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SÁBADO, 29/06/2013
Em noite construída pelo vento,
um rosto nos olhava da janela.
A chuva espraiava tédio e náusea,
o pensamento envolto na memória.
(Celso Japiassu in Leo. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
um rosto nos olhava da janela.
A chuva espraiava tédio e náusea,
o pensamento envolto na memória.
(Celso Japiassu in Leo. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
OS JORNALISTAS ACHARAM LINDA A POBRE SELEÇÃO DO TAITI. POR QUÊ?
Nossos jovens narradores e comentaristas esportivos adoraram a presença da seleção do Taiti entre os grandes, mas Janistraquis, veteraníssimo de muitos outros episódios futebolísticos pela vida afora, pede licença para expressar seu sentimento de discórdia:
“Será que é mesmo com o coração de Mamãe Joana que deveremos avaliar a presença dos taitianos, com seus 24 gols contra e apenas um a favor?
É algo comovente, reconheço, o comportamento de abundosa alegria daqueles que praticam um futebol indigente e que a incúria dos cartolas tentou transformar em atração turística nesta Copa das Confederações.
Na verdade, o grandioso gesto o que fez foi destruir a luta dos craques pela artilharia da competição, pois não há de merecer respeito quem enfiou 4 ou 5 gols num adversário inopioso.
Nossos jornalistas esportivos vivem a repetir que futebol é coisa séria, mas são os primeiros a jogar a razão para escanteio diante do mais extravagante apelo à pieguice. Nota zero para todos eles.”
Meu desabusado amigo e assistente de trabalho está coberto de razão; afinal, se o futebol deixou de ser a tal “coisa séria” que sempre apregoou, o jornalismo esportivo deveria continuar a merecer algum respeito.
“Será que é mesmo com o coração de Mamãe Joana que deveremos avaliar a presença dos taitianos, com seus 24 gols contra e apenas um a favor?
É algo comovente, reconheço, o comportamento de abundosa alegria daqueles que praticam um futebol indigente e que a incúria dos cartolas tentou transformar em atração turística nesta Copa das Confederações.
Na verdade, o grandioso gesto o que fez foi destruir a luta dos craques pela artilharia da competição, pois não há de merecer respeito quem enfiou 4 ou 5 gols num adversário inopioso.
Nossos jornalistas esportivos vivem a repetir que futebol é coisa séria, mas são os primeiros a jogar a razão para escanteio diante do mais extravagante apelo à pieguice. Nota zero para todos eles.”
Meu desabusado amigo e assistente de trabalho está coberto de razão; afinal, se o futebol deixou de ser a tal “coisa séria” que sempre apregoou, o jornalismo esportivo deveria continuar a merecer algum respeito.
LIVRO SOBRE LULA
O considerado Fernando Morais, jornalista e escritor dos melhores, cuja obra todos conhecem e que é nosso velho amigo e companheiro de lutas pela vida afora, envia mensagem em que responde pergunta do colunista a respeito de um livro seu sobre Lula:
O livro não será uma biografia, mas um retrato do período que vai da prisão dele (abril de 1980) até o fim do segundo mandato.
Na verdade eu vinha assediando o Lula desde sua primeira eleição, em 2002, mas ele se recusava. Tentei de novo quando terminou o primeiro mandato e mais uma vez no final do segundo. Nada.
Em junho de 2011 - quatro meses antes de ser diagnosticado o câncer - ele me chamou para conversar. Acabamos concordando em que o melhor seria fazer um livro sobre a vida dele nesse período, o qual, na minha opinião, é o melhor da história do Lula.
Ainda estou pesquisando, entrevistando, levantando papéis e depoimentos. Infelizmente ainda não tenho sequer um fragmento escrito.
O livro não será uma biografia, mas um retrato do período que vai da prisão dele (abril de 1980) até o fim do segundo mandato.
Na verdade eu vinha assediando o Lula desde sua primeira eleição, em 2002, mas ele se recusava. Tentei de novo quando terminou o primeiro mandato e mais uma vez no final do segundo. Nada.
Em junho de 2011 - quatro meses antes de ser diagnosticado o câncer - ele me chamou para conversar. Acabamos concordando em que o melhor seria fazer um livro sobre a vida dele nesse período, o qual, na minha opinião, é o melhor da história do Lula.
Ainda estou pesquisando, entrevistando, levantando papéis e depoimentos. Infelizmente ainda não tenho sequer um fragmento escrito.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro intitulada NOITE DE GALA DA SEGUNDO TENENTE, a qual começa assim:
“A descoberta de que a patente de meu marido poderia ser a mim também conferida foi uma das muitas surpresas que tive ao ingressar, aos dezenove anos, no ambiente militar da Base Aérea de Natal. E não foi das mais agradáveis.
Esta patente era a mais baixa na cadeia hierárquica e naquela idade eu me julgava o máximo. Isto causou um enorme descompasso entre poder e ser naquele mundo para mim tão estranho.”
“A descoberta de que a patente de meu marido poderia ser a mim também conferida foi uma das muitas surpresas que tive ao ingressar, aos dezenove anos, no ambiente militar da Base Aérea de Natal. E não foi das mais agradáveis.
Esta patente era a mais baixa na cadeia hierárquica e naquela idade eu me julgava o máximo. Isto causou um enorme descompasso entre poder e ser naquele mundo para mim tão estranho.”
ABSURDO OFICIAL
O considerado Carlos Roberto Costa, geólogo aposentado que vive em Nova Friburgo, amigo de infância na João Pessoa dos anos 1950, envia sugestão para as passeatas de protesto contra as safadezas nacionais.
Trata-se de um vídeo gravado pela jornalista Ana Amélia Mello Franco, no qual ela exibe justa indignação pela notícia segundo a qual dona Dilma "empresta" dinheiro nosso para que empreiteira brasileira construa uma ferrovia no Gabão -- com intermediação do lobista Lula.
O discurso de Ana Amélia é meio prolixo, mas deve ser visto.
Trata-se de um vídeo gravado pela jornalista Ana Amélia Mello Franco, no qual ela exibe justa indignação pela notícia segundo a qual dona Dilma "empresta" dinheiro nosso para que empreiteira brasileira construa uma ferrovia no Gabão -- com intermediação do lobista Lula.
O discurso de Ana Amélia é meio prolixo, mas deve ser visto.
JEGUE FENOMENAL
Ilustrada por foto de um jumento avermelhado, zurrava a chamadinha de página do Estadão:
Ciência Genoma de animal
morto há 700 mil anos
é apresentado
A colaboração foi enviada pelo considerado Maximo Echeverría, paulistano, jornalista freelance, que se divertiu a bandeiras despregadas:
"Com mil demônios! Para um animal morto há 700 mil anos até que o jegue está mais conservado do que a Marta Suplicy..."
Ciência Genoma de animal
morto há 700 mil anos
é apresentado
A colaboração foi enviada pelo considerado Maximo Echeverría, paulistano, jornalista freelance, que se divertiu a bandeiras despregadas:
"Com mil demônios! Para um animal morto há 700 mil anos até que o jegue está mais conservado do que a Marta Suplicy..."
PEGA PRA CAPAR
Do considerado Fernando Rodrigues na Folha:
“(...)O clima político em Brasília é de tocaia. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Mas eles fingem bem. Dilma tem estado mais sozinha do que nunca.”
“(...)O clima político em Brasília é de tocaia. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Mas eles fingem bem. Dilma tem estado mais sozinha do que nunca.”
MENTIROSO
Veja o comentário do Boris Casoy sobre as mentiras de dona Dilma e do PT:
FALTAS TÁTICAS
Em sua coluna d’O Globo, o considerado Fernando Calazans escreveu copioso texto para denunciar “o excesso de faltas no futebol”, principalmente as cometidas pela Seleção Brasileira. Seriam as “faltas táticas” ordenadas por Felipão.
Janistraquis, que é fã de carteirinha do colunista, leu e se perguntou, em altíssima voz:
“Onde estava o Calazans na tarde de 16 de julho de 1950? Pois ele deveria saber que se Bigode ou Juvenal tivesse passado uma boa rasteira no Ghiggia não teríamos perdido a Copa do Mundo.”
Os detalhes da nossa fatal delicadeza estão espalhados pelos arquivos dos jornais e nalguns livros, entre os quais o excelente Barbosa – Um gol silencia o Brasil, do considerado Roberto Muylaert, cuja segunda edição acaba de sair pela editora Bússola.
Janistraquis, que é fã de carteirinha do colunista, leu e se perguntou, em altíssima voz:
“Onde estava o Calazans na tarde de 16 de julho de 1950? Pois ele deveria saber que se Bigode ou Juvenal tivesse passado uma boa rasteira no Ghiggia não teríamos perdido a Copa do Mundo.”
Os detalhes da nossa fatal delicadeza estão espalhados pelos arquivos dos jornais e nalguns livros, entre os quais o excelente Barbosa – Um gol silencia o Brasil, do considerado Roberto Muylaert, cuja segunda edição acaba de sair pela editora Bússola.
VIVIAN X DILMA
Deu na coluna do Carlinhos Brickmann, um dos melhores jornalistas do Brasil, amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970:
Quem sabe mais?
Uma declaração de Mayara Vivian, 23 anos, estudante, foi o grande destaque do encontro da presidente Dilma com os líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em Brasília: ela disse que Dilma está despreparada para entender de transporte público.
A frase é notável por dois motivos: primeiro, porque Mayara acha que ela e seus colegas estudantes entendem de Transportes; segundo, porque Dilma Rousseff, além de ter mestrado, de ter longos anos de experiência em administração pública, está convencida de que é especialista não apenas em Transporte Público, mas em todas as demais áreas de conhecimento humano. Deve estar furiosa. Mayara criou um fosso entre ela e a presidente.
Leia aqui a íntegra da sempre bem informada e divertida coluna.
Quem sabe mais?
Uma declaração de Mayara Vivian, 23 anos, estudante, foi o grande destaque do encontro da presidente Dilma com os líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em Brasília: ela disse que Dilma está despreparada para entender de transporte público.
A frase é notável por dois motivos: primeiro, porque Mayara acha que ela e seus colegas estudantes entendem de Transportes; segundo, porque Dilma Rousseff, além de ter mestrado, de ter longos anos de experiência em administração pública, está convencida de que é especialista não apenas em Transporte Público, mas em todas as demais áreas de conhecimento humano. Deve estar furiosa. Mayara criou um fosso entre ela e a presidente.
Leia aqui a íntegra da sempre bem informada e divertida coluna.
DESINFORMAÇÃO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
No mesmo dia em que o portal Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, como manchete, que o prefeito Márcio Lacerda(PSB) defende a polêmica Constituinte proposta por Dilma, o Diário Oficial do Município publicou decreto do alcaide, de feriado na capital mineira neste 26 de junho, por causa (ou graças, para muitos malandros) ao jogo Brasil x Uruguai, semifinal da Copa das Confederações.
O pior é que a idiotice oficial acabou sendo compartilhada pela mídia, como o portal do Estado de Minas, que, ao anunciar o fechamento dos bancos, listou as opções para a população, incluindo lojas lotéricas e agências dos Correios que, como se sabe, não funcionam em feriados. O esclarecedor texto é o seguinte:
“Bancos fecharão as portas durante o feriado desta quarta-feira
As agências bancárias de Belo Horizonte permanecerão fechadas para o atendimento ao público nesta quarta-feira (26) em decorrência de feriado municipal decretado pelo prefeito Márcio Lacerda. O comunicado estabelecendo o dia de folga foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (25). A decisão foi tomada em função da semifinal da Copa das Confederações entre as seleções de Brasil x Uruguai, que será disputada no Mineirão.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a suspensão das atividades nas agências durante o feriado, lembra que a população poderá recorrer a outros canais para fazer transações financeiras, como caixas eletrônicos, internet, telefone, casas lotéricas e agências dos Correios.”
E a gente ainda tem de aturar tudo isso.
No mesmo dia em que o portal Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, como manchete, que o prefeito Márcio Lacerda(PSB) defende a polêmica Constituinte proposta por Dilma, o Diário Oficial do Município publicou decreto do alcaide, de feriado na capital mineira neste 26 de junho, por causa (ou graças, para muitos malandros) ao jogo Brasil x Uruguai, semifinal da Copa das Confederações.
O pior é que a idiotice oficial acabou sendo compartilhada pela mídia, como o portal do Estado de Minas, que, ao anunciar o fechamento dos bancos, listou as opções para a população, incluindo lojas lotéricas e agências dos Correios que, como se sabe, não funcionam em feriados. O esclarecedor texto é o seguinte:
“Bancos fecharão as portas durante o feriado desta quarta-feira
As agências bancárias de Belo Horizonte permanecerão fechadas para o atendimento ao público nesta quarta-feira (26) em decorrência de feriado municipal decretado pelo prefeito Márcio Lacerda. O comunicado estabelecendo o dia de folga foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (25). A decisão foi tomada em função da semifinal da Copa das Confederações entre as seleções de Brasil x Uruguai, que será disputada no Mineirão.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a suspensão das atividades nas agências durante o feriado, lembra que a população poderá recorrer a outros canais para fazer transações financeiras, como caixas eletrônicos, internet, telefone, casas lotéricas e agências dos Correios.”
E a gente ainda tem de aturar tudo isso.
CLARIVIDÊNCIA
A considerada Beatriz Portinari, jornalista paulistana muito requisitada para freelances em jornais e revistas, envia de seu ateliê na Vila Madalena:
Sob o titulo ATOS VÃO ALCANÇAR PERIFERIA DE HADDAD, escreveu o Estadão a respeito da onda de protestos:
"(...) O que tem de interessante nessas manifestações na periferia é você mobilizar outros seguimentos que não estavam nos atos do centro", disse a cientista política Maria do Socorro Braga, da USP. "Essas passeatas, até aqui, foram muito da classe média e chegar nesses seguimentos aumenta a participação da população."
Beatriz ficou pasma:
"O que impressiona não é a confusão entre seguimento e segmento; é a gente saber como foi que, numa entrevista verbal, a reportagem descobriu o erro de ortografia da cientista política.”
Sob o titulo ATOS VÃO ALCANÇAR PERIFERIA DE HADDAD, escreveu o Estadão a respeito da onda de protestos:
"(...) O que tem de interessante nessas manifestações na periferia é você mobilizar outros seguimentos que não estavam nos atos do centro", disse a cientista política Maria do Socorro Braga, da USP. "Essas passeatas, até aqui, foram muito da classe média e chegar nesses seguimentos aumenta a participação da população."
Beatriz ficou pasma:
"O que impressiona não é a confusão entre seguimento e segmento; é a gente saber como foi que, numa entrevista verbal, a reportagem descobriu o erro de ortografia da cientista política.”
GOLPE NA PRAÇA
Mensagem que chegou via internet:
Prezado(a). Cliente,
O Banco Bradesco vem através deste e-mail informar que você não realizou a atualização de dados no prazo estipulado, sendo a sim necessário realiza uma confirmação de dados com urgência.
Caso não seja confirmado os dados sua conta sera suspensa ater a regularização.
Para confirmação de dados clique abaixo.
(E ninguém vai pra cadeia!)
Prezado(a). Cliente,
O Banco Bradesco vem através deste e-mail informar que você não realizou a atualização de dados no prazo estipulado, sendo a sim necessário realiza uma confirmação de dados com urgência.
Caso não seja confirmado os dados sua conta sera suspensa ater a regularização.
Para confirmação de dados clique abaixo.
(E ninguém vai pra cadeia!)
MAIORIA/MINORIA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário foi possível aplaudir os deputados a enfiar “naquele lugar” a PEC 37, pois nosso Mestre nos envia mais uma curiosidade do jornalismo caipira:
Matéria sobre turismo da GB Edições veiculada pelo Jornal de Itatiba começa dizendo: "Estamos no Laos, no Vietnã", e prossegue, mais adiante, afirmando: "Hoje, as minorias que formam mais da metade da população do Laos convivem pacificamente", o que parece paradoxal: minorias que são maioria...
Matéria sobre turismo da GB Edições veiculada pelo Jornal de Itatiba começa dizendo: "Estamos no Laos, no Vietnã", e prossegue, mais adiante, afirmando: "Hoje, as minorias que formam mais da metade da população do Laos convivem pacificamente", o que parece paradoxal: minorias que são maioria...
ALERTA GERAL
O considerado Bolívar Lamounier, maior cientista político do Brasil, envia filmete do Faustão, o qual diz uma boa verdade em seu popularíssimo programa.
"Aí está o Faustão dizendo coisa com coisa", alerta o Professor Bolívar, que sabe das coisas.
"Aí está o Faustão dizendo coisa com coisa", alerta o Professor Bolívar, que sabe das coisas.
Aliás, a propósito da opinião do professor na última edição deste Jornal da ImprenÇa, a considerada leitora/colaboradora Maria Eugênia Correa Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura que vive no Rio de Janeiro, nos enviou esta mensagem:
Discordo de Bolívar Lamounier; não estou achando os protestos românticos e sim muito sérios: o meu sobrinho de 17 anos se politizou da noite para o dia, agora passou até a ler jornais. Será que as pessoas ainda não estão muito presas às fórmulas antigas, querem seguir um modelo que talvez não seja mais possível?
Discordo de Bolívar Lamounier; não estou achando os protestos românticos e sim muito sérios: o meu sobrinho de 17 anos se politizou da noite para o dia, agora passou até a ler jornais. Será que as pessoas ainda não estão muito presas às fórmulas antigas, querem seguir um modelo que talvez não seja mais possível?
LUGANO
Amigo de Janistraquis que vive em Punta del Este informa que o vigoroso zagueiro Lugano, da Seleção Uruguaia e do São Paulo dalguns anos passados, abriu sofisticado açougue em Montevidéu.
EQUIPADO
Outro amigo que mora no ABC anunciou que um amigo dele vai inaugurar brevemente um posto de gasolina em São Bernardo do Campo, equipado com ganchos aéreos capazes de suportar pessoas de até 120 quilos.
NOTA DEZ
De volta ao Brasil depois de boa temporada nas praias da Bulgária, pátria dos pais de dona Dilma Rousseff, o considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor, empresário e cidadão do mundo envia artigo extraído do blog de Roberto Saboya, com o cansativo título Crônica de uma morte anunciada, ao qual Janistraquis atribui Nota Dez, não pela fértil imaginação do autor, todavia pelos ousados caminhos que aponta. Começa assim:
No livro de Gabriel García Márquez, toda a comunidade do vilarejo fica sabendo antes da iminente morte de Santiago Nasar, mas nada fazem para salvá-lo de seu trágico destino anunciado logo à primeira linha do romance. Ao longo da história não se sabe o que passa na mente de Santiago, nem mesmo se ele estava ciente de que o queriam matar.
Na primeira linha do romance brasileiro Lula já anuncia a morte de Dilma, que, a exemplo do que acontece com Santiago, não se sabe o que passa na sua mente, nem mesmo se ela está ciente de que a querem matar.
Neste nosso romance, a arma do crime foi a abertura das burras do tesouro nacional para eleger Dilma. Lula emitiu títulos caros para entregar dinheiro barato a seus eleitores para isso utilizando os bancos públicos. Em 2009, o BNDES emprestou US$45 bilhões e gerou um prejuízo de US$6,5 bilhões aos cofres públicos. Lula repetiu Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo, a quem atribuem a frase: “quebrei o banco, mas elegi meu candidato”.
Leia a íntegra aqui.
No livro de Gabriel García Márquez, toda a comunidade do vilarejo fica sabendo antes da iminente morte de Santiago Nasar, mas nada fazem para salvá-lo de seu trágico destino anunciado logo à primeira linha do romance. Ao longo da história não se sabe o que passa na mente de Santiago, nem mesmo se ele estava ciente de que o queriam matar.
Na primeira linha do romance brasileiro Lula já anuncia a morte de Dilma, que, a exemplo do que acontece com Santiago, não se sabe o que passa na sua mente, nem mesmo se ela está ciente de que a querem matar.
Neste nosso romance, a arma do crime foi a abertura das burras do tesouro nacional para eleger Dilma. Lula emitiu títulos caros para entregar dinheiro barato a seus eleitores para isso utilizando os bancos públicos. Em 2009, o BNDES emprestou US$45 bilhões e gerou um prejuízo de US$6,5 bilhões aos cofres públicos. Lula repetiu Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo, a quem atribuem a frase: “quebrei o banco, mas elegi meu candidato”.
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“MORTE MATADA -- Título e olho de matéria do Caderno B do Jornal do Brasil:
Dennis Crosby suicida-se. Pela segunda vez um filho de Bing Crosby se mata.
Janistraquis leu, releu e comentou:
‘É doloroso ver uma pessoa se matar duas vezes. E como o Dennis nunca teve a competência do pai, é possível que se mate outras tantas. Aliás, lá em Caruaru...’” (julho de 1991)
Dennis Crosby suicida-se. Pela segunda vez um filho de Bing Crosby se mata.
Janistraquis leu, releu e comentou:
‘É doloroso ver uma pessoa se matar duas vezes. E como o Dennis nunca teve a competência do pai, é possível que se mate outras tantas. Aliás, lá em Caruaru...’” (julho de 1991)
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SÁBADO, 29/06/2013
Em noite construída pelo vento,
um rosto nos olhava da janela.
A chuva espraiava tédio e náusea,
o pensamento envolto na memória.
(Celso Japiassu in Leo. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
um rosto nos olhava da janela.
A chuva espraiava tédio e náusea,
o pensamento envolto na memória.
(Celso Japiassu in Leo. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
NOTA ZERO PARA O JORNALISMO ESPORTIVO QUE ACHOU LINDO O DESASTRE TAITIANO
Nossos jovens narradores e comentaristas esportivos adoraram a preseça da seleção do Taiti entre os grandes, mas Janistraquis, veteraníssimo de muitos outros episódios futebolísticos pela vida afora, pede licença para expressar seu sentimento de discórdia:
“Será que é mesmo com o coração de Mamãe Joana que deveremos avaliar a presença dos taitianos, com seus 24 gols contra e apenas um a favor?
É algo comovente, reconheço, o comportamento de abundosa alegria daqueles que praticam um futebol indigente e que a incúria dos cartolas tentou transformar em atração turística nesta Copa das Confederações.
Na verdade, o grandioso gesto o que fez foi destruir a luta dos craques pela artilharia da competição, pois não há de merecer respeito quem enfiou 4 ou 5 gols num adversário inopioso.
Nossos jornalistas esportivos vivem a repetir que futebol é coisa séria, mas são os primeiros a jogar a razão para escanteio diante do mais extravagante apelo à pieguice. Nota zero para todos eles.”
Meu desabusado amigo e assistente de trabalho está coberto de razão; afinal, se o futebol deixou de ser a tal “coisa séria” que sempre apregoou, o jornalismo esportivo deveria continuar a merecer algum respeito.
“Será que é mesmo com o coração de Mamãe Joana que deveremos avaliar a presença dos taitianos, com seus 24 gols contra e apenas um a favor?
É algo comovente, reconheço, o comportamento de abundosa alegria daqueles que praticam um futebol indigente e que a incúria dos cartolas tentou transformar em atração turística nesta Copa das Confederações.
Na verdade, o grandioso gesto o que fez foi destruir a luta dos craques pela artilharia da competição, pois não há de merecer respeito quem enfiou 4 ou 5 gols num adversário inopioso.
Nossos jornalistas esportivos vivem a repetir que futebol é coisa séria, mas são os primeiros a jogar a razão para escanteio diante do mais extravagante apelo à pieguice. Nota zero para todos eles.”
Meu desabusado amigo e assistente de trabalho está coberto de razão; afinal, se o futebol deixou de ser a tal “coisa séria” que sempre apregoou, o jornalismo esportivo deveria continuar a merecer algum respeito.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro intitulada NOITE DE GALA DA SEGUNDO TENENTE, a qual começa assim:
“A descoberta de que a patente de meu marido poderia ser a mim também conferida foi uma das muitas surpresas que tive ao ingressar, aos dezenove anos, no ambiente militar da Base Aérea de Natal. E não foi das mais agradáveis.
Esta patente era a mais baixa na cadeia hierárquica e naquela idade eu me julgava o máximo. Isto causou um enorme descompasso entre poder e ser naquele mundo para mim tão estranho.”
“A descoberta de que a patente de meu marido poderia ser a mim também conferida foi uma das muitas surpresas que tive ao ingressar, aos dezenove anos, no ambiente militar da Base Aérea de Natal. E não foi das mais agradáveis.
Esta patente era a mais baixa na cadeia hierárquica e naquela idade eu me julgava o máximo. Isto causou um enorme descompasso entre poder e ser naquele mundo para mim tão estranho.”
ABSURDO OFICIAL
O considerado Carlos Roberto Costa, geólogo aposentado que vive em Nova Friburgo, amigo de infância na João Pessoa dos anos 1950, envia sugestão para as passeatas de protesto contra as safadezas nacionais.
Trata-se de um vídeo gravado pela jornalista Ana Amélia Mello Franco, no qual ela exibe justa indignação pela notícia segundo a qual dona Dilma "empresta" dinheiro nosso para que empreiteira brasileira construa uma ferrovia no Gabão -- com intermediação do lobista Lula.
O discurso de Ana Amélia é meio prolixo, mas deve ser visto.
Trata-se de um vídeo gravado pela jornalista Ana Amélia Mello Franco, no qual ela exibe justa indignação pela notícia segundo a qual dona Dilma "empresta" dinheiro nosso para que empreiteira brasileira construa uma ferrovia no Gabão -- com intermediação do lobista Lula.
O discurso de Ana Amélia é meio prolixo, mas deve ser visto.
JEGUE FENOMENAL
Ilustrada por foto de um jumento avermelhado, zurrava a chamadinha de página do Estadão:
Ciência Genoma de animal
morto há 700 mil anos
é apresentado
A colaboração foi enviada pelo considerado Maximo Echeverría, paulistano, jornalista freelance, que se divertiu a bandeiras despregadas:
"Com mil demônios! Para um animal morto há 700 mil anos até que o jegue está mais conservado do que a Marta Suplicy..."
Ciência Genoma de animal
morto há 700 mil anos
é apresentado
A colaboração foi enviada pelo considerado Maximo Echeverría, paulistano, jornalista freelance, que se divertiu a bandeiras despregadas:
"Com mil demônios! Para um animal morto há 700 mil anos até que o jegue está mais conservado do que a Marta Suplicy..."
PEGA PRA CAPAR
Do considerado Fernando Rodrigues na Folha:
“(...)O clima político em Brasília é de tocaia. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Mas eles fingem bem. Dilma tem estado mais sozinha do que nunca.”
“(...)O clima político em Brasília é de tocaia. Governadores, prefeitos e congressistas estão com má vontade. Mas eles fingem bem. Dilma tem estado mais sozinha do que nunca.”
MENTIROSOS
Veja o comentário do Boris Casoy sobre as mentiras de dona Dilma e do PT:
FALTAS TÁTICAS
Em sua coluna d’O Globo, o considerado Fernando Calazans escreveu copioso texto para denunciar “o excesso de faltas no futebol”, principalmente as cometidas pela Seleção Brasileira. Seriam as “faltas táticas” ordenadas por Felipão.
Janistraquis, que é fã de carteirinha do colunista, leu e se perguntou, em altíssima voz:
“Onde estava o Calazans na tarde de 16 de julho de 1950? Pois ele deveria saber que se Bigode ou Juvenal tivesse passado uma boa rasteira no Ghiggia não teríamos perdido a Copa do Mundo.”
Os detalhes da nossa fatal delicadeza estão espalhados pelos arquivos dos jornais e nalguns livros, entre os quais o excelente Barbosa – Um gol silencia o Brasil, do considerado Roberto Muylaert, cuja segunda edição acaba de sair pela editora Bússola.
Janistraquis, que é fã de carteirinha do colunista, leu e se perguntou, em altíssima voz:
“Onde estava o Calazans na tarde de 16 de julho de 1950? Pois ele deveria saber que se Bigode ou Juvenal tivesse passado uma boa rasteira no Ghiggia não teríamos perdido a Copa do Mundo.”
Os detalhes da nossa fatal delicadeza estão espalhados pelos arquivos dos jornais e nalguns livros, entre os quais o excelente Barbosa – Um gol silencia o Brasil, do considerado Roberto Muylaert, cuja segunda edição acaba de sair pela editora Bússola.
VIVIAN X DILMA
Deu na coluna do Carlinhos Brickmann, um dos melhores jornalistas do Brasil, amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970:
Quem sabe mais?
Uma declaração de Mayara Vivian, 23 anos, estudante, foi o grande destaque do encontro da presidente Dilma com os líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em Brasília: ela disse que Dilma está despreparada para entender de transporte público.
A frase é notável por dois motivos: primeiro, porque Mayara acha que ela e seus colegas estudantes entendem de Transportes; segundo, porque Dilma Rousseff, além de ter mestrado, de ter longos anos de experiência em administração pública, está convencida de que é especialista não apenas em Transporte Público, mas em todas as demais áreas de conhecimento humano. Deve estar furiosa. Mayara criou um fosso entre ela e a presidente.
Leia aqui a íntegra da sempre bem informada e divertida coluna.
Quem sabe mais?
Uma declaração de Mayara Vivian, 23 anos, estudante, foi o grande destaque do encontro da presidente Dilma com os líderes do Movimento Passe Livre, no Palácio do Planalto, em Brasília: ela disse que Dilma está despreparada para entender de transporte público.
A frase é notável por dois motivos: primeiro, porque Mayara acha que ela e seus colegas estudantes entendem de Transportes; segundo, porque Dilma Rousseff, além de ter mestrado, de ter longos anos de experiência em administração pública, está convencida de que é especialista não apenas em Transporte Público, mas em todas as demais áreas de conhecimento humano. Deve estar furiosa. Mayara criou um fosso entre ela e a presidente.
Leia aqui a íntegra da sempre bem informada e divertida coluna.
DESINFORMAÇÃO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
No mesmo dia em que o portal Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, como manchete, que o prefeito Márcio Lacerda(PSB) defende a polêmica Constituinte proposta por Dilma, o Diário Oficial do Município publicou decreto do alcaide, de feriado na capital mineira neste 26 de junho, por causa (ou graças, para muitos malandros) ao jogo Brasil x Uruguai, semifinal da Copa das Confederações.
O pior é que a idiotice oficial acabou sendo compartilhada pela mídia, como o portal do Estado de Minas, que, ao anunciar o fechamento dos bancos, listou as opções para a população, incluindo lojas lotéricas e agências dos Correios que, como se sabe, não funcionam em feriados. O esclarecedor texto é o seguinte:
“Bancos fecharão as portas durante o feriado desta quarta-feira
As agências bancárias de Belo Horizonte permanecerão fechadas para o atendimento ao público nesta quarta-feira (26) em decorrência de feriado municipal decretado pelo prefeito Márcio Lacerda. O comunicado estabelecendo o dia de folga foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (25). A decisão foi tomada em função da semifinal da Copa das Confederações entre as seleções de Brasil x Uruguai, que será disputada no Mineirão.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a suspensão das atividades nas agências durante o feriado, lembra que a população poderá recorrer a outros canais para fazer transações financeiras, como caixas eletrônicos, internet, telefone, casas lotéricas e agências dos Correios.”
E a gente ainda tem de aturar tudo isso.
No mesmo dia em que o portal Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, como manchete, que o prefeito Márcio Lacerda(PSB) defende a polêmica Constituinte proposta por Dilma, o Diário Oficial do Município publicou decreto do alcaide, de feriado na capital mineira neste 26 de junho, por causa (ou graças, para muitos malandros) ao jogo Brasil x Uruguai, semifinal da Copa das Confederações.
O pior é que a idiotice oficial acabou sendo compartilhada pela mídia, como o portal do Estado de Minas, que, ao anunciar o fechamento dos bancos, listou as opções para a população, incluindo lojas lotéricas e agências dos Correios que, como se sabe, não funcionam em feriados. O esclarecedor texto é o seguinte:
“Bancos fecharão as portas durante o feriado desta quarta-feira
As agências bancárias de Belo Horizonte permanecerão fechadas para o atendimento ao público nesta quarta-feira (26) em decorrência de feriado municipal decretado pelo prefeito Márcio Lacerda. O comunicado estabelecendo o dia de folga foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira (25). A decisão foi tomada em função da semifinal da Copa das Confederações entre as seleções de Brasil x Uruguai, que será disputada no Mineirão.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que confirmou a suspensão das atividades nas agências durante o feriado, lembra que a população poderá recorrer a outros canais para fazer transações financeiras, como caixas eletrônicos, internet, telefone, casas lotéricas e agências dos Correios.”
E a gente ainda tem de aturar tudo isso.
LIVRO SOBRE LULA
O considerado Fernando Morais, jornalista e escritor dos melhores, cuja obra todos conhecem e que é nosso velho amigo e companheiro de lutas pela vida afora, envia mensagem em que responde pergunta do colunista a respeito de um livro seu sobre Lula:
O livro não será uma biografia, mas um retrato do período que vai da prisão dele (abril de 1980) até o fim do segundo mandato.
Na verdade eu vinha assediando o Lula desde sua primeira eleição, em 2002, mas ele se recusava. Tentei de novo quando terminou o primeiro mandato e mais uma vez no final do segundo. Nada.
Em junho de 2011 - quatro meses antes de ser diagnosticado o câncer - ele me chamou para conversar. Acabamos concordando em que o melhor seria fazer um livro sobre a vida dele nesse período, o qual, na minha opinião, é o melhor da história do Lula.
Ainda estou pesquisando, entrevistando, levantando papéis e depoimentos. Infelizmente ainda não tenho sequer um fragmento escrito.
O livro não será uma biografia, mas um retrato do período que vai da prisão dele (abril de 1980) até o fim do segundo mandato.
Na verdade eu vinha assediando o Lula desde sua primeira eleição, em 2002, mas ele se recusava. Tentei de novo quando terminou o primeiro mandato e mais uma vez no final do segundo. Nada.
Em junho de 2011 - quatro meses antes de ser diagnosticado o câncer - ele me chamou para conversar. Acabamos concordando em que o melhor seria fazer um livro sobre a vida dele nesse período, o qual, na minha opinião, é o melhor da história do Lula.
Ainda estou pesquisando, entrevistando, levantando papéis e depoimentos. Infelizmente ainda não tenho sequer um fragmento escrito.
CLARIVIDÊNCIA
A considerada Beatriz Portinari, jornalista paulistana muito requisitada para freelances em jornais e revistas, envia de seu ateliê na Vila Madalena:
Sob o titulo ATOS VÃO ALCANÇAR PERIFERIA DE HADDAD, escreveu o Estadão a respeito da onda de protestos:
"(...) O que tem de interessante nessas manifestações na periferia é você mobilizar outros seguimentos que não estavam nos atos do centro", disse a cientista política Maria do Socorro Braga, da USP. "Essas passeatas, até aqui, foram muito da classe média e chegar nesses seguimentos aumenta a participação da população."
Beatriz ficou pasma:
"O que impressiona não é a confusão entre seguimento e segmento; é a gente saber como foi que, numa entrevista verbal, a reportagem descobriu o erro de ortografia da cientista política.”
Sob o titulo ATOS VÃO ALCANÇAR PERIFERIA DE HADDAD, escreveu o Estadão a respeito da onda de protestos:
"(...) O que tem de interessante nessas manifestações na periferia é você mobilizar outros seguimentos que não estavam nos atos do centro", disse a cientista política Maria do Socorro Braga, da USP. "Essas passeatas, até aqui, foram muito da classe média e chegar nesses seguimentos aumenta a participação da população."
Beatriz ficou pasma:
"O que impressiona não é a confusão entre seguimento e segmento; é a gente saber como foi que, numa entrevista verbal, a reportagem descobriu o erro de ortografia da cientista política.”
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SÁBADO, 22/06/2013
Até nas flores se nota
A diferença de sorte;
Umas enfeitam a vida
Outras enfeitam a morte
(Imortal quadrinha popular)
A diferença de sorte;
Umas enfeitam a vida
Outras enfeitam a morte
(Imortal quadrinha popular)
A MELHOR LEITURA PARA ESTA ÉPOCA DE COPAS É "BARBOSA", DE ROBERTO MUYLAERT.
O livro deste que é um dos melhores jornalistas e escritores do Brasil chega à segunda edição para nos transmitir um pouco de humildade sempre que a Seleção entrar em campo e a bola começar a circular de pé em pé. “Barbosa” revive o drama do goleiro que errou no cálculo e levou o segundo gol do Uruguai na tarde de 16 de julho de 1950.
O Brasil perdeu a Copa do Mundo no Maracanã por causa de um detalhe desses capazes de explicar grandes tragédias.
Num texto muito bem escrito, Muylaert emociona o leitor com o drama que começou com a arrancada do ponta-direita Ghiggia em direção à vitória do Uruguai e cujo final só ocorreu com a morte do goleiro, depois de meio século a conviver com seu fantasma e a rejeição nacional.
Confira no Blogstraquis um trecho dessa história que exige lugar certo entre os infortúnios que contam a História do Brasil.
O Brasil perdeu a Copa do Mundo no Maracanã por causa de um detalhe desses capazes de explicar grandes tragédias.
Num texto muito bem escrito, Muylaert emociona o leitor com o drama que começou com a arrancada do ponta-direita Ghiggia em direção à vitória do Uruguai e cujo final só ocorreu com a morte do goleiro, depois de meio século a conviver com seu fantasma e a rejeição nacional.
Confira no Blogstraquis um trecho dessa história que exige lugar certo entre os infortúnios que contam a História do Brasil.
HAJA POSTO!
Janistraquis já confundiu várias vezes Benito Mussolini com Roberto Rosselini, mas depois de muito insistir conseguiu fixar na memória que Benito, ditador italiano, foi justiçado pelo povo que o adorava e acabou amarrado pelos pés num posto de gasolina, ao lado da amante Rose, digo, Clara Petacci. E tem certeza de que a História se repete, sim, não apenas como farsa, porém da forma como alguns sonhos são recorrentes.
NA REDE
Cartaz publicado no Facebook:
CONSELHOS DO ZÉ -- NÃO ADIANTA IR PRA RUA COMO UM LEÃO SE VOCÊ CONTINUA A VOTAR COMO UM JUMENTO!
Outra da rede social mais assanhada da internet:
Foto de ativista na rua a exibir este cartaz:
ENFIA OS 20 CENTAVOS NO SUS!
CONSELHOS DO ZÉ -- NÃO ADIANTA IR PRA RUA COMO UM LEÃO SE VOCÊ CONTINUA A VOTAR COMO UM JUMENTO!
Outra da rede social mais assanhada da internet:
Foto de ativista na rua a exibir este cartaz:
ENFIA OS 20 CENTAVOS NO SUS!
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada REVEILLON INDIVIDUAL e cujas primeiras linhas são estas:
“Costumam ser coletivos, não é? Pois este de que vos falo não foi. Vendo daqui, do agora, pode parecer estranho que uma recém- adolescente tenha curtido, e muito, passar o réveillon sozinha, num lugar que lhe era desconhecido tendo por vizinhas pessoas que também não lhe eram familiares. Por que nada era familiar naquela Base Aérea de Natal, no ano de 1949.”
“Costumam ser coletivos, não é? Pois este de que vos falo não foi. Vendo daqui, do agora, pode parecer estranho que uma recém- adolescente tenha curtido, e muito, passar o réveillon sozinha, num lugar que lhe era desconhecido tendo por vizinhas pessoas que também não lhe eram familiares. Por que nada era familiar naquela Base Aérea de Natal, no ano de 1949.”
MIL DEMÔNIOS!!!
O considerado Maximo Echeverría, jornalista freelance que trabalha em São Paulo, envia de seu escritório este ligeiro tropeço publicado na Folha sob o título Prefeitura atrasa obras no 'lado B' do Itaquerão:
“A Prefeitura de São Paulo deixou à sombra dos holofotes lançados sobre o estádio do Itaquerão, palco da abertura da Copa de 2016, pelo menos 20 obras de urbanização na região de Itaquera e Guaianases, na zona leste.”
Copa de 2016!!! Comentário de Echeverría:
“Nem começou e a Folha já está se confundindo...”
“A Prefeitura de São Paulo deixou à sombra dos holofotes lançados sobre o estádio do Itaquerão, palco da abertura da Copa de 2016, pelo menos 20 obras de urbanização na região de Itaquera e Guaianases, na zona leste.”
Copa de 2016!!! Comentário de Echeverría:
“Nem começou e a Folha já está se confundindo...”
BARRACO
De uma leitora do considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário da imprensa brasileira:
Já estou enjoada de ver casamento gay; não tem mais novidade.
Quero ver agora é divórcio gay: barraco, safanões, um gritando "já estou com homofobia de você!", boletim de ocorrência, hematomas, delegacia, exame de corpo de delito.
E depois a partilha. Quem vai ficar com as barbies, com o poodle, com o Chevette rosa...
Já estou enjoada de ver casamento gay; não tem mais novidade.
Quero ver agora é divórcio gay: barraco, safanões, um gritando "já estou com homofobia de você!", boletim de ocorrência, hematomas, delegacia, exame de corpo de delito.
E depois a partilha. Quem vai ficar com as barbies, com o poodle, com o Chevette rosa...
BOLÍVAR
Confira no Blogstraquis o texto que o considerado Bolívar Lamounier, maior cientista político do Brasil, postou no Facebook, o qual abriga passagens como esta:
“Participar de manifestações? Perfeitamente. Tenho toda a disposição de ir à rua, com a condição de que o protesto seja dirigido contra os responsáveis reais pelas dificuldades que o Brasil está vivendo. Com uma pauta adequada, prioridades bem definidas, cada problema no seu contexto e em sua escala certa – pronto, lá vou eu. Sem isso, não. Protesto romântico não é comigo.”
“Participar de manifestações? Perfeitamente. Tenho toda a disposição de ir à rua, com a condição de que o protesto seja dirigido contra os responsáveis reais pelas dificuldades que o Brasil está vivendo. Com uma pauta adequada, prioridades bem definidas, cada problema no seu contexto e em sua escala certa – pronto, lá vou eu. Sem isso, não. Protesto romântico não é comigo.”
CHANCE OU RISCO?
O considerado Hernâni Gonçalves Portella, professor em São Paulo, envia de seu apartamento no bairro da Bela Vista, também conhecido como Bexiga:
O colunista da Folha Hélio Schwartsman escreveu na editoria de Opinião:
"(...)Nas contas de Ronald Bailey, editor da revista "Reason", após o 11 de Setembro, a chance anual de um americano ser morto num atentado terrorista dentro ou fora do país foi de uma em 20 milhões."
Chance de ser morto?!?!?! O colunista bem que poderia substituir essa chance por risco, mas, como você, Janistraquis e outros leitores do Jornal da ImprenÇa já denunciaram, os jornalistas costumam fazer essa absurda confusão.
O colunista da Folha Hélio Schwartsman escreveu na editoria de Opinião:
"(...)Nas contas de Ronald Bailey, editor da revista "Reason", após o 11 de Setembro, a chance anual de um americano ser morto num atentado terrorista dentro ou fora do país foi de uma em 20 milhões."
Chance de ser morto?!?!?! O colunista bem que poderia substituir essa chance por risco, mas, como você, Janistraquis e outros leitores do Jornal da ImprenÇa já denunciaram, os jornalistas costumam fazer essa absurda confusão.
POBRE CANADÁ...
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a visão do apocalipse viu-se o povão a tomar conta das cúpulas do Congresso, pois nosso Mestre troca momentaneamente as leituras habituais pelo Jornal de Itatiba (SP) e examina o caderno Turismo & Lazer, o qual publica matéria da agência GB Edições sobre o Canadá:
Infelizmente, como é muito frequente nos textos de turismo, esse não foge à regra e comete vários erros:
* "O Canadá é o segundo maior país em extensão territorial, sendo superado apenas pela Rússia; o interessante é que faz divisa (sic) apenas com os Estados Unidos".
comentários: 1. Os países não têm divisas: têm fronteiras.
2. Outros países também só fazem fronteiras com um só país, como Portugal, por exemplo.
O Canadá tem apenas duas fronteiras, ambas com os EUA.
* "Se você estiver preparado para uma aventura, mergulhe na vida noturna da cidade (Quebéc) ou deslize em um trenó puxado por cachorros (...)".
comentário: Em Quebéc neva no inverno, mas não o suficiente para existirem trenós puxados por cães para uso dos turistas...
* "O volume de água das quedas de Niágara é o mais importante do mundo".
comentário: Até o final do século 19, as cataratas do rio Niagara eram consideradas a de maior volume do mundo. Porém, três hidroelétricas desviaram parte do rio, reduzindo a vazão que gira hoje em torno de 1 milhão de litros por segundo, perdendo para o Salto Angel, na Venezuela, com a média de 1.756 milhão de litros por segundo; e para as cataratas do Iguaçu, com 1.300.
(Nosso Roldão aproveita o malote para a sede e anuncia que acaba de ser lançado seu novo livro, IDIOMA DE CADA DIA. Para adquiri-lo, entre no portal da editora, www.thesaurus.com.br, e logo o encontrará. E se quiser saber mais sobre o autor e seus dois livros, complete a busca digitando o nome dele na janelinha "autores".)
Infelizmente, como é muito frequente nos textos de turismo, esse não foge à regra e comete vários erros:
* "O Canadá é o segundo maior país em extensão territorial, sendo superado apenas pela Rússia; o interessante é que faz divisa (sic) apenas com os Estados Unidos".
comentários: 1. Os países não têm divisas: têm fronteiras.
2. Outros países também só fazem fronteiras com um só país, como Portugal, por exemplo.
O Canadá tem apenas duas fronteiras, ambas com os EUA.
* "Se você estiver preparado para uma aventura, mergulhe na vida noturna da cidade (Quebéc) ou deslize em um trenó puxado por cachorros (...)".
comentário: Em Quebéc neva no inverno, mas não o suficiente para existirem trenós puxados por cães para uso dos turistas...
* "O volume de água das quedas de Niágara é o mais importante do mundo".
comentário: Até o final do século 19, as cataratas do rio Niagara eram consideradas a de maior volume do mundo. Porém, três hidroelétricas desviaram parte do rio, reduzindo a vazão que gira hoje em torno de 1 milhão de litros por segundo, perdendo para o Salto Angel, na Venezuela, com a média de 1.756 milhão de litros por segundo; e para as cataratas do Iguaçu, com 1.300.
(Nosso Roldão aproveita o malote para a sede e anuncia que acaba de ser lançado seu novo livro, IDIOMA DE CADA DIA. Para adquiri-lo, entre no portal da editora, www.thesaurus.com.br, e logo o encontrará. E se quiser saber mais sobre o autor e seus dois livros, complete a busca digitando o nome dele na janelinha "autores".)
O considerado Luis Fernando Perez, jornalista do primeiro time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, um dos mais badalados points de Belo Horizonte:
Tenho implicância com o mau uso do adjetivo junto. Segundo o Aurélio, significa unido, anexo, pegado, próximo, chegado. Como advérbio, é juntamente, ao pé, ao lado, perto. O problema é o vício de ser escrito sem nenhuma necessidade, a não ser encompridar o texto. Um exemplo é o último parágrafo da notícia da venda do volante Fernando, do Grêmio, ao futebol russo, publicada nesta quinta-feira, pelo portal da Folha:
O meio-campista Fernandinho, que atuou pelo clube (o mesmo que comprou Fernando) por oito anos, foi negociado na semana passada junto ao Manchester City por 40 milhões de euros (R$ 114,4 mi).
Esse Fernandinho (seja lá quem for, além de complemento da notícia do Fernando) foi vendido 'ao' Manchester City, não 'junto' ao City. Porque, se fosse 'junto ao', seu destino poderia ser o rival do City, o United, caso os dois clubes de Manchester sejam vizinhos.
O mesmo erro é estupidamente repetido quando escrevem ou dizem, por exemplo, que determinada pessoa tem de regularizar sua situação 'junto' à Receita Federal, não 'na' Receita Federal. Aqui em BH, por exemplo, quem vai 'junto' à Receita, acaba perdido nos Correios, pois os dois prédios são vizinhos.
Tenho implicância com o mau uso do adjetivo junto. Segundo o Aurélio, significa unido, anexo, pegado, próximo, chegado. Como advérbio, é juntamente, ao pé, ao lado, perto. O problema é o vício de ser escrito sem nenhuma necessidade, a não ser encompridar o texto. Um exemplo é o último parágrafo da notícia da venda do volante Fernando, do Grêmio, ao futebol russo, publicada nesta quinta-feira, pelo portal da Folha:
O meio-campista Fernandinho, que atuou pelo clube (o mesmo que comprou Fernando) por oito anos, foi negociado na semana passada junto ao Manchester City por 40 milhões de euros (R$ 114,4 mi).
Esse Fernandinho (seja lá quem for, além de complemento da notícia do Fernando) foi vendido 'ao' Manchester City, não 'junto' ao City. Porque, se fosse 'junto ao', seu destino poderia ser o rival do City, o United, caso os dois clubes de Manchester sejam vizinhos.
O mesmo erro é estupidamente repetido quando escrevem ou dizem, por exemplo, que determinada pessoa tem de regularizar sua situação 'junto' à Receita Federal, não 'na' Receita Federal. Aqui em BH, por exemplo, quem vai 'junto' à Receita, acaba perdido nos Correios, pois os dois prédios são vizinhos.
GLOBONEWS
Diretor de nossa sucursal em Minas, parede-meia com o vetusto Palácio da Liberdade, que hospedou alguns dos maiores políticos da História do Brasil, Camilo Viana enviou cá para a sede:
Distraído a saborear fatia de queijo Canastra e pedaço de goiabada de Ponte Nova, vendo a edição das seis da GloboNews, quando deparo com o escrito na tirinha de notícias que corre na parte de baixo da tela. Dizia:
“Morto em Belfort Roxo na baixada fluminense, diretor de jornal que recebeu quarenta e quatro tiros. A polícia investiga se houve execução”.
Pensei comigo: será que eles não percebem alternativas? Por exemplo: o diretor do jornal, mais distraído do que eu a comer goiabada com queijo, postou-se em frente a um alvo num estande de tiros.
Ah! Globo, contrate quem sabe escrever!
Distraído a saborear fatia de queijo Canastra e pedaço de goiabada de Ponte Nova, vendo a edição das seis da GloboNews, quando deparo com o escrito na tirinha de notícias que corre na parte de baixo da tela. Dizia:
“Morto em Belfort Roxo na baixada fluminense, diretor de jornal que recebeu quarenta e quatro tiros. A polícia investiga se houve execução”.
Pensei comigo: será que eles não percebem alternativas? Por exemplo: o diretor do jornal, mais distraído do que eu a comer goiabada com queijo, postou-se em frente a um alvo num estande de tiros.
Ah! Globo, contrate quem sabe escrever!
ESQUISITO
O considerado Agnaldo Almeida, estrela de primeira grandeza de A União, da Paraíba, publicou o seguinte comentário no jornal do domingo, 16/6:
OS MEADOS DA FOLHA
Na quarta-feira passada, ao noticiar a morte do velho comunista e historiador Jacob Gorender, a Folha de S. Paulo faz um resumo biográfico do ex-fundador do PCBR.
Assim como Carlos Marighela, outro histórico militante da esquerda, Gorender nasceu em Salvador, Bahia. Era filho de imigrantes judeus russos e foi autor de vários livros, entre os quais "O Escravismo Colonial", de 1978, e "Combate nas Trevas", de 1987, sua obra mais conhecida. Um clássico sobre a história da esquerda na ditadura militar.
Ao descrever a trajetória política de Jacob, a Folha, lá pras tantas, diz o seguinte: “Finda a guerra, mudou-se para o Rio, onde trabalhou em jornais de esquerda e, em 1953, para São Paulo. Dois anos depois, embarcou para Moscou, onde permaneceu até meados dessa década”.
Fiquei impressionado com este “meados” aí do texto. Fui ao Houaiss e lá estava: meado -- adjetivo e substantivo masculino. Que ou o que está no meio ou aproximadamente pela metade (freq. us. no pl., como subst.)
Ora, se Gorender embarcou para Moscou em 1955, conforme a matéria assegura, como pode ele ter permanecido ali “até meados da década”? A não ser que tenha viajado num pé e voltado no outro, para não perder os tais “meados” da Folha.
OS MEADOS DA FOLHA
Na quarta-feira passada, ao noticiar a morte do velho comunista e historiador Jacob Gorender, a Folha de S. Paulo faz um resumo biográfico do ex-fundador do PCBR.
Assim como Carlos Marighela, outro histórico militante da esquerda, Gorender nasceu em Salvador, Bahia. Era filho de imigrantes judeus russos e foi autor de vários livros, entre os quais "O Escravismo Colonial", de 1978, e "Combate nas Trevas", de 1987, sua obra mais conhecida. Um clássico sobre a história da esquerda na ditadura militar.
Ao descrever a trajetória política de Jacob, a Folha, lá pras tantas, diz o seguinte: “Finda a guerra, mudou-se para o Rio, onde trabalhou em jornais de esquerda e, em 1953, para São Paulo. Dois anos depois, embarcou para Moscou, onde permaneceu até meados dessa década”.
Fiquei impressionado com este “meados” aí do texto. Fui ao Houaiss e lá estava: meado -- adjetivo e substantivo masculino. Que ou o que está no meio ou aproximadamente pela metade (freq. us. no pl., como subst.)
Ora, se Gorender embarcou para Moscou em 1955, conforme a matéria assegura, como pode ele ter permanecido ali “até meados da década”? A não ser que tenha viajado num pé e voltado no outro, para não perder os tais “meados” da Folha.
NOTA DEZ
Sob o título Big Brother
está de ouvido em você, o considerado Sérgio Augusto escreveu no Estadão:
“Reconforta saber que em momentos de crise as pessoas também se consolam e ilustram com literatura. Assim como o furacão financeiro de cinco anos atrás reaninhou entre os best sellers o clássico da distopia conservadora de Ayn Rand A Revolta de Atlas, os recentes acontecimentos envolvendo o aparato de segurança dos Estados Unidos e o administrador de sistemas Edward Snowden trouxeram outra distopia de volta ao noticiário e às livrarias. No início da semana, em apenas 24 horas, as vendas de 1984, de George Orwell, aumentaram 6.021% na Amazon.
Usurpada e degenerada pela cretinice televisiva, a expressão Big Brother recuperou finalmente seu sentido original.”
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo, mais um show de criatividade e sabedoria deste que é o melhor jornalista cultural do Brasil.
está de ouvido em você, o considerado Sérgio Augusto escreveu no Estadão:
“Reconforta saber que em momentos de crise as pessoas também se consolam e ilustram com literatura. Assim como o furacão financeiro de cinco anos atrás reaninhou entre os best sellers o clássico da distopia conservadora de Ayn Rand A Revolta de Atlas, os recentes acontecimentos envolvendo o aparato de segurança dos Estados Unidos e o administrador de sistemas Edward Snowden trouxeram outra distopia de volta ao noticiário e às livrarias. No início da semana, em apenas 24 horas, as vendas de 1984, de George Orwell, aumentaram 6.021% na Amazon.
Usurpada e degenerada pela cretinice televisiva, a expressão Big Brother recuperou finalmente seu sentido original.”
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo, mais um show de criatividade e sabedoria deste que é o melhor jornalista cultural do Brasil.
ERREI, SIM!
"PROCELOSO OCEANO -- Primoroso texto da Folha, homiziado sob o título Xuxa reforça a segurança: "
( ...) Segundo a figurinista de Xuxa, Sandra Bandeira, 34, a empresária de Xuxa, Marlene Mattos, deve reforçar a segurança de Xuxa.
Janistraquis leu e releu, depois exclamou empolgado como se estivesse diante de uma preciosidade:
'Isto sim é que é falta de recurso!'
Concordei com tal entusiasmo, pois é impressionante ver-se um redator assim mergulhado nesse proceloso oceano de incompetência.
A matéria não estava, infelizmente, assinada, o que constitui injustiça e falta de sensibilidade do jornal." (setembro de 1991)
( ...) Segundo a figurinista de Xuxa, Sandra Bandeira, 34, a empresária de Xuxa, Marlene Mattos, deve reforçar a segurança de Xuxa.
Janistraquis leu e releu, depois exclamou empolgado como se estivesse diante de uma preciosidade:
'Isto sim é que é falta de recurso!'
Concordei com tal entusiasmo, pois é impressionante ver-se um redator assim mergulhado nesse proceloso oceano de incompetência.
A matéria não estava, infelizmente, assinada, o que constitui injustiça e falta de sensibilidade do jornal." (setembro de 1991)
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SÁBADO, 15/06/2013
"Mas um velho d'aspeito venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
(“O Velho do Restelo” -- Luiz de Camões, repórter e poeta.)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
(“O Velho do Restelo” -- Luiz de Camões, repórter e poeta.)
NOTA DEZ PARA A BIOGRAFIA DE ARMÊNIO GUEDES QUE SANDRO VAIA ESCREVEU!
Em mensagem ao colunista, escreveu o considerado Sandro Vaia, jornalista e escritor de belíssima letra, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970:
"Aqui vai o convite para o lançamento do meu livro sobre meu comunista de estimação, o Armênio Guedes."
O lançamento de ARMÊNIO GUEDES -- Sereno guerreiro da liberdade está marcado para segunda-feira, 17, a partir das 18h30 na Livraria da Vila da Alameda Lorena e a data coincide com a comemoração dos 95 anos do personagem, boa parte deles dedicada à Democracia e ao povo brasileiro, segundo o release da Editora Barcarolla.
Leia no Blogstraquis mais informações sobre o
lançamento do livro e um trecho exclusivo que Sandro Vaia escolheu a respeito de Armênio, revolucionário de verdade e homem muito decente, "artigo" geralmente em falta neste País de Todos.
"Aqui vai o convite para o lançamento do meu livro sobre meu comunista de estimação, o Armênio Guedes."
O lançamento de ARMÊNIO GUEDES -- Sereno guerreiro da liberdade está marcado para segunda-feira, 17, a partir das 18h30 na Livraria da Vila da Alameda Lorena e a data coincide com a comemoração dos 95 anos do personagem, boa parte deles dedicada à Democracia e ao povo brasileiro, segundo o release da Editora Barcarolla.
Leia no Blogstraquis mais informações sobre o
lançamento do livro e um trecho exclusivo que Sandro Vaia escolheu a respeito de Armênio, revolucionário de verdade e homem muito decente, "artigo" geralmente em falta neste País de Todos.
JUVENAL AZEVEDO
O considerado amigo Juvenal Azevedo, um dos melhores criadores da publicidade brasileira, também escritor e jornalista, companheiro na aventura que foi a revista Jornal dos Jornais nos anos 1990, morreu no último dia 12, de infarto. Tinha 73 anos.
Era homem bom e generoso, de grande serventia, que enfrentava as dificuldades com indispensável bom humor e não deixava cair o apreço pela verdade. Perder Juvenal é como sofrer uma derrota imensa e, principalmente, injusta.
DEMAIS!!
De Janistraquis, nas primeiras linhas de um livro a respeito da realidade brasileira:
“Era um homossexual tão enorme, tão imenso, de dimensões tão impressionantemente ciclópicas, que não saiu de um armário, mas de um contêiner.”
“Era um homossexual tão enorme, tão imenso, de dimensões tão impressionantemente ciclópicas, que não saiu de um armário, mas de um contêiner.”
DANUZA LEÃO
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 39 leitores/colaboradores haviam criticado a Folha pela demissão da considerada Danuza Leão. E como seria impossível publicar todas as mensagens, Janistraquis fez um democrático sorteio e foi escolhida esta que pode representar o pensamento de todos os fãs da demitida e que foi escrita pela considerada Ivanir dos Santos Gentil, professora paulistana:
“O que me deixou triste não foi propriamente a demissão da colunista, pois isso é comum; a tristeza nasceu da quantidade de pessoas que aplaudiram a descontinuação da coluna. Danuza foi tratada pelos psicopatas das facções do comportamento politicamente correto como verdadeiro monstro anti-social e ela é apenas porta-voz de muitos e muitos brasileiros que ainda dão importância à elegância e esta é, queiram ou não, elitista dos chapéus às luvas e aos sapatos de pelica alemã.”
“O que me deixou triste não foi propriamente a demissão da colunista, pois isso é comum; a tristeza nasceu da quantidade de pessoas que aplaudiram a descontinuação da coluna. Danuza foi tratada pelos psicopatas das facções do comportamento politicamente correto como verdadeiro monstro anti-social e ela é apenas porta-voz de muitos e muitos brasileiros que ainda dão importância à elegância e esta é, queiram ou não, elitista dos chapéus às luvas e aos sapatos de pelica alemã.”
CÂNCER EM VIDA
A considerada Maria Eugênia Corrêa Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, envia de seu apartamento da Rua Rainha Elizabeth, ali onde Copacabana se encontra com Ipanema, esta matéria d'O Globo de 11/6, caderno de Economia, página 34:
Metade dos britânicos terá câncer na vida
O número de pessoas no Reino Unido que terá câncer em algum momento de suas vidas pode chegar à quase metade da população em 2020, mostrou um relatório da instituição de caridade Macmillan Cancer Support.
Em 1992, a proporção de indivíduos no Reino Unido que tiveram câncer durante a vida foi de 32%, aumentando para 44% em 2010.....”
Maria Eugênia tem certeza de que leu um texto pra lá de esquisitíssimo:
"A novidade seria ter câncer depois de morto! Desconfio também que a tradução de 'instituição de caridade', no primeiro parágrafo, está equivocada. Pelos jornais ingleses observo que a palavra charity é usada também como entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos, ou de beneficência."
Metade dos britânicos terá câncer na vida
O número de pessoas no Reino Unido que terá câncer em algum momento de suas vidas pode chegar à quase metade da população em 2020, mostrou um relatório da instituição de caridade Macmillan Cancer Support.
Em 1992, a proporção de indivíduos no Reino Unido que tiveram câncer durante a vida foi de 32%, aumentando para 44% em 2010.....”
Maria Eugênia tem certeza de que leu um texto pra lá de esquisitíssimo:
"A novidade seria ter câncer depois de morto! Desconfio também que a tradução de 'instituição de caridade', no primeiro parágrafo, está equivocada. Pelos jornais ingleses observo que a palavra charity é usada também como entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos, ou de beneficência."
DEDO FALSO
Sob o titulão DEDOS FALSOS AJUDAM EX-MAFIOSOS JAPONESES A SE INTEGRAR À SOCIEDADE, o UOL publicou matéria de evidente interesse público:
“A principal forma de punição dentro da Yakuza, a máfia japonesa, é a amputação de dedos da mão. Geralmente, o primeiro a ser cortado é o mindinho da mão esquerda. Por isso, ex-membros da organização criminosa são facilmente reconhecidos e sofrem preconceito quando tentam se integrar à sociedade.”
Ocorreu a Janistraquis uma excelente e oportuna idéia:
"Concordo que a idéia é, modéstia à parte, brilhante, mas não devo divulgá-la para não ferir suscetibilidades. Fiz o que era possível e enviei cópia da matéria à pessoa que pode comprar um dedo falso e se livrar dessa marca comparável à de Caim. Agora, é com ela."
Leia aqui a íntegra da matéria.
“A principal forma de punição dentro da Yakuza, a máfia japonesa, é a amputação de dedos da mão. Geralmente, o primeiro a ser cortado é o mindinho da mão esquerda. Por isso, ex-membros da organização criminosa são facilmente reconhecidos e sofrem preconceito quando tentam se integrar à sociedade.”
Ocorreu a Janistraquis uma excelente e oportuna idéia:
"Concordo que a idéia é, modéstia à parte, brilhante, mas não devo divulgá-la para não ferir suscetibilidades. Fiz o que era possível e enviei cópia da matéria à pessoa que pode comprar um dedo falso e se livrar dessa marca comparável à de Caim. Agora, é com ela."
Leia aqui a íntegra da matéria.
DANOU-SE!!!
O considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário da imprensa brasileira, recebeu e repassou à coluna esta extravagância que pode ser vista como loucura das mais brabas:
UM PRÍNCIPE SAUDITA PROCESSA FORBES POR SUBESTIMAR SUA FORTUNA
Em março passado, a revista colocou o príncipe na 26ª posição na lista das pessoas mais ricas do planeta, com uma fortuna de US$ 20 bilhões (€ 15.080 bilhões).
O sujeito achou pouco e se declarou humilhado...
(Leia aqui a íntegra do texto de O Globo.)
UM PRÍNCIPE SAUDITA PROCESSA FORBES POR SUBESTIMAR SUA FORTUNA
Em março passado, a revista colocou o príncipe na 26ª posição na lista das pessoas mais ricas do planeta, com uma fortuna de US$ 20 bilhões (€ 15.080 bilhões).
O sujeito achou pouco e se declarou humilhado...
(Leia aqui a íntegra do texto de O Globo.)
CONFIANÇA
Com este computador mais-que-vagabundo, às vezes os arquivos desaparecem como o dinheiro público, e foi o que ocorreu com a mensagem do considerado Luiz Fernando Perez, um dos melhores jornalistas do Brasil, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962. Todavia, foi encontrado e é o seguinte:
Achei relevante registrar a pressa do portal O Globo em orientar seus leitores investidores. Nem esperou a divulgação da alta da Selic para anunciar:
RIO - As aplicações em cadernetas de poupança devem continuar a ser o porto seguro dos pequenos investidores, mesmo com o aumento da taxa básica de juros da economia (Selic) de 7,5% para x,xx%, segundo especialistas consultados pelo GLOBO.
Projeções feitas pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostram que a rentabilidade das poupanças supera na maioria dos casos, considerando taxas de administração de 0,5% a 3%, e resgates de seis meses e acima de dois anos.
Janistraquis adorou:
“Festejar uma taxa de 7,5% para x,xx% é a chamada confiança cega, surda e quase muda no exercício de puxar o saco do governo, né não?”
Achei relevante registrar a pressa do portal O Globo em orientar seus leitores investidores. Nem esperou a divulgação da alta da Selic para anunciar:
RIO - As aplicações em cadernetas de poupança devem continuar a ser o porto seguro dos pequenos investidores, mesmo com o aumento da taxa básica de juros da economia (Selic) de 7,5% para x,xx%, segundo especialistas consultados pelo GLOBO.
Projeções feitas pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostram que a rentabilidade das poupanças supera na maioria dos casos, considerando taxas de administração de 0,5% a 3%, e resgates de seis meses e acima de dois anos.
Janistraquis adorou:
“Festejar uma taxa de 7,5% para x,xx% é a chamada confiança cega, surda e quase muda no exercício de puxar o saco do governo, né não?”
CARNE
A polícia do Rio apreendeu mais de 150 quilos de comida estragada servida em motéis. Janistraquis, que arquivou a notícia, não deixou por menos:
"Comer em motel é sempre perigoso; quando não aparece a polícia, aparece o marido e a carne vai pro brejo do mesmo jeito..."
"Comer em motel é sempre perigoso; quando não aparece a polícia, aparece o marido e a carne vai pro brejo do mesmo jeito..."
GATSBY
O considerado Maximo Echeverría, jornalista freelance em São Paulo, envia de sua casa no bairro de Moema esta chamadinha da Folha que deu o que falar nas redações por aí afora:
CINEMA
Superficial,
"O Grande Gatsby" esquece lado
sombril da trama
Sombril!!!! Janistraquis condenou a chamadinha e jurou que prefere esta e bem mais criativa versão, infelizmente não publicada em nenhum jornal, pelo menos por enquanto:
CINEMA
Superficial,
"O Grande Gatsby" esquece lado
tombril da sombra
*************************************
O diligente Echeverría despacha mais uma notícia da Folha, desta vez publicada no Painel:
“Assim que for aprovada a medida provisória que regulamenta pagamentos através de celulares, grande parte dos beneficiários do Bolsa Família poderá receber por esse mecanismo. Técnicos dos ministérios das Comunicações e do Desenvolvimento Social já discutem a implementação do sistema. A nova modalidade facilitará o acesso das 13 milhões de famílias aos recursos, sem necessidade de o beneficiário ir ao banco. Para o governo, a vantagem será a diminuição de custos.
-- O serviço previsto na MP, que deverá ser aprovada pelo Congresso até o fim do ano, funcionará por meio da criação de uma conta bancária vinculada à linha telefônica.
-- Com crédito em conta, o beneficiário poderá pagar, por exemplo, taxistas e pequenas compras.”
Diante desse serviço, inexistente em qualquer outro país, nosso leitor/colaborador confessa que se vai bandear pros braços do PT, pois assim estaria definitivamente comprovado que o Brasil venceu a miséria:
“Não existe mais pobreza quando é possível pagar viagens de táxi e fazer ‘pequenas compras’ com o Bolsa Família.”
CINEMA
Superficial,
"O Grande Gatsby" esquece lado
sombril da trama
Sombril!!!! Janistraquis condenou a chamadinha e jurou que prefere esta e bem mais criativa versão, infelizmente não publicada em nenhum jornal, pelo menos por enquanto:
CINEMA
Superficial,
"O Grande Gatsby" esquece lado
tombril da sombra
*************************************
O diligente Echeverría despacha mais uma notícia da Folha, desta vez publicada no Painel:
“Assim que for aprovada a medida provisória que regulamenta pagamentos através de celulares, grande parte dos beneficiários do Bolsa Família poderá receber por esse mecanismo. Técnicos dos ministérios das Comunicações e do Desenvolvimento Social já discutem a implementação do sistema. A nova modalidade facilitará o acesso das 13 milhões de famílias aos recursos, sem necessidade de o beneficiário ir ao banco. Para o governo, a vantagem será a diminuição de custos.
-- O serviço previsto na MP, que deverá ser aprovada pelo Congresso até o fim do ano, funcionará por meio da criação de uma conta bancária vinculada à linha telefônica.
-- Com crédito em conta, o beneficiário poderá pagar, por exemplo, taxistas e pequenas compras.”
Diante desse serviço, inexistente em qualquer outro país, nosso leitor/colaborador confessa que se vai bandear pros braços do PT, pois assim estaria definitivamente comprovado que o Brasil venceu a miséria:
“Não existe mais pobreza quando é possível pagar viagens de táxi e fazer ‘pequenas compras’ com o Bolsa Família.”
ANNA MARIA
Eis o início da crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada JANTAR DE NOIVADO:
“O marido da Tia Madrinha era o Tio Pediatra, aquele possuído de uma fúria interna e que a troco de nada deblaterava aos céus. Para ela isto era apenas uma característica que o identificava como características outras identificavam os demais tios, todos adorados e adoráveis. A transmutação do namorado em noivo estava correndo como o esperado e só anos depois ele lhe confessou ter ficado apavorado, desde o início da série de jantares que foi programada para festejar o evento.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
“O marido da Tia Madrinha era o Tio Pediatra, aquele possuído de uma fúria interna e que a troco de nada deblaterava aos céus. Para ela isto era apenas uma característica que o identificava como características outras identificavam os demais tios, todos adorados e adoráveis. A transmutação do namorado em noivo estava correndo como o esperado e só anos depois ele lhe confessou ter ficado apavorado, desde o início da série de jantares que foi programada para festejar o evento.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
REGIONAL
O considerado Kpax Silva, misterioso jornalista de Osasco, envia de seu refúgio nesta cidade que é uma das mais ricas de São Paulo:
"Este nem é meu e-mail, nem meu nome verdadeiro. Em jornalismo regional, essa exposição pode ser um tanto constrangedora. Mas depois de muito refletir, não resisti à apresentação da sugestão...
Meus colegas de redação reclamam, inclusive: como chamar de Jornal o resultado do nosso processo de produção, que envolve apuração, redação e edição jornalísticas, e dar o mesmo nome a esse aglomerado de pérolas...
Pois é. Mas no dia-a-dia, acaba que são todos nossos colegas de pautas, coletivas e, às vezes, cervejas... Daí o anonimato...
Sugiro que visite o site. Um jornal de razoável circulação na cidade que é o 4º maior PIB do estado de SP, o 12º no Brasil.
Tem tanta matéria prima que nem dá pra comentar tudo. Mas salta (mais) aos olhos o pior parabéns de uma coluna social de todos os tempos... Ao colega Daniel Soares, combativo jornalista da velha guarda por aqui, figura sensacional. Notoriamente paciente renal, diversas vezes assustando aos amigos com ausências médicas... Inclusive a autora da pérola, amiga pessoal dele...
O “pior parabéns” a que se refere o misterioso Kpax encontra-se na coluna social assinada por Nancy Nasser, colunista do Jornal Oeste:
DANIEL SOARES -- E quem diria que o jornalista do Jornal Página Zero completaria mais um ano por estes dias? Pois cumprimentos não faltaram e, claro, os nossos também ficam aqui registrados!
"Este nem é meu e-mail, nem meu nome verdadeiro. Em jornalismo regional, essa exposição pode ser um tanto constrangedora. Mas depois de muito refletir, não resisti à apresentação da sugestão...
Meus colegas de redação reclamam, inclusive: como chamar de Jornal o resultado do nosso processo de produção, que envolve apuração, redação e edição jornalísticas, e dar o mesmo nome a esse aglomerado de pérolas...
Pois é. Mas no dia-a-dia, acaba que são todos nossos colegas de pautas, coletivas e, às vezes, cervejas... Daí o anonimato...
Sugiro que visite o site. Um jornal de razoável circulação na cidade que é o 4º maior PIB do estado de SP, o 12º no Brasil.
Tem tanta matéria prima que nem dá pra comentar tudo. Mas salta (mais) aos olhos o pior parabéns de uma coluna social de todos os tempos... Ao colega Daniel Soares, combativo jornalista da velha guarda por aqui, figura sensacional. Notoriamente paciente renal, diversas vezes assustando aos amigos com ausências médicas... Inclusive a autora da pérola, amiga pessoal dele...
O “pior parabéns” a que se refere o misterioso Kpax encontra-se na coluna social assinada por Nancy Nasser, colunista do Jornal Oeste:
DANIEL SOARES -- E quem diria que o jornalista do Jornal Página Zero completaria mais um ano por estes dias? Pois cumprimentos não faltaram e, claro, os nossos também ficam aqui registrados!
DIFERENÇAS
Carta no Painel do Leitor:
(...) Com certeza ser gay é uma conquista pessoal, é assumir uma posição política e lutar por um mundo em que as diferenças sejam respeitadas! Homossexualidade não é pecado, muito menos patologia.
Hanna Korich (São Paulo, SP)
(O considerado leitor desta coluna concorda com tal filosofar?)
(...) Com certeza ser gay é uma conquista pessoal, é assumir uma posição política e lutar por um mundo em que as diferenças sejam respeitadas! Homossexualidade não é pecado, muito menos patologia.
Hanna Korich (São Paulo, SP)
(O considerado leitor desta coluna concorda com tal filosofar?)
CURIOSA NOITE
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o excesso de trabalho vêem-se deputados e senadores na faina madrugada adentro, pois nosso Mestre deixou os jornais pra lá e dedicou seu tempo à contemplação da noite, esta que nos reserva perigos e surpresas:
Confesso que nunca tinha ouvido (ou pensado) (n)isto. Coincidência? Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + a palavra que designa o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de um conjunto infinito (o dos números
Naturais) e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa,
em todas as línguas, a união do infinito!!!
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
E nosso Roldão também envia à sede:
A Academia do Bacalhau de Lisboa e a Tesaurus Editora, com o apoio da Embaixada do Brasil em Portugal, têm o prazer de convidá-lo para sessão de congraçamento da comunidade luso-brasileira com o lançamento dos seguintes livros:
-- As Bandeiras e o Anhanguera - Benedito Rosa
-- O trem partiu - Maria Luiza Pereira Ervilha
-- Idioma de cada dia - Roldão Simas
A festa é hoje, sexta-feira, 14/6, às 19h35, no Hotel Sana Metropolitan -- R. Soeiro Pereira Gomes, Parcela 2, 1600-198 Lisboa – Portugal.
A coluna deseja sucesso ao nosso Mestre.
Confesso que nunca tinha ouvido (ou pensado) (n)isto. Coincidência? Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + a palavra que designa o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de um conjunto infinito (o dos números
Naturais) e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa,
em todas as línguas, a união do infinito!!!
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
E nosso Roldão também envia à sede:
A Academia do Bacalhau de Lisboa e a Tesaurus Editora, com o apoio da Embaixada do Brasil em Portugal, têm o prazer de convidá-lo para sessão de congraçamento da comunidade luso-brasileira com o lançamento dos seguintes livros:
-- As Bandeiras e o Anhanguera - Benedito Rosa
-- O trem partiu - Maria Luiza Pereira Ervilha
-- Idioma de cada dia - Roldão Simas
A festa é hoje, sexta-feira, 14/6, às 19h35, no Hotel Sana Metropolitan -- R. Soeiro Pereira Gomes, Parcela 2, 1600-198 Lisboa – Portugal.
A coluna deseja sucesso ao nosso Mestre.
NOTA ZERO
Autor do mais "politicamente correto" artigo de jornal dos últimos tempos, o grande líder popular Vinicius Mota publicou na Folha sob o título B de bêbado:
“Os tucanos de São Paulo acabam de contribuir para a onda de retrocesso moralista por que passa a legislação no país. O deputado estadual Cauê Macris propôs, e seus colegas aprovaram, a "ficha suja" para motoristas acusados pela polícia de dirigir embriagados.
(...) Para a humilhação pública tornar-se mais eficaz, que tal estampar também a foto do acusado? E divulgar ao final da novela e nos intervalos do Jornal Nacional?
Podemos adotar o método das autoridades de Ohio, nos EUA. Consiste em obrigar o apenado a usar no seu veículo uma placa de cor diferente, amarela e escarlate, para que todos saibam do seu crime.”
Janistraquis detestou o artigo:
“Ora pílulas! Se bêbado não é dono do próprio c..., como diz o ditado, é claro que não pode dirigir por aí a gozar dos mesmos direitos das pessoas responsáveis! A opinião do sr. Vinicius Mota é coisa de quem não tem o que fazer, e, para pensar melhor, espera apenas um parente ser atropelado e talvez morto por um bêbado ao volante, como sói numa grande cidade como São Paulo.”
(Leia aqui a íntegra da besteira.)
“Os tucanos de São Paulo acabam de contribuir para a onda de retrocesso moralista por que passa a legislação no país. O deputado estadual Cauê Macris propôs, e seus colegas aprovaram, a "ficha suja" para motoristas acusados pela polícia de dirigir embriagados.
(...) Para a humilhação pública tornar-se mais eficaz, que tal estampar também a foto do acusado? E divulgar ao final da novela e nos intervalos do Jornal Nacional?
Podemos adotar o método das autoridades de Ohio, nos EUA. Consiste em obrigar o apenado a usar no seu veículo uma placa de cor diferente, amarela e escarlate, para que todos saibam do seu crime.”
Janistraquis detestou o artigo:
“Ora pílulas! Se bêbado não é dono do próprio c..., como diz o ditado, é claro que não pode dirigir por aí a gozar dos mesmos direitos das pessoas responsáveis! A opinião do sr. Vinicius Mota é coisa de quem não tem o que fazer, e, para pensar melhor, espera apenas um parente ser atropelado e talvez morto por um bêbado ao volante, como sói numa grande cidade como São Paulo.”
(Leia aqui a íntegra da besteira.)
ERREI, SIM!
“CINTURA GROSSA – Ousada e precoce, como revelava o texto, a revista Playboy ofereceu a seus leitores as medidas da modelo Marianne:
‘53 quilos maravilhosamente divididos em 1,68 metro de altura, num conjunto de 90 de busto, 63 de quadril e 90 de cintura.’
Janistraquis voltou do banheiro com intrigado semblante:
‘A moça até que dá pro gasto, mas as medidas publicadas pertencem, certamente. A Wilza Carla. Noventa de cintura!!!’, espantou-se meu assistente. Com justa razão. (setembro de 1991)
‘53 quilos maravilhosamente divididos em 1,68 metro de altura, num conjunto de 90 de busto, 63 de quadril e 90 de cintura.’
Janistraquis voltou do banheiro com intrigado semblante:
‘A moça até que dá pro gasto, mas as medidas publicadas pertencem, certamente. A Wilza Carla. Noventa de cintura!!!’, espantou-se meu assistente. Com justa razão. (setembro de 1991)
**********************
SÁBADO, 08/06/2013
Esse disforme e rígido porraz
Do semblante me faz perder a cor;
E assombrado d'espanto e de terror
Dar mais de cinco passos para trás.
(Soneto de Bocage. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
Do semblante me faz perder a cor;
E assombrado d'espanto e de terror
Dar mais de cinco passos para trás.
(Soneto de Bocage. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
LIVRO DE AUTOR PORTUGUÊS BAIXA O SARRAFO NESSE RIDÍCULO "ACORDO ORTOGRÁFICO"
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia o bom senso a caminho do brejo em que rapidamente se transforma o espelho d'água do Palácio do Planalto, pois nosso Mestre envia excepcional sugestão de leitura: Vogais e consoantes politicamente incorrectas do acordo ortográfico, de Pedro Correia, livro recém-lançado em Portugal que podemos comprar via internet.
Está escrito na sinopse:
«O Acordo Ortográfico é tecnicamente insustentável, juridicamente inválido, politicamente inepto e materialmente impraticável.» Duas dezenas de académicos reunidos em Outubro de 1990 quiseram alterar o destino de um idioma falado por 250 milhões de pessoas: assim nasceu o chamado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Impondo frases absurdas, como «o correu [co-réu] correu para a audiência» ou «ninguém para [pára]o Benfica». Contestado por vozes autorizadas de diversos quadrantes, quase sem ninguém a defendê-lo, mesmo assim foi adoptado pelo Estado português. À revelia das normas jurídicas, dos pareceres de muitos especialistas e do mais elementar bom senso.
Valerá a pena manter algo que quase ninguém quer? Este é o livro politicamente incorrecto, sem deixar cair o c, que prova que não.
Para comprar o livro, clique aqui. E leia também o artigo de João Pereira Coutinho na Folha, intitulado O ABORTO ORTOGRÁFICO.
Está escrito na sinopse:
«O Acordo Ortográfico é tecnicamente insustentável, juridicamente inválido, politicamente inepto e materialmente impraticável.» Duas dezenas de académicos reunidos em Outubro de 1990 quiseram alterar o destino de um idioma falado por 250 milhões de pessoas: assim nasceu o chamado Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Impondo frases absurdas, como «o correu [co-réu] correu para a audiência» ou «ninguém para [pára]o Benfica». Contestado por vozes autorizadas de diversos quadrantes, quase sem ninguém a defendê-lo, mesmo assim foi adoptado pelo Estado português. À revelia das normas jurídicas, dos pareceres de muitos especialistas e do mais elementar bom senso.
Valerá a pena manter algo que quase ninguém quer? Este é o livro politicamente incorrecto, sem deixar cair o c, que prova que não.
Para comprar o livro, clique aqui. E leia também o artigo de João Pereira Coutinho na Folha, intitulado O ABORTO ORTOGRÁFICO.
BOLSA FAMÍLIA
Sob o título JUIZA DE CAJAZEIRAS É CONTRA O ‘BOLSA FAMÍLIA’ E DIZ POR QUÊ!, o considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, recebeu e repassa matéria do Jornal da Paraíba, na qual a meritíssima Adriana Lins de Oliveira Bezerra mostra os malefícios causados pela esmola do governo a pobres eleitores do sertão. Confira aqui na página do jornal.
CORAGEM
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois, sob o titulinho Xô, preconceito: A loja Subway do Shopping Tijuca, no Rio, tem entre seus funcionários um transexual. Viva!
Janistraquis comentou:
"Quero ver como o colunista será recebido lá em Sergipe, que é a terra dele; esse 'viva!' não deve ter feito muito sucesso em Frei Paulo, lugar de cabras machos..."
Janistraquis comentou:
"Quero ver como o colunista será recebido lá em Sergipe, que é a terra dele; esse 'viva!' não deve ter feito muito sucesso em Frei Paulo, lugar de cabras machos..."
GOLPE
Na gelada manhã de quarta-feira, 5/6, Janistraquis escutou as últimas diretamente de Sidrolândia e comentou, como se fosse um general reformado:
“Acho que um sargentão do Exército (pode ser cabo ou mesmo soldado) que esteja de férias poderia muito bem dar um golpe e substituir esses petistas pelo Cacique Raoni. Assim, além de fazermos justiça com os povos indígenas, teríamos como presidente um índio autêntico capaz de fazer sucesso no mundo inteiro, muito mais do que o Analfabeto fez e ainda faz, por incrível que pareça.”
Concordo. E Raoni ainda teria o Sting como assessor de imprensa.
“Acho que um sargentão do Exército (pode ser cabo ou mesmo soldado) que esteja de férias poderia muito bem dar um golpe e substituir esses petistas pelo Cacique Raoni. Assim, além de fazermos justiça com os povos indígenas, teríamos como presidente um índio autêntico capaz de fazer sucesso no mundo inteiro, muito mais do que o Analfabeto fez e ainda faz, por incrível que pareça.”
Concordo. E Raoni ainda teria o Sting como assessor de imprensa.
RIR OU CHORAR
Piadinha que anda a provocar gargalhadas e/ou choro convulso entre navegadores da internet:
No congresso internacional de medicina o médico alemão diz:
-- Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o paciente está procurando emprego.
-- O médico espanhol afirma:
A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer um transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando emprego.
-- O médico grego disse:
Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o indivíduo pode procurar emprego.
-- O médico brasileiro diz, orgulhoso:
Isso não é nada! No Brasil, pegamos um cara sem dedo, sem cérebro e chegado a uma pinga, colocamos na presidência da República e agora a metade do país não precisa mais procurar emprego.
No congresso internacional de medicina o médico alemão diz:
-- Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o paciente está procurando emprego.
-- O médico espanhol afirma:
A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer um transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando emprego.
-- O médico grego disse:
Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o indivíduo pode procurar emprego.
-- O médico brasileiro diz, orgulhoso:
Isso não é nada! No Brasil, pegamos um cara sem dedo, sem cérebro e chegado a uma pinga, colocamos na presidência da República e agora a metade do país não precisa mais procurar emprego.
PARADA GAY
Deu no Painel do Leitor da Folha:
Além da chuva, um fator pesou muito na redução de público na Parada Gay ("Parada Gay encolhe e leva 220 mil às ruas de São Paulo", "Cotidiano", ontem). O assunto cansou! Ultimamente, só se fala nisso, com reportagens e mais reportagens sobre o assunto. O resultado de tanta militância é o cansaço do "público pagante".
Ninguém aguenta mais! O efeito tem sido o contrário do pretendido. Os assuntos da maioria anônima e não militante acabam sobrepujados pelas causas de minorias muito bem organizadas e influentes. Quando a dose é demasiada, mata o paciente.
MARIA CRISTINA R. AZEVEDO (Florianópolis, SC)
Além da chuva, um fator pesou muito na redução de público na Parada Gay ("Parada Gay encolhe e leva 220 mil às ruas de São Paulo", "Cotidiano", ontem). O assunto cansou! Ultimamente, só se fala nisso, com reportagens e mais reportagens sobre o assunto. O resultado de tanta militância é o cansaço do "público pagante".
Ninguém aguenta mais! O efeito tem sido o contrário do pretendido. Os assuntos da maioria anônima e não militante acabam sobrepujados pelas causas de minorias muito bem organizadas e influentes. Quando a dose é demasiada, mata o paciente.
MARIA CRISTINA R. AZEVEDO (Florianópolis, SC)
LITERATURA
O considerado jornalista e escritor Gabriel Kwak, um dos melhores da praça, também diretor da União Brasileira de Escritores (SP), convida para o lançamento do seu Os Livros de Cabeceira: 65 intelectuais do Brasil e seus livros preferidos.
Segundo o release da Editora Multifoco, Os Livros de Cabeceira são uma declaração de amor à leitura e à criação literária:
“As leituras escolhidas são obras que sobreviveram ao tempo, alinhadas sem ordem de importância. O livro não tem a pretensão de reunir um cânone tampouco necessariamente uma relação dos melhores títulos, dos mais importantes da literatura.
Trata-se tão somente de cinco livros que cada um pudesse recomendar, de bom grado e sem vacilações, ao público leitor. Leituras que tenham dado a eles prazer, leituras que tenham estimado e formado sua iniciação cultural.”
(Lançamento na terça-feira, 11 de junho, às 19horas, no Bar Canto Madalena -- Rua Medeiros e Albuquerque, nº 471, Vila Madalena, São Paulo – SP.Telefone: 3813-6814.)
Visite o Blogstraquis e conheça o pessoal que abriu o coração para Gabriel Kwak.
Segundo o release da Editora Multifoco, Os Livros de Cabeceira são uma declaração de amor à leitura e à criação literária:
“As leituras escolhidas são obras que sobreviveram ao tempo, alinhadas sem ordem de importância. O livro não tem a pretensão de reunir um cânone tampouco necessariamente uma relação dos melhores títulos, dos mais importantes da literatura.
Trata-se tão somente de cinco livros que cada um pudesse recomendar, de bom grado e sem vacilações, ao público leitor. Leituras que tenham dado a eles prazer, leituras que tenham estimado e formado sua iniciação cultural.”
(Lançamento na terça-feira, 11 de junho, às 19horas, no Bar Canto Madalena -- Rua Medeiros e Albuquerque, nº 471, Vila Madalena, São Paulo – SP.Telefone: 3813-6814.)
Visite o Blogstraquis e conheça o pessoal que abriu o coração para Gabriel Kwak.
A ÚLTIMA...
O considerado Carlos Roberto Costa, geólogo aposentado, amigo de infância na João Pessoa dos anos 1950, envia de seus domínios em Nova Friburgo esta frase, realmente definitiva, obrada por um anônimo -- ou anónimo, se preferirmos o idioma português autêntico:
A terceira idade pode ser uma porcaria, mas desfrute porque ela é a última...
A terceira idade pode ser uma porcaria, mas desfrute porque ela é a última...
PAÍS DE M...
O considerado Afrânio José Rodrigues Mendes, empresário paulistano que começou a vida como professor de português, escreve de seu escritório nas imediações do aeroporto de Congonhas:
Acordo cedo, tenho o hábito de sintonizar o Bom Dia Brasil da Globo, o qual não vejo porque estou sempre me arrumando para sair, mas escuto muito bem as notícias alarmantes que estão no ar diariamente. O programa deveria mudar de nome, porque não tem nada de ‘bom dia’ e a gente vai trabalhar com medo de ser assassinado na porta de casa.
Hoje de manhã, terça, 4 de junho, além dos crimes habituais, o Bom Dia Brasil apresentou uma reportagem sobre a violência que os professores sofrem nas escolas onde têm a infelicidade de trabalhar; são agredidos fisicamente e com palavrões, sofrem constrangimentos a toda hora, e quando os que não têm sangue de barata reagem, são punidos e alguns até perdem o emprego.
O Brasil, por essas e outras que também vemos no programa do Datena, é um país nojento, que ainda será dividido em partes iguais entre bandidos de todas as idades e índios de todas as etnias, como estamos cansados de ver em toda a mídia. Quem puder que saia desta bosta!
Acordo cedo, tenho o hábito de sintonizar o Bom Dia Brasil da Globo, o qual não vejo porque estou sempre me arrumando para sair, mas escuto muito bem as notícias alarmantes que estão no ar diariamente. O programa deveria mudar de nome, porque não tem nada de ‘bom dia’ e a gente vai trabalhar com medo de ser assassinado na porta de casa.
Hoje de manhã, terça, 4 de junho, além dos crimes habituais, o Bom Dia Brasil apresentou uma reportagem sobre a violência que os professores sofrem nas escolas onde têm a infelicidade de trabalhar; são agredidos fisicamente e com palavrões, sofrem constrangimentos a toda hora, e quando os que não têm sangue de barata reagem, são punidos e alguns até perdem o emprego.
O Brasil, por essas e outras que também vemos no programa do Datena, é um país nojento, que ainda será dividido em partes iguais entre bandidos de todas as idades e índios de todas as etnias, como estamos cansados de ver em toda a mídia. Quem puder que saia desta bosta!
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada O CARNAVAL E A DESPEDIDA DA ADOLESCÊNCIA e que tem o seguinte início:
Na verdade o “ficar” ainda não existia. Mas hoje me dou conta de que naquele já tão distante 1948 o havíamos criado, desde muito, sem saber, sem nomear. O plural deve-se aos jovens que desde o nascimento tornaram-se uma entidade indestrutível, inseparável: os Amaral, os Bittencourt, os Delamare, os Freire, os Durão, os Brito Cavalcanti, os Darke de Matos, os Costa Pinto e nós, os primos, netos de Miguel Pereira, éramos O Grupo.
Na verdade o “ficar” ainda não existia. Mas hoje me dou conta de que naquele já tão distante 1948 o havíamos criado, desde muito, sem saber, sem nomear. O plural deve-se aos jovens que desde o nascimento tornaram-se uma entidade indestrutível, inseparável: os Amaral, os Bittencourt, os Delamare, os Freire, os Durão, os Brito Cavalcanti, os Darke de Matos, os Costa Pinto e nós, os primos, netos de Miguel Pereira, éramos O Grupo.
PERIGO!
Na coluna Política & Economia NA REAL, assinada pelos considerados Francisco Petros e José Marcio Mendonça:
Mudança no rumo econômico
Pode anotar aí: a divulgação do fraco PIB na semana passada, a elevação mais acentuada da taxa de juros básica e a alta do câmbio são evidentes sinais de mudança dos rumos da economia brasileira.
Não é que estejamos valorizando strictu sensu os dados. O que estamos a dizer é que estes indicadores são uma espécie de corolário do fracasso da política econômica oficial. A desconfiança aumentou de vez.
Leia a coluna aqui.
Mudança no rumo econômico
Pode anotar aí: a divulgação do fraco PIB na semana passada, a elevação mais acentuada da taxa de juros básica e a alta do câmbio são evidentes sinais de mudança dos rumos da economia brasileira.
Não é que estejamos valorizando strictu sensu os dados. O que estamos a dizer é que estes indicadores são uma espécie de corolário do fracasso da política econômica oficial. A desconfiança aumentou de vez.
Leia a coluna aqui.
SAFADEZA
Em texto intitulado A VERDADEIRA HISTÓRIA DA "NEGOCIAÇÃO" DO MARACANÃ, lê-se no Ex-Blog do César Maia:
Em 2007, após o PAN, o prefeito do Rio chamou os presidentes dos três clubes de futebol que não tinham estádio, de forma a que se pudesse definir e licitar a concessão do Engenhão. Os presidentes do Flamengo e do Fluminense informaram não se interessar, pois já havia um acordo com o governo do Estado sobre o Maracanã. É esse acordo -não cumprido- que o presidente do FLA -Marcio Braga- à época, conta em artigo no Globo.
(...) Na privatização do Maracanã, o edital impede a participação dos clubes de futebol na administração do estádio, que, no fim das contas, é de futebol. Os clubes correm sério risco de sacrificar projetos muito mais rentáveis e adequados às suas necessidades para pagar a conta desse investimento bilionário, pois sãos eles os principais, senão únicos, responsáveis pelo público.
(Leia a íntegra no Blogstraquis e saiba qual é o jogo dos políticos.)
Em 2007, após o PAN, o prefeito do Rio chamou os presidentes dos três clubes de futebol que não tinham estádio, de forma a que se pudesse definir e licitar a concessão do Engenhão. Os presidentes do Flamengo e do Fluminense informaram não se interessar, pois já havia um acordo com o governo do Estado sobre o Maracanã. É esse acordo -não cumprido- que o presidente do FLA -Marcio Braga- à época, conta em artigo no Globo.
(...) Na privatização do Maracanã, o edital impede a participação dos clubes de futebol na administração do estádio, que, no fim das contas, é de futebol. Os clubes correm sério risco de sacrificar projetos muito mais rentáveis e adequados às suas necessidades para pagar a conta desse investimento bilionário, pois sãos eles os principais, senão únicos, responsáveis pelo público.
(Leia a íntegra no Blogstraquis e saiba qual é o jogo dos políticos.)
PAREDÃO
A considerada Maria Eugênia Corrêa Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, que mora no Rio, enviou a seguinte carta a’O Globo:
“Porto Vida? A matéria sobre o projeto de construir no porto do Rio de Janeiro prédios de 18 a 35 andares, publicada no caderno Morar Bem do Globo de hoje, o define como “um dos mais aguardados empreendimentos imobiliários da cidade...”. Aguardados por quem, cara pálida?
Fiquei horrorizada ao ler que alguém pode estar aplaudindo este movimento “bota acima”, em contraposição ao famoso “bota abaixo” do prefeito Pereira Passos. Se os navios do projetado píer em Y vão impedir a visão dos monumentos históricos próximos ao porto, o que dizer desse paredão?
Vamos perder o perfil das montanhas, diferencial do Rio de Janeiro? Reeditar Copacabana com sua parede de prédios na orla? Aquecer mais a cidade? Engarrafar ainda mais o trânsito? Onde estão os estudos feitos, as consultas à população? Como se atrevem a intervir desta forma irresponsável na paisagem e no planejamento urbano da cidade maravilhosa?”
“Porto Vida? A matéria sobre o projeto de construir no porto do Rio de Janeiro prédios de 18 a 35 andares, publicada no caderno Morar Bem do Globo de hoje, o define como “um dos mais aguardados empreendimentos imobiliários da cidade...”. Aguardados por quem, cara pálida?
Fiquei horrorizada ao ler que alguém pode estar aplaudindo este movimento “bota acima”, em contraposição ao famoso “bota abaixo” do prefeito Pereira Passos. Se os navios do projetado píer em Y vão impedir a visão dos monumentos históricos próximos ao porto, o que dizer desse paredão?
Vamos perder o perfil das montanhas, diferencial do Rio de Janeiro? Reeditar Copacabana com sua parede de prédios na orla? Aquecer mais a cidade? Engarrafar ainda mais o trânsito? Onde estão os estudos feitos, as consultas à população? Como se atrevem a intervir desta forma irresponsável na paisagem e no planejamento urbano da cidade maravilhosa?”
QUEM MANDA
Eduardo Suplicy: "Lula me disse que não tem como eu não ser candidato".
Janistraquis concluiu que são enormes o prestígio e a autoridade do presidente nacional do PT, Ruy Falcão.
Janistraquis concluiu que são enormes o prestígio e a autoridade do presidente nacional do PT, Ruy Falcão.
REPRESÁLIA
Informa-se que desde 2005, um ano antes da promulgação da atual Lei de Drogas, a população prisional por tráfico saltou de 33 mil (11% do total) para 138 mil (25% do total).
Janistraquis recorda que 2005 é o ano-base do escândalo do Mensalão e talvez o "crime" tenha sido simplesmente um boato espalhado por traficantes em represália ao rigoroso governo petista.
Janistraquis recorda que 2005 é o ano-base do escândalo do Mensalão e talvez o "crime" tenha sido simplesmente um boato espalhado por traficantes em represália ao rigoroso governo petista.
DESGRAÇA
De um considerado amigo que é médico ilustre no Paraná:
“Estou mais perdido que filho da
puta no dia dos pais.”
“Estou mais perdido que filho da
puta no dia dos pais.”
NOTA DEZ
O considerado José Nêumanne escreveu no Estadão sob o título É TERRORISMO ELEITORAL, SIM!, meritório artigo a propósito do episódio do Bolsa Família, o qual abriga parágrafos como estes:
Assim que se tornou de conhecimento público a corrida dos beneficiários da esmola do governo, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, sacou do saldo dos “suspeitos de costume”, aos quais se referiu o capitão francês Louis Renault na cena final do filme Casablanca.
A existência de “bodes expiatórios” remonta à Bíblia e tem sido repetida e estimulada ao longo de séculos de guerra e luta política (...) O lastro histórico da atribuição de um delito ao adversário inocente, tornando-o culpado sem necessidade de julgamento, tem antecedentes clássicos como o incêndio do Reichstag (Congresso alemão na República de Weimar), em 1933. A atribuição do atentado aos comunistas foi crucial para Hitler fundar a ditadura nazista.
Nossa História registra o Plano Cohen, atribuído pelo governo Vargas aos comunistas para tomarem o poder e usado para justificar o Estado Novo; e a Carta Brandi, prova falsa de articulação golpista de João Goulart, ministro do Trabalho no governo democrático de Vargas, com Juan Domingo Perón.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que é também um documento importante.
Assim que se tornou de conhecimento público a corrida dos beneficiários da esmola do governo, a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes, sacou do saldo dos “suspeitos de costume”, aos quais se referiu o capitão francês Louis Renault na cena final do filme Casablanca.
A existência de “bodes expiatórios” remonta à Bíblia e tem sido repetida e estimulada ao longo de séculos de guerra e luta política (...) O lastro histórico da atribuição de um delito ao adversário inocente, tornando-o culpado sem necessidade de julgamento, tem antecedentes clássicos como o incêndio do Reichstag (Congresso alemão na República de Weimar), em 1933. A atribuição do atentado aos comunistas foi crucial para Hitler fundar a ditadura nazista.
Nossa História registra o Plano Cohen, atribuído pelo governo Vargas aos comunistas para tomarem o poder e usado para justificar o Estado Novo; e a Carta Brandi, prova falsa de articulação golpista de João Goulart, ministro do Trabalho no governo democrático de Vargas, com Juan Domingo Perón.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que é também um documento importante.
ERREI, SIM!
“LOCAL DO CRIME – Título da página de polícia do Diário Popular, de São Paulo:
AGENTE LEVA SEIS TIROS NA PADARIA.
Meu assistente teve pena:
‘Coitado do agente... não vai conseguir sentar-se por muito tempo’.
Resolvi ler detalhes do infausto acontecimento e lá estavam:
‘O agente (...) recebeu seis tiros em várias partes do corpo – fígado, barriga, rins e perna esquerda – numa discussão por motivos banais’.
A tal padaria, no caso, era apenas o local do crime.” (maio de 1993)
AGENTE LEVA SEIS TIROS NA PADARIA.
Meu assistente teve pena:
‘Coitado do agente... não vai conseguir sentar-se por muito tempo’.
Resolvi ler detalhes do infausto acontecimento e lá estavam:
‘O agente (...) recebeu seis tiros em várias partes do corpo – fígado, barriga, rins e perna esquerda – numa discussão por motivos banais’.
A tal padaria, no caso, era apenas o local do crime.” (maio de 1993)
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SÁBADO, 01/06/2013
um corpo sujo
cuspido em vida
revela o homem
a ferida
(Valdimir Diniz in Espístola)
cuspido em vida
revela o homem
a ferida
(Valdimir Diniz in Espístola)
O GLOBO CRITICA ERROS DE GRAFIA DOS OUTROS MAS NÃO CUIDA DO PRÓPRIO RABO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
Crítico contumaz dos erros alheios de grafia, especialmente de estudantes, O Globo insiste nas agressões à língua e resolveu agora 'inovar' na regência verbal.
Na edição desta quarta-feira, 29 de agosto, na chamada de capa sobre o Bolsa Família, atacou: 'O senador Aécio Neves(MG), presidente do PSDB, cobrou que a presidente Dilma peça desculpas pela acusação...'. É uma 'nova' regência do verbo cobrar, talvez inspirada em defender, também rotineiramente violentado com o equivocado uso do que.
No caso da cobrança presidencial tucana, o correto é simples e muito mais sonoro. Veja: '... cobrou da presidente Dilma um pedido de desculpas pela acusação...'.
A gente cobra um pagamento, cobra-se alguma coisa de alguém, mas ninguém 'cobra que', exceção de quem se acostumou a cobrar correção gráfica de todos, mas não cuida de sua própria linguagem.
Do mesmo Luiz Fernando Perez, que anda antenadíssimo:
Estadão Os jornalões estão se superando nos maus-tratos à linguagem. Nesta segunda-feira, 27 de maio, o Estadão, que fez recentes reformas editorial e gráfica, para 'melhor' informar, como alardeou, não perdoou a língua e estampou esta manchete na sua edição eletrônica:
Justiça eleitoral suspende propaganda publicitária de Aécio Neves na TV
Peça foi questionada pelo PT sob a alegação de que se tratava de campanha eleitoral antecipada
É mesmo doloroso, ó Luiz Fernando; afinal, se foi considerada propaganda, só poderia ser publicitária.
Crítico contumaz dos erros alheios de grafia, especialmente de estudantes, O Globo insiste nas agressões à língua e resolveu agora 'inovar' na regência verbal.
Na edição desta quarta-feira, 29 de agosto, na chamada de capa sobre o Bolsa Família, atacou: 'O senador Aécio Neves(MG), presidente do PSDB, cobrou que a presidente Dilma peça desculpas pela acusação...'. É uma 'nova' regência do verbo cobrar, talvez inspirada em defender, também rotineiramente violentado com o equivocado uso do que.
No caso da cobrança presidencial tucana, o correto é simples e muito mais sonoro. Veja: '... cobrou da presidente Dilma um pedido de desculpas pela acusação...'.
A gente cobra um pagamento, cobra-se alguma coisa de alguém, mas ninguém 'cobra que', exceção de quem se acostumou a cobrar correção gráfica de todos, mas não cuida de sua própria linguagem.
Do mesmo Luiz Fernando Perez, que anda antenadíssimo:
Estadão Os jornalões estão se superando nos maus-tratos à linguagem. Nesta segunda-feira, 27 de maio, o Estadão, que fez recentes reformas editorial e gráfica, para 'melhor' informar, como alardeou, não perdoou a língua e estampou esta manchete na sua edição eletrônica:
Justiça eleitoral suspende propaganda publicitária de Aécio Neves na TV
Peça foi questionada pelo PT sob a alegação de que se tratava de campanha eleitoral antecipada
É mesmo doloroso, ó Luiz Fernando; afinal, se foi considerada propaganda, só poderia ser publicitária.
ENCONTROS
O considerado Alberto Dines, esse Mestre de todos nós, receberá o escritor Rodrigo Lacerda na "edição paulista" de seus "Encontros" para estudos sobre a vida e obra de Stefan Zweig, na Livraria da Vila do Shopping JK, segunda-feira, 3 de junho, das 18h30 às 21h30 [Av. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi, telefone (11) 5180-4790.]
Na "edição carioca" dos “Encontros”, no dia 10/6, Dines, autor de Morte no Paraíso, A Tragédia de Stefan Zweig, receberá o poeta Affonso Romano de Sant'Anna, das 18h30 às 20h30, na Livraria Cultura Cine Vitória, Rua Senador Dantas, 45, Centro, telefone (21) 3916-2600.
Dines, autoridade internacional no autor de Brasil, País do Futuro, é presidente da Casa Stefan Zweig, em Petrópolis.
Na "edição carioca" dos “Encontros”, no dia 10/6, Dines, autor de Morte no Paraíso, A Tragédia de Stefan Zweig, receberá o poeta Affonso Romano de Sant'Anna, das 18h30 às 20h30, na Livraria Cultura Cine Vitória, Rua Senador Dantas, 45, Centro, telefone (21) 3916-2600.
Dines, autoridade internacional no autor de Brasil, País do Futuro, é presidente da Casa Stefan Zweig, em Petrópolis.
SUSTO INFERNAL!
O considerado José Eduardo de Almeida Dias, engenheiro no Rio de Janeiro, que prefere se apresentar como “patriarca de uma família de fanáticos atleticanos”, envia este “desabafo” de seu escritório no Centro da cidade:
“Quero registrar meu protesto contra o narrador Mílton Leite, do SporTV, que depois que nosso goleiro Victor defendeu o pênalti no jogo com o Tijuana, ele gritou, histericamente, como se fosse torcedor do Cruzeiro:
‘O juiz mandou voltar!!! O juiz mandou voltar!!!’
O susto quase matou todos nós do coração. Como é que o narrador de um canal respeitado pode fazer uma maldade dessas?”
“Quero registrar meu protesto contra o narrador Mílton Leite, do SporTV, que depois que nosso goleiro Victor defendeu o pênalti no jogo com o Tijuana, ele gritou, histericamente, como se fosse torcedor do Cruzeiro:
‘O juiz mandou voltar!!! O juiz mandou voltar!!!’
O susto quase matou todos nós do coração. Como é que o narrador de um canal respeitado pode fazer uma maldade dessas?”
FANTASIA
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse no Rio que o Brasil deixou de ser emergente:
"O Brasil emergiu, o mundo todo já notou".
Notei leve ironia no comentário de Janistraquis:
"É por isso que ele é vice..."
"O Brasil emergiu, o mundo todo já notou".
Notei leve ironia no comentário de Janistraquis:
"É por isso que ele é vice..."
VIRA-LATA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a perplexidade enxerga-se ao longe o ministro Guido Mantega à beira do Lago Paranoá, certamente pensando em acabar com tudo, pois nosso Mestre envia cá para a sede:
“Em português existem os termos motoneta e lambreta (já dicionarizado), mas cismaram de usar a palavra em inglês - scooter -, que é pouco conhecida no Brasil. Como explicar essa mania? Complexo de vira-lata!”
“Em português existem os termos motoneta e lambreta (já dicionarizado), mas cismaram de usar a palavra em inglês - scooter -, que é pouco conhecida no Brasil. Como explicar essa mania? Complexo de vira-lata!”
CABEÇA-DE-BAGRE
Chamadinha na capa do UOL:
Felipe Melo diz que nunca jogará no Vasco por ser flamenguista
Janistraquis leu, fez a cara de desgosto que aprendeu com Marta Suplicy e disparou:
"E quem disse a esse bosta que os vascaínos o querem em São Januário, mesmo depois de perder do São Paulo por 5 X 1?
Ora bolas! O sujeito é um perna-de-pau violento, adora ser expulso nos momentos mais difíceis de qualquer partida e abre a boca suja para dizer uma barbaridade dessas?
Espero que na próxima vez em que der uma tesoura voadora nalgum adversário, caia de bunda no chão e perca a fala definitivamente!
Felipe Melo diz que nunca jogará no Vasco por ser flamenguista
Janistraquis leu, fez a cara de desgosto que aprendeu com Marta Suplicy e disparou:
"E quem disse a esse bosta que os vascaínos o querem em São Januário, mesmo depois de perder do São Paulo por 5 X 1?
Ora bolas! O sujeito é um perna-de-pau violento, adora ser expulso nos momentos mais difíceis de qualquer partida e abre a boca suja para dizer uma barbaridade dessas?
Espero que na próxima vez em que der uma tesoura voadora nalgum adversário, caia de bunda no chão e perca a fala definitivamente!
MOTO-SERRA
Deu na coluna do considerado Carlinhos Brickmann:
O prefeito paulistano Fernando Haddad, PT, autorizou um megadesmatamento para a construção de um condomínio de alto luxo, o Golf Village. Serão derrubadas 1.787 árvores, muitas de um trecho sobrevivente da Mata Atlântica.
Licença ambiental demora? Não nesse caso: saiu em quatro meses. Segundo a Prefeitura, cortar as árvores é necessário para a descontaminação do terreno (que, até agora, ninguém sabia que estava contaminado).
Quanto são 1.787 árvores? Mais de 10% das que existem no Ibirapuera, um dos maiores parques da cidade.
Janistraquis apóia o prefeito:
“É que São Paulo precisa construir condomínios de alto luxo para contentar a Nova Classe Média.”
O prefeito paulistano Fernando Haddad, PT, autorizou um megadesmatamento para a construção de um condomínio de alto luxo, o Golf Village. Serão derrubadas 1.787 árvores, muitas de um trecho sobrevivente da Mata Atlântica.
Licença ambiental demora? Não nesse caso: saiu em quatro meses. Segundo a Prefeitura, cortar as árvores é necessário para a descontaminação do terreno (que, até agora, ninguém sabia que estava contaminado).
Quanto são 1.787 árvores? Mais de 10% das que existem no Ibirapuera, um dos maiores parques da cidade.
Janistraquis apóia o prefeito:
“É que São Paulo precisa construir condomínios de alto luxo para contentar a Nova Classe Média.”
Se fosse eleitor no Rio, Janistraquis votaria no Gabeira, que é homem decente e velho amigo e companheiro desde os tempos do Correio de Minas em 1962. Todavia, acha que o adversário dele, o prefeito Eduardo Paes, teve razão em cair de pau no sujeito que o xingou no restaurante japonês:
"E se fosse comigo, não ficaria somente nas porradas; o elemento ia ver com quantas fatias de peixe se faz um sashimi completo!"
"E se fosse comigo, não ficaria somente nas porradas; o elemento ia ver com quantas fatias de peixe se faz um sashimi completo!"
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada A PARTIR DAÍ... e que assim começa:
“Faz tempo... Na noite sem lua as roupas de montaria não poderiam ser mais estranhas: palhaços, piratas, havaianas e odaliscas cavalgam em demanda ao baile de carnaval do hotel, naquele povoado recém-promovido a cidade. Adolescentes, já não mais frequentam o baile infantil. As idades agora variam entre quinze e dezoito. Naquele verão, pares haviam se formado em emocionantes namoros: o primeiro para todos eles.”
“Faz tempo... Na noite sem lua as roupas de montaria não poderiam ser mais estranhas: palhaços, piratas, havaianas e odaliscas cavalgam em demanda ao baile de carnaval do hotel, naquele povoado recém-promovido a cidade. Adolescentes, já não mais frequentam o baile infantil. As idades agora variam entre quinze e dezoito. Naquele verão, pares haviam se formado em emocionantes namoros: o primeiro para todos eles.”
AMAZÔNIA
A considerada Thereza Fernandes, socióloga paulistana, está "transtornada", como ela mesma diz, com um projeto que tramita no Senado, o qual escancara a Amazônia ao plantio da
cana-de-açúcar: "Trata-se de ação criminosa que deixa apavorados os ambientalistas e qualquer pessoa inteligente que tome conhecimento do assunto. O projeto, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), já foi aprovado pelo relator Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado e tramita com suspeitíssima rapidez." A leitora/colaboradora envia matéria da CARTACAPITAL que esclarece o assunto.
Clique aqui.
cana-de-açúcar: "Trata-se de ação criminosa que deixa apavorados os ambientalistas e qualquer pessoa inteligente que tome conhecimento do assunto. O projeto, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), já foi aprovado pelo relator Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado e tramita com suspeitíssima rapidez." A leitora/colaboradora envia matéria da CARTACAPITAL que esclarece o assunto.
Clique aqui.
VEM PRA CAIXA!
O considerado José Álvaro Caldeira, publicitário no Rio, envia de sua cobertura no Leblon:
Manchete do Meio & Mensagem, edição de 27 de maio:
Caixa torna-se
o 3º maior anunciante
do Brasil
Empresa do setor público que mais investe em mídia, a Caixa aumentou em 58% seu aporte em publicidade, no ano passado, chegando aos R$ 676,5 milhões, segundo o ranking Agências e Anunciantes. Com isso, a Caixa subiu para a terceira posição, desbancando a Ambev e a Cervejaria Petrópolis.
"Aí tem", escreveu José Álvaro, ao que Janistraquis obtemperou:
"Significa que além de nos embebedarmos com as chamadas 'louras suadas', agora também tomamos, obrigatoriamente, um verdadeiro porre de 'serviços bancários'. Aí tem e tem meeeeeeesmo!'"
Manchete do Meio & Mensagem, edição de 27 de maio:
Caixa torna-se
o 3º maior anunciante
do Brasil
Empresa do setor público que mais investe em mídia, a Caixa aumentou em 58% seu aporte em publicidade, no ano passado, chegando aos R$ 676,5 milhões, segundo o ranking Agências e Anunciantes. Com isso, a Caixa subiu para a terceira posição, desbancando a Ambev e a Cervejaria Petrópolis.
"Aí tem", escreveu José Álvaro, ao que Janistraquis obtemperou:
"Significa que além de nos embebedarmos com as chamadas 'louras suadas', agora também tomamos, obrigatoriamente, um verdadeiro porre de 'serviços bancários'. Aí tem e tem meeeeeeesmo!'"
ANTÔNIO CARLOS
Além dos fundadores do partido, aqueles que, enojados, já o abandonaram há muito tempo, certamente nenhum outro petista ouviu falar de Antônio Carlos de Andrada, presidente de Minas Gerais, figura fundamental da política brasileira no tempo em que os políticos eram honestos e, ainda por cima, sabiam ler e escrever. Pois vejam o que o considerado Joel Silveira escreveu sobre o personagem, num texto de 1943:
“Em 1918, quando deixou o Ministério da Fazenda, Antônio Carlos foi à Companhia Sul América, onde é segurado, fazer um empréstimo de sete contos de réis. Ele deixava um cargo importante. Durante a Primeira Guerra Mundial, passara por suas mãos todo o dinheiro do país. Mas saiu de lá pobre, sem recursos suficientes (...)
O presidente da Sul América, dr. Moreira Guimarães, sabendo do fato, ficou admirado. Como é que uma pessoa que, durante a guerra de 1914-18, tivera ordem de sacar em branco contra todos os bancos da nação deixava assim o posto ambicionado sem fortuna, necessitando com urgência de sete contos de réis?”
“Em 1918, quando deixou o Ministério da Fazenda, Antônio Carlos foi à Companhia Sul América, onde é segurado, fazer um empréstimo de sete contos de réis. Ele deixava um cargo importante. Durante a Primeira Guerra Mundial, passara por suas mãos todo o dinheiro do país. Mas saiu de lá pobre, sem recursos suficientes (...)
O presidente da Sul América, dr. Moreira Guimarães, sabendo do fato, ficou admirado. Como é que uma pessoa que, durante a guerra de 1914-18, tivera ordem de sacar em branco contra todos os bancos da nação deixava assim o posto ambicionado sem fortuna, necessitando com urgência de sete contos de réis?”
ETERNAS ONDAS
Do genial Zé Trindade, um dos maiores comediantes do rádio brasileiro, no tempo em que havia graça e inteligência no ar:
“Não sei se me caso ou compro uma escada, pois o meu negócio é trepar...”
IDIOTISMO
Janistraquis está disposto a fazer um teste definitivo acerca do idiotismo que não sai de moda. Irá a uma agência bancária e perguntará qual o procedimento “para abrir uma causa”. Como tem certeza de que o gerente não entenderá, meu assistente tem o seguinte argumento para encerrar o assunto:
“Como não sabe de que se trata? Os jornalistas brasileiros enfiam pelos ouvidos da população que ‘por conta’ é a mesma coisa de ‘por causa’. Pois se é assim, torna-se normalíssimo que eu queira abrir uma causa, né não?”
“Como não sabe de que se trata? Os jornalistas brasileiros enfiam pelos ouvidos da população que ‘por conta’ é a mesma coisa de ‘por causa’. Pois se é assim, torna-se normalíssimo que eu queira abrir uma causa, né não?”
O considerado José Marcio Mendonça, jornalista do primeiro escalão, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, titular da coluna Política e Economia na Real, envia esta cena do Brasil moderno, a qual percorre a internet com a devida celeridade:
Uma senhora entra na confeitaria e pede ao balconista uma torta "Nêga Maluca". O balconista diz à cliente que, hoje em dia, usar a expressão "nêga maluca" pode dar cadeia, devido a:
- Lei Affonso Arinos;
- Lei Eusébio de Queiroz;
- Artigo Quinto da Constituição;
- Código Penal;
- Código Civil;
- Código do Consumidor;
- Código Comercial;
- Código de Ética;
- Moral e Bons Costumes;
- Lei 'Maria da Penha' ...
- Então, meu filho, como peço essa porra de torta?
-Torta afro-descendente com distúrbio neuropsiquiátrico.
Uma senhora entra na confeitaria e pede ao balconista uma torta "Nêga Maluca". O balconista diz à cliente que, hoje em dia, usar a expressão "nêga maluca" pode dar cadeia, devido a:
- Lei Affonso Arinos;
- Lei Eusébio de Queiroz;
- Artigo Quinto da Constituição;
- Código Penal;
- Código Civil;
- Código do Consumidor;
- Código Comercial;
- Código de Ética;
- Moral e Bons Costumes;
- Lei 'Maria da Penha' ...
- Então, meu filho, como peço essa porra de torta?
-Torta afro-descendente com distúrbio neuropsiquiátrico.
TEMPO GANHO
Do considerado Carlinhos Brickmann em sua coluna semanal publicada em vários jornais:
Até ontem, caro leitor, acredite, o presidente da República foi Renan Calheiros.
(...)Renan Calheiros é o primeiro presidente da República que assume com três denúncias no Supremo, pelos crimes de peculato, uso de documento falso e falsidade ideológica. Seu sucessor na Presidência do Senado, Jorge Viana (PT), foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico e está sendo julgado no Tribunal Superior Eleitoral. Pode perder o mandato.
De certa forma, ganha-se tempo: ao assumir, o cavalheiro já está sendo processado. Como diziam os propagandistas do Macaco Tião, anticandidato que teve 400 mil votos para prefeito do Rio, sua vantagem é que já estava preso.
Até ontem, caro leitor, acredite, o presidente da República foi Renan Calheiros.
(...)Renan Calheiros é o primeiro presidente da República que assume com três denúncias no Supremo, pelos crimes de peculato, uso de documento falso e falsidade ideológica. Seu sucessor na Presidência do Senado, Jorge Viana (PT), foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder econômico e está sendo julgado no Tribunal Superior Eleitoral. Pode perder o mandato.
De certa forma, ganha-se tempo: ao assumir, o cavalheiro já está sendo processado. Como diziam os propagandistas do Macaco Tião, anticandidato que teve 400 mil votos para prefeito do Rio, sua vantagem é que já estava preso.
NOTA DEZ
O considerado Humberto Werneck, jornalista e escritor de escol, escreveu na Revista de Jornalismo ESPM sob o título O meu Jornal da Tarde:
Cada um dos que por lá passaram, e em 46 anos foram centenas, teve o seu Jornal da Tarde, e sobre ele poderia debulhar um mundo de impressões e lembranças. No caso do repórter esportivo Vital Battaglia, por exemplo, a experiência rendeu um livro, Ah! – Atestado de Óbito do Jornal da Tarde.
A mim, bem mais modestamente, coube-me um período não muito longo – maio de 1970 a setembro de 1973 –, porém riquíssimo, em que vivi momentos cruciais de minha juventude e formação. Foi também um tempo de esplendor da lendária publicação paulistana, nascida em 4 de janeiro de 1966 e desaparecida, ao cabo de inglória agonia, em 31 de outubro de 2012.
Não sou apenas eu que digo: tenho sob os olhos uma declaração de Mino Carta, seu criador e primeiro editor-chefe, em 1986: a melhor fase se estendeu de 1969 a 1973, pois “é aí que o Jornal da Tarde se cristaliza”. Mino não puxava a brasa para suas fartas e invejáveis sardinhas, pois em janeiro de 1968 havia deixado a casa para criar a Veja.
Se está correta a sua avaliação, participei da melhor quadra de um desses raros jornais cuja existência a mais sucinta história dos avanços na imprensa brasileira não poderia ignorar.
Transcrito no Observatório da Imprensa, leia aqui a íntegra do excelente texto.
Cada um dos que por lá passaram, e em 46 anos foram centenas, teve o seu Jornal da Tarde, e sobre ele poderia debulhar um mundo de impressões e lembranças. No caso do repórter esportivo Vital Battaglia, por exemplo, a experiência rendeu um livro, Ah! – Atestado de Óbito do Jornal da Tarde.
A mim, bem mais modestamente, coube-me um período não muito longo – maio de 1970 a setembro de 1973 –, porém riquíssimo, em que vivi momentos cruciais de minha juventude e formação. Foi também um tempo de esplendor da lendária publicação paulistana, nascida em 4 de janeiro de 1966 e desaparecida, ao cabo de inglória agonia, em 31 de outubro de 2012.
Não sou apenas eu que digo: tenho sob os olhos uma declaração de Mino Carta, seu criador e primeiro editor-chefe, em 1986: a melhor fase se estendeu de 1969 a 1973, pois “é aí que o Jornal da Tarde se cristaliza”. Mino não puxava a brasa para suas fartas e invejáveis sardinhas, pois em janeiro de 1968 havia deixado a casa para criar a Veja.
Se está correta a sua avaliação, participei da melhor quadra de um desses raros jornais cuja existência a mais sucinta história dos avanços na imprensa brasileira não poderia ignorar.
Transcrito no Observatório da Imprensa, leia aqui a íntegra do excelente texto.
ERREI, SIM!
“DÚVIDA CRUEL – O Correio Popular, de Campinas, ao esculpir o perfil do piloto Rubens Barrichello:
‘Tanto tempo envolvido com carros de corrida o fez terminar o colegial’.
Eu derrapei em dúvida cruel: Rubinho teria terminado o curso e abocanhado o diploma? Rubinho teria terminado o colegial, isto é, posto um ponto final e se quedara semi-alfabetizado?
Janistraquis acha que tanto faz como tanto fez, pois o Colegial, no Brasil, mais trota que galopa ou acelera.” (outubro de 1992)
‘Tanto tempo envolvido com carros de corrida o fez terminar o colegial’.
Eu derrapei em dúvida cruel: Rubinho teria terminado o curso e abocanhado o diploma? Rubinho teria terminado o colegial, isto é, posto um ponto final e se quedara semi-alfabetizado?
Janistraquis acha que tanto faz como tanto fez, pois o Colegial, no Brasil, mais trota que galopa ou acelera.” (outubro de 1992)
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SÁBADO, 24/05/2013
Virão as trevas e desaparecerá
A brisa. Os raios circularão
Caos e escuridão...
(Cândido Portinari, pintor e poeta.)
A brisa. Os raios circularão
Caos e escuridão...
(Cândido Portinari, pintor e poeta.)
O COLUNISTA RECORDA O DR. RUY MESQUITA, QUE FOI GRANDE JORNALISTA E HOMEM DE BEM.
Em agosto de 1974 eu trabalhava no Jornal da Tarde e recebi do editor-chefe, com quem andava meio estremecido, a missão de escrever longo texto (uma página) sobre o renunciante Richard Nixon, o qual era tratado pela imprensa, mui justamente, como bandido, por causa do
escândalo de Watergate.
Entreguei a matéria e o editor-chefe, inexplicavelmente, assinalou vários parágrafos que deveriam ser cortados. Os jornalistas de hoje nem imaginam o trabalho que era pesquisar em recortes e nas coleções de jornais, de modo que fiquei indignado com a censura, e, como jamais engoli desaforos, pedi audiência ao Dr. Ruy Mesquita; afinal, era o dono do JT, jornalista de alto nível e desde sempre versado em assuntos internacionais.
Fui recebido, “entreguei” o editor-chefe, passei às mãos do homem aquela montanha de laudas datilografadas e aguardei. No final da tarde, Dr. Ruy me chamou, devolveu-me o texto, no qual escreveu a palavra “vale” em todos os parágrafos assinalados pelo editor-chefe. Todos. Não havia mesmo qualquer motivo para o JT aliviar a história daquela criatura deverasmente abominável e tratada com rigor pelo próprio jornal.
O episódio sempre me vem à memória. O Dr. Ruy, que morreu na terça-feira, 21, foi um grande jornalista e homem de bem.
(E o considerado leitor desta coluna pode imaginar como ficaram minhas relações com o editor-chefe...)
escândalo de Watergate.
Entreguei a matéria e o editor-chefe, inexplicavelmente, assinalou vários parágrafos que deveriam ser cortados. Os jornalistas de hoje nem imaginam o trabalho que era pesquisar em recortes e nas coleções de jornais, de modo que fiquei indignado com a censura, e, como jamais engoli desaforos, pedi audiência ao Dr. Ruy Mesquita; afinal, era o dono do JT, jornalista de alto nível e desde sempre versado em assuntos internacionais.
Fui recebido, “entreguei” o editor-chefe, passei às mãos do homem aquela montanha de laudas datilografadas e aguardei. No final da tarde, Dr. Ruy me chamou, devolveu-me o texto, no qual escreveu a palavra “vale” em todos os parágrafos assinalados pelo editor-chefe. Todos. Não havia mesmo qualquer motivo para o JT aliviar a história daquela criatura deverasmente abominável e tratada com rigor pelo próprio jornal.
O episódio sempre me vem à memória. O Dr. Ruy, que morreu na terça-feira, 21, foi um grande jornalista e homem de bem.
(E o considerado leitor desta coluna pode imaginar como ficaram minhas relações com o editor-chefe...)
MÉDICOS
O considerado leitor conhece a realidade da assistência médica neste País de Todos? Por que os médicos não querem empregos no fundão do Brasil e o governo anuncia a "importação" de cubanos, bolivianos e paraguaios?
O deputado Luiz Henrique Mandetta, médico ortopedista, deputado federal (DEM) por Mato Grosso do Sul, explica tim-tim por tim-tim num discurso espetacular.
O deputado Luiz Henrique Mandetta, médico ortopedista, deputado federal (DEM) por Mato Grosso do Sul, explica tim-tim por tim-tim num discurso espetacular.
VELHO E POBRE
O colunista recebeu da União Brasileira de Escritores a seguinte mensagem:
Prezado sócio Sr. Moacir,
Sua presença em nosso quadro social é muito importante. Por isso, solicitamos que nos informe se podemos enviar-lhe o boleto referente à anuidade de 2012.
Atenciosamente,
Nilsi Roman
Secretária Administrativa
Eis, infelizmente, minha resposta, com aprovação total do Janistraquis:
Considerada Nilsi, a verdade é que estou velho, doente e cada vez mais pobre. Não tenho condições de pagar a anuidade; por isso, já saí da ABI, do Sindicato dos Jornalistas de SP, da Associação dos Cronistas Esportivos também de SP e outros. Preciso economizar todos os tostões porque os remédios estão caríssimos, como você sabe.
Lamento muito, peço mil perdões à UBE, mas não é possível continuar no quadro social.
Receba grande abraço.
(No dia seguinte, chegou esta gentilíssima mensagem de Nilsi Roman: “Não há o que perdoar. Entendo perfeitamente as dificuldades que você relata. Mas o manteremos em nosso quadro social”. Este alquebrado veterano agradece.)
Prezado sócio Sr. Moacir,
Sua presença em nosso quadro social é muito importante. Por isso, solicitamos que nos informe se podemos enviar-lhe o boleto referente à anuidade de 2012.
Atenciosamente,
Nilsi Roman
Secretária Administrativa
Eis, infelizmente, minha resposta, com aprovação total do Janistraquis:
Considerada Nilsi, a verdade é que estou velho, doente e cada vez mais pobre. Não tenho condições de pagar a anuidade; por isso, já saí da ABI, do Sindicato dos Jornalistas de SP, da Associação dos Cronistas Esportivos também de SP e outros. Preciso economizar todos os tostões porque os remédios estão caríssimos, como você sabe.
Lamento muito, peço mil perdões à UBE, mas não é possível continuar no quadro social.
Receba grande abraço.
(No dia seguinte, chegou esta gentilíssima mensagem de Nilsi Roman: “Não há o que perdoar. Entendo perfeitamente as dificuldades que você relata. Mas o manteremos em nosso quadro social”. Este alquebrado veterano agradece.)
CABRAS SAFADOS
O governo, ministro da Justiça à frente, procura um oposicionista culpado pelo "boato"
de que o Bolsa Família iria pro espaço.
Dona Dilma considerou "desumano
e criminoso" o
disse-me-disse que levou multidões às agências bancárias. Janistraquis, que nunca espalhou notícia ruim, mas reconhece todos os tipos de maldades e safadezas criadas por aí afora, simplificou a coisa:
"De tal e ridículo episódio é possível extrairmos a conclusão de que o povo pobre e analfabeto vota no PT, como já vimos, porque há poucas pessoas neste mundo que rejeitem
dinheiro fácil.
Desde o aparecimento de João Grilo e Cancão de Fogo, personagens da literatura de cordel, qualquer cabra safado sonha com a vida mansa, e, no Brasil de hoje, somente um sertanejo pernambucano conseguiu enricar e enganar o mundo inteiro ao mesmo tempo.
Digo e repito que a salgalhada vota no PT como quem joga
na mega-sena, sim, porém tais jogadores não confiam
nos petistas. É por isso que todos acreditam em qualquer notícia ruim."
de que o Bolsa Família iria pro espaço.
Dona Dilma considerou "desumano
e criminoso" o
disse-me-disse que levou multidões às agências bancárias. Janistraquis, que nunca espalhou notícia ruim, mas reconhece todos os tipos de maldades e safadezas criadas por aí afora, simplificou a coisa:
"De tal e ridículo episódio é possível extrairmos a conclusão de que o povo pobre e analfabeto vota no PT, como já vimos, porque há poucas pessoas neste mundo que rejeitem
dinheiro fácil.
Desde o aparecimento de João Grilo e Cancão de Fogo, personagens da literatura de cordel, qualquer cabra safado sonha com a vida mansa, e, no Brasil de hoje, somente um sertanejo pernambucano conseguiu enricar e enganar o mundo inteiro ao mesmo tempo.
Digo e repito que a salgalhada vota no PT como quem joga
na mega-sena, sim, porém tais jogadores não confiam
nos petistas. É por isso que todos acreditam em qualquer notícia ruim."
BOATO "FALSO"
O considerado Alarcon Ferreira de Castro, professor em Brasília, remete do sítio onde vive, perto de Sobradinho:
A propósito do Bolsa Família, dona Dilma, ministros e até boa parte da imprensa (principalmente aquela que abandonou o ‘por causa’ e mergulhou na fossa do ‘por conta’) se referiram a “falsos boatos”.
Ora, até os cães da rua sabem que boato não é “notícia muito propalada”, mas notícia falsa, o mesmo que mexerico e outras que os dicionários oferecem:
atoada, atoarda, balão, balela, balona, boatice, bola, boquejo, diz-que, diz-que-diz, diz-que-diz-que, falaço, galga, landuá, pantim, pavorosa, roleta, ruído, rumor, rumorejo, soada, versão, voz, zunzum, zunzunzum...
A propósito do Bolsa Família, dona Dilma, ministros e até boa parte da imprensa (principalmente aquela que abandonou o ‘por causa’ e mergulhou na fossa do ‘por conta’) se referiram a “falsos boatos”.
Ora, até os cães da rua sabem que boato não é “notícia muito propalada”, mas notícia falsa, o mesmo que mexerico e outras que os dicionários oferecem:
atoada, atoarda, balão, balela, balona, boatice, bola, boquejo, diz-que, diz-que-diz, diz-que-diz-que, falaço, galga, landuá, pantim, pavorosa, roleta, ruído, rumor, rumorejo, soada, versão, voz, zunzum, zunzunzum...
INJUSTIÇA
O considerado José Affonso Rodrigues, arquiteto carioca, remete de seu escritório no Centro do Rio:
“Falam muito que a Justiça brasileira só favorece os criminosos, mas a da Turquia não fica atrás. Sabe quem tomava um chope, às gargalhadas, num bar de Copacabana no domingo à tarde? O Russo, aquele bandidão, assassino e traficante, que foi preso na sexta-feira à noite, algemado numa cama...”
“Falam muito que a Justiça brasileira só favorece os criminosos, mas a da Turquia não fica atrás. Sabe quem tomava um chope, às gargalhadas, num bar de Copacabana no domingo à tarde? O Russo, aquele bandidão, assassino e traficante, que foi preso na sexta-feira à noite, algemado numa cama...”
O FANTASMA...
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista e advogado paulistano, fiel colaborador da coluna, envia de seu escritório no Bairro da Liberdade esta inusitada notícia do UOL, escrita pelo não menos considerado Fabrício Calado, o qual resolveu botar a boca no trombone:
HOMEM TENTA FILMAR FANTASMA E DESCOBRE QUE MULHER O TRAI COM O FILHO
Um homem que decidiu usar uma câmera para detectar atividade paranormal em sua cozinha descobriu algo indigesto. Em vez de aliens ou combustão espontânea, ele filmou indícios de atividade anormal em sua casa: sua mulher e seu filho, enteado dela, tendo relações sexuais.
O homem descobriu a sacanagem ao chegar em sua casa na Tasmânia (Austrália) e assistir ao material gravado. Ao marido de fato, a mulher negou o que as imagens mostravam. O filho do homem, porém, confessou que eles tiveram relações sexuais.
Janistraquis tem certeza de que o mau filho é o verdadeiro “Diabo da Tasmânia”. (Leia a íntegra aqui.)
HOMEM TENTA FILMAR FANTASMA E DESCOBRE QUE MULHER O TRAI COM O FILHO
Um homem que decidiu usar uma câmera para detectar atividade paranormal em sua cozinha descobriu algo indigesto. Em vez de aliens ou combustão espontânea, ele filmou indícios de atividade anormal em sua casa: sua mulher e seu filho, enteado dela, tendo relações sexuais.
O homem descobriu a sacanagem ao chegar em sua casa na Tasmânia (Austrália) e assistir ao material gravado. Ao marido de fato, a mulher negou o que as imagens mostravam. O filho do homem, porém, confessou que eles tiveram relações sexuais.
Janistraquis tem certeza de que o mau filho é o verdadeiro “Diabo da Tasmânia”. (Leia a íntegra aqui.)
PERIGO!
Segundo o considerado Valmor dos Reis Ribeiro, estudante de Direito em São Paulo e torcedor do Corinthians, o craque Neymar tem pavor deste já bolinadíssimo axioma espalhado pelos gozadores que infestam a internet:
“Melancia grande e mulher muito gostosa ninguém come sozinho.”
“Melancia grande e mulher muito gostosa ninguém come sozinho.”
BREGUICE
Considerado e ilustre sociólogo paulistano amigo da coluna pede anonimato e envia do Guarujá onde passa uns dias:
“Me diverti à beça com o ar de constrangimento do nosso Alberto Helena Jr. no último Bem, amigos do SporTV, quando a convidada Fafá de Belém começou a cantar, de Roberto & Erasmo, a canção ‘Nossa Senhora’.
Não que o também e ótimo crítico musical Alberto Helena despreze a ‘Mãe de Deus’, mas aquela breguice deve
ter ferido os ouvidos do jornalista apaixonado pelo samba das melhores raízes...”
“Me diverti à beça com o ar de constrangimento do nosso Alberto Helena Jr. no último Bem, amigos do SporTV, quando a convidada Fafá de Belém começou a cantar, de Roberto & Erasmo, a canção ‘Nossa Senhora’.
Não que o também e ótimo crítico musical Alberto Helena despreze a ‘Mãe de Deus’, mas aquela breguice deve
ter ferido os ouvidos do jornalista apaixonado pelo samba das melhores raízes...”
PESQUISAS
Do considerado Eduardo Almeida Reis, escritor admirável e maior cronista diário do Brasil, em sua coluna do Correio Braziliense intitulada Pena Capital:
"(...) Sei que pode haver desvios e interpretações nas perguntas ao sabor das ideias do entrevistador. Ilustre membro do Ministério Público me disse que, para custear seus estudos, andou fazendo bicos como entrevistador do nosso maior instituto de pesquisas.
Disse mais, diante de testemunhas vivas e saudáveis, que distorcia as perguntas e respostas visando a favorecer o PT, partido em que ainda acreditava na década de 90. Assim como ele, outros pesquisadores politizados podem distorcer as respostas, conforme torçam para este ou aquele partido, este ou aquele clube de futebol.”
Do mesmo Eduardo em mensagem à coluna:
Deu no caderno PROSA, d'O Globo, primeira página, anúncio da NAU Editora:
Autobiografias: verdades ou ficções?
Em Devires Autobiográficos, Elizabeth Muylaert Duque-Estrada (doutora em Letras, PUC-Rio) discute a formação do “eu” a partir da escrita autobiográfica. Para o professor de teoria da literatura da UERJ Gustavo Bernardo, “este livro já nasce clássico, fazendo-se obrigatório em qualquer estante de quem deseje pensar o sujeito moderno, a subjetividade contemporânea e, enfim, a si mesmo”.
Nada sei de português; só sei que nada sei, mas desejo pensar o sujeito e a sujeita modernos. O texto do professor me soou mal. Que acha o titular do Jornal da ImprenÇa?
(Janistraquis e eu também desejaríamos pensar o sujeito e a sujeita, principalmente esta, que nos parece tão dissimulada e abstrusa quanto saracura de manhãzinha bem cedo.)
"(...) Sei que pode haver desvios e interpretações nas perguntas ao sabor das ideias do entrevistador. Ilustre membro do Ministério Público me disse que, para custear seus estudos, andou fazendo bicos como entrevistador do nosso maior instituto de pesquisas.
Disse mais, diante de testemunhas vivas e saudáveis, que distorcia as perguntas e respostas visando a favorecer o PT, partido em que ainda acreditava na década de 90. Assim como ele, outros pesquisadores politizados podem distorcer as respostas, conforme torçam para este ou aquele partido, este ou aquele clube de futebol.”
Do mesmo Eduardo em mensagem à coluna:
Deu no caderno PROSA, d'O Globo, primeira página, anúncio da NAU Editora:
Autobiografias: verdades ou ficções?
Em Devires Autobiográficos, Elizabeth Muylaert Duque-Estrada (doutora em Letras, PUC-Rio) discute a formação do “eu” a partir da escrita autobiográfica. Para o professor de teoria da literatura da UERJ Gustavo Bernardo, “este livro já nasce clássico, fazendo-se obrigatório em qualquer estante de quem deseje pensar o sujeito moderno, a subjetividade contemporânea e, enfim, a si mesmo”.
Nada sei de português; só sei que nada sei, mas desejo pensar o sujeito e a sujeita modernos. O texto do professor me soou mal. Que acha o titular do Jornal da ImprenÇa?
(Janistraquis e eu também desejaríamos pensar o sujeito e a sujeita, principalmente esta, que nos parece tão dissimulada e abstrusa quanto saracura de manhãzinha bem cedo.)
CONVALESCENÇA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o excesso de trabalho é possível enxergar deputados e senadores na faina das votações em plena madrugada, pois o Mestre nos envia esta preciosidade extraída do Jornal de Brasília de 20 de maio, intitulada Morre Tamer, jornalista de economia:
"O jornalista especializado em assuntos econômicos Alberto Tamer morreu ontem, aos 81 anos, 'depois de longa convalescença', segundo nota divulgada pela empresa Tamer Comunicação".
Senti uma certa ironia do jornal ao pôr entre aspas a estranha explicação dada pela empresa de comunicação.
"O jornalista especializado em assuntos econômicos Alberto Tamer morreu ontem, aos 81 anos, 'depois de longa convalescença', segundo nota divulgada pela empresa Tamer Comunicação".
Senti uma certa ironia do jornal ao pôr entre aspas a estranha explicação dada pela empresa de comunicação.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica de Anna Maria Ribeiro intitulada COSAS QUE EL TIEMPO ARREGLARA, com o seguinte início:
“Não sei se era normal ter um professor por confidente. Eu tinha! O velho argentino David Perez, mais que isto, era meu guru. Poderia ser meu avô e tenho uma vaga ideia de que havia sido professor de meu pai. Naquele tempo guru não estava em moda. Nem mesmo existia na linguagem comum.
Mas ele era um. Com certeza. E, cá pra nós, ainda é. Raro o dia em que não faço ou ajo de acordo com alguma orientação dele. Nem poderia ser de outro jeito. Por que foi dele que herdei a Gaveta que ao longo dos anos resolveu, e ainda resolve, problemas que se afiguram insolúveis.”
“Não sei se era normal ter um professor por confidente. Eu tinha! O velho argentino David Perez, mais que isto, era meu guru. Poderia ser meu avô e tenho uma vaga ideia de que havia sido professor de meu pai. Naquele tempo guru não estava em moda. Nem mesmo existia na linguagem comum.
Mas ele era um. Com certeza. E, cá pra nós, ainda é. Raro o dia em que não faço ou ajo de acordo com alguma orientação dele. Nem poderia ser de outro jeito. Por que foi dele que herdei a Gaveta que ao longo dos anos resolveu, e ainda resolve, problemas que se afiguram insolúveis.”
BÊBADOS
Deu em tudo quanto é jornal, rádio, TV e o escambau:
Apostila distribuída para 56.420 alunos da rede municipal do Rio de Janeiro ensina que a capital de Pernambuco é Belém, e a da Paraíba, Manaus.
Janistraquis, que preparava umas tapiocas no fogão a lenha, não achou nada demais:
“Ora bolas, depois de umas cinco ou seis, e dependendo do tira-gosto, João Pessoa sempre me parecia igualzinha a Paris, com o Parque Solon de Lucena no lugar da Torre Eiffel...”
Apostila distribuída para 56.420 alunos da rede municipal do Rio de Janeiro ensina que a capital de Pernambuco é Belém, e a da Paraíba, Manaus.
Janistraquis, que preparava umas tapiocas no fogão a lenha, não achou nada demais:
“Ora bolas, depois de umas cinco ou seis, e dependendo do tira-gosto, João Pessoa sempre me parecia igualzinha a Paris, com o Parque Solon de Lucena no lugar da Torre Eiffel...”
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que encerrávamos esta edição, 43 leitores/colaboradores haviam escolhido o considerado Reinaldo Azevedo pelo artigo intitulado A MAIS NOVA PENÚLTIMA BOBAGEM DE MARIA DO ROSÁRIO. Leia a introdução abaixo e a íntegra no blog do autor:
“Maria do Rosário (Direitos Humanos) é, com muitas tolices de vantagem, a ministra mais incompetente e irresponsável do governo Dilma. E olhem que a concorrência é severa na qualidade e na quantidade. Mas não tem pra ninguém. Ela sempre supera o próprio marco. Fala pelos cotovelos. Joga no ventilador o que lhe dá na telha. Não tem compromisso nenhum com os fatos, com a história, com o decoro a que a obriga o cargo, nada…
Tudo muito compatível com a petista que fez propaganda em favor do desarmamento, mas que recebeu doação eleitoral da Taurus.
Só isso já deveria valer como emblema de sua seriedade. Não é só a contradição que conta. Ela também cospe no prato em que come.
Qual foi a última deste gênio da raça petista? No Twitter, ela resolveu culpar a oposição pelos boatos de que o Bolsa Família poderia ser extinto, o que levou milhares de pessoas a agência da Caixa em alguns estados do Nordeste e no Rio.”
“Maria do Rosário (Direitos Humanos) é, com muitas tolices de vantagem, a ministra mais incompetente e irresponsável do governo Dilma. E olhem que a concorrência é severa na qualidade e na quantidade. Mas não tem pra ninguém. Ela sempre supera o próprio marco. Fala pelos cotovelos. Joga no ventilador o que lhe dá na telha. Não tem compromisso nenhum com os fatos, com a história, com o decoro a que a obriga o cargo, nada…
Tudo muito compatível com a petista que fez propaganda em favor do desarmamento, mas que recebeu doação eleitoral da Taurus.
Só isso já deveria valer como emblema de sua seriedade. Não é só a contradição que conta. Ela também cospe no prato em que come.
Qual foi a última deste gênio da raça petista? No Twitter, ela resolveu culpar a oposição pelos boatos de que o Bolsa Família poderia ser extinto, o que levou milhares de pessoas a agência da Caixa em alguns estados do Nordeste e no Rio.”
ERREI, SIM!
“INVICTO É ISSO!!! – Obra-prima da página de esportes do Estadão:
‘O New York Knicks perdeu para o Charlotte Hornets por 102 a 99 mas continua invicto’
Janistraquis atribuiu tal despropósito à criatividade dos cartolas:
‘Esses americanos!... não é que os danados inventaram uma modalidade de basquete no qual é possível perder e continuar invicto?’
Achei um despautério, mas esses americanos são mesmo capazes de tudo.” (fevereiro de 1994)
‘O New York Knicks perdeu para o Charlotte Hornets por 102 a 99 mas continua invicto’
Janistraquis atribuiu tal despropósito à criatividade dos cartolas:
‘Esses americanos!... não é que os danados inventaram uma modalidade de basquete no qual é possível perder e continuar invicto?’
Achei um despautério, mas esses americanos são mesmo capazes de tudo.” (fevereiro de 1994)
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SÁBADO, 18/05/2013
Separam-se as luzes, opacidade das águas,
elas negras de ventos e a vontade
de dizer algo mais que inquietude.
(Celso Japiassu. Leia a íntegra no blog do autor.)
elas negras de ventos e a vontade
de dizer algo mais que inquietude.
(Celso Japiassu. Leia a íntegra no blog do autor.)
DIA DAS MÃES, DIA DOS PAIS? ESQUEÇA, PARA NÃO "CONSTRANGER" CASAIS HOMOSSEXUAIS.
