Tu,
Copacabana,
Mais que nenhuma outra foste a arena
Onde o poeta lutou contra o invisível
E onde encontrou enfim sua poesia
Talvez pequena, mas suficiente
Para justificar uma existência
Que sem ela seria incompreensível.
(Vinicius in Copacabana. Íntegra aqui.)
Mais que nenhuma outra foste a arena
Onde o poeta lutou contra o invisível
E onde encontrou enfim sua poesia
Talvez pequena, mas suficiente
Para justificar uma existência
Que sem ela seria incompreensível.
(Vinicius in Copacabana. Íntegra aqui.)
QUEM FOI LINCHADO JÁ MORREU. NINGUÉM É "LINCHADO E MORTO", COMO DIZEM POR AÍ.
Repórter para ninguém botar defeito,
o considerado Ubirajara Jr., nosso Bira de Brasília, despacha, não mais das
margens do Lago Paranoá, mas da margem do Lago Paranoá,
segundo ensina o não menos considerado Alexandre Garcia, melhor comentarista da
TV:
Manchete da edição online da Tribuna do Norte, de Natal (RN):
Homem morre após ser linchado por moradores em Felipe Camarão.
Não satisfeito com o primeiro impropério o redator sapecou na página interna: Suspeito de estupro
é linchado e morto por moradores em Felipe Camarão.
Como já comentado anteriormente neste espaço, linchamento só ocorre se a vítima agredida morre. Portanto, ninguém pode morrer após ser linchado, nem muito menos ser linchado e morto.
A minha impressão é que o nível de conhecimento básico dos jornalistas se deteriora não a cada dia, mas a cada hora. Já passou o momento de se rever o ensino de jornalismo nas Faculdades de Comunicação.
É muita matéria inútil, com nomenclaturas mirabolantes apenas para encher linguiça e dar emprego a profissionais que por diversas razões não deram certo na labuta diária e acabaram virando “prefessores”.
Aliás, há muito anos que me pergunto como é possível a alguém ensinar coisas que ela própria desconhece.
Manchete da edição online da Tribuna do Norte, de Natal (RN):
Homem morre após ser linchado por moradores em Felipe Camarão.
Não satisfeito com o primeiro impropério o redator sapecou na página interna: Suspeito de estupro
é linchado e morto por moradores em Felipe Camarão.
Como já comentado anteriormente neste espaço, linchamento só ocorre se a vítima agredida morre. Portanto, ninguém pode morrer após ser linchado, nem muito menos ser linchado e morto.
A minha impressão é que o nível de conhecimento básico dos jornalistas se deteriora não a cada dia, mas a cada hora. Já passou o momento de se rever o ensino de jornalismo nas Faculdades de Comunicação.
É muita matéria inútil, com nomenclaturas mirabolantes apenas para encher linguiça e dar emprego a profissionais que por diversas razões não deram certo na labuta diária e acabaram virando “prefessores”.
Aliás, há muito anos que me pergunto como é possível a alguém ensinar coisas que ela própria desconhece.
GENIAL ERRAMOS
Doze leitores/colaboradores enviaram dos quatro cantos deste tão maltratado país:
MUNDO (6.SET, PÁG. A15) Diferentemente do que foi informado no texto "A rainha britpop", de Silvio Cioffi, Elizabeth 2ª não é chefe de Estado do Paquistão nem da África do Sul (embora esses países integrem a Commonwealth). A atual monarquia inglesa remonta ao século 11, com o rei William 1º (1066-1087), e não ao século 10º, como se afirma na reportagem. No quadro que acompanhou o texto, sob o ano de 1926, informava-se erroneamente que a rainha é sobrinha de George 5º, mas ela é neta de George 5º. No texto referente ao ano de 1936, informou-se que "seu tio, Eduardo 7º" abdicou da coroa. Quem abdicou foi Eduardo 8º. Nas informações do ano de 2015, o príncipe George é citado como neto de Elizabeth 2ª, mas ele é bisneto da rainha.
MUNDO (6.SET, PÁG. A15) Diferentemente do que foi informado no texto "A rainha britpop", de Silvio Cioffi, Elizabeth 2ª não é chefe de Estado do Paquistão nem da África do Sul (embora esses países integrem a Commonwealth). A atual monarquia inglesa remonta ao século 11, com o rei William 1º (1066-1087), e não ao século 10º, como se afirma na reportagem. No quadro que acompanhou o texto, sob o ano de 1926, informava-se erroneamente que a rainha é sobrinha de George 5º, mas ela é neta de George 5º. No texto referente ao ano de 1936, informou-se que "seu tio, Eduardo 7º" abdicou da coroa. Quem abdicou foi Eduardo 8º. Nas informações do ano de 2015, o príncipe George é citado como neto de Elizabeth 2ª, mas ele é bisneto da rainha.
ESPETÁCULO!
O considerado Victor Castelo Branco,
jornalista, blogueiro (http://mundoexternosa.blogspot.com.br/) e
esportista, remete de seu escritório paulistano o link de um belo exemplo de
como os títulos precisam ser mais bem escritos. Clique no endereço abaixo:
http://cidadeverde.com/vida/71366/picao-preto-pode-combater-a-colica-menstrual-veja-outros-beneficios
http://cidadeverde.com/vida/71366/picao-preto-pode-combater-a-colica-menstrual-veja-outros-beneficios
MULHER-MACHO
Deu no Estadão e em
toda a mídia, até nas bulas de remédios:
Brasília - Como se já não bastassem as crises política e econômica que atingem o governo, o Palácio do Planalto, agora, resolveu criar problemas com a área militar. (...) a presidente Dilma Rousseff assinou decreto 8.515, que estava na gaveta da Casa Civil há mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, promoção aos postos de oficiais superiores e até nomeação de capelães militares, entre outros.
Entre perplexo e catatônico, Janistraquis comentou:
“Essa mulher tem aquilo roxo!”
(Todavia, depois que a chapa esquentou o ministro da Defesa, Jacques Vagner, que não tem aquilo tão roxo, visitou os comandantes militares e o bom senso acomodou imensa pedra em cima da besteira altamente temerária.)
Brasília - Como se já não bastassem as crises política e econômica que atingem o governo, o Palácio do Planalto, agora, resolveu criar problemas com a área militar. (...) a presidente Dilma Rousseff assinou decreto 8.515, que estava na gaveta da Casa Civil há mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, promoção aos postos de oficiais superiores e até nomeação de capelães militares, entre outros.
Entre perplexo e catatônico, Janistraquis comentou:
“Essa mulher tem aquilo roxo!”
(Todavia, depois que a chapa esquentou o ministro da Defesa, Jacques Vagner, que não tem aquilo tão roxo, visitou os comandantes militares e o bom senso acomodou imensa pedra em cima da besteira altamente temerária.)
