado ao STF."
Janistraquis, que nunca pediu a ninguém para ocupar cargo algum, observou:
"O leitor se refere a 'a, b ou c'; na verdade, Luiz Fux procurou foi o 'd'..."
"Entendo como normal o fato do ministro Luiz Fux ter procurado "a", "b" ou "c" durante sua campanha para ser indicado ao STF."
Janistraquis, que nunca pediu a ninguém para ocupar cargo algum, observou:
"O leitor se refere a 'a, b ou c'; na verdade, Luiz Fux procurou foi o 'd'..."
DESRESPEITO
A polícia federal aperta o cerco contra os corruptos do PT enquanto o chefão deles continua a receber homenagens pelo mundo afora.
A coluna considera isso um desrespeito ao povo brasileiro e pergunta: onde estão os correspondentes de jornais estrangeiros que não desmascaram o falso espertalhão?
Aquele do NYT disse apenas que o então presidente era cachaceiro; isso nada significa diante da ação deletéria da quadrilha comandada por ele.
A coluna considera isso um desrespeito ao povo brasileiro e pergunta: onde estão os correspondentes de jornais estrangeiros que não desmascaram o falso espertalhão?
Aquele do NYT disse apenas que o então presidente era cachaceiro; isso nada significa diante da ação deletéria da quadrilha comandada por ele.
GALHO DENTRO
Aliás, o considerado Ricardo Kotscho demorou, mas reconheceu que o partido político de seus sonhos juvenis não é a perfeição que sua ingenuidade imaginou. Leiam o que ele escreveu:
"(...) É preciso ter a grandeza de vir a público para tratar francamente tanto do caso do mensalão como do esquema de corrupção denunciado pela Operação Porto Seguro, a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, pois não podemos eternamente apenas culpar os adversários pelos males que nos afligem. Isso não resolve."
"(...) É preciso ter a grandeza de vir a público para tratar francamente tanto do caso do mensalão como do esquema de corrupção denunciado pela Operação Porto Seguro, a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, pois não podemos eternamente apenas culpar os adversários pelos males que nos afligem. Isso não resolve."
BARBARIDADE!
O considerado Mathias Vasconcellos Torres, professor de português em Belo Horizonte, envia trecho da coluna Tiro&Queda que o não menos considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário da imprensa brasileira, assina no Estado de Minas:
Interferências – Dona Barbara Gancia deve ser linda, sexy, cheirosa, inteligente, deve ser um colosso que não conheço nem quero conhecer. Como radiouvinte, me reservo o direito de pedir à flor da família Gancia que se abstenha de interferir nos depoimentos de Dora Kramer, comentarista política da melhor supimpitude.
É duro, para os que estamos ouvindo uma análise de Dora pouco antes das 19h, conviver com uma interferência de Barbara na fala de sua colega de emissora. Sim, porque é facílimo desligar o rádio se o programa é dela, Barbara, ou de um grupo de que faça parte, mas é impossível para o radiouvinte elidir sua fala quando se intromete na análise da outra. Elidir, minha gente: suprimir, eliminar.
Interferências – Dona Barbara Gancia deve ser linda, sexy, cheirosa, inteligente, deve ser um colosso que não conheço nem quero conhecer. Como radiouvinte, me reservo o direito de pedir à flor da família Gancia que se abstenha de interferir nos depoimentos de Dora Kramer, comentarista política da melhor supimpitude.
É duro, para os que estamos ouvindo uma análise de Dora pouco antes das 19h, conviver com uma interferência de Barbara na fala de sua colega de emissora. Sim, porque é facílimo desligar o rádio se o programa é dela, Barbara, ou de um grupo de que faça parte, mas é impossível para o radiouvinte elidir sua fala quando se intromete na análise da outra. Elidir, minha gente: suprimir, eliminar.
CADEIA NELES!