O considerado Vanderlúcio Souza, estudante de jornalismo e blogueiro cearense, escreveu em O Povo Online sob o título Marta Suplicy defende cota para homossexuais e “mudança de sexo” a partir dos 14 anos:
A Ministra da Cultura enquanto esteve em exercício como Senadora declarou guerra à família tradicional. Conhecida por sua postura pró-LGBT apoiou a apresentação do anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual ao, então, presidente do Senado José Sarney. Entre outras matérias referentes ao tema, Marta Suplicy defende a suplantação de datas comemorativas como “Dia das Mães” e “Dia dos Pais” para não constranger crianças criadas por pares homossexuais e cotas nos concursos públicos para homossexuais.
É o que podemos ler no artigo 62 do estatuto que se tornou PEC: “Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas”.
Leia a íntegra aqui.
A Ministra da Cultura enquanto esteve em exercício como Senadora declarou guerra à família tradicional. Conhecida por sua postura pró-LGBT apoiou a apresentação do anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual ao, então, presidente do Senado José Sarney. Entre outras matérias referentes ao tema, Marta Suplicy defende a suplantação de datas comemorativas como “Dia das Mães” e “Dia dos Pais” para não constranger crianças criadas por pares homossexuais e cotas nos concursos públicos para homossexuais.
É o que podemos ler no artigo 62 do estatuto que se tornou PEC: “Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas”.
Leia a íntegra aqui.
SÉCULO 23
Chamadinha ilustrada com foto de Daniela Mercury na capa do UOL:
Decisão do CNJ
põe casais gays
rumo ao altar
O considerado Álvaro José Fiddelini, empresário em São Paulo, enviou a chamadinha com este comentário:
"Altar?!??! Que altar? Ou alguém acha que a igreja católica vai celebrar casamentos entre duas pessoas do mesmo sexo? Talvez daqui a uns 200 anos..."
Decisão do CNJ
põe casais gays
rumo ao altar
O considerado Álvaro José Fiddelini, empresário em São Paulo, enviou a chamadinha com este comentário:
"Altar?!??! Que altar? Ou alguém acha que a igreja católica vai celebrar casamentos entre duas pessoas do mesmo sexo? Talvez daqui a uns 200 anos..."
COISA NENHUMA
Do considerado João Pereira Coutinho na Folha:
"(...) se não fores um gênio, não te esforces tanto por parecer um. Os gênios não se esforçam. Eles são. A essência precede a aparência, não o contrário. Quando se começa pelo fim, normalmente é porque não há grande coisa no princípio."
"(...) se não fores um gênio, não te esforces tanto por parecer um. Os gênios não se esforçam. Eles são. A essência precede a aparência, não o contrário. Quando se começa pelo fim, normalmente é porque não há grande coisa no princípio."
COMO É QUE É?!?!?!
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia a Câmara dos Deputados, cujos membros costumam se entender em dialeto bundo, como ficou provado no embate entre Ronaldo Caiado e Anthony Garotinho, pois o Mestre remeteu à sede mais este desabafo em bom e saudoso português:
A maior loja de Informática de Brasilia anuncia suas mercadorias em página inteira no Correio Braziliense de 14/05. Uma das ofertas é a Câmera Digital Sony, disponível nas cores black ou blue ou red.
Sem comentários.
A maior loja de Informática de Brasilia anuncia suas mercadorias em página inteira no Correio Braziliense de 14/05. Uma das ofertas é a Câmera Digital Sony, disponível nas cores black ou blue ou red.
Sem comentários.
FUTEBOL
Depois da convocação meia-boca, o presidente da CBF, José Maria Marin, deveria ter demitido Felipão e escalado Paulo Autuori, o mais inteligente e bem preparado técnico de futebol deste país.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro,
intitulada PAIXÃO PEDAGÓGICA e que começa assim:
Foi no primeiro dia depois das férias de julho do primeiro científico. A matéria nem era muito de seu agrado – História. Comentou-se no pátio que havia professor novo. Notícia de pouco interesse. Nem era matéria que poderia derrubá-la no vestibular. Naquele tempo vestibular não era esta guerra que é hoje: bastava estudar e pronto. Ela estava de costas quando ele entrou e só se deu conta quando o silêncio se fez, pondo fim à bagunça que reinava. Voltou-se e foi um alumbramento!
intitulada PAIXÃO PEDAGÓGICA e que começa assim:
Foi no primeiro dia depois das férias de julho do primeiro científico. A matéria nem era muito de seu agrado – História. Comentou-se no pátio que havia professor novo. Notícia de pouco interesse. Nem era matéria que poderia derrubá-la no vestibular. Naquele tempo vestibular não era esta guerra que é hoje: bastava estudar e pronto. Ela estava de costas quando ele entrou e só se deu conta quando o silêncio se fez, pondo fim à bagunça que reinava. Voltou-se e foi um alumbramento!
DANO SOCIAL?
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor, diplomata e cidadão do mundo, envia de um de seus refúgios na Costa Azurra este comentário do não menos considerado Gaudêncio Torquato, publicado em sua coluna Porandubas Políticas:
Mais uma novidade que surge na Justiça do Trabalho. O empregador recolhe todos os tributos legais e, por algum motivo, demite um ou mais funcionários. A praxe é: o demitido entra na Justiça e pleiteia o montante que seu advogado sugerir, como horas extras, descontos indevidos, dano moral, etc.
Não bastasse a condenação por alguns dos itens baseados em provas testemunhais que prevalecem sobre as documentais, empresas vêm sendo condenadas por "dano social". Traduzindo: a empresa é condenada a ressarcir o Estado por gerar um desempregado!
Isso mesmo. Até parece que contratos contêm cláusula de vitaliciedade. Lembre-se que os tributos pagos pelas empresas abrangem coisas como o seguro desemprego. Que país é este ?
Mais uma novidade que surge na Justiça do Trabalho. O empregador recolhe todos os tributos legais e, por algum motivo, demite um ou mais funcionários. A praxe é: o demitido entra na Justiça e pleiteia o montante que seu advogado sugerir, como horas extras, descontos indevidos, dano moral, etc.
Não bastasse a condenação por alguns dos itens baseados em provas testemunhais que prevalecem sobre as documentais, empresas vêm sendo condenadas por "dano social". Traduzindo: a empresa é condenada a ressarcir o Estado por gerar um desempregado!
Isso mesmo. Até parece que contratos contêm cláusula de vitaliciedade. Lembre-se que os tributos pagos pelas empresas abrangem coisas como o seguro desemprego. Que país é este ?
ENTREVISTA
Se o considerado leitor ainda não viu a entrevista deste colunista n’O TREM ITABIRANO, o melhor jornal eletrônico do Brasil (publicado também em edição impressa), então clique por favor no indispensável Observatório da Imprensa, o qual transcreveu a conversa com Marcos Caldeira Mendonça. Janistraquis e eu agradecemos de coração.
CONTA CERTA
Deu no Ex-Blog de César Maia:
COMPOSIÇÃO DA BASE ALIADA A DILMA!
Base ideológica e politicamente aliada: 12%.
Base governamentalmente aliada: + 21%.
Base comissionadamente aliada: + 15%.
Base clientelisticamente aliada: +48%.
COMPOSIÇÃO DA BASE ALIADA A DILMA!
Base ideológica e politicamente aliada: 12%.
Base governamentalmente aliada: + 21%.
Base comissionadamente aliada: + 15%.
Base clientelisticamente aliada: +48%.
SABEDORIA
De Janistraquis, em manhã gelada e nada para comer no almoço:
“É desnecessário que paredros petistas mordam os cotovelos para mentir a respeito da inflação, pois esta é facilmente verificada pelas condições do meio circulante; quando as notas de cem reais ficam tão desgastadas quanto as de dez é porque já estamos ferrados.”
“É desnecessário que paredros petistas mordam os cotovelos para mentir a respeito da inflação, pois esta é facilmente verificada pelas condições do meio circulante; quando as notas de cem reais ficam tão desgastadas quanto as de dez é porque já estamos ferrados.”
CARNAVAL
O considerado Carlos Roberto Costa, geólogo aposentado, amigo de infância naquela João Pessoa dos anos 1950, recebeu e repassou:
Quer uma mulher que faça todas as suas fantasias ?
Case com uma costureira !!!
Quer uma mulher que faça todas as suas fantasias ?
Case com uma costureira !!!
NOSSA CRUZ
Do considerado Duda Rangel em seu sempre divertido blog:
Por que um ser humano aparentemente normal decide ser jornalista?
-- Porque ele nunca foi bom nessa coisa de álgebra, geometria plana, progressões aritméticas.
-- Porque ele acredita em cartomante, no Guia do Estudante, em teste vocacional.
-- Porque Deus estava de folga quando ele decidiu prestar o vestibular.
-- Porque o anjo da guarda estava de ressaca no dia da prova.
-- Porque a tia Maria, professora de Redação, disse que ele levava jeito pra escrever.
-- Porque ele deve ter feito alguma merda grande na vida passada e agora voltou jornalista para pagar a dívida.
-- Porque ele cresceu ouvindo notícia na rádio e sempre soube que era aquilo que queria pra vida.
-- Porque todo mundo tem um defeito.
-- Porque vocação para a pobreza é uma coisa genética em muitas famílias.
-- Porque ser aparentemente normal é muito chato. O bom é parecer meio maluco.
Por que um ser humano aparentemente normal decide ser jornalista?
-- Porque ele nunca foi bom nessa coisa de álgebra, geometria plana, progressões aritméticas.
-- Porque ele acredita em cartomante, no Guia do Estudante, em teste vocacional.
-- Porque Deus estava de folga quando ele decidiu prestar o vestibular.
-- Porque o anjo da guarda estava de ressaca no dia da prova.
-- Porque a tia Maria, professora de Redação, disse que ele levava jeito pra escrever.
-- Porque ele deve ter feito alguma merda grande na vida passada e agora voltou jornalista para pagar a dívida.
-- Porque ele cresceu ouvindo notícia na rádio e sempre soube que era aquilo que queria pra vida.
-- Porque todo mundo tem um defeito.
-- Porque vocação para a pobreza é uma coisa genética em muitas famílias.
-- Porque ser aparentemente normal é muito chato. O bom é parecer meio maluco.
DIMENORES...
De ilustríssima família de craques, Rogério Gandra Martins, de 43 anos, advogado atuante em direito público, escreveu artigo na Folha, do qual a coluna toma a liberdade de transcrever os seguintes trechos:
(...) Comparando o tratamento conferido ao menor caso cometa algum ato contra a lei e a gama de direitos ao mesmo conferidos, noto uma verdadeira esquizofrenia legislativa.
O Código Civil de 2002, por exemplo, estabelece que o menor pode dispor sobre seu patrimônio por testamento, ser mandatário em atos jurídicos, entre outras conquistas.
Quando se verifica que o menor pode por si só entender as complexidades de um contrato de compra e venda, mas não consegue "discernir plenamente" o que é um homicídio ou não, e caso o pratique será totalmente inimputável, conclui-se que há uma profunda discrepância entre como os outros campos de direito cada vez mais veem o "menor" como apto a conhecer a realidade de direitos e deveres e a legislação penal, datada de 1940, que ainda o vê com ares de total falta de discernimento, tratando-o como uma criança de 2 anos!
(...) Comparando o tratamento conferido ao menor caso cometa algum ato contra a lei e a gama de direitos ao mesmo conferidos, noto uma verdadeira esquizofrenia legislativa.
O Código Civil de 2002, por exemplo, estabelece que o menor pode dispor sobre seu patrimônio por testamento, ser mandatário em atos jurídicos, entre outras conquistas.
Quando se verifica que o menor pode por si só entender as complexidades de um contrato de compra e venda, mas não consegue "discernir plenamente" o que é um homicídio ou não, e caso o pratique será totalmente inimputável, conclui-se que há uma profunda discrepância entre como os outros campos de direito cada vez mais veem o "menor" como apto a conhecer a realidade de direitos e deveres e a legislação penal, datada de 1940, que ainda o vê com ares de total falta de discernimento, tratando-o como uma criança de 2 anos!
TÍTULO CIFRADO
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, o Bira, jornalista sempre alerta, o qual se apresenta como auto-exilado em Brasília, envia de um endereço próximo ao Eixo Monumental:
Na edição de hoje do boletim do Mercado Ético encontrei o seguinte título: SB Rio mostra que profissionais de RSC não estão sós.
Imediatamente me veio à mente o nome do saudoso Joaquim Douglas, autor, pelo que sei, do único livro ensinando a feitura de título. Entre suas lições estava a advertência sobre o uso de siglas, que normalmente são desconhecidas (ou esquecidas) da maior parte da população.
Isso posto, o título acima pode ser enquadrado como mensagem cifrada para agente secreto. Concorda?
Concordo, sim, ó Bira, e se você se lembrou do Joaquim Douglas, Janistraquis recordou outro título cifrado, este da Ultima Hora dos anos 1950:
JQ diz que
JG se une a
JK para
combater CL
Ou seja: Jânio Quadros diz que João Goulart se une a Juscelino Kubitschek para combater Carlos Lacerda.
Na edição de hoje do boletim do Mercado Ético encontrei o seguinte título: SB Rio mostra que profissionais de RSC não estão sós.
Imediatamente me veio à mente o nome do saudoso Joaquim Douglas, autor, pelo que sei, do único livro ensinando a feitura de título. Entre suas lições estava a advertência sobre o uso de siglas, que normalmente são desconhecidas (ou esquecidas) da maior parte da população.
Isso posto, o título acima pode ser enquadrado como mensagem cifrada para agente secreto. Concorda?
Concordo, sim, ó Bira, e se você se lembrou do Joaquim Douglas, Janistraquis recordou outro título cifrado, este da Ultima Hora dos anos 1950:
JQ diz que
JG se une a
JK para
combater CL
Ou seja: Jânio Quadros diz que João Goulart se une a Juscelino Kubitschek para combater Carlos Lacerda.
DILMÊS CASTIÇO
O considerado Luciano Ornelas, jornalista de escol, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, hoje editor do Diário do Comércio, enviou de sua mesa de trabalho:
Dei-me ao trabalho de ler a íntegra do discurso de vossa presidente na Associação Comercial. Pincei esse trecho aí, mas poderia selecionar outros de igual calibre. Se conseguir traduzir, parabéns. É da linha do dilmês castiço, do editorial do Estadão. Tome lá:
"Porém esse processo está sub judice, e a MP que define
essa parte, essa parte dos royalties que éroyalties, participações... essa parte da lei, aliás royalties, participações especiais e os recursos do pré-sal, destina à educação... essa lei, ela está parada porque ela está sub judice. O Supremo Tribunal está avaliando essa questão, se é ou não é inconstitucional ou não."
Dei-me ao trabalho de ler a íntegra do discurso de vossa presidente na Associação Comercial. Pincei esse trecho aí, mas poderia selecionar outros de igual calibre. Se conseguir traduzir, parabéns. É da linha do dilmês castiço, do editorial do Estadão. Tome lá:
"Porém esse processo está sub judice, e a MP que define
essa parte, essa parte dos royalties que éroyalties, participações... essa parte da lei, aliás royalties, participações especiais e os recursos do pré-sal, destina à educação... essa lei, ela está parada porque ela está sub judice. O Supremo Tribunal está avaliando essa questão, se é ou não é inconstitucional ou não."
NOTA DEZ
O considerado José Paulo Lanyi, jornalista do primeiro time e escritor/teatrólogo premiado, teve um de seus textos publicado na apostila do curso da professora Mariana Estevam na Escola do Parlamento, na Câmara Municipal de São Paulo. Intitulado Sou um Desastrado, é uma bem escrita e divertida crônica que começa assim:
Talvez não seja o título adequado. Penso mesmo que não. A palavra desastre significa, na origem, “má estrela”, uma alusão à sina dos desprotegidos dos deuses. Não, isso não, sou um sujeito de sorte. E distraído. Essa é a palavra. Distraído.
Não que eu seja um Mister Magoo, aquele velhinho cego do desenho que, ainda que vire o mundo de cabeça para baixo, desfila de cabeça erguida, pleno de alegrias e certezas.
Ocorre que, às vezes, me esqueço de voltar do mundo das idéias, um pampa vastíssimo, sem quinas nem degraus. Quando dou por mim, o leite está no chão.
Hoje aconteceu duas vezes. “Ah... Nada como um café com leite quente para animar o meu dia...”, sorri para mim mesmo, até que, na sala, o locutor falou mais alto, a anunciar a expectativa de um gol no jogo da Alemanha... Xícara na mão, avancei, esbaforido, e... plunct!, topei com o armário... Enquanto limpava a cozinha, me perguntava, entregue:
-Zé Paulo, por que você é tão burro? Por que você é tão burro?!
Leia a íntegra aqui.
Talvez não seja o título adequado. Penso mesmo que não. A palavra desastre significa, na origem, “má estrela”, uma alusão à sina dos desprotegidos dos deuses. Não, isso não, sou um sujeito de sorte. E distraído. Essa é a palavra. Distraído.
Não que eu seja um Mister Magoo, aquele velhinho cego do desenho que, ainda que vire o mundo de cabeça para baixo, desfila de cabeça erguida, pleno de alegrias e certezas.
Ocorre que, às vezes, me esqueço de voltar do mundo das idéias, um pampa vastíssimo, sem quinas nem degraus. Quando dou por mim, o leite está no chão.
Hoje aconteceu duas vezes. “Ah... Nada como um café com leite quente para animar o meu dia...”, sorri para mim mesmo, até que, na sala, o locutor falou mais alto, a anunciar a expectativa de um gol no jogo da Alemanha... Xícara na mão, avancei, esbaforido, e... plunct!, topei com o armário... Enquanto limpava a cozinha, me perguntava, entregue:
-Zé Paulo, por que você é tão burro? Por que você é tão burro?!
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“ETERNO LUAU – Deu no Correio Braziliense:
Clinton adota sanções contra havaianos ricos.
A matéria começava assim:
‘O presidente norte-americano Bill Clinton adotou novas sanções financeiras contra os haitianos ricos(...)’.
Janistraquis, que tem riquíssimos amigos no Havaí, a levar a vida num eterno luau, exclamou:
‘Que susto, rapaz! Os ricos não são do Havaí, mas do Haiti...’” (outubro de 1994)
Clinton adota sanções contra havaianos ricos.
A matéria começava assim:
‘O presidente norte-americano Bill Clinton adotou novas sanções financeiras contra os haitianos ricos(...)’.
Janistraquis, que tem riquíssimos amigos no Havaí, a levar a vida num eterno luau, exclamou:
‘Que susto, rapaz! Os ricos não são do Havaí, mas do Haiti...’” (outubro de 1994)
******************
SÁBADO, 11/05/2013
Espíritos convergem para recebê-lo
cantam a obra prima, a rara precisão
Ao norte, órfã, grita de dor a Amazônia
(Nei Duclós in Paulo Vanzolini.
Leia a íntegra no Blogstraquis.)
cantam a obra prima, a rara precisão
Ao norte, órfã, grita de dor a Amazônia
(Nei Duclós in Paulo Vanzolini.
Leia a íntegra no Blogstraquis.)
VOCÊ TAMBÉM ACHA QUE A BOLÍVIA É O MELHOR LUGAR PARA SE VIVER?
Sob o título Torcida do Corinthians depreda novas cadeiras vermelhas do Morumbi, os considerados Danilo Lavieri e Mauricio Duarte escreveram no UOL:
O São Paulo gastou cerca de R$ 3 milhões para comprar novos assentos vermelhos para o Morumbi. No dia 28 do mês passado, a última cadeira foi fixada pessoalmente pelo presidente Juvenal Juvêncio.
O clube, no entanto, já teve prejuízos. Um grupo de corintianos, que esteve no estádio no domingo para a disputa contra o rival tricolor, arrancou assentos do lugar e quebrou outros durante a semifinal do Paulista.
Por essas e outras é que Janistraquis adorou a frase que o não menos considerado Luiz Carlos Ladeia, jornalista e escritor premiado, enviou de seu refúgio na Zona Leste de São Paulo, onde nasceu, mora e cria cascavéis no quintal:
Lugar bom pra morar é na Bolívia...
Lá só tem 12 Curintianos e estão todos presos...
O São Paulo gastou cerca de R$ 3 milhões para comprar novos assentos vermelhos para o Morumbi. No dia 28 do mês passado, a última cadeira foi fixada pessoalmente pelo presidente Juvenal Juvêncio.
O clube, no entanto, já teve prejuízos. Um grupo de corintianos, que esteve no estádio no domingo para a disputa contra o rival tricolor, arrancou assentos do lugar e quebrou outros durante a semifinal do Paulista.
Por essas e outras é que Janistraquis adorou a frase que o não menos considerado Luiz Carlos Ladeia, jornalista e escritor premiado, enviou de seu refúgio na Zona Leste de São Paulo, onde nasceu, mora e cria cascavéis no quintal:
Lugar bom pra morar é na Bolívia...
Lá só tem 12 Curintianos e estão todos presos...
MARAVILHA!
Deu na The piauí Herald:
PT apresenta menor de 17 anos como responsável pelo mensalão
(Título corpo 26!)
PT apresenta menor de 17 anos como responsável pelo mensalão
(Título corpo 26!)
FÁBIO PANNUNZIO
O considerado jornalista postou no Facebook na tarde de segunda-feira (6/5):
Acabo de ser absolvido em um processo por danos morais interposto na justiça do Paraná por uma quadrilha internacional de estelionatários que denunciei no meu blog a partir de 2008. O link para as reportagens que produzi está logo abaixo para quem quiser ler. É um desses casos escrachados de judicialização da censura.
O que os denunciados pretendiam, e não conseguiram, era calar meu blog, como lograram fazer no ano de 2010. Desta vez, os quadrilheiros sequer se deram ao trabalho de comparecer à audiência de instrução no Forum Cível de Curitiba, onde estou neste momento. Um caso raro, poucas vezes visto na justiça brasileira, em que a parte autora não comparece.
Meus algozes, além da desmoralização da derrota, ainda foram condenados a pagar os honorários de sucumbência ao meu advogado. Pelo menos para eles, a brincadeira de tentar censurar jornalistas vai custar caro.
Espero que a juíza arbitre no valor máximo essa sucumbência. E que isso sirva de exemplo para outros algozes de jornalistas sérios e combativos: não brinquem de processar. A má-fé acaba sendo punida.
Aqui está o link.
Acabo de ser absolvido em um processo por danos morais interposto na justiça do Paraná por uma quadrilha internacional de estelionatários que denunciei no meu blog a partir de 2008. O link para as reportagens que produzi está logo abaixo para quem quiser ler. É um desses casos escrachados de judicialização da censura.
O que os denunciados pretendiam, e não conseguiram, era calar meu blog, como lograram fazer no ano de 2010. Desta vez, os quadrilheiros sequer se deram ao trabalho de comparecer à audiência de instrução no Forum Cível de Curitiba, onde estou neste momento. Um caso raro, poucas vezes visto na justiça brasileira, em que a parte autora não comparece.
Meus algozes, além da desmoralização da derrota, ainda foram condenados a pagar os honorários de sucumbência ao meu advogado. Pelo menos para eles, a brincadeira de tentar censurar jornalistas vai custar caro.
Espero que a juíza arbitre no valor máximo essa sucumbência. E que isso sirva de exemplo para outros algozes de jornalistas sérios e combativos: não brinquem de processar. A má-fé acaba sendo punida.
Aqui está o link.
PARA TODOS
O considerado Ivo Patarra, jornalista de escol que herdou as qualidades do pai, o saudoso Paulo Patarra, escreveu O Chefe, O livro da corrupção no governo Lula.
Toda a verdade sobre o petismo lá está, mas o autor não conseguiu editar o livro, rejeitado pelas editoras.
Então Ivo o colocou na internet, onde todos nós podemos acompanhar, gratuitamente, esse espetáculo de impunidade. É só clicar aqui.
Toda a verdade sobre o petismo lá está, mas o autor não conseguiu editar o livro, rejeitado pelas editoras.
Então Ivo o colocou na internet, onde todos nós podemos acompanhar, gratuitamente, esse espetáculo de impunidade. É só clicar aqui.
CUBANOS
Usuários das redes sociais têm demonstrado preocupação com a chegada de seis mil médicos cubanos para atender a pobreza espalhada nos fundões do Brasil. Um desses, que pediu para ficar no anonimato, temeroso de sofrer bullying na internet, declarou em mensagem à coluna:
“Você já pensou seis mil cubanos soltos por aí a fazer a cabeça dos miseráveis? Serão todos cabos eleitorais do petismo a trabalhar em tempo integral para a perpetuação de Lula, Dilma et caterva.”
“Você já pensou seis mil cubanos soltos por aí a fazer a cabeça dos miseráveis? Serão todos cabos eleitorais do petismo a trabalhar em tempo integral para a perpetuação de Lula, Dilma et caterva.”
RETRATO DO BRASIL
Notícia deverasmente fantástica publicada na coluna do considerado Ancelmo Gois:
Acredite. Dia destes, um grupo de usuários de crack, vindo da Lapa, passou pela Praça Tiradentes, no Centro do Rio, e assaltou...dois mendigos que dormiam na calçada.
Levaram duas garrafas de cachaça e um maço de cigarros.
Acredite. Dia destes, um grupo de usuários de crack, vindo da Lapa, passou pela Praça Tiradentes, no Centro do Rio, e assaltou...dois mendigos que dormiam na calçada.
Levaram duas garrafas de cachaça e um maço de cigarros.
INFLAÇÃO
Deu na coluna Política & Economia NA REAL, assinada pelos considerados Francisco Petros e José Marcio Mendonça:
"(...) uma visita de vez em quando, por exemplo, ao Ceasa em SP, teria completado as análises de gabinete com boas indicações de que a carestia não quer ceder e as pessoas já estão comprando menos. Só uma indicação de quem está todo dia no campo: o preço dos alimentos não está pressionado apenas por razões sazonais.
Há falta de mão de obra no campo e os salários subiram.
Por isso, está se plantando menos e cobrando mais.
Quem está nesse negócio há muito tempo duvida que os preços da comida básica retornem ao nível de um ano ou
seis meses atrás.”
"(...) uma visita de vez em quando, por exemplo, ao Ceasa em SP, teria completado as análises de gabinete com boas indicações de que a carestia não quer ceder e as pessoas já estão comprando menos. Só uma indicação de quem está todo dia no campo: o preço dos alimentos não está pressionado apenas por razões sazonais.
Há falta de mão de obra no campo e os salários subiram.
Por isso, está se plantando menos e cobrando mais.
Quem está nesse negócio há muito tempo duvida que os preços da comida básica retornem ao nível de um ano ou
seis meses atrás.”
NÚMERO ZERO
O considerado Laerte Gomes, um dos melhores diretores de arte da imprensa brasileira, velho amigo e companheiro do Jornal do Brasil dos anos 1960, envia o número zero de sua mais recente criação, A Voz de Rio das Pedras.
Laerte informa:
“Totalmente focado na comunidade, o número um, por enquanto mensal, sairá no próximo dia 20/5, com 15 mil exemplares.”
Laerte informa:
“Totalmente focado na comunidade, o número um, por enquanto mensal, sairá no próximo dia 20/5, com 15 mil exemplares.”
TRAFICANTES
O considerado Wladimir Bichara, professor no Rio, envia de sua casa no Bairro do Estácio este estilhaço do Ex-blog do César Maia:
O jornal Extra - de maior circulação no Rio - publicou matéria neste domingo (05) afirmando: “Número de menores no tráfico aumentou após a pacificação. Detenções subiram 122% em 4 anos de 2.272 em 2009 para 5.042 em 2012.” Mas a causa certamente não é a presença das UPPs, ao contrário, a causa é a privatização da educação pública e, em especial, a desmontagem da Pré-Escola e a perda de matrículas na Educação Fundamental explicada pela “idebização” da educação pública e pela visão seriada e elitista.
O jornal Extra - de maior circulação no Rio - publicou matéria neste domingo (05) afirmando: “Número de menores no tráfico aumentou após a pacificação. Detenções subiram 122% em 4 anos de 2.272 em 2009 para 5.042 em 2012.” Mas a causa certamente não é a presença das UPPs, ao contrário, a causa é a privatização da educação pública e, em especial, a desmontagem da Pré-Escola e a perda de matrículas na Educação Fundamental explicada pela “idebização” da educação pública e pela visão seriada e elitista.
LUTA DE BOXE
O negão invocado Floyd Mayweather defendeu seu título mundial dos meios-médios na madrugada de domingo, 5/5, diante do americano/mexicano Robert Guerrero, pugilista sem nenhuma expressão que levou Janistraquis a delírios carnavalescos:
“Os ‘golpes’ do elemento eram mais suaves que os de uma massagista, e tanto, que as luvas pareciam duas alegorias de mão dessas que ornamentam os passistas das escolas de samba.”
Transmitida pelo SporTV, o ponto alto da luta ficou a cargo do narrador e do comentarista. Estiveram, mais uma vez, a concorrer com aquela dupla da ESPN Brasil que também não transmite o boxe; apenas torce, e de modo cafajeste, como personagens de anúncio de cerveja.
“Os ‘golpes’ do elemento eram mais suaves que os de uma massagista, e tanto, que as luvas pareciam duas alegorias de mão dessas que ornamentam os passistas das escolas de samba.”
Transmitida pelo SporTV, o ponto alto da luta ficou a cargo do narrador e do comentarista. Estiveram, mais uma vez, a concorrer com aquela dupla da ESPN Brasil que também não transmite o boxe; apenas torce, e de modo cafajeste, como personagens de anúncio de cerveja.
NÍVEL ALTO
Janistraquis acompanhou a entrevista do técnico Paulo Autuori no excelente programa da ESPN Brasil, A Bola da Vez, e ficou impressionado com a inteligência do técnico do nosso alquebradíssimo time:
“O Vasco não tem gabarito para manter um treinador do nível intelectual do Autuori; este é um profissional para clubes como Real Madri, Barça, Bayern de Munique...”
“O Vasco não tem gabarito para manter um treinador do nível intelectual do Autuori; este é um profissional para clubes como Real Madri, Barça, Bayern de Munique...”
PROLIFERANDO
Exclusivo para assinantes, deu na capa do UOL:
Herald Tribune -- Áreas de baixo custo se proliferam na Indonésia.
Janistraquis analisou a situação:
"Quando alguém escreve (ou fala) que algo ou alguma coisa 'se prolifera', está se valendo certamente do verbo que se conjuga assim: eu se prolifero, tu se proliferas... e vai por aí abaixo. Está na cara que o Herald Tribune não escreveu tal excrescência; o tradutor é que faz parte da gravíssima evasão escolar que ajuda a acabar com o ensino no Brasil."
Herald Tribune -- Áreas de baixo custo se proliferam na Indonésia.
Janistraquis analisou a situação:
"Quando alguém escreve (ou fala) que algo ou alguma coisa 'se prolifera', está se valendo certamente do verbo que se conjuga assim: eu se prolifero, tu se proliferas... e vai por aí abaixo. Está na cara que o Herald Tribune não escreveu tal excrescência; o tradutor é que faz parte da gravíssima evasão escolar que ajuda a acabar com o ensino no Brasil."
MASCULINO/FEMININO
O considerado Léo Francisco Oliveira, economista no Rio de Janeiro, despacha de seu escritório no centro da cidade:
Na matéria intitulada ERRO DE ECONOMISTAS INVADE A INTERNET, a Folha também pisou no tomate, o que, com o solanáceo caríssimo como está, é inadmissível. Diz o trecho:
"(...) O debacle de Reinhart-Rogoff foi apenas o mais recente de uma série de erros de economistas (veja arte ao lado). Uma das gafes mais famosas foi cometida por Irving Fisher. Em 1929, pouco antes da quebra da Bolsa de Nova York, ele afirmou: "As cotações das ações atingiram um alto patamar permanente."
O texto é bom, divertido e esclarecedor, mas debacle é substantivo feminino: A debacle.
Na matéria intitulada ERRO DE ECONOMISTAS INVADE A INTERNET, a Folha também pisou no tomate, o que, com o solanáceo caríssimo como está, é inadmissível. Diz o trecho:
"(...) O debacle de Reinhart-Rogoff foi apenas o mais recente de uma série de erros de economistas (veja arte ao lado). Uma das gafes mais famosas foi cometida por Irving Fisher. Em 1929, pouco antes da quebra da Bolsa de Nova York, ele afirmou: "As cotações das ações atingiram um alto patamar permanente."
O texto é bom, divertido e esclarecedor, mas debacle é substantivo feminino: A debacle.
DE CACOFONIAS
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a preguiça oficial enxerga-se o deserto de pessoas e idéias em que se transformou o Congresso Nacional, pois o Mestre, que trabalha até quando está de férias, nos despachou mais esta:
Dei uma escapada até Caldas Novas (GO), a uns 300km de Brasília. No hotel, encontrei um exemplar do jornal O HOJE, de Goiânia. Esse jornal é gratuito, com 40 páginas de classificados (pagos, é claro). O O HOJE circula em Goiás há 9 (nove) anos. Tem um título cacofônico, horrível. Encontrei uma legenda na primeira página que dizia:
"A história de Joaquim Pereira Filho, 23 anos, publicada pelo O HOJE, comoveu leitores (...)" ô, ô, ô... Parece até o riso do Papai Noel.
Dei uma escapada até Caldas Novas (GO), a uns 300km de Brasília. No hotel, encontrei um exemplar do jornal O HOJE, de Goiânia. Esse jornal é gratuito, com 40 páginas de classificados (pagos, é claro). O O HOJE circula em Goiás há 9 (nove) anos. Tem um título cacofônico, horrível. Encontrei uma legenda na primeira página que dizia:
"A história de Joaquim Pereira Filho, 23 anos, publicada pelo O HOJE, comoveu leitores (...)" ô, ô, ô... Parece até o riso do Papai Noel.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, que tem este início:
O título é de um livro de Camilo Castelo Branco, escrito lá pela segunda metade do século 19. Havia um subtítulo – Historia de uma família. Eu o havia acabado de ler por imposição da Tia Escritora. Janeiro chegara com as benditas e desejadas férias. E eis que estava para ocorrer comigo uma história de amor e perdição em pleno século 20!
O título é de um livro de Camilo Castelo Branco, escrito lá pela segunda metade do século 19. Havia um subtítulo – Historia de uma família. Eu o havia acabado de ler por imposição da Tia Escritora. Janeiro chegara com as benditas e desejadas férias. E eis que estava para ocorrer comigo uma história de amor e perdição em pleno século 20!
AFIF DOMINGOS
Do considerado Augusto Nunes no seu blog da Veja.com:
(...) Na campanha presidencial de 1989, durante um debate na Band, o candidato Guilherme Afif Domingos teve a má ideia de cutucar Mário Covas com a pergunta provocadora: “Com qual das duas caras você vai se apresentar nessa eleição?” Resposta de Covas: “Eu acho que tenho só uma cara, mas, se eu tivesse várias, certamente todas elas teriam vergonha”.
Leia a íntegra aqui.
(...) Na campanha presidencial de 1989, durante um debate na Band, o candidato Guilherme Afif Domingos teve a má ideia de cutucar Mário Covas com a pergunta provocadora: “Com qual das duas caras você vai se apresentar nessa eleição?” Resposta de Covas: “Eu acho que tenho só uma cara, mas, se eu tivesse várias, certamente todas elas teriam vergonha”.
Leia a íntegra aqui.
BOA LEITURA
O considerado Fabio Garcia, técnico em computação, envia do Skype cybercafecunha instalado no centro da cidade este causo que faz sucesso na internet e alerta para os perigos da leitura de best-sellers:
EM MINAS, A INTERPRETAÇÃO DE "50 TONS DE CINZA” DEU NISSO!
Quatro companheiros mineirinhos costumavam ir pescar há vários anos juntos. Só que este ano, a mulher do Tião bateu o pé e disse que ele não ia, e pronto. Ele ficou muito brabo e ligou para os companheiros dizendo que não poderia ir na pesca este ano. Dois dias depois, os companheiros chegaram na beira do rio. E quem lá estava, já com a pescaria toda arrumada? Tião, em pessoa! Os companheiros de pesca logo perguntaram:
- Uai Tião, cê disse qui num vinha, qui a patroa num tinha dexado... Qui conticeu?
Ele disse:
- É simples. Onti, ela acabô di lê um tar di livro "50 tão de cinzz" i aí me levô pru quarto. Lá, tinha duas argema e duas cordas em cima da cama. Aí ela mandô eu argemá e marrá ela. Aí ela falô dess jeito: agora faiz cocê quisé... Num pensei duas veiz. Peguei as traia e vazei.
EM MINAS, A INTERPRETAÇÃO DE "50 TONS DE CINZA” DEU NISSO!
Quatro companheiros mineirinhos costumavam ir pescar há vários anos juntos. Só que este ano, a mulher do Tião bateu o pé e disse que ele não ia, e pronto. Ele ficou muito brabo e ligou para os companheiros dizendo que não poderia ir na pesca este ano. Dois dias depois, os companheiros chegaram na beira do rio. E quem lá estava, já com a pescaria toda arrumada? Tião, em pessoa! Os companheiros de pesca logo perguntaram:
- Uai Tião, cê disse qui num vinha, qui a patroa num tinha dexado... Qui conticeu?
Ele disse:
- É simples. Onti, ela acabô di lê um tar di livro "50 tão de cinzz" i aí me levô pru quarto. Lá, tinha duas argema e duas cordas em cima da cama. Aí ela mandô eu argemá e marrá ela. Aí ela falô dess jeito: agora faiz cocê quisé... Num pensei duas veiz. Peguei as traia e vazei.
NOTA DEZ
O considerado José Nêumanne, jornalista, poeta e escritor, escreveu no Estadão sob o título Quem tem medo de Joaquim Barbosa?, artigo difícil de ser lido (e engolido) por quem tem o rabo preso às engrenagens do arremedo de fascismo tupiniquim que assola a nação:
A situação é, no mínimo, sui generis. Os deputados José Genoino e João Paulo Cunha, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo, foram condenados por crimes de corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Nessa condição, compareceram à sessão na qual foi aprovada a excrescência jurídica proposta por um nada ilustrado desconhecido de sua legenda no Piauí, Nazareno Fonteles, submetendo decisões terminais da última instância da Justiça à vontade da maioria dos nobres pares parlamentares.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
A situação é, no mínimo, sui generis. Os deputados José Genoino e João Paulo Cunha, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo, foram condenados por crimes de corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Nessa condição, compareceram à sessão na qual foi aprovada a excrescência jurídica proposta por um nada ilustrado desconhecido de sua legenda no Piauí, Nazareno Fonteles, submetendo decisões terminais da última instância da Justiça à vontade da maioria dos nobres pares parlamentares.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
ERREI, SIM!
“PEGA-REPÓRTER – Refugiado sob o título Polícia investiga assassinato de recém-nascido, o texto do Jornal de Brasília mandou ver:
‘O crime foi tomado por homicídio porque a pessoa matou a criança depois que esta já havia nascido’, disse o delegado.
A autoridade, que se chama Cléber Monteiro Fernandes, da 17a DP de Taguatinga, certamente anda atrás do assassino e do repórter.” (agosto de 1994)
‘O crime foi tomado por homicídio porque a pessoa matou a criança depois que esta já havia nascido’, disse o delegado.
A autoridade, que se chama Cléber Monteiro Fernandes, da 17a DP de Taguatinga, certamente anda atrás do assassino e do repórter.” (agosto de 1994)
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SÁBADO, 04/05/2013
GAROTA DE PROGRAMA GANHA MAIS DO QUE PROFESSORES (E JORNALISTAS!)
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista e advogado paulistano, veterano colaborador desta coluna, remete de seu escritório no Bairro da Liberdade este retrato do Brasil publicado no Globo.com (se o leitor quiser, pode trocar professor por jornalista):
Prostituta se forma em Letras e reclama de salário de professor
Aluna da UFSCar, Gabriela Natália da Silva diz que é garota de programa por prazer e nunca precisou vender o corpo para pagar os estudos
Enquanto ela cobra R$ 250 a hora, um professor da rede estadual de ensino em início de carreira tira, em média, R$ 15 por hora
(...) Na turma de recém-graduados em Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), uma das formadas prefere não dar aulas por enquanto, e exerce outra profissão que já é citada inclusive na relação de carreiras do Ministério do Trabalho: garota de programa.
Gabriela Natália da Silva, de 21 anos, formou-se em Português-Espanhol em abril deste ano, mas nunca deixou de trabalhar fazendo programas em São Carlos, interior de São Paulo. Mais conhecida como Lola Benvenutti, nome inspirado no livro “Lolita” do russo Vladimir Nabokov, a profissional do sexo gosta de se diferenciar de outras colegas de profissão que vendem o corpo por dinheiro. Lola afirma com veemência que nunca precisou se prostituir para pagar as contas da faculdade.
Leia aqui a íntegra desse belo exemplo que deveria ilustrar as comemorações dos 10 anos de governo petista.
Prostituta se forma em Letras e reclama de salário de professor
Aluna da UFSCar, Gabriela Natália da Silva diz que é garota de programa por prazer e nunca precisou vender o corpo para pagar os estudos
Enquanto ela cobra R$ 250 a hora, um professor da rede estadual de ensino em início de carreira tira, em média, R$ 15 por hora
(...) Na turma de recém-graduados em Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), uma das formadas prefere não dar aulas por enquanto, e exerce outra profissão que já é citada inclusive na relação de carreiras do Ministério do Trabalho: garota de programa.
Gabriela Natália da Silva, de 21 anos, formou-se em Português-Espanhol em abril deste ano, mas nunca deixou de trabalhar fazendo programas em São Carlos, interior de São Paulo. Mais conhecida como Lola Benvenutti, nome inspirado no livro “Lolita” do russo Vladimir Nabokov, a profissional do sexo gosta de se diferenciar de outras colegas de profissão que vendem o corpo por dinheiro. Lola afirma com veemência que nunca precisou se prostituir para pagar as contas da faculdade.
Leia aqui a íntegra desse belo exemplo que deveria ilustrar as comemorações dos 10 anos de governo petista.
RIGOR DA LEI
Deu no Jornal do Face (Facebook):
Morador de rua é condenado a prisão domiciliar por furto
em São Paulo
Aliás, por falar em morador
de rua, leia a notinha que saiu na coluna do considerado Ancelmo Góis:
“A Frente Internacionalista dos Sem-Teto vai aproveitar o Dia do Trabalho, hoje, para fazer um protesto, às 15h, nos Arcos da Lapa.
O ato será contra, veja só, remoções e despejos e também contra o próximo leilão de petróleo da ANP.”
Janistraquis ficou perplexo, mas depois entendeu:
"Pensando bem, não vejo motivo para o meu espanto; afinal, todos sabem do interesse dos sem-teto e moradores de rua em geral pelas questões petrolíferas; coisa de país evoluído, só isso."
Morador de rua é condenado a prisão domiciliar por furto
em São Paulo
Aliás, por falar em morador
de rua, leia a notinha que saiu na coluna do considerado Ancelmo Góis:
“A Frente Internacionalista dos Sem-Teto vai aproveitar o Dia do Trabalho, hoje, para fazer um protesto, às 15h, nos Arcos da Lapa.
O ato será contra, veja só, remoções e despejos e também contra o próximo leilão de petróleo da ANP.”
Janistraquis ficou perplexo, mas depois entendeu:
"Pensando bem, não vejo motivo para o meu espanto; afinal, todos sabem do interesse dos sem-teto e moradores de rua em geral pelas questões petrolíferas; coisa de país evoluído, só isso."
MAIS "POR CONTA"
O considerado Hermínio Peixoto Lemos, empresário em Salvador, envia de seu apartamento na Praia de Amaralina esta chamada de capa do UOL:
Prefeitura de SP fecha ruas por
conta de shows no Dia do Trabalho
Hermínio, que aprecia a língua portuguesa desde o curso primário, comenta:
"Por que será que o uso do 'por conta' se multiplica a cada dia neste país? Os jornalistas não se lembram de que as tais ruas foram fechadas 'por causa' do feriado?"
Janistraquis tem certeza de que se trata de simples ignorância, ó Hermínio Lemos; e muitos leitores desta coluna acham que é manifestação de burrice pura e simples, porém o colunista tem a impressão de que apenas vivemos um surto de criatividade que começa no governo e se dana pelo resto da nação.
Prefeitura de SP fecha ruas por
conta de shows no Dia do Trabalho
Hermínio, que aprecia a língua portuguesa desde o curso primário, comenta:
"Por que será que o uso do 'por conta' se multiplica a cada dia neste país? Os jornalistas não se lembram de que as tais ruas foram fechadas 'por causa' do feriado?"
Janistraquis tem certeza de que se trata de simples ignorância, ó Hermínio Lemos; e muitos leitores desta coluna acham que é manifestação de burrice pura e simples, porém o colunista tem a impressão de que apenas vivemos um surto de criatividade que começa no governo e se dana pelo resto da nação.
FENÔMENO
Do considerado Augusto Nunes em seu blog:
(...) O ex-presidente Lula não consegue rabiscar sequer anotações na língua do país onde nasceu e sempre viveu. Não junta meia dúzia de palavras sem desferir ferozes pontapés na gramática ou na ortografia. Incapaz de expressar-se por escrito em português, nada sabe de inglês ─ nem redigir corretamente um tanquiú. Para ele, qualquer ajuntamento de vogais e consoantes é grego.
Antes da estreia no The New York Times, o novo colaborador merecia ser apresentado aos leitores do jornal americano numa reportagem de pelo menos duas páginas na editoria de Ciência. É o primeiro colunista da história da imprensa que não sabe escrever em nenhum idioma.
(...) O ex-presidente Lula não consegue rabiscar sequer anotações na língua do país onde nasceu e sempre viveu. Não junta meia dúzia de palavras sem desferir ferozes pontapés na gramática ou na ortografia. Incapaz de expressar-se por escrito em português, nada sabe de inglês ─ nem redigir corretamente um tanquiú. Para ele, qualquer ajuntamento de vogais e consoantes é grego.
Antes da estreia no The New York Times, o novo colaborador merecia ser apresentado aos leitores do jornal americano numa reportagem de pelo menos duas páginas na editoria de Ciência. É o primeiro colunista da história da imprensa que não sabe escrever em nenhum idioma.
LUGAR CERTO
"Uma das características do conhecimento acadêmico é que o aluno só progride bem quando domina as etapas anteriores. O lugar certo para combater o desnível são os primeiros anos do ensino fundamental, não a faculdade." (Hélio Schwartsman na Folha)
MUDOU MESMO?
O considerado Máximo Echeverria, repórter freelance em São Paulo, envia de uma de suas paragens esta côdea de artigo assinado por Aécio Neves na Folha:
"Quem, afinal, imaginaria o PT defendendo o controle da imprensa ou o casuísmo de uma revisão legislativa para impedir a formação de novos partidos e, assim, cassar adversários diretos da futura disputa presidencial?"
Janistraquis diz que sempre imaginou esse comportamento petista:
“O companheiro Aécio precisa se informar um pouco mais acerca das armadilhas do fascismo.”
"Quem, afinal, imaginaria o PT defendendo o controle da imprensa ou o casuísmo de uma revisão legislativa para impedir a formação de novos partidos e, assim, cassar adversários diretos da futura disputa presidencial?"
Janistraquis diz que sempre imaginou esse comportamento petista:
“O companheiro Aécio precisa se informar um pouco mais acerca das armadilhas do fascismo.”
SANTUÁRIO?
Em sua coluna intitulada Tiro&Queda, no Correio Braziliense, o considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário do Brasil, escreveu:
Santuários – O inglês sanctuary, no sentido de “lugar seguro”, “área em que os animais silvestres ficam a salvo dos seus predadores”, fez que a mídia brasileira, em anglicismo semântico, na rubrica biologia, passasse a ter uma porção de santuários de cobras, jacarés, maritacas, minhocas, araras, capivaras e outros bichos. Seria mais lógico falar de refúgios ou reservas, considerando que as maritacas, por exemplo, nunca foram santas e as serpentes são isto
que a gente conhece.
Santuários – O inglês sanctuary, no sentido de “lugar seguro”, “área em que os animais silvestres ficam a salvo dos seus predadores”, fez que a mídia brasileira, em anglicismo semântico, na rubrica biologia, passasse a ter uma porção de santuários de cobras, jacarés, maritacas, minhocas, araras, capivaras e outros bichos. Seria mais lógico falar de refúgios ou reservas, considerando que as maritacas, por exemplo, nunca foram santas e as serpentes são isto
que a gente conhece.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada PRIMEIRO ENCONTRO
COM A DURA REALIDADE,
a qual assim se inicia:
Tinha apenas treze anos, aparentava quinze e dizia ter dezoito. Naquele ano de 1943 a guerra se fazia presente em Fortaleza para onde havia a família se transferido por um trabalho do Pai. O cinema americano ainda não havia entrado com toda sua força naquelas paragens.
Assim, eram as atrizes francesas os seus modelos. Delas imitava os maneirismos e, dentro do possível e das limitações impostas pela Mãe, a maneira de vestir.
Hoje, passados tantos anos, ainda tem na boca o gosto do sorvete que tomava na Praça do Ferreira, na saída do colégio, naquele dia glorioso, enquanto esperava o motorista do pai que iria levá-la para casa. Era de caju!
COM A DURA REALIDADE,
a qual assim se inicia:
Tinha apenas treze anos, aparentava quinze e dizia ter dezoito. Naquele ano de 1943 a guerra se fazia presente em Fortaleza para onde havia a família se transferido por um trabalho do Pai. O cinema americano ainda não havia entrado com toda sua força naquelas paragens.
Assim, eram as atrizes francesas os seus modelos. Delas imitava os maneirismos e, dentro do possível e das limitações impostas pela Mãe, a maneira de vestir.
Hoje, passados tantos anos, ainda tem na boca o gosto do sorvete que tomava na Praça do Ferreira, na saída do colégio, naquele dia glorioso, enquanto esperava o motorista do pai que iria levá-la para casa. Era de caju!
RECUPERAÇÃO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é possível observar pela clarabóia como andam as relações de deputados e senadores com o STF, pois nosso Mestre enviou a esta sede:
Em encarte no Jornal da Comunidade desta semana, o governo do Distrito Federal apresenta o programa "RECUPERA DF" destinado a recuperar pagamento de impostos atrasados, com o oferecimento de perdão quase total de multas e juros.
O texto tem redação ruim. Vejamos:
"O Programa visa oportunizar (sic) aos contribuintes que tenham dívidas com o Governo do Distrito Federal a quitação de débitos anteriores a 2011 com descontos nos juros de mora e multas."
"Os valores do ICMS/ISS que ainda não foram confessos (sic) espontaneamente poderão ser inclusos (sic) desde que os debitos sejam referentes até a data 31/12/2013 (sic)."
Acho que o redator também deveria ser multado, mas sem perdão.
************************************
O mesmo Roldão aproveita para criticar uma espécie de "doença" que se espalha pelo país afora:
A Imprensa está sempre temerosa de ações judiciais indenizatórias contra noticiários temerários. Por isso, vive pisando em ovos, receosa de fazer qualquer afirmação que não possa provar cabalmente. Só que assim as notícias pecam pelo outro extremo: não dizem o que os próprios fatos demonstram. Os exemplos são diários. Vejamos um deles, recente:
"Motorista de ônibus diz que não viu triatleta"
"Onofre Marques dos Santos, motorista suspeito de atropelar o dentista e triatleta Pedro Nikolay, de 31 anos, na manhã de ontem, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, negou que tenha avançado o sinal do cruzamento da Avenida Vieira Souto e Rua Henrique Dumont. Em depoimento à polícia, ele disse que não percebeu ter atropelado uma pessoa". (Correio Braziliense, 1º maio de 2013)
Ora, se foi o ônibus que atropelou o ciclista e se era dirigido pelo Sr. Onofre, ele não é "suspeito" e sim "acusado". Se é culpado ou não, isso é outra coisa.
Em encarte no Jornal da Comunidade desta semana, o governo do Distrito Federal apresenta o programa "RECUPERA DF" destinado a recuperar pagamento de impostos atrasados, com o oferecimento de perdão quase total de multas e juros.
O texto tem redação ruim. Vejamos:
"O Programa visa oportunizar (sic) aos contribuintes que tenham dívidas com o Governo do Distrito Federal a quitação de débitos anteriores a 2011 com descontos nos juros de mora e multas."
"Os valores do ICMS/ISS que ainda não foram confessos (sic) espontaneamente poderão ser inclusos (sic) desde que os debitos sejam referentes até a data 31/12/2013 (sic)."
Acho que o redator também deveria ser multado, mas sem perdão.
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O mesmo Roldão aproveita para criticar uma espécie de "doença" que se espalha pelo país afora:
A Imprensa está sempre temerosa de ações judiciais indenizatórias contra noticiários temerários. Por isso, vive pisando em ovos, receosa de fazer qualquer afirmação que não possa provar cabalmente. Só que assim as notícias pecam pelo outro extremo: não dizem o que os próprios fatos demonstram. Os exemplos são diários. Vejamos um deles, recente:
"Motorista de ônibus diz que não viu triatleta"
"Onofre Marques dos Santos, motorista suspeito de atropelar o dentista e triatleta Pedro Nikolay, de 31 anos, na manhã de ontem, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, negou que tenha avançado o sinal do cruzamento da Avenida Vieira Souto e Rua Henrique Dumont. Em depoimento à polícia, ele disse que não percebeu ter atropelado uma pessoa". (Correio Braziliense, 1º maio de 2013)
Ora, se foi o ônibus que atropelou o ciclista e se era dirigido pelo Sr. Onofre, ele não é "suspeito" e sim "acusado". Se é culpado ou não, isso é outra coisa.
BARBÁRIE
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor, embaixador e cidadão do mundo, envia da Costa Azurra, um de seus refúgios europeus, o artigo da não menos considerada Maria Lucia Victor Barbosa, socióloga e blogueira, artigo intitulado BARBÁRIE E CIVILIZAÇÃO, do qual extraímos os seguintes tópicos:
"(...) no momento toma forma mais clara a ditadura petista, na medida em que o PT já consegue ou ensaia as seguintes manobras:
-- Reiteradas tentativas de censura total da mídia. Protelação infinita do julgamento do Mensalão e isolamento do ministro Joaquim Barbosa.
-- Impedimento da criação de novas siglas partidárias, a fim de que Rousseff seja reeleita no primeiro turno em 2014.
-- Perda do poder de investigações da parte do Ministério Público.
-- Tentativa, por enquanto frustrada, de submeter decisões do STF ao Congresso, sendo que o Parlamento já está dominado.
Portanto, vai crescendo a imposição da barbárie petista à civilização brasileira. Daqui a pouco Lula poderá declarar triunfante, quem sabe em ingreis no unhorque taime: “Quem manda nessa bagaça sou eu e fim de papo”.
Íntegra neste endereço.
"(...) no momento toma forma mais clara a ditadura petista, na medida em que o PT já consegue ou ensaia as seguintes manobras:
-- Reiteradas tentativas de censura total da mídia. Protelação infinita do julgamento do Mensalão e isolamento do ministro Joaquim Barbosa.
-- Impedimento da criação de novas siglas partidárias, a fim de que Rousseff seja reeleita no primeiro turno em 2014.
-- Perda do poder de investigações da parte do Ministério Público.
-- Tentativa, por enquanto frustrada, de submeter decisões do STF ao Congresso, sendo que o Parlamento já está dominado.
Portanto, vai crescendo a imposição da barbárie petista à civilização brasileira. Daqui a pouco Lula poderá declarar triunfante, quem sabe em ingreis no unhorque taime: “Quem manda nessa bagaça sou eu e fim de papo”.
Íntegra neste endereço.
RIR/CHORAR
Percorre a internet esta que foi intitulada de PIADINHA DA SEMANA:
Qual é a diferença entre os ladrões sauditas e os ladrões brasileiros ?
Na Arábia Saudita os ladrões são amputados e no Brasil eles são deputados.
Qual é a diferença entre os ladrões sauditas e os ladrões brasileiros ?
Na Arábia Saudita os ladrões são amputados e no Brasil eles são deputados.
NOTA DEZ
O considerado Sérgio Augusto, maior jornalista cultural do Brasil, escreveu no Estadão sob o título Olha quanto
Livro:
Por que nos lembramos mais das primeiras frases e das aberturas dos romances que da outra extremidade?
Será porque os escritores tendem a caprichar mais na entrada e relaxam na saída? Ou porque passamos mais vezes pela abertura de um livro (quando o folheamos na livraria, quando iniciamos sua leitura, quando o relemos) do que por seu desfecho? Ou porque as aberturas costumam ser mais concisas, logo, mais memoráveis?
Não exclua nenhuma dessas hipóteses. Nem esta: porque mesmo empolgado pelo promissor exórdio de um relato, às vezes o abandonamos no meio do trajeto, e assim ficamos sem conhecer (ou só superficialmente conhecemos) seu epílogo.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto, o último que Sérgio escreveu para o Sabático, suplemento literário que o Estadão fechou (ou será que apenas “descontinuou”?).
Livro:
Por que nos lembramos mais das primeiras frases e das aberturas dos romances que da outra extremidade?
Será porque os escritores tendem a caprichar mais na entrada e relaxam na saída? Ou porque passamos mais vezes pela abertura de um livro (quando o folheamos na livraria, quando iniciamos sua leitura, quando o relemos) do que por seu desfecho? Ou porque as aberturas costumam ser mais concisas, logo, mais memoráveis?
Não exclua nenhuma dessas hipóteses. Nem esta: porque mesmo empolgado pelo promissor exórdio de um relato, às vezes o abandonamos no meio do trajeto, e assim ficamos sem conhecer (ou só superficialmente conhecemos) seu epílogo.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto, o último que Sérgio escreveu para o Sabático, suplemento literário que o Estadão fechou (ou será que apenas “descontinuou”?).
ERREI, SIM!
“BARRA PESADA – O Diário da Região, de São José do Rio Preto, em alentada reportagem sobre os problemas da construção civil:
‘(...) Este número de 86 nunca mais foi recuperado. No ano passado foram registrados 310.367 m2 de área construída, o que representa mais ou menos 117% a menos do que em 86’.
Janistraquis bestificou-se:
‘Caramba! 117% a menos é praticamente nada menos nada...ao quadrado!’
Concordei. É feia a crise, conclui o leitor Luiz Carlos Miranda, que nos enviou o exemplar do Diário.” (outubro de 1992)
‘(...) Este número de 86 nunca mais foi recuperado. No ano passado foram registrados 310.367 m2 de área construída, o que representa mais ou menos 117% a menos do que em 86’.
Janistraquis bestificou-se:
‘Caramba! 117% a menos é praticamente nada menos nada...ao quadrado!’
Concordei. É feia a crise, conclui o leitor Luiz Carlos Miranda, que nos enviou o exemplar do Diário.” (outubro de 1992)
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SÁBADO, 27/04/2013
As tuas mãos tateando verbetes
em minha pele.
Descobrindo onde dormia o verão. Despertando um balé profano
em minhas vértebras.
(Floriano Martins, poeta maior. Leia no Blogstraquis a íntegra do poema.)
em minha pele.
Descobrindo onde dormia o verão. Despertando um balé profano
em minhas vértebras.
(Floriano Martins, poeta maior. Leia no Blogstraquis a íntegra do poema.)
DUAS LIÇÕES QUE PODEMOS TIRAR DE UM TEXTO DO PORTAL DA FOLHA
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista de escol, velho amigo e companheiro do Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
“Há pelo menos duas lições nesta notícia do portal da Folha, hoje, 25/4:
Thor Batista diz ter dado R$ 300 mil para família de ciclista morto
O filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, 21, falou hoje (25) em juízo pela primeira vez sobre seu envolvimento em um atropelamento ocorrido em março de 2012. O acidente resultou na morte de um ciclista Wanderson Pereira dos Santos. De acordo com ele, foram feitos acordos com a família da vítima. Ele conta que deu R$ 300 mil para uma tia de Santos.
Lição 1 - ainda muito jovem, Thor já aprendeu com o pai que a 'franciscana' política brasileira do 'é dando que se recebe' funciona para famílias contempladas com empréstimos bilionários do BNDES, para fazer negócios virtuais que recorrem, quando começam a dar errado, à ajuda financeira da Petrobras; quem recebe bilhões não se importa de 'dar' milhares;
Lição 2 - no título da notícia, a lição é da Folha e de Português capenga, pois 'à família' é muito melhor que 'para família', além de, respeitando a informação da repórter, o correto ser parente (a tia que levou os R$ 300 mil), em vez de família. Sem falar do incorreto 'um ciclista', no lugar de 'o ciclista', pois o sujeito é determinado.
“Há pelo menos duas lições nesta notícia do portal da Folha, hoje, 25/4:
Thor Batista diz ter dado R$ 300 mil para família de ciclista morto
O filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, 21, falou hoje (25) em juízo pela primeira vez sobre seu envolvimento em um atropelamento ocorrido em março de 2012. O acidente resultou na morte de um ciclista Wanderson Pereira dos Santos. De acordo com ele, foram feitos acordos com a família da vítima. Ele conta que deu R$ 300 mil para uma tia de Santos.
Lição 1 - ainda muito jovem, Thor já aprendeu com o pai que a 'franciscana' política brasileira do 'é dando que se recebe' funciona para famílias contempladas com empréstimos bilionários do BNDES, para fazer negócios virtuais que recorrem, quando começam a dar errado, à ajuda financeira da Petrobras; quem recebe bilhões não se importa de 'dar' milhares;
Lição 2 - no título da notícia, a lição é da Folha e de Português capenga, pois 'à família' é muito melhor que 'para família', além de, respeitando a informação da repórter, o correto ser parente (a tia que levou os R$ 300 mil), em vez de família. Sem falar do incorreto 'um ciclista', no lugar de 'o ciclista', pois o sujeito é determinado.
DESRESPEITO
Notícia impressionante que saiu em toda a mídia como se fosse mais um tsunami a devastar o mundo:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai escrever uma coluna mensal para a agência de notícias do "The New York Times". Lula se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do jornal e fecharam o contrato.
Lula deve começar a escrever a partir de junho para a agência, que distribui conteúdo com o selo do jornal. A coluna não será necessariamente veiculada na publicação.
No Brasil, o material será disponibilizado em português no site do Instituto Lula.
No "New York Times" trabalha Larry Rother, jornalista que quase foi expulso do Brasil após escrever um artigo, em 2004, dizendo que o então presidente Lula abusava do álcool. Na época, o americano era correspondente do jornal no país.
Janistraquis se valeu desta oportuna interjeição lusa:
"Quase veio-me o cu ao pé das calças!", exclamou, antes de, ato contínuo, cair para trás em convulsão. Horas depois se recuperou e conseguiu balbuciar:
"Depois, muitas pessoas reclamam de quem aposta no fim do mundo; onde já se viu um sujeito analfabeto e corrupto assinar coluna num jornal tão importante? E em inglês!!!!!!!!!!!!! Tenho certeza de que o Washington Post, concorrente do NYT, vai reagir com a publicação de uma coluna de Hugo Chávez; é só arranjar quem possa psicografar os textos do falecido."
(Segundo alguns repórteres bem informados, a coluna do elemento terá o seguinte título: I DON'T KNOW DE NOTHING.)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai escrever uma coluna mensal para a agência de notícias do "The New York Times". Lula se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do jornal e fecharam o contrato.
Lula deve começar a escrever a partir de junho para a agência, que distribui conteúdo com o selo do jornal. A coluna não será necessariamente veiculada na publicação.
No Brasil, o material será disponibilizado em português no site do Instituto Lula.
No "New York Times" trabalha Larry Rother, jornalista que quase foi expulso do Brasil após escrever um artigo, em 2004, dizendo que o então presidente Lula abusava do álcool. Na época, o americano era correspondente do jornal no país.
Janistraquis se valeu desta oportuna interjeição lusa:
"Quase veio-me o cu ao pé das calças!", exclamou, antes de, ato contínuo, cair para trás em convulsão. Horas depois se recuperou e conseguiu balbuciar:
"Depois, muitas pessoas reclamam de quem aposta no fim do mundo; onde já se viu um sujeito analfabeto e corrupto assinar coluna num jornal tão importante? E em inglês!!!!!!!!!!!!! Tenho certeza de que o Washington Post, concorrente do NYT, vai reagir com a publicação de uma coluna de Hugo Chávez; é só arranjar quem possa psicografar os textos do falecido."
(Segundo alguns repórteres bem informados, a coluna do elemento terá o seguinte título: I DON'T KNOW DE NOTHING.)
UMA DROGA!
O considerado Djacir Araújo Gomes, empresário paulistano, ficou horrizado na quarta-feira à noite, não com a horrorosa
Seleção Brasileira no empate de 2 a 2 com o Chile, pois já está acostumado com o futebolzinho de Neymar & Cia.; o horror do empresário foi provocado pela execução do hino nacional:
“É um absurdo chamar uma dupla caipira para cantar o hino diante do público do Mineirão e de todos nós, telespectadores. O desrespeito somente será maior no dia em que puserem um sujeito drogado a cantar o hino em ritmo de funk!!!”
Janistraquis acha que se convidarem um drogado, estará tudo bem, ó Djacir; afinal, o futebol da Seleção é uma droga.
Seleção Brasileira no empate de 2 a 2 com o Chile, pois já está acostumado com o futebolzinho de Neymar & Cia.; o horror do empresário foi provocado pela execução do hino nacional:
“É um absurdo chamar uma dupla caipira para cantar o hino diante do público do Mineirão e de todos nós, telespectadores. O desrespeito somente será maior no dia em que puserem um sujeito drogado a cantar o hino em ritmo de funk!!!”
Janistraquis acha que se convidarem um drogado, estará tudo bem, ó Djacir; afinal, o futebol da Seleção é uma droga.
O considerado Maximo Echeverría, freelance paulistano, envia de seu escritório na Avenida Paulista:
Texto do Carlos Eduardo Lins da Silva para o caderno Fim de Semana do Valor Econômico, sobre o desafio japonês de voltar a crescer:
“(...) Neste século, as coisas não melhoraram muito. Em 2010, o país perdeu a posição de segunda maior economia do mundo para a China e em março de 2011 um terremoto de intensidade 9.0, seguido de tsunami, provocou a morte de 19 mil pessoas, um acidente na usina nuclear de Fukushima e a consequente evacuação de 160 mil pessoas, o que afetou muito a moral coletiva.”
Máximo reprovou:
“Pois é, dou um duro danado para arranjar um lugarzinho à sombra e eis que o Carlos Eduardo Lins da Silva, jornalista consagrado, me vem com ‘a moral coletiva’. Desde menino que sei a diferença entre A MORAL e O MORAL...”
Texto do Carlos Eduardo Lins da Silva para o caderno Fim de Semana do Valor Econômico, sobre o desafio japonês de voltar a crescer:
“(...) Neste século, as coisas não melhoraram muito. Em 2010, o país perdeu a posição de segunda maior economia do mundo para a China e em março de 2011 um terremoto de intensidade 9.0, seguido de tsunami, provocou a morte de 19 mil pessoas, um acidente na usina nuclear de Fukushima e a consequente evacuação de 160 mil pessoas, o que afetou muito a moral coletiva.”
Máximo reprovou:
“Pois é, dou um duro danado para arranjar um lugarzinho à sombra e eis que o Carlos Eduardo Lins da Silva, jornalista consagrado, me vem com ‘a moral coletiva’. Desde menino que sei a diferença entre A MORAL e O MORAL...”
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada DA INFLUÊNCIA DA CADEIRA DE ESTRADAS NO PRIMEIRO BAILE, a qual começa assim:
“No ano de 1943 deu-se o casamento da prima mais velha. Os sete anos que a separavam da noiva e os dez do noivo não evidenciavam diferenças. O que mais havia era uma igualdade provocada pelo amor aos cavalos, pela exploração da mata e pelos jogos de mímica. E eis que de repente tudo iria se desfazer!”
“No ano de 1943 deu-se o casamento da prima mais velha. Os sete anos que a separavam da noiva e os dez do noivo não evidenciavam diferenças. O que mais havia era uma igualdade provocada pelo amor aos cavalos, pela exploração da mata e pelos jogos de mímica. E eis que de repente tudo iria se desfazer!”
CHANCE X RISCO
O considerado Hélio Villas Araújo, psicólogo paulistano, despacha de seus domínios no bairro de Perdizes este tropeço do colunista da Folha, Hélio Schwartsman:
“(...) A personalidade, é claro, importa. Psicopatas e narcisistas, por exemplo, têm maior chance de envolver-se em agressões (as cadeias têm proporcionalmente mais pessoas com esse perfil do que a população geral), mas isso é só parte da história.”
Janistraquis também ficou perplexo, ó Araújo, pois nosso Hélio Schwartsman não tem mais idade para confundir chance com risco!
“(...) A personalidade, é claro, importa. Psicopatas e narcisistas, por exemplo, têm maior chance de envolver-se em agressões (as cadeias têm proporcionalmente mais pessoas com esse perfil do que a população geral), mas isso é só parte da história.”
Janistraquis também ficou perplexo, ó Araújo, pois nosso Hélio Schwartsman não tem mais idade para confundir chance com risco!
NOVA PRAGA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o rancor oficial é possível observar corruptos do Congresso lixarem os tacapes para acertar ministros do STF, pois o Mestre recebeu e repassa mais um idiotismo para nossa coleção de absurdos:
A nova praga da redundância do sujeito
A praga pegou mesmo. A última, de uma entrevistada da Globo News, falando de um preparado em laboratório que usa cravo da Índia, o qual seria eficaz contra o mosquito da dengue:
"Vamos usar um aparelho que ele eleva a temperatura da mistura"
Podia ser pior. Ainda bem que ela não disse:
"Vamos estar utilizando um aparelho que ele eleva a temperatura..."
A nova praga da redundância do sujeito
A praga pegou mesmo. A última, de uma entrevistada da Globo News, falando de um preparado em laboratório que usa cravo da Índia, o qual seria eficaz contra o mosquito da dengue:
"Vamos usar um aparelho que ele eleva a temperatura da mistura"
Podia ser pior. Ainda bem que ela não disse:
"Vamos estar utilizando um aparelho que ele eleva a temperatura..."
GRANDE CRAQUE
Janistraquis se achegou sorrateiramente, como sói, e disse: a editora Record lançou um livro sobre a morte do Sócrates; a torcida brasileira, não apenas a do Corinthians, vai tirar todas as dúvidas sobre o passamento do grande craque, né mesmo?
Fui dar uma olhada e acabei por passar um pito nesse meu desastrado assistente, porque o livro, segundo informa o considerado Leonardo Figueiredo, editor da Record, tem o título A morte de Sócrates, mas não se trata do jogador, e sim daqueloutro da Grécia antiga (o da cicuta), muito mais craque do que o corinthiano da Seleção Brasileira.
Eis um excerto de release enviado por Figueiredo:
Apontado pela Philosopher's Magazine como "erudito e, ao mesmo tempo, extremamente claro", A morte de Sócrates é uma investigação sobre a execução de um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.
Ao analisar a política ateniense e os reflexos deste fato na formação da civilização ocidental, Emily Wilson mostra como este evento tem sido reciclado, reinterpretado e reavaliado ao longo do tempo e fornece ferramentas para cada um encontrar a sua própria versão.
"O julgamento de Sócrates é o primeiro caso na história em que um governo democrático, agindo conforme a lei, condenou uma pessoa à morte por suas crenças", diz a autora.
Título: A morte de Sócrates
Autor: Emily Wilson
Páginas: 288
Preço: R$ 32,90
Fui dar uma olhada e acabei por passar um pito nesse meu desastrado assistente, porque o livro, segundo informa o considerado Leonardo Figueiredo, editor da Record, tem o título A morte de Sócrates, mas não se trata do jogador, e sim daqueloutro da Grécia antiga (o da cicuta), muito mais craque do que o corinthiano da Seleção Brasileira.
Eis um excerto de release enviado por Figueiredo:
Apontado pela Philosopher's Magazine como "erudito e, ao mesmo tempo, extremamente claro", A morte de Sócrates é uma investigação sobre a execução de um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.
Ao analisar a política ateniense e os reflexos deste fato na formação da civilização ocidental, Emily Wilson mostra como este evento tem sido reciclado, reinterpretado e reavaliado ao longo do tempo e fornece ferramentas para cada um encontrar a sua própria versão.
"O julgamento de Sócrates é o primeiro caso na história em que um governo democrático, agindo conforme a lei, condenou uma pessoa à morte por suas crenças", diz a autora.
Título: A morte de Sócrates
Autor: Emily Wilson
Páginas: 288
Preço: R$ 32,90
MICROFONE
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista, advogado e fidelíssimo colaborador desta coluna, envia de seu escritório no bairro da Liberdade, em São Paulo:
Da agência EFE:
APRESENTADOR DE TV É DEMITIDO EM SEU PRIMEIRO DIA APÓS DIZER PALAVRÃO AO VIVO
Washington, 22 abr (EFE).- Um apresentador de notícias da emissora local filiada à rede "NBC", na Dakota do Norte (EUA), A.J Clemente, foi demitido nesta segunda-feira por dizer, em seu primeiro dia de trabalho, um palavrão ao vivo.
Clemente sussurrou o palavrão "p...m..." com o microfone aberto enquanto sua companheira à frente do noticiário, Van Tieu, o apresentava aos telespectadores em seu primeiro dia de trabalho, no domingo passado.
Leia no Blogstraquis a íntegra da notícia, deverasmente fantástica, pois é incrível que um profissional de rádio ou TV não preste atenção ao microfone, seu mais importante instrumento de trabalho.
Da agência EFE:
APRESENTADOR DE TV É DEMITIDO EM SEU PRIMEIRO DIA APÓS DIZER PALAVRÃO AO VIVO
Washington, 22 abr (EFE).- Um apresentador de notícias da emissora local filiada à rede "NBC", na Dakota do Norte (EUA), A.J Clemente, foi demitido nesta segunda-feira por dizer, em seu primeiro dia de trabalho, um palavrão ao vivo.
Clemente sussurrou o palavrão "p...m..." com o microfone aberto enquanto sua companheira à frente do noticiário, Van Tieu, o apresentava aos telespectadores em seu primeiro dia de trabalho, no domingo passado.
Leia no Blogstraquis a íntegra da notícia, deverasmente fantástica, pois é incrível que um profissional de rádio ou TV não preste atenção ao microfone, seu mais importante instrumento de trabalho.
DE OMELETES
O considerado Ernesto Rosa da Silveira, comerciante em São Paulo, envia trecho de um artigo do padeiro e chef Olivier Anquier publicado na Folha sob o título Com quantos reais se faz um omelete:
A primeira pergunta a fazer é: 'Por que a pessoa saiu de casa para pedir um omelete?'. Provavelmente pelo prazer de comer num lugar com alma
Com este texto, gostaria de demonstrar minha indignação e tristeza diante da atitude agressiva e covarde de um site de denúncia que aponta o dedo destrutivo para "lugares que cobram demais e entregam de menos" e cuja atividade descobri lendo uma reportagem de três páginas no caderno "Comida" desta Folha, no último dia 17.
Ernesto diz que é fã do Olivier, mas acha que o texto dele “passou do ponto”, como a massa de pão em mãos de amadores:
“Não é por nada, mas omelete é feminino; não existe ‘um omelete’, mas ‘uma omelete’. Esta é tão feminina que em Portugal as pessoas dizem e escrevem ‘omeleta’. E mais uma coisinha: se estava errado, por que a Folha não consertou?”
Janistraquis esclarece que omelete é substantivo de dois gêneros; ele prefere a forma feminina, “porque combina melhor com a delicadeza do prato”, enquanto Olivier mais a Folha adotam a masculina; já o colunista não dá a mínima para a discussão, pois o que importa é o/a omelete ficar bem fritinha em manteiga de primeira qualidade.
A primeira pergunta a fazer é: 'Por que a pessoa saiu de casa para pedir um omelete?'. Provavelmente pelo prazer de comer num lugar com alma
Com este texto, gostaria de demonstrar minha indignação e tristeza diante da atitude agressiva e covarde de um site de denúncia que aponta o dedo destrutivo para "lugares que cobram demais e entregam de menos" e cuja atividade descobri lendo uma reportagem de três páginas no caderno "Comida" desta Folha, no último dia 17.
Ernesto diz que é fã do Olivier, mas acha que o texto dele “passou do ponto”, como a massa de pão em mãos de amadores:
“Não é por nada, mas omelete é feminino; não existe ‘um omelete’, mas ‘uma omelete’. Esta é tão feminina que em Portugal as pessoas dizem e escrevem ‘omeleta’. E mais uma coisinha: se estava errado, por que a Folha não consertou?”
Janistraquis esclarece que omelete é substantivo de dois gêneros; ele prefere a forma feminina, “porque combina melhor com a delicadeza do prato”, enquanto Olivier mais a Folha adotam a masculina; já o colunista não dá a mínima para a discussão, pois o que importa é o/a omelete ficar bem fritinha em manteiga de primeira qualidade.
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 53 leitores/colaboradores haviam escolhido o editorial do Estadão de 21/4, o qual abriga passagens como estas:
Já se tornou proverbial a dificuldade que a presidente Dilma Rousseff tem de concatenar ideias, vírgulas e concordâncias quando discursa de improviso. No entanto, diante da paralisia do Brasil e da desastrada condução da política econômica, o que antes causaria somente riso e seria perdoável agora começa a preocupar. O despreparo da presidente da República, que se manifesta com frases estabanadas e raciocínio tortuoso, indica tempos muito difíceis pela frente, pois é principalmente dela que se esperam a inteligência e a habilidade para enfrentar o atual momento do País.
(...) Num desses discursos de palanque, em Belo Horizonte, Dilma disse, em dilmês castiço, que a inflação já está sob controle, embora todos saibam que não está. "A inflação, quando olho para a frente, ela está em queda, apesar do índice anualizado do ano (sic) ainda estar acima do que nós queremos alcançar, do que nós queremos de ideal", afirmou. E completou: "Os alimentos também começaram a registrar, mesmo com todas as tentativas de transformar os alimentos no tomate (sic), os alimentos começaram uma tendência a reduzir de preço". Ganha um tomate quem conseguir entender essa frase.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que deve ter deixado Ruy Falcão verde de inveja.
Já se tornou proverbial a dificuldade que a presidente Dilma Rousseff tem de concatenar ideias, vírgulas e concordâncias quando discursa de improviso. No entanto, diante da paralisia do Brasil e da desastrada condução da política econômica, o que antes causaria somente riso e seria perdoável agora começa a preocupar. O despreparo da presidente da República, que se manifesta com frases estabanadas e raciocínio tortuoso, indica tempos muito difíceis pela frente, pois é principalmente dela que se esperam a inteligência e a habilidade para enfrentar o atual momento do País.
(...) Num desses discursos de palanque, em Belo Horizonte, Dilma disse, em dilmês castiço, que a inflação já está sob controle, embora todos saibam que não está. "A inflação, quando olho para a frente, ela está em queda, apesar do índice anualizado do ano (sic) ainda estar acima do que nós queremos alcançar, do que nós queremos de ideal", afirmou. E completou: "Os alimentos também começaram a registrar, mesmo com todas as tentativas de transformar os alimentos no tomate (sic), os alimentos começaram uma tendência a reduzir de preço". Ganha um tomate quem conseguir entender essa frase.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que deve ter deixado Ruy Falcão verde de inveja.
ERREI, SIM!
“SIMPLESMENTE QUATRO -- Quando um caderno de esportes resolve fazer contas, pode-se esperar coisa boa. É exemplo o Estadão, com a matéria intitulada Paulistas podem ficar com metade das vagas. Logo abaixo, o 'olho' informava:
'Com a vitória do Santos anteontem, a perspectiva é de que 50% dos oito clubes que se classificam para as finais do Brasileiro sejam paulistas'.
Admirado, Janistraquis gaguejou:
'Mas 50% de oito não são apenas e simplesmente quatro?'
É, o Estadão se enrolou..."
'Com a vitória do Santos anteontem, a perspectiva é de que 50% dos oito clubes que se classificam para as finais do Brasileiro sejam paulistas'.
Admirado, Janistraquis gaguejou:
'Mas 50% de oito não são apenas e simplesmente quatro?'
É, o Estadão se enrolou..."
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SÁBADO, 20/04/2013
No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano?
Onde terá segura a curta vida?
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno.
(Camões, repórter e poeta.)
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano?
Onde terá segura a curta vida?
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno.
(Camões, repórter e poeta.)
CUNHA ESTÁ NAS MÃOS DOS BANDIDOS!
ACABOU-SE A "QUALIDADE DE VIDA".
Era uma cidade tão tranqüila, sossegada, que um dos intelectuais daqui mandou às favas o cuidado com a cacofonia e iniciou assim um trabalho acadêmico: “Na pacata Cunha...”
Não foi há muito tempo, e, de lá para cá, o município, que é o mais extenso de São Paulo, perdeu inteiramente a inocência. Virou perigosa aventura um simples passeio matinal à margem da estrada que leva a Paraty. Aqui perto, o velho amigo Odilon, homem simples que gostava de andar a pé, deixou o sítio, vizinho ao nosso, e no início da caminhada rumo à cidade foi atacado a golpes de barra de ferro. Morreu na beira da estrada.
Depois veio o caso doutro vizinho e amigo, Abel. A mulher dele abriu a porta a dois “capiaus” que pediam um copo d’água, foi dominada e sofreu nas mãos de assaltantes violentos. Estava sozinha em casa, onde mais tarde Abel a encontrou em estado de choque. O casal se mudou para São José dos Campos e nunca mais voltou.
Janistraquis, homem experiente, vivido, nos alertou: “Estão chegando perto da gente...”
Pois segunda-feira passada, 15/4, o comerciante Geraldo Bernardo, cujo nome já é conhecido dos leitores desta coluna, foi rendido quando fechava o armazém, às 8 e meia da noite. Os bandidos agrediram com violência nosso velho amigo, homem idoso e safenado. A mulher dele, dona Nair, também foi atacada e morreu a facadas na sala da casa erguida nos altos do armazém. Geraldo está hospitalizado em estado grave e o enterro de dona Nair ocorreu na tarde de terça-feira.
Janistraquis estava coberto de razão; os bandidos já chegaram à divisa deste sítio com as terras de Geraldo Bernardo, cujo armazém fica a duzentos metros de nossa porteira. O Maravalha será, com certeza, o próximo endereço a ser visitado.
(Leia mais aqui.)
Não foi há muito tempo, e, de lá para cá, o município, que é o mais extenso de São Paulo, perdeu inteiramente a inocência. Virou perigosa aventura um simples passeio matinal à margem da estrada que leva a Paraty. Aqui perto, o velho amigo Odilon, homem simples que gostava de andar a pé, deixou o sítio, vizinho ao nosso, e no início da caminhada rumo à cidade foi atacado a golpes de barra de ferro. Morreu na beira da estrada.
Depois veio o caso doutro vizinho e amigo, Abel. A mulher dele abriu a porta a dois “capiaus” que pediam um copo d’água, foi dominada e sofreu nas mãos de assaltantes violentos. Estava sozinha em casa, onde mais tarde Abel a encontrou em estado de choque. O casal se mudou para São José dos Campos e nunca mais voltou.
Janistraquis, homem experiente, vivido, nos alertou: “Estão chegando perto da gente...”
Pois segunda-feira passada, 15/4, o comerciante Geraldo Bernardo, cujo nome já é conhecido dos leitores desta coluna, foi rendido quando fechava o armazém, às 8 e meia da noite. Os bandidos agrediram com violência nosso velho amigo, homem idoso e safenado. A mulher dele, dona Nair, também foi atacada e morreu a facadas na sala da casa erguida nos altos do armazém. Geraldo está hospitalizado em estado grave e o enterro de dona Nair ocorreu na tarde de terça-feira.
Janistraquis estava coberto de razão; os bandidos já chegaram à divisa deste sítio com as terras de Geraldo Bernardo, cujo armazém fica a duzentos metros de nossa porteira. O Maravalha será, com certeza, o próximo endereço a ser visitado.
(Leia mais aqui.)
ÁGUA&ÓLEO
Chamada de capa do indispensável Observatório da Imprensa:
‘RODA VIVA’
Jornalismo e política é como água e óleo.
Embora esteja fatigado de ociosidade, Janistraquis, que jamais confundiu cinéfilo com pedófilo nem tobogã com talibã, analisou a chamada do Observatório com a lupa que ganhou de Sherlock Holmes e fixou a certeza de que a chamada ficaria mais bonita assim:
Jornalismo e política são como água e óleo.
‘RODA VIVA’
Jornalismo e política é como água e óleo.
Embora esteja fatigado de ociosidade, Janistraquis, que jamais confundiu cinéfilo com pedófilo nem tobogã com talibã, analisou a chamada do Observatório com a lupa que ganhou de Sherlock Holmes e fixou a certeza de que a chamada ficaria mais bonita assim:
Jornalismo e política são como água e óleo.
VIDA DURA
Nos anos que vieram depois da queda de Getúlio, em 1945, e no início dos anos 1950, quando o ditador voltou “nos braços do povo”, os jornalistas não tinham vida fácil. Em 1955, o general Góis Monteiro, uma das figuras mais importantes do Exército e da política, deu uma entrevista ao repórter Joel Silveira, que a inseriu em seu livro de memórias intitulado TEMPO DE CONTAR:
“(...) Naquela voz um tanto mole, arrastada, o general comanda:
-- Vá escrevendo o que vou lhe dizer.
É um costume seu esse de ditar as entrevistas, expediente que adotou de tempos para cá. E ele explica por quê:
-- Confiei demais na ‘memória’ dos jornalistas, e sofri o diabo. Durante anos vocês botaram na minha boca coisas que eu nunca disse, sequer pensei. Agora a coisa mudou. Quem quiser entrevista minha tem de se sujeitar à minha prova de ditado...”
“(...) Naquela voz um tanto mole, arrastada, o general comanda:
-- Vá escrevendo o que vou lhe dizer.
É um costume seu esse de ditar as entrevistas, expediente que adotou de tempos para cá. E ele explica por quê:
-- Confiei demais na ‘memória’ dos jornalistas, e sofri o diabo. Durante anos vocês botaram na minha boca coisas que eu nunca disse, sequer pensei. Agora a coisa mudou. Quem quiser entrevista minha tem de se sujeitar à minha prova de ditado...”
MAIORIDADE
A respeito da polêmica sobre a maioridade dos bandidos, Janistraquis tem a dizer o seguinte:
“Em minha modestíssima opinião, esse alarido a respeito de maioridade aos 18 ou 16 anos é mais estéril do que discurso do Rui Falcão; a Justiça deveria estabelecer a pena de cada criminoso menor de idade segundo o grau da perversidade e meter o elemento na cadeia, onde ele vai comemorar os próximos aniversários. Se cometer uma barbaridade aos 10 anos ou até menos, vai curtir a cadeia em regime fechado. A chamada ‘Fundação Casa’ é apenas a materialização do deboche.”
“Em minha modestíssima opinião, esse alarido a respeito de maioridade aos 18 ou 16 anos é mais estéril do que discurso do Rui Falcão; a Justiça deveria estabelecer a pena de cada criminoso menor de idade segundo o grau da perversidade e meter o elemento na cadeia, onde ele vai comemorar os próximos aniversários. Se cometer uma barbaridade aos 10 anos ou até menos, vai curtir a cadeia em regime fechado. A chamada ‘Fundação Casa’ é apenas a materialização do deboche.”
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a íntegra da crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada PRIMEIRO BAILE, cujo início é este:
“No ano de 1943 deu-se o casamento da prima mais velha. Os sete anos que a separavam da noiva e os dez do noivo não evidenciavam diferenças. O que mais havia era uma igualdade provocada pelo amor aos cavalos, pela exploração da mata e pelos jogos de mímica. E eis que de repente tudo iria se desfazer! Pessoas casadas eram os tios, os pais! Um grupo à parte. Adorado, mas à parte. Mas foi este casamento que a agraciou com o “vestido comprido” no qual se transmudou em “dama de honra”. O vestido, tão sonhado, compensara em parte a perda do casal para o outro grupo. Mas o acontecimento que havia de mudar sua vida ainda estava por vir(...)”
“No ano de 1943 deu-se o casamento da prima mais velha. Os sete anos que a separavam da noiva e os dez do noivo não evidenciavam diferenças. O que mais havia era uma igualdade provocada pelo amor aos cavalos, pela exploração da mata e pelos jogos de mímica. E eis que de repente tudo iria se desfazer! Pessoas casadas eram os tios, os pais! Um grupo à parte. Adorado, mas à parte. Mas foi este casamento que a agraciou com o “vestido comprido” no qual se transmudou em “dama de honra”. O vestido, tão sonhado, compensara em parte a perda do casal para o outro grupo. Mas o acontecimento que havia de mudar sua vida ainda estava por vir(...)”
AVENTURAS
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, vê-se pela clarabóia a República produzir caganifâncias, pois nosso Mestre enviou à direção de Aventuras na História alguns comentários à edição de Abril:
A matéria de capa sobre as crises da Igreja está muito boa. Parabéns. Gostei ainda da matéria sobre César e a guerra civil em Roma, e a revelação do ecranoplano, novidade para mim e para muitos outros leitores, sem dúvida.
Comentários:
· carta do mês – “o cadáver era na verdade de um homem vítima de pneumonia induzida por veneno de rato”
Pela redação, parece que o homem foi assassinado.
· história hoje – “O imperador e suas mulheres”
“análises forenses”
Na nossa língua: medicina legal. Lembrar o nome do IML: Instituto de Medicina Legal.
(última linha): “mas torna o caso contra ele mais frágil”.
Melhor redação: “mas torna a acusação contra ele mais frágil.
(Leia no Blogstraquis a íntegra dos comentários à edição de abril da revista Aventuras na História.)
A matéria de capa sobre as crises da Igreja está muito boa. Parabéns. Gostei ainda da matéria sobre César e a guerra civil em Roma, e a revelação do ecranoplano, novidade para mim e para muitos outros leitores, sem dúvida.
Comentários:
· carta do mês – “o cadáver era na verdade de um homem vítima de pneumonia induzida por veneno de rato”
Pela redação, parece que o homem foi assassinado.
· história hoje – “O imperador e suas mulheres”
“análises forenses”
Na nossa língua: medicina legal. Lembrar o nome do IML: Instituto de Medicina Legal.
(última linha): “mas torna o caso contra ele mais frágil”.
Melhor redação: “mas torna a acusação contra ele mais frágil.
(Leia no Blogstraquis a íntegra dos comentários à edição de abril da revista Aventuras na História.)
ERRAMOS
COTIDIANO (13.ABR, PÁG. C3) Diferentemente do que afirma o título "Passageiro de 38 anos cai de trem lotado e morre no Rio", o passageiro só ficou ferido.
Animadíssimo, Janistraquis exalou:
"De agora em diante estarei mais atento ao obituário da Folha, pois, como vimos, o jornal passou a dar alguma esperança a seus mortos.”
Animadíssimo, Janistraquis exalou:
"De agora em diante estarei mais atento ao obituário da Folha, pois, como vimos, o jornal passou a dar alguma esperança a seus mortos.”
FILHOS DA...
O considerado Félix de Araújo Bizzigatto, psicólogo baiano, envia de seus domínios à beira da praia de Amaralina a matéria publicada no Diário Pernambucano, jornal que se autoproclama "falsiê, mas sem farsas":
Projeto de lei pretende restringir usos da expressão “filho da puta”
“Nenhuma de nós pariu um deles sequer”, afirma presidenta do SINDIPROST.
Atribui-se à categoria “filho da puta” uma série de sujeitos tradicionalmente sem escrúpulos.
Aquele vizinho inconveniente, o parceiro infiel, o árbitro ladrão ou o político corrupto. Usa-se a expressão de forma tão natural que ignoramos o drama das próprias putas.
“O costume de taxar alguém de filho da puta carrega o sentido arcaico do bastardo. Hoje, as coisas são diferentes. A dúvida sobre a paternidade não atinge apenas as profissionais, mas também as amadoras. A sociedade multicultural veio solucionar todas essas caduquices conservadoras”, afirma Marie Trisyo, presidenta nacional do SINDIPROST (Sindicato das Prostitutas).
Leia a íntegra aqui.
Projeto de lei pretende restringir usos da expressão “filho da puta”
“Nenhuma de nós pariu um deles sequer”, afirma presidenta do SINDIPROST.
Atribui-se à categoria “filho da puta” uma série de sujeitos tradicionalmente sem escrúpulos.
Aquele vizinho inconveniente, o parceiro infiel, o árbitro ladrão ou o político corrupto. Usa-se a expressão de forma tão natural que ignoramos o drama das próprias putas.
“O costume de taxar alguém de filho da puta carrega o sentido arcaico do bastardo. Hoje, as coisas são diferentes. A dúvida sobre a paternidade não atinge apenas as profissionais, mas também as amadoras. A sociedade multicultural veio solucionar todas essas caduquices conservadoras”, afirma Marie Trisyo, presidenta nacional do SINDIPROST (Sindicato das Prostitutas).
Leia a íntegra aqui.
A CASA CAIU!
Deu nos jornais:
Pela primeira vez, engenharia tem mais calouros do que direito.
Janistraquis ficou apavorado:
"É que débeis mentais formados em direito não causam tanto estrago; todavia, engenheiros com a mesma deficiência vão derrubar edifícios, pontes, viadutos..."
Procede.
Pela primeira vez, engenharia tem mais calouros do que direito.
Janistraquis ficou apavorado:
"É que débeis mentais formados em direito não causam tanto estrago; todavia, engenheiros com a mesma deficiência vão derrubar edifícios, pontes, viadutos..."
Procede.
DE SAPATONAS
O considerado José Paulo Lanyi, jornalista e escritor de primeiríssima ordem, enviou de seu refúgio paulistano uma instigante matéria do Portal Terra com o título Chamada de "sapatona", mulher recebe indenização do Carrefour, da qual destacou o seguinte trecho:
"O juiz de Brasília (DF) considerou que a doença adquirida teve origem no ambiente de trabalho e que a empresa tinha o dever de perceber as dificuldades da empregada e agir".
Lanyi estranhou:
"Doença adquirida"? Hackearam a matéria do Terra? Não fica claro também se a doença é ser homossexual ou ser solteiro...”
Janistraquis roga ao considerado leitor que confira o texto nesta página do Terra.
"O juiz de Brasília (DF) considerou que a doença adquirida teve origem no ambiente de trabalho e que a empresa tinha o dever de perceber as dificuldades da empregada e agir".
Lanyi estranhou:
"Doença adquirida"? Hackearam a matéria do Terra? Não fica claro também se a doença é ser homossexual ou ser solteiro...”
Janistraquis roga ao considerado leitor que confira o texto nesta página do Terra.
NOTA DEZ
Até o instante em que encerrávamos esta edição, 43 leitores/colaboradores haviam escolhido o texto do considerado Reinaldo Azevedo em seu blog da Veja Online, intitulado A Era dos Indecorosos, o qual abriga parágrafos assim:
(...) Deppman tinha 19 anos. Do assassino, não saberemos nem o nome. O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a divulgação. Ele era um “dimenor” por mais três dias apenas. Setenta e duas horas depois de matar Deppman, completou 18 anos. Tivesse já feito aniversário, saberíamos quem é ele e poderia ser processado por latrocínio — um crime hediondo. Como era um “dimenor”, ficará internado no máximo — isso quer dizer que pode sair antes! — três anos. Sob nenhuma hipótese, continuará detido depois dos 21. Sairá da Fundação Casa com a ficha limpa. A consciência jurídica nacional, cuja moral foi carcomida pela patrulha politicamente correta, acha que tem de ser assim.
(...) O estado brasileiro, e isso é estupidamente escandaloso!, garante o apagamento da história. Por alguma estranha razão, o assassino de Deppman é considerado a verdadeira vítima. É como se a vida daquele rapaz fosse uma espécie de preço que a sociedade paga por sua perversidade. É como se o jovem Deppman devesse arcar pessoalmente por, sei lá, o sistema de iniquidades sociais no Brasil. É como, em suma, se as iniquidades, ainda que verdadeiras, realmente fizessem assassinos.
Leia aqui a íntegra de um texto capaz de envergonhar até o mais equivocado e empedernido dos petistas.
(...) Deppman tinha 19 anos. Do assassino, não saberemos nem o nome. O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a divulgação. Ele era um “dimenor” por mais três dias apenas. Setenta e duas horas depois de matar Deppman, completou 18 anos. Tivesse já feito aniversário, saberíamos quem é ele e poderia ser processado por latrocínio — um crime hediondo. Como era um “dimenor”, ficará internado no máximo — isso quer dizer que pode sair antes! — três anos. Sob nenhuma hipótese, continuará detido depois dos 21. Sairá da Fundação Casa com a ficha limpa. A consciência jurídica nacional, cuja moral foi carcomida pela patrulha politicamente correta, acha que tem de ser assim.
(...) O estado brasileiro, e isso é estupidamente escandaloso!, garante o apagamento da história. Por alguma estranha razão, o assassino de Deppman é considerado a verdadeira vítima. É como se a vida daquele rapaz fosse uma espécie de preço que a sociedade paga por sua perversidade. É como se o jovem Deppman devesse arcar pessoalmente por, sei lá, o sistema de iniquidades sociais no Brasil. É como, em suma, se as iniquidades, ainda que verdadeiras, realmente fizessem assassinos.
Leia aqui a íntegra de um texto capaz de envergonhar até o mais equivocado e empedernido dos petistas.
ERREI, SIM!
“CHUTE FORTE – Glorioso momento do Correio Popular, de Campinas, ao registrar a derrota da Ponte Preta para o União São João (1 a 0), embora tenha dominado a partida:
‘(...) Alexandre Alves desperdiçou a outra chance mais iminente de gol do clube de Campinas, ao chutar para fora um tiro de meta’.
Janistraquis rolou arquibancada abaixo:
‘Vai chutar forte assim na baixa da égua!!! O cara bate tiro de meta e perde um gol!’
É deveras espantoso, embora Alexandre Alves chute menos do que o repórter, cujo nome esta coluna omite para dar uma oportunidade de o rapaz se regenerar.” (julho de 1994)
‘(...) Alexandre Alves desperdiçou a outra chance mais iminente de gol do clube de Campinas, ao chutar para fora um tiro de meta’.
Janistraquis rolou arquibancada abaixo:
‘Vai chutar forte assim na baixa da égua!!! O cara bate tiro de meta e perde um gol!’
É deveras espantoso, embora Alexandre Alves chute menos do que o repórter, cujo nome esta coluna omite para dar uma oportunidade de o rapaz se regenerar.” (julho de 1994)
***********************
SÁBADO, 13/04/2013
Saudade é um parafuso
Que na rosca quando cai,
Só entra se for torcendo,
Porque batendo num vai
E se enferrujar por dentro
Pode quebrar mas num sai.
(Antônio Pereira de Moraes, o Poeta da Saudade)
Que na rosca quando cai,
Só entra se for torcendo,
Porque batendo num vai
E se enferrujar por dentro
Pode quebrar mas num sai.
(Antônio Pereira de Moraes, o Poeta da Saudade)
JORNAL "A CRÍTICA", DE MANAUS, PERDE A ESPORTIVA E XINGA O FLAMENGO.
O considerado José Paulo Lanyi, jornalista, escritor e teatrólogo premiado, envia de seu escritório paulistano:
“Um fato inusitado provocou a ira dos flamenguistas de Manaus – e, após circular pela internet, pode-se dizer que irritou todos os torcedores rubro-negros do país. O jornal A Crítica publicou, na edição desta segunda-feira, dia 1º de abril, uma tabela de classificação do Campeonato Carioca fazendo uma referência nada elogiável ao rubro-negro carioca. No lugar de Flamengo está escrito ‘Flamerda’. Não, não era brincadeira de 1º de abril…
O xingamento vem um dia depois de o Flamengo ter perdido para o Audax, por 2 a 1, pelo Carioca. Com apenas quatro pontos, em quarto lugar, a equipe tem remotas chances de seguir viva na competição. A tabela do jornal também traz outro erro na legenda ao indicar que os times na área verde se classificariam para a ‘Libertadores’. Na verdade, avançam às semifinais da Taça Rio.”
“Um fato inusitado provocou a ira dos flamenguistas de Manaus – e, após circular pela internet, pode-se dizer que irritou todos os torcedores rubro-negros do país. O jornal A Crítica publicou, na edição desta segunda-feira, dia 1º de abril, uma tabela de classificação do Campeonato Carioca fazendo uma referência nada elogiável ao rubro-negro carioca. No lugar de Flamengo está escrito ‘Flamerda’. Não, não era brincadeira de 1º de abril…
O xingamento vem um dia depois de o Flamengo ter perdido para o Audax, por 2 a 1, pelo Carioca. Com apenas quatro pontos, em quarto lugar, a equipe tem remotas chances de seguir viva na competição. A tabela do jornal também traz outro erro na legenda ao indicar que os times na área verde se classificariam para a ‘Libertadores’. Na verdade, avançam às semifinais da Taça Rio.”
SEXO & GÊNERO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a falta de pudor enxerga-se um cardume de, com licença da palavra, militantes a entrar na Câmara dos Deputados para ofender o deputado-pastor Feliciano, pois nosso Mestre envia à sede este comentário intitulado Refletindo sobre a moda atual de confundir sexo e gênero:
Um casal em conjunção carnal está praticando relações sexuais ou relações genéricas? A situação se complica consideravelmente quando varias pessoas se reunem para esta finalidade. Sexo grupal ou gênero grupal? Barba e bigode são caracteres sexuais secundarios ou caracteres genéricos secundarios?
Se os participantes forem uma dupla de homens ou de mulheres: homossexualidade ou homogenericidade? (neologismo original do autor, que pode ser traduzido para o inglês como genericity). Isto é necessario porque, como sabemos, os falantes de portugues conferem às expressões inglesas status superior àquelas de sua propria lingua.
A distinção entre sexo e gênero, aparentemete banal, envolve linguistas, gramáticos, sexólogos, biologistas, antropólogos, sociólogos e membros dos movimentos de reivindicação de direitos de vários grupos humanos.
Um casal em conjunção carnal está praticando relações sexuais ou relações genéricas? A situação se complica consideravelmente quando varias pessoas se reunem para esta finalidade. Sexo grupal ou gênero grupal? Barba e bigode são caracteres sexuais secundarios ou caracteres genéricos secundarios?
Se os participantes forem uma dupla de homens ou de mulheres: homossexualidade ou homogenericidade? (neologismo original do autor, que pode ser traduzido para o inglês como genericity). Isto é necessario porque, como sabemos, os falantes de portugues conferem às expressões inglesas status superior àquelas de sua propria lingua.
A distinção entre sexo e gênero, aparentemete banal, envolve linguistas, gramáticos, sexólogos, biologistas, antropólogos, sociólogos e membros dos movimentos de reivindicação de direitos de vários grupos humanos.
Depois de 70 anos de vida dedicados ao trabalho e ao estudo, e sempre às voltas com as inevitáveis decepções, Janistraquis está convencido de que o excesso de zelo é tão prejudicial quanto a negligência.
ENTREVISTA
O considerado Symphronio Veiga, jornalista de talento, engenho e arte, velho amigo e companheiro de aventuras no CPOR pré-golpista de 1961, envia de seu escritório belo-horizontino:
O jornalista e poeta José Nêumanne Pinto dá importante entrevista no lançamento do livro que escreveu, "O Que Sei de Lula". Ele disse apenas o que sabe e pode provar. Mas disse que sabe mais, mas não tem provas. Não é coisa nova, mas deve ser divulgada sempre, sempre, sempre, para que não reste um só brasileiro que ignore a canalhice do cara que eles elegeram.
Segundo Nêumanne, o apedeuta é a cara do povo brasileiro - e creio nisso também: mentiroso, falso, oportunista, ardiloso, espertalhão e não sei mais quantos adjetivos se poderia usar para definir esse patife. Raramente eu peço aos amigos "não deixem de ouvir”, mas nesse caso não posso deixar de enfatizar o pedido.
Clique aqui.
O jornalista e poeta José Nêumanne Pinto dá importante entrevista no lançamento do livro que escreveu, "O Que Sei de Lula". Ele disse apenas o que sabe e pode provar. Mas disse que sabe mais, mas não tem provas. Não é coisa nova, mas deve ser divulgada sempre, sempre, sempre, para que não reste um só brasileiro que ignore a canalhice do cara que eles elegeram.
Segundo Nêumanne, o apedeuta é a cara do povo brasileiro - e creio nisso também: mentiroso, falso, oportunista, ardiloso, espertalhão e não sei mais quantos adjetivos se poderia usar para definir esse patife. Raramente eu peço aos amigos "não deixem de ouvir”, mas nesse caso não posso deixar de enfatizar o pedido.
Clique aqui.
EM FUNÇÃO
O considerado Marco Antonio Zanfra, escritor e jornalista de escol, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de cuja rede armada na varanda avista-se o verde mar de Santa Catarina, esta pertinente observação de quem conhece o idioma:
Não sei se já virou mania nacional, mas por aqui já cansei de ouvir: além do famigerado "por conta", a imprensa agora está usando também o "em função". Acabo de escutar a mocinha na CBN falar que o trânsito está complicado na avenida Gama D'Eça "em função" do rompimento da canalização. Não é "por causa" da obra, mas "em função" dela.
Também já estamos exaustos de ler/ouvir a mesma coisa em tudo quanto é veículo, ó Zanfra, e não apenas “em função”; esse pessoal já encheu todas as medidas!
Não sei se já virou mania nacional, mas por aqui já cansei de ouvir: além do famigerado "por conta", a imprensa agora está usando também o "em função". Acabo de escutar a mocinha na CBN falar que o trânsito está complicado na avenida Gama D'Eça "em função" do rompimento da canalização. Não é "por causa" da obra, mas "em função" dela.
Também já estamos exaustos de ler/ouvir a mesma coisa em tudo quanto é veículo, ó Zanfra, e não apenas “em função”; esse pessoal já encheu todas as medidas!
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da Anna Maria Ribeiro, intitulada A CURA DA TIMIDEZ, lembrança da adolescência e que começa assim:
“A história se passa por volta de 1941. Para alguns dos leitores, acredito, esta é uma data jurássica. Não para a hoje provecta senhora que, naqueles idos, recém havia completado onze anos. Na passagem dos dez para estes onze anos uma monumental mudança havia ocorrido: a timidez que a atormentara desde que se entendia por gente escafedeu-se graças ao tratamento de choque empreendido pelos extraordinários educadores do Colégio Bennett para o qual a haviam transferido os pais na esperança de vê-la curada.
Era um colégio “moderno” onde atividades extraclasses proliferavam.”
“A história se passa por volta de 1941. Para alguns dos leitores, acredito, esta é uma data jurássica. Não para a hoje provecta senhora que, naqueles idos, recém havia completado onze anos. Na passagem dos dez para estes onze anos uma monumental mudança havia ocorrido: a timidez que a atormentara desde que se entendia por gente escafedeu-se graças ao tratamento de choque empreendido pelos extraordinários educadores do Colégio Bennett para o qual a haviam transferido os pais na esperança de vê-la curada.
Era um colégio “moderno” onde atividades extraclasses proliferavam.”
DO FACEBOOK
A considerada Denise Bottmann postou o seguinte textinho aprovadíssimo por Janistraquis:
Suspiro - jornalista do Estadão em matéria sobre baixo nível de ciências e matemática no Brasil diz que "Venezuela, Lesoto, Uruguai e Tanzânia estão melhores posicionados no ranking".
Melhores posicionados?! Acho que o problema, pelo visto, não é só em ciências e matemática.
Confira neste endereço.
Suspiro - jornalista do Estadão em matéria sobre baixo nível de ciências e matemática no Brasil diz que "Venezuela, Lesoto, Uruguai e Tanzânia estão melhores posicionados no ranking".
Melhores posicionados?! Acho que o problema, pelo visto, não é só em ciências e matemática.
Confira neste endereço.
ESTUPIDEZ
O considerado Sandro Vaia, jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, escreveu e o Blog do Noblat publicou:
A estupidez a galope
Olhe bem por onde você anda ou o que você ouve. As milícias estão vigiando você nas redes sociais e podem te transformar num dejeto em um abrir e fechar de olhos.
Elas acompanham teus passos e se você não gosta de Daniela Mercury, cuide-se: você pode ser um homofóbico sem caráter pronto para ser dizimado.
Mas o que você quer é apenas evitar que alguém te obrigue a ouvir Daniela Mercury e está se lixando pra vida particular dela? Pouco te importa se ela casou com um homem ou com uma mulher, ou mesmo se ela apenas se casou? Prefere simplesmente ouvir Elis Regina, Ella Fitzgerald, Maria Callas ou Renata Tebaldi?
Cuidado, as milícias estão de olho em você.
Leia aqui a íntegra do artigo de quem sempre tem o que dizer -- e diz.
A estupidez a galope
Olhe bem por onde você anda ou o que você ouve. As milícias estão vigiando você nas redes sociais e podem te transformar num dejeto em um abrir e fechar de olhos.
Elas acompanham teus passos e se você não gosta de Daniela Mercury, cuide-se: você pode ser um homofóbico sem caráter pronto para ser dizimado.
Mas o que você quer é apenas evitar que alguém te obrigue a ouvir Daniela Mercury e está se lixando pra vida particular dela? Pouco te importa se ela casou com um homem ou com uma mulher, ou mesmo se ela apenas se casou? Prefere simplesmente ouvir Elis Regina, Ella Fitzgerald, Maria Callas ou Renata Tebaldi?
Cuidado, as milícias estão de olho em você.
Leia aqui a íntegra do artigo de quem sempre tem o que dizer -- e diz.
O BOM NELSON
Deu na coluna Pão e Circo, assinada pelo considerado Marcos Caldeira Mendonça no melhor jornal eletrônico do Brasil, O Trem Itabirano, por ele editado na terra de Drummond:
Segundo Nelson Gonçalves
Já incorporada ao Grande Acervo de Patacoadas esta de um radialista de programa, manhã dessas em Ita: “Toda unanimidade é burra, já disse Nelson Gonçalves”.
Em algum canto da cidade, alguém assoviou “Boemia, aqui me tens de regresso”, de Nelson Rodrigues.
Segundo Nelson Gonçalves
Já incorporada ao Grande Acervo de Patacoadas esta de um radialista de programa, manhã dessas em Ita: “Toda unanimidade é burra, já disse Nelson Gonçalves”.
Em algum canto da cidade, alguém assoviou “Boemia, aqui me tens de regresso”, de Nelson Rodrigues.
NOVOS TEMPOS
O título mais, digamos, chamativo dos últimos meses saiu no The piauí Herald:
Doméstica contrata jornalista para trabalhar como diarista
E com o seguinte olho, seguido do texto:
Juliana Almeida teve que trocar o jornalismo pela faxina após o nascimento do segundo filho
BRASÍLIA - Motivado pelas novas leis trabalhistas para as empregadas domésticas, o jornalista Lauro Mendonça Paladino, de 47 anos, resolveu depositar seu currículo na caixa de correio de seu condomínio. "Falo quatro idiomas e tenho mestrado. Já fui correspondente internacional. Sempre sonhei em ter carteira assinada, férias todo ano e carga horária de oito horas diárias. Chegou a hora!", comemorou. Em poucos minutos, o movimento foi seguido por centenas de colegas de profissão.
No final da tarde, Paladino foi contratado por Ivonete Soares Macedo, empregada doméstica do 302 há 32 anos. "Estou felicíssimo. Ainda tenho vale-transporte e auxílio creche!", exultou.
Repórteres, âncoras, colunistas, blogueiros e fotógrafos descontentes começaram a reunir assinaturas para incluir os jornalistas na PEC das domésticas. "Nossos patrões são famílias e trabalhamos como empregados", defendeu o diagramador de um grande jornal diário, que não quis se identificar.
Numa reviravolta impensável no jornalismo brasileiro, Danuza Leão e Artur Xexéo foram flagrados cogitando a hipótese de lavar um prato. "O Brasil está dominado pela ditadura do FGTS", declarou Feliciano.
Doméstica contrata jornalista para trabalhar como diarista
E com o seguinte olho, seguido do texto:
Juliana Almeida teve que trocar o jornalismo pela faxina após o nascimento do segundo filho
BRASÍLIA - Motivado pelas novas leis trabalhistas para as empregadas domésticas, o jornalista Lauro Mendonça Paladino, de 47 anos, resolveu depositar seu currículo na caixa de correio de seu condomínio. "Falo quatro idiomas e tenho mestrado. Já fui correspondente internacional. Sempre sonhei em ter carteira assinada, férias todo ano e carga horária de oito horas diárias. Chegou a hora!", comemorou. Em poucos minutos, o movimento foi seguido por centenas de colegas de profissão.
No final da tarde, Paladino foi contratado por Ivonete Soares Macedo, empregada doméstica do 302 há 32 anos. "Estou felicíssimo. Ainda tenho vale-transporte e auxílio creche!", exultou.
Repórteres, âncoras, colunistas, blogueiros e fotógrafos descontentes começaram a reunir assinaturas para incluir os jornalistas na PEC das domésticas. "Nossos patrões são famílias e trabalhamos como empregados", defendeu o diagramador de um grande jornal diário, que não quis se identificar.
Numa reviravolta impensável no jornalismo brasileiro, Danuza Leão e Artur Xexéo foram flagrados cogitando a hipótese de lavar um prato. "O Brasil está dominado pela ditadura do FGTS", declarou Feliciano.
PERFIL CERTO
Sob o título Algumas razões para se deprimir, o considerado Luiz Felipe Pondé escreveu na Folha:
“Como crer na democracia quando sabemos que a popularidade de nossa presidente é alta? Se o pastor Feliciano não tem o perfil para o cargo, tampouco ela o tem. Lembramos então do que dizia o líder inglês durante a Segunda Guerra, Winston Churchill: "Quando falo com os eleitores, duvido da democracia".
Por quê? Como "o povo" pode continuar crendo na economia quando ela já dá sinais de queda há algum tempo?
Claro, quem entre aqueles que vivem graças a bolsas famílias pode entender que uma mentalidade entre o varguismo e o comunismo (como a da nossa presidente e a do restante do PT, que continua na sua marcha para transformar o país num país comunista) não pode fazer nada pela economia do país? E, mais, que, se a economia vai para o saco, as bolsas também vão?”
Leia a íntegra aqui.
“Como crer na democracia quando sabemos que a popularidade de nossa presidente é alta? Se o pastor Feliciano não tem o perfil para o cargo, tampouco ela o tem. Lembramos então do que dizia o líder inglês durante a Segunda Guerra, Winston Churchill: "Quando falo com os eleitores, duvido da democracia".
Por quê? Como "o povo" pode continuar crendo na economia quando ela já dá sinais de queda há algum tempo?
Claro, quem entre aqueles que vivem graças a bolsas famílias pode entender que uma mentalidade entre o varguismo e o comunismo (como a da nossa presidente e a do restante do PT, que continua na sua marcha para transformar o país num país comunista) não pode fazer nada pela economia do país? E, mais, que, se a economia vai para o saco, as bolsas também vão?”
Leia a íntegra aqui.
DESABAFO
TEXTOS HÁ QUE, DE TÃO SUJOS, REQUEREM A UTILIZAÇÃO DE APARELHO APROPRIADO PARA SUA LEITURA, COMO ANUSCÓPIO OU PROCTOSCÓPIO.
NOTA DEZ
O considerado Gabriel Priolli, jornalista, escritor e produtor de televisão, velho amigo e companheiro dalgumas redações pela vida afora, publicou no Observatório da Imprensa:
(...) é proibido à televisão privada tomar partido. É contra a lei. Tanto é assim que, no Brasil, as redes comerciais têm a devida cautela em não explicitar as suas preferências, sobretudo em períodos eleitorais. Qualquer cidadão esclarecido sabe de que lado elas estão, mas seu lado não é explicitado, escancarado.
Nas coberturas de campanhas existem critérios mínimos de exposição dos diversos candidatos. Nenhum telejornal mostra apenas o candidato que seus patrões apoiam, embora o favoreçam de múltiplas maneiras. Não sabemos, aqui no Brasil, o que é uma campanha de candidato único nos telejornais.
Na Venezuela, a TV privada ignora essa questão, também presente no ordenamento jurídico daquele país. Ela partidarizou-se radicalmente, desde o início do período chavista, e provocou o seu reverso: o aparelhamento completo da TV pública pelo governo – prática igualmente errada, igualmente ilegal.
Toda e qualquer emissora de TV, seja qual for a sua natureza, está obrigada ao apartidarismo, à isenção e à abertura de espaços a todas as correntes políticas da sociedade. Se isso não ocorre, não é por falta de lei. Até a lei brasileira do setor, uma das mais atrasadas do mundo, consagra esse princípio. Que seria muito bom, algum dia, ver a Venezuela e todos os países do mundo obedecerem, estritamente.
Leia a íntegra aqui.
(...) é proibido à televisão privada tomar partido. É contra a lei. Tanto é assim que, no Brasil, as redes comerciais têm a devida cautela em não explicitar as suas preferências, sobretudo em períodos eleitorais. Qualquer cidadão esclarecido sabe de que lado elas estão, mas seu lado não é explicitado, escancarado.
Nas coberturas de campanhas existem critérios mínimos de exposição dos diversos candidatos. Nenhum telejornal mostra apenas o candidato que seus patrões apoiam, embora o favoreçam de múltiplas maneiras. Não sabemos, aqui no Brasil, o que é uma campanha de candidato único nos telejornais.
Na Venezuela, a TV privada ignora essa questão, também presente no ordenamento jurídico daquele país. Ela partidarizou-se radicalmente, desde o início do período chavista, e provocou o seu reverso: o aparelhamento completo da TV pública pelo governo – prática igualmente errada, igualmente ilegal.
Toda e qualquer emissora de TV, seja qual for a sua natureza, está obrigada ao apartidarismo, à isenção e à abertura de espaços a todas as correntes políticas da sociedade. Se isso não ocorre, não é por falta de lei. Até a lei brasileira do setor, uma das mais atrasadas do mundo, consagra esse princípio. Que seria muito bom, algum dia, ver a Venezuela e todos os países do mundo obedecerem, estritamente.
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“BORIS NÃO LEU – O considerado Ibsen Costa Manso, do TJ Brasil, pediu a Boris Casoy que lesse bem alto este título de matéria distribuída pela veterana agência France Press:
Deputada francesa assassinada e morta!!!
Ignora-se o motivo pelo qual Boris não topou divulgar tão inusitado, digamos, evento.” (abril de 1994)
Deputada francesa assassinada e morta!!!
Ignora-se o motivo pelo qual Boris não topou divulgar tão inusitado, digamos, evento.” (abril de 1994)
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SÁBADO, 06/04/2013
As tardes lá são tão belas
E chamam tanta atenção,
Que embrandecem de momento
O mais duro coração.
Não pode cantar no mundo
Quem nunca foi ao sertão!
(Leandro Gomes de Barros, gênio paraibano.)
E chamam tanta atenção,
Que embrandecem de momento
O mais duro coração.
Não pode cantar no mundo
Quem nunca foi ao sertão!
(Leandro Gomes de Barros, gênio paraibano.)
O LEITOR CONHECE A "DESELEIÇÃO" QUE PODE MELHORAR O BRASIL?
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor e cidadão do mundo, encaminha de seus domínios na Costa Azurra a mensagem que recebeu do amigo Luciano Pires, na qual está abrigada a semente de uma grande idéia. Trata-se de introduzir na chamada Carta Magna a “deseleição”, remédio para muitos dos graves problemas que assolam e infelicitam o Brasil. Se o leitor ainda desconhece o assunto, por favor leia o intróito e complemente a leitura no Blogstraquis:
“Procurei no Google e descobri que outras pessoas já tiveram a mesma idéia, o que é muito bom! Quero propor aqui que sejam criadas as Deseleições Brasileiras. A cada 2 anos os eleitores teriam a oportunidade de votar para eliminar os políticos que julgarem indignos dos mandatos. Teremos assim a oportunidade de dar o troco, de mostrar a eles quem manda... Que tal? Desvotar?
Aí alguém dirá que isso representará mais feriados, mais mobilizações, um custo imenso. Claro que sim! Mas o custo das deseleições será muito menor que o prejuízo que esses bandidos causam para o país.
Teremos a oportunidade de nos arrepender e tomar uma ação imediata. Prometeu e não cumpriu? Está deseleito. Roubou, desviou, enganou? Deseleito. Não fez o que tinha que ser feito, não respeitou a lei, não se comportou de acordo com o mandato que ganhou de nós? Deseleito. Sem ter que esperar denúncias e investigações, sem ver a lerdeza da justiça e os truques dos advogados mantendo impunes os criminosos! Terminou a apuração, rua! Simples assim!”
“Procurei no Google e descobri que outras pessoas já tiveram a mesma idéia, o que é muito bom! Quero propor aqui que sejam criadas as Deseleições Brasileiras. A cada 2 anos os eleitores teriam a oportunidade de votar para eliminar os políticos que julgarem indignos dos mandatos. Teremos assim a oportunidade de dar o troco, de mostrar a eles quem manda... Que tal? Desvotar?
Aí alguém dirá que isso representará mais feriados, mais mobilizações, um custo imenso. Claro que sim! Mas o custo das deseleições será muito menor que o prejuízo que esses bandidos causam para o país.
Teremos a oportunidade de nos arrepender e tomar uma ação imediata. Prometeu e não cumpriu? Está deseleito. Roubou, desviou, enganou? Deseleito. Não fez o que tinha que ser feito, não respeitou a lei, não se comportou de acordo com o mandato que ganhou de nós? Deseleito. Sem ter que esperar denúncias e investigações, sem ver a lerdeza da justiça e os truques dos advogados mantendo impunes os criminosos! Terminou a apuração, rua! Simples assim!”
BANDIDAGEM
A considerada Arletty Gomes, psicóloga paulistana, remete de seu consultório na Vila Madalena esta chamadinha na capa do UOL:
Suspeito morreu
Mulher queima vivo homem que tentou estuprá-la no norte da Índia
Arletty estranhou:
"Por que sempre chamam criminosos de 'suspeitos'? Alguns até confessam a barbaridade que cometeram e a imprensa continua a chamá-los de suspeitos. Aliás, bandidos são tratados como 'jovens'. Isso é ou não o absurdo dos absurdos?"
Janistraquis concorda plenamente e recorda uma obviedade:
"As palavras têm o objetivo de atenuar a ação de todos os bandidos, perigosos ou não. É aquela velha (e chata) história segundo a qual a pessoa foi levada ao crime por culpa da sociedade. Até admito que um 'jovem' roube e até mate porque foi sacaneado a vida inteira; todavia, ele não apenas mata, mas age principalmente com grande perversidade e tal atitude é injustificável."
Suspeito morreu
Mulher queima vivo homem que tentou estuprá-la no norte da Índia
Arletty estranhou:
"Por que sempre chamam criminosos de 'suspeitos'? Alguns até confessam a barbaridade que cometeram e a imprensa continua a chamá-los de suspeitos. Aliás, bandidos são tratados como 'jovens'. Isso é ou não o absurdo dos absurdos?"
Janistraquis concorda plenamente e recorda uma obviedade:
"As palavras têm o objetivo de atenuar a ação de todos os bandidos, perigosos ou não. É aquela velha (e chata) história segundo a qual a pessoa foi levada ao crime por culpa da sociedade. Até admito que um 'jovem' roube e até mate porque foi sacaneado a vida inteira; todavia, ele não apenas mata, mas age principalmente com grande perversidade e tal atitude é injustificável."
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica de Anna Maria Ribeiro, intitulada
A BATALHA DO CHIFFONIER.
Eis um trecho:
“(...) O belo chiffonier renascentista, (apelidado pela família de chafurniê) fica entre a sala de estar e a de jantar e nele acumula-se uma quantidade espantosa de pequenos objetos para os quais não se encontra melhor destino e é dotado de cinquenta e sete gavetas!!! Portanto a indicação precisa de “na” gaveta soa como uma provocação! O tio emite um urro: que gaveta, pinóia?! A manifestação não provoca sequer um levantar de olhos dos membros da família. O ‘uma delas’ que vem como resposta põe em alerta o bando jovem.”
A BATALHA DO CHIFFONIER.
Eis um trecho:
“(...) O belo chiffonier renascentista, (apelidado pela família de chafurniê) fica entre a sala de estar e a de jantar e nele acumula-se uma quantidade espantosa de pequenos objetos para os quais não se encontra melhor destino e é dotado de cinquenta e sete gavetas!!! Portanto a indicação precisa de “na” gaveta soa como uma provocação! O tio emite um urro: que gaveta, pinóia?! A manifestação não provoca sequer um levantar de olhos dos membros da família. O ‘uma delas’ que vem como resposta põe em alerta o bando jovem.”
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia o tal “bonde da História” passar sempre vazio, pois nosso Mestre escolheu esta semana o último tópico da página central dupla da revista Brasília em Dia nº 836, de 30 de março a 5 de abril, com o título APLAUSOS PARA WASNY e assinado pelo veterano jornalista Marcone Formiga:
"No dia primeiro, segunda-feira, a Câmara Legislativa e a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal tomaram (sic) uma iniciativa muito importante devido ao incentivo (sic) do presidente Wasny de Roure (PT) e Ibaneis Rocha Junior.
O encontro na sede da OAB-DF, com atividades programadas para os horários de 9h às 12h e também das 19h às 22h (sic), prevê a realização de exposições e debates sobre a internação involuntária (sic) e compulsória.
Wasny foi claro: 'Este é um tema caro à sociedade. O uso de drogas como o crack é uma situação mais próxima da gente do que imaginamos'.
Uma iniciativa muito importante para o Distrito Federal."
Comentário de Roldão:
“Sem comentários”
"No dia primeiro, segunda-feira, a Câmara Legislativa e a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal tomaram (sic) uma iniciativa muito importante devido ao incentivo (sic) do presidente Wasny de Roure (PT) e Ibaneis Rocha Junior.
O encontro na sede da OAB-DF, com atividades programadas para os horários de 9h às 12h e também das 19h às 22h (sic), prevê a realização de exposições e debates sobre a internação involuntária (sic) e compulsória.
Wasny foi claro: 'Este é um tema caro à sociedade. O uso de drogas como o crack é uma situação mais próxima da gente do que imaginamos'.
Uma iniciativa muito importante para o Distrito Federal."
Comentário de Roldão:
“Sem comentários”
ESCLARECENDO
Editor de Reciclagem Moderna, o considerado Sergio Vieira, jornalista "especializado em enxergar o melhor do pior", no esdrúxulo elogio de Janistraquis, envia de seu escritório na redação da revista:
Na intenção de contribuir com a sua famosa e esplêndida coluna sobre a nossa querida "imprença", ao mesmo tempo que peço esclarecimento de dúvida, segue legenda da foto publicada no site do UOL no dia de hoje (1º de abril) sobre a ameaça de ataque na cidade das luzes:
"Cerca de 1.400 pessoas foram evacuadas".
O evacuamento correto não seria da área? Ao invés das pessoas?
Na verdade, amigo Sergio, o feio verbo, que é transitivo direto, serve ao lugar e às pessoas, na definição do Houaiss:
“Evacuar: sair de um lugar, deixando-o livre, vazio; desocupar.
Ex.: a polícia ordenou aos presos que evacuassem a penitenciária.”
Na intenção de contribuir com a sua famosa e esplêndida coluna sobre a nossa querida "imprença", ao mesmo tempo que peço esclarecimento de dúvida, segue legenda da foto publicada no site do UOL no dia de hoje (1º de abril) sobre a ameaça de ataque na cidade das luzes:
"Cerca de 1.400 pessoas foram evacuadas".
O evacuamento correto não seria da área? Ao invés das pessoas?
Na verdade, amigo Sergio, o feio verbo, que é transitivo direto, serve ao lugar e às pessoas, na definição do Houaiss:
“Evacuar: sair de um lugar, deixando-o livre, vazio; desocupar.
Ex.: a polícia ordenou aos presos que evacuassem a penitenciária.”
MERCENÁRIO
A considerada Hermínia Santos de Almeida, advogada em São Paulo, envia carta de um leitor da Folha e aproveita para fazer comentário pertinente. Eis a carta:
O susto que a jornalista Gabriela passou, conforme o texto "Grávidas apelam a 'jeitinho' para realizar parto normal", se parece muito com o de minha filha.
Ela ficou grávida e, logo na primeira consulta, em agosto de 2012, seu ginecologista estipulou o valor do parto normal em R$ 2.500, com previsão para ser feito neste mês de abril.
A maior incoerência foi quando, no retorno, em janeiro, esse ginecologista informou-lhe que, como já estamos em 2013, o valor seria reajustado para R$ 3.000.
Ora bolas, ele não sabia que a gestação duraria nove meses e que o parto só aconteceria em 2013? Isso, sim, é "mercenarização". Ela já trocou de médico.
Antonio Sergio de Jesus (São Vicente, SP).
Comentário da Dra. Hermínia:
"O leitor Antonio Sergio deveria ter dado nome completo do mercenário, mais endereço, telefone, CEP, e, se possível, também RG e CPF. O Brasil precisa conhecer esse pessoal!"
O susto que a jornalista Gabriela passou, conforme o texto "Grávidas apelam a 'jeitinho' para realizar parto normal", se parece muito com o de minha filha.
Ela ficou grávida e, logo na primeira consulta, em agosto de 2012, seu ginecologista estipulou o valor do parto normal em R$ 2.500, com previsão para ser feito neste mês de abril.
A maior incoerência foi quando, no retorno, em janeiro, esse ginecologista informou-lhe que, como já estamos em 2013, o valor seria reajustado para R$ 3.000.
Ora bolas, ele não sabia que a gestação duraria nove meses e que o parto só aconteceria em 2013? Isso, sim, é "mercenarização". Ela já trocou de médico.
Antonio Sergio de Jesus (São Vicente, SP).
Comentário da Dra. Hermínia:
"O leitor Antonio Sergio deveria ter dado nome completo do mercenário, mais endereço, telefone, CEP, e, se possível, também RG e CPF. O Brasil precisa conhecer esse pessoal!"
TRANSGÊNICOS
O governo petista é tão criativo que conseguiu o inimaginável na produção de alimentos geneticamente modificados: as lagartas estão destruindo plantações inteiras de milho... transgênicos!!! Foi o que se viu no Globo Rural, melhor programa da televisão brasileira apesar de muitos repórteres e até apresentadores trocarem “por causa” pelo execrável idiotismo da moda, “por conta”.
HUMILDADE
O considerado Alternativo, aquele que ora some, ora reaparece, envia dalgum lugar deste mundo:
Impressiona que redatores de portais ainda não tenham aprendido a diferença entre "ascendência" e "descendência". Falando da modelo chiffonier, o portal Terra saiu-se com esta:
"Nascida em Halito, Porto Rico, e batizada como Joan Smalls Rodriguez, a top possui descendência africana, espanhola, indiana e irlandesa. Caçula de três irmãs, ela cresceu em uma fazenda."
Ou seja, a moça terá de ter pelo menos quatro maridos para cumprir o que lhe designou o profético redator. Um sujeito que senta a bunda na cadeira e se nomeia jornalista tinha de ter, pelo menos, a humildade de consultar, vez por outra, um dicionário - que lhe aplacasse a cavalar ignorância em relação ao sinônimo das palavras.
Impressiona que redatores de portais ainda não tenham aprendido a diferença entre "ascendência" e "descendência". Falando da modelo chiffonier, o portal Terra saiu-se com esta:
"Nascida em Halito, Porto Rico, e batizada como Joan Smalls Rodriguez, a top possui descendência africana, espanhola, indiana e irlandesa. Caçula de três irmãs, ela cresceu em uma fazenda."
Ou seja, a moça terá de ter pelo menos quatro maridos para cumprir o que lhe designou o profético redator. Um sujeito que senta a bunda na cadeira e se nomeia jornalista tinha de ter, pelo menos, a humildade de consultar, vez por outra, um dicionário - que lhe aplacasse a cavalar ignorância em relação ao sinônimo das palavras.
ÀS ARMAS!
O considerado Sérgio Murillo d’Almeida, arquiteto carioca, despacha de seu ateliê no Jardim Botânico:
Título de página da Folha:
Atirador de Newtown tinha arsenal de armas em casa
Tá certo que, segundo o dicionário, arsenal também é o conjunto de um monte de coisas; todavia, se o título começa com “Atirador de Newtown”, não há como confundir, né mesmo? Estamos a falar de armas...
Título de página da Folha:
Atirador de Newtown tinha arsenal de armas em casa
Tá certo que, segundo o dicionário, arsenal também é o conjunto de um monte de coisas; todavia, se o título começa com “Atirador de Newtown”, não há como confundir, né mesmo? Estamos a falar de armas...
CONTA "SOBRE"
Deu no sempre excelente e indispensável boletim Jornalistas & Cia., editado pelo considerado Eduardo Ribeiro:
O Grupo Máquina está assumindo os trabalhos de relações com a mídia da Klabin. A conta ficará sobre responsabilidade do núcleo de Cleber Martins e terá direção de Lucimara Nunes, gestão de André Mascarenhas e atendimento de Tatiana Souza e Carlos Moura.
E-mails formados por nome.[email protected].
Perplexo, Janistraquis estacou:
“Se a conta ficará ‘sobre responsabilidade’, aí temos um grave problema, né não?’”
O Grupo Máquina está assumindo os trabalhos de relações com a mídia da Klabin. A conta ficará sobre responsabilidade do núcleo de Cleber Martins e terá direção de Lucimara Nunes, gestão de André Mascarenhas e atendimento de Tatiana Souza e Carlos Moura.
E-mails formados por nome.[email protected].
Perplexo, Janistraquis estacou:
“Se a conta ficará ‘sobre responsabilidade’, aí temos um grave problema, né não?’”
BOA CERVEJA
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista, advogado e filósofo paulistano, envia de seu escritório no bairro da Liberdade:
Cerveja para jornalistas desempregados é lançada nos EUA
Nova bebida foi criada por um repórter americano após ser demitido de um semanário no estado de Connecticut.
RIO DE JANEIRO (Da Redação) – Uma cerveja preta “tão obscura quanto o futuro do jornalismo americano”. É como o próprio criador define a Unemployed Reporter Porter (Repórter Desempregado), uma cerveja criada especialmente para jornalistas desempregados. A bebida foi lançada por Jon Campbell, um jornalista americano (desempregado, diga-se de passagem) que decidiu se dedicar à produção da nova cerveja, em vez de tentar seguir carreira em algum veículo.
Campbell passou sete meses trabalhando no Hartford Advocate, um semanário de Connecticut, antes de ser demitido em uma leva de cortes de pessoal, em 2011. Agora, o mesmo veículo publicou uma nota divulgando o produto, que traz no rótulo um jornalista chorando diante de uma máquina de escrever. O lema escrito na garrafa é tão tragicômico quanto: “A primeira cerveja feita por um jornalista de papel para jornalistas de papel”.
As ironias não param por aí. Segundo o criador da nova bebida, Porter foi uma cerveja escura muito popular entre os marinheiros do século XIX. Logo, a Unemployed Reporter Porter é, ainda de acordo com o rótulo, “feita à mão, na mesma antiga tradição, em homenagem a uma profissão igualmente condenada ao declínio e à irrelevância”, fazendo uma referência ao jornalismo impresso.
Confira neste endereço.
Cerveja para jornalistas desempregados é lançada nos EUA
Nova bebida foi criada por um repórter americano após ser demitido de um semanário no estado de Connecticut.
RIO DE JANEIRO (Da Redação) – Uma cerveja preta “tão obscura quanto o futuro do jornalismo americano”. É como o próprio criador define a Unemployed Reporter Porter (Repórter Desempregado), uma cerveja criada especialmente para jornalistas desempregados. A bebida foi lançada por Jon Campbell, um jornalista americano (desempregado, diga-se de passagem) que decidiu se dedicar à produção da nova cerveja, em vez de tentar seguir carreira em algum veículo.
Campbell passou sete meses trabalhando no Hartford Advocate, um semanário de Connecticut, antes de ser demitido em uma leva de cortes de pessoal, em 2011. Agora, o mesmo veículo publicou uma nota divulgando o produto, que traz no rótulo um jornalista chorando diante de uma máquina de escrever. O lema escrito na garrafa é tão tragicômico quanto: “A primeira cerveja feita por um jornalista de papel para jornalistas de papel”.
As ironias não param por aí. Segundo o criador da nova bebida, Porter foi uma cerveja escura muito popular entre os marinheiros do século XIX. Logo, a Unemployed Reporter Porter é, ainda de acordo com o rótulo, “feita à mão, na mesma antiga tradição, em homenagem a uma profissão igualmente condenada ao declínio e à irrelevância”, fazendo uma referência ao jornalismo impresso.
Confira neste endereço.
ESTIMAR
O considerado Luiz Fernando Peres, jornalista de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu sossegado escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
O Aurélio ensina que estimar significa apreciar, prezar, ter estima, avaliar ou calcular preço ou valor. Não é que os redatores do portal de O Globo, talvez insatisfeitos, resolveram criar mais um significado para o verbo, pois devem ter-se cansado de outros (acreditar, constatar, descobrir, crer ou até concluir, usado no texto) mais adequados à divulgação da jurássica informação.
O portal anunciou assim uma nova versão científica sobre o desaparecimento dos enormes animais pré-históricos:
Cientistas estimam que cometa, e não meteoro, extinguiu dinossauros
O Aurélio ensina que estimar significa apreciar, prezar, ter estima, avaliar ou calcular preço ou valor. Não é que os redatores do portal de O Globo, talvez insatisfeitos, resolveram criar mais um significado para o verbo, pois devem ter-se cansado de outros (acreditar, constatar, descobrir, crer ou até concluir, usado no texto) mais adequados à divulgação da jurássica informação.
O portal anunciou assim uma nova versão científica sobre o desaparecimento dos enormes animais pré-históricos:
Cientistas estimam que cometa, e não meteoro, extinguiu dinossauros
NOTA DEZ
O considerado Bolívar Lamounier, maior cientista político do Brasil, vai receber uma “homenagem intelectual e de amizade” da Fundação Instituto Fernando Henrique Cardoso, a qual enviou convite para a cerimônia do dia 25 de abril.
Bolívar completa 70 anos e a homenagem, justíssima, será ilustrada com uma discussão sobre sua contribuição intelectual ao debate político brasileiro. A programação é a seguinte:
16h00 - Welcome coffee
16h30 - A contribuição intelectual de Bolívar Lamounier
Com intervenções de Fernando Henrique Cardoso, Edmar Bacha, Antonio Octavio Cintra, Yvone Maggie e Bolívar Lamounier.
19h00 - Coquetel
Local: Fundação iFHC – Rua Formosa, nº 367, 6º andar, Centro – São Paulo/SP
Evento gratuito, reservado somente a convidados.
Lugares limitados
Bolívar completa 70 anos e a homenagem, justíssima, será ilustrada com uma discussão sobre sua contribuição intelectual ao debate político brasileiro. A programação é a seguinte:
16h00 - Welcome coffee
16h30 - A contribuição intelectual de Bolívar Lamounier
Com intervenções de Fernando Henrique Cardoso, Edmar Bacha, Antonio Octavio Cintra, Yvone Maggie e Bolívar Lamounier.
19h00 - Coquetel
Local: Fundação iFHC – Rua Formosa, nº 367, 6º andar, Centro – São Paulo/SP
Evento gratuito, reservado somente a convidados.
Lugares limitados
ERREI, SIM!
“COISA INFERNAL – Da Folha de S. Paulo, em texto a respeito daquele canibal de Milwaukee:
‘A pena para cada um desses crimes é de prisão perpétua mais 10 anos. Se condenado, a pena total será de prisão perpétua mais 150 anos’.
Janistraquis concluiu que, se o condenado tiver de cumprir 150 anos de cadeia depois da prisão perpétua, certamente irá amargá-los nas profundezas do inferno, onde aguardará a chegada triunfal do redator da Folha” (novembro de 1992)
‘A pena para cada um desses crimes é de prisão perpétua mais 10 anos. Se condenado, a pena total será de prisão perpétua mais 150 anos’.
Janistraquis concluiu que, se o condenado tiver de cumprir 150 anos de cadeia depois da prisão perpétua, certamente irá amargá-los nas profundezas do inferno, onde aguardará a chegada triunfal do redator da Folha” (novembro de 1992)
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SÁBADO, 30/03/2013
É esta a negra e santa Sexta-Feira!
Cristo está morto, como um vil leproso,
Chagado e frio, na feroz cegueira
Da morte, o sangue roxo e tenebroso.
(Cruz e Souza. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
Cristo está morto, como um vil leproso,
Chagado e frio, na feroz cegueira
Da morte, o sangue roxo e tenebroso.
(Cruz e Souza. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
O GLOBO DEVERIA DAR O EXEMPLO, MAS INSISTE NA REGÊNCIA INCORRETA DO VERBO DEFENDER.
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas dos anos 1960, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
O Globo levantou esta semana (num belo trabalho jornalístico) a questão da tolerância abusiva na correção das provas de redação do Enem, divulgando, além de erros de grafia ('trousse' e 'enchergar'), os textos de candidato que ensinou a cozer miojo e de outro que usou pedaços do hino do Palmeiras, ambos para falar de imigração (tema proposto), mas ainda assim levaram metade da nota máxima de mil pontos.
O portal do jornal, ao divulgar a reação do Inep (responsável pela aplicação do Enem), demonstrou que o rigor na correção dos 'desvios linguísticos' não deve ser limitado aos estudantes da prova de avaliação do ensino médio. O Globo, como já virou rotina na mídia brasileira, insiste na regência incorreta do verbo defender.
Gente que condena as incorreções de linguagem dos outros não pode ignorar que, na norma culta, ninguém 'defende que' - o que se pode defender é uma bola, no caso de goleiros, ou alguma coisa, como, por exemplo, 'o Inep defende nota zero nas redações com inserções indevidas'.
Não é correto anunciar que 'O presidente do Inep defendeu que o Enem passe a dar nota zero'. Se o todo-poderoso do Inep realmente 'defendeu que', o texto jornalístico teria que ser seguido da expressão latina 'sic', alertando que o erro é do declarante, não do jornal.
O Globo levantou esta semana (num belo trabalho jornalístico) a questão da tolerância abusiva na correção das provas de redação do Enem, divulgando, além de erros de grafia ('trousse' e 'enchergar'), os textos de candidato que ensinou a cozer miojo e de outro que usou pedaços do hino do Palmeiras, ambos para falar de imigração (tema proposto), mas ainda assim levaram metade da nota máxima de mil pontos.
O portal do jornal, ao divulgar a reação do Inep (responsável pela aplicação do Enem), demonstrou que o rigor na correção dos 'desvios linguísticos' não deve ser limitado aos estudantes da prova de avaliação do ensino médio. O Globo, como já virou rotina na mídia brasileira, insiste na regência incorreta do verbo defender.
Gente que condena as incorreções de linguagem dos outros não pode ignorar que, na norma culta, ninguém 'defende que' - o que se pode defender é uma bola, no caso de goleiros, ou alguma coisa, como, por exemplo, 'o Inep defende nota zero nas redações com inserções indevidas'.
Não é correto anunciar que 'O presidente do Inep defendeu que o Enem passe a dar nota zero'. Se o todo-poderoso do Inep realmente 'defendeu que', o texto jornalístico teria que ser seguido da expressão latina 'sic', alertando que o erro é do declarante, não do jornal.
A CARA DO BRASIL
Foi publicado no Facebook:
1 -- Myrna Mello, brasileira que vive na Suiça:
Atenção contribuinte brasileiro!
Fui hoje visitar a Feira do Chocolate em Zurique (...) Para minha surpresa, o maior stand e o carro-chefe da exposicão era representado pelo governo baiano.
Cheguei às 10:00 (hora de abertura) e o stand do Brasil estava praticamente vazio (...). Os representantes só chegaram por volta das 12.00.
Perguntei qual seria o objetivo maior da participacão do Brasil e a resposta que obtive seria para divulgar a copa. Me confirmaram que o stand do Brasil foi o mais caro (situa-se na abertura da exposicão) e as atendentes brasileiras não falavam os idiomas necessários para a comunicacão (sendo traduzidas por outros colegas).
Como brasileira e residente aqui há 6 anos, e conhecedora da cultura local, acredito que a melhor forma de utilizar o recurso empregado, o dinheiro do contribuinte, e consequentemente divulgar a copa seria talvez enviar uma equipe para aprender com os suiços como operar melhor no fluxo dos aeroportos, como realizar a logística durante o evento, aprender a forma como lidam com o fluxo de pessoas em grandes eventos, que procedimentos devem ser seguidos, etc.
Isto teria um efeito muito mais positivo!
Vir à Suiça, montar o stand mais caro de todos, fazer demonstracōes de capoeira, mostrando o que o estrangeiro já sabe sobre o Brasil não trará mais turistas. O turista quer saber o que estamos fazendo com nossa infraestrutura, se estamos com maior segurança, com melhores estradas, vias de acesso, etc.
Ou seja, creio que bater na velha tecla da terra que tudo dá, que tem samba, capoeira e futebol, não é suficiente.
E o pior: cada vez mais imprime o rótulo do país que samba, joga e dança mas não passa disto...
2 – De um anônimo desenganado:
O governo acaba de anunciar que todo cidadão aposentado terá direito a dois planos de saúde privados e GRATUITOS -- ASSIM E AMIL.
E devem ser utilizados da seguinte forma:
ASSIM que você começar a passar mal, vai AMIL para o SUS.
E que Deus te proteja!
3 -- Do considerado Tão Gomes Pinto, velho amigo e companheiro da Istoé dos anos 1970:
AVISO À PRAÇA: DO JEITO QUE ESTÃO PROLIFERANDO ESSAS COMISSÕES DA VERDADE, QUALQUER CIDADÃO BRASILEIRO QUE TENHA COMPLETADO 18 ANOS ANTES DE 1964 E NÃO TENHA ENTRADO PARA ALGUM GRUPO DE TERRORISTAS, SEJA URBANO, SEJA RURAL, É SUSPEITO DE TER LIGAÇÕES COM A DITADURA.
ORA BOLAS, CARALHO, PORRA, MERDA DE PAÍS OU PAÍS DE MERDA. TANTO FAZ.
4 -- Da considerada Cynthia Greiner, que durante anos dirigiu as revistas NOVA e CLAUDIA:
Na Folha Corrida, Rápidas, "Programas de Fidelidade Crescem e Atraem Classe C", esta machucou meus pobres ouvidos educados com muito Machado:
"Antes restrita a clientes como os viajantes frequentes das companhias aéreas, os programas de fidelização está se tornando populares no país com os chamados programas de coalizão..."
Assinado, os cara que escreve receita de miojo na redação do vestibular. Será que é aí que as empresas de jornalismo querem chegar com os cortes? Ufa.
1 -- Myrna Mello, brasileira que vive na Suiça:
Atenção contribuinte brasileiro!
Fui hoje visitar a Feira do Chocolate em Zurique (...) Para minha surpresa, o maior stand e o carro-chefe da exposicão era representado pelo governo baiano.
Cheguei às 10:00 (hora de abertura) e o stand do Brasil estava praticamente vazio (...). Os representantes só chegaram por volta das 12.00.
Perguntei qual seria o objetivo maior da participacão do Brasil e a resposta que obtive seria para divulgar a copa. Me confirmaram que o stand do Brasil foi o mais caro (situa-se na abertura da exposicão) e as atendentes brasileiras não falavam os idiomas necessários para a comunicacão (sendo traduzidas por outros colegas).
Como brasileira e residente aqui há 6 anos, e conhecedora da cultura local, acredito que a melhor forma de utilizar o recurso empregado, o dinheiro do contribuinte, e consequentemente divulgar a copa seria talvez enviar uma equipe para aprender com os suiços como operar melhor no fluxo dos aeroportos, como realizar a logística durante o evento, aprender a forma como lidam com o fluxo de pessoas em grandes eventos, que procedimentos devem ser seguidos, etc.
Isto teria um efeito muito mais positivo!