TIRO & QUEDA
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor que trouxe cá para a internet todo o seu charme e
veneno de cronista, escreveu na coluna desta semana, entre outros parágrafos
deliciosos:
A ex-petista Marta Suplicy deve ter 100 anos de vida pública, pariu e criou o Supla, largou o bobo do pai do Supla, casou-se com um picareta internacional naquele espetáculo deprimente, que envolveu a presença dos figurões desta República estercorosa, fui chutada pelo picareta, quer ser prefeita de São Paulo e ainda não aprendeu a diferença entre ir ao encontro de e de encontro a. Foi o que vi na tevê no dia em que a velha senhora, querendo elogiar, disse que o trabalho sério do procurador-geral da República vai “de encontro” ao desejo do povo brasileiro.
Ao encontro de significa “em procura de, no esforço por, em atendimento a, em favor de”. De encontro a significa “em direção contrária, em trajetória de colisão com, em desacordo com, em oposição a”. Ainda que da mãe do Supla, o mínimo que se pede de uma senadora é que saiba o significado daquelas locuções.
A ex-petista Marta Suplicy deve ter 100 anos de vida pública, pariu e criou o Supla, largou o bobo do pai do Supla, casou-se com um picareta internacional naquele espetáculo deprimente, que envolveu a presença dos figurões desta República estercorosa, fui chutada pelo picareta, quer ser prefeita de São Paulo e ainda não aprendeu a diferença entre ir ao encontro de e de encontro a. Foi o que vi na tevê no dia em que a velha senhora, querendo elogiar, disse que o trabalho sério do procurador-geral da República vai “de encontro” ao desejo do povo brasileiro.
Ao encontro de significa “em procura de, no esforço por, em atendimento a, em favor de”. De encontro a significa “em direção contrária, em trajetória de colisão com, em desacordo com, em oposição a”. Ainda que da mãe do Supla, o mínimo que se pede de uma senadora é que saiba o significado daquelas locuções.
EXAGERADOS
Fora de Tiro&Queda,
leia mais uma de Eduardo Almeida Reis, cujo primeiro e excelente romance, Bumerangue,
estamos a ler, Janistraquis e eu, um de cada vez, é claro:
No Brasil de 2015, Rolls Royce e Dragões da Independência foram exagero dos mais exagerados. Compatíveis com a república lulorousseffiana são o Aero Willys conversível e a guarda de honra do PCC, reforçada pelo serviço secreto do Comando Vermelho.
No Brasil de 2015, Rolls Royce e Dragões da Independência foram exagero dos mais exagerados. Compatíveis com a república lulorousseffiana são o Aero Willys conversível e a guarda de honra do PCC, reforçada pelo serviço secreto do Comando Vermelho.
Heloisa Casagrande postou este
‘pensamento do dia’:
Se tá ruim pra você, imagine pro eleitor da presidente, fã da banda Calipso,que torce pelo Vasco e que vendeu dólares no início do ano pra comprar ações da Petrobras, passou mal e foi tentar ser atendido pela Unimed Paulistana.
Se tá ruim pra você, imagine pro eleitor da presidente, fã da banda Calipso,que torce pelo Vasco e que vendeu dólares no início do ano pra comprar ações da Petrobras, passou mal e foi tentar ser atendido pela Unimed Paulistana.
O considerado Cacalo Kfouri, um dos
maiores repórteres-fotográficos do Brasil, despacha de seu ateliê paulistano:
Quando a gente pensa que a indigência no Estadão chegou ao fundo do poço, descobre que o fundo é mais fundo. na tira do calvin, no dia 6/9, está escrito "mal-cheiro"!!!. dois erros, é mau cheiro e não tem hífen. e pensar que o estadão já foi modelo de escrita...
Quando a gente pensa que a indigência no Estadão chegou ao fundo do poço, descobre que o fundo é mais fundo. na tira do calvin, no dia 6/9, está escrito "mal-cheiro"!!!. dois erros, é mau cheiro e não tem hífen. e pensar que o estadão já foi modelo de escrita...
VASCAÍNOS
Outra do Eduardo Almeida Reis, que
está mesmo ‘com a cachorra’, como se dizia antigamente:
Em Direito existe a figura do crime impossível pela impropriedade do meio ou pela impossibilidade do fim. Exemplos: envenenar com bombons sem veneno ou assassinar um cadáver.
No jogo do vosso Vasco os locutores da SporTV inventaram o fato impossível: troca de ideias entre Jorginho e Zinho. Como podem trocar ideias que não têm?
Janistraquis fez questão de responder:
“Embora a gente tenha derrotado a Ponte por 1X0 (em Campinas!!!) você está coberto de razão. Duas antas a 'trocar idéias' à beira do gramado leva o telespectador a se lembrar de um encontro de Lula mais Dilma nalguma feira agropecuária...”
Em Direito existe a figura do crime impossível pela impropriedade do meio ou pela impossibilidade do fim. Exemplos: envenenar com bombons sem veneno ou assassinar um cadáver.
No jogo do vosso Vasco os locutores da SporTV inventaram o fato impossível: troca de ideias entre Jorginho e Zinho. Como podem trocar ideias que não têm?
Janistraquis fez questão de responder:
“Embora a gente tenha derrotado a Ponte por 1X0 (em Campinas!!!) você está coberto de razão. Duas antas a 'trocar idéias' à beira do gramado leva o telespectador a se lembrar de um encontro de Lula mais Dilma nalguma feira agropecuária...”
EPIGRAMA
Grande jornalista, escritor e um dos
maiores poetas do Brasil, o considerado conterrâneo José Nêumanne Pinto avisa,
diretamente de seu escritório em São Paulo:
Envio-lhe um epigrama.
Edivaldo Boaventura, pai do ator Daniel Boaventura, foi presidente da Academia de Letras da Bahia por um biênio em que foram abertas novas vagas na Academia:
Seu mandato foi terrível!
Foram dois anos fatais!
Nesse espaço, coisa incrível!
Morreram nove imortais!
Envio-lhe um epigrama.
Edivaldo Boaventura, pai do ator Daniel Boaventura, foi presidente da Academia de Letras da Bahia por um biênio em que foram abertas novas vagas na Academia:
Seu mandato foi terrível!
Foram dois anos fatais!
Nesse espaço, coisa incrível!
Morreram nove imortais!
ABUSOU...
O considerado Luiz Fernando Perez,
grande jornalista e escritor, remete de seu escritório na Praça da Savassi,
endereço nobre de Belo Horizonte:
A violação das regras básicas da escrita nos portais jornalísticos é inesgotável. Na tarde do feriado modorrento, o jornal mineiro O Tempo abusou:
DESFILE CÍVICO
Protestos contra e a
favor de Dilma marcam
desfile desta 2ª em Brasília.
Protestos a favor...E não há correção, nem constrangimento.
A violação das regras básicas da escrita nos portais jornalísticos é inesgotável. Na tarde do feriado modorrento, o jornal mineiro O Tempo abusou:
DESFILE CÍVICO
Protestos contra e a
favor de Dilma marcam
desfile desta 2ª em Brasília.
Protestos a favor...E não há correção, nem constrangimento.
Mais uma do Luiz Fernando:
Da série “Os títulos dos portais de jornalismo continuam inacreditáveis”, eis o portal de O Globo, o qual até 'descobriu' novo time no Campeonato Brasileiro, numa de suas sempre criativas chamadas. Até então, não se sabia que 'reunião', o sujeito do título, disputava a competição e está prestes a trocar de técnico:
Perigo
Após perder clássico, reunião decidirá se Enderson fica no Flu.