Frase do considerado Augusto Nunes que precisa ser repetida sempre para que ninguém esqueça:
"O Brasil Maravilha que Lula inventou tornou-se uma capitania saqueada por quadrilhas federais protegidas por governantes de quinta categoria, que se mantêm no poder graças ao apoio de incontáveis vigaristas e da imensidão de cretinos fundamentais prontos para retribuir com o voto a esmola que garante a vida não-vivida. Os idiotas precisam de educação. A bandidagem precisa de cadeia."
"O Brasil Maravilha que Lula inventou tornou-se uma capitania saqueada por quadrilhas federais protegidas por governantes de quinta categoria, que se mantêm no poder graças ao apoio de incontáveis vigaristas e da imensidão de cretinos fundamentais prontos para retribuir com o voto a esmola que garante a vida não-vivida. Os idiotas precisam de educação. A bandidagem precisa de cadeia."
PORTÁTIL
O considerado Roberto Dufrayer, jornalista profissional que trabalha como pesquisador no Ministério Público do Rio de Janeiro, envia de seu escritório na Avenida Almirante Barroso, no centro da cidade:
"O Globo (impresso) de hoje ( 01/12) traz nova definição para uma palavra que os leitores consideravam já sobejamente conhecida; na página 43, a matéria intitulada Consumo das famílias acelerou no terceiro trimestre informa que uma jornalista de 22 anos 'comprou duas TVs, uma geladeira e um cooktop – espécie de fogão portátil.'”
Janistraquis acha que se o redator botar nos braços um cooktop de cinco bocas vai entender por que esse fogão não deve ser encarado como portátil.
"O Globo (impresso) de hoje ( 01/12) traz nova definição para uma palavra que os leitores consideravam já sobejamente conhecida; na página 43, a matéria intitulada Consumo das famílias acelerou no terceiro trimestre informa que uma jornalista de 22 anos 'comprou duas TVs, uma geladeira e um cooktop – espécie de fogão portátil.'”
Janistraquis acha que se o redator botar nos braços um cooktop de cinco bocas vai entender por que esse fogão não deve ser encarado como portátil.
IMPROPRIEDADES
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão debruçado sobre a incultura é sempre possível enxergar algum obscurantismo, pois o Mestre abriu seu jornal preferido e anotou estas bonitezas:
No caderno "Cidades", o Correio Braziliense ocupa meia página, com fotos em cores, para comentar a repercussão do filme A Saga Crepúsculo do Amanhecer - Parte 2, em exibição em 38 salas nos cinemas da capital federal. Não deu para entender tal cobertura, até porque ficou parecendo matéria paga.
No mesmo jornal, editoria "Diversão & Arte", tivemos, sob o título Os anos em que vivemos em perigo, o comentário sobre o caso Salman Rushdie e o livro dele Joseph e Anton; o texto começa dizendo que o escritor é "autor de largos romances surrealistas, de enredos mirabolantes" (...)
Parece que o jornalista usou o adjetivo 'largo' como tradução do inglês large, que significa grande, extenso.
Mais adiante, afirma-se que o aiatolá Ruhollah Khomeini, líder religioso do Irã, convalescente [sic] em seu leito de morte, expediu uma sentença contra o autor de um romance que ele não tinha lido".
Evidente troca de palavra. Talvez 'cambaleante', quem sabe?
No caderno "Cidades", o Correio Braziliense ocupa meia página, com fotos em cores, para comentar a repercussão do filme A Saga Crepúsculo do Amanhecer - Parte 2, em exibição em 38 salas nos cinemas da capital federal. Não deu para entender tal cobertura, até porque ficou parecendo matéria paga.
No mesmo jornal, editoria "Diversão & Arte", tivemos, sob o título Os anos em que vivemos em perigo, o comentário sobre o caso Salman Rushdie e o livro dele Joseph e Anton; o texto começa dizendo que o escritor é "autor de largos romances surrealistas, de enredos mirabolantes" (...)
Parece que o jornalista usou o adjetivo 'largo' como tradução do inglês large, que significa grande, extenso.
Mais adiante, afirma-se que o aiatolá Ruhollah Khomeini, líder religioso do Irã, convalescente [sic] em seu leito de morte, expediu uma sentença contra o autor de um romance que ele não tinha lido".