Vir à Suiça, montar o stand mais caro de todos, fazer demonstracōes de capoeira, mostrando o que o estrangeiro já sabe sobre o Brasil não trará mais turistas. O turista quer saber o que estamos fazendo com nossa infraestrutura, se estamos com maior segurança, com melhores estradas, vias de acesso, etc.
Ou seja, creio que bater na velha tecla da terra que tudo dá, que tem samba, capoeira e futebol, não é suficiente.
E o pior: cada vez mais imprime o rótulo do país que samba, joga e dança mas não passa disto...
2 – De um anônimo desenganado:
O governo acaba de anunciar que todo cidadão aposentado terá direito a dois planos de saúde privados e GRATUITOS -- ASSIM E AMIL.
E devem ser utilizados da seguinte forma:
ASSIM que você começar a passar mal, vai AMIL para o SUS.
E que Deus te proteja!
3 -- Do considerado Tão Gomes Pinto, velho amigo e companheiro da Istoé dos anos 1970:
AVISO À PRAÇA: DO JEITO QUE ESTÃO PROLIFERANDO ESSAS COMISSÕES DA VERDADE, QUALQUER CIDADÃO BRASILEIRO QUE TENHA COMPLETADO 18 ANOS ANTES DE 1964 E NÃO TENHA ENTRADO PARA ALGUM GRUPO DE TERRORISTAS, SEJA URBANO, SEJA RURAL, É SUSPEITO DE TER LIGAÇÕES COM A DITADURA.
ORA BOLAS, CARALHO, PORRA, MERDA DE PAÍS OU PAÍS DE MERDA. TANTO FAZ.
4 -- Da considerada Cynthia Greiner, que durante anos dirigiu as revistas NOVA e CLAUDIA:
Na Folha Corrida, Rápidas, "Programas de Fidelidade Crescem e Atraem Classe C", esta machucou meus pobres ouvidos educados com muito Machado:
"Antes restrita a clientes como os viajantes frequentes das companhias aéreas, os programas de fidelização está se tornando populares no país com os chamados programas de coalizão..."
Assinado, os cara que escreve receita de miojo na redação do vestibular. Será que é aí que as empresas de jornalismo querem chegar com os cortes? Ufa.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada INICIANDO UMA CARREIRA, cujo começo é o seguinte:
“Sou, positivamente, uma serial clumsy. Sei que esta expressão não existe, mas deveria existir já que existo eu, dela exemplo vivo. Não é por cabotinismo que me descrevo em outra língua que não a pátria.
Serial killer perde completamente o impacto se traduzido para Matador Serial ou Matador em Série, expressão que mais parece designar um exterminador de mosquitos.
Aqueles que me conhecem recentemente – vejo em seus olhos e expressões - atribuem à minha avançada idade a sucessão de episódios lamentáveis e em cadeia dos quais sou protagonista ativa. Nada mais incorreto: sempre existiram. Lembro-me do primeiro...”
“Sou, positivamente, uma serial clumsy. Sei que esta expressão não existe, mas deveria existir já que existo eu, dela exemplo vivo. Não é por cabotinismo que me descrevo em outra língua que não a pátria.
Serial killer perde completamente o impacto se traduzido para Matador Serial ou Matador em Série, expressão que mais parece designar um exterminador de mosquitos.
Aqueles que me conhecem recentemente – vejo em seus olhos e expressões - atribuem à minha avançada idade a sucessão de episódios lamentáveis e em cadeia dos quais sou protagonista ativa. Nada mais incorreto: sempre existiram. Lembro-me do primeiro...”
COPA A PÉ
Deu na coluna Política & Economia NA REAL, assinada pelos considerados Francisco Petros e José Marcio Mendonça:
“Os projetos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo caíram na real (sem trocadilhos). As obras estão indo, sem grande eficiência em termos de calendário de execução. Todavia, estão tropeçando em algo inicialmente nada esperado : não há como encomendar ônibus a tempo para acrescer as frotas urbanas de novas unidades para os torcedores e turistas. A indústria não tem como entregar as encomendas.”
“Os projetos de mobilidade urbana para a Copa do Mundo caíram na real (sem trocadilhos). As obras estão indo, sem grande eficiência em termos de calendário de execução. Todavia, estão tropeçando em algo inicialmente nada esperado : não há como encomendar ônibus a tempo para acrescer as frotas urbanas de novas unidades para os torcedores e turistas. A indústria não tem como entregar as encomendas.”
VERDADE
O Vasco é um timinho de segunda classe, ou segunda divisão, e o ‘timaço’ do Felipão não passa de um bando de incompetentes.
TREMENDO PORRE
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia a politicagem a tomar porres e mais porres de demagogia e irresponsabilidade, pois nosso Mestre examinou a edição número 86 da revista ADEGA e encontrou estas belezas:
NA TERRA DOS CICLOPES
*Página 63: "O Etna, mesmo sujeito a erupções frequentes, não reclamou a vida de nenhum siciliano por muitas décadas, nem mesmo durante a grande erupção de 1969."
Parece estranho esse uso do verbo reclamar...
*Página 66 - "Ainda percorrendo a encosta nordeste do Etna encontramos a pequena cidade de Linguaglosa, cujo nome, como o de várias outras , é curiosamente a repetição da mesma palavra em grego e romano (neste caso lingua=glosa)."
Não conheço idioma romano e sim o latim.
NA TERRA DOS CICLOPES
*Página 63: "O Etna, mesmo sujeito a erupções frequentes, não reclamou a vida de nenhum siciliano por muitas décadas, nem mesmo durante a grande erupção de 1969."
Parece estranho esse uso do verbo reclamar...
*Página 66 - "Ainda percorrendo a encosta nordeste do Etna encontramos a pequena cidade de Linguaglosa, cujo nome, como o de várias outras , é curiosamente a repetição da mesma palavra em grego e romano (neste caso lingua=glosa)."
Não conheço idioma romano e sim o latim.
OPOSIÇÃO?!?!
O considerado Elimar José de Almeida, estudante de Comunicação em São Paulo, envia de sua casa nos Jardins este trecho da lavra do não menos considerado Augusto Nunes:
Tucanos só sabem fazer oposição ao PSDB
É secundário saber se José Serra tem ou não motivos para a declaração de guerra à candidatura de Aécio Neves em 2014. O que importa é a constatação: Serra tem combatido o companheiro de partido com a agressividade que lhe faltou na campanha presidencial de 2010.
Se tivesse enfrentado Dilma Rousseff com a determinação e a bravura exibidas na luta contra o senador mineiro, poderia ter vencido a disputa com o poste que Lula inventou. Na pior das hipóteses, não seria derrotado tão facilmente.
Tucanos são péssimos quando precisam opor-se aos inimigos de verdade. Mas esbanjam competência quando o adversário é outro tucano.
Tucanos só sabem fazer oposição ao PSDB
É secundário saber se José Serra tem ou não motivos para a declaração de guerra à candidatura de Aécio Neves em 2014. O que importa é a constatação: Serra tem combatido o companheiro de partido com a agressividade que lhe faltou na campanha presidencial de 2010.
Se tivesse enfrentado Dilma Rousseff com a determinação e a bravura exibidas na luta contra o senador mineiro, poderia ter vencido a disputa com o poste que Lula inventou. Na pior das hipóteses, não seria derrotado tão facilmente.
Tucanos são péssimos quando precisam opor-se aos inimigos de verdade. Mas esbanjam competência quando o adversário é outro tucano.
DESILUSÕES
O considerado Duda Rangel, profissional talentoso que enxerga a imprensa "por dentro, que nem talo de macaxeira", na definição de Janistraquis, pois Duda enumera os 20 riscos da vida de jornalista. Veja abaixo os quatro primeiros e confira os demais no blog Desilusões Perdidas:
1. Risco de pautas nebulosas e oscilações de humor no decorrer do dia.
2. Risco de desenvolver TJC (Transtorno Jornalístico-Compulsivo), como reler a matéria quinhentas vezes.
3. Risco de ser riscado do mapa pelo crime organizado.
4. Risco de encontrar uma bala perdida no meio de uma pauta.
1. Risco de pautas nebulosas e oscilações de humor no decorrer do dia.
2. Risco de desenvolver TJC (Transtorno Jornalístico-Compulsivo), como reler a matéria quinhentas vezes.
3. Risco de ser riscado do mapa pelo crime organizado.
4. Risco de encontrar uma bala perdida no meio de uma pauta.
BIBI FERREIRA
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois:
Mulher aos 90
Bibi Ferreira, a grande dama do teatro brasileiro, 92 anos, recebeu da revista Trip o convite para um ensaio, digamos, sensual.
Por conta da atribulada agenda de shows, ela ainda não deu o sinal verde. Mas gostou da idéia, pois acha que, aos 90 anos, a mulher pode ter vitalidade e ser sensual.
(Esse “por conta” não deve ter saído da cultíssima pena do titular da coluna.)
Mulher aos 90
Bibi Ferreira, a grande dama do teatro brasileiro, 92 anos, recebeu da revista Trip o convite para um ensaio, digamos, sensual.
Por conta da atribulada agenda de shows, ela ainda não deu o sinal verde. Mas gostou da idéia, pois acha que, aos 90 anos, a mulher pode ter vitalidade e ser sensual.
(Esse “por conta” não deve ter saído da cultíssima pena do titular da coluna.)
ALMA PENADA
O considerado Luiz Carlos Ladeia, titular de qualquer seleção jornalística que for convocada no Brasil, envia de seu escritório na Zona Leste de São Paulo:
Preste atenção: em todas as fotos, principalmente aquelas tiradas no exterior, atrás da presidenta Dilma tem sempre uma alma penada. Uma alma chamada Aloísio Mercadante, figura patética que não tem simancol e põe a cara como se fosse ele a pessoa mais importante da fotografia.
Logo teremos eleições para presidente, deputados, governadores e senadores. E vamos checar o que fizeram, e vamos dar o troco em determinadas pessoas nascidas e criadas somente para serem figurantes. E já temos figurantes demais. Chega de almas penadas!
Preste atenção: em todas as fotos, principalmente aquelas tiradas no exterior, atrás da presidenta Dilma tem sempre uma alma penada. Uma alma chamada Aloísio Mercadante, figura patética que não tem simancol e põe a cara como se fosse ele a pessoa mais importante da fotografia.
Logo teremos eleições para presidente, deputados, governadores e senadores. E vamos checar o que fizeram, e vamos dar o troco em determinadas pessoas nascidas e criadas somente para serem figurantes. E já temos figurantes demais. Chega de almas penadas!
NOTA DEZ
O considerado Fernando Portela, jornalista e escritor do primeiríssimo time, enviou de seu ateliê de criação:
Não sejam tímidas, ou tímidos, divulguem minha oficina de Jornalismo Literário.
Na primeira aula, será apresentado o conceito de jornalismo literário.
Nessa apresentação, discutiremos, rapidamente, o trabalho de mestres do jornalismo literário como Truman Capote e Gay Talese, tidos como os “inventores” do JL, mas não podemos esquecer os exemplos nacionais, brilhantes, como a reportagem da antiga revista O Cruzeiro, os trabalhos de Nelson Rodrigues e, muito antes dele, João do Rio.
Mais recentemente, anos 1960/70, o jornalismo literário explodiu em São Paulo, sobretudo a partir da falecida revista Realidade e do também falecido Jornal da Tarde.
Falarei do desenvolvimento e sucesso do jornalismo literário no Brasil, iniciado naquele tempo e que, hoje, sobrevive em uma publicação ou outra.
Importante é que os alunos compreendam o que é informação e o que é opinião, quais os limites entre subjetividade/criatividade e objetividade jornalística, noticiosa – em especial nos textos jornalístico-literários.
Entre candidatos a jornalistas literatos, uma boa parte certamente sofrerá da “Síndrome do Paquiderme Meditabundo” (história mais ou menos longa; contarei na Oficina).
Não sejam tímidas, ou tímidos, divulguem minha oficina de Jornalismo Literário.
Na primeira aula, será apresentado o conceito de jornalismo literário.
Nessa apresentação, discutiremos, rapidamente, o trabalho de mestres do jornalismo literário como Truman Capote e Gay Talese, tidos como os “inventores” do JL, mas não podemos esquecer os exemplos nacionais, brilhantes, como a reportagem da antiga revista O Cruzeiro, os trabalhos de Nelson Rodrigues e, muito antes dele, João do Rio.
Mais recentemente, anos 1960/70, o jornalismo literário explodiu em São Paulo, sobretudo a partir da falecida revista Realidade e do também falecido Jornal da Tarde.
Falarei do desenvolvimento e sucesso do jornalismo literário no Brasil, iniciado naquele tempo e que, hoje, sobrevive em uma publicação ou outra.
Importante é que os alunos compreendam o que é informação e o que é opinião, quais os limites entre subjetividade/criatividade e objetividade jornalística, noticiosa – em especial nos textos jornalístico-literários.
Entre candidatos a jornalistas literatos, uma boa parte certamente sofrerá da “Síndrome do Paquiderme Meditabundo” (história mais ou menos longa; contarei na Oficina).
ERREI, SIM!
“SAÚDE FRÁGIL – Textinho discretamente insepulto na Folha de S. Paulo:
‘O ator escocês Gordon Jackson morreu sábado, aos 66 anos, em Londres, vítima de um pequeno problema de saúde.’
Janistraquis ficou preocupadíssimo:
‘Como é que vai ser? Me apareceu aqui uma unha encravada. Será que é um pequeno problema de saúde?’
Sugeri que escrevesse ao ombudsman da Folha, o considerado Caio Túlio Costa, com cópia para o correspondente internacional Paulo Francis.” (março de 1990)
‘O ator escocês Gordon Jackson morreu sábado, aos 66 anos, em Londres, vítima de um pequeno problema de saúde.’
Janistraquis ficou preocupadíssimo:
‘Como é que vai ser? Me apareceu aqui uma unha encravada. Será que é um pequeno problema de saúde?’
Sugeri que escrevesse ao ombudsman da Folha, o considerado Caio Túlio Costa, com cópia para o correspondente internacional Paulo Francis.” (março de 1990)
********************************
SÁBADO, 23/03/2013
Mas quando ferrugenta enxada edosa
Sepulchro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitaphio mão piedosa:
(Soneto de Bocage. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
Sepulchro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitaphio mão piedosa:
(Soneto de Bocage. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
INJUSTOS LEITORES ESCREVEM
PARA ACUSAR O COLUNISTA DE
"PORTA-VOZ DA DIREITA"
Alguns leitores fundamentalistas enviam mensagens para acusar o colunista de “porta-voz da Direita”. Tremenda injustiça! Afinal, o colunista é, digamos, um democrata radical que cultiva amigos de todas as cores e matizes ideológicos, pois não está preocupado com posições políticas de quem quer que seja.
Vários desses amigos são tão conservadores que mais parecem petistas; outros, declarados fascistas que ainda hoje lamentam o fim de todas as ditaduras, daqui e d’alhures; a grande maioria, porém, dispersa-se entre o cinismo deliciosamente revoltante e o deboche mais encantador.
Tais amigos são, todavia, inteligentíssimos. Estilistas das idéias. Condenam a arruaça, a corrupção e, principalmente, a burrice que assola este país de m... O colunista se entende muito bem com todos eles. Afinal, a intolerância, que se manifesta sempre nas gratuitas acusações de “direitismo”, não merece atenção dos que sabem ler – e pensar.
Vários desses amigos são tão conservadores que mais parecem petistas; outros, declarados fascistas que ainda hoje lamentam o fim de todas as ditaduras, daqui e d’alhures; a grande maioria, porém, dispersa-se entre o cinismo deliciosamente revoltante e o deboche mais encantador.
Tais amigos são, todavia, inteligentíssimos. Estilistas das idéias. Condenam a arruaça, a corrupção e, principalmente, a burrice que assola este país de m... O colunista se entende muito bem com todos eles. Afinal, a intolerância, que se manifesta sempre nas gratuitas acusações de “direitismo”, não merece atenção dos que sabem ler – e pensar.
DIREITOS
A propósito dos novos direitos dos trabalhadores domésticos, a considerada Marcia Lobo postou no Facebook:
“Lá vem mais demagogia. Na ânsia de fazer de conta que luta pelos pobres e oprimidos, esse governo vai acabar com a classe dos empregados domésticos. Porque não tem cabimento tratar um patrão pessoa física como se fosse pessoa jurídica.
O próximo passo é exigir distribuição de lucros com babás, faxineiras, cozinheiras... Afinal, você só pode sair de casa tranquilo (a) para ganhar seu salário porque tem alguém que cuida das crianças, faz a comida, etc e tal. Ah, sem falar no relógio de ponto. A notícia está aqui.
Sobre o mesmo assunto e também no Facebook, o considerado Orlando Barrozo escreveu:
"É o velho, velhíssimo, assistencialismo, travestido de ‘inclusão social’. Agora, os fiscais do Ministério do Trabalho, além de chantagear as empresas, vão poder achacar também as famílias.
“Lá vem mais demagogia. Na ânsia de fazer de conta que luta pelos pobres e oprimidos, esse governo vai acabar com a classe dos empregados domésticos. Porque não tem cabimento tratar um patrão pessoa física como se fosse pessoa jurídica.
O próximo passo é exigir distribuição de lucros com babás, faxineiras, cozinheiras... Afinal, você só pode sair de casa tranquilo (a) para ganhar seu salário porque tem alguém que cuida das crianças, faz a comida, etc e tal. Ah, sem falar no relógio de ponto. A notícia está aqui.
Sobre o mesmo assunto e também no Facebook, o considerado Orlando Barrozo escreveu:
"É o velho, velhíssimo, assistencialismo, travestido de ‘inclusão social’. Agora, os fiscais do Ministério do Trabalho, além de chantagear as empresas, vão poder achacar também as famílias.
PARA TODOS
Os petistas que conseguem ler têm tudo para adorar esta pensata de Franz Halder, chefe do estado-maior do exército alemão, o qual detestava o Führer:
“Objetivo: Extermínio da Polônia – Eliminação de sua existência viva. Não se trata de obter uma linha específica ou uma fronteira nova, e sim do extermínio do inimigo, que deve ser buscado por meios sempre novos e repetidos.
Desculpa para o ataque: qualquer razão servirá. O vitorioso nunca é questionado sobre a justificativa de suas razões. Nada a ver com uma boa causa. Somente a vitória importa.”
(Texto extraído do excelente livro de Timothy W. Ryback, intitulado A Biblioteca Esquecida de Hitler, editado pela Companhia das Letras.)
“Objetivo: Extermínio da Polônia – Eliminação de sua existência viva. Não se trata de obter uma linha específica ou uma fronteira nova, e sim do extermínio do inimigo, que deve ser buscado por meios sempre novos e repetidos.
Desculpa para o ataque: qualquer razão servirá. O vitorioso nunca é questionado sobre a justificativa de suas razões. Nada a ver com uma boa causa. Somente a vitória importa.”
(Texto extraído do excelente livro de Timothy W. Ryback, intitulado A Biblioteca Esquecida de Hitler, editado pela Companhia das Letras.)
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, que se intitula VENDENDO SARACURA e tem
o seguinte início:
“Ando tendo saudades do futuro. Este – o futuro – até então só entrava em minhas cogitações no que toca a rápida perda do poder aquisitivo dos proventos da aposentadoria. Mas este pensamento sempre descartei pela inevitabilidade da perda total, inegável pelas projeções matemáticas, caso eu tenha a ousadia de viver mais do que devo.
Mas de uns tempos para cá se iniciou insidioso o pensar o futuro a partir da conjuntura atual. Como sempre acontece em previsões futuras, é difícil ser honesta. O desejo de que boas coisas aconteçam invade a técnica e, sem querer, a gente dá uma pequena ajuda, aqui e ali, tornando a visualização da situação futura mais agradável, ou pelo menos mais palatável.”
o seguinte início:
“Ando tendo saudades do futuro. Este – o futuro – até então só entrava em minhas cogitações no que toca a rápida perda do poder aquisitivo dos proventos da aposentadoria. Mas este pensamento sempre descartei pela inevitabilidade da perda total, inegável pelas projeções matemáticas, caso eu tenha a ousadia de viver mais do que devo.
Mas de uns tempos para cá se iniciou insidioso o pensar o futuro a partir da conjuntura atual. Como sempre acontece em previsões futuras, é difícil ser honesta. O desejo de que boas coisas aconteçam invade a técnica e, sem querer, a gente dá uma pequena ajuda, aqui e ali, tornando a visualização da situação futura mais agradável, ou pelo menos mais palatável.”
NOVELA RUIM
A considerada Carla Pacheco Menezes, advogada no Rio de Janeiro, pergunta por que a novela Salve Jorge comete um absurdo atrás do outro e nenhum jornal critica a autora Glória Perez, “que se diverte em fazer de cada telespectador um imbecil”. Então a colaboradora desta coluna pesquisou e pesquisou, encontrou um site intitulado Morri de Sunga Branca, que escreve tudo o que ela gostaria de escrever, e nos enviou o link.
Confira os dribles de Glória Perez neste endereço.
Confira os dribles de Glória Perez neste endereço.
PACO É O NOME!
O considerado Ivanir Yazbeck, jornalista de escol, velho amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos 1970, envia de seu ateliê de criação literária no Rio:
Deu no Jornal da ImprenÇa:
“Em quase todo o Brasil, Francisco vira Chico; em São Paulo o pessoal é mais chique e Francisco ganha o apelido de Fran. Como será em Buenos Aires?”
É "Paco", meu caro Japi, nem tão elementar assim. Não tenho idéia do porque desse "Paco" como sinômino vulgar de Francisco. A propósito, uma revelação que me surpreendeu: Francesco vem a ser a alcunha (epa!) dada pelos italianos aos originários de terras da França, desde os tempos de Francisco de Assis, lá pelos anos 1200 e quebrados... Você sabia? Plim-plim!
A dúvida, publicada na coluna da semana passada, é do não menos considerado Álvaro Borgonha, mas a gente também não sabia desse Francisco/Paco, ó Ivanir; mas agora a gente já sabe.
Deu no Jornal da ImprenÇa:
“Em quase todo o Brasil, Francisco vira Chico; em São Paulo o pessoal é mais chique e Francisco ganha o apelido de Fran. Como será em Buenos Aires?”
É "Paco", meu caro Japi, nem tão elementar assim. Não tenho idéia do porque desse "Paco" como sinômino vulgar de Francisco. A propósito, uma revelação que me surpreendeu: Francesco vem a ser a alcunha (epa!) dada pelos italianos aos originários de terras da França, desde os tempos de Francisco de Assis, lá pelos anos 1200 e quebrados... Você sabia? Plim-plim!
A dúvida, publicada na coluna da semana passada, é do não menos considerado Álvaro Borgonha, mas a gente também não sabia desse Francisco/Paco, ó Ivanir; mas agora a gente já sabe.
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o imponderável enxerga-se o Poder que acorda tarde, pois Roldão foi reorganizar seus arquivos e encontrou o seguinte texto com data de 9 de maio de 2003:
Qual a publicação de maior e mais ampla circulação do mundo?
É uma questão cuja resposta atenderá à curiosidade de muitos jornalistas e dos leitores curiosos em geral.
O que informa o Livro de Recordes Guinness? Não sei, mas gostaria de apontar um sério competidor. É a revista das Testemunhas de Jeová: Despertai!, redigida nos EUA e editada em 66 línguas mundo afora.
São edições quinzenais em 35 línguas: africâner, albanês, alemão, árabe, cebuano, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, estoniano, finlandês, francês, grego, holandês, húngaro, ilocano, indonésio, inglês, italiano, japonês, letão, lituano, norueguês, polonês, português, romeno, russo, sérvio, suali, sueco, tagalo, tcheco e ucraniano.
E edições mensais em 31 línguas: amárico, búlgaro, chicheva, chinês, chinês simplificado, chona, cingalês, eve, georgiano, hebraico, hiligaino, ibo, ioruba, macedônio, malaiala, malgaxe, maltês, mianmar, nepalês, papiamento (Aruba), papiamento (Curaçao), sepedi, sesoto, tai, tâmil, tsonga, tsuana, turco, tvi, xosa e zulu.
Muitas dessas línguas não estão registradas no Dicionário Houaiss.
A revista informa que a tiragem média total é de 22.755.000 exemplares em 86 idiomas (vinte mais do que os relacionados no expediente).
Se não é recorde...
Qual a publicação de maior e mais ampla circulação do mundo?
É uma questão cuja resposta atenderá à curiosidade de muitos jornalistas e dos leitores curiosos em geral.
O que informa o Livro de Recordes Guinness? Não sei, mas gostaria de apontar um sério competidor. É a revista das Testemunhas de Jeová: Despertai!, redigida nos EUA e editada em 66 línguas mundo afora.
São edições quinzenais em 35 línguas: africâner, albanês, alemão, árabe, cebuano, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, estoniano, finlandês, francês, grego, holandês, húngaro, ilocano, indonésio, inglês, italiano, japonês, letão, lituano, norueguês, polonês, português, romeno, russo, sérvio, suali, sueco, tagalo, tcheco e ucraniano.
E edições mensais em 31 línguas: amárico, búlgaro, chicheva, chinês, chinês simplificado, chona, cingalês, eve, georgiano, hebraico, hiligaino, ibo, ioruba, macedônio, malaiala, malgaxe, maltês, mianmar, nepalês, papiamento (Aruba), papiamento (Curaçao), sepedi, sesoto, tai, tâmil, tsonga, tsuana, turco, tvi, xosa e zulu.
Muitas dessas línguas não estão registradas no Dicionário Houaiss.
A revista informa que a tiragem média total é de 22.755.000 exemplares em 86 idiomas (vinte mais do que os relacionados no expediente).
Se não é recorde...
NOTÁVEL!!!
A considerada Isabel Valente Dantas, professora aposentada em São Paulo, envia de sua casa na Vila Mariana:
Deu no jornal que um estudante tirou nota 560 ao transcrever receita de miojo na prova de redação do Enem. A nota máxima era 1.000. O que vocês acham disso?
Dona Isabel, num país de analfabetos como o Brasil, saber de cor uma receita tão complicada como a do miojo, e ser capaz de transcrevê-la, merece o aplauso de todos nós.
Deu no jornal que um estudante tirou nota 560 ao transcrever receita de miojo na prova de redação do Enem. A nota máxima era 1.000. O que vocês acham disso?
Dona Isabel, num país de analfabetos como o Brasil, saber de cor uma receita tão complicada como a do miojo, e ser capaz de transcrevê-la, merece o aplauso de todos nós.
COISA DE VELHO
O título do jornal era este:
Cristãos do Iraque tentam se reerguer.
Janistraquis, que anda fatigado de ociosidade e tem confundido embaúba com emboaba e tentáculos com testículos, leu assim:
Cristãos de araque tentam se reerguer.
A velhice é cruel...
Cristãos do Iraque tentam se reerguer.
Janistraquis, que anda fatigado de ociosidade e tem confundido embaúba com emboaba e tentáculos com testículos, leu assim:
Cristãos de araque tentam se reerguer.
A velhice é cruel...
PIADINHA VÃ
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, poeta, embaixador e cidadão do mundo, envia dalgum lugar do planeta esta doce anedocta que percorre a internet com a velocidade dos giroscópios:
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas no Anhangabaú, em São Paulo , quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido. Então Lula dirige-se à multidão e anuncia:
- Atenção companheiros!!! O companheiro Jesus Cristo aqui, quer dizer algumas palavras pra vocês.
Jesus pega o microfone:
- Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu, não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz?
O povo responde:- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmm !
- Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o Fome Zero para que todos pudessem se alimentar.....?
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmm!, respondeu o povão.
- Não é verdade que ele assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos....?
O povo grita: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmm!
Não foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas?
O povo gritou ainda mais forte: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmm!
Então o que vocês estão esperando para crucificar esse infeliz???
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas no Anhangabaú, em São Paulo , quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido. Então Lula dirige-se à multidão e anuncia:
- Atenção companheiros!!! O companheiro Jesus Cristo aqui, quer dizer algumas palavras pra vocês.
Jesus pega o microfone:
- Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu, não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz?
O povo responde:- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmm !
- Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o Fome Zero para que todos pudessem se alimentar.....?
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmm!, respondeu o povão.
- Não é verdade que ele assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos....?
O povo grita: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmm!
Não foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas?
O povo gritou ainda mais forte: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmm!
Então o que vocês estão esperando para crucificar esse infeliz???
CAPA DO UOL
Borboleta Asa de Vidro
possui tecido transparente
nas suas asas
Janistraquis estranhou:
"Tanto estilo para dizer que o raio da borboleta tem tecido transparente nas asas... Uma simples borboleta não possui nada; e 'suas asas' foi só para aumentar o tamanho da linha."
possui tecido transparente
nas suas asas
Janistraquis estranhou:
"Tanto estilo para dizer que o raio da borboleta tem tecido transparente nas asas... Uma simples borboleta não possui nada; e 'suas asas' foi só para aumentar o tamanho da linha."
NOTA DEZ
O considerado Jotabê Medeiros escreveu no Estadão:
Millôr Fernandes costumava dizer que “quem tem obra é pedreiro”, talvez demonstrando certa ojeriza pela “canonização” de um legado. Com a remoção, esta semana, do acervo que o artista gráfico, caricaturista, cartunista, escritor, dramaturgo e jornalista deixou em sua cobertura-estúdio em Ipanema, fica claro que ele foi um pedreiro pródigo, que erigiu condomínios intelectuais inteiros.
Cedido em comodato por 10 anos ao Instituto Moreira Salles (IMS) pelo seu filho, Ivan Fernandes, o acervo pictórico de Millôr Fernandes revela notável capacidade de produção, que compreende sua carreira desde o início, aos 13 anos, até a morte, aos 88 anos, em março de 2012. Há também 44 quadros, cartas, álbuns, uma mapoteca, artigos de jornais e revistas (foi colaborador do Estado entre 1996 e 2000).
Leia aqui a íntegra do texto publicado pelo Estadão e que o Observatório da Imprensa teve o bom gosto de reproduzir.
Millôr Fernandes costumava dizer que “quem tem obra é pedreiro”, talvez demonstrando certa ojeriza pela “canonização” de um legado. Com a remoção, esta semana, do acervo que o artista gráfico, caricaturista, cartunista, escritor, dramaturgo e jornalista deixou em sua cobertura-estúdio em Ipanema, fica claro que ele foi um pedreiro pródigo, que erigiu condomínios intelectuais inteiros.
Cedido em comodato por 10 anos ao Instituto Moreira Salles (IMS) pelo seu filho, Ivan Fernandes, o acervo pictórico de Millôr Fernandes revela notável capacidade de produção, que compreende sua carreira desde o início, aos 13 anos, até a morte, aos 88 anos, em março de 2012. Há também 44 quadros, cartas, álbuns, uma mapoteca, artigos de jornais e revistas (foi colaborador do Estado entre 1996 e 2000).
Leia aqui a íntegra do texto publicado pelo Estadão e que o Observatório da Imprensa teve o bom gosto de reproduzir.
ERREI, SIM!
“FARÇA CURTURA – O leitor Waldir Bíscaro, RG 2.587.057, de São Paulo, envia coluna da revista Veja na qual estava assinalado o seguinte trecho:
‘(...) E o que é um Menem? Um palimpsesto político, palavra que se pode ler da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, porque não faz diferença’.
‘Ah!, essa farça curtura!’, comenta o malvado Bíscaro. É que a tal palavra que se lê de qualquer jeito é palíndromo. Janistraquis também enfiou o dedo:
‘Engraçado... esse pessoal da Veja gosta de complicar, porque palíndromo é bem mais fácil de escrever do que palimpsesto’.
E que diacho é palimpsesto? Entre outras acepções, trata-se de uma espécie de pergaminho.” (fevereiro de 1994)
‘(...) E o que é um Menem? Um palimpsesto político, palavra que se pode ler da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, porque não faz diferença’.
‘Ah!, essa farça curtura!’, comenta o malvado Bíscaro. É que a tal palavra que se lê de qualquer jeito é palíndromo. Janistraquis também enfiou o dedo:
‘Engraçado... esse pessoal da Veja gosta de complicar, porque palíndromo é bem mais fácil de escrever do que palimpsesto’.
E que diacho é palimpsesto? Entre outras acepções, trata-se de uma espécie de pergaminho.” (fevereiro de 1994)
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SÁBADO, 16/03/2013
Onde a morte e a vida
se enlaçavam
em mesma dor constituídas.
E que amor era palavra sem sentido,
guardada na morada dos vermes,
mantida nas estantes.
(Celso Japiassu in Novíssimos Poemas)
se enlaçavam
em mesma dor constituídas.
E que amor era palavra sem sentido,
guardada na morada dos vermes,
mantida nas estantes.
(Celso Japiassu in Novíssimos Poemas)
JORNALISTA DENUNCIA CENAS DE HORROR NAS REDAÇÕES DOS JORNAIS
Sob o assustador título CLIMA DE HORROR NAS REDAÇÕES, o considerado Luciano Martins Costa escreveu no Observatório da Imprensa:
"Tem grande repercussão nas redes sociais a reportagem (...) sobre o aumento dos casos de depressão, infidelidade conjugal e uso abusivo de drogas e álcool entre profissionais de jornalismo. O estudo foi realizado pelo doutor em Psicologia José Roberto Heloani, da Unicamp, cobrindo um período de dez anos.
Segundo o pesquisador, na última década os jornalistas brasileiros se tornaram mais sujeitos a pressão por causa de circunstâncias de trabalho, tornando-se mais vulneráveis a assédio moral e sexual, além de outras condições capazes de produzir desequilíbrio emocional e doenças mentais.”
Leia aqui a íntegra do texto que deixou o pessoal com o cabelo em pé, pulga atrás da orelha, barba de molho e figa de Guiné atrás de cada porta.
"Tem grande repercussão nas redes sociais a reportagem (...) sobre o aumento dos casos de depressão, infidelidade conjugal e uso abusivo de drogas e álcool entre profissionais de jornalismo. O estudo foi realizado pelo doutor em Psicologia José Roberto Heloani, da Unicamp, cobrindo um período de dez anos.
Segundo o pesquisador, na última década os jornalistas brasileiros se tornaram mais sujeitos a pressão por causa de circunstâncias de trabalho, tornando-se mais vulneráveis a assédio moral e sexual, além de outras condições capazes de produzir desequilíbrio emocional e doenças mentais.”
Leia aqui a íntegra do texto que deixou o pessoal com o cabelo em pé, pulga atrás da orelha, barba de molho e figa de Guiné atrás de cada porta.
SALVE, JORGE!
Católico praticante, o considerado Mário Lúcio Marinho, jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, assim reagiu à escolha do hermanito Jorge Mario para comandar a igreja:
“Tá certo, o papa é argentino, assim como Maradona e Messi, como estão a festejar por aí; acontece que, sabemos todos, Deus é brasileiro...”
Aliás, nosso Álvaro Borgonha, jornalista, poeta, embaixador e cidadão do mundo, despacha do seu hotel em Roma:
“Em quase todo o Brasil, Francisco vira Chico; em São Paulo o pessoal é mais chique e Francisco ganha o apelido de Fran. Como será em Buenos Aires?”
“Tá certo, o papa é argentino, assim como Maradona e Messi, como estão a festejar por aí; acontece que, sabemos todos, Deus é brasileiro...”
Aliás, nosso Álvaro Borgonha, jornalista, poeta, embaixador e cidadão do mundo, despacha do seu hotel em Roma:
“Em quase todo o Brasil, Francisco vira Chico; em São Paulo o pessoal é mais chique e Francisco ganha o apelido de Fran. Como será em Buenos Aires?”
DEMÊNCIA
Janistraquis completou 70 anos e acredita que a demência virá aos 74, como deixou claro o ex-secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães Neto, em entrevista à Folha.
O pobre homem comparou Chávez a Getúlio Vargas e declarou, como se a Venezuela estivesse situada no lado negro da Lua:
"Ele transformou o país na economia, na política e no social, deixando um legado extraordinário".
Quem estiver interessado no blá-blá-blá, tente visitar este endereço.
O pobre homem comparou Chávez a Getúlio Vargas e declarou, como se a Venezuela estivesse situada no lado negro da Lua:
"Ele transformou o país na economia, na política e no social, deixando um legado extraordinário".
Quem estiver interessado no blá-blá-blá, tente visitar este endereço.
BONS TEMPOS
O considerado Laerte Gomes, um dos maiores diretores de arte do jornalismo brasileiro, amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos 1960, envia de seu escritório carioca:
Não fosse a assinatura do poeta Olavo Bilac (1865-1918), seria fácil confundir o trecho a seguir com algo escrito por estes dias:
"O público tem pressa. A vida de hoje, vertiginosa e febril, não admite leituras demoradas, nem reflexões profundas."
A análise saiu na "Gazeta de Notícias", no Rio, em 13 de janeiro de 1901. Àquela altura, já havia quem ficasse nostálgico ao recordar os bons tempos do jornalismo.
Não fosse a assinatura do poeta Olavo Bilac (1865-1918), seria fácil confundir o trecho a seguir com algo escrito por estes dias:
"O público tem pressa. A vida de hoje, vertiginosa e febril, não admite leituras demoradas, nem reflexões profundas."
A análise saiu na "Gazeta de Notícias", no Rio, em 13 de janeiro de 1901. Àquela altura, já havia quem ficasse nostálgico ao recordar os bons tempos do jornalismo.
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema deste que é um dos maiores e mais inspirados vates do Brasil. Intitula-se DIZER.
SÓ NA CADEIA
Deu na coluna Política&Economia NA REAL, assina Deu na coluna Política&Economia NA REAL, assinada pelos considerados José Marcio Mendonça e Francisco Petros:
“Em tempos mais duros da política brasileira, costumava-se dizer, com cruel ironia, mas com uma dose de verdade, que a esquerda no Brasil só se unia na cadeia. Os partidos de oposição ao governo Federal no país não são propriamente de esquerda e não há ninguém neles ameaçados de perseguição política, portanto, será muito difícil que eles marchem unidos na sucessão presidencial de 2014.”
“Em tempos mais duros da política brasileira, costumava-se dizer, com cruel ironia, mas com uma dose de verdade, que a esquerda no Brasil só se unia na cadeia. Os partidos de oposição ao governo Federal no país não são propriamente de esquerda e não há ninguém neles ameaçados de perseguição política, portanto, será muito difícil que eles marchem unidos na sucessão presidencial de 2014.”
SAFADEZA
O considerado Rafael Tomaz Linhares, comerciante em Salvador (BA), envia trecho que o não menos considerado Reinaldo Azevedo publicou em seu blog:
É preciso parar com essa prática asquerosa de criminalizar a divergência. Se o sujeito é contra a PLC 122, que estabelece discriminações inaceitáveis, então é “homofóbico”; se é contra cotas, então é “racista”; se é contra qualquer forma de censura à imprensa, então defende a “mídia golpista”; se é crítico da forma como se dá o Bolsa Família, então é “contra os pobres”. ESSA GENTE NÃO QUER DEBATER IDEIAS. QUER É CALAR O OPONENTE, ELIMINÁ-LO SE POSSÍVEL.
É preciso parar com essa prática asquerosa de criminalizar a divergência. Se o sujeito é contra a PLC 122, que estabelece discriminações inaceitáveis, então é “homofóbico”; se é contra cotas, então é “racista”; se é contra qualquer forma de censura à imprensa, então defende a “mídia golpista”; se é crítico da forma como se dá o Bolsa Família, então é “contra os pobres”. ESSA GENTE NÃO QUER DEBATER IDEIAS. QUER É CALAR O OPONENTE, ELIMINÁ-LO SE POSSÍVEL.
MISÉRIA ABSOLUTA
Deu no jornal:
Moradores do Piauí
comem rato rabudo
para matar fome na seca
Janistraquis respirou fundo:
“Ainda bem que o governo petista/socialista/bolivariano acabou com a extrema pobreza, pois se tal providência não tivesse sido tomada o pessoal estaria a comer m..., né não?”
Moradores do Piauí
comem rato rabudo
para matar fome na seca
Janistraquis respirou fundo:
“Ainda bem que o governo petista/socialista/bolivariano acabou com a extrema pobreza, pois se tal providência não tivesse sido tomada o pessoal estaria a comer m..., né não?”
VIDA REAL
O considerado Ernesto Marcondes Netto, arquiteto gaúcho que vive em Santos (SP), envia de seu apartamento nas cercanias da Vila Belmiro:
"A personagem Lurdinha de Salve Jorge, a mais linda favelada do mundo, que mora no Complexo do Alemão, está de namoro com um traficante e revelou em capítulo exibido esta semana:
‘EU QUERO UM MACHO QUE ME SUSTENTE!’
Na vida real, Lurdinha é a atriz Bruna Marquezine e todos sabem que é namorada do Neymar. A personagem não tem nada a ver com ela, claro, mas a frase pegou mal...”
Janistraquis acha que você está é despeitado, ó Ernesto; porém, compreende-se, pois essa Lurdinha/Bruna é, verdadeiramente,
um espetáculo.
"A personagem Lurdinha de Salve Jorge, a mais linda favelada do mundo, que mora no Complexo do Alemão, está de namoro com um traficante e revelou em capítulo exibido esta semana:
‘EU QUERO UM MACHO QUE ME SUSTENTE!’
Na vida real, Lurdinha é a atriz Bruna Marquezine e todos sabem que é namorada do Neymar. A personagem não tem nada a ver com ela, claro, mas a frase pegou mal...”
Janistraquis acha que você está é despeitado, ó Ernesto; porém, compreende-se, pois essa Lurdinha/Bruna é, verdadeiramente,
um espetáculo.
FANHOSO
Piadinha que aportou aqui, soprada por várias fontes internéticas:
Cliente liga para a recepção do motel:
- Aqui é o Fouza, fecha a conta por favor.
A recepcionista pergunta:
– Qual foi o consumo?
– Dois amendoins, um whisky e uma foda...
– Este último item o senhor tem de acertar com a sua acompanhante!
– Foda limonada, fua idiota!
Cliente liga para a recepção do motel:
- Aqui é o Fouza, fecha a conta por favor.
A recepcionista pergunta:
– Qual foi o consumo?
– Dois amendoins, um whisky e uma foda...
– Este último item o senhor tem de acertar com a sua acompanhante!
– Foda limonada, fua idiota!
BOA LIÇÃO
A considerada Maria Goretti Pereira Santos, professora no Rio de Janeiro, envia de sua casa no Grajaú esta "lição de economia" que percorre a internet com a velocidade da inflação sob o comando petista:
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
INDECISÃO
Do grande poeta Abgar Renault, citado pelo considerado Eduardo Almeida Reis em sua coluna do Estado de Minas:
“Depois de encontrar num jornal os verbos parabenizar e anfitrionar, fico indeciso entre deixar de escrever e deixar de ler”.
“Depois de encontrar num jornal os verbos parabenizar e anfitrionar, fico indeciso entre deixar de escrever e deixar de ler”.
VEÍCULO
Da considerada Ana Maria Costa, aquela jornalista braziliense que recebeu ótima lição de português do não menos considerado professor/escritor Deonísio da Silva em recuada coluna:
“(...) lembrei-me de quando trabalhei em agência do governo e uma repórter loura e linda precisou preencher ficha para credenciamento junto ao Senado; lá pedia "veículo". Não é conversa de jornalista: ela escreveu Vectra branco...”
“(...) lembrei-me de quando trabalhei em agência do governo e uma repórter loura e linda precisou preencher ficha para credenciamento junto ao Senado; lá pedia "veículo". Não é conversa de jornalista: ela escreveu Vectra branco...”
STORY BOARD
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre o cenário verdejante vê-se a ignorância a passear de mãos dadas com a obtusidade, pois nosso Mestre examinou o Correio Braziliense e fez a seguinte anotação:
“O jornal ilustrou a reportagem sobre um crime ocorrido num shopping e fez a reconstituição com uma pequena historia em quadrinhos. No texto, a chamada é: (veja story board), informação que desorienta o leitor não tão familiarizado com o idioma inglês.”
Outra do mesmo Correio Braziliense, também flagrada pelo nosso Roldão:
Lia-se na seção Gastronomia:
Foie gras - "Tem que ser evitado o misticismo sobre o fígado hepático [sic] com a engorda forçada (dos patos e gansos). Trata-se de um fígado sadio, que pode ser apreciado sem receio" (declaração do chef Rodrigo Parente, do Senac).
Roldão explica melhor, com a autoridade de quem muito viajou pelo mundo afora e é uma das pessoas mais bem informadas do Brasil:
‘O acúmulo de gordura no fígado tem o nome de estatose hepática.’
“O jornal ilustrou a reportagem sobre um crime ocorrido num shopping e fez a reconstituição com uma pequena historia em quadrinhos. No texto, a chamada é: (veja story board), informação que desorienta o leitor não tão familiarizado com o idioma inglês.”
Outra do mesmo Correio Braziliense, também flagrada pelo nosso Roldão:
Lia-se na seção Gastronomia:
Foie gras - "Tem que ser evitado o misticismo sobre o fígado hepático [sic] com a engorda forçada (dos patos e gansos). Trata-se de um fígado sadio, que pode ser apreciado sem receio" (declaração do chef Rodrigo Parente, do Senac).
Roldão explica melhor, com a autoridade de quem muito viajou pelo mundo afora e é uma das pessoas mais bem informadas do Brasil:
‘O acúmulo de gordura no fígado tem o nome de estatose hepática.’
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada TERROR NOTURNO e que começa assim:
“Por mais de uma vez falei de Fräulein Grete. Até mesmo num pedido de desculpas pelo ódio infantil que lhe tinha, já que na provecta idade em que me encontro entendi que sua intenção era das melhores ao tentar me educar com rigidez militar.
Tinha eu apenas quatro anos e uma de minhas queixas era a diferença que havia entre o trato dispensado a mim e aquele de que era alvo meu irmão de dois anos. Ele entregue aos exclusivos e ternos cuidados de Babá, maravilhoso ser humano de quem tenho até hoje enorme saudade.”
“Por mais de uma vez falei de Fräulein Grete. Até mesmo num pedido de desculpas pelo ódio infantil que lhe tinha, já que na provecta idade em que me encontro entendi que sua intenção era das melhores ao tentar me educar com rigidez militar.
Tinha eu apenas quatro anos e uma de minhas queixas era a diferença que havia entre o trato dispensado a mim e aquele de que era alvo meu irmão de dois anos. Ele entregue aos exclusivos e ternos cuidados de Babá, maravilhoso ser humano de quem tenho até hoje enorme saudade.”
MARCONI PERILLO
O considerado Nicolau Machiavecci (não confundir com Nicolau Maquiavel), jornalista goiano, assim se apresenta à coluna:
“(...) Vivo na clandestinidade; sobrevivo, pois a lista negra do regime marconista aumentou. A recém-chegada é Lênia Soares, jornalista de Goiânia proibida pela justiça (com j minúsculo mesmo) de desenhar o nome do seu algoz em textos até mesmo elogiosos!
A maior parte dos contemplados pela mira do governo é de Goiânia, mas há um de Anápolis e outro de Catalão.
O crime é o mesmo: ousaram criticar alguma coisa nas redes sociais, que algum perdigueiro do Palácio das Esmeraldas farejou e acionou a diretoria de judicialização do pensamento.
Diz o epíteto do perfil @marconiperillo no Twitter que o forte do governador de Goiás é ‘fazer amigos’, mas a política incriminativa aplicada por ele no Estado está criando um grupo cada vez maior de cidadãos que desprezam essa magnanimidade: os blogueiros subversivos ao regime marconista.
PS.: Nossa imprensa aqui de Goiás chafurda tanto no lixo que se esquece de noticiar que coleguinhas estão sendo caçados por aquelle a quem eles devem o pão e o queijo. Sobrou aos subversivos de Goiás a faca no pescoço.”
“(...) Vivo na clandestinidade; sobrevivo, pois a lista negra do regime marconista aumentou. A recém-chegada é Lênia Soares, jornalista de Goiânia proibida pela justiça (com j minúsculo mesmo) de desenhar o nome do seu algoz em textos até mesmo elogiosos!
A maior parte dos contemplados pela mira do governo é de Goiânia, mas há um de Anápolis e outro de Catalão.
O crime é o mesmo: ousaram criticar alguma coisa nas redes sociais, que algum perdigueiro do Palácio das Esmeraldas farejou e acionou a diretoria de judicialização do pensamento.
Diz o epíteto do perfil @marconiperillo no Twitter que o forte do governador de Goiás é ‘fazer amigos’, mas a política incriminativa aplicada por ele no Estado está criando um grupo cada vez maior de cidadãos que desprezam essa magnanimidade: os blogueiros subversivos ao regime marconista.
PS.: Nossa imprensa aqui de Goiás chafurda tanto no lixo que se esquece de noticiar que coleguinhas estão sendo caçados por aquelle a quem eles devem o pão e o queijo. Sobrou aos subversivos de Goiás a faca no pescoço.”
NOTA DEZ
O considerado Ubirajara Jr., jornalista de escol que se considera "exilado em Brasília", envia matéria do Mercado Ético, assinada por Eleutério Guevane, da Rádio ONU, com o seguinte título:
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO PERDEM US$ 8,4 TRILHÕES POR CAUSA DA CORRUPÇÃO
Começa assim:
“A Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que os países em desenvolvimento perdem todos os anos US$ 8,44 trilhões, o equivalente a R$ 16,8 trilhões, por causa da corrupção.
Segundo Pillay, esse valor é 10 vezes maior do que toda a ajuda externa recebida por essas nações. Os dados correspondem aos atos registrados entre 2000 e 2009.
A alta comissária disse ainda que o dinheiro desviado anualmente através da corrupção é suficiente para alimentar 80 vezes as pessoas que passam fome no mundo.”
Leia a íntegra do texto neste endereço, comprido como o caminho que leva um país a se afastar da safadeza – isto se não é o PT que está no poder, é claro. Aqui.
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO PERDEM US$ 8,4 TRILHÕES POR CAUSA DA CORRUPÇÃO
Começa assim:
“A Alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que os países em desenvolvimento perdem todos os anos US$ 8,44 trilhões, o equivalente a R$ 16,8 trilhões, por causa da corrupção.
Segundo Pillay, esse valor é 10 vezes maior do que toda a ajuda externa recebida por essas nações. Os dados correspondem aos atos registrados entre 2000 e 2009.
A alta comissária disse ainda que o dinheiro desviado anualmente através da corrupção é suficiente para alimentar 80 vezes as pessoas que passam fome no mundo.”
Leia a íntegra do texto neste endereço, comprido como o caminho que leva um país a se afastar da safadeza – isto se não é o PT que está no poder, é claro. Aqui.
ERREI, SIM!
"LOAS A CATÃO -- A revista Domingo Casa, encartada no Jornal do Brasil, teceu loas a um decorador brasileiro que faz sucesso em Nova York: ‘(...) Hoje, Catão tem um escritório em Manhattan que vive em permanente estado de agitação com a enxurrada de clientes’. Alguns adjetivos à frente: ‘Catão freqüentemente trabalha...’; logo depois: ‘(...) aqui não dá para trocar nem uma janela sem autorização’, afirma Catão.
Esta última e pobre rima sonega mais uma vez que Catão é, na verdade, a ex-socialite carioca Maria de Lourdes dos Prazeres Catão, gentil senhora de bem vividos 65 anos, assim apresentada no início do texto.
Janistraquis ironizou: ‘Como se trata da revista do Jornal do Brasil, gostaria de saber -- se a matéria fosse com uma senhora da família do dono, a redatora iria chamá-la de Nascimento ou Brito?
Confesso que não sei responder. (dezembro de 1994)”
Esta última e pobre rima sonega mais uma vez que Catão é, na verdade, a ex-socialite carioca Maria de Lourdes dos Prazeres Catão, gentil senhora de bem vividos 65 anos, assim apresentada no início do texto.
Janistraquis ironizou: ‘Como se trata da revista do Jornal do Brasil, gostaria de saber -- se a matéria fosse com uma senhora da família do dono, a redatora iria chamá-la de Nascimento ou Brito?
Confesso que não sei responder. (dezembro de 1994)”
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SÁBADO, 09/03/2013
Um dia, no Paraíso,
Na velha casa de Adão,
Jesus, que fez um sermão,
Foi um Dia do Juízo
São Pedro, que tava liso,
Ali vendeu um jumento
Por vinte e quatro e quinhento,
Pra comprá cumiduria...
Foi muito pão nesse dia,
Diz o Novo Testamento
(Mote glosado por Zé Limeira,
“poeta do absurdo”.)
Na velha casa de Adão,
Jesus, que fez um sermão,
Foi um Dia do Juízo
São Pedro, que tava liso,
Ali vendeu um jumento
Por vinte e quatro e quinhento,
Pra comprá cumiduria...
Foi muito pão nesse dia,
Diz o Novo Testamento
(Mote glosado por Zé Limeira,
“poeta do absurdo”.)
JORNALISTA EXPLICA POR QUE IMPRENSA CHAMA BANDIDO PERIGOSO DE "SUSPEITO"
O considerado Claudio Lessa, que no seu blog se apresenta como jornalista, tradutor, narrador, escritor, comentarista, colunista, músico, cantor, videógrafo, mecânico de automóveis, curioso sobre informática, cético e provocador, envia de seu escritório em Brasília:
Essa charada foi muito fácil de matar (claro, vivi durante 20 anos nos EUA e aprendi certas manhas da tradução do Inglês para o Português, mas isso é outra história).
A mania idiota de se chamar de "suspeito" todo aquele que comete um crime (mesmo que seja flagrado cometendo-o) tem origem na língua inglesa. Nos EUA, todo mundo é chamado de "suspect" porque ainda não foi condenado, além de um outro detalhe: como a sociedade norte-americana é movida a processos judiciais, os jornalistas adotaram as palavras "suposto", "suspeito" etc. como forma de escapar de possíveis processos. Os macaquinhos de imitação daqui perceberam o esquema e o adotaram rapidamente, ignorando o idioma pátrio.
É mais ou menos o mesmo que aconteceu com "estimar", por exemplo. Nos EUA, você escreve "officials estimate the earthquake left ten thousand dead", por exemplo (autoridades calculam que o terremoto deixou dez mil mortos) Por aqui, a preguiça dos "tradutores" que não abrem dicionário acabou ficando no "estima" (autoridades estimam...), quando a primeira acepção de estimar em Português é querer bem.
Do mesmo modo, alguns tentaram (acho que sem sucesso) dizer que a pessoa estava "constipada"para descrever o clássico nariz entupido, já que constipação é prisão de ventre...
Essa turma não descansa, meu caro!
(Visite o Blog do Lessa.)
Essa charada foi muito fácil de matar (claro, vivi durante 20 anos nos EUA e aprendi certas manhas da tradução do Inglês para o Português, mas isso é outra história).
A mania idiota de se chamar de "suspeito" todo aquele que comete um crime (mesmo que seja flagrado cometendo-o) tem origem na língua inglesa. Nos EUA, todo mundo é chamado de "suspect" porque ainda não foi condenado, além de um outro detalhe: como a sociedade norte-americana é movida a processos judiciais, os jornalistas adotaram as palavras "suposto", "suspeito" etc. como forma de escapar de possíveis processos. Os macaquinhos de imitação daqui perceberam o esquema e o adotaram rapidamente, ignorando o idioma pátrio.
É mais ou menos o mesmo que aconteceu com "estimar", por exemplo. Nos EUA, você escreve "officials estimate the earthquake left ten thousand dead", por exemplo (autoridades calculam que o terremoto deixou dez mil mortos) Por aqui, a preguiça dos "tradutores" que não abrem dicionário acabou ficando no "estima" (autoridades estimam...), quando a primeira acepção de estimar em Português é querer bem.
Do mesmo modo, alguns tentaram (acho que sem sucesso) dizer que a pessoa estava "constipada"para descrever o clássico nariz entupido, já que constipação é prisão de ventre...
Essa turma não descansa, meu caro!
(Visite o Blog do Lessa.)
INCÊNDIO
O considerado Eliakim Araújo, a mais bela voz do Brasil, vive hoje em Miami mas sempre a torcer pelo Vasco. Na segunda-feira, 4/3, foi conferir a situação do nosso time e tropeçou nesta surpresa:
Foram duas frases que encontrei em apenas uma matéria no Globo online (a única que li) sobre a morte do casal do Leblon:
-- O casal começou a gritar por socorro, pois não estaria conseguindo abrir as portas.
--Amanhã e depois vão morrer mais gente e ninguém se importa.
Foram duas frases que encontrei em apenas uma matéria no Globo online (a única que li) sobre a morte do casal do Leblon:
-- O casal começou a gritar por socorro, pois não estaria conseguindo abrir as portas.
--Amanhã e depois vão morrer mais gente e ninguém se importa.
IMPRESSIONANTE!
A considerada Nair Helena Freire, estudante de comunicação em São Paulo, envia comentário colhido na internet, o qual recebeu e passou adiante:
ROSANA SCHER CABRERA
03/03/2013 às 21:24
É por isso que não desisto da assinatura da Revista VEJA. Sem ela esses crápulas seguiriam em pune. Esse deputado merece ser excluído da vida política do país. Não merece a mínima credibilidade.
Dona Rosana se referia às espertezas de Gabriel Chalita e deixou Nair mais-que-perplexa:
"Os crápulas seguiriam EM PUNE?!?!?!?! Meu Deus, a Veja tem cada leitora..."
ROSANA SCHER CABRERA
03/03/2013 às 21:24
É por isso que não desisto da assinatura da Revista VEJA. Sem ela esses crápulas seguiriam em pune. Esse deputado merece ser excluído da vida política do país. Não merece a mínima credibilidade.
Dona Rosana se referia às espertezas de Gabriel Chalita e deixou Nair mais-que-perplexa:
"Os crápulas seguiriam EM PUNE?!?!?!?! Meu Deus, a Veja tem cada leitora..."
VERBO&ADVÉRBIO
O considerado Youssef Ibrahim, jurisconsulto do primeiro time, nosso correspondente no Vale do Paraíba, envia de uma de suas bancas à margem da Via Dutra esta que recebeu do amigo e colega Salim Saad:
No site do Terra, o título da notícia é o seguinte: "Irritada com disputa, Dilma paralisa processo de escolha no STF".
No segundo parágrafo encontra-se a aula habitual sobre o uso de advérbio: "Diferente do que fez nas duas primeiras vagas abertas em seu governo, quando indicou Rosa Weber e Teori Zavascki de forma rápida e sem abrir espaço para muitas disputas, Dilma já leva quase quatro meses estudando o melhor nome para substituir Ayres Britto, aposentado ao completar 70 anos em novembro."
E no penúltimo parágrafo se encontra esta pérola supostamente vinda de uma alta fonte do Governo: "'Esta tem sido sempre uma decisão solitária da presidente, que houve muitas pessoas, mas acaba por definir ela própria a indicação', afirmou à Reuters uma alta fonte do governo".
(A coluna concorda com Ibrahim e Saad; essa história de trocar “diferentemente” por “diferente” é coisa de ignorante que não lê sequer os Erramos da Folha; e se a presidente “houve” muitas pessoas, ela está literalmente na do burro, como diz Janistraquis à moda do sertão.)
No site do Terra, o título da notícia é o seguinte: "Irritada com disputa, Dilma paralisa processo de escolha no STF".
No segundo parágrafo encontra-se a aula habitual sobre o uso de advérbio: "Diferente do que fez nas duas primeiras vagas abertas em seu governo, quando indicou Rosa Weber e Teori Zavascki de forma rápida e sem abrir espaço para muitas disputas, Dilma já leva quase quatro meses estudando o melhor nome para substituir Ayres Britto, aposentado ao completar 70 anos em novembro."
E no penúltimo parágrafo se encontra esta pérola supostamente vinda de uma alta fonte do Governo: "'Esta tem sido sempre uma decisão solitária da presidente, que houve muitas pessoas, mas acaba por definir ela própria a indicação', afirmou à Reuters uma alta fonte do governo".
(A coluna concorda com Ibrahim e Saad; essa história de trocar “diferentemente” por “diferente” é coisa de ignorante que não lê sequer os Erramos da Folha; e se a presidente “houve” muitas pessoas, ela está literalmente na do burro, como diz Janistraquis à moda do sertão.)
VELHO JT
O considerado Vital Battaglia, velho amigo e companheiro no JT dos anos 1970, está há dias concentrado para o lançamento de seu livro AH! -- ATESTADO DE ÓBITO DO JORNAL DA TARDE E OUTRAS HISTÓRIAS DO JORNALISMO, hoje a partir das 20 horas na Livraria da Vila do Shopping JK, Av. Juscelino Kubitschek, 2.041, segundo andar.
Battaglia, que foi o maior repórter esportivo do Brasil, ganhador de prêmios Esso, conta tudo nessa obra tão necessária quanto obrigatória. Todos os titulares daquele jovem JT estarão presentes.
Battaglia, que foi o maior repórter esportivo do Brasil, ganhador de prêmios Esso, conta tudo nessa obra tão necessária quanto obrigatória. Todos os titulares daquele jovem JT estarão presentes.
"NÍVEIS ALARMANTES"
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do limpíssimo vaso sanitário, aspira-se pela clarabóia os gases infamantes expelidos pelo Congresso Nacional, pois nosso Mestre enviou à sede esta aula de impactos ambientais proferida pelo Correio Braziliense:
"Um estudo realizado por pesquisadores chineses e ingleses constatou que a quantidade de nitrogênio emitido por indústrias, carros e fertilizantes e depositado no solo e na água da China aumentou 60% a cada ano, de 1980 a 2000.
(...) Os impactos ambientais são graves e incluem a piora da qualidade do ar, a acidificação do solo e da água, o aumento da concentração de gases de efeito estufa e a redução da biodiversidade."
Roldão, que é químico aposentado, reagiu:
"Informação inexata. O ar tem 79% de nitrogênio,
um gás inerte."
"Um estudo realizado por pesquisadores chineses e ingleses constatou que a quantidade de nitrogênio emitido por indústrias, carros e fertilizantes e depositado no solo e na água da China aumentou 60% a cada ano, de 1980 a 2000.
(...) Os impactos ambientais são graves e incluem a piora da qualidade do ar, a acidificação do solo e da água, o aumento da concentração de gases de efeito estufa e a redução da biodiversidade."
Roldão, que é químico aposentado, reagiu:
"Informação inexata. O ar tem 79% de nitrogênio,
um gás inerte."
IMPUNIDADE
Os magistrados estão putíssimos com o ministro Joaquim Barbosa porque ele disse aos jornalistas estrangeiros que "os juízes brasileiros têm mentalidade mais conservadora, pró status quo, pró impunidade.”
Janistraquis, que não entende do assunto mas está longe de ser burro, meteu a colher de cabra enxerido:
"O problema pode não ser de mentalidade, mas de incompetência pura e simples. Eu já disse aqui nesta coluna que juiz não pode seguir a lei ao pé da letra, pois se assim for, a gente faz o mesmo e não cobra nada. Juiz precisa interpretar a lei.
Ora, se um bandido perigoso está 'pronto para obter livramento condicional', por exemplo, porque a lei diz que é assim, Sua Excelência examina a ficha do sujeito e diz que ele vai permanecer na cadeia e pronto. Soltar porque a lei manda é um absurdo!!!"
(Se você não leu, leia aqui a entrevista do ministro.)
Janistraquis, que não entende do assunto mas está longe de ser burro, meteu a colher de cabra enxerido:
"O problema pode não ser de mentalidade, mas de incompetência pura e simples. Eu já disse aqui nesta coluna que juiz não pode seguir a lei ao pé da letra, pois se assim for, a gente faz o mesmo e não cobra nada. Juiz precisa interpretar a lei.
Ora, se um bandido perigoso está 'pronto para obter livramento condicional', por exemplo, porque a lei diz que é assim, Sua Excelência examina a ficha do sujeito e diz que ele vai permanecer na cadeia e pronto. Soltar porque a lei manda é um absurdo!!!"
(Se você não leu, leia aqui a entrevista do ministro.)
DONOS DO POVO
O considerado Vladimir Carlos d’Almeida, advogado no Rio de Janeiro, envia de seu escritório no centro da cidade estas linhas extraídas do blog do não menos considerado Reinaldo Azevedo:
“(...) O PT chegou ao poder com a “mídia” que está aí — ou quase. Digo “quase” porque, na média, o jornalismo brasileiro já foi mais crítico, menos sabujo, mais independente, menos atrelado à pauta do partido do poder, mais corajoso, menos pusilânime diante daqueles que se querem “os donos do povo”.
Quando na oposição, o partido jamais falou em controlar a imprensa. Ela lhe era útil, e o partido foi uma fonte inesgotável de dossiês e denúncias contra seus adversários. Algumas chegaram a ser estupidamente veiculadas pela imprensa, sem qualquer comprovação, tal era a intimidade do partido com jornalistas.”
Leia aqui a íntegra do comentário que deixou a militância de cabelo
(e barba) em pé.
“(...) O PT chegou ao poder com a “mídia” que está aí — ou quase. Digo “quase” porque, na média, o jornalismo brasileiro já foi mais crítico, menos sabujo, mais independente, menos atrelado à pauta do partido do poder, mais corajoso, menos pusilânime diante daqueles que se querem “os donos do povo”.
Quando na oposição, o partido jamais falou em controlar a imprensa. Ela lhe era útil, e o partido foi uma fonte inesgotável de dossiês e denúncias contra seus adversários. Algumas chegaram a ser estupidamente veiculadas pela imprensa, sem qualquer comprovação, tal era a intimidade do partido com jornalistas.”
Leia aqui a íntegra do comentário que deixou a militância de cabelo
(e barba) em pé.
METIDO EM TUDO
Chamadinha na capa do UOL:
Cabra faz participação
especial no clipe de
Justin Bieber
Pedi a Janistraquis para saber o nome do cabra que vai se meter numa fria dessas e ele voltou com a resposta:
"Não descobri o nome do sujeito, mas, como foi chamado de cabra, deve ser nosso conterrâneo, né não? E, por exclusão, pode muito bem ser o Rato Gordo, que é de Caruaru e tem mania de 'se amostrar.'"
Cabra faz participação
especial no clipe de
Justin Bieber
Pedi a Janistraquis para saber o nome do cabra que vai se meter numa fria dessas e ele voltou com a resposta:
"Não descobri o nome do sujeito, mas, como foi chamado de cabra, deve ser nosso conterrâneo, né não? E, por exclusão, pode muito bem ser o Rato Gordo, que é de Caruaru e tem mania de 'se amostrar.'"
PEDRO SIMON
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, diplomata e cidadão do mundo, despacha dalgum refúgio no Mar Adriático esta mensagem recebida de um amigo de Brasília:
Hoje às 8h30 da manhã encontrei o Senador Pedro Simon.
Ele estava saindo da missa na Igreja de N.S. de Guadalupe (fica ao lado do bloco de apartamentos dos senadores).
Achei-o bastante envelhecido.
Cumprimentou-me e trocamos algumas palavras. Despediu-se e deu dois passos em direção ao carro do Senado. Voltou, puxou meu braço suavemente e segredou em meu ouvido: "Gesto grandioso de dignidade: o papa renunciou!!! E o Renan...." e saiu, com um leve sorriso no rosto. Sentou-se na frente, ao lado do motorista.
Sentiremos muita falta desses homens no parlamento dentro de poucos anos.
Hoje às 8h30 da manhã encontrei o Senador Pedro Simon.
Ele estava saindo da missa na Igreja de N.S. de Guadalupe (fica ao lado do bloco de apartamentos dos senadores).
Achei-o bastante envelhecido.
Cumprimentou-me e trocamos algumas palavras. Despediu-se e deu dois passos em direção ao carro do Senado. Voltou, puxou meu braço suavemente e segredou em meu ouvido: "Gesto grandioso de dignidade: o papa renunciou!!! E o Renan...." e saiu, com um leve sorriso no rosto. Sentou-se na frente, ao lado do motorista.
Sentiremos muita falta desses homens no parlamento dentro de poucos anos.
PALAVRAS "PERIGOSAS"
Do considerado Hélio Schwartsman em sua coluna da Folha:
São as ideias das pessoas, incluindo seus preconceitos, que influenciam a linguagem, originando o fenômeno que o psicólogo Steven Pinker apelidou de "esteira de eufemismos".
A palavra "alcoólatra", por exemplo, foi proposta no início do século 20 para substituir "bêbado" e seus sinônimos mais vulgares, com o objetivo de reduzir um pouco a carga negativa que pesava contra essas pessoas. É óbvio, porém, que a permuta de nomes não fez com que os alcoólatras parassem de beber, de modo que o novo termo logo foi contaminado pelas mesmas mazelas que o fizeram surgir. Em pouco tempo, foi trocado por "etilista", "alcoólico", "dependente químico". A lista é aberta.
Algo parecido aconteceu com o "de cor", que substituiu "crioulo", para depois dar lugar a "preto", "negro" e "afro-brasileiro".
Pinker diz que a esteira de eufemismos é a melhor prova de que são os conceitos -- e não as palavras -- que estão no comando. Em vez de combater nomes, deveríamos nos concentrar nas atitudes, que são, afinal, o que se deseja mudar.
São as ideias das pessoas, incluindo seus preconceitos, que influenciam a linguagem, originando o fenômeno que o psicólogo Steven Pinker apelidou de "esteira de eufemismos".
A palavra "alcoólatra", por exemplo, foi proposta no início do século 20 para substituir "bêbado" e seus sinônimos mais vulgares, com o objetivo de reduzir um pouco a carga negativa que pesava contra essas pessoas. É óbvio, porém, que a permuta de nomes não fez com que os alcoólatras parassem de beber, de modo que o novo termo logo foi contaminado pelas mesmas mazelas que o fizeram surgir. Em pouco tempo, foi trocado por "etilista", "alcoólico", "dependente químico". A lista é aberta.
Algo parecido aconteceu com o "de cor", que substituiu "crioulo", para depois dar lugar a "preto", "negro" e "afro-brasileiro".
Pinker diz que a esteira de eufemismos é a melhor prova de que são os conceitos -- e não as palavras -- que estão no comando. Em vez de combater nomes, deveríamos nos concentrar nas atitudes, que são, afinal, o que se deseja mudar.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada INSÔNIA:
“Deitados na grama os primos olham o céu estrelado. Noite quente de verão, mas uma brisa suave move ligeiramente os galhos dos
pinheiros altos...”
“Deitados na grama os primos olham o céu estrelado. Noite quente de verão, mas uma brisa suave move ligeiramente os galhos dos
pinheiros altos...”
NOTA DEZ
Até o instante em que encerrávamos esta edição, 27 leitores/colaboradores haviam elegido o artigo do considerado Marco Feliciano na Folha da última terça-feira. O indigitado é pastor evangélico, deputado federal pelo PSC de São Paulo e escolhido por seu partido para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Neste artigo, intitulado Ditadura gay e direitos humanos, ele se defende da acusação de racismo e homofobia. Leia trechos:
(...) Tudo teve início quando postei na internet que os africanos são descendentes de um "ancestral amaldiçoado por Noé". Referia-me a uma citação bíblica, segundo a qual o filho de Noé, após ser amaldiçoado pelo pai, foi mandado para a África. A maldição foi quebrada com o advento de Jesus, que derramou seu sangue para nos salvar. Não usei a palavra negro, pois me referia a um povo definido por uma região e não pela cor de sua pele.
(...) Sobre homossexuais, minha posição é mais tolerante do que se pode imaginar. Como cristão, aprendi no Evangelho que somos todos criaturas de Deus. Nunca me dirigi a nenhum grupo de pessoas com desrespeito. Apenas ensino o que aprendi na Bíblia, que não aprova a relação sexual nem o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Fora isso, a salvação está ao alcance de todos. Essa é a minha fé -- só prego o amor e o perdão.
O Blogstraquis transcreve a íntegra do texto.
Convém esclarecer que Janistraquis e o colunista não concordam
com a, digamos, “filosofia” do pastor/deputado, mas estamos convencidos de que a democracia não pode nem deve proibir a opinião de quem quer que seja.
(...) Tudo teve início quando postei na internet que os africanos são descendentes de um "ancestral amaldiçoado por Noé". Referia-me a uma citação bíblica, segundo a qual o filho de Noé, após ser amaldiçoado pelo pai, foi mandado para a África. A maldição foi quebrada com o advento de Jesus, que derramou seu sangue para nos salvar. Não usei a palavra negro, pois me referia a um povo definido por uma região e não pela cor de sua pele.
(...) Sobre homossexuais, minha posição é mais tolerante do que se pode imaginar. Como cristão, aprendi no Evangelho que somos todos criaturas de Deus. Nunca me dirigi a nenhum grupo de pessoas com desrespeito. Apenas ensino o que aprendi na Bíblia, que não aprova a relação sexual nem o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Fora isso, a salvação está ao alcance de todos. Essa é a minha fé -- só prego o amor e o perdão.
O Blogstraquis transcreve a íntegra do texto.
Convém esclarecer que Janistraquis e o colunista não concordam
com a, digamos, “filosofia” do pastor/deputado, mas estamos convencidos de que a democracia não pode nem deve proibir a opinião de quem quer que seja.
ERREI, SIM!
“FILHO DE MARIA – Inconfidência altamente herética cometida pelo jornal A Gazeta, de Vitória (ES). Sob o título Papa confirma roteiro da visita ao país, lia-se com inevitável perplexidade:
‘(...) O único que ficou menos abatido com a notícia foi dom Silvestre Scandian, que poderá ter contatos mais reservados com o papa, e até íntimos. É que a residência do bispo abrigará o papa na noite de 18 para 19 de outubro. O papa dormirá na mesma cama e quarto de dom Scandian, o que permitirá um contato mínimo.’
Janistraquis admite que, na hipótese de existir mesmo o inferno, o redator de A Gazeta garantiu desde já um bom lugar sob os pés do capiroto: “Só mesmo o castigo eterno pode limpar a honra de Sua Santidade!”, deblaterou meu assistente, que, como todos sabem, é filho de Maria.” (abril de 1991)
‘(...) O único que ficou menos abatido com a notícia foi dom Silvestre Scandian, que poderá ter contatos mais reservados com o papa, e até íntimos. É que a residência do bispo abrigará o papa na noite de 18 para 19 de outubro. O papa dormirá na mesma cama e quarto de dom Scandian, o que permitirá um contato mínimo.’
Janistraquis admite que, na hipótese de existir mesmo o inferno, o redator de A Gazeta garantiu desde já um bom lugar sob os pés do capiroto: “Só mesmo o castigo eterno pode limpar a honra de Sua Santidade!”, deblaterou meu assistente, que, como todos sabem, é filho de Maria.” (abril de 1991)
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SÁBADO, 02/03/2013
Arrependo-me dos versos que lhe dediquei,
do tanto que lhe beijei a mão.
Minha deusa frequenta a Ilha de Lesbos.
Paciência.
(Eduardo Almeida Reis in A Ilha)
do tanto que lhe beijei a mão.
Minha deusa frequenta a Ilha de Lesbos.
Paciência.
(Eduardo Almeida Reis in A Ilha)
MESTRE ROLDÃO BATE DE FRENTE
COM O HOUAISS E OBSERVA QUE DICIONÁRIO
NÃO SABE TUDO!
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre a decadência moral assiste-se ao vaivém dalguns bandidos armados de mandato popular, pois Roldão deu uma olhada no Correio Braziliense que jazia sobre sua mesa de observador da imprensa e deparou com a manchete:
Roubo de carros faz o valor do seguro subir até 25%
Lá dentro, encontrou:
1. Na matéria da p. 21, em legenda de foto: "Ceilandia, onde o preço do seguro é um dos mais caros no Distrito Federal"
Para mim preço, valor e custo têm significados diferentes. Para minha surpresa, o Houaiss os indica como sinônimos.
E o preço não pode ser caro. Só alto ou baixo.
2. Tornou-se comum dizer "artista plástico", em vez de identificar o artista como pintor ou escultor. Parece que há medo de se confundir o pintor de quadros com o pintor de paredes. Isso não havia até mesmo no início da segunda metade do século XX.
3. É frequente, nas páginas de gastronomia, a informação que "o prato serve duas pessoas". Ora, não é o prato que serve ao comensal, como se entende nessa redação. Quiseram escrever bonito e saiu isso. Por que não dizer que o prato dá para duas pessoas?
Roubo de carros faz o valor do seguro subir até 25%
Lá dentro, encontrou:
1. Na matéria da p. 21, em legenda de foto: "Ceilandia, onde o preço do seguro é um dos mais caros no Distrito Federal"
Para mim preço, valor e custo têm significados diferentes. Para minha surpresa, o Houaiss os indica como sinônimos.
E o preço não pode ser caro. Só alto ou baixo.
2. Tornou-se comum dizer "artista plástico", em vez de identificar o artista como pintor ou escultor. Parece que há medo de se confundir o pintor de quadros com o pintor de paredes. Isso não havia até mesmo no início da segunda metade do século XX.
3. É frequente, nas páginas de gastronomia, a informação que "o prato serve duas pessoas". Ora, não é o prato que serve ao comensal, como se entende nessa redação. Quiseram escrever bonito e saiu isso. Por que não dizer que o prato dá para duas pessoas?
FRITZ UTZERI
Os considerados Sergio Fleury e Vera Maria Perfeito de Berrêdo convidam:
Queridos amigos do FRITZ UTZERI.
Sábado, dia 09 de março, a partir das 13 horas estaremos reunidos no restaurante "Santo Scenarium" (Rua do Lavradio,36 - Centro -tel: 21-3147-9007) para, juntos, lembrarmos com muito carinho, saudade e principalmente alto astral, o privilégio de termos sido amigos do nosso querido Fritz que nos deixou sua amizade, inteligência e inesquecíveis "causos". O encontro é organizado pela Liège & filhos & amigos e será facilitado pela adoção do sistema de "cartela individual de consumo". Até lá!
Queridos amigos do FRITZ UTZERI.
Sábado, dia 09 de março, a partir das 13 horas estaremos reunidos no restaurante "Santo Scenarium" (Rua do Lavradio,36 - Centro -tel: 21-3147-9007) para, juntos, lembrarmos com muito carinho, saudade e principalmente alto astral, o privilégio de termos sido amigos do nosso querido Fritz que nos deixou sua amizade, inteligência e inesquecíveis "causos". O encontro é organizado pela Liège & filhos & amigos e será facilitado pela adoção do sistema de "cartela individual de consumo". Até lá!
VACA & BREJO
Caso não tenha lido, não perca esta segunda chance; trata-se de texto do considerado Josias de Souza, cujo parágrafo final é o seguinte:
“Se Dilma Rousseff não der meia-volta, terminará virando gestora de um contra-senso: num instante em que o governo deveria recomendar comedimento aos consumidores de energia, estimula-se o esbanjamento de milhares de megawatts que escasseiam nas hidrelétricas. Não se pode exigir da presidente que faça chover.
Mas pode-se pedir a ela que se abstenha de mandar a lógica ao raio que a parta.”
A íntegra está aqui.
“Se Dilma Rousseff não der meia-volta, terminará virando gestora de um contra-senso: num instante em que o governo deveria recomendar comedimento aos consumidores de energia, estimula-se o esbanjamento de milhares de megawatts que escasseiam nas hidrelétricas. Não se pode exigir da presidente que faça chover.
Mas pode-se pedir a ela que se abstenha de mandar a lógica ao raio que a parta.”
A íntegra está aqui.
LIVRO GRÁTIS?
A considerada Arlette de Araújo Santos, bibliotecária em São Paulo, envia notinha colhida na coluna de Monica Bergamo:
Ferreira Gullar lança o livro "Arte Contemporânea Brasileira" no Itaú Cultural, às 19h. Grátis.
Arlette festejou:
"Como jamais se cobrou um tostão de quem vai a uma noite de autógrafos, presumo que o livro de Ferreira Gullar será distribuído gratuitamente aos que primeiro chegarem ao evento..."
Ferreira Gullar lança o livro "Arte Contemporânea Brasileira" no Itaú Cultural, às 19h. Grátis.
Arlette festejou:
"Como jamais se cobrou um tostão de quem vai a uma noite de autógrafos, presumo que o livro de Ferreira Gullar será distribuído gratuitamente aos que primeiro chegarem ao evento..."
IMPUBLICÁVEIS
Dona Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, uniu-se a seu Marcelo Neri, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, e assinaram artigo na Folha, no qual abriga-se esta ilusão, entre tantas outras preciosidades impublicáveis:
"(...) No próximo mês, alcançaremos um objetivo que já pareceu impossível. O Bolsa Família vai garantir a todos os seus beneficiários renda de pelo menos R$ 70.
Com mais essa medida, 22 milhões de pessoas terão saído da extrema pobreza desde o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria.
Do ponto de vista da renda, não haverá mais pobreza extrema no universo do Bolsa Família."
Janistraquis deixou o queixo cair:
"Dois brilhantes intelectuais se juntam para escrever uma besteira deste tamanho!!! Só mesmo os petistas para acharem que uma esmola de 70 reais por mês é capaz de tirar o povão do brejo..."
Bom, tirar não tira, é claro, mas ajuda a enganar a patuléia desvairada.
Aliás, é bom não esquecer o que escreveu o considerado Carlos Alberto Sardenberg:
“Ter todos os pobres recebendo dinheiro do governo não significa que acabou a pobreza. É o contrário, é sinal de que a economia não consegue gerar educação, emprego e renda para essa gente. O fim da pobreza depende de dois outros indicadores: crianças e jovens nas escolas e qualidade do ensino.”
"(...) No próximo mês, alcançaremos um objetivo que já pareceu impossível. O Bolsa Família vai garantir a todos os seus beneficiários renda de pelo menos R$ 70.
Com mais essa medida, 22 milhões de pessoas terão saído da extrema pobreza desde o lançamento do Plano Brasil Sem Miséria.
Do ponto de vista da renda, não haverá mais pobreza extrema no universo do Bolsa Família."
Janistraquis deixou o queixo cair:
"Dois brilhantes intelectuais se juntam para escrever uma besteira deste tamanho!!! Só mesmo os petistas para acharem que uma esmola de 70 reais por mês é capaz de tirar o povão do brejo..."
Bom, tirar não tira, é claro, mas ajuda a enganar a patuléia desvairada.
Aliás, é bom não esquecer o que escreveu o considerado Carlos Alberto Sardenberg:
“Ter todos os pobres recebendo dinheiro do governo não significa que acabou a pobreza. É o contrário, é sinal de que a economia não consegue gerar educação, emprego e renda para essa gente. O fim da pobreza depende de dois outros indicadores: crianças e jovens nas escolas e qualidade do ensino.”
DISPENSÁVEL
Além de "por conta", idiotismo abjeto que se espalha como metástase, a melhor imprensa deste país costuma repetir, ad nauseam, coisas como "ele antecipou" (principalmente nas transmissões esportivas, quando os bons jogadores se antecipam aos adversários) e "ele se deparou", embora ninguém precise “se deparar”; já está bom demais se nós simplesmente deparamos com alguém ou alguma coisa.
CONCORDÂNCIA
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de escol, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de cujo terraço enxerga-se a fauna dos mares de Santa Catarina:
Capa da Folha de S. Paulo (edição digital) de hoje, 25/2:
"A defesa dos corintianos presos na Bolívia entrarão como novo recurso para tirá-los da prisão após saberem que o menor que acionou o sinalizador que matou o torcedor boliviano será apresentado hoje à Justiça."
Se tudo der certo, a defesa entram e os mano sai...
Capa da Folha de S. Paulo (edição digital) de hoje, 25/2:
"A defesa dos corintianos presos na Bolívia entrarão como novo recurso para tirá-los da prisão após saberem que o menor que acionou o sinalizador que matou o torcedor boliviano será apresentado hoje à Justiça."
Se tudo der certo, a defesa entram e os mano sai...
SUSPEITOS
Do considerado Eduardo Almeida Reis, poeta e melhor cronista diário da imprensa brasileira, em sua coluna do Correio Braziliense:
"(...) Limito-me, em nossa conversa de hoje, ao adjetivo e substantivo masculino suspeito: diz-se de ou indivíduo sobre quem recaem suspeitas de ser o autor, o culpado de algo. Quatro bandidos roubam uma casa lotérica e o radialista informa que “os suspeitos ainda não foram presos”. Ora, bolas: se o sujeito roubou não é suspeito, é ladrão.
O padrasto volta bêbado para casa e toca fogo no enteado de 11 anos, que tem 60% de seu corpo queimado. Preso, o padrasto confessa o crime, mas para o radialista continua sendo suspeito. E o negócio vai por aí na maioria das rádios com a maioria dos radialistas. Pode?"
"(...) Limito-me, em nossa conversa de hoje, ao adjetivo e substantivo masculino suspeito: diz-se de ou indivíduo sobre quem recaem suspeitas de ser o autor, o culpado de algo. Quatro bandidos roubam uma casa lotérica e o radialista informa que “os suspeitos ainda não foram presos”. Ora, bolas: se o sujeito roubou não é suspeito, é ladrão.
O padrasto volta bêbado para casa e toca fogo no enteado de 11 anos, que tem 60% de seu corpo queimado. Preso, o padrasto confessa o crime, mas para o radialista continua sendo suspeito. E o negócio vai por aí na maioria das rádios com a maioria dos radialistas. Pode?"
REVOLUÇÃO DE 30
O considerado Nei Duclós, jornalista, escritor e poeta dos maiores do Brasil, assina no jornal goiano Opção um ensaio a respeito da Revolução de 1930, com generoso destaque para o romance Concerto para Paixão e Desatino, da humilde lavra deste colunista.
Confira aqui.
Confira aqui.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da Anna Maria Ribeiro, intitulada AS ARGOLAS E A MEMÓRIA, a qual começa assim:
“Uma empregada negra gira em torno da mesa. Impecavelmente uniformizada e de avental. Caminha lenta e solene, retirando de um cesto de vime enormes guardanapos de linho envolvidos por argolas de marfim com números incrustados em metal dourado. Atenta, ela consulta o número de cada uma antes de colocá-la sobre o prato num ordenamento ilógico. A última a ser colocada, à cabeceira da mesa, é a argola número 2. É a da Avó.
A lembrança vem nítida. E com ela a mesma sensação de segurança, de pertencer, de ser alguém, provocada pela colocação da argola 17. A minha...”
“Uma empregada negra gira em torno da mesa. Impecavelmente uniformizada e de avental. Caminha lenta e solene, retirando de um cesto de vime enormes guardanapos de linho envolvidos por argolas de marfim com números incrustados em metal dourado. Atenta, ela consulta o número de cada uma antes de colocá-la sobre o prato num ordenamento ilógico. A última a ser colocada, à cabeceira da mesa, é a argola número 2. É a da Avó.
A lembrança vem nítida. E com ela a mesma sensação de segurança, de pertencer, de ser alguém, provocada pela colocação da argola 17. A minha...”
PROGREÇÃO
O considerado Youssef Ibrahim, jurista consagrado, correspondente da coluna no Vale do Paraíba, despacha de uma de suas bancas à margem da Via Dutra esta jóia que recebeu do colega e amigo Salim Saad:
Está escrito no site Terra:
“O réu só poderá pedir progreção do regime após cumprir um sexto da pena – e, como já ficou cerca de dois anos e meio na cadeia, deverá permanecer na prisão por apenas mais dois anos.”
Está escrito no site Terra:
“O réu só poderá pedir progreção do regime após cumprir um sexto da pena – e, como já ficou cerca de dois anos e meio na cadeia, deverá permanecer na prisão por apenas mais dois anos.”
VELHO BLUES
O considerado Abelardo Torres, advogado no Recife, envia de sua casa em Piedade esta que escutou do filósofo Pedro Bial (kantiano disfarçado de tomista, segundo Janistraquis) no BBB:
"Dessa vida só se leva o rock, o jazz, com suingue funk. Mas é punk. Às vezes, tudo que nos resta é um velho blues."
"Dessa vida só se leva o rock, o jazz, com suingue funk. Mas é punk. Às vezes, tudo que nos resta é um velho blues."
FABULINHA
O considerado Estácio Ramos, amigo e companheiro de lutas há mais de meio século, craque do jornalismo que começou a carreira em Belo Horizonte e brilhou muito mais em Santa Catarina, envia à coluna esta, digamos, fabulinha moderna:
A Mulher que Lê
Um casal sai de férias para um hotel-fazenda...O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler.
Numa manhã, o marido volta depois de horas pescando e resolve tirar uma soneca.
Apesar de não conhecer bem a lagoa, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago.
Ela navega um pouco, ancora e continua lendo o livro.
Chega um sargento da guarda ambiental do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, madame; o que está fazendo?
- Lendo um livro, responde. (Pensando: será que não é óbvio?)
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito sargento, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas, a senhora tem todo o equipamento de pesca. Pelo que sei a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer cheguei perto da senhora! Diz o sargento da guarda ambiental.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento!
- Tenha um bom dia madame - diz ele e vai embora.
Moral da história:
Nunca discuta com uma mulher que lê, pois certamente ela pensa!
A Mulher que Lê
Um casal sai de férias para um hotel-fazenda...O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler.
Numa manhã, o marido volta depois de horas pescando e resolve tirar uma soneca.
Apesar de não conhecer bem a lagoa, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago.
Ela navega um pouco, ancora e continua lendo o livro.
Chega um sargento da guarda ambiental do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, madame; o que está fazendo?
- Lendo um livro, responde. (Pensando: será que não é óbvio?)
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito sargento, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas, a senhora tem todo o equipamento de pesca. Pelo que sei a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer cheguei perto da senhora! Diz o sargento da guarda ambiental.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento!
- Tenha um bom dia madame - diz ele e vai embora.
Moral da história:
Nunca discuta com uma mulher que lê, pois certamente ela pensa!
CONSELHO
De Janistraquis aos insatisfeitos em eterna vigilância:
Se você não chega a ser grande intelectual do calibre de um José Sarney, por exemplo, e assim como o ilustre senador, não consegue viver sem uma ideologia dessas bem radicais, tente entrar para uma torcida organizada.
Se você não chega a ser grande intelectual do calibre de um José Sarney, por exemplo, e assim como o ilustre senador, não consegue viver sem uma ideologia dessas bem radicais, tente entrar para uma torcida organizada.
INDECÊNCIA
“Por quase dois anos o ministro da Propaganda havia orquestrado uma série de ‘processos por indecência’, expondo abusos sexuais entre o clero.”
A frase acima se refere a Joseph Goebbels; o ano, 1935. Foi extraída do excelente livro intitulado A BIBLIOTECA ESQUECIDA DE HITLER – Os livros que moldaram a vida do Führer (Companhia das Letras).
Janistraquis, que não larga o livro, o qual nos foi presenteado pela considerada jornalista Larissa Purvinni (editora da revista Pais&Filhos), comentou:
“Tudo isso nos anos 1930!!!! Quer dizer: a igreja católica está metida (literalmente) nessas questões homossexuais há um bom tempo, né não?”
A frase acima se refere a Joseph Goebbels; o ano, 1935. Foi extraída do excelente livro intitulado A BIBLIOTECA ESQUECIDA DE HITLER – Os livros que moldaram a vida do Führer (Companhia das Letras).
Janistraquis, que não larga o livro, o qual nos foi presenteado pela considerada jornalista Larissa Purvinni (editora da revista Pais&Filhos), comentou:
“Tudo isso nos anos 1930!!!! Quer dizer: a igreja católica está metida (literalmente) nessas questões homossexuais há um bom tempo, né não?”
NOTA DEZ
Sob o título PREOCUPADO COM O QUÊ?, o considerado Sérgio Augusto, maior jornalista cultural do Brasil, escreveu no Estadão:
Como faz todos os anos desde 1998, o agente literário John Brockman despachou por e-mail uma pergunta provocativa à legião de cientistas, intelectuais, acadêmicos e artistas que lotam sua agenda de amigos e parceiros no site Edge.org., e ficou esperando. Em poucas semanas recebeu 154 respostas, assinadas por notórias figuras do mundo científico e habitués de sua enquete anual (Steven Pinker, Sam Harris, Daniel C. Dennett) e gente do show business (Brian Eno, Terry Gilliam, Richard Foreman). A pergunta de 2013 -- “Com o que devemos nos preocupar?” -- lhe foi soprada pelo entendido em história da ciência George Dyson.
O próprio Dyson foi o primeiro a pedir cautela com o alarmismo: “As pessoas tendem a se preocupar com coisas que não valem a pena, desprezando outras com as quais deveriam se preocupar.” Concordando com o historiador, a jornalista Virginia Hefferman parafraseou Roosevelt, substituindo o medo da exortação original: “A única coisa que nos deve preocupar é a própria preocupação”. Até porque, como observou o cientista social Dan Sperber, “quando inócuas e descabidas, certas preocupações nos trazem mais danos que benefícios.”
Leia a íntegra no Blogstraquis.
Como faz todos os anos desde 1998, o agente literário John Brockman despachou por e-mail uma pergunta provocativa à legião de cientistas, intelectuais, acadêmicos e artistas que lotam sua agenda de amigos e parceiros no site Edge.org., e ficou esperando. Em poucas semanas recebeu 154 respostas, assinadas por notórias figuras do mundo científico e habitués de sua enquete anual (Steven Pinker, Sam Harris, Daniel C. Dennett) e gente do show business (Brian Eno, Terry Gilliam, Richard Foreman). A pergunta de 2013 -- “Com o que devemos nos preocupar?” -- lhe foi soprada pelo entendido em história da ciência George Dyson.
O próprio Dyson foi o primeiro a pedir cautela com o alarmismo: “As pessoas tendem a se preocupar com coisas que não valem a pena, desprezando outras com as quais deveriam se preocupar.” Concordando com o historiador, a jornalista Virginia Hefferman parafraseou Roosevelt, substituindo o medo da exortação original: “A única coisa que nos deve preocupar é a própria preocupação”. Até porque, como observou o cientista social Dan Sperber, “quando inócuas e descabidas, certas preocupações nos trazem mais danos que benefícios.”
Leia a íntegra no Blogstraquis.
ERREI, SIM!
“DUPLA FALTA – Da série A Copa Inesquecível: O Estadão, ao analisar a performance dos craques de Parreira:
Bebeto – Enquanto esteve em campo se esforçou, tentando se deslocar pelas duas pontas.
Romário – Foi o melhor do time enquanto esteve em campo.
Janistraquis implicou:
“Ora, é absolutamente impossível tentar se deslocar pelas duas pontas ou ser o melhor do time sem estar em campo!”
Procede.” (julho de 1994)
Bebeto – Enquanto esteve em campo se esforçou, tentando se deslocar pelas duas pontas.
Romário – Foi o melhor do time enquanto esteve em campo.
Janistraquis implicou:
“Ora, é absolutamente impossível tentar se deslocar pelas duas pontas ou ser o melhor do time sem estar em campo!”
Procede.” (julho de 1994)
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SÁBADO,23/02/2013
Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem: "Quem foi?..."
Morrer mais completamente ainda
- Sem deixar sequer esse nome.
(Manuel Bandeira in A Morte Absoluta)
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem: "Quem foi?..."
Morrer mais completamente ainda
- Sem deixar sequer esse nome.
(Manuel Bandeira in A Morte Absoluta)
O ESCRITOR E PROFESSOR DEONÍSIO DA SILVA TIRA A DÚVIDA DE NOSSA LEITORA
A considerada Ana Maria Costa, que se apresenta como jornalista desempregada por causa da idade e à espera de aposentadoria, leu num jornal (ou seria revista?), cujo nome esqueceu:
(...) O porta-voz da polícia local, Katlego Mogale, afirmou que os agentes receberam um chamado nas primeiras horas da manhã desta quinta, dando conta de que haviam sido ouvidos disparos no condomínio onde mora o corredor biamputado - ele compete usando próteses nas duas pernas.”
Ana Maria ficou em dúvida a respeito da expressão “dando conta”; seria mais uma da família do “por conta”, inventada por incultos jornalistas deste país do faz-de-conta?
Então, para melhor ilustrar tal assunto, a coluna convidou o considerado Deonísio da Silva, escritor de escol e Vice-reitor da Universidade Estácio de Sá, o qual nos oferece esta preciosa lição de português:
O Cláudio Moreno, meu colega na implantação do mais ousado programa de Língua Portuguesa à distância na Universidade Estácio de Sá, ajudou-me a encontrar um dos textos em que o Padre Vieira mata a cobra e mostra o pau, mesmo sendo um padre!
Aí vai: "bizarras fragatas, que estarão à vela seis semanas depois de chegar o dinheiro, e pode ser que mais cedo. A pressa e o segredo deixe V. Ex.ª por minha conta; e, suposto ser o segredo neste negócio mais necessário que em nenhum outro, não deve passar a remessa do dinheiro a mãos de outra pessoa que das três que disto sabemos, que é o Sr. Embaixador, eu e Jerónimo Nunes, e assim pode V. Ex.ª enviar as letras a pagar a qualquer de nós, e de tudo o que se fizer irei dando conta a V. Ex.ª.
Sobre artilheiros, e também cirurgiões, tinha falado a Jerónimo Nunes para que fossem de Hamburgo, visto que os Holandeses hoje não servem para guerra contra Castela, nem contra Holanda: agora com a ordem de V. Ex.ª verei se há nestas províncias alguns de outras nações, que nos queiram e possam servir. Sinto o que Lopo Ramires fez nas letras do dinheiro de D. Luís de Portugal. "
(...) O porta-voz da polícia local, Katlego Mogale, afirmou que os agentes receberam um chamado nas primeiras horas da manhã desta quinta, dando conta de que haviam sido ouvidos disparos no condomínio onde mora o corredor biamputado - ele compete usando próteses nas duas pernas.”
Ana Maria ficou em dúvida a respeito da expressão “dando conta”; seria mais uma da família do “por conta”, inventada por incultos jornalistas deste país do faz-de-conta?
Então, para melhor ilustrar tal assunto, a coluna convidou o considerado Deonísio da Silva, escritor de escol e Vice-reitor da Universidade Estácio de Sá, o qual nos oferece esta preciosa lição de português:
O Cláudio Moreno, meu colega na implantação do mais ousado programa de Língua Portuguesa à distância na Universidade Estácio de Sá, ajudou-me a encontrar um dos textos em que o Padre Vieira mata a cobra e mostra o pau, mesmo sendo um padre!
Aí vai: "bizarras fragatas, que estarão à vela seis semanas depois de chegar o dinheiro, e pode ser que mais cedo. A pressa e o segredo deixe V. Ex.ª por minha conta; e, suposto ser o segredo neste negócio mais necessário que em nenhum outro, não deve passar a remessa do dinheiro a mãos de outra pessoa que das três que disto sabemos, que é o Sr. Embaixador, eu e Jerónimo Nunes, e assim pode V. Ex.ª enviar as letras a pagar a qualquer de nós, e de tudo o que se fizer irei dando conta a V. Ex.ª.
Sobre artilheiros, e também cirurgiões, tinha falado a Jerónimo Nunes para que fossem de Hamburgo, visto que os Holandeses hoje não servem para guerra contra Castela, nem contra Holanda: agora com a ordem de V. Ex.ª verei se há nestas províncias alguns de outras nações, que nos queiram e possam servir. Sinto o que Lopo Ramires fez nas letras do dinheiro de D. Luís de Portugal. "
VARRIDOS
Meu velho amigo e colaborador Janistraquis de Azevedo Varejão, misto de jornalista e boiadeiro do sertão nordestino, está convencido de que os petistas compõem uma ‘nação’ mais doida que a da torcida do Corinthians:
“Os caras espalham por aí que ‘diferente é normal’, para convencer os refratários, e ao mesmo tempo recebem com pedras na mão a blogueira cubana só porque a moça não concorda com o socialismo de Fidel et caterva. Ora, a intolerância petista demonstra que essa canalha não merece nenhuma confiança, né não?”
“Os caras espalham por aí que ‘diferente é normal’, para convencer os refratários, e ao mesmo tempo recebem com pedras na mão a blogueira cubana só porque a moça não concorda com o socialismo de Fidel et caterva. Ora, a intolerância petista demonstra que essa canalha não merece nenhuma confiança, né não?”
CRETINICE
Chamadinha na capa do UOL:
Médicos querem
refrigerantes mais
caros para combater
a obesidade
Janistraquis acha que faltou uma palavra, pois originalmente o título era este:
Médicos imbecis
querem refrigerantes
mais caros para
combater obesidade
Médicos querem
refrigerantes mais
caros para combater
a obesidade
Janistraquis acha que faltou uma palavra, pois originalmente o título era este:
Médicos imbecis
querem refrigerantes
mais caros para
combater obesidade
COMPLEXO
A considerada Helena Fichte, professora aposentada em Porto Alegre, envia de seu apartamento com vista para o estádio Beira Rio:
MERCADO (15.FEV, PÁG. B2) Diferentemente do que foi publicado no texto "'País tem um dos piores regimes aduaneiros'", o chefe de operações internacionais da FedEX Express, Michael Ducker, afirmou que o Brasil tem um dos "mais complexos" regimes aduaneiros do mundo, e não "um dos piores" regimes aduaneiros do mundo, como foi transcrito incorretamente.
Dona Helena ficou perplexa
"Então o jornalista que escreveu o texto estava convencido de que 'complexo' é sinônimo de 'pior'? O chefe da FedEX Express deve ter ficado uma fera e com inteira razão."
MERCADO (15.FEV, PÁG. B2) Diferentemente do que foi publicado no texto "'País tem um dos piores regimes aduaneiros'", o chefe de operações internacionais da FedEX Express, Michael Ducker, afirmou que o Brasil tem um dos "mais complexos" regimes aduaneiros do mundo, e não "um dos piores" regimes aduaneiros do mundo, como foi transcrito incorretamente.
Dona Helena ficou perplexa
"Então o jornalista que escreveu o texto estava convencido de que 'complexo' é sinônimo de 'pior'? O chefe da FedEX Express deve ter ficado uma fera e com inteira razão."
BENTO XVI
O considerado Leonardo Figueiredo, assessor de imprensa do Grupo Editorial Record, envia três preciosas sugestões para se entender o terremoto que abalou o Vaticano:
Em Conclave, John Allen Jr. - jornalista e correspondente no Vaticano - revela com riqueza e precisão de detalhes os bastidores da cerimônia de escolha do novo Papa. Explica as atribuições religiosas, o papel diplomático, as políticas do líder da Igreja católica.
A biografia Bento XVI, escrita pelo vaticanista do diário Il Giornale, Andrea Tornielli, oferece as chaves para a compreensão das luzes e das sombras de uma figura considerada por muitos como necessária para guardar os fundamentos imprescindíveis da doutrina católica.
Outro título essencial para entender os movimentos políticos na Igreja Católica é Como se faz um bispo, de J. D. Vital. O jornalista oferece uma visão brasileira sobre os bastidores das escolhas dos sacerdotes da doutrina religiosa com mais adeptos no Brasil.
Em Conclave, John Allen Jr. - jornalista e correspondente no Vaticano - revela com riqueza e precisão de detalhes os bastidores da cerimônia de escolha do novo Papa. Explica as atribuições religiosas, o papel diplomático, as políticas do líder da Igreja católica.
A biografia Bento XVI, escrita pelo vaticanista do diário Il Giornale, Andrea Tornielli, oferece as chaves para a compreensão das luzes e das sombras de uma figura considerada por muitos como necessária para guardar os fundamentos imprescindíveis da doutrina católica.
Outro título essencial para entender os movimentos políticos na Igreja Católica é Como se faz um bispo, de J. D. Vital. O jornalista oferece uma visão brasileira sobre os bastidores das escolhas dos sacerdotes da doutrina religiosa com mais adeptos no Brasil.
OUTRA DO UOL
"Vício" em TV aumenta chance
de criança cometer crimes
De saco mais cheio do que o Bento XVI acima referido, Janistraquis informa que não agüenta mais essa confusão entre “chance” e “risco”. É que se o tal vício leva crianças a entrar para a bandidagem, então não "aumenta chance"; o pequeno viciado "corre o risco". Quem aumenta chance é jogador da mega-sena, quando, em vez de 2 reais, aposta 100.
de criança cometer crimes
De saco mais cheio do que o Bento XVI acima referido, Janistraquis informa que não agüenta mais essa confusão entre “chance” e “risco”. É que se o tal vício leva crianças a entrar para a bandidagem, então não "aumenta chance"; o pequeno viciado "corre o risco". Quem aumenta chance é jogador da mega-sena, quando, em vez de 2 reais, aposta 100.
ESTRANHÍSSIMO
A considerada Solange Noronha publicou no seu blog, endereço onde a língua portuguesa é sempre bem tratada:
O obituário do Conde Belamorte (publicado hoje, no Globo, com o título "O poeta fúnebre que vivia a atmosfera de seus versos") dá uma informação tão estranha quanto o personagem criado por Joviano Martins Soares Filho:
“Belamorte foi encontrado morto pela filha de 12 anos enquanto dormia (...)”.
Como assim? Ele estava morto ou dormindo? Ou a menina é sonâmbula?
E o texto ainda fecha com este primor:
“Deixou, além dos cinco filhos, 17 pastas de sonetos inéditos.”
(Visite o blog Na Ponta da Língua.)
O obituário do Conde Belamorte (publicado hoje, no Globo, com o título "O poeta fúnebre que vivia a atmosfera de seus versos") dá uma informação tão estranha quanto o personagem criado por Joviano Martins Soares Filho:
“Belamorte foi encontrado morto pela filha de 12 anos enquanto dormia (...)”.
Como assim? Ele estava morto ou dormindo? Ou a menina é sonâmbula?
E o texto ainda fecha com este primor:
“Deixou, além dos cinco filhos, 17 pastas de sonetos inéditos.”
(Visite o blog Na Ponta da Língua.)
MINEIRÍSSIMO
O partido criado pela considerada Marina Silva, o qual tem um nome que convida ao sossego (“Rede”), é mais ou menos como o PSD do ex-prefeito de São Paulo: não abana o rabo nem para a esquerda, nem para a direita e nem para o centro.
Segundo Janistraquis, para não ser um simples genérico da obra de Kassab, a “Rede” deveria substituir o “nem o centro” pelo mineiríssimo e mais apropriado “nem antes pelo contrário”.
Segundo Janistraquis, para não ser um simples genérico da obra de Kassab, a “Rede” deveria substituir o “nem o centro” pelo mineiríssimo e mais apropriado “nem antes pelo contrário”.
FOI EM 1911
A considerada escritora Anna Maria Assis Ribeiro envia de sua casa no bairro do Humaitá, no Rio de Janeiro:
Ontem, sei lá eu por que, andei relendo uns discursos proferidos por meu avô, Professor Miguel Pereira. E deparei com declaração por ele feita em 1916 que apresenta uma atualidade espantosa. Lembrei-me de enviá-la a você por ter muito a ver com críticas suas aos mais diversos desmandos.
Num breve resumo:
Em 1911 ocorreu a Reforma Rivadávia contra a qual insurgiu-se meu avó, então catedrático de Clinica Médica da Universidade de Medicina Federal, promovendo uma revolta entre os estudantes depois que a Congregação recusou-se a tomar uma posição por temer que fosse decretado o estado de sítio.
Miguel Pereira acaba suspenso por seis meses. Entra com uma ação contra o governo. Um mês depois a suspensão é cancelada mas ele recusa-se a retornar à cátedra, o que só faz depois que o Supremo Tribunal lhe dá ganho de causa. Num discurso feito na colação de grau aos novos Doutores em Medicina explica o porquê de sua atitude:
‘Por que? Porque a bondade que nunca se exceptua não é bondade: é passividade; porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência; porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença; porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.’
Guardei a grafia da época. Meu avô foi também responsável pela frase até hoje citada: ‘o Brasil é ainda um imenso hospital’. Ainda é, não?
(A coluna convida o leitor a visitar o Blogstraquis, no qual está abrigada a crônica da Anna Maria, intitulada VENTRE LIVRE.)
Ontem, sei lá eu por que, andei relendo uns discursos proferidos por meu avô, Professor Miguel Pereira. E deparei com declaração por ele feita em 1916 que apresenta uma atualidade espantosa. Lembrei-me de enviá-la a você por ter muito a ver com críticas suas aos mais diversos desmandos.
Num breve resumo:
Em 1911 ocorreu a Reforma Rivadávia contra a qual insurgiu-se meu avó, então catedrático de Clinica Médica da Universidade de Medicina Federal, promovendo uma revolta entre os estudantes depois que a Congregação recusou-se a tomar uma posição por temer que fosse decretado o estado de sítio.
Miguel Pereira acaba suspenso por seis meses. Entra com uma ação contra o governo. Um mês depois a suspensão é cancelada mas ele recusa-se a retornar à cátedra, o que só faz depois que o Supremo Tribunal lhe dá ganho de causa. Num discurso feito na colação de grau aos novos Doutores em Medicina explica o porquê de sua atitude:
‘Por que? Porque a bondade que nunca se exceptua não é bondade: é passividade; porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência; porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença; porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.’
Guardei a grafia da época. Meu avô foi também responsável pela frase até hoje citada: ‘o Brasil é ainda um imenso hospital’. Ainda é, não?
(A coluna convida o leitor a visitar o Blogstraquis, no qual está abrigada a crônica da Anna Maria, intitulada VENTRE LIVRE.)
NOVO SITE
A considerada Maria Elisa Bittencourt, escritora carioca que também brilhava no Montbläat, a melhor revista semanal da internet, comunica a seus leitores:
Há dois meses venho preparando um site. Tomei gosto de escrever e resolvi bancar do meu próprio bolso um espaço para que eu possa continuar aquilo que iniciei no pasquim do Fritz. Estão lá todos os meus artigos. Peço-lhes que dêem uma olhada; se gostarem divulguem.
Janistraquis e o colunista gostaram muito; o site é este.
Há dois meses venho preparando um site. Tomei gosto de escrever e resolvi bancar do meu próprio bolso um espaço para que eu possa continuar aquilo que iniciei no pasquim do Fritz. Estão lá todos os meus artigos. Peço-lhes que dêem uma olhada; se gostarem divulguem.
Janistraquis e o colunista gostaram muito; o site é este.
ATÉ A BBC?
O considerado Alternativo envia de seu refúgio nalgum lugar deste mundo ou do outro a chamada na capa do portal da BBC:
“Sem falar, Chávez reaparece em foto. Governo venezuelano divulga imagens de presidente em hospital em Havana, onde está internado.”
Alternativo observou:
A BBC, que contraditoriamente era bem melhor no uso do português em relação aos portais pátrios, vem também dando os seus escorregões. Pelo jeito, o distinto redator supõe que existe foto falante, que nem os geniozinhos do Vale do Silício ainda conseguiram inventar. Mas, quem sabe, a partir de agora, elas não passem a trabalhar na espetacular ideia?
Confira.
“Sem falar, Chávez reaparece em foto. Governo venezuelano divulga imagens de presidente em hospital em Havana, onde está internado.”
Alternativo observou:
A BBC, que contraditoriamente era bem melhor no uso do português em relação aos portais pátrios, vem também dando os seus escorregões. Pelo jeito, o distinto redator supõe que existe foto falante, que nem os geniozinhos do Vale do Silício ainda conseguiram inventar. Mas, quem sabe, a partir de agora, elas não passem a trabalhar na espetacular ideia?
Confira.
CAPA DO UOL
De Guerra dos Sexos -- "Devo ter cara de nerd", diz Johnny Massaro sobre seus papéis na TV.
Janistraquis, que é do tipo que perde o amigo, mas não perde a piada, examinou muito bem a foto e determinou:
"O cabra não tem exatamente cara de nerd; acho que trocaram o m pelo n..."
Janistraquis, que é do tipo que perde o amigo, mas não perde a piada, examinou muito bem a foto e determinou:
"O cabra não tem exatamente cara de nerd; acho que trocaram o m pelo n..."
EDITORIAL DA FOLHA
"(...) Faltam educação, investimento, poupança, política econômica confiável e profissional. Requisitos do crescimento duradouro. Pode ser que o crescimento de 2013 supere o pífio resultado do primeiro biênio de Dilma. Seja lá qual for o resultado, porém, não será nem sério, nem sustentável, nem sistemático."
CONSUMIDOR
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, avista-se o matagal onde os militantes petistas expelem suas obras, pois nosso Mestre escreveu:
Tornou-se hábito designar como consumidor toda pessoa envolvida em uma transação comercial, mesmo que não haja consumo de qualquer mercadoria. Creio que é por extensão da aplicação da Lei da Defesa do Consumidor.
Entretanto, é muito bizarro designar por consumidor o usuário (o passageiro) de um meio de transporte público, o assinante de uma linha telefônica, o cliente de um serviço médico, o hóspede de um hotel (imagine um ‘consumidor do hotel’). É a aplicação da lei do menor esforço usada de forma empobrecedora do nosso idioma.
Roldão enviou cópia ao não menos considerado Alexandre Garcia, que ainda é o melhor apresentador/comentarista da TV, e este assim respondeu:
“Tenho brigado contra isso na Globo. Falam em consumidor de gasolina. Pode ser até de álcool, mas gasolina...
É a preguiça ou a indigência vocabular.
‘Colocar um sapato’, em vez de calçar. Colocar um casaco, em vez de vestir. Eles não sabem que existe paciente, hóspede, passageiro, assinante, frequentador, visitante...”
Tornou-se hábito designar como consumidor toda pessoa envolvida em uma transação comercial, mesmo que não haja consumo de qualquer mercadoria. Creio que é por extensão da aplicação da Lei da Defesa do Consumidor.
Entretanto, é muito bizarro designar por consumidor o usuário (o passageiro) de um meio de transporte público, o assinante de uma linha telefônica, o cliente de um serviço médico, o hóspede de um hotel (imagine um ‘consumidor do hotel’). É a aplicação da lei do menor esforço usada de forma empobrecedora do nosso idioma.
Roldão enviou cópia ao não menos considerado Alexandre Garcia, que ainda é o melhor apresentador/comentarista da TV, e este assim respondeu:
“Tenho brigado contra isso na Globo. Falam em consumidor de gasolina. Pode ser até de álcool, mas gasolina...
É a preguiça ou a indigência vocabular.
‘Colocar um sapato’, em vez de calçar. Colocar um casaco, em vez de vestir. Eles não sabem que existe paciente, hóspede, passageiro, assinante, frequentador, visitante...”
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que encerrávamos a coluna, 22 leitores/colaboradores haviam votado nestas linhas escritas pelo considerado Elio Gaspari em O Globo:
RECORDAR É VIVER
Um curioso achou uma breve declaração de Nosso Guia num depoimento a Ronaldo Costa Couto, publicado em seu livro "História Indiscreta da Ditadura e da Abertura".
Em 1989 Lula dizia o seguinte: "E depois tem outra coisa: o medo de largar o poder. As pessoas gostam do poder. O poder é uma coisa muito filho da puta. As pessoas dizem que estão cansadas, que estão velhas, que trabalham muito, mas ninguém larga o poder. E eu acho que os militares gostaram do poder".
Os militares chegavam ao poder sem voto. Lula e seus postes ocupam-no pela vontade popular, mas nenhum general meteu-se no governo de seu sucessor nem tentou voltar à Presidência.
RECORDAR É VIVER
Um curioso achou uma breve declaração de Nosso Guia num depoimento a Ronaldo Costa Couto, publicado em seu livro "História Indiscreta da Ditadura e da Abertura".
Em 1989 Lula dizia o seguinte: "E depois tem outra coisa: o medo de largar o poder. As pessoas gostam do poder. O poder é uma coisa muito filho da puta. As pessoas dizem que estão cansadas, que estão velhas, que trabalham muito, mas ninguém larga o poder. E eu acho que os militares gostaram do poder".
Os militares chegavam ao poder sem voto. Lula e seus postes ocupam-no pela vontade popular, mas nenhum general meteu-se no governo de seu sucessor nem tentou voltar à Presidência.
ERREI, SIM!
“COELHO COLLOR... – Lição do Correio da Paraíba:
‘O jornalista e poeta baiano Fernando Collor (foto), 43 anos, chega hoje a João Pessoa com um ‘discurso’ para lançar seu livro O Comício do Vento.’
Perplexo, Janistraquis anotou:
‘Apesar do discurso, do comício, da foto e do vento, o jornalista e poeta baiano não é Fernando Collor, mas Fernando Coelho...’” (maio de 1992)
‘O jornalista e poeta baiano Fernando Collor (foto), 43 anos, chega hoje a João Pessoa com um ‘discurso’ para lançar seu livro O Comício do Vento.’
Perplexo, Janistraquis anotou:
‘Apesar do discurso, do comício, da foto e do vento, o jornalista e poeta baiano não é Fernando Collor, mas Fernando Coelho...’” (maio de 1992)
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SÁBADO, 16/02/2013
O sonho, autor de representações,
em seu teatro armado sobre o vento
de sombras sói vestir o vulto belo.
(Luís de Góngora)
em seu teatro armado sobre o vento
de sombras sói vestir o vulto belo.
(Luís de Góngora)
NOTA DEZ PARA UM PROFESSOR QUE SABE DAS COISAS E MOSTRA DILMA COMO ELA É
Do considerado Marco Antonio Villa, historiador e professor da Universidade de São Carlos:
O Brasil é um país fantástico. Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos. O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como “doutora” em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como “de 1,99″. Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Leia aqui a íntegra do artigo de Marco Antonio Villa, publicado no blog do considerado Augusto Nunes. Intitulado Vou-me embora pra Bruzundanga, recebeu o voto de 37 leitores/colaboradores, o que, convenhamos, não é pouco para uma semana de carnaval.
O Brasil é um país fantástico. Nulidades são transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos exemplos. O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como “doutora” em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como “de 1,99″. Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Leia aqui a íntegra do artigo de Marco Antonio Villa, publicado no blog do considerado Augusto Nunes. Intitulado Vou-me embora pra Bruzundanga, recebeu o voto de 37 leitores/colaboradores, o que, convenhamos, não é pouco para uma semana de carnaval.
ZÉ PAULO
Janistraquis e o colunista, fãs de José Paulo de Andrade, cumprimentam o considerado pelos 50 anos do melhor jornalismo que se faz no rádio deste país.
FRUSTRAÇÃO
De Janistraquis, diante do desrespeito ao consumidor:
“O que multiplica nossa frustração é que não existe uma cara pra gente dar um murro nem uma bunda pra se chutar...”
“O que multiplica nossa frustração é que não existe uma cara pra gente dar um murro nem uma bunda pra se chutar...”
CACHAÇA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o porre geral enxerga-se o que sobrou do carnaval, com rima e tudo, pois o Mestre nos enviou esta, digamos, libação jornalística:
A revista Proteste de fevereiro, da conceituada associação de defesa dos consumidores, publica um teste das cachaças e aguardentes comercializadas no Brasil e faz questão de explicar, na página 30:
“Diferença está na matéria-prima -- Ao contrário do que pode parecer, aguardente de cana e cachaça não são a mesma coisa. Enquanto a primeira pode ser feita a partir de destilado alcoólico simples da cana [sic], a segunda só pode ser obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar".
Em seguida se contradiz:
"Além disso, a denominação ‘cachaça’ é exclusiva da aguardente produzida no Brasil" [sic].
E continua embolando a explicação:
"A destilação do álcool pode ser feita de duas formas: com um alambique (artesanal) ... ou pelo sistema contínuo, de coluna industrial (...) E é a escolha desse método que vai diferençá-las." [não é mais pela matéria-prima...]
Mestre Roldão, que não bebe, esclarece e critica:
“Cachaça e aguardente são dois das dezenas de sinônimos dessa bebida. Parece até que experimentaram demais as cachaças do teste...”
A revista Proteste de fevereiro, da conceituada associação de defesa dos consumidores, publica um teste das cachaças e aguardentes comercializadas no Brasil e faz questão de explicar, na página 30:
“Diferença está na matéria-prima -- Ao contrário do que pode parecer, aguardente de cana e cachaça não são a mesma coisa. Enquanto a primeira pode ser feita a partir de destilado alcoólico simples da cana [sic], a segunda só pode ser obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar".
Em seguida se contradiz:
"Além disso, a denominação ‘cachaça’ é exclusiva da aguardente produzida no Brasil" [sic].
E continua embolando a explicação:
"A destilação do álcool pode ser feita de duas formas: com um alambique (artesanal) ... ou pelo sistema contínuo, de coluna industrial (...) E é a escolha desse método que vai diferençá-las." [não é mais pela matéria-prima...]
Mestre Roldão, que não bebe, esclarece e critica:
“Cachaça e aguardente são dois das dezenas de sinônimos dessa bebida. Parece até que experimentaram demais as cachaças do teste...”
REVOLUÇÃO/GOLPE
Leia aqui o excelente texto do considerado Carlinhos Brickmann no Observatório da Imprensa, o qual abriga passagens assim:
Não deixa de ser notável como os meios de comunicação se adaptam rapidamente às novas modas, esquecendo as antigas, das quais participaram e que ajudaram a criar e consolidar. Boa parte dos atuais veículos apoiou entusiasticamente a deposição do governo Goulart; alguns discordaram de determinadas posições dos governos militares; outros, em número menor, foram aos poucos rompendo com a ditadura e foram perseguidos por ela.
Isso faz parte do jogo político: pessoas e órgãos de comunicação podem evoluir para outras posições, à medida que a situação se modifica. O que não podem é fingir que nunca tiveram nada a ver com nada, e se alinhar às patrulhas dominantes. O que não podem é exigir que todos os acompanhem nas mudanças de posição. Como criticar quem chama o movimento de 1964 de “revolução”, em vez de “golpe”, quando os próprios veículos o chamaram de “revolução” por tantos anos?
(Leia também no Observatório o que Carlinhos escreveu a respeito do nosso colega e amigo do Jornal da Tarde dos anos 1970, Geraldo Galvão Ferraz.)
Não deixa de ser notável como os meios de comunicação se adaptam rapidamente às novas modas, esquecendo as antigas, das quais participaram e que ajudaram a criar e consolidar. Boa parte dos atuais veículos apoiou entusiasticamente a deposição do governo Goulart; alguns discordaram de determinadas posições dos governos militares; outros, em número menor, foram aos poucos rompendo com a ditadura e foram perseguidos por ela.
Isso faz parte do jogo político: pessoas e órgãos de comunicação podem evoluir para outras posições, à medida que a situação se modifica. O que não podem é fingir que nunca tiveram nada a ver com nada, e se alinhar às patrulhas dominantes. O que não podem é exigir que todos os acompanhem nas mudanças de posição. Como criticar quem chama o movimento de 1964 de “revolução”, em vez de “golpe”, quando os próprios veículos o chamaram de “revolução” por tantos anos?
(Leia também no Observatório o que Carlinhos escreveu a respeito do nosso colega e amigo do Jornal da Tarde dos anos 1970, Geraldo Galvão Ferraz.)
BELO MARIDO
O considerado José Romualdo Quintão, maior artista plástico do Brasil, envia de seu ateliê em Belo Horizonte esta que ele apelidou de "rapidinha":
Um casal estava no shopping, quando de repente o maridão some.
Irada, e com a voz alterada, a mulher liga para o celular dele:
-Onde diabos você se meteu?!?!?!?
-Querida, lembra-se da joalheria onde você viu um colar de diamantes e se apaixonou por ele?
Um pouco envergonhada, mas com um sorriso de orelha a orelha, olhos brilhantes, ela respondeu:
-Siiiiim, meu amor; claro que me leeeeembro...
-Pois é, tô tomando uma cervejinha no bar ao lado!
Um casal estava no shopping, quando de repente o maridão some.
Irada, e com a voz alterada, a mulher liga para o celular dele:
-Onde diabos você se meteu?!?!?!?
-Querida, lembra-se da joalheria onde você viu um colar de diamantes e se apaixonou por ele?
Um pouco envergonhada, mas com um sorriso de orelha a orelha, olhos brilhantes, ela respondeu:
-Siiiiim, meu amor; claro que me leeeeembro...
-Pois é, tô tomando uma cervejinha no bar ao lado!
PARA ADULTOS
O considerado Luiz Carlos Ladeia, jornalista, escritor e teatrólogo paulistano, o qual é muito bom em tudo o que faz, envia preciosa aula de PORTUGUÊS EXPLÍCITO que percorre a internet com a velocidade de um xexeiro em fuga na zona boêmia da João Pessoa de meu tempo.
Porém, como esta coluna é lida pelo papai, a mamãe e o filhinho, Janistraquis achou melhor trancafiar a lição na cafua do Blogstraquis.
Porém, como esta coluna é lida pelo papai, a mamãe e o filhinho, Janistraquis achou melhor trancafiar a lição na cafua do Blogstraquis.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, a qual se intitula PRESENTE DO PASSADO e assim começa:
Vovô Tolentino e Vovô Carneiro morreram por volta de 1888. É, portanto, espantoso que eu os tenha conhecido. Mas assim é! Eram eles avôs de minha avó e, consequentemente, meus tataravôs. Mas as descrições e relatos minuciosos feitos por Minvó (assim era chamada minha avó por nós, os netos) os faziam íntimos e presentes em minha vida.
Acrescia a isto um estranho hábito do uso de verbos no presente quando, vez por outra, a um deles Minvó se referia: Namaria, você está fazendo uma lambança comendo esta manga! Veja como Vovô Carneiro o faz com extrema elegância! Pois é! Aprendi a comer manga “vendo” como Vovô Carneiro o fazia.
Vovô Tolentino e Vovô Carneiro morreram por volta de 1888. É, portanto, espantoso que eu os tenha conhecido. Mas assim é! Eram eles avôs de minha avó e, consequentemente, meus tataravôs. Mas as descrições e relatos minuciosos feitos por Minvó (assim era chamada minha avó por nós, os netos) os faziam íntimos e presentes em minha vida.
Acrescia a isto um estranho hábito do uso de verbos no presente quando, vez por outra, a um deles Minvó se referia: Namaria, você está fazendo uma lambança comendo esta manga! Veja como Vovô Carneiro o faz com extrema elegância! Pois é! Aprendi a comer manga “vendo” como Vovô Carneiro o fazia.
PERAS RUINS
Janistraquis compara essas mocinhas/bandidinhas do noticiário policial com as peras produzidas aqui no sítio: em meio à chuva que não tem fim, passam de verdes a podres da noite para o dia.
CARNAVAL
O considerado Romeu de Mello Júnior, advogado carioca aposentado, envia de seu apartamento na Tijuca:
“O desfile das escolas mostrou que o carnaval como festa popular está chegando ao fim. Nunca escutei sambas-enredos tão ruins, com ritmo de marcha acelerada e versos de curso primário. E o tal ‘patrocínio’ gerou alguns momentos ridículos, como a louvação a Cuiabá, apelidada de ‘capital da natureza’, ao cavalo manga larga e, principalmente, à Coréia do Sul!!! É melhor que voltem logo os bicheiros...”
É, Romeu, o samba-enredo com a Coréia do Sul foi mesmo de lascar.
“O desfile das escolas mostrou que o carnaval como festa popular está chegando ao fim. Nunca escutei sambas-enredos tão ruins, com ritmo de marcha acelerada e versos de curso primário. E o tal ‘patrocínio’ gerou alguns momentos ridículos, como a louvação a Cuiabá, apelidada de ‘capital da natureza’, ao cavalo manga larga e, principalmente, à Coréia do Sul!!! É melhor que voltem logo os bicheiros...”
É, Romeu, o samba-enredo com a Coréia do Sul foi mesmo de lascar.
IGUALZINHA
É tão impressionante a identificação da torcida com o clube, que a escola de samba Mancha Verde seguiu os passos do time de futebol e também caiu pra Segundona no carnaval de São Paulo.
CONFUSÃO
A considerada Maria Gomes Padilha, de Taguatinga, DF, não é jornalista, mas, diligente leitora, tem certeza de que o site do Correio Braziliense se enrolou ao noticiar um atropelamento, pois tem-se a impressão de que, se o caminhão é um só, certamente o morto é mais de um:
Homem morre atropelado ao tentar atravessar rodovia no Paranoá
Bombeiros foram chamados, mas vítima morreu antes do socorro
Uma mulher de 25 anos morreu atropelada por um caminhão por volta das 16h desta quarta-feira (13/2), no Paranoá.
Ataíde Ribeiro de Sousa, 25 anos, atravessava a pista da DF-463, próximo ao Núcleo Agrícola Cariru, quando foi surpreendida por um caminhão.
O 17º Grupamento de Bombeiros Militares (São Sebastião) foi acionado, mas ao chegar no local a vítima já estava sem vida. A via foi interditada pela Polícia Militar para realização da perícia.
Maria Padilha ficou perplexa:
“Não parece que, na dúvida, o site do Correio resolveu dar todas as opções ao leitor? Se não tiraram do ar, a confusão está neste endereço.
Homem morre atropelado ao tentar atravessar rodovia no Paranoá
Bombeiros foram chamados, mas vítima morreu antes do socorro
Uma mulher de 25 anos morreu atropelada por um caminhão por volta das 16h desta quarta-feira (13/2), no Paranoá.
Ataíde Ribeiro de Sousa, 25 anos, atravessava a pista da DF-463, próximo ao Núcleo Agrícola Cariru, quando foi surpreendida por um caminhão.
O 17º Grupamento de Bombeiros Militares (São Sebastião) foi acionado, mas ao chegar no local a vítima já estava sem vida. A via foi interditada pela Polícia Militar para realização da perícia.
Maria Padilha ficou perplexa:
“Não parece que, na dúvida, o site do Correio resolveu dar todas as opções ao leitor? Se não tiraram do ar, a confusão está neste endereço.
"ABOLUCIONISMO"
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor do primeiro time e maior cronista diário da imprensa brasileira, atualmente às voltas com um novo romance, recebeu de um leitor amigo e repassou à coluna:
Caro Eduardo,
Socorro-me de seu expediente jornalístico para saber mais sobre essa nova ciência recém noticiada.
Desconhecia o "abolucionismo" de Joaquim Nabuco!
Me diga seu sentimento sobre o tema....
Alexandre/Londrina
Confira aqui.
Caro Eduardo,
Socorro-me de seu expediente jornalístico para saber mais sobre essa nova ciência recém noticiada.
Desconhecia o "abolucionismo" de Joaquim Nabuco!
Me diga seu sentimento sobre o tema....
Alexandre/Londrina
Confira aqui.
FICHA SUJA
Cada vez mais misterioso, todavia sempre atento, o considerado Alternativo envia dalgum lugar deste planeta:
Não resta a menor dúvida de que as redes sociais estão dando enorme contribuição para esculhambar de vez com o pobre português (com rimas e tudo).
Pelo que nos informa as escangalhadas linhas do post do Estadão, somente estudantes "fichas sujas" é que tinham direito ao financiamento universitário. Felizmente, nosso preclaro governo resolveu corrigir a situação.
Veja o título:
Nome limpo na praça deixa de ser
empecilho para universitários conseguirem
o Financiamento Estudantil (Fies)
Não resta a menor dúvida de que as redes sociais estão dando enorme contribuição para esculhambar de vez com o pobre português (com rimas e tudo).
Pelo que nos informa as escangalhadas linhas do post do Estadão, somente estudantes "fichas sujas" é que tinham direito ao financiamento universitário. Felizmente, nosso preclaro governo resolveu corrigir a situação.
Veja o título:
Nome limpo na praça deixa de ser
empecilho para universitários conseguirem
o Financiamento Estudantil (Fies)
ANOS ATRÁS
Do considerado conterrâneo Agnaldo Almeida, jornalista de primeira, em sua página no jornal A União, de João Pessoa:
"(...) é frequente se ouvir no rádio ou na TV entrevistados e entrevistadores dizerem: Há muitos anos atrás…
Não precisa ser professor de português para perceber que se trata de uma redundância.
Ou você usa há cinco anos, ou cinco anos atrás, mas nunca 'há cinco anos atrás'. Afinal, a forma 'há' do verbo haver já dá ideia de passado. E, por óbvio, não há passado à frente. Só atrás.
"(...) é frequente se ouvir no rádio ou na TV entrevistados e entrevistadores dizerem: Há muitos anos atrás…
Não precisa ser professor de português para perceber que se trata de uma redundância.
Ou você usa há cinco anos, ou cinco anos atrás, mas nunca 'há cinco anos atrás'. Afinal, a forma 'há' do verbo haver já dá ideia de passado. E, por óbvio, não há passado à frente. Só atrás.
CORDEL
O considerado Aderaldo Luciano, que tem nome de ilustre cantador (Cego Aderaldo), mora no Rio de Janeiro, mas é paraibano e professor convidado do curso de extensão Universidade das Quebradas, ligado ao Projeto Avançado de Cultura Contemporânea, da Escola de Comunicação da UFRJ, lançou o livro Apontamentos para uma HISTÓRIA CRÍTICA DO CORDEL BRASILEIRO.
Aderaldo é doutor em ciência da literatura e o livro, segundo informação da contra-capa, representa uma parte de sua tese de doutoramento na Universidade do Rio de Janeiro:
"Procura responder as perguntas questionando as respostas sempre dadas e apresentando elementos comprobatórios para a formação de um novo olhar sobre o cordel brasileiro, fruto de longos anos de averiguação."
Janistraquis aproveitou o sossego do carnaval aqui no meio do mato para saborear o excelente livro do professor.
Aderaldo é doutor em ciência da literatura e o livro, segundo informação da contra-capa, representa uma parte de sua tese de doutoramento na Universidade do Rio de Janeiro:
"Procura responder as perguntas questionando as respostas sempre dadas e apresentando elementos comprobatórios para a formação de um novo olhar sobre o cordel brasileiro, fruto de longos anos de averiguação."
Janistraquis aproveitou o sossego do carnaval aqui no meio do mato para saborear o excelente livro do professor.
ERREI, SIM!
“ATAQUE HISTÉRICO – Novo ataque (‘histérico’, diz Janistraquis) do Caderno B do Jornal do Brasil:
Afrocentridade de quatro rapeiros, ‘informava’ o instigante título. Tudo isso por causa de um disco do conjunto americano A Tribe Called Quest. Entenda-se!” (fevereiro de 1992)
Afrocentridade de quatro rapeiros, ‘informava’ o instigante título. Tudo isso por causa de um disco do conjunto americano A Tribe Called Quest. Entenda-se!” (fevereiro de 1992)
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SÁBADO, 09/02/2013
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
--- Sei que não vou por aí.
(José Régio in Cântico Negro)
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
--- Sei que não vou por aí.
(José Régio in Cântico Negro)
NOTA DEZ (ATRASADA):
FERNANDO MITRE FALA À REVISTA DIRIGIDA POR AUDÁLIO DANTAS
Final de ano, começo de ano, junte-se a desorganização genética e hereditária de Janistraquis, e pronto: somente agora emergiu da montanha de pacotes e envelopes a edição no 60 da revista Negócios da Comunicação, dirigida pelo considerado Audálio Dantas.
A revista é excelente, claro, e a "perdida" edição é preciosa principalmente pela entrevista de Eugênio Araújo com Fernando Mitre, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, hoje diretor de jornalismo e esportes da Rede Bandeirantes. Eis algumas passagens:
Para o diretor Nacional de Jornalismo da Bandeirantes as plataformas de comunicação continuarão mudando de forma acelerada: tablet, ipad, smartphone, rádio, TV, webtv. "Mas a receita jornalística prossegue sendo o boa narrativa, o bom texto, o senso crítico". Mitre não tem meias palavras, ao analisar o novo profissional que chega à redação com a missão de "ir para o ar, ou descer o texto pronto", sem a supervisão do copy-desk ou do editor de plantão. "Nos novos ambientes, quem não estiver preparado pode quebrar a cara".
(...) A melhor receita para o jovem jornalista, em minha opinião, não mudou; não muda. O suporte físico, a chamada plataforma, seja vídeo, internet, papel, tablet, esta sim muda. O tempo todo. Mas o caminho do jornalista, não. O novo profissional, assim como o antigo, tem que ser muito estudioso, tem que ter uma curiosidade natural em sua vida, correr atrás da informação o tempo inteiro. E essa informação não está apenas na delegacia de polícia ou no Congresso Nacional. Ela também está nos livros, está nos cursos.
A curiosidade intelectual é fundamental. E digo mais: quanto mais evoluída a tecnologia, mais se exigirá do jornalista. Quando comecei a trabalhar, os estágios de produção de matéria, da pauta até os textos e fotos seguirem até a oficina, eram de 10 a 12. Cada estágio produtivo tinha sua supervisão. E algo ia sendo corrigido ao longo do processo. Hoje não. Você vai direto. Numa redação otimizada, atualmente, muitas vezes o repórter não só escreve, mas também edita a reportagem. Ele tem que cortar a foto, fazer a legenda, o texto final e dar o título da matéria...
Leia aqui a íntegra da entrevista.
A revista é excelente, claro, e a "perdida" edição é preciosa principalmente pela entrevista de Eugênio Araújo com Fernando Mitre, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, hoje diretor de jornalismo e esportes da Rede Bandeirantes. Eis algumas passagens:
Para o diretor Nacional de Jornalismo da Bandeirantes as plataformas de comunicação continuarão mudando de forma acelerada: tablet, ipad, smartphone, rádio, TV, webtv. "Mas a receita jornalística prossegue sendo o boa narrativa, o bom texto, o senso crítico". Mitre não tem meias palavras, ao analisar o novo profissional que chega à redação com a missão de "ir para o ar, ou descer o texto pronto", sem a supervisão do copy-desk ou do editor de plantão. "Nos novos ambientes, quem não estiver preparado pode quebrar a cara".
(...) A melhor receita para o jovem jornalista, em minha opinião, não mudou; não muda. O suporte físico, a chamada plataforma, seja vídeo, internet, papel, tablet, esta sim muda. O tempo todo. Mas o caminho do jornalista, não. O novo profissional, assim como o antigo, tem que ser muito estudioso, tem que ter uma curiosidade natural em sua vida, correr atrás da informação o tempo inteiro. E essa informação não está apenas na delegacia de polícia ou no Congresso Nacional. Ela também está nos livros, está nos cursos.
A curiosidade intelectual é fundamental. E digo mais: quanto mais evoluída a tecnologia, mais se exigirá do jornalista. Quando comecei a trabalhar, os estágios de produção de matéria, da pauta até os textos e fotos seguirem até a oficina, eram de 10 a 12. Cada estágio produtivo tinha sua supervisão. E algo ia sendo corrigido ao longo do processo. Hoje não. Você vai direto. Numa redação otimizada, atualmente, muitas vezes o repórter não só escreve, mas também edita a reportagem. Ele tem que cortar a foto, fazer a legenda, o texto final e dar o título da matéria...
Leia aqui a íntegra da entrevista.
FRITZ UTZERI
O considerado amigo Fritz Utzeri, um dos maiores jornalistas do Brasil, morreu no início da semana e a coluna está de luto. Leia no Blogstraquis o texto de Sérgio Fleury, que resume a trajetória desse que nos deu muitas lições de caráter, dignidade e coragem pessoal.
Leia também o texto do considerado Elio Gaspari sobre o assassinato de Rubens Paiva, assunto de importante reportagem de Fritz e Heraldo Dias no Jornal do Brasil.
E já que recordamos o JB do nosso Fritz, aproveite e clique aqui.
Leia também o texto do considerado Elio Gaspari sobre o assassinato de Rubens Paiva, assunto de importante reportagem de Fritz e Heraldo Dias no Jornal do Brasil.
E já que recordamos o JB do nosso Fritz, aproveite e clique aqui.
BOA NOTÍCIA
Lembram-se do considerado Alternativo? Pois está de volta e envia dalgum lugar deste mundo:
"O navio Ile de Batz chamou atenção de quem passava pela Praia do Futuro na manhã desta quarta-feira (6). A embarcação, que estava bem próximo da praia, saiu de Miami e chegou em solo cearense na tarde desta terça feira (5) para a instalação de um cabo submarino de fibra ótica."
Confira aqui.
Alternativo concluiu, em defesa da notícia:
Em pelo menos uma coisa o indigitado redator está coberto (até a cabeça) de razão: um navio que sai de Miami e chega "em solo cearense" tem mesmo que chamar atenção.
"O navio Ile de Batz chamou atenção de quem passava pela Praia do Futuro na manhã desta quarta-feira (6). A embarcação, que estava bem próximo da praia, saiu de Miami e chegou em solo cearense na tarde desta terça feira (5) para a instalação de um cabo submarino de fibra ótica."
Confira aqui.
Alternativo concluiu, em defesa da notícia:
Em pelo menos uma coisa o indigitado redator está coberto (até a cabeça) de razão: um navio que sai de Miami e chega "em solo cearense" tem mesmo que chamar atenção.
BURACO FUNDO
Frase que fechou o editorial da Folha de quarta, 6/2:
"A decantada afinidade entre a presidente da República e a presidente da Petrobras, como já se apontou aqui, pode fazer mais mal à empresa do que beneficiar o país."
"A decantada afinidade entre a presidente da República e a presidente da Petrobras, como já se apontou aqui, pode fazer mais mal à empresa do que beneficiar o país."
ANTIGAMENTE
Do considerado e veteraníssimo H. Teixeira Heizer, a comentar no SporTV o jogo entre Burkina Faso e Gana pela Copa Africana:
-- Fulano "merecia ter registrado o empate"
-- Beltrano "assediou o antagonista"
Janistraquis acha que Heizer é o principal representante do linguajar do futebol neste alvorecer do Século XVIII.
-- Fulano "merecia ter registrado o empate"
-- Beltrano "assediou o antagonista"
Janistraquis acha que Heizer é o principal representante do linguajar do futebol neste alvorecer do Século XVIII.
ANNA MARIA
"Tudo começou em 1898 com a morte do Bisavô. A trêfega Bisavó, que até então havia reprimido esta qualificação, passou a exercê-la com brilhantismo. Era bela, a senhora, ainda que mãe de oito filhos. Três já adultos, uma adolescente e quatro ainda bem pequenos. O primogênito – dizem que mesmo antes da morte do pai – se comportava mal mantendo um romance com senhora casada com conhecido político da época. O belo rapaz era o preferido da mãe, já que feito à sua imagem. Vai daí que a pecaminosa amante engravida."
Este é o início da crônica de nossa considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada E FOI ASSIM QUE A HERANÇA ESCAFEDEU-SE.
Leia no Blogstraquis.
Este é o início da crônica de nossa considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada E FOI ASSIM QUE A HERANÇA ESCAFEDEU-SE.
Leia no Blogstraquis.
LEMBRETE 1
O que sobra no prato é resto; o que resta na panela é sobra.
LEMBRETE 2
Ignorante é aquele que não conhece; burro é o que não entende.
PREGUIÇA
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista que honrava a profissão já nos tempos do Correio de Minas de 1962, despacha de seu escritório na Savassi:
No noticiário virtual dos jornalões, a preguiça mental dos 'editores' é muito mais irritante que a pobreza vocabular. Veja um exemplo, no noticiário desta tarde de quarta-feira (6 de fevereiro) no portal da Folha:
Estatal
Valor de mercado da Petrobras vale 65,5% de seu patrimônio
A sonolência dos plantões de Carnaval ainda nem começou e já somos condenados a tolerar 'Valor... vale...'. Tá danado!
No noticiário virtual dos jornalões, a preguiça mental dos 'editores' é muito mais irritante que a pobreza vocabular. Veja um exemplo, no noticiário desta tarde de quarta-feira (6 de fevereiro) no portal da Folha:
Estatal
Valor de mercado da Petrobras vale 65,5% de seu patrimônio
A sonolência dos plantões de Carnaval ainda nem começou e já somos condenados a tolerar 'Valor... vale...'. Tá danado!
SOLIDARIEDADE
Arthur Ramos do Nascimento Neto, 56 anos, presidente do Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Hípicos de São Paulo, pedalava pelas ruas da cidade quando sofreu um infarto fulminante e caiu da bicicleta. Enquanto agonizava, apareceu um homem que lhe furtou o celular.
RACISMO
A considerada Maria José Sepúlveda, professora aposentada em São Paulo, denuncia os "tempos modernos" em mensagem enviada de seu apartamento no bairro de Pinheiros:
"Essa 'moda' de ver racismo em tudo não vai acabar bem, nem aqui nem em lugar algum. Trata-se de intolerância provocada por falta de inteligência e cultura. Até o jogador Neymar, que não é preto, 'escutou' alguém o chamar de 'macaco'. Dá para agüentar uma coisa dessas?"
Não dá, professora, não dá. Janistraquis já está, com licença da expressão, com o saco cheio até a borda!!!
"Essa 'moda' de ver racismo em tudo não vai acabar bem, nem aqui nem em lugar algum. Trata-se de intolerância provocada por falta de inteligência e cultura. Até o jogador Neymar, que não é preto, 'escutou' alguém o chamar de 'macaco'. Dá para agüentar uma coisa dessas?"
Não dá, professora, não dá. Janistraquis já está, com licença da expressão, com o saco cheio até a borda!!!
LINCOLN?!?!?!
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se na borda do vaso sanitário, enxerga-se a chegada de Renan Calheiros à Câmara debaixo de uma chuva de impropérios, pois o Mestre apontou alguns tropeços do Correio Braziliense de domingo, 3/2, caderno Diversão & Arte, página 5:
(Olho) = "BIOGRAFIA / Livro que inspirou o filme Lincoln conta como o ex-presidente livrou os Estados Unidos da guerra civil e da escravidão"
(...) "A autora de Lincoln, Doris Kearnes Goodwin, não poupa adjetivos grandiloquentes para exaltar a memória do herói, que usou serenidade de estrategista para livrar o país da guerra civil e da escravidão." [sic]
Porém, mais adiante se contradiz e afirma:
"A eleição do líder republicano (Lincoln), de postura antiescravagista, foi o estopim para que os democratas sulistas dessem início ao movimento separatista."
E prossegue, incorrendo agora em um erro geográfico:
"Nesses estados mais próximos da Linha do Equador, a economia baseava-se na produção dos escravos e 11 deles decidiram separar-se da União."
Perplexo, Roldão anotou:
"Todo o território dos EUA situa-se ACIMA do Trópico de Câncer (23º26'16'' N). Portanto, bem longe da Linha do Equador."
(Olho) = "BIOGRAFIA / Livro que inspirou o filme Lincoln conta como o ex-presidente livrou os Estados Unidos da guerra civil e da escravidão"
(...) "A autora de Lincoln, Doris Kearnes Goodwin, não poupa adjetivos grandiloquentes para exaltar a memória do herói, que usou serenidade de estrategista para livrar o país da guerra civil e da escravidão." [sic]
Porém, mais adiante se contradiz e afirma:
"A eleição do líder republicano (Lincoln), de postura antiescravagista, foi o estopim para que os democratas sulistas dessem início ao movimento separatista."
E prossegue, incorrendo agora em um erro geográfico:
"Nesses estados mais próximos da Linha do Equador, a economia baseava-se na produção dos escravos e 11 deles decidiram separar-se da União."
Perplexo, Roldão anotou:
"Todo o território dos EUA situa-se ACIMA do Trópico de Câncer (23º26'16'' N). Portanto, bem longe da Linha do Equador."
ÉTICA
O melhor título dos últimos tempos é este da Folha:
APOIADO POR DIRCEU, RENAN DIZ QUE FARÁ UMA GESTÃO ÉTICA
APOIADO POR DIRCEU, RENAN DIZ QUE FARÁ UMA GESTÃO ÉTICA
O RICO JK...
O considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário do Brasil, escreveu em sua coluna do Estado de Minas:
Não chegou a ser exibida pela TV Brasil uma entrevista com Oscar Niemeyer feita há cerca de 20 meses. Se fosse, ninguém ficaria sabendo, considerando que a Tevê do Lula tem recordes negativos de audiência, isto é, em vez de um ponto dá menos um ponto no ibope.
Com a morte do arquiteto, a entrevista foi transcrita. Para minha surpresa, fiquei sabendo que João César de Oliveira (1872-1905) e Júlia Kubistchek (1873-1973), pais de Juscelino, eram riquíssimos, como se depreende do que disse Niemeyer.
Indagado sobre Lula, o arquiteto explicou:
(Visite o Blogstraquis e saiba o que Niemeyer disse do Rato Gordo.)
Não chegou a ser exibida pela TV Brasil uma entrevista com Oscar Niemeyer feita há cerca de 20 meses. Se fosse, ninguém ficaria sabendo, considerando que a Tevê do Lula tem recordes negativos de audiência, isto é, em vez de um ponto dá menos um ponto no ibope.