Da série “Os títulos dos portais de jornalismo continuam inacreditáveis”, eis o portal de O Globo, o qual até 'descobriu' novo time no Campeonato Brasileiro, numa de suas sempre criativas chamadas. Até então, não se sabia que 'reunião', o sujeito do título, disputava a competição e está prestes a trocar de técnico:
Perigo
Após perder clássico, reunião decidirá se Enderson fica no Flu.
TREM CHEGOU
O considerado Marcos Caldeira
Mendonça, grande jornalista e escritor, divulga a lista dos passageiros d’O
TREM ITABIRANO, melhor mensário da imprensa brasileira:
-- O cineasta e poeta Sylvio Back está fulo com uma organizadora de antologia de poemas eróticos, que estropiou a obra dele.
-- Os pacatos vão só até certo ponto. Os ousados caem de cabeça. Um vive mais intensamente, outro mais tempo. Dá no mesmo, conta Sylvio Abreu.
-- Jornalista brasileiro está sendo humilhado por outro jornalista brasileiro. Na TV, pra todo mundo ver. Conta o polemista Fernando Jorge.
-- Caio Porfírio Carneiro lembra o talentoso escritor goiano José J. Veiga.
-- Centenário do escritor Adonias Filho. Cyro de Mattos homenageia-o: “Muitos escritores denunciaram companheiros, levando-os à prisão; já Adonias lutava para que soltassem artistas de esquerda”.
Esses e mais outros passageiros tão ilustres quanto.
-- O cineasta e poeta Sylvio Back está fulo com uma organizadora de antologia de poemas eróticos, que estropiou a obra dele.
-- Os pacatos vão só até certo ponto. Os ousados caem de cabeça. Um vive mais intensamente, outro mais tempo. Dá no mesmo, conta Sylvio Abreu.
-- Jornalista brasileiro está sendo humilhado por outro jornalista brasileiro. Na TV, pra todo mundo ver. Conta o polemista Fernando Jorge.
-- Caio Porfírio Carneiro lembra o talentoso escritor goiano José J. Veiga.
-- Centenário do escritor Adonias Filho. Cyro de Mattos homenageia-o: “Muitos escritores denunciaram companheiros, levando-os à prisão; já Adonias lutava para que soltassem artistas de esquerda”.
Esses e mais outros passageiros tão ilustres quanto.
NA FOLHA
Novamente o PSDB vem com esse papo furado de
"deixar Dilma e o PT sangrarem até morrer", a mesma desculpa do
passado e que, na verdade, revela covardia e medo de encarar o presidente Lula
e adjuntos.
O partido deveria agir como um boxeador que, ao ver o adversário grogue, sai para o golpe final e vence por nocaute. Se deixar o adversário ficar em pé, sangrando, ele pode se recuperar e até mesmo vencer.
Laércio Zannini (São Paulo, SP)
O partido deveria agir como um boxeador que, ao ver o adversário grogue, sai para o golpe final e vence por nocaute. Se deixar o adversário ficar em pé, sangrando, ele pode se recuperar e até mesmo vencer.
Laércio Zannini (São Paulo, SP)
DE PORTUGAL
O considerado José Romualdo Quintão,
maior artista plástico do Brasil, envia de seu ateliê em BH:
Colega e amigo, José Fabiano, poeta, mais dedicado às trovas, enviou-me de Portugal a mensagem abaixo.
Do livro "Meu Brasil Brasileiro", de Duda Guennes:
ABAIXO DE ZERO
No edital do concurso que a Petrobrás publicou para o preenchimento de novas vagas no seu quadro funcional vem uma advertência esclarecedora. Avisa que os candidatos serão eliminados «se obtiverem nota igual ou inferior a zero».
Colega e amigo, José Fabiano, poeta, mais dedicado às trovas, enviou-me de Portugal a mensagem abaixo.
Do livro "Meu Brasil Brasileiro", de Duda Guennes:
ABAIXO DE ZERO
No edital do concurso que a Petrobrás publicou para o preenchimento de novas vagas no seu quadro funcional vem uma advertência esclarecedora. Avisa que os candidatos serão eliminados «se obtiverem nota igual ou inferior a zero».
NOTA DEZ
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás dos melhores tempos, diretor da sucursal do Jornal
da ImprenÇa em Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre a indigência enxerga-se a desesperança enrolada no
cinzento cobertor dos moradores de rua, pois nosso Mestre despacha cá para a
sede um texto de Adriano Benayon, intitulado Getúlio Vargas - Aprendendo
com os erros, o qual tem o seguinte início:
1.Agosto de 1954 foi o marco para a destruição do desenvolvimento do País, que o presidente Vargas entendia, corretamente, só ser possível havendo autonomia nacional.
2. Ele conduzia o País na direção do desenvolvimento, o que tornou o alvo a abater pelo império angloamericano. Documentos históricos provam ter sido Vargas derrubado duas vezes (1945 e 1954), por intervenções das potências angloamericanas (EUA e Reino Unido).
3. Isso corresponde à lógica imperial: era-lhes intolerável o surgimento de uma potência no Hemisfério Sul e no "Hemisfério Ocidental". Geopolítica pura.
4. O objetivo foi atingido por intermédio de agentes locais - pagos ou não, conscientes ou não -, como jornalistas, políticos e militares, os quais apareceram mais que aquelas potências diante do público.
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
1.Agosto de 1954 foi o marco para a destruição do desenvolvimento do País, que o presidente Vargas entendia, corretamente, só ser possível havendo autonomia nacional.
2. Ele conduzia o País na direção do desenvolvimento, o que tornou o alvo a abater pelo império angloamericano. Documentos históricos provam ter sido Vargas derrubado duas vezes (1945 e 1954), por intervenções das potências angloamericanas (EUA e Reino Unido).
3. Isso corresponde à lógica imperial: era-lhes intolerável o surgimento de uma potência no Hemisfério Sul e no "Hemisfério Ocidental". Geopolítica pura.
4. O objetivo foi atingido por intermédio de agentes locais - pagos ou não, conscientes ou não -, como jornalistas, políticos e militares, os quais apareceram mais que aquelas potências diante do público.
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
ERREI, SIM!
“O MELHOR DE 88 –
Atenção, leitores: divulgo, em primeiríssima mão, o resultado do Prêmio
Gutemberg&Guarabira, que distinguiu o mais saboroso texto publicado
na imprensa brasileira em 1988. O vencedor, que correu na ponta desde o início
de sua candidatura, veio d’O Globo, intitulado Câncer mata
Billy, irmão inconveniente de Carter.