Evidente troca de palavra. Talvez 'cambaleante', quem sabe?
ENGANA-BOBO
Derradeira frase do editorial da Folha de 6/12/2012, intitulado Pobreza ao redor:
"(...) Afinal, não vai muito longe um país em que novíssimos aparelhos eletrônicos equipam barracos desconectados dos serviços e das benfeitorias fundamentais da civilização."
"(...) Afinal, não vai muito longe um país em que novíssimos aparelhos eletrônicos equipam barracos desconectados dos serviços e das benfeitorias fundamentais da civilização."
NOTA DEZ
Sucessor do Cardeal de Richelieu, espécie de Golbery francês, Jules Mazarin (Giulio Raimondo Mazzarino, conhecido como Cardeal Mazarino) foi primeiro-ministro de Luís XIV; Jean-Baptiste Colbert, um, digamos, Delfim Netto francês, chegou a ministro de Estado e da economia do mesmo Luís XIV.
Na peça teatral de Antoine Rault, Le Diable Rouge, os dois mantêm este diálogo que percorre a internet há algum tempo, é muito conhecido, mas sempre pede replay:
Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está
endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os
Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável.
É a classe média!
Na peça teatral de Antoine Rault, Le Diable Rouge, os dois mantêm este diálogo que percorre a internet há algum tempo, é muito conhecido, mas sempre pede replay:
Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está
endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os
Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável.
É a classe média!
ERREI, SIM!
"JOGO DE LETRINHAS -- Titulinho da Folha:
MULHER GANHA ESPERMA DO AMANTE DE HERANÇA.
Janistraquis aposta uma ficha de telefone como ficaria melhor assim:
MULHER GANHA DE HERANÇA ESPERMA DO AMANTE.
É fácil como aquele jogo de letrinhas; basta ir arrumando que dá..." (julho de 1993)
MULHER GANHA ESPERMA DO AMANTE DE HERANÇA.
Janistraquis aposta uma ficha de telefone como ficaria melhor assim:
MULHER GANHA DE HERANÇA ESPERMA DO AMANTE.
É fácil como aquele jogo de letrinhas; basta ir arrumando que dá..." (julho de 1993)
*****************************************
SÁBADO, 01/12/2012
A falta que me fazes não é tanto
à hora de dormir, quando dizias
" Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho.
(Drummond in "Carta")
à hora de dormir, quando dizias
" Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho.
(Drummond in "Carta")
VOCÊ CONCORDA COM DANUZA, QUE DESAPROVA
O MEL NA CHUPETA?
A considerada Danuza Leão, a mais chique de nossas colunistas, escreveu na Folha:
"(...) Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?"
Este e outros períodos igualmente divertidos estão transcritos no Blogstraquis e provocaram no Facebook o seguinte e genial comentário de um petista evidentemente ressentido:
"Querida Danuza: se ir à Europa perdeu a graça porque os pobres estão indo para lá, experimente ir à merda, de onde muitos pobres estão saindo."
"(...) Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?"
Este e outros períodos igualmente divertidos estão transcritos no Blogstraquis e provocaram no Facebook o seguinte e genial comentário de um petista evidentemente ressentido:
"Querida Danuza: se ir à Europa perdeu a graça porque os pobres estão indo para lá, experimente ir à merda, de onde muitos pobres estão saindo."
INSUBSTITUÍVEL
Quem disse/escreveu a frase "ninguém é insubstituível", e todos os demais que repetiram essa besteira pelas Redações afora, certamente não acompanharam a carreira de
Joelmir Beting.
Joelmir Beting.
GENIAL ADOLPHO
Duas frases imortais de Adolpho Bloch, no livro intitulado Memórias de um Sobrevivente -
A Verdadeira História da Ascensão e Queda
da Manchete, recém-lançado pelo considerado Arnaldo Niskier:
-- "Ouço todo mundo, mas só faço o que quero"
-- "O dinheiro é uma simples questão de contabilidade".