Com a morte do arquiteto, a entrevista foi transcrita. Para minha surpresa, fiquei sabendo que João César de Oliveira (1872-1905) e Júlia Kubistchek (1873-1973), pais de Juscelino, eram riquíssimos, como se depreende do que disse Niemeyer.
Indagado sobre Lula, o arquiteto explicou:
(Visite o Blogstraquis e saiba o que Niemeyer disse do Rato Gordo.)
RUI FALCÃO
O considerado escritor e jornalista Marco Antonio Zanfra, um dos melhores da praça, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de cujo terraço enxerga-se o espetáculo que é o mar de Santa Catarina:
Grupo formado por três réus do mensalão decide apoiar a reeleição de Rui Falcão para comandar o PT, e qual foi o título da Folha?
Grupo de Dirceu, Genoino e Delúbio decide apoiar petista
Ora, e eles iriam apoiar quem para chefiar o PT? Um tucano? Alguém do DEM ou do PSD? Título óbvio! Como o que vi outro dia aqui num jornal do interior de Santa Catarina:
"Polícia instaura inquérito para investigar crime". Ué, não é isso que a polícia faz sempre?
No caso da Folha, acho que haveria espaço suficiente para colocarem "... decide apoiar Falcão".
Grupo formado por três réus do mensalão decide apoiar a reeleição de Rui Falcão para comandar o PT, e qual foi o título da Folha?
Grupo de Dirceu, Genoino e Delúbio decide apoiar petista
Ora, e eles iriam apoiar quem para chefiar o PT? Um tucano? Alguém do DEM ou do PSD? Título óbvio! Como o que vi outro dia aqui num jornal do interior de Santa Catarina:
"Polícia instaura inquérito para investigar crime". Ué, não é isso que a polícia faz sempre?
No caso da Folha, acho que haveria espaço suficiente para colocarem "... decide apoiar Falcão".
HUGO CHAVEZ
Do considerado Fernando Morais, o "Fernando B", velho amigo e companheiro nalgumas redações pela vida afora, em artigo na Folha sobre as conquistas sociais do governo "bolivariano":
"(...) O número de médicos por 10 mil habitantes subiu de 18 para 58. Só o sistema público de saúde dispõe de 100 mil médicos, dos quais cerca de 30 mil são cubanos que vivem há cinco anos nas favelas que cercam Caracas, oferecendo atendimento gratuito e permanente a milhares de pessoas. A taxa de mortalidade infantil desabou de 25 para 13 óbitos por mil nascidos vivos e 96% da população tem acesso a água potável."
Janistraquis, que anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo" e militante com meliante, gostaria de saber o motivo pelo qual Hugo Chávez correu para Havana quando a doença o pegou; afinal, informa o texto, dos 100 mil médicos da Venezuela, 30 mil são cubanos que vivem nas favelas de Caracas. Estes, com certeza, não têm a competência dos que ficaram em Cuba.
"(...) O número de médicos por 10 mil habitantes subiu de 18 para 58. Só o sistema público de saúde dispõe de 100 mil médicos, dos quais cerca de 30 mil são cubanos que vivem há cinco anos nas favelas que cercam Caracas, oferecendo atendimento gratuito e permanente a milhares de pessoas. A taxa de mortalidade infantil desabou de 25 para 13 óbitos por mil nascidos vivos e 96% da população tem acesso a água potável."
Janistraquis, que anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo" e militante com meliante, gostaria de saber o motivo pelo qual Hugo Chávez correu para Havana quando a doença o pegou; afinal, informa o texto, dos 100 mil médicos da Venezuela, 30 mil são cubanos que vivem nas favelas de Caracas. Estes, com certeza, não têm a competência dos que ficaram em Cuba.
AH, O ECONOMÊS!
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, moderno edifício de onde se enxerga o Palácio da Liberdade, pelo qual passaram grandes figuras da política brasileira, pois Camilo anda chateado com a leitura dos jornais:
Nada mais difícil do que entender o economês e previsão dos doutos economistas. Da coluna da Mirian Leitão, n'O GLOBO, retiro o seguinte trecho:
“Também é uma ata mais dura no quesito inflação. Antes, falava que o IPCA se deslocaria na direção da meta, ainda que de forma não linear. Agora, não se falou em "não linear". Hoje, o economista Francisco Lopes fez um artigo no "Valor Econômico" sobre essa questão do "não linear". Ele acha que no primeiro semestre a inflação tende a subir em 12 meses.”
Explique quem for capaz.
Explicar?!?!?! Janistraquis não se "astreve", como se diz no sertão.
Nada mais difícil do que entender o economês e previsão dos doutos economistas. Da coluna da Mirian Leitão, n'O GLOBO, retiro o seguinte trecho:
“Também é uma ata mais dura no quesito inflação. Antes, falava que o IPCA se deslocaria na direção da meta, ainda que de forma não linear. Agora, não se falou em "não linear". Hoje, o economista Francisco Lopes fez um artigo no "Valor Econômico" sobre essa questão do "não linear". Ele acha que no primeiro semestre a inflação tende a subir em 12 meses.”
Explique quem for capaz.
Explicar?!?!?! Janistraquis não se "astreve", como se diz no sertão.
ERREI, SIM!
"VIVA O RACISMO! -- o 'olho' da manchete de página do Diário Catarinense dizia: 'Maurício José Lemos Freire, titular do primeiro órgão do mundo a tratar especificamente de casos de racismo, deu palestra em escola de Joinville'. Aí o título botou tudo a perder:
DELEGACIA DEFENDE CRIME RACIAL.
Meu assistente ficou indignadíssimo:
'Que diabo de delegacia é esta que defende o crime racial? Quer dizer que se um monstro qualquer espancar um doce crioulinho como aquele Kennedy da falecida novela Pátria Minha, é só correr para a delegacia que estará a salvo???'.
Parece que é. Fascistas de todo o mundo, acorrei!'". (maio de 1995)
DELEGACIA DEFENDE CRIME RACIAL.
Meu assistente ficou indignadíssimo:
'Que diabo de delegacia é esta que defende o crime racial? Quer dizer que se um monstro qualquer espancar um doce crioulinho como aquele Kennedy da falecida novela Pátria Minha, é só correr para a delegacia que estará a salvo???'.
Parece que é. Fascistas de todo o mundo, acorrei!'". (maio de 1995)
**************************
SÁBADO, 02/02/2013
Rosemeire não é chula,
é mulher bem no ajeito;
ali capinava o Lula
na roça daquele eito...
(Paschoal Motta, poeta mineiro. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
NOTA DEZ PARA AUGUSTO NUNES,
QUE DENUNCIA O ANALFABETISMO DA UNE.
Sob o título A pelegagem da UNE demorou dois dias para incluir a língua portuguesa entre as vítimas da tragédia de Santa Maria, o considerado Augusto Nunes escreveu no seu blog:
"A direção da União Nacional dos Estudantes Amestrados (a UNEA, antiga UNE) demorou dois dias para redigir um manifesto de 340 palavras sobre a tragédia de Santa Maria. Zero em produtividade: sete palavras por hora. Zero no conteúdo: o texto tem a consistência de um improviso de Dilma Rousseff e é tão sincero quanto uma declaração de Michel Temer. E zero na forma: em nenhum parágrafo a língua portuguesa é poupada de socos e pontapés."
(...) Registramos também a nossa mais importante homenagem, que é para todos aqueles que em um instinto heroico ajudaram a salvar vidas durante o resgate das vítimas. (É preciso decifrar o enigma feito de seis palavras: “aqueles que em um instinto heroico”. O redator talvez tenha confundido “instinto” com “instante”. Talvez tenha estudado português junto com Lula. Talvez seja apenas uma das bestas quadradas que abundam no viveiro de estudantes profissionais.)
Distanciam-me da pelegagem da UNEA numerosas divergências de ordem política e ideológica, claro. Nenhuma é tão profunda quanto as diferenças de ordem gramatical. Pouco importam as ideias de gente que não consegue ser inteligível quando tenta escrever quais são.
Confira aqui a íntegra do texto que nos deixa preocupadíssimos com o futuro da nação e que foi escolhido por 37 leitores/colaboradores.
"A direção da União Nacional dos Estudantes Amestrados (a UNEA, antiga UNE) demorou dois dias para redigir um manifesto de 340 palavras sobre a tragédia de Santa Maria. Zero em produtividade: sete palavras por hora. Zero no conteúdo: o texto tem a consistência de um improviso de Dilma Rousseff e é tão sincero quanto uma declaração de Michel Temer. E zero na forma: em nenhum parágrafo a língua portuguesa é poupada de socos e pontapés."
(...) Registramos também a nossa mais importante homenagem, que é para todos aqueles que em um instinto heroico ajudaram a salvar vidas durante o resgate das vítimas. (É preciso decifrar o enigma feito de seis palavras: “aqueles que em um instinto heroico”. O redator talvez tenha confundido “instinto” com “instante”. Talvez tenha estudado português junto com Lula. Talvez seja apenas uma das bestas quadradas que abundam no viveiro de estudantes profissionais.)
Distanciam-me da pelegagem da UNEA numerosas divergências de ordem política e ideológica, claro. Nenhuma é tão profunda quanto as diferenças de ordem gramatical. Pouco importam as ideias de gente que não consegue ser inteligível quando tenta escrever quais são.
Confira aqui a íntegra do texto que nos deixa preocupadíssimos com o futuro da nação e que foi escolhido por 37 leitores/colaboradores.
IGNORÂNCIA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância geral dá até para escutar, metros adiante, os habitantes do Palácio do Planalto a falar o pior português entre todos os lusófonos, pois nosso Mestre examinou a publicidade dos veículos e anotou:
Uso e abuso do inglês
Um anúncio de jornal de página inteira da loja Casa & Game apresenta produtos para o lar com os seguintes nomes: Air Climber (para exercitar as pernas), Magic Mop (esfregão para limpar pisos), Manipol Body (massageador elétrico), Space Bag (sacos para guardar roupas, nos tamanhos Médio, Large e Jumbo).
Mais: Clamper (protetor para surtos elétricos), Window Cleaner (limpador de vidraças), Hair Sink Fresh (loção para tratamento de cabelos), Steamfast (vaporizador profissional), Infratech (massageador infravermelho) e Grill Premium (panela elétrica para frituras).
Trata-se de uso (e abuso) do inglês para valorizar as mercadorias, mas não basta explicar de que se trata, é preciso ilustrar com fotos.
****************************************
Do mesmo Roldão, a respeito doutro tipo de ignorância que grassa no país:
Em matéria no Correio Braziliense (27 jan. p. 22) sobre Feminismo Inca, assunto estudado por uma historiadora da UnB, a jornalista Marcela Ulhoa cita pela primeira vez o nome completo da professora: Susane Rodrigues de Oliveira, depois a menciona quatro vezes com uma forma abreviada: "defende Oliveira", "Oliveira buscou", "conclui Oliveira" e "Oliveira fala", e usa duas vezes a forma "Susane Oliveira".
No Brasil, não é usual mencionar apenas o sobrenome das pessoas. Os sobrenomes lembram um homem e não uma mulher. Mas também não é formal usar apenas o prenome de alguém com quem não se tenha intimidade. A maneira mais correta é empegar o prenome e um sobrenome (como foi feito duas vezes).
Outro reparo é usar o termo "gênero" em vez de "sexo". Gênero se emprega tradicionalmente como referência gramatical. "Mulherão" é uma palavra masculina, mas identifica alguém do sexo feminino.
Uso e abuso do inglês
Um anúncio de jornal de página inteira da loja Casa & Game apresenta produtos para o lar com os seguintes nomes: Air Climber (para exercitar as pernas), Magic Mop (esfregão para limpar pisos), Manipol Body (massageador elétrico), Space Bag (sacos para guardar roupas, nos tamanhos Médio, Large e Jumbo).
Mais: Clamper (protetor para surtos elétricos), Window Cleaner (limpador de vidraças), Hair Sink Fresh (loção para tratamento de cabelos), Steamfast (vaporizador profissional), Infratech (massageador infravermelho) e Grill Premium (panela elétrica para frituras).
Trata-se de uso (e abuso) do inglês para valorizar as mercadorias, mas não basta explicar de que se trata, é preciso ilustrar com fotos.
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Do mesmo Roldão, a respeito doutro tipo de ignorância que grassa no país:
Em matéria no Correio Braziliense (27 jan. p. 22) sobre Feminismo Inca, assunto estudado por uma historiadora da UnB, a jornalista Marcela Ulhoa cita pela primeira vez o nome completo da professora: Susane Rodrigues de Oliveira, depois a menciona quatro vezes com uma forma abreviada: "defende Oliveira", "Oliveira buscou", "conclui Oliveira" e "Oliveira fala", e usa duas vezes a forma "Susane Oliveira".
No Brasil, não é usual mencionar apenas o sobrenome das pessoas. Os sobrenomes lembram um homem e não uma mulher. Mas também não é formal usar apenas o prenome de alguém com quem não se tenha intimidade. A maneira mais correta é empegar o prenome e um sobrenome (como foi feito duas vezes).
Outro reparo é usar o termo "gênero" em vez de "sexo". Gênero se emprega tradicionalmente como referência gramatical. "Mulherão" é uma palavra masculina, mas identifica alguém do sexo feminino.
EXPLICAÇÃO
Leitores/colaboradores perguntam qual o critério que utilizamos para abrigar a Nota dez ao pé da coluna, e, às vezes, como nota de abertura. Explicamos: ao ser escolhido por grande maioria de votos, o texto sempre abrirá o Jornal da ImprenÇa, é somente isso; não existe o "apadrinhamento" de que fomos injustamente acusados por alguns.
INFLACÃO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista de escol, velho amigo e companheiro do Correio de Minas na Belo Horizonte de 1962, envia de seu apartamento na Savassi:
O que vale para a multiplicação (a ordem dos fatores não altera o produto) não é verdade no português, como se pode demonstrar neste texto do portal do Estadão, publicado na terça-feira (29 de janeiro), sobre mais rigor na Lei Seca:
'O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou novos limites de tolerância de álcool para o teste do bafômetro que, na prática, instituíram a tolerância zero no País. Qualquer motorista que apresentar 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões terá de pagar multa de
R$ 1.915,40 (menos de uma lata de cerveja). Até agora, o limite era de 0,2 miligrama.'
Do jeito que escreveram a explicação, entre parênteses, depois do valor da multa, em vez de após a dosagem de álcool, o que ficou rigoroso foi o preço da cerveja, que saltou dos R$ 5, cobrados em média nos botecos de BH, para espantosos R$ 1.915,40. É a inflação da má grafia.
O que vale para a multiplicação (a ordem dos fatores não altera o produto) não é verdade no português, como se pode demonstrar neste texto do portal do Estadão, publicado na terça-feira (29 de janeiro), sobre mais rigor na Lei Seca:
'O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou novos limites de tolerância de álcool para o teste do bafômetro que, na prática, instituíram a tolerância zero no País. Qualquer motorista que apresentar 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões terá de pagar multa de
R$ 1.915,40 (menos de uma lata de cerveja). Até agora, o limite era de 0,2 miligrama.'
Do jeito que escreveram a explicação, entre parênteses, depois do valor da multa, em vez de após a dosagem de álcool, o que ficou rigoroso foi o preço da cerveja, que saltou dos R$ 5, cobrados em média nos botecos de BH, para espantosos R$ 1.915,40. É a inflação da má grafia.
CARNAVAL
A considerada Maria Eugênia Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, envia de seu apartamento na Rua Rainha Elizabeth, divisa entre Copacabana e Ipanema, esta mensagem originalmente destinada à seção de cartas d'O Globo:
"Não está havendo um certo exagero? Carnaval era na época prevista, lindo, divertido, a gente sabia quando. Quem não gostava se mantinha afastado, e os foliões se esbaldavam.
Agora, um mês antes, temos que aguentar o carnaval todos os finais de semana, ruas lotadas, trânsito engarrafado, sujeira, bagunça, não tem mais fim.
Uma amiga que precisou ir para o hospital no sábado, 23 de janeiro, quase não pode sair de casa na Lagoa, a multidão impedia o acesso e os taxis não apareciam. Compromissos são cancelados porque as bandas, que proliferam, não deixam passar.
Vai ser assim daqui por diante?"
"Não está havendo um certo exagero? Carnaval era na época prevista, lindo, divertido, a gente sabia quando. Quem não gostava se mantinha afastado, e os foliões se esbaldavam.
Agora, um mês antes, temos que aguentar o carnaval todos os finais de semana, ruas lotadas, trânsito engarrafado, sujeira, bagunça, não tem mais fim.
Uma amiga que precisou ir para o hospital no sábado, 23 de janeiro, quase não pode sair de casa na Lagoa, a multidão impedia o acesso e os taxis não apareciam. Compromissos são cancelados porque as bandas, que proliferam, não deixam passar.
Vai ser assim daqui por diante?"
FRIEZA PROFISSIONAL
Deu no blog Desilusões Perdidas:
Sobre a cobertura de uma tragédia
Para um jornalista, cobrir uma tragédia é trabalhar no limite. O limite entre o interesse público e a simples exploração da desgraça.
Cobrir uma tragédia é monitorar os próprios passos, perceber até onde se pode avançar.
É apelar para o bom gosto em meio a gosto tão amargo.
Cobrir uma tragédia é prestar serviço. E auxílio, se for preciso.
É ficar bem próximo da dor do outro, da histeria, da anestesia. E saber respeitá-las. É lembrar que o Jornalismo pertence à tal área de Humanas, por mais que a Matemática, com seus balanços de mortos e feridos e índices de audiência, insista em se intrometer.
Cobrir uma tragédia é parar com a bobagem de achar que frieza é sinônimo de profissionalismo. Jornalista pode se emocionar, pode se solidarizar. Pode se sentir pequeno. Nós, jornalistas, não somos máquinas. Pertencemos também à área de Humanas.
Sobre a cobertura de uma tragédia
Para um jornalista, cobrir uma tragédia é trabalhar no limite. O limite entre o interesse público e a simples exploração da desgraça.
Cobrir uma tragédia é monitorar os próprios passos, perceber até onde se pode avançar.
É apelar para o bom gosto em meio a gosto tão amargo.
Cobrir uma tragédia é prestar serviço. E auxílio, se for preciso.
É ficar bem próximo da dor do outro, da histeria, da anestesia. E saber respeitá-las. É lembrar que o Jornalismo pertence à tal área de Humanas, por mais que a Matemática, com seus balanços de mortos e feridos e índices de audiência, insista em se intrometer.
Cobrir uma tragédia é parar com a bobagem de achar que frieza é sinônimo de profissionalismo. Jornalista pode se emocionar, pode se solidarizar. Pode se sentir pequeno. Nós, jornalistas, não somos máquinas. Pertencemos também à área de Humanas.
VIDA SIMPLES
Chegou pelo correio eletrônico com várias redações de vários remetentes;Janistraquis escolheu esta:
"Conheci um cidadão que produz húmus de minhoca, a partir de esterco de vaca. Como a sua propriedade rural é minúscula, o húmus é a única coisa que consegue produzir. Recolhe o esterco nas fazendas vizinhas e devolve parte da produção de húmus como pagamento. O resto ele vende e sustenta a família com o faturado.
Não tem preocupações como o preço do leite nas cooperativas, o mercado de commodities agrícolas, maquinários, vacinas, instalações para grandes animais, controles veterinários, etc., etc., etc.
Sujeito simples e inteligente. Atua num ramo com pouca concorrência, tem clientes fieis e fornecedores fixos. Sobra muito tempo para fazer outras coisas, como pescar e coletar funghi. Vida sem extravagâncias mas tranquila. De bem com a vida.
O que dizem dele? Que tem minhocas na cabeça e só faz merda."
"Conheci um cidadão que produz húmus de minhoca, a partir de esterco de vaca. Como a sua propriedade rural é minúscula, o húmus é a única coisa que consegue produzir. Recolhe o esterco nas fazendas vizinhas e devolve parte da produção de húmus como pagamento. O resto ele vende e sustenta a família com o faturado.
Não tem preocupações como o preço do leite nas cooperativas, o mercado de commodities agrícolas, maquinários, vacinas, instalações para grandes animais, controles veterinários, etc., etc., etc.
Sujeito simples e inteligente. Atua num ramo com pouca concorrência, tem clientes fieis e fornecedores fixos. Sobra muito tempo para fazer outras coisas, como pescar e coletar funghi. Vida sem extravagâncias mas tranquila. De bem com a vida.
O que dizem dele? Que tem minhocas na cabeça e só faz merda."
EXTROVERTIDOS
Sobre a prisão de pessoas "responsáveis" pelo incêndio da boate de Santa Maria, o considerado Ticiano Figueiredo escreveu no Consultor Jurídico:
"(...) A não ser que ordem pública, a instrução criminal, a futura aplicação da lei penal ou ordem econômica estivessem em risco — o que deveria ser demonstrado com base em dados concretos e não a partir de meras ilações e criações mentais dos órgãos investigatórios — nada justifica a prisão daqueles cidadãos.
Seria prudente, sim, prender as autoridades públicas responsáveis por esse manifesto abuso de poder. Da mesma forma seria prudente providenciar a inclusão de um novo crime no ordenamento jurídico pátrio: 'excessiva vontade de aparecer na mídia'".
Leia aqui a íntegra do texto que expõe mais uma das medidas de exceção tão comuns neste país de analfabetos extrovertidos.
(A propósito da tragédia, leitor/colaborador informa que todas as irregularidades descobertas na boate Kiss tem explicação no fato de que o verdadeiro dono do alçapão é o deputado federal pelo PT gaúcho, Paulo Pimenta. Será? De todo modo, o indigitado negou qualquer responsabilidade e prometeu processar o autor do "boato", para este não esquecer que pimenta no c... dos outros nem sempre é refresco.)
"(...) A não ser que ordem pública, a instrução criminal, a futura aplicação da lei penal ou ordem econômica estivessem em risco — o que deveria ser demonstrado com base em dados concretos e não a partir de meras ilações e criações mentais dos órgãos investigatórios — nada justifica a prisão daqueles cidadãos.
Seria prudente, sim, prender as autoridades públicas responsáveis por esse manifesto abuso de poder. Da mesma forma seria prudente providenciar a inclusão de um novo crime no ordenamento jurídico pátrio: 'excessiva vontade de aparecer na mídia'".
Leia aqui a íntegra do texto que expõe mais uma das medidas de exceção tão comuns neste país de analfabetos extrovertidos.
(A propósito da tragédia, leitor/colaborador informa que todas as irregularidades descobertas na boate Kiss tem explicação no fato de que o verdadeiro dono do alçapão é o deputado federal pelo PT gaúcho, Paulo Pimenta. Será? De todo modo, o indigitado negou qualquer responsabilidade e prometeu processar o autor do "boato", para este não esquecer que pimenta no c... dos outros nem sempre é refresco.)
FINALMENTE
O considerado Aderaldo Luciano, que tem nome de ilustre cantador (Cego Aderaldo), mora no Rio de Janeiro, mas é paraibano e
professor convidado do curso de extensão Universidade das Quebradas, ligado ao
Projeto Avançado de Cultura Contemporânea, da Escola de Comunicação da UFRJ.
Diz ele que "venceu a timidez" e, finalmente, colabora com a coluna:
O F5 da Folha, de 27 de janeiro traz o título:
Conhecido por ser reservado, fundador do Facebook é visto sozinho em casa noturna.
Seria o fantasma de um homem vivo? Ou teria mandado fechar a casa só para ele?
Melhor seria "desacompanhado", não?
O F5 da Folha, de 27 de janeiro traz o título:
Conhecido por ser reservado, fundador do Facebook é visto sozinho em casa noturna.
Seria o fantasma de um homem vivo? Ou teria mandado fechar a casa só para ele?
Melhor seria "desacompanhado", não?
ESTÁ NA HORA!
"(...) Existe uma elite política mineira capaz de influenciar decisivamente o cenário nacional quando se une e se dispõe a agir."
(Carmo Chagas in POLÍTICA, A ARTE DE MINAS.)
(Carmo Chagas in POLÍTICA, A ARTE DE MINAS.)
ANNA MARIA
A partir desta edição, a coluna publicará todas as semanas uma crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, escritora carioca que, aos 82 anos, curte como ninguém o esplendor de sua juventude.
Os textos fazem parte de um livro que Anna Maria prepara e que tem a seguinte apresentação:
PARA MEU AMIGO FRITZ UTZERI
Este livro não existiria não fosse por sua insistência em convencer-me de que deveria existir. E de tão convencida fiquei, nos dois sentidos da palavra, ei-lo aqui. Sua culpa, sua culpa, sua máxima culpa.
Durante quase oito anos o Montbläat, jornal virtual editado por você, publicou estas e muitas outras crônicas minhas. Ser editada pelo grande jornalista que admirei durante tantos anos como leitora e depois, por boas artes da vida, como amiga, foi um presente muito precioso que nunca vou poder retribuir.
Obrigada, Fritz!
(Leia no Blogstraquis a primeira crônica, intitulada
BELA E O IMPERADOR)
Os textos fazem parte de um livro que Anna Maria prepara e que tem a seguinte apresentação:
PARA MEU AMIGO FRITZ UTZERI
Este livro não existiria não fosse por sua insistência em convencer-me de que deveria existir. E de tão convencida fiquei, nos dois sentidos da palavra, ei-lo aqui. Sua culpa, sua culpa, sua máxima culpa.
Durante quase oito anos o Montbläat, jornal virtual editado por você, publicou estas e muitas outras crônicas minhas. Ser editada pelo grande jornalista que admirei durante tantos anos como leitora e depois, por boas artes da vida, como amiga, foi um presente muito precioso que nunca vou poder retribuir.
Obrigada, Fritz!
(Leia no Blogstraquis a primeira crônica, intitulada
BELA E O IMPERADOR)
ERREI, SIM!
"DROGA DE NOTíCIA! -- No cerco que a chamada Grande Imprensa tem armado contra o bispo Edir Macedo, coube ao Jornal do Brasil a divulgação desta manchete de página:
Acusação a Macedo envolve drogas.
O despacho, de Fortaleza, dizia: "O pastor que estava sendo preparado para suceder o bispo Edir Macedo na Igreja Universal do Reino de Deus, Carlos Magno de Miranda, hoje dissidente da seita, acusa o seu antigo líder de ter recebido US$ 1 milhão de um colombiano traficante de cocaína para a compra da TV Record (...).
Ao saber da origem do dinheiro, já na Colômbia - relata - se recusou a trazê-lo mas os outros casais trouxeram os dólares assim mesmo. As mulheres guardaram as cédulas dentro das calcinhas", informou o JB.
Janistraquis, que é fã do bispo, prostrou-se de joelhos no carpete do nosso escritório. "Milagre, Milagre!", exclamou; "só mesmo a mão do Senhor poderia esconder um milhão de dólares nas calcinhas de três mulheres!"
Ponderei que não era bem assim; afinal, se fossem manequim
Wilza Carla ... (agosto de 1991)
Acusação a Macedo envolve drogas.
O despacho, de Fortaleza, dizia: "O pastor que estava sendo preparado para suceder o bispo Edir Macedo na Igreja Universal do Reino de Deus, Carlos Magno de Miranda, hoje dissidente da seita, acusa o seu antigo líder de ter recebido US$ 1 milhão de um colombiano traficante de cocaína para a compra da TV Record (...).
Ao saber da origem do dinheiro, já na Colômbia - relata - se recusou a trazê-lo mas os outros casais trouxeram os dólares assim mesmo. As mulheres guardaram as cédulas dentro das calcinhas", informou o JB.
Janistraquis, que é fã do bispo, prostrou-se de joelhos no carpete do nosso escritório. "Milagre, Milagre!", exclamou; "só mesmo a mão do Senhor poderia esconder um milhão de dólares nas calcinhas de três mulheres!"
Ponderei que não era bem assim; afinal, se fossem manequim
Wilza Carla ... (agosto de 1991)
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SÁBADO, 26/01/2013
Aquela carcaça ingente
Tanta gordura juntou
Que um dia, logicamente,
--Tinha de ser -- rebentou
--Com dez arrobas de banha
Na pança, todos dirão,
É certo que a terra apanha
Pavorosa indigestão.
(Graciliano Ramos, autor também desta frase:
"Seria interessante saber-se o ponto exato em que um sujeito deixa de ser patife
e começa a ser herói.")
Tanta gordura juntou
Que um dia, logicamente,
--Tinha de ser -- rebentou
--Com dez arrobas de banha
Na pança, todos dirão,
É certo que a terra apanha
Pavorosa indigestão.
(Graciliano Ramos, autor também desta frase:
"Seria interessante saber-se o ponto exato em que um sujeito deixa de ser patife
e começa a ser herói.")
NOTA DEZ PARA OTAVIO FRIAS FILHO COM O TEXTO SOBRE "LINCOLN" DE SPIELBERG
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 43 leitores/colaboradores tinham votado no artigo do considerado Otavio Frias Filho, diretor da Folha e intelectual de respeito:
Em "Lincoln" (2012), Steven Spielberg parece abordar esse imponente monumento simbólico com cautela. De tão trafegado, o mito também se desgastou -ou foi recoberto por uma pátina "kitsch" de cafonice americana que o cineasta procura afastar como pode. Essa preocupação é glosada nas cenas iniciais, quando Lincoln só aparece de costas, como Cristo nos filmes antigos.
(...) Não é um filme memorável nem espetacular, mas persuasivo em sua sóbria seriedade. Maquiado como um cadáver, Daniel Day-Lewis compõe um símile fantasmagórico, quase embalsamado, mas seu Lincoln exala ao mesmo tempo uma familiaridade, acentuada pela dissonância do timbre agudo da voz, que evoca e supera o ancestral encarnado por Henry Fonda.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto intitulado Spielberg tira fantasma de Lincoln do mármore.
Em "Lincoln" (2012), Steven Spielberg parece abordar esse imponente monumento simbólico com cautela. De tão trafegado, o mito também se desgastou -ou foi recoberto por uma pátina "kitsch" de cafonice americana que o cineasta procura afastar como pode. Essa preocupação é glosada nas cenas iniciais, quando Lincoln só aparece de costas, como Cristo nos filmes antigos.
(...) Não é um filme memorável nem espetacular, mas persuasivo em sua sóbria seriedade. Maquiado como um cadáver, Daniel Day-Lewis compõe um símile fantasmagórico, quase embalsamado, mas seu Lincoln exala ao mesmo tempo uma familiaridade, acentuada pela dissonância do timbre agudo da voz, que evoca e supera o ancestral encarnado por Henry Fonda.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto intitulado Spielberg tira fantasma de Lincoln do mármore.
PARA TRÁS
O Rio de Janeiro continua lindo, mas regrediu tanto e tanto que se você perguntar a qualquer pessoa onde fica a Rua de Matacavalos, todos sabem e até ensinam o melhor local para se alugar um tílburi.
SEM RUMO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se a politicagem a dejetar brilhantes idéias, pois nosso Mestre se atracou com a edição de fevereiro da revista Aventuras na História, com o seguinte resultado:
Comentários:
· p. 14 – “Como fazíamos sem... fogão?”
“No Brasil, o fogão a gás só foi lançado nos anos 30, e apenas em sua versão de botijão.”
-- Errado. Em algumas cidades, como Rio de Janeiro, Niterói e Santos, havia gás canalizado para fogões e aquecedores de água, gerado a partir de usinas a carvão. O gás de botijão só foi introduzido depois do fim da II Guerra Mundial, na segunda metade da década de 1940.
· p. 18 – “Por que usamos combustíveis fósseis?”
“A questão é saber como sair da roubada dos combustíveis fósseis, que geram o aquecimento global.”
-- Não há tanta certeza que seja o dióxido de carbono gerado pelos homens o responsável pelo efeito estufa. Parece que há ciclos (eras) de calor e outras de frio, independentes das ações humanas.
“Em 1850, foi inventado o querosene, (...)”
-- O termo “inventado” não está bem aplicado. A partir da produção industrial do petróleo, o querosene era então seu principal produto (derivado).
Legenda:
“Arrancar carbono das profundezas parecia bom negócio.”
A metáfora não é apropriada. O que é “arrancado” é o petróleo.
· p. 26 “A ver navios”
“Expressão surgiu em Lisboa na época dos descobrimentos”
-- Explicação incorreta. Embora a expressão seja do século XVI, não está relacionada com os descobrimentos, mas sim com a morte (desaparecimento) do rei de Portugal, D. Sebastião,em 1578, na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos.
Como o cadáver do rei não foi encontrado, surgiu a lenda que ele ainda estaria vivo e viria salvar Portugal, razão pela qual as pessoas iam para as margens do Tejo esperar pelo seu retorno.
Essa crença, o sebastianismo, foi duradoura e importante para a esperança de recuperação da autonomia do país, que havia sido anexado à Espanha por falta de sucessor português do rei D. Sebastião.
· p. 27 - “A estranha comenda de Che”
“O presidente Jânio Quadros fez muita lambança [sic] durante os sete meses em que passou por Brasília, (...)”
-- O termo“lambança”é muito pejorativo. Seria talvez aceitável dizer “trapalhada”.
O fato de ter renunciado à presidência cinco dias após a condecoração dada a Che Guevara não tem qualquer relação de causa e efeito. Naquela época ainda não havia o instituto das Medidas Provisórias, que dá grande autonomia ao presidente para governar o país. Por isso, o presidente dependia fundamentalmente de ter maioria no Congresso para fazer aprovar as leis que queria.
Jânio Quadros lutava para conseguir o apoio dos partidos, até mesmo o da UDN, que o apoiou na campanha eleitoral e que, por isso, queria ter maior influência no Planalto. Carlos Lacerda, o líder da UDN, era quem mais fazia pressão sobre Jânio. O presidente, entretanto, mantinha sua independência.
A ameaça de renúncia fora feita antes várias vezes e sempre resultara em apoio. Na última delas, a jogada não deu certo e o Congresso apressou-se em aceitar a renúncia e Jânio teve que amargar o fracasso de sua última cartada.
Comentários:
· p. 14 – “Como fazíamos sem... fogão?”
“No Brasil, o fogão a gás só foi lançado nos anos 30, e apenas em sua versão de botijão.”
-- Errado. Em algumas cidades, como Rio de Janeiro, Niterói e Santos, havia gás canalizado para fogões e aquecedores de água, gerado a partir de usinas a carvão. O gás de botijão só foi introduzido depois do fim da II Guerra Mundial, na segunda metade da década de 1940.
· p. 18 – “Por que usamos combustíveis fósseis?”
“A questão é saber como sair da roubada dos combustíveis fósseis, que geram o aquecimento global.”
-- Não há tanta certeza que seja o dióxido de carbono gerado pelos homens o responsável pelo efeito estufa. Parece que há ciclos (eras) de calor e outras de frio, independentes das ações humanas.
“Em 1850, foi inventado o querosene, (...)”
-- O termo “inventado” não está bem aplicado. A partir da produção industrial do petróleo, o querosene era então seu principal produto (derivado).
Legenda:
“Arrancar carbono das profundezas parecia bom negócio.”
A metáfora não é apropriada. O que é “arrancado” é o petróleo.
· p. 26 “A ver navios”
“Expressão surgiu em Lisboa na época dos descobrimentos”
-- Explicação incorreta. Embora a expressão seja do século XVI, não está relacionada com os descobrimentos, mas sim com a morte (desaparecimento) do rei de Portugal, D. Sebastião,em 1578, na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos.
Como o cadáver do rei não foi encontrado, surgiu a lenda que ele ainda estaria vivo e viria salvar Portugal, razão pela qual as pessoas iam para as margens do Tejo esperar pelo seu retorno.
Essa crença, o sebastianismo, foi duradoura e importante para a esperança de recuperação da autonomia do país, que havia sido anexado à Espanha por falta de sucessor português do rei D. Sebastião.
· p. 27 - “A estranha comenda de Che”
“O presidente Jânio Quadros fez muita lambança [sic] durante os sete meses em que passou por Brasília, (...)”
-- O termo“lambança”é muito pejorativo. Seria talvez aceitável dizer “trapalhada”.
O fato de ter renunciado à presidência cinco dias após a condecoração dada a Che Guevara não tem qualquer relação de causa e efeito. Naquela época ainda não havia o instituto das Medidas Provisórias, que dá grande autonomia ao presidente para governar o país. Por isso, o presidente dependia fundamentalmente de ter maioria no Congresso para fazer aprovar as leis que queria.
Jânio Quadros lutava para conseguir o apoio dos partidos, até mesmo o da UDN, que o apoiou na campanha eleitoral e que, por isso, queria ter maior influência no Planalto. Carlos Lacerda, o líder da UDN, era quem mais fazia pressão sobre Jânio. O presidente, entretanto, mantinha sua independência.
A ameaça de renúncia fora feita antes várias vezes e sempre resultara em apoio. Na última delas, a jogada não deu certo e o Congresso apressou-se em aceitar a renúncia e Jânio teve que amargar o fracasso de sua última cartada.
FASCISMO
A considerada Maria Clara Soares de Benedictis, professora aposentada, escreve de sua casa no bairro paulistano de Pinheiros:
"Você já chamou a Anvisa de fascista várias vezes e sou obrigada a concordar; esta notícia de que pretende exigir das farmácias que retenham as receitas (obrigatórias) de remédios de tarja vermelha revela a perversidade com que a agência resolveu tratar a população, principalmente os idosos.
Já não é mais possível comprar um simples antibiótico sem receita; agora, a Anvisa vai atacar os outros remédios, como antiinflamatórios e todos os demais que nós da chamada terceira idade devemos tomar para adiar a morte. Todos os remédios que tomo, rigorosamente todos, são de tarja vermelha. Remédios de uso contínuo que tomo há anos para combater hipertensão, diabetes, colesterol e etc.
Terei que ir ao médico todos os meses para 'comprar' receitas? Ou a Anvisa imagina que os médicos não vão cobrar para assinar aquele papel? E assim, remédios que custam dez reais vão custar duzentos!"
***************************************************
Por falar nesse lixo autoritário, veja o que foi publicado no Facebook:
João Luiz Guimarães -- O que faz mal para a saúde do brasileiro é essa Anvisa inerte e inepta. Tempos atrás comprei medicamento (caríssimo), com receita, em farmácia "normal" e o produto era "irregular". Desconfiei da embalagem, liguei pro laboratório que disse não existir o lote, liguei pra tal Anvisa, em Brasília, que me mandou enviar a caixa do remédio com tudo dentro. Faz uns cinco anos. Até hoje espero a resposta...
"Você já chamou a Anvisa de fascista várias vezes e sou obrigada a concordar; esta notícia de que pretende exigir das farmácias que retenham as receitas (obrigatórias) de remédios de tarja vermelha revela a perversidade com que a agência resolveu tratar a população, principalmente os idosos.
Já não é mais possível comprar um simples antibiótico sem receita; agora, a Anvisa vai atacar os outros remédios, como antiinflamatórios e todos os demais que nós da chamada terceira idade devemos tomar para adiar a morte. Todos os remédios que tomo, rigorosamente todos, são de tarja vermelha. Remédios de uso contínuo que tomo há anos para combater hipertensão, diabetes, colesterol e etc.
Terei que ir ao médico todos os meses para 'comprar' receitas? Ou a Anvisa imagina que os médicos não vão cobrar para assinar aquele papel? E assim, remédios que custam dez reais vão custar duzentos!"
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Por falar nesse lixo autoritário, veja o que foi publicado no Facebook:
João Luiz Guimarães -- O que faz mal para a saúde do brasileiro é essa Anvisa inerte e inepta. Tempos atrás comprei medicamento (caríssimo), com receita, em farmácia "normal" e o produto era "irregular". Desconfiei da embalagem, liguei pro laboratório que disse não existir o lote, liguei pra tal Anvisa, em Brasília, que me mandou enviar a caixa do remédio com tudo dentro. Faz uns cinco anos. Até hoje espero a resposta...
CAMA DE FRANGO
O considerado José Brandão de Mello, advogado carioca, envia de sua banca no centro da cidade:
"Esta notinha na coluna do Ancelmo Gois revela que o 'Rato Gordo', como vocês o chamam, está roendo muito mais do que se imagina:
'(...) A visita de Lula a Moçambique em novembro passado, a serviço da empreiteira Camargo Corrêa, que tem interesse no país, ficou aquém das expectativas. Lula, como se sabe, continua atuando na África como uma espécie de mascate de empresas brasileiras'.
Agora me digam qual a autoridade desse sujeito para ser 'mentor' da presidente Dilma e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad?"
Segundo Janistraquis, ó Brandão, não se exige autoridade para tal função; basta que o rato saiba o caminho mais fácil até a cama de frango.
"Esta notinha na coluna do Ancelmo Gois revela que o 'Rato Gordo', como vocês o chamam, está roendo muito mais do que se imagina:
'(...) A visita de Lula a Moçambique em novembro passado, a serviço da empreiteira Camargo Corrêa, que tem interesse no país, ficou aquém das expectativas. Lula, como se sabe, continua atuando na África como uma espécie de mascate de empresas brasileiras'.
Agora me digam qual a autoridade desse sujeito para ser 'mentor' da presidente Dilma e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad?"
Segundo Janistraquis, ó Brandão, não se exige autoridade para tal função; basta que o rato saiba o caminho mais fácil até a cama de frango.
A General Motors, que tem fábrica em São José dos Campos, anunciou a demissão de 1.500 trabalhadores. Então os ameaçados, em vez de paralisar a fábrica, resolveram bloquear a Via Dutra na manhã de terça-feira, 22; foi grande o prejuízo causado por mais uma asnidade petista.
E o resultado é este: se antes a população do Vale do Paraíba estava solidária com os grevistas, agora quer que eles se danem.
E o resultado é este: se antes a população do Vale do Paraíba estava solidária com os grevistas, agora quer que eles se danem.
ARMAS DA BRIGA
Dom Tomás Balduíno, mestre em teologia, bispo emérito da cidade de Goiás e conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra, chegou aos 90 anos disposto a brigar com a senadora Katia Abreu, a quem atribui o "Poder do Mal".
Em artigo na Folha, o santo homem brande o evangelho de Mateus, no qual Jesus ensina aos discípulos a enfrentar o Poder do Mal "pela oração e pelo jejum". Janistraquis garante que se as armas forem mesmo essas a senadora vai ganhar a briga.
Em artigo na Folha, o santo homem brande o evangelho de Mateus, no qual Jesus ensina aos discípulos a enfrentar o Poder do Mal "pela oração e pelo jejum". Janistraquis garante que se as armas forem mesmo essas a senadora vai ganhar a briga.
MÁ TRADUÇÃO
O considerado Orlando Barrozo, jornalista de primeira, criador e diretor da revista Home Theater, envia de seu estúdio paulistano:
Como a notícia abaixo quase me fez por pra fora o café que tomava tranquilamente hoje de manhã em casa, decidi encaminhar para sua consideração. É uma mísera nota de pé de página na Ilustrada, mas ainda assim revela o tamanho da ignorância que assola (e não é de hoje) aquela redação. Pelo visto, a tradução de "hype" - algo como "badalação", ou quem sabe o nosso popular "buchicho", ou talvez... sei lá, dicionário existe para isso mesmo, certo? - ainda não é conhecida por lá.
E, veja só, nem há, no caso, a velha desculpa da falta de espaço...
A notícia que perturbou o desjejum do Orlando foi esta:
Mesmo com hype, cai audiência de 'Girls'
Com 866 mil espectadores nos Estados Unidos, a audiência da estreia da segunda temporada da série ficou abaixo de seu primeiro episódio, visto por 872 mil. "Girls" venceu o Globo de Ouro de melhor comédia na TV neste ano e Lena Dunham, protagonista e roteirista da série, levou o Globo de melhor atriz.
Como a notícia abaixo quase me fez por pra fora o café que tomava tranquilamente hoje de manhã em casa, decidi encaminhar para sua consideração. É uma mísera nota de pé de página na Ilustrada, mas ainda assim revela o tamanho da ignorância que assola (e não é de hoje) aquela redação. Pelo visto, a tradução de "hype" - algo como "badalação", ou quem sabe o nosso popular "buchicho", ou talvez... sei lá, dicionário existe para isso mesmo, certo? - ainda não é conhecida por lá.
E, veja só, nem há, no caso, a velha desculpa da falta de espaço...
A notícia que perturbou o desjejum do Orlando foi esta:
Mesmo com hype, cai audiência de 'Girls'
Com 866 mil espectadores nos Estados Unidos, a audiência da estreia da segunda temporada da série ficou abaixo de seu primeiro episódio, visto por 872 mil. "Girls" venceu o Globo de Ouro de melhor comédia na TV neste ano e Lena Dunham, protagonista e roteirista da série, levou o Globo de melhor atriz.
CRACOLÂNDIA
Sujeito chamado Marcos Valdir Silva, que se apresenta como vice-presidente do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo, escreveu artigo na Folha para criticar a internação compulsória de viciados que infestam algumas ruas do centro da cidade, como todos estamos carecas de saber.
Janistraquis, que não tem a menor simpatia por viciados de maneira geral, acha que, para atender ao reclamante, o governo paulista deveria botar os elementos num caminhão e despejá-los na porta da casa do Marcos Valdir, o qual, decerto, saberá o que fazer com a salgalhada.
(A propósito deste assunto deverasmente desagradável, leia aqui o comentário do considerado Reinaldo Azevedo em seu blog na Veja.com.)
Janistraquis, que não tem a menor simpatia por viciados de maneira geral, acha que, para atender ao reclamante, o governo paulista deveria botar os elementos num caminhão e despejá-los na porta da casa do Marcos Valdir, o qual, decerto, saberá o que fazer com a salgalhada.
(A propósito deste assunto deverasmente desagradável, leia aqui o comentário do considerado Reinaldo Azevedo em seu blog na Veja.com.)
ESQUISITO
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de primeira linha, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de onde se avistam os celacantos do mar de Santa Catarina:
Ficou no mínimo estranho este título da capa da Folha de hoje, terça-feira, 22 de janeiro:
Filha dopa pai para tentar internação compulsória em SP
Afinal, uma "filha do papai" agiria assim?
Ficou no mínimo estranho este título da capa da Folha de hoje, terça-feira, 22 de janeiro:
Filha dopa pai para tentar internação compulsória em SP
Afinal, uma "filha do papai" agiria assim?
FRASE DO ANO
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, diplomata e senhor do mundo, recebeu e repassa a "frase do ano", atribuída ao não menos considerado Jarbas Vasconcelos:
“O Senado é igual à mais esculhambada das câmaras municipais do país.”
“O Senado é igual à mais esculhambada das câmaras municipais do país.”
WALMOR CHAGAS
Janistraquis encostou a carreta de perplexidades e se chegou com ar de enfado:
"Você acredita que boa parte do noticiário sobre a morte de Walmor Chagas teve como única preocupação a origem da arma? Os repórteres queriam saber do caseiro como foi que o ator adquiriu o perigosíssimo artefato, talvez pensando que, se não tivesse revólver na pousada onde morava, ele ainda estivesse entre nós..."
Numa das últimas entrevistas, Walmor declarou que estava enjoado das pessoas; entre estas, certamente, os repórteres da TV.
"Você acredita que boa parte do noticiário sobre a morte de Walmor Chagas teve como única preocupação a origem da arma? Os repórteres queriam saber do caseiro como foi que o ator adquiriu o perigosíssimo artefato, talvez pensando que, se não tivesse revólver na pousada onde morava, ele ainda estivesse entre nós..."
Numa das últimas entrevistas, Walmor declarou que estava enjoado das pessoas; entre estas, certamente, os repórteres da TV.
TURNÊ HISTÓRICA
O considerado leitor está certamente lembrado de um colaborador que já se apresentou aqui com as seguintes palavras:
Meu nome é Fabio Rafael Barbosa. Sou jornalista desempregado, do bairro da Barra Funda em SP, encalhado pertinho do fórum do Lalau e da TV do Bispo, cadastrado no comunique-se.com, além de leitor ávido e assíduo do Jornal da ImprenÇa. Como nem computador ou dinheiro para uma Lan House tenho, acesso a internet de um "Telecentro" (internet gratuita bancada pela PMSP), que fica dentro da quadra da gloriosa escola de samba Camisa Verde e Branco.
Pois o Fábio enviou nova colaboração à coluna:
No MetroNews, jornal distribuído gratuitamente em estações de metrô de SP, uma matéria sobre turnê de um grupo musical do Acre que tem o sugestivo nome de "Los Porongas", veio com a seguinte manchete:
Grupo Los Porongas inicia turnê de 10 anos
É necessário ler a notícia para que a gente descubra que não se trata de uma tentativa do referido grupo de entrar para o Guiness, e sim uma turnê comemorativa dos 10 anos de carreira...
Meu nome é Fabio Rafael Barbosa. Sou jornalista desempregado, do bairro da Barra Funda em SP, encalhado pertinho do fórum do Lalau e da TV do Bispo, cadastrado no comunique-se.com, além de leitor ávido e assíduo do Jornal da ImprenÇa. Como nem computador ou dinheiro para uma Lan House tenho, acesso a internet de um "Telecentro" (internet gratuita bancada pela PMSP), que fica dentro da quadra da gloriosa escola de samba Camisa Verde e Branco.
Pois o Fábio enviou nova colaboração à coluna:
No MetroNews, jornal distribuído gratuitamente em estações de metrô de SP, uma matéria sobre turnê de um grupo musical do Acre que tem o sugestivo nome de "Los Porongas", veio com a seguinte manchete:
Grupo Los Porongas inicia turnê de 10 anos
É necessário ler a notícia para que a gente descubra que não se trata de uma tentativa do referido grupo de entrar para o Guiness, e sim uma turnê comemorativa dos 10 anos de carreira...
ERREI, SIM!
"MADUREIRA CHOROU -- Saiu em O Globo: 'O técnico Sebastião Lazaroni prometeu se despedir do Vasco ainda esta semana por se considerar desgastado com os jogadores. Jair Pereira, Joel Santana e Nelsinho, este contratado pelo Madureira para comandar todo o seu futebol, no momento são os mais cotados para substituí-lo'.
Meu assistente enviou carta de protesto a Evandro Carlos de Andrade, diretor de Redação do jornal: 'Considero subida perversidade O Globo se referir a 'todo o futebol do Madureira'. Subscrevo tal missiva. (fevereiro de 1995)
Meu assistente enviou carta de protesto a Evandro Carlos de Andrade, diretor de Redação do jornal: 'Considero subida perversidade O Globo se referir a 'todo o futebol do Madureira'. Subscrevo tal missiva. (fevereiro de 1995)
***********************
SÁBADO, 17/01/2013
Releio confissões e percorro o labirinto
de um louco despertar do dia.
Os olhos, no entanto, a pressentir a noite,
o entardecer assinalando a madrugada fria.
Lembrávamos desse dia, seus segredos.
Uma mulher acenava na distancia,
um lírio crescia em sua boca,
uma criança nos olhava e adormecia.
(Celso Japiassu in Novíssimos Poemas)
de um louco despertar do dia.
Os olhos, no entanto, a pressentir a noite,
o entardecer assinalando a madrugada fria.
Lembrávamos desse dia, seus segredos.
Uma mulher acenava na distancia,
um lírio crescia em sua boca,
uma criança nos olhava e adormecia.
(Celso Japiassu in Novíssimos Poemas)
CUIDADO COM OS ÍNDIOS!
CRONISTA BRINCOU COM ELES, PERDEU
O EMPREGO E PODE IR PRA CADEIA.
Considerado leitor/colaborador que prefere não se identificar, por óbvios motivos, escreve à coluna:
Temas indígenas são indigestos. Ótimo cronista de um jornal de Belo Horizonte fez brincadeira com os índios, usando frase de um dos irmãos Villas-Boas, e o jornal recebeu 350 reclamações de ONGs supostamente defensoras dos nossos “irmãos silvícolas”; o cronista, rapaz brilhante formado em jornalismo pela Sorbonne, foi demitido pelo jornal e anda às voltas com o processo movido por promotor federal de uma cidade do Mato Grosso.
O cronista é Walter Navarro e para entender o imbróglio basta clicar aqui.
Temas indígenas são indigestos. Ótimo cronista de um jornal de Belo Horizonte fez brincadeira com os índios, usando frase de um dos irmãos Villas-Boas, e o jornal recebeu 350 reclamações de ONGs supostamente defensoras dos nossos “irmãos silvícolas”; o cronista, rapaz brilhante formado em jornalismo pela Sorbonne, foi demitido pelo jornal e anda às voltas com o processo movido por promotor federal de uma cidade do Mato Grosso.
O cronista é Walter Navarro e para entender o imbróglio basta clicar aqui.
COISA DE CORNO
O considerado Mário Lúcio Marinho, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde nos anos 1970, e que na juventude foi crooner de boate em Belo Horizonte, envia a seguinte mensagem à coluna:
Estive passando alguns dias em João Pessoa e fiquei sabendo que o sucesso do Roberto Carlos por lá é cantado assim:
* O cara que pensa em você toda hora
* Que conta os segundos se você demora
* Que está todo o tempo querendo te ver
* Porque já não sabe ficar sem você
* E no meio da noite te chama pra dizer que te ama
Esse CORNO sou eu...
A justificativa é tão simples quanto a letra da música: “Um cara que faz tudo isso só pode ser corno”...
Estive passando alguns dias em João Pessoa e fiquei sabendo que o sucesso do Roberto Carlos por lá é cantado assim:
* O cara que pensa em você toda hora
* Que conta os segundos se você demora
* Que está todo o tempo querendo te ver
* Porque já não sabe ficar sem você
* E no meio da noite te chama pra dizer que te ama
Esse CORNO sou eu...
A justificativa é tão simples quanto a letra da música: “Um cara que faz tudo isso só pode ser corno”...
MORTOS VIVOS
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor de escol e melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia de seu apartamento/escritório em Juiz de Fora esta, digamos, curiosidade, que percorre a internet com a rapidez das almas vadias:
Na Venezuela manda um morto.
Em Cuba, o irmão do morto.
Na Argentina, a mulher do morto.
No Brasil, a sucessora de um vivo que se finge de morto.
Na Venezuela manda um morto.
Em Cuba, o irmão do morto.
Na Argentina, a mulher do morto.
No Brasil, a sucessora de um vivo que se finge de morto.
A PROVA
"Se um homem atravessasse o Paraíso em um sonho e lhe dessem uma flor como prova de que havia estado ali, e se ao despertar encontrasse essa flor em sua mão... então o quê?"
(S.T. Coleridge, citado por Borges in
Livro dos Sonhos.)
(S.T. Coleridge, citado por Borges in
Livro dos Sonhos.)
TRAGÉDIA
De Janistraquis, que pela
primeira vez na vida esqueceu o feijão no fogo:
"O mundo não acabou, mas com certeza vai piorar muito."
NÃO É HUMOR!!!
O considerado José Romualdo Quintão, um dos maiores artistas plásticos do Brasil, envia de seu ateliê em Belo Horizonte o artigo do não menos considerado Marcelo Tas, intitulado Porque não sou petista, transcrito em incontáveis blogs pela internet afora:
"(...)nunca engoli o comportamento homossexual dos petistas. Explico: assim como os viados, os petistas olham para quem não é petista com desdém e falam: deixa pra lá, um dia você assume e vira um dos nossos.
Segunda: o nome do partido. Por que “dos Trabalhadores”? Nunca entendi. Qual a intenção? Quem é ou não é “trabalhador”? Se o PT defende os interesses “dos Trabalhadores”, os demais partidos defendem o interesse de quem? Dos vagabundos? E o pior, em sua maioria, os dirigentes e fundadores do PT nunca trabalharam.
Pelo menos, quando eu os conheci, na década de 80, ninguém trabalhava. Como não eram eleitos para nada, o trabalho dos caras era ser “dirigentes do partido”. Isso mesmo, basta conferir o currículum vitae deles.
(...) Lula é outro que se perdeu por não pegar no batente por mais de 20, talvez 30 anos… Digam-me, qual foi a última vez, antes de virar presidente, que Luis Ignácio teve rotina de trabalhador? Só quando metalúrgico em São Bernardo.
Num breve mandato de deputado, ele fugiu da raia. E voltou pro salarinho de dirigente de partido. Pra rotina mole de atirar pedra em vidraça. Meus amigos petistas espumavam quando eu apontava esse pequeno detalhe no curriculum vitae do Lula. O herói-mor do Partido dos Trabalhadores não trabalhava!!"
Leia aqui a íntegra do texto que, por vias transversas, Janistraquis "oferece" a Rui Falcão.
"(...)nunca engoli o comportamento homossexual dos petistas. Explico: assim como os viados, os petistas olham para quem não é petista com desdém e falam: deixa pra lá, um dia você assume e vira um dos nossos.
Segunda: o nome do partido. Por que “dos Trabalhadores”? Nunca entendi. Qual a intenção? Quem é ou não é “trabalhador”? Se o PT defende os interesses “dos Trabalhadores”, os demais partidos defendem o interesse de quem? Dos vagabundos? E o pior, em sua maioria, os dirigentes e fundadores do PT nunca trabalharam.
Pelo menos, quando eu os conheci, na década de 80, ninguém trabalhava. Como não eram eleitos para nada, o trabalho dos caras era ser “dirigentes do partido”. Isso mesmo, basta conferir o currículum vitae deles.
(...) Lula é outro que se perdeu por não pegar no batente por mais de 20, talvez 30 anos… Digam-me, qual foi a última vez, antes de virar presidente, que Luis Ignácio teve rotina de trabalhador? Só quando metalúrgico em São Bernardo.
Num breve mandato de deputado, ele fugiu da raia. E voltou pro salarinho de dirigente de partido. Pra rotina mole de atirar pedra em vidraça. Meus amigos petistas espumavam quando eu apontava esse pequeno detalhe no curriculum vitae do Lula. O herói-mor do Partido dos Trabalhadores não trabalhava!!"
Leia aqui a íntegra do texto que, por vias transversas, Janistraquis "oferece" a Rui Falcão.
EÇA ATUALÍSSIMO
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, de cuja água-furtada é possível observar o telhado do Palácio da Liberdade, onde o Brasil conheceu a arte da política, pois Camilo, que há tempos perdeu a paciência com esses amadores de hoje em dia, envia algumas considerações de Eça de Queiroz, as quais, embora atualíssimas, foram escritas no Século XIX, como se sabe. Eis dois bons exemplos:
1 -- "Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal" (in As Farpas, 1872)
2 -- “Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura.” (in Correspondência, 1891.)
1 -- "Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia: a mesma pobreza, a mesma indignidade política, a mesma trapalhada económica, a mesmo baixeza de carácter, a mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo, a Grécia e Portugal" (in As Farpas, 1872)
2 -- “Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura.” (in Correspondência, 1891.)
HISTÓRICO
Veja se consegue abrir;
este documento/depoimento
de Hélio Bicudo sobre
Lula e o PT é para se ver, repassar e guardar uma cópia.
GRANDE BESTEIRA!
O considerado Arnaldo Niskier, jornalista e acadêmico de reconhecida sabedoria, escreveu na Folha o artigo intitulado
Somos um país sério?, no qual critica o adiamento do cretiníssimo Acordo Ortográfico:
"(...) O Brasil aderiu com entusiasmo ao acordo. Livros, jornais e revistas passaram a ser escritos com as novas normas. Centenas de concursos públicos, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem
(4 milhões de jovens), foram realizados com essa marca, aparentemente irreversível.
São quase 200 milhões de brasileiros que hoje escrevem de forma simplificada. Mudar esse quadro não foi desrespeitoso?"
Janistraquis, que é fã do Niskier, a quem já elogiou inúmeras vezes nesta coluna, ficou besta de cair o queixo:
"De que publicação o professor extraiu esses dados que o autorizam a revelar o 'entusiasmo' dos brasileiros pelo Acordo Ortográfico? Não conheço ninguém que apóie tal besteira e isso não deveria ter sido adiado ou suspenso, mas extinto."
Somos um país sério?, no qual critica o adiamento do cretiníssimo Acordo Ortográfico:
"(...) O Brasil aderiu com entusiasmo ao acordo. Livros, jornais e revistas passaram a ser escritos com as novas normas. Centenas de concursos públicos, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem
(4 milhões de jovens), foram realizados com essa marca, aparentemente irreversível.
São quase 200 milhões de brasileiros que hoje escrevem de forma simplificada. Mudar esse quadro não foi desrespeitoso?"
Janistraquis, que é fã do Niskier, a quem já elogiou inúmeras vezes nesta coluna, ficou besta de cair o queixo:
"De que publicação o professor extraiu esses dados que o autorizam a revelar o 'entusiasmo' dos brasileiros pelo Acordo Ortográfico? Não conheço ninguém que apóie tal besteira e isso não deveria ter sido adiado ou suspenso, mas extinto."
BOLAS&BOLAS
O considerado Youssef Ibrahim, eclético e brilhante jurisconsulto que bate com as duas e brinca nas onze, correspondente desta coluna no Vale do Paraíba, despacha de uma de suas bancas à margem da
Via Dutra:
Ouvi um repórter da TV BAND dizer durante o programa intitulado Os Donos da Bola:
"Foram com essas palavras que o meia Cícero foi recebido no Santos"... Ou seja: o jogador "foram recebido" no Santos com essas carinhosas e elogiosas palavras.
Deve ter doído as bolas dos donos.
Via Dutra:
Ouvi um repórter da TV BAND dizer durante o programa intitulado Os Donos da Bola:
"Foram com essas palavras que o meia Cícero foi recebido no Santos"... Ou seja: o jogador "foram recebido" no Santos com essas carinhosas e elogiosas palavras.
Deve ter doído as bolas dos donos.
UNS E OUTROS
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignomínia observa-se a afronta a passear de mãos dadas com o deslustre e a indecência aos beijos com a indignidade, pois é tudo a mesma coisa, nosso Mestre escreveu este carinhoso bilhetinho ao pessoal da revista Aventuras na História:
* Na página 26, sobre Bandeiras & Brasões, há uma referência incorreta:
"Por ironia, o Peru, único país com nome de pássaro, estampa uma lhama em seu brasão".
1. Peru não é pássaro.
2. Peru (a ave), em espanhol é “pavo”.
3. O exato significado da palavra "Peru" (o país) é obscuro. Uma teoria mais popular a deriva da palavra nativa "biru", que significa "rio". Outra explicação afirma que o nome derive do chefe indígena "Beru". Outra possível explicação leva até a palavra "pelu", possivelmente uma antiga palavra nativa para a região.
Portanto, não há ironia alguma...
“Vikings na América"
p. 34 – legenda: AS MULHERES
“Podiam (as mulheres) ser donas de propriedade [sic], como navios, e tinham a alternativa de pedir divórcio."
Melhor: “donas de bens”.
p. 37 - "O resgate"
“Em 1492, Colombo chegou ao Caribe pelo meio do Atlântico, rota que os escandinavos não seriam capazes de fazer. Oito anos depois, o português Gaspar Corte Real chegou à Groenlândia pelo Atlântico Sul [sic], batizando uma ilha de Terra Nova (daí o inglês “Newfoundland”).”
O roteiro do português foi mais improvável ainda. O Atlântico Sul fica – como o nome indica – no hemisfério Sul.
Vida em Concreto (Oscar Niemeyer)
p. 50 – “Os marcos na capital paulista”
Citar o Sambódromo de São Paulo e não mencionar o do Rio; esquecer o Rio (e Niterói), não mencionar os Cieps e mais o MAC e todas as outras obras dele em Niterói, me parece uma omissão séria.
Roldão aproveita para fazer outros esclarecimentos necessários:
Aves, aranhas e pássaros
Você sabia que a aranha não é um inseto e que o pombo, o papagaio e o pica-pau não são pássaros?
Aranha tem quatro pares de patas; é um aracnídeo. Os insetos têm três pares de patas.
O papagaio e o pica-pau são trepadores. O pombo tem ordem própria.
As aves se dividem em oito ordens: palmípedes, rapaces, galináceos, pombos, pernaltas, trepadores, pássaros e corredores. Portanto, pássaro é uma das oito ordens das aves. Ou seja, pássaro não é sinônimo de ave.
* Na página 26, sobre Bandeiras & Brasões, há uma referência incorreta:
"Por ironia, o Peru, único país com nome de pássaro, estampa uma lhama em seu brasão".
1. Peru não é pássaro.
2. Peru (a ave), em espanhol é “pavo”.
3. O exato significado da palavra "Peru" (o país) é obscuro. Uma teoria mais popular a deriva da palavra nativa "biru", que significa "rio". Outra explicação afirma que o nome derive do chefe indígena "Beru". Outra possível explicação leva até a palavra "pelu", possivelmente uma antiga palavra nativa para a região.
Portanto, não há ironia alguma...
“Vikings na América"
p. 34 – legenda: AS MULHERES
“Podiam (as mulheres) ser donas de propriedade [sic], como navios, e tinham a alternativa de pedir divórcio."
Melhor: “donas de bens”.
p. 37 - "O resgate"
“Em 1492, Colombo chegou ao Caribe pelo meio do Atlântico, rota que os escandinavos não seriam capazes de fazer. Oito anos depois, o português Gaspar Corte Real chegou à Groenlândia pelo Atlântico Sul [sic], batizando uma ilha de Terra Nova (daí o inglês “Newfoundland”).”
O roteiro do português foi mais improvável ainda. O Atlântico Sul fica – como o nome indica – no hemisfério Sul.
Vida em Concreto (Oscar Niemeyer)
p. 50 – “Os marcos na capital paulista”
Citar o Sambódromo de São Paulo e não mencionar o do Rio; esquecer o Rio (e Niterói), não mencionar os Cieps e mais o MAC e todas as outras obras dele em Niterói, me parece uma omissão séria.
Roldão aproveita para fazer outros esclarecimentos necessários:
Aves, aranhas e pássaros
Você sabia que a aranha não é um inseto e que o pombo, o papagaio e o pica-pau não são pássaros?
Aranha tem quatro pares de patas; é um aracnídeo. Os insetos têm três pares de patas.
O papagaio e o pica-pau são trepadores. O pombo tem ordem própria.
As aves se dividem em oito ordens: palmípedes, rapaces, galináceos, pombos, pernaltas, trepadores, pássaros e corredores. Portanto, pássaro é uma das oito ordens das aves. Ou seja, pássaro não é sinônimo de ave.
BOCA LIVRE
O pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e a mulher dele, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, ganharam passaporte diplomático. Outro 'missionário', RR Soares, aquele que ocupa a Rede Bandeirantes, também ganhou.
Janistraquis não resistiu à tentação:
"Só o Senhor Jesus e o PT sabem o motivo do presente."
Janistraquis não resistiu à tentação:
"Só o Senhor Jesus e o PT sabem o motivo do presente."
NOTA DEZ
O considerado José Nêumanne Pinto, jornalista, poeta e escritor, escreveu no Estadão sob o título O MANDATO ACABA QUANDO TERMINA:
"(...) No Brasil, a condescendência da esquerda com o golpista malogrado que se tornou um emérito ganhador de eleições, feito em que pode ser equiparado aos de Adolf Hitler na República de Weimar e Benito Mussolini na Itália, alcança os píncaros da incoerência e da amnésia.
Até hoje, Fernando Henrique é execrado pelos esquerdistas patrícios por ter patrocinado a emenda que incorporou a reeleição à norma constitucional. Embora não haja uma só evidência de que tenha ocorrido fraude na votação da emenda à Constituição e, mais, embora Lula tenha usufruído seu efeito e Dilma se prepare para fazer o mesmo, sempre que alguém lembrar o mensalão como evidência de delinquência no PT no exercício do poder republicano aparecerá uma voz lembrando a 'compra dos votos para a reeleição'”.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo acerca do caudilho mais agarrado ao poder do que papagaio ao arame em dia de tempestade.
"(...) No Brasil, a condescendência da esquerda com o golpista malogrado que se tornou um emérito ganhador de eleições, feito em que pode ser equiparado aos de Adolf Hitler na República de Weimar e Benito Mussolini na Itália, alcança os píncaros da incoerência e da amnésia.
Até hoje, Fernando Henrique é execrado pelos esquerdistas patrícios por ter patrocinado a emenda que incorporou a reeleição à norma constitucional. Embora não haja uma só evidência de que tenha ocorrido fraude na votação da emenda à Constituição e, mais, embora Lula tenha usufruído seu efeito e Dilma se prepare para fazer o mesmo, sempre que alguém lembrar o mensalão como evidência de delinquência no PT no exercício do poder republicano aparecerá uma voz lembrando a 'compra dos votos para a reeleição'”.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo acerca do caudilho mais agarrado ao poder do que papagaio ao arame em dia de tempestade.
ERREI, SIM!
"SALVEM OS PÔNEIS -- Página do Suplemento Agrícola do Estadão anunciava:
Liquidação de pôneis na Água Branca.
Janistraquis já preparava seu protesto junto à Sociedade Protetora dos Animais, Ibama e Anistia Internacional, quando resolveu ler os detalhes. Tratava-se, simplesmente, de uma boa oferta do Haras Estância Rio das Pedras.
'Não se usa a palavra liquidação quando a mercadoria é algum animal', ensinou meu assistente." (fevereiro de 1993)
Liquidação de pôneis na Água Branca.
Janistraquis já preparava seu protesto junto à Sociedade Protetora dos Animais, Ibama e Anistia Internacional, quando resolveu ler os detalhes. Tratava-se, simplesmente, de uma boa oferta do Haras Estância Rio das Pedras.
'Não se usa a palavra liquidação quando a mercadoria é algum animal', ensinou meu assistente." (fevereiro de 1993)
**************************
SÁBADO, 12/01/2013
Por não ser mais menino,
o adulto jamais saberá
o acre/doce sabor fino
que tem a carambola.
(Luís Carlos Guimarães in O Sal da Palavra)
o adulto jamais saberá
o acre/doce sabor fino
que tem a carambola.
(Luís Carlos Guimarães in O Sal da Palavra)
JORNALISTA ESCREVE ESTA QUE PODE SER
SUA ÚLTIMA MENSAGEM
ANTES DE PERDER O EMPREGO
O considerado Walter de Assis Menezes, jornalista em São Paulo, envia de sua casa no Bairro de Pinheiros esta que, segundo ele, pode ser a última mensagem que escreve antes de perder o emprego:
Vinte e dois anos de jornalismo depois, dia desses um amigo de redação me perguntou, junto à máquina de café, se eu tinha medo de perder o emprego. Foi logo depois de um dos vários passaralhos sobrevoar o jornal onde trabalhamos. Respondi que "medo", mesmo, não. Mas estava preparado para o fim. Ele se assustou.
Expliquei: é que não existem mais os grandes salários que a profissão pagava em décadas passadas. O que vemos é o jornalismo migrar, célere e inexoravelmente, para a internet. E uma garotada sem nenhuma experiência assume os mais altos postos por salários ridículos. Ou seja, cada vez se faz mais por menos - "mais" no sentido de quantidade, bem entendido...
Em resumo, respondi ao meu companheiro de infortúnio que me sinto, a cada dia, como se estivesse sendo expulso da profissão que abracei. Continuo amando o jornalismo, mas já não sou correspondido.
Depois de um breve silêncio, fui eu que perguntei: "Será que ainda dá tempo de aprendermos a fazer outra coisa?" Meu amigo ficou de me enviar uma lista de opções pelo e-mail.
Vinte e dois anos de jornalismo depois, dia desses um amigo de redação me perguntou, junto à máquina de café, se eu tinha medo de perder o emprego. Foi logo depois de um dos vários passaralhos sobrevoar o jornal onde trabalhamos. Respondi que "medo", mesmo, não. Mas estava preparado para o fim. Ele se assustou.
Expliquei: é que não existem mais os grandes salários que a profissão pagava em décadas passadas. O que vemos é o jornalismo migrar, célere e inexoravelmente, para a internet. E uma garotada sem nenhuma experiência assume os mais altos postos por salários ridículos. Ou seja, cada vez se faz mais por menos - "mais" no sentido de quantidade, bem entendido...
Em resumo, respondi ao meu companheiro de infortúnio que me sinto, a cada dia, como se estivesse sendo expulso da profissão que abracei. Continuo amando o jornalismo, mas já não sou correspondido.
Depois de um breve silêncio, fui eu que perguntei: "Será que ainda dá tempo de aprendermos a fazer outra coisa?" Meu amigo ficou de me enviar uma lista de opções pelo e-mail.
RABINO VOLTOU!
O considerado Moisés Rabinovici, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde nos anos 1970, que há pouco venceu um câncer, já voltou à direção do Diário do Comércio. A prova da recuperação está na mensagem abaixo:
Hoje, 7 de janeiro, é meu primeiro dia de trabalho. Aguentei, mas vou sair antes do fechamento. Nao dei conta da correspondência que me esperava. E tive duas reuniões demoradas, burocráticas. Amanhã será melhor. Só que começarei cedo numa audiência no TRT. Um abração, Rabino.
Hoje, 7 de janeiro, é meu primeiro dia de trabalho. Aguentei, mas vou sair antes do fechamento. Nao dei conta da correspondência que me esperava. E tive duas reuniões demoradas, burocráticas. Amanhã será melhor. Só que começarei cedo numa audiência no TRT. Um abração, Rabino.
MERCADO EDITORIAL
A considerada Larissa Purvinni, editora-executiva da revista Pais&Filhos, faz a seguinte sugestão capaz de causar frisson no mercado editorial:
Luís Fernando Veríssimo e Arnaldo Jabor estão entre os autores brasileiros com mais textos publicados na internet. Como sabemos, a maioria absoluta dos textos atribuídos a esses dois autores não foi escrita por eles.
Sugerimos que ambos adotem o ditado "ladrão que rouba ladrão" e publiquem antologias com o título Textos que Não Escrevi. Com certeza virariam best-sellers e, rapidamente, os autores verdadeiros apareceriam para cobrar seus direitos.
Luís Fernando Veríssimo e Arnaldo Jabor estão entre os autores brasileiros com mais textos publicados na internet. Como sabemos, a maioria absoluta dos textos atribuídos a esses dois autores não foi escrita por eles.
Sugerimos que ambos adotem o ditado "ladrão que rouba ladrão" e publiquem antologias com o título Textos que Não Escrevi. Com certeza virariam best-sellers e, rapidamente, os autores verdadeiros apareceriam para cobrar seus direitos.
NA RESERVA
Deu em tudo quanto é canto:
NEYMAR É ELEITO O 13º
MELHOR JOGADOR DO
MUNDO.
Janistraquis, que anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo" fez as contas e concluiu:
"Se um time de futebol só tem onze jogadores, pode-se afirmar com absoluta segurança que o craque do Santos e da Seleção Brasileira está no banco de reservas..."
NEYMAR É ELEITO O 13º
MELHOR JOGADOR DO
MUNDO.
Janistraquis, que anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo" fez as contas e concluiu:
"Se um time de futebol só tem onze jogadores, pode-se afirmar com absoluta segurança que o craque do Santos e da Seleção Brasileira está no banco de reservas..."
CAPA DO UOL
Marido lutou com
fisiculturista morta,
diz testemunha
Janistraquis garante que ou a testemunha mente mais do que cachorro de preá ou o site está de gozação com o leitor:
"Lutar com uma pessoa morta é coisa que não existe no cinema e nem mesmo nas criativas novelas da TV."
fisiculturista morta,
diz testemunha
Janistraquis garante que ou a testemunha mente mais do que cachorro de preá ou o site está de gozação com o leitor:
"Lutar com uma pessoa morta é coisa que não existe no cinema e nem mesmo nas criativas novelas da TV."
SAUDADE DE BH
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor do primeiro time e melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia de seu novo endereço em Juiz de Fora:
Registro – Belo Horizonte não é Paris e Juiz de Fora não é Magé, mas não dá para entender a diferença abissal entre os dois comércios, assim como o comércio belo-horizontino, apesar do Verdemar, não se comparar a dois ou três empórios paulistanos. Belo-horizontinos abonados, quando trabalham em São Paulo e voltam pela TAM das sextas-feiras, trazem para suas casas toneladas de produtos finos.
Quando nos mudamos da fazenda para Juiz de Fora, em 1977, morávamos a 27 quilômetros de um supermercado medíocre, 11 por indescritível “estrada” de terra e 16 pelo trecho mais perigoso da infame Rio-Bahia. Portanto, JF foi uma festa, sobretudo porque ficamos a dois quarteirões do Sérgio'sFrios, bem razoável para os que vinham de Três Rios, RJ.
Agora, depois de 16 anos em BH, estou horrorizado com o pauperismo supermercadista de JF. Café fino moído para expresso? Esquece. Fósforos extra longos da Fiat Lux? Esquece. Biscoitos Jules Destropper? Esquece. E assim por diante.
Fica o registro, que em Portugal é registo.
Janistraquis garante que o amigo reclama de barriga cheia; venha passar uns dias em Cunha para você saber o que é bom pra tosse...
Registro – Belo Horizonte não é Paris e Juiz de Fora não é Magé, mas não dá para entender a diferença abissal entre os dois comércios, assim como o comércio belo-horizontino, apesar do Verdemar, não se comparar a dois ou três empórios paulistanos. Belo-horizontinos abonados, quando trabalham em São Paulo e voltam pela TAM das sextas-feiras, trazem para suas casas toneladas de produtos finos.
Quando nos mudamos da fazenda para Juiz de Fora, em 1977, morávamos a 27 quilômetros de um supermercado medíocre, 11 por indescritível “estrada” de terra e 16 pelo trecho mais perigoso da infame Rio-Bahia. Portanto, JF foi uma festa, sobretudo porque ficamos a dois quarteirões do Sérgio'sFrios, bem razoável para os que vinham de Três Rios, RJ.
Agora, depois de 16 anos em BH, estou horrorizado com o pauperismo supermercadista de JF. Café fino moído para expresso? Esquece. Fósforos extra longos da Fiat Lux? Esquece. Biscoitos Jules Destropper? Esquece. E assim por diante.
Fica o registro, que em Portugal é registo.
Janistraquis garante que o amigo reclama de barriga cheia; venha passar uns dias em Cunha para você saber o que é bom pra tosse...
PIAUÍ HERALD
O nome do considerado leitor é Fabio Rafael Barbosa e assim se apresenta:
Sou jornalista desempregado, do bairro da Barra Funda em SP, encalhado pertinho do fórum do Lalau e da TV do Bispo, cadastrado no comunique-se.com, além de leitor ávido e assíduo do Jornal da ImprenÇa.
Como nem computador ou dinheiro para uma Lan House tenho, acesso a internet de um "Telecentro" (internet gratuita bancada pela PMSP), que fica dentro da quadra da gloriosa escola de samba Camisa Verde e Branco.
Cheguei a criar uma conta de e-mail "clone" da do Sr. ([email protected]), da qual, faz anos, enviei um comentário irônico para a linda e gentil jornalista da "Folha", Bárbara Gancia, a qual me respondeu com insultos e grosseria tão bem elaborados e caprichados, que fui obrigado a retrucar-lhe, alertando-a para o fato de que eu não era o Sr.
Foi muito divertido. Infelizmente, a anta que digita estas bem traçadas, que tem a idade (cronológica) de 54 anos, inadvertidamente deletou todas as mensagens desse endereço, durante uma bebedeira homérica.
Resolvi tentar colaborar com sua coluna ao ler a notícia abaixo, do sítio do "Estadão".
A notícia tem tantas sandices que não dá pra citar uma só.
Fica a impressão que o jornalista que a redigiu ficou indeciso entre cumprir sua obrigação de noticiar o fato e a tentação de ser "engraçado" ou "irreverente", para usar essa expressão ignóbil que o Paulo Francis execrava. Ficou uma coisa constrangedora e patética, meia jornal "sério", meia "Piauí Herald" ou "Sensacionalista".
Confira aqui.
Sou jornalista desempregado, do bairro da Barra Funda em SP, encalhado pertinho do fórum do Lalau e da TV do Bispo, cadastrado no comunique-se.com, além de leitor ávido e assíduo do Jornal da ImprenÇa.
Como nem computador ou dinheiro para uma Lan House tenho, acesso a internet de um "Telecentro" (internet gratuita bancada pela PMSP), que fica dentro da quadra da gloriosa escola de samba Camisa Verde e Branco.
Cheguei a criar uma conta de e-mail "clone" da do Sr. ([email protected]), da qual, faz anos, enviei um comentário irônico para a linda e gentil jornalista da "Folha", Bárbara Gancia, a qual me respondeu com insultos e grosseria tão bem elaborados e caprichados, que fui obrigado a retrucar-lhe, alertando-a para o fato de que eu não era o Sr.
Foi muito divertido. Infelizmente, a anta que digita estas bem traçadas, que tem a idade (cronológica) de 54 anos, inadvertidamente deletou todas as mensagens desse endereço, durante uma bebedeira homérica.
Resolvi tentar colaborar com sua coluna ao ler a notícia abaixo, do sítio do "Estadão".
A notícia tem tantas sandices que não dá pra citar uma só.
Fica a impressão que o jornalista que a redigiu ficou indeciso entre cumprir sua obrigação de noticiar o fato e a tentação de ser "engraçado" ou "irreverente", para usar essa expressão ignóbil que o Paulo Francis execrava. Ficou uma coisa constrangedora e patética, meia jornal "sério", meia "Piauí Herald" ou "Sensacionalista".
Confira aqui.
DÁ-LHE, SUZANA!
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo da considerada Suzana Singer, ombudsman da Folha, que disseca os maus textos publicados pelo jornal; abriga passagens assim:
Uma boa notícia para o ano novo: quem lê a Folha pode apostar que existe vida após a morte. Duas "evidências" foram publicadas na primeira semana de dezembro:
4/12: "Um palestino foi morto por soldados israelenses próximo à colônia judaica de Einav, no norte da Cisjordânia. Segundo militares israelenses, o homem morto bateu em um jipe militar, que capotou. Quando os soldados tentavam sair do carro, o palestino atacou com um machado. Na ação, um israelense foi ferido com um corte do machado e outro, no acidente com o carro. O palestino foi baleado e morto na sequência. O Exército disse que vai investigar o caso";
6/12: "Anteontem à noite, na capital, dois morreram e três foram baleados por homens em uma moto no Parque Figueira Grande (zona sul). Alexandre Machado Valenciano, 19, e Fernando de Assis Oliveira, 23, foram mortos na rua. Depois, a dupla disparou contra pessoas em um bar na mesma rua. Três foram baleadas".
Não eram contos de terror feitos a convite da "Ilustrada".
Uma boa notícia para o ano novo: quem lê a Folha pode apostar que existe vida após a morte. Duas "evidências" foram publicadas na primeira semana de dezembro:
4/12: "Um palestino foi morto por soldados israelenses próximo à colônia judaica de Einav, no norte da Cisjordânia. Segundo militares israelenses, o homem morto bateu em um jipe militar, que capotou. Quando os soldados tentavam sair do carro, o palestino atacou com um machado. Na ação, um israelense foi ferido com um corte do machado e outro, no acidente com o carro. O palestino foi baleado e morto na sequência. O Exército disse que vai investigar o caso";
6/12: "Anteontem à noite, na capital, dois morreram e três foram baleados por homens em uma moto no Parque Figueira Grande (zona sul). Alexandre Machado Valenciano, 19, e Fernando de Assis Oliveira, 23, foram mortos na rua. Depois, a dupla disparou contra pessoas em um bar na mesma rua. Três foram baleadas".
Não eram contos de terror feitos a convite da "Ilustrada".
CRASEADO
Outra chamadinha na capa do UOL:
Modelo e bailarina
Candidata à Musa do
Carnaval diz que ficou à
vontade no Caldeirão
Janistraquis observou:
"Não é preciso ser membro da Academia Brasileira de Letras para ver que tem uma crase a mais no raio do título!"
Modelo e bailarina
Candidata à Musa do
Carnaval diz que ficou à
vontade no Caldeirão
Janistraquis observou:
"Não é preciso ser membro da Academia Brasileira de Letras para ver que tem uma crase a mais no raio do título!"
NOTA DEZ
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se na borda do vaso sanitário, enxerga-se José Genoíno sentado num tamborete à frente da Câmara dos Deputados, à espera de que alguém abra a porta, pois o Mestre resolveu inaugurar os trabalhos de 2013 com uma varredura geral no Almanaque Brasil nº 165, trabalho incomum que merece a nota dez da coluna.
Os textos da revista vão em negrito e os comentários de Roldão seguem logo abaixo em itálico:
Página 8 – “Jangadeiro negro deflagrou o fim da escravidão no Ceará."
“No porto do Ceará não se embarcam mais escravos!”
– Quem proclamou a frase, em 27 de janeiro de 1881, (foi) o líder dos jangadeiros, Francisco do Nascimento, (que) informou a decisão dos trabalhadores de não mais transportar cativos.” (...) O Ceará foi a primeira província a declarar a abolição, quatro anos antes do resto do Brasil.”
Comentário: 1881 + 4 = 1885. A Lei Áurea é de 1888.
Página 13 – “350 anos de história” (Correios no Brasil)
“1849 – Carteiro no Rio de Janeiro, então capital do Império, já com as características bem definidas, de mala e boina”
Comentário: A ilustração mostra um carteiro com boné e uma sacola.
Página 20 – “Nos braços do mar”
“O Atlântico garantiu a subsistência de gerações de pescadores, aguçou a religiosidade, inspirou de poetas e arquitetos. E, embaixo de suas águas, repousando a sete mil quilômetros (sic) da superfície, está a aposta do País para o futuro”
Comentário: São sete mil metros.
“Apenas a região Centro-Oeste não tem o privilégio de ter um marzão à sua frente”
Comentário: Tocantins, Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia não tem litoral e ficam na região Norte. Minas Gerais fica na região Sudeste e só tem o Mar de Espanha...
Página 28 – “Debate sobre o petróleo agitou o País”
“Finalmente, depois de uma batalha parlamentar de 23 meses, o Senado aprovou a criação da Petrobrás, em lei sancionada por Vargas em 3 de outubro de 1953”
A Lei 2004 foi aprovada pelo Congresso Nacional e não apenas pelo Senado. Essa lei estabeleceu o Monopólio Estatal do Petróleo e criou a Petrobrás para exercê-lo.
Página 29 – “A brasileira que conhece o mar”
“(...) as perfurações chegaram a 7 mil metros de profundidade. Para atingir essa marca é necessário atravessar rochas com a altura equivalente a 12 morros do Pão de Açúcar empilhados”
Comentário: O Pão de Açúcar tem 396m de altura. Para chegar aos 7 mil metros precisaria ser “empilhado” mais de 17 vezes e meia. Melhor comparar com o Corcovado, que, tendo 710m metros de altura, equivaleria a quase dez vezes.
Os textos da revista vão em negrito e os comentários de Roldão seguem logo abaixo em itálico:
Página 8 – “Jangadeiro negro deflagrou o fim da escravidão no Ceará."
“No porto do Ceará não se embarcam mais escravos!”
– Quem proclamou a frase, em 27 de janeiro de 1881, (foi) o líder dos jangadeiros, Francisco do Nascimento, (que) informou a decisão dos trabalhadores de não mais transportar cativos.” (...) O Ceará foi a primeira província a declarar a abolição, quatro anos antes do resto do Brasil.”
Comentário: 1881 + 4 = 1885. A Lei Áurea é de 1888.
Página 13 – “350 anos de história” (Correios no Brasil)
“1849 – Carteiro no Rio de Janeiro, então capital do Império, já com as características bem definidas, de mala e boina”
Comentário: A ilustração mostra um carteiro com boné e uma sacola.
Página 20 – “Nos braços do mar”
“O Atlântico garantiu a subsistência de gerações de pescadores, aguçou a religiosidade, inspirou de poetas e arquitetos. E, embaixo de suas águas, repousando a sete mil quilômetros (sic) da superfície, está a aposta do País para o futuro”
Comentário: São sete mil metros.
“Apenas a região Centro-Oeste não tem o privilégio de ter um marzão à sua frente”
Comentário: Tocantins, Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia não tem litoral e ficam na região Norte. Minas Gerais fica na região Sudeste e só tem o Mar de Espanha...
Página 28 – “Debate sobre o petróleo agitou o País”
“Finalmente, depois de uma batalha parlamentar de 23 meses, o Senado aprovou a criação da Petrobrás, em lei sancionada por Vargas em 3 de outubro de 1953”
A Lei 2004 foi aprovada pelo Congresso Nacional e não apenas pelo Senado. Essa lei estabeleceu o Monopólio Estatal do Petróleo e criou a Petrobrás para exercê-lo.
Página 29 – “A brasileira que conhece o mar”
“(...) as perfurações chegaram a 7 mil metros de profundidade. Para atingir essa marca é necessário atravessar rochas com a altura equivalente a 12 morros do Pão de Açúcar empilhados”
Comentário: O Pão de Açúcar tem 396m de altura. Para chegar aos 7 mil metros precisaria ser “empilhado” mais de 17 vezes e meia. Melhor comparar com o Corcovado, que, tendo 710m metros de altura, equivaleria a quase dez vezes.
ERREI, SIM!
"TALO GROSSO -- Janistraquis se chegou com certo ar infantil: 'O que é que tem o chapéu grande e o talo grosso?', perguntou. Ante minha ignorância, completou, cínico: 'E ainda serve pra gente comer?'
Mandei-o parar de safadezas, posto que nordestino macho não admite intimidades com símbolos fálicos, porém meu assistente esclareceu: 'Não é o que você está pensando; trata-se simplesmente do tradicionalíssimo, recatado e elegante champignon'.
Pois é. O colunista gastronômico do Jornal da Tarde, de São Paulo, transformou tal distinção num bicho perigoso, obsceno, de chapéu grande e talo grosso. Vôte!!! (outubro de 1993)"
Mandei-o parar de safadezas, posto que nordestino macho não admite intimidades com símbolos fálicos, porém meu assistente esclareceu: 'Não é o que você está pensando; trata-se simplesmente do tradicionalíssimo, recatado e elegante champignon'.
Pois é. O colunista gastronômico do Jornal da Tarde, de São Paulo, transformou tal distinção num bicho perigoso, obsceno, de chapéu grande e talo grosso. Vôte!!! (outubro de 1993)"
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SÁBADO, 05/01/2013
Ah, te saber distante, embora a chuva
amareleça em frutos e a colheita
não tarde. Já meus dedos se presentam
como instrumento à terra matinal.
(Zila Mamede in ANTECOLHEITA.)
amareleça em frutos e a colheita
não tarde. Já meus dedos se presentam
como instrumento à terra matinal.
(Zila Mamede in ANTECOLHEITA.)
NOTA DEZ PARA GRACILIANO RAMOS,
QUE ENXERGAVA HÁ 92 ANOS O QUE
POUCOS ENXERGAM HOJE.
O consideradíssimo Mestre escreveu na seção Garranchos do jornal O Índio, de Palmeira dos Índios, ano 1, no 4, de 20 de fevereiro de 1921(*):
Talvez o leitor se admire hoje deste artigo. Esta seção ainda não trouxe a seus olhos senão futilidades e coisas inúteis. Muda hoje um pouco na forma e na essência. Vai tratar de um assunto imperioso e grave; vai unir a debilidade de sua voz ao eco desta folha em prol da instrução. Talvez fique por aqui, talvez continue.
Se este artigo for bem recebido por aqueles aos quais se dirige, munirei o braço de forças e continuarei. Vai como uma súplica endereçar-se ao governo; partiu pela minha pena desses infelizes pais de família que veem, dia a dia, a miséria invadir-Ihes o lar, onde não penetrou ainda, balsâmica e divina, a fonte do bem humano: o livro!
Criam-se aqui todos os dias, quase, centros de diversões, e no entanto uma escola não se abre!
É simplesmente horroroso que numa cidade como a nossa (já não digo o município, contento-me com a sua capital) não tenhamos quem nos ensine a ler, arrancando-nos a cegueira da alma.
Bem longe ainda vai de nós o progresso ... O governo, descurando a maior necessidade do povo, entrega a sua instrução a criaturas tão ineptas que mal poderiam frequentar o primeiro ano de um estabelecimento de ensino! Que podem elas ensinar, santo Deus, se nada sabem? Só por milagre. Milagres? Ah! Mas a poeira dos séculos apagou-lhes o vestígio!
E a ignorância aumenta, e os crimes multiplicam-se! Temos (miséria!) escolas de vício, aprendizagem de crime, escadas para a prostituição. É a casa de jogo, é o álcool, é a aluvião de mendigas, crianças à puberdade, que infestam a cidade, oferecendo-se quase.
E não falarão essas misérias todas bastante alto para penetrar os ouvidos do governo? Não estarão ainda bem expostas à luz as pústulas que maculam a alma das multidões sertanejas?
Abri escolas, senhores do governo, esses "viveiros de esperança", como lhes chamou Rosendo Muniz, e tereis prestado um grande bem à nossa pátria.
(*) Extraído de Garranchos -- Textos inéditos de Graciliano Ramos, Editora Record, organização de Thiago Mio Salla.
Talvez o leitor se admire hoje deste artigo. Esta seção ainda não trouxe a seus olhos senão futilidades e coisas inúteis. Muda hoje um pouco na forma e na essência. Vai tratar de um assunto imperioso e grave; vai unir a debilidade de sua voz ao eco desta folha em prol da instrução. Talvez fique por aqui, talvez continue.
Se este artigo for bem recebido por aqueles aos quais se dirige, munirei o braço de forças e continuarei. Vai como uma súplica endereçar-se ao governo; partiu pela minha pena desses infelizes pais de família que veem, dia a dia, a miséria invadir-Ihes o lar, onde não penetrou ainda, balsâmica e divina, a fonte do bem humano: o livro!
Criam-se aqui todos os dias, quase, centros de diversões, e no entanto uma escola não se abre!
É simplesmente horroroso que numa cidade como a nossa (já não digo o município, contento-me com a sua capital) não tenhamos quem nos ensine a ler, arrancando-nos a cegueira da alma.
Bem longe ainda vai de nós o progresso ... O governo, descurando a maior necessidade do povo, entrega a sua instrução a criaturas tão ineptas que mal poderiam frequentar o primeiro ano de um estabelecimento de ensino! Que podem elas ensinar, santo Deus, se nada sabem? Só por milagre. Milagres? Ah! Mas a poeira dos séculos apagou-lhes o vestígio!
E a ignorância aumenta, e os crimes multiplicam-se! Temos (miséria!) escolas de vício, aprendizagem de crime, escadas para a prostituição. É a casa de jogo, é o álcool, é a aluvião de mendigas, crianças à puberdade, que infestam a cidade, oferecendo-se quase.
E não falarão essas misérias todas bastante alto para penetrar os ouvidos do governo? Não estarão ainda bem expostas à luz as pústulas que maculam a alma das multidões sertanejas?
Abri escolas, senhores do governo, esses "viveiros de esperança", como lhes chamou Rosendo Muniz, e tereis prestado um grande bem à nossa pátria.
(*) Extraído de Garranchos -- Textos inéditos de Graciliano Ramos, Editora Record, organização de Thiago Mio Salla.
MERDA GERAL
O considerado leitor não imagina o sofrimento de um veterano jornalista para escrever seus garranchos eletrônicos, se depende de uma antena para se conectar à internet e esta defunta-se de repente. Então, por que não usar a linha telefônica, pergunta a amiga Polyana aqui ao lado.
Ora, simplesmente porque se trata de linha rural mais instável e periclitante do que o mandato do Zé Genoíno. É um vaivém tão impressionante que Janistraquis foi buscar no idioma de Ovídio a palavra certa para explicar tal fenômeno: korodepika.
A situação é tão precária que Marcia Lobo não conseguiu atualizar este site.
Ora, simplesmente porque se trata de linha rural mais instável e periclitante do que o mandato do Zé Genoíno. É um vaivém tão impressionante que Janistraquis foi buscar no idioma de Ovídio a palavra certa para explicar tal fenômeno: korodepika.
A situação é tão precária que Marcia Lobo não conseguiu atualizar este site.
TÍTULOxTEXTO
O considerado Ewerthon Gonçalves do Nascimento, comerciante em São Paulo, reclama da Folha:
"Segue cópia da notícia intitulada Dono de churrascaria mata turista no Guarujá por diferença de R$ 7 na conta.
O próprio texto mostra que o título é mentiroso, pois o turista não morreu por causa de 7 reais, mas porque agrediu o comerciante com um soco; aí o filho deste pegou uma faca e acabou com a raça do valentão:
'Um turista foi morto a facadas pelo dono de uma churrascaria na noite de segunda-feira (31), horas antes do Réveillon. Segundo informações da 5ª Companhia da Polícia Militar do Guarujá, o motivo foi uma discussão pelo valor da conta.
O caso ocorreu por volta das 19h30. O cliente, que não teve o nome divulgado, reclamou que a conta excedia em R$ 7 o valor da refeição exposto na entrada da churrascaria Casa Grande, que fica no bairro Enseada.
Funcionários começaram a discutir com o cliente. De acordo com a polícia, o turista deu um soco no proprietário. Ao ver o pai ser atingido, o filho, também dono do restaurante, golpeou o cliente com uma faca.
A vítima morreu no local. O autor do crime está foragido. O caso foi encaminhado para o 1º DP do Guarujá.
A Folha ligou para o restaurante para saber informações sobre o ocorrido, mas ninguém atendeu às ligações.'"
Janistraquis deu razão ao nosso leitor/colaborador:
"Entra ano, sai ano e a coisa se repete. Ora, se ninguém atendeu as ligações do jornal, fica mais difícil obter informações sobre o ocorrido, né não?"
"Segue cópia da notícia intitulada Dono de churrascaria mata turista no Guarujá por diferença de R$ 7 na conta.
O próprio texto mostra que o título é mentiroso, pois o turista não morreu por causa de 7 reais, mas porque agrediu o comerciante com um soco; aí o filho deste pegou uma faca e acabou com a raça do valentão:
'Um turista foi morto a facadas pelo dono de uma churrascaria na noite de segunda-feira (31), horas antes do Réveillon. Segundo informações da 5ª Companhia da Polícia Militar do Guarujá, o motivo foi uma discussão pelo valor da conta.
O caso ocorreu por volta das 19h30. O cliente, que não teve o nome divulgado, reclamou que a conta excedia em R$ 7 o valor da refeição exposto na entrada da churrascaria Casa Grande, que fica no bairro Enseada.
Funcionários começaram a discutir com o cliente. De acordo com a polícia, o turista deu um soco no proprietário. Ao ver o pai ser atingido, o filho, também dono do restaurante, golpeou o cliente com uma faca.
A vítima morreu no local. O autor do crime está foragido. O caso foi encaminhado para o 1º DP do Guarujá.
A Folha ligou para o restaurante para saber informações sobre o ocorrido, mas ninguém atendeu às ligações.'"
Janistraquis deu razão ao nosso leitor/colaborador:
"Entra ano, sai ano e a coisa se repete. Ora, se ninguém atendeu as ligações do jornal, fica mais difícil obter informações sobre o ocorrido, né não?"
FILHO DO BRASIL
O considerado Samuel Denoy de Carvalho, advogado paulistano, ficou indignado com a programação televisiva neste início de 2013:
"A essa altura do campeonato da safadeza petista, a exibição do filme Lula, o filho do Brasil pela Globo é desserviço, deboche, bajulação altamente desprezível, deslealdade e etc. e etc. Os telespectadores deveriam sintonizar outros canais para não dar ibope a essa enganação!"
Em verdade, ó Samuel, o bom filme de Fabio Barreto mostra um pouco da vida de um sindicalista e pronto, só isso. A carreira política, essa que conhecemos de sobra, pede outra fita, só que proibida para pessoas honestas.
Aliás e a propósito, já no início da semana incontáveis leitores/colaboradores exigiam incenso para Fernando Henrique Cardoso por sua entrevista no programa Manhattan Connection, o último de 2012, exibido na noite de domingo na GloboNews.
Para todos, sem exceção, a presença de FHC num estúdio de televisão ou noutro e qualquer cenário acentua o abismo entre a finesse de um raro intelectual e a extraordinária incivilidade do Rato Gordo, o qual só está à vontade nos botequins do ABC ou nas universidades européias nas quais é tratado como um índio que esqueceu o botoque.
"A essa altura do campeonato da safadeza petista, a exibição do filme Lula, o filho do Brasil pela Globo é desserviço, deboche, bajulação altamente desprezível, deslealdade e etc. e etc. Os telespectadores deveriam sintonizar outros canais para não dar ibope a essa enganação!"
Em verdade, ó Samuel, o bom filme de Fabio Barreto mostra um pouco da vida de um sindicalista e pronto, só isso. A carreira política, essa que conhecemos de sobra, pede outra fita, só que proibida para pessoas honestas.
Aliás e a propósito, já no início da semana incontáveis leitores/colaboradores exigiam incenso para Fernando Henrique Cardoso por sua entrevista no programa Manhattan Connection, o último de 2012, exibido na noite de domingo na GloboNews.
Para todos, sem exceção, a presença de FHC num estúdio de televisão ou noutro e qualquer cenário acentua o abismo entre a finesse de um raro intelectual e a extraordinária incivilidade do Rato Gordo, o qual só está à vontade nos botequins do ABC ou nas universidades européias nas quais é tratado como um índio que esqueceu o botoque.
HOMEM SEM VISÃO
O considerado Augusto Nunes revelou no seu blog:
A eleição do Homem sem Visão de 2012 foi marcada pela quebra de recordes aparentemente insuperáveis. A votação da enquete, por exemplo, mobilizou 12.891 leitores-eleitores, mais que o dobro dos 5.441 de 2011.
O campeão Ricardo Lewandowski conquistou o título de HSV do Ano com 6.921 votos ─ quase seis vezes mais que os 1.126 que garantiram a vitória de Márcio Thomaz Bastos na finalíssima do ano passado. MTB conseguiu 21% do eleitorado. Lewandowski atingiu impressionantes 54%.
(Leia no Blogstraquis a íntegra da nota com outros e importantes destaques do concorrido certame.)
A eleição do Homem sem Visão de 2012 foi marcada pela quebra de recordes aparentemente insuperáveis. A votação da enquete, por exemplo, mobilizou 12.891 leitores-eleitores, mais que o dobro dos 5.441 de 2011.
O campeão Ricardo Lewandowski conquistou o título de HSV do Ano com 6.921 votos ─ quase seis vezes mais que os 1.126 que garantiram a vitória de Márcio Thomaz Bastos na finalíssima do ano passado. MTB conseguiu 21% do eleitorado. Lewandowski atingiu impressionantes 54%.
(Leia no Blogstraquis a íntegra da nota com outros e importantes destaques do concorrido certame.)
BENTO XVI
Deu na pluralista Folha:
Festa católica trará a SP público igual ao da Parada Gay
Janistraquis ignora se a comparação foi proposital, mas achou o título perfeito para quem deseja sacanear o Papa Bento XVI, o qual, como sabemos, ama os homossexuais, porém odeia o homossexualismo, segundo a tradição da santa madre igreja.
Festa católica trará a SP público igual ao da Parada Gay
Janistraquis ignora se a comparação foi proposital, mas achou o título perfeito para quem deseja sacanear o Papa Bento XVI, o qual, como sabemos, ama os homossexuais, porém odeia o homossexualismo, segundo a tradição da santa madre igreja.
FICANDO VELHO
Mensagem do considerado Laerte Gomes, jovem de 70 anos, um dos maiores diretores de arte deste país, amigo e companheiro do Jornal do Brasil nos anos 1964/67:
"Gente, tô ficando velho; errei o nome da minha neta!"
"Gente, tô ficando velho; errei o nome da minha neta!"
JANTAR E JANTA
A considerada Nelbe Ladeira Torres, empresária em São Paulo e que conhece nossa predileção pelas criativas chamadinhas do UOL, envia esta de sua casa em Alphaville:
Salada tropical é perfeita para uma janta leve, saudável e light.
Nelbe desaprovou, como reprovaria um comensal que pegasse a faca com a mão esquerda:
"Que coisa mais brega essa de 'janta'; pessoas que tenham um mínimo de educação sempre escolhem jantar."
Janistraquis garante, ó Nelbe, que 'janta' é palavra mais apropriada à descoberta do jantar pela 'nova classe média'.
Salada tropical é perfeita para uma janta leve, saudável e light.
Nelbe desaprovou, como reprovaria um comensal que pegasse a faca com a mão esquerda:
"Que coisa mais brega essa de 'janta'; pessoas que tenham um mínimo de educação sempre escolhem jantar."
Janistraquis garante, ó Nelbe, que 'janta' é palavra mais apropriada à descoberta do jantar pela 'nova classe média'.
QUATRO PÉS
Na capa do mesmo UOL:
Prestes a assumir
SP, Haddad põe
"as duas mãos no
fogo por Lula"
Segundo meu assistente, nenhum truísmo mudará a situação do Rato Gordo:
"Nem mesmo se Haddad, que carece de credibilidade, porque deve favores à licenciosa criatura, nem se ele puser os quatro pés no fogo."
Prestes a assumir
SP, Haddad põe
"as duas mãos no
fogo por Lula"
Segundo meu assistente, nenhum truísmo mudará a situação do Rato Gordo:
"Nem mesmo se Haddad, que carece de credibilidade, porque deve favores à licenciosa criatura, nem se ele puser os quatro pés no fogo."
PAI&FILHO
O considerado Mauricio Noriega, um dos melhores e mais equilibrados comentaristas do SporTV, homenageou o pai, o grande Luiz Noriega, com o seguinte texto publicado no seu blog:
Onde você está?
Eu atendia o chamado no telefone e vinha aquela voz potente, de trovão:
- Onde você está?
- Em casa, pai, você ligou para minha casa.
Ríamos juntos disso, incontáveis vezes.
E foi assim durante muitos anos.
Eterno desligado, meu pai sempre me telefonava em minha casa e perguntava onde eu estava, pensando que tinha ligado para o celular.
Talvez tenha sido o instinto paternal, que ele sempre teve aflorado.
Hoje sou eu que pergunto: onde você está?
(Leia a íntegra aqui.)
Onde você está?
Eu atendia o chamado no telefone e vinha aquela voz potente, de trovão:
- Onde você está?
- Em casa, pai, você ligou para minha casa.
Ríamos juntos disso, incontáveis vezes.
E foi assim durante muitos anos.
Eterno desligado, meu pai sempre me telefonava em minha casa e perguntava onde eu estava, pensando que tinha ligado para o celular.
Talvez tenha sido o instinto paternal, que ele sempre teve aflorado.
Hoje sou eu que pergunto: onde você está?
(Leia a íntegra aqui.)
DESLISES FREQÜENTES
O considerado Youssef Ibrahim, brilhante jurisconsulto, nosso correspondente no Vale do Paraíba, envia de uma de suas bancas à margem da Via Dutra:
Na notícia abaixo, veiculada no site Estadão-ESPN, lia-se a seguinte atrocidade:
"Nas últimas semanas, um retorno de Cristiano Ronaldo ao Manchester United, onde atuou por seis anos, já havia sido expeculado pela imprensa inglesa. Pelos Red Devils, o atacante venceu um Mundial de Clubes, uma Champions League e três Campeonatos Ingleses, além de ter conquistado a Bola de Ouro de 2008."
Outro dia, uma repórter da ESPN Brasil já havia dito que o Tigre, da Argentina, não iria pedir o 'anulamento' da meia-partida que deu o meio-título da Série B sul-americama ao time alegre do Jardim Leonor...
Sou fã da ESPN Brasil, mas esses deslizes têm se tornado frequentes ultimamente. Isso sem falar no horrendo uso do 'por conta' em lugar de 'por causa' que se espalha pelos comentaristas e apresentadores da emissora feito fogo em palha seca. André Kfouri, Arnaldo Ribeiro e Mauro Cézar Pereira são os campeões do 'por conta'; aboliram de uma vez por todas o surrado mas corretíssimo 'por causa'.
Na notícia abaixo, veiculada no site Estadão-ESPN, lia-se a seguinte atrocidade:
"Nas últimas semanas, um retorno de Cristiano Ronaldo ao Manchester United, onde atuou por seis anos, já havia sido expeculado pela imprensa inglesa. Pelos Red Devils, o atacante venceu um Mundial de Clubes, uma Champions League e três Campeonatos Ingleses, além de ter conquistado a Bola de Ouro de 2008."
Outro dia, uma repórter da ESPN Brasil já havia dito que o Tigre, da Argentina, não iria pedir o 'anulamento' da meia-partida que deu o meio-título da Série B sul-americama ao time alegre do Jardim Leonor...
Sou fã da ESPN Brasil, mas esses deslizes têm se tornado frequentes ultimamente. Isso sem falar no horrendo uso do 'por conta' em lugar de 'por causa' que se espalha pelos comentaristas e apresentadores da emissora feito fogo em palha seca. André Kfouri, Arnaldo Ribeiro e Mauro Cézar Pereira são os campeões do 'por conta'; aboliram de uma vez por todas o surrado mas corretíssimo 'por causa'.
MAIS POR CONTA
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal belo-horizontina, vizinha do Palácio da Liberdade, de onde grandes estadistas partiram para a glória nacional, pois Camilo envia notinha com título horroroso, publicada no EstadãoOnline:
Anna Cintra se afasta da reitoria da PUC-SP por conta de decisão judicial
Janistraquis comentou, irritadíssimo:
"Por conta de decisão judicial é o...é a..."
Anna Cintra se afasta da reitoria da PUC-SP por conta de decisão judicial
Janistraquis comentou, irritadíssimo:
"Por conta de decisão judicial é o...é a..."
ZILA MAMEDE
Leia no Blogstraquis a íntegra do soneto cuja primeira estrofe ilumina a coluna. Foi enviado pelo considerado Paschoal Motta, velho amigo e companheiro de boemia na BH dos anos 1950/60, também poeta de escorreito verso. Paschoal foi amigo de Zila, esta paraibana de Nova Palmeira, mas criada e vivida no Rio Grande do Norte, onde desabrochou a formosura do seu talento.
ERRAMOS
Diferentemente do publicado em "Desabrigados sofrem com falta de higiene e medo de lobos no Irã", o coletivo de lobos é alcateia, e não manada.
ERREI, SIM!
MAL DO SÉCULO -- O centenário Jornal do Brasil insiste na coerência e faz dobradinha com Veja na difícil arte de perpetrar legendas.
Na matéria MTV investe em publicidade, grudaram esta preciosidade no 'rodapé da foto', como diz Janistraquis:
'Chaves: linguagem irreverente para atrair o público'.
O Chaves da fotografia era uma bonita e sorridente garota - Miriam Chaves.
É por isso que meu assistente costuma repetir:
'O mal do século não é a Aids; é a burrice!'
(outubro de 1991)
Na matéria MTV investe em publicidade, grudaram esta preciosidade no 'rodapé da foto', como diz Janistraquis:
'Chaves: linguagem irreverente para atrair o público'.
O Chaves da fotografia era uma bonita e sorridente garota - Miriam Chaves.
É por isso que meu assistente costuma repetir:
'O mal do século não é a Aids; é a burrice!'
(outubro de 1991)
**************************
SÁBADO, 29/12/2012
Meu coração é um almirante louco
que abandonou a profissão do mar
(Álvaro de Campos)
que abandonou a profissão do mar
(Álvaro de Campos)
NOTA DEZ PARA BOLÍVAR LAMOUNIER,
QUE CARTA CAPITAL
TRANSFORMOU EM GOLPISTA.
Sob o título POIS NÃO É QUE EU VIREI GOLPISTA?, o considerado Bolívar Lamounier, mais importante cientista político do Brasil, amigo desde a juventude belo-horizontina em 1962, escreveu no Facebook:
"(...) um amigo me manda o exemplar de 12 de dezembro da CARTA CAPITAL. Pronto, meu humor foi para as nuvens. De estímulo adicional para fazer o que faço e dizer o que digo, realmente, eu não precisava, mas o senso de humor da revista veio a calhar.
(...) Fui direto a ela, lógico, e de cara deparei com a minha colorida efígie na página 25. Eu não sou narcisista e no geral me julgo terrivelmente deselegante, mas ao que tudo indica o Mino Carta deu ordens estritas à edição da revista: “descolem aí uma foto apresentável do Lamounier”. Valeu Mino, obrigado.
(...) Ser apresentado como “golpista” – e por Mino Carta, of all people-, é pra lá de hilário. Sê-lo ao lado dos já citados Giambiagi e Villa e, na página seguinte, por gente, como Gustavo Franco, Armínio Fraga, Jabor e outros, é uma honra que não fiz por merecer.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
"(...) um amigo me manda o exemplar de 12 de dezembro da CARTA CAPITAL. Pronto, meu humor foi para as nuvens. De estímulo adicional para fazer o que faço e dizer o que digo, realmente, eu não precisava, mas o senso de humor da revista veio a calhar.
(...) Fui direto a ela, lógico, e de cara deparei com a minha colorida efígie na página 25. Eu não sou narcisista e no geral me julgo terrivelmente deselegante, mas ao que tudo indica o Mino Carta deu ordens estritas à edição da revista: “descolem aí uma foto apresentável do Lamounier”. Valeu Mino, obrigado.
(...) Ser apresentado como “golpista” – e por Mino Carta, of all people-, é pra lá de hilário. Sê-lo ao lado dos já citados Giambiagi e Villa e, na página seguinte, por gente, como Gustavo Franco, Armínio Fraga, Jabor e outros, é uma honra que não fiz por merecer.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
VAI FEDER
Com toda aquela sabedoria, dona Dilma declarou e decretou que é ridículo dizerem que haverá racionamento de luz no Brasil.
Janistraquis, que se abanava debaixo duma bananeira, comentou:
"Ignoramos se é ridículo ou não; mas, com certeza, será aquela meeeeeeeerrrrda, como vimos quarta-feira pela amostra no aeroporto do Galeão!"
Janistraquis, que se abanava debaixo duma bananeira, comentou:
"Ignoramos se é ridículo ou não; mas, com certeza, será aquela meeeeeeeerrrrda, como vimos quarta-feira pela amostra no aeroporto do Galeão!"
APAGÃO, SIM!
E esta criatura que nos governa (?) teve não só o descaramento de negar a existência de apagões no Brasil como ainda nos prometeu um futuro mais iluminado do que os puteiros de Amsterdã.
Pois aqui neste Sítio Maravalha desabou um temporal no início da tarde de ontem e hoje, quase 24 horas depois, ainda estamos sem energia. Se isso não é apagão...
O calor senegalesco inspirou Janistraquis a propor que antecipemos a ceia do réveillon e a netinha Babi, de quatro anos, já pediu para chapinhar no congelador, transformado em verdadeira piscina infantil.
Pois aqui neste Sítio Maravalha desabou um temporal no início da tarde de ontem e hoje, quase 24 horas depois, ainda estamos sem energia. Se isso não é apagão...
O calor senegalesco inspirou Janistraquis a propor que antecipemos a ceia do réveillon e a netinha Babi, de quatro anos, já pediu para chapinhar no congelador, transformado em verdadeira piscina infantil.
PATIFE&HERÓI
De Graciliano Ramos, que não conheceu o Rato Gordo:
"Seria interessante saber-se o ponto exato em que um sujeito deixa de ser patife e começa a ser herói."
(in O Indio, de Palmeira dos Índios, ano 1, número 1, 30/1/1921.)
"Seria interessante saber-se o ponto exato em que um sujeito deixa de ser patife e começa a ser herói."
(in O Indio, de Palmeira dos Índios, ano 1, número 1, 30/1/1921.)
THOMAZ DENTRO
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, de onde se avista o Palácio da Liberdade, trocado por um bloco de concreto sabedeus por que, pois Camilo estava a escutar os sambas-enredos das escolas do Rio, ele que é um branco de alma afro-brasileira, quando resolveu ler a Folha ao mesmo tempo. Aí, tropeçou os olhos no titulão da página A5:
SEM CITAR MENSALÃO, THOMAZ BASTOS DIZ QUE REPRESSÃO PASSOU DOS LIMITES.
Camilo deixou o samba e a leitura pra lá, ligou o computador e escreveu:
Engraçada, de forma abrangente, a visão do perdedor. Vamos por partes, não em repartes como faz o PT:
1. “ a tendência repressiva passou dos limites”, diz o ex-ministro; ao que se saiba neste país sem memória, pela primeira vez figuras políticas foram condenadas; onde a 'tendência'?
Leia no Blogstraquis as demais partes em que nosso Camilo Viana dividiu seu comentário
SEM CITAR MENSALÃO, THOMAZ BASTOS DIZ QUE REPRESSÃO PASSOU DOS LIMITES.
Camilo deixou o samba e a leitura pra lá, ligou o computador e escreveu:
Engraçada, de forma abrangente, a visão do perdedor. Vamos por partes, não em repartes como faz o PT:
1. “ a tendência repressiva passou dos limites”, diz o ex-ministro; ao que se saiba neste país sem memória, pela primeira vez figuras políticas foram condenadas; onde a 'tendência'?
Leia no Blogstraquis as demais partes em que nosso Camilo Viana dividiu seu comentário
DE LASCAR
Como escreveu Eça de Queiroz, faz um calor de derreter os untos.
NORIEGA
A indesejada das gentes levou Luiz Noriega, o mais elegante de todos os narradores esportivos da TV. Tinha 82 anos. Era um gentleman, talvez o único, certamente o último. Janistraquis e eu, seus admiradores, enviamos condolências e abraços solidários ao filho Maurício Noriega & família.
Depois do "Brasil Sem Miséria", que fracassou no café da manhã, no almoço e no jantar, teremos em 2013 o "Brasil Sem Vergonha", este sim, destinado ao sucesso absoluto.
DESCENDÊNCIA
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor de escol, melhor cronista diário da imprensa brasileira, que acaba de trocar Belo Horizonte por Juiz de Fora, envia esta deverasmente lusitana:
Jovem diplomata português em diálogo com um colega mais velho:
- Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que de tão mal nos ocorreu, a Portugal, se temos uma história fantástica.
Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de intrépidos portugueses, que demos novos mundos ao mundo, que criamos um imenso país como o Brasil, que viajamos destemidamente por mares desconhecidos, espalhamos colônias pela costa Africana e pela Índia, que chegamos ao Japão e a lugares bem mais longínquos, onde deixamos uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental?
O embaixador sorriu:
- Meu caro, você fez boa análise, mas equivocada... Nós não descendemos daquela gente aventureira e audaz que inventou a caravela e que teve a coragem de partir mundo afora, em notável obra de rasgo e ambição.
- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?
- Descendemos dos que ficaram aqui...
Jovem diplomata português em diálogo com um colega mais velho:
- Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que de tão mal nos ocorreu, a Portugal, se temos uma história fantástica.
Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de intrépidos portugueses, que demos novos mundos ao mundo, que criamos um imenso país como o Brasil, que viajamos destemidamente por mares desconhecidos, espalhamos colônias pela costa Africana e pela Índia, que chegamos ao Japão e a lugares bem mais longínquos, onde deixamos uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental?
O embaixador sorriu:
- Meu caro, você fez boa análise, mas equivocada... Nós não descendemos daquela gente aventureira e audaz que inventou a caravela e que teve a coragem de partir mundo afora, em notável obra de rasgo e ambição.
- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?
- Descendemos dos que ficaram aqui...
ÓTIMO CONSELHO
Do considerado Josias de Souza em seu blog:
PESSOAS QUE VOCÊ DEVE EVITAR NO ANO DE 2013
Recomenda-se evitar no Ano Semi-novo de 2013:
…Pessoas que afirmam que corrupção é “apenas caixa dois”.
…Pessoas que dizem mais de duas vezes “eu não sabia”.
…Pessoas que prometem cortar “na própria carne”. Dos outros.
…Pessoas que abrem investigações com um "doa a quem doer".
…Pessoas que prometem a luz no fim do túnel após ter afanado o túnel.
Visite o Blogstraquis e conheça as outras pessoas escolhidas por Josias, um dos melhores analistas da política brasileira.
PESSOAS QUE VOCÊ DEVE EVITAR NO ANO DE 2013
Recomenda-se evitar no Ano Semi-novo de 2013:
…Pessoas que afirmam que corrupção é “apenas caixa dois”.
…Pessoas que dizem mais de duas vezes “eu não sabia”.
…Pessoas que prometem cortar “na própria carne”. Dos outros.
…Pessoas que abrem investigações com um "doa a quem doer".
…Pessoas que prometem a luz no fim do túnel após ter afanado o túnel.
Visite o Blogstraquis e conheça as outras pessoas escolhidas por Josias, um dos melhores analistas da política brasileira.
DITADO ANDALUZ
Un dia tú te puedes acordar y percibir que perdiste un diamante cuando estavas mui ocupado colecionando piedras.
NOSTALGIA
De Janistraquis, em noite difícil de suportar:
"A pior forma de solidão é a companhia de uma pessoa que não bebe."
"A pior forma de solidão é a companhia de uma pessoa que não bebe."
DIABO SOLTO
Deu por aí que desde o século XVIII não há tantas freiras enclausuradas nos conventos do Brasil. Hoje são mil as carmelitas descalças, 300 a mais do que em 2002.
Janistraquis, que se algum dia foi tolerante com as religiosas isso só ocorreu nos filmes de Buñuel, tem opinião formada sobre o assunto:
"É que o mundo 'aqui fora' não está pra qualquer uma. E a mulher que não sabe fazer nada, mas nada mesmo, prefere trancafiar-se num mosteiro a viver desempregada e comendo o pão que o diabo costuma amassar."
Janistraquis, que se algum dia foi tolerante com as religiosas isso só ocorreu nos filmes de Buñuel, tem opinião formada sobre o assunto:
"É que o mundo 'aqui fora' não está pra qualquer uma. E a mulher que não sabe fazer nada, mas nada mesmo, prefere trancafiar-se num mosteiro a viver desempregada e comendo o pão que o diabo costuma amassar."
NOVA ORTOGRAFIA
O considerado Hélio Schwartsman escreveu na Folha:
A decisão do governo federal de adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso da nova ortografia nos faz pensar sobre a utilidade do malfadado acordo de 2008.
(...) Essa reforma nunca me convenceu. O bônus alegado é mínimo e os prejuízos são palpáveis. Nunca foram meia dúzia de consoantes mudas e uns poucos acentos e hifens que dificultaram a intercompreensão, por via escrita, de falantes dos dois lados do Atlântico.
Se existem barreiras, elas estão nas diferenças léxicas e nas particularidades semânticas de cada dialeto, que, felizmente, encontram-se fora do alcance de burocratas e reformadores de plantão.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
A decisão do governo federal de adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso da nova ortografia nos faz pensar sobre a utilidade do malfadado acordo de 2008.
(...) Essa reforma nunca me convenceu. O bônus alegado é mínimo e os prejuízos são palpáveis. Nunca foram meia dúzia de consoantes mudas e uns poucos acentos e hifens que dificultaram a intercompreensão, por via escrita, de falantes dos dois lados do Atlântico.
Se existem barreiras, elas estão nas diferenças léxicas e nas particularidades semânticas de cada dialeto, que, felizmente, encontram-se fora do alcance de burocratas e reformadores de plantão.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
GÊNIO DO PT?
Janistraquis recebeu ontem a seguinte mensagem:
Limpe o seu nome em 24 horas, sem precisar pagar suas contas...
Isso mesmo, tenha uma vida nova, com nome limpo, com crédito em bancos, financiadoras e lojas sem precisar pagar suas contas antigas com os juros abusivos.
Envie um e-mail para [email protected] e tire todas as suas dúvidas.
Renove sua vida do jeito mais fácil, rápido e seguro!
Aproveite!! Estamos com uma PROMOÇÃO válida somente esta semana!
Janistraquis, que é do tempo das 'Filipetas' (procurem no Google), comentou, fascinado:
Esse W. Aguiar deve ser mais um gênio do PT, né não? Limpa o nome da gente sem que a gente pague o que deve!!!
Limpe o seu nome em 24 horas, sem precisar pagar suas contas...
Isso mesmo, tenha uma vida nova, com nome limpo, com crédito em bancos, financiadoras e lojas sem precisar pagar suas contas antigas com os juros abusivos.
Envie um e-mail para [email protected] e tire todas as suas dúvidas.
Renove sua vida do jeito mais fácil, rápido e seguro!
Aproveite!! Estamos com uma PROMOÇÃO válida somente esta semana!
Janistraquis, que é do tempo das 'Filipetas' (procurem no Google), comentou, fascinado:
Esse W. Aguiar deve ser mais um gênio do PT, né não? Limpa o nome da gente sem que a gente pague o que deve!!!
GOSTO RUIM
Rosemary esteve intimamente ligada a Zé Dirceu durante doze anos. Janistraquis refletiu e refletiu e acabou por exumar velha expressão sertaneja para definir o sabor da amante de Lula:
"O Rato Gordo comeu
pão-com-banha..."
"O Rato Gordo comeu
pão-com-banha..."
CATÓLICOS
Quando soube da existência de uma certa União dos Juristas Católicos de São Paulo - Ujucasp, meu assistente ficou mais preocupado do que rato gordo à vista da cascavel:
"Data venia, algo me diz que juristas não devem ter religião. Não fica bem. Como é que um 'jurista católico' vai enxergar os ateus à luz do Direito Secular?
Afinal, os cardeais da Inquisição deveriam estar na lista da "tortura nunca mais" e até hoje ninguém tomou tal providência. Isso significa que as idéias daqueles santos monstros podem ressurgir de uma hora para outra, né verdade?"
"Data venia, algo me diz que juristas não devem ter religião. Não fica bem. Como é que um 'jurista católico' vai enxergar os ateus à luz do Direito Secular?
Afinal, os cardeais da Inquisição deveriam estar na lista da "tortura nunca mais" e até hoje ninguém tomou tal providência. Isso significa que as idéias daqueles santos monstros podem ressurgir de uma hora para outra, né verdade?"
DEU NA IMPRENSA
O considerado Ângelo Saraiva Mendes, professor aposentado em Porto Alegre, envia de seu bunker cavado e concretado num buraco debaixo do estádio do Beira Rio:
The New York Times (EUA)
“O mundo vai acabar”
Observatório Romano
“Mundo acaba outra vez”
Times (Londres)
“Rainha teme ver Diana depois do fim do mundo”
El Pais (Madri)
“Se há governo no outro mundo, somos contra”
Diário de Lisboa
“Leia amanhã como o mundo acabou hoje”
Jornal da LBV
“Jesus Cristo volta hoje”
O Globo
“Governo anuncia o fim do mundo”
Folha de S. Paulo
“Entenda como será o fim do mundo” (com infográfico)
O Estado de São Paulo
“CUT e PT envolvidos no fim do mundo”
Estado de Minas
“Será que o mundo acaba mesmo?”
Jornal do Comércio
“Juros finalmente caem”
LANCE!
“Nem o fim do mundo segura o Timão”
Correio Braziliense
“CPI investiga inconstitucionalidade do fim do mundo”
Folha Universal
“Pague o dízimo antes de partir”
Veja
“Exclusivo! Páginas amarelas traz entrevista com Deus”
Nova
“Descubra os prazeres do sexo no dia do juízo final”
Playboy
“Especial - a sensualidade das melhores playmates da história”
InfoExame
“100 dicas para tirar o máximo do Windows versão The End”
IstoÉ
“O mito de Adão e Eva”
Sexy
“Claudinha Tsunami, nudez devastadora”
“E mais... Aprenda a transar no além!”
Superinteressante
“Do Big Bang ao fim do mundo”
Casa Claudia
“Dicas preciosas para decorar sua casa no fim do mundo”
Diário Oficial da União
“Presidente faz a sua última viagem”
Carta Capital
"Golpistas provocam o fim do mundo"
The New York Times (EUA)
“O mundo vai acabar”
Observatório Romano
“Mundo acaba outra vez”
Times (Londres)
“Rainha teme ver Diana depois do fim do mundo”
El Pais (Madri)
“Se há governo no outro mundo, somos contra”
Diário de Lisboa
“Leia amanhã como o mundo acabou hoje”
Jornal da LBV
“Jesus Cristo volta hoje”
O Globo
“Governo anuncia o fim do mundo”
Folha de S. Paulo
“Entenda como será o fim do mundo” (com infográfico)
O Estado de São Paulo
“CUT e PT envolvidos no fim do mundo”
Estado de Minas
“Será que o mundo acaba mesmo?”
Jornal do Comércio
“Juros finalmente caem”
LANCE!
“Nem o fim do mundo segura o Timão”
Correio Braziliense
“CPI investiga inconstitucionalidade do fim do mundo”
Folha Universal
“Pague o dízimo antes de partir”
Veja
“Exclusivo! Páginas amarelas traz entrevista com Deus”
Nova
“Descubra os prazeres do sexo no dia do juízo final”
Playboy
“Especial - a sensualidade das melhores playmates da história”
InfoExame
“100 dicas para tirar o máximo do Windows versão The End”
IstoÉ
“O mito de Adão e Eva”
Sexy
“Claudinha Tsunami, nudez devastadora”
“E mais... Aprenda a transar no além!”
Superinteressante
“Do Big Bang ao fim do mundo”
Casa Claudia
“Dicas preciosas para decorar sua casa no fim do mundo”
Diário Oficial da União
“Presidente faz a sua última viagem”
Carta Capital
"Golpistas provocam o fim do mundo"
ERREI, SIM!
"PÓS-PINOCHET -- Em impressionante matéria turística publicada no Correio Popular de Campinas, o repórter escreveu:
'As gaivotas são tão amistosas com os turistas que no começo da travessia nos aconselham a levar pão e bolachas para elas'.
Janistraquis ficou besta:
'Gaivotas que falam! Que nos dão conselhos! Esse lugar é o paraíso!'
Tal paraíso, segundo o jornal, é o Chile-pós-Pinochet. Certamente. (abril de 1992)"
'As gaivotas são tão amistosas com os turistas que no começo da travessia nos aconselham a levar pão e bolachas para elas'.
Janistraquis ficou besta:
'Gaivotas que falam! Que nos dão conselhos! Esse lugar é o paraíso!'
Tal paraíso, segundo o jornal, é o Chile-pós-Pinochet. Certamente. (abril de 1992)"
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SÁBADO, 22/12/2012
Ficou com vergonha quando foi flagrado
morrendo. Não queria que o vissem
com a calça caindo. O rosto lívido, o respiro
murcho. O coração cada vez menos
(Nei Duclós in VERGONHA)
morrendo. Não queria que o vissem
com a calça caindo. O rosto lívido, o respiro
murcho. O coração cada vez menos
(Nei Duclós in VERGONHA)
EMPURRARAM O JORNALISTA PARA A DIREITA
E ELE DESABAFA:
"EU ESTOU DE SACO CHEIO!!!"
O considerado José Alberto Cavalcânti Freire, jornalista carioca, envia de sua casa na Rua Conde de Bomfim, na Tijuca:
Conversávamos sobre um tema interessantíssimo, intolerância & burrice, quando me lembrei de que nos últimos anos tenho sido empurrado cada vez mais para a direita.
Eu, que fui stalinista na juventude, virei pinochetista ou coisa pior somente porque vejo os petistas como o lixo, do lixo, do lixo deste país de m...
É hábito cada vez mais disseminado tentar calar o adversário apontando-lhe defeitos, desqualificando-o. 'Fulano não tem credibilidade porque é de direita', repetem uns; 'beltrano não tem caráter, pois demitiu uma repórter porque era negra', zurram outras, como se fosse possível algum chefe chamar a criatura e dizer-lhe: 'Tá demitida; você é preta demais!'
O ar nas redações (e no resto do Brasil, diga-se) está cada vez mais irrespirável; estou literalmente de saco cheio e ainda bem que vou me aposentar.
Conversávamos sobre um tema interessantíssimo, intolerância & burrice, quando me lembrei de que nos últimos anos tenho sido empurrado cada vez mais para a direita.
Eu, que fui stalinista na juventude, virei pinochetista ou coisa pior somente porque vejo os petistas como o lixo, do lixo, do lixo deste país de m...
É hábito cada vez mais disseminado tentar calar o adversário apontando-lhe defeitos, desqualificando-o. 'Fulano não tem credibilidade porque é de direita', repetem uns; 'beltrano não tem caráter, pois demitiu uma repórter porque era negra', zurram outras, como se fosse possível algum chefe chamar a criatura e dizer-lhe: 'Tá demitida; você é preta demais!'
O ar nas redações (e no resto do Brasil, diga-se) está cada vez mais irrespirável; estou literalmente de saco cheio e ainda bem que vou me aposentar.
INSIGNIFICÂNCIA
Chamadinha na capa do refratário UOL:
Tente advinhar quem é o amigo secreto das celebridades.
Depois de alguns minutos de reflexão, Janistraquis cutucou a casa de marimbondos:
"Quando falo do peso da insignificância nem sempre estou a pensar no Marco Maia, este que a fatalidade transformou em presidente da Câmara; refiro-me na verdade ao i, esta sempre desprotegida letrinha de ínfimo chapéu; pois não é que a ausência de tal minúcia transforma o inexistente verbo advinhar em impressão digital do analfabetismo?"
Tente advinhar quem é o amigo secreto das celebridades.
Depois de alguns minutos de reflexão, Janistraquis cutucou a casa de marimbondos:
"Quando falo do peso da insignificância nem sempre estou a pensar no Marco Maia, este que a fatalidade transformou em presidente da Câmara; refiro-me na verdade ao i, esta sempre desprotegida letrinha de ínfimo chapéu; pois não é que a ausência de tal minúcia transforma o inexistente verbo advinhar em impressão digital do analfabetismo?"
MARCOS VALÉRIO
O procurador-geral da República disse e repetiu durante a semana, a propósito das declarações do operador do Mensalão:
"Ao longo dos mais de sete anos do caso, Valério prometeu 'declarações bombásticas' que não se confirmaram; suas falas precisam passar por uma verificação crítica cuidadosa."
Janistraquis botou a cabeça pra funcionar, o que não é fácil a esta altura da vida:
"Engraçado... ao longo dos tais sete anos, não escutei uma palavra sequer do Valério; não houve nenhuma promessa de 'declaração bombástica' anunciada por ele. Quando ele 'disse', foi sempre alguém que disse que ele disse... De onde o procurador tirou isso? E o pior é que até agora não apareceu um jornalista para dizer que Roberto Gurgel inventou essa história."
"Ao longo dos mais de sete anos do caso, Valério prometeu 'declarações bombásticas' que não se confirmaram; suas falas precisam passar por uma verificação crítica cuidadosa."
Janistraquis botou a cabeça pra funcionar, o que não é fácil a esta altura da vida:
"Engraçado... ao longo dos tais sete anos, não escutei uma palavra sequer do Valério; não houve nenhuma promessa de 'declaração bombástica' anunciada por ele. Quando ele 'disse', foi sempre alguém que disse que ele disse... De onde o procurador tirou isso? E o pior é que até agora não apareceu um jornalista para dizer que Roberto Gurgel inventou essa história."
LOUCOS CHATOS
O considerado Valtencir Duarte, empresário em Campinas, pede espaço para ligeira bronca:
"A imprensa vive a repetir que eles são 'um bando de loucos', mas na verdade os corinthianos são mesmo um bando de chatos."
Janistraquis detectou sinais de que Valtencir é torcedor da Ponte.
"A imprensa vive a repetir que eles são 'um bando de loucos', mas na verdade os corinthianos são mesmo um bando de chatos."
Janistraquis detectou sinais de que Valtencir é torcedor da Ponte.
A CRASE
Outra chamadinha na capa do UOL:
Programas de fim de ano
Gusttavo Lima conta à Eliana como
"adotou" sobrinha após perder a irmã
Janistraquis coçou a fronte vã:
"É..., não tem jeito mesmo; quando é que vão aprender a usar a crase?"
Programas de fim de ano
Gusttavo Lima conta à Eliana como
"adotou" sobrinha após perder a irmã
Janistraquis coçou a fronte vã:
"É..., não tem jeito mesmo; quando é que vão aprender a usar a crase?"
JORNALÕES
O considerado Luiz Fernando Perez, velho amigo e companheiro na Redação do Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório ali pertinho da Praça da Savassi:
"Os jornalões brasileiros não têm mesmo cuidado com a edição de seus portais, embora, dia sim, dia não, a gente os veja
estabelecendo novas restrições ao acesso gratuito dos internautas. Querem
cobrar por tudo, mas editam na base do 'toca pra lá'.
Só para ilustrar, eis um dos títulos destacados da edição eletrônica do Estadão:
'Famílias iniciam funerais de crianças vítimas da tragédia de Newton.
Obama disse que, junto com policiais, professores e profissionais de saúde mental, vai estudar forma de deter violência.'
Destaque-se que o nome da cidade (Newtown) está correto, logo na abertura da matéria. Não custou nada acessar, mas a decepção com a abundância de 'descuidos' é muito grande."
"Os jornalões brasileiros não têm mesmo cuidado com a edição de seus portais, embora, dia sim, dia não, a gente os veja
estabelecendo novas restrições ao acesso gratuito dos internautas. Querem
cobrar por tudo, mas editam na base do 'toca pra lá'.
Só para ilustrar, eis um dos títulos destacados da edição eletrônica do Estadão:
'Famílias iniciam funerais de crianças vítimas da tragédia de Newton.
Obama disse que, junto com policiais, professores e profissionais de saúde mental, vai estudar forma de deter violência.'
Destaque-se que o nome da cidade (Newtown) está correto, logo na abertura da matéria. Não custou nada acessar, mas a decepção com a abundância de 'descuidos' é muito grande."
POST MORTEM
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor do primeiro time, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de onde se observa o vaivém dos golfinhos no mar de Santa Catarina:
Pelo que entendi deste título do Diário do Planalto - jornal de Canoinhas, planalto Norte catarinense - o sujeito tem de morrer antes de pensar em receber tal homenagem:
Mercosul concede a Niemeyer título de Cidadão Ilustre Post Mortem
Pelo que entendi deste título do Diário do Planalto - jornal de Canoinhas, planalto Norte catarinense - o sujeito tem de morrer antes de pensar em receber tal homenagem:
Mercosul concede a Niemeyer título de Cidadão Ilustre Post Mortem
Ô, PLURAL!!!
A considerada Laís Ribeiro, psicóloga em São Paulo, remete dado de pesquisa do IBGE publicado no insistente UOL:
Número de casamentos crescem 5%.
Laís não pode admitir que um portal de tanto prestígio e credibilidade escreva isso: número crescem...
Número de casamentos crescem 5%.
Laís não pode admitir que um portal de tanto prestígio e credibilidade escreva isso: número crescem...
ENVELHECER
Se o considerado leitor tem mais de 60 anos (ou 70, vá lá) precisa ler a matéria da Folhaintitulada Anos a mais de vida têm menos qualidade. Está abrigada no Blogstraquis, com o indispensável cobertor nos joelhos, e trata destes assuntos tanto desagradáveis quanto inevitáveis:
-- Aumento da longevidade e número de décadas vividas com saúde estão se distanciando, segundo estudo global;
-- Transtornos como depressão e de ansiedade estão entre os que mais roubam tempo de vida saudável;
-- Se não atacarmos as doenças crônicas, as pessoas vão viver mais, porém com seqüelas de AVC (acidente vascular cerebral), amputação por causa de diabetes, diálise...
-- Aumento da longevidade e número de décadas vividas com saúde estão se distanciando, segundo estudo global;
-- Transtornos como depressão e de ansiedade estão entre os que mais roubam tempo de vida saudável;
-- Se não atacarmos as doenças crônicas, as pessoas vão viver mais, porém com seqüelas de AVC (acidente vascular cerebral), amputação por causa de diabetes, diálise...
NEI DUCLÓS
Leia no Blogstraquis a íntegra do soneto cuja primeira estrofe encima a coluna; insere-se entre os "Novíssimos Poemas" deste que é um dos vates mais inspirados do Brasil.
PAZ NO SÍTIO
Embora não haja petistas declarados num raio dalguns quilômetros, a verdade é que aumentou dramaticamente o furto de galinhas aqui no sítio. Um vizinho nos aconselhou a acabar com o galinheiro:
"É a atitude mais sensata; frangos e ovos a gente compra nos mercadinhos e quitandas. E, depois de cozidos ou assados, todo frango é caipira."
Janistraquis e eu ficamos de pensar no assunto.
"É a atitude mais sensata; frangos e ovos a gente compra nos mercadinhos e quitandas. E, depois de cozidos ou assados, todo frango é caipira."
Janistraquis e eu ficamos de pensar no assunto.
MAIOR DO MUNDO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a espanholada é fácil admirar multidões a estrear ferraduras douradas para as festas natalinas, pois nosso Mestre resolveu analisar a edição nº 87 da Revista de História da Biblioteca Nacional:
A revista informa (p. 67) que, em 1883, ficou pronto o imenso Palácio da Justiça de Bruxelas, obra do arquiteto Joseph Poelaert. Com uma superfície total de 52 quilômetros quadrados, dos quais 26 edificados, torna-se o maior edifício no Ocidente durante o século XIX.
Por todo o século XX e começo do XXI, continuará sendo o maior palácio da justiça do mundo. Nele, há elementos de vários estilos, como o neobarroco e o greco-romano.
Boquiaberto, Roldão comentou:
As áreas de 52 quilômetros quadrados, sendo 26 edificados, são grandes demais; devem estar erradas. Só para comparação, a zona sul do Rio de Janeiro, excluindo a Rocinha, abrangendo 18 bairros (*) tem 43,8 quilômetros quadrados.
(*) Botafogo, Catete, Copacabana, Cosme Velho, Flamengo, Gávea, Glória, Humaitá, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, Leblon, Leme, São Conrado, Urca, Vidigal.
A revista informa (p. 67) que, em 1883, ficou pronto o imenso Palácio da Justiça de Bruxelas, obra do arquiteto Joseph Poelaert. Com uma superfície total de 52 quilômetros quadrados, dos quais 26 edificados, torna-se o maior edifício no Ocidente durante o século XIX.
Por todo o século XX e começo do XXI, continuará sendo o maior palácio da justiça do mundo. Nele, há elementos de vários estilos, como o neobarroco e o greco-romano.
Boquiaberto, Roldão comentou:
As áreas de 52 quilômetros quadrados, sendo 26 edificados, são grandes demais; devem estar erradas. Só para comparação, a zona sul do Rio de Janeiro, excluindo a Rocinha, abrangendo 18 bairros (*) tem 43,8 quilômetros quadrados.
(*) Botafogo, Catete, Copacabana, Cosme Velho, Flamengo, Gávea, Glória, Humaitá, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, Leblon, Leme, São Conrado, Urca, Vidigal.
PAÍS SINGULAR
A considerada Patrícia Orlandi Valladares, arquiteta e artista plástica paulistana, envia de seu ateliê ao lado do Parque do Ibirapuera:
Li que, somadas, as saídas temporárias dos presos chegam a 35 dias por ano; mais do que as férias de um trabalhador. Isso está correto? Em que outro país existe uma barbaridade dessas? E muitos não voltam para a cadeia, preferem retomar a atividade criminosa.
E o que mais revolta é ver na televisão uma campanha imbecil a dizer: Proteja sua família -- desarme-se. Pode-se dizer que estão a fim de criar uma 'reserva de mercado' para ladrões, assassinos e estupradores."
É mesmo, Patrícia, o Brasil é um país singular. E a respeito de armas a coluna sugere a leitura do artigo do considerado Reinaldo Azevedo na Veja.com, intitulado Tiros em Sandy Hook. Azevedo é aquele jornalista que os petistas adoram e que escreveu a seguinte frase à época do abominável referendo: "pode-se esmagar um crânio com uma Bíblia."
Li que, somadas, as saídas temporárias dos presos chegam a 35 dias por ano; mais do que as férias de um trabalhador. Isso está correto? Em que outro país existe uma barbaridade dessas? E muitos não voltam para a cadeia, preferem retomar a atividade criminosa.
E o que mais revolta é ver na televisão uma campanha imbecil a dizer: Proteja sua família -- desarme-se. Pode-se dizer que estão a fim de criar uma 'reserva de mercado' para ladrões, assassinos e estupradores."
É mesmo, Patrícia, o Brasil é um país singular. E a respeito de armas a coluna sugere a leitura do artigo do considerado Reinaldo Azevedo na Veja.com, intitulado Tiros em Sandy Hook. Azevedo é aquele jornalista que os petistas adoram e que escreveu a seguinte frase à época do abominável referendo: "pode-se esmagar um crânio com uma Bíblia."
ESPERANÇA
O considerado Rubens Alexandre de Andrade, advogado carioca, envia de seu escritório no centro da cidade:
"A ministra Cármen Lúcia e todos os demais petistas vêem as declarações de Marcos Valério com desconfiança; pois eu as vejo com esperança."
"A ministra Cármen Lúcia e todos os demais petistas vêem as declarações de Marcos Valério com desconfiança; pois eu as vejo com esperança."
ACIMA DE TUDO
Impressionado com tantos decibéis, Janistraquis observou:
"Andrea Bocelli é cego e acha que todo mundo é surdo."
"Andrea Bocelli é cego e acha que todo mundo é surdo."
HONESTIDADE
Saiu em tudo quanto é canto que o tal do Cyonil Borges, que dedurou os amigos apanhados na Operação Porto Seguro, "está desencantado com a inclusão do seu nome entre os acusados de corrupção passiva". Disse o elemento:
"Eu poderia ser o novo herói do Brasil se mentisse. Mas fui honesto demais e contei toda a história, com os erros que cometi. Vou virar réu por ter sido honesto".
Janistraquis garante que Cyonil não se ferrou porque é honesto; Cyonil se ferrou porque é burro:
"Não é possível que uma pessoa, qualquer uma, ainda não tenha sequer desconfiado de que no Brasil honestidade é crime tão nojento quanto a pedofilia."
"Eu poderia ser o novo herói do Brasil se mentisse. Mas fui honesto demais e contei toda a história, com os erros que cometi. Vou virar réu por ter sido honesto".
Janistraquis garante que Cyonil não se ferrou porque é honesto; Cyonil se ferrou porque é burro:
"Não é possível que uma pessoa, qualquer uma, ainda não tenha sequer desconfiado de que no Brasil honestidade é crime tão nojento quanto a pedofilia."
MACHEZA
Janistraquis rolou de rir com o "dístico" da campanha internética em defesa do rato gordo:
"Mexeu com Lula, mexeu comigo"
Foi noticiado que a campanha tem o apoio do ex-jornalista Rui Falcão e demais figuras desprezíveis do PT, o que provocou esta manifestação tipicamente sertaneja de meu assistente:
"Esse negócio de 'mexeu com ele, mexeu comigo', sugere que o amigo do rato vai tomar providência contra os opositores. Que medida tão radical será esta? Afinal, estamos carecas de saber que o cabra mais macho da internet mija de cócoras."
Talvez meu assistente exagere, mas está provado e comprovado que internauta só é valente quando está a quilômetros de distância daqueles nos quais costuma atirar seu penico de injúria, calúnia e difamação.
"Mexeu com Lula, mexeu comigo"
Foi noticiado que a campanha tem o apoio do ex-jornalista Rui Falcão e demais figuras desprezíveis do PT, o que provocou esta manifestação tipicamente sertaneja de meu assistente:
"Esse negócio de 'mexeu com ele, mexeu comigo', sugere que o amigo do rato vai tomar providência contra os opositores. Que medida tão radical será esta? Afinal, estamos carecas de saber que o cabra mais macho da internet mija de cócoras."
Talvez meu assistente exagere, mas está provado e comprovado que internauta só é valente quando está a quilômetros de distância daqueles nos quais costuma atirar seu penico de injúria, calúnia e difamação.
ANTES E DEPOIS
Manchete de página da Folha:
Enfermeira citou trote em um bilhete escrito antes de morrer
Janistraquis tem certeza de que tal assunto só deveria ter esse destaque se a enfermeira tivesse escrito o tal bilhete depois de morrer.
Pensando bem, é mesmo.
Enfermeira citou trote em um bilhete escrito antes de morrer
Janistraquis tem certeza de que tal assunto só deveria ter esse destaque se a enfermeira tivesse escrito o tal bilhete depois de morrer.
Pensando bem, é mesmo.
NOTA DEZ
A edição 446 do Montbläat, melhor revista eletrônica semanal deste país, apresenta preciosa entrevista que o considerado Fritz Utzeri fez com Oscar Niemeyer. Foi publicada em 2001 no Jornal do Brasil, cortada e emendada pelo próprio entrevistado, que pediu para "revisá-la".
Porém, como se tratava de entrevista gravada, Utzeri a reproduz agora, na íntegra. Eis um trecho:
Niemeyer- Já aquele companheiro nosso que morreu na Itália dizia que o otimismo é a melhor maneira de não fazer nada.