Saiu na página 11, editoria de Ciência e Vida, em 26 de setembro. Janistraquis insiste em afirmar que a vitória não se deve à matéria em si, mas à legenda da foto. ‘Billy Carter antes de morrer’, dizia a premiada, debaixo de um sorridente retrato do, digamos, falecido.” (janeiro de 1989)
Saiu na página 11, editoria de Ciência e Vida, em 26 de setembro. Janistraquis insiste em afirmar que a vitória não se deve à matéria em si, mas à legenda da foto. ‘Billy Carter antes de morrer’, dizia a premiada, debaixo de um sorridente retrato do, digamos, falecido.” (janeiro de 1989)
*************
SÁBADO, 05/09/2015
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
(Ode de Ricardo Reis)
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
(Ode de Ricardo Reis)
SANTAYANA CHEGA AOS 83 COM A DISPOSIÇÃO DE QUEM CUIDAVA DA GENTE HÁ 50 ANOS
Mestre do nosso melhor jornalismo, o considerado amigo completou 83 anos na terça-feira(1/9) e o recordo naquele início de 1963, em São Paulo, no apartamento que dividíamos com o saudoso Nicodemus Pessoa, amplo cenário de um autêntico balança-mas-não-cai, vizinho ao Teatro Maria Della Costa, na ladeira da Rua Paim. Eu e o Baixinho (assim chamávamos Nicodemus) trabalhávamos na Última Hora e Santayana copidescava no mesmo jornal e ainda ajudava o romeno Jean Mellé na criação de Notícias Populares.
Éramos mais do que amigos, pois cuidávamos uns dos outros e Santayana cuidava de todos nós e dos demais que ali pousaram mais tarde. O Baixinho e eu tínhamos agido como administradores petistas, e, para mobiliar o apartamento, gastamos muito mais do que permitiam nossos salários, os quais eram bons para a época, diga-se. Quase passávamos fome. Se não fosse o talento e a criatividade de Santayana, inventor de uma sopa de tutano & nabos, teríamos deixado ali perdida a nossa juventude.
Mauro Santayana é gaúcho de Bagé, cujo talento foi lapidado em Belo Horizonte, onde se iniciou na profissão depois de inúmeras experiências, entre estas a de camelô que vendia nas ruas o milagroso Óleo de Peixe Boi, “que engorda, dá o lustro e faz crescer”. Dali a repórter esperto do Diário de Minas, foi um pulo, e ele descobriu sua verdadeira vocação.
Daqui deste sitiozinho no meio do mato, perdido nos contrafortes da Serra do Mar, onde, nas noites de frio, de vez em quando preparo uma sopa de tutano e nabos, despacho grande abraço para o velho amigo e Vânia, sua companheira de sempre.
Leia Santayana: http://www.maurosantayana.com/.
Éramos mais do que amigos, pois cuidávamos uns dos outros e Santayana cuidava de todos nós e dos demais que ali pousaram mais tarde. O Baixinho e eu tínhamos agido como administradores petistas, e, para mobiliar o apartamento, gastamos muito mais do que permitiam nossos salários, os quais eram bons para a época, diga-se. Quase passávamos fome. Se não fosse o talento e a criatividade de Santayana, inventor de uma sopa de tutano & nabos, teríamos deixado ali perdida a nossa juventude.
Mauro Santayana é gaúcho de Bagé, cujo talento foi lapidado em Belo Horizonte, onde se iniciou na profissão depois de inúmeras experiências, entre estas a de camelô que vendia nas ruas o milagroso Óleo de Peixe Boi, “que engorda, dá o lustro e faz crescer”. Dali a repórter esperto do Diário de Minas, foi um pulo, e ele descobriu sua verdadeira vocação.
Daqui deste sitiozinho no meio do mato, perdido nos contrafortes da Serra do Mar, onde, nas noites de frio, de vez em quando preparo uma sopa de tutano e nabos, despacho grande abraço para o velho amigo e Vânia, sua companheira de sempre.
Leia Santayana: http://www.maurosantayana.com/.
AUDÁLIO DANTAS
Deu no Facebook:
[INFORMAÇÃO AOS AMIGOS]
Pessoal, aqui quem fala é a Juliana Kunc Dantas, filha do Audálio. Escrevo para tranquilizar a todos que andam perguntando por ele. Seo Audálio passou por uma cirurgia no intestino na sexta-feira retrasada e se recupera bem no hospital. Ainda não pode receber visitas.
Tão logo exista informação sobre a alta, volto a me comunicar.
Obrigada pelo carinho de todos e pelas boas energias enviadas!
[INFORMAÇÃO AOS AMIGOS]
Pessoal, aqui quem fala é a Juliana Kunc Dantas, filha do Audálio. Escrevo para tranquilizar a todos que andam perguntando por ele. Seo Audálio passou por uma cirurgia no intestino na sexta-feira retrasada e se recupera bem no hospital. Ainda não pode receber visitas.
Tão logo exista informação sobre a alta, volto a me comunicar.
Obrigada pelo carinho de todos e pelas boas energias enviadas!
VASCO DEMAIS!
Este Jornal da
ImprenÇa já avisou: o Vasco é um time tão impressionantemente ruim que
precisa de muito mais do que um pastor evangélico como o técnico Jorginho; o
presidente Eurico Miranda deveria formar uma “Comissão de Fé”, integrada também
por rabinos e mulás, “sem jamais esquecer um pai-de-santo”, lembra
Janistraquis. Compreendo; afinal, perder de 6 x 0 é um pouco demais.
TIRO & QUEDA
Grande jornalista e escritor, o
considerado Eduardo Almeida Reis trouxe cá para a internet todo o seu talento
de cronista e a coluna Tiro&Queda desta semana abriga
divertidas e verdadeiras palavras, como as seguintes:
Por quaisquer critérios que adotemos, o brasileiro é um povo feio: vemos na tevê. Os repórteres são escolhidos por sua boa aparência, mas os entrevistados são quase todos de uma feiúra de lascar. Matérias feitas ao vivo e em cores dos saguões da Câmara e do Senado deram para incluir, como pano de fundo, um bando de papagaios de pirata, idiotas exibindo cartazes de apoio ou desapoio a determinados projetos.
Gente feia catada a laço, mediante pagamento de meia dúzia de reais, para mostrar os cartazes atrás do jornalista que noticia os fatos: espetáculo deprimente. Resta perguntar por que os diretores das tevês não filmam seus jornalistas tendo como pano de fundo as paredes dos saguões? Com aquele monte de papagaios de pirata a filmagem pega mal.
(Leia a íntegra aqui.)
Por quaisquer critérios que adotemos, o brasileiro é um povo feio: vemos na tevê. Os repórteres são escolhidos por sua boa aparência, mas os entrevistados são quase todos de uma feiúra de lascar. Matérias feitas ao vivo e em cores dos saguões da Câmara e do Senado deram para incluir, como pano de fundo, um bando de papagaios de pirata, idiotas exibindo cartazes de apoio ou desapoio a determinados projetos.
Gente feia catada a laço, mediante pagamento de meia dúzia de reais, para mostrar os cartazes atrás do jornalista que noticia os fatos: espetáculo deprimente. Resta perguntar por que os diretores das tevês não filmam seus jornalistas tendo como pano de fundo as paredes dos saguões? Com aquele monte de papagaios de pirata a filmagem pega mal.
(Leia a íntegra aqui.)