A Verdadeira História da Ascensão e Queda
da Manchete, recém-lançado pelo considerado Arnaldo Niskier:
-- "Ouço todo mundo, mas só faço o que quero"
-- "O dinheiro é uma simples questão de contabilidade".
DANOU-SE!
Janistraquis anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo".
VOANDO BAIXO
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em BH, de cuja sede avista-se o Palácio da Liberdade, de onde grandes políticos decolaram em direção à glória, pois Camilo nos enviou esta manchete do GloboOnline, que, se jornalisticamente voa baixo, ainda assim plana acima do bom senso:
Preços de passagens aéreas sobem 11,80%
e podem encarecer viagens
Camilo, veterano dos tempos da Panair do Brasil, estranhou:
"Quem souber como, ao subirem os preços, as viagens baratearem, escreva para a redação do jornal."
(Confira aqui a inacreditável manchete)
Preços de passagens aéreas sobem 11,80%
e podem encarecer viagens
Camilo, veterano dos tempos da Panair do Brasil, estranhou:
"Quem souber como, ao subirem os preços, as viagens baratearem, escreva para a redação do jornal."
(Confira aqui a inacreditável manchete)
DESCOBERTA
Excelente chamada na capa do GloboOnline:
"Descobri que tenho duas mãos", diz Luciana Gimenez sobre nova atração.
Janistraquis aplaudiu o achado:
"Demorou, mas a considerada Luciana descobriu que tem duas mãos, ao contrário de muitos que ainda não desconfiaram de que têm quatro pés."
"Descobri que tenho duas mãos", diz Luciana Gimenez sobre nova atração.
Janistraquis aplaudiu o achado:
"Demorou, mas a considerada Luciana descobriu que tem duas mãos, ao contrário de muitos que ainda não desconfiaram de que têm quatro pés."
JOELMIR/2004
O considerado José Paulo Lanyi, um dos melhores jornalistas e escritores do Brasil, envia entrevista que fez com o nosso Joelmir Beting, publicada no Comunique-se e no Observatório da Imprensa em 12 de março de 2004, dias antes da volta dele à Bandeirantes, entrevista que abriga passagens como estas:
"(...) a ética do jornalista é meridiana e absoluta: é a verdade. A ética do jornalista é a ética da consciência, é absolutamente individual o conceito de consciência. E a ética do jornal é a ética da conveniência. Nada contra a conveniência do ramo, a conveniência do negócio.
O jornalismo para o jornal é negócio.
Por que ética da conveniência? O jornal muda de ética quando troca de dono, de editor, de patrocínio, de governo, de partido e, mais recentemente, quando troca de religião. E, não raro, troca de ética dentro do mesmo grupo.
Eu vou dizer aqui duas coisas duras, mas verdadeiras, então aqui é a ética da verdade: o jornal O Globo me coloca para fora por um problema que ele considera ético, dentro de uma organização onde a Globo.com não me paga, desde maio, o que me deve em contrato, como se isso fosse ético, dar calote num fornecedor."
Leia aqui a íntegra dessa preciosidade que está editada num dos volumes da coletânea intitulada Crítica de Jornalismo, que Lanyi lançará brevemente.
"(...) a ética do jornalista é meridiana e absoluta: é a verdade. A ética do jornalista é a ética da consciência, é absolutamente individual o conceito de consciência. E a ética do jornal é a ética da conveniência. Nada contra a conveniência do ramo, a conveniência do negócio.
O jornalismo para o jornal é negócio.
Por que ética da conveniência? O jornal muda de ética quando troca de dono, de editor, de patrocínio, de governo, de partido e, mais recentemente, quando troca de religião. E, não raro, troca de ética dentro do mesmo grupo.
Eu vou dizer aqui duas coisas duras, mas verdadeiras, então aqui é a ética da verdade: o jornal O Globo me coloca para fora por um problema que ele considera ético, dentro de uma organização onde a Globo.com não me paga, desde maio, o que me deve em contrato, como se isso fosse ético, dar calote num fornecedor."