Fritz- O Gramsci ou quem?
Niemeyer- O Gramsci. Tempos atrás fui a um restaurante, eu quase não vou a lugar algum porque estou com um problema de vista e de noite eu não vejo, não reconheço as pessoas.
Uma vez num restaurante, estando com dois ou três amigos, não preciso ver a cara deles, sei que são meus amigos e a gente fica conversando normalmente.
Mas um dia fui a uma reunião assim da sociedade. Fiquei lá sentado, começou a chegar gente e a sala se encheu. Um pessoal contentíssimo, rindo, cada um querendo ter uma frase mais inteligente, aparecer. Eu achei que era uma merda.
Achei que no mundo o sujeito não pode estar tão contente assim. Eu até fui embora. Porque essa burguesia é uma burguesia ignorante demais.
Leia no blog do considerado Hugo Caldas, amigo de infância na Paraíba e hoje professor de inglês no Recife.
Porém, como se tratava de entrevista gravada, Utzeri a reproduz agora, na íntegra. Eis um trecho:
Niemeyer- Já aquele companheiro nosso que morreu na Itália dizia que o otimismo é a melhor maneira de não fazer nada.
Fritz- O Gramsci ou quem?
Niemeyer- O Gramsci. Tempos atrás fui a um restaurante, eu quase não vou a lugar algum porque estou com um problema de vista e de noite eu não vejo, não reconheço as pessoas.
Uma vez num restaurante, estando com dois ou três amigos, não preciso ver a cara deles, sei que são meus amigos e a gente fica conversando normalmente.
Mas um dia fui a uma reunião assim da sociedade. Fiquei lá sentado, começou a chegar gente e a sala se encheu. Um pessoal contentíssimo, rindo, cada um querendo ter uma frase mais inteligente, aparecer. Eu achei que era uma merda.
Achei que no mundo o sujeito não pode estar tão contente assim. Eu até fui embora. Porque essa burguesia é uma burguesia ignorante demais.
Leia no blog do considerado Hugo Caldas, amigo de infância na Paraíba e hoje professor de inglês no Recife.
ERREI, SIM!
"ARNALDANTUNESINO -- O leitor José Delfim manda fax de matéria da Gazeta do Povo, de Curitiba, com título mais nebuloso do que verso do, com perdão da palavra, poeta Arnaldo Antunes:
Atlético derrotado pela Ponte e Juventude garante classificação.
Janistraquis também pensou, como Delfim, que o Atlético conseguira o milagre de perder duas vezes no mesmo dia e ainda assim classificar-se. Qual porém não foi seu estupor ao descobrir que o título arnaldantunesino abrigava dois jogos e situações distintas:
1- o Atlético foi derrotado pela Ponte;
2- o Juventude garantiu a classificação ao vencer
o Goiatuba em Caxias do Sul. (dezembro de 1994)
Atlético derrotado pela Ponte e Juventude garante classificação.
Janistraquis também pensou, como Delfim, que o Atlético conseguira o milagre de perder duas vezes no mesmo dia e ainda assim classificar-se. Qual porém não foi seu estupor ao descobrir que o título arnaldantunesino abrigava dois jogos e situações distintas:
1- o Atlético foi derrotado pela Ponte;
2- o Juventude garantiu a classificação ao vencer
o Goiatuba em Caxias do Sul. (dezembro de 1994)
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SÁBADO, 15/12/2012
Não se pode sonhar impunemente
Um grande sonho pelo mundo afora,
Porque o veneno humano não demora
Em corrompê-lo na íntima semente
(Raul de Leoni in Luz Mediterrânea)
Um grande sonho pelo mundo afora,
Porque o veneno humano não demora
Em corrompê-lo na íntima semente
(Raul de Leoni in Luz Mediterrânea)
JORNALISTA E ESCRITOR DIZ
COMO CALIBRAR O APARELHO PARA
SECAR O CORINTHIANS!!!
Premiado romancista, jornalista e teatrólogo, profundo conhecedor/historiador da várzea paulistana, o considerado Luiz Carlos Ladeia reservou atenção especial à Copa do Mundo de Clubes e sugere aos amigos e correligionários:
Como a todo instante a imprensa entra com notícias do Corinthians, conclamamos as pessoas sensatas a programar desde logo as alegrias do domingo. No sábado, levante-se bem cedo, vá ao supermercado ou lojas de produtos elétricos e compre pilhas novas. Ao chegar em casa, faça o teste e veja se as pilhas estão boas.
Instale no equipamento. Teste o equipamento. Tudo certo?
No domingo, levante-se de madrugada e ligue o aparelho, pois qualquer SECÔMETRO precisa estar ligado desde cedo. E aí sim, vamos torcer pros gambazinhos começarem a choradeira logo depois do jogo!"
Como a todo instante a imprensa entra com notícias do Corinthians, conclamamos as pessoas sensatas a programar desde logo as alegrias do domingo. No sábado, levante-se bem cedo, vá ao supermercado ou lojas de produtos elétricos e compre pilhas novas. Ao chegar em casa, faça o teste e veja se as pilhas estão boas.
Instale no equipamento. Teste o equipamento. Tudo certo?
No domingo, levante-se de madrugada e ligue o aparelho, pois qualquer SECÔMETRO precisa estar ligado desde cedo. E aí sim, vamos torcer pros gambazinhos começarem a choradeira logo depois do jogo!"
RABINO VENCEU!!!
O considerado Moisés Rabinovici, o nosso Rabino, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, hoje diretor de Redação do Diário do Comércio de SP, acaba de vencer um câncer, e, na quarta, 12/12, escreveu mensagem a todos nós:
Salve amigos! Faz uma semana que fui operado. Não sei dos dois primeiros dias, quando abria os olhos e nada via com nitidez. Sentia um mundo de gente mexendo no meu corpo o tempo todo, medicamentos entrando por um cateter na jugular, sede como jamais passei, e proibido de beber água.
Foram três ou quatro dias a seco, às vezes chupando gaze molhada. Isso porque extraí uma das principais peças do nosso sistema hidráulico, a bexiga. E sua reconstrução se revelou um deserto de miragens. Dor, nenhuma. Mas melhorei surpreendentemente lá pelo quinto dia.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
Salve amigos! Faz uma semana que fui operado. Não sei dos dois primeiros dias, quando abria os olhos e nada via com nitidez. Sentia um mundo de gente mexendo no meu corpo o tempo todo, medicamentos entrando por um cateter na jugular, sede como jamais passei, e proibido de beber água.
Foram três ou quatro dias a seco, às vezes chupando gaze molhada. Isso porque extraí uma das principais peças do nosso sistema hidráulico, a bexiga. E sua reconstrução se revelou um deserto de miragens. Dor, nenhuma. Mas melhorei surpreendentemente lá pelo quinto dia.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
BREJO À VISTA
Acuado pela descoberta de novas tramóias e cada vez mais parecido com um rato gordo, somente o Corinthians pode dar um refresco ao agora sobressaltado Lula. Todavia, precisa jogar contra o Chelsea muito mais do que apresentou diante do campeão africano. A profundeza do brejo espreita o time e seu torcedor-símbolo.
EMOÇÃO
Discreta chamadinha no UOL:
Barrichello deixa a Indy para disputar
a Stock Car em 2013, diz site
Janistraquis não deixou por menos:
"Rubinho deveria partir logo para um emocionante reencontro com o kart de sua infância; ou então o skate ou o carrinho de rolimã..."
Barrichello deixa a Indy para disputar
a Stock Car em 2013, diz site
Janistraquis não deixou por menos:
"Rubinho deveria partir logo para um emocionante reencontro com o kart de sua infância; ou então o skate ou o carrinho de rolimã..."
PORCARIA
Na mesma página que abrigava entrevista com Rui Falcão, presidente do PT, o UOL fez a chamadinha de outro ascoroso episódio:
Estudante chinês encontra camisinha em almoço no refeitório da universidade
Estudante chinês encontra camisinha em almoço no refeitório da universidade
ESSA É RADICAL...
Janistraquis recebeu a lista, que se encontra bem velhinha, pois foi publicada na revista Vida e Saúde em abril do ano passado. Porém, como não a conhecia, leu e pensou que todas as desgraças alinhadas aí embaixo tivessem origem no consumo desvairado do crack:
Ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
Porém, esse cardápio de horrores vem do consumo de refrigerantes diet, segundo uma nutricionista completamente doida, chamada Michelle Schoffro, que enxerga no aspartame efeitos que podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla e póspólio.
Aí, num rompante de insanidade, meu assistente jogou fora todas as cocas zero e se atracou com duas garrafas de cachaça.
Para tentar acalmar o velho amigo e companheiro, me vali do meaculposo depoimento de James Lovelock, o grande guru dos ambientalistas, que durante anos anunciou o fogaréu do aquecimento global e agora garante que o planeta está ficando é mais frio...
(Se, como Janistraquis, você também não conhece a lista dos "piores alimentos", visite o Blogstraquis e veja como uma simples nutricionista abilolada pode se transformar em perigosa terrorista.)
Ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
Porém, esse cardápio de horrores vem do consumo de refrigerantes diet, segundo uma nutricionista completamente doida, chamada Michelle Schoffro, que enxerga no aspartame efeitos que podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla e póspólio.
Aí, num rompante de insanidade, meu assistente jogou fora todas as cocas zero e se atracou com duas garrafas de cachaça.
Para tentar acalmar o velho amigo e companheiro, me vali do meaculposo depoimento de James Lovelock, o grande guru dos ambientalistas, que durante anos anunciou o fogaréu do aquecimento global e agora garante que o planeta está ficando é mais frio...
(Se, como Janistraquis, você também não conhece a lista dos "piores alimentos", visite o Blogstraquis e veja como uma simples nutricionista abilolada pode se transformar em perigosa terrorista.)
QUE LEGENDA!
De olho n'O Globo, o considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do primeiro escalão, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, aponta "a ambiguidade da legenda da foto que ilustra notícia sobre a Operação Porto Seguro e levanta mais uma suspeita sobre as atividades de Rose Noronha":
"Proximidade. Segundo a 'Veja', Rose (de chapéu) passou o feriado com Dirceu e a namorada na Bahia".
Para complicar, no penúltimo parágrafo da matéria há a informação de que o PT considera Rose uma pessoa 'fora de controle' e 'sem limites'. Só no fim do texto livra-se a cara da ex-chefe de gabinete de Lula e Dilma em São Paulo, informando, no que deveria ser uma lição para o editor, que 'Rose passou o feriado de 15 de novembro com o ex-ministro José Dirceu e a namorada dele'.
*****************************************************
Outra global do Luiz Fernando:
O Globo está realmente caprichando. Veja o título de matéria desta quinta-feira no site do jornalão carioca:
PT considera inevitável investigação contra Lula
Ex-presidente vai se defender em caravanas pelo país
O velho amigo e companheiro comentou:
"Depois, não vai poder reclamar quando decidirem fazer uma investigação 'a favor'".
"Proximidade. Segundo a 'Veja', Rose (de chapéu) passou o feriado com Dirceu e a namorada na Bahia".
Para complicar, no penúltimo parágrafo da matéria há a informação de que o PT considera Rose uma pessoa 'fora de controle' e 'sem limites'. Só no fim do texto livra-se a cara da ex-chefe de gabinete de Lula e Dilma em São Paulo, informando, no que deveria ser uma lição para o editor, que 'Rose passou o feriado de 15 de novembro com o ex-ministro José Dirceu e a namorada dele'.
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Outra global do Luiz Fernando:
O Globo está realmente caprichando. Veja o título de matéria desta quinta-feira no site do jornalão carioca:
PT considera inevitável investigação contra Lula
Ex-presidente vai se defender em caravanas pelo país
O velho amigo e companheiro comentou:
"Depois, não vai poder reclamar quando decidirem fazer uma investigação 'a favor'".
TUDO ERRADO...
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é possível enxergar o ensaio do bloco carnavalesco "Esconde Lula", pois nosso Mestre pegou a revista Brasília Encontro e fez o que segue:
*Página 35 -- "QUEM É Ivan Camargo. É engenheiro elétrico"
Acontece que o título da profissão é "engenheiro eletricista".
*Páginas 64/69 -- "Ora, pois! Portugal está aqui"
Ótimo ter focalizado os portugueses de Brasília. Faltou mencionar os irmãos José e Carlos Gravia, que fundaram aqui a maior metalúrgica do Centro Oeste, e a Associação Portuguesa de Brasília, em Taguatinga / Águas Claras.
O texto da página 65 está meio contraditório, confuso. Toda a base de nossa cultura é portuguesa. Como falar então em "costumes diferentes" e "barreiras culturais que ainda existem"? Existe sim uma forte influência estadunidense para que esqueçamos (e desprezemos) nossas raízes em Portugal.
Os brasileiros têm a mente lavada e passam a sonhar com Miami e Disneylandia, que visitam ainda muito jovens e não imaginam ir a Portugal. Vão à França e Itália, sem pôr os pés na península ibérica.
Na página 67 da revista, o livro Império à Deriva é dito ser de autoria de Patrick Wilker. O sobrenome do autor é Wilcken.
*Página 172 -- A bebida preferida por Ulysses Guimarães era o poire e não poiré.
(Mestre Roldão, Janistraquis garante que Poiré é o nome do detetive que está à procura do falso poire!)
*Página 35 -- "QUEM É Ivan Camargo. É engenheiro elétrico"
Acontece que o título da profissão é "engenheiro eletricista".
*Páginas 64/69 -- "Ora, pois! Portugal está aqui"
Ótimo ter focalizado os portugueses de Brasília. Faltou mencionar os irmãos José e Carlos Gravia, que fundaram aqui a maior metalúrgica do Centro Oeste, e a Associação Portuguesa de Brasília, em Taguatinga / Águas Claras.
O texto da página 65 está meio contraditório, confuso. Toda a base de nossa cultura é portuguesa. Como falar então em "costumes diferentes" e "barreiras culturais que ainda existem"? Existe sim uma forte influência estadunidense para que esqueçamos (e desprezemos) nossas raízes em Portugal.
Os brasileiros têm a mente lavada e passam a sonhar com Miami e Disneylandia, que visitam ainda muito jovens e não imaginam ir a Portugal. Vão à França e Itália, sem pôr os pés na península ibérica.
Na página 67 da revista, o livro Império à Deriva é dito ser de autoria de Patrick Wilker. O sobrenome do autor é Wilcken.
*Página 172 -- A bebida preferida por Ulysses Guimarães era o poire e não poiré.
(Mestre Roldão, Janistraquis garante que Poiré é o nome do detetive que está à procura do falso poire!)
VIVA DEONÍSIO!!!
O considerado Deonísio da Silva, professor universitário e um dos mais competentes escritores deste país, anuncia, particularmente feliz:
Que bonito a gente ser premiado na terra natal. Vou a Florianópolis dia 12 deste dezembro para receber o prêmio de melhor romance do ano de 2012 por LOTTE & ZWEIG (Editora Leya), concedido por unanimidade pela Academia Catarinense de Letras.
O romance sai na Itália ano que vem. É o segundo que sai lá. O anterior foi Avante, soldados: para trás (Avanti, soldatim dietro front). As duas traduções são de Giovanni Ricciardi, professor da Universidade de Roma. A Itália é a terra de meus ancestrais maternos, da família Daboit, que vieram para Santa Catarina em fins do século XIX. As palavras têm história. E nós também!
Que bonito a gente ser premiado na terra natal. Vou a Florianópolis dia 12 deste dezembro para receber o prêmio de melhor romance do ano de 2012 por LOTTE & ZWEIG (Editora Leya), concedido por unanimidade pela Academia Catarinense de Letras.
O romance sai na Itália ano que vem. É o segundo que sai lá. O anterior foi Avante, soldados: para trás (Avanti, soldatim dietro front). As duas traduções são de Giovanni Ricciardi, professor da Universidade de Roma. A Itália é a terra de meus ancestrais maternos, da família Daboit, que vieram para Santa Catarina em fins do século XIX. As palavras têm história. E nós também!
TESTAMENTO
O considerado Youssef Ibrahim, jurisconsulto de notório saber e ilibada reputação, correspondente desta coluna no Vale do Paraíba, despacha de uma de suas bancas à margem da Via Dutra:
Acabo de ver na página do site MSN Brasil a seguinte "notícia" sobre o ator/diretor Marcos Paulo, morto há poucos dias:
Marcos Paulo mudou testamento antes de morrer
Como sou ateu, tive certa dificuldade para compreender qual seria o alcance do - digamos - raciocínio (ou seria "racio símio"?) do autor da chamadinha...
É, procede.
Acabo de ver na página do site MSN Brasil a seguinte "notícia" sobre o ator/diretor Marcos Paulo, morto há poucos dias:
Marcos Paulo mudou testamento antes de morrer
Como sou ateu, tive certa dificuldade para compreender qual seria o alcance do - digamos - raciocínio (ou seria "racio símio"?) do autor da chamadinha...
É, procede.
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 42 leitores/colaboradores haviam elegido o texto do considerado Augusto Nunes em seu blog Direto ao Ponto e intitulado Rui Falcão finge ignorar que, para agir com independência, jornalistas não precisam de regulamentos. Bastam honestidade e altivez, o qual abriga passagens como esta:
"(...) O ex-jornalista Rui Falcão foi diretor de redação da revista Exame de 1979 a 1982.
Autorizado por quase 20 anos de convívio com os donos e diretores da Editora Abril, posso afirmar que ninguém lhe pediu que escrevesse o que não queria, muito menos o obrigou a estuprar textos alheios.
O que Rui Falcão está querendo é reescrever a biografia. Durante quase quatro anos, ele dirigiu sem queixas nem críticas uma revista que nunca pretendeu substituir o capitalismo pela fantasia socialista que o revolucionário de araque finge perseguir desde a década de 70."
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que o presidente do PT leu tantas vezes que certamente o decorou; depois disso, se não enfiou a cara e deu duas descargas seguidas foi porque não quis.
"(...) O ex-jornalista Rui Falcão foi diretor de redação da revista Exame de 1979 a 1982.
Autorizado por quase 20 anos de convívio com os donos e diretores da Editora Abril, posso afirmar que ninguém lhe pediu que escrevesse o que não queria, muito menos o obrigou a estuprar textos alheios.
O que Rui Falcão está querendo é reescrever a biografia. Durante quase quatro anos, ele dirigiu sem queixas nem críticas uma revista que nunca pretendeu substituir o capitalismo pela fantasia socialista que o revolucionário de araque finge perseguir desde a década de 70."
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que o presidente do PT leu tantas vezes que certamente o decorou; depois disso, se não enfiou a cara e deu duas descargas seguidas foi porque não quis.
ERREI, SIM!
"MULHER DE RAÇA! -- Preste atenção no seguinte texto que saiu no indispensável Caderno de Propaganda & Marketing, encartado às segundas ou terças-feiras na Folha da Tarde, de São Paulo:
"Empresária rural e bancária, Maria Christina deAndrade Vieira conquistou nos últimos anos o respeito nacional dirigindo projetos revolucionadores, tanto na área cultural como de negócios.
Filha do fundador do Bamerindus, Avelino Vieira, ela dirige uma associação com o mesmo nome e foi, durante dois anos, a primeira mulher a presidir a Associação Comercial do Paraná em 104 anos de atividades.
Sua popularidade cresceu desde que passou a promover um lindo espetáculo de Natal no Palácio Avenida, no centro de Curitiba. Agora, ela recebe o título de Homem de Marketing do Paraná". (Destaque nosso)
Comentário de Janistraquis:
"Estou até agora em dúvida se tal premiação foi mesmo justa ou está faltando homem no marketing do Paraná".
Adverti meu assistente de que o êxito é assim como os anjos - não precisa, obrigatoriamente, ter sexo. (novembro de 1994)
"Empresária rural e bancária, Maria Christina deAndrade Vieira conquistou nos últimos anos o respeito nacional dirigindo projetos revolucionadores, tanto na área cultural como de negócios.
Filha do fundador do Bamerindus, Avelino Vieira, ela dirige uma associação com o mesmo nome e foi, durante dois anos, a primeira mulher a presidir a Associação Comercial do Paraná em 104 anos de atividades.
Sua popularidade cresceu desde que passou a promover um lindo espetáculo de Natal no Palácio Avenida, no centro de Curitiba. Agora, ela recebe o título de Homem de Marketing do Paraná". (Destaque nosso)
Comentário de Janistraquis:
"Estou até agora em dúvida se tal premiação foi mesmo justa ou está faltando homem no marketing do Paraná".
Adverti meu assistente de que o êxito é assim como os anjos - não precisa, obrigatoriamente, ter sexo. (novembro de 1994)
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SÁBADO, 08/12/2012
Não é o ângulo reto
que me atrai
nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem.
O que me atrai é a curva livre e sensual,
a curva que encontro nas montanhas
do meu país,
no curso sinuoso dos seus rios,
nas ondas do mar,
no corpo da mulher preferida.
De curvas é feito todo o universo,
o universo curvo de Einstein.
(Poema de Oscar Niemeyer, a quem é dedicada esta coluna.)
nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem.
O que me atrai é a curva livre e sensual,
a curva que encontro nas montanhas
do meu país,
no curso sinuoso dos seus rios,
nas ondas do mar,
no corpo da mulher preferida.
De curvas é feito todo o universo,
o universo curvo de Einstein.
(Poema de Oscar Niemeyer, a quem é dedicada esta coluna.)
O GLOBO PUBLICA LINDO
CONTO DE FADAS DE FIGUEIREDO,
AQUELE QUE AMAVA CAVALOS.
O considerado Alternativo, jornalista, poeta, prosador e palestrante, envia dalgum sítio deste mundo ou do outro:
Sob o título Empresária relembra passado ao lado do general Figueiredo, veja o que publicou O Globo:
"(...) Para chegar, finalmente, ao destino [Figueiredo], teria a empresária [Myrian Abicair] que atravessar a piscina. Pretendia fazê-lo com seus passos de bailarina. Mas acabou fazendo a nado."
O remetente ficou mais perplexo do que os telespectadores habituais do GloboNews:
"Se a empresária levasse o intento inicial adiante, além de 'amiga íntima' (como se diz hoje) do cavalar presidente Figueiredo, ela poderia também entrar no livro dos recordes como a segunda pessoa da história da humanidade a caminhar sobre as águas -- e, diga-se, 'com passos de bailarina' ela o faria com muito mais elegância."
Confira aqui os detalhes desse lindíssimo conto de fadas.
Sob o título Empresária relembra passado ao lado do general Figueiredo, veja o que publicou O Globo:
"(...) Para chegar, finalmente, ao destino [Figueiredo], teria a empresária [Myrian Abicair] que atravessar a piscina. Pretendia fazê-lo com seus passos de bailarina. Mas acabou fazendo a nado."
O remetente ficou mais perplexo do que os telespectadores habituais do GloboNews:
"Se a empresária levasse o intento inicial adiante, além de 'amiga íntima' (como se diz hoje) do cavalar presidente Figueiredo, ela poderia também entrar no livro dos recordes como a segunda pessoa da história da humanidade a caminhar sobre as águas -- e, diga-se, 'com passos de bailarina' ela o faria com muito mais elegância."
Confira aqui os detalhes desse lindíssimo conto de fadas.
WILLIAM WAACK
O considerado Valtencir Cardoso Mattos, advogado paulistano, despacha de sua banca no centro da cidade:
"Tudo bem, está provado e comprovado que o excelente apresentador do Jornal da Globo, William Waack, não faz freelance como espião da CIA; porém, continua muito longe do fardão da Academia Brasileira de Letras. Vocês já viram quantas vezes ele repete o horroroso "por conta" no lugar de "por causa?"
Meu assistente e eu trabalhamos muito durante o dia e quando o telejornal do Waack mais a Pelajo começa nós já estamos a dormir, ó Valtencir; mas em quartos separados, é claro, óbvio e patente.
"Tudo bem, está provado e comprovado que o excelente apresentador do Jornal da Globo, William Waack, não faz freelance como espião da CIA; porém, continua muito longe do fardão da Academia Brasileira de Letras. Vocês já viram quantas vezes ele repete o horroroso "por conta" no lugar de "por causa?"
Meu assistente e eu trabalhamos muito durante o dia e quando o telejornal do Waack mais a Pelajo começa nós já estamos a dormir, ó Valtencir; mas em quartos separados, é claro, óbvio e patente.
SAFADEZA
De Janistraquis, depois dalguns minutos de reflexão:
"Os petistas acham que todos os brasileiros, com exceção deles próprios, são um bando de cretinos irremissíveis. É óbvio que, no país dos apagões, a redução das tarifas de energia elétrica em 2013 só seria realmente absurda se não tivéssemos eleições presidenciais em 2014."
"Os petistas acham que todos os brasileiros, com exceção deles próprios, são um bando de cretinos irremissíveis. É óbvio que, no país dos apagões, a redução das tarifas de energia elétrica em 2013 só seria realmente absurda se não tivéssemos eleições presidenciais em 2014."
VAMPETA
O considerado Celso Unzelte, uma das estrelas de Loucos por Futebol, da ESPN Brasil, e um dos jornalistas que mais conhecem a história e as histórias do futebol, deve ter lançado hoje o livro Memórias do Velho Vamp, em festa na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Escrevo 'deve ter lançado' porque agora são sete horas da manhã e o evento estava marcado para as 7 da noite...
Sobre o livro, Janistraquis separou um trecho da coluna do considerado Carlinhos Brickmann no Observatório da Imprensa, o qual está abrigado no Blogstraquis. Visite-o e conheça a história desse divertido personagem do futebol brasileiro, aquele que "tomou todas" na festa do penta, em 2002, e deu inesquecíveis cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto.
Sobre o livro, Janistraquis separou um trecho da coluna do considerado Carlinhos Brickmann no Observatório da Imprensa, o qual está abrigado no Blogstraquis. Visite-o e conheça a história desse divertido personagem do futebol brasileiro, aquele que "tomou todas" na festa do penta, em 2002, e deu inesquecíveis cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto.
CURIOSO
O considerado Victor Castelo Branco, jornalista formado pela Universidade Federal do Piauí, remete diretamente de Teresina esta chamadinha que encontrou na capa do Globo.com:
Jovem encontra
gêmea e nota
coincidências
Como as duas meninas são idênticas, Victor fez o reparo:
"Se não houvesse nenhuma coincidência é que seria noticia..."
Jovem encontra
gêmea e nota
coincidências
Como as duas meninas são idênticas, Victor fez o reparo:
"Se não houvesse nenhuma coincidência é que seria noticia..."
ÓTIMA LIÇÃO
O considerado Felipe Torres, advogado fluminense, envia de sua banca em Niterói esta notinha já publicada aqui em 27 de setembro do ano passado; pede que seja reeditada "para que o pessoal da imprensa não esqueça a importante lição". Ei-la, então:
Não erre mais!!!
Lição do professor Dílson Catarino, que sabe das coisas:
O COTIDIANO DA LÍNGUA
Houve problemas ou Houveram problemas?
Houve problemas, pois o verbo haver, no sentido de existir ou acontecer, ou na indicação de tempo decorrido, é impessoal. Que significa isso? Significa que ele não tem sujeito, consequentemente não tem com quem concordar, devendo ficar na terceira pessoa do singular, esteja sozinho ou participando de uma locução verbal .
Quando participar de uma locução verbal, ele e seu auxiliar ficarão na terceira pessoa do singular.
Por exemplo:
Deverá haver muitas reclamações.
Outros exemplos:
Há duas semanas que não o vejo.
Deve haver duzentas pessoas esperando.
Poderá haver complicações legais.
Sempre houve homens honestos no Congresso Nacional.
Não erre mais!!!
Lição do professor Dílson Catarino, que sabe das coisas:
O COTIDIANO DA LÍNGUA
Houve problemas ou Houveram problemas?
Houve problemas, pois o verbo haver, no sentido de existir ou acontecer, ou na indicação de tempo decorrido, é impessoal. Que significa isso? Significa que ele não tem sujeito, consequentemente não tem com quem concordar, devendo ficar na terceira pessoa do singular, esteja sozinho ou participando de uma locução verbal .
Quando participar de uma locução verbal, ele e seu auxiliar ficarão na terceira pessoa do singular.
Por exemplo:
Deverá haver muitas reclamações.
Outros exemplos:
Há duas semanas que não o vejo.
Deve haver duzentas pessoas esperando.
Poderá haver complicações legais.
Sempre houve homens honestos no Congresso Nacional.
DE JOELMIR
No “país dos impostos”, os remédios para nós, seres humanos, são taxados em mais que o dobro dos produtos de uso veterinário, o que originou esta imortal boutade de Joelmir Beting no Jornal da Band:
“Se você entrar na farmácia tossindo, paga 34% de imposto; se entrar latindo, paga só 14%.”
“Se você entrar na farmácia tossindo, paga 34% de imposto; se entrar latindo, paga só 14%.”
PRAGA ROGADA
De Janistraquis, putíssimo com o barulho que não pára:
A vida emperra
pra quem vive
de motosserra
A vida emperra
pra quem vive
de motosserra
TORQUEMADA
Deu no jornal que Zé Dirceu comparou o julgamento do mensalão com a inquisição. E enxertou até Olga Benário nessa história, certamente por insistência do biógrafo Fernando Morais, interessado em nova edição da festejada obra.
Ignora-se se o condenado tentou apenas perpetrar uma rima vagabunda ou desconhece inteiramente a história da inquisição. Pois se estivéssemos na Espanha ao tempo de Torquemada, um elemento como esse Zé de vida airada e criminosa já teria sido consumido na fogueira dalgum auto-de-fé.
Ignora-se se o condenado tentou apenas perpetrar uma rima vagabunda ou desconhece inteiramente a história da inquisição. Pois se estivéssemos na Espanha ao tempo de Torquemada, um elemento como esse Zé de vida airada e criminosa já teria sido consumido na fogueira dalgum auto-de-fé.
CAMPANHA
De uma carta no Painel do Leitor:
"Entendo como normal o fato do ministro Luiz Fux ter procurado "a", "b" ou "c" durante sua campanha para ser indicado ao STF."
Janistraquis, que nunca pediu a ninguém para ocupar cargo algum, observou:
"O leitor se refere a 'a, b ou c'; na verdade, Luiz Fux procurou foi o 'd'..."
"Entendo como normal o fato do ministro Luiz Fux ter procurado "a", "b" ou "c" durante sua campanha para ser indicado ao STF."
Janistraquis, que nunca pediu a ninguém para ocupar cargo algum, observou:
"O leitor se refere a 'a, b ou c'; na verdade, Luiz Fux procurou foi o 'd'..."
DESRESPEITO
A polícia federal aperta o cerco contra os corruptos do PT enquanto o chefão deles continua a receber homenagens pelo mundo afora.
A coluna considera isso um desrespeito ao povo brasileiro e pergunta: onde estão os correspondentes de jornais estrangeiros que não desmascaram o falso espertalhão?
Aquele do NYT disse apenas que o então presidente era cachaceiro; isso nada significa diante da ação deletéria da quadrilha comandada por ele.
A coluna considera isso um desrespeito ao povo brasileiro e pergunta: onde estão os correspondentes de jornais estrangeiros que não desmascaram o falso espertalhão?
Aquele do NYT disse apenas que o então presidente era cachaceiro; isso nada significa diante da ação deletéria da quadrilha comandada por ele.
GALHO DENTRO
Aliás, o considerado Ricardo Kotscho demorou, mas reconheceu que o partido político de seus sonhos juvenis não é a perfeição que sua ingenuidade imaginou. Leiam o que ele escreveu:
"(...) É preciso ter a grandeza de vir a público para tratar francamente tanto do caso do mensalão como do esquema de corrupção denunciado pela Operação Porto Seguro, a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, pois não podemos eternamente apenas culpar os adversários pelos males que nos afligem. Isso não resolve."
"(...) É preciso ter a grandeza de vir a público para tratar francamente tanto do caso do mensalão como do esquema de corrupção denunciado pela Operação Porto Seguro, a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, pois não podemos eternamente apenas culpar os adversários pelos males que nos afligem. Isso não resolve."
BARBARIDADE!
O considerado Mathias Vasconcellos Torres, professor de português em Belo Horizonte, envia trecho da coluna Tiro&Queda que o não menos considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário da imprensa brasileira, assina no Estado de Minas:
Interferências – Dona Barbara Gancia deve ser linda, sexy, cheirosa, inteligente, deve ser um colosso que não conheço nem quero conhecer. Como radiouvinte, me reservo o direito de pedir à flor da família Gancia que se abstenha de interferir nos depoimentos de Dora Kramer, comentarista política da melhor supimpitude.
É duro, para os que estamos ouvindo uma análise de Dora pouco antes das 19h, conviver com uma interferência de Barbara na fala de sua colega de emissora. Sim, porque é facílimo desligar o rádio se o programa é dela, Barbara, ou de um grupo de que faça parte, mas é impossível para o radiouvinte elidir sua fala quando se intromete na análise da outra. Elidir, minha gente: suprimir, eliminar.
Interferências – Dona Barbara Gancia deve ser linda, sexy, cheirosa, inteligente, deve ser um colosso que não conheço nem quero conhecer. Como radiouvinte, me reservo o direito de pedir à flor da família Gancia que se abstenha de interferir nos depoimentos de Dora Kramer, comentarista política da melhor supimpitude.
É duro, para os que estamos ouvindo uma análise de Dora pouco antes das 19h, conviver com uma interferência de Barbara na fala de sua colega de emissora. Sim, porque é facílimo desligar o rádio se o programa é dela, Barbara, ou de um grupo de que faça parte, mas é impossível para o radiouvinte elidir sua fala quando se intromete na análise da outra. Elidir, minha gente: suprimir, eliminar.
CADEIA NELES!
Frase do considerado Augusto Nunes que precisa ser repetida sempre para que ninguém esqueça:
"O Brasil Maravilha que Lula inventou tornou-se uma capitania saqueada por quadrilhas federais protegidas por governantes de quinta categoria, que se mantêm no poder graças ao apoio de incontáveis vigaristas e da imensidão de cretinos fundamentais prontos para retribuir com o voto a esmola que garante a vida não-vivida. Os idiotas precisam de educação. A bandidagem precisa de cadeia."
"O Brasil Maravilha que Lula inventou tornou-se uma capitania saqueada por quadrilhas federais protegidas por governantes de quinta categoria, que se mantêm no poder graças ao apoio de incontáveis vigaristas e da imensidão de cretinos fundamentais prontos para retribuir com o voto a esmola que garante a vida não-vivida. Os idiotas precisam de educação. A bandidagem precisa de cadeia."
PORTÁTIL
O considerado Roberto Dufrayer, jornalista profissional que trabalha como pesquisador no Ministério Público do Rio de Janeiro, envia de seu escritório na Avenida Almirante Barroso, no centro da cidade:
"O Globo (impresso) de hoje ( 01/12) traz nova definição para uma palavra que os leitores consideravam já sobejamente conhecida; na página 43, a matéria intitulada Consumo das famílias acelerou no terceiro trimestre informa que uma jornalista de 22 anos 'comprou duas TVs, uma geladeira e um cooktop – espécie de fogão portátil.'”
Janistraquis acha que se o redator botar nos braços um cooktop de cinco bocas vai entender por que esse fogão não deve ser encarado como portátil.
"O Globo (impresso) de hoje ( 01/12) traz nova definição para uma palavra que os leitores consideravam já sobejamente conhecida; na página 43, a matéria intitulada Consumo das famílias acelerou no terceiro trimestre informa que uma jornalista de 22 anos 'comprou duas TVs, uma geladeira e um cooktop – espécie de fogão portátil.'”
Janistraquis acha que se o redator botar nos braços um cooktop de cinco bocas vai entender por que esse fogão não deve ser encarado como portátil.
IMPROPRIEDADES
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão debruçado sobre a incultura é sempre possível enxergar algum obscurantismo, pois o Mestre abriu seu jornal preferido e anotou estas bonitezas:
No caderno "Cidades", o Correio Braziliense ocupa meia página, com fotos em cores, para comentar a repercussão do filme A Saga Crepúsculo do Amanhecer - Parte 2, em exibição em 38 salas nos cinemas da capital federal. Não deu para entender tal cobertura, até porque ficou parecendo matéria paga.
No mesmo jornal, editoria "Diversão & Arte", tivemos, sob o título Os anos em que vivemos em perigo, o comentário sobre o caso Salman Rushdie e o livro dele Joseph e Anton; o texto começa dizendo que o escritor é "autor de largos romances surrealistas, de enredos mirabolantes" (...)
Parece que o jornalista usou o adjetivo 'largo' como tradução do inglês large, que significa grande, extenso.
Mais adiante, afirma-se que o aiatolá Ruhollah Khomeini, líder religioso do Irã, convalescente [sic] em seu leito de morte, expediu uma sentença contra o autor de um romance que ele não tinha lido".
Evidente troca de palavra. Talvez 'cambaleante', quem sabe?
No caderno "Cidades", o Correio Braziliense ocupa meia página, com fotos em cores, para comentar a repercussão do filme A Saga Crepúsculo do Amanhecer - Parte 2, em exibição em 38 salas nos cinemas da capital federal. Não deu para entender tal cobertura, até porque ficou parecendo matéria paga.
No mesmo jornal, editoria "Diversão & Arte", tivemos, sob o título Os anos em que vivemos em perigo, o comentário sobre o caso Salman Rushdie e o livro dele Joseph e Anton; o texto começa dizendo que o escritor é "autor de largos romances surrealistas, de enredos mirabolantes" (...)
Parece que o jornalista usou o adjetivo 'largo' como tradução do inglês large, que significa grande, extenso.
Mais adiante, afirma-se que o aiatolá Ruhollah Khomeini, líder religioso do Irã, convalescente [sic] em seu leito de morte, expediu uma sentença contra o autor de um romance que ele não tinha lido".
Evidente troca de palavra. Talvez 'cambaleante', quem sabe?
ENGANA-BOBO
Derradeira frase do editorial da Folha de 6/12/2012, intitulado Pobreza ao redor:
"(...) Afinal, não vai muito longe um país em que novíssimos aparelhos eletrônicos equipam barracos desconectados dos serviços e das benfeitorias fundamentais da civilização."
"(...) Afinal, não vai muito longe um país em que novíssimos aparelhos eletrônicos equipam barracos desconectados dos serviços e das benfeitorias fundamentais da civilização."
NOTA DEZ
Sucessor do Cardeal de Richelieu, espécie de Golbery francês, Jules Mazarin (Giulio Raimondo Mazzarino, conhecido como Cardeal Mazarino) foi primeiro-ministro de Luís XIV; Jean-Baptiste Colbert, um, digamos, Delfim Netto francês, chegou a ministro de Estado e da economia do mesmo Luís XIV.
Na peça teatral de Antoine Rault, Le Diable Rouge, os dois mantêm este diálogo que percorre a internet há algum tempo, é muito conhecido, mas sempre pede replay:
Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está
endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os
Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável.
É a classe média!
Na peça teatral de Antoine Rault, Le Diable Rouge, os dois mantêm este diálogo que percorre a internet há algum tempo, é muito conhecido, mas sempre pede replay:
Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está
endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os
Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável.
É a classe média!
ERREI, SIM!
"JOGO DE LETRINHAS -- Titulinho da Folha:
MULHER GANHA ESPERMA DO AMANTE DE HERANÇA.
Janistraquis aposta uma ficha de telefone como ficaria melhor assim:
MULHER GANHA DE HERANÇA ESPERMA DO AMANTE.
É fácil como aquele jogo de letrinhas; basta ir arrumando que dá..." (julho de 1993)
MULHER GANHA ESPERMA DO AMANTE DE HERANÇA.
Janistraquis aposta uma ficha de telefone como ficaria melhor assim:
MULHER GANHA DE HERANÇA ESPERMA DO AMANTE.
É fácil como aquele jogo de letrinhas; basta ir arrumando que dá..." (julho de 1993)
*****************************************
SÁBADO, 01/12/2012
A falta que me fazes não é tanto
à hora de dormir, quando dizias
" Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho.
(Drummond in "Carta")
à hora de dormir, quando dizias
" Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho.
(Drummond in "Carta")
VOCÊ CONCORDA COM DANUZA, QUE DESAPROVA
O MEL NA CHUPETA?
A considerada Danuza Leão, a mais chique de nossas colunistas, escreveu na Folha:
"(...) Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?"
Este e outros períodos igualmente divertidos estão transcritos no Blogstraquis e provocaram no Facebook o seguinte e genial comentário de um petista evidentemente ressentido:
"Querida Danuza: se ir à Europa perdeu a graça porque os pobres estão indo para lá, experimente ir à merda, de onde muitos pobres estão saindo."
"(...) Ir a Nova York ver os musicais da Broadway já teve sua graça, mas, por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça? Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros --não é melhor ficar por aqui mesmo?"
Este e outros períodos igualmente divertidos estão transcritos no Blogstraquis e provocaram no Facebook o seguinte e genial comentário de um petista evidentemente ressentido:
"Querida Danuza: se ir à Europa perdeu a graça porque os pobres estão indo para lá, experimente ir à merda, de onde muitos pobres estão saindo."
INSUBSTITUÍVEL
Quem disse/escreveu a frase "ninguém é insubstituível", e todos os demais que repetiram essa besteira pelas Redações afora, certamente não acompanharam a carreira de
Joelmir Beting.
Joelmir Beting.
GENIAL ADOLPHO
Duas frases imortais de Adolpho Bloch, no livro intitulado Memórias de um Sobrevivente -
A Verdadeira História da Ascensão e Queda
da Manchete, recém-lançado pelo considerado Arnaldo Niskier:
-- "Ouço todo mundo, mas só faço o que quero"
-- "O dinheiro é uma simples questão de contabilidade".
A Verdadeira História da Ascensão e Queda
da Manchete, recém-lançado pelo considerado Arnaldo Niskier:
-- "Ouço todo mundo, mas só faço o que quero"
-- "O dinheiro é uma simples questão de contabilidade".
DANOU-SE!
Janistraquis anda a confundir "Salve, Jorge", com "Sai de Baixo".
VOANDO BAIXO
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em BH, de cuja sede avista-se o Palácio da Liberdade, de onde grandes políticos decolaram em direção à glória, pois Camilo nos enviou esta manchete do GloboOnline, que, se jornalisticamente voa baixo, ainda assim plana acima do bom senso:
Preços de passagens aéreas sobem 11,80%
e podem encarecer viagens
Camilo, veterano dos tempos da Panair do Brasil, estranhou:
"Quem souber como, ao subirem os preços, as viagens baratearem, escreva para a redação do jornal."
(Confira aqui a inacreditável manchete)
Preços de passagens aéreas sobem 11,80%
e podem encarecer viagens
Camilo, veterano dos tempos da Panair do Brasil, estranhou:
"Quem souber como, ao subirem os preços, as viagens baratearem, escreva para a redação do jornal."
(Confira aqui a inacreditável manchete)
DESCOBERTA
Excelente chamada na capa do GloboOnline:
"Descobri que tenho duas mãos", diz Luciana Gimenez sobre nova atração.
Janistraquis aplaudiu o achado:
"Demorou, mas a considerada Luciana descobriu que tem duas mãos, ao contrário de muitos que ainda não desconfiaram de que têm quatro pés."
"Descobri que tenho duas mãos", diz Luciana Gimenez sobre nova atração.
Janistraquis aplaudiu o achado:
"Demorou, mas a considerada Luciana descobriu que tem duas mãos, ao contrário de muitos que ainda não desconfiaram de que têm quatro pés."
JOELMIR/2004
O considerado José Paulo Lanyi, um dos melhores jornalistas e escritores do Brasil, envia entrevista que fez com o nosso Joelmir Beting, publicada no Comunique-se e no Observatório da Imprensa em 12 de março de 2004, dias antes da volta dele à Bandeirantes, entrevista que abriga passagens como estas:
"(...) a ética do jornalista é meridiana e absoluta: é a verdade. A ética do jornalista é a ética da consciência, é absolutamente individual o conceito de consciência. E a ética do jornal é a ética da conveniência. Nada contra a conveniência do ramo, a conveniência do negócio.
O jornalismo para o jornal é negócio.
Por que ética da conveniência? O jornal muda de ética quando troca de dono, de editor, de patrocínio, de governo, de partido e, mais recentemente, quando troca de religião. E, não raro, troca de ética dentro do mesmo grupo.
Eu vou dizer aqui duas coisas duras, mas verdadeiras, então aqui é a ética da verdade: o jornal O Globo me coloca para fora por um problema que ele considera ético, dentro de uma organização onde a Globo.com não me paga, desde maio, o que me deve em contrato, como se isso fosse ético, dar calote num fornecedor."
Leia aqui a íntegra dessa preciosidade que está editada num dos volumes da coletânea intitulada Crítica de Jornalismo, que Lanyi lançará brevemente.
"(...) a ética do jornalista é meridiana e absoluta: é a verdade. A ética do jornalista é a ética da consciência, é absolutamente individual o conceito de consciência. E a ética do jornal é a ética da conveniência. Nada contra a conveniência do ramo, a conveniência do negócio.
O jornalismo para o jornal é negócio.
Por que ética da conveniência? O jornal muda de ética quando troca de dono, de editor, de patrocínio, de governo, de partido e, mais recentemente, quando troca de religião. E, não raro, troca de ética dentro do mesmo grupo.
Eu vou dizer aqui duas coisas duras, mas verdadeiras, então aqui é a ética da verdade: o jornal O Globo me coloca para fora por um problema que ele considera ético, dentro de uma organização onde a Globo.com não me paga, desde maio, o que me deve em contrato, como se isso fosse ético, dar calote num fornecedor."
Leia aqui a íntegra dessa preciosidade que está editada num dos volumes da coletânea intitulada Crítica de Jornalismo, que Lanyi lançará brevemente.
MASSACRE
O considerado Alternativo, jornalista, escritor e cidadão do
mundo, envia dalgum lugar do planeta esta manchete publicada no site da Associação
Brasileira de Jornalismo Investigativo:
Diretor da Abraji relembra jornalistas presos e mortos em cerimônia de premiação
O perplexo remetente comentou:
Esta cerimônia deve ter sido um verdadeiro massacre!!!
Informe-se aqui sobre o massacre, ou melhor, sobre a cerimônia de premiação.
Diretor da Abraji relembra jornalistas presos e mortos em cerimônia de premiação
O perplexo remetente comentou:
Esta cerimônia deve ter sido um verdadeiro massacre!!!
Informe-se aqui sobre o massacre, ou melhor, sobre a cerimônia de premiação.
DE ESTUPIDEZ
A grande frustração de Janistraquis é não ter nascido burro:
"Se eu tivesse o nível mental do José Maria Marin seria uma pessoa feliz; estaria a curtir os prazeres da 'quarta idade', como jogar dominó, e, se resolvesse fazer alguma coisa, digamos, útil, como contratar o Felipão pro lugar do Mano, entregaria o caso à 'presidenta' e a esse indivíduo arrepolhado de nome Aldo Rebelo. Preocupações? Nunca mais, porque essa é a melhor receita para driblar a velhice."
"Se eu tivesse o nível mental do José Maria Marin seria uma pessoa feliz; estaria a curtir os prazeres da 'quarta idade', como jogar dominó, e, se resolvesse fazer alguma coisa, digamos, útil, como contratar o Felipão pro lugar do Mano, entregaria o caso à 'presidenta' e a esse indivíduo arrepolhado de nome Aldo Rebelo. Preocupações? Nunca mais, porque essa é a melhor receita para driblar a velhice."
Até o derradeiro instante em que encerrávamos esta edição, 73 leitores/colaboradores (recorde absoluto) haviam denunciado como altamente desrespeitoso o nome do tatu-bola, mascote da Copa do Mundo:
Fuleco é um apelido para o ânus.
(...)
Vai tomar no fuleco!
fuleco de bêbado não tem dono.
Quem tem fuleco tem medo
Passarinho que come pedra sabe o fuleco que tem.
fuleco não tem acento.
(Confira a indecência aqui,)
Fuleco é um apelido para o ânus.
(...)
Vai tomar no fuleco!
fuleco de bêbado não tem dono.
Quem tem fuleco tem medo
Passarinho que come pedra sabe o fuleco que tem.
fuleco não tem acento.
(Confira a indecência aqui,)
TÁ DANADO!
Chamadinha do UOL é candidata a mais abstrusa do ano que vem:
Scientific American Brasil
Cientistas investigam a homens
e descobrem que somos bons
Scientific American Brasil
Cientistas investigam a homens
e descobrem que somos bons
DESRESPEITO
Piadinha que chegou de inúmeras e debochadas fontes:
Na sala de aula, a professora analisa com seus alunos o famoso poema de Carlos Drummond de Andrade:
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."
A professora, então, pergunta:
- Joãozinho, que característica você pode perceber em Drummond neste poema?
- Se não era traficante, era usuário...
Na sala de aula, a professora analisa com seus alunos o famoso poema de Carlos Drummond de Andrade:
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."
A professora, então, pergunta:
- Joãozinho, que característica você pode perceber em Drummond neste poema?
- Se não era traficante, era usuário...
BOA IDÉIA
Anúncio criado por Janistraquis já percorre a internet com a velocidade dos melhores boatos:
Leia o Jornal da ImprenÇa
Leia o Jornal da ImprenÇa
NOTA
Por causa de duas, digamos, "abnormidades", a coluna recebeu de 23 leitores/colaboradores a sugestão de atribuir Nota Zero a uma matéria do jornal Agora, de SP, intitulada Teste simples ajuda a identificar sinal de AVC e pode evitar morte.
Primeira abnormidade:
"Um teste simples, que pode ser feito por qualquer um, pode ajudar a salvar a vida de uma pessoa que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) ou evitar que ela desenvolva sequelas graves por conta da doença."
Segunda abnormidade:
"(...) Requisitar um abraço e notar se ela está sem força em um dos braços. Solicitar que ela cante uma música e ver se a fala está enrolada."
Nem mesmo um escrevente de cartório vai "requisitar" um abraço ou "solicitar" um solfejo; basta pedir. Porém, como a criativa repórter já havia, linhas atrás, pedido outra coisa, partiu então para a esquisita sinonímia.
Todavia, Janistraquis achou melhor atribuir, à guisa de estímulo, nota seis ao texto da moça; e, por óbvios motivos, excluiu o nome dela desta gentil notinha.
Primeira abnormidade:
"Um teste simples, que pode ser feito por qualquer um, pode ajudar a salvar a vida de uma pessoa que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) ou evitar que ela desenvolva sequelas graves por conta da doença."
Segunda abnormidade:
"(...) Requisitar um abraço e notar se ela está sem força em um dos braços. Solicitar que ela cante uma música e ver se a fala está enrolada."
Nem mesmo um escrevente de cartório vai "requisitar" um abraço ou "solicitar" um solfejo; basta pedir. Porém, como a criativa repórter já havia, linhas atrás, pedido outra coisa, partiu então para a esquisita sinonímia.
Todavia, Janistraquis achou melhor atribuir, à guisa de estímulo, nota seis ao texto da moça; e, por óbvios motivos, excluiu o nome dela desta gentil notinha.
CHEQUE X XEQUE
O considerado Antonio Carvalho, enxadrista de respeito e palindromista de talento, que trabalha na Helibrás de Itajubá (MG), onde chefia planejamento e controle de produção, despacha de seu escritório:
Sei que você já tratou de caso similar, mas veja a atual revista Leituras da História, da Editora Escala. Dá vontade de dar um xeque-mate não é mesmo? Deste jeito não há democracia que agüente...
A capa da revista enviada por Antonio Carvalho ostenta o seguinte título:
DEMOCRACIA
EM CHEQUE
Janistraquis leu e logo imaginou que Leituras da História tivesse publicado inexorável matéria de capa sobre as falcatruas do PT, a partir do Mensalão, porém o leitor se referia à ignorância que provoca confusão entre cheque e xeque. E, sem dúvida por óbvia gentileza, recorda a notinha publicada por esta coluna em 24/2/2004:
Xadrez furado
Carlos Vinicius Nogueira Duarte, considerado que reconhece ser enxadrista amador (e dos ruins), deixa o tabuleiro de lado e escreve a Janistraquis:
Veja na capa da revista Galileu deste mês esta chamada:
A maçã colocada em CHEQUE
Que raio é isso? Será que algum banco adotou o logotipo em forma de maçã para estampar nos talonários dos clientes?
E o pior é que insistiram no tal CHEQUE também no índice...
A matéria trata apenas de estudos questionando a lei da gravidade. Será que o considerado poderia dar um CHEQUE MATE na Editora Globo?
Janistraquis diz, ó Carlos Vinícius, que botar a maçã no cheque não é nada; pior é botar o cheque na mão do Valdomiro Diniz...
Sei que você já tratou de caso similar, mas veja a atual revista Leituras da História, da Editora Escala. Dá vontade de dar um xeque-mate não é mesmo? Deste jeito não há democracia que agüente...
A capa da revista enviada por Antonio Carvalho ostenta o seguinte título:
DEMOCRACIA
EM CHEQUE
Janistraquis leu e logo imaginou que Leituras da História tivesse publicado inexorável matéria de capa sobre as falcatruas do PT, a partir do Mensalão, porém o leitor se referia à ignorância que provoca confusão entre cheque e xeque. E, sem dúvida por óbvia gentileza, recorda a notinha publicada por esta coluna em 24/2/2004:
Xadrez furado
Carlos Vinicius Nogueira Duarte, considerado que reconhece ser enxadrista amador (e dos ruins), deixa o tabuleiro de lado e escreve a Janistraquis:
Veja na capa da revista Galileu deste mês esta chamada:
A maçã colocada em CHEQUE
Que raio é isso? Será que algum banco adotou o logotipo em forma de maçã para estampar nos talonários dos clientes?
E o pior é que insistiram no tal CHEQUE também no índice...
A matéria trata apenas de estudos questionando a lei da gravidade. Será que o considerado poderia dar um CHEQUE MATE na Editora Globo?
Janistraquis diz, ó Carlos Vinícius, que botar a maçã no cheque não é nada; pior é botar o cheque na mão do Valdomiro Diniz...
BOCA DE FUMO
O considerado Carlos Heitor Cony escreveu em sua coluna:
"(...)Independentemente do mensalão e do Cachoeira, o baixo clero da política e da economia nada fica a dever aos grandes crimes acima lembrados. Agora mesmo estourou mais um caso que deixa em péssima situação toda a cúpula do poder, vale dizer, do PT e de seus aliados. Até que ponto a tese do "domínio do fato" não compromete a própria presidente Dilma e seu guru preferencial, o ex-presidente Lula?
O eixo do noticiário deixou de ser as drogas, os traficantes, as milícias assassinas de São Paulo. O Palácio do Planalto, com seus anexos nos Estados, está aos poucos substituindo as bocas de fumo onde se instalava o crime organizado."
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que fez Cony perder muitos leitores entre os bandidos do PT.
"(...)Independentemente do mensalão e do Cachoeira, o baixo clero da política e da economia nada fica a dever aos grandes crimes acima lembrados. Agora mesmo estourou mais um caso que deixa em péssima situação toda a cúpula do poder, vale dizer, do PT e de seus aliados. Até que ponto a tese do "domínio do fato" não compromete a própria presidente Dilma e seu guru preferencial, o ex-presidente Lula?
O eixo do noticiário deixou de ser as drogas, os traficantes, as milícias assassinas de São Paulo. O Palácio do Planalto, com seus anexos nos Estados, está aos poucos substituindo as bocas de fumo onde se instalava o crime organizado."
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que fez Cony perder muitos leitores entre os bandidos do PT.
SILÊNCIO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o cenário da República enxerga-se a injustiça a passear, pois Mestre Roldão encostou jornais e revistas e se deteve neste assunto deverasmente chamejante:
"Nunca vou entender como um homem da estatura de Ernesto Carneiro Ribeiro é esquecido e Zumbi, um bandido, é lembrado e celebrado! Outra coisa: a abolição foi em 1888; em 1874, Carneiro Ribeiro já tinha o seu próprio colégio! Antes disso já era um grande educador. Antes ainda teve acesso a educação de altíssimo nível.
Nem tudo o que dizem sobre o passado é, no todo, verdade."
"Nunca vou entender como um homem da estatura de Ernesto Carneiro Ribeiro é esquecido e Zumbi, um bandido, é lembrado e celebrado! Outra coisa: a abolição foi em 1888; em 1874, Carneiro Ribeiro já tinha o seu próprio colégio! Antes disso já era um grande educador. Antes ainda teve acesso a educação de altíssimo nível.
Nem tudo o que dizem sobre o passado é, no todo, verdade."
COISA DE VELHO
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor de escol e melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia esta "piada da quarta-idade" diretamente do Taj-Mahal belo-horizontino onde mora:
O idosinho vai à farmácia:
- Tem Viagra?
- Sim, quantos o sr. deseja?
- Seis pastilhas. Mas corte cada uma em quatro pedacinhos.
- Posso cortá-las. Mas... um quarto não vai lhe dar uma ereção completa...
- Não quero uma ereção completa, basta um pouquinho erguido; é só pra não mijar no chinelo.
O idosinho vai à farmácia:
- Tem Viagra?
- Sim, quantos o sr. deseja?
- Seis pastilhas. Mas corte cada uma em quatro pedacinhos.
- Posso cortá-las. Mas... um quarto não vai lhe dar uma ereção completa...
- Não quero uma ereção completa, basta um pouquinho erguido; é só pra não mijar no chinelo.
NOTA DEZ
"Joelmir José Beting é meu nome completo. O nome da família é Betting com dois T. Parece nome inglês, mas é nome alemão da Westphalia, fronteira com a Holanda. A família veio de Metelen, perto de Munster, nos idos de 1864, a bordo do paquete holandês Challenger.
(...) Nasci em Tambaú, em 21 de dezembro de 1936. Ali trabalhei e estudei até 1955. Fui bóia-fria aos sete anos de idade. Desembarquei em São Paulo com a roupa do corpo, literalmente empurrado pelo Padre Donizetti Tavares de Lima (1890-1961), meu guru espiritual (e profissional). Ele me orientou para estudar Sociologia na USP e "fazer carreira no jornalismo", Eu queria seguir carreira no magistério, tal como fizeram dois brilhantes colegas de turma: Francisco Weffort e Ruth Cardoso.
Acabei resvalando para o jornalismo, entrando pela porta da imprensa esportiva já em 1957, ainda cursando a USP. Fiz futebol nos jornais O Esporte e Diário Popular e na rádio Panamericana(que virou Jovem Pan). Em 1962, sociólogo formado, troquei o jornalismo esportivo pelo jornalismo econômico. Inicialmente, como redator de estudos de viabilidade econômica para projetos desenvolvidos por uma consultoria de São Paulo."
(Leia mais no site do Joelmir)
(...) Nasci em Tambaú, em 21 de dezembro de 1936. Ali trabalhei e estudei até 1955. Fui bóia-fria aos sete anos de idade. Desembarquei em São Paulo com a roupa do corpo, literalmente empurrado pelo Padre Donizetti Tavares de Lima (1890-1961), meu guru espiritual (e profissional). Ele me orientou para estudar Sociologia na USP e "fazer carreira no jornalismo", Eu queria seguir carreira no magistério, tal como fizeram dois brilhantes colegas de turma: Francisco Weffort e Ruth Cardoso.
Acabei resvalando para o jornalismo, entrando pela porta da imprensa esportiva já em 1957, ainda cursando a USP. Fiz futebol nos jornais O Esporte e Diário Popular e na rádio Panamericana(que virou Jovem Pan). Em 1962, sociólogo formado, troquei o jornalismo esportivo pelo jornalismo econômico. Inicialmente, como redator de estudos de viabilidade econômica para projetos desenvolvidos por uma consultoria de São Paulo."
(Leia mais no site do Joelmir)
ERREI, SIM!
"CRIME INAFIANÇÁVEL -- Dois títulos do Estadão que Janistraquis inscreveu no Prêmio Sossega Leão deste ano: Linfócito errado suicida-se, e este outro, autêntica obra-prima do jornalismo, digamos, sentencioso:
Fumaça preta dos ônibus será punida.
Meu assistente consultou advogados e soube que a tal fumaça pode pegar uns dois anos de cadeia. "O crime é inafiançável", esclareceu Janistraquis.
(agosto de 1990)
Fumaça preta dos ônibus será punida.
Meu assistente consultou advogados e soube que a tal fumaça pode pegar uns dois anos de cadeia. "O crime é inafiançável", esclareceu Janistraquis.
(agosto de 1990)
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SÁBADO, 24/11/2012
No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cêra,
Chorei biliões de vêzes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos!
(Augusto dos Anjos in Debaixo do tamarindo)
Como uma vela fúnebre de cêra,
Chorei biliões de vêzes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos!
(Augusto dos Anjos in Debaixo do tamarindo)
REGINALDO LEME COMEMORA QUATRO DÉCADAS DE AUTOMOBILISMO E GANHA FESTA NO SPORTV
O considerado Reginaldo Leme festeja 40 anos de automobilismo e recebeu justíssima homenagem no programa "Linha de Chegada" especial do SporTV, na noite de terça-feira que entrou pela madrugada. Em animado bate-papo com os colegas Luis Roberto e Linhares Jr., Reginaldo reviveu alguns de seus melhores momentos de jornalismo especializado, competente e honesto.
O repórter/comentarista da Globo foi um dos que apresentaram a Fórmula-1 ao Brasil, nas pouco generosas páginas do Estadão, refratário a esportes "alienígenas"; já no Jornal da Tarde, Luiz Carlos Secco e Castilho de Andrade tinham mais espaço do que precisavam, enquanto na Jovem Pan predominava a poderosa voz do "Barão" Wilson Fittipaldi, cujo filho Emerson iniciava ao volante uma carreira gloriosa neste país do futebol. Os comentários ao microfone eram de Claudio Carsughi com aquele personalíssimo sotaque.
Porém, a partir dos anos 1980, já na Rede Globo, só deu Reginaldo Leme, que levou seus comentários ao Brasil inteiro e ainda teve paciência para suportar Galvão Bueno, o que, convenhamos, não é tarefa fácil.
Como eu trabalhava no Jornal da Tarde e Reginaldo no Estadão, nos encontrávamos apenas naquele corredor que separava os dois jornais no edifício da Rua Major Quedinho.
E estivemos, Marcia Lobo e eu, na festa de casamento desse pioneiro muito bem conservado e ainda bonitão.
O repórter/comentarista da Globo foi um dos que apresentaram a Fórmula-1 ao Brasil, nas pouco generosas páginas do Estadão, refratário a esportes "alienígenas"; já no Jornal da Tarde, Luiz Carlos Secco e Castilho de Andrade tinham mais espaço do que precisavam, enquanto na Jovem Pan predominava a poderosa voz do "Barão" Wilson Fittipaldi, cujo filho Emerson iniciava ao volante uma carreira gloriosa neste país do futebol. Os comentários ao microfone eram de Claudio Carsughi com aquele personalíssimo sotaque.
Porém, a partir dos anos 1980, já na Rede Globo, só deu Reginaldo Leme, que levou seus comentários ao Brasil inteiro e ainda teve paciência para suportar Galvão Bueno, o que, convenhamos, não é tarefa fácil.
Como eu trabalhava no Jornal da Tarde e Reginaldo no Estadão, nos encontrávamos apenas naquele corredor que separava os dois jornais no edifício da Rua Major Quedinho.
E estivemos, Marcia Lobo e eu, na festa de casamento desse pioneiro muito bem conservado e ainda bonitão.
TEJE SOLTO!!!
Deu em tudo quanto é canto:
Justiça condena, mas
decide soltar Cachoeira
Decisão ocorre após empresário receber
pena de 5 anos em regime semiaberto
Janistraquis considerou "normalíssima" a decisão da Justiça:
"É marca registrada deste país de todos os safados; o sujeito é condenado e solto imediatamente."
Justiça condena, mas
decide soltar Cachoeira
Decisão ocorre após empresário receber
pena de 5 anos em regime semiaberto
Janistraquis considerou "normalíssima" a decisão da Justiça:
"É marca registrada deste país de todos os safados; o sujeito é condenado e solto imediatamente."
NA ADEGA
De um amigo que não deu sorte no casamento:
"Mulher boa deve ser tratada como o bom vinho... tem que ser mantida na horizontal, no escuro e com rolha na boca."
"Mulher boa deve ser tratada como o bom vinho... tem que ser mantida na horizontal, no escuro e com rolha na boca."
PAÍS ILUMINADO
Do considerado Augusto Nunes no seu blog:
Sanatório Geral
"Todos os sucessos do nosso governo resultaram em um milagre. O nosso país, com muito preconceito, elegeu pela primeira vez uma mulher para presidenta da República do Brasil. Foi a tarefa que me deu mais orgulho. Os adversários falavam que ela era um poste, que não entendia nada de política. Pois bem, o nosso poste hoje está iluminando o Brasil".
(Lula, nesta segunda-feira, durante uma palestra em Moçambique, sem contar que o poste ilumina o Brasil entre um apagão e outro.)
Sanatório Geral
"Todos os sucessos do nosso governo resultaram em um milagre. O nosso país, com muito preconceito, elegeu pela primeira vez uma mulher para presidenta da República do Brasil. Foi a tarefa que me deu mais orgulho. Os adversários falavam que ela era um poste, que não entendia nada de política. Pois bem, o nosso poste hoje está iluminando o Brasil".
(Lula, nesta segunda-feira, durante uma palestra em Moçambique, sem contar que o poste ilumina o Brasil entre um apagão e outro.)
GOVERNO & BANDIDOS
Um sociólogo brasileiro chamado Claudio Beato, apresentado como especialista em segurança, defende ousada tese segundo a qual o governo deve "abrir diálogo" com a bandidagem para evitar tantas mortes no atacado e no varejo.
Janistraquis comentou: "Era só o que faltava!"
(Depois de instalado o escândalo doutor Beato negou que tivesse defendido a esquisitice.)
Janistraquis comentou: "Era só o que faltava!"
(Depois de instalado o escândalo doutor Beato negou que tivesse defendido a esquisitice.)
ÍNDIOS & NEGROS
Se o considerado leitor ainda não leu, então leia no Blogstraquis o texto que o cronista Luiz Felipe Pondé escreveu na Folha de segunda-feira, 19. O título é Guarani Kaiowá de boutique e causou indignação e revolta entre os desocupados que perambulam nas chamadas "redes sociais".
Aliás, a coluna também recomenda trecho de uma entrevista de Morgan Freeman na qual ele fala sobre o racismo com óbvia e indiscutível autoridade. Minha incompetência com o computador é notória, porém copiei de uma das mensagens que recebi, este, digamos, endereço. Por favor, clique aqui.
Aliás, a coluna também recomenda trecho de uma entrevista de Morgan Freeman na qual ele fala sobre o racismo com óbvia e indiscutível autoridade. Minha incompetência com o computador é notória, porém copiei de uma das mensagens que recebi, este, digamos, endereço. Por favor, clique aqui.
INCURÁVEL
Janistraquis acha que esse pessoal que balança o rabo nas tais redes padece de um mal que Céline chamou, com propriedade, de
"transe de cretinice aflita".
"transe de cretinice aflita".
VIVA O VERDÃO!
A queda do Palmeiras é um exemplar castigo, não para o clube, mas para os "torcedores" que, na verdade, são apenas bandidos perigosos. Nenhuma torcida, no mundo inteiro, e pode-se dizer com absoluta certeza, jamais destruiu a gloriosa sala de troféus do seu clube, como a canalha palmeirense fez em passado recente; nem pichou e queimou uma loja que vendia produtos com a marca do Verdão.
O Palmeiras deve começar a recuperação com o afastamento desses animais/marginais que se travestem de torcedores. Os verdadeiros reagiram ao rebaixamento com as lágrimas que denunciam a paixão e não devem abandonar o time, pois já viveram essa experiência há dez anos. Nós vascaínos também entendemos do assunto e nos orgulhamos do título de campeão conquistado nos campos da Segundona.
O Palmeiras deve começar a recuperação com o afastamento desses animais/marginais que se travestem de torcedores. Os verdadeiros reagiram ao rebaixamento com as lágrimas que denunciam a paixão e não devem abandonar o time, pois já viveram essa experiência há dez anos. Nós vascaínos também entendemos do assunto e nos orgulhamos do título de campeão conquistado nos campos da Segundona.
ANALFABRÁS
O considerado Claudio Lessa, jornalista e escritor do DF, onde o atendimento médico nunca foi dos melhores, envia de seu movimentado escritório (http://www.claudiolessa.com/):
Aqui em Brasília, onde sofro dia sim, outro também, com atrocidades inimagináveis causadas aos meus pobres ouvidos, fui vítima de mais uma agressão.
Ocorre que há uma certa firma de engenharia de grande porte por aqui de nome J.C.Gontijo. Ocorre também que essa firma resolveu construir um centro médico gigante, e faz anúncios nas emissoras de rádio convidando potenciais investidores.
Para tal mister, contrataram uma analfabetinha de voz muito bonita que, lá pelas tantas, afirma que o tal centro está perto de "pronto-socôrros" (sic), além de outras conveniências.
Como é produto profissional, essa gravação certamente foi lida pela analfabetinha com bela voz diante de, pelo menos, um produtor e um operador de áudio. Depois de feita a edição necessária, o produto final foi entregue aos responsáveis na respectiva agência de propaganda e, claro, ao próprio pessoal da firma de engenharia - quem sabe, até mesmo para o deleite auditivo do próprio J.C.Gontijo. Ninguém pescou a mancada da "locutriz" (sim, é uma mescla de palavras).
Enquanto isso, vamos surfando pela Era da Mediocridade -- instaurada, disseminada e encorajada por parte da gangue petralha que agora se vê diante das portas de cadeias superlotadas. É a mesma gangue chefiada pelo apedeuta cachaceiro que, nos seus bons tempos, zurrava ao microfone que detestava ler e que, da mesma forma que ele havia se tornado presidente, qualquer um da turba de deserdados que o ouvia também poderia, um dia, repetir o feito.
Aqui em Brasília, onde sofro dia sim, outro também, com atrocidades inimagináveis causadas aos meus pobres ouvidos, fui vítima de mais uma agressão.
Ocorre que há uma certa firma de engenharia de grande porte por aqui de nome J.C.Gontijo. Ocorre também que essa firma resolveu construir um centro médico gigante, e faz anúncios nas emissoras de rádio convidando potenciais investidores.
Para tal mister, contrataram uma analfabetinha de voz muito bonita que, lá pelas tantas, afirma que o tal centro está perto de "pronto-socôrros" (sic), além de outras conveniências.
Como é produto profissional, essa gravação certamente foi lida pela analfabetinha com bela voz diante de, pelo menos, um produtor e um operador de áudio. Depois de feita a edição necessária, o produto final foi entregue aos responsáveis na respectiva agência de propaganda e, claro, ao próprio pessoal da firma de engenharia - quem sabe, até mesmo para o deleite auditivo do próprio J.C.Gontijo. Ninguém pescou a mancada da "locutriz" (sim, é uma mescla de palavras).
Enquanto isso, vamos surfando pela Era da Mediocridade -- instaurada, disseminada e encorajada por parte da gangue petralha que agora se vê diante das portas de cadeias superlotadas. É a mesma gangue chefiada pelo apedeuta cachaceiro que, nos seus bons tempos, zurrava ao microfone que detestava ler e que, da mesma forma que ele havia se tornado presidente, qualquer um da turba de deserdados que o ouvia também poderia, um dia, repetir o feito.
VÍTIMA FATAL
O considerado Alternativo, cada vez mais ferino e misterioso, despacha dalgum lugar deste mundo (ou do outro):
Cada vez fico mais convencido de que os portais fazem parte de um complô para destruir a língua portuguesa. Para evitar o infame "vítima fatal", um cabeçudo redator do Uol inventou agora "vítimas mortais". Custava o sujeito escrever simplesmente "sobe para 55 o número de mortos"? Não, não basta, o desinfeliz precisa inventar. Ora, sim senhor, até mesmo burrice tem limite, pois não?
Está no original, que pode ser conferido aqui.
Cada vez fico mais convencido de que os portais fazem parte de um complô para destruir a língua portuguesa. Para evitar o infame "vítima fatal", um cabeçudo redator do Uol inventou agora "vítimas mortais". Custava o sujeito escrever simplesmente "sobe para 55 o número de mortos"? Não, não basta, o desinfeliz precisa inventar. Ora, sim senhor, até mesmo burrice tem limite, pois não?
Está no original, que pode ser conferido aqui.
MAIOR DINHEIRO
O mesmo Alternativo, que andou "com a cachorra" esta semana, enviou mais uma:
A praga do politicamento correto contaminou até a contagem de dinheiro, que agora tem maioria e minoria. O George Lucas poderia mandar pelo menos a "minoria" dessa dinheirama para melhorar a educação dos redatores da Folha de S. Paulo.
Leia aqui o que disse o jornal.
A praga do politicamento correto contaminou até a contagem de dinheiro, que agora tem maioria e minoria. O George Lucas poderia mandar pelo menos a "minoria" dessa dinheirama para melhorar a educação dos redatores da Folha de S. Paulo.
Leia aqui o que disse o jornal.
CARAJO!!!
Janistraquis examinou vídeos e fotos da visita presidencial à Espanha e disparou seu flash:
"Se o 'reis' Juan Carlos não estivesse tão alquebrado, teríamos a versão pós-moderna de D. Quixote e Sancho Pança."
Meu assistente só não disse quem seria o Sancho Pança.
"Se o 'reis' Juan Carlos não estivesse tão alquebrado, teríamos a versão pós-moderna de D. Quixote e Sancho Pança."
Meu assistente só não disse quem seria o Sancho Pança.
PAÍS DE TODOS
Deu na coluna da considerada Eliane Cantanhêde, na Folha:
(...) as vencedoras das licitações dos aeroportos tinham experiência, sei lá, no Butão e na Conchinchina; as novas concessões subiram no telhado; o programa dos portos encalhou; o mercado reclama de 'quebra de contrato' na energia elétrica; o setor aéreo pinta e borda; os apagões são rotineiros; a Petrobras só dá más notícias.
Mas, apesar dessas e outras, o governo é muito bem avaliado desde o início e Dilma continua concorrendo com Lula em popularidade.
(...) as vencedoras das licitações dos aeroportos tinham experiência, sei lá, no Butão e na Conchinchina; as novas concessões subiram no telhado; o programa dos portos encalhou; o mercado reclama de 'quebra de contrato' na energia elétrica; o setor aéreo pinta e borda; os apagões são rotineiros; a Petrobras só dá más notícias.
Mas, apesar dessas e outras, o governo é muito bem avaliado desde o início e Dilma continua concorrendo com Lula em popularidade.
MAIS POPULAR
Leia no Blogstraquis a íntegra do soneto do vate paraibano, muito mais popular no nordeste do que Lula e Dilma juntos, embora os admiradores do poeta, hoje também eleitores da parelha petista, nuncam tenham entendido muito bem o que sejam os tais "inexorabilíssimos trabalhos".
CANIBALISMO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre bizarra paisagem enxerga-se o sobrevôo dos instintos mais primitivos, pois Mestre Roldão remeteu
cá para a sede:
Na seção "Ciência", o Correio Braziliense gastou duas páginas, com ilustrações coloridas e tudo, para lembrar os 40 anos do desastre aéreo nos Andes que obrigou alguns sobreviventes ao canibalismo para não morrer de fome.
Não vejo essa efeméride como notícia (lembrar que, em inglês, notícia (news) quer dizer novas, novidades). Parece mais uma matéria de revista de História. Ah! E esse desastre nada tem de ciência.
cá para a sede:
Na seção "Ciência", o Correio Braziliense gastou duas páginas, com ilustrações coloridas e tudo, para lembrar os 40 anos do desastre aéreo nos Andes que obrigou alguns sobreviventes ao canibalismo para não morrer de fome.
Não vejo essa efeméride como notícia (lembrar que, em inglês, notícia (news) quer dizer novas, novidades). Parece mais uma matéria de revista de História. Ah! E esse desastre nada tem de ciência.
MENOSPREZO
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em BH, próxima ao Palácio da Liberdade, antigo cenário da democracia brasileira, pois Camilo nos enviou justíssima diatribe:
"A propósito do habitual menosprezo com a língua portuguesa, um fato mereceu meu vigoroso protesto. É que a TV Alterosa resolveu fazer reportagens sobre a Copa do Mundo; escalou uma jornalista que, travestida de norte-americana, percorreu as ruas a entrevistar, em inglês, motoristas de táxi, vendedores de lojas de artesanato e barraqueiros do tradicional Mercado Municipal, para demonstrar que sem falar inglês estamos despreparados para receber os turistas.
Indignado, fiz meu protesto à direção de jornalismo da emissora. Afinal, qual a intenção da reportagem? Humilhar trabalhadores, expondo-os ao ridículo?
Querem que recebamos com tapete vermelho a turba de arruaceiros, vândalos, beberrões que se deslocam de seus países para ver jogos de futebol? Está bem, que venham, mas, pelo menos, aprendam a falar um pouquinho do nosso idioma."
"A propósito do habitual menosprezo com a língua portuguesa, um fato mereceu meu vigoroso protesto. É que a TV Alterosa resolveu fazer reportagens sobre a Copa do Mundo; escalou uma jornalista que, travestida de norte-americana, percorreu as ruas a entrevistar, em inglês, motoristas de táxi, vendedores de lojas de artesanato e barraqueiros do tradicional Mercado Municipal, para demonstrar que sem falar inglês estamos despreparados para receber os turistas.
Indignado, fiz meu protesto à direção de jornalismo da emissora. Afinal, qual a intenção da reportagem? Humilhar trabalhadores, expondo-os ao ridículo?
Querem que recebamos com tapete vermelho a turba de arruaceiros, vândalos, beberrões que se deslocam de seus países para ver jogos de futebol? Está bem, que venham, mas, pelo menos, aprendam a falar um pouquinho do nosso idioma."
NOTA DEZ
Já escrevi, aqui e alhures, que o considerado Sílvio Lancellotti é o profissional mais talentoso do Brasil; arquiteto, jornalista, artista gráfico, crítico de MPB e também das óperas e todos os clássicos, historiador e comentarista de futebol e beisebol; e ainda chef-de-cuisine conhecido e reconhecido em todo o país. É o que se chama de multimídia.
É lógico que, mais cedo ou mais tarde, nosso "Lança" se firmaria como romancista, depois do sucesso de Honra ou Vendetta, de 2001, que inspirou uma novela da Record, e de Tony Castellamare Jamais Perdoa, de 2009. Os dois, como denunciam os títulos, têm a máfia italiana como leitmotiv.
Nesse novo romance, Em Nome do Pai dos Burros, lançado há pouco pela Editora Global, a trama se passa no Brasil dos anos 1970, "a era de ouro da prosa experimental e do conto brasileiro", segundo escreveu o crítico Manuel da Costa Pinto em artigo na Folha de S. Paulo, o qual revela: aqui, Lancellotti não deixa por menos e sua inspiração é Ulisses, de James Joyce.
Em Nome do Pai dos Burros, assim como a obra do irlandês controvertido e genial, se desenrola em apenas um dia, 13 de outubro de 1977, quando Geisel acabou com o plano golpista da linha duríssima da ditadura, ao demitir o ministro do Exército, general Sylvio Frota. Na noite daquele dia inesquecível o Corinthians venceu a Ponte Preta na final do Campeonato Paulista, depois de 23 anos sem títulos.
O crítico da Folha considerou "notável" o que saiu de tal conúbio pelas mãos hábeis de Lancellotti.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo de Costa Pinto.
É lógico que, mais cedo ou mais tarde, nosso "Lança" se firmaria como romancista, depois do sucesso de Honra ou Vendetta, de 2001, que inspirou uma novela da Record, e de Tony Castellamare Jamais Perdoa, de 2009. Os dois, como denunciam os títulos, têm a máfia italiana como leitmotiv.
Nesse novo romance, Em Nome do Pai dos Burros, lançado há pouco pela Editora Global, a trama se passa no Brasil dos anos 1970, "a era de ouro da prosa experimental e do conto brasileiro", segundo escreveu o crítico Manuel da Costa Pinto em artigo na Folha de S. Paulo, o qual revela: aqui, Lancellotti não deixa por menos e sua inspiração é Ulisses, de James Joyce.
Em Nome do Pai dos Burros, assim como a obra do irlandês controvertido e genial, se desenrola em apenas um dia, 13 de outubro de 1977, quando Geisel acabou com o plano golpista da linha duríssima da ditadura, ao demitir o ministro do Exército, general Sylvio Frota. Na noite daquele dia inesquecível o Corinthians venceu a Ponte Preta na final do Campeonato Paulista, depois de 23 anos sem títulos.
O crítico da Folha considerou "notável" o que saiu de tal conúbio pelas mãos hábeis de Lancellotti.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo de Costa Pinto.
ERREI, SIM!
"CIRCO NA LONA -- Titulinho intrigante do Diário Popular, de São Paulo:
CIRCO
GARCIA
DÁ À LUZ UM
CHIMPANZÉ.
Apalermado, Janistraquis comentou:
'Desde que a montanha pariu um rato, nunca houve parto tão inusitado, para não dizer estrambótico!'
Concordo. O que não se faz debaixo de uma lona de circo..." (agosto de 1993)
CIRCO
GARCIA
DÁ À LUZ UM
CHIMPANZÉ.
Apalermado, Janistraquis comentou:
'Desde que a montanha pariu um rato, nunca houve parto tão inusitado, para não dizer estrambótico!'
Concordo. O que não se faz debaixo de uma lona de circo..." (agosto de 1993)
***********************************
SÁBADO, 17/11/2012
A Autoridade não tem autoridade
Pra dizer qual parte do seu corpo a imolar
Em favor da Liberdade.
A Liberdade é que tem autoridade
Sobre o tanto a cortar da sua carne
Em favor da Autoridade.
Logo,
O princípio de maior autoridade
Não é o princípio da Autoridade.
- É o da Liberdade.
(Carlos Ayres Britto in Silogismo)
Pra dizer qual parte do seu corpo a imolar
Em favor da Liberdade.
A Liberdade é que tem autoridade
Sobre o tanto a cortar da sua carne
Em favor da Autoridade.
Logo,
O princípio de maior autoridade
Não é o princípio da Autoridade.
- É o da Liberdade.
(Carlos Ayres Britto in Silogismo)
A "FÚRIA ESTILÍSTICA" DOS FISCAIS DA CARTEIRA AGRÍCOLA DO BANCO DO BRASIL
O considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário da imprensa brasileira, enviou a lista de frases que extraiu dos relatórios da carteira agrícola do Banco do Brasil, lista publicada na revista A GRANJA nos anos 1980 e que lhe rendeu alguns dissabores, pois o então presidente da chamada "instituição financeira" não gostou de ver exposto à visitação pública o analfabetismo de seus fiscais. E olhem que, naquela época, ainda não abundava a canalha petista.
-- "Concluiu toda a área programada no orçamento, faltando apenas concluir 4 tarefas que fará por conta própria".
-- "O sol castigou o mandiocal. Se não fosse esse gigante astro as safras seriam de acordo com as chuvas que não vieram".
-- "Fez a cancela pelo lado direito impedindo a passagem de animais de grande porte que comem fora da propriedade. Porisso vacas magras e de berne a toda hora."
-- "O trator encomendado refugou um pouco e será trocado por esteira".
-- "Mutuário vem tratando o gado como porco. Não lhe passa um germicida sequer e come tudo no chiqueiro de bodes emprestado".
--"Acho bom o Banco suspender o negócio do cliente, para não ter aborrecimentos futuros".
-- "Mutuário triste e solitário pelo abandono da mulher não pode produzir".
-- "Vistoria perigosa. As chuvas pluviais da região inundaram o percurso que foi todo feito a custo".
-- "COBRA -- comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido pela epigrafada.
(Continua...)
-- "Concluiu toda a área programada no orçamento, faltando apenas concluir 4 tarefas que fará por conta própria".
-- "O sol castigou o mandiocal. Se não fosse esse gigante astro as safras seriam de acordo com as chuvas que não vieram".
-- "Fez a cancela pelo lado direito impedindo a passagem de animais de grande porte que comem fora da propriedade. Porisso vacas magras e de berne a toda hora."
-- "O trator encomendado refugou um pouco e será trocado por esteira".
-- "Mutuário vem tratando o gado como porco. Não lhe passa um germicida sequer e come tudo no chiqueiro de bodes emprestado".
--"Acho bom o Banco suspender o negócio do cliente, para não ter aborrecimentos futuros".
-- "Mutuário triste e solitário pelo abandono da mulher não pode produzir".
-- "Vistoria perigosa. As chuvas pluviais da região inundaram o percurso que foi todo feito a custo".
-- "COBRA -- comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido pela epigrafada.
(Continua...)
É MELHOR MORRER
Deu em tudo quanto é canto:
Ministro da Justiça diz que
prefere morrrer a ser preso
Janistraquis, que acha o ministro tão constrangedor quanto roqueiro velho, enxergou precipitação no desabafo de Sua Excelência:
"A frase não faz o menor sentido porque o Ministério Público não tem nada contra José Eduardo Cardoso. Pelo menos por enquanto."
Ministro da Justiça diz que
prefere morrrer a ser preso
Janistraquis, que acha o ministro tão constrangedor quanto roqueiro velho, enxergou precipitação no desabafo de Sua Excelência:
"A frase não faz o menor sentido porque o Ministério Público não tem nada contra José Eduardo Cardoso. Pelo menos por enquanto."
AYRES BRITTO
O ministro deixa o Supremo e agora vai dedicar a vida à poesia e aos estudos. Este sergipano de Propriá é um gentil-homem, de notório saber e ilibada reputação, que fará muita falta à Justiça de um país sem eira nem beira, sem nenhuma educação, onde raríssimos homens públicos conseguem rimar dignidade com honestidade.
HONORIS CAUSA
Informa-se que o escritor parnaibano Assis Brasil recebeu na segunda-feira, 12/11, o título de "Doutor Honoris Causa" da Universidade Federal do Piauí - UFPI. A solenidade aconteceu no cine teatro da instituição, em Teresina.
Diz o e-mail que a coluna recebeu do considerado Diego Mendes Sousa:
"Natural de Parnaíba, nascido em 18 de fevereiro de 1932, Francisco de Assis Almeida Brasil é membro das academias Piauiense e Parnaibana de Letras. É autor de obras expressivas na literatura nacional, como Beira rio beira vida (1965) e Os que bebem como os cães (1975). Escreveu também A filha do meio-quilo (1966) entre outros livros, inclusive obras para crianças e jovens."
Janistraquis meneou a fronte vã:
"Em que mundo vivemos! Um intelectual, escritor de alto nível como Assis Brasil, precisou chegar aos 80 anos para merecer esse reconhecimento no estado em que nasceu; em contrapartida, temos esse aí que foi presidente da República, sujeito bronco, analfabeto, mau-caráter, mentiroso, que recebeu o título de doutor honoris causa de universidades pelo planeta afora..."
Diz o e-mail que a coluna recebeu do considerado Diego Mendes Sousa:
"Natural de Parnaíba, nascido em 18 de fevereiro de 1932, Francisco de Assis Almeida Brasil é membro das academias Piauiense e Parnaibana de Letras. É autor de obras expressivas na literatura nacional, como Beira rio beira vida (1965) e Os que bebem como os cães (1975). Escreveu também A filha do meio-quilo (1966) entre outros livros, inclusive obras para crianças e jovens."
Janistraquis meneou a fronte vã:
"Em que mundo vivemos! Um intelectual, escritor de alto nível como Assis Brasil, precisou chegar aos 80 anos para merecer esse reconhecimento no estado em que nasceu; em contrapartida, temos esse aí que foi presidente da República, sujeito bronco, analfabeto, mau-caráter, mentiroso, que recebeu o título de doutor honoris causa de universidades pelo planeta afora..."
FICCIONISTA
O considerado jornalista, professor e escritor Bernardo Kucinski escreveu:
"Estamos assistindo ao surgimento de um macartismo à brasileira. A Ação Penal 470 transformou-se em um julgamento político contra o PT. O que se acusa como crime são as mesmas práticas reputadas apenas como ilícito eleitoral quando se trata do PSDB, que desfruta de todos os atenuantes daí decorrentes. É indecoroso. São absolutamente idênticas. Só as distingue o tratamento político diferenciado do STF, que alimenta assim a espiral macartista."
Janistraquis acha que Kucinski não se comporta como professor e muito menos como jornalista. Talvez como escritor ou poeta, porém na categoria dos cordelistas afinados com José Camelo de Melo Resende e João Melquíades Ferreira da Silva, festejados autores do "Romance do Pavão Misterioso".
"Estamos assistindo ao surgimento de um macartismo à brasileira. A Ação Penal 470 transformou-se em um julgamento político contra o PT. O que se acusa como crime são as mesmas práticas reputadas apenas como ilícito eleitoral quando se trata do PSDB, que desfruta de todos os atenuantes daí decorrentes. É indecoroso. São absolutamente idênticas. Só as distingue o tratamento político diferenciado do STF, que alimenta assim a espiral macartista."
Janistraquis acha que Kucinski não se comporta como professor e muito menos como jornalista. Talvez como escritor ou poeta, porém na categoria dos cordelistas afinados com José Camelo de Melo Resende e João Melquíades Ferreira da Silva, festejados autores do "Romance do Pavão Misterioso".
CASAMENTO
Janistraquis andou um bom tempo pelos sítios vizinhos, no início do ano; voltou à ronda há poucas semanas e hoje de manhã acordou cedo para me comunicar esta decisão crucial: vai casar-se com uma cabra e me convida para ser o padrinho. Aceitei. Neste mundo de tantas patrulhas ideológicas e dos mais repulsivos e politicamente corretos, a paixão por uma gentil cabrinha não pode merecer censura, imagino.
TATTO & TOLO
Os intelectuais do PT consideraram sesquipedal injustiça a condenação dos dois Zés, mais Delúbio. O deputado Jilmar Tatto, homem de paladar apurado, visão de águia e ouvidos de mercadante, líder do partido na Câmara, ilustrou sua indignação com algo assim:
"O Supremo também erra; quem não se lembra do que aconteceu com Olga Benário?"
Janistraquis concorda; afinal, Olga Benário, como todos sabem, foi entregue aos nazistas na semana passada, para alegria de apenas uma pessoa, o considerado Fernando Morais, biógrafo daquela que foi mulher de Prestes.
Segundo meu assistente, nem sempre a injustiça merece o destino das profundas do inferno; por exemplo, o escritor e estadista alemão Goethe (não confundir com esse outro Goethe, o Rui Goethe da Costa Falcão, presidente nacional do PT), o Goethe de verdade, declarou:
"É preferível a injustiça à desordem."
"O Supremo também erra; quem não se lembra do que aconteceu com Olga Benário?"
Janistraquis concorda; afinal, Olga Benário, como todos sabem, foi entregue aos nazistas na semana passada, para alegria de apenas uma pessoa, o considerado Fernando Morais, biógrafo daquela que foi mulher de Prestes.
Segundo meu assistente, nem sempre a injustiça merece o destino das profundas do inferno; por exemplo, o escritor e estadista alemão Goethe (não confundir com esse outro Goethe, o Rui Goethe da Costa Falcão, presidente nacional do PT), o Goethe de verdade, declarou:
"É preferível a injustiça à desordem."
PEDRO, O OUTRO.
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é possível surpreender a bisonharia atracada ao despautério, pois Roldão denuncia e esclarece:
No caderno Super! do Correio Braziliense matéria sobre a Proclamação da República informa que, quando foi para o exílio, D. Pedro II "voltou" para Portugal.
Na verdade, quem havia voltado para Portugal fora o seu pai, o português D. Pedro I, pouco depois de ter proclamado a independência do Brasil. Já D. Pedro II era brasileiro. E, ao ser exilado, ficou em Portugal poucas semanas. Após o falecimento da imperatriz, D. Pedro II mudou-se para Paris, onde morou até a sua morte.
No caderno Super! do Correio Braziliense matéria sobre a Proclamação da República informa que, quando foi para o exílio, D. Pedro II "voltou" para Portugal.
Na verdade, quem havia voltado para Portugal fora o seu pai, o português D. Pedro I, pouco depois de ter proclamado a independência do Brasil. Já D. Pedro II era brasileiro. E, ao ser exilado, ficou em Portugal poucas semanas. Após o falecimento da imperatriz, D. Pedro II mudou-se para Paris, onde morou até a sua morte.
VIDA DIFÍCIL
De Janistraquis, depois de mais uma noite maldormida:
"Tenho 70 anos, mas aparento 95 e me sinto como se fosse a bisavó de Oscar Niemeyer."
"Tenho 70 anos, mas aparento 95 e me sinto como se fosse a bisavó de Oscar Niemeyer."
JÁ FOI MELHOR
Do considerado Ives Gandra da Silva, maior jurisprudente do Brasil, em entrevista ao Consultor Jurídico:
"(...) Tenho uma profunda admiração pela ministra Ellen Grace [aposentada do Supremo]. Quando ela foi pedir aumento para o Judiciário, como presidente do Supremo, os jornais criticaram, a OAB criticou. Ela respondeu: “Mas nós garantimos ao erário R$ 13 bilhões”. A Ordem lembrou que isso não é garantir nada ao erário, é fazer justiça. Eu conheço a Ellen, é uma mulher excepcional, uma jurista, minha amiga pessoal.
Mas o episódio mostra um pouco a mentalidade quando se trata de matéria tributária. Nesse particular, se nós analisarmos o que era o Supremo Tribunal Federal na década de 1980 e começo dos anos 1990, em comparação com esses últimos anos, vamos constatar que, no Supremo, o erário quase sempre tem razão. Excepcionalmente não tem. Mesmo na época do regime militar havia, em matéria tributária, mais segurança jurídica do que hoje."
Leia aqui a íntegra da entrevista.
"(...) Tenho uma profunda admiração pela ministra Ellen Grace [aposentada do Supremo]. Quando ela foi pedir aumento para o Judiciário, como presidente do Supremo, os jornais criticaram, a OAB criticou. Ela respondeu: “Mas nós garantimos ao erário R$ 13 bilhões”. A Ordem lembrou que isso não é garantir nada ao erário, é fazer justiça. Eu conheço a Ellen, é uma mulher excepcional, uma jurista, minha amiga pessoal.
Mas o episódio mostra um pouco a mentalidade quando se trata de matéria tributária. Nesse particular, se nós analisarmos o que era o Supremo Tribunal Federal na década de 1980 e começo dos anos 1990, em comparação com esses últimos anos, vamos constatar que, no Supremo, o erário quase sempre tem razão. Excepcionalmente não tem. Mesmo na época do regime militar havia, em matéria tributária, mais segurança jurídica do que hoje."
Leia aqui a íntegra da entrevista.
PRECONCEITO
A propósito da nota que abriu a coluna da semana passada, alguns leitores mais, digamos, apressados, enviaram mensagens para condenar a posição "homofóbica" do colunista. Esses leitores incorrem, na verdade, em intolerável preconceito, o qual, se acompanhado de ignorância e má-fé, pode até criar uma situação injusta como a condenação dos petistas.
Intitulada Mestre Roldão revela a curiosa e verdadeira origem da palavra "baitola", a nota não pode, de modo algum, ser confundida com "provocação homofóbica" ou simples deboche; Mestre Roldão, que é o melhor e mais conhecido ombudsman da imprensa brasileira, prestou, isto sim, um belo serviço ao idioma, com a revelação da origem de uma palavra tão comum quanto desconhecida.
Intitulada Mestre Roldão revela a curiosa e verdadeira origem da palavra "baitola", a nota não pode, de modo algum, ser confundida com "provocação homofóbica" ou simples deboche; Mestre Roldão, que é o melhor e mais conhecido ombudsman da imprensa brasileira, prestou, isto sim, um belo serviço ao idioma, com a revelação da origem de uma palavra tão comum quanto desconhecida.
ERRAMOS
THE NEW YORK TIMES (5.NOV, PÁGS. 1, 2 e 3) No texto "Al Qaeda investe em agendas locais" (págs. 1 e 2), na frase "A maior parte das realidades políticas que inspiraram a organização de Bin Laden continuam existindo, incluindo o apoio aparentemente desqualificado dos EUA a Israel e aos governantes dos países do golfo Pérsico", o termo "desqualificado" foi impropriamente usado no lugar de "incondicional".
GUARDA-CHUVA
O considerado Luiz Carlos Ladeia, jornalista e escritor dos melhores deste país, envia de seu refúgio na periferia de São Paulo:
Como paulistano, sexagenário, peço encarecidamente a alguém que conheça alguma empresa que fabrique GUARDA-CHUVA PARA SEMÁFORO, que entre em contato URGENTE com a Prefeitura de São Paulo.
O problema começou na gestão Janio Quadros, nos anos oitenta, e depois com Maluf, Pitta, Erundina, Marta, Serra, Kassab e, tudo indica, nada vai mudar também no governo do filhote de Lula, Haddad.
Basta uma garoa e os semáforos não funcionam! E a cidade para. Quero lembrar que já existem câmeras de vídeo que operam no fundo do mar, relógios à prova d'água, mas ainda não inventaram um MALDITO GUARDA CHUVA PARA SINAL DE TRÂNSITO. CADÊ OS NOSSOS INVENTORES???!!!!
AJUDE-NOS! DIVULGUE!
Como paulistano, sexagenário, peço encarecidamente a alguém que conheça alguma empresa que fabrique GUARDA-CHUVA PARA SEMÁFORO, que entre em contato URGENTE com a Prefeitura de São Paulo.
O problema começou na gestão Janio Quadros, nos anos oitenta, e depois com Maluf, Pitta, Erundina, Marta, Serra, Kassab e, tudo indica, nada vai mudar também no governo do filhote de Lula, Haddad.
Basta uma garoa e os semáforos não funcionam! E a cidade para. Quero lembrar que já existem câmeras de vídeo que operam no fundo do mar, relógios à prova d'água, mas ainda não inventaram um MALDITO GUARDA CHUVA PARA SINAL DE TRÂNSITO. CADÊ OS NOSSOS INVENTORES???!!!!
AJUDE-NOS! DIVULGUE!
TUDO ERRADO
O considerado e sempre misterioso Alternativo despacha dalgum lugar deste planeta:
Para você ver como este mundo velho está mesmo de cabeça para baixo.
Antigamente, eram os criminosos que desafiavam a lei; hoje é a lei que está desafiando a bandidagem, a se levar em conta a manchete de primeira página, em seis colunas, do Diário do Norte (Ceará), em sua edição de 12/11/2012:
Lei desafia crime na internet.
Para você ver como este mundo velho está mesmo de cabeça para baixo.
Antigamente, eram os criminosos que desafiavam a lei; hoje é a lei que está desafiando a bandidagem, a se levar em conta a manchete de primeira página, em seis colunas, do Diário do Norte (Ceará), em sua edição de 12/11/2012:
Lei desafia crime na internet.
GRANDE CÍCERA!
A considerada Anna Maria Assis Ribeiro, carioca que comemora mais um título de campeão brasileiro conquistado pelo Fluminense, conta uma história dos tempos em que Carlos Castilho pegava no gol do seu time:
"O comentário sobre o desmentido do Messi, em sua coluna da semana passada, lembrou-me uma empregada que trabalhou aqui em casa e que diariamente me desnorteava com deliciosas frases. Uma delas, recorrente, e que vinha sempre como resposta a algo que eu afirmava, era: 'não deixa de não ser.' Jamais consegui saber se era ou não era!
Outra, maravilhosa, era quando cantava estrofes de canções cujas palavras não entendia e que eram por ela 'traduzidas' pela aproximação do som. Assim, o verso 'era um garoto que, como eu, amava os Beattles e os Rolling Stones', ficava assim na versão da Cícera: 'Era um garoto que, como eu, amava bifes e panetones'..."
"O comentário sobre o desmentido do Messi, em sua coluna da semana passada, lembrou-me uma empregada que trabalhou aqui em casa e que diariamente me desnorteava com deliciosas frases. Uma delas, recorrente, e que vinha sempre como resposta a algo que eu afirmava, era: 'não deixa de não ser.' Jamais consegui saber se era ou não era!
Outra, maravilhosa, era quando cantava estrofes de canções cujas palavras não entendia e que eram por ela 'traduzidas' pela aproximação do som. Assim, o verso 'era um garoto que, como eu, amava os Beattles e os Rolling Stones', ficava assim na versão da Cícera: 'Era um garoto que, como eu, amava bifes e panetones'..."
NOTA DEZ
Intitulado Aquele Jantar Fatídico, o considerado Sérgio Augusto, melhor jornalista cultural do Brasil, escreveu o seguinte artigo no Estadão:
Paris, 1925. Gil Pender esbarra num jantar com Wiliam Faulkner e encanta-se com uma observação do escritor sobre a onipresença do passado. Pender é aquele delirante roteirista de cinema que na comédia de Woody Allen, Meia-Noite em Paris, viaja no tempo até a Paris dos anos 1920.
(...)o cineasta irritou a sociedade que administra os direitos autorais do escritor, a Faulkner Literary Rights, que há oito dias abriu um processo no Mississippi contra a Sony Pictures Classics, distribuidora do filme, e dezenas de exibidores, acusando-os de haver infringido os direitos do autor, apropriando-se de sua obra sem pedir autorização.
(...)Encerrada essa patética disputa forense, Allen bem que poderia nos brindar com uma sátira à cupidez dos que vivem da gigolagem de direitos autorais, de direitos de imagem, quase sempre faturando muito mais com a obra do defunto do que este quando a produzia. No mundo artístico, herdeiro virou sinônimo de parasita, de sanguessuga.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo.
Paris, 1925. Gil Pender esbarra num jantar com Wiliam Faulkner e encanta-se com uma observação do escritor sobre a onipresença do passado. Pender é aquele delirante roteirista de cinema que na comédia de Woody Allen, Meia-Noite em Paris, viaja no tempo até a Paris dos anos 1920.
(...)o cineasta irritou a sociedade que administra os direitos autorais do escritor, a Faulkner Literary Rights, que há oito dias abriu um processo no Mississippi contra a Sony Pictures Classics, distribuidora do filme, e dezenas de exibidores, acusando-os de haver infringido os direitos do autor, apropriando-se de sua obra sem pedir autorização.
(...)Encerrada essa patética disputa forense, Allen bem que poderia nos brindar com uma sátira à cupidez dos que vivem da gigolagem de direitos autorais, de direitos de imagem, quase sempre faturando muito mais com a obra do defunto do que este quando a produzia. No mundo artístico, herdeiro virou sinônimo de parasita, de sanguessuga.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo.
ERREI, SIM!
"SERIADO FATAL -- Depois de ler as matérias sobre assassinatos por encomenda em todo o estado de Alagoas, Janistraquis se chegou com uma idéia:
'A coisa é tão impressionante que dá até seriado de televisão'.
Em seguida, telefonou para Serjão Motta Mello, diretor da competente TV-1, e sugeriu:
'Em vez de Gente Que Faz, que tal uns 200 capítulos de Gente Que Manda Fazer?'
É bem pensado. (Julho de 1993)"
'A coisa é tão impressionante que dá até seriado de televisão'.
Em seguida, telefonou para Serjão Motta Mello, diretor da competente TV-1, e sugeriu:
'Em vez de Gente Que Faz, que tal uns 200 capítulos de Gente Que Manda Fazer?'
É bem pensado. (Julho de 1993)"
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SÁBADO, 10/11/2012
No deserto, o norte é tudo,
no sertão, bússola é o vento.
O jejum no deserto purifica;
a fome no sertão só mortifica.
(José Nêumanne in Aboio do semi-árido)
no sertão, bússola é o vento.
O jejum no deserto purifica;
a fome no sertão só mortifica.
(José Nêumanne in Aboio do semi-árido)
MESTRE ROLDÃO REVELA A CURIOSA E VERDADEIRA ORIGEM DA PALAVRA "BAITOLA"
Diretor da sucursal do Jornal da ImprenÇa em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre as vicissitudes deste mundo ele enxerga as tantas renúncias e abnegações da capital deste país, o considerado Roldão Simas Filho encostou jornais e revistas e despachou para a sede o seguinte e curioso suelto:
Quem nunca ouviu o palhaço Tiririca chamar algum companheiro de cena pela alcunha de "Baitola"?!
Na linguagem coloquial, baitola, viado e gay têm o mesmo significado: trata-se de um homossexual.
A palavra "baitola" surgiu no Ceará, na segunda década do século 20. Vamos à história:
Por volta de 1913, chegou ao Ceará o inglês de nome Francis Reginald Hull, o conhecido Mr Hull (pronuncie-se mister ráu), que deu o nome a uma famosa avenida na cidade de Fortaleza-CE.
Mr Hull fora designado superintendente de uma Rede Ferroviária no Ceará e passou, em muitas situações, a fiscalizar algumas obras de construção e reparo na própria Ferrovia.
Mr Hull era homossexual assumido. Quando ia pronunciar a palavra "bitola", que significa a distância entre dois trilhos, pronunciava "baitola".
Quando ele se aproximava de onde estavam os trabalhadores, estes, que não gostavam do modo como eram tratados pelo chefe, diziam: "Lá vem o baitola, lá vem o baitola".
A partir daí passou-se a associar a palavra baitola ao homossexualismo masculino.
Baitolagem também é cultura!
Quem nunca ouviu o palhaço Tiririca chamar algum companheiro de cena pela alcunha de "Baitola"?!
Na linguagem coloquial, baitola, viado e gay têm o mesmo significado: trata-se de um homossexual.
A palavra "baitola" surgiu no Ceará, na segunda década do século 20. Vamos à história:
Por volta de 1913, chegou ao Ceará o inglês de nome Francis Reginald Hull, o conhecido Mr Hull (pronuncie-se mister ráu), que deu o nome a uma famosa avenida na cidade de Fortaleza-CE.
Mr Hull fora designado superintendente de uma Rede Ferroviária no Ceará e passou, em muitas situações, a fiscalizar algumas obras de construção e reparo na própria Ferrovia.
Mr Hull era homossexual assumido. Quando ia pronunciar a palavra "bitola", que significa a distância entre dois trilhos, pronunciava "baitola".
Quando ele se aproximava de onde estavam os trabalhadores, estes, que não gostavam do modo como eram tratados pelo chefe, diziam: "Lá vem o baitola, lá vem o baitola".
A partir daí passou-se a associar a palavra baitola ao homossexualismo masculino.
Baitolagem também é cultura!
Certamente por influência de Salve, Jorge, a polícia militar do Rio de Janeiro abandonou rifles e fuzis e agora enfrenta a bandidagem das favelas "pacificadas" com armas não-letais, como as que dão choque elétrico na criatura. A idéia, parece, é involuir para baleadeiras ou estilingues, e, em futuro próximo, chegar à funda igual àquela com que David venceu Golias.
Janistraquis me perguntou:
-- E o que tem a novela de Glória Peres a ver com as calças?
Respondi com a autoridade de quem conhece as façanhas do Ogum Guerreiro:
-- Ora, se Jorge da Capadócia desmoralizou o dragão fantástico com apenas uma alegoria de mão e um cavalo, é claro que a polícia militar do Rio não precisa de "armas de guerra" para enfrentar uns bundas-sujas que distribuem drogas em Copacabana, Ipanema e Leblon!
Janistraquis me perguntou:
-- E o que tem a novela de Glória Peres a ver com as calças?
Respondi com a autoridade de quem conhece as façanhas do Ogum Guerreiro:
-- Ora, se Jorge da Capadócia desmoralizou o dragão fantástico com apenas uma alegoria de mão e um cavalo, é claro que a polícia militar do Rio não precisa de "armas de guerra" para enfrentar uns bundas-sujas que distribuem drogas em Copacabana, Ipanema e Leblon!
FALTOU TUDO...
A considerada Beatriz Portinari, jornalista freelance em São Paulo, envia de seu apartamento nos Jardins:
"Para que os candidatos a um emprego público conheçam realmente o terreno onde pisam, a Time Comunicação, assessoria de imprensa paulistana, distribuiu sugestões da dra. Márcia Walquiria Batista Santos, coordenadora pedagógica e de ensino do Instituto Brasileiro de Educação em Gestão Pública (IBEGESP).
Estaria tudo bem, na mais perfeita ordem, se o título do release não pusesse tudo a perder:
DICAS PARA CONSTRUIR UMA CARREIRA PÚBICA DE SUCESSO.
Faltou um simples L, mas parece que faltou tudo..."
"Para que os candidatos a um emprego público conheçam realmente o terreno onde pisam, a Time Comunicação, assessoria de imprensa paulistana, distribuiu sugestões da dra. Márcia Walquiria Batista Santos, coordenadora pedagógica e de ensino do Instituto Brasileiro de Educação em Gestão Pública (IBEGESP).
Estaria tudo bem, na mais perfeita ordem, se o título do release não pusesse tudo a perder:
DICAS PARA CONSTRUIR UMA CARREIRA PÚBICA DE SUCESSO.
Faltou um simples L, mas parece que faltou tudo..."
RECORDE
O Vasco perdeu seis partidas seguidas no Brasileirão e vai à luta para perder mais quatro, pois o objetivo da diretoria é chegar a dez derrotas consecutivas e estabelecer um recorde mundial dificílimo de ser batido.
Viva o nosso presidente Roberto Dinamite!!!
Viva o nosso presidente Roberto Dinamite!!!
ECHO PRÉ-ELEITORAL
O considerado Jorge Freitas d'Almeida, advogado no Rio de Janeiro, escreve de seu escritório na Av. Rio Branco:
"Não há nada mais chato, mais desagradável, mais cretino, mais bobo, mais colonialista na imprensa brasileira do que a paixão de Arnaldo Jabor por Barack Obama.
Ele, Jabor, está convencido de que se Romney for eleito o mundo estará desgraçado, o Brasil igualmente arruinado e vai por aí afora. É o que se depreende da leitura de seu artigo em O Globo da terça, 6/11.
O que você e Janistraquis acham? Ou vão dizer que não leram o artigo?"
É mesmo... o artigo do Jabor é tão americófilo que deveria ter sido escrito em inglês. Todavia, o desespero dele já passou, pois voltou a chover na horta que dona Michelle mantém no quintal da Casa Branca.
"Não há nada mais chato, mais desagradável, mais cretino, mais bobo, mais colonialista na imprensa brasileira do que a paixão de Arnaldo Jabor por Barack Obama.
Ele, Jabor, está convencido de que se Romney for eleito o mundo estará desgraçado, o Brasil igualmente arruinado e vai por aí afora. É o que se depreende da leitura de seu artigo em O Globo da terça, 6/11.
O que você e Janistraquis acham? Ou vão dizer que não leram o artigo?"
É mesmo... o artigo do Jabor é tão americófilo que deveria ter sido escrito em inglês. Todavia, o desespero dele já passou, pois voltou a chover na horta que dona Michelle mantém no quintal da Casa Branca.
APOIO DECISIVO
Aliás, por falar na vitória do ídolo do Jabor, um amigo nosso que vive nos EUA e estuda na Universidade Harvard garante que o fator decisivo para a vitória de Obama foi o apoio do ex-presidente Lula.
DEMOCRACIA
O considerado Hélio Schwartsman escreveu na Folha de 6/11:
"(...) Se há um conceito que se sobressai na democracia norte-americana, é o dos "checks and balances" (freios e contrapesos), a noção de que ninguém, nem mesmo a população, pode deter poderes absolutos e que a todo poder concedido corresponderá também um controle externo.
Com o benefício da visão de retrospecto, podemos dizer que os "founding fathers", muito embora tenham feito lambança com o sistema eleitoral, acertaram na orientação geral. A profusão de "checks and balances" é um dos principais motivos pelos quais a democracia dos EUA vem funcionando razoavelmente bem e sem interrupção há dois séculos.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que explica o "confuso" processo eleitoral americano.
"(...) Se há um conceito que se sobressai na democracia norte-americana, é o dos "checks and balances" (freios e contrapesos), a noção de que ninguém, nem mesmo a população, pode deter poderes absolutos e que a todo poder concedido corresponderá também um controle externo.
Com o benefício da visão de retrospecto, podemos dizer que os "founding fathers", muito embora tenham feito lambança com o sistema eleitoral, acertaram na orientação geral. A profusão de "checks and balances" é um dos principais motivos pelos quais a democracia dos EUA vem funcionando razoavelmente bem e sem interrupção há dois séculos.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que explica o "confuso" processo eleitoral americano.
CARLOS FAUSTINO
Neste Sítio Maravalha, qualquer que seja a direção do olhar, vê-se algum trabalho do serralheiro Carlos Faustino. São portas, janelas, portões, comportas, escadas, tudo desenhado por ele, mestre da simplicidade e do perfeito nivelamento.
Há alguns meses, na última vez em que esteve aqui para mais uma encomenda, notamos que estava muito magro e abatido. Carlos Faustino morreu esta semana, com cinqüenta anos.
O que deixou de sua arte, imprescindível a qualquer propriedade rural, nos recorda a figura austera, compenetrada, idêntica à de João Faustino, o pai de quem herdou a criatividade e o bom comportamento.
Como naquele poema de Bandeira, ambos se foram, mas deixaram a mesa posta e cada coisa em seu lugar.
Há alguns meses, na última vez em que esteve aqui para mais uma encomenda, notamos que estava muito magro e abatido. Carlos Faustino morreu esta semana, com cinqüenta anos.
O que deixou de sua arte, imprescindível a qualquer propriedade rural, nos recorda a figura austera, compenetrada, idêntica à de João Faustino, o pai de quem herdou a criatividade e o bom comportamento.
Como naquele poema de Bandeira, ambos se foram, mas deixaram a mesa posta e cada coisa em seu lugar.
DE VINGANÇAS
Louis-Ferdinand Céline na obra-prima Viagem ao fim da noite:
"As pessoas se vingam dos favores que lhes prestamos."
Ignoro o motivo pelo qual Janistraquis leu a frase e imediatamente se lembrou da ligação entre Lula e Marcos Valério...
"As pessoas se vingam dos favores que lhes prestamos."
Ignoro o motivo pelo qual Janistraquis leu a frase e imediatamente se lembrou da ligação entre Lula e Marcos Valério...
ABOIO DO NÊUMANNE
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema que encima a coluna. Foi publicado na edição comemorativa que Rinaldo Fernandes organizou para o centenário da primeira edição de Os Sertões, de Euclydes da Cunha.
CABRA ESPERTO
A propósito das revelações do Mensalão e da "Lavanderia Inhotim", que tem água e sabão a escorrer pela internet afora, o colunista recebeu de um publicitário mineiro que prefere o anonimato:
Cristiano Paz ter ascendência sobre Marcos Valério? Acho que seria impossível. Valério sempre mandou em Cristiano que, a meu ver, entrou de gaiato nessa história.
Conheço Cristiano, ele não tem qualquer talento financeiro. Sua agência, a SMP&B, estava quebrada e foi comprada por Valério, representante de Clesio Andrade, cujo nome não aparece em nenhuma investigação. Sujeito esperto esse Clesio...
Cristiano Paz ter ascendência sobre Marcos Valério? Acho que seria impossível. Valério sempre mandou em Cristiano que, a meu ver, entrou de gaiato nessa história.
Conheço Cristiano, ele não tem qualquer talento financeiro. Sua agência, a SMP&B, estava quebrada e foi comprada por Valério, representante de Clesio Andrade, cujo nome não aparece em nenhuma investigação. Sujeito esperto esse Clesio...
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em BH, com vista para o Palácio da Liberdade, antigamente um "bastião da democracia", envia o que considerou uma "piada pronta" publicada na coluna da não menos considerada Patrícia Kogut n'O GloboOnline:
equipe médica da Casa de Saúde São José, no Rio, divulgou boletim na noite desta terça-feira informando que o quadro inflamatório de Ney Latorraca se generalizou.
Internado desde o último dia 25, o ator foi submetido a uma cirurgia no dia 31 para a retirada da vesícula e exploração das vias biliares por causa de uma infecção causada por um cálculo.
Hoje pela manhã, ele teve de recorrer à ajuda de aparelhos para respirar, pois apresentava insuficiência respiratória. O ator continua internado no Centro de Tratamento Intensivo do hospital, sem previsão de alta. Segundo o boletim, Ney precisa de medicamentos para controlar a pressão arterial.
Escalado para um papel no seriado "Pé na cova", de Miguel Falabella, o ator chegou a gravar um episódio do programa, previsto para estrear em janeiro na Globo.
(Confira aqui.)
equipe médica da Casa de Saúde São José, no Rio, divulgou boletim na noite desta terça-feira informando que o quadro inflamatório de Ney Latorraca se generalizou.
Internado desde o último dia 25, o ator foi submetido a uma cirurgia no dia 31 para a retirada da vesícula e exploração das vias biliares por causa de uma infecção causada por um cálculo.
Hoje pela manhã, ele teve de recorrer à ajuda de aparelhos para respirar, pois apresentava insuficiência respiratória. O ator continua internado no Centro de Tratamento Intensivo do hospital, sem previsão de alta. Segundo o boletim, Ney precisa de medicamentos para controlar a pressão arterial.
Escalado para um papel no seriado "Pé na cova", de Miguel Falabella, o ator chegou a gravar um episódio do programa, previsto para estrear em janeiro na Globo.
(Confira aqui.)
BARRA PESADA
Chamadinha na capa do UOL:
Relação entre homens
e bichos é
difícil em Uganda
Janistraquis foi além:
"Tudo, rigorosamente tudo, é difícil em Uganda..."
Relação entre homens
e bichos é
difícil em Uganda
Janistraquis foi além:
"Tudo, rigorosamente tudo, é difícil em Uganda..."
FORA DE HORA
O considerado Valdemir dos Santos Araújo, advogado em João Pessoa, envia de seu escritório no Parque Solon de Lucena, com vista para o cartão postal da Lagoa, esta notícia que encontrou no site do jornal Correio da Paraíba:
Vestido de rei, prefeito eleito de Jacaraú desfila em carro aberto e gera polêmica
Uma homenagem inusitada ao prefeito eleito vem causando polêmica na Paraíba. O candidato João Ribeiro (PMDB) desfilou, no último final de semana, em carro aberto, segurando um cedro, um manto vermelho (a cor do seu partido) e uma coroa de rei.
Valdemir achou o episódio "duas vezes esquisito":
"Primeiro, prefeito ou qualquer outro que desfila como rei eu só tinha visto no carnaval; depois, rei 'segurando' um cedro é apenas ignorância, porque em Jacaraú e no resto do mundo, monarcas carregam um cetro, com T de tatu; aliás, as misses também desfilam com um desses..."
E Jacaraú está mesmo na crista da onda; a atual prefeita do município, que fica a 96 km de João Pessoa, Maria Cristina da Silva, responderá a ação penal por fraude em licitação, falsidade ideológica e crime de responsabilidade. Leia aqui a história do escândalo.
Vestido de rei, prefeito eleito de Jacaraú desfila em carro aberto e gera polêmica
Uma homenagem inusitada ao prefeito eleito vem causando polêmica na Paraíba. O candidato João Ribeiro (PMDB) desfilou, no último final de semana, em carro aberto, segurando um cedro, um manto vermelho (a cor do seu partido) e uma coroa de rei.
Valdemir achou o episódio "duas vezes esquisito":
"Primeiro, prefeito ou qualquer outro que desfila como rei eu só tinha visto no carnaval; depois, rei 'segurando' um cedro é apenas ignorância, porque em Jacaraú e no resto do mundo, monarcas carregam um cetro, com T de tatu; aliás, as misses também desfilam com um desses..."
E Jacaraú está mesmo na crista da onda; a atual prefeita do município, que fica a 96 km de João Pessoa, Maria Cristina da Silva, responderá a ação penal por fraude em licitação, falsidade ideológica e crime de responsabilidade. Leia aqui a história do escândalo.
ÓTIMO TESTE
Talvez por extrema ousadia ou exemplar gracejo, ou os dois juntos, o UOL, aquele que adora a construção "eu te amo você", publicou esta chamadinha de capa:
Educação
Você conhece
bem as regras
da concordância
verbal? Teste
Educação
Você conhece
bem as regras
da concordância
verbal? Teste
ECHO DO JUÍZO
Da Folha, sobre o julgamento de Carla Cepollina, acusada de matar o coronel Ubiratan Guimarães, o "Homem do Carandiru" :
Ré pode ficar até 30 anos presa se for condenada
Depois de perder dois dias a examinar a manchete, Janistraquis suspirou e exalou:
"Seria um absurdo a ré ficar até 30 anos presa se não fosse condenada..."
(Cepollina, como sabemos, foi absolvida; afinal, o assassinado, por ela ou por outrem, era o "Monstro do Carandiru" e merecia morrer.)
Ré pode ficar até 30 anos presa se for condenada
Depois de perder dois dias a examinar a manchete, Janistraquis suspirou e exalou:
"Seria um absurdo a ré ficar até 30 anos presa se não fosse condenada..."
(Cepollina, como sabemos, foi absolvida; afinal, o assassinado, por ela ou por outrem, era o "Monstro do Carandiru" e merecia morrer.)
ERRAMOS - 1
MERCADO (HOJE, PÁG. B11) Era de 500 o número de vendedores ambulantes eróticos no país em 2006, e não há dois anos, conforme foi erroneamente publicado no texto "Estimulada pela classe C, venda de produtos eróticos cresce 20%". O subtítulo da reportagem continha a informação correta.
Janistraquis se acalmou:
"Ainda bem que corrigiram! Quando li a notícia, logo imaginei que os tais 'vendedores ambulantes eróticos' andavam pra lá e pra cá com a braguilha aberta..."
Janistraquis se acalmou:
"Ainda bem que corrigiram! Quando li a notícia, logo imaginei que os tais 'vendedores ambulantes eróticos' andavam pra lá e pra cá com a braguilha aberta..."
ERRAMOS - 2
ILUSTRADA (17.OUT, PÁG. E2) O ator Murilo Rosa terá direito a dois dias de licença-paternidade, e não de licença-maternidade, como informou erroneamente a nota "Uma dama entre cavalheiros".
(Meu assistente preferiu não fazer qualquer comentário)
(Meu assistente preferiu não fazer qualquer comentário)
MESSI DOPADO?!?!?!
O considerado Alternativo envia de seus domínios nalgum lugar deste mundo:
Veja que confusão na legenda desta foto publicada no Portal Imprensa:
"Site emitiu comunicado desmentindo notícia falsa sobre doping de Messi"
O remetente pensou, pensou e concluiu:
"Se o site fez comunicado 'desmentindo notícia falsa' quer dizer então que ela era verdadeira? E se era verdadeira para que o comunicado? Os portais noticiosos, parece, adotaram o lema do Velho Guerreiro: 'Eu vim para confundir, não para explicar'".
Confira aqui a confusão idêntica ao drible de Messi dentro da área, com os zagueiros mais apavorados do que barata em galinheiro.
Veja que confusão na legenda desta foto publicada no Portal Imprensa:
"Site emitiu comunicado desmentindo notícia falsa sobre doping de Messi"
O remetente pensou, pensou e concluiu:
"Se o site fez comunicado 'desmentindo notícia falsa' quer dizer então que ela era verdadeira? E se era verdadeira para que o comunicado? Os portais noticiosos, parece, adotaram o lema do Velho Guerreiro: 'Eu vim para confundir, não para explicar'".
Confira aqui a confusão idêntica ao drible de Messi dentro da área, com os zagueiros mais apavorados do que barata em galinheiro.
BOM É RUIM
A considerada Maria Eugênia Corrêa Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, examinou as últimas notícias e despachou de sua cobertura em belíssimo edifício na "divisa" entre Copacabana e Ipanema:
"Neste país, quando a gente pensa que é bom, é ruim!"
"Neste país, quando a gente pensa que é bom, é ruim!"
NOTA DEZ
Uma das seções mais divertidas (e bem escritas) da imprensa brasileira é "Histórias secretas de Playboy", do blog do considerado Ricardo Setti, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970 e da Veja nos 1980. Um exemplo é o episódio da edição da revista com uma militante do MST que posou nua. "O mundo veio abaixo", conta o autor:
"(...) Tanto se avolumou o falatório que a própria Débora houve por bem querer renegociar o valor do contrato. Por indicação da turma do MST, apareceu para representá-la o deputado federal do PT paulista e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh. Combinamos um encontro na redação e, lá pelas tantas, surge o deputado, com seu formidável bigodaço.
Greenhalgh me conhecia há muitos anos. Não éramos próximos, mas tínhamos amigos comuns, freqüentamos as mesmas pessoas e as mesmas festas durante um bom período, quando jovens. Seu apelido brincalhão entre os amigos, ainda me lembro, era 'Pirata'. Mesmo assim, ele me tratou com impessoalidade, e a desconfiança de quem lida com um potencial explorador dos pobres e oprimidos."
Leia aqui a íntegra da matéria.
"(...) Tanto se avolumou o falatório que a própria Débora houve por bem querer renegociar o valor do contrato. Por indicação da turma do MST, apareceu para representá-la o deputado federal do PT paulista e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh. Combinamos um encontro na redação e, lá pelas tantas, surge o deputado, com seu formidável bigodaço.
Greenhalgh me conhecia há muitos anos. Não éramos próximos, mas tínhamos amigos comuns, freqüentamos as mesmas pessoas e as mesmas festas durante um bom período, quando jovens. Seu apelido brincalhão entre os amigos, ainda me lembro, era 'Pirata'. Mesmo assim, ele me tratou com impessoalidade, e a desconfiança de quem lida com um potencial explorador dos pobres e oprimidos."
Leia aqui a íntegra da matéria.
ERREI, SIM!
"ZÉ SEM RIBAMAR -- Sob o título Fusca racha ao meio em batida com caminhão, a Folha contou a história:
'O acidente aconteceu ontem por volta das 8h30 quando o Fusca dirigido por Raimundo Dias do Nascimento bateu de frente no caminhão (...) Parte dos 18 tambores - com capacidade para 200 litros de cloreto de metileno cada - caiu sobre a pista mas apenas um deles apresentou fissura, segundo os bombeiros.
A Dow Química, empresa fabricante do cloreto de metileno, removeu os tambores com a substância no início da tarde. Nonato, 28, motorista do Fusca, foi internado em estado grave'.
Achei esquisito um simples Fusca estar sendo dirigido por dois motoristas e já levantava algumas teses acerca de mais essa imprudência, mãe de tantos desastres, quando Janistraquis me interrompeu:
'Não eram dois os motoristas do Fusca; é que o redator da Folha deve ser nordestino; lá, todo Raimundo é, obrigatoriamente, Nonato'.
Me convenci; é como no Maranhão, onde não existe José sem Ribamar." (julho de 1994)
'O acidente aconteceu ontem por volta das 8h30 quando o Fusca dirigido por Raimundo Dias do Nascimento bateu de frente no caminhão (...) Parte dos 18 tambores - com capacidade para 200 litros de cloreto de metileno cada - caiu sobre a pista mas apenas um deles apresentou fissura, segundo os bombeiros.
A Dow Química, empresa fabricante do cloreto de metileno, removeu os tambores com a substância no início da tarde. Nonato, 28, motorista do Fusca, foi internado em estado grave'.
Achei esquisito um simples Fusca estar sendo dirigido por dois motoristas e já levantava algumas teses acerca de mais essa imprudência, mãe de tantos desastres, quando Janistraquis me interrompeu:
'Não eram dois os motoristas do Fusca; é que o redator da Folha deve ser nordestino; lá, todo Raimundo é, obrigatoriamente, Nonato'.
Me convenci; é como no Maranhão, onde não existe José sem Ribamar." (julho de 1994)
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SÁBADO, 03/11/2012
Aceitas a chuva, a guerra,
o desemprego e a injusta
distribuição porque não
podes, sozinho, dinamitar
a ilha de Manhattan.
(Drummond in Elegia 1938)
o desemprego e a injusta
distribuição porque não
podes, sozinho, dinamitar
a ilha de Manhattan.
(Drummond in Elegia 1938)
NOTA DEZ PARA ALBERTO DINES, VENCEDOR DO PRÊMIO VLADIMIR HERZOG
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 43 leitores/colaboradores haviam escolhido o discurso do considerado Alberto Dines ao receber o Prêmio, discurso que abriga parágrafos como estes:
"O melhor prêmio que se pode conceder a um jornalista é a oportunidade para seguir trabalhando. Somos escravos do efêmero, vítimas da fragmentação; assim como fazem com os equipamentos, querem nos condenar à obsolescência, isto é, nos desativar. O reconhecimento é a nossa chance – ainda que fugaz – de avisar que estamos atentos, ativos, portanto vivos. Este privilégio vale mais do que medalhas de ouro – aliás, a única que recebi nos últimos 60 anos foi roubada num arrastão no meu prédio.
(...) Éramos marginais no início, em seguida fomos reconhecidos como trabalhadores, depois nos transformaram em PJs, agora querem que sejamos empreendedores. Tudo bem, seremos empreendedores, mas pelo menos facilitem a desconcentração, abram espaços. Mas, por favor, não despachem nossos jornais para as nuvens virtuais porque de lá voltarão emitindo grunhidos com 140 caracteres."
Leia aqui a íntegra do texto.
"O melhor prêmio que se pode conceder a um jornalista é a oportunidade para seguir trabalhando. Somos escravos do efêmero, vítimas da fragmentação; assim como fazem com os equipamentos, querem nos condenar à obsolescência, isto é, nos desativar. O reconhecimento é a nossa chance – ainda que fugaz – de avisar que estamos atentos, ativos, portanto vivos. Este privilégio vale mais do que medalhas de ouro – aliás, a única que recebi nos últimos 60 anos foi roubada num arrastão no meu prédio.
(...) Éramos marginais no início, em seguida fomos reconhecidos como trabalhadores, depois nos transformaram em PJs, agora querem que sejamos empreendedores. Tudo bem, seremos empreendedores, mas pelo menos facilitem a desconcentração, abram espaços. Mas, por favor, não despachem nossos jornais para as nuvens virtuais porque de lá voltarão emitindo grunhidos com 140 caracteres."
Leia aqui a íntegra do texto.
ECHOS DA ELEIÇÃO
-- Acompanhamos pela TV Vanguarda a disputa em Taubaté, onde o Energúmeno e dona Lelé se empenharam para eleger um ex-operário chamado Isaac do Carmo; ambos visitaram a cidade, fizeram comícios, mentiram como sempre, ameaçaram.
Mas, não deu e quem levou foi Ortiz Júnior, do PSDB, membro de tradicional família de políticos locais. Os petistas, injuriados como personagens de novela, dizem que houve racismo, pois Isaac parece ter um pé na cozinha de Tia Nastácia, e Taubaté, como sabemos, é a terra de
Monteiro Lobato...
Mas, não deu e quem levou foi Ortiz Júnior, do PSDB, membro de tradicional família de políticos locais. Os petistas, injuriados como personagens de novela, dizem que houve racismo, pois Isaac parece ter um pé na cozinha de Tia Nastácia, e Taubaté, como sabemos, é a terra de
Monteiro Lobato...
-- Agora que virou penduricalho do PT paulistano, Gabriel Chalita quer receber do ex-adversário Habib um merecido tratamento de princesa ou fadinha de história infantil.
-- A nação aguarda, com a boca cheia d'água, que o novo prefeito de São Paulo anuncie o cargo ao qual tem direito um dos mais ativos cabos-eleitorais do PT, o socialista gramsciano Paulo Maluf.
-- Janistraquis e eu vimos o primeiro debate do segundo turno entre Serra e Habib; somente o primeiro, pois bastou aquele para vermos como a coisa acabaria.
Num dado momento do chatíssimo programa, Serra se referiu levemente ao Mensalão, o adversário respondeu uma besteira qualquer e arrematou mais ou menos assim:
"Você e Zé Dirceu sempre foram amigos..."
Ficamos à espera da réplica, porém Serra seguiu em frente, de ônibus ou novas linhas de metrô. Janistraquis e eu ficamos perplexos, porque o velho candidato deveria ter respondido assim, é óbvio, claro, patente:
"Eu era amigo do Zé Dirceu de 30, 40 anos passados, quando ele parecia ser um idealista, um jovem disposto a sacrificar a vida pela democracia; infelizmente, não sou mais amigo dele. Quem é amigo do Zé de hoje, esse atolado até o pescoço em falcatruas, é você! Você é amigo e protegido desse 'Zé do Lula', fascista empenhado em instituir um Reich de Mil Anos no Brasil e formador de quadrilha com objetivo de roubar a nação!!!"
Todavia, José Serra, ameaçado de perder a eleição para um pau-mandado do mais abjeto e desonesto politiqueiro da história do Brasil, desconversou, evitou o confronto e...
Num dado momento do chatíssimo programa, Serra se referiu levemente ao Mensalão, o adversário respondeu uma besteira qualquer e arrematou mais ou menos assim:
"Você e Zé Dirceu sempre foram amigos..."
Ficamos à espera da réplica, porém Serra seguiu em frente, de ônibus ou novas linhas de metrô. Janistraquis e eu ficamos perplexos, porque o velho candidato deveria ter respondido assim, é óbvio, claro, patente:
"Eu era amigo do Zé Dirceu de 30, 40 anos passados, quando ele parecia ser um idealista, um jovem disposto a sacrificar a vida pela democracia; infelizmente, não sou mais amigo dele. Quem é amigo do Zé de hoje, esse atolado até o pescoço em falcatruas, é você! Você é amigo e protegido desse 'Zé do Lula', fascista empenhado em instituir um Reich de Mil Anos no Brasil e formador de quadrilha com objetivo de roubar a nação!!!"
Todavia, José Serra, ameaçado de perder a eleição para um pau-mandado do mais abjeto e desonesto politiqueiro da história do Brasil, desconversou, evitou o confronto e...
-- A considerada Adriana Vandoni escreveu em seu blog Prosa&Política:
"Em São Paulo, a população pode dormir sossegada. As mortes durante as madrugadas e os apagões no metrô, vão parar. Pelo menos até 2014, quando a eleição voltar e o braço armado do PT voltar a atuar."
"Em São Paulo, a população pode dormir sossegada. As mortes durante as madrugadas e os apagões no metrô, vão parar. Pelo menos até 2014, quando a eleição voltar e o braço armado do PT voltar a atuar."
CAPITALISMO
O considerado Sylvio Pereira Lima, colecionador de obras de arte e amigo dos tempos da juventude no Rio de Janeiro, viu as imagens de Nova York derrotada pelo mini-tsunami e se lembrou do poema de Drummond cujo estilhaço encima a coluna.
O poeta, que teve seu 110o aniversário celebrado na quarta-feira, escreveu Elegia 1938 para condenar este resistente símbolo do capitalismo que é a ilha de Manhattan.
(Leia a íntegra do poema no Blogstraquis.)
O poeta, que teve seu 110o aniversário celebrado na quarta-feira, escreveu Elegia 1938 para condenar este resistente símbolo do capitalismo que é a ilha de Manhattan.
(Leia a íntegra do poema no Blogstraquis.)
INSPIRAÇÃO
Janistraquis examinou a primeira página da edição obituária do Jornal da Tarde, com a frase Obrigado, São Paulo, e achou que foi inspirada no título daquela peça de Nelson Rodrigues, Perdoa-me por me traíres...
QUEM VAI PAGAR
Manchete de página do jornal Valor Econômico:
Maioria dos consumidores inadimplentes pertence à classe C, dizem lojistas
Janistraquis leu e fez este comentário tristemente irônico:
"A classe C é a 'nova classe média' inventada pelos petistas; o governo baixa o IPI para estimular o consumo e depois o pobre cidadão não pode pagar as dívidas. Nesse caso, sugiro que mandem as cobranças para o Palácio do Planalto ou para certo apartamento de São Bernardo do Campo."
(Leia aqui a íntegra da matéria.)
Maioria dos consumidores inadimplentes pertence à classe C, dizem lojistas
Janistraquis leu e fez este comentário tristemente irônico:
"A classe C é a 'nova classe média' inventada pelos petistas; o governo baixa o IPI para estimular o consumo e depois o pobre cidadão não pode pagar as dívidas. Nesse caso, sugiro que mandem as cobranças para o Palácio do Planalto ou para certo apartamento de São Bernardo do Campo."
(Leia aqui a íntegra da matéria.)
AVALANCHE
Se o considerado leitor não leu o artigo do não menos considerado Fábio Pannunzio na seção TENDÊNCIAS/DEBATES, da Folha, intitulado Contra a avalanche, o jornalista desiste, visite o Blogstraquis, pois ali está abrigada a íntegra do texto, o qual contém passagens como estas:
"Em empresas de comunicação, fui processado uma vez em 31 anos. Já na internet, sozinho, é uma avalanche. Como bancar? Sobra só a blogosfera 'estatal'...
(...) Há menos de quatro anos, criei um blog dedicado à reflexão política e à denúncia de iniciativas visando sufocar a liberdade de expressão, promover ou justificar a corrupção.
Ao longo de sua existência, tornei-me alvo de uma avalanche de processos judiciais. Foram oito ao todo, que me obrigaram a gastar uma fortuna com a contratação de advogados.
(...) Contratar advogados, pagar custas e honorários, invariavelmente caríssimos, já constitui, em si, uma punição severa, mesmo para quem fatalmente será absolvido ao final de um processo sofrido e demorado.
Foi o que me levou à decisão de parar de publicar no blog."
"Em empresas de comunicação, fui processado uma vez em 31 anos. Já na internet, sozinho, é uma avalanche. Como bancar? Sobra só a blogosfera 'estatal'...
(...) Há menos de quatro anos, criei um blog dedicado à reflexão política e à denúncia de iniciativas visando sufocar a liberdade de expressão, promover ou justificar a corrupção.
Ao longo de sua existência, tornei-me alvo de uma avalanche de processos judiciais. Foram oito ao todo, que me obrigaram a gastar uma fortuna com a contratação de advogados.
(...) Contratar advogados, pagar custas e honorários, invariavelmente caríssimos, já constitui, em si, uma punição severa, mesmo para quem fatalmente será absolvido ao final de um processo sofrido e demorado.
Foi o que me levou à decisão de parar de publicar no blog."
ERRADICAÇÃO
O considerado Paulo Moreira, editor de Economia do Diário do Vale (http://www.diariodovale.com.br/), que circula em Volta Redonda e região Sul Fluminense desde 2000, despacha da Redação:
Estava eu passeando pelas reportagens da Agência Brasil quando topei com a seguinte frase: “Nós não temos saída. Acabou o mercado interno. Isso não quer dizer que não possa voltar, mas não vai ser aquela euforia de compras que foi no passado”, disse Arnaldo Grossaman, um dos empresários responsáveis pelo evento e erradicado há mais de 20 anos em Portugal.
Eu li, reli, tomei um café, bebi água, li de novo e concluí que o Grossaman deve ter sido entrevistado num centro de mesa... afinal, erradicaram o homem há mais de 20 anos em Portugal. Sem contar que ele não deve ser uma boa fonte... afinal, o que se erradica são as pragas e doenças, entre outras coisas ruins...
E aí vai o link pra provar que não estou mentindo.
Estava eu passeando pelas reportagens da Agência Brasil quando topei com a seguinte frase: “Nós não temos saída. Acabou o mercado interno. Isso não quer dizer que não possa voltar, mas não vai ser aquela euforia de compras que foi no passado”, disse Arnaldo Grossaman, um dos empresários responsáveis pelo evento e erradicado há mais de 20 anos em Portugal.
Eu li, reli, tomei um café, bebi água, li de novo e concluí que o Grossaman deve ter sido entrevistado num centro de mesa... afinal, erradicaram o homem há mais de 20 anos em Portugal. Sem contar que ele não deve ser uma boa fonte... afinal, o que se erradica são as pragas e doenças, entre outras coisas ruins...
E aí vai o link pra provar que não estou mentindo.
LUZ & ENERGIA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, foi possível ver Fernando Habib a galgar de quatro a rampa do Palácio do Planalto, pois nosso Mestre enviou mais esta do seu jornal preferido:
"ONDE VAI FALTAR ENERGIA" é o título do quadrinho da informação publicado no caderno "CIDADES" do Correio Braziliense. Ora, "energia" não é sinônimo de eletricidade ou de luz. Mensalmente os consumidores de eletricidade recebem a "conta da luz", como sempre se disse, e não a "conta da energia". Energia pode ser elétrica, no caso, ou eólica, nuclear, hidráulica, muscular etc. etc.
"ONDE VAI FALTAR ENERGIA" é o título do quadrinho da informação publicado no caderno "CIDADES" do Correio Braziliense. Ora, "energia" não é sinônimo de eletricidade ou de luz. Mensalmente os consumidores de eletricidade recebem a "conta da luz", como sempre se disse, e não a "conta da energia". Energia pode ser elétrica, no caso, ou eólica, nuclear, hidráulica, muscular etc. etc.
ALGUNS É...
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor dos melhores da praça, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de onde é possível admirar o espetáculo das aves marinhas a pescar no mar de Santa Catarina:
Capa do caderno Cotidiano da Folha de hoje (30), sob o título 'Polícia ocupa a maior favela de São Paulo', terceiro parágrafo:
"É de Paraisópolis alguns dos principais chefes da facção criminosa, como Francisco Cesário da Silva, 32, o 'Piauí', preso em Santa Catarina em agosto."
Sem comentários...
Capa do caderno Cotidiano da Folha de hoje (30), sob o título 'Polícia ocupa a maior favela de São Paulo', terceiro parágrafo:
"É de Paraisópolis alguns dos principais chefes da facção criminosa, como Francisco Cesário da Silva, 32, o 'Piauí', preso em Santa Catarina em agosto."
Sem comentários...
MATO GROSSO
O considerado Alternativo, jornalista que jamais confundiu tobogã com talebã, patrulha com quadrilha, caquético com catequético e tentáculos com testículos, envia de seu refúgio nalgum lugar deste lamentável país:
Creio que não é demais exigir dos jovens jornalistas que não confundam Mato Grosso com Mato Grosso do Sul, apartados há um bom tempo.
Será que esses meninos estão ficando com preguiça até de dar uma dedada (com a desculpa da má palavra) no Google para "descobrir" que Cuiabá é capital do Mato Grosso e não de seu irmão do sul?
Mas, bom mesmo, devia ser no tempo do Janistraquis, em que as professorinhas, palmatória à mão, obrigavam os alunos a decorar a capital de todos os estados brasileiros.
Confira no Portal Imprensa.
(Após novas denúncias, uma quinta pessoa se tornou suspeita de participar do esquema que levou à morte do jornalista Auro Ida, na noite de 21 de julho do ano passado, em Cuiabá, MS, informou o site O Documento, na sexta-feira, 26/10.)
Creio que não é demais exigir dos jovens jornalistas que não confundam Mato Grosso com Mato Grosso do Sul, apartados há um bom tempo.
Será que esses meninos estão ficando com preguiça até de dar uma dedada (com a desculpa da má palavra) no Google para "descobrir" que Cuiabá é capital do Mato Grosso e não de seu irmão do sul?
Mas, bom mesmo, devia ser no tempo do Janistraquis, em que as professorinhas, palmatória à mão, obrigavam os alunos a decorar a capital de todos os estados brasileiros.
Confira no Portal Imprensa.
(Após novas denúncias, uma quinta pessoa se tornou suspeita de participar do esquema que levou à morte do jornalista Auro Ida, na noite de 21 de julho do ano passado, em Cuiabá, MS, informou o site O Documento, na sexta-feira, 26/10.)
O SAMBA CHEGOU
O considerado João Pimentel, mais conhecido como Janjão, envia de sua badalada concentração carioca:
Segue anexado o convite para o lançamento do meu livro Marcadas para Viver, que faz parte da coleção 'Cadernos de samba', da Editora Verso Brasil. Conta a história de cinco escolas que já foram grandes, tiveram grandes sambas e sambistas e hoje lutam para sobreviver.
Na data, serão lançados também os livros sobre a Portela, do Luiz Antonio Simas, e sobre a Beija-Flor, do Aydano André Motta.
(O lançamento ocorreu no dia 31, na Livraria da Travessa.)
Segue anexado o convite para o lançamento do meu livro Marcadas para Viver, que faz parte da coleção 'Cadernos de samba', da Editora Verso Brasil. Conta a história de cinco escolas que já foram grandes, tiveram grandes sambas e sambistas e hoje lutam para sobreviver.
Na data, serão lançados também os livros sobre a Portela, do Luiz Antonio Simas, e sobre a Beija-Flor, do Aydano André Motta.
(O lançamento ocorreu no dia 31, na Livraria da Travessa.)
CENA RARA
Segundo Janistraquis, que já foi porteiro de cabaré no Recife, sexo selvagem é quando os dois amantes abrem a janela e gritam por socorro.
ONZE DE SETEMBRO
O considerado Valmir Almeida de Moraes, psicólogo aposentado no Rio de Janeiro, despacha de sua varanda aberta sobre a praia do Leme:
"Escutei hoje de manhã (30/10) no Bom Dia Brasil o correspondente em Nova York, Jorge Pontual, dizer que a situação 'estava pior do que no 11 de setembro'. Fiquei de queixo caído, porque a comparação somente seria possível se o ex-furacão Sandy tivesse deixado pelo menos 3 mil mortos em seu rastro de destruição..."
"Escutei hoje de manhã (30/10) no Bom Dia Brasil o correspondente em Nova York, Jorge Pontual, dizer que a situação 'estava pior do que no 11 de setembro'. Fiquei de queixo caído, porque a comparação somente seria possível se o ex-furacão Sandy tivesse deixado pelo menos 3 mil mortos em seu rastro de destruição..."
NAHUM SIROTSKY
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, envia notícia a respeito do nosso amigo comum, o histórico jornalista Nahum Sirotsky, fundador da revista Senhor:
"Hoje lhe trago uma notícia pouco agradável a respeito do nosso estimado Nahum; aos 87 anos ele está com o máximo de 10% da visão, prejudicada por uma enfermidade degenerativa chamada Mácula que o impede de estabelecer ou continuar seus contatos por e-mail.
Como não consegue ler, também não escreve (...) Família no Brasil, filho distante 200 km de Tel Aviv, sente-se abandonado e terrivelmente só."
(Camilo explica como podemos ajudar o Nahum; leia no Blogstraquis.)
"Hoje lhe trago uma notícia pouco agradável a respeito do nosso estimado Nahum; aos 87 anos ele está com o máximo de 10% da visão, prejudicada por uma enfermidade degenerativa chamada Mácula que o impede de estabelecer ou continuar seus contatos por e-mail.
Como não consegue ler, também não escreve (...) Família no Brasil, filho distante 200 km de Tel Aviv, sente-se abandonado e terrivelmente só."
(Camilo explica como podemos ajudar o Nahum; leia no Blogstraquis.)
PAU NO COLUNISTA!
O considerado Alfredo Spinola de Mello Neto, advogado e jornalista paulistano, nos enviou a seguinte mensagem:
Prezado Japiassu, sou seu admirador há décadas, mas penso que a idade talvez venha aguçando demasiadamente sua notória ranzinzice a ponto de levar seu antipetismo ao ponto de, parece, obnubilar-lhe a razão – além de tornar seu texto repetitivo e, por isso, de leitura desagradável.
A respeito da nota “Excelente idéia”, o veterano homem de imprensa deixou de seguir o Básico 1 dos fundamentos do jornalismo: conferir a informação antes de publicá-la.
De fato, tal nota repete uma informação falsa que corre há pelo menos uma década na internet, já tendo sido desmentida inúmeras vezes por quem entende do assunto – portanto, nem publicitários suspicazes nem jornalistas iracundos e, por isso, afoitos.
Não vou me dar ao trabalho de discorrer sobre o tema. Na própria internet há inúmeras páginas que esclarecem o tema, todas elas à disposição de quem busque compromisso com a informação correta. Seguem alguns trechos, já que talvez a idade lhe pese para ir procurá-los sponte sua, com os cumprimentos de estilo.
Alfredo Spínola de Mello Neto
Advogado e Jornalista
Desde então, Janistraquis se diverte com o sofrimento do amigo e companheiro de tantos anos:
"E o cara te chama de 'prezado' e se diz teu admirador; avalie se não fosse..."
(Leia no Blogstraquis a resposta do colunista à mensagem do leitor e os esclarecimentos deste a respeito da anulação de eleições.)