DE SENHAS
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás quando esta morava no coração de todos,
diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre a realidade brasileira enxerga-se a escuridão no fim
do túnel, pois o Mestre despacha cá para a sede esta, digamos, reflexão acerca
dos dissabores da vida moderna:
Usuário de mais de 50 anos tentando criar uma senha:
WINDOWS: Preencha uma senha!
Usuário: abobora
WINDOWS: Desculpe, a senha deve conter no mínimo 10 caracteres.
Usuário: abobora cozida
WINDOWS: Desculpe, a senha não pode conter espaços.
Usuário: aboboracozida
WINDOWS: Desculpe, a senha deve conter um número.
Usuário: saco1aboboracozida
WINDOWS: Desculpe, a senha deve conter uma letra maiúscula.
Usuário: SACO1aboboracozida
WINDOWS: Desculpe, a senha não pode conter letras maiúsculas seguidas
Usuário: Saco1AboboraCozidaQuePodeEnfiarNaqueleLugarSeMinhaSenhaAindaNãoServe!!
WINDOWS: Desculpe, a senha contem caracteres não permitidos.
Usuário: Saco1AboboraCozidaQuePodeEnfiarNaqueleLugarSeMinhaSenhaAindaNãoServeSeuFdp
WINDOWS: Desculpe, esta senha já existe
Usuário de mais de 50 anos tentando criar uma senha:
WINDOWS: Preencha uma senha!
Usuário: abobora
WINDOWS: Desculpe, a senha deve conter no mínimo 10 caracteres.
Usuário: abobora cozida
WINDOWS: Desculpe, a senha não pode conter espaços.
Usuário: aboboracozida
WINDOWS: Desculpe, a senha deve conter um número.
Usuário: saco1aboboracozida
WINDOWS: Desculpe, a senha deve conter uma letra maiúscula.
Usuário: SACO1aboboracozida
WINDOWS: Desculpe, a senha não pode conter letras maiúsculas seguidas
Usuário: Saco1AboboraCozidaQuePodeEnfiarNaqueleLugarSeMinhaSenhaAindaNãoServe!!
WINDOWS: Desculpe, a senha contem caracteres não permitidos.
Usuário: Saco1AboboraCozidaQuePodeEnfiarNaqueleLugarSeMinhaSenhaAindaNãoServeSeuFdp
WINDOWS: Desculpe, esta senha já existe
O mesmo Roldão economiza no frete e
remete mais uma:
O GUARDANAPO E A GORJETA
Durante muitos anos andei intrigado com a origem dessas palavras. Para matar essas charadas a solução está no francês.
Napo não significa nada em português. Em francês guardanapo é "serviette". Entretanto "nappe" é a toalha de mesa. O vocábulo português é, assim, uma mistura de duas línguas, (como os atuais "lanchonete" e "kitnette"). O guardanapo é um guarda-nappe , uma pequena toalha de mão para a proteção da toalha de mesa, para evitar que os comensais limpem a boca na beira da toalha.
Gorjeta lembra a gorja, a garganta. E daí? Gorjeta em francês é "pourboire", ou seja, "para beber". Ah! É a nossa "cervejinha"! Para que a gratificação não pareça uma esmola é dada sob o pretexto que é para tomar um gole, nada mais.
Eis aí um pouco de cultura "radio-relógio", para distrair em tempos tão "bicudos", como se dizia antigamente.
O GUARDANAPO E A GORJETA
Durante muitos anos andei intrigado com a origem dessas palavras. Para matar essas charadas a solução está no francês.
Napo não significa nada em português. Em francês guardanapo é "serviette". Entretanto "nappe" é a toalha de mesa. O vocábulo português é, assim, uma mistura de duas línguas, (como os atuais "lanchonete" e "kitnette"). O guardanapo é um guarda-nappe , uma pequena toalha de mão para a proteção da toalha de mesa, para evitar que os comensais limpem a boca na beira da toalha.
Gorjeta lembra a gorja, a garganta. E daí? Gorjeta em francês é "pourboire", ou seja, "para beber". Ah! É a nossa "cervejinha"! Para que a gratificação não pareça uma esmola é dada sob o pretexto que é para tomar um gole, nada mais.
Eis aí um pouco de cultura "radio-relógio", para distrair em tempos tão "bicudos", como se dizia antigamente.
SAUDÁVEL...
E para ninguém dizer que nosso
Roldão deu um refresco ao seu jornal preferido, meu assistente inclui mais esta
ao pacote da semana:
Na seção SAÚDE, o Correio Braziliense publica página sobre uma nova tecnologia para a restauração do tecido cardíaco e, na ilustração da matéria, explica o que é infarto do miocárdio:
"Morte muscular - nomeado (sic) também como ataque cardíaco, ocorre quando o transporte sanguíneo para o coração diminui ou é interrompido de forma súbita, acarretando na (sic) morte do músculo cardíaco devido à interrupção do fornecimento de oxigênio."
Houve troca de termos. Em vez de nomeado deveria ser denominado.
E troca de regência do verbo acarretar.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Na seção SAÚDE, o Correio Braziliense publica página sobre uma nova tecnologia para a restauração do tecido cardíaco e, na ilustração da matéria, explica o que é infarto do miocárdio:
"Morte muscular - nomeado (sic) também como ataque cardíaco, ocorre quando o transporte sanguíneo para o coração diminui ou é interrompido de forma súbita, acarretando na (sic) morte do músculo cardíaco devido à interrupção do fornecimento de oxigênio."
Houve troca de termos. Em vez de nomeado deveria ser denominado.
E troca de regência do verbo acarretar.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
IMPRESSIONANTE!
O considerado Benjamim dos Santos
Filho, grande jornalista e escritor, envia de seu refúgio em São José dos
Campos alentado exemplar da revista Caras, que assim apresenta um
espetáculo da Disney:
A atração, que também será apresentada em São Paulo, traz 5 patinadores de 11 nacionalidades diferentes.
Benjamim, também conhecido como Bejasantos, ficou perplexo:
“Como pode, 5 artistas de 11 nacionalidades diferentes?”
A atração, que também será apresentada em São Paulo, traz 5 patinadores de 11 nacionalidades diferentes.
Benjamim, também conhecido como Bejasantos, ficou perplexo:
“Como pode, 5 artistas de 11 nacionalidades diferentes?”
DEU NO JORNAL
Em parecer pelo arquivamento de pedido do
vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, para
investigar fornecedora da campanha de Dilma Rousseff, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, criticou a "inconveniência" da Justiça e do
Ministério Público Eleitoral se tornarem "protagonistas exagerados do
espetáculo da democracia".
Janistraquis reagiu à altura da baixeza:
“Foi por antever tal manifestação bajulatória, que, para meu próprio espanto, torci pelo Collor na refrega daquela ridícula sabatina que manteve Janó...”
Janistraquis reagiu à altura da baixeza:
“Foi por antever tal manifestação bajulatória, que, para meu próprio espanto, torci pelo Collor na refrega daquela ridícula sabatina que manteve Janó...”