Leia aqui a íntegra dessa preciosidade que está editada num dos volumes da coletânea intitulada Crítica de Jornalismo, que Lanyi lançará brevemente.
MASSACRE
O considerado Alternativo, jornalista, escritor e cidadão do
mundo, envia dalgum lugar do planeta esta manchete publicada no site da Associação
Brasileira de Jornalismo Investigativo:
Diretor da Abraji relembra jornalistas presos e mortos em cerimônia de premiação
O perplexo remetente comentou:
Esta cerimônia deve ter sido um verdadeiro massacre!!!
Informe-se aqui sobre o massacre, ou melhor, sobre a cerimônia de premiação.
Diretor da Abraji relembra jornalistas presos e mortos em cerimônia de premiação
O perplexo remetente comentou:
Esta cerimônia deve ter sido um verdadeiro massacre!!!
Informe-se aqui sobre o massacre, ou melhor, sobre a cerimônia de premiação.
DE ESTUPIDEZ
A grande frustração de Janistraquis é não ter nascido burro:
"Se eu tivesse o nível mental do José Maria Marin seria uma pessoa feliz; estaria a curtir os prazeres da 'quarta idade', como jogar dominó, e, se resolvesse fazer alguma coisa, digamos, útil, como contratar o Felipão pro lugar do Mano, entregaria o caso à 'presidenta' e a esse indivíduo arrepolhado de nome Aldo Rebelo. Preocupações? Nunca mais, porque essa é a melhor receita para driblar a velhice."
"Se eu tivesse o nível mental do José Maria Marin seria uma pessoa feliz; estaria a curtir os prazeres da 'quarta idade', como jogar dominó, e, se resolvesse fazer alguma coisa, digamos, útil, como contratar o Felipão pro lugar do Mano, entregaria o caso à 'presidenta' e a esse indivíduo arrepolhado de nome Aldo Rebelo. Preocupações? Nunca mais, porque essa é a melhor receita para driblar a velhice."
Até o derradeiro instante em que encerrávamos esta edição, 73 leitores/colaboradores (recorde absoluto) haviam denunciado como altamente desrespeitoso o nome do tatu-bola, mascote da Copa do Mundo:
Fuleco é um apelido para o ânus.
(...)
Vai tomar no fuleco!
fuleco de bêbado não tem dono.
Quem tem fuleco tem medo
Passarinho que come pedra sabe o fuleco que tem.
fuleco não tem acento.
(Confira a indecência aqui,)
Fuleco é um apelido para o ânus.
(...)
Vai tomar no fuleco!
fuleco de bêbado não tem dono.
Quem tem fuleco tem medo
Passarinho que come pedra sabe o fuleco que tem.
fuleco não tem acento.
(Confira a indecência aqui,)
TÁ DANADO!
Chamadinha do UOL é candidata a mais abstrusa do ano que vem:
Scientific American Brasil
Cientistas investigam a homens
e descobrem que somos bons
Scientific American Brasil
Cientistas investigam a homens
e descobrem que somos bons
DESRESPEITO
Piadinha que chegou de inúmeras e debochadas fontes:
Na sala de aula, a professora analisa com seus alunos o famoso poema de Carlos Drummond de Andrade:
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."
A professora, então, pergunta:
- Joãozinho, que característica você pode perceber em Drummond neste poema?
- Se não era traficante, era usuário...
Na sala de aula, a professora analisa com seus alunos o famoso poema de Carlos Drummond de Andrade:
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."
A professora, então, pergunta:
- Joãozinho, que característica você pode perceber em Drummond neste poema?
- Se não era traficante, era usuário...
BOA IDÉIA
Anúncio criado por Janistraquis já percorre a internet com a velocidade dos melhores boatos:
Leia o Jornal da ImprenÇa
Leia o Jornal da ImprenÇa
NOTA
Por causa de duas, digamos, "abnormidades", a coluna recebeu de 23 leitores/colaboradores a sugestão de atribuir Nota Zero a uma matéria do jornal Agora, de SP, intitulada Teste simples ajuda a identificar sinal de AVC e pode evitar morte.