Prezado Japiassu, sou seu admirador há décadas, mas penso que a idade talvez venha aguçando demasiadamente sua notória ranzinzice a ponto de levar seu antipetismo ao ponto de, parece, obnubilar-lhe a razão – além de tornar seu texto repetitivo e, por isso, de leitura desagradável.
A respeito da nota “Excelente idéia”, o veterano homem de imprensa deixou de seguir o Básico 1 dos fundamentos do jornalismo: conferir a informação antes de publicá-la.
De fato, tal nota repete uma informação falsa que corre há pelo menos uma década na internet, já tendo sido desmentida inúmeras vezes por quem entende do assunto – portanto, nem publicitários suspicazes nem jornalistas iracundos e, por isso, afoitos.
Não vou me dar ao trabalho de discorrer sobre o tema. Na própria internet há inúmeras páginas que esclarecem o tema, todas elas à disposição de quem busque compromisso com a informação correta. Seguem alguns trechos, já que talvez a idade lhe pese para ir procurá-los sponte sua, com os cumprimentos de estilo.
Alfredo Spínola de Mello Neto
Advogado e Jornalista
Desde então, Janistraquis se diverte com o sofrimento do amigo e companheiro de tantos anos:
"E o cara te chama de 'prezado' e se diz teu admirador; avalie se não fosse..."
(Leia no Blogstraquis a resposta do colunista à mensagem do leitor e os esclarecimentos deste a respeito da anulação de eleições.)
CONY E A LÍNGUA
A considerada Anita Tavares Britto, professora no Rio de Janeiro, envia trecho de crônica do não menos considerado Carlos Heitor Cony, no qual está escrito:
"Confesso que, por isso ou aquilo, por preguiça mental ou por genérica ignorância, nunca havia me deparado com a palavra 'dosimetria'".
A professora observou:
"É decepcionante ver um escritor tão famoso, que deveria conhecer muito bem a língua portuguesa, pois foi até seminarista, ignorar que o verbo deparar dispensa o reflexivo; um bom aluno sabe que a gente 'depara' com algo, alguma coisa; não precisa 'se deparar'. Aliás, outro erro lamentável e muito comum entre escritores e jornalistas é dizer/escrever que um fenômeno qualquer 'se prolifera', quando sabemos que basta proliferar."
"Confesso que, por isso ou aquilo, por preguiça mental ou por genérica ignorância, nunca havia me deparado com a palavra 'dosimetria'".
A professora observou:
"É decepcionante ver um escritor tão famoso, que deveria conhecer muito bem a língua portuguesa, pois foi até seminarista, ignorar que o verbo deparar dispensa o reflexivo; um bom aluno sabe que a gente 'depara' com algo, alguma coisa; não precisa 'se deparar'. Aliás, outro erro lamentável e muito comum entre escritores e jornalistas é dizer/escrever que um fenômeno qualquer 'se prolifera', quando sabemos que basta proliferar."
LUGAR CERTO
No fechamento de uma edição há algumas obviedades que não são observadas. Dizem que é por causa do tempo curto, da pressa, até dos baixos salários, mas Janistraquis discorda e apresenta este exemplo pendurado na primeira página da Folha:
Ilustrada
Nando Reis diz querer fazer tudo sozinho
e até vende por conta própria seu disco
Diga, considerado leitor, se não ficaria melhor assim, com uma simples "troca de lugar":
Nando Reis diz querer fazer tudo sozinho
e até vende seu disco por conta própria
Ilustrada
Nando Reis diz querer fazer tudo sozinho
e até vende por conta própria seu disco
Diga, considerado leitor, se não ficaria melhor assim, com uma simples "troca de lugar":
Nando Reis diz querer fazer tudo sozinho
e até vende seu disco por conta própria
GRANDE HABIB
Dêem uma olhadinha no filmete abaixo aqueles que quiserem medir a capacidade administrativa do grande intelectual que foi eleito prefeito de São Paulo.
SOBROU CORAGEM
Titulão na capa do UOL:
Criminalidade em São Paulo
Dilma ofereceu ajuda
para conter violência;
Governo de SP recusou
Janistraquis considerou suspeitíssimo tal "esforço de reportagem":
"Engraçado... sempre botam tudo no condicional, porque falta coragem para emitirem a mais mínima opinião. No supracitado, a certeza é absoluta".
Segundo meu assistente, a coerência manda que este seja o título:
Dilma teria oferecido ajuda
para conter violência; o Governo
de SP teria recusado
Criminalidade em São Paulo
Dilma ofereceu ajuda
para conter violência;
Governo de SP recusou
Janistraquis considerou suspeitíssimo tal "esforço de reportagem":
"Engraçado... sempre botam tudo no condicional, porque falta coragem para emitirem a mais mínima opinião. No supracitado, a certeza é absoluta".
Segundo meu assistente, a coerência manda que este seja o título:
Dilma teria oferecido ajuda
para conter violência; o Governo
de SP teria recusado
ERREI, SIM!
POSTES VS. AIDS -- Título, digamos, priápico, do jornal gaúcho Zero Hora:
Camisinhas em postes previnem contra a Aids.
Estupefato, o leitor Paulo Hebmuller escreveu a esta coluna:
"Sempre pensei que a camisinha tinha que ser colocada em outro lugar".
Num país tão despreparado, Paulo, é sempre difícil saber o que fazer com uma camisinha. Um jornalista amigo de Janistraquis, por exemplo, engoliu duas! (março de 1994)
Camisinhas em postes previnem contra a Aids.
Estupefato, o leitor Paulo Hebmuller escreveu a esta coluna:
"Sempre pensei que a camisinha tinha que ser colocada em outro lugar".
Num país tão despreparado, Paulo, é sempre difícil saber o que fazer com uma camisinha. Um jornalista amigo de Janistraquis, por exemplo, engoliu duas! (março de 1994)
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SÁBADO, 27/10/2012
Perseguimos a dor para feri-la:
condição de ser, forma inconsútil
no vazio dos espaços
que a memória constrói
para ter vida.
(Celso Japiassu in A Espera)
condição de ser, forma inconsútil
no vazio dos espaços
que a memória constrói
para ter vida.
(Celso Japiassu in A Espera)
ALBERTO HELENA JR. CHUTA O BALDE DOS JORNALSTAS ESPORTIVOS!
O considerado José Carlos Barreto Lima, estudante de comunicação em São Paulo, envia notícia publicada no UOL Esporte:
De mau humor, comentarista corrige até erro de português de colega do Sportv
O comentarista Alberto Helena Jr. acordou com o pé esquerdo nesta quarta-feira.
Ele ficou de cara amarrada durante todo o “Arena”, no Sportv, e fez questão de corrigir até erro de português de Wagner Vilaron, seu colega de canal.
Após Vilaron começar uma frase dizendo “Independente de…”, o paladino da gramática atacou, interrompendo o amigo.
“Na verdade, o correto é independentemente. Estou cansado de ver pessoas usando ‘independente de’. O certo é ‘independentemente!”, disparou Alberto Helena. Vilaron reconheceu o erro e agradeceu pela correção: “É verdade, porque é advérbio”.
Barreto Lima achou "muito esquisita" a tentativa do redator em ironizar o comentarista, chamando-o de "paladino da gramática", pois Alberto "corrigiu Vilaron porque o colega estava errado e até reconheceu o erro, como está na notícia".
Janistraquis adorou as palavras do estudante, mas resolveu entrar na dividida ao estilo do velho zagueiro Ditão:
"O cara do UOL deve ter ficado mesmo irritadíssimo porque vestiu a carapuça; na verdade, ao cutucar Vilaron, Alberto Helena aproveitou para chutar o balde desses intelectuais de pai e mãe que proliferam nas transmissões esportivas com tanta fartura quanto petistas na administração pública!"
De mau humor, comentarista corrige até erro de português de colega do Sportv
O comentarista Alberto Helena Jr. acordou com o pé esquerdo nesta quarta-feira.
Ele ficou de cara amarrada durante todo o “Arena”, no Sportv, e fez questão de corrigir até erro de português de Wagner Vilaron, seu colega de canal.
Após Vilaron começar uma frase dizendo “Independente de…”, o paladino da gramática atacou, interrompendo o amigo.
“Na verdade, o correto é independentemente. Estou cansado de ver pessoas usando ‘independente de’. O certo é ‘independentemente!”, disparou Alberto Helena. Vilaron reconheceu o erro e agradeceu pela correção: “É verdade, porque é advérbio”.
Barreto Lima achou "muito esquisita" a tentativa do redator em ironizar o comentarista, chamando-o de "paladino da gramática", pois Alberto "corrigiu Vilaron porque o colega estava errado e até reconheceu o erro, como está na notícia".
Janistraquis adorou as palavras do estudante, mas resolveu entrar na dividida ao estilo do velho zagueiro Ditão:
"O cara do UOL deve ter ficado mesmo irritadíssimo porque vestiu a carapuça; na verdade, ao cutucar Vilaron, Alberto Helena aproveitou para chutar o balde desses intelectuais de pai e mãe que proliferam nas transmissões esportivas com tanta fartura quanto petistas na administração pública!"
APAGOU GERAL!
Um sobrinho de Janistraquis que é faxineiro
no Recife ficou quase três horas preso no elevador
de um edifício ao lado da Ponte Buarque de Macedo,
a poucos metros da Casa do Agra, por onde
vaga o espírito de Augusto dos Anjos.
As primeiras informações dão conta de que o rapaz enlouqueceu.
no Recife ficou quase três horas preso no elevador
de um edifício ao lado da Ponte Buarque de Macedo,
a poucos metros da Casa do Agra, por onde
vaga o espírito de Augusto dos Anjos.
As primeiras informações dão conta de que o rapaz enlouqueceu.
COMPOSIÇÃO
De Janistraquis, num instante de intolerância:
"O Supremo é composto atualmente por seis juízes, dois advogados de defesa e duas estagiárias."
"O Supremo é composto atualmente por seis juízes, dois advogados de defesa e duas estagiárias."
DE CHORAR
A verdade é que o Vasco não tem time para ser o
quinto entre os concorrentes ao título do Brasileirão...
HORA DE VERÃO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a falta de coerência e critérios vêem-se os cabras safados soltos a vagar pelo cenário, pois nosso Mestre escreveu:
Por se localizarem em plena faixa equatorial, as regiões Norte e Nordeste estão excluídas da hora de verão. O estado de Tocantins fica nessa região.
Entretanto, pelo decreto nº 7.826, 15 de outubro, assinado na 2ª feira pela presidente da República, passa a vigorar ali a hora de verão, atendendo a ofício de junho do governador do estado, sem que houvessem sido consultados os órgãos estaduais, em sua maioria contra essa medida.
O mesmo decreto revoga a hora de verão na Bahia, região Nordeste, adotada no ano passado a pedido do seu atual governador. Como a medida não agradou a gregos e baianos, a mesma foi revogada neste ano. Faltam critério e coerência.
Por se localizarem em plena faixa equatorial, as regiões Norte e Nordeste estão excluídas da hora de verão. O estado de Tocantins fica nessa região.
Entretanto, pelo decreto nº 7.826, 15 de outubro, assinado na 2ª feira pela presidente da República, passa a vigorar ali a hora de verão, atendendo a ofício de junho do governador do estado, sem que houvessem sido consultados os órgãos estaduais, em sua maioria contra essa medida.
O mesmo decreto revoga a hora de verão na Bahia, região Nordeste, adotada no ano passado a pedido do seu atual governador. Como a medida não agradou a gregos e baianos, a mesma foi revogada neste ano. Faltam critério e coerência.
CUECA DELATORA
A considerada Márcia Dietrich, jornalista responsável pela assessoria de comunicação da empresa de consultoria AgroBrasConsult (www.agrobrasconsult.com.br), sediada em Campinas, envia notícia do Jornal Araxá (online), na qual exalta-se uma cueca como protagonista de movimentada história policial.
Leia AQUI a íntegra do insólito texto, o qual encerra, guardadas as devidas proporções, espanto mais ou menos semelhante ao daquela outra cueca que serviu de malote para um petista cumprir sua missão perdida entre a simples desonestidade, a incompetência explícita e o deboche mal disfarçado.
Leia AQUI a íntegra do insólito texto, o qual encerra, guardadas as devidas proporções, espanto mais ou menos semelhante ao daquela outra cueca que serviu de malote para um petista cumprir sua missão perdida entre a simples desonestidade, a incompetência explícita e o deboche mal disfarçado.
O VERBO
Correspondente da coluna no Vale do Paraíba, o considerado Youssef Ibrahim, jurisconsulto que deveria estar no Supremo, no lugar usurpado pela dupla Lewandowski/Toffoli, envia de uma de suas bancas às margens da Via Dutra:
Nossa indefectível Folha não nos deixa carentes de suas patacoadas. O caderno de Esportes publica coluninha pretensamente engraçadinha, intitulada Os números revelam" na qual pôs-se uma notinha:
"Se o Fluminense PERDER TODAS e o Vasco ter algo como... 100% DE APROVEITAMENTO, o time cruzmaltino pode tirar o título no confronto direto da última rodada."
Doutor Youssef não deixa a bola cair:
"Não é uma graça? Se o Vasco tiver em campo o mesmo desempenho que quem escreveu a notinha teve em relação à forma de conjugar o verbo ter... huuuummm..."
Nossa indefectível Folha não nos deixa carentes de suas patacoadas. O caderno de Esportes publica coluninha pretensamente engraçadinha, intitulada Os números revelam" na qual pôs-se uma notinha:
"Se o Fluminense PERDER TODAS e o Vasco ter algo como... 100% DE APROVEITAMENTO, o time cruzmaltino pode tirar o título no confronto direto da última rodada."
Doutor Youssef não deixa a bola cair:
"Não é uma graça? Se o Vasco tiver em campo o mesmo desempenho que quem escreveu a notinha teve em relação à forma de conjugar o verbo ter... huuuummm..."
PELÉ x MESSI
O considerado Silas da Costa Araújo, arquiteto em São Paulo,
envia texto que percorre a internet com a velocidade das bobagens inevitáveis:
"Os convidados desta terça-feira do programa Redação SporTV, do canal fechado SporTV, Toninho Nascimento, editor do jornal O Globo, e Tim Vickery, correspondente da BBC no Brasil, protagonizaram uma forte discussão sobre as chances de Messi superar Pelé, com direito até a palavrão."
O palavrão foi 'porra', esclarece o remetente, mas ele acha que Toninho Nascimento deveria mesmo era ter 'enchido de porrada' a cara do inglês, para quem o Rei do Futebol será destronado pelo argentino:
"Ora bolas, é óbvio que uma discussão dessas só se justifica no dia em que Messi ganhar três copas do mundo e fizer mais de mil gols!!!"
Janistraquis concorda, ó Araújo, mas não admite a sugestão das porradas no inglês:
"Basta impedir que ele encha o rabo de capim no próximo chá das cinco..."
"Os convidados desta terça-feira do programa Redação SporTV, do canal fechado SporTV, Toninho Nascimento, editor do jornal O Globo, e Tim Vickery, correspondente da BBC no Brasil, protagonizaram uma forte discussão sobre as chances de Messi superar Pelé, com direito até a palavrão."
O palavrão foi 'porra', esclarece o remetente, mas ele acha que Toninho Nascimento deveria mesmo era ter 'enchido de porrada' a cara do inglês, para quem o Rei do Futebol será destronado pelo argentino:
"Ora bolas, é óbvio que uma discussão dessas só se justifica no dia em que Messi ganhar três copas do mundo e fizer mais de mil gols!!!"
Janistraquis concorda, ó Araújo, mas não admite a sugestão das porradas no inglês:
"Basta impedir que ele encha o rabo de capim no próximo chá das cinco..."
PÓS-MODERNO
A considerada Anna Lucia de Freitas, funcionária aposentada da prefeitura carioca, envia de seu apartamento na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, este título de página de O Globo e pergunta se Janistraquis entendeu:
Mergulhão novo em folha na Barra alaga.
Meu assistente não entendeu patavina, dona Anna Lucia, mas garante que se trata de um verso de poema pós-moderno.
Mergulhão novo em folha na Barra alaga.
Meu assistente não entendeu patavina, dona Anna Lucia, mas garante que se trata de um verso de poema pós-moderno.
CHUVA NA HORTA
Janistraquis, que deu uma olhada no último debate entre Romney e Obama, externou sua tristeza:
"Acho que não vai mais chover na horta que dona Michele plantou nos jardins da
Casa Branca..."
"Acho que não vai mais chover na horta que dona Michele plantou nos jardins da
Casa Branca..."
OUTRA PARAIBANA
Esta obra-prima publicada no G1 foi enviada pelo considerado Hugo Caldas, amigo de infância em João Pessoa, hoje professor de inglês e blogueiro no Recife, de cujo escritório na Praia de Boa Viagem enxerga-se, sempre à tardinha, o assustador espetáculo dos tubarões:
Uma mulher foi flagrada pela polícia, na tarde do domingo (21), tentando entrar na penitenciária de segurança máxima PB1, em João Pessoa, com um aparelho celular e três chips no ânus. Segundo a Polícia Militar, a própria mulher confessou à polícia que tentava entrar no presídio com o celular após não conseguir retirar o objeto das partes íntimas.
A mulher foi encaminhada para o Hospital de Ortotrauma de Mangabeira onde passou por procedimentos para retirada do celular. Conforme a PM, a mulher afirmou que levava o telefone para seu marido, que cumpre pena no PB1.
Segundo Janistraquis, a criatura não deveria ser punida; afinal, trata-se de um raríssimo exemplo de abnegada paixão.
Uma mulher foi flagrada pela polícia, na tarde do domingo (21), tentando entrar na penitenciária de segurança máxima PB1, em João Pessoa, com um aparelho celular e três chips no ânus. Segundo a Polícia Militar, a própria mulher confessou à polícia que tentava entrar no presídio com o celular após não conseguir retirar o objeto das partes íntimas.
A mulher foi encaminhada para o Hospital de Ortotrauma de Mangabeira onde passou por procedimentos para retirada do celular. Conforme a PM, a mulher afirmou que levava o telefone para seu marido, que cumpre pena no PB1.
Segundo Janistraquis, a criatura não deveria ser punida; afinal, trata-se de um raríssimo exemplo de abnegada paixão.
MÁ-VONTADE
Na capa da Folha:
Cozinhar comida levou cérebro
humano a maior crescimento
Janistraquis, que se vira bem na boca do fogão, temperou a notícia com pitadas de má-vontade:
"Cérebro também cresce com algum edema grave, né não? E cozinheiros não são todos inteligentes; alguns ignoram até os fundamentos do arroz-de-carreteiro..."
Cozinhar comida levou cérebro
humano a maior crescimento
Janistraquis, que se vira bem na boca do fogão, temperou a notícia com pitadas de má-vontade:
"Cérebro também cresce com algum edema grave, né não? E cozinheiros não são todos inteligentes; alguns ignoram até os fundamentos do arroz-de-carreteiro..."
TERREMOTO ITABIRANO
Leia no Blogstraquis a mensagem que o considerado Fernando Yahoo, jornalista itabirano, enviou à coluna. Ele é amigo e parceiro do Marcos Caldeira, editor d'O Trem, numa luta braba que pretende livrar da politicagem e da roubalheira a cidade onde nasceu Carlos Drummond de Andrade.
DÚVIDA CRUDELÍSSIMA
Foi publicado em tudo quanto é canto:
A partir de terça, eleitor só poderá ser preso se for em flagrante
Janistraquis ficou a matutar, depois se perguntou:
"E o candidato?..."
A partir de terça, eleitor só poderá ser preso se for em flagrante
Janistraquis ficou a matutar, depois se perguntou:
"E o candidato?..."
ANVISA ATACA
O considerado Luciano Ornelas, um dos melhores jornalistas do Brasil, escreveu no Diário do Comércio, de São Paulo:
Minha avó sempre recomendava após a picada de um inseto: “Passa álcool”. Tinha aprendido com a mãe dela, minha bisa. O vidro de álcool, hoje de plástico, ficava bem à mão e servia de remédio para um monte de coisas com suas mil e uma utilidades, como essa palha de aço da propaganda.
(...) O fato é que a Anvisa investe mais uma vez e prega a abolição do álcool 96 /GL para o público. Alega que a garrafa de álcool pode explodir e causar sérios acidentes. Pessoas descuidadas essas que não sabem do alto poder de combustão do produto. Como o leitor sabe bem, notícias de acidentes com álcool são raríssimas: de minha bisa até os dias de hoje, nenhum acidente ocorreu em nosso quintal.
Leia no Blogstraquis a íntegra de uma história inteiramente desconhecida dos cretinos que compõem esse rebotalho do fascismo que é a Anvisa, os quais deveriam gastar algumas garrafas de álcool para atear fogo às vestes.
Minha avó sempre recomendava após a picada de um inseto: “Passa álcool”. Tinha aprendido com a mãe dela, minha bisa. O vidro de álcool, hoje de plástico, ficava bem à mão e servia de remédio para um monte de coisas com suas mil e uma utilidades, como essa palha de aço da propaganda.
(...) O fato é que a Anvisa investe mais uma vez e prega a abolição do álcool 96 /GL para o público. Alega que a garrafa de álcool pode explodir e causar sérios acidentes. Pessoas descuidadas essas que não sabem do alto poder de combustão do produto. Como o leitor sabe bem, notícias de acidentes com álcool são raríssimas: de minha bisa até os dias de hoje, nenhum acidente ocorreu em nosso quintal.
Leia no Blogstraquis a íntegra de uma história inteiramente desconhecida dos cretinos que compõem esse rebotalho do fascismo que é a Anvisa, os quais deveriam gastar algumas garrafas de álcool para atear fogo às vestes.
COM TIRA-GOSTO
O Analfabeto/Furioso/Rancoroso proclamou em comício que José Serra "tem sede de poder".
Janistraquis examinou a questão e disparou:
"Tá tudo bem, é isso mesmo. Uns têm sede de poder e outros, quando ouvem falar em sede, já enchem a boca d'água e se danam a pensar na cachaçada dos velhos tempos. Sem esquecer o tira-gosto, é claro."
Janistraquis examinou a questão e disparou:
"Tá tudo bem, é isso mesmo. Uns têm sede de poder e outros, quando ouvem falar em sede, já enchem a boca d'água e se danam a pensar na cachaçada dos velhos tempos. Sem esquecer o tira-gosto, é claro."
CELSO JAPIASSU
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema que ilumina a coluna. O poeta revisita o passado, o qual "marca em nossas vidas o rosto da espera".
FUNK SALVADOR
Manchete de um jornal que se apresenta à internet com o nome de acrítika, de Manaus:
Menina carioca diz:
O funk salvou a minha vida
Eu estava em coma havia dois anos,
uma enfermeira colocou um rádio
em meu quarto e começou a tocar
uma musica do Mr. Catra.
Aí eu tive que me levantar para desligar
aquela merda!!!
Menina carioca diz:
O funk salvou a minha vida
Eu estava em coma havia dois anos,
uma enfermeira colocou um rádio
em meu quarto e começou a tocar
uma musica do Mr. Catra.
Aí eu tive que me levantar para desligar
aquela merda!!!
EXCELENTE IDÉIA
O considerado Juvenal Azevedo, publicitário histórico, leu na Folha, como tantos e tantos de nós:
O índice de eleitores que não têm candidato para a Prefeitura de São Paulo, a dez dias do segundo turno, é de 19%, o maior já registrado nesse período na capital.
Pesquisa Datafolha mostra que as intenções de votos brancos e nulos somam 10% e que 9% estão indecisos”.
A diferença é que nós lemos e deixamos pra lá; porém o nosso Juvenal, mestre de campanhas criativas em inúmeras agências de propaganda, teve logo uma idéia, brilhante, pra variar:
"As pesquisas tanto do Ibope quanto do Datafolha mostram que os eleitores de São Paulo estão fortemente desiludidos com a escolha entre o candidato do PT e o candidato tucano. Nem Haddad nem Serra estão estimulando o eleitorado da capital.
Hoje, 20% do eleitorado pretende anular seu voto. Se chegarmos a 50% dos votos brancos, nulos e de eleitores hoje ainda indecisos de São Paulo, a Constituição determina a anulação da eleição e impede que os candidatos atualmente inscritos possam se eleger novamente.
Vamos lá, eleitores da capital. Vamos conseguir anular os 30% de votos que faltam."
O índice de eleitores que não têm candidato para a Prefeitura de São Paulo, a dez dias do segundo turno, é de 19%, o maior já registrado nesse período na capital.
Pesquisa Datafolha mostra que as intenções de votos brancos e nulos somam 10% e que 9% estão indecisos”.
A diferença é que nós lemos e deixamos pra lá; porém o nosso Juvenal, mestre de campanhas criativas em inúmeras agências de propaganda, teve logo uma idéia, brilhante, pra variar:
"As pesquisas tanto do Ibope quanto do Datafolha mostram que os eleitores de São Paulo estão fortemente desiludidos com a escolha entre o candidato do PT e o candidato tucano. Nem Haddad nem Serra estão estimulando o eleitorado da capital.
Hoje, 20% do eleitorado pretende anular seu voto. Se chegarmos a 50% dos votos brancos, nulos e de eleitores hoje ainda indecisos de São Paulo, a Constituição determina a anulação da eleição e impede que os candidatos atualmente inscritos possam se eleger novamente.
Vamos lá, eleitores da capital. Vamos conseguir anular os 30% de votos que faltam."
BEM NO FUNDO
De Janistraquis, num dia de absoluta descrença:
O filósofo italiano Antonio Gramsci, mentor do petismo,
é tão fundamental para a humanidade quanto o supositório de glicerina.
O filósofo italiano Antonio Gramsci, mentor do petismo,
é tão fundamental para a humanidade quanto o supositório de glicerina.
MATA-CAVALOS
De Janistraquis, em noite de machadiana nostalgia:
Depois da queda do muro de Berlim e do fim da União Soviética, um sujeito se apresentar como "intelectual marxista" é algo tão moderno quanto conduzir um tílburi pela Rua de Mata-cavalos.
Depois da queda do muro de Berlim e do fim da União Soviética, um sujeito se apresentar como "intelectual marxista" é algo tão moderno quanto conduzir um tílburi pela Rua de Mata-cavalos.
NOTA DEZ
Quem assistiu à sessão do Supremo na segunda-feira, 22, viu/ouviu que o ministro Celso de Mello manifestou emputescência absoluta contra o energúmeno Analfabeto/Furioso/Rancoroso, o qual declarou, em comício, já ter sido julgado e absolvido pelo povo brasileiro com a eleição de dona Dilma em 2010.
Eis alguns trechos do voto do Excelentíssimo, enviados por 58 leitores/colaboradores até o instante em que encerrávamos esta edição:
(...) A conquista e a preservação temporária do poder, em qualquer formação social regida por padrões democráticos, embora constituam objetivos politicamente legítimos, não autorizam quem quer que seja, mesmo quem detenha a direção do Estado, ainda que invocando expressiva votação eleitoral em determinado momento histórico, independentemente de sua posição no espectro ideológico, a utilizar meios criminosos ou expedientes juridicamente
marginais, delirantes da ordem jurídica e repudiados pela legislação criminal do País e pelo sentimento de decência que deve sempre prevalecer no trato da coisa pública.
(...) Votações eleitorais, Senhor Presidente, embora politicamente significativas como meio legítimo de conquista do poder no contexto de um Estado fundado em bases democráticas, não se qualificam nem constituem causas de extinção da punibilidade, pois delinquentes, ainda que ungidos por eleição popular, não se subtraem ao alcance e ao império das leis da República.
(...) Ninguém, absolutamente ninguém, tem legitimidade para transgredir e vilipendiar as leis e a Constituição de nosso País. Ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade do ordenamento jurídico do Estado.
Janistraquis defende a tese de que o Analfabeto arrogante, que não tem mais mandato e nem mesmo ocupação, seja preso imediatamente, a levar-se em conta o alvedrio de Celso de Mello.
(Consultado pela coluna, o jurisconsulto Youssef Ibrahim assim se manifestou sobre esse, digamos, sonho democrático:
"Se o ex-presidente for processado por ter sido o chefe, não tem prerrogativa de foro, pois não ocupa mais qualquer cargo que lhe dê essa prerrogativa.
O que pode haver é que, na remota hipótese de um processo desses existir, provavelmente haverá outros peixes graúdos envolvidos, que podem eventualmente ser deputados, ministros etc., e que então serão processados pelo STF; aí a competência em relação a estes atrai os demais, inclusive quem não é nem nunca foi agente público, tal como se deu com o Valério, por exemplo).
Eis alguns trechos do voto do Excelentíssimo, enviados por 58 leitores/colaboradores até o instante em que encerrávamos esta edição:
(...) A conquista e a preservação temporária do poder, em qualquer formação social regida por padrões democráticos, embora constituam objetivos politicamente legítimos, não autorizam quem quer que seja, mesmo quem detenha a direção do Estado, ainda que invocando expressiva votação eleitoral em determinado momento histórico, independentemente de sua posição no espectro ideológico, a utilizar meios criminosos ou expedientes juridicamente
marginais, delirantes da ordem jurídica e repudiados pela legislação criminal do País e pelo sentimento de decência que deve sempre prevalecer no trato da coisa pública.
(...) Votações eleitorais, Senhor Presidente, embora politicamente significativas como meio legítimo de conquista do poder no contexto de um Estado fundado em bases democráticas, não se qualificam nem constituem causas de extinção da punibilidade, pois delinquentes, ainda que ungidos por eleição popular, não se subtraem ao alcance e ao império das leis da República.
(...) Ninguém, absolutamente ninguém, tem legitimidade para transgredir e vilipendiar as leis e a Constituição de nosso País. Ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade do ordenamento jurídico do Estado.
Janistraquis defende a tese de que o Analfabeto arrogante, que não tem mais mandato e nem mesmo ocupação, seja preso imediatamente, a levar-se em conta o alvedrio de Celso de Mello.
(Consultado pela coluna, o jurisconsulto Youssef Ibrahim assim se manifestou sobre esse, digamos, sonho democrático:
"Se o ex-presidente for processado por ter sido o chefe, não tem prerrogativa de foro, pois não ocupa mais qualquer cargo que lhe dê essa prerrogativa.
O que pode haver é que, na remota hipótese de um processo desses existir, provavelmente haverá outros peixes graúdos envolvidos, que podem eventualmente ser deputados, ministros etc., e que então serão processados pelo STF; aí a competência em relação a estes atrai os demais, inclusive quem não é nem nunca foi agente público, tal como se deu com o Valério, por exemplo).
ERREI, SIM!
"POESIA PURA -- Há muitos anos, provavelmente desde que votou em Jânio para presidente da República, eu não via
Janistraquis curtindo tão rastejante astral. 'Eu sou uma besta, um idiota', choramingou. 'Abro um jornal e não entendo nem os títulos!'
Sobre a mesa de trabalho do meu assistente jaziam dois recortes com duas obras-primas do surrealismo:
1 -- Deputado acha que antipiano é humilhante (Estadão)
2 --Texto de Borghi tematiza fazer teatral (Folha).
Tentei animar Janistraquis: 'Isso é poesia pura,
rapaz! Você não se lembra daquela frase pichada nos muros do Rio? Celacanto provoca maremoto. Pois esses títulos seguem a mesma linha, que incita o leitor, estimula sua imaginação.
Afinal, estamos todos habituados às coisas certinhas, medíocres; façamos a revolução!' Não adiantou.
(janeiro de 1988)
Janistraquis curtindo tão rastejante astral. 'Eu sou uma besta, um idiota', choramingou. 'Abro um jornal e não entendo nem os títulos!'
Sobre a mesa de trabalho do meu assistente jaziam dois recortes com duas obras-primas do surrealismo:
1 -- Deputado acha que antipiano é humilhante (Estadão)
2 --Texto de Borghi tematiza fazer teatral (Folha).
Tentei animar Janistraquis: 'Isso é poesia pura,
rapaz! Você não se lembra daquela frase pichada nos muros do Rio? Celacanto provoca maremoto. Pois esses títulos seguem a mesma linha, que incita o leitor, estimula sua imaginação.
Afinal, estamos todos habituados às coisas certinhas, medíocres; façamos a revolução!' Não adiantou.
(janeiro de 1988)
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SÁBADO, 20/10/2012
Tudo te ofereci, poesia.
O silêncio das madrugadas,
o lume incandescente das estrelas
(Carlos Alberto Jales in Oferenda)
O silêncio das madrugadas,
o lume incandescente das estrelas
(Carlos Alberto Jales in Oferenda)
DIRETOR DE NOSSA SUCURSAL EM BH CRITICA OS RUMOS DO TRADICIONAL
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, de cujo e florido jardim de inverno avista-se um outrora cenário da democracia, o Palácio da Liberdade, escreveu, digamos, estrondosa diatribe contra seu ex-jornal preferido:
Sr. Diretor.
Que pena! O Estado de Minas transforma-se a cada dia em insignificante jornaleco de província, submisso, dependente, escondendo notícias de personalidades que anunciam no jornal e ou autoridades do governo, em sabujice detestável.
Minas Gerais merecia mais dos editores: ter um jornal com mínimo respeito pela informação completa, verdadeira, pois nem todos seguimos os interesses comerciais da empresa e dirigentes. Será esta a razão da baixa tiragem, encolhendo quase à míngua enquanto a população cresce?
Os vendilhões da personalidade do jornal percebem e não se importam que a impressão esteja abaixo de 70 mil, enquanto um arremedo de pasquim, editado em Betim, chega a 300 mil exemplares diários?
Quem mudou, nós leitores ou os dirigentes do jornal a se amesquinhar mais a cada dia? Ou seria em razão coerente, persistente, da defesa feita ao Marcos Valério, em editorial assinado pelo Zenóbio logo quando estourou o escândalo do mensalão, a demonstrar o lado preferencial?
Em continuidade da ocultação dos fatos, fartamente utilizado nos noticiários no decorrer do julgamento do mensalão, hoje mesmo deixam de noticiar a condenação do dono do banco BMG, Ricardo Guimarães, em primeira instância, é certo, a sete anos de cadeia.
Só não mereceu ainda um editorial.
Sabemos todos que a linha editorial do Estado de Minas persiste nos males da inoculação dos métodos do fundador dos Diários Associados, aliás, de tempos para cá, meio esquecido.
Jornal, Senhor Diretor, é para quem tem orgulho da profissão. Breve, a continuar assim teremos o canto dos cisnes e, como o Diário da Tarde, fenecerá por inanição de caráter e poções caseiras da roça.
Cumprimentos do leitor
Camilo Viana
Sr. Diretor.
Que pena! O Estado de Minas transforma-se a cada dia em insignificante jornaleco de província, submisso, dependente, escondendo notícias de personalidades que anunciam no jornal e ou autoridades do governo, em sabujice detestável.
Minas Gerais merecia mais dos editores: ter um jornal com mínimo respeito pela informação completa, verdadeira, pois nem todos seguimos os interesses comerciais da empresa e dirigentes. Será esta a razão da baixa tiragem, encolhendo quase à míngua enquanto a população cresce?
Os vendilhões da personalidade do jornal percebem e não se importam que a impressão esteja abaixo de 70 mil, enquanto um arremedo de pasquim, editado em Betim, chega a 300 mil exemplares diários?
Quem mudou, nós leitores ou os dirigentes do jornal a se amesquinhar mais a cada dia? Ou seria em razão coerente, persistente, da defesa feita ao Marcos Valério, em editorial assinado pelo Zenóbio logo quando estourou o escândalo do mensalão, a demonstrar o lado preferencial?
Em continuidade da ocultação dos fatos, fartamente utilizado nos noticiários no decorrer do julgamento do mensalão, hoje mesmo deixam de noticiar a condenação do dono do banco BMG, Ricardo Guimarães, em primeira instância, é certo, a sete anos de cadeia.
Só não mereceu ainda um editorial.
Sabemos todos que a linha editorial do Estado de Minas persiste nos males da inoculação dos métodos do fundador dos Diários Associados, aliás, de tempos para cá, meio esquecido.
Jornal, Senhor Diretor, é para quem tem orgulho da profissão. Breve, a continuar assim teremos o canto dos cisnes e, como o Diário da Tarde, fenecerá por inanição de caráter e poções caseiras da roça.
Cumprimentos do leitor
Camilo Viana
AUDÁLIO DANTAS
Talvez porque este Jornal da ImprenÇa nunca tenha demonstrado muita simpatia pela politicagem nacional, repórter de uma emissora de rádio aqui do Vale do Paraíba nos procurou com a seguinte questão:
"Dê o nome de um político que você considere decente."
Não foi necessário pensar duas vezes:
"Audálio Dantas, cidadão honestíssimo e, ainda por cima, um dos maiores jornalistas do Brasil."
A moça insistiu:
"Eu queria o nome de um político..."
Respondi:
"Você deve ser muito novinha e não sabe, mas Audálio foi presidente do nosso sindicato e honrou, como poucos, um mandato de deputado federal nos anos 1980. Aqui em casa todos votamos nele."
"Dê o nome de um político que você considere decente."
Não foi necessário pensar duas vezes:
"Audálio Dantas, cidadão honestíssimo e, ainda por cima, um dos maiores jornalistas do Brasil."
A moça insistiu:
"Eu queria o nome de um político..."
Respondi:
"Você deve ser muito novinha e não sabe, mas Audálio foi presidente do nosso sindicato e honrou, como poucos, um mandato de deputado federal nos anos 1980. Aqui em casa todos votamos nele."
OBAMA É "O CARA"
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois:
Mário Soares, o ex-presidente e ex-ministro de Portugal, escreveu uma carta a Obama e enviou cópias a alguns amigos mundo afora.
Nela, o português, de 87 anos, declara apoio ao americano. No Brasil, um dos que receberam foi Candido Mendes.
No texto, acredite, Soares compara o democrata Obama a Churchill, Roosevelt, Mitterrand e até a Mandela.
E diz que a vitória de Romney seria "trágica" não só para os EUA, mas "para o futuro do Ocidente e do mundo".
Janistraquis não achou estranho o comportamento de Mário Soares:
"Meu amigo, se eu, aos 70, vivo a falar e escrever besteiras, imagine um português de 87 anos.
É verdade. E o colunista aproveita para revelar diálogo que manteve com badalado jornalista, junto à máquina de café da revista Veja nos idos de 1980. O amigo, politicamente correto até hoje, estava apavorado com a perspectiva de vitória de Ronald Reagan; eu, modestamente, tentei acalmá-lo:
"Olhe, o assunto não é meu forte, você sabe, mas tenho certeza de que todos os presidentes, desde George Washington, foram a mesma m... Qualquer eleição americana será sempre trágica para o resto do mundo, com ou sem um astro de Hollywood na presidência."
O companheiro naqueles horrendos fechamentos de Veja achou que fosse gozação...
Mário Soares, o ex-presidente e ex-ministro de Portugal, escreveu uma carta a Obama e enviou cópias a alguns amigos mundo afora.
Nela, o português, de 87 anos, declara apoio ao americano. No Brasil, um dos que receberam foi Candido Mendes.
No texto, acredite, Soares compara o democrata Obama a Churchill, Roosevelt, Mitterrand e até a Mandela.
E diz que a vitória de Romney seria "trágica" não só para os EUA, mas "para o futuro do Ocidente e do mundo".
Janistraquis não achou estranho o comportamento de Mário Soares:
"Meu amigo, se eu, aos 70, vivo a falar e escrever besteiras, imagine um português de 87 anos.
É verdade. E o colunista aproveita para revelar diálogo que manteve com badalado jornalista, junto à máquina de café da revista Veja nos idos de 1980. O amigo, politicamente correto até hoje, estava apavorado com a perspectiva de vitória de Ronald Reagan; eu, modestamente, tentei acalmá-lo:
"Olhe, o assunto não é meu forte, você sabe, mas tenho certeza de que todos os presidentes, desde George Washington, foram a mesma m... Qualquer eleição americana será sempre trágica para o resto do mundo, com ou sem um astro de Hollywood na presidência."
O companheiro naqueles horrendos fechamentos de Veja achou que fosse gozação...
VIVA O BRASIL!
O ministro Lewandowski, que ignora o significado da palavra "quadrilha", embora a biblioteca do Supremo abrigue inúmeros dicionários, é o juiz que Fernandinho Beira Mar pediu a Deus.
NOS CAFUNDÓS
Time de terceira categoria, o Vasco levou a virada do Botafogo (3x2) no finzinho de um jogo medonho no qual os meliantes em campo perderam mais de 100 passes. E é impossível jogar futebol quando se desconhece este que é o principal fundamento do esporte. Janistraquis deseja que os dois antigos rivais vão-se estabacar nos cafundós do opróbrio!
SERRA DESDENTADA
O debate da Bandeirantes pode ter mostrado o despreparo de Habib para assumir a prefeitura de SP, mas também deixou claro que o veterano Serra não está preparado para a batalha final, pois o bom-mocismo não é papel de quem está à beira de levar uma surra de pau mole, como se diz no sertão. Em tal vespeiro, ou se parte para o ataque ou é melhor desistir de vez.
PORTUGUÊS CORRETO
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de escol, envia de seu refúgio ecológico na Praia da Joaquina, de onde se avista o espetáculo das baleias no mar de Santa Catarina:
Legenda de foto na matéria "Talentos premiados", na contracapa do caderno "DC na Sala de Aula", encartado no Diário Catarinense de hoje (18):
Parte dos 22 vencedores do concurso pousam para a foto com os troféus que receberam, em setembro, da Academia de Letras de Nova Trento.
Desconsiderando o erro de concordância, fiquei imaginando a cena que a legenda pintou: felizes por terem sido premiados em concurso literário, parte dos estudantes saiu a esvoaçar pelo recinto do colégio e aterrissou brevemente para posar para a foto que relegaria o grupo à posteridade.
Mas, falando sério: se é "DC na Sala de Aula", o jornal deveria ter um mínimo de cuidado com o que escreve: seria aconselhável que o pouco que os estudantes leem fosse escrito em português correto.
Legenda de foto na matéria "Talentos premiados", na contracapa do caderno "DC na Sala de Aula", encartado no Diário Catarinense de hoje (18):
Parte dos 22 vencedores do concurso pousam para a foto com os troféus que receberam, em setembro, da Academia de Letras de Nova Trento.
Desconsiderando o erro de concordância, fiquei imaginando a cena que a legenda pintou: felizes por terem sido premiados em concurso literário, parte dos estudantes saiu a esvoaçar pelo recinto do colégio e aterrissou brevemente para posar para a foto que relegaria o grupo à posteridade.
Mas, falando sério: se é "DC na Sala de Aula", o jornal deveria ter um mínimo de cuidado com o que escreve: seria aconselhável que o pouco que os estudantes leem fosse escrito em português correto.
DE SAFADEZAS
Segundo Janistraquis, este é um país tão bizarro que até o urânio é suspeito de enriquecimento ilícito.
MÃOS AO ALTO!!!
O considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia de seu Taj Mahal em Belo Horizonte esta Frase da Semana, quiçá do mês, quem sabe do ano:
"A diferença entre o Brasil de hoje e o Velho Oeste americano é que lá quem usava estrela no peito era o Mocinho."
"A diferença entre o Brasil de hoje e o Velho Oeste americano é que lá quem usava estrela no peito era o Mocinho."
CARLOS ALBERTO
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema cujo fragmento encima a coluna. Pertence à generosa lavra desse poeta e educador, potiguar de nascimento e emérito paraibano.
OBITUÁRIO
Deu no Meio&Mensagem de 16/10, em texto do considerado Rodrigo Manzano:
JT PODE ACABAR NO DIA DE FINADOS
Segundo informações que circulam na redação do Jornal da Tarde - confirmadas com três diferentes fontes - o Grupo Estado, enfim, teria decidido qual destino dar ao diário paulistano: o título deixaria de circular a partir do dia 2 de novembro, conforme antecipou Meio & Mensagem.
A empresa planeja veicular um comunicado oficial ao mercado publicitário e aos leitores informando o encerramento das operações no dia 29 de outubro. Segundo apurado, o Jornal do Carro - suplemento de maior circulação do JT - deve ser anexado ao Estadão a partir do dia 7 de novembro.
O Grupo Estado nega o encerramento das operações e mantém as informações de que o futuro do JT ainda está em estudo. Na tarde desta terça-feira, a redação do jornal solicitou informações à direção.
Leia aqui a íntegra da notícia que parte o coração de tantos e velhos profissionais, embora tenha sido desmentida pelo diretor de conteúdo, Ricardo Gandour.
JT PODE ACABAR NO DIA DE FINADOS
Segundo informações que circulam na redação do Jornal da Tarde - confirmadas com três diferentes fontes - o Grupo Estado, enfim, teria decidido qual destino dar ao diário paulistano: o título deixaria de circular a partir do dia 2 de novembro, conforme antecipou Meio & Mensagem.
A empresa planeja veicular um comunicado oficial ao mercado publicitário e aos leitores informando o encerramento das operações no dia 29 de outubro. Segundo apurado, o Jornal do Carro - suplemento de maior circulação do JT - deve ser anexado ao Estadão a partir do dia 7 de novembro.
O Grupo Estado nega o encerramento das operações e mantém as informações de que o futuro do JT ainda está em estudo. Na tarde desta terça-feira, a redação do jornal solicitou informações à direção.
Leia aqui a íntegra da notícia que parte o coração de tantos e velhos profissionais, embora tenha sido desmentida pelo diretor de conteúdo, Ricardo Gandour.
DE HUMILHAÇÕES
Janistraquis não tem a menor idéia do que se passa na cabeça de dona Dilma nem dá importância à sua agenda política, mas de uma coisa está coberto de certeza: no UOL, desconhece-se a serventia da crase, como, mais uma vez, jaz comprovado no título abaixo.
Dilma descarta ida à
Cuiabá para evitar
conflito com partido
aliado do governo
E olhem que o jornalista e poeta Ferreira Gullar escreveu, há anos e anos, que a crase não existe para humilhar ninguém...
Dilma descarta ida à
Cuiabá para evitar
conflito com partido
aliado do governo
E olhem que o jornalista e poeta Ferreira Gullar escreveu, há anos e anos, que a crase não existe para humilhar ninguém...
CHANCE&RISCO
Boa parte da imprenÇa escrita escreve que o Palmeiras tem "mais de 90% de chance" de cair para a Segundona. Pois de acordo com Janistraquis, que deu pra confundir Haddad com Habib, quem troca chance por risco já caiu para a quarta divisão do jornalismo:
"Quem não sabe a diferença entre as duas situações jamais se dará bem na profissão e na vida, é claro. Porque chance é a oportunidade, é o prenúncio da vitória. Por exemplo: 'Habib tem todas as chances de ser o pior prefeito da história de São Paulo'. Risco é o oposto, é o prenúncio do desastre: "São Paulo corre o risco de ter um prefeito muito pior do que o Celso Pitta'. Deu pra entender?"
"Quem não sabe a diferença entre as duas situações jamais se dará bem na profissão e na vida, é claro. Porque chance é a oportunidade, é o prenúncio da vitória. Por exemplo: 'Habib tem todas as chances de ser o pior prefeito da história de São Paulo'. Risco é o oposto, é o prenúncio do desastre: "São Paulo corre o risco de ter um prefeito muito pior do que o Celso Pitta'. Deu pra entender?"
IDIOTISMO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é sempre possível flagrar algum ministro ou deputado a introduzir-se naquela mansão que... ah!, deixa pra lá, pois nosso Mestre já não suporta mais ouvir e, principalmente, ler o idiotismo do momento:
Está se consolidando o emprego da expressão 'por conta de' em vez de 'por causa de'. É uma praga.
Hoje, 13/10, encontrei na legenda da foto do jabuti-tinga, na seção Isto é Brasília:
"O jabuti-tinga, nome tupi que quer dizer 'o que come pouco branco' [sic], é também conhecido em inglês como Yellow-Footed Tortoise por conta das características escamas amarelo-alaranjadas nas patas e na cabeça."
Pois é, Roldão, depois os jornalistas querem ter seu trabalho respeitado e se consideram vítimas de nossa falta de ética e caráter...
Está se consolidando o emprego da expressão 'por conta de' em vez de 'por causa de'. É uma praga.
Hoje, 13/10, encontrei na legenda da foto do jabuti-tinga, na seção Isto é Brasília:
"O jabuti-tinga, nome tupi que quer dizer 'o que come pouco branco' [sic], é também conhecido em inglês como Yellow-Footed Tortoise por conta das características escamas amarelo-alaranjadas nas patas e na cabeça."
Pois é, Roldão, depois os jornalistas querem ter seu trabalho respeitado e se consideram vítimas de nossa falta de ética e caráter...
HAJA SACO!
Roubalheira de juiz de futebol virou "arbitragem polêmica".
BOA LETRA
Mais uma chamadinha torta na capa do UOL:
Sua vida sexual te
faz feliz? Teste tira
você da dúvida
Janistraquis adorou:
"É como a letra daquela inesquecível canção -- eu te amo você..."
Sua vida sexual te
faz feliz? Teste tira
você da dúvida
Janistraquis adorou:
"É como a letra daquela inesquecível canção -- eu te amo você..."
LADEIA PREMIADO
"Passos de Ontem", a peça que deu ao considerado Luiz Carlos Ladeia o Prêmio Elpídio Câmara de 2008, no concurso literário do Recife, finalmente está nas livrarias. Tem apenas um ato, o tempo de vida que resta para os sem-teto que escaparam daquela famigerada chacina na Praça da Sé. Precisa ser encenada. Leia um trecho:
Serebo:
- Se a gente esquentasse a sopa...
Gabinão:
- Isso! Acende o fogo, solta uns rojões e chama a atenção daqueles filhos da puta. Assim, quando eles chegarem aqui, acabam com tudo e a prefeitura faz um enterro coletivo.
Serebo:
- É verdade. Mas eu quero doar os meus olhos.
Gabinão:
- Pra quê? A vida inteira eles só viram miséria. É essa a herança que você vai deixar ...
Serebo (pensativo):
- Só que eles viram muita coisa...
Gabinão:
- O quê, por exemplo?
Serebo:
- Só sei que ninguém mexe no passado e o que eu vi, tá guardado. Eu só não vi a miséria porque ela é igual carrapato em cachorro magro: suga tanto que parece ser dono do cachorro. Miséria você não vê, você é parte dela. Ou você é ela e nem sabe.
Gabinão:
- Então guarda pra contar quando morrer e, se os caras voltarem, você pode soltar a língua ... Fala pra eles o que você viu ...
Serebo:
- Você acha que a gente sabe demais?
Gabinão:
- Nem de menos! Só que a nossa vida tá em risco ... E é por sua causa. A gente ajuda a enfear a cidade, a gente é pior que o lixo, porque lixo eles recolhem; a gente, eles empurram pra debaixo do viaduto.
Serebo:
- Se a gente esquentasse a sopa...
Gabinão:
- Isso! Acende o fogo, solta uns rojões e chama a atenção daqueles filhos da puta. Assim, quando eles chegarem aqui, acabam com tudo e a prefeitura faz um enterro coletivo.
Serebo:
- É verdade. Mas eu quero doar os meus olhos.
Gabinão:
- Pra quê? A vida inteira eles só viram miséria. É essa a herança que você vai deixar ...
Serebo (pensativo):
- Só que eles viram muita coisa...
Gabinão:
- O quê, por exemplo?
Serebo:
- Só sei que ninguém mexe no passado e o que eu vi, tá guardado. Eu só não vi a miséria porque ela é igual carrapato em cachorro magro: suga tanto que parece ser dono do cachorro. Miséria você não vê, você é parte dela. Ou você é ela e nem sabe.
Gabinão:
- Então guarda pra contar quando morrer e, se os caras voltarem, você pode soltar a língua ... Fala pra eles o que você viu ...
Serebo:
- Você acha que a gente sabe demais?
Gabinão:
- Nem de menos! Só que a nossa vida tá em risco ... E é por sua causa. A gente ajuda a enfear a cidade, a gente é pior que o lixo, porque lixo eles recolhem; a gente, eles empurram pra debaixo do viaduto.
NOTA DEZ
Até o instante em que encerrávamos esta edição, 62 leitores colaboradores haviam votado neste comentário do considerado Augusto Nunes em seu blog Direto ao Ponto:
Dez anos depois, o Supremo identifica e condena os roedores da bandeira
Foi Duda Mendonça, quem diria, quem concebeu o comercial destinado a reforçar, enquanto a campanha presidencial de 2002 não começava, a falácia que promovia o PT a detentor do monopólio da ética. Veiculado insistentemente na TV, o vídeo em que ratos roem a bandeira brasileira foi considerado um exemplo de propaganda eleitoral eficaz.
Depois do mensalão, transformou-se num caso exemplar de propaganda enganosa e em prova material de estelionato político. Neste outubro, pode produzir um formidável tiro pela culatra. Basta que os candidatos da oposição divulguem no horário eleitoral a peça publicitária ─ sem identificar quem a encomendou. Os espectadores saberão associar os bichos às pessoas.
Lula vai berrar nos palanques que, com inveja do sucesso do metalúrgico que virou presidente sem estudar, FHC resolveu compará-lo a um roedor. Dilma Rousseff vai gaguejar outro besteirol incompreensível. O PT vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral que proíba a exibição da ignomínia. Fernando Haddad vai recitar que José Serra descambou de vez para o terreno da ofensa pessoal.
Em contrapartida, Duda Mendonça vai ficar com fama de vidente: em 2002, adivinhou como estaria o Brasil no fim de 2012.
Veja o filminho intitulado XÔ, CORRUPÇÃO:
Dez anos depois, o Supremo identifica e condena os roedores da bandeira
Foi Duda Mendonça, quem diria, quem concebeu o comercial destinado a reforçar, enquanto a campanha presidencial de 2002 não começava, a falácia que promovia o PT a detentor do monopólio da ética. Veiculado insistentemente na TV, o vídeo em que ratos roem a bandeira brasileira foi considerado um exemplo de propaganda eleitoral eficaz.
Depois do mensalão, transformou-se num caso exemplar de propaganda enganosa e em prova material de estelionato político. Neste outubro, pode produzir um formidável tiro pela culatra. Basta que os candidatos da oposição divulguem no horário eleitoral a peça publicitária ─ sem identificar quem a encomendou. Os espectadores saberão associar os bichos às pessoas.
Lula vai berrar nos palanques que, com inveja do sucesso do metalúrgico que virou presidente sem estudar, FHC resolveu compará-lo a um roedor. Dilma Rousseff vai gaguejar outro besteirol incompreensível. O PT vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral que proíba a exibição da ignomínia. Fernando Haddad vai recitar que José Serra descambou de vez para o terreno da ofensa pessoal.
Em contrapartida, Duda Mendonça vai ficar com fama de vidente: em 2002, adivinhou como estaria o Brasil no fim de 2012.
Veja o filminho intitulado XÔ, CORRUPÇÃO:
ERREI, SIM!
"PRAZER & PESAR -- Leitor desta coluna, que prefere o sossego do anonimato, literalmente exumou este inesquecível anúncio fúnebre publicado no Estadão em 10/0 1/81:
'É com prazer que a Diretoria e Funcionários da Terrafoto S/A comunicam o falecimento de seu colega ENG.o SERGIO ...' (segue-se o sobrenome, que omito por respeito ao falecido).
'Na verdade', sentenciou Janistraquis, 'a diferença entre
prazer e pesar é mínima; só depende da honestidade do uísque'." (agosto de 1993)
'É com prazer que a Diretoria e Funcionários da Terrafoto S/A comunicam o falecimento de seu colega ENG.o SERGIO ...' (segue-se o sobrenome, que omito por respeito ao falecido).
'Na verdade', sentenciou Janistraquis, 'a diferença entre
prazer e pesar é mínima; só depende da honestidade do uísque'." (agosto de 1993)
***********************************************
SÁBADO, 13/10/2012
O temor de falar das cousas
que tocam o coração
De ser fichado como louco
preso em uma camisa-de-força
O temor de falar dos ideais
dos pequenos devaneios
Todo mundo se fecha
a sete chaves
pelo receio
de perder a cabeça
(Talis Andrade in A Lei do Silêncio)
que tocam o coração
De ser fichado como louco
preso em uma camisa-de-força
O temor de falar dos ideais
dos pequenos devaneios
Todo mundo se fecha
a sete chaves
pelo receio
de perder a cabeça
(Talis Andrade in A Lei do Silêncio)
PILAR ELEGE TRAVESTI E A MACHEZA PARAIBANA SAI DO AGRESTE PARA SE ENFIAR NO BREJO
Com o maior respeito pela "opção sexual" de todos, pois assim exige o comportamento politicamente correto, confesso que para nós, paraibanos da velha guarda, a notícia mais impressionante das eleições foi essa de que a cidade de Pilar terá um travesti como vereador. O elemento é também pai-de-santo/babalorixá e atende por um nome de guerra muito comum neste lamentável país -- Shirley. Janistraquis, que é um impiedoso pernambucano, não deixa mais sossegado este desmoralizado amigo:
"Ah!, Ah!, Ah!, eu sempre soube que a macheza dos paraibanos é tão real como o Pavão Misterioso", repete a cada instante, desde o final da apuração dos miseráveis votos. Infelizmente, meu assistente está coberto da faculdade intelectual e lingüística que distingue o ser humano dos outros animais, segundo nos ensinou Aristóteles; afinal, travesti é o crême-de-la-crême do paroxismo. Um veado comum não estaria de bom tamanho para mais essa e sertaneja provação?
A cidade que deu 273 votos a Shirley Costa é a terra de José Lins do Rego, honra e glória das letras nacionais, primo em ducentésimo grau deste colunista que também é Lins. Nos anos 1940, quando meus pais, paupérrimos, moravam de favor no Engenho Oiteiro, cujos donos eram nossos parentes, bastava o "bacurau" apitar na subida para pegar o rumo de Pilar, às cinco da tarde, e minha mãe logo me botava na cama "para não incomodar os mais velhos".
Pilar era o nome da "cidade grande" da infância. Se o considerado leitor me der o prazer de sua atenção, visite o Blogstraquis e leia o "causo" intitulado O Sapo que Engolia Ilusões.
"Ah!, Ah!, Ah!, eu sempre soube que a macheza dos paraibanos é tão real como o Pavão Misterioso", repete a cada instante, desde o final da apuração dos miseráveis votos. Infelizmente, meu assistente está coberto da faculdade intelectual e lingüística que distingue o ser humano dos outros animais, segundo nos ensinou Aristóteles; afinal, travesti é o crême-de-la-crême do paroxismo. Um veado comum não estaria de bom tamanho para mais essa e sertaneja provação?
A cidade que deu 273 votos a Shirley Costa é a terra de José Lins do Rego, honra e glória das letras nacionais, primo em ducentésimo grau deste colunista que também é Lins. Nos anos 1940, quando meus pais, paupérrimos, moravam de favor no Engenho Oiteiro, cujos donos eram nossos parentes, bastava o "bacurau" apitar na subida para pegar o rumo de Pilar, às cinco da tarde, e minha mãe logo me botava na cama "para não incomodar os mais velhos".
Pilar era o nome da "cidade grande" da infância. Se o considerado leitor me der o prazer de sua atenção, visite o Blogstraquis e leia o "causo" intitulado O Sapo que Engolia Ilusões.
HOMENAGEM
Do considerado Sebastião Nery em sua coluna na Tribuna da Imprensa:
"Dirceu é o Montesquieu brasileiro. A Teoria dos Três Poderes foi criada para ele. Foi demitido pelo Executivo, cassado pelo Legislativo e condenado pelo Judiciário. Dirceu é uma homenagem viva à Democracia."
"Dirceu é o Montesquieu brasileiro. A Teoria dos Três Poderes foi criada para ele. Foi demitido pelo Executivo, cassado pelo Legislativo e condenado pelo Judiciário. Dirceu é uma homenagem viva à Democracia."
PROPAGANDA ENGANOSA
Janistraquis sugere que a primeira pauta de Celso Russomanno na exumação do programa em defesa do consumidor deveria ser uma vigorosa denúncia por propaganda enganosa contra o ex-adversário Gabriel Chalita:
"É que este se apresentou como um tertius capaz de dar um basta ao monótono confronto entre PSDB e PT; depois da derrota, se esqueceu de tudo e foi apoiar os petistas. Quem pode acreditar num sujeito desses?"
"É que este se apresentou como um tertius capaz de dar um basta ao monótono confronto entre PSDB e PT; depois da derrota, se esqueceu de tudo e foi apoiar os petistas. Quem pode acreditar num sujeito desses?"
TALIS ANDRADE
O poema que encima a coluna insere-se no livro O Enforcado da Rainha, cuja leitura recomendamos.
APOIO EXPLÍCITO
Aqui no sítio é unanimidade: a estrondosa votação de Eduardo Paes no Rio de Janeiro só foi possível por causa do apoio do grande jornalista Jânio de Freitas, o maior do Brasil em todos os tempos. "Apoio mais explícito do que algumas cenas dos filmes de sexo selvagem que são exibidos nos canais hot", extrapolou meu assistente.
GRAFIA&PRONÚNCIA
Depois de muito examinar a grafia e a pronúncia de excelentes jornalistas, o considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, pode-se enxergar a safadeza acocorada atrás dos arbustos, pois o Mestre exumou de seu arquivo implacável o seguinte comentário, escrito em 1998 mas ainda atualíssimo:
As siglas constituídas por cinco ou mais letras são grafadas com inicial maiúscula em caixa baixa. Transformaram-se, assim, em substantivos. Como tal devem estar regidas pelas regras ortográficas e prosódicas em vigor.
Portanto, não se pode aceitar a grafia de Mercosul e Petrobras. São imprescindíveis
os dois ss em Mercossul e o acento agudo na última sílaba da oxítona Petrobrás.
E ONU tem de ser pronunciada ONÚ, como o fazem os portugueses, ou dizer: o, ene, u.
Roraima deve ser pronunciada Rorâima, pois o m da sílaba seguinte anasala o ditongo ai. Não há como dizer Roráima.
As siglas constituídas por cinco ou mais letras são grafadas com inicial maiúscula em caixa baixa. Transformaram-se, assim, em substantivos. Como tal devem estar regidas pelas regras ortográficas e prosódicas em vigor.
Portanto, não se pode aceitar a grafia de Mercosul e Petrobras. São imprescindíveis
os dois ss em Mercossul e o acento agudo na última sílaba da oxítona Petrobrás.
E ONU tem de ser pronunciada ONÚ, como o fazem os portugueses, ou dizer: o, ene, u.
Roraima deve ser pronunciada Rorâima, pois o m da sílaba seguinte anasala o ditongo ai. Não há como dizer Roráima.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
Toda a criatividade dos bons tempos do Jornal da Tarde, criatividade que desapareceu com o passar dos anos, tem sido revivida na capa e páginas internas do Diário do Comércio, também de São Paulo.
O diretor de Redação é Moisés Rabinovici, considerado amigo e companheiro dos tempos em que o então vespertino, irmão mais moço do Estadão, reinava absoluto nas bancas de jornais.
Rabino, como é conhecido, foi um dos melhores e mais inovadores repórteres e editores daquele desaparecido JT.
Quem não conhece a edição impressa do Diário do Comércio, dê uma boa olhada na versão digital. Clique aqui.
O diretor de Redação é Moisés Rabinovici, considerado amigo e companheiro dos tempos em que o então vespertino, irmão mais moço do Estadão, reinava absoluto nas bancas de jornais.
Rabino, como é conhecido, foi um dos melhores e mais inovadores repórteres e editores daquele desaparecido JT.
Quem não conhece a edição impressa do Diário do Comércio, dê uma boa olhada na versão digital. Clique aqui.
O FIM DO JT?
E já que nos referimos acima ao Jornal da Tarde, o sempre muito bem informado Jornalistas&Cia circula esta semana com uma dolorosa anotação em seu cardápio:
"O recrudescimento dos boatos sobre o fim do Jornal da Tarde, após falha do Call Center, que parou de vender assinaturas sob o argumento de que o diário paulistano iria acabar até o final do ano."
O considerado Mário Lúcio Marinho, que organiza mais um encontro/almoço dos veteranos do nosso JT, informa...
(Leia no Blogstraquis a mensagem do Marinho)
"O recrudescimento dos boatos sobre o fim do Jornal da Tarde, após falha do Call Center, que parou de vender assinaturas sob o argumento de que o diário paulistano iria acabar até o final do ano."
O considerado Mário Lúcio Marinho, que organiza mais um encontro/almoço dos veteranos do nosso JT, informa...
(Leia no Blogstraquis a mensagem do Marinho)
COCA&CAVIAR
Há quase dez anos este Jornal da ImprenÇa revelou que a frase mais repetida pela mídia era esta que agora está de volta, com novo ânimo e a robustez de um contrabandista criado nos luxos da coca e do caviar: "NINGUÉM FOI PRESO."
É O INGENUÍNO
Em Carta Aberta ao povo brasileiro, a filha de José Genoíno, Miruna, defende o pai "ingênuo"; os demais petistas também garantem que o condenado é inocente e ele próprio, com os olhos marejados, apareceu na TV e se proclamou vítima de uma injustiça.
Janistraquis, que jamais confundiu tobogã com talebã, patrulha com quadrilha, caquético com catequético e tentáculos com testículos, passou a chamar Genoíno de Ingenuíno.
Janistraquis, que jamais confundiu tobogã com talebã, patrulha com quadrilha, caquético com catequético e tentáculos com testículos, passou a chamar Genoíno de Ingenuíno.
ERRO DE REVISÃO
Deu na "Cesta Página" do jornal paraibano A União, editada pelo considerado Agnaldo Almeida:
Errar, todo jornal erra, mas n’A União esses tropeços são tanto mais comprometedores quanto mais poderosa venha a ser a autoridade envolvida nos eventuais escorregões. Se ainda hoje é assim, imagine nos anos 1950...
Pois bem, o então governador José Américo de Almeida foi ao aeroporto de Recife cumprimentar o marechal Juarez Távora, que vinha do Rio de Janeiro para uma viagem pelo Nordeste.
Távora era homem forte no Governo Federal e Zé Américo levava alguns pedidos da Paraíba. No aeroporto, o governador deixou-se fotografar num aperto de mão com o marechal.
No dia seguinte, A União publicou a foto do encontro com a seguinte legenda:
"Desse encontro saiu um peido."
O que era pra sair era o tal pedido, mas o “d” caiu e quase derruba a direção deste centenário órgão de imprensa.
(Nota de Janistraquis: pois é, há palavras perigosíssimas. Nos anos 1990, por exemplo, o Jornal do Brasil noticiou que pessoas de bom coração haviam presenteado com colhões os desalojados por uma enchente no Rio de Janeiro. O redator escrevera, evidentemente, colchões, mas a queda do c, c de c..., fez toda a diferença.)
Errar, todo jornal erra, mas n’A União esses tropeços são tanto mais comprometedores quanto mais poderosa venha a ser a autoridade envolvida nos eventuais escorregões. Se ainda hoje é assim, imagine nos anos 1950...
Pois bem, o então governador José Américo de Almeida foi ao aeroporto de Recife cumprimentar o marechal Juarez Távora, que vinha do Rio de Janeiro para uma viagem pelo Nordeste.
Távora era homem forte no Governo Federal e Zé Américo levava alguns pedidos da Paraíba. No aeroporto, o governador deixou-se fotografar num aperto de mão com o marechal.
No dia seguinte, A União publicou a foto do encontro com a seguinte legenda:
"Desse encontro saiu um peido."
O que era pra sair era o tal pedido, mas o “d” caiu e quase derruba a direção deste centenário órgão de imprensa.
(Nota de Janistraquis: pois é, há palavras perigosíssimas. Nos anos 1990, por exemplo, o Jornal do Brasil noticiou que pessoas de bom coração haviam presenteado com colhões os desalojados por uma enchente no Rio de Janeiro. O redator escrevera, evidentemente, colchões, mas a queda do c, c de c..., fez toda a diferença.)
DANOS IRREPARÁVEIS
Percorre a internet a historinha de que durante um congresso sobre saúde alimentar o orador fez esta pergunta:
"Qual o alimento que, depois de ser comido, causa sofrimento extremo durante anos?"
Depois de longo silêncio, do meio da platéia um idoso levanta a mão e responde:
"Bolo de casamento!!!"
"Qual o alimento que, depois de ser comido, causa sofrimento extremo durante anos?"
Depois de longo silêncio, do meio da platéia um idoso levanta a mão e responde:
"Bolo de casamento!!!"
É ESSE O CARA!
Inúmeros leitores/colaboradores da coluna enviam e-mails e telefones do ministro Ricardo Lewandowski pra gente cumprimentar esta grande figura do judiciário, plena do mais notório saber e da mais ilibada reputação:
Telefone: (61) 3217-4259
Fax: (61) 3217-4279
Email: [email protected]
Telefone: (61) 3217-4259
Fax: (61) 3217-4279
Email: [email protected]
PESQUISAS DE ARAQUE
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor e cidadão do mundo que conhece a intimidade de todas as enquetes, sondagens e referendos, despacha de seus domínios europeus, depois do cansaço da votação, esta verdade favorita dos internautas:
NÃO ACREDITE NAS PESQUISAS!!!
As pesquisas de mercado são manipuladas e não refletem a tendência do eleitorado.
Um amigo meu realizou um levantamento por conta própria e concluiu que a próxima Presidente da República vai ser a mãe dele.
O cara telefonou para 1.253 pessoas entre duas e quatro horas da madrugada e perguntou:
- EM QUEM VOCÊ VAI VOTAR PARA PRESIDENTE?
Todos os entrevistados responderam:
"NA PUTA QUE TE PARIU!!!"
NÃO ACREDITE NAS PESQUISAS!!!
As pesquisas de mercado são manipuladas e não refletem a tendência do eleitorado.
Um amigo meu realizou um levantamento por conta própria e concluiu que a próxima Presidente da República vai ser a mãe dele.
O cara telefonou para 1.253 pessoas entre duas e quatro horas da madrugada e perguntou:
- EM QUEM VOCÊ VAI VOTAR PARA PRESIDENTE?
Todos os entrevistados responderam:
"NA PUTA QUE TE PARIU!!!"
BURRICE&INTOLERÂNCIA
O considerado Fritz Utzeri, grande jornalista que "pensa bem", algo raro na imprensa deste país, escreveu mais um poderoso artigo no Montbläat, melhor jornal semanal a circular na internet e criado por ele. Leia alguns trechos:
"(...) Outra característica que assusta e se assemelha ao fascismo é a intolerância e em alguns casos ferocidade dos militantes. Na Internet a baixaria (é bom que se diga que não se limita ao PT) é assustadora.
Amigos de anos deixaram de falar comigo simplesmente por que eu, que votei no Lula na primeira eleição que ele ganhou para presidente e nas eleições anteriores e declarei voto no JB e no Pasquim, me arrependi em pouco mais de um mês e denunciei o estelionato eleitoral, passando a chamar o PT de NeoPT e o Lula de Molusco (a lula é um molusco cefalópode, quer dizer que tem a cabeça nos pés, pensem...).
"(...) Alguns amigos petistas que restaram continuam falando comigo, mas evito levantar qualquer assunto político para evitar batebocas desagradáveis. Primeiro porque você é imediatamente classificado de “elitista”, “golpista”, “reacionário” e coisas tais (essas são as boas).
Essa atitude intolerante eu a tinha quando adolescente, mas hoje sou capaz de discutir civilizadamente qualquer divergência política (desde que não seja fascista ou nazista, com propostas como “pureza das raças”, antissemitismo etc,).
Não misturo o que penso com o que vejo nas pessoas ou no que elas pensam e a intolerância me assusta. O próprio Mont perdeu muitos assinantes e colaboradores, alguns importantes, devido à posição deste editor que não se conforma com a fato de ter uma presidente da República que semanalmente vai a São Paulo para receber diretrizes do “Duce”, um fato inédito em nossa História, um ex-presidente que continua governando.
"(...) Outra característica que assusta e se assemelha ao fascismo é a intolerância e em alguns casos ferocidade dos militantes. Na Internet a baixaria (é bom que se diga que não se limita ao PT) é assustadora.
Amigos de anos deixaram de falar comigo simplesmente por que eu, que votei no Lula na primeira eleição que ele ganhou para presidente e nas eleições anteriores e declarei voto no JB e no Pasquim, me arrependi em pouco mais de um mês e denunciei o estelionato eleitoral, passando a chamar o PT de NeoPT e o Lula de Molusco (a lula é um molusco cefalópode, quer dizer que tem a cabeça nos pés, pensem...).
"(...) Alguns amigos petistas que restaram continuam falando comigo, mas evito levantar qualquer assunto político para evitar batebocas desagradáveis. Primeiro porque você é imediatamente classificado de “elitista”, “golpista”, “reacionário” e coisas tais (essas são as boas).
Essa atitude intolerante eu a tinha quando adolescente, mas hoje sou capaz de discutir civilizadamente qualquer divergência política (desde que não seja fascista ou nazista, com propostas como “pureza das raças”, antissemitismo etc,).
Não misturo o que penso com o que vejo nas pessoas ou no que elas pensam e a intolerância me assusta. O próprio Mont perdeu muitos assinantes e colaboradores, alguns importantes, devido à posição deste editor que não se conforma com a fato de ter uma presidente da República que semanalmente vai a São Paulo para receber diretrizes do “Duce”, um fato inédito em nossa História, um ex-presidente que continua governando.
EXECUTADO/FUZILADO
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor entre os melhores deste país, despacha de seu QG na Praia da Joaquina, de cujo terraço espicha-se na rede e se diverte com o banho das baleias no mar de Santa Catarina:
O redator da Folha que bolou o título Dono de jornal em Ponta Porã é executado (6 de outubro, pg. A10) não deu a mínima para o manual de redação do jornal em que trabalha.
No “Novo Manual de Redação” da Folha, devidamente reproduzido e creditado pelo “Manual do Repórter de Polícia”, o verbo executar só pode ser empregado quando a morte ocorre em consequência do cumprimento de pena capital.
O engraçado é que, no espaço destinado ao título, caberia tranquilamente um assassinado, ou, melhor ainda, um fuzilado, já que ele foi morto a tiros de fuzil e, nesse caso, a bíblia da Folha permitiria o emprego do verbo.
O redator da Folha que bolou o título Dono de jornal em Ponta Porã é executado (6 de outubro, pg. A10) não deu a mínima para o manual de redação do jornal em que trabalha.
No “Novo Manual de Redação” da Folha, devidamente reproduzido e creditado pelo “Manual do Repórter de Polícia”, o verbo executar só pode ser empregado quando a morte ocorre em consequência do cumprimento de pena capital.
O engraçado é que, no espaço destinado ao título, caberia tranquilamente um assassinado, ou, melhor ainda, um fuzilado, já que ele foi morto a tiros de fuzil e, nesse caso, a bíblia da Folha permitiria o emprego do verbo.
ROUPA LAVADA
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, de onde se avista o Palácio da Liberdade, cenário de grandes acontecimentos da política brasileira, no tempo em que havia mais honestidade neste país, pois Camilo enviou a frase do ministro Ayres de Brito, com a recomendação de que seja repassada ao país inteiro:
"Ao contrário da roupa no tanque ou nas pedras dos rios, quanto mais se torce a verdade, mais ela encarde!"
"Ao contrário da roupa no tanque ou nas pedras dos rios, quanto mais se torce a verdade, mais ela encarde!"
PPC OU PCC?
Com sua presteza de funcionário público petista, Janistraquis perdeu (mas depois encontrou) esta notinha enviada pelo mesmo Zanfra, desta vez publicada na Folha.com:
Na capa, lia-se:
PPC é bem menor do que dizem, afirma secretário de Segurança.
Deve ser mesmo, porque ainda é uma facção desconhecida. Mas se o secretário estivesse fazendo referência ao PCC, aí a avaliação seria diferente.
Na capa, lia-se:
PPC é bem menor do que dizem, afirma secretário de Segurança.
Deve ser mesmo, porque ainda é uma facção desconhecida. Mas se o secretário estivesse fazendo referência ao PCC, aí a avaliação seria diferente.
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 37 leitores/colaboradores haviam elegido o texto do considerado Guilherme Fiuza em Época, o qual começa assim:
"Os ministros do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli são a prova viva de que a revolução companheira triunfará.
Dois advogados medíocres, cultivados à sombra do poder petista para chegar onde chegaram, eles ainda poderão render a Luiz Inácio da Silva o Nobel de Química: possivelmente seja o primeiro caso comprovado de juízes de laboratório.
No julgamento do mensalão, a atuação das duas criaturas do PT vem provar, ao vivo, que o Brasil não precisa ter a menor inveja do chavismo."
Leia a íntegra no Blogstraquis, mas, antes, prepare-se para se aborrecer...
"Os ministros do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli são a prova viva de que a revolução companheira triunfará.
Dois advogados medíocres, cultivados à sombra do poder petista para chegar onde chegaram, eles ainda poderão render a Luiz Inácio da Silva o Nobel de Química: possivelmente seja o primeiro caso comprovado de juízes de laboratório.
No julgamento do mensalão, a atuação das duas criaturas do PT vem provar, ao vivo, que o Brasil não precisa ter a menor inveja do chavismo."
Leia a íntegra no Blogstraquis, mas, antes, prepare-se para se aborrecer...
ERREI, SIM!
"VEREADOR FUZILADO -- Titulão de página do sempre vibrante Jornal da Cidade, de Jundiaí (interior de São Paulo):
VEREADOR DO PMDB FOI FUZILADO DURANTE ASSALTO.
Janistraquis, que é sempre solidário nessas horas difíceis, já escovava o terno preto para comparecer ao velório do fuzilado quando resolveu ler o 'olho' da matéria. Lá estava:
'O vereador havia levado um pneu para consertar em uma borracharia, quando foi tomado de assalto por dois desconhecidos. Não se sabe ao certo por que os marginais dispararam suas armas atingindo Oraci por duas vezes na perna. Ele passa bem'.
Janistraquis guardou o terno preto: 'Considerado, o jornal não devia fazer isso com a gente. Se o homem está vivo e até passa bem, como é que foi fuzilado?", desabafou.
Em favor do Jornal da Cidade, aleguei que o vereador fora realmente fuzilado; a pontaria dos assaltantes é que estivera má." (junho de 1990)
VEREADOR DO PMDB FOI FUZILADO DURANTE ASSALTO.
Janistraquis, que é sempre solidário nessas horas difíceis, já escovava o terno preto para comparecer ao velório do fuzilado quando resolveu ler o 'olho' da matéria. Lá estava:
'O vereador havia levado um pneu para consertar em uma borracharia, quando foi tomado de assalto por dois desconhecidos. Não se sabe ao certo por que os marginais dispararam suas armas atingindo Oraci por duas vezes na perna. Ele passa bem'.
Janistraquis guardou o terno preto: 'Considerado, o jornal não devia fazer isso com a gente. Se o homem está vivo e até passa bem, como é que foi fuzilado?", desabafou.
Em favor do Jornal da Cidade, aleguei que o vereador fora realmente fuzilado; a pontaria dos assaltantes é que estivera má." (junho de 1990)
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SÁBADO, 06/10/2012
Rodolfo dançando nu
cagou em pé como boi
(Mote do poeta Moysés Sesyom)
cagou em pé como boi
(Mote do poeta Moysés Sesyom)
DE COMO O JORNALISTA FÁBIO PANNUNZIO DESISTIU DE ESCREVER UM DOS MELHORES BLOGS DO BRASIL
(Clique na foto para ler o texto de despedida do Pannunzio.)
Trecho da coluna do considerado Carlinhos Brickmann, intitulada "O Circo da Notícia" e publicada no Observatório da Imprensa:
O jornalista Fábio Pannunzio, da Rede Bandeirantes, é sério e competente. Abriu um blog em 2009 e, de lá para cá, jamais aceitou ofertas de patrocínio. Paga as despesas com dinheiro do próprio bolso, tirado do salário de repórter.
Que é que fizeram contra ele? Aquilo que a Igreja Universal do Reino de Deus tentou fazer contra a repórter Elvira Lobato: sufocá-la com imenso volume de processos (no caso, espalhados por todo o Brasil, para obrigar a repórter a gastar fortunas com viagens e advogados, e ao mesmo tempo reduzir sua produção jornalística, por falta de tempo). Só que Elvira Lobato trabalhava como repórter da Folha de S. Paulo, que bancou as despesas, denunciou as manobras da Universal e transformou o caso num foco permanente de suas reportagens.
Pannunzio foi processado inúmeras vezes, sem êxito. Mas, em todas elas, teve de perder tempo, contratar advogado, gastar com documentação, viajar até o local dos processos. O objetivo, claro, era este; pessoas que se julgam atingidas em sua honra não entram com processos cíveis, já que honra não se mede em dinheiro (a não ser algumas pessoas, que já têm até a etiqueta de preço afixada). Quem tem a honra atingida entra com processo-crime, exatamente por considerar que sua reputação não tem preço.
Pannunzio foi processado por gente das mais diversas ideologias, partidos, interesses. A gota dágua foi o processo que lhe é movido pelo atual secretário da Segurança de São Paulo, coronel Ferreira Pinto, herança de Serra para Alckmin: o secretário do Governo tucano quer uma indenização monumental de Pannunzio. E o repórter decidiu
desistir do blog.
"Escrevo depois de semanas de reflexão e com a alma arrasada", disse Pannunzio, "especialmente por que isso representa uma vitória dos que se insurgem contra a liberdade de opinião e informação".
O jornalista Fábio Pannunzio, da Rede Bandeirantes, é sério e competente. Abriu um blog em 2009 e, de lá para cá, jamais aceitou ofertas de patrocínio. Paga as despesas com dinheiro do próprio bolso, tirado do salário de repórter.
Que é que fizeram contra ele? Aquilo que a Igreja Universal do Reino de Deus tentou fazer contra a repórter Elvira Lobato: sufocá-la com imenso volume de processos (no caso, espalhados por todo o Brasil, para obrigar a repórter a gastar fortunas com viagens e advogados, e ao mesmo tempo reduzir sua produção jornalística, por falta de tempo). Só que Elvira Lobato trabalhava como repórter da Folha de S. Paulo, que bancou as despesas, denunciou as manobras da Universal e transformou o caso num foco permanente de suas reportagens.
Pannunzio foi processado inúmeras vezes, sem êxito. Mas, em todas elas, teve de perder tempo, contratar advogado, gastar com documentação, viajar até o local dos processos. O objetivo, claro, era este; pessoas que se julgam atingidas em sua honra não entram com processos cíveis, já que honra não se mede em dinheiro (a não ser algumas pessoas, que já têm até a etiqueta de preço afixada). Quem tem a honra atingida entra com processo-crime, exatamente por considerar que sua reputação não tem preço.
Pannunzio foi processado por gente das mais diversas ideologias, partidos, interesses. A gota dágua foi o processo que lhe é movido pelo atual secretário da Segurança de São Paulo, coronel Ferreira Pinto, herança de Serra para Alckmin: o secretário do Governo tucano quer uma indenização monumental de Pannunzio. E o repórter decidiu
desistir do blog.
"Escrevo depois de semanas de reflexão e com a alma arrasada", disse Pannunzio, "especialmente por que isso representa uma vitória dos que se insurgem contra a liberdade de opinião e informação".
UBIRAJARA DETTMAR
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor dos melhores, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de onde aprecia o mar de Santa Catarina:
Quero aproveitar sua coluna para fazer uma homenagem ao grande Ubirajara Dettmar, repórter fotográfico/artista de talento estratosférico, figura ímpar, amigo e irmão, com quem tive a honra, o orgulho e a felicidade de trabalhar na Folha de S. Paulo e na Folha Tarde.
Por uma dessas coisas inexplicáveis da vida, Dettmar não era imortal, e nos abandonou na tarde desta terça-feira. Aqui em Florianópolis a quarta-feira amanheceu cinzenta, talvez porque o baixinho tenha levado com ele muitas das cores que suas lentes capturaram durante sua vida.
Quero aproveitar sua coluna para fazer uma homenagem ao grande Ubirajara Dettmar, repórter fotográfico/artista de talento estratosférico, figura ímpar, amigo e irmão, com quem tive a honra, o orgulho e a felicidade de trabalhar na Folha de S. Paulo e na Folha Tarde.
Por uma dessas coisas inexplicáveis da vida, Dettmar não era imortal, e nos abandonou na tarde desta terça-feira. Aqui em Florianópolis a quarta-feira amanheceu cinzenta, talvez porque o baixinho tenha levado com ele muitas das cores que suas lentes capturaram durante sua vida.
JUSTIÇA PARA TODOS
Uma coisa é inegável: o sentimento de gratidão do ministro Lewandowsky só não é maior do que a repugnância que provoca.
ÓDIO&ÓDIO
Depois de escutar, inteirinho, um voto de Joaquim Barbosa com a duração daqueles discursos de Fidel Castro, Janistraquis comentou:
"O Analfabeto Rancoroso multiplicou por dois o ódio pelo negro genial; é que, além das condenações da corriola, o ministro ainda tem um vozeirão que não falha nunca!"
"O Analfabeto Rancoroso multiplicou por dois o ódio pelo negro genial; é que, além das condenações da corriola, o ministro ainda tem um vozeirão que não falha nunca!"
AULA DE JORNALISMO
O considerado Jânio de Freitas, maior jornalista brasileiro de todos os tempos, nos deu uma aula de jornalismo isento em sua coluna da Folha:
-- (...) a massa de realizações da administração de Eduardo Paes é de fato impressionante, e restaurou o desaparecido estado de espírito do carioca.
-- Levantamento do "Globo" reconhece a realização de 67% do prometido por Paes quando candidato. Mais de dois terços, e não eram pequenas promessas.
-- Mas há também muita iniciativa, completada ou em andamento, proveniente de ideias e necessidades surgidas no decorrer do governo. As obras municipais da Olimpíada, por exemplo
-- Os motivos da vantagem de Eduardo Paes são visíveis, palpáveis e têm uma lógica independente dos habituais arranjos políticos.
-- (...) O PSDB trouxe contribuição ainda mais notável. A propaganda do minúsculo Otavio Leite no horário eleitoral expõe um apoio de peso e convicção: "Vou votar acreditando no Rio. Vou votar Otavio Leite". Se esse será seu voto, ou Fernando Henrique Cardoso transferiu o título para não votar em José Serra, ou mente sem a menor cerimônia (eu quase disse pudor).
Janistraquis leu, arquivou e recordou que em 1962 Jânio de Freitas era um deus para todos nós que trabalhávamos no recém-criado Correio de Minas:
"Quem mais adorava o Jânio era o considerado Fernando Gabeira, o mais talentoso jornalista de nossa geração; ele deve estar felicíssimo com esse artigo, né mesmo?"
(Leia no Blogstraquis a íntegra da aula de jornalismo)
-- (...) a massa de realizações da administração de Eduardo Paes é de fato impressionante, e restaurou o desaparecido estado de espírito do carioca.
-- Levantamento do "Globo" reconhece a realização de 67% do prometido por Paes quando candidato. Mais de dois terços, e não eram pequenas promessas.
-- Mas há também muita iniciativa, completada ou em andamento, proveniente de ideias e necessidades surgidas no decorrer do governo. As obras municipais da Olimpíada, por exemplo
-- Os motivos da vantagem de Eduardo Paes são visíveis, palpáveis e têm uma lógica independente dos habituais arranjos políticos.
-- (...) O PSDB trouxe contribuição ainda mais notável. A propaganda do minúsculo Otavio Leite no horário eleitoral expõe um apoio de peso e convicção: "Vou votar acreditando no Rio. Vou votar Otavio Leite". Se esse será seu voto, ou Fernando Henrique Cardoso transferiu o título para não votar em José Serra, ou mente sem a menor cerimônia (eu quase disse pudor).
Janistraquis leu, arquivou e recordou que em 1962 Jânio de Freitas era um deus para todos nós que trabalhávamos no recém-criado Correio de Minas:
"Quem mais adorava o Jânio era o considerado Fernando Gabeira, o mais talentoso jornalista de nossa geração; ele deve estar felicíssimo com esse artigo, né mesmo?"
(Leia no Blogstraquis a íntegra da aula de jornalismo)
PEQUENAS CAUSAS
Frase do senador Pedro Simon:
"Sou obrigado a reconhecer que, com toda a corrupção que teve no governo Lula e de lá pra cá, o que encontramos no governo Collor deveríamos ter enviado para o Juizado de Pequenas Causas."
"Sou obrigado a reconhecer que, com toda a corrupção que teve no governo Lula e de lá pra cá, o que encontramos no governo Collor deveríamos ter enviado para o Juizado de Pequenas Causas."
TURISMO CULTURAL
Janistraquis não diz o motivo, mas de uns dias para cá só tem se referido a Marta Suplicy como "ministra do turismo cultural".
AUDÁLIO E VLADO
O considerado Audálio Dantas, jornalista e escritor de escol, lançará no dia 16, terça-feira, a partir das 19 horas, o livro As duas guerras de Vlado Herzog, no qual recorda os dias de terror de 1975, quando Vladimir Herzog se apresentou ao DOI-Codi de São Paulo para prestar depoimento e acabou torturado e assassinado, num episódio recheado de mentiras e estupidez.
Audálio era presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e comandou o movimento que tomou conta do Brasil. O lançamento de As duas guerras de Vlado Herzog será lá mesmo na sede do sindicato, no auditório que tem o nome do companheiro morto: Rua Rego Freitas, 530 - sobreloja. Fone: (11)3217-6299
No Rio, o lançamento está marcado para 25/10, às 20h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290, 2o piso. Fone: (21)3138-9600.)
Audálio era presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e comandou o movimento que tomou conta do Brasil. O lançamento de As duas guerras de Vlado Herzog será lá mesmo na sede do sindicato, no auditório que tem o nome do companheiro morto: Rua Rego Freitas, 530 - sobreloja. Fone: (11)3217-6299
No Rio, o lançamento está marcado para 25/10, às 20h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290, 2o piso. Fone: (21)3138-9600.)
CADÊ O ANALFABETO?
O considerado José Marcio Mendonça, jornalista e craque de futebol que brinca nas onze e bate com as duas, sugere a leitura de trechos do voto do ministro Celso de Mello no julgamento do Mensalão, o qual abriga passagens como estas:
(...) Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais e de desígnios pessoais.
(...) Em assuntos de Estado e de Governo, nem o cinismo, nem o pragmatismo, nem a ausência de senso ético, nem o oportunismo podem justificar, quer juridicamente, quer moralmente, quer institucionalmente, práticas criminosas, como a corrupção parlamentar ou as ações corruptivas de altos dirigentes do Poder Executivo ou de agremiações partidárias.
Leia mais trechos aqui e não apenas leia; reflita e faça como Janistraquis e se pergunte: o "Analfabeto Furioso/Rancoroso" deve se livrar da justíssima punição?
(...) Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais e de desígnios pessoais.
(...) Em assuntos de Estado e de Governo, nem o cinismo, nem o pragmatismo, nem a ausência de senso ético, nem o oportunismo podem justificar, quer juridicamente, quer moralmente, quer institucionalmente, práticas criminosas, como a corrupção parlamentar ou as ações corruptivas de altos dirigentes do Poder Executivo ou de agremiações partidárias.
Leia mais trechos aqui e não apenas leia; reflita e faça como Janistraquis e se pergunte: o "Analfabeto Furioso/Rancoroso" deve se livrar da justíssima punição?
CASCA-GROSSA
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois n'O Globo:
Calma, gente
No governo federal se cunhou a expressão TPD (Tensão-Pré-Dilma), que ataca auxiliares convocados para reuniões com a presidente.
Janistraquis, que já está careca de saber como a criatura trata as pessoas em volta, rosnou:
"Pois olhe, eu jamais trabalharia com ela, é claro; todavia, se me acontecesse semelhante desgraça, ao primeiro grito eu responderia com outro. Seria demitido com a alegria de um pingente do Bolsa-Família."
Calma, gente
No governo federal se cunhou a expressão TPD (Tensão-Pré-Dilma), que ataca auxiliares convocados para reuniões com a presidente.
Janistraquis, que já está careca de saber como a criatura trata as pessoas em volta, rosnou:
"Pois olhe, eu jamais trabalharia com ela, é claro; todavia, se me acontecesse semelhante desgraça, ao primeiro grito eu responderia com outro. Seria demitido com a alegria de um pingente do Bolsa-Família."
VOTAR SEMPRE!
De Janistraquis, num instante de teimosia:
"A justiça eleitoral informa que analfabetos e maiores de 70 anos não precisam votar. Não sei se me enquadro em apenas uma ou nas duas inópias, mas votarei assim mesmo, pois sou brasileiro e não desisto jamais."
"A justiça eleitoral informa que analfabetos e maiores de 70 anos não precisam votar. Não sei se me enquadro em apenas uma ou nas duas inópias, mas votarei assim mesmo, pois sou brasileiro e não desisto jamais."
SONHAR É PERIGOSO
O considerado Gabriel Chalita, candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, clamou no horário eleitoral:
"Eu tenho um sonho!!!"
Janistraquis, que preparava alguma coisa na cozinha, imediatamente girou nos calcanhares e "se dirigiu" ao empolgado:
"Então abra o olho, porque Martin Luther King também teve um sonho e deram um tiro nele!"
"Eu tenho um sonho!!!"
Janistraquis, que preparava alguma coisa na cozinha, imediatamente girou nos calcanhares e "se dirigiu" ao empolgado:
"Então abra o olho, porque Martin Luther King também teve um sonho e deram um tiro nele!"
SEIS PARTICIPANTES
Editorial da Folha, intitulado Controvérsia reprimida:
A Rede Globo suspendeu o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo previsto para amanhã.
A emissora de TV considerou que não conseguiria obter uma decisão judicial favorável ao formato proposto, com seis participantes. No entender dos organizadores, número maior tornaria o encontro improdutivo e longo demais.
Janistraquis pede vênia para acrescentar uma besteirinha, depois de "improdutivo e longo demais":
... e também in-su-por-tá-vel!!!!
A Rede Globo suspendeu o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo previsto para amanhã.
A emissora de TV considerou que não conseguiria obter uma decisão judicial favorável ao formato proposto, com seis participantes. No entender dos organizadores, número maior tornaria o encontro improdutivo e longo demais.
Janistraquis pede vênia para acrescentar uma besteirinha, depois de "improdutivo e longo demais":
... e também in-su-por-tá-vel!!!!
GUIA PARA DEBATE
Sob o título Como o candidato deve se preparar para um debate na TV, a BBC publicou e o Ex-Blog do César Maia transcreveu:
"(...) a) Ficar erguido, nunca curvar-se; b) Não olhar para baixo; c) Não cruzar os braços; d) Não colocar as mãos nos bolsos; e) Não cruzar as pernas ao sentar-se; f) Não acercar-se ao oponente nem tocá-lo; g) Não suspirar; h) Não olhar seu relógio.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
"(...) a) Ficar erguido, nunca curvar-se; b) Não olhar para baixo; c) Não cruzar os braços; d) Não colocar as mãos nos bolsos; e) Não cruzar as pernas ao sentar-se; f) Não acercar-se ao oponente nem tocá-lo; g) Não suspirar; h) Não olhar seu relógio.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
PAÍS DE TODOS
Do considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário do Brasil, em sua coluna do Correio Braziliense:
"(...) Não dá mais para acompanhar nossos telejornais, tantos são os crimes citados, filmados, fotografados. É marido que mata mulher, mulher que mata marido, saidinha de banco, explosão de caixa eletrônico, universitária degolada, mãe que joga filho de passarela, neto que mata avós, traficante que dita ordens, milícia que vende gás e tevê a cabo, escola caindo aos pedaços, hospital sem médico, gente sem hospital e o mais que o leitor possa imaginar, sem exclusão do inimaginável."
"(...) Não dá mais para acompanhar nossos telejornais, tantos são os crimes citados, filmados, fotografados. É marido que mata mulher, mulher que mata marido, saidinha de banco, explosão de caixa eletrônico, universitária degolada, mãe que joga filho de passarela, neto que mata avós, traficante que dita ordens, milícia que vende gás e tevê a cabo, escola caindo aos pedaços, hospital sem médico, gente sem hospital e o mais que o leitor possa imaginar, sem exclusão do inimaginável."
DIETA ESPECIAL
O considerado José Romualdo Quintão, maior artista plástico de Minas Gerais, envia de seu ateliê às margens do lago da Pampulha esta "frase do dia":
"HOMENS QUE QUEREM TER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DEVEM COMER MULHERES DE FIBRA".
"HOMENS QUE QUEREM TER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DEVEM COMER MULHERES DE FIBRA".
ERVA DANINHA
De Janistraquis, ao observar as modificações que a nova estação provoca na paisagem:
"Todos os democratas convictos esperam que o PT conheça sua 'primavera negra' e comece a apodrecer ao relento como erva daninha arrancada pela raiz."
"Todos os democratas convictos esperam que o PT conheça sua 'primavera negra' e comece a apodrecer ao relento como erva daninha arrancada pela raiz."
TRÊS CAMINHOS
De Janistraquis, num dia de absoluto enfado:
"Três caminhos levam ao petismo: a ignorância, a burrice e a desonestidade."
"Três caminhos levam ao petismo: a ignorância, a burrice e a desonestidade."
DOCENDO DISCIMUS (BIS)
A respeito da salutar polêmica entre o professor Deonísio da Silva e o jornalista José Maria Mayrink, ambos ex-seminaristas, por causa de citações latinas, escreveu à coluna o também considerado Luiz Fernando Perez, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962:
"Muuuuuuuuito, mas muuuuuuuuuuuuito mesmo, exagerada a reação do Deonísio da Silva à singela correção do considerado José Maria Mayrink da distração ortográfica do professor, na citação da expressão latina sobre a humanidade do erro. Ao argumentar que o Mayrink nada teve a dizer sobre seus 34 livros e milhares de artigos, mandou a modéstia às favas e não conteve o ressentimento por ter sido flagrado num erro desculpável (...)"
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto de Luiz Fernando e a resposta do professor e escritor Deonísio da Silva.
"Muuuuuuuuito, mas muuuuuuuuuuuuito mesmo, exagerada a reação do Deonísio da Silva à singela correção do considerado José Maria Mayrink da distração ortográfica do professor, na citação da expressão latina sobre a humanidade do erro. Ao argumentar que o Mayrink nada teve a dizer sobre seus 34 livros e milhares de artigos, mandou a modéstia às favas e não conteve o ressentimento por ter sido flagrado num erro desculpável (...)"
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto de Luiz Fernando e a resposta do professor e escritor Deonísio da Silva.
LEITOR SEM RAZÃO
Carta de leitor d'O Trem Itabirano, maior jornal mensal do Brasil, editado pelo considerado Marcos Caldeira Mendonça:
O TREM tem de ser mais respeitoso com os políticos, pois eles são eleitos pelo povo. Respeitá-los é respeitar a democracia. E vocês são arrogantes e metidos a intelectuais.”
Hélcio Vieira Wright, estudante, Itabira.
RESPOSTA DO JORNAL - E o senhor carrega o sobrenome de pelo menos três filhos de uma égua: Orville e Wilbur Wright, irmãos estadunidenses que tentaram furtar de Santos Dumont a paternidade da aviação, e José Roberto Wright, árbitro que assaltou o Atlético em benefício do Flamengo em jogo decisivo pela Copa Libertadores de 1981, em Goiânia, expulsando meio time do Galo.
O TREM tem de ser mais respeitoso com os políticos, pois eles são eleitos pelo povo. Respeitá-los é respeitar a democracia. E vocês são arrogantes e metidos a intelectuais.”
Hélcio Vieira Wright, estudante, Itabira.
RESPOSTA DO JORNAL - E o senhor carrega o sobrenome de pelo menos três filhos de uma égua: Orville e Wilbur Wright, irmãos estadunidenses que tentaram furtar de Santos Dumont a paternidade da aviação, e José Roberto Wright, árbitro que assaltou o Atlético em benefício do Flamengo em jogo decisivo pela Copa Libertadores de 1981, em Goiânia, expulsando meio time do Galo.
NOTA DEZ
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a Esplanada dos Ministérios é possível experimentar as mais bizarras sensações, pois nosso Mestre enviou o link da BBC Brasil com texto que o não menos considerado Lucas Mendes escreveu sobre um dos melhores jornais do mundo, o Binômio:
1952. Dois os jovens jornalistas, José Maria Rabelo e Euro Arantes, de 23 e 24 anos, trabalhavam no Jornal do Comércio.
"Esta imprensa mineira é uma titica . Por que a gente não faz um jornal?"
"E o tutu?"
O dinheiro veio de um grupo de deputados de oposição: num editorial, o Binômio anunciava: "Somos 99% independentes e 1% suspeitos, exatamente o oposto dos concorrentes".
O sucesso foi instantâneo. A primeira edição teve três impressões. Depois de três semanas, o jornal dispensou o dinheiro dos deputados.
Leia aqui a íntegra do texto do mineiro/novaiorquino Lucas Mendes.
1952. Dois os jovens jornalistas, José Maria Rabelo e Euro Arantes, de 23 e 24 anos, trabalhavam no Jornal do Comércio.
"Esta imprensa mineira é uma titica . Por que a gente não faz um jornal?"
"E o tutu?"
O dinheiro veio de um grupo de deputados de oposição: num editorial, o Binômio anunciava: "Somos 99% independentes e 1% suspeitos, exatamente o oposto dos concorrentes".
O sucesso foi instantâneo. A primeira edição teve três impressões. Depois de três semanas, o jornal dispensou o dinheiro dos deputados.
Leia aqui a íntegra do texto do mineiro/novaiorquino Lucas Mendes.
ERREI, SIM!
"PULGAS DELATORAS -- Na página intitulada Meio Ambiente o Estadão publicou matéria com esta manchete assaz perturbadora:
Pulgas delatam fábricas que poluem os rios.
Imaginei logo que fossem alguns daqueles insetos sifonápteros ou suctórios que o professor José Nobel Lutzenberger cria em sua mansão de Porto Alegre, porém Janistraquis esclareceu:
'Não, não se trata daqueles insetos; são pulgas autônomas que por aí abundam. Tanto que cada brasileiro carrega a sua atrás da orelha...'
Meu assistente anda mais cínico do que ateu em candomblé."
(maio de 1990)
Pulgas delatam fábricas que poluem os rios.
Imaginei logo que fossem alguns daqueles insetos sifonápteros ou suctórios que o professor José Nobel Lutzenberger cria em sua mansão de Porto Alegre, porém Janistraquis esclareceu:
'Não, não se trata daqueles insetos; são pulgas autônomas que por aí abundam. Tanto que cada brasileiro carrega a sua atrás da orelha...'
Meu assistente anda mais cínico do que ateu em candomblé."
(maio de 1990)
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SÁBADO, 29/09/2012
os remédios do amor e o amor sem remédio são as
quatro coisas e uma só
o primeiro remédio é o tempo
tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta,
tudo digere, tudo acaba,
atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto
mais a corações de cera?
(Affonso Ávila, poeta de Minas: 19/1/1928 --26/9/2012.)
quatro coisas e uma só
o primeiro remédio é o tempo
tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta,
tudo digere, tudo acaba,
atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto
mais a corações de cera?
(Affonso Ávila, poeta de Minas: 19/1/1928 --26/9/2012.)
JANISTRAQUIS COMPÔS "O MENSALEIRO VALDEMAR", VERSÃO MODERNA DE UMA VELHA MARCHINHA!
Grande sucesso do carnaval de 1949, ano em que o colunista, então com sete anos, se vestiu de marinheiro com um lança-perfume Rodouro em cada mão, a marchinha "O Pedreiro Valdemar", de Roberto Martins e Wilson Batista, foi gravada por Blecaute. É um clássico cujos versos Janistraquis "adaptou" para a folia dos tempos atuais:
“Você conhece o mensaleiro Valdemar?
Não conhece? Mas eu vou lhe apresentar.
De madrugada já sabe de quem furtar,
Faz tanto assalto que não dá pra acreditar! (Bis)
O pé-de-cabra ele embrulha no jornal
e a chave micha vai no fundo do embornal.
O Valdemar, que é mestre no ofício,
Constrói o prejuízo e depois não quer pagar!
(Se você não conhece a marchinha na voz de Blecaute, clique aqui.)
“Você conhece o mensaleiro Valdemar?
Não conhece? Mas eu vou lhe apresentar.
De madrugada já sabe de quem furtar,
Faz tanto assalto que não dá pra acreditar! (Bis)
O pé-de-cabra ele embrulha no jornal
e a chave micha vai no fundo do embornal.
O Valdemar, que é mestre no ofício,
Constrói o prejuízo e depois não quer pagar!
(Se você não conhece a marchinha na voz de Blecaute, clique aqui.)
IDIOMA TORTURADO
O considerado Alternativo, sempre ligado na tomada de 220 volts, envia dalgum logradouro deste insolúvel país:
Enquanto a Foxconn maltrata os empregados, o Portal Imprensa tortura o idioma:
"Também foi relatado pelo repórter a maneira com que os superiores tratavam os trabalhadores. De acordo com ele, o mal tratamento era recebido com naturalidade pelos empregados e que era comum ouvir os supervisores dizerem que esse tratamento acontecia pelo bem de todos."
Enquanto a Foxconn maltrata os empregados, o Portal Imprensa tortura o idioma:
"Também foi relatado pelo repórter a maneira com que os superiores tratavam os trabalhadores. De acordo com ele, o mal tratamento era recebido com naturalidade pelos empregados e que era comum ouvir os supervisores dizerem que esse tratamento acontecia pelo bem de todos."
COVARDIA É ISSO!
Se o considerado leitor ainda não leu, então leia no Blogstraquis
o admirável artigo do professor Janer Cristaldo na Folha, intitulado
A morte da Europa que amo, o qual abriga passagens como esta:
"(...) Como boi que ruma ao matadouro, a Europa está se rendendo às aiatolices de fanáticos que ainda vivem na Idade Média. Já se fala em uma 'Eurábia' daqui a 50 anos. Ainda bem que não estarei lá para testemunhar a morte de uma cultura que tanto amo."
o admirável artigo do professor Janer Cristaldo na Folha, intitulado
A morte da Europa que amo, o qual abriga passagens como esta:
"(...) Como boi que ruma ao matadouro, a Europa está se rendendo às aiatolices de fanáticos que ainda vivem na Idade Média. Já se fala em uma 'Eurábia' daqui a 50 anos. Ainda bem que não estarei lá para testemunhar a morte de uma cultura que tanto amo."
PEDIR & MANDAR
O considerado Youssef Ibrahim, jurisconsulto de grande excelência, nosso correspondente no Vale do Paraíba, despacha de uma de suas bancas à margem da Via Dutra:
Apresentadora dum programa supostamente jornalístico que passa no período matutino na Record disse hoje de manhã que um juiz (de Direito, não um árbitro de futebol nem um jurado do programa "Ídolos") "pediu" a prisão dum diretor, gerente ou algo que o valha, do Google, porque o sujeito teria desobedecido a uma ordem judicial dada pelo mesmo juiz.
À tarde, na Rádio Jovem Pan, um ou uma repórter (não lembro bem), com muito entusiasmo, dizia que o Ministro Lewandowski "pediu" a condenação de um dos réus do mensalão.
Fiquei a pensar: pra quem será que eles "pediram" tais providências? Pro Papa?
Apresentadora dum programa supostamente jornalístico que passa no período matutino na Record disse hoje de manhã que um juiz (de Direito, não um árbitro de futebol nem um jurado do programa "Ídolos") "pediu" a prisão dum diretor, gerente ou algo que o valha, do Google, porque o sujeito teria desobedecido a uma ordem judicial dada pelo mesmo juiz.
À tarde, na Rádio Jovem Pan, um ou uma repórter (não lembro bem), com muito entusiasmo, dizia que o Ministro Lewandowski "pediu" a condenação de um dos réus do mensalão.
Fiquei a pensar: pra quem será que eles "pediram" tais providências? Pro Papa?
CENSURA À GLOBO?
O considerado Carlos Leonam, jornalista do primeiríssimo time, histórico tricolor que festeja a liderança no Brasileirão, envia o Jornal da Mídia e pergunta: "Foi isso mesmo?!?!?!".
Leonam se refere à matéria cujo título é este:
Pressão do governo forçou mudança no comando da Rede Globo.
Assinado por Jorge Serrão, o texto começa assim:
"O executivo Octávio Florisbal será substituído da Direção-Geral da Rede Globo porque cansou de suportar as pressões diretas e indiretas do governo, sempre que o jornalismo da emissora detonava matérias negativas contra os esquemas petralhas e de seus aliados.
Alegando que a maior rede de televisão do País não pode aceitar se submeter à censura, Florisbal pediu aos irmãos Roberto Irineu e João Roberto Marinho para sair do cargo que será ocupado por alguém com sangue mais frio para suportar tentativas constantes de ingerências políticas: o jornalista Carlos Henrique Schroder – atual diretor-geral de Jornalismo e Esportes."
Leia aqui a íntegra da matéria do Jornal da Mídia e tire suas conclusões.
Leonam se refere à matéria cujo título é este:
Pressão do governo forçou mudança no comando da Rede Globo.
Assinado por Jorge Serrão, o texto começa assim:
"O executivo Octávio Florisbal será substituído da Direção-Geral da Rede Globo porque cansou de suportar as pressões diretas e indiretas do governo, sempre que o jornalismo da emissora detonava matérias negativas contra os esquemas petralhas e de seus aliados.
Alegando que a maior rede de televisão do País não pode aceitar se submeter à censura, Florisbal pediu aos irmãos Roberto Irineu e João Roberto Marinho para sair do cargo que será ocupado por alguém com sangue mais frio para suportar tentativas constantes de ingerências políticas: o jornalista Carlos Henrique Schroder – atual diretor-geral de Jornalismo e Esportes."
Leia aqui a íntegra da matéria do Jornal da Mídia e tire suas conclusões.
CRASE ERRADA
Chamada para a coluna do considerado Nilson César no UOL Esporte:
Apresentação
de Ganso foi
linda. Agora
resta à ele voltar
a jogar futebol.
Janistraquis, que jamais confundiu silício com silicone, ficou besta:
"Com mil demônios!!! Nessa altura do Brasileirão ainda há jornalista que mete crase antes de palavra masculina; e não existe palavra mais masculina do que ELE, né não?"
Apresentação
de Ganso foi
linda. Agora
resta à ele voltar
a jogar futebol.
Janistraquis, que jamais confundiu silício com silicone, ficou besta:
"Com mil demônios!!! Nessa altura do Brasileirão ainda há jornalista que mete crase antes de palavra masculina; e não existe palavra mais masculina do que ELE, né não?"
AVES GRÁVIDAS?
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre o mar de lama descortinam-se alguns ninhais às margens do Paranoá, pois nosso Mestre deparou com mais esta do Correio Braziliense:
A seção Isto é Brasília do caderno Cidades, focalizando os animais do Zoológico da capital federal, apresenta o casuar, a terceira maior ave do mundo, depois do avestruz e da ema.
E informa que "a fêmea produz de três a cinco ovos por ninhada, e, após botá-los, procura outro ambiente e outro macho para se acasalar. O macho com quem fez os ovos [sic] cuida do ninho e das crias durante os próximos nove meses."
Surge a dúvida: a fêmea casuar fica grávida, como os mamíferos, ou os ovos são chocados pelo casuar macho?
A seção Isto é Brasília do caderno Cidades, focalizando os animais do Zoológico da capital federal, apresenta o casuar, a terceira maior ave do mundo, depois do avestruz e da ema.
E informa que "a fêmea produz de três a cinco ovos por ninhada, e, após botá-los, procura outro ambiente e outro macho para se acasalar. O macho com quem fez os ovos [sic] cuida do ninho e das crias durante os próximos nove meses."
Surge a dúvida: a fêmea casuar fica grávida, como os mamíferos, ou os ovos são chocados pelo casuar macho?
JUÍZO PERFEITO
O considerado Álvaro Borgonha, diplomata, jornalista e cidadão do mundo, envia de sua ilha no Pacífico:
Critério dos julgamentos do Lewandowski, conforme os réus:
1) se não é político, condena geral!
2) se é político, mas não do PT, condena só em uma acusação.
3) se é político e do PT, absolve geral!!!
Pode-se discordar do critério, mas é coerente...
Critério dos julgamentos do Lewandowski, conforme os réus:
1) se não é político, condena geral!
2) se é político, mas não do PT, condena só em uma acusação.
3) se é político e do PT, absolve geral!!!
Pode-se discordar do critério, mas é coerente...
FÁBRICA DE LEITE
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor sem prazo de validade, envia de seu QG na Praia da Joaquina, onde é possível admirar o espetáculo das baleias no mar de Santa Catarina:
Chico Pinheiro disse ontem no JN que a Defesa Sanitária fechou "uma fábrica de leite em Santa Catarina".
Engraçado, sempre pensei que a "fábrica de leite" fosse a vaca...
Chico Pinheiro disse ontem no JN que a Defesa Sanitária fechou "uma fábrica de leite em Santa Catarina".
Engraçado, sempre pensei que a "fábrica de leite" fosse a vaca...
INACREDITÁVEL!!!!
Notícia meio "perdidaça" na Folha de domingo passado:
"Em comício com o ex-presidente Lula, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, lançou ontem o ministro Aloizio Mercadante (Educação) como pré-candidato do PT a governador de São Paulo em 2014."
O elã de Janistraquis foi tão inesperado quanto a revelação de que Afrannio José Ribeiro Soares Netto, vulgo 'Mucufão', é um homem honesto:
"Ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!!..."
"Em comício com o ex-presidente Lula, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, lançou ontem o ministro Aloizio Mercadante (Educação) como pré-candidato do PT a governador de São Paulo em 2014."
O elã de Janistraquis foi tão inesperado quanto a revelação de que Afrannio José Ribeiro Soares Netto, vulgo 'Mucufão', é um homem honesto:
"Ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!ah!!..."
SETE DENTES
O considerado Maurício Bevervanso, diligente jornalista paranaense, envia de seu escritório em Curitiba esta notícia publicada no Portal Bonde, a qual o impressionou de forma deveras impressionante:
"O humorista e cantor brega Falcão sofreu um acidente de carro na madrugada desta segunda-feira (24), em Barbacena, Minas Gerais, após seu motorista perder o controle do carro e bater em um muro, depois de uma apresentação na cidade.
Falcão, o tecladista Romário Peixoto e uma produtora que não teve o nome revelado foram levados para um hospital por populares, enquanto o motorista fugiu do local. Com ferimentos mais graves – tendo quebrado sete dentes devido um corte na boca, o tecladista foi transferido para um hospital em São Paulo."
Janistraquis, que sempre confundiu benefício com Bonifácio, assim se manifestou:
"Bevervanso tem razão; afinal, não é todo dia que alguém leva um corte na boca e perde sete dentes de uma vez!!!"
"O humorista e cantor brega Falcão sofreu um acidente de carro na madrugada desta segunda-feira (24), em Barbacena, Minas Gerais, após seu motorista perder o controle do carro e bater em um muro, depois de uma apresentação na cidade.
Falcão, o tecladista Romário Peixoto e uma produtora que não teve o nome revelado foram levados para um hospital por populares, enquanto o motorista fugiu do local. Com ferimentos mais graves – tendo quebrado sete dentes devido um corte na boca, o tecladista foi transferido para um hospital em São Paulo."
Janistraquis, que sempre confundiu benefício com Bonifácio, assim se manifestou:
"Bevervanso tem razão; afinal, não é todo dia que alguém leva um corte na boca e perde sete dentes de uma vez!!!"
PESQUISA & PESQUISA
Segundo pesquisa Datafolha, 79% dos paulistanos têm certeza de que "acreditar em Deus torna as pessoas melhores".
Data venia, a certeza de Janistraquis é um pouco maior:
"Garanto que 100% da bandidagem, 'categoria' que congrega desde gatunos de feira a assassinos hediondos, estupradores, traficantes, alguns políticos e etc., toda a bandidagem, repito, rigorosamente toda, sem nenhuma exceção, acredita em Deus. E boa parte ainda se confessa e comunga."
Aliás, 62% dos brasileiros confiam no governo de Dilma Rousseff, segundo pesquisa Ibope/CNI...
Data venia, a certeza de Janistraquis é um pouco maior:
"Garanto que 100% da bandidagem, 'categoria' que congrega desde gatunos de feira a assassinos hediondos, estupradores, traficantes, alguns políticos e etc., toda a bandidagem, repito, rigorosamente toda, sem nenhuma exceção, acredita em Deus. E boa parte ainda se confessa e comunga."
Aliás, 62% dos brasileiros confiam no governo de Dilma Rousseff, segundo pesquisa Ibope/CNI...
BOA NOTÍCIA
Deu nos jornais:
Líder da banda
Green Day se irrita e quebra a guitarra
Janistraquis, que passara a manhã com a atenção voltada para o Concerto Duplo de Brahms, festejou o episódio protagonizado pelo roqueiro:
"É sempre estimulante saber que há uma guitarra a menos neste mundo!"
Líder da banda
Green Day se irrita e quebra a guitarra
Janistraquis, que passara a manhã com a atenção voltada para o Concerto Duplo de Brahms, festejou o episódio protagonizado pelo roqueiro:
"É sempre estimulante saber que há uma guitarra a menos neste mundo!"
BANCO DO BRASIL
O considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário da imprensa brasileira, escreveu em sua coluna do Correio Braziliense:
(...) Deu-se que em 1983 escrevi duas crônicas para uma revista agropecuária listando frases deliciosas dos fiscais do crédito rural daquele banco. Homens honestos, nunca foram Machados ou Eças para fazer literatura brilhante. Daí as frases:
-- “Os anexos seguem em separado”;
-- “Mutuário triste e solitário pelo abandono da mulher não pode produzir”;
-- “Trajeto feito a pé, porque não havia animal por perto. Despesa grátis”;
-- “Cobra: comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido pela epigrafada”.
(Na época, o então presidente do Banco do Brasil, um intelectual chamado Oswaldo Roberto Colin, ficou putíssimo com a divulgação da "antologia" e andou perseguindo o cronista e a revista.)
(...) Deu-se que em 1983 escrevi duas crônicas para uma revista agropecuária listando frases deliciosas dos fiscais do crédito rural daquele banco. Homens honestos, nunca foram Machados ou Eças para fazer literatura brilhante. Daí as frases:
-- “Os anexos seguem em separado”;
-- “Mutuário triste e solitário pelo abandono da mulher não pode produzir”;
-- “Trajeto feito a pé, porque não havia animal por perto. Despesa grátis”;
-- “Cobra: comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido pela epigrafada”.
(Na época, o então presidente do Banco do Brasil, um intelectual chamado Oswaldo Roberto Colin, ficou putíssimo com a divulgação da "antologia" e andou perseguindo o cronista e a revista.)
COICE NA HISTÓRIA
A propósito do despautério petista que insiste em comparar o Analfabeto a Getúlio Vargas, escreveu o considerado Augusto Nunes:
"O tiro disparado na manhã de 24 de agosto de 1954 atingiu o coração de um homem honrado. Um saiu da vida para entrar na história. Outro ficará na história como quem caiu na vida."
"O tiro disparado na manhã de 24 de agosto de 1954 atingiu o coração de um homem honrado. Um saiu da vida para entrar na história. Outro ficará na história como quem caiu na vida."
RACHEL DE QUEIROZ
A considerada Maria Eugênia Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, envia de sua cobertura na R. Rainha Elizabeth, entre Copacabana e Ipanema, trecho de um artigo de Rachel de Queiroz publicado em 1947 na revista O Cruzeiro, quando o Brasil experimentava o gostinho da democracia.
Leia no Blogstraquis.
Leia no Blogstraquis.
DOCENDO DISCIMUS
O considerado José Maria Mayrink, repórter especial do Estadão, velho amigo e companheiro do Correio de Minas de 1962, leu o texto do não menos considerado Deonísio da Silva na edição anterior do Jornal da ImprenÇa e escreveu ao colunista:
Você vai localizar onde ou aonde está a citação latina. Permita-me acrescentar a sílaba que faltou no ablativo:
“Errare humanum est, sed perseverare in errore (e não in erro) diabolicum est...” Error (nominativo) – erroris (genitivo), terceira declinação.
Mania de quem estudou em seminário, quando se ensinava e, em geral, se aprendia latim.
***************************************
RESPOSTA DO PROFESSOR DEONÍSIO
"O José Maria Mayrink, de quem sou leitor e fã, está certíssimo. Em geral, eu cito apenas, o que é correto também, "errare humanum est, ed perseverare diabolicum est". Usei a variante e me escapou a declinação de "error". Só não gostei de ele dizer que ele estudou em seminário, onde se estudava e se aprendia latim. Eu também! Oito anos! Só que nunca mais parei de usar o Latim.
Nos próximos números de CARAS vou completar a coluna número mil sem um ÚNICO erro em latim, o rio maior da bacia semântica de nossa língua portuguesa, que só perde para o Grego nos compostos.
O nosso querido JMM nada teve a dizer de nenhum dos 34 livros (premiados, traduzidos, ai, o Brasil!) e dos milhares de artigos que escrevi. Um dia eu erro uma coisa, a declinação, e ele observa! Quem tropeça não é porque não sabe caminhar, não é mesmo?
Ainda assim, agradeço por me repassar a observação do Mayrink, pois gosto da conversa clara e do trato justo."
Você vai localizar onde ou aonde está a citação latina. Permita-me acrescentar a sílaba que faltou no ablativo:
“Errare humanum est, sed perseverare in errore (e não in erro) diabolicum est...” Error (nominativo) – erroris (genitivo), terceira declinação.
Mania de quem estudou em seminário, quando se ensinava e, em geral, se aprendia latim.
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RESPOSTA DO PROFESSOR DEONÍSIO
"O José Maria Mayrink, de quem sou leitor e fã, está certíssimo. Em geral, eu cito apenas, o que é correto também, "errare humanum est, ed perseverare diabolicum est". Usei a variante e me escapou a declinação de "error". Só não gostei de ele dizer que ele estudou em seminário, onde se estudava e se aprendia latim. Eu também! Oito anos! Só que nunca mais parei de usar o Latim.
Nos próximos números de CARAS vou completar a coluna número mil sem um ÚNICO erro em latim, o rio maior da bacia semântica de nossa língua portuguesa, que só perde para o Grego nos compostos.
O nosso querido JMM nada teve a dizer de nenhum dos 34 livros (premiados, traduzidos, ai, o Brasil!) e dos milhares de artigos que escrevi. Um dia eu erro uma coisa, a declinação, e ele observa! Quem tropeça não é porque não sabe caminhar, não é mesmo?
Ainda assim, agradeço por me repassar a observação do Mayrink, pois gosto da conversa clara e do trato justo."
NOTA DEZ
Até o momento em que fechávamos esta edição, 47 leitores/colaboradores haviam votado no artigo do considerado Marcio Aith, subsecretário de Comunicação do governo de São Paulo, intitulado Psicanálise de embromação, no qual responde às críticas da não menos considerada Maria Rita Kehl à atuação da polícia da capital.
Maria Rita, que na juventude colaborou com a Istoé dos anos 1970 e teve alguns de seus bons textos editados por este colunista, é vista por Aith, nesse artigo publicado na Folha, como defensora de bandidos a quem não interessa a verdade: "Números não bastam para esta senhora. A distorção moral e ética de seu pensamento é insanável", diz o articulista.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
Maria Rita, que na juventude colaborou com a Istoé dos anos 1970 e teve alguns de seus bons textos editados por este colunista, é vista por Aith, nesse artigo publicado na Folha, como defensora de bandidos a quem não interessa a verdade: "Números não bastam para esta senhora. A distorção moral e ética de seu pensamento é insanável", diz o articulista.
Leia a íntegra no Blogstraquis.
ERREI, SIM!
"POÇO QUE PENÇA -- Afundado na cultura, atolado na argila da erudição, o caderno São Paulo (inclui Cotidiano), da Folha, chamou na primeira página: ÁGUA -- Moradores de SP com poços cartesianos em casa conseguem driblar
racionamento.
Que seria um poço cartesiano? Será que em vez de 'driblar o racionamento' não era 'driblar o raciocínio'? Janistraquis se debruçou sobre o problema, consultou engenheiros do DNOCS e concluiu:
'Não é raciocínio, é racionamento mesmo. E poço cartesiano é aquele que a gente nem precisa furar; ele pensa e, logo, existe'.
Meu assistente só não descobriu qual a verba que é possível desviar para se obter tal preciosidade."
(janeiro de 1995)
racionamento.
Que seria um poço cartesiano? Será que em vez de 'driblar o racionamento' não era 'driblar o raciocínio'? Janistraquis se debruçou sobre o problema, consultou engenheiros do DNOCS e concluiu:
'Não é raciocínio, é racionamento mesmo. E poço cartesiano é aquele que a gente nem precisa furar; ele pensa e, logo, existe'.
Meu assistente só não descobriu qual a verba que é possível desviar para se obter tal preciosidade."
(janeiro de 1995)
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SÁBADO, 22/09/2012
No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal
(Ismael Gaião in No Meu Tempo de Infância)
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal
(Ismael Gaião in No Meu Tempo de Infância)
NOTA DEZ PARA O PROFESSOR
DEONÍSIO DA SILVA, QUE ENSINA PORTUGUÊS A QUEM GAZETEOU AS AULAS
A coluna da semana passada publicou texto do considerado Deonísio da Silva, escritor de escol e professor universitário que mais conhece a língua portuguesa; então, um leitor chamado Sidnei Luiz, que não entendeu nadica de pitiritubas, postou o seguinte comentário no Blogstraquis:
"Sou grande fã do professor Deonísio da Silva, por isso não pude conter minha perplexidade com o 'aonde tinha descoberto'. Erro de digitação, distração, nova regra? Gostaria de uma explicação."
A pedido do colunista, o professor explica ao Sidnei Luiz e a todos os que ficam perplexos com as sutilezas do idioma:
O leitor está errado. Ou, em linguagem do mensalão, atualmente popularizada até em mídias oficiosas, não lhe assiste razão alguma!
Receberia humildemente a crítica de Sidnei Luiz (não sei se este é o seu nome completo), se eu tivesse errado. Aprendi nos anos de clausura infantojuvenil, onde tive os melhores professores da minha vida, que "errare humanum est, sed perseverare in erro diabolicum est" (errar é humano, mas perseverar no erro é diabólico).
Digo isso para fazer justiça àqueles padres, pois é frequente que creditem meu humilde saber aos títulos de Doutor em Letras pela USP e Mestre em Letras pela UFRS, isto é à pós-graduação. Não! Minhas credenciais são outras: sou um ex-seminarista que estudou de acordo com a relação bunda/cadeira/hora.
Não transgredi norma gramatical alguma. Para economizar a paciência de todos, uma vez que não sou apenas usuário da língua portuguesa, sou escritor e professor desta disciplina ou matéria, indico apenas uma consulta básica ao Dicionário Aurélio:
aonde:
[De a3+ onde.]
Advérbio.
1. A que lugar; lugar a que ou ao qual:
Aonde foste?;
“Lá vou! Não sei se saberei aonde...” (Campos de Figueiredo, Imagem da Noite, p. 13).
Interjeição.
2. Bras. Indica descrença ou dúvida ante uma afirmação:
— Morreu agora mesmo. | — Aonde! [Logicamente não seria lícito confundir aonde, ‘a que lugar’, com onde, ‘em que lugar’; e pela distinção entre um e outro se bateram, e ainda hoje se batem, muitos gramáticos e estudiosos.
O uso dos melhores autores, porém, desde um Azurara, da fase arcaica da língua, até um José Régio ou um Miguel Torga, dos nossos dias, não distingue onde de aonde. Clássico dos mais reputados, Rebelo da Silva usa aonde por onde cerca de 40 vezes nos seus Contos e Lendas; uma delas (só para exemplificar), na pág. 20:
“O cemitério aonde dormem os que nos amaram.” Por vezes ocorre o emprego simultâneo de um e outro advérbio com a mesma significação: “Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde?” (Cláudio Manuel da Costa, Obras Poéticas, I, p. 109); “Mas aonde te vais agora, / Onde vais, esposo meu?” (Machado de Assis, Poesias Completas, p. 207). Note-se, na abonação machadiana, que a métrica não se oporia à repetição do aonde. Cf. onde.].
Todavia há um indício em certas correções exageradas, daquelas que intentam corrigir até o certo. Neste caso, o impulso a corrigir este humilde escritor pode ter sido o seguinte trecho: "Fazer o quê? Por que não citam? Não sabemos porquê. Não sabemos nem por quê a dona Dilma não sabe usar "por que" na pergunta e perguntou "porque" não sei o quê a duas de suas ministras, de uma das quais errou também o nome e por escrito."
"Sou grande fã do professor Deonísio da Silva, por isso não pude conter minha perplexidade com o 'aonde tinha descoberto'. Erro de digitação, distração, nova regra? Gostaria de uma explicação."
A pedido do colunista, o professor explica ao Sidnei Luiz e a todos os que ficam perplexos com as sutilezas do idioma:
O leitor está errado. Ou, em linguagem do mensalão, atualmente popularizada até em mídias oficiosas, não lhe assiste razão alguma!
Receberia humildemente a crítica de Sidnei Luiz (não sei se este é o seu nome completo), se eu tivesse errado. Aprendi nos anos de clausura infantojuvenil, onde tive os melhores professores da minha vida, que "errare humanum est, sed perseverare in erro diabolicum est" (errar é humano, mas perseverar no erro é diabólico).
Digo isso para fazer justiça àqueles padres, pois é frequente que creditem meu humilde saber aos títulos de Doutor em Letras pela USP e Mestre em Letras pela UFRS, isto é à pós-graduação. Não! Minhas credenciais são outras: sou um ex-seminarista que estudou de acordo com a relação bunda/cadeira/hora.
Não transgredi norma gramatical alguma. Para economizar a paciência de todos, uma vez que não sou apenas usuário da língua portuguesa, sou escritor e professor desta disciplina ou matéria, indico apenas uma consulta básica ao Dicionário Aurélio:
aonde:
[De a3+ onde.]
Advérbio.
1. A que lugar; lugar a que ou ao qual:
Aonde foste?;
“Lá vou! Não sei se saberei aonde...” (Campos de Figueiredo, Imagem da Noite, p. 13).
Interjeição.
2. Bras. Indica descrença ou dúvida ante uma afirmação:
— Morreu agora mesmo. | — Aonde! [Logicamente não seria lícito confundir aonde, ‘a que lugar’, com onde, ‘em que lugar’; e pela distinção entre um e outro se bateram, e ainda hoje se batem, muitos gramáticos e estudiosos.
O uso dos melhores autores, porém, desde um Azurara, da fase arcaica da língua, até um José Régio ou um Miguel Torga, dos nossos dias, não distingue onde de aonde. Clássico dos mais reputados, Rebelo da Silva usa aonde por onde cerca de 40 vezes nos seus Contos e Lendas; uma delas (só para exemplificar), na pág. 20:
“O cemitério aonde dormem os que nos amaram.” Por vezes ocorre o emprego simultâneo de um e outro advérbio com a mesma significação: “Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde?” (Cláudio Manuel da Costa, Obras Poéticas, I, p. 109); “Mas aonde te vais agora, / Onde vais, esposo meu?” (Machado de Assis, Poesias Completas, p. 207). Note-se, na abonação machadiana, que a métrica não se oporia à repetição do aonde. Cf. onde.].
Todavia há um indício em certas correções exageradas, daquelas que intentam corrigir até o certo. Neste caso, o impulso a corrigir este humilde escritor pode ter sido o seguinte trecho: "Fazer o quê? Por que não citam? Não sabemos porquê. Não sabemos nem por quê a dona Dilma não sabe usar "por que" na pergunta e perguntou "porque" não sei o quê a duas de suas ministras, de uma das quais errou também o nome e por escrito."
ANDAR & CORRER
Repórter da GloboNews falando da Rocinha:
"Aqui há alguns lugares onde você só vai andando."
Janistraquis, que quando era menino teve um caso por aquelas bandas, comentou:
"No meu tempo é que se ia andando, pois não havia perigo; atualmente, é melhor ir correndo..."
"Aqui há alguns lugares onde você só vai andando."
Janistraquis, que quando era menino teve um caso por aquelas bandas, comentou:
"No meu tempo é que se ia andando, pois não havia perigo; atualmente, é melhor ir correndo..."
COMO É QUE É?!?!
Na edição número 438 do Montbläat, melhor revista eletrônica do Brasil, o considerado "teólogo da libertação" e filósofo franciscano Leonardo Boff gastou muitas palavras para incensar o PT, partido fascista e corrupto que não vale sequer uma "incelença". Eis um trecho da heresia boffiana:
"(...) Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade.
Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT?
(O cultíssimo ex-frade franciscano parece ignorar que Hitler e Mussolini também "inauguraram um novo tempo"...)
Leia no Blogstraquis a íntegra do equivocado texto, pobre de estilo porém riquíssimo em desinformação e falsa piedade, o qual deixou meu assistente mais escabreado do que mensaleiro com as calças na mão:
"É por essas e outras que nunca confiei nos bojudos fradalhões de larga venta de que nos fala Bocage; aliás, hoje em dia não gosto mais nem do jesuíta Teilhard de Chardin, por quem tive algum interesse na juventude!"
"(...) Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade.
Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT?
(O cultíssimo ex-frade franciscano parece ignorar que Hitler e Mussolini também "inauguraram um novo tempo"...)
Leia no Blogstraquis a íntegra do equivocado texto, pobre de estilo porém riquíssimo em desinformação e falsa piedade, o qual deixou meu assistente mais escabreado do que mensaleiro com as calças na mão:
"É por essas e outras que nunca confiei nos bojudos fradalhões de larga venta de que nos fala Bocage; aliás, hoje em dia não gosto mais nem do jesuíta Teilhard de Chardin, por quem tive algum interesse na juventude!"
CANDIDATURA
Janistraquis adere à campanha pela moralização da política:
"JOAQUIM BARBOSA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA!"
"JOAQUIM BARBOSA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA!"
BONS TEMPOS!!!
O considerado Fernando Portela, jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro do Jornal da Tarde dos anos 1970, enviou o poema do cordelista pernambucano Ismael Gaião, cuja estrofe ilumina a coluna. Leia a íntegra aqui.
SOZINHO, NÃO
De Janistraquis, depois de ler a coluna do considerado Ricardo Noblat e comer uma rabada com cachaça:
"Marcos Valério vai entrar pelo cano, mas levará muitos com ele, inclusive o Analfabeto, a mais asquerosa e deletéria figura já parida pela politicalha que infesta a 'mãe gentil'".
"Marcos Valério vai entrar pelo cano, mas levará muitos com ele, inclusive o Analfabeto, a mais asquerosa e deletéria figura já parida pela politicalha que infesta a 'mãe gentil'".
DE SAFADEZAS
Aécio Neves, em artigo na Folha sobre o uso político/partidário da Petrobrás:
"(...)A companhia perdeu cerca de 50% de seu valor em Bolsas, desde 2008; a estagnação da produção está em torno de 2 milhões de barris/dia desde 2009, com mais perspectiva de queda no ano. No segundo trimestre, registrou-se um prejuízo de R$ 1,34 bilhão, o terceiro de toda a sua história.
(...)Tão ou mais importante do que os prejuízos da Petrobras é o regime de ineficiência na companhia. Entre 2002 e 2011, o número de empregados cresceu 75%, e o de terceirizados, 171%, enquanto a produção de petróleo e gás avançou só 45%."
"(...)A companhia perdeu cerca de 50% de seu valor em Bolsas, desde 2008; a estagnação da produção está em torno de 2 milhões de barris/dia desde 2009, com mais perspectiva de queda no ano. No segundo trimestre, registrou-se um prejuízo de R$ 1,34 bilhão, o terceiro de toda a sua história.
(...)Tão ou mais importante do que os prejuízos da Petrobras é o regime de ineficiência na companhia. Entre 2002 e 2011, o número de empregados cresceu 75%, e o de terceirizados, 171%, enquanto a produção de petróleo e gás avançou só 45%."
POR CONTA/POR CAUSA
A considerada Mary Pires Almeida, do Rio de Janeiro, professora aposentada, envia de seu apartamento no Leblon:
Sob o título Núcleo Gay, Ana Cláudia Guimarães, auxiliar do Ancelmo Gois, escreveu n'O Globo:
"(...) Emiliano Queiroz lembra que em 'O Bem Amado' sentiu mais a presença da censura depois que a novela virou seriado: 'Teve um episódio em que Dirceu Borboleta virou uma espécie de capeta de Sucupira. Cuspia hóstia, virava a cabeça 360 graus e dizia coisas que desacatavam as pessoas. Por conta disso, em um único episódio de meia hora, sofreu 50 cortes."
A professora ficou revoltada:
"Por que a moça escreveu 'por conta disso'?!?! Será que nunca ouviu falar em 'por causa'?!?!. Estou cada vez mais decepcionada com o que leio em jornais e revistas..."
Janistraquis mete a colher:
"E o que se escuta no rádio e na TV? Na verdade, repórteres e apresentadores estão a criar um verdadeiro dialeto!"
Sob o título Núcleo Gay, Ana Cláudia Guimarães, auxiliar do Ancelmo Gois, escreveu n'O Globo:
"(...) Emiliano Queiroz lembra que em 'O Bem Amado' sentiu mais a presença da censura depois que a novela virou seriado: 'Teve um episódio em que Dirceu Borboleta virou uma espécie de capeta de Sucupira. Cuspia hóstia, virava a cabeça 360 graus e dizia coisas que desacatavam as pessoas. Por conta disso, em um único episódio de meia hora, sofreu 50 cortes."
A professora ficou revoltada:
"Por que a moça escreveu 'por conta disso'?!?! Será que nunca ouviu falar em 'por causa'?!?!. Estou cada vez mais decepcionada com o que leio em jornais e revistas..."
Janistraquis mete a colher:
"E o que se escuta no rádio e na TV? Na verdade, repórteres e apresentadores estão a criar um verdadeiro dialeto!"
LULA NA MARCHA
Do considerado Carlos Heitor Cony na Ilustríssima:
"(...)Meus amigos quase todos estavam presos ou abrigados em embaixadas. Outros mudaram de lado, como Hélio Fernandes, que passou a ser o dedo-duro principal. De modo geral, a maioria ficou a favor do golpe. O próprio Lula desfilou numa daquelas marchas da família, em São Paulo. Não há foto para provar, mas ele desfilou.
Janistraquis não exige "provas", basta a palavra de Cony:
"Todos estão carecas de saber como age o sorrateiro-mor, mas ele, liso como quiabo, tem escapado ileso. A esperança está no rescaldo do Mensalão."
"(...)Meus amigos quase todos estavam presos ou abrigados em embaixadas. Outros mudaram de lado, como Hélio Fernandes, que passou a ser o dedo-duro principal. De modo geral, a maioria ficou a favor do golpe. O próprio Lula desfilou numa daquelas marchas da família, em São Paulo. Não há foto para provar, mas ele desfilou.
Janistraquis não exige "provas", basta a palavra de Cony:
"Todos estão carecas de saber como age o sorrateiro-mor, mas ele, liso como quiabo, tem escapado ileso. A esperança está no rescaldo do Mensalão."
INVISÍVEL PORTUGAL
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre a falta de respeito enxerga-se o que a imprensa nem imagina, pois nosso Mestre leu o jornal e fez a seguinte observação:
"No Correio Braziliense do último domingo, na p. 15, há uma notícia em duas colunas de 29cm, com foto colorida, da manifestação popular ocorrida na véspera em Madrid contra as medidas de austeridade adotadas.
Mas nada sobre manifestação semelhante ocorrida também no sábado em Lisboa, com milhares de participantes, conforme vi no noticiário da RTPi. Parece que Portugal não existe para a nossa imprensa."
"No Correio Braziliense do último domingo, na p. 15, há uma notícia em duas colunas de 29cm, com foto colorida, da manifestação popular ocorrida na véspera em Madrid contra as medidas de austeridade adotadas.
Mas nada sobre manifestação semelhante ocorrida também no sábado em Lisboa, com milhares de participantes, conforme vi no noticiário da RTPi. Parece que Portugal não existe para a nossa imprensa."
SABOR GASOLINA
O considerado Máximo Etcheverria, jornalista paulistano, envia de seu escritório na Av. Paulista:
Esta é realmente engraçada e está na última página do caderno Metrópole, do Estadão. Título:
Macarrão instantâneo na versão dos chefs.
O texto fala sobre os 54 anos do miojo, um produto da... Nissan!
Não sabia que, além de carros, a Nissan fazia macarrão. Isso é que é ser eclética!!!!!
Ah, e a confusão do redator é séria. Na legenda, lê-se: Livro faz parte das comemorações da Nissan".
Janistraquis, grande consumidor do macarrãozinho da Nissin, adorou, ó Etcheverria, e logo se lembrou de uma poderosa frase do considerado Thomaz Souto Corrêa, veterano diretor da Editora Abril:
"O miojo é o maior amigo do bêbado."
Esta é realmente engraçada e está na última página do caderno Metrópole, do Estadão. Título:
Macarrão instantâneo na versão dos chefs.
O texto fala sobre os 54 anos do miojo, um produto da... Nissan!
Não sabia que, além de carros, a Nissan fazia macarrão. Isso é que é ser eclética!!!!!
Ah, e a confusão do redator é séria. Na legenda, lê-se: Livro faz parte das comemorações da Nissan".
Janistraquis, grande consumidor do macarrãozinho da Nissin, adorou, ó Etcheverria, e logo se lembrou de uma poderosa frase do considerado Thomaz Souto Corrêa, veterano diretor da Editora Abril:
"O miojo é o maior amigo do bêbado."
MALIGNA CÉLULA
O considerado Moisés Rabinovici, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, escreveu no Diário do Comércio, de São Paulo, de que é Diretor de Redação:
Uma céLULA maligna une minha bexiga ao Mensalão. Descobri-o ao voltar da cirurgia que não a extirpou e ligar a tevê. No ar, ao vivo, passava mais um capítulo das entranhas do Valerioduto.
Meu oncologista explicou que o tabagismo abandonado há mais de 20 anos deveria ser julgado o principal suspeito de corromper uma das 70 bilhões de células que dão vida a nossos corpos.
A multiplicação da céLULA maligna não tem limites. Câncer, do latim, significa caranguejo. E me perdoem se não consigo neste momento afastar a imagem de um prato de frutos do mar. Até lembro de quebrar patas de caranguejo num restaurante de Maryland com… Lula, ele próprio, então aspirante à Presidência.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo.
Uma céLULA maligna une minha bexiga ao Mensalão. Descobri-o ao voltar da cirurgia que não a extirpou e ligar a tevê. No ar, ao vivo, passava mais um capítulo das entranhas do Valerioduto.
Meu oncologista explicou que o tabagismo abandonado há mais de 20 anos deveria ser julgado o principal suspeito de corromper uma das 70 bilhões de células que dão vida a nossos corpos.
A multiplicação da céLULA maligna não tem limites. Câncer, do latim, significa caranguejo. E me perdoem se não consigo neste momento afastar a imagem de um prato de frutos do mar. Até lembro de quebrar patas de caranguejo num restaurante de Maryland com… Lula, ele próprio, então aspirante à Presidência.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo.
NO FUNDO DO MAR
A considerada Rebecca Fontes, jornalista, assessora de imprensa em Fortaleza, que andava sumida, reaparece e envia de seu escritório na Praça do Ferreira esta preciosidade encontrada no G1:
Cinzas do astronauta Neil Armstrong são enterradas no mar
Rebecca, que nasceu e se criou na cidade banhada pelo Atlântico, comentou:
"Devem ter usado a sonda de uma plataforma de petróleo!"
Confira aqui.
Cinzas do astronauta Neil Armstrong são enterradas no mar
Rebecca, que nasceu e se criou na cidade banhada pelo Atlântico, comentou:
"Devem ter usado a sonda de uma plataforma de petróleo!"
Confira aqui.
ERREI, SIM!
"RUI APUNHALADO -- Lição de respeito ao idioma dada pelo Diário de Pernambuco: Pensamento norte-americano inspira testo constitucional. Assim mesmo: testo. A matéria, assinada pelo Departamento de Pesquisa do vibrante matutino, tratava da Constituição brasileira de 1891, cuja redação e revisão finais couberam a Rui Barbosa, aquele que trocou o cabeçalho do Jornal do Brazil para Jornal do Brasil e é autor de um famoso desabafo: 'De tanto ver triunfar as nulidades...'" (julho de 1991)
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SÁBADO,15/09/2012
rolas
surdem;
moças,
fechem
suas
pernas
("Aldravia" de Janistraquis)
surdem;
moças,
fechem
suas
pernas
("Aldravia" de Janistraquis)
JANISTRAQUIS CITA PALAVRAS EM GREGO
E ALEMÃO SÓ PARA PROVAR QUE É
O HOMEM MAIS HUMILDE DO MUNDO!
A considerada Márcia Dietrich, jornalista, assessora de comunicação da empresa de consultoria AgroBrasConsult (www.agrobrasconsult.com.br), envia de seu escritório em Campinas:
Sou leitora assídua da sua coluna e por isso resolvi colaborar enviando esta "pérola" publicada hoje (13/09) no Portal Comunique-se:
Repórter da CBN ganha estágio de três meses na Alemanha para participar de projeto social
Redação Comunique-se
A repórter da CBN em São Paulo, Karina Gomes, ganhou um estágio de três meses na Alemanha para participar de um projeto social desenvolvido pela Rádio Deutsche Welle. A jornalista foi uma das setes selecionadas...
Márcia foi implacável como um gauleiter germânico:
"Oxalá seja apenas um erro de digitação, já que a próxima letra é também um "s", mas a qualidade do texto da nota como um todo reforçou a minha dúvida...
Um cordial abraço e os meus agradecimentos pela diversão que a sua coluna me garante, semanalmente.
Humildemente, como é da natureza de um sertanejo parecidíssimo com o ex-presidente Lula, Janistraquis analisou o assunto sob a perspectiva de Aristóteles em sua principal obra, Ética a Nicômaco, e se valeu do termo grego epikhairekakia, equivalente a schadenfreude, palavra alemã que designa o sentimento de alegria pela desgraça alheia:
"Nota-se claramente o prazer de nossa queridíssima e fidelíssima leitora ao encontrar erros no portal que hospeda a coluna de um veterano profissional empenhado na garimpagem de tropeços da imprensa; todavia, como no início de sua mensagem essa tetraneta de Marlene Dietrich escreveu 'meu nome á Márcia Dietrich" fiquei convencido de que o redator deste Comunique-se também pode ter cometido um simples erro de digitação. Quanto ao texto propriamente dito, Márcia tem razão: é mesmo assaz sofrível, reconheço."
Sou leitora assídua da sua coluna e por isso resolvi colaborar enviando esta "pérola" publicada hoje (13/09) no Portal Comunique-se:
Repórter da CBN ganha estágio de três meses na Alemanha para participar de projeto social
Redação Comunique-se
A repórter da CBN em São Paulo, Karina Gomes, ganhou um estágio de três meses na Alemanha para participar de um projeto social desenvolvido pela Rádio Deutsche Welle. A jornalista foi uma das setes selecionadas...
Márcia foi implacável como um gauleiter germânico:
"Oxalá seja apenas um erro de digitação, já que a próxima letra é também um "s", mas a qualidade do texto da nota como um todo reforçou a minha dúvida...
Um cordial abraço e os meus agradecimentos pela diversão que a sua coluna me garante, semanalmente.
Humildemente, como é da natureza de um sertanejo parecidíssimo com o ex-presidente Lula, Janistraquis analisou o assunto sob a perspectiva de Aristóteles em sua principal obra, Ética a Nicômaco, e se valeu do termo grego epikhairekakia, equivalente a schadenfreude, palavra alemã que designa o sentimento de alegria pela desgraça alheia:
"Nota-se claramente o prazer de nossa queridíssima e fidelíssima leitora ao encontrar erros no portal que hospeda a coluna de um veterano profissional empenhado na garimpagem de tropeços da imprensa; todavia, como no início de sua mensagem essa tetraneta de Marlene Dietrich escreveu 'meu nome á Márcia Dietrich" fiquei convencido de que o redator deste Comunique-se também pode ter cometido um simples erro de digitação. Quanto ao texto propriamente dito, Márcia tem razão: é mesmo assaz sofrível, reconheço."