LAGO PARANOÁ
"Na idade da chatice",
como ele mesmo diz, o considerado Alexandre Garcia, grande jornalista e
escritor, mais brilhante comentarista da TV, envia de seu refúgio localizado a
segura distância do Palácio do Planalto:
Pela segunda vez se referindo ao Bira de Brasília, você diz que ele tem escritório “às margens do Lago Paranoá”. Fico na dúvida. As margens do Paranoá têm mais de 80 quilômetros de extensão. Não estaria ele estabelecido apenas na margem, ou à margem?
Sei, deve ter sido por causa do “ouviram do Ipiranga as margens plácidas”. Mas o Ipiranga é estreitinho. Ambas margens poderiam ter ouvido o grito de Dom Pedro.
Pela segunda vez se referindo ao Bira de Brasília, você diz que ele tem escritório “às margens do Lago Paranoá”. Fico na dúvida. As margens do Paranoá têm mais de 80 quilômetros de extensão. Não estaria ele estabelecido apenas na margem, ou à margem?
Sei, deve ter sido por causa do “ouviram do Ipiranga as margens plácidas”. Mas o Ipiranga é estreitinho. Ambas margens poderiam ter ouvido o grito de Dom Pedro.
MAIS BIRA
O considerado Luiz Fernando Perez,
grande jornalista, escritor e advogado, velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962 (ele ‘cobria’ abastecimento e Carmo Chagas marcava em
cima as notícias do futebol), remete de seu escritório na Praça da Savassi,
endereço nobre de Belo Horizonte:
O Bira de Brasília tem razão na crítica à péssima qualidade dos títulos da mídia brasileira. Na manhã deste sábado, o portal do jornal mineiro Hoje em Dia é mais uma prova. O redator caprichou na escolha do verbo:
Retaliação
Ataques a ônibus colocam
medo na população de Ipatinga
Um dos verbos mais maltratados por locutores e escrevinhadores, colocar agora também significa causar ou provocar, não basta ser sinônimo de pôr.
O Bira de Brasília tem razão na crítica à péssima qualidade dos títulos da mídia brasileira. Na manhã deste sábado, o portal do jornal mineiro Hoje em Dia é mais uma prova. O redator caprichou na escolha do verbo:
Retaliação
Ataques a ônibus colocam
medo na população de Ipatinga
Um dos verbos mais maltratados por locutores e escrevinhadores, colocar agora também significa causar ou provocar, não basta ser sinônimo de pôr.
NOTA DEZ
O considerado Carmo Chagas, grande
jornalista, escritor e advogado, velho amigo e companheiro no CPOR de BH em
1961 e no Correio de Minas de 1962, despacha de seus domínios em
São Paulo, capital:
Sou tolerante com erros e cochilos que aparecem nos meios de comunicação, em sinal de gratidão para a tolerância que sempre tiveram comigo nos mais de 50 anos que passei na ativa do jornalismo.
Apenas como contribuição, assim, quero assinalar pelo nosso Jornal da ImprenÇa um dado que os colegas das redações atuais estão deixando de ressaltar: os postos maiores da vida pública brasileira estão ocupados por gente incompetente e sob suspeita.
Repare só quem é presidente da República, presidente da Câmara, presidente do Senado, presidente do STF e presidente do TSE. Nenhum deles tem autoridade moral, nenhum deles merece respeito.
Sou tolerante com erros e cochilos que aparecem nos meios de comunicação, em sinal de gratidão para a tolerância que sempre tiveram comigo nos mais de 50 anos que passei na ativa do jornalismo.
Apenas como contribuição, assim, quero assinalar pelo nosso Jornal da ImprenÇa um dado que os colegas das redações atuais estão deixando de ressaltar: os postos maiores da vida pública brasileira estão ocupados por gente incompetente e sob suspeita.
Repare só quem é presidente da República, presidente da Câmara, presidente do Senado, presidente do STF e presidente do TSE. Nenhum deles tem autoridade moral, nenhum deles merece respeito.
ERREI, SIM!
“BELOS TRADUTORES — Leitor
que se assina A.Q.Pena (Ah!, Que Pena!), envia título publicado no suplemento
Cultura, do Estadão:
Tradução – o francês Jacques Thiériot traduz até o intraduzível.
Pena se deu o trabalho de ‘traduzir’ o título:
‘Se o intraduzível é traduzível, o intraduzível não é intraduzível’.
Janistraquis mandou a charada acadêmica para apreciação do professor Antônio Houaiss, aquele que traduziu o intraduzível Ulysses, de James Joyce.
(outubro de 1994)
Tradução – o francês Jacques Thiériot traduz até o intraduzível.
Pena se deu o trabalho de ‘traduzir’ o título:
‘Se o intraduzível é traduzível, o intraduzível não é intraduzível’.
Janistraquis mandou a charada acadêmica para apreciação do professor Antônio Houaiss, aquele que traduziu o intraduzível Ulysses, de James Joyce.
(outubro de 1994)
*************
SÁBADO, 29/08/2015
Haverá
sempre uma palavra silente
sobre as coisas ditas,
uma palavra candente
sobre as coisas ditas,
sobre o silêncio repetido.
(Celso Japiassu in Vana Verba. Íntegra no Blogstraquis.)
sobre as coisas ditas,
uma palavra candente
sobre as coisas ditas,
sobre o silêncio repetido.
(Celso Japiassu in Vana Verba. Íntegra no Blogstraquis.)
A CADA DIA OS TÍTULOS FICAM PIORES.
QUE DIABO ESTÁ HAVENDO COM A IMPRENSA?
Repórter pra ninguém botar defeito,
o considerado Ubirajara Moreira Jr., nosso ‘Bira de Brasília’, envia de seu
escritório às margens do Lago Paranoá:
Título na edição online de Zero Hora (RS) de hoje (26):
Homem morre e
três ficam feridos
após tiroteio
O que deduzir: depois que terminou a troca de tiros o homem morreu de susto e os outros três se feriram na tentativa de se afastar do local correndo? O homem teve um infarto fulminante ao presenciar três homens se ferindo na tentativa de se esconder da troca de tiros? Será isso?
A propósito, a cada dia os títulos nos veículos de comunicação ficam piores. Não sei se é preguiça dos redatores, se é culpa da "ditadura" da diagramação, falta de conhecimento, criatividade e/ou imaginação, pressa, desconhecimento da língua, ignorância das regras ou tudo isso e mais um pouco.
Título na edição online de Zero Hora (RS) de hoje (26):
Homem morre e
três ficam feridos
após tiroteio
O que deduzir: depois que terminou a troca de tiros o homem morreu de susto e os outros três se feriram na tentativa de se afastar do local correndo? O homem teve um infarto fulminante ao presenciar três homens se ferindo na tentativa de se esconder da troca de tiros? Será isso?
A propósito, a cada dia os títulos nos veículos de comunicação ficam piores. Não sei se é preguiça dos redatores, se é culpa da "ditadura" da diagramação, falta de conhecimento, criatividade e/ou imaginação, pressa, desconhecimento da língua, ignorância das regras ou tudo isso e mais um pouco.
MENGÃÃÃOOO!!!