Primeira abnormidade:
"Um teste simples, que pode ser feito por qualquer um, pode ajudar a salvar a vida de uma pessoa que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) ou evitar que ela desenvolva sequelas graves por conta da doença."
Segunda abnormidade:
"(...) Requisitar um abraço e notar se ela está sem força em um dos braços. Solicitar que ela cante uma música e ver se a fala está enrolada."
Nem mesmo um escrevente de cartório vai "requisitar" um abraço ou "solicitar" um solfejo; basta pedir. Porém, como a criativa repórter já havia, linhas atrás, pedido outra coisa, partiu então para a esquisita sinonímia.
Todavia, Janistraquis achou melhor atribuir, à guisa de estímulo, nota seis ao texto da moça; e, por óbvios motivos, excluiu o nome dela desta gentil notinha.
Primeira abnormidade:
"Um teste simples, que pode ser feito por qualquer um, pode ajudar a salvar a vida de uma pessoa que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) ou evitar que ela desenvolva sequelas graves por conta da doença."
Segunda abnormidade:
"(...) Requisitar um abraço e notar se ela está sem força em um dos braços. Solicitar que ela cante uma música e ver se a fala está enrolada."
Nem mesmo um escrevente de cartório vai "requisitar" um abraço ou "solicitar" um solfejo; basta pedir. Porém, como a criativa repórter já havia, linhas atrás, pedido outra coisa, partiu então para a esquisita sinonímia.
Todavia, Janistraquis achou melhor atribuir, à guisa de estímulo, nota seis ao texto da moça; e, por óbvios motivos, excluiu o nome dela desta gentil notinha.
CHEQUE X XEQUE
O considerado Antonio Carvalho, enxadrista de respeito e palindromista de talento, que trabalha na Helibrás de Itajubá (MG), onde chefia planejamento e controle de produção, despacha de seu escritório:
Sei que você já tratou de caso similar, mas veja a atual revista Leituras da História, da Editora Escala. Dá vontade de dar um xeque-mate não é mesmo? Deste jeito não há democracia que agüente...
A capa da revista enviada por Antonio Carvalho ostenta o seguinte título:
DEMOCRACIA
EM CHEQUE
Janistraquis leu e logo imaginou que Leituras da História tivesse publicado inexorável matéria de capa sobre as falcatruas do PT, a partir do Mensalão, porém o leitor se referia à ignorância que provoca confusão entre cheque e xeque. E, sem dúvida por óbvia gentileza, recorda a notinha publicada por esta coluna em 24/2/2004:
Xadrez furado
Carlos Vinicius Nogueira Duarte, considerado que reconhece ser enxadrista amador (e dos ruins), deixa o tabuleiro de lado e escreve a Janistraquis:
Veja na capa da revista Galileu deste mês esta chamada:
A maçã colocada em CHEQUE
Que raio é isso? Será que algum banco adotou o logotipo em forma de maçã para estampar nos talonários dos clientes?
E o pior é que insistiram no tal CHEQUE também no índice...
A matéria trata apenas de estudos questionando a lei da gravidade. Será que o considerado poderia dar um CHEQUE MATE na Editora Globo?
Janistraquis diz, ó Carlos Vinícius, que botar a maçã no cheque não é nada; pior é botar o cheque na mão do Valdomiro Diniz...
Sei que você já tratou de caso similar, mas veja a atual revista Leituras da História, da Editora Escala. Dá vontade de dar um xeque-mate não é mesmo? Deste jeito não há democracia que agüente...
A capa da revista enviada por Antonio Carvalho ostenta o seguinte título:
DEMOCRACIA
EM CHEQUE
Janistraquis leu e logo imaginou que Leituras da História tivesse publicado inexorável matéria de capa sobre as falcatruas do PT, a partir do Mensalão, porém o leitor se referia à ignorância que provoca confusão entre cheque e xeque. E, sem dúvida por óbvia gentileza, recorda a notinha publicada por esta coluna em 24/2/2004:
Xadrez furado
Carlos Vinicius Nogueira Duarte, considerado que reconhece ser enxadrista amador (e dos ruins), deixa o tabuleiro de lado e escreve a Janistraquis:
Veja na capa da revista Galileu deste mês esta chamada:
A maçã colocada em CHEQUE
Que raio é isso? Será que algum banco adotou o logotipo em forma de maçã para estampar nos talonários dos clientes?