DE "PARALIMPÍADA"
O considerado Deonísio da Silva, escritor-maior e professor que mais conhece a língua portuguesa, envia de seu escritório no Rio de Janeiro:
"Antes da Folha, este seu leitor de 'Quando Alegre Partiste', 'A Santa do Cabaré' e de outros saborosos romances que o compadre escreveu, este seu fã e amigo escreveu ANTES de todos sobre A COISA, a tal "paralimpíada".
Dia 4/9 foi publicado meu artiguinho habitual no Observatório da Imprensa. Escrevi também na minha coluna de etimologia da Caras e falei do besteirol, em companhia de Ricardo Boechat, na crônica semanal que fazemos na Rádio Bandnews, FM 94,90, todas as semanas, às quintas-feiras, às 10h, sucesso de crítica e público, aliás.
Há vários indícios, até mais do que indícios, de gente que lê o que escrevem e falam os colegas de ofício, mas não os citam. Fazer o quê? Por que não citam? Não sabemos porquê. Não sabemos nem por quê a dona Dilma não sabe usar "por que" na pergunta e perguntou "porque" não sei o quê a duas de suas ministras, de uma das quais errou também o nome e por escrito. Não sabemos o porquê de tantas omissões!
Leia no Blogstraquis a íntegra do justo desabafo do nosso Deonísio.
"Antes da Folha, este seu leitor de 'Quando Alegre Partiste', 'A Santa do Cabaré' e de outros saborosos romances que o compadre escreveu, este seu fã e amigo escreveu ANTES de todos sobre A COISA, a tal "paralimpíada".
Dia 4/9 foi publicado meu artiguinho habitual no Observatório da Imprensa. Escrevi também na minha coluna de etimologia da Caras e falei do besteirol, em companhia de Ricardo Boechat, na crônica semanal que fazemos na Rádio Bandnews, FM 94,90, todas as semanas, às quintas-feiras, às 10h, sucesso de crítica e público, aliás.
Há vários indícios, até mais do que indícios, de gente que lê o que escrevem e falam os colegas de ofício, mas não os citam. Fazer o quê? Por que não citam? Não sabemos porquê. Não sabemos nem por quê a dona Dilma não sabe usar "por que" na pergunta e perguntou "porque" não sei o quê a duas de suas ministras, de uma das quais errou também o nome e por escrito. Não sabemos o porquê de tantas omissões!
Leia no Blogstraquis a íntegra do justo desabafo do nosso Deonísio.
ÓBVIA PREVISÃO
Brevemente, o Analfabeto, aquele que não dispõe de nenhum caráter, como sabem os alfabetizados, ocupará o horário político de seu partido para rosnar a seguinte frase:
"Se o Haddad não for um grande prefeito,
nunca mais votem em mim..."
"Se o Haddad não for um grande prefeito,
nunca mais votem em mim..."
INGUINORÂNSSIA -- 1
No Rio existe um troço chamado Iara, sigla de Instituto de Advocacia Racial, que está empenhadíssimo em punir Monteiro Lobato por racismo. Trata-se ainda daquela vergonhosa besteira que "condena" o livro Caçadas de Pedrinho porque, a linhas tantas, Tia Nastácia é chamada de "macaca de carvão". O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal e foi aí que Janistraquis se invocou:
"Estou certíssimo quando digo que este país é um pó de bosta de gambá, né verdade? Aliás, se é para proibir, que proíbam de vez as tais 'caçadas' do Pedrinho; afinal, a caça é proibida..."
A coluna adoraria conhecer a opinião de dona Marta Suplicy, esta que cobrou alto pelo "apoio" a Fernando Haddad, candidato lulista à prefeitura de São Paulo, e ganhou de presente o Ministério da Cultura.
"Estou certíssimo quando digo que este país é um pó de bosta de gambá, né verdade? Aliás, se é para proibir, que proíbam de vez as tais 'caçadas' do Pedrinho; afinal, a caça é proibida..."
A coluna adoraria conhecer a opinião de dona Marta Suplicy, esta que cobrou alto pelo "apoio" a Fernando Haddad, candidato lulista à prefeitura de São Paulo, e ganhou de presente o Ministério da Cultura.
INGUINORÂNSSIA -- 2
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de escol, envia de seu QG na Praia da Joaquina, a print-screen de uma página do site do SESC de Santa Catarina, com os seguintes dizeres:
Analista de Comunicação
Carga horária: 44 horas
Vagas: 1
Requisitos e Preferências: Dois anos de experiência em: Relacionamento com imprença, elaboração de release, matérias jornalísticas e artigos para periódicos especializados.
Observação: Requer disponibilidade para viagens
Remuneração: R$ 1.568,00
Maiores informações: (48) 3251-4875
Zanfra ficou indignado:
"Será que a gente ganha pontos se mostrar que é leitor/colaborador do 'Jornal da ImprenÇa'? Um detalhe tão aviltante quanto a ortografia deles é que o salário, para 44 horas semanais, é apenas R$ 3 a mais do que o piso salarial - para 30 horas semanais - recém-acordado pelo sindicato de Santa Catarina."
Analista de Comunicação
Carga horária: 44 horas
Vagas: 1
Requisitos e Preferências: Dois anos de experiência em: Relacionamento com imprença, elaboração de release, matérias jornalísticas e artigos para periódicos especializados.
Observação: Requer disponibilidade para viagens
Remuneração: R$ 1.568,00
Maiores informações: (48) 3251-4875
Zanfra ficou indignado:
"Será que a gente ganha pontos se mostrar que é leitor/colaborador do 'Jornal da ImprenÇa'? Um detalhe tão aviltante quanto a ortografia deles é que o salário, para 44 horas semanais, é apenas R$ 3 a mais do que o piso salarial - para 30 horas semanais - recém-acordado pelo sindicato de Santa Catarina."
PESQUISAS ELEITORAIS
O jornal A União, de João Pessoa, que a coluna recebe por cortesia de seu colunista, o considerado Agnaldo Almeida, deu em manchete na primeira página:
Pesquisas eleitorais caem
em descrédito na Paraíba
Os sucessivos erros que vêm ocorrendo nas pesquisas
eleitorais realizadas na Paraíba têm desmoralizado
os institutos que as realizam. As manipulações
podem gerar multa e até prisões.
(...)“Os institutos de pesquisas estão desmoralizados,
inclusive o Ibope”, afirma o cientista político Jaldes Meneses, para quem só uma completa reformulação da legislação eleitoral seria capaz de livrar o processo democrático brasileiro dos erros e do jogo de interesse que já envolve também os institutos de pesquisas eleitorais.
Leia no Blogstraquis trechos da matéria que joga na lata do lixo muita pesquisa feita nas coxas.
Pesquisas eleitorais caem
em descrédito na Paraíba
Os sucessivos erros que vêm ocorrendo nas pesquisas
eleitorais realizadas na Paraíba têm desmoralizado
os institutos que as realizam. As manipulações
podem gerar multa e até prisões.
(...)“Os institutos de pesquisas estão desmoralizados,
inclusive o Ibope”, afirma o cientista político Jaldes Meneses, para quem só uma completa reformulação da legislação eleitoral seria capaz de livrar o processo democrático brasileiro dos erros e do jogo de interesse que já envolve também os institutos de pesquisas eleitorais.
Leia no Blogstraquis trechos da matéria que joga na lata do lixo muita pesquisa feita nas coxas.
MULHERES DO IRÃ
O considerado Eduardo Almeida Reis, jornalista e escritor do primeiríssimo time, maior cronista diário da imprensa brasileira, escreveu em sua coluna do Estado de Minas:
"Guardei dias e dias a página 16 de nossa edição de 21 de agosto e até agora me pergunto: dizer o quê? Página da editoria Internacional com a seguinte manchete: Barradas na universidade.
O texto cuidava do Irã, cujo governo vem de proibir as moças de ingressar em pelo menos 77 cursos universitários, alegando que não congeminam com o sexo feminino.
Entre os mais de 77 cursos proibidos, anotei os de engenharia elétrica, química, física nuclear, engenharia industrial, ciência da computação, contabilidade, tradução e literatura inglesa, gestão de negócios e todas as cadeiras ligadas à indústria petrolífera, sinal de que a senhora Graça Foster não pode dirigir a estatal do petróleo iraniano.
Pelo visto, os aiatolás levaram a sério a boutade de Nelson Rodrigues, quando disse que só o tanque salva a mulher. Tirada que me deixou furioso, porque dificulta o acesso da mulher à sala conduzindo a cerveja do seu marido e senhor."
"Guardei dias e dias a página 16 de nossa edição de 21 de agosto e até agora me pergunto: dizer o quê? Página da editoria Internacional com a seguinte manchete: Barradas na universidade.
O texto cuidava do Irã, cujo governo vem de proibir as moças de ingressar em pelo menos 77 cursos universitários, alegando que não congeminam com o sexo feminino.
Entre os mais de 77 cursos proibidos, anotei os de engenharia elétrica, química, física nuclear, engenharia industrial, ciência da computação, contabilidade, tradução e literatura inglesa, gestão de negócios e todas as cadeiras ligadas à indústria petrolífera, sinal de que a senhora Graça Foster não pode dirigir a estatal do petróleo iraniano.
Pelo visto, os aiatolás levaram a sério a boutade de Nelson Rodrigues, quando disse que só o tanque salva a mulher. Tirada que me deixou furioso, porque dificulta o acesso da mulher à sala conduzindo a cerveja do seu marido e senhor."
ANALFABETIZANDO
O considerado Everton Rodrigues de Moura, estudante (de que, amigo?) em Belo Horizonte, escreve de sua casa no bairro da Serra:
"Não dá para agüentar o Patrus Ananias de Souza, professor de Direito, ministro de Lula, 'imortal' da Academia Mineira de Letras, candidato petista a prefeito de Belo Horizonte; ele promete uma porção de coisas gratuííítas no rádio e na tevê!!!"
É normal, Everton, é normalíssimo, pois o PT costuma analfabetizar os filiados que ainda sabem ler.
"Não dá para agüentar o Patrus Ananias de Souza, professor de Direito, ministro de Lula, 'imortal' da Academia Mineira de Letras, candidato petista a prefeito de Belo Horizonte; ele promete uma porção de coisas gratuííítas no rádio e na tevê!!!"
É normal, Everton, é normalíssimo, pois o PT costuma analfabetizar os filiados que ainda sabem ler.
SEXO&GÊNERO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é sempre possível testemunhar alguma safadeza nessa cidade que é mais liberal do que Goiânia, se me entendem, pois nosso Mestre anda aborrecido:
'Pegou' empregar-se a palavra 'gênero' como sinônimo de sexo. Isso é errado. Gênero não tem nada a ver com sexo: é uma classificação dos substantivos e adjetivos. A palavra 'mulherão' é do gênero masculino, embora se refira a uma pessoa do sexo feminino.
'Pegou' empregar-se a palavra 'gênero' como sinônimo de sexo. Isso é errado. Gênero não tem nada a ver com sexo: é uma classificação dos substantivos e adjetivos. A palavra 'mulherão' é do gênero masculino, embora se refira a uma pessoa do sexo feminino.
RARO EPISÓDIO
O considerado Alternativo despacha de algum lugar, deste mundo ou do outro, a matéria cujo título é Americana descobre mãe biológica e estupro 50 anos após sua adoção e faz o seguinte comentário:
O caso desta mulher dever ser estudado pela ciência: ela demorou 50 anos para descobrir que fora estuprada (suspeito, porém, que não tenha resultado em gravidez não notada).
O fenômeno foi divulgado pela BBC Brasil, e, portanto, terei de retirar aquele elogio feito por mim em mensagem anterior. E mais comentário não farei, pois, para assunto de mulher, prevalece a proficiência de seu considerado Janistraquis.
A notícia pode ser apreciada aqui.
O caso desta mulher dever ser estudado pela ciência: ela demorou 50 anos para descobrir que fora estuprada (suspeito, porém, que não tenha resultado em gravidez não notada).
O fenômeno foi divulgado pela BBC Brasil, e, portanto, terei de retirar aquele elogio feito por mim em mensagem anterior. E mais comentário não farei, pois, para assunto de mulher, prevalece a proficiência de seu considerado Janistraquis.
A notícia pode ser apreciada aqui.
GRANDE BORGES!
Fernando Sorrentino perguntou e Jorge Luis Borges respondeu:
-- Quando e onde aprendeu a ler?
-- Não me lembro de nenhuma época em que eu não soubesse ler, o que significa que aprendi muito cedo.
-- Quando e onde aprendeu a ler?
-- Não me lembro de nenhuma época em que eu não soubesse ler, o que significa que aprendi muito cedo.
CARTA DE LEITOR
Laércio Zannini (São Paulo, SP), escreveu na Folha:
Depois de todos esses anos vendo o presidente Lula reclamar da herança maldita deixada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, concordo com ele. É verdade, o governo FHC deixou mesmo uma herança maldita para o país: a reeleição.
Não houvesse reeleição, hoje Lula seria lembrado apenas como o "presidente do mensalão", passível de processo, não teria sido reeleito e não teria conseguido eleger sua sucessora. O "cara" é ingrato demais com FHC!
Depois de todos esses anos vendo o presidente Lula reclamar da herança maldita deixada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, concordo com ele. É verdade, o governo FHC deixou mesmo uma herança maldita para o país: a reeleição.
Não houvesse reeleição, hoje Lula seria lembrado apenas como o "presidente do mensalão", passível de processo, não teria sido reeleito e não teria conseguido eleger sua sucessora. O "cara" é ingrato demais com FHC!
NOTA DEZ
Em justíssima comemoração aos 80 anos de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, o qual "inventou a escravidão satisfeita, o totalitarismo indolor", o considerado Sérgio Augusto, maior jornalista cultural do Brasil, escreveu no Estadão:
"(...) na zona central de Londres, chocadeiras eletrônicas geram bebês padronizados que, distribuídos em incubadeiras especiais, são alimentados por uma estranha 'secreção pasteurizada' e, na idade oportuna, submetidos a um meticuloso trabalho de lavagem cerebral, graças ao qual se tornam as criaturas mais felizes e conformadas sobre a face da Terra.
Replicantes de um pesadelo cientificista, todos eles crescem condicionados a ter 'ódio instintivo' a livros e flores, pois a cultura, a beleza e o amor à natureza podem abalar suas convicções induzidas, arrastá-los para a apostasia, sempre uma ameaça, por contágio, à estabilidade e à segurança da ordem vigente."
Leia no Blogstraquis a íntegra do ensaio no qual um Mestre disseca a obra do outro.
"(...) na zona central de Londres, chocadeiras eletrônicas geram bebês padronizados que, distribuídos em incubadeiras especiais, são alimentados por uma estranha 'secreção pasteurizada' e, na idade oportuna, submetidos a um meticuloso trabalho de lavagem cerebral, graças ao qual se tornam as criaturas mais felizes e conformadas sobre a face da Terra.
Replicantes de um pesadelo cientificista, todos eles crescem condicionados a ter 'ódio instintivo' a livros e flores, pois a cultura, a beleza e o amor à natureza podem abalar suas convicções induzidas, arrastá-los para a apostasia, sempre uma ameaça, por contágio, à estabilidade e à segurança da ordem vigente."
Leia no Blogstraquis a íntegra do ensaio no qual um Mestre disseca a obra do outro.
ERREI, SIM!
"ANCIÃ MISTERIOSA -- Lido em discretíssimo, quase envergonhado, 'pirulito' da Folha: Paralítica de 92 anos mata adolescente, dizia o título. O texto esgueirava-se assim:
'A mulher matou ontem um ladrão de 13 ou 14 anos, segundo a polícia, depois que ele invadiu sua casa. Enquanto o adolescente vasculhava um quarto, a paralítica alcançou um revólver que tinha guardado'.
Impressionados com a disposição da anciã, Janistraquis e eu queríamos cumprimentá-la, porém a Folha sonegou o nome dela. E a rua onde mora. E a cidade. E o país. 'CEP então, nem pensar', conformou-se meu assistente."
(dezembro de 1993)
'A mulher matou ontem um ladrão de 13 ou 14 anos, segundo a polícia, depois que ele invadiu sua casa. Enquanto o adolescente vasculhava um quarto, a paralítica alcançou um revólver que tinha guardado'.
Impressionados com a disposição da anciã, Janistraquis e eu queríamos cumprimentá-la, porém a Folha sonegou o nome dela. E a rua onde mora. E a cidade. E o país. 'CEP então, nem pensar', conformou-se meu assistente."
(dezembro de 1993)
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SÁBADO, 08/09/2012
O certo é que, em rancor, por dentro estalas;
Odeias-me, que eu sei, mas, histrião,
Beijas-me as mãos por não poder cortá-las.
(Raul de Leoni in Desconfiando)
Odeias-me, que eu sei, mas, histrião,
Beijas-me as mãos por não poder cortá-las.
(Raul de Leoni in Desconfiando)
JANISTRAQUIS PEDE LICENÇA A CARLINHOS BRICKMANN E DÁ O
NOME DO JORNAL QUE PISOU NO TOMATE
O considerado Carlinhos Brickmann publicou em sua coluna, mas omitiu o nome do jornal, como é de seu gosto e hábito de corinthiano ilustre e jornalista do primeiro time:
Um grande jornal, de circulação nacional, caprichou na conjugação:
Servidor que manter greve ficará sem reajuste, diz governo.
Porém Janistraquis, que morde os cotovelos quando não revela quem pisa no tomate, mete o pé na jaca e viaja na maionese, pois não é assessor de nada nem de ninguém, revela ao seu fidelíssimo eleitorado:
O tal 'grande jornal de circulação nacional' é a Folha de S. Paulo, com sede à Rua Barão de Limeira e os seguintes nomes no expediente:
Presidente: Luiz Frias
Diretor Editorial: Otavio Frias Filho
Superintendentes: Antonio Manuel Teixeira Mendes e Judith Brito
Editor-executivo: Sérgio Dávila
Conselho Editorial: Rogério Cezar de Cerqueira Leite, Marcelo Coelho, Janio de Freitas, Gilberto Dimenstein, Clóvis Rossi, Carlos Heitor Cony, Celso Pinto, Antonio Manuel Teixeira Mendes, Luiz Frias e Otavio Frias Filho (secretário)
Diretoria-executiva: Antonio Carlos de Moura (comercial), Murilo Bussab (circulação), Marcelo Machado Gonçalves (financeiro) e Eduardo Alcaro (planejamento e novos negócios).
Um grande jornal, de circulação nacional, caprichou na conjugação:
Servidor que manter greve ficará sem reajuste, diz governo.
Porém Janistraquis, que morde os cotovelos quando não revela quem pisa no tomate, mete o pé na jaca e viaja na maionese, pois não é assessor de nada nem de ninguém, revela ao seu fidelíssimo eleitorado:
O tal 'grande jornal de circulação nacional' é a Folha de S. Paulo, com sede à Rua Barão de Limeira e os seguintes nomes no expediente:
Presidente: Luiz Frias
Diretor Editorial: Otavio Frias Filho
Superintendentes: Antonio Manuel Teixeira Mendes e Judith Brito
Editor-executivo: Sérgio Dávila
Conselho Editorial: Rogério Cezar de Cerqueira Leite, Marcelo Coelho, Janio de Freitas, Gilberto Dimenstein, Clóvis Rossi, Carlos Heitor Cony, Celso Pinto, Antonio Manuel Teixeira Mendes, Luiz Frias e Otavio Frias Filho (secretário)
Diretoria-executiva: Antonio Carlos de Moura (comercial), Murilo Bussab (circulação), Marcelo Machado Gonçalves (financeiro) e Eduardo Alcaro (planejamento e novos negócios).
DANE-SE O INGLÊS!!!
Sob o título Paralímpico? Haja bobagem e submissão!, o considerado Pasquale Cipro Neto escreveu em sua coluna da Folha:
(...)Vários leitores escreveram diretamente para o jornal ou para mim para pedir explicações.
(...) E, é bom que se diga logo, a Folha não embarcou nessa canoa furadésima, furadissíssima.
(...) O fato é que em português poderíamos perfeitamente ter também a forma "parolímpico", mas nunca "paralímpico", que, pelo jeito, não passa de macaquice, explicitação do invencível complexo de vira-lata (como dizia o grande Nélson Rodrigues). Pelo que sei, em inglês... Bem, dane-se o inglês. Danem-se os Estados Unidos, a Inglaterra e a língua inglesa.
Leia a íntegra no Blogstraquis e lave a alma.
(...)Vários leitores escreveram diretamente para o jornal ou para mim para pedir explicações.
(...) E, é bom que se diga logo, a Folha não embarcou nessa canoa furadésima, furadissíssima.
(...) O fato é que em português poderíamos perfeitamente ter também a forma "parolímpico", mas nunca "paralímpico", que, pelo jeito, não passa de macaquice, explicitação do invencível complexo de vira-lata (como dizia o grande Nélson Rodrigues). Pelo que sei, em inglês... Bem, dane-se o inglês. Danem-se os Estados Unidos, a Inglaterra e a língua inglesa.
Leia a íntegra no Blogstraquis e lave a alma.
POR CONTA DE
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância enxerga-se a vírgula que separa o sujeito do predicado, pois nosso Mestre escreveu a seguinte e breve mensagem ao jornalista Renato Grandelle, d'O Globo:
Prezado senhor, ultimamente está se generalizando o emprego da expressão "por conta de" ao invés da correta "por causa de".
Encontrei isso no seu texto sobre o Nazismo à brasileira, publicado no dia 25.08.12.
Atenciosamente,
Prezado senhor, ultimamente está se generalizando o emprego da expressão "por conta de" ao invés da correta "por causa de".
Encontrei isso no seu texto sobre o Nazismo à brasileira, publicado no dia 25.08.12.
Atenciosamente,
A GALOPE
O considerado Maximo Etcheverría, jornalista paulistano, envia de sua casa na Chácara Flora:
Da enviada especial da Folha à cidade de Itu em reportagem no caderno "Comida" sobre a antiga fazenda Capoava:
"No pequeno museu, estão à mostra objetos de antigamente, como bules, moedores caseiros de café e até uma cela original, usada nas cavalgadas dos tropeiros quando iam desbravar as terras."
Etcheverría jura que jamais viu sela escrita desse jeito, com C de cavalgada:
"Talvez seja o caso de se levar a moça para um rápido galope pelas páginas de algum dicionário, né não?"
Da enviada especial da Folha à cidade de Itu em reportagem no caderno "Comida" sobre a antiga fazenda Capoava:
"No pequeno museu, estão à mostra objetos de antigamente, como bules, moedores caseiros de café e até uma cela original, usada nas cavalgadas dos tropeiros quando iam desbravar as terras."
Etcheverría jura que jamais viu sela escrita desse jeito, com C de cavalgada:
"Talvez seja o caso de se levar a moça para um rápido galope pelas páginas de algum dicionário, né não?"
MENTIRA DIÁRIA
Do considerado Sebastião Nery em sua coluna na Tribuna da Imprensa:
(...) José Dirceu, entupido do dinheiro dos lobbies e maracutaias no governo, montou um esquema de imprensa com mais jornalistas do que toda a ABI.São blogs, sites, facebook, twiter, tudo.
Dava-me pena ver, na “Globo News”, uma jornalista da seriedade e responsabilidade da Cristiana Lobo dizendo, cada noite, uma idiotice maior. Cada vez que ela conversava com Dirceu, Genoino, Rui Falcão e sua alma do mal,despejava sobre os pobres telespectadores a mentira diária.
Um dia era que o processo já estava prescrevendo. Outro, que não havia provas e o STF nada tinha a fazer. E sobretudo que, dos 11 ministros, 7 tinham sido nomeados por Lula e 2 por Dilma, “todos bem conversados”.
Essa semana, quando saíram as cinco primeiras condenações, a Cristiana apareceu no vídeo como a Ismalia de Alphonsus de Guimaraens:
Palida e desconcertada,“pôs-se na torre a sonhar”. E emudeceu.
(Leia o Nery, sempre e sempre, aqui.)
(...) José Dirceu, entupido do dinheiro dos lobbies e maracutaias no governo, montou um esquema de imprensa com mais jornalistas do que toda a ABI.São blogs, sites, facebook, twiter, tudo.
Dava-me pena ver, na “Globo News”, uma jornalista da seriedade e responsabilidade da Cristiana Lobo dizendo, cada noite, uma idiotice maior. Cada vez que ela conversava com Dirceu, Genoino, Rui Falcão e sua alma do mal,despejava sobre os pobres telespectadores a mentira diária.
Um dia era que o processo já estava prescrevendo. Outro, que não havia provas e o STF nada tinha a fazer. E sobretudo que, dos 11 ministros, 7 tinham sido nomeados por Lula e 2 por Dilma, “todos bem conversados”.
Essa semana, quando saíram as cinco primeiras condenações, a Cristiana apareceu no vídeo como a Ismalia de Alphonsus de Guimaraens:
Palida e desconcertada,“pôs-se na torre a sonhar”. E emudeceu.
(Leia o Nery, sempre e sempre, aqui.)
TUDO PERDIDO
Chamadinha na capa do UOL:
Fogo em favela de SP
Após dormirem
na calçada, parte
dos moradores
tentam recuperar
objetos
Janistraquis leu, releu e disparou:
"Pois é... enquanto parte dos moradores 'tentam' recuperar objetos, o redator do UOL escreve os textos ainda a dormir."
Fogo em favela de SP
Após dormirem
na calçada, parte
dos moradores
tentam recuperar
objetos
Janistraquis leu, releu e disparou:
"Pois é... enquanto parte dos moradores 'tentam' recuperar objetos, o redator do UOL escreve os textos ainda a dormir."
BELA ESTRATÉGIA
O considerado Celso Russomanno tem prometido que, eleito prefeito, distribuirá a todos os paulistanos um certo "internet gratuííííto". Janistraquis tentou debochar desse esquisitíssimo substantivo masculino, mas pensou melhor e concluiu:
"O candidato é jornalista e, portanto, altamente alfabetizado; ao falar errado, o que Russomanno deseja é substituir Haddad no coração do honoris causa..."
"O candidato é jornalista e, portanto, altamente alfabetizado; ao falar errado, o que Russomanno deseja é substituir Haddad no coração do honoris causa..."
LER&ESCREVER
Do considerado João Pereira Coutinho em sua coluna da Folha:
1 -- "Quando nada temos de relevante para dizer, só há uma forma de esconder o vazio: com a babugem das palavras."
2 -- "Não existem grandes escritores que não sejam grandes leitores também."
1 -- "Quando nada temos de relevante para dizer, só há uma forma de esconder o vazio: com a babugem das palavras."
2 -- "Não existem grandes escritores que não sejam grandes leitores também."
DE BENEFÍCIOS
Dona Dilma declarou, a propósito da emenda que permitiu um segundo mandato a Fernando Henrique:
"Lula é um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse".
Janistraquis ficou besta com a sensibilidade política da criatura:
"O honoris causa não precisou do Congresso para disputar o segundo mandato, pois FHC já lhe dera a colher de chá; e, quando o líder popular, esse Getúlio Vargas de araque, quis mais 'benefícios', partiu para o descaramento do mensalão."
"Lula é um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse".
Janistraquis ficou besta com a sensibilidade política da criatura:
"O honoris causa não precisou do Congresso para disputar o segundo mandato, pois FHC já lhe dera a colher de chá; e, quando o líder popular, esse Getúlio Vargas de araque, quis mais 'benefícios', partiu para o descaramento do mensalão."
BOLA DA VEZ
Como todos estão carecas de saber, torcedores escolheram o apelido da bola da Copa do Mundo. Janistraquis, que jamais confundiu ponderação necessária com postergação excessiva, achou lindíssimo esse negócio de Brazuca, ainda mais com Z de zé-povinho:
"Deve ter sido muito difícil escolher esse nome; diga-se a favor do bom gosto que as outras opções ('carnavalesca' e 'bossa nova') também eram tão inteligentes quanto os comerciais de cerveja."
"Deve ter sido muito difícil escolher esse nome; diga-se a favor do bom gosto que as outras opções ('carnavalesca' e 'bossa nova') também eram tão inteligentes quanto os comerciais de cerveja."
DE OPORTUNISTAS
Do considerado Demétrio Magnoli, sociólogo, em artigo no Estadão:
O prefeito (Kassab) realiza uma administração medíocre, mas a rejeição do eleitorado explodiu na hora em que resolveu inventar o PSD - um partido que, nas suas curiosas definições negativas, não seria "de direita, de esquerda, nem de centro", e também não marcharia com a oposição ou a situação, pois "em relação ao governo federal, nossa posição será de independência".
O partido de Kassab, todos entenderam, é uma reunião ecumênica de oportunistas ou, mais claramente, um balcão de negócios no varejo e no atacado. A aventura kassabista do PSD pesa contra Serra. Alguém aí acha que os eleitores estão errados?
O prefeito (Kassab) realiza uma administração medíocre, mas a rejeição do eleitorado explodiu na hora em que resolveu inventar o PSD - um partido que, nas suas curiosas definições negativas, não seria "de direita, de esquerda, nem de centro", e também não marcharia com a oposição ou a situação, pois "em relação ao governo federal, nossa posição será de independência".
O partido de Kassab, todos entenderam, é uma reunião ecumênica de oportunistas ou, mais claramente, um balcão de negócios no varejo e no atacado. A aventura kassabista do PSD pesa contra Serra. Alguém aí acha que os eleitores estão errados?
ANCELMO GOIS
O considerado Alceu Pereira Nunes, advogado no Rio, envia de seu escritório no centro da cidade a nota publicada na coluna do não menos considerado Ancelmo Gois, n'O Globo, nota que logo depois percorria a internet, ligeirinha como quem rouba:
Brasil brasileiro
Veja um pequeno retrato da política miúda no Brasil. A mulher do vereador de Fortaleza Leonelzinho Alencar, do PTdoB, foi flagrada como... beneficiária do Bolsa-Familia.
(...) Sua Excelência foi à tribuna com um crucifixo na mão e jurou "por Deus" que... não sabia de nada. Mas se disse solidário com a patroa. Ah, bom!
Janistraquis, que jamais acreditou na boa-fé desse Bolsa-Família, tem certeza de que se os "beneficiários" forem reunidos num amplo estacionamento, como a rodovia Transamazônica, por exemplo, e alguém gritar, com poderoso megafone, "pega ladrão!", a floresta ganhará imediatamente novos e incontáveis habitantes.
Veja um pequeno retrato da política miúda no Brasil. A mulher do vereador de Fortaleza Leonelzinho Alencar, do PTdoB, foi flagrada como... beneficiária do Bolsa-Familia.
(...) Sua Excelência foi à tribuna com um crucifixo na mão e jurou "por Deus" que... não sabia de nada. Mas se disse solidário com a patroa. Ah, bom!
Janistraquis, que jamais acreditou na boa-fé desse Bolsa-Família, tem certeza de que se os "beneficiários" forem reunidos num amplo estacionamento, como a rodovia Transamazônica, por exemplo, e alguém gritar, com poderoso megafone, "pega ladrão!", a floresta ganhará imediatamente novos e incontáveis habitantes.
OSTRA & TRASEIRO
O considerado Eloir Medeiros Cintra, engenheiro aposentado no Rio de Janeiro, envia de sua varanda com vista para o mar de Ipanema:
Uma sumidade da historiografia brasílica e também cientista político, de nome Luiz Felipe de Alencastro, escreveu copioso texto na Folha de S. Paulo para cobrar do governo a extensão da política de cotas às Forças Armadas. Diz a criatura:
"Impermeáveis às políticas afirmativas do governo Dilma, as Forças Armadas não promovem a formação de altos comandantes cujo rosto espelhe o da população brasileira. Índia, África do Sul e EUA (que destacaram oficial negro para comandar frota no Atlântico Sul) dão valor estratégico à questão racial nas elites militares."
Você e Janistraquis não acham que o professor deveria roçar o traseiro numa ostra?
(Leia aqui a íntegra do artigo.)
Com o frio que anda fazendo, ó Eloir, Alencastro não vai aceitar sua sugestão.
Uma sumidade da historiografia brasílica e também cientista político, de nome Luiz Felipe de Alencastro, escreveu copioso texto na Folha de S. Paulo para cobrar do governo a extensão da política de cotas às Forças Armadas. Diz a criatura:
"Impermeáveis às políticas afirmativas do governo Dilma, as Forças Armadas não promovem a formação de altos comandantes cujo rosto espelhe o da população brasileira. Índia, África do Sul e EUA (que destacaram oficial negro para comandar frota no Atlântico Sul) dão valor estratégico à questão racial nas elites militares."
Você e Janistraquis não acham que o professor deveria roçar o traseiro numa ostra?
(Leia aqui a íntegra do artigo.)
Com o frio que anda fazendo, ó Eloir, Alencastro não vai aceitar sua sugestão.
JUVENTUDE
Chamadinha na capa do UOL:
Autora de Frankenstein
Mary Shelley faria 215 anos; saiba por
que ela era mulher à frente do tempo
Janistraquis entendeu:
A escritora estava 'à frente do tempo', assim como Usain Bolt em relação aos adversários na prova dos 100 metros rasos; sempre que o pessoal tenta se aproximar do velocista, ele já está umas dez passadas adiante.
Autora de Frankenstein
Mary Shelley faria 215 anos; saiba por
que ela era mulher à frente do tempo
Janistraquis entendeu:
A escritora estava 'à frente do tempo', assim como Usain Bolt em relação aos adversários na prova dos 100 metros rasos; sempre que o pessoal tenta se aproximar do velocista, ele já está umas dez passadas adiante.
TROTSKY E STÁLIN
O considerado e sempre alerta Alternativo envia de sua abrigada paulistana esta ousadia do Portal da BBC, sob o título Neto de Trotsky relembra assassinato de avô no México há 75 anos:
Há 75 anos, o intelectual e revolucionário bolchevique León Trotsky, expulso do Partido Comunista Soviético e forçado ao exílio, foi começar vida nova no México. Perseguido pelos assassinos de Josef Stálin, no entanto, Trotsky foi morto na Cidade do México.
Alternativo, que sabe das coisas, explica melhor o que ocorreu:
O redator faz uma surpreendente revelação, que deveria ser um furo histórico: Trotsky e Stálin foram vítimas dos mesmos perseguidores, contrariando a história que os mostra como inimigos ferozes. Ou, talvez, seja uma homenagem ao próprio Stálin, que, como se sabe, gostava de alterar a história de acordo com as suas conveniências.
De qualquer modo, como o portal da BBC, ao contrário de seus congêneres brasileiros, costuma ser mais cuidadoso com o (nosso) idioma, creio que o pecado pode ser atribuído ao tradutor, que deve ter vertido "stalinist assassins" (assassinos stalinistas) para "assassinos de Stálin".
Confira aqui os detalhes da espetacular confusão.
Há 75 anos, o intelectual e revolucionário bolchevique León Trotsky, expulso do Partido Comunista Soviético e forçado ao exílio, foi começar vida nova no México. Perseguido pelos assassinos de Josef Stálin, no entanto, Trotsky foi morto na Cidade do México.
Alternativo, que sabe das coisas, explica melhor o que ocorreu:
O redator faz uma surpreendente revelação, que deveria ser um furo histórico: Trotsky e Stálin foram vítimas dos mesmos perseguidores, contrariando a história que os mostra como inimigos ferozes. Ou, talvez, seja uma homenagem ao próprio Stálin, que, como se sabe, gostava de alterar a história de acordo com as suas conveniências.
De qualquer modo, como o portal da BBC, ao contrário de seus congêneres brasileiros, costuma ser mais cuidadoso com o (nosso) idioma, creio que o pecado pode ser atribuído ao tradutor, que deve ter vertido "stalinist assassins" (assassinos stalinistas) para "assassinos de Stálin".
Confira aqui os detalhes da espetacular confusão.
DE GALINHAS
Por alguns dias esteve o colunista longe deste Sítio Maravalha, a fazer exames médicos noutra cidade. Nesse ínterim, Janistraquis, que deveria tomar conta das pequenas coisas, foi enterrar uma tia em Arcoverde, antiga Rio Branco, onde passou a infância, e teve a idéia de contratar um rapaz da vizinhança para aqui dormir e tomar algumas providências, entre as quais soltar as galinhas de manhã bem cedinho.
Nesta época do ano, o sítio assemelha-se ao Sahara: de madrugada, o termômetro registra temperaturas abaixo de zero; conforme o dia avança, o calor mata e esfola. Confinadas, as galinhas sofrem mais do que os viajantes da terceira classe e precisam de refresco, água e comida assim que o sol abre o olho sobre as urzes e as giestas.
Quando Janistraquis voltou de viagem, soube da morte dalgumas poedeiras porque o tal vizinho, contratado para tomar conta das aves, costumava dormir até o meio-dia, segundo algumas ilibadas testemunhas. Desde então, sempre que avista o bocório, meu assistente rende-se ao seguinte comentário:
"Esse sujeito não serve nem para abrir um galinheiro..."
Nesta época do ano, o sítio assemelha-se ao Sahara: de madrugada, o termômetro registra temperaturas abaixo de zero; conforme o dia avança, o calor mata e esfola. Confinadas, as galinhas sofrem mais do que os viajantes da terceira classe e precisam de refresco, água e comida assim que o sol abre o olho sobre as urzes e as giestas.
Quando Janistraquis voltou de viagem, soube da morte dalgumas poedeiras porque o tal vizinho, contratado para tomar conta das aves, costumava dormir até o meio-dia, segundo algumas ilibadas testemunhas. Desde então, sempre que avista o bocório, meu assistente rende-se ao seguinte comentário:
"Esse sujeito não serve nem para abrir um galinheiro..."
NOTA DEZ
Sob o título De volta, o Lulão mágoa e rancor, o considerado José Nêumanne, jornalista e poeta de escol, escreveu no Jornal da Tarde, do qual é editorialista:
Em vez de ser discreto, como prometeu, ao sair, amado, do topo do poder, o ex-presidente sobe nos palanques para insultar nos microfones aliados que não se curvam à total vassalagem que exige.
(...)“Aqueles que o PT ajudou a chegar ao poder não querem mais ficar com o PT. O PT não vai ficar chorando. É importante que eles saibam que não estariam no governo se não fôssemos nós”, vituperou exigindo com a própria ingratidão a vassalagem alheia.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo revelador das verdades que o honoris causa e sua turma tentam esconder.
Em vez de ser discreto, como prometeu, ao sair, amado, do topo do poder, o ex-presidente sobe nos palanques para insultar nos microfones aliados que não se curvam à total vassalagem que exige.
(...)“Aqueles que o PT ajudou a chegar ao poder não querem mais ficar com o PT. O PT não vai ficar chorando. É importante que eles saibam que não estariam no governo se não fôssemos nós”, vituperou exigindo com a própria ingratidão a vassalagem alheia.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo revelador das verdades que o honoris causa e sua turma tentam esconder.
ERREI, SIM!
"LONGEVIDADE -- Ibrahim Sued, mestre dos mestres do colunismo dito social, escreveu:
'O escritor Edilberto Coutinho está a pleno vapor este ano, que marca o 400o níver de sua estréia literária'.
Janistraquis, que é amigo de Edilberto, desconhecia a tão escondida longevidade desse Dorian Gray paraibano:
'Não é por nada, mas impressiona a gente saber que, perto do autor de Maracanã, adeus, o doutor Barbosa Lima Sobrinho é ainda um bebê'. (agosto de 1994)
'O escritor Edilberto Coutinho está a pleno vapor este ano, que marca o 400o níver de sua estréia literária'.
Janistraquis, que é amigo de Edilberto, desconhecia a tão escondida longevidade desse Dorian Gray paraibano:
'Não é por nada, mas impressiona a gente saber que, perto do autor de Maracanã, adeus, o doutor Barbosa Lima Sobrinho é ainda um bebê'. (agosto de 1994)
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SÁBADO, 01/09/2012
Liberdade! Liberdade!
Onde estás, fela da puta?
(Desabafo do comerciante José Mesquita, transformado em mote e glosado por
Antonio Damasceno Bezerra, um dos
maiores poetas do RN.)
Onde estás, fela da puta?
(Desabafo do comerciante José Mesquita, transformado em mote e glosado por
Antonio Damasceno Bezerra, um dos
maiores poetas do RN.)
RELATO SOBRE O BANDO DE
"CATETOS-MENSALEIROS" CUJO
LÍDER ESCAPOU DA PUNIÇÃO
Durante alguns anos, um bando de catetos (caititus, porcos-do-mato) invadiu impunemente as propriedades situadas aqui nos contrafortes da Serra do Mar, tivessem ou não cercas de arame farpado, dessas de seis fios ou até mais. Roças e hortas desapareciam de repente pela ação predatória desses bichos vorazes.
Então, na semana passada, conseguimos apanhar na armadilha esses "catetos-mensaleiros", assim chamados por Janistraquis porque nos assaltavam rigorosamente de 30 em 30 dias, como se assinassem ponto numa repartição pública.
Os animais foram entregues ao Ibama, para ulteriores providências, mas o chefe, o líder da mundiça, escapou da armadilha, por ser mais velho e, conseqüentemente, mais esperto. O homem do Ibama avisou: "Se o chefão conseguiu fugir, podem esperar que vai formar outra quadrilha; fiquem de olho aberto!"
Então, na semana passada, conseguimos apanhar na armadilha esses "catetos-mensaleiros", assim chamados por Janistraquis porque nos assaltavam rigorosamente de 30 em 30 dias, como se assinassem ponto numa repartição pública.
Os animais foram entregues ao Ibama, para ulteriores providências, mas o chefe, o líder da mundiça, escapou da armadilha, por ser mais velho e, conseqüentemente, mais esperto. O homem do Ibama avisou: "Se o chefão conseguiu fugir, podem esperar que vai formar outra quadrilha; fiquem de olho aberto!"
JUÍZES DO BRASILEIRÃO
Há tantos juízes incompetentes no Brasileirão, mas tantos, que Janistraquis só enxerga um remédio para tão grave óbice: a contratação de juízes de verdade, como os do Supremo que estão a julgar o Mensalão.
"Meus favoritos, pelo menos por enquanto, são José Antonio DiasToffoli e Ricardo Lewandowski, ministros de notório saber jurídico e ilibadíssima reputação, como temos visto nos últimos dias", disse meu assistente, o qual ainda confunde rabo de olho com olho do rabo.
(O Vascão tem sido vítima desses maus juízes e perdeu as últimas cinco partidas. Homessa!, um esquadrão do nível do Barcelona não pode ser humilhado dessa forma!!! Os vascaínos não reclamam da roubalheira porque somos educados.)
"Meus favoritos, pelo menos por enquanto, são José Antonio DiasToffoli e Ricardo Lewandowski, ministros de notório saber jurídico e ilibadíssima reputação, como temos visto nos últimos dias", disse meu assistente, o qual ainda confunde rabo de olho com olho do rabo.
(O Vascão tem sido vítima desses maus juízes e perdeu as últimas cinco partidas. Homessa!, um esquadrão do nível do Barcelona não pode ser humilhado dessa forma!!! Os vascaínos não reclamam da roubalheira porque somos educados.)
SERVIÇO CONFUSO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do mais alto nível, amigo e companheiro do início de carreira no Correio de Minas, despacha de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
Veja as 'inovações' de linguagem, em duas manchetes esportivas sobre o mesmo assunto, de sites de veículos de comunicação impressa, que já estão até cobrando para que tenhamos acesso a seus, com o perdão da palavra, 'conteúdos' (ambas foram divulgadas na segunda-feira, 27 de agosto):
1 - no portal Uai (do Estado de Minas) - "Árbitro do clássico 'carrega' na súmula e relata três dirigentes do Cruzeiro"; o verbo é mesmo relatar (talvez quisessem escrever delatar, no forçado sentido de acusar), embora o correto fosse informar que os cartolas estão sendo acusados ou denunciados (por agressão verbal, incitação da torcida e coisas mais);
2 - no portal da Folha: "Cruzeiro prevê perda de mando após juiz relatar ataque de objetos" - nesse caso, o ataque foi da torcida cruzeirense, que usou copos de água, relógio, celular e outros objetos, na tentativa de agredir o juiz.
E a gente tem de aguentar.
Veja as 'inovações' de linguagem, em duas manchetes esportivas sobre o mesmo assunto, de sites de veículos de comunicação impressa, que já estão até cobrando para que tenhamos acesso a seus, com o perdão da palavra, 'conteúdos' (ambas foram divulgadas na segunda-feira, 27 de agosto):
1 - no portal Uai (do Estado de Minas) - "Árbitro do clássico 'carrega' na súmula e relata três dirigentes do Cruzeiro"; o verbo é mesmo relatar (talvez quisessem escrever delatar, no forçado sentido de acusar), embora o correto fosse informar que os cartolas estão sendo acusados ou denunciados (por agressão verbal, incitação da torcida e coisas mais);
2 - no portal da Folha: "Cruzeiro prevê perda de mando após juiz relatar ataque de objetos" - nesse caso, o ataque foi da torcida cruzeirense, que usou copos de água, relógio, celular e outros objetos, na tentativa de agredir o juiz.
E a gente tem de aguentar.
ROBUSTO PARECER
Do considerado Carlos Heitor Cony, que tem acompanhado o julgamento do Mensalão:
(...) Numa das últimas sessões, pincei o adjetivo "robusto" em algumas declarações, na base do "robusto argumento" ou "robusto parecer". Tudo bem, é com robusta razão que podemos usar as palavras que constam de nossos dicionários.
Mesmo assim, lembrei a lição que o Adolpho Bloch me deu quando publiquei, na revista que eu editava, uma crônica do Otto Lara Resende -de quem, aliás, o Adolpho era fã de carteirinha.
Visite o Blogstraquis e saiba qual foi a lição de Adolpho ao Cony.
(...) Numa das últimas sessões, pincei o adjetivo "robusto" em algumas declarações, na base do "robusto argumento" ou "robusto parecer". Tudo bem, é com robusta razão que podemos usar as palavras que constam de nossos dicionários.
Mesmo assim, lembrei a lição que o Adolpho Bloch me deu quando publiquei, na revista que eu editava, uma crônica do Otto Lara Resende -de quem, aliás, o Adolpho era fã de carteirinha.
Visite o Blogstraquis e saiba qual foi a lição de Adolpho ao Cony.
ÚNICA SAÍDA
De Moacyr Castro (Ribeirão Preto, SP), no
Painel do Leitor da Folha:
Diante do que se ouve e do que se vê no horário eleitoral, a única saída do eleitor é anular o voto em legítima defesa.
Painel do Leitor da Folha:
Diante do que se ouve e do que se vê no horário eleitoral, a única saída do eleitor é anular o voto em legítima defesa.
ANTES DE MORRER
A considerada Anna Claudia Meira Bastos, professora paulistana, despacha de seu refúgio na Chácara Flora esta chamadinha na capa do UOL:
Primo do goleiro
Bruno estava
sendo ameaçado
antes de morrer
Anna comentou:
"É claro que o falecido estava sendo ameaçado 'antes de morrer'; depois de morto..."
Primo do goleiro
Bruno estava
sendo ameaçado
antes de morrer
Anna comentou:
"É claro que o falecido estava sendo ameaçado 'antes de morrer'; depois de morto..."
FELA DA PUTA!
COMPOSIÇÃO
O considerado Hermes Mathias de França, carioca, engenheiro aposentado, envia de seu apartamento no bairro do Grajaú:
Durante a transmissão do clássico entre Botafogo e Flamengo, no Première, o narrador disse do craque Seedorf:
"Ele está com uma ótima 'composição' física aos 36 anos."
Composição? Certamente o homem queria dizer compleição, né mesmo?
Durante a transmissão do clássico entre Botafogo e Flamengo, no Première, o narrador disse do craque Seedorf:
"Ele está com uma ótima 'composição' física aos 36 anos."
Composição? Certamente o homem queria dizer compleição, né mesmo?
REZA SAFADA
O considerado Marcio Leal, colaborador politizado e leitor de Ortega y Gasset, cuja obra o ensinou que o homem é ele e suas circunstâncias, envia de seu apartamento em Copacabana esta "oração do Lula e sua camarilha":
Senhor, fazei de mim o instrumento do golpe na Constituição... para garantir mais uma reeleição.
Onde houver mutreta... que eu mostre a maleta...
Leia a íntegra no Blogstraquis e acautele-se!!!
Senhor, fazei de mim o instrumento do golpe na Constituição... para garantir mais uma reeleição.
Onde houver mutreta... que eu mostre a maleta...
Leia a íntegra no Blogstraquis e acautele-se!!!
MENOR ESFORÇO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre o deserto de idéias avistam-se os que não servem nem para escancarar um galinheiro, pois o Mestre nos despachou esta pensata nascida do mais puro enfado:
"Surgiu e está disseminado o uso do termo 'energia' como se fosse sinônimo de 'eletricidade'. Parece um caso da lei de menor esforço. Mas inadequado. Energia, sem qualificação, fica vago. Há ene formas de energia: muscular, eólica, etc. Há que se dizer 'energia elétrica', mas, como a expressão é mais longa - o que ocorre também com a palavra 'eletricidade' -, prevalece essa simplificação."
É também da lavra de nosso Roldão este recado ao jornalista George Vidor:
Encontrei na sua coluna de O Globo, "Casamento energético", em recorte que me foi enviado por um amigo, sem a data da publicação, na parte "Muito devagar", o emprego da expressão da moda: "por conta da [construção da hidrelétrica"], no lugar de "por causa de", que é a expressão correta.
Antigamente, quando alguém estava furioso se dizia que "estava por conta do Bonifácio", sem que se soubesse quem era esse Bonifácio. Esse é um emprego correto que conheço.
"Surgiu e está disseminado o uso do termo 'energia' como se fosse sinônimo de 'eletricidade'. Parece um caso da lei de menor esforço. Mas inadequado. Energia, sem qualificação, fica vago. Há ene formas de energia: muscular, eólica, etc. Há que se dizer 'energia elétrica', mas, como a expressão é mais longa - o que ocorre também com a palavra 'eletricidade' -, prevalece essa simplificação."
É também da lavra de nosso Roldão este recado ao jornalista George Vidor:
Encontrei na sua coluna de O Globo, "Casamento energético", em recorte que me foi enviado por um amigo, sem a data da publicação, na parte "Muito devagar", o emprego da expressão da moda: "por conta da [construção da hidrelétrica"], no lugar de "por causa de", que é a expressão correta.
Antigamente, quando alguém estava furioso se dizia que "estava por conta do Bonifácio", sem que se soubesse quem era esse Bonifácio. Esse é um emprego correto que conheço.
PINTAR ANIMAIS?!
O considerado e misterioso leitor/colaborador que se apresenta como Alternativo, envia dalgum lugar deste mundo, ou do outro, o textinho do G1:
Dálmata adota filhote de cordeiro pintado na Austrália
Em uma fazenda na Austrália, um cordeiro com pintas no corpo ficou órfão, mas foi adotado por uma cachorra dálmata que o confundiu com um de seus filhotes.
Alternativo, que não informou se é chegado em cachorro ou carneiro, detestou a notinha:
Por algum motivo inescrutável os portais assumiram a linha de frente na agressão ao idioma; quem sabe o objetivo seja solapar as exigências do bom jornalismo?
Ao deparar com a "matéria" cometida pelo G1, o leitor desavisado certamente iria pensar que os aborígenes adotaram o esporte de pintar animais. No entanto, lendo-se o texto, observa-se que o bichinho já nasceu assim por obra da natureza.
Confira aqui.
Dálmata adota filhote de cordeiro pintado na Austrália
Em uma fazenda na Austrália, um cordeiro com pintas no corpo ficou órfão, mas foi adotado por uma cachorra dálmata que o confundiu com um de seus filhotes.
Alternativo, que não informou se é chegado em cachorro ou carneiro, detestou a notinha:
Por algum motivo inescrutável os portais assumiram a linha de frente na agressão ao idioma; quem sabe o objetivo seja solapar as exigências do bom jornalismo?
Ao deparar com a "matéria" cometida pelo G1, o leitor desavisado certamente iria pensar que os aborígenes adotaram o esporte de pintar animais. No entanto, lendo-se o texto, observa-se que o bichinho já nasceu assim por obra da natureza.
Confira aqui.
CARROS SOFREM
Do mesmo Alternativo, que passou a semana com o olhar mais perquiridor do que as corujas deste rincão:
Sob o título Carros de luxo de até US$ 1 milhão são abandonados em Dubai, o UOL publicou:
Dezenas de carros de luxo de marcas como Ferrari, BMW, Audi e Jaguar, avaliados em até US$ 1 milhão, sofrem com o abandono dos donos na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes. Os veículos pertencem a empresários estrangeiros que perderam tudo com a crise financeira e precisam deixar o país para não serem presos.
Leia a íntegra da notícia aqui.
Sob o título Carros de luxo de até US$ 1 milhão são abandonados em Dubai, o UOL publicou:
Dezenas de carros de luxo de marcas como Ferrari, BMW, Audi e Jaguar, avaliados em até US$ 1 milhão, sofrem com o abandono dos donos na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes. Os veículos pertencem a empresários estrangeiros que perderam tudo com a crise financeira e precisam deixar o país para não serem presos.
Leia a íntegra da notícia aqui.
NEGLIGÊNCIA
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, competente jornalista brasiliense, envia de seus domínios às margens do Lago Paranoá:
O título "Advogados públicos federais farão operação-padrão e ameaçam paralisação", publicado na edição de hoje (25/8) do Correio do Brasil é mesmo um título ou uma estrofe poética?
Janistraquis desconfia de que não é nem uma coisa nem outra, ó Ubirajara; trata-se, certamente, daquele mal que costuma atacar as redações e se chama
Síndrome da Negligência Empedernida.
O título "Advogados públicos federais farão operação-padrão e ameaçam paralisação", publicado na edição de hoje (25/8) do Correio do Brasil é mesmo um título ou uma estrofe poética?
Janistraquis desconfia de que não é nem uma coisa nem outra, ó Ubirajara; trata-se, certamente, daquele mal que costuma atacar as redações e se chama
Síndrome da Negligência Empedernida.
CONCORDÂNCIA
O considerado Youssef Ibrahim, nosso correspondente no Vale do Paraíba e jurisconsulto que dá de 10 x 0 em qualquer ministro do Supremo, envia titulinho extraído do caderno de esportes da Folha:
"Metade dos olímpicos é chamado por Mano"
Segundo me disse um amigo, na edição que circulou em São Paulo, capital, o "chamado" foi substituído por "chamada"; mas na edição que veio pro Vale do Paraíba a concordância não foi chamada pela Folha.
"Metade dos olímpicos é chamado por Mano"
Segundo me disse um amigo, na edição que circulou em São Paulo, capital, o "chamado" foi substituído por "chamada"; mas na edição que veio pro Vale do Paraíba a concordância não foi chamada pela Folha.
INCÊNDIO TERRÍVEL!!!
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, cidade que virou metrópole e nada tem a ver com a província onde viveu o colunista quando jovem, pois Camilo, colecionador de boas histórias, despacha de seu escritório nos altos do Café Viana esta que percorre a internet e já causou comoção até no pirulito da Praça Sete:
Um prédio de 4 andares foi totalmente destruído pelo fogo; um incêndio terrível!
(Visite o Blogstraquis e conheça os detalhes do impressionante sinistro.)
Um prédio de 4 andares foi totalmente destruído pelo fogo; um incêndio terrível!
(Visite o Blogstraquis e conheça os detalhes do impressionante sinistro.)
CHIFRE INCONSÚTIL
O considerado Antonio Torres, um dos maiores escritores do Brasil, envia de seu refúgio na serra fluminense esta suave piadinha para alegrar os leitores:
O telefone toca, à noite...
Marido:
- Se for pra mim, diga que não estou em casa.
Mulher atende e diz:
- Ele está em casa.
Marido:
- Droga!!
Mulher:
- …Era pra mim...
O telefone toca, à noite...
Marido:
- Se for pra mim, diga que não estou em casa.
Mulher atende e diz:
- Ele está em casa.
Marido:
- Droga!!
Mulher:
- …Era pra mim...
BOA FRASE
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, diplomata e cidadão do mundo, envia de seu refúgio parisiense:
Veja se esta frase de Getulio Vargas não poderia ser da Dilma...
"A metade de meus homens do governo não é capaz de nada e a outra metade é capaz de tudo”.
Veja se esta frase de Getulio Vargas não poderia ser da Dilma...
"A metade de meus homens do governo não é capaz de nada e a outra metade é capaz de tudo”.
NOTA DEZ
Percorre a internet a mais deliciosa história da corrida espacial. É que no dia 20 de julho de 1969 o astronauta Neil Armstrong, esse que inda há pouco morreu, dizem as gazetas, foi o primeiro ser humano a chegar à Lua, como até o honoris causa deve saber. As primeiras palavras dele foram: "Este é um pequeno passo para o ser humano, mas um salto gigantesco para a humanidade".
Porém, antes de voltar à Apolo 11, Armstrong fez um comentário pra lá de enigmático: "Boa sorte, Mr. Gorsky". Seus colegas da NASA pensaram que ele se referia a algum colega soviético, mas o astronauta sempre respondia com um sorriso aos que lhe perguntavam que frase era aquela. Somente agora o mistério foi desvendado.
Leia no Blogstraquis a história de Armstrong e "Mr. Gorsky".
Porém, antes de voltar à Apolo 11, Armstrong fez um comentário pra lá de enigmático: "Boa sorte, Mr. Gorsky". Seus colegas da NASA pensaram que ele se referia a algum colega soviético, mas o astronauta sempre respondia com um sorriso aos que lhe perguntavam que frase era aquela. Somente agora o mistério foi desvendado.
Leia no Blogstraquis a história de Armstrong e "Mr. Gorsky".
ERREI, SIM!
"GREVE DA GOTA! -- Janistraquis se chegou com um recorte do Jornal da Cidade, de Bauru, indiscutível metrópole do interior de São Paulo:
'Os professores paulistanos ficaram de braços cruzados por uns setenta dias e acham que são os tais', desdenhou; 'eles têm muito o que aprender com os bancários de Bauru'.
E para meu estupor leu a manchete do Jornal da Cidade:
Bancários protestam e devem parar a CEF durante 24 anos.
'Isto sim é uma greve de se tirar o chapéu!', festejou; 'o cara faz a paralisação agora e só volta aposentado!!!'
É deveras impressionante." (dezembro de 1993)
'Os professores paulistanos ficaram de braços cruzados por uns setenta dias e acham que são os tais', desdenhou; 'eles têm muito o que aprender com os bancários de Bauru'.
E para meu estupor leu a manchete do Jornal da Cidade:
Bancários protestam e devem parar a CEF durante 24 anos.
'Isto sim é uma greve de se tirar o chapéu!', festejou; 'o cara faz a paralisação agora e só volta aposentado!!!'
É deveras impressionante." (dezembro de 1993)
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SÁBADO, 25/08/2012
Vinha boiando o corpo adolescente,
belo pastor e sonho perturbado.
Deus abaixou-lhe os cílios alongados
para que ele dormindo flutuasse.
(Jorge de Lima, Invenção de Orfeu.)
belo pastor e sonho perturbado.
Deus abaixou-lhe os cílios alongados
para que ele dormindo flutuasse.
(Jorge de Lima, Invenção de Orfeu.)
ENTÃO É LULA QUEM MANDA NA SELEÇÃO BRASILEIRA?! POIS QUE TOME JÁ
O LUGAR DO MANO.
A notícia mais desairosa e quizilenta da semana, quem sabe do mês, do ano, da década ou mesmo de todos os tempos saiu na coluna da considerada Mônica Bergamo:
Cúpula da CBF deve conversar com Lula sobre permanência de Mano na seleção.
Janistraquis, que sempre confundiu peculatário com pecuarista e supositório com suposição, ainda assim ficou perplexo e indignado:
"Com mil demônios!!! A bajulação perdeu de vez as estribeiras, pois a CBF sempre foi uma entidade particular, nada tem a ver com presidentes ou ex-presidentes. Imagino que José Maria Marin, que não chega a ser um intelectual, acredita na volta do honoris causa ao poder em 2014 e desde já puxa-lhe o saco dessa forma tão inoportuna e repugnante. O Analfabeto não tem por que opinar sobre a permanência do técnico da seleção brasileira!!!"
É verdade. Os "pitacos" do elemento devem ser reservados para a permanência ou não do ex-jornalista Rui Falcão na presidência nacional do PT.
Cúpula da CBF deve conversar com Lula sobre permanência de Mano na seleção.
Janistraquis, que sempre confundiu peculatário com pecuarista e supositório com suposição, ainda assim ficou perplexo e indignado:
"Com mil demônios!!! A bajulação perdeu de vez as estribeiras, pois a CBF sempre foi uma entidade particular, nada tem a ver com presidentes ou ex-presidentes. Imagino que José Maria Marin, que não chega a ser um intelectual, acredita na volta do honoris causa ao poder em 2014 e desde já puxa-lhe o saco dessa forma tão inoportuna e repugnante. O Analfabeto não tem por que opinar sobre a permanência do técnico da seleção brasileira!!!"
É verdade. Os "pitacos" do elemento devem ser reservados para a permanência ou não do ex-jornalista Rui Falcão na presidência nacional do PT.
O MELHOR NOME
Aquele nosso misterioso e fiel leitor/colaborador que se assina "Alternativo" envia mais esta dalgum lugar deste mundo:
Manifestação provoca tumulto em frente ao Palácio do Planalto
Uma manifestação de representantes de movimentos de trabalhadores do campo provocou tumulto na manhã desta quarta-feira (22) em frente ao Palácio do Planalto. [...] Na tentativa de conter o grupo, os policiais utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e cacetetes.
Alternativo comentou:
"O redator da Folha ficou em dúvida entre cacete e cassetete. Quem sabe a dificuldade em reconhecer entre um e outro se deu porque ele estava de costas -- para a gramática, quero dizer."
Meu assistente, que já correu muito da polícia nos tempos da campanha "O Petróleo é Nosso", nos anos 1950, sugere que não se deve usar nem cacete nem cassetete:
"Não há nome melhor do que CACETÃO!"
Confira a íntegra da notícia aqui.
Manifestação provoca tumulto em frente ao Palácio do Planalto
Uma manifestação de representantes de movimentos de trabalhadores do campo provocou tumulto na manhã desta quarta-feira (22) em frente ao Palácio do Planalto. [...] Na tentativa de conter o grupo, os policiais utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e cacetetes.
Alternativo comentou:
"O redator da Folha ficou em dúvida entre cacete e cassetete. Quem sabe a dificuldade em reconhecer entre um e outro se deu porque ele estava de costas -- para a gramática, quero dizer."
Meu assistente, que já correu muito da polícia nos tempos da campanha "O Petróleo é Nosso", nos anos 1950, sugere que não se deve usar nem cacete nem cassetete:
"Não há nome melhor do que CACETÃO!"
Confira a íntegra da notícia aqui.
BELA MATÉRIA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, vê-se o honestíssimo advogado e ex-ministro Marcio Thomaz Bastos a explicar às massas como se cria a impunidade, pois o nosso Mestre enviou aqui para a sede:
Quero cumprimentar o repórter Silvio Ribas pela clareza e ampla comunicação de dados na matéria publicada na página 13 da edição de sábado, dia 18 do Correio Braziliense, sobre a construção da usina de Belo Monte, objeto de demandas judiciais oriundas de ONGs estrangeiras, que têm manipulado os indígenas locais. O texto é extremamente didático e esclarecedor. Vou divulgá-lo. Parabéns ao jornalista.
Quero cumprimentar o repórter Silvio Ribas pela clareza e ampla comunicação de dados na matéria publicada na página 13 da edição de sábado, dia 18 do Correio Braziliense, sobre a construção da usina de Belo Monte, objeto de demandas judiciais oriundas de ONGs estrangeiras, que têm manipulado os indígenas locais. O texto é extremamente didático e esclarecedor. Vou divulgá-lo. Parabéns ao jornalista.
MARCA INRI...
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor que "mata" até de canela, como Ronaldinho Gaúcho, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de onde avista golfinhos e baleias a brincar nas ondas:
"Essa historinha que você conta do detergente Odd lembrou outra (que os policiais daqui afirmam ser real), de um escrevente fazendo relatório de objetos apreendidos com um ladrão preso: além de 'duas latas de cera Odd e uma de ppO' - confesso que já havia ouvido essa parte da piadinha antes - ele identificou outro objeto como sendo 'um crucifixo da marca INRI'..."
"Essa historinha que você conta do detergente Odd lembrou outra (que os policiais daqui afirmam ser real), de um escrevente fazendo relatório de objetos apreendidos com um ladrão preso: além de 'duas latas de cera Odd e uma de ppO' - confesso que já havia ouvido essa parte da piadinha antes - ele identificou outro objeto como sendo 'um crucifixo da marca INRI'..."
APOSENTADORIA
Falam tanto na aposentadoria do ministro Cezar Peluso, com dia e hora para ser consumada, ato tão rígido que até impedirá seu voto no julgamento do mensalão, que nos fica a certeza de que sua excelência não será aposentado, mas expulso do Supremo.
Leia no Blogstraquis a íntegra do soneto cuja primeira estrofe encima e ilumina a coluna. Pertence à generosíssima lavra deste que é um dos maiores poetas da língua portuguesa. Insere-se em Invenção de Orfeu, obra de leitura obrigatória para quem sabe ler.
PORCO DO MATO?!?!
O considerado Marcos Villela, aquele nosso leitor/colaborador que é oficial da reserva da Marinha e está sempre de olho em quem maltrata a última flor do Lácio inculta e bela, pois Marcos envia de seu apartamento na Rua Conde de Bonfim, Tijuca, com vista para o morro do Salgueiro na frente e as ruínas do Maracanã nos fundos:
Saiu no encarte "Amanhã" (O Globo, 21/8), seção "Economia Verde" assinado por Agostinho Vieira, pág. 19, sob o título Tamanduás de menos:
"Onças, antas, muriquis, queixadas (uma espécie de porco-espinho) e tamanduás estão virtualmente extintos em 80% da Mata Atlântica."
Ora, no meu tempo queixada era um porco do mato, o Tayassu pecari (l.), um mamífero artiodátilo da família dos taiaçuídeos que não pode ser confundido com o espinhento porco-espinho, que de porco só tem o nome pois é o Coendou prehensilis, um mamífero roedor da família dos Erethizontidae.
Se este for um exemplo do grau de intimidade dos "verdes" com a fauna da Mata Atlântica, estamos mal...
Pois é, Marcos; no tempo do saudoso Stanislaw Ponte Preta, quando nem existiam os "verdes", o pessoal conhecia muito melhor a nossa fauna e todos sabiam que jacaré nadava de costas em rio onde abundam piranhas!
Saiu no encarte "Amanhã" (O Globo, 21/8), seção "Economia Verde" assinado por Agostinho Vieira, pág. 19, sob o título Tamanduás de menos:
"Onças, antas, muriquis, queixadas (uma espécie de porco-espinho) e tamanduás estão virtualmente extintos em 80% da Mata Atlântica."
Ora, no meu tempo queixada era um porco do mato, o Tayassu pecari (l.), um mamífero artiodátilo da família dos taiaçuídeos que não pode ser confundido com o espinhento porco-espinho, que de porco só tem o nome pois é o Coendou prehensilis, um mamífero roedor da família dos Erethizontidae.
Se este for um exemplo do grau de intimidade dos "verdes" com a fauna da Mata Atlântica, estamos mal...
Pois é, Marcos; no tempo do saudoso Stanislaw Ponte Preta, quando nem existiam os "verdes", o pessoal conhecia muito melhor a nossa fauna e todos sabiam que jacaré nadava de costas em rio onde abundam piranhas!
MUNDO VÉIO
Duas preciosidades na capa do UOL:
1 -- Russomanno diz que gostaria de ver
uma igreja por quarteirão em SP
2 -- Milionário é condenado por
roubar a própria empresa
Janistraquis não deixa a bola cair e comete os seguintes comentários:
1 -- Russomanno diz que gostaria de ver
uma igreja por quarteirão em SP
2 -- Milionário é condenado por
roubar a própria empresa
Janistraquis não deixa a bola cair e comete os seguintes comentários:
A -- "Russomanno não deve ser eleito prefeito de São Paulo; um sujeito que pretende ver os paulistanos cercados por templos absolutamente dispensáveis não merece o nosso voto; e além do mais ele se apresenta como jornalista e comete erros de português como os que fizeram a fama do honoris causa, o único analfabeto autêntico a 'presidir' u'a nação. Nação de cretinos, é bem verdade, mas ainda assim u'a nação."
B -- "O ladrão da própria empresa se chama Asil Nadir, britânico de 71 anos, de origem turco-cipriota, o qual é um ótimo exemplo para os brasileiros; afinal, aqui sempre se rouba a nação, desde muitos anos antes da fundação do PT, e jamais apareceu um gatuno para jactar-se à frente das câmeras: 'Roubei o que era meu e ninguém tem nada com isso!' Talvez o fisco tenha a ver com tal comportamento, mas aí já morreu Tancredo Neves e também Joana, a louca de Espanha, rainha e falsa demente."
SOTAQUE DA POMBA!
O considerado Altemir Moraes Júnior, professor paulistano, confessa que ficou meio confuso com o título da Folha:
Realeza britânica abre processo para escolher novo chofer de Elizabeth 2ª
"Quer dizer que o sujeito nem bem assume o emprego e já é processado? Pode ser julgado e condenado como qualquer mensalista safado?!?! Essa palavra, processo, deveria ter sido substituída por 'procedimento', que é mais apropriada, vocês não acham?"
Janistraquis não deu a mínima, ó Altemir:
"Processo, procedimento, método, maneira, é tudo a mesma coisa; o que não é igual a nenhum outro é o motorista, pois vai dirigir um tremendo Rolls-Royce, 'sempre escoltado por batedores, com um salário inicial de 23.000 libras (R$ 72.800) por ano e a chance de escutar segredos da realeza entre um trajeto e outro', diz a notícia do jornal."
E por um brevíssimo instante meu assistente pensou em se inscrever, mas pensou bem e desistiu:
"Não creio que a rainha vá gostar de um motorista que foi aluno daquele professor do técnico Joel Santana, e, ainda por cima, com um insuportável sotaque paraibano..."
Grande injustiça, porque o sotaque paraibano não é pior do que o baiano -- e a bela apresentadora do Jornal da Band, Ticiana Villas Boas, está aí para confirmar.
Realeza britânica abre processo para escolher novo chofer de Elizabeth 2ª
"Quer dizer que o sujeito nem bem assume o emprego e já é processado? Pode ser julgado e condenado como qualquer mensalista safado?!?! Essa palavra, processo, deveria ter sido substituída por 'procedimento', que é mais apropriada, vocês não acham?"
Janistraquis não deu a mínima, ó Altemir:
"Processo, procedimento, método, maneira, é tudo a mesma coisa; o que não é igual a nenhum outro é o motorista, pois vai dirigir um tremendo Rolls-Royce, 'sempre escoltado por batedores, com um salário inicial de 23.000 libras (R$ 72.800) por ano e a chance de escutar segredos da realeza entre um trajeto e outro', diz a notícia do jornal."
E por um brevíssimo instante meu assistente pensou em se inscrever, mas pensou bem e desistiu:
"Não creio que a rainha vá gostar de um motorista que foi aluno daquele professor do técnico Joel Santana, e, ainda por cima, com um insuportável sotaque paraibano..."
Grande injustiça, porque o sotaque paraibano não é pior do que o baiano -- e a bela apresentadora do Jornal da Band, Ticiana Villas Boas, está aí para confirmar.
PORTAL IMPRENSA
O considerado leitor/colaborador mais misterioso da coluna, aquele que se autodenomina "Alternativo", envia de seus domínios nalgum lugar do Brasil este esforço de reportagem do Portal IMPRENSA, em 17/8:
Jogador do Vasco não gosta da pergunta e "intimida" o jornalista;
PM interviu.
Alternativo comentou:
Enquanto o jogador do Vasco intimida o jornalista, o jornalista intimida o vernáculo. Ora, com tanto dicionário disponível na internet, custava o sujeito consultar um de conjugação verbal?
Confira aqui.
Janistraquis recorda que o "incidente", com a mesma palavra, ocorreu há alguns anos na Rede Globo; o repórter esportivo disse e repetiu a indigitada "inverviu", mas deu tremendo azar, pois o saudoso Armando Nogueira escutou, interveio e deu cartão vermelho ao rapaz.
Portanto, olhaí, considerados repórteres/redatores; jamais esqueçam o pretérito perfeito do terrível verbo:
Eu intervim
Tu intervieste
Ele interveio
Nós interviemos
Vós interviestes
Eles intervieram
Jogador do Vasco não gosta da pergunta e "intimida" o jornalista;
PM interviu.
Alternativo comentou:
Enquanto o jogador do Vasco intimida o jornalista, o jornalista intimida o vernáculo. Ora, com tanto dicionário disponível na internet, custava o sujeito consultar um de conjugação verbal?
Confira aqui.
Janistraquis recorda que o "incidente", com a mesma palavra, ocorreu há alguns anos na Rede Globo; o repórter esportivo disse e repetiu a indigitada "inverviu", mas deu tremendo azar, pois o saudoso Armando Nogueira escutou, interveio e deu cartão vermelho ao rapaz.
Portanto, olhaí, considerados repórteres/redatores; jamais esqueçam o pretérito perfeito do terrível verbo:
Eu intervim
Tu intervieste
Ele interveio
Nós interviemos
Vós interviestes
Eles intervieram
FÁBIO LUCAS
O considerado Fábio Lucas, maior crítico literário do Brasil, lançará no próximo dia 30/8 seu livro PEREGRINAÇÕES AMAZÔNICAS - HISTÓRIA, MITOLOGIA, LITERATURA no átrio da Academia Paulista de Letras (APL) - Largo do Arouche, 324 – São Paulo.
Segundo a editora LetraSelvagem, no livro a realidade amazônica desponta, autêntica e íntegra, como relembrança de uma viagem mais sentimental do que geográfica:
"Não mais o olhar alienígena – autossuficiente, arrogante e muitas vezes deformador – do naturalista, aventureiro ou 'turista', que insistia em afirmar que a Amazônia era apenas um espaço vazio e acéfalo, infestado de insetos, répteis e índios indignos de continuarem vivos.
Em suas 'peregrinações, Fábio Lucas escutou (e 'eufonizou', como diria Abguar Bastos, o paraense que propagou o Modernismo na Amazônia) as melhores vozes deste Brasil das catedralescas florestas e de uma malha fluvial com cerca de 4.000 rios; um Brasil muito falado e ainda tão pouco conhecido, embora represente 60% do território brasileiro; um Brasil que gera 'preocupação' e desperta a cobiça nacional e estrangeira."
Leia mais aqui.
Segundo a editora LetraSelvagem, no livro a realidade amazônica desponta, autêntica e íntegra, como relembrança de uma viagem mais sentimental do que geográfica:
"Não mais o olhar alienígena – autossuficiente, arrogante e muitas vezes deformador – do naturalista, aventureiro ou 'turista', que insistia em afirmar que a Amazônia era apenas um espaço vazio e acéfalo, infestado de insetos, répteis e índios indignos de continuarem vivos.
Em suas 'peregrinações, Fábio Lucas escutou (e 'eufonizou', como diria Abguar Bastos, o paraense que propagou o Modernismo na Amazônia) as melhores vozes deste Brasil das catedralescas florestas e de uma malha fluvial com cerca de 4.000 rios; um Brasil muito falado e ainda tão pouco conhecido, embora represente 60% do território brasileiro; um Brasil que gera 'preocupação' e desperta a cobiça nacional e estrangeira."
Leia mais aqui.
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 47 leitores/colaboradores haviam elegido o texto do considerado Luiz Felipe Pondé na Folha de 20/8, o qual abriga passagens como esta:
A Anvisa é uma das agências fascistas que querem controlar nossas vidas nos mínimos detalhes, com sua proposta de exigir receita médica para comprar remédios tarja vermelha. É uma das pragas contemporâneas.
Dou mais dois exemplos desse tipo de praga: proibir publicidade para crianças e cotas de 50% nas universidade federais para índios, negros e pobres (alguma pequena porcentagem neste último caso vá lá).
Nós, contribuintes, não podemos nos defender dessa lei das cotas. Essa lei rouba nosso dinheiro na medida em que somos nós que pagamos pelas universidades federais.
Até quando vamos aceitar esta ditadura "light" que "bate nossa carteira" dizendo que é em nome da justiça social? "Justiça social" é uma das assinaturas do fascismo em nossa época.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo intitulado Basta, que os petistas devem ter adorado.
A Anvisa é uma das agências fascistas que querem controlar nossas vidas nos mínimos detalhes, com sua proposta de exigir receita médica para comprar remédios tarja vermelha. É uma das pragas contemporâneas.
Dou mais dois exemplos desse tipo de praga: proibir publicidade para crianças e cotas de 50% nas universidade federais para índios, negros e pobres (alguma pequena porcentagem neste último caso vá lá).
Nós, contribuintes, não podemos nos defender dessa lei das cotas. Essa lei rouba nosso dinheiro na medida em que somos nós que pagamos pelas universidades federais.
Até quando vamos aceitar esta ditadura "light" que "bate nossa carteira" dizendo que é em nome da justiça social? "Justiça social" é uma das assinaturas do fascismo em nossa época.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo intitulado Basta, que os petistas devem ter adorado.
ERREI, SIM!
"COLEGA DE INFORTÚNIO -- Nosso considerado Alexandre Garcia, que tem vivido seus dias no Congresso entre heróis do sertão e outros nem tanto, admirou-se ao saber que o grande chefe Apache Gerônimo foi, de certo modo, colega de infortúnio do ex-deputado João Alves & asseclas. Pelo menos foi o que informou o Correio Braziliense, nesta histórica (em todos os sentidos) legenda:
LÍDER DOS APACHES, GERÔNIMO FOI CASSADO POR MILHARES DE SOLDADOS AMERICANOS.
(junho de 1994)"
**********************************************
SÁBADO, 18/08/2012
Sonho com coisas antigas:
no escuro canto de muro
o caminho das formigas.
(Luís Carlos Guimarães in O Sal da Palavra)
no escuro canto de muro
o caminho das formigas.
(Luís Carlos Guimarães in O Sal da Palavra)
COLUNA DO ANCELMO GOIS BRIGA COM ADVÉRBIO NA CASA BRANCA DA TIJUCA
(Foto Pedro Paulo Malta)
O considerado Éverton Moreira Dias, professor aposentado no Rio de Janeiro, envia de seu escritório no bairro da Tijuca:
Sob o título Princesinha do mar, a coluna do festejado Ancelmo Gois publicou na segunda-feira, 13/8:
"Única filha do compositor Braguinha (1907/2006), Maria Cecília Braga está escrevendo um livro de memórias sobre o pai (...) o nome do livro é "A casa branca da Tijuca", referência a uma residência que a família viveu na Zona Norte e que existe até hoje".
Janistraquis leu e meneou a fronte vã que já se lhe acinzentou há décadas:
"Veja só; alguém escreveu na coluna do alfabetizado Ancelmo esta esquisitice -- 'residência que a família viveu na Zona Norte...'. O diabo é que, quando o advérbio onde é obrigatório, esquecem-no; quando é perfeitamente dispensável, e errado, como se lê/escuta dentro e fora dos campos de futebol, vem uma prestigiada coluna da chamada 'grande imprensa' e... bota tudo a perder!"
Dolorosa verdade. E o título do livro, "A casa branca da Tijuca", é, sem a mais mínima dúvida, uma ponta de saudade da filha de Braguinha, certamente embalada pela modinha "A casa branca da serra", grande sucesso de Miguel Emídio Pestana e Guimarães Passos, gravada por vários cantores, de Eduardo das Neves a Inezita Barroso.
Sob o título Princesinha do mar, a coluna do festejado Ancelmo Gois publicou na segunda-feira, 13/8:
"Única filha do compositor Braguinha (1907/2006), Maria Cecília Braga está escrevendo um livro de memórias sobre o pai (...) o nome do livro é "A casa branca da Tijuca", referência a uma residência que a família viveu na Zona Norte e que existe até hoje".
Janistraquis leu e meneou a fronte vã que já se lhe acinzentou há décadas:
"Veja só; alguém escreveu na coluna do alfabetizado Ancelmo esta esquisitice -- 'residência que a família viveu na Zona Norte...'. O diabo é que, quando o advérbio onde é obrigatório, esquecem-no; quando é perfeitamente dispensável, e errado, como se lê/escuta dentro e fora dos campos de futebol, vem uma prestigiada coluna da chamada 'grande imprensa' e... bota tudo a perder!"
Dolorosa verdade. E o título do livro, "A casa branca da Tijuca", é, sem a mais mínima dúvida, uma ponta de saudade da filha de Braguinha, certamente embalada pela modinha "A casa branca da serra", grande sucesso de Miguel Emídio Pestana e Guimarães Passos, gravada por vários cantores, de Eduardo das Neves a Inezita Barroso.
BOA PRONÚNCIA
O momento mais divertido da transmissão de Brasil 3x0 Suécia foi a pronúncia de Galvão Bueno: Estocôôôlllmo. Janistraquis tem certeza de que, também para o poderoso narrador (ele solta e manda prender, como os coronéis de Jorge Amado), o nome de grelha é grêlha e deve-se dizer "ao invês", em lugar de "ao invés", como, aliás, costuma falar o pessoal do rádio e da TV.
CENTROAVANTE
O técnico do São Paulo deveria escalar Rogério Ceni como centroavante no lugar do ausente Luís Fabiano; Rogério sempre foi melhor com os pés do que com as mãos, e, quando goleiro começa a fazer gol contra...
QUEREM ENGANAR
Deu na coluna do considerado Carlinhos Brickmann:
O tamanho da crise
Inflação ameaçando fugir do controle. Greves infindáveis de funcionários federais.
Candidato petista à Prefeitura de São Paulo cuja companhia é ostensivamente rejeitada até pela líder maior do partido.
O PCdoB, aliado preferencial, querendo saber cadê o dele.
Mas a crise deve ser ainda maior, já que o Governo Federal recorreu à sua arma mais poderosa: a Petrobras anunciou a descoberta de mais um campo gigantesco de petróleo no pré-sal de Santos.
Sempre que a crise é brava, surge um campo novo de proporções sauditas - e o final da história é que, com todos esses campos, depois de anunciar a autossuficiência, o Brasil voltou a importar gasolina e passou a importar até álcool.
Para ter de usar mais uma vez sua arma maior, que será que o Governo sabe que nós ainda não sabemos?
O tamanho da crise
Inflação ameaçando fugir do controle. Greves infindáveis de funcionários federais.
Candidato petista à Prefeitura de São Paulo cuja companhia é ostensivamente rejeitada até pela líder maior do partido.
O PCdoB, aliado preferencial, querendo saber cadê o dele.
Mas a crise deve ser ainda maior, já que o Governo Federal recorreu à sua arma mais poderosa: a Petrobras anunciou a descoberta de mais um campo gigantesco de petróleo no pré-sal de Santos.
Sempre que a crise é brava, surge um campo novo de proporções sauditas - e o final da história é que, com todos esses campos, depois de anunciar a autossuficiência, o Brasil voltou a importar gasolina e passou a importar até álcool.
Para ter de usar mais uma vez sua arma maior, que será que o Governo sabe que nós ainda não sabemos?
RUMO AO OSCAR
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor do primeiro time, anuncia que o cineasta Zeca Nunes Pires, do consagrado A antropóloga, vai transformar em filme o livro dele, As covas gêmeas, obra mui apreciada por este colunista. E Zanfra aproveita para enviar mais uma do igualmente consagrado Diário Catarinense:
O título da página 28 da edição de hoje (14/8) deu certinho: duas linhas milimetricamente iguais... Pena que tenha faltado uma letra. E uma letra 'gordinha'...
De uma só vez, três caixas
eletrônicos são arrobados
O título da página 28 da edição de hoje (14/8) deu certinho: duas linhas milimetricamente iguais... Pena que tenha faltado uma letra. E uma letra 'gordinha'...
De uma só vez, três caixas
eletrônicos são arrobados
DO CACETE!
A criatura se chama Celso Antonio Bandeira de Mello, jurista de nomeada que botou a língua no ventilador em entrevista ao Consultor Jurídico, na qual expõe as seguintes excentricidades:
-- É a favor da censura.
-- Considera o honoris causa o maior presidente que o Brasil já teve.
-- Garante que o mensalão foi inventado pela imprensa com o objetivo de derrubar o acima referido.
-- Assinou um parecer favorável ao bandido italiano Cesare Battisti.
-- Indicou Carlos Ayres Britto para ministro do STF.
-- Gosta das poesias do acima nomeado.
Janistraquis se tornou fã do jurista:
"Esses, digamos, episódios, já seriam suficientes para que Bandeira de Mello fosse internado num hospício. Todavia, como até hoje ninguém do PT foi presenteado com uma camisa-de-força, nem mesmo o presidente nacional, o ex-jornalista Rui Falcão, é melhor deixar pra lá."
Leia aqui a íntegra da entrevista.
-- É a favor da censura.
-- Considera o honoris causa o maior presidente que o Brasil já teve.
-- Garante que o mensalão foi inventado pela imprensa com o objetivo de derrubar o acima referido.
-- Assinou um parecer favorável ao bandido italiano Cesare Battisti.
-- Indicou Carlos Ayres Britto para ministro do STF.
-- Gosta das poesias do acima nomeado.
Janistraquis se tornou fã do jurista:
"Esses, digamos, episódios, já seriam suficientes para que Bandeira de Mello fosse internado num hospício. Todavia, como até hoje ninguém do PT foi presenteado com uma camisa-de-força, nem mesmo o presidente nacional, o ex-jornalista Rui Falcão, é melhor deixar pra lá."
Leia aqui a íntegra da entrevista.
SE FOSSE COLLOR...
Roberto Jefferson sobre o mensalão que ele mesmo denunciou:
"Se fosse o Collor, estaria preso, mas no Lula não pega".
Janistraquis reagiu:
"O ex-deputado é um dos responsáveis pela 'inocência' do honoris causa; de vez em quando a TV o mostra a repetir a cretinice segundo a qual o então presidente da República 'é um homem de bem' e que nada sabia da roubalheira. Como foi o delator do mensalão, pesaram bastante as palavras dele em favor do chefe da quadrilha."
E o pior é que depois desse execrável episódio e apesar das evidências, não era recomendável afastar do poder e botar na cadeia um "operário", líder sindical de esquerda, presidente honorário de um partido "socialista". O que iriam dizer os franceses? E os americanos? Afinal, o Brasil havia ensinado democracia ao mundo e Obama chamava o "operário" de
"o cara"...
"Se fosse o Collor, estaria preso, mas no Lula não pega".
Janistraquis reagiu:
"O ex-deputado é um dos responsáveis pela 'inocência' do honoris causa; de vez em quando a TV o mostra a repetir a cretinice segundo a qual o então presidente da República 'é um homem de bem' e que nada sabia da roubalheira. Como foi o delator do mensalão, pesaram bastante as palavras dele em favor do chefe da quadrilha."
E o pior é que depois desse execrável episódio e apesar das evidências, não era recomendável afastar do poder e botar na cadeia um "operário", líder sindical de esquerda, presidente honorário de um partido "socialista". O que iriam dizer os franceses? E os americanos? Afinal, o Brasil havia ensinado democracia ao mundo e Obama chamava o "operário" de
"o cara"...
UM E OUTRO
O considerado Sandro Vaia, um dos maiores jornalistas do Brasil, amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, escreveu no Twitter:
"Toffoli e Noblat freqüentam as mesmas festas, mas acho que não freqüentaram a mesma escola."
"Toffoli e Noblat freqüentam as mesmas festas, mas acho que não freqüentaram a mesma escola."
LETRA&MÚSICA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, observa-se a súcia de políticos a dividir letra e música da mais sonora sem-vergonhice, pois nosso Mestre enviou aqui para a sede o seguinte preito de justiça:
Em "A linguagem do Rei Luiz", publicado no nº 37 da revista Conhecimento Prático da Língua Portuguesa, não há - exceto em um quadro: "Um panorama do léxico de Luiz Gonzaga" - referência a Humberto Teixeira, parceiro do músico, qualificado como "o Rei do Baião".
Salvo melhor juizo, embora os dois fossem extremamente ligados entre si, creio que Luiz Gonzaga era mais o intérprete das músicas e Humberto Teixeira o autor das letras, pelo que deveria ser destacado.
Em "A linguagem do Rei Luiz", publicado no nº 37 da revista Conhecimento Prático da Língua Portuguesa, não há - exceto em um quadro: "Um panorama do léxico de Luiz Gonzaga" - referência a Humberto Teixeira, parceiro do músico, qualificado como "o Rei do Baião".
Salvo melhor juizo, embora os dois fossem extremamente ligados entre si, creio que Luiz Gonzaga era mais o intérprete das músicas e Humberto Teixeira o autor das letras, pelo que deveria ser destacado.
PREMIÈRE
Atlético 1x0 Vasco, domingo passado, 12/8 -- O nível da transmissão foi tão alto, mas tão alto, que em determinado momento o narrador pediu à repórter para dizer como se comportavam os treinadores e ela respondeu: "Cuca está agaichado..."
Janistraquis ficou com esta dúvida crudelíssima:
"Será que a moça disse 'agaichado' com CH ou 'agaixado' com X?"
(E já que falamos do Vasco, perder para o líder Atlético Mineiro é normalíssimo; agora, ao empatar com o Coritiba em São Januário {2x2, quinta-feira}, o time já tropeça na soleira do inferno.)
Janistraquis ficou com esta dúvida crudelíssima:
"Será que a moça disse 'agaichado' com CH ou 'agaixado' com X?"
(E já que falamos do Vasco, perder para o líder Atlético Mineiro é normalíssimo; agora, ao empatar com o Coritiba em São Januário {2x2, quinta-feira}, o time já tropeça na soleira do inferno.)
PORNOERÓTICO?
O considerado Paulo Moreira, editor de economia do Diário do Vale, de Volta Redonda, despacha de sua mesa na Redação:
Eu estava num modorrento plantão de sábado, juntando material para uma seção de tecnologia, quando deparei com este release abrigado no site do Comunique-se: “UFF se torna primeiro Centro de Excelência em CUDA da América Latina”.
Passei a imaginar o que diabos seria CUDA, tentando a todo custo conter pensamentos pornoeróticos, mas não deu. Ao fim, senti alívio por ter estudado na Uerj. Vê lá se eu queria ser aluno ou ex-aluno de uma universidade conhecida por sua “excelência em CUDA”...
Aqui vai o link como prova do crime.
Eu estava num modorrento plantão de sábado, juntando material para uma seção de tecnologia, quando deparei com este release abrigado no site do Comunique-se: “UFF se torna primeiro Centro de Excelência em CUDA da América Latina”.
Passei a imaginar o que diabos seria CUDA, tentando a todo custo conter pensamentos pornoeróticos, mas não deu. Ao fim, senti alívio por ter estudado na Uerj. Vê lá se eu queria ser aluno ou ex-aluno de uma universidade conhecida por sua “excelência em CUDA”...
Aqui vai o link como prova do crime.
GRANDE VERDADE
De Jorge Luis Borges em entrevista a Fernando Sorrentino em 1972:
"Depois dos 70 anos, a memória costuma assemelhar-se ao esquecimento."
No caso do colunista, compulsivo leitor de Borges, além dos 70 anos de idade, comemora-se também neste 2012 os primeiros 50 anos de jornalismo e 25 do Jornal da ImprenÇa, nascido em 1987 nas páginas da revista Imprensa com o título de Perdão, Leitores.
"Depois dos 70 anos, a memória costuma assemelhar-se ao esquecimento."
No caso do colunista, compulsivo leitor de Borges, além dos 70 anos de idade, comemora-se também neste 2012 os primeiros 50 anos de jornalismo e 25 do Jornal da ImprenÇa, nascido em 1987 nas páginas da revista Imprensa com o título de Perdão, Leitores.
ECHOS OLÍMPICOS
-- Narrador do Sportv na luta de Esquiva Falcão contra um espanhol nas semifinais do boxe: "O brasileiro está muito mais agressivo! No bom sentido, é claro".
Janistraquis não parece ter entendido a, digamos, ressalva: "Somente um surto de afronésia faz alguém dizer que um lutador de boxe está mais agressivo 'no bom sentido', né não?"
-- O considerado Álvaro Borgonha, diplomata, jornalista, poeta e cidadão do mundo, envia de seu apartamento num hotel cinco estrelas de Londres esta frase que, segundo ele, resume a participação brasileira nas Olimpíadas:
"Fomos mal na vara, mas levamos na argola."
-- Na luta de boxe entre o cara do Azerbaijão e o italiano, o narrador da Espn disse:
"O juiz adverte verbalmente o lutador..."
Janistraquis reagiu:
"Ora bolas, a advertência tinha que ser verbal, pois no boxe não existe cartão amarelo..."
Janistraquis não parece ter entendido a, digamos, ressalva: "Somente um surto de afronésia faz alguém dizer que um lutador de boxe está mais agressivo 'no bom sentido', né não?"
-- O considerado Álvaro Borgonha, diplomata, jornalista, poeta e cidadão do mundo, envia de seu apartamento num hotel cinco estrelas de Londres esta frase que, segundo ele, resume a participação brasileira nas Olimpíadas:
"Fomos mal na vara, mas levamos na argola."
-- Na luta de boxe entre o cara do Azerbaijão e o italiano, o narrador da Espn disse:
"O juiz adverte verbalmente o lutador..."
Janistraquis reagiu:
"Ora bolas, a advertência tinha que ser verbal, pois no boxe não existe cartão amarelo..."
-- Da considerada Marcia Lobo neste site:
"Depois da constrangedora e desrespeitosa demonstração de fé das 'garotas do Brasil' agradecendo aos céus a surra que deram nas americanas, é justo concluir que, no caso do nosso derrotado futebol, N.S.Aparecida não estava com essa bola toda e levou humilhante rasteira da Virgem de Guadalupe.
Né não?
-- O comentarista de boxe do Sportv é sempre nocauteado pelo transitivo indireto: "Esquiva atingiu ao japonês"; "o lutador agarra ao adversário"... Janistraquis perdeu a paciência:
"É duro suportar ao elemento!"
"Depois da constrangedora e desrespeitosa demonstração de fé das 'garotas do Brasil' agradecendo aos céus a surra que deram nas americanas, é justo concluir que, no caso do nosso derrotado futebol, N.S.Aparecida não estava com essa bola toda e levou humilhante rasteira da Virgem de Guadalupe.
Né não?
-- O comentarista de boxe do Sportv é sempre nocauteado pelo transitivo indireto: "Esquiva atingiu ao japonês"; "o lutador agarra ao adversário"... Janistraquis perdeu a paciência:
"É duro suportar ao elemento!"
SEM NOVIDADE
Chamada de primeira página da Folha:
Carência de engenheiros no Brasil é a maior em 30 anos
Janistraquis debochou:
"Grande coisa! Neste país de m... só não há carência de assassinos, ladrões, corruptos e especialistas em filhadaputice!"
Carência de engenheiros no Brasil é a maior em 30 anos
Janistraquis debochou:
"Grande coisa! Neste país de m... só não há carência de assassinos, ladrões, corruptos e especialistas em filhadaputice!"
IMPOSTÔMETRO
Janistraquis ficou decepcionadíssimo quando soube que o Impostômetro faz a contagem dos impostos com os quais o governo arruína a população brasileira; ele estava convencido de que o painel à frente do prédio da Associação Comercial de São Paulo contava o número de impostores que também arruínam a nação.
PELADA ESQUISITA
Era
um jogo tão vagabundo, mas tão vagabundo, que o maior tempo de posse de bola
era do gandula.
ALGUNS ELEITORES
Um sitiante nosso vizinho pediu ao caseiro para lhe comprar na cidade alguns frascos do velho e tradicional detergente ODD; o cidadão trouxe, sabedeus por que, quatro caixinhas do absorvente íntimo O.B.
Perplexo e sentindo-se desprotegido, o sitiante pensa seriamente em vender a propriedade e se mudar para bem longe, porque o caseiro anterior também lhe deu profunda tristeza. É que o vizinho fizera uma listinha de supermercado com os itens numerados:
1 -- Alho para cortar;
2 -- Penca de bananas nanicas;
3 -- Um quilo de tomates;
E assim por diante. O item número 8 pedia "pertences de feijoada".
Então, as compras chegaram. Havia uma cabeça de alho, duas pencas de bananas, três quilos de tomates... e oito feijoadas em lata!!!
O azaradíssimo sitiante dispensou o caseiro por "excesso de autonomia" e contratou esse que confundiu ODD com O.B.
Perplexo e sentindo-se desprotegido, o sitiante pensa seriamente em vender a propriedade e se mudar para bem longe, porque o caseiro anterior também lhe deu profunda tristeza. É que o vizinho fizera uma listinha de supermercado com os itens numerados:
1 -- Alho para cortar;
2 -- Penca de bananas nanicas;
3 -- Um quilo de tomates;
E assim por diante. O item número 8 pedia "pertences de feijoada".
Então, as compras chegaram. Havia uma cabeça de alho, duas pencas de bananas, três quilos de tomates... e oito feijoadas em lata!!!
O azaradíssimo sitiante dispensou o caseiro por "excesso de autonomia" e contratou esse que confundiu ODD com O.B.
NOTA DEZ
Até o instante em que dávamos por encerrada esta edição, 27 leitores/colaboradores haviam escolhido o artigo do considerado
Alberto Dines no Observatório da Imprensa, intitulado Conselho de Comunicação Social -- Um Frankenstein que deveria continuar morto, o qual começa assim:
Desativado ao longo de seis anos por determinação pessoal do senador José Sarney, o Conselho de Comunicação Social foi ressuscitado no dia 8 de agosto último numa cirurgia operada pelo próprio Vice-Rei da República.
O resultado foi um monstro, melhor seria se continuasse morto. Este Frankenstein institucional, aberração sinérgica e sincrética, é um deboche, caricatura, imagem em alta definição de um Legislativo-capacho, desprovido de autoestima e amor-próprio.
Leia aqui a íntegra do texto.
Alberto Dines no Observatório da Imprensa, intitulado Conselho de Comunicação Social -- Um Frankenstein que deveria continuar morto, o qual começa assim:
Desativado ao longo de seis anos por determinação pessoal do senador José Sarney, o Conselho de Comunicação Social foi ressuscitado no dia 8 de agosto último numa cirurgia operada pelo próprio Vice-Rei da República.
O resultado foi um monstro, melhor seria se continuasse morto. Este Frankenstein institucional, aberração sinérgica e sincrética, é um deboche, caricatura, imagem em alta definição de um Legislativo-capacho, desprovido de autoestima e amor-próprio.
Leia aqui a íntegra do texto.
ERREI, SIM!
"É A MÃE!!! -- Do jornal Opção, de Brasília, Janistraquis extraiu esta legenda, autêntica miçanga espremida entre outros tantos vidrilhos e paetês:
"Ana Helena e Ana Cecília entre a mãe Maria Cecília Moulatlet."
Num instante de sentimentalismo exacerbado, meu assistente exultou:
"Isso é que é mãe, faz sacrifício até para tirar retrato!!!" (novembro de 1990)
"Ana Helena e Ana Cecília entre a mãe Maria Cecília Moulatlet."
Num instante de sentimentalismo exacerbado, meu assistente exultou:
"Isso é que é mãe, faz sacrifício até para tirar retrato!!!" (novembro de 1990)
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SÁBADO, 11/08/2012
Batata, batata-doce,
Batata que o povo gosta.
Um quilo dessa batata
Dá bem dez quilos de bosta...
(Renato Caldas, poeta do Assu, RN.)
Batata que o povo gosta.
Um quilo dessa batata
Dá bem dez quilos de bosta...
(Renato Caldas, poeta do Assu, RN.)
AMARREM A MELANCIA GRANDE NO PESCOÇO DO PRESIDENTE DA ANVISA
O diretor-presidente da Anvisa, um dos mais bem preparados intelectuais do Brasil, como o mundo inteiro está careca de saber, é também um exibicionista seboso; agora, anuncia em entrevista à considerada Johanna Nublat, repórter da Folha em Brasília, que pretende "fechar o cerco às farmácias para fazer valer, na prática, a inscrição 'vendido sob prescrição médica', impressa nas tarjas vermelhas".
Entre os tais remédios encontram-se anticoncepcionais,
anti-inflamatórios e drogas para combater a hipertensão. Ou seja, remédios de uso contínuo e obrigatório, os quais não podem, evidentemente, depender de receita médica uma vez por mês!
A repórter ouviu também Gustavo Gusso, professor de clínica geral da USP, o qual achou boa a idéia de exigir receita para remédios como o anticoncepcional, mas ressalva que no país há dificuldades de acesso a médicos:
"Onde não existe médico, ou vai ter um médico para assinar receitas uma vez por mês ou vai acontecer outra coisa. Entre o ideal e o real existem muitas opções".
Janistraquis, que anda mais desconfiado do que juriti de manhãzinha, estranha que a chamada "grande imprensa" não faça uma campanha contra a mania de ostentação do presidente fascista da Anvisa:
"O que a agência se intromete na vida das pessoas é algo intolerável; que democracia é essa que sempre desrespeita os cidadãos?!?!"
E meu assistente alerta desde já: mora no meio do mato e, se não puder comprar pela internet os anti-inflamatórios de que precisa para suportar as dores na coluna lombar e os anti-hipertensivos que o mantêm vivo, vai processar o diretor-presidente desse lixo autoritário, chamado Dirceu Barbano. Se não morrer antes, é claro.
Entre os tais remédios encontram-se anticoncepcionais,
anti-inflamatórios e drogas para combater a hipertensão. Ou seja, remédios de uso contínuo e obrigatório, os quais não podem, evidentemente, depender de receita médica uma vez por mês!
A repórter ouviu também Gustavo Gusso, professor de clínica geral da USP, o qual achou boa a idéia de exigir receita para remédios como o anticoncepcional, mas ressalva que no país há dificuldades de acesso a médicos:
"Onde não existe médico, ou vai ter um médico para assinar receitas uma vez por mês ou vai acontecer outra coisa. Entre o ideal e o real existem muitas opções".
Janistraquis, que anda mais desconfiado do que juriti de manhãzinha, estranha que a chamada "grande imprensa" não faça uma campanha contra a mania de ostentação do presidente fascista da Anvisa:
"O que a agência se intromete na vida das pessoas é algo intolerável; que democracia é essa que sempre desrespeita os cidadãos?!?!"
E meu assistente alerta desde já: mora no meio do mato e, se não puder comprar pela internet os anti-inflamatórios de que precisa para suportar as dores na coluna lombar e os anti-hipertensivos que o mantêm vivo, vai processar o diretor-presidente desse lixo autoritário, chamado Dirceu Barbano. Se não morrer antes, é claro.
TÍTULO RUIM
O considerado Marco Antonio Zanfra, escritor e jornalista que bate com as duas e brinca nas onze, como os melhores craques, envia de seu refúgio na Praia da Joaquina, de onde aprecia baleias e pingüins no mar de Santa Catarina:
Título à página A8 da Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 6 de agosto:
Seca atinge eleitores de Dilma no Nordeste
Isso quer dizer o quê? Que quem não votou nela não sofre as agruras da aridez? Ou que o Nordeste inteiro votou em Dilma?
Janistraquis, nordestino que não votou em dona Dilma, acha que é apenas um título ruim, ó Zanfra!
Título à página A8 da Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 6 de agosto:
Seca atinge eleitores de Dilma no Nordeste
Isso quer dizer o quê? Que quem não votou nela não sofre as agruras da aridez? Ou que o Nordeste inteiro votou em Dilma?
Janistraquis, nordestino que não votou em dona Dilma, acha que é apenas um título ruim, ó Zanfra!
O BOM AMIGO
O colunista conheceu Petrônio Pacheco Fonseca em Belo Horizonte, no final dos anos 1950, durante um "estágio juvenil" na Associação Comercial de Minas Gerais, onde o amigo trabalhava.
Nas horas vagas, que eram pouquíssimas, Petrônio editava Claquete, jornal que, é claro, só falava de cinema e seus diretores, roteiristas e grandes atores daquela época.
Tínhamos carteirinha do CEC (Centro de Estudos Cinematográficos) e só falávamos dos clássicos e da Nouvelle Vague.
Hoje, Petrônio mora em Viçosa e, inquieto como sempre, edita os jornais Afinal e O Popular, dois sucessos empresariais. Numa chamada de capa deste último, lá estava: Festival de cinema em Visconde do Rio Branco
(pág. 7).
É a velha paixão que não morre nunca.
Nas horas vagas, que eram pouquíssimas, Petrônio editava Claquete, jornal que, é claro, só falava de cinema e seus diretores, roteiristas e grandes atores daquela época.
Tínhamos carteirinha do CEC (Centro de Estudos Cinematográficos) e só falávamos dos clássicos e da Nouvelle Vague.
Hoje, Petrônio mora em Viçosa e, inquieto como sempre, edita os jornais Afinal e O Popular, dois sucessos empresariais. Numa chamada de capa deste último, lá estava: Festival de cinema em Visconde do Rio Branco
(pág. 7).
É a velha paixão que não morre nunca.
MAL CONTADA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão debruçado sobre a pouca-vergonha é possível observar a libertinagem abraçada à bandalheira, pois o Mestre dissecou a última edição da revista Aventuras na História com este apetite:
Página 33 – “Fogueira no porta-malas”
“Para suprir a falta de gasolina e diesel, o governo brasileiro passou a produzir em 1941 carros e ônibus movidos a gasogênio – um aparelho instalado na parte de trás do veículo que transformava carvão vegetal em combustível. Pouco a pouco, os carros a gasogênio se multiplicaram pelas ruas das cidades grandes, como São Paulo [...]”
Comentário:
O gasogênio era uma adaptação feita pelos proprietários dos veículos do ciclo Otto, ou seja, movidos a gasolina. O governo nunca produziu carros e ônibus quer movidos a gasogênio ou a qualquer outro combustível.
(Leia todos os comentários no Blogstraquis.)
Página 33 – “Fogueira no porta-malas”
“Para suprir a falta de gasolina e diesel, o governo brasileiro passou a produzir em 1941 carros e ônibus movidos a gasogênio – um aparelho instalado na parte de trás do veículo que transformava carvão vegetal em combustível. Pouco a pouco, os carros a gasogênio se multiplicaram pelas ruas das cidades grandes, como São Paulo [...]”
Comentário:
O gasogênio era uma adaptação feita pelos proprietários dos veículos do ciclo Otto, ou seja, movidos a gasolina. O governo nunca produziu carros e ônibus quer movidos a gasogênio ou a qualquer outro combustível.
(Leia todos os comentários no Blogstraquis.)
MUITO CARA
Chamadinha na capa do UOL:
Cantor de 'Oi oi oi'
diz que recebeu só
R$ 24 pela música
Janistraquis não resistiu e fez este comentário:
"Ora, a 'música' não vale nem isso que o cantor ganhou!"
Cantor de 'Oi oi oi'
diz que recebeu só
R$ 24 pela música
Janistraquis não resistiu e fez este comentário:
"Ora, a 'música' não vale nem isso que o cantor ganhou!"
GALVÃO, O GROSSO.
O considerado Edwaldo Pimentel Castilhos, empresário no Rio, foi o primeiro dos 17 leitores/colaboradores que escreveram à coluna para apoiar o jornalista Renato Maurício Prado, destratado por Galvão Bueno durante uma edição do programa Conexão SporTV:
"Renato é excelente jornalista, escreve muito bem em sua coluna de O Globo e o único defeito (visível) dele é ser flamenguista. Fez uma simples brincadeira com o não-jornalista Galvão, que é sujeito grosso, mal-educado e semi-analfabeto, e levou uma bronca como se fosse uma criancinha."
(Se você não assistiu ao constrangedor incidente, veja aqui mesmo, na coluna de 04/08.)
"Renato é excelente jornalista, escreve muito bem em sua coluna de O Globo e o único defeito (visível) dele é ser flamenguista. Fez uma simples brincadeira com o não-jornalista Galvão, que é sujeito grosso, mal-educado e semi-analfabeto, e levou uma bronca como se fosse uma criancinha."
(Se você não assistiu ao constrangedor incidente, veja aqui mesmo, na coluna de 04/08.)
OURO DA RECORD
O Brasil pode até perder a final do futebol para o México, mas a medalha de ouro olímpica já foi conquistada pela Rede Record, com o narrador Lucas Pereira e seus dois craques/comentaristas, Romário e José Eduardo Savóia. Janistraquis achou justíssima a vitória da trinca:
"É impressionante, mas conhecem futebol e respeitam a língua portuguesa; dos três nunca escutei 'por conta' no lugar de 'por causa', como os cretinos adoram repetir; também jamais dizem 'fulano antecipou', como é de hábito em tantos outros deficientes, e sim 'fulano se antecipou', que é o correto, o escorreito."
"É impressionante, mas conhecem futebol e respeitam a língua portuguesa; dos três nunca escutei 'por conta' no lugar de 'por causa', como os cretinos adoram repetir; também jamais dizem 'fulano antecipou', como é de hábito em tantos outros deficientes, e sim 'fulano se antecipou', que é o correto, o escorreito."
TRÊS POR UM
O colunista ficou entusiasmado com a lei que dona Dilma
assinou para proteger os juízes sempre ameaçados de morte por bandidos
desalmados. Porém Janistraquis, pessimista schopenhaueriano, convencido de que
não há nada aproveitável que venha do PT, arriscou o seguinte comentário:
"A idéia é magnífica e parte do princípio de que se um juiz será substituído por três, o bandido, na dúvida a respeito de quem o condenou, ou aos membros da quadrilha, vai deixar os magistrados em paz. Pois eu acho, humildemente, que se antes matavam apenas um juiz por vez, agora vão matar logo três..."
Pode ser manifestação de extremado pessimismo, mas está condizente com a situação do Brasil, né não?
"A idéia é magnífica e parte do princípio de que se um juiz será substituído por três, o bandido, na dúvida a respeito de quem o condenou, ou aos membros da quadrilha, vai deixar os magistrados em paz. Pois eu acho, humildemente, que se antes matavam apenas um juiz por vez, agora vão matar logo três..."
Pode ser manifestação de extremado pessimismo, mas está condizente com a situação do Brasil, né não?
CNT...DO B
Deu na coluna Política & Economia NA REAL, integrante do portal Migalhas (http://www.migalhas.com.br/) e assinada pelos considerados José Marcio Mendonça e Francisco Petros:
Pesquisa : a quem interessa ?
A CNT é uma entidade patronal, como o próprio nome diz, do setor de transportes, sustentada em sua quase totalidade pelo imposto sindical, ou seja, dinheiro público. Já é estranho que uma entidade com tais características patrocine uma pesquisa periódica de cunho meramente político, com serviços do Instituto Sensus. Mais estranho ainda ficou...
(Veja no Blogstraquis o que ficou mais estranho na CNT.)
Pesquisa : a quem interessa ?
A CNT é uma entidade patronal, como o próprio nome diz, do setor de transportes, sustentada em sua quase totalidade pelo imposto sindical, ou seja, dinheiro público. Já é estranho que uma entidade com tais características patrocine uma pesquisa periódica de cunho meramente político, com serviços do Instituto Sensus. Mais estranho ainda ficou...
(Veja no Blogstraquis o que ficou mais estranho na CNT.)
OTIMISMO!!!
Luiz Carlos Ladeia envia a frase do dia:
"Se você está triste, não se preocupe. Pela primeira vez um brasileiro levou ouro na argola. O brasilero sempre levou ferro na argola!"
"Se você está triste, não se preocupe. Pela primeira vez um brasileiro levou ouro na argola. O brasilero sempre levou ferro na argola!"
BENS MATERIAIS
O considerado Marcos Bonin Villela, que se apresenta como oficial da reserva (Marinha) e piloto de helicóptero (também sem voar mais), que gosta de cultivar a "Última Flor do Lácio, inculta e bela...", envia de seu refúgio no bairro da Tijuca, "com magnífica vista para o morro do Salgueiro, na frente, e para as ruínas do Maracanã, nos fundos do apartamento":
"Na novela 'Malhação' os protagonistas insistem em dizer: 'Vamos levar os materiais da peça ao teatro'. O mestre Houaiss é categórico, isso não existe! O substantivo não flexiona, o que pode flexionar é o adjetivo, como em "bens materiais". E só!"
"Na novela 'Malhação' os protagonistas insistem em dizer: 'Vamos levar os materiais da peça ao teatro'. O mestre Houaiss é categórico, isso não existe! O substantivo não flexiona, o que pode flexionar é o adjetivo, como em "bens materiais". E só!"
ASSOMBROSO
"Dos diversos instrumentos inventados pelo homem, o mais assombroso é o livro; todos os outros são extensões de seu corpo... Somente o livro é uma extensão da imaginação e da memória." (Jorge Luis Borges)
ERRAMOS
ILUSTRADA (27.JUL, PÁG. E11) A nota "Abadá", na coluna Outro Canal, informou erroneamente que a abertura oficial da Olimpíada ocorreria hoje, quando, na verdade, foi ontem.
Foi por isso que Janistraquis, para quem a Folha é verdadeira bússola a lhe orientar os dias, até hoje procura as imagens da abertura oficial dos Jogos Olímpicos, pois nem filmetes do YouTube o satisfazem.
Foi por isso que Janistraquis, para quem a Folha é verdadeira bússola a lhe orientar os dias, até hoje procura as imagens da abertura oficial dos Jogos Olímpicos, pois nem filmetes do YouTube o satisfazem.
NOTA ZERO
Janistraquis andou a pesquisar e encontrou talvez o pior "lead" da imprensa brasileira nos últimos 50 anos, algo tão grotesco como um carneiro de cinco patas. Eis o mostrengo, exibido na revista Globo Rural de novembro de 2004:
Vira e mexe, a citricultura norte-americana sofre um revés por conta de alguma catástrofe natural.
Mesmo boquiaberto, meu assistente conseguiu exalar:
"Ainda bem que a coisa é de 2004 e de lá para cá é possível que o responsável tenha aprendido a escrever. Como é que se inicia um texto com 'vira e mexe'?!?!?! Vira-e-mexe lembra feijão no fogo. E o jornalista-escritor ainda arremata com 'revés por conta de...'?!?!?!"
É mesmo; coisa horrível, que ofende o idioma assim como as queimadas prejudicam o meio ambiente.
Vira e mexe, a citricultura norte-americana sofre um revés por conta de alguma catástrofe natural.
Mesmo boquiaberto, meu assistente conseguiu exalar:
"Ainda bem que a coisa é de 2004 e de lá para cá é possível que o responsável tenha aprendido a escrever. Como é que se inicia um texto com 'vira e mexe'?!?!?! Vira-e-mexe lembra feijão no fogo. E o jornalista-escritor ainda arremata com 'revés por conta de...'?!?!?!"
É mesmo; coisa horrível, que ofende o idioma assim como as queimadas prejudicam o meio ambiente.
BATACLAN
O considerado Fausto Osoegawa, fidelíssimo leitor/colaborador da coluna, enviou o aranzel do IG há algum tempo, porém o texto se extraviou e somente agora meu desastrado assistente conseguiu encontrá-lo:
Uma operação conjunta do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na interdição de duas casas de prostituição de luxo na zona sul carioca na madrugada desta sexta-feira (15/6): a Centaurus, em Ipanema, e a L´Uomo, em Copacabana.
Segundo a polícia, foi constatado a prática de crime de exploração sexual nos dois estabelecimentos. Três gerentes das duas casas foram presos em flagrante pelo delito.
Na Centaurus, os agentes apreenderam R$ 290 mil, além de documentos e computadores. Na L´Uomo, foram recolhidos R$ 3 mil.
A fiscalização ocorreu em 12 casas de prostituição e os policiais encontraram irregularidades em sete delas.
O colunista concorda com você, Osoegawa; afinal, como teoricamente a prostituição continua proibida neste país, como foi que a polícia, mais o ministério público, fiscalizaram doze puteiros e só encontraram "irregularidades" em sete? Os demais funcionavam com tudo em cima?!?!?!?!"
Uma operação conjunta do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na interdição de duas casas de prostituição de luxo na zona sul carioca na madrugada desta sexta-feira (15/6): a Centaurus, em Ipanema, e a L´Uomo, em Copacabana.
Segundo a polícia, foi constatado a prática de crime de exploração sexual nos dois estabelecimentos. Três gerentes das duas casas foram presos em flagrante pelo delito.
Na Centaurus, os agentes apreenderam R$ 290 mil, além de documentos e computadores. Na L´Uomo, foram recolhidos R$ 3 mil.
A fiscalização ocorreu em 12 casas de prostituição e os policiais encontraram irregularidades em sete delas.
O colunista concorda com você, Osoegawa; afinal, como teoricamente a prostituição continua proibida neste país, como foi que a polícia, mais o ministério público, fiscalizaram doze puteiros e só encontraram "irregularidades" em sete? Os demais funcionavam com tudo em cima?!?!?!?!"
NOTA DEZ
O considerado Eduardo Almeida Reis, melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia texto do não menos considerado Isaac Asimov intitulado Afinal, o que é inteligência?, o qual abriga passagens assim:
Quando eu estava no exército, fiz um teste de aptidão, solicitado a todos os soldados, e consegui 160 pontos. A média era 100. Ninguém na base tinha visto uma nota dessas e durante duas horas eu fui o assunto principal. (Não significou nada – no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police).
Durante toda minha vida consegui notas como essa, o que sempre me deu uma idéia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso.
Porém, na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder um tipo específico de perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes de inteligência, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha?
Janistraquis, que foi considerado débil mental depois de fazer um teste de inteligência para trabalhar na Nestlé, adorou. Leia no Blogstraquis a íntegra do texto do genial Asimov.
Quando eu estava no exército, fiz um teste de aptidão, solicitado a todos os soldados, e consegui 160 pontos. A média era 100. Ninguém na base tinha visto uma nota dessas e durante duas horas eu fui o assunto principal. (Não significou nada – no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police).
Durante toda minha vida consegui notas como essa, o que sempre me deu uma idéia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso.
Porém, na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder um tipo específico de perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes de inteligência, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha?
Janistraquis, que foi considerado débil mental depois de fazer um teste de inteligência para trabalhar na Nestlé, adorou. Leia no Blogstraquis a íntegra do texto do genial Asimov.
ERREI, SIM!
"FALECIDO REDATOR -- Manchete de página do caderno São Paulo, da Folha: Número de mortes em Guaratuba já são 27. Li em voz alta para meu assistente, que fuzilou de lá:
"O número de mortes éééééé 28!!!"
-- Como você sabe que já são 28 os mortos?, perguntei.
Janistraquis imitou o rugido de Leão Serva (ex-Folha) quando tenta humilhar um repórter:
-- É que incluí o redator!" (março de 1995)
"O número de mortes éééééé 28!!!"
-- Como você sabe que já são 28 os mortos?, perguntei.
Janistraquis imitou o rugido de Leão Serva (ex-Folha) quando tenta humilhar um repórter:
-- É que incluí o redator!" (março de 1995)
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SÁBADO, 04/08/2012
O presente está só, pois é a
memória que erige o tempo.
(Jorge Luis Borges in O Instante)
memória que erige o tempo.
(Jorge Luis Borges in O Instante)
"VEJA" ACENDE A LUZ VERMELHA: CUIDADO COM O GREGO QUE HÁ NO FUNDO DE TODO ATLETA!!!
O considerado Maximo Echeverria, repórter em São Paulo, envia de seu escritório na Av. Paulista esta ofensa exibida na capa do site da revista Veja:
No fundo de todo
atleta há um
grego valentão
O leitor/colaborador não fez comentário algum, porém Janistraquis manifestou justíssima preocupação:
"Não gosto dessas generalizações, pois ninguém vai me convencer de que um daqueles machões do levantamento de peso tenha algum grego a lhe chegar por trás. Todavia, precisamos saber quem foi que chegou no fundo do Diego Hipólito e o empurrou para o desastre na ginástica-solo das Olimpíadas!"
É verdade, pois a lamentável queda do rapaz denuncia o tamanho descomunal do tal fenômeno descoberto por Veja."
No fundo de todo
atleta há um
grego valentão
O leitor/colaborador não fez comentário algum, porém Janistraquis manifestou justíssima preocupação:
"Não gosto dessas generalizações, pois ninguém vai me convencer de que um daqueles machões do levantamento de peso tenha algum grego a lhe chegar por trás. Todavia, precisamos saber quem foi que chegou no fundo do Diego Hipólito e o empurrou para o desastre na ginástica-solo das Olimpíadas!"
É verdade, pois a lamentável queda do rapaz denuncia o tamanho descomunal do tal fenômeno descoberto por Veja."
COMIDA BOA
Deu no jornal:
Para restaurante chinês comer no banheiro não é deselegante.
Janistraquis concorda:
"Se a comida tiver a aparência e, principalmente, o sabor daquilo que o gambá esconde e o gato enterra..."
Para restaurante chinês comer no banheiro não é deselegante.
Janistraquis concorda:
"Se a comida tiver a aparência e, principalmente, o sabor daquilo que o gambá esconde e o gato enterra..."
ATÉ NO C-SE!
Como até mesmo aqui no Comunique-se ninguém dá a menor bola para esta coluna, lia-se nas chamadas, sob o título Revista Veja perde ação judicial e terá que pagar R$ 200 mil para petista:
A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do estado do Sergipe condenou, por unanimidade, a revista Veja. A sentença é por conta de uma reportagem veiculada na semanal em maio de 2006, que acusava...Leia Mais.
A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do estado do Sergipe condenou, por unanimidade, a revista Veja. A sentença é por conta de uma reportagem veiculada na semanal em maio de 2006, que acusava...Leia Mais.
ESTRÉIA DE CRAQUE
O craque Mário Sérgio estreou como comentarista do canal FoxSports. Ninguém entende mais de futebol do que ele, que fala bem e com boa voz. Contudo, logo na estréia, no jogo Palmeiras 2x0 Botafogo pela Copa Sul-Americana, o sempre atento Janistraquis escutou o estreante se referir a uma "jogada fortuíta". Assim mesmo, fortuíta, como se esta fosse parente de gratuíta e irmã gêmea de fluído de freio e circuíto de F-1.
Aliás, quem veio também com isso foi Celso Russomanno, jornalista há décadas e candidato a prefeito de São Paulo. Na madrugada de sexta-feira, ele prometeu "internet gratuíta" à população da capital, durante o "debate" produzido pela Rede Bandeirantes, o qual é, sem nenhuma dúvida, o programa mais chato da televisão brasileira.
Aliás, quem veio também com isso foi Celso Russomanno, jornalista há décadas e candidato a prefeito de São Paulo. Na madrugada de sexta-feira, ele prometeu "internet gratuíta" à população da capital, durante o "debate" produzido pela Rede Bandeirantes, o qual é, sem nenhuma dúvida, o programa mais chato da televisão brasileira.
RAÍ MAIS ZECA
Percorre a internet a "notícia" segundo a qual o craque Raí deixou a família para viver resplandecente romance com o apresentador da Globo, Zeca Camargo. Este não se manifestou até agora, mas aquele que jogou muita bola no São Paulo, no Paris Saint Germain e na Seleção Brasileira, ficou indignado e resolveu processar o autor do presumido boato.
Janistraquis, veterano dos tempos em que um homem assanhado deixava a mulher pela amante, ficou impressionadíssimo, não pelo fato em si, mas pela reação do craque:
"Com mil demônios! Nos dias atuais, lê-se, vê-se e escuta-se que a homossexualidade é linda, a Parada Gay reúne até crianças e as mulheres mais, digamos, evoluídas sonham ter filhos com a "opção" sexual. Aí, quando publicam uma história como essa do Raí mais o Camargo, a coisa se transforma em escândalo, dá até processo, talvez dê cadeia e multa por danos morais!!! Não dá pra entender..."
Janistraquis, veterano dos tempos em que um homem assanhado deixava a mulher pela amante, ficou impressionadíssimo, não pelo fato em si, mas pela reação do craque:
"Com mil demônios! Nos dias atuais, lê-se, vê-se e escuta-se que a homossexualidade é linda, a Parada Gay reúne até crianças e as mulheres mais, digamos, evoluídas sonham ter filhos com a "opção" sexual. Aí, quando publicam uma história como essa do Raí mais o Camargo, a coisa se transforma em escândalo, dá até processo, talvez dê cadeia e multa por danos morais!!! Não dá pra entender..."
FAÇA O TESTE!
O considerado Eliakim Araújo, vascaíno ilustre e mais bela voz das américas, editor nos EUA, onde mora, do site Direto da Redação, envia o mais moderno Teste de Alzheimer.
Complete rapidamente as palavras:
_ARALHO
V_ADO
_ _ CETA
_ERDA
POR_A
F_DA
_O_OTA
Pronto? Sem roubar, hein!!!
(Confira as respostas no Blogstraquis.)
Complete rapidamente as palavras:
_ARALHO
V_ADO
_ _ CETA
_ERDA
POR_A
F_DA
_O_OTA
Pronto? Sem roubar, hein!!!
(Confira as respostas no Blogstraquis.)
INSTANTE BORGES
O considerado José Nêumanne envia os versos verdadeiros de El Instante, cujo fragmento encima a coluna. Informa o jornalista, poeta e escritor:
"Há muito tempo circula por aí um poema falsamente atribuído a Jorge Luís Borges intitulado Instantes. Há, de fato, um poema do mestre portenho chamado El instante, que reproduzo com a competentíssima tradução de mestre Sérgio Pachá."
Leia no Blogstraquis.
"Há muito tempo circula por aí um poema falsamente atribuído a Jorge Luís Borges intitulado Instantes. Há, de fato, um poema do mestre portenho chamado El instante, que reproduzo com a competentíssima tradução de mestre Sérgio Pachá."
Leia no Blogstraquis.
ALGUMAS OLÍMPICAS
-- Segundo Janistraquis, há mais de 500 anos, desde que Cabral trouxe o futebol para o Brasil e construiu o primeiro estádio do Asa de Arapiraca, pois desde então, repito, os comentaristas insistem em explicar a pixotada ou a violência em campo como "ingenuidade". Ora, antigamente ainda existiam jogadores ingênuos, mas hoje são todos profissionais; ingênuos são alguns comentaristas de TV.
-- A seleção feminina de futebol será campeã olímpica quando nascer o primeiro petista honesto. O time não joga nada e nem Marta, que já foi várias vezes a melhor do mundo, salva-se do lamentável sinistro; perdeu o chute forte, perdeu o pique, perdeu o passe e perdeu até o humor.
-- Persiste nas transmissões esportivas um veterano comentarista que ficou famoso há bem 30 anos, ao explicar num programa de TV o que sentia por alguém ou alguma coisa, Janistraquis não se lembra mais: "Tenho algeriza!", disse o fenômeno, e deste modo escrevi: algeriza. Porém ele talvez tenha pronunciado uma palavra assim construída no seu cérebro: augerisa; ou algerisa; ou ainda aujeriza. O fato é que, com ou sem ojeriza, o homem permanece na ativa e com uma linguagem de poeta pré-parnasiano.
-- A seleção feminina de futebol será campeã olímpica quando nascer o primeiro petista honesto. O time não joga nada e nem Marta, que já foi várias vezes a melhor do mundo, salva-se do lamentável sinistro; perdeu o chute forte, perdeu o pique, perdeu o passe e perdeu até o humor.
-- Persiste nas transmissões esportivas um veterano comentarista que ficou famoso há bem 30 anos, ao explicar num programa de TV o que sentia por alguém ou alguma coisa, Janistraquis não se lembra mais: "Tenho algeriza!", disse o fenômeno, e deste modo escrevi: algeriza. Porém ele talvez tenha pronunciado uma palavra assim construída no seu cérebro: augerisa; ou algerisa; ou ainda aujeriza. O fato é que, com ou sem ojeriza, o homem permanece na ativa e com uma linguagem de poeta pré-parnasiano.
-- César Cielo é nadador de fôlego curto; na disputa dos 100 metros nado livre, virou nos 50 metros em primeiro e chegou ao final da prova em 6o lugar. Meu assistente, que não sabe nadar, ficou preocupado: "O moço não deve jamais se aventurar nos 200 metros, pois corre sério risco de morrer afogado."
-- Janistraquis não é muito chegado em judô: "Não gosto de esporte que eu não possa praticar inteiramente nu; e esse agarra-quimono pra cá, agarra-quimono pra lá não é coisa de homem."
-- Narradores e comentaristas continuam a apanhar de 10 a 0 do verbo antecipar; um jogador nunca "se antecipa" como deve; ele apenas "antecipa", como se diz da cigana que adivinha.
-- Janistraquis não é muito chegado em judô: "Não gosto de esporte que eu não possa praticar inteiramente nu; e esse agarra-quimono pra cá, agarra-quimono pra lá não é coisa de homem."
-- Narradores e comentaristas continuam a apanhar de 10 a 0 do verbo antecipar; um jogador nunca "se antecipa" como deve; ele apenas "antecipa", como se diz da cigana que adivinha.
-- Titulão do Uol Esporte vê TV:
Galvão Bueno e comentarista discutem ao vivo
por conta de piada do apresentador
Janistraquis se divertiu, não com o vídeo, mas com o titulão:
"Veja bem, uma discussão ao vivo 'por conta' de uma piada; avalie se fosse por causa..."
É verdade. E por uma cretinice dessa avalia-se o baixíssimo nível mental de um "redator".
Galvão Bueno e comentarista discutem ao vivo
por conta de piada do apresentador
Janistraquis se divertiu, não com o vídeo, mas com o titulão:
"Veja bem, uma discussão ao vivo 'por conta' de uma piada; avalie se fosse por causa..."
É verdade. E por uma cretinice dessa avalia-se o baixíssimo nível mental de um "redator".
CAPOTA SOZINHO
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor dos melhores, envia de seu QG na Praia da Joaquina, de onde se observa a sirizada a passear na areia branca:
Veja só, sinal dos tempos.
Título à página C5 do Estadão de hoje, 30 de julho:
Carro capota sozinho na Marginal de Pinheiros
É de se ponderar: se os carros querem autonomia para saírem sozinhos, que pelo menos aprendam a se dirigir!
Veja só, sinal dos tempos.
Título à página C5 do Estadão de hoje, 30 de julho:
Carro capota sozinho na Marginal de Pinheiros
É de se ponderar: se os carros querem autonomia para saírem sozinhos, que pelo menos aprendam a se dirigir!
SECA NORDESTINA
O mesmo Zanfra envia outra:
Bombardeio de nuvens, transposição do rio São Francisco, construção de mais açudes? Que nada! Pelo visto, nossos nobres parlamentares vão resolver 'na caneta' o eterno problema da seca no Nordeste. Pelo menos é isso que dá a entender o título do portal de notícias da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, último dia de julho:
Câmara pode votar MPs que combatem seca no Nordeste
Agora, parece que vai!
Janistraquis concorda, ó Zanfra; agora, ou vai ou racha, é calça de veludo ou bunda de fora. Todavia, pelo que se tem visto, vai dar bunda de fora...
Bombardeio de nuvens, transposição do rio São Francisco, construção de mais açudes? Que nada! Pelo visto, nossos nobres parlamentares vão resolver 'na caneta' o eterno problema da seca no Nordeste. Pelo menos é isso que dá a entender o título do portal de notícias da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, último dia de julho:
Câmara pode votar MPs que combatem seca no Nordeste
Agora, parece que vai!
Janistraquis concorda, ó Zanfra; agora, ou vai ou racha, é calça de veludo ou bunda de fora. Todavia, pelo que se tem visto, vai dar bunda de fora...
VALE A PRESENÇA
"Seedorf marca presença na cabine", anunciou o narrador de Palmeiras x Botafogo pela Copa Sul-Americana. Como já lembrou Marcia Lobo aqui no Antes que eu me esqueça, ninguém suporta mais esse "marca presença"; pior do que a rastejante expressão, só mesmo esta, repetida ad nauseam, mas com a mesma empolgação: "Vale a sua torcida!".
CINTURA FINA
De Janistraquis, em dia de ótimo humor:
"Uma das coisas mais divertidas dos últimos tempos é ver petistas raivosos a assinar matérias que denunciam as safadezas do PT. É para se ver até onde vai o jogo de cintura dos que precisam garantir os empregos nessa mídia que tem nojo do honoris causa e seus asseclas."
"Uma das coisas mais divertidas dos últimos tempos é ver petistas raivosos a assinar matérias que denunciam as safadezas do PT. É para se ver até onde vai o jogo de cintura dos que precisam garantir os empregos nessa mídia que tem nojo do honoris causa e seus asseclas."
BÊBADOS, ATENÇÃO!
Leitor/colaborador que se apresenta como Zé do Mensalão envia esta notícia, garante que é falsa, porém envia assim mesmo; afinal, escreve, "no Brasil todos adoram tudo o que é contrário à realidade ou à verdade, inexato, sem fundamento, mentiroso, fingido, fictício e enganoso":
As gôndolas dos supermercados americanos receberão uma novidade inusitada: uma bebida incolor, inodora e insípida com teor alcoólico de 4%. Batizado de "Air - Alcohol Inspired Refresher", o drink é a primeira criação do gênero.
O público-alvo do produto são pessoas que procuram a sensação causada pelas bebidas alcoólicas, mas não gostam do sabor do álcool.
A bebida estará disponível em alguns estados americanos em breve, e será vendida a princípio em Los Angeles, São Francisco, Las Vegas, Portland e Seattle por cerca de R$ 3,50 cada lata.
Para Janistraquis, o produto é verdadeiro, posto que americano; ficou ouriçadíssimo com a notícia e sugere que conheçamos a "revolucionária novidade". Clique aqui.
As gôndolas dos supermercados americanos receberão uma novidade inusitada: uma bebida incolor, inodora e insípida com teor alcoólico de 4%. Batizado de "Air - Alcohol Inspired Refresher", o drink é a primeira criação do gênero.
O público-alvo do produto são pessoas que procuram a sensação causada pelas bebidas alcoólicas, mas não gostam do sabor do álcool.
A bebida estará disponível em alguns estados americanos em breve, e será vendida a princípio em Los Angeles, São Francisco, Las Vegas, Portland e Seattle por cerca de R$ 3,50 cada lata.
Para Janistraquis, o produto é verdadeiro, posto que americano; ficou ouriçadíssimo com a notícia e sugere que conheçamos a "revolucionária novidade". Clique aqui.
FALTA O QUE FAZER
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre o deboche generalizado vê-se a romaria do mensalão no rumo do Supremo, pois o Mestre comenta texto publicado no Correio Braziliense:
No "olho" da reportagem "A testemunha número um", sobre a morte de Juscelino em desastre na Via Dutra, consta que o motorista do ônibus foi acusado de fechar o carro do ex-presidente. Ora, o ônibus ia atrás do automóvel de JK, portanto não poderia ter "fechado" o veículo no qual Juscelino viajava.
Por outro lado, a iniciativa da OAB de Minas Gerais, solicitando à Comissão da Verdade a apuração de eventual crime político, me parece totalmente descabida, pois, além do inquérito policial da época, em 2001 uma Comissão da Câmara dos Deputados concluiu não haver qualquer laudo ou estudo técnico que pudesse comprovar a tese de assassinato. Ponto final.
No "olho" da reportagem "A testemunha número um", sobre a morte de Juscelino em desastre na Via Dutra, consta que o motorista do ônibus foi acusado de fechar o carro do ex-presidente. Ora, o ônibus ia atrás do automóvel de JK, portanto não poderia ter "fechado" o veículo no qual Juscelino viajava.
Por outro lado, a iniciativa da OAB de Minas Gerais, solicitando à Comissão da Verdade a apuração de eventual crime político, me parece totalmente descabida, pois, além do inquérito policial da época, em 2001 uma Comissão da Câmara dos Deputados concluiu não haver qualquer laudo ou estudo técnico que pudesse comprovar a tese de assassinato. Ponto final.
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 44 leitores/colaboradores haviam votado no artigo do considerado Bernardo Mello Franco na Folha, intitulado "Sai daí rápido, Zé!":
"Hoje começa o julgamento do mensalão no Supremo. O tribunal reservou cadeiras para todos os réus, mas o Zé do plenário será outro: o ministro José Antonio Dias Toffoli, ex-advogado do PT e ex-assessor de Dirceu na Casa Civil da Presidência.
Ele tem motivos de sobra para se declarar suspeito e deixar que os outros dez juízes decidam o caso. Defendeu Lula em três campanhas presidenciais pelo PT. A de 2002 teve contas pagas pelo réu Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT. Sua namorada, Roberta Rangel, foi advogada do réu Professor Luizinho, ex-deputado pelo PT. O irmão José Ticiano Dias Toffoli é prefeito e candidato à reeleição em Marília, no interior paulista. Adivinhe por que partido..."
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que nos alerta a ficar com as barbas de molho, pulgas atrás das orelhas e, quem tem apenas dois pés, deve mantê-los bem virados para trás, como os pés do Curupira, o ente fantástico que deveria ser o símbolo oficial deste país.
"Hoje começa o julgamento do mensalão no Supremo. O tribunal reservou cadeiras para todos os réus, mas o Zé do plenário será outro: o ministro José Antonio Dias Toffoli, ex-advogado do PT e ex-assessor de Dirceu na Casa Civil da Presidência.
Ele tem motivos de sobra para se declarar suspeito e deixar que os outros dez juízes decidam o caso. Defendeu Lula em três campanhas presidenciais pelo PT. A de 2002 teve contas pagas pelo réu Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT. Sua namorada, Roberta Rangel, foi advogada do réu Professor Luizinho, ex-deputado pelo PT. O irmão José Ticiano Dias Toffoli é prefeito e candidato à reeleição em Marília, no interior paulista. Adivinhe por que partido..."
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que nos alerta a ficar com as barbas de molho, pulgas atrás das orelhas e, quem tem apenas dois pés, deve mantê-los bem virados para trás, como os pés do Curupira, o ente fantástico que deveria ser o símbolo oficial deste país.
ERREI, SIM!
"MINISTERIOSO... -- Sempre criativo, meu assistente rotulou de jornalismo logogrífico o que o Jornal da Tarde anda a fazer com os títulos das matérias. E exibiu dois exemplares realmente exemplares: Húngaros já podem fumar partidos políticos e O famoso Arqueiro Verde em ministério. Janistraquis lamentou a ausência de um bom Erramos para esclarecer: onde se lê fumar, leia-se formar; e ministério não chega a rimar com minissérie... (fevereiro de 1989)
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SÁBADO, 21/07/2012
Tudo por onde vou
sozinho
causa um estrago
(Nei Duclós in AVISO)
sozinho
causa um estrago
(Nei Duclós in AVISO)
ANALFABETOS DE PAI E MÃE DEITAM E ROLAM NA "ACESSÓRIA DE IMPRENSA"
O considerado Roberto Dufrayer, pesquisador no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, nem precisou pesquisar, pois assim de repente, como um bueiro que explode sob nossos pés, ou uma marquise que desaba sobre nossa cabeça, feriu-lhe os olhos a página principal do site da Ascont (Associação do {sic} Servidores da Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro), no qual se lê a seguinte chamada para um serviço importante: ACESSÓRIA DE IMPRENSA.
Nesta incrível, fantástica, extraordinária página que torna público o mal que se pode denominar "paroxismo do analfabetismo", enxerga-se -- Você esta aqui: ACESSÓRIA DE IMPRENSA.
Ainda não se sabe qual o tipo, ou modo, estilo, procedimento, arranjo, disposição, jeito como fazem o trabalho de
assessoria na acessória de imprensa que merece ser chamada de "ImprenÇa", como este jornal fundado há 25 anos, o qual jamais viu nada igual ou sequer parecido.
Janistraquis acha que os responsáveis seriam demitidos e presos, se o idioma assim cuspido e escarrado
fosse, por exemplo, o francês. E se, também por exemplo, o país se chamasse simplesmente Guiana.
Confira aqui o tamanho do inimaginável.
Nesta incrível, fantástica, extraordinária página que torna público o mal que se pode denominar "paroxismo do analfabetismo", enxerga-se -- Você esta aqui: ACESSÓRIA DE IMPRENSA.
Ainda não se sabe qual o tipo, ou modo, estilo, procedimento, arranjo, disposição, jeito como fazem o trabalho de
assessoria na acessória de imprensa que merece ser chamada de "ImprenÇa", como este jornal fundado há 25 anos, o qual jamais viu nada igual ou sequer parecido.
Janistraquis acha que os responsáveis seriam demitidos e presos, se o idioma assim cuspido e escarrado
fosse, por exemplo, o francês. E se, também por exemplo, o país se chamasse simplesmente Guiana.
Confira aqui o tamanho do inimaginável.
ARMAS & PESSOAS
Chamadinha na capa do pacifista UOL:
Após massacre em cinema nos EUA, Obama pede bom senso para
reduzir violência causada por armas.
Janistraquis leu e comentou:
"O presidente americano não tem bom senso e tampouco inteligência. Ora, não são as
armas que causam violência; são as pessoas."
Após massacre em cinema nos EUA, Obama pede bom senso para
reduzir violência causada por armas.
Janistraquis leu e comentou:
"O presidente americano não tem bom senso e tampouco inteligência. Ora, não são as
armas que causam violência; são as pessoas."
D'OUTROS ANALFABETOS
O Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012, em pesquisa produzida pelo Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa, avalia a capacidade de leitura e
compreensão de textos e outras tarefas básicas que dependem do domínio da leitura e escrita.
A partir dos resultados, a população é dividida em quatro grupos: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e plenamente alfabetizados. Os resultados da última edição do Inaf mostram que apenas 26% da população podem ser consideradas plenamente alfabetizadas – mesmo patamar verificado em 2001, quando o indicador foi calculado pela primeira vez.
Neste trabalho espetacularmente otimista, pois Janistraquis garante que 99% da população não sabem ler, os chamados analfabetos funcionais representam 27% e a maior parte (47%) da população apresenta um nível de alfabetização básico, diz o Inaf.
Leia no Blogstraquis a íntegra da matéria de Amanda Cieglinski, da Agência Brasil, publicada, entre outros, por A União, que a coluna recebe em PDF por gentileza do considerado Agnaldo Almeida, cronista desse tradicional jornal paraibano.
compreensão de textos e outras tarefas básicas que dependem do domínio da leitura e escrita.
A partir dos resultados, a população é dividida em quatro grupos: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e plenamente alfabetizados. Os resultados da última edição do Inaf mostram que apenas 26% da população podem ser consideradas plenamente alfabetizadas – mesmo patamar verificado em 2001, quando o indicador foi calculado pela primeira vez.
Neste trabalho espetacularmente otimista, pois Janistraquis garante que 99% da população não sabem ler, os chamados analfabetos funcionais representam 27% e a maior parte (47%) da população apresenta um nível de alfabetização básico, diz o Inaf.
Leia no Blogstraquis a íntegra da matéria de Amanda Cieglinski, da Agência Brasil, publicada, entre outros, por A União, que a coluna recebe em PDF por gentileza do considerado Agnaldo Almeida, cronista desse tradicional jornal paraibano.
FALHA NA DIGITAÇÃO
Os considerados Amílcar José Medeiros, advogado, e Hermes Augusto de Macedo, arquiteto, ambos do Rio de Janeiro, enviaram esta que encontraram na mui apreciada coluna do não menos considerado Ancelmo Gois:
Retratos da vida
Acredite. Em Nova Iguaçu, RJ, um homem teve um caso com uma moça e a abandonou grávida. Anos depois, começou a namorar uma jovem e, ao ser apresentado à mãe dela... Isso mesmo. Ele era o pai que a menina nunca havia conhecido.
Mas não quis se afastar da jovem e a perseguiu até estuprá-la. Wagner Duarte Batista foi condenado HÁ dez anos de prisão.
Janistraquis leu, emocionado por esse genérico de novela da Globo, porém sentiu grande decepção ao final da leitura e comentou:
"Nosso Ancelmo, ilustre filho de Frei Paulo (a cidade sergipana, não o frade), está há tantos anos no jornalismo e ainda não foi apresentado ao verbo haver..."
Sacanagem de Janistraquis; afinal, houve apenas uma falha de digitação: o desalmado pai que estuprou a filha não foi condenado HÁ dez anos de prisão, mas A dez anos de prisão.
(Na coluna do dia seguinte, nosso Ancelmo se desculpou pelo tropeço. Tá desculpado.)
Retratos da vida
Acredite. Em Nova Iguaçu, RJ, um homem teve um caso com uma moça e a abandonou grávida. Anos depois, começou a namorar uma jovem e, ao ser apresentado à mãe dela... Isso mesmo. Ele era o pai que a menina nunca havia conhecido.
Mas não quis se afastar da jovem e a perseguiu até estuprá-la. Wagner Duarte Batista foi condenado HÁ dez anos de prisão.
Janistraquis leu, emocionado por esse genérico de novela da Globo, porém sentiu grande decepção ao final da leitura e comentou:
"Nosso Ancelmo, ilustre filho de Frei Paulo (a cidade sergipana, não o frade), está há tantos anos no jornalismo e ainda não foi apresentado ao verbo haver..."
Sacanagem de Janistraquis; afinal, houve apenas uma falha de digitação: o desalmado pai que estuprou a filha não foi condenado HÁ dez anos de prisão, mas A dez anos de prisão.
(Na coluna do dia seguinte, nosso Ancelmo se desculpou pelo tropeço. Tá desculpado.)
GIGANTE JARDEL
O considerado Ageu Vieira, jornalista tão competente que faz sucesso entre gremistas e colorados, enviou de Porto Alegre esta pérola encontrada por ele no ClicRBS:
“Na aula inaugural do curso de treinadores, Mário Jardel Almeida
Ribeiro esticou suas pernas de 1m88cm de altura e se acomodou na primeira fila
do auditório da prefeitura na Capital. Aos 38 anos, o ex-centroavante do Grêmio
quer se tornar técnico, após 12 anos de carreira em 22 clubes.”
Ageu não resistiu:
Se as pernas do Jardel medem 1m88cm, imagine o corpo inteiro...
Como dizem aqui no Sul, “isso é perna para mais de metro”.
Confira aqui.
“Na aula inaugural do curso de treinadores, Mário Jardel Almeida
Ribeiro esticou suas pernas de 1m88cm de altura e se acomodou na primeira fila
do auditório da prefeitura na Capital. Aos 38 anos, o ex-centroavante do Grêmio
quer se tornar técnico, após 12 anos de carreira em 22 clubes.”
Ageu não resistiu:
Se as pernas do Jardel medem 1m88cm, imagine o corpo inteiro...
Como dizem aqui no Sul, “isso é perna para mais de metro”.
Confira aqui.
BESTEIRA, Ó CÉSAR!
Acusado pelo honoris causa de ter orquestrado a célebre vaia no Maracanã, na abertura dos Jogos
Pan-Americanos de 2007, o considerado
Cesar Maia penitencia-se até hoje por não ter pedido audiência ao ovacionado, logo após o ocorrido, para lhe dizer que não era culpado pela demonstração da
torcida. O rancoroso Analfabeto acreditou no que lhe convinha e jamais perdoou aquele que, na época, era prefeito do Rio.
Pois Janistraquis, que jamais respeitou cargos e sim pessoas, aconselha César Maia a esquecer o assunto:
"Não vale a pena recordar essa besteira. O então
presidente da República era e é um ser desprezível em todos os sentidos e a História há de construir uma colossal lata de lixo para ele e o resto da cabroeira."
(Leia aqui a íntegra da matéria que foi publicada pela revista Época.)
Pan-Americanos de 2007, o considerado
Cesar Maia penitencia-se até hoje por não ter pedido audiência ao ovacionado, logo após o ocorrido, para lhe dizer que não era culpado pela demonstração da
torcida. O rancoroso Analfabeto acreditou no que lhe convinha e jamais perdoou aquele que, na época, era prefeito do Rio.
Pois Janistraquis, que jamais respeitou cargos e sim pessoas, aconselha César Maia a esquecer o assunto:
"Não vale a pena recordar essa besteira. O então
presidente da República era e é um ser desprezível em todos os sentidos e a História há de construir uma colossal lata de lixo para ele e o resto da cabroeira."
(Leia aqui a íntegra da matéria que foi publicada pela revista Época.)