De meu alegre assistente, que nem
dormiu de tanto comemorar o empate (1x1) de quarta-feira:
“Como é que o Flamengo, um timaço daqueles, conseguiu ser eliminado da Copa do Brasil pelo Vasco, último colocado do Campeonato Brasileiro? Claro que eles tremem diante do Gigante da Colina... Você não viu o tal do Guerrero? Disse antes do jogo que venceria por 3 a 0, mas, quando a bola rolou, o cabra deu um jeito de abandonar o campo, a se borrar de medo.”
“Como é que o Flamengo, um timaço daqueles, conseguiu ser eliminado da Copa do Brasil pelo Vasco, último colocado do Campeonato Brasileiro? Claro que eles tremem diante do Gigante da Colina... Você não viu o tal do Guerrero? Disse antes do jogo que venceria por 3 a 0, mas, quando a bola rolou, o cabra deu um jeito de abandonar o campo, a se borrar de medo.”
PARAIBANOS
O considerado conterrâneo Linaldo
Guedes, grande jornalista, escritor e um dos melhores vates do Brasil, informa
de seu ateliê na Baía da Traição, histórico cenário de nossas lutas:
Os poetas paraibanos André Ricardo Aguiar, Hildeberto Barbosa Filho, Linaldo Guedes e Sérgio de Castro Pinto participam, neste sábado (29/8), da Feira Nordestina do Livro, que acontece no Centro de Convenções, em Recife. Os quatro autores participam de uma noite dedicada à poesia paraibana na Sala Ariano Suassuna, a partir das 19 horas.
Durante suas participações, André, Hildeberto, Linaldo e Sérgio vão discutir o futuro do livro e o livro do futuro, o Nordeste e a Literatura, entre outros temas. Vão, também, fazer leitura de poemas para o público presente.
Todos os autores tem livros publicados recentemente. André Ricardo Aguiar é autor de “A Idade da Chuva”, Hildeberto de “Vou por ai”, Linaldo de “Receitas de como se tornar um bom escritor” e Sérgio de “A flor do gol”.
Os poetas paraibanos André Ricardo Aguiar, Hildeberto Barbosa Filho, Linaldo Guedes e Sérgio de Castro Pinto participam, neste sábado (29/8), da Feira Nordestina do Livro, que acontece no Centro de Convenções, em Recife. Os quatro autores participam de uma noite dedicada à poesia paraibana na Sala Ariano Suassuna, a partir das 19 horas.
Durante suas participações, André, Hildeberto, Linaldo e Sérgio vão discutir o futuro do livro e o livro do futuro, o Nordeste e a Literatura, entre outros temas. Vão, também, fazer leitura de poemas para o público presente.
Todos os autores tem livros publicados recentemente. André Ricardo Aguiar é autor de “A Idade da Chuva”, Hildeberto de “Vou por ai”, Linaldo de “Receitas de como se tornar um bom escritor” e Sérgio de “A flor do gol”.
NÓS EM 1964
O considerado Fernando Gabeira,
cujos textos encantam os leitores, emocionou este veterano editor do Jornal da
ImprenÇa ao recordar nossos tempos de jovens e sonhadores inquilinos da
quitinete 910 do "Edifício chamado 200", da Barata Ribeiro.
Chamava-se, na verdade, Edifício Richard, e ali delineamos a velha amizade:
(...)Lembrei-me de um episódio em 1964. Éramos cinco jornalistas morando num conjugado do 200 da Barata Ribeiro. Um de nós foi buscar as armas que o Almirante Aragão distribuiria para resistir ao que, na época, era um verdadeiro golpe.
Aragão comandava os fuzileiros navais, tinha armas verdadeiras. Quando lançou a ordem de entregar as armas, ela foi se deformando e chegou lá na porta como um aponte as armas. Pessoinha, José Pessoa, esse era o seu nome, voltou com olhos arregalados e de mãos vazias.
Dos cinco daquela época, morreram três, sobramos Moacir Japiassu e eu. Vivo, Pessoinha também riria das armas do presidente da CUT. E muito mais do desfecho: em vez de armas, o presidente da CUT ofereceu churrasco e cerveja.
Leia a íntegra aqui.
(...)Lembrei-me de um episódio em 1964. Éramos cinco jornalistas morando num conjugado do 200 da Barata Ribeiro. Um de nós foi buscar as armas que o Almirante Aragão distribuiria para resistir ao que, na época, era um verdadeiro golpe.
Aragão comandava os fuzileiros navais, tinha armas verdadeiras. Quando lançou a ordem de entregar as armas, ela foi se deformando e chegou lá na porta como um aponte as armas. Pessoinha, José Pessoa, esse era o seu nome, voltou com olhos arregalados e de mãos vazias.
Dos cinco daquela época, morreram três, sobramos Moacir Japiassu e eu. Vivo, Pessoinha também riria das armas do presidente da CUT. E muito mais do desfecho: em vez de armas, o presidente da CUT ofereceu churrasco e cerveja.
Leia a íntegra aqui.
A SEMANA
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás quando esta morava no coração de todos,
diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre a vida mansa o pessoal passeia pra lá e pra cá à
espera dos finais de semana, pois nosso Mestre envia à sede cópia de mensagem
que recebeu do amigo e grande filólogo José Augusto Carvalho, o qual anuncia um
artigo sobre os dias da semana, na revista Mundo Estranho, e o
próximo lançamento de um novo livro, Crônicas Linguísticas.
Leia a mensagem do professor no Blogstraquis.
Leia a mensagem do professor no Blogstraquis.
PERGUNTAS
A propósito dos dias da semana, o
considerado Mário Lúcio Marinho, jornalista, escritor e advogado dos melhores
da praça, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos
1970, envia de seu refúgio no Parque Continental:
Diálogo do fiho de 10 anos com o pai:
- Pai, quinta-feira é domingo?
- Não, filho, claro que não.
- É feriado?
- Não, filho, não é não.
- Então é dia de trabalhar?
- É, filho, é dia de trabalhar.
- Mas os trabalhadores não vão para rua?
- Vão sim, filho.
- Mas eles não trabalham?
Diálogo do fiho de 10 anos com o pai:
- Pai, quinta-feira é domingo?
- Não, filho, claro que não.
- É feriado?
- Não, filho, não é não.
- Então é dia de trabalhar?
- É, filho, é dia de trabalhar.
- Mas os trabalhadores não vão para rua?
- Vão sim, filho.
- Mas eles não trabalham?
GENERAL, SIM!
Janistraquis insere aqui este outro
e precioso comentário da lavra do Mestre Roldão, transportado no mesmo malote
que nos trouxe a mensagem do professor José Augusto Carvalho:
A seção MUNDO do Correio Braziliense do domingo, 23/8, sobre o caos em que se encontra a Líbia, quatro anos depois da deposicão e morte de Muamar Kadafi, menciona o ex-general (sic) Khalifa Haftar como membro do governo do premiê Abdullah Al-Thinni instalado em Tobruk, cidade citada como quartel-general (sic) do governo reconhecido pela comunidade internacional.
Khalifa Haftar não é ex-general. Pode ter sido ex-ministro do exército, mas continuaria sendo general.