E o pior é que insistiram no tal CHEQUE também no índice...
A matéria trata apenas de estudos questionando a lei da gravidade. Será que o considerado poderia dar um CHEQUE MATE na Editora Globo?
Janistraquis diz, ó Carlos Vinícius, que botar a maçã no cheque não é nada; pior é botar o cheque na mão do Valdomiro Diniz...
BOCA DE FUMO
O considerado Carlos Heitor Cony escreveu em sua coluna:
"(...)Independentemente do mensalão e do Cachoeira, o baixo clero da política e da economia nada fica a dever aos grandes crimes acima lembrados. Agora mesmo estourou mais um caso que deixa em péssima situação toda a cúpula do poder, vale dizer, do PT e de seus aliados. Até que ponto a tese do "domínio do fato" não compromete a própria presidente Dilma e seu guru preferencial, o ex-presidente Lula?
O eixo do noticiário deixou de ser as drogas, os traficantes, as milícias assassinas de São Paulo. O Palácio do Planalto, com seus anexos nos Estados, está aos poucos substituindo as bocas de fumo onde se instalava o crime organizado."
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que fez Cony perder muitos leitores entre os bandidos do PT.
"(...)Independentemente do mensalão e do Cachoeira, o baixo clero da política e da economia nada fica a dever aos grandes crimes acima lembrados. Agora mesmo estourou mais um caso que deixa em péssima situação toda a cúpula do poder, vale dizer, do PT e de seus aliados. Até que ponto a tese do "domínio do fato" não compromete a própria presidente Dilma e seu guru preferencial, o ex-presidente Lula?
O eixo do noticiário deixou de ser as drogas, os traficantes, as milícias assassinas de São Paulo. O Palácio do Planalto, com seus anexos nos Estados, está aos poucos substituindo as bocas de fumo onde se instalava o crime organizado."
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que fez Cony perder muitos leitores entre os bandidos do PT.
SILÊNCIO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o cenário da República enxerga-se a injustiça a passear, pois Mestre Roldão encostou jornais e revistas e se deteve neste assunto deverasmente chamejante:
"Nunca vou entender como um homem da estatura de Ernesto Carneiro Ribeiro é esquecido e Zumbi, um bandido, é lembrado e celebrado! Outra coisa: a abolição foi em 1888; em 1874, Carneiro Ribeiro já tinha o seu próprio colégio! Antes disso já era um grande educador. Antes ainda teve acesso a educação de altíssimo nível.
Nem tudo o que dizem sobre o passado é, no todo, verdade."
"Nunca vou entender como um homem da estatura de Ernesto Carneiro Ribeiro é esquecido e Zumbi, um bandido, é lembrado e celebrado! Outra coisa: a abolição foi em 1888; em 1874, Carneiro Ribeiro já tinha o seu próprio colégio! Antes disso já era um grande educador. Antes ainda teve acesso a educação de altíssimo nível.
Nem tudo o que dizem sobre o passado é, no todo, verdade."
COISA DE VELHO
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor de escol e melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia esta "piada da quarta-idade" diretamente do Taj-Mahal belo-horizontino onde mora:
O idosinho vai à farmácia:
- Tem Viagra?
- Sim, quantos o sr. deseja?
- Seis pastilhas. Mas corte cada uma em quatro pedacinhos.
- Posso cortá-las. Mas... um quarto não vai lhe dar uma e
O idosinho vai à farmácia:
- Tem Viagra?
- Sim, quantos o sr. deseja?
- Seis pastilhas. Mas corte cada uma em quatro pedacinhos.
- Posso cortá-las. Mas... um quarto não vai lhe dar uma e