PROFUNDA HUMILHAÇÃO
O sujeito tem um pinto tão grande, mas tão grande, que já não é mais pinto, porém um galo, e foi detido no aeroporto porque a polícia imaginou que estivesse a portar uma arma na cueca.
Diz a notícia do jornal:
O americano, que é considerado o dono do maior pênis do mundo (23 centímetros, em estado relaxado), comentou ter sido apalpado por um agente da TSA, órgão de segurança nos transportes nos EUA, durante a revista.
Ilustram a matéria duas fotos do fenomenal Jonah Falcon, ator e escritor de 41 anos, cujo pênis, em "posição de sentido", mede 34 centímetros.
Confira n'O Globo esta que foi enviada à coluna com o único objetivo de nos humilhar.
Diz a notícia do jornal:
O americano, que é considerado o dono do maior pênis do mundo (23 centímetros, em estado relaxado), comentou ter sido apalpado por um agente da TSA, órgão de segurança nos transportes nos EUA, durante a revista.
Ilustram a matéria duas fotos do fenomenal Jonah Falcon, ator e escritor de 41 anos, cujo pênis, em "posição de sentido", mede 34 centímetros.
Confira n'O Globo esta que foi enviada à coluna com o único objetivo de nos humilhar.
PESQUISAS ELEITORAIS
Deu na coluna Política & Economia NA REAL, integrante do portal Migalhas (http://www.migalhas.com.br/), assinada pelos considerados José Marcio Mendonça e Francisco Petros:
A cigana está enganando?
Ensina a prudência política, a proverbial de Minas Gerais ou qualquer outra, que é bom olhar com um pouco de ceticismo qualquer pesquisa eleitoral, ainda mais nessa fase na qual as campanhas estão começando a ir para as ruas, faltando ainda mais de dois meses para a abertura das urnas em primeiro turno.
Sinais emitidos pelas sondagens iniciais de diversos institutos somadas a certo faro político mais aguçado estão indicando que alguns caciques políticos podem ter dissabores em outubro, que podem ter sido enganados por ciganas de sua confiança.
A cigana está enganando?
Ensina a prudência política, a proverbial de Minas Gerais ou qualquer outra, que é bom olhar com um pouco de ceticismo qualquer pesquisa eleitoral, ainda mais nessa fase na qual as campanhas estão começando a ir para as ruas, faltando ainda mais de dois meses para a abertura das urnas em primeiro turno.
Sinais emitidos pelas sondagens iniciais de diversos institutos somadas a certo faro político mais aguçado estão indicando que alguns caciques políticos podem ter dissabores em outubro, que podem ter sido enganados por ciganas de sua confiança.
PIORES OLÍMPICOS
O considerado Giuseppe Dias Liberatti, advogado paulistano, faz perversa sugestão a esta graciosa coluna:
"Por que vocês não criam um concurso para eleger os piores 'jornalistas olímpicos' da TV? Refiro-me àqueles narradores e comentaristas que não dão uma dentro, falam demais e se metem em cada besteira!
Adianto meu voto de pior comentarista: é(*), que já na primeira transmissão repetiu as 'abobrinhas' de sempre, com aquele jeito de professor, num estilo pernóstico realmente insuportável. E, além do mais, só fala 'por conta'; para ele, 'por causa' não existe."
Janistraquis acha que o amigo Liberatti não é tão liberal, no sentido de pródigo, generoso; é que devemos ter paciência com todos os que procuram acertar, mas não acertam nunca, né mesmo?
(*)Quanto ao uso do "por conta", o comentarista, cujo nome a coluna deve resguardar, talvez ainda se regenere...
"Por que vocês não criam um concurso para eleger os piores 'jornalistas olímpicos' da TV? Refiro-me àqueles narradores e comentaristas que não dão uma dentro, falam demais e se metem em cada besteira!
Adianto meu voto de pior comentarista: é(*), que já na primeira transmissão repetiu as 'abobrinhas' de sempre, com aquele jeito de professor, num estilo pernóstico realmente insuportável. E, além do mais, só fala 'por conta'; para ele, 'por causa' não existe."
Janistraquis acha que o amigo Liberatti não é tão liberal, no sentido de pródigo, generoso; é que devemos ter paciência com todos os que procuram acertar, mas não acertam nunca, né mesmo?
(*)Quanto ao uso do "por conta", o comentarista, cujo nome a coluna deve resguardar, talvez ainda se regenere...
NEI DUCLÓS
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema cujo fragmento encima a coluna. O poeta exibe a força de seu verbo nos versos que farão parte de novo livro, impresso pelo Instituto Estadual do Livro do RS. Em mensagem ao colunista, que lhe pediu a colaboração, escreveu Duclós: "Já anunciado muitas vezes na tua coluna, com muitos dos poemas já publicados no imprescindível Blogstraquis, 'Partimos de Manhã' enfim vem à luz. Do livro selecionei o poema AVISO."
VIDA BREVE
O considerado Antônio Torres, jornalista, publicitário e um dos maiores romancistas do Brasil, envia de seus domínios na serra fluminense um, digamos, exemplar do site Vida Breve, que reúne os escritores/cronistas/poetas Rogerio Pereira, Eliane Brum, Fabrício Carpinejar, Luís Henrique Pellanda, Humberto Werneck e Marcia Tiburi.
Um de cada vez, os cronistas compõem seus textos de segunda a sábado, textos ilustrados pelos artistas Carolina Vigna-Marú, Cínthya Verri, Felipe Rodrigues, Rafa Camargo, Ramon Muniz, Simon Ducroquet e Theo Szczepanski.
Trata-se de uma equipe de mestres a garantir que é possível começar bem todos os dias, afastando-se a insipidez da semana inglesa. A coluna recomenda uma visita ao site: http://www.vidabreve.com/.
Um de cada vez, os cronistas compõem seus textos de segunda a sábado, textos ilustrados pelos artistas Carolina Vigna-Marú, Cínthya Verri, Felipe Rodrigues, Rafa Camargo, Ramon Muniz, Simon Ducroquet e Theo Szczepanski.
Trata-se de uma equipe de mestres a garantir que é possível começar bem todos os dias, afastando-se a insipidez da semana inglesa. A coluna recomenda uma visita ao site: http://www.vidabreve.com/.
REDUÇÃO SOCIOLÓGICA
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é possível enxergar algumas bobagens sesquipedais, pois nosso Mestre enviou à sede o seguinte e procedente comentário:
O Correio Braziliense noticiou que um enorme iceberg se desprendeu de uma geleira na Groenlândia e, para que os leitores tenham noção do seu tamanho, informa que o bloco de gelo gigante tem o dobro do tamanho da Ilha de Manhattan, nos Estados Unidos. Ora, as comparações devem se referir ao que se conhece.
Nesse caso, vale para os novaiorquinos e talvez para os demais estadunidenses. Não para a enorme maioria dos brasileiros. Será que o iceberg é do tamanho da ilha de Santa Catarina, por exemplo? Lembro que Guerreiro Ramos sempre dizia que, ao importarmos idéias, é preciso fazer sua redução sociológica.
********************************
Roldão nos despachou ainda o comentário do seu amigo Carlos Jorge Mota, que vive na cidade do Porto, mais pela curiosidade que o assunto desperta, pois é impossível avaliar a informação:
"Por conta de" deverá ser uma importação brasileira da expressão inglesa (dos EUA) "for account of..." Será?
O Correio Braziliense noticiou que um enorme iceberg se desprendeu de uma geleira na Groenlândia e, para que os leitores tenham noção do seu tamanho, informa que o bloco de gelo gigante tem o dobro do tamanho da Ilha de Manhattan, nos Estados Unidos. Ora, as comparações devem se referir ao que se conhece.
Nesse caso, vale para os novaiorquinos e talvez para os demais estadunidenses. Não para a enorme maioria dos brasileiros. Será que o iceberg é do tamanho da ilha de Santa Catarina, por exemplo? Lembro que Guerreiro Ramos sempre dizia que, ao importarmos idéias, é preciso fazer sua redução sociológica.
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Roldão nos despachou ainda o comentário do seu amigo Carlos Jorge Mota, que vive na cidade do Porto, mais pela curiosidade que o assunto desperta, pois é impossível avaliar a informação:
"Por conta de" deverá ser uma importação brasileira da expressão inglesa (dos EUA) "for account of..." Será?
NOTA DEZ
Ao completar 25 anos de existência a coluna recebe o melhor de todos os presentes. Trata-se do primeiro volume da edição fac-similar do Suplemento Literário, modo mais inteligente de se comemorar os 120 anos do Diário Oficial de Minas Gerais.
Fundado em 1966 por Murilo Rubião, o Suplemento Literário fez escola, revelou talentos que desde então iluminam a inteligência deste país, e, por ser encartado no Diário Oficial, levou cultura até os mais afastados recantos de Minas.
Era (e ainda é) o que se chama de leitura obrigatória. Saía aos sábados e quem não recebia o Diário Oficial podia comprar a edição avulsa nas bancas de jornais.
O colunista recebeu esse primeiro volume, que reúne as edições de 1966, por causa do encontro entre dois intelectuais do primeiro time: Eduardo Almeida Reis sugeriu a Eugênio Ferraz, Diretor-Geral da Imprensa Oficial de Minas, que enviasse o presente à aniversariante coluna. Janistraquis e eu somos, sem nenhuma dúvida, dois afortunados.
Fundado em 1966 por Murilo Rubião, o Suplemento Literário fez escola, revelou talentos que desde então iluminam a inteligência deste país, e, por ser encartado no Diário Oficial, levou cultura até os mais afastados recantos de Minas.
Era (e ainda é) o que se chama de leitura obrigatória. Saía aos sábados e quem não recebia o Diário Oficial podia comprar a edição avulsa nas bancas de jornais.
O colunista recebeu esse primeiro volume, que reúne as edições de 1966, por causa do encontro entre dois intelectuais do primeiro time: Eduardo Almeida Reis sugeriu a Eugênio Ferraz, Diretor-Geral da Imprensa Oficial de Minas, que enviasse o presente à aniversariante coluna. Janistraquis e eu somos, sem nenhuma dúvida, dois afortunados.
ERREI, SIM!
"SECRETÍSSIMO -- Mais uma do arquivo secreto do Estadão, devassado por espião desta coluna: 'Em São Paulo, a fauna silvestre está semi-extinta por completo'" (agosto de 1995)
**************************************************
SÁBADO, 21/07/2012
Ignoração ainda
tem salvação;
burrice, não.
(Haikai de Janistraquis)
tem salvação;
burrice, não.
(Haikai de Janistraquis)
ANALFABETOS PARTEM PARA A IGNORÂNCIA CONTRA O COLUNISTA POR CAUSA DO "POR CONTA"
Os mais, digamos, empedernidos (e anônimos), que povoam a mídia deste paupérrimo país, têm enviado à caixa postal do colunista verdadeira crestomatia de insultos, injúrias, xingamentos, os quais Janistraquis reuniu numa pasta intitulada "Filhadaputices em geral".
E a histeria tem aumentado nos últimos tempos por causa de nossa luta contra o uso indiscriminado da expressão "por conta de" em substituição a "por causa de", idiotismo concebido na madrugada em que a ignorância se deitou com a malevolência e de tal conúbio nasceu a estupidez.
Com o objetivo de ajudar os que gostam de aprender, o considerado Josué Machado, grande Mestre do idioma, ensinou nas páginas da revista Língua Portuguesa a diferença entre as duas expressões, em artigo que foi reproduzido numa recuada edição do Blogstraquis. Pois o leitor desarmado pode ler novamente aqui o texto de Josué, para reforço de nossos argumentos e definitiva prova de que a insistência desta coluna não é, de modo algum, "mais uma sacanagem do Japi", como escreveram os chibalés mais ousados.
"Por que será que tantas pessoas passaram a usar a expressão por conta de em vez da limpíssima e castiça locução por causa de? Talvez achem por causa de muito simples, quem sabe vulgar, pouco literária.
Por isso se ouvem ou lêem coisas como:
- "Por conta desse deixa-disso, somado ao preconceito, o projeto de parceria civil está encostado há dez anos, sem perspectiva de ser votado."
- "Tudo por conta de dois moradores, que não quiseram mais a feira na rua em que moram..."
- "Ganhei uma úlcera gástrica por conta de quatro meses sem fumar."
- "Por conta do calor, os vidros dianteiros estavam abaixados."
Sem o modismo papagaial, deveria ser usada a locução conjuntiva perfeita para expressar causa - por causa de; ela aparece sempre antes de substantivo:
- "Por causa desse deixa-disso, somado ao preconceito,..."
- "Tudo por causa de dois moradores, ..."
- "Ganhei uma úlcera gástrica porque fiquei quatro meses sem fumar."
- "Por causa do calor, os vidros dianteiros estavam abaixados."
Leia aqui a íntegra do artigo do Josué.
E a histeria tem aumentado nos últimos tempos por causa de nossa luta contra o uso indiscriminado da expressão "por conta de" em substituição a "por causa de", idiotismo concebido na madrugada em que a ignorância se deitou com a malevolência e de tal conúbio nasceu a estupidez.
Com o objetivo de ajudar os que gostam de aprender, o considerado Josué Machado, grande Mestre do idioma, ensinou nas páginas da revista Língua Portuguesa a diferença entre as duas expressões, em artigo que foi reproduzido numa recuada edição do Blogstraquis. Pois o leitor desarmado pode ler novamente aqui o texto de Josué, para reforço de nossos argumentos e definitiva prova de que a insistência desta coluna não é, de modo algum, "mais uma sacanagem do Japi", como escreveram os chibalés mais ousados.
"Por que será que tantas pessoas passaram a usar a expressão por conta de em vez da limpíssima e castiça locução por causa de? Talvez achem por causa de muito simples, quem sabe vulgar, pouco literária.
Por isso se ouvem ou lêem coisas como:
- "Por conta desse deixa-disso, somado ao preconceito, o projeto de parceria civil está encostado há dez anos, sem perspectiva de ser votado."
- "Tudo por conta de dois moradores, que não quiseram mais a feira na rua em que moram..."
- "Ganhei uma úlcera gástrica por conta de quatro meses sem fumar."
- "Por conta do calor, os vidros dianteiros estavam abaixados."
Sem o modismo papagaial, deveria ser usada a locução conjuntiva perfeita para expressar causa - por causa de; ela aparece sempre antes de substantivo:
- "Por causa desse deixa-disso, somado ao preconceito,..."
- "Tudo por causa de dois moradores, ..."
- "Ganhei uma úlcera gástrica porque fiquei quatro meses sem fumar."
- "Por causa do calor, os vidros dianteiros estavam abaixados."
Leia aqui a íntegra do artigo do Josué.
FUTEBOLÍSTICAS
1 -- Janistraquis garantiu que por pior que esteja sendo avida sob o governo do PT não entrará para a igreja em que Miller, ex-craque ehoje comentarista do SporTV, dá uma de pastor:
"Ao escutar aquela arenga sem nexo algum o 'crente' é capaz de perder o rumo e se estabacar nas profundas!"
2-- Num lance do jogo Fluminense X Bahia o narrador do "Première"anunciou: “Lá vai o Deco!”. Foi uma corrida tão espantosa que Janistraquis comentou: “Para dar um pique desses o Deco só pode estar dopado!”
Era o garoto Wellington Nem.
"Ao escutar aquela arenga sem nexo algum o 'crente' é capaz de perder o rumo e se estabacar nas profundas!"
2-- Num lance do jogo Fluminense X Bahia o narrador do "Première"anunciou: “Lá vai o Deco!”. Foi uma corrida tão espantosa que Janistraquis comentou: “Para dar um pique desses o Deco só pode estar dopado!”
Era o garoto Wellington Nem.
LIVRO NA WEB
O considerado Nei Duclós, jornalista, poeta e escritor dos melhores, anuncia:
CHEGOU!
BEIJO ENTRE NUVENS – CRÔNICAS DE NEI DUCLÓS
Edição do Autor em PDF, 170 pgs. – Lançamento 2012
BEIJO ENTRE NUVENS é o meu novo livro em PDF, com seleta de crônicas publicadas nos últimos anos em diversos veículos de comunicação, blogs e sites, e nas redes sociais. Dividido em quatro capítulos, aborda poeticamente as Estações do ano, as múltiplas infâncias, o ofício da palavra e o futebol, em cenas antológicas reais e imaginadas.
Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem, na qual o autor expõe o plano da obra e publica trecho da crônica que lhe inspirou o título.
CHEGOU!
BEIJO ENTRE NUVENS – CRÔNICAS DE NEI DUCLÓS
Edição do Autor em PDF, 170 pgs. – Lançamento 2012
BEIJO ENTRE NUVENS é o meu novo livro em PDF, com seleta de crônicas publicadas nos últimos anos em diversos veículos de comunicação, blogs e sites, e nas redes sociais. Dividido em quatro capítulos, aborda poeticamente as Estações do ano, as múltiplas infâncias, o ofício da palavra e o futebol, em cenas antológicas reais e imaginadas.
Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem, na qual o autor expõe o plano da obra e publica trecho da crônica que lhe inspirou o título.
CONSIDERADO VETERANO
Na seção Obituário, escreveu O Globo sobre a morte de João Kepler Fontenelle, aos 82 anos:
"O delegado (...) era considerado um veterano da polícia fluminense."
Janistraquis comentou, mais pasmado do que antigos moradores do Morro do Pasmado:
"Uai, aos 82 anos o homem era 'considerado um veterano'? Pois se era 'considerado', alguns tinham dúvida a respeito da tal veteranice. Certamente, na polícia do Rio não há registros dos profissionais, pois se existissem, bastaria alguém, talvez um repórter, dar uma olhadinha e pronto, resolvia-se o mistério."
Verdade. Iniciante é que o delegado não era.
"O delegado (...) era considerado um veterano da polícia fluminense."
Janistraquis comentou, mais pasmado do que antigos moradores do Morro do Pasmado:
"Uai, aos 82 anos o homem era 'considerado um veterano'? Pois se era 'considerado', alguns tinham dúvida a respeito da tal veteranice. Certamente, na polícia do Rio não há registros dos profissionais, pois se existissem, bastaria alguém, talvez um repórter, dar uma olhadinha e pronto, resolvia-se o mistério."
Verdade. Iniciante é que o delegado não era.
CACHAÇA BOA
Do considerado poeta e irmão Celso Japiassu, depois de tomar algumas doses da cachaça produzida por um doidivanas:
"Pensei que fosse me envenenar, mas, como sempre acontece, a cachaça é bem melhor do que quem a produz."
"Pensei que fosse me envenenar, mas, como sempre acontece, a cachaça é bem melhor do que quem a produz."
BIOGRAFIA MANCHADA
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois:
A ideia de tirar o nome de João Havelange do Engenhão não faz sentido, por mais feio que tenha sido receber comissão de uma empresa com interesses na Fifa. Havelange ajudou a transformar o futebol no mais popular esporte do planeta. Muita gente com mancha em sua biografia -- Vargas, em 1937, é o exemplo mais óbvio -- virou nome de logradouro. Calma, gente.
Janistraquis ficou mais perplexo do que telespectador do GloboNews:
"De onde o Ancelmo tirou esse 'exemplo mais óbvio'? Em 1937, Getúlio, um dos governantes mais honestos do Brasil desde a Carta de Caminha, inaugurou o Estado Novo, depois de um golpe militar. Mudou a nação, não roubou um tostão do erário, não recebeu comissão de ninguém. Neste país de cabras safados há milhares de exemplos de 'biografia manchada'. Ancelmo poderia ter feito uma pesquisa melhor, né não?"
A ideia de tirar o nome de João Havelange do Engenhão não faz sentido, por mais feio que tenha sido receber comissão de uma empresa com interesses na Fifa. Havelange ajudou a transformar o futebol no mais popular esporte do planeta. Muita gente com mancha em sua biografia -- Vargas, em 1937, é o exemplo mais óbvio -- virou nome de logradouro. Calma, gente.
Janistraquis ficou mais perplexo do que telespectador do GloboNews:
"De onde o Ancelmo tirou esse 'exemplo mais óbvio'? Em 1937, Getúlio, um dos governantes mais honestos do Brasil desde a Carta de Caminha, inaugurou o Estado Novo, depois de um golpe militar. Mudou a nação, não roubou um tostão do erário, não recebeu comissão de ninguém. Neste país de cabras safados há milhares de exemplos de 'biografia manchada'. Ancelmo poderia ter feito uma pesquisa melhor, né não?"
GAGOS&FANHOS
O considerado Hélder Sampaio Flores, comerciante no Recife, escreve para reclamar do "excesso de gagos nos telejornais", pois é assim que se refere aos repórteres cuja 'periclitante' atuação diante das câmeras promove uma sinfonia de ééééééésss, áááááááás e óóóóóós ao final de cada palavra, numa repetição de hesitações e vacilos que transtorna o telespectador:
"Acho que repórteres e correspondentes deveriam escrever e ler os textos de suas matérias, que é para não titubearem tanto. E, se são permitidos tantos gagos nos telejornais, vocês deveriam iniciar uma campanha para que as emissoras também contratassem alguns fanhos!"
Janistraquis acha justíssima a sua queixa, porém não iria ficar bem uma campanha a favor dos fanhos; afinal, somos contrários a qualquer regime de cotas.
"Acho que repórteres e correspondentes deveriam escrever e ler os textos de suas matérias, que é para não titubearem tanto. E, se são permitidos tantos gagos nos telejornais, vocês deveriam iniciar uma campanha para que as emissoras também contratassem alguns fanhos!"
Janistraquis acha justíssima a sua queixa, porém não iria ficar bem uma campanha a favor dos fanhos; afinal, somos contrários a qualquer regime de cotas.
FALTA VOCABULÁRIO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre a impropriedade enxerga-se jumento de bom tamanho a cavalgar um deputado distrital no gramado defronte ao Congresso, pois o Mestre não suporta mais os pingos que insistem em não ficar nos iis:
Tenho observado imprecisão nas notícias nos jornais, rádio e televisão. Atribuo isso à falta de vocabulário.
Hoje, 11/7, a primeira página do caderno Cidades do Correio Braziliense focaliza um desastre rodoviário com a colisão de vários caminhões causado pelo enguiço do primeiro deles. O infográfico menciona que o caminhão quebrou na pista da BR 060. No texto, para não repetir o verbo, o jornalista escreve que o caminhão estragou...
Tenho observado imprecisão nas notícias nos jornais, rádio e televisão. Atribuo isso à falta de vocabulário.
Hoje, 11/7, a primeira página do caderno Cidades do Correio Braziliense focaliza um desastre rodoviário com a colisão de vários caminhões causado pelo enguiço do primeiro deles. O infográfico menciona que o caminhão quebrou na pista da BR 060. No texto, para não repetir o verbo, o jornalista escreve que o caminhão estragou...
CONCORDÂNCIA
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor dos melhores, autor do best-seller Manual do Repórter de Polícia, envia de seu QG na Praia da Joaquina, com vista para baleias e golfinhos de Santa Catarina:
Manchete principal do Diário Catarinense desta terça-feira, 17 de julho:
Metade dos prefeitos vão tentar a reeleição em SC
Ou muito me engano, ou "metade" é singular, e o verbo consequentemente deveria estar no singular.
Ao que parece, o titulador da página interna concorda comigo, tanto que tascou Metade vai tentar reeleição. Mas nunca se sabe, né? Vai que fizeram outra reforma ortográfica e nós não ficamos sabendo...
Manchete principal do Diário Catarinense desta terça-feira, 17 de julho:
Metade dos prefeitos vão tentar a reeleição em SC
Ou muito me engano, ou "metade" é singular, e o verbo consequentemente deveria estar no singular.
Ao que parece, o titulador da página interna concorda comigo, tanto que tascou Metade vai tentar reeleição. Mas nunca se sabe, né? Vai que fizeram outra reforma ortográfica e nós não ficamos sabendo...
VERDADE
Do considerado Ricardo Noblat:
"(...) Mais dinheiro no bolso e mais crédito na praça desidratam escândalos, desmoralizam a moral e fazem tábula rasa da ética"
"(...) Mais dinheiro no bolso e mais crédito na praça desidratam escândalos, desmoralizam a moral e fazem tábula rasa da ética"
QUE PAÍS!!!!
Deu no Blog do considerado Augusto Nunes:
(...) O acervo de espantos da Era Lula inclui um presidente que não sabe escrever e nunca leu um livro, uma presidente incapaz de dizer coisa com coisa, um senador que revogou o irrevogável, um ministro da Fazenda especializado em estupro de contas bancárias e consultorias cafajestes, um trem-bala que só apita no PAC, um ministro da Indústria que com dois ou três conselhos levou à falência uma fábrica de tubaína, um ministro da Pesca que não sabe colocar minhoca em anzol, um ministro da Educação que acha certo falar errado, um advogado que virou ministro do STF depois de reprovado em dois concursos para o ingresso na magistratura e, entre tantas outras esquisitices, a única central sindical do mundo que se proclama única embora existam mais cinco.
Se você ainda não leu, leia aqui a íntegra do texto intitulado O movimento pela impunidade dos ladrões companheiros festeja a chegada do primeiro batalhão de combatentes imaginários.
(...) O acervo de espantos da Era Lula inclui um presidente que não sabe escrever e nunca leu um livro, uma presidente incapaz de dizer coisa com coisa, um senador que revogou o irrevogável, um ministro da Fazenda especializado em estupro de contas bancárias e consultorias cafajestes, um trem-bala que só apita no PAC, um ministro da Indústria que com dois ou três conselhos levou à falência uma fábrica de tubaína, um ministro da Pesca que não sabe colocar minhoca em anzol, um ministro da Educação que acha certo falar errado, um advogado que virou ministro do STF depois de reprovado em dois concursos para o ingresso na magistratura e, entre tantas outras esquisitices, a única central sindical do mundo que se proclama única embora existam mais cinco.
Se você ainda não leu, leia aqui a íntegra do texto intitulado O movimento pela impunidade dos ladrões companheiros festeja a chegada do primeiro batalhão de combatentes imaginários.
MONUMENTAL
ILUSTRADA (9.JUN, PÁG. E13) Por erro da Redação, no artigo "Brega, escolha ou destino", o nome da região da cidade de São Paulo chamada de "Boca do Luxo" saiu como "Boca do Lixo".
(Janistraquis garante que um "Erramos" de conteúdo tão monumental e inclemente é o que se pode chamar de "Preceito do Reverso".)
(Janistraquis garante que um "Erramos" de conteúdo tão monumental e inclemente é o que se pode chamar de "Preceito do Reverso".)
DE MALUCOS
Depois de quebrar a cara inúmeras vezes, Janistraquis aprendeu que é inútil tentar a cura de um doente mental com palavras de apoio, conselhos e lições de vida. O valetudinário precisa mesmo é de internação no hospício mais próximo.
GRAMPEADO
Amigo de Janistraquis, que conhece meio mundo em Brasília e foi até corno em Goiânia, informou à coluna que o suplente Wilder Morais só não tomou posse por telefone porque teve medo de ser grampeado.
NOTA DEZ
Sob o título Livros, para que lê-los?, o considerado Sérgio Augusto, grande escritor e maior jornalista cultural do Brasil, publicou no Estadão:
Tenho dois problemas com a Flip; incompatibilidades, se preferirem. Primeiro problema: as ruas de Paraty. Seu calçamento, como as crianças e a neve, só fica bem em fotografia. Lá, sem dúvida, há sempre uma pedra no meio do caminho.
Por não ter sido criado para caminhar sobre aquelas pedras pés-de-moleque, a todo instante, mesmo sóbrio, me sinto ébrio, e propenso a um tombo, uma topada ou um entorse. Sem ladeiras, a charmosa e aconchegante Paraty seria a cidade ideal para se flanar se tivesse outro calçamento. Paraty é como uma Ava Gardner com doença venérea.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo de quem sabe enxergar o passarinho entre as árvores e arbustos do Jardim Botânico.
Tenho dois problemas com a Flip; incompatibilidades, se preferirem. Primeiro problema: as ruas de Paraty. Seu calçamento, como as crianças e a neve, só fica bem em fotografia. Lá, sem dúvida, há sempre uma pedra no meio do caminho.
Por não ter sido criado para caminhar sobre aquelas pedras pés-de-moleque, a todo instante, mesmo sóbrio, me sinto ébrio, e propenso a um tombo, uma topada ou um entorse. Sem ladeiras, a charmosa e aconchegante Paraty seria a cidade ideal para se flanar se tivesse outro calçamento. Paraty é como uma Ava Gardner com doença venérea.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo de quem sabe enxergar o passarinho entre as árvores e arbustos do Jardim Botânico.
ERREI, SIM!
"BOM JORNALISTA -- Legenda da Folha sob fotograma de Forrest Gump: Hanks (à direita) com o ex-presidente Nixon. Janistraquis, que detesta tanto o filme quanto Nixon, observou:
'Diferentemente do que diz a legenda, Tom Hanks está à esquerda; e quem está com ele é o presidente Kennedy.'
Quer dizer: o jornalista não conhece Tom Hanks, nem Nixon e muito menos Kennedy." (julho de 1995)
'Diferentemente do que diz a legenda, Tom Hanks está à esquerda; e quem está com ele é o presidente Kennedy.'
Quer dizer: o jornalista não conhece Tom Hanks, nem Nixon e muito menos Kennedy." (julho de 1995)
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SÁBADO, 14/07/2012
Venho do filme feito em branco e preto,
venho do verso vinculado à rima,
venho carpindo os erros que cometo.
(Soneto de Ronaldo Cunha Lima)
venho do verso vinculado à rima,
venho carpindo os erros que cometo.
(Soneto de Ronaldo Cunha Lima)
FRITZ UTZERI RECLAMA
DE MATÉRIA D'O GLOBO E
CHAMA JORNAL DE DESONESTO
O considerado Fritz Utzeri relança o Montbläat, melhor semanário da internet, sinal de que recupera a saúde, e envia à coluna enérgico reparo à matéria d'O Globo sobre a morte de Dom Eugênio Sales:
Estou p... da vida pela desonestidade de O Globo, jornal autocentrado que hoje luta "bravamente" contra a ditadura. Hoje (terça feira,10 de julho), o jornal noticia a morte de D. Eugênio Sales. Entre outras coisas, sob o título "A discreta ação em defesa dos perseguidos pelas ditaduras", o jornal conta a história dos perseguidos políticos do Cone Sul que o cardeal ajudou:
"Essa história veio à tona numa série de reportagens do Globo, assinadas pelo jornalista José Casado em março de 2008". Na ocasião o jornal definiu a matéria como "furo de reportagem".
Ora, em 25 de maio de 2000 - quase oito anos antes - o JB publicou uma extensa reportagem minha, entrevistando D. Eugênio, na qual ele - pela primeira vez - contava tudo o que a matéria do Casado contaria depois. O Título era: "Rua da Glória 446, a esperança". Lá se revelava que nada menos que 5 mil perseguidos políticos brasileiros, chilenos, argentinos e uruguaios foram ajudados por D. Eugênio, que mantinha no Rio um apartamento para dar refúgio a esses perseguidos enquanto não iam para o exterior.
Nada tenho contra a matéria d'O Globo - aliás, muito boa -, mas "veio à tona" é um pouco demais.
Estou p... da vida pela desonestidade de O Globo, jornal autocentrado que hoje luta "bravamente" contra a ditadura. Hoje (terça feira,10 de julho), o jornal noticia a morte de D. Eugênio Sales. Entre outras coisas, sob o título "A discreta ação em defesa dos perseguidos pelas ditaduras", o jornal conta a história dos perseguidos políticos do Cone Sul que o cardeal ajudou:
"Essa história veio à tona numa série de reportagens do Globo, assinadas pelo jornalista José Casado em março de 2008". Na ocasião o jornal definiu a matéria como "furo de reportagem".
Ora, em 25 de maio de 2000 - quase oito anos antes - o JB publicou uma extensa reportagem minha, entrevistando D. Eugênio, na qual ele - pela primeira vez - contava tudo o que a matéria do Casado contaria depois. O Título era: "Rua da Glória 446, a esperança". Lá se revelava que nada menos que 5 mil perseguidos políticos brasileiros, chilenos, argentinos e uruguaios foram ajudados por D. Eugênio, que mantinha no Rio um apartamento para dar refúgio a esses perseguidos enquanto não iam para o exterior.
Nada tenho contra a matéria d'O Globo - aliás, muito boa -, mas "veio à tona" é um pouco demais.
EDITOR DO FANTÁSTICO
Pessoalmente, creio, Deus levou o citado Dom Eugênio Sales para o céu. Porém o cardeal emérito do Rio de Janeiro, também emérito torcedor do Vasco, que deixou este mundo na segunda-feira, tem voltado desde então, durante as madrugadas geladas do Sítio Maravalha, para puxar os pés deste correligionário, num, digamos, reencontro espectral e medonho, quase trinta anos depois de meu trabalho sob suas ordens no Fantástico.
O diretor-geral do programa era José-Itamar de Freitas, mas acima dele e de todos pairava Dom Eugênio. As atrações do Fantástico eram anunciadas durante a semana por um locutor em off, cuja voz poderosa e entusiasmada lembrava fogos de artifício. Qualquer assunto se transformava em turbilhões e cascatas. De repente, o telefone tocava; era Armando Nogueira:
"Itamar, muda a chamada do divórcio, que Dom Eugênio está enchendo o saco!"
O cardeal tinha um secretário especializado naquele que era (e ainda é) um dos mais populares programas da Rede Globo. O secretário escutava a heresia, avisava ao santo homem e este ligava para o doutor Roberto Marinho, que passava a bola pro Armando, que esticava pro Itamar -- ou pra mim, que às vezes substituía o diretor-geral. E assim seguia o show da vida.
O diretor-geral do programa era José-Itamar de Freitas, mas acima dele e de todos pairava Dom Eugênio. As atrações do Fantástico eram anunciadas durante a semana por um locutor em off, cuja voz poderosa e entusiasmada lembrava fogos de artifício. Qualquer assunto se transformava em turbilhões e cascatas. De repente, o telefone tocava; era Armando Nogueira:
"Itamar, muda a chamada do divórcio, que Dom Eugênio está enchendo o saco!"
O cardeal tinha um secretário especializado naquele que era (e ainda é) um dos mais populares programas da Rede Globo. O secretário escutava a heresia, avisava ao santo homem e este ligava para o doutor Roberto Marinho, que passava a bola pro Armando, que esticava pro Itamar -- ou pra mim, que às vezes substituía o diretor-geral. E assim seguia o show da vida.
INJUSTA CASSAÇÃO
Janistraquis estava disposto a votar pela cassação de Demóstenes Torres, mas resolveu prestar bastante atenção aos colegas do indigitado, os quais apareciam na tela da TV: José Sarney, Fernando Collor, Renan Calheiros, Humberto Costa... Estes e alguns outros mais seriam melhores do que o amigo de Carlinhos Cachoeira? Então, meu assistente resolveu mudar o voto, sem, contudo, evitar a injusta cassação.
ELEIÇÕES NA TV
Deu no Ex-Blog do César Maia:
Tempo de TV é importante. A razão é que o eleitor difuso acha que quem não tem tempo de TV é porque é candidato sem chance. O voto útil esvazia as candidaturas com muito pouco tempo de TV.
(...) Porém, ter tempo demais leva o eleitor a achar que o candidato é rico e prepotente e não quer dar espaço aos demais. Não é fácil administrar tanto tempo. Basta pensar o que é um bloco do Jornal Nacional e sua diversidade.
Tempo de TV é importante. A razão é que o eleitor difuso acha que quem não tem tempo de TV é porque é candidato sem chance. O voto útil esvazia as candidaturas com muito pouco tempo de TV.
(...) Porém, ter tempo demais leva o eleitor a achar que o candidato é rico e prepotente e não quer dar espaço aos demais. Não é fácil administrar tanto tempo. Basta pensar o que é um bloco do Jornal Nacional e sua diversidade.
ADEUS AO POETA
Leia no Blogstraquis a íntegra do soneto cujo fragmento encima a coluna. Foi enviado pelo conterrâneo José Nêumanne Pinto, que o recebeu de Odir Milanez, primo e discípulo de Ronaldo Cunha Lima, o poeta e ex-governador da Paraíba que morreu na semana passada.
NÃO ERRAMOS?!?!?!
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de escol, despacha de seu escritório instalado na Praia da Joaquina, com deslumbrante vista para o mar:
A Folha de hoje não ostenta nenhum ERRAMOS.
Pelo que conhecemos do jornalão, é de se esperar que amanhã eles publiquem:
"ERRAMOS - Por um erro da redação, a edição de 10JUL saiu sem o ERRAMOS na página A3."
Ou vai querer crer que eles não erraram nenhuma vez?!?!
A Folha de hoje não ostenta nenhum ERRAMOS.
Pelo que conhecemos do jornalão, é de se esperar que amanhã eles publiquem:
"ERRAMOS - Por um erro da redação, a edição de 10JUL saiu sem o ERRAMOS na página A3."
Ou vai querer crer que eles não erraram nenhuma vez?!?!
MAIS ZANFRA
Depois de ler a Folha, o bom homem encarou o Diário Catarinense e deparou com estas preciosidades:
1 - Na primeira página, "Aumentam denúncias contra frei". Aprendi desde criancinha que só se usa frei na frente do nome do religioso para identificá-lo dentro da hierarquia clerical; da forma como está no título, deveria ter sido usado 'frade".
2 - Na contracapa, debaixo do título "Punição aos Sarmento em Cheias de Charme", o texto "informa" que, "no capítulo desta noite, Elano revela a Otto o golpe planejado por Ernani e Conrado". Tudo bem se a matéria tivesse sido publicada ontem, quando a revelação foi feita. Sendo ligada à Globo, como é, a RBS deveria tomar um pouco mais de cuidado com a programação da TV.
1 - Na primeira página, "Aumentam denúncias contra frei". Aprendi desde criancinha que só se usa frei na frente do nome do religioso para identificá-lo dentro da hierarquia clerical; da forma como está no título, deveria ter sido usado 'frade".
2 - Na contracapa, debaixo do título "Punição aos Sarmento em Cheias de Charme", o texto "informa" que, "no capítulo desta noite, Elano revela a Otto o golpe planejado por Ernani e Conrado". Tudo bem se a matéria tivesse sido publicada ontem, quando a revelação foi feita. Sendo ligada à Globo, como é, a RBS deveria tomar um pouco mais de cuidado com a programação da TV.
REDES SOCIAIS
Do considerado e excelente jornalista Agnaldo Almeida em sua coluna intitulada Deu no Jornal, publicada aos domingos em A União, de João Pessoa:
"O alerta está sendo feito pelos técnicos do TRE da Paraíba. Esta será a primeira eleição em que as redes sociais vão atuar pra valer como meio de propaganda."
"O alerta está sendo feito pelos técnicos do TRE da Paraíba. Esta será a primeira eleição em que as redes sociais vão atuar pra valer como meio de propaganda."
DE ESCÂNDALO
Sob o título Central Única dos Aloprados?, a considerada Eliane Cantanhêde escreveu na Folha:
Tem alguma coisa invertida nessa história: a maior central sindical do país não se mobilizou para protestar contra nenhum dos escândalos e escandalosos nacionais pós-2003 e agora fala em "ataque à democracia", ameaçando "ir às ruas" para defender os réus do mensalão. Dá para entender?
Janistraquis entendeu, principalmente porque a safadeza já está sindicalizada neste país há muito tempo.
Tem alguma coisa invertida nessa história: a maior central sindical do país não se mobilizou para protestar contra nenhum dos escândalos e escandalosos nacionais pós-2003 e agora fala em "ataque à democracia", ameaçando "ir às ruas" para defender os réus do mensalão. Dá para entender?
Janistraquis entendeu, principalmente porque a safadeza já está sindicalizada neste país há muito tempo.
CASAL BRASIL
O casal de moradores de rua achou uma sacola de dinheiro e chamou a polícia. Tratava-se do produto de mais um assalto em São Paulo. O dono do restaurante recebeu de volta o que era seu. O morador de rua, que antigamente era chamado apenas de vagabundo, disse que devolveu tudo porque a mãe o ensinou a não meter a mão no que pertence aos outros.
É mesmo uma bela lição neste país onde o principal esporte sempre foi roubar. Talvez por isso, durante o Bem, amigos!, programa do Sportv, o considerado Alberto Helena Júnior, um dos melhores cronistas esportivos do Brasil, pediu tempo para tecer loas ao comportamento do honesto casal.
À frente da TV, ao meu lado, Janistraquis observava calado a vida a correr e finalmente abriu a boca:
"Tá tudo bem, tá tudo certo, mas o casal de moradores de rua também agiu com esperteza; já pensou o que a polícia iria fazer com os dois, se fossem encontrados com um bocado de grana escondido na matalotagem? Nem quero pensar..."
É mesmo uma bela lição neste país onde o principal esporte sempre foi roubar. Talvez por isso, durante o Bem, amigos!, programa do Sportv, o considerado Alberto Helena Júnior, um dos melhores cronistas esportivos do Brasil, pediu tempo para tecer loas ao comportamento do honesto casal.
À frente da TV, ao meu lado, Janistraquis observava calado a vida a correr e finalmente abriu a boca:
"Tá tudo bem, tá tudo certo, mas o casal de moradores de rua também agiu com esperteza; já pensou o que a polícia iria fazer com os dois, se fossem encontrados com um bocado de grana escondido na matalotagem? Nem quero pensar..."
POBREZA DEMAIS!
O considerado Luiz Fernando Perez, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962/63, escreve de seu escritório na Savassi:
O gratuito está ficando caro demais. A manchete do jornal Metro, distribuído à população nos sinais de trânsito, é a seguinte, nesta segunda-feira, 9 de julho:
Em BH, 1,1 mil quer uma vaga na Câmara.
Para mostrar que não se enganou, o “redator” confirma no alto da página 2:
Na capital, 1,1 mil quer ser vereador.
Não bastassem o erro e a pobreza vocabular do “redator”, o bigode da manchete completa a obra-prima, com repetição, em apenas duas linhas, de substantivos, adjetivos e verbos:
Número de candidatos que querem ocupar as 41 vagas é 13% maior em comparação com 2008 - Somente dois vereadores não buscam a reeleição - PPS é o partido com maior número de candidatos ao cargo em BH.
O gratuito está ficando caro demais. A manchete do jornal Metro, distribuído à população nos sinais de trânsito, é a seguinte, nesta segunda-feira, 9 de julho:
Em BH, 1,1 mil quer uma vaga na Câmara.
Para mostrar que não se enganou, o “redator” confirma no alto da página 2:
Na capital, 1,1 mil quer ser vereador.
Não bastassem o erro e a pobreza vocabular do “redator”, o bigode da manchete completa a obra-prima, com repetição, em apenas duas linhas, de substantivos, adjetivos e verbos:
Número de candidatos que querem ocupar as 41 vagas é 13% maior em comparação com 2008 - Somente dois vereadores não buscam a reeleição - PPS é o partido com maior número de candidatos ao cargo em BH.
COLHÕES DE BOI
O Painel do Leitor, da Folha, publicou a seguinte carta:
"O que leva centenas de pessoas a correr atrás de alguns touros em Pamplona, na Espanha? Só pode ser sadismo dos bravos, pois há risco de receber chifradas, levar tombos espetaculares e até morrer. E os coitados dos touros só querem sossego. Como ninguém ainda decidiu acabar com essa indecência?
ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (São Paulo, SP)"
Janistraquis, que foi vaqueiro no sertão pernambucano, garante que só os bois de carro estão interessados em sossego; afinal, são castrados:
"Todavia, a pior castração não é a dos colhões dos bois, como se imagina; é a do cérebro dos humanos, como está claríssimo na autoritária missiva do cretino aí de cima."
"O que leva centenas de pessoas a correr atrás de alguns touros em Pamplona, na Espanha? Só pode ser sadismo dos bravos, pois há risco de receber chifradas, levar tombos espetaculares e até morrer. E os coitados dos touros só querem sossego. Como ninguém ainda decidiu acabar com essa indecência?
ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (São Paulo, SP)"
Janistraquis, que foi vaqueiro no sertão pernambucano, garante que só os bois de carro estão interessados em sossego; afinal, são castrados:
"Todavia, a pior castração não é a dos colhões dos bois, como se imagina; é a do cérebro dos humanos, como está claríssimo na autoritária missiva do cretino aí de cima."
AÇÕES ARDILOSAS
"Só mesmo as desgraças bem apresentadas é que, em resumo, fazem sucesso."
(Louis-Ferdinand Céline, que morreu antes da paridela do PT, no seu genial romance
Viagem ao Fim da Noite.)
(Louis-Ferdinand Céline, que morreu antes da paridela do PT, no seu genial romance
Viagem ao Fim da Noite.)
BRIGA DE GALOS
Do Blog do Pannunzio:
"Não deixa de constituir um paradoxo que um País que não permite brigas de galos (pobre Duda Mendonça!) transforme o massacre das lutas de UFC num evento popular, com agenda prescrita nos jornais e transmissão ao vivo pela TV."
"Não deixa de constituir um paradoxo que um País que não permite brigas de galos (pobre Duda Mendonça!) transforme o massacre das lutas de UFC num evento popular, com agenda prescrita nos jornais e transmissão ao vivo pela TV."
BOCA LIVRE
Do colunista Luiz Felipe Pondé, na Folha:
"Quem diz coisas como 'sexo é saudável' faz gargarejo e escova os dentes depois de fazer sexo oral."
"Quem diz coisas como 'sexo é saudável' faz gargarejo e escova os dentes depois de fazer sexo oral."
SEGREDO DESVENDADO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se cães a fazer cocô no gramado defronte ao Palácio do Planalto, pois o Mestre leu a revista História Viva número 103 e anotou, à página 13:
"O segredo do último imperador inca (Atahualpa) foi desvendado. A tumba do soberano foi encontrada em Malqui Machay, a 70km de Quito, no Equador.
[...] Só depois de morto é que seus restos mortais teriam sido levados ao local onde foi encontrada a tumba".
Perplexo, Roldão comentou:
"Como é que poderia haver restos mortais antes de Atahualpa morrer?!?!?!"
"O segredo do último imperador inca (Atahualpa) foi desvendado. A tumba do soberano foi encontrada em Malqui Machay, a 70km de Quito, no Equador.
[...] Só depois de morto é que seus restos mortais teriam sido levados ao local onde foi encontrada a tumba".
Perplexo, Roldão comentou:
"Como é que poderia haver restos mortais antes de Atahualpa morrer?!?!?!"
VIVA NÓS!!!
Nascida em 1987 na revista Imprensa, sob o título Perdão, leitores, esta coluna completa 25 anos e só não é a melhor do jornalismo mundial por causa da excessiva, formidável e colossal humildade que distingue seus autores.
NOTA DEZ
Até o instante em que encerrávamos esta edição, 42 leitores/colaboradores haviam elegido o artigo do considerado Oscar Pilagallo na Folha, intitulado A imprensa paulista fardada de 1932, no qual jazem entrincheirados períodos como estes:
Ela (a imprensa) ignorou a superioridade das forças federais, fez campanha. Exceção, um jornal pró-Getúlio foi até destruído. Com a derrota de SP, jornalistas foram presos.
Se nas guerras a primeira vítima costuma ser a verdade, na Revolução de 1932 não foi diferente.
O que foi diferente, isto sim, foi seu algoz. Em geral, a verdade sucumbe diante do conflito de versões dificilmente verificáveis pela imprensa. No caso da chamada Revolução Constitucionalista, no entanto, foi da própria imprensa que partiram os disparos que atingiram a verdade.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que explica como e por que se deu o conflito.
Ela (a imprensa) ignorou a superioridade das forças federais, fez campanha. Exceção, um jornal pró-Getúlio foi até destruído. Com a derrota de SP, jornalistas foram presos.
Se nas guerras a primeira vítima costuma ser a verdade, na Revolução de 1932 não foi diferente.
O que foi diferente, isto sim, foi seu algoz. Em geral, a verdade sucumbe diante do conflito de versões dificilmente verificáveis pela imprensa. No caso da chamada Revolução Constitucionalista, no entanto, foi da própria imprensa que partiram os disparos que atingiram a verdade.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que explica como e por que se deu o conflito.
ERREI, SIM!
"PAU DE LEI -- Titulinho que foi (com perdão da palavra) capturado pelo leitor Cacá Salles no Correio Rural de Campinas: A elegância do pau-mulato. Janistraquis se assustou: 'Êpa!'. Mas não havia motivo para tanto: pau-mulato é uma árvore inocente, porém elegante, concordamos, também conhecida como pau-marfim." (janeiro de 1990)
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SÁBADO, 07/07/2012
O relógio estende o próprio tempo
e revela seu segredo,
mastiga os minutos em silêncio
e acompanha o ressonar da noite.
(Celso Japiassu in Um traço desenhado pelo vento.)
e revela seu segredo,
mastiga os minutos em silêncio
e acompanha o ressonar da noite.
(Celso Japiassu in Um traço desenhado pelo vento.)
ALBERTO DINES: ASSESSOR DE IMPRENSA DE POLÍTICOS NÃO PODE SER TRATADO COMO JORNALISTA
Jornalista histórico, Mestre de todos nós, o considerado
Alberto Dines escreveu no Observatório da Imprensa:
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que examina as atividades e conexões do empresário-contraventor Carlos Cachoeira esbarrou novamente em um profissional de comunicação, o radialista Luiz Carlos Bordoni, que nos últimos 14 anos trabalhou em campanhas eleitorais para o atual governador goiano, Marconi Perillo (PSDB).
(...) a mídia, desnorteada como sempre, oferecia farta cobertura dos bate-bocas sempre apresentando a testemunha como “jornalista”.
O problema não é Bordoni, é a sua identidade profissional. Em países onde a imprensa é rigorosa e conserva um mínimo de autoestima, jornalistas (ou radialistas) não trabalham para candidatos. Quem faz isto são as empresas de relações-públicas, marketing político e assessorias de comunicação devidamente caracterizadas.
(...) Jornalista (ou radialista) faz a cobertura de eleições, não presta serviços a candidatos. Jornalistas (ou radialistas) têm compromissos com os respectivos leitores (ou ouvintes), assessores só prestam contas aos contratantes. Ambos produzem informações: as dos jornalistas devem ser rigorosamente objetivas, as dos assessores também podem ser objetivas, desde que atendam antes aos interesses dos pagantes.
Leia aqui a íntegra do artigo que deixou o pessoal mais agitado do que gato em dia de faxina
Alberto Dines escreveu no Observatório da Imprensa:
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que examina as atividades e conexões do empresário-contraventor Carlos Cachoeira esbarrou novamente em um profissional de comunicação, o radialista Luiz Carlos Bordoni, que nos últimos 14 anos trabalhou em campanhas eleitorais para o atual governador goiano, Marconi Perillo (PSDB).
(...) a mídia, desnorteada como sempre, oferecia farta cobertura dos bate-bocas sempre apresentando a testemunha como “jornalista”.
O problema não é Bordoni, é a sua identidade profissional. Em países onde a imprensa é rigorosa e conserva um mínimo de autoestima, jornalistas (ou radialistas) não trabalham para candidatos. Quem faz isto são as empresas de relações-públicas, marketing político e assessorias de comunicação devidamente caracterizadas.
(...) Jornalista (ou radialista) faz a cobertura de eleições, não presta serviços a candidatos. Jornalistas (ou radialistas) têm compromissos com os respectivos leitores (ou ouvintes), assessores só prestam contas aos contratantes. Ambos produzem informações: as dos jornalistas devem ser rigorosamente objetivas, as dos assessores também podem ser objetivas, desde que atendam antes aos interesses dos pagantes.
Leia aqui a íntegra do artigo que deixou o pessoal mais agitado do que gato em dia de faxina
CEARÁ POSSÍVEL?!?!?!
O considerado Marcos Caldeira, jornalista e escritor que bate com as duas e brinca nas onze, como se diz dos grandes craques, edita o melhor jornal mensal da internet, O Trem Itabirano, com tudo de bom, dos arredores de Itabira ao fim do mundo, do qual foi extraída esta notinha:
Um redator de publicidade da prefeitura, que nada sabe também sobre futebol, estava num bar da rua Irmãos de Caux quando a TV Globo iniciou a transmissão de Santos x Cruzeiro pelo Brasileirão de 2010.
Quando viu a camisa do time de Pelé com a marca de uma salsicharia (foto), o moço comentou: “Ó, gente, a TV errou. Falou que seria Santos x Cruzeiro, mas quem está em campo, veja lá escrito na camisa deles, é o Ceará”.
(A "salsicharia" que se transformou em Ceará era, na verdade, a Seara...)
Um redator de publicidade da prefeitura, que nada sabe também sobre futebol, estava num bar da rua Irmãos de Caux quando a TV Globo iniciou a transmissão de Santos x Cruzeiro pelo Brasileirão de 2010.
Quando viu a camisa do time de Pelé com a marca de uma salsicharia (foto), o moço comentou: “Ó, gente, a TV errou. Falou que seria Santos x Cruzeiro, mas quem está em campo, veja lá escrito na camisa deles, é o Ceará”.
(A "salsicharia" que se transformou em Ceará era, na verdade, a Seara...)
ALÔ, ESCRITORES!
O considerado Luiz Carlos Ladeia, jornalista e escritor dos melhores, envia uma excelente notícia para os escritores:
Faz algum tempo, falei com o deputado estadual Vitor Sapienza, e ele aceitou a ideia. Fiz o rascunho de um projeto de lei criando a FLAB (Feira Literária de Autores Brasileiros). Deu resultado. A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou.
A ideia é criar uma feira itinerante, onde o proprio autor vende as suas obras. O espaço é igual para todos, escolhido por sorteio e a publicidade padronizada. Não podem participar as editoras nem as livrarias. Assim o autor pode vender as suas obras a preços acessíveis ao povão, além de manter contato direto com os leitores.
A lei aprovada exige que, para participar, o autor doe algumas obras para o acervo da biblioteca da cidade.
Faz algum tempo, falei com o deputado estadual Vitor Sapienza, e ele aceitou a ideia. Fiz o rascunho de um projeto de lei criando a FLAB (Feira Literária de Autores Brasileiros). Deu resultado. A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou.
A ideia é criar uma feira itinerante, onde o proprio autor vende as suas obras. O espaço é igual para todos, escolhido por sorteio e a publicidade padronizada. Não podem participar as editoras nem as livrarias. Assim o autor pode vender as suas obras a preços acessíveis ao povão, além de manter contato direto com os leitores.
A lei aprovada exige que, para participar, o autor doe algumas obras para o acervo da biblioteca da cidade.
RELÂMPAGO
O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), é tão rápido no gatilho quando resolve falar alguma besteira que Janistraquis só o chama de Fiat Lux...
POR CONTA
A considerada Marta Rodrigues Pinto, professora em São Paulo, envia trecho da coluna intitulada Mônica Bergamo:
DATA VENCIDA
A Defensoria Pública de SP pretende entrar com uma ação de indenização a favor de um morador de rua de 69 anos que ficou 12 dias preso indevidamente em razão de um mandado de prisão com validade vencida.
O mandado foi expedido em 1994 por conta de um furto e o homem chegou a ficar preso.
Marta fez esta observação:
"O emprego errado do 'por conta' é algo que incomoda quando 'se esconde' num texto grande; em notinhas de colunistas, se transforma num completo absurdo; não sei como jornalistas experientes repetem esse horror ad nauseam."
DATA VENCIDA
A Defensoria Pública de SP pretende entrar com uma ação de indenização a favor de um morador de rua de 69 anos que ficou 12 dias preso indevidamente em razão de um mandado de prisão com validade vencida.
O mandado foi expedido em 1994 por conta de um furto e o homem chegou a ficar preso.
Marta fez esta observação:
"O emprego errado do 'por conta' é algo que incomoda quando 'se esconde' num texto grande; em notinhas de colunistas, se transforma num completo absurdo; não sei como jornalistas experientes repetem esse horror ad nauseam."
AZUL&VERDE
Legenda de foto na primeira página d'O Globo:
Um pinguim nada no mar azul do Arpoador: só ontem 24 foram resgatados, da Barra à Zona Sul.
Diante da coloração, traiçoeiramente verde, do mar do Arpoador, Janistraquis fez a seguinte observação:
"Nem sempre o mar é azul; se 'O Domingo Azul do Mar' é o título de um livro de Paulo Mendes Campos, Federico Garcia Lorca cantou o 'verde, que te quero verde', para o barco sobre o mar e o cavalo na montanha.
Temos ainda a TV Verdes Mares, que é do Ceará. Na legenda d'O Globo, se a foto original mostrava mesmo o mar azul do Arpoador, é porque no Rio de Janeiro celacanto ainda provoca maremoto, se me entendem."
Um pinguim nada no mar azul do Arpoador: só ontem 24 foram resgatados, da Barra à Zona Sul.
Diante da coloração, traiçoeiramente verde, do mar do Arpoador, Janistraquis fez a seguinte observação:
"Nem sempre o mar é azul; se 'O Domingo Azul do Mar' é o título de um livro de Paulo Mendes Campos, Federico Garcia Lorca cantou o 'verde, que te quero verde', para o barco sobre o mar e o cavalo na montanha.
Temos ainda a TV Verdes Mares, que é do Ceará. Na legenda d'O Globo, se a foto original mostrava mesmo o mar azul do Arpoador, é porque no Rio de Janeiro celacanto ainda provoca maremoto, se me entendem."
ERRAMOS
ILUSTRADA (2.JUL, PÁG. E1) No texto "O bom filho", o título da peça musical "Marcha Turca", de Mozart, foi grafado incorretamente. O texto "Tocando Mozart, pianista mineiro fez ponte para o próprio passado" informou erroneamente parte do repertório interpretado por Nelson Freire. Ele apresentou obra de Christoph Gluck (1714-1787), e não de Anton Bruckner (1824-1896). Além disso, o excerto "A Fada e o Rouxinol" integra uma suíte para piano solo, e não uma ópera.
Janistraquis não resistiu:
"Isto sim, é ignorância musical, maior até que a dos DJs e programadores das FMs..."
Janistraquis não resistiu:
"Isto sim, é ignorância musical, maior até que a dos DJs e programadores das FMs..."
IDÉIA DE JERICO
Influenciado pelos esquemas do PT, os quais geram mensalões e CPIs, Janistraquis se achegou com uma autêntica "idéia de jerico":
"Considerado, o que você acha de a gente inventar uma, digamos, 'máquina de notícias'? Basta enfiar qualquer boato por um lado e já sai uma notícia do outro, pronta para ser plantada, com entrevistas e tudo! Poderíamos ganhar algum dinheiro sem trabalhar, né não?"
Fiquei de pensar no assunto.
"Considerado, o que você acha de a gente inventar uma, digamos, 'máquina de notícias'? Basta enfiar qualquer boato por um lado e já sai uma notícia do outro, pronta para ser plantada, com entrevistas e tudo! Poderíamos ganhar algum dinheiro sem trabalhar, né não?"
Fiquei de pensar no assunto.
FUNDAMENTAL
Na capa do UOL:
Mulheres de vermelho
seduzem mais, segundo
pesquisa; você concorda?
Janistraquis, que já anda exausto com tanta "pesquisa", mesmo sobre assuntos fundamentais como esse, comentou:
"Ora, se a mulher mais gorda e mais feia do mundo se vestir de vermelho e sair à rua, o máximo que ela vai conseguir é escapar de atropelamento, pois a cor alerta os motoristas."
Mulheres de vermelho
seduzem mais, segundo
pesquisa; você concorda?
Janistraquis, que já anda exausto com tanta "pesquisa", mesmo sobre assuntos fundamentais como esse, comentou:
"Ora, se a mulher mais gorda e mais feia do mundo se vestir de vermelho e sair à rua, o máximo que ela vai conseguir é escapar de atropelamento, pois a cor alerta os motoristas."
"POR CONTA"
O considerado Claudio Lessa, que se apresenta como jornalista, tradutor, narrador, escritor, comentarista, colunista, músico, cantor, videógrafo, mecânico de automóveis, curioso sobre informática, cético e provocador — em outras palavras, o proverbial “pé-no-saco”, pois o nosso amigo, também titular absoluto do Blog do Lessa (http://www.claudiolessa.com/), enviou do seu escritório em Brasília:
Posso estar errado, pois corro esse risco todos os dias. Mas me lembro de que, ainda criança, as pessoas falavam que "estavam por conta COM fulano de tal", para dizer que estavam danados da vida com aquela pessoa.
Agora... melhor do que essa confusão toda, é lembrar (oportunamente) do slogan de um então candidato a terceiro secretário da Câmara dos Deputados (em legislatura passada) e hoje relator da CPMI do Cachoeira, Odair Cunha: "Um mandato a serviço." De quem? Bom, você tira as devidas conclusões...)
Posso estar errado, pois corro esse risco todos os dias. Mas me lembro de que, ainda criança, as pessoas falavam que "estavam por conta COM fulano de tal", para dizer que estavam danados da vida com aquela pessoa.
Agora... melhor do que essa confusão toda, é lembrar (oportunamente) do slogan de um então candidato a terceiro secretário da Câmara dos Deputados (em legislatura passada) e hoje relator da CPMI do Cachoeira, Odair Cunha: "Um mandato a serviço." De quem? Bom, você tira as devidas conclusões...)
ÁGUA IMUNDA
O considerado Isaías d'Almeida Rodrigues, advogado no Rio de Janeiro, envia foto da primeira página d'O Globo:
Para onde vai a água que não se bebe
A legenda esclarecia a imagem de uma lagoa imunda:
"O valão em Nova Iguaçu que a Cedae abriu para escoar, diretamente na Baía de Sepetiba, toda a sujeira que sobra do tratamento químico da água do Rio Guandu para abastecer a Região Metropolitana."
Isaías não disse o que pretendeu com esta lembrança:
"O paraibano Lindberg Farias foi prefeito de Nova Iguaçu."
Para onde vai a água que não se bebe
A legenda esclarecia a imagem de uma lagoa imunda:
"O valão em Nova Iguaçu que a Cedae abriu para escoar, diretamente na Baía de Sepetiba, toda a sujeira que sobra do tratamento químico da água do Rio Guandu para abastecer a Região Metropolitana."
Isaías não disse o que pretendeu com esta lembrança:
"O paraibano Lindberg Farias foi prefeito de Nova Iguaçu."
CELSO JAPIASSU
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema cujo fragmento encima a coluna. Faz parte de um novo livro que o poeta entalha e cinzela como o escultor à sua obra.
MINISTRO/MAESTRO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo varandão desbeiçado sobre a vilania enxerga-se a intelectualidade procurando a diferença entre "maestro" e "ministro", pois o Mestre esclareceu o assunto de uma vez por todas:
DO LATIM:
O vocábulo "maestro" vem do latim "magister", e este, por sua vez, do adjetivo "magis" que significa "mais" ou "mais que".
Na antiga Roma o "magister" era o que estava acima dos restantes, pelos seus conhecimentos e habilitações.
Por exemplo, um "Magister equitum" era um Chefe de cavalaria, e um "Magister Militum" era um Chefe Militar.
Já o vocábulo "ministro" vem do latim "minister" e este, por sua vez, do adjetivo "minus" que significa "menos" ou "menos que".
Na antiga Roma o "minister" era o servente ou o subordinado que apenas tinha habilidades ou era "jeitoso".
COMO SE VÊ, O LATIM EXPLICA A RAZÃO PELA QUAL QUALQUER IMBECIL PODE SER MINISTRO... MAS NÃO MAESTRO!
DO LATIM:
O vocábulo "maestro" vem do latim "magister", e este, por sua vez, do adjetivo "magis" que significa "mais" ou "mais que".
Na antiga Roma o "magister" era o que estava acima dos restantes, pelos seus conhecimentos e habilitações.
Por exemplo, um "Magister equitum" era um Chefe de cavalaria, e um "Magister Militum" era um Chefe Militar.
Já o vocábulo "ministro" vem do latim "minister" e este, por sua vez, do adjetivo "minus" que significa "menos" ou "menos que".
Na antiga Roma o "minister" era o servente ou o subordinado que apenas tinha habilidades ou era "jeitoso".
COMO SE VÊ, O LATIM EXPLICA A RAZÃO PELA QUAL QUALQUER IMBECIL PODE SER MINISTRO... MAS NÃO MAESTRO!
VÍCIO MALDITO
Deu na mídia do mundo inteiro:
Um estudo publicado na revista Science testou com sucesso em camundongos uma vacina contra o vício em cigarros. Os níveis da substância no cérebro caíram em 85%.
Janistraquis, que anda mais desanimado do que apresentadora da BandNews, comentou:
"A pesquisa foi um sucesso porque todos os camundongos deixaram o vício, embora isso não seja prova categórica de que todo fumante seja um rato."
Um estudo publicado na revista Science testou com sucesso em camundongos uma vacina contra o vício em cigarros. Os níveis da substância no cérebro caíram em 85%.
Janistraquis, que anda mais desanimado do que apresentadora da BandNews, comentou:
"A pesquisa foi um sucesso porque todos os camundongos deixaram o vício, embora isso não seja prova categórica de que todo fumante seja um rato."
LUGO TRAIDOR
O considerado Luiz Lara Resende, velho amigo e companheiro dos tempos do Jornal do Brasil dos anos 1960, enviou de seus domínios no Rio de Janeiro um excelente texto de Chiqui Avalos(*), o qual abriga esta passagem:
"(...) O Paraguai fez o que tinha que fazer. Seguirá adiante, como seguem adiante as Nações testadas e curtidas pelas crises que retemperam a cidadania e reforçam a nacionalidade. O religioso que não honrou seus votos de castidade e pobreza e traiu sua igreja, foi por ela rejeitado.
O presidente que não honrou nossos votos e nos traiu, foi por nós deposto. Deposto por incapaz, por mentiroso, por ineficiente, por desonesto. Mas, principalmente, porque traiu as esperanças de um país e um povo que precisaram dele e nele confiaram. E, por isso, Lugo não voltará."
(*) Chiqui Avalos é conhecido escritor e jornalista paraguaio. Combateu a ditadura de Stroessner e apoiou a candidatura de Fernando Lugo. É o editor de "Prensa Confidencial", influente boletim digital editado no Paraguai.
(Leia no Blog do considerado Augusto Nunes a íntegra do texto intitulado A Guarânia do Engano)
"(...) O Paraguai fez o que tinha que fazer. Seguirá adiante, como seguem adiante as Nações testadas e curtidas pelas crises que retemperam a cidadania e reforçam a nacionalidade. O religioso que não honrou seus votos de castidade e pobreza e traiu sua igreja, foi por ela rejeitado.
O presidente que não honrou nossos votos e nos traiu, foi por nós deposto. Deposto por incapaz, por mentiroso, por ineficiente, por desonesto. Mas, principalmente, porque traiu as esperanças de um país e um povo que precisaram dele e nele confiaram. E, por isso, Lugo não voltará."
(*) Chiqui Avalos é conhecido escritor e jornalista paraguaio. Combateu a ditadura de Stroessner e apoiou a candidatura de Fernando Lugo. É o editor de "Prensa Confidencial", influente boletim digital editado no Paraguai.
(Leia no Blog do considerado Augusto Nunes a íntegra do texto intitulado A Guarânia do Engano)
SOBRE VOMITÓRIOS
NOTA DEZ
No texto que o considerado Omar Godoy escreveu para Cândido, jornal da Biblioteca Pública do Paraná, cujo diretor é Rogério Pereira, também editor do excelente Rascunho, lê-se a propósito do número zero da revista Helena, uma es-pe-ta-cu-lar revista cultural:
"(...) Com tiragem de cinco mil exemplares e distribuição gratuita, a edição de estreia disseca o universo da personalidade que batiza o projeto: a poeta cruzmachadense Helena Kolody (1912-2004).
Ao longo de 116 páginas, mais de 30 jornalistas, escritores, fotógrafos e artistas abordam a trajetória poética, pessoal e geográfica da homenageada, que se confunde com a história do Paraná no último século. Também há espaço para um inventário sobre a influência grega no Estado, fruto de uma livre associação entre o nome da poeta e a cultura helênica.
O time de colaboradores, multidisciplinar, chama a atenção pela experiência: Paulo Venturelli, Elio Zanetti, Ulisses Iarochinksi, Carlos Alberto Pessoa, Adélia Lopes, Edson Bueno e Marta Morais da Costa, entre outros."
Confira no Blogstraquis a íntegra do artigo.
"(...) Com tiragem de cinco mil exemplares e distribuição gratuita, a edição de estreia disseca o universo da personalidade que batiza o projeto: a poeta cruzmachadense Helena Kolody (1912-2004).
Ao longo de 116 páginas, mais de 30 jornalistas, escritores, fotógrafos e artistas abordam a trajetória poética, pessoal e geográfica da homenageada, que se confunde com a história do Paraná no último século. Também há espaço para um inventário sobre a influência grega no Estado, fruto de uma livre associação entre o nome da poeta e a cultura helênica.
O time de colaboradores, multidisciplinar, chama a atenção pela experiência: Paulo Venturelli, Elio Zanetti, Ulisses Iarochinksi, Carlos Alberto Pessoa, Adélia Lopes, Edson Bueno e Marta Morais da Costa, entre outros."
Confira no Blogstraquis a íntegra do artigo.
ERREI, SIM!
"BOM-GOSTO -- Saborosa manchete do Estadão: Vinagre e papel higiênico sobem até 20%. Janistraquis ficou encantado com a maneira poética de se unir o início e o fim de uma boa refeição: 'O bom-gosto é patente e só cabeças poluídas ou equivocados mestres-de-obras iriam ler o título e se lembrar de lixo e aguarrás..." (fevereiro de 1995)
DECADÊNCIA
_
Numa página exaustivamente acessada do site Congresso
em Foco:
O criminalista Márcio Thomaz Bastos já foi advogado do hoje ex-presidente Lula, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1987) e ministro da Justiça entre 2003 e 2007. Hoje defende o bicheiro Carlos Augusto Ramos, pivô da CPI do Cachoeira.
Meu assistente meneou a fronte vã:
"Se isso não for a imagem da decadência moral e profissional, juro que esqueci a diferença entre o gato e a lebre..."
O criminalista Márcio Thomaz Bastos já foi advogado do hoje ex-presidente Lula, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (1987) e ministro da Justiça entre 2003 e 2007. Hoje defende o bicheiro Carlos Augusto Ramos, pivô da CPI do Cachoeira.
Meu assistente meneou a fronte vã:
"Se isso não for a imagem da decadência moral e profissional, juro que esqueci a diferença entre o gato e a lebre..."
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SÁBADO, 30/06/2012
Esnobar
É exigir café fervendo
E deixar esfriar.
(Haikai de Millôr Fernandes)
É exigir café fervendo
E deixar esfriar.
(Haikai de Millôr Fernandes)
NO "GLOBO RURAL", OS BICHOS SÃO MAIS BEM TRATADOS DO QUE O IDIOMA.
O considerado Amadeu Rocha Villar, empresário em São Paulo e leitor da coluna desde o início na revista Imprensa, escreve de seu escritório na Av. Paulista:
"Já vi, li e ouvi você dizer que Globo Rural é o melhor programa da televisão brasileira. E tenho lido no Jornal da ImprenÇa sua campanha contra o uso, realmente insuportável, da expressão 'por conta' em lugar de 'por causa'. Pois o Globo Rural está repleto de repórteres que falam 'por conta' a todo instante e você não escreve nada a respeito. Pode-se saber por quê?"
É verdade, Villar, você está coberto de razão. Todavia, a demora em apontar essa tolice do programa foi a esperança de que, em algum momento, a diretoria botasse ordem na casa; mas parece que ignoram solenemente o preceito segundo o qual a imprensa tem obrigação de educar o telespectador.
E a coisa anda tão preta que até na versão-feita-nas-coxas de "Gabriela", os coronéis falam "por conta do cacau", capítulo após capítulo, isso em 1925!!!
Para completar o desrespeito, Janistraquis jura ter escutado um caipira dizer na TV Vanguarda, aqui do Vale do Paraíba: "pruconta" de não-sei-o-quê"
. A expressão já anda de mãos dadas com aquela outra, mais antiga: "prumode".
O fenômeno é má influência das emissoras que deveriam ensinar, mas não ensinam, e, quando ensinam, ensinam errado. "Desse jeito o idioma vai ficar isolado num canto do curral como bode de bicheira", completa nosso indignado assistente.
(Leia a "Nota Dez" no pé da coluna.)
"Já vi, li e ouvi você dizer que Globo Rural é o melhor programa da televisão brasileira. E tenho lido no Jornal da ImprenÇa sua campanha contra o uso, realmente insuportável, da expressão 'por conta' em lugar de 'por causa'. Pois o Globo Rural está repleto de repórteres que falam 'por conta' a todo instante e você não escreve nada a respeito. Pode-se saber por quê?"
É verdade, Villar, você está coberto de razão. Todavia, a demora em apontar essa tolice do programa foi a esperança de que, em algum momento, a diretoria botasse ordem na casa; mas parece que ignoram solenemente o preceito segundo o qual a imprensa tem obrigação de educar o telespectador.
E a coisa anda tão preta que até na versão-feita-nas-coxas de "Gabriela", os coronéis falam "por conta do cacau", capítulo após capítulo, isso em 1925!!!
Para completar o desrespeito, Janistraquis jura ter escutado um caipira dizer na TV Vanguarda, aqui do Vale do Paraíba: "pruconta" de não-sei-o-quê"
. A expressão já anda de mãos dadas com aquela outra, mais antiga: "prumode".
O fenômeno é má influência das emissoras que deveriam ensinar, mas não ensinam, e, quando ensinam, ensinam errado. "Desse jeito o idioma vai ficar isolado num canto do curral como bode de bicheira", completa nosso indignado assistente.
(Leia a "Nota Dez" no pé da coluna.)
De Janistraquis, diante de um acontecimento excepcionalmente vergonhoso:
"Esse Emir Sader, sociólogo da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), é uma espécie de Paulo Maluf da esquerda."
"Esse Emir Sader, sociólogo da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), é uma espécie de Paulo Maluf da esquerda."
CAUSA ESTRANHEZA
_ Sobre o mesmo assunto escreveu o considerado Mair Pena Neto
no portal Direto
da Redação, criado e dirigido pelo Casal 20 do jornalismo, Leila
Cordeiro e Eliakim Araújo:
Os complexos meandros do Direito -- Não deixa de causar estranheza ver um ex-ministro da Justiça defender um corruptor das estruturas da sociedade pelas quais zelava até bem pouco tempo.
Os complexos meandros do Direito -- Não deixa de causar estranheza ver um ex-ministro da Justiça defender um corruptor das estruturas da sociedade pelas quais zelava até bem pouco tempo.
DE GRIPE&VACINAS
A mão-de-obra que vive na vizinhança está em casa, com febre, frio e dor de cabeça, como se tivesse sido atacada por um exército de escorpiões. É gripe da braba, porque nenhum adulto aqui deste sertão pôde tomar a tal vacina, destinada exclusivamente a velhos e crianças.
Janistraquis anda revoltado:
"Isso é um absurdo, pois as pessoas mais importantes de qualquer país sério são as crianças e os adultos que trabalham/produzem. Velhos aposentados não têm a menor serventia!", emenda meu assistente, que está à beira do precipício dos 70 anos.
Janistraquis anda revoltado:
"Isso é um absurdo, pois as pessoas mais importantes de qualquer país sério são as crianças e os adultos que trabalham/produzem. Velhos aposentados não têm a menor serventia!", emenda meu assistente, que está à beira do precipício dos 70 anos.
AOS AMANTES...
O considerado Fausto Osoegawa, fiel colaborador desta coluna, envia precioso link destinado aos que gostam de uma cachacinha e ainda acham graça nesta vida tantas vezes sem graça alguma.
Tem "Amansa Corno", "Cura Veado" , "Nabunda" . . . mas também tem o "Le Vin de Merde" . Visite o site.
Tem "Amansa Corno", "Cura Veado" , "Nabunda" . . . mas também tem o "Le Vin de Merde" . Visite o site.
QUARTA DIVISÃO
E esse tenista argentino chamado Nabundian, hein? Sujeito grosso que parece jogador de futebol da quarta divisão.
VERGONHA NO BOXE
RISCO MERVAL
NOTA DEZ
ESTRATÉGIA ELEITORAL
Do considerado Merval Pereira n'O Globo:
"(...) O choque causado por esse movimento radical pouco importará se a vitória vier em outubro. Mas se sobrevier uma derrota, a foto nos jardins da mansão daquele que não pode sair do país porque está na lista dos mais procurados pela Interpol será a marca da decadência política de Lula, que estará então encerrando um largo ciclo político em que foi considerado insuperável na estratégia eleitoral."
"(...) O choque causado por esse movimento radical pouco importará se a vitória vier em outubro. Mas se sobrevier uma derrota, a foto nos jardins da mansão daquele que não pode sair do país porque está na lista dos mais procurados pela Interpol será a marca da decadência política de Lula, que estará então encerrando um largo ciclo político em que foi considerado insuperável na estratégia eleitoral."
_ Sob o título SANGUE NAS MÃOS, o considerado Sérgio
Augusto, maior jornalista cultural do Brasil, escreveu no Estadão
um artigo sobre os crimes do generalíssimo Franco, também conhecido como
"Caudillo de España por la gracia de Diós". Trata-se do melhor e mais
instigante texto publicado na imprensa brasileira nestes tempos de Comissão da
Verdade:
Se ela fosse uma vampira, já poderia ter sido liquidada com uma estaca no peito. Mas guerra é guerra—e a Civil Espanhola continua perturbando até hoje a vida de quem nasceu muitos anos depois de seu término oficial, em 1939. Sua última baixa foi o ex-juiz Baltasar Garzón, nêmesis dos falangistas com sangue nas mãos, profissionalmente executado meses atrás, sob aplausos da direita e de quem teme pagar por crimes cometidos até mesmo em nome de Deus.
Minto. Sua última baixa foi a História; ou, melhor dizendo, o rigor histórico.
No verbete sobre Francisco Franco no Dicionário Biográfico Espanhol da Real Academia da História, o ex-ditador não é tratado como tal, mas como um estadista tout court. Seria um erro de avaliação venial fosse o dicionário um empreendimento editorial privado, financiado por viúvas do franquismo, não uma obra monumental bancada pelo erário, que em quatro anos de execução consumiu € 6.4 milhões.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto e reflita sobre como é fácil abastardar a verdade, esta que, como sabemos, é a primeira vítima de todos os conflitos.
Se ela fosse uma vampira, já poderia ter sido liquidada com uma estaca no peito. Mas guerra é guerra—e a Civil Espanhola continua perturbando até hoje a vida de quem nasceu muitos anos depois de seu término oficial, em 1939. Sua última baixa foi o ex-juiz Baltasar Garzón, nêmesis dos falangistas com sangue nas mãos, profissionalmente executado meses atrás, sob aplausos da direita e de quem teme pagar por crimes cometidos até mesmo em nome de Deus.
Minto. Sua última baixa foi a História; ou, melhor dizendo, o rigor histórico.
No verbete sobre Francisco Franco no Dicionário Biográfico Espanhol da Real Academia da História, o ex-ditador não é tratado como tal, mas como um estadista tout court. Seria um erro de avaliação venial fosse o dicionário um empreendimento editorial privado, financiado por viúvas do franquismo, não uma obra monumental bancada pelo erário, que em quatro anos de execução consumiu € 6.4 milhões.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto e reflita sobre como é fácil abastardar a verdade, esta que, como sabemos, é a primeira vítima de todos os conflitos.
Parece que os Estados Unidos acabaram de inventar a cota racial no boxe e o absurdo foi inaugurado na madrugada de domingo passado com o resultado da luta entre o negro Tim Bradley e o filipino Manny Pacquiao, supercampeão dos meios-médios ligeiros. Este venceu claramente por pontos, mas dois juízes deram a vitória ao desafiante e a injustiça, para não dizer sacanagem, subiu ao ringue da MGM em Las Vegas.
Bradley é bom lutador, mas, aos 33 anos, Pacquiao ainda deve ser visto como um fenômeno do boxe mundial. E embora cansado ao final, ganhou a luta com sobras e a "derrota" foi, certamente, obra de mais uma daquelas falcatruas que mancharam o passado do esporte dos Estados Unidos. Durante décadas, se o pugilista estrangeiro não derrubasse o adversário americano, invariavelmente perdia para os juízes.
(Dizem que, agora, haverá recontagem dos pontos.
Ainda bem!)
Bradley é bom lutador, mas, aos 33 anos, Pacquiao ainda deve ser visto como um fenômeno do boxe mundial. E embora cansado ao final, ganhou a luta com sobras e a "derrota" foi, certamente, obra de mais uma daquelas falcatruas que mancharam o passado do esporte dos Estados Unidos. Durante décadas, se o pugilista estrangeiro não derrubasse o adversário americano, invariavelmente perdia para os juízes.
(Dizem que, agora, haverá recontagem dos pontos.
Ainda bem!)
INOCÊNCIA
Chamada na primeira página da Folha:
Vibrador sai da clandestinidade
com novos formatos
Janistraquis caiu na gargalhada:
"Vibrador sai da clandestinidade?!?! Ora, até a Luiza Erundina sabe que os vibradores estão à venda, livremente, há décadas. Quem saiu da clandestinidade foi o Zé Dirceu..."
Vibrador sai da clandestinidade
com novos formatos
Janistraquis caiu na gargalhada:
"Vibrador sai da clandestinidade?!?! Ora, até a Luiza Erundina sabe que os vibradores estão à venda, livremente, há décadas. Quem saiu da clandestinidade foi o Zé Dirceu..."
O considerado José Truda Júnior, jornalista do mais alto nível, fiel colaborador desta coluna, para nossa satisfação, envia de seu minarete em Santa Tereza, de onde observa a paisagem carioca:
O parágrafo abaixo foi copiado do Blog do Merval, homiziado no Globo Online:
Brasil segue "bolivarianos"
MERVAL PEREIRA25.6.2012 13h06m
Suspensão do Paraguai da Unasul e do Mercosul não é uma atitude sensata. Congresso do país obedeceu as regras constitucionais e aprovou o impeachment de Lugo de maneira legitima. O Brasil mais uma vez segue no rastro de Chavez e dos países "bolivarianos", sem olhar os interesses nacionais.
No currículo do Merval, consta que é colunista do Globo, comentarista da CBN, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia.
Os leitores do blog estão temerosos de que, continuando a acentuar proparoxítonas do jeito que costuma acentuá-las, o blogueiro corre sério risco de sofrer impeachment sumário daquelas instituições, sem direito a defesa e ao devido processo legal!
O parágrafo abaixo foi copiado do Blog do Merval, homiziado no Globo Online:
Brasil segue "bolivarianos"
MERVAL PEREIRA25.6.2012 13h06m
Suspensão do Paraguai da Unasul e do Mercosul não é uma atitude sensata. Congresso do país obedeceu as regras constitucionais e aprovou o impeachment de Lugo de maneira legitima. O Brasil mais uma vez segue no rastro de Chavez e dos países "bolivarianos", sem olhar os interesses nacionais.
No currículo do Merval, consta que é colunista do Globo, comentarista da CBN, membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia.
Os leitores do blog estão temerosos de que, continuando a acentuar proparoxítonas do jeito que costuma acentuá-las, o blogueiro corre sério risco de sofrer impeachment sumário daquelas instituições, sem direito a defesa e ao devido processo legal!
OS PATOS DO RUI
A considerada Fernanda Macieira, ilustre vascaína e professora de inglês no Rio, envia de seus domínios na Barra da Tijuca a historinha abaixo, já bem antiga, mas sempre divertida:
Diz uma antiga lenda baiana que, ao chegar em casa, o Conselheiro Rui Barbosa, também conhecido como "Águia de Haia", ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Foi averiguar e encontrou um ladrão tentando levar os patos de de sua criação.
Aproximou-se vagarosamente do elemento, e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os anseriformes anatídeos, gritou-lhe com autoridade:
Bucéfalo!!!, não o interpelo pelo valor intrínseco dos palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.
Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, perplexo e a choramingar:
Dotô, rezumino... eu levo ou dêxo os pato???...
Diz uma antiga lenda baiana que, ao chegar em casa, o Conselheiro Rui Barbosa, também conhecido como "Águia de Haia", ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Foi averiguar e encontrou um ladrão tentando levar os patos de de sua criação.
Aproximou-se vagarosamente do elemento, e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os anseriformes anatídeos, gritou-lhe com autoridade:
Bucéfalo!!!, não o interpelo pelo valor intrínseco dos palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.
Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, perplexo e a choramingar:
Dotô, rezumino... eu levo ou dêxo os pato???...
VITÓRIA DO TRÁFICO
A Folha perguntou: A proposta de descriminalizar as drogas no novo Código Penal é um avanço?
Fernando Capez, procurador de Justiça licenciado, professor de direito penal e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo, respondeu que NÃO -- e argumentou:
Se a lei entrar em vigor, as quadrilhas voltadas ao narcotráfico já têm a estratégia pronta e preparada: basta distribuir a quantidade permitida por lei por meio de pequenos traficantes, que atuarão como tentáculos da organização.
Ao serem surpreendidos, presumir-se-á que eles são usuários e não mercadores de drogas, não respondendo por crime algum.
Uma cautela a mais para os chefes das quadrilhas: é melhor recrutar pessoas ainda sem antecedentes criminais para trabalhar com o tráfico, a fim de que pareçam mesmo apenas "inocentes" usuários e não microtraficantes.
Será uma grande vitória do tráfico de drogas. Os traficantes, agora, só esperam que esse sonho de impunidade vire realidade.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que deixou Fernandinho Beira-Mar muito decepcionado.
Fernando Capez, procurador de Justiça licenciado, professor de direito penal e deputado estadual pelo PSDB de São Paulo, respondeu que NÃO -- e argumentou:
Se a lei entrar em vigor, as quadrilhas voltadas ao narcotráfico já têm a estratégia pronta e preparada: basta distribuir a quantidade permitida por lei por meio de pequenos traficantes, que atuarão como tentáculos da organização.
Ao serem surpreendidos, presumir-se-á que eles são usuários e não mercadores de drogas, não respondendo por crime algum.
Uma cautela a mais para os chefes das quadrilhas: é melhor recrutar pessoas ainda sem antecedentes criminais para trabalhar com o tráfico, a fim de que pareçam mesmo apenas "inocentes" usuários e não microtraficantes.
Será uma grande vitória do tráfico de drogas. Os traficantes, agora, só esperam que esse sonho de impunidade vire realidade.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que deixou Fernandinho Beira-Mar muito decepcionado.
COISA DE MÃE
O considerado leitor há de perdoar o colunista pela desavergonhada vaidade, atitude intolerável num homem tão matusalênico, porém transcrevo abaixo o texto de abertura da coluna intitulada Tiro&Queda, do Correio Braziliense de sábado, 9/6. Pertence à generosa lavra de Eduardo Almeida Reis, maior colunista diário da imprensa brasileira.
Janistraquis, que é pessoa inconfiável, leu e rosnou:
"Isso não é do Eduardo; é da tua mãe, que ele psicografou..."
Japi – Japi é designação comum a diversas spp. de aves passeriformes da família dos emberizídeos, da subfamília dos icteríneos, de porte médio e coloração negra e amarela ou vermelha, que constroem ninhos pendentes em forma de bolsa; bauá, bom-é, japuí, japuíra, japujuba, joão-conguinho, xexéu-bauá.
É também o apelido carinhoso do imenso jornalista e escritor Moacir Japiassu, paraibano que fez carreira no sudeste e hoje, além dos livros que escreve, publica semanalmente o Jornal da ImprenÇa diretamente do seu Engenho Maravalha, nos altos de Cunha, SP, onde faz um frio inenarrável.
O Jornal da ImprenÇa é tão superior a tudo que se fez e ainda se faz na análise de nossa mídia impressa, que só lendo, como faço religiosamente. Ainda na edição de 1º de junho, Japi comenta a mania do novo jornalismo brasileiro de escrever “muitas munições”, praga que tomou conta das redações.
Munição é coletivo de balas, cartuchos, projéteis. Portanto, quando a polícia descobre um esconderijo de bandidos pode encontrar muitos cartuchos, muitas balas, farta munição na zona oeste de Belo Horizonte, como se algum leitor soubesse onde fica a zona oeste da capital de todos os mineiros.
Janistraquis, que é pessoa inconfiável, leu e rosnou:
"Isso não é do Eduardo; é da tua mãe, que ele psicografou..."
Japi – Japi é designação comum a diversas spp. de aves passeriformes da família dos emberizídeos, da subfamília dos icteríneos, de porte médio e coloração negra e amarela ou vermelha, que constroem ninhos pendentes em forma de bolsa; bauá, bom-é, japuí, japuíra, japujuba, joão-conguinho, xexéu-bauá.
É também o apelido carinhoso do imenso jornalista e escritor Moacir Japiassu, paraibano que fez carreira no sudeste e hoje, além dos livros que escreve, publica semanalmente o Jornal da ImprenÇa diretamente do seu Engenho Maravalha, nos altos de Cunha, SP, onde faz um frio inenarrável.
O Jornal da ImprenÇa é tão superior a tudo que se fez e ainda se faz na análise de nossa mídia impressa, que só lendo, como faço religiosamente. Ainda na edição de 1º de junho, Japi comenta a mania do novo jornalismo brasileiro de escrever “muitas munições”, praga que tomou conta das redações.
Munição é coletivo de balas, cartuchos, projéteis. Portanto, quando a polícia descobre um esconderijo de bandidos pode encontrar muitos cartuchos, muitas balas, farta munição na zona oeste de Belo Horizonte, como se algum leitor soubesse onde fica a zona oeste da capital de todos os mineiros.
ERREI, SIM!
_ "PAPO DE CRAQUE -- Com indesculpável atraso,
Janistraquis demonstra aqui sua admiração pelo ex-jogador, ex-técnico e
comentarista de futebol Mário Sérgio Pontes de Paiva. O craque escreveu no
Estadão:
'Dallas -- Um esquema errado, um time previsível, um futebol para não chegar a lugar nenhum. É a Seleção Brasileira para enfrentar os russos na estréia na Copa do Mundo.'
Meu assistente aplaude a pontaria de Mário Sérgio, o qual, por absoluta falta de adversários, é o legítimo vencedor do Troféu Omar Cardoso deste ano. (outubro de 1994)
(N. da R.: a seleção que não iria chegar "a lugar nenhum", foi tetracampeã nos EUA, como o leitor está careca de saber.)
'Dallas -- Um esquema errado, um time previsível, um futebol para não chegar a lugar nenhum. É a Seleção Brasileira para enfrentar os russos na estréia na Copa do Mundo.'
Meu assistente aplaude a pontaria de Mário Sérgio, o qual, por absoluta falta de adversários, é o legítimo vencedor do Troféu Omar Cardoso deste ano. (outubro de 1994)
(N. da R.: a seleção que não iria chegar "a lugar nenhum", foi tetracampeã nos EUA, como o leitor está careca de saber.)
CARLOS PENA FILHO
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema cujo fragmento encima a coluna. É um dos mais belos sonetos da língua, herança desse pernambucano que morreu com 31 anos num acidente de automóvel. Pode-se dizer que a tragédia representou uma das mais lamentáveis perdas da poesia brasileira em todos os tempos.
ATÉ O MARACANÃ!
Do Ex-Blog de César Maia:
Em seu furor comercial e privatizante, Cabral colocou à venda imóveis, batalhões da PM, delegacias, unidades de saúde..., e agora até o Maracanã. Bom negócio. O Estado investe 1 bilhão de reais para reformar e depois entrega o Maracanã por uns trocados. Quem será o amigo contemplado? Haverá festa em Paris para comemorar? E dança dos guardanapos?
Em seu furor comercial e privatizante, Cabral colocou à venda imóveis, batalhões da PM, delegacias, unidades de saúde..., e agora até o Maracanã. Bom negócio. O Estado investe 1 bilhão de reais para reformar e depois entrega o Maracanã por uns trocados. Quem será o amigo contemplado? Haverá festa em Paris para comemorar? E dança dos guardanapos?
"ISMO" LAMENTÁVEL
O considerado Luiz Fernando Perez, velho amigo e companheiro no Correio de Minas dos anos 1962/63, enviou de seu escritório em Belo Horizonte:
Não sei do que se trata: corporativismo, puxa-saquismo ou que outro ismo ainda mais lamentável. Mas não dá para tolerar que o colunista Ancelmo Gois, que deveria respeitar seus leitores, na edição de hoje (25 de junho de 2012) de O Globo, ao lado de uma foto da senhorinha, que ocupa quase um terço do espaço jornalístico de que dispunha, escreva, após o blá-blá-blá de introdução da nota, o seguinte texto: 'não podia deixar passar em branco este dia histórico da televisão brasileira. Hoje estreia o "Encontro com Fátima Bernardes", ao vivo, na TV Globo, a partir das 10h40m. Que seja feliz!'.
É demais. Além do abusivo (só o Bonner deve concordar, se não cismar de que se trata de uma cantada pública) 'dia histórico da televisão brasileira', ainda temos de engolir a asneira gráfica de '10h40m', que significa 10 horas e 40 metros, segundo a norma culta de abreviaturas.
Não sei do que se trata: corporativismo, puxa-saquismo ou que outro ismo ainda mais lamentável. Mas não dá para tolerar que o colunista Ancelmo Gois, que deveria respeitar seus leitores, na edição de hoje (25 de junho de 2012) de O Globo, ao lado de uma foto da senhorinha, que ocupa quase um terço do espaço jornalístico de que dispunha, escreva, após o blá-blá-blá de introdução da nota, o seguinte texto: 'não podia deixar passar em branco este dia histórico da televisão brasileira. Hoje estreia o "Encontro com Fátima Bernardes", ao vivo, na TV Globo, a partir das 10h40m. Que seja feliz!'.
É demais. Além do abusivo (só o Bonner deve concordar, se não cismar de que se trata de uma cantada pública) 'dia histórico da televisão brasileira', ainda temos de engolir a asneira gráfica de '10h40m', que significa 10 horas e 40 metros, segundo a norma culta de abreviaturas.
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SUSTENTABILIDADE
O considerado Fritz Utzeri, que prepara a volta do Montbläat, envia de seu escritório carioca um "furo mundial" sobre a Rio + 20:
"Brasil é campeão mundial de sustentabilidade".
Duvidam?
Pois vejam só: Sustentamos o Sarney, o Maluf (o mais novo amigo íntimo do Molusco, que pelo jeito teve o cérebro afetado pela radioterapia, revelando sua verdadeira natureza); o "capo" Dirceu e a quadrilha do Mensalão (apud Joaquim Barbosa); o Cavendish da Delta e a turma que criou a "dança do guardanapo", revolucionando a coreografia da ladroagem; o Sérgio Cabral (grande bailarino), o Palocci, o Renan Calheiros, o Jader Barbalho, o Demóstenes (com Carlinhos Cachoeira e os governadores de Goiás - PSDB e Brasília - PT) e, por absoluta falta de espaço, a imensa maioria dos políticos cleptocratas deste Brasil: os bandidos do Judiciário (apud Eliana Calmon), as Ongs e blogueiros chapa branca e até a UNE, etc., etc., etc.
Todos sustentados pelos cinco meses anuais de trabalho da imensa maioria dos brasileiros que pagam impostos europeus e recebem, em troca, serviços africanos. Que tal um movimento para diminuir a "sustentabilidade" do Brasil? Poderíamos começar exigindo que nos preços dos produtos e serviços que usamos seja especificado o montante dos impostos que pagamos. Talvez conhecendo as dimensões do assalto comecemos a exigir o que nos cabe por direito.
Vamos acabar com a "sustentabilidade" brasileira!!
"Brasil é campeão mundial de sustentabilidade".
Duvidam?
Pois vejam só: Sustentamos o Sarney, o Maluf (o mais novo amigo íntimo do Molusco, que pelo jeito teve o cérebro afetado pela radioterapia, revelando sua verdadeira natureza); o "capo" Dirceu e a quadrilha do Mensalão (apud Joaquim Barbosa); o Cavendish da Delta e a turma que criou a "dança do guardanapo", revolucionando a coreografia da ladroagem; o Sérgio Cabral (grande bailarino), o Palocci, o Renan Calheiros, o Jader Barbalho, o Demóstenes (com Carlinhos Cachoeira e os governadores de Goiás - PSDB e Brasília - PT) e, por absoluta falta de espaço, a imensa maioria dos políticos cleptocratas deste Brasil: os bandidos do Judiciário (apud Eliana Calmon), as Ongs e blogueiros chapa branca e até a UNE, etc., etc., etc.
Todos sustentados pelos cinco meses anuais de trabalho da imensa maioria dos brasileiros que pagam impostos europeus e recebem, em troca, serviços africanos. Que tal um movimento para diminuir a "sustentabilidade" do Brasil? Poderíamos começar exigindo que nos preços dos produtos e serviços que usamos seja especificado o montante dos impostos que pagamos. Talvez conhecendo as dimensões do assalto comecemos a exigir o que nos cabe por direito.
Vamos acabar com a "sustentabilidade" brasileira!!
NOTA DEZ
Até o momento em que dávamos como finalmente encerrada esta edição, 37 leitores/colaboradores haviam votado no texto do considerado Rodrigo Constantino. Escritor e também economista que não se perde nas quatro operações, como tantos de seus pares, ele escreveu em O Globo, sob o título FALTA CORAGEM:
Não sei quanto ao leitor, mas eu confesso estar cansado da ditadura velada do politicamente correto. A impressão que fica é que um bando de "almas sensíveis" tomou o poder e deseja impor aos outros seu estilo acovardado de vida.
O reflexo disso é este estado-babá que vemos diariamente avançar sobre nossas liberdades, com os aplausos de uma gente medrosa e insegura.
Exemplos não faltam. A começar pelo ícone máximo desta tirania: Anvisa. Seus burocratas cismaram que têm o direito de cuidar de cada um de nós como se fôssemos mentecaptos indefesos.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que dá ao leitor a quase certeza de que nem tudo está perdido.
Não sei quanto ao leitor, mas eu confesso estar cansado da ditadura velada do politicamente correto. A impressão que fica é que um bando de "almas sensíveis" tomou o poder e deseja impor aos outros seu estilo acovardado de vida.
O reflexo disso é este estado-babá que vemos diariamente avançar sobre nossas liberdades, com os aplausos de uma gente medrosa e insegura.
Exemplos não faltam. A começar pelo ícone máximo desta tirania: Anvisa. Seus burocratas cismaram que têm o direito de cuidar de cada um de nós como se fôssemos mentecaptos indefesos.
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que dá ao leitor a quase certeza de que nem tudo está perdido.
FILHO ADORADO
SÁBADO, 02/06/2012
Cai a noite. O tempo esfria
no orvalho da madrugada...
leve é o sereno, no estio;
grossa, no inverno, é a geada.
(O. Lourenço Del Negri, poeta goiano.)
no orvalho da madrugada...
leve é o sereno, no estio;
grossa, no inverno, é a geada.
(O. Lourenço Del Negri, poeta goiano.)
ERREI, SIM!
"QUASE DIÁRIO -- Recebemos verdadeira jóia de um anônimo de Belém do Pará: 'Diz um anúncio do Clube do Remo -- Diariamente, quase todos os dias, o Remo é notícia em O Liberal'. Janistraquis perdoou a Diretoria do clube: 'diariamente, quase todos os dias', é melhor do que 'semanalmente, de dois em dois anos...'" (março de 1994)
*********************************
ZONA BOÊMIA
Leia no Blogstraquis a mensagem do considerado José Paulo Lanyi, impressionado com a vulgaridade de um comentarista da Rádio Tupi do Rio durante a transmissão do jogo entre Palmeiras e Vasco (1x1). Passou uma gostosona em frente à cabine e o sujeito enlouqueceu; parecia um rigolboche dos tempos do Mangue carioca, aquela zona do baixíssimo meretrício.
NOTA DEZ PARA A EDUCAÇÃO DO PROFESSOR
ARNALDO NISKIER
LIÇÃO DO ROLDÃO
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre o bololô da bruzundanga vê-se o sujo a falar mal do esfarrapado, pois nosso Mestre anotou:
No "olho" da matéria sobre o trabalho dos homens em profissões tradicionalmente femininas, no caderno Trabalho & Formação Profissional , no Correio Braziliense do domingo, 17, lê-se:
"Quem foge à regra diz que não vê diferenciação de gêneros no ambiente de trabalho."
É errado escrever 'gênero' para definir o SEXO delas. As pessoas têm SEXO. Os substantivos é que têm GÊNERO.
No "olho" da matéria sobre o trabalho dos homens em profissões tradicionalmente femininas, no caderno Trabalho & Formação Profissional , no Correio Braziliense do domingo, 17, lê-se:
"Quem foge à regra diz que não vê diferenciação de gêneros no ambiente de trabalho."
É errado escrever 'gênero' para definir o SEXO delas. As pessoas têm SEXO. Os substantivos é que têm GÊNERO.
Justificativa do ministro Ricardo Lewandowski para atrasar seu voto de revisor no processo do Mensalão:
"Tive que me ausentar de Brasília na quinta-feira para o casamento do meu filho."
Janistraquis quase chegou às lágrimas:
"Ele deve adorar esse filho..."
"Tive que me ausentar de Brasília na quinta-feira para o casamento do meu filho."
Janistraquis quase chegou às lágrimas:
"Ele deve adorar esse filho..."
SÁBADO, 09/06/2012
NOTA DEZ
No instante em que encerrávamos esta edição chegava o 400 voto de apoio ao artigo do considerado professor Marco Antonio Villa publicado na Folha, o qual abriga passagens como estas:
(...) No Brasil, estranhamente, os ministros acabaram virando celebridades. Dão entrevistas a toda hora e sobre qualquer assunto.
Um deles chegou a "abrir sua casa" para uma reportagem e tirou uma foto deitado na cama ao lado da sua esposa! Tem ministro poeta, outro é empresário de ensino, tem ministro que foi reprovado em concurso para juiz -duas vezes, e mesmo assim foi alçado ao posto maior da carreira, mas sem concurso, claro-, tem ministro que chegou lá devido à sorte de quem era vizinho da sua mãe. Pior ainda são aqueles que ficam alguns anos como ministros e retornam à advocacia, usando como grife a passagem pelo Supremo.
O STF padece também de um velha doença nacional: o empreguismo. São quase 3.000 funcionários, entre efetivos e terceirizados. Não é improvável que, se todos comparecerem no mesmo dia ao trabalho, as instalações da Corte não sejam suficientes para abrigá-los.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que deixou os ministros com os pés atrás, barbas de molho, cabelos em pé e um cardume de pulgas atrás das orelhas.
(...) No Brasil, estranhamente, os ministros acabaram virando celebridades. Dão entrevistas a toda hora e sobre qualquer assunto.
Um deles chegou a "abrir sua casa" para uma reportagem e tirou uma foto deitado na cama ao lado da sua esposa! Tem ministro poeta, outro é empresário de ensino, tem ministro que foi reprovado em concurso para juiz -duas vezes, e mesmo assim foi alçado ao posto maior da carreira, mas sem concurso, claro-, tem ministro que chegou lá devido à sorte de quem era vizinho da sua mãe. Pior ainda são aqueles que ficam alguns anos como ministros e retornam à advocacia, usando como grife a passagem pelo Supremo.
O STF padece também de um velha doença nacional: o empreguismo. São quase 3.000 funcionários, entre efetivos e terceirizados. Não é improvável que, se todos comparecerem no mesmo dia ao trabalho, as instalações da Corte não sejam suficientes para abrigá-los.
Leia no Blogstraquis a íntegra do texto que deixou os ministros com os pés atrás, barbas de molho, cabelos em pé e um cardume de pulgas atrás das orelhas.
BIOGRAFIA DE VARGAS
O considerado José Romualdo Quintão, maior artista plástico do Brasil, envia de seu ateliê em Belo Horizonte esta notícia publicada no caderno Cultura do Estado de Minas:
"Lira Neto lança hoje em BH o primeiro volume de sua biografia de Getúlio. Livro trata da formação do jovem e acompanha os passos do político até a Revolução de 30."
Quintão achou esquisito esse primeiro volume de sua biografia de Getúlio e sugere outro texto, muito melhor, na humilde porém incisiva opinião de Janistraquis, modéstia à parte:
O primeiro volume da biografia de Getúlio Vargas, de autoria de Lira Neto, será lançado hoje em BH.
Meu assistente cumprimenta o remetente:
"Você não é somente o melhor artista plástico, Quintão; é também um dos melhores jornalistas!"
"Lira Neto lança hoje em BH o primeiro volume de sua biografia de Getúlio. Livro trata da formação do jovem e acompanha os passos do político até a Revolução de 30."
Quintão achou esquisito esse primeiro volume de sua biografia de Getúlio e sugere outro texto, muito melhor, na humilde porém incisiva opinião de Janistraquis, modéstia à parte:
O primeiro volume da biografia de Getúlio Vargas, de autoria de Lira Neto, será lançado hoje em BH.
Meu assistente cumprimenta o remetente:
"Você não é somente o melhor artista plástico, Quintão; é também um dos melhores jornalistas!"
Sob o título Usos e Abusos na Língua Portuguesa o considerado Arnaldo Niskier, que foi presidente da Academia Brasileira de Letras e está sempre presente em nossas lembranças de Bloch Editores como excelente referência cultural, escreveu na Folha:
"(...) O Vocabulário Ortográfico, editado pela Academia Brasileira de Letras, tem 370 mil verbetes, o que é uma amostra da sua força e da disponibilidade das palavras para todos. Machado de Assis fez toda a sua extraordinária obra de romancista com o emprego de somente 16 mil vocábulos.
Temos uma realidade plurilinguística, considerando-se basicamente que a norma padrão (culta) deve ser respeitada nos códigos escritos, pois são esses que, mais tarde, os estudantes terão que utilizar nos seus diversos concursos.
Veja-se o que aconteceu na seccional paulista da OAB. Dentre os 20.237 candidatos (bacharéis em direito), o índice de reprovação foi de 92,8%, o que levou o presidente Luiz Flávio Borges D'urso a afirmar que "há pessoas que chegam à prova e não sabem conjugar verbos ou colocar as palavras no plural."
Você já imaginou as petições que serão escritas por essa gente?
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que deixou preocupados os que se interessam pelo futuro deste país.
"(...) O Vocabulário Ortográfico, editado pela Academia Brasileira de Letras, tem 370 mil verbetes, o que é uma amostra da sua força e da disponibilidade das palavras para todos. Machado de Assis fez toda a sua extraordinária obra de romancista com o emprego de somente 16 mil vocábulos.
Temos uma realidade plurilinguística, considerando-se basicamente que a norma padrão (culta) deve ser respeitada nos códigos escritos, pois são esses que, mais tarde, os estudantes terão que utilizar nos seus diversos concursos.
Veja-se o que aconteceu na seccional paulista da OAB. Dentre os 20.237 candidatos (bacharéis em direito), o índice de reprovação foi de 92,8%, o que levou o presidente Luiz Flávio Borges D'urso a afirmar que "há pessoas que chegam à prova e não sabem conjugar verbos ou colocar as palavras no plural."
Você já imaginou as petições que serão escritas por essa gente?
Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo que deixou preocupados os que se interessam pelo futuro deste país.
_
Noite entre os desejos , onde suspiros
refletem entrelaçadas nos amantes
as reticências viventes nas palavras ,
onde a memória vai se dissolvendo
no passo que aproxima a madrugada.
(Noite, de Celso Japiassu.)
refletem entrelaçadas nos amantes
as reticências viventes nas palavras ,
onde a memória vai se dissolvendo
no passo que aproxima a madrugada.
(Noite, de Celso Japiassu.)
LITERATURA
ERREI, SIM!
"AMERICAGANHA -- Lia-se no jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte: América ganha primeiro jogo graças a Marcinho. O torcedor Maurício Penna, de Ponte Nova (MG), indignou-se com o cacófato, porém Janistraquis comentou, divertido:
'O Penna só está revoltado com o Americaganha porque não assistiu àquele jogo do Brasil na TV!'
Verdade. Basqueteava-se, quando o comentarista despejou: 'É, telespectadores... assim não é possível. O Brasil fica parado vendo Cuba lançar!" (março de 1994)
'O Penna só está revoltado com o Americaganha porque não assistiu àquele jogo do Brasil na TV!'
Verdade. Basqueteava-se, quando o comentarista despejou: 'É, telespectadores... assim não é possível. O Brasil fica parado vendo Cuba lançar!" (março de 1994)
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RESPONDA CONSIDERADO LEITOR:
VOCÊ SABE O QUE É UM "AUTOABORTO"?
O considerado Julio Barros, editor sênior da Veja, envia de seu escritório paulistano esta maravilha, mais esquisita do que índia de sutiã, que encontrou no G1, o portal de notícias globais:
Mulher que fez autoaborto deve ir a júri popular em Rio Preto, SP
Ela teria feito o aborto em 2006, quando estava grávida de cinco meses.
Promotor de Rio Preto (SP) entrou com recurso no Tribunal de Justiça.
Julio, veterano jornalista que já viu de tudo nesta vida, mesmo assim ficou perplexo:
Autoaborto?!?!?!?! Para mim, a mulher que fez autoaborto não nasceu...
(Confira o absurdo aqui)
Mulher que fez autoaborto deve ir a júri popular em Rio Preto, SP
Ela teria feito o aborto em 2006, quando estava grávida de cinco meses.
Promotor de Rio Preto (SP) entrou com recurso no Tribunal de Justiça.
Julio, veterano jornalista que já viu de tudo nesta vida, mesmo assim ficou perplexo:
Autoaborto?!?!?!?! Para mim, a mulher que fez autoaborto não nasceu...
(Confira o absurdo aqui)
NOTAS FRIAS
_ Deu em O Globo, para antojo de todos nós:
TCU INVESTIGA CONVÊNIOS DA UNE COM O GOVERNO FEDERAL
Investigação do Ministério Público aponta indícios de irregularidades graves em convênios do governo federal com a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) de São Paulo. Entre 2006 e 2010, essas entidades receberam cerca de R$ 12 milhões dos cofres públicos destinados à capacitação de estudantes e promoção de eventos culturais e esportivos.
No caso da UNE, o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Marinus Marsico identificou o uso de notas fiscais frias para comprovar gastos. E detectou que parte dos recursos liberados pelo governo federal foi usada na compra de bebidas alcoólicas e outras despesas sem vínculo aparente com o objeto conveniado.
Leia aqui a íntegra da sem-vergonhice dessa instituição que já foi séria.
TCU INVESTIGA CONVÊNIOS DA UNE COM O GOVERNO FEDERAL
Investigação do Ministério Público aponta indícios de irregularidades graves em convênios do governo federal com a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) de São Paulo. Entre 2006 e 2010, essas entidades receberam cerca de R$ 12 milhões dos cofres públicos destinados à capacitação de estudantes e promoção de eventos culturais e esportivos.
No caso da UNE, o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Marinus Marsico identificou o uso de notas fiscais frias para comprovar gastos. E detectou que parte dos recursos liberados pelo governo federal foi usada na compra de bebidas alcoólicas e outras despesas sem vínculo aparente com o objeto conveniado.
Leia aqui a íntegra da sem-vergonhice dessa instituição que já foi séria.
EMPATE TÉCNICO?
O considerado Maximo Echeverria, jornalista freelance em São Paulo, envia notinha publicada na coluna da não menos considerada Monica Bergamo:
PERNOITE PAULISTA
A média de preços das diárias dos hotéis de luxo paulistanos em 2011, cerca de 126 libras (R$ 392,67), empata com a de Paris (125 libras ou R$ 389). É o que mostra pesquisa da rede Hotels.com. A capital paulista sai na frente de Barcelona (104 libras), Ibiza (115 libras), Roma (116 libras) e Washington (118 libras).
Echeverria nem precisou fazer as contas:
"Com mil demônios! São Paulo não empata com Paris, pois 126 libras são 126 libras e 125 libras são 125 libras!!!"
Aritmeticamente, está certíssimo.
PERNOITE PAULISTA
A média de preços das diárias dos hotéis de luxo paulistanos em 2011, cerca de 126 libras (R$ 392,67), empata com a de Paris (125 libras ou R$ 389). É o que mostra pesquisa da rede Hotels.com. A capital paulista sai na frente de Barcelona (104 libras), Ibiza (115 libras), Roma (116 libras) e Washington (118 libras).
Echeverria nem precisou fazer as contas:
"Com mil demônios! São Paulo não empata com Paris, pois 126 libras são 126 libras e 125 libras são 125 libras!!!"
Aritmeticamente, está certíssimo.
TEXTO DESPREZÍVEL
O colunista recebeu o seguinte e anônimo texto, repleto de injúria, calúnia, difamação, canalhice destituída de sentido e racionalidade e profundo desrespeito a uma figura-símbolo da História do Brasil. Tamanha ignomínia é, evidentemente, desprezível e abstrusa, e sua publicação neste espaço justifica-se apenas por uma dessas inconseqüencias do jornalismo irresponsável. Ei-lo:
O NOME DO CARA
O culpado pelo inferno de Dante em que se encontra o país? O sr. Lullalau ApeDelta da Çilva;
Este homem institucionalizou a corrupção no país (...)
Estimulou a luta de classes, a segregação racial e a heterofobia;
Inventou dezenas de ministérios fantasmas, nomeou para os mais importantes cargos um bando de corruptos e incompetentes, aparelhou o Estado e concebeu o mensalão.
(Leia no Blogstraquis a íntegra dessa besteira que percorre a internet.)
O NOME DO CARA
O culpado pelo inferno de Dante em que se encontra o país? O sr. Lullalau ApeDelta da Çilva;
Este homem institucionalizou a corrupção no país (...)
Estimulou a luta de classes, a segregação racial e a heterofobia;
Inventou dezenas de ministérios fantasmas, nomeou para os mais importantes cargos um bando de corruptos e incompetentes, aparelhou o Estado e concebeu o mensalão.
(Leia no Blogstraquis a íntegra dessa besteira que percorre a internet.)
SÁBADO, 16/06/2012
Janistraquis recebeu de um certo Espaço Vital ([email protected]) esta maravilha da literatura:
"Destaques de segunda-feira, 25 de junho de 2012.
Romance forense
O MASSAGISTA ERÓTICO
Ele atendia com um avental branco, transparente, e sem usar cuecas. E ia se insinuando com algumas clientes. Até que, um dia, com hora marcada, chegou uma policial civil que pretextava dores nas costas..."
"Destaques de segunda-feira, 25 de junho de 2012.
Romance forense
O MASSAGISTA ERÓTICO
Ele atendia com um avental branco, transparente, e sem usar cuecas. E ia se insinuando com algumas clientes. Até que, um dia, com hora marcada, chegou uma policial civil que pretextava dores nas costas..."
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa
(Bocage, repórter e poeta.)
LIÇÕES DE MESTRE
IGNORÂNCIA BRABA
Janistraquis descobriu em forum do Yahoo! esta obra-prima assinada por uma senhora que tem o nome da mulher do Tarzan:
Comer bolo engorda???
eu naum costumo comer bolo mais hoje eu comi 4 fatias de bolo isso engorda??
brigado e xau!!
Meu assistente garante que a criatura tem o nome da mulher de Tarzan, mas se alfabetizou com a saudosa Chita.
Comer bolo engorda???
eu naum costumo comer bolo mais hoje eu comi 4 fatias de bolo isso engorda??
brigado e xau!!
Meu assistente garante que a criatura tem o nome da mulher de Tarzan, mas se alfabetizou com a saudosa Chita.
DE JANISTRAQUIS
Chamar Angela Merkel de "Ânguela" é o que se pode chamar de "Esnobismo de
Braz de Pina".
Braz de Pina".
O RARO EPISÓDIO DO MOTORISTA QUE GARGALHAVA NO ENGARRAFAMENTO
O considerado Edgar Farias Netto, empresário paulistano, envia divertida mensagem de seu escritório na Av. Faria Lima:
"Passava um pouco das seis da matina, na quinta-feira, 14, e estava eu, como sempre, a me trocar para enfrentar aquele congestionamento. Televisão ligada, também como sempre, escutei, nas chamadas do Bom Dia, Brasil, o Chico Pinheiro falar da CPI e se referir ao Cachoeira como Capoeira! Dei uma gargalhada tão espalhafatosa que até acordei minha filha antes da hora.
Pois em seguida, como se tudo tivesse sido combinado entre Chico Pinheiro e a produção da Globo, o Bom Dia, São Paulo apresentou uma reportagem com curiosíssima orquestra de berimbaus!!! Acho que pouco mais tarde, em meio ao mau humor das ruas engarrafadas no trânsito colossal, nenhum motorista entendeu por que ria tanto o maluco do carro ao lado..."
"Passava um pouco das seis da matina, na quinta-feira, 14, e estava eu, como sempre, a me trocar para enfrentar aquele congestionamento. Televisão ligada, também como sempre, escutei, nas chamadas do Bom Dia, Brasil, o Chico Pinheiro falar da CPI e se referir ao Cachoeira como Capoeira! Dei uma gargalhada tão espalhafatosa que até acordei minha filha antes da hora.
Pois em seguida, como se tudo tivesse sido combinado entre Chico Pinheiro e a produção da Globo, o Bom Dia, São Paulo apresentou uma reportagem com curiosíssima orquestra de berimbaus!!! Acho que pouco mais tarde, em meio ao mau humor das ruas engarrafadas no trânsito colossal, nenhum motorista entendeu por que ria tanto o maluco do carro ao lado..."
_
O
considerado Deonísio da Silva, escritor e professor de um Brasil que desejamos,
deu no programa da Gabi uma lição de inteligência, bom humor e ironia difíceis
de se ver na televisão.
Entre as verdades daquela entrevista o Mestre disse que "universidade para todos" não existe em nenhum lugar do mundo, simplesmente porque a universidade não é para todos.
Os politicamente corretos (leia-se lorpas e pascácios), para os quais converge a ingenuidade mais festejada da nação, devem estar paralisados uns e mortificados outros.
Entre as verdades daquela entrevista o Mestre disse que "universidade para todos" não existe em nenhum lugar do mundo, simplesmente porque a universidade não é para todos.
Os politicamente corretos (leia-se lorpas e pascácios), para os quais converge a ingenuidade mais festejada da nação, devem estar paralisados uns e mortificados outros.
LIBEROU GERAL!
CANHÃO&ARQUIVO
Dentre os inúmeros textos publicados na imprensa a propósito do impeachment do bispo/presidente do Paraguai, destacava-se o seguinte título:
Novo presidente já pediu canhão e arquivo ao Brasil.
Janistraquis foi pesquisar e se achegou com esta informação:
"O arquivo já seguiu numa carreta, pela trilha dos carros roubados, que é pra chegar depressa ao país amigo; o outro pedido é mais difícil, porque a Ideli Salvatti não vai de jeito nenhum."
Novo presidente já pediu canhão e arquivo ao Brasil.
Janistraquis foi pesquisar e se achegou com esta informação:
"O arquivo já seguiu numa carreta, pela trilha dos carros roubados, que é pra chegar depressa ao país amigo; o outro pedido é mais difícil, porque a Ideli Salvatti não vai de jeito nenhum."
ATIRAR AS PEDRAS
A coluna recebeu a seguinte mensagem:
Olá,
Dessa vez é nos seus próprios artigos....
"poderiam ser facilmente evitados se os profissionais da imprensa exercessem com empenho a apuração e não divulgassem o que se vê logo de imediato, mesmo sem a devida chegassem de veracidade."
Não podemos nem citar que é apenas um erro de digitação, pois “chegassem” pra “checagem” teria que errar em muitas letras.... Eu creio que todo mundo erra, pois todo ser humano é passível de erro, mas já que você quis recolher e atirar as pedras... atire no seu próprio veículo também.
Atenciosamente,
Marcelo Gomes
Web em Segundos
www.webemsegundos.com.br
Olá,
Dessa vez é nos seus próprios artigos....
"poderiam ser facilmente evitados se os profissionais da imprensa exercessem com empenho a apuração e não divulgassem o que se vê logo de imediato, mesmo sem a devida chegassem de veracidade."
Não podemos nem citar que é apenas um erro de digitação, pois “chegassem” pra “checagem” teria que errar em muitas letras.... Eu creio que todo mundo erra, pois todo ser humano é passível de erro, mas já que você quis recolher e atirar as pedras... atire no seu próprio veículo também.
Atenciosamente,
Marcelo Gomes
Web em Segundos
www.webemsegundos.com.br
POVO MUITO CORDIAL...
_ Deu no Blog do Pannunzio:
Quase metade dos brasileiros (47,5%) concorda que os tribunais aceitem provas obtidas mediante tortura policial, segundo pesquisa realizada em 2010 e divulgada nesta terça-feira pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP).
Os dados indicam que aumentou a aceitação à prática em relação a 1999, quando 28,8% diziam ser favoráveis a obtenção de provas por meio de violência. A Pesquisa sobre Atitudes, Normas Culturais e Valores em Relação à Violação de Direitos Humanos e Violência foi elaborada com 4025 entrevistas domiciliares em onze capitais brasileiras, incluindo Rio e São Paulo.
Leia aqui a íntegra da pesquisa que deixou os politicamente corretos com os cabelo em riste, pulgas atrás das orelhas, barbas de molho e os pés atrás. Janistraquis não foi ouvido, mas é contra a tortura:
"Esse negócio de pau-de-arara, cadeira do dragão, etc., é abominável desgraça do passado; hoje em dia um competente policial consegue muito mais com o chamado 'interrogatório vivaz.'"
Quase metade dos brasileiros (47,5%) concorda que os tribunais aceitem provas obtidas mediante tortura policial, segundo pesquisa realizada em 2010 e divulgada nesta terça-feira pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP).
Os dados indicam que aumentou a aceitação à prática em relação a 1999, quando 28,8% diziam ser favoráveis a obtenção de provas por meio de violência. A Pesquisa sobre Atitudes, Normas Culturais e Valores em Relação à Violação de Direitos Humanos e Violência foi elaborada com 4025 entrevistas domiciliares em onze capitais brasileiras, incluindo Rio e São Paulo.
Leia aqui a íntegra da pesquisa que deixou os politicamente corretos com os cabelo em riste, pulgas atrás das orelhas, barbas de molho e os pés atrás. Janistraquis não foi ouvido, mas é contra a tortura:
"Esse negócio de pau-de-arara, cadeira do dragão, etc., é abominável desgraça do passado; hoje em dia um competente policial consegue muito mais com o chamado 'interrogatório vivaz.'"
COISA FEIA
Janistraquis leu e ficou entre perplexo e revoltado:
"Tá certo, tá tudo bem, política é mesmo uma coisa extraordinária, mas nossa conterrânea Luiza Erundina não poderia fazer isso com ela mesma. É muita humilhação para quem, na prefeitura de São Paulo, teve os piores adversários dentro do próprio partido e foi até expulsa do PT. Se, aos 78 anos, não estiver demente, ainda pode renunciar em favor de Gretchen ou Rita Cadillac, por exemplo..."
É mesmo; nesse espetáculo de circo, uma candidata a vice mais, digamos, jovem e rebolativa, daria à candidatura de Fernando Haddad o indispensável e debochado retoque de alguém como o falecido Chacrinha.
"Tá certo, tá tudo bem, política é mesmo uma coisa extraordinária, mas nossa conterrânea Luiza Erundina não poderia fazer isso com ela mesma. É muita humilhação para quem, na prefeitura de São Paulo, teve os piores adversários dentro do próprio partido e foi até expulsa do PT. Se, aos 78 anos, não estiver demente, ainda pode renunciar em favor de Gretchen ou Rita Cadillac, por exemplo..."
É mesmo; nesse espetáculo de circo, uma candidata a vice mais, digamos, jovem e rebolativa, daria à candidatura de Fernando Haddad o indispensável e debochado retoque de alguém como o falecido Chacrinha.
DO VELHO BRUXO
O momento é perfeito para
que se repita aqui a sábia frase de Machado de Assis:
"A velhice ridícula é porventura a mais triste e derradeira surpresa da natureza humana."
que se repita aqui a sábia frase de Machado de Assis:
"A velhice ridícula é porventura a mais triste e derradeira surpresa da natureza humana."
QUATRO PAREDES
Nesses tempos bicudos em que é perigoso confiar nas pessoas, e, principalmente, nas linhas telefônicas, a coluna oferece esta passagem do belo romance O Visitante, do considerado Osman Lins:
"Você tem um segredo. Assim, é prudente não ter nenhum amigo. (...) Não há segredo que seja bastante guardado. (...) A calúnia dos amigos é a mais perigosa."
"Você tem um segredo. Assim, é prudente não ter nenhum amigo. (...) Não há segredo que seja bastante guardado. (...) A calúnia dos amigos é a mais perigosa."
Como o mundo inteiro já sabe, a comissão de juristas (repito: juristas) que discute modificações no Código Penal brasileiro aprovou sensacional proposta para descriminalizar o porte e plantio da maconha.
Embora tenha ficado perplexo com a licenciosidade, Janistraquis logo apresentou emenda à constituição do Sítio Maravalha e vai encaminhar à carteira de crédito agrícola do Banco do Brasil um pedido de empréstimo para plantar extenso "maconhal" aqui perto, pois o mandiocal só nos tem dado prejuízo.
Embora tenha ficado perplexo com a licenciosidade, Janistraquis logo apresentou emenda à constituição do Sítio Maravalha e vai encaminhar à carteira de crédito agrícola do Banco do Brasil um pedido de empréstimo para plantar extenso "maconhal" aqui perto, pois o mandiocal só nos tem dado prejuízo.
BOCAGE
Leia no Blogstraquis a íntegra do soneto que encima a coluna. Tem a marca registrada de Manuel Maria Barbosa du Bocage [1765-1805], um dos primeiros vates a não temer as palavras.
SÓCIOS DA LIGHT
_
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal
no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre o desrespeito à nação assiste-se ao
blecaute da inteligência, pois o Mestre escreveu arguto texto a respeito dos
velhos tempos em que o Rio era a capital da República e quem desperdiçava luz
elétrica era chamado de
“Sócio da Light”:
Até o fim da primeira metade do século XX, o uso residencial de eletricidade no Brasil era preponderantemente destinado à iluminação. Por isso, até hoje costuma-se dizer “conta da luz”. Vejamos como era a situação:
Excetuando uma pequena área da capital federal que tinha gás encanado, o Rio de Janeiro e todas as demais cidades do país usavam fogões a lenha ou a carvão vegetal. A água quente para o banho vinha desses fogões. Não havia chuveiro elétrico.
As geladeiras elétricas, importadas, eram privilégio das famílias mais abastadas. A refrigeração dos alimentos era com barras de gelo compradas dos frigoríficos. Em vez de ventiladores, usavam-se leques e abanos nos dias de mais calor. Aparelhos de ar condicionado eram coisa de filmes de Hollywood. Para passar a roupa havia o ferro a carvão, isso mesmo!
Leia a íntegra no Blogstraquis.
“Sócio da Light”:
Até o fim da primeira metade do século XX, o uso residencial de eletricidade no Brasil era preponderantemente destinado à iluminação. Por isso, até hoje costuma-se dizer “conta da luz”. Vejamos como era a situação:
Excetuando uma pequena área da capital federal que tinha gás encanado, o Rio de Janeiro e todas as demais cidades do país usavam fogões a lenha ou a carvão vegetal. A água quente para o banho vinha desses fogões. Não havia chuveiro elétrico.
As geladeiras elétricas, importadas, eram privilégio das famílias mais abastadas. A refrigeração dos alimentos era com barras de gelo compradas dos frigoríficos. Em vez de ventiladores, usavam-se leques e abanos nos dias de mais calor. Aparelhos de ar condicionado eram coisa de filmes de Hollywood. Para passar a roupa havia o ferro a carvão, isso mesmo!
Leia a íntegra no Blogstraquis.
APROPRIADO
Conhecemos um intelectual chamado Domiciano, o qual é tão brilhante, mas tão brilhante, que Janistraquis só o chama de Demenciano.
GRANDE VOCAÇÃO
"Minha vida é ser ladrão", declarou o bandido ao ser preso num shopping em São Paulo. Curioso, Janistraquis, que jamais confundiu Berlim com Betim, sugere que algum repórter investigativo tente saber a qual partido é filiado o elemento ou em quem tem votado nos últimos anos.
RARIDADE NA TV
Tome nota, considerado leitor: domingo, 3/6, às 22 horas, no Canal GNT, a considerada Marília Gabriela entrevistará o não menos considerado Deonísio da Silva, escritor dos melhores e professor de notório saber. Será, sem nenhuma dúvida, um espetáculo de inteligência e honestidade intelectual, duas raras qualidades sempre em falta neste país.
ROMANTISMO
_
O considerado José Romualdo Quintão, maior artista plástico
do Brasil, envia de seu ateliê em Belo Horizonte este "pensamento
romântico":
"Mês passado, gastei tanto no cartão de crédito com flor, chocolate, cartão,vinhos e jóias que a MasterCard me ligou perguntando: “E aí.., comeu?”
"Mês passado, gastei tanto no cartão de crédito com flor, chocolate, cartão,vinhos e jóias que a MasterCard me ligou perguntando: “E aí.., comeu?”
PEGOU FOGO!
O considerado Paulo Moreira, leitor/colaborador desta coluna, é editor de economia do Diário do Vale, de Volta Redonda, e escreveu em seu jornal:
(...) Essas mudanças que chamam de aquecimento global estão acontecendo pela zilionésima vez na história do planeta; a maioria das alterações ocorreu quando nem existia gente na crosta terrestre. E a culpa é nossa. (...) a cobertura de meio ambiente é a coisa mais parcial que existe atualmente na mídia.
Leia a íntegra aqui.
(...) Essas mudanças que chamam de aquecimento global estão acontecendo pela zilionésima vez na história do planeta; a maioria das alterações ocorreu quando nem existia gente na crosta terrestre. E a culpa é nossa. (...) a cobertura de meio ambiente é a coisa mais parcial que existe atualmente na mídia.
Leia a íntegra aqui.
MORTO-VIVO
Janistraquis ficou impressionado quando soube que Wellington Moreira Franco, aquele ex-governador do Rio, apelidado de gato angorá pelo Brizola, é ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo de dona Dilma:
"Nunca vi ninguém mais discreto; Moreira Franco é tão 'moita', mas tão 'moita', que eu tinha certeza de que estava morto há muito tempo."
Eu também; agora, fica a dúvida: o ministro é mesmo discreto ou não faz porra nenhuma?
"Nunca vi ninguém mais discreto; Moreira Franco é tão 'moita', mas tão 'moita', que eu tinha certeza de que estava morto há muito tempo."
Eu também; agora, fica a dúvida: o ministro é mesmo discreto ou não faz porra nenhuma?
DE GATOS&LEBRES
Do considerado Roberto Pompeu de Toledo na Veja:
"(...) Pois todo esse acervo de cuidado e elegância no momento mobiliza-se em favor do bicheiro Carlos Cachoeira. Fica bem, para Márcio Thomaz Bastos, atender tal cliente? Fica mal? Fica bem, para o país, ter um antigo ministro da Justiça sentado ao lado da figura central do maior escândalo do ano, a zelar, na CPI, para que o pupilo se mantivesse calado? Ficaria bem, para um ex-ministro da Justiça na Itália, ter um chefe mafioso como cliente? A justificativa-padrão é que todo réu tem direito a um advogado. Sem dúvida, mas este advogado?"
"(...) Pois todo esse acervo de cuidado e elegância no momento mobiliza-se em favor do bicheiro Carlos Cachoeira. Fica bem, para Márcio Thomaz Bastos, atender tal cliente? Fica mal? Fica bem, para o país, ter um antigo ministro da Justiça sentado ao lado da figura central do maior escândalo do ano, a zelar, na CPI, para que o pupilo se mantivesse calado? Ficaria bem, para um ex-ministro da Justiça na Itália, ter um chefe mafioso como cliente? A justificativa-padrão é que todo réu tem direito a um advogado. Sem dúvida, mas este advogado?"
QUEM DIRIA!
PIROU GERAL
MODERNIDADE
_ O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de
escol, envia de seu escritório na Praia da Joaquina, cobiçado paraíso
catarinense, este título deverasmente espantoso que encontrou na Folha.com:
Kaká é flagrado com a mulher em Fernando de Noronha.
Zanfra, que foi excelente repórter de polícia e até escreveu um precioso manual, conhece toda a terminologia dos distritos e estranhou o título:
Flagrado com a própria mulher?!?!?! Quem diria que o Kaká, aquele rapazinho sério e religioso, iria chegar a esse ponto! Devem ser as más companhias!
Kaká é flagrado com a mulher em Fernando de Noronha.
Zanfra, que foi excelente repórter de polícia e até escreveu um precioso manual, conhece toda a terminologia dos distritos e estranhou o título:
Flagrado com a própria mulher?!?!?! Quem diria que o Kaká, aquele rapazinho sério e religioso, iria chegar a esse ponto! Devem ser as más companhias!
CACHORRO DE PREÁ
E por falar nesse aquecimento que está a enlouquecer as pessoas, Janistraquis acha que um bom exemplo (?) do fenômeno foi o jogo pela Eurocopa entre Alemanha X Holanda, com os seguintes personagens: Joaquim, técnico alemão; artilheiro, Mário Gomez; coadjuvante, Boateng. E o goleiro ainda se chama Manuel...
SABEDORIA
_
O cientista político e professor do curso de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, Cláudio Gonçalves Couto, livrou-se momentaneamente dos arreios, encostou a bengala branca e rebusnou:
"O PT é um partido em que a lógica da organização tende a prevalecer sobre caciquismos."
O cientista político e professor do curso de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, Cláudio Gonçalves Couto, livrou-se momentaneamente dos arreios, encostou a bengala branca e rebusnou:
"O PT é um partido em que a lógica da organização tende a prevalecer sobre caciquismos."
GAROTO LEVADO
Mais uma chamadinha de capa do brilhante UOL:
Técnico de vôlei de praia
Justiça manda garoto levado aos EUA
pelo pai voltar ao Rio de Janeiro
Primeiro, Janistraquis entendeu que se tratava de um "garoto levado"; depois, pensou melhor e aí é que não entendeu nada e sugeriu esta e menos confusa redação:
Justiça manda voltar ao Rio de
Janeiro garoto levado aos EUA pelo pai
Técnico de vôlei de praia
Justiça manda garoto levado aos EUA
pelo pai voltar ao Rio de Janeiro
Primeiro, Janistraquis entendeu que se tratava de um "garoto levado"; depois, pensou melhor e aí é que não entendeu nada e sugeriu esta e menos confusa redação:
Justiça manda voltar ao Rio de
Janeiro garoto levado aos EUA pelo pai
O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, demitiu seu secretário do Desenvolvimento Social, Lau Siqueira, pelo Twitter, como foi informado exaustivamente. Todavia, somente Janistraquis, que é pernambucano e quer que a Paraíba se dane, enxergou grande progresso na atitude do burgomestre:
"Os paraibanos modernizam-se a bandeiras despregadas! Antigamente, quando um superior queria afastar o auxiliar, contratava um pistoleiro; hoje, escreve umas maltraçadas na rede social. É progresso ou não é?!?!"
Essa história de pistoleiro eu posso garantir que é mentira, com minha autoridade de paraibano de João Pessoa, nascido e criado nessa maravilhosa cidade.
"Os paraibanos modernizam-se a bandeiras despregadas! Antigamente, quando um superior queria afastar o auxiliar, contratava um pistoleiro; hoje, escreve umas maltraçadas na rede social. É progresso ou não é?!?!"
Essa história de pistoleiro eu posso garantir que é mentira, com minha autoridade de paraibano de João Pessoa, nascido e criado nessa maravilhosa cidade.
Do considerado Rodrigo Haidar, editor de Consultor Jurídico:
"(...) Jobim repetiu o que disse desde que a semanal chegou às bancas: 'nada do que foi relatado pela Veja aconteceu'. O ex-ministro ainda disse ao jornal (Zero Hora): 'Estranho que o encontro tenha acontecido há um mês e só agora Gilmar venha se dizer indignado com o que ouviu de Lula. O encontro foi cordial. Lula queria agradecer a colaboração de Gilmar com o seu governo'.
Janistraquis pensou, pensou e não resistiu:
"Interessante... O honoris causa deixou a presidência há um ano e meio e somente agora foi 'agradecer a colaboração de Gilmar com o seu governo'. Data venia, acho que Jobim anda mentindo mais do que cachorro de preá."
"(...) Jobim repetiu o que disse desde que a semanal chegou às bancas: 'nada do que foi relatado pela Veja aconteceu'. O ex-ministro ainda disse ao jornal (Zero Hora): 'Estranho que o encontro tenha acontecido há um mês e só agora Gilmar venha se dizer indignado com o que ouviu de Lula. O encontro foi cordial. Lula queria agradecer a colaboração de Gilmar com o seu governo'.
Janistraquis pensou, pensou e não resistiu:
"Interessante... O honoris causa deixou a presidência há um ano e meio e somente agora foi 'agradecer a colaboração de Gilmar com o seu governo'. Data venia, acho que Jobim anda mentindo mais do que cachorro de preá."
TUDO A VER
FUTEBOL RUIM
Disse o narrador da TV que o Palmeiras estava acuado. Na verdade, estava apenas recuado, porque nem todo recuado está acuado.
E já que o assunto é futebol, sabe quem está adorando o desfecho do "caso Ronaldinho" no Flamengo? A torcida do Grêmio, regida pelo técnico Vanderlei Luxemburgo...
E já que o assunto é futebol, sabe quem está adorando o desfecho do "caso Ronaldinho" no Flamengo? A torcida do Grêmio, regida pelo técnico Vanderlei Luxemburgo...
NOTA DEZ
O considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é possível enxergar 38 ladrões diante do Congresso Nacional, reunidos no afã de uma novena ao Menino Jesus de Praga, pois nosso Mestre resolveu mergulhar de cabeça em nossa campanha contra a ignorância e a burrice:
"Por conta de" vs. "Por causa de"
Inexplicavelmente, de repente começou a se usar a expressão 'por conta de' no lugar de 'por causa de', cujos significados são bem diferentes. Quando se está por conta de alguém isso quer dizer que se está a serviço desse alguém.
Há a expressão "estar por conta do Bonifácio", que quer dizer que a pessoa está danada, com muita raiva. Já "por causa de" quer dizer que há uma causa responsável pelo ocorrido. Simples, não é?
Pego um exemplo da Proteste, revista da Associação de Consumidores:
"Moradores da cidade de São Paulo vivem, em média, um ano e meio a menos do que quem vive no interior, por conta da poluição."
"Por conta de" vs. "Por causa de"
Inexplicavelmente, de repente começou a se usar a expressão 'por conta de' no lugar de 'por causa de', cujos significados são bem diferentes. Quando se está por conta de alguém isso quer dizer que se está a serviço desse alguém.
Há a expressão "estar por conta do Bonifácio", que quer dizer que a pessoa está danada, com muita raiva. Já "por causa de" quer dizer que há uma causa responsável pelo ocorrido. Simples, não é?
Pego um exemplo da Proteste, revista da Associação de Consumidores:
"Moradores da cidade de São Paulo vivem, em média, um ano e meio a menos do que quem vive no interior, por conta da poluição."
BULLYING É CRIME!
A considerada Avanir Meirelles, professora paulistana, escreve de sua casa no Bairro de Moema:
"O jogador Ronaldinho Gaúcho perdeu a paciência com um enviado do tal de CQC e o repeliu com um palavrão; várias personalidades já agrediram 'jornalistas' do mesmo programa e também do 'Pânico', outra excrescência da Rede Bandeirantes. Para mim esses sujeitos não são jornalistas, mas arruaceiros que praticam bullying. Deveriam ser presos e processados, porque bullying é crime!"
Janistraquis não pode emitir opinião porque, por absoluta e total falta de tempo, jamais assistiu aos programas citados:
"É que tenho hora certa para ir ao banheiro e é exatamente nesse momento que um e outro vão pro ar", lamentou meu assistente.
"O jogador Ronaldinho Gaúcho perdeu a paciência com um enviado do tal de CQC e o repeliu com um palavrão; várias personalidades já agrediram 'jornalistas' do mesmo programa e também do 'Pânico', outra excrescência da Rede Bandeirantes. Para mim esses sujeitos não são jornalistas, mas arruaceiros que praticam bullying. Deveriam ser presos e processados, porque bullying é crime!"
Janistraquis não pode emitir opinião porque, por absoluta e total falta de tempo, jamais assistiu aos programas citados:
"É que tenho hora certa para ir ao banheiro e é exatamente nesse momento que um e outro vão pro ar", lamentou meu assistente.
EXAGERADO
_
O considerado Youssef Ibrahim, nosso correspondente no Vale
do Paraíba, ilustre jurisconsulto que sabe onde mora o perigo, envia de uma de
suas bancas às margens da Via Dutra:
Durante a transmissão do chatíssimo Brasil x México, na Globo, o diligente repórter Tino Marcos deu a seguinte "sapatada": "os jogadores vão jantar aqui mesmo no estádio, e uma curiosidade é que o jantar vai ser servido no refeitório que serve às cheese-leaders do time de futebol daqui".
É, pensando bem... cheese, jantar, refeitório, boleiros, gatinhas de saiote e collant... tem a ver. Faz sentido.
Durante a transmissão do chatíssimo Brasil x México, na Globo, o diligente repórter Tino Marcos deu a seguinte "sapatada": "os jogadores vão jantar aqui mesmo no estádio, e uma curiosidade é que o jantar vai ser servido no refeitório que serve às cheese-leaders do time de futebol daqui".
É, pensando bem... cheese, jantar, refeitório, boleiros, gatinhas de saiote e collant... tem a ver. Faz sentido.
ÁGUA&ÓLEO
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ÓDIO DE CLASSE
_
Esse grande filósofo e bastião da democracia que se chama
Emir Sader escreveu no site Carta Maior isto que saiu acocorado
debaixo do título
O dedo do Lula:
"A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. O ódio a Lula é um ódio de classe, vem do profundo da burguesia paulista e de setores de classe média que assumem os valores dessa burguesia. O anti-petismo é expressão disso. Os tucanos são sua representação política."
Leia a íntegra da bandeira e comova-se com o balde cheio até aqui de mágoa.
O dedo do Lula:
"A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. O ódio a Lula é um ódio de classe, vem do profundo da burguesia paulista e de setores de classe média que assumem os valores dessa burguesia. O anti-petismo é expressão disso. Os tucanos são sua representação política."
Leia a íntegra da bandeira e comova-se com o balde cheio até aqui de mágoa.
O considerado Esdras Valadão do Prado, advogado no Rio de Janeiro, envia esta chamada de capa do UOL:
Ciência
"Partícula de Deus" está perto
de ser descoberta, dizem físicos
Valadão, que se apresenta como "homem de alguma crença", observa:
"Como é que os físicos, os profissionais mais ligados à matéria, falam em 'Partícula de Deus'? Trata-se de tremenda incoerência, porque ciência e fé não poderão se entender jamais, são como água e óleo."
Janistraquis também observa:
"O leitor diz isso com tanta ênfase porque nunca ficou de olho no Congresso Nacional; ali naquele antro, tudo se mistura numa boa, principalmente as coisas ruins."
Ciência
"Partícula de Deus" está perto
de ser descoberta, dizem físicos
Valadão, que se apresenta como "homem de alguma crença", observa:
"Como é que os físicos, os profissionais mais ligados à matéria, falam em 'Partícula de Deus'? Trata-se de tremenda incoerência, porque ciência e fé não poderão se entender jamais, são como água e óleo."
Janistraquis também observa:
"O leitor diz isso com tanta ênfase porque nunca ficou de olho no Congresso Nacional; ali naquele antro, tudo se mistura numa boa, principalmente as coisas ruins."
ERREI, SIM!
"RÉDEAS SOLTAS -- Titulaço do Agrofolha, que é o suplemento agrícola da Folha: Rédeas revela a destreza do cavalo de raça. Janistraquis adorou: 'Isto sim é que é um título cavalar!!!'. Concordo." (fevereiro de 1992)
SÁBADO, 23/06/2012
Depois de ler e escutar diversas frases soltas e opiniões formais do líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, Janistraquis declarou, digamos, peremptoriamente:
"Devo estar meio cego e quase surdo; não é possível que uma pessoa seja tão exendre!!!"
Uma das primorosas frases desse petista deverasmente excepcional (segundo a terceira acepção do Dicionário Houaiss):
"(...) Lula é ex-presidente da República, uma autoridade reconhecida no mundo todo, amado e querido por todo o povo brasileiro."
Janistraquis se alvoroçou:
"Amado por todo o povo brasileiro o cacete!!! Por favor, me inclua fora dessa!!!"
"Devo estar meio cego e quase surdo; não é possível que uma pessoa seja tão exendre!!!"
Uma das primorosas frases desse petista deverasmente excepcional (segundo a terceira acepção do Dicionário Houaiss):
"(...) Lula é ex-presidente da República, uma autoridade reconhecida no mundo todo, amado e querido por todo o povo brasileiro."
Janistraquis se alvoroçou:
"Amado por todo o povo brasileiro o cacete!!! Por favor, me inclua fora dessa!!!"
(...) lembra-te que afinal te resta a vida
(Carlos Pena Filho, jornalista e poeta.)
(Carlos Pena Filho, jornalista e poeta.)
DEL NEGRI
Leia no Blogstraquis a íntegra do poema cujo fragmento encima a coluna. A amostra do talento de O. Lourenço Del Negri, poeta goiano, nos foi enviada pelo grande vate mineiro Paschoal Motta, velho amigo e companheiro de inesquecíveis noitadas boêmias na Belo Horizonte dos anos 1950/60.
CELSO JAPIASSU
_ Leia no Blogstraquis
a íntegra do poema cujo fragmento encima a coluna. Pertence à generosa lavra
deste poeta que não observa a vida apenas nas ruas, mas também do alto de seu
minarete em Copacabana.
DONA XEPA
VOVÓ PISTOLEIRA
Depois de ler a notícia abaixo, publicada na Folha.com, Janistraquis festejou: "eis a velhinha que eu adoraria ter como vovó!".
Idosa de 87 anos mata invasor a tiros no interior do RS
Uma mulher de 87 anos matou um homem que invadiu sua casa no sábado (9), em Caxias do Sul (RS). Segundo sua família, a aposentada Odete Prá usou um revólver calibre 32 que estava carregado há 35 anos.
"A gente não achava que a arma ainda ia funcionar e nem que ela ia conseguir atirar. Ela é frágil", disse sua filha, a comerciante Régia Prá.
Segundo ela, sua mãe estava sozinha em casa, dormindo, quando um homem de cerca de 30 anos entrou em seu quarto, no terceiro andar de um prédio.
(Leia aqui a íntegra da maravilhosa e espetacular notícia.)
Aliás, há anos e anos passados, uma velhinha de mais ou menos a mesma idade dessa gaúcha acertou a orelha de um assaltante que roubou sua casa no Leblon e saía tranquilamente pelo corredor.
Sentada numa cadeira de balanço, ela pegou o trezoitão na gaveta da cômoda ao lado, esperou o bandido passar defronte à janela e pá! -- o elemento caiu mortinho da silva. O jornal O Dia estampou a manchete: VOVÓ PISTOLEIRA!!!"
Idosa de 87 anos mata invasor a tiros no interior do RS
Uma mulher de 87 anos matou um homem que invadiu sua casa no sábado (9), em Caxias do Sul (RS). Segundo sua família, a aposentada Odete Prá usou um revólver calibre 32 que estava carregado há 35 anos.
"A gente não achava que a arma ainda ia funcionar e nem que ela ia conseguir atirar. Ela é frágil", disse sua filha, a comerciante Régia Prá.
Segundo ela, sua mãe estava sozinha em casa, dormindo, quando um homem de cerca de 30 anos entrou em seu quarto, no terceiro andar de um prédio.
(Leia aqui a íntegra da maravilhosa e espetacular notícia.)
Aliás, há anos e anos passados, uma velhinha de mais ou menos a mesma idade dessa gaúcha acertou a orelha de um assaltante que roubou sua casa no Leblon e saía tranquilamente pelo corredor.
Sentada numa cadeira de balanço, ela pegou o trezoitão na gaveta da cômoda ao lado, esperou o bandido passar defronte à janela e pá! -- o elemento caiu mortinho da silva. O jornal O Dia estampou a manchete: VOVÓ PISTOLEIRA!!!"