No caso, a tradução de head quarter é sede e não quartel-general.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
A seção MUNDO do Correio Braziliense do domingo, 23/8, sobre o caos em que se encontra a Líbia, quatro anos depois da deposicão e morte de Muamar Kadafi, menciona o ex-general (sic) Khalifa Haftar como membro do governo do premiê Abdullah Al-Thinni instalado em Tobruk, cidade citada como quartel-general (sic) do governo reconhecido pela comunidade internacional.
Khalifa Haftar não é ex-general. Pode ter sido ex-ministro do exército, mas continuaria sendo general.
No caso, a tradução de head quarter é sede e não quartel-general.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
SOZINHOS
O considerado Melchiades Cunha Jr.,
grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Jornal da
Tarde dos anos 1970, envia de seus domínios paulistanos:
Textos e ideias de dar inveja
Sergio Augusto, em sua crônica deste último sábado (22/08), no Caderno 2 do Estadão, apresenta-nos o português Pedro Mexia, seu colega de ofício, dono de um texto excelente, desses de dar inveja, inclusive no apresentador, conforme confessou ao final de sua crônica, depois de transcrever esta maravilha saída da cabeça e dos dedos do gajo. Ei-la:
Ficamos sozinhos quando somos exigentes. Ficamos sozinhos quando não mentimos. Ficamos sozinhos quando defendemos nossas convicções. É um preço que estou disposto a pagar. E há, digamos, dez pessoas de quem gosto, dez pessoas sobre quem não me enganei, e dez pessoas é um mundo.
Textos e ideias de dar inveja
Sergio Augusto, em sua crônica deste último sábado (22/08), no Caderno 2 do Estadão, apresenta-nos o português Pedro Mexia, seu colega de ofício, dono de um texto excelente, desses de dar inveja, inclusive no apresentador, conforme confessou ao final de sua crônica, depois de transcrever esta maravilha saída da cabeça e dos dedos do gajo. Ei-la:
Ficamos sozinhos quando somos exigentes. Ficamos sozinhos quando não mentimos. Ficamos sozinhos quando defendemos nossas convicções. É um preço que estou disposto a pagar. E há, digamos, dez pessoas de quem gosto, dez pessoas sobre quem não me enganei, e dez pessoas é um mundo.
Jornalista e escritor dos melhores
deste país, o considerado Eduardo Almeida Reis trouxe cá para a internet todo o
charme e veneno de suas crônicas e a coluna desta semana abriga preciosidades
como a seguinte:
Antes dos computadores, os textos de Guimarães Rosa nos chegavam ao Globo em laudas datilografadas. O Itamaraty era próximo do jornal e o genial cordisburguense mandava um boy levar seu escrito. Linotipado, impresso e conferido, o texto voltava ao Rosa para ser aprovado.
No mesmo dia ou na manhã seguinte recebíamos a prova inteiramente modificada pelo autor. Nova passagem pelo linotipista, outra prova impressa e conferida, o boy de volta ao Itamaraty para aprovação do autor. Resultado: prova de volta ao jornal toda mexida pelo filho de Florduardo Pinto Rosa, nome admirável. Não bastasse o Florduardo havia um Pinto Rosa em adimplência, em condições de adimplir, de executar o que as senhoras sérias esperam dos pintos de qualquer cor, sem olvidar os róseos.
As idas e voltas dos boys de ônibus, sem motocicletas, durariam semanas ou meses, se um dos irmãos do doutor Roberto não dissesse: “Publica assim mesmo”. Dia seguinte tínhamos o texto do João publicado no jornal.
Leia a íntegra de Tiro&Queda.
Antes dos computadores, os textos de Guimarães Rosa nos chegavam ao Globo em laudas datilografadas. O Itamaraty era próximo do jornal e o genial cordisburguense mandava um boy levar seu escrito. Linotipado, impresso e conferido, o texto voltava ao Rosa para ser aprovado.
No mesmo dia ou na manhã seguinte recebíamos a prova inteiramente modificada pelo autor. Nova passagem pelo linotipista, outra prova impressa e conferida, o boy de volta ao Itamaraty para aprovação do autor. Resultado: prova de volta ao jornal toda mexida pelo filho de Florduardo Pinto Rosa, nome admirável. Não bastasse o Florduardo havia um Pinto Rosa em adimplência, em condições de adimplir, de executar o que as senhoras sérias esperam dos pintos de qualquer cor, sem olvidar os róseos.
As idas e voltas dos boys de ônibus, sem motocicletas, durariam semanas ou meses, se um dos irmãos do doutor Roberto não dissesse: “Publica assim mesmo”. Dia seguinte tínhamos o texto do João publicado no jornal.
Leia a íntegra de Tiro&Queda.
REFORMADORES
Grande jornalista e escritor, velho
amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, o
considerado Luiz Fernando Perez remete de seu escritório na Praça da Savassi,
endereço nobre de Belo Horizonte:
Os abundantes conselhos sobre clareza do texto jornalístico, como lição para conquistar e manter leitores, não conseguem mesmo alcançar os redatores da internet. A semana mal começa e a gente já tromba com a escrita complicada desses reformadores da língua, como mostra o ‘bigode’ de chamada do portal d’O Globo:
Pedido de liberdade provisória de Ivo Pitanguy é negado.
Irmão da vítima de atropelamento cobra que empresário seja preso.
Em vez do simples e correto 'cobra prisão do empresário', o inovador prefere a idiotice linguística 'cobra que empresário seja preso'.
Os abundantes conselhos sobre clareza do texto jornalístico, como lição para conquistar e manter leitores, não conseguem mesmo alcançar os redatores da internet. A semana mal começa e a gente já tromba com a escrita complicada desses reformadores da língua, como mostra o ‘bigode’ de chamada do portal d’O Globo:
Pedido de liberdade provisória de Ivo Pitanguy é negado.
Irmão da vítima de atropelamento cobra que empresário seja preso.
Em vez do simples e correto 'cobra prisão do empresário', o inovador prefere a idiotice linguística 'cobra que empresário seja preso'.
FORA DO PENICO
Deu na coluna do Ancelmo Gois:
A 2ª Promotoria da Cidadania do Rio abriu inquérito para investigar a instalação das Unidades de Fornecimento de Alívio (UFA), os novos mictórios públicos do Rio.
Cada uma teria custo de R$ 19 mil. Há suspeita de superfaturamento.
A 2ª Promotoria da Cidadania do Rio abriu inquérito para investigar a instalação das Unidades de Fornecimento de Alívio (UFA), os novos mictórios públicos do Rio.
Cada uma teria custo de R$ 19 mil. Há suspeita de superfaturamento.
VIOLÊNCIA
O considerado Massimo Etcheverry,
jornalista e empresário paulistano, escreve de seu escritório no centro da
cidade para reclamar de um narrador de lutas de boxe na ESPN:
“O rapaz declarou que prefere chamar de round em vez de assalto porque este mundo já tem muita violência...”
O narrador tá certíssimo, ó Massimo; Janistraquis, por exemplo, não se refere a ‘bomba de chocolate’ de jeito nenhum, por causa dos atentados terroristas!
“O rapaz declarou que prefere chamar de round em vez de assalto porque este mundo já tem muita violência...”
O narrador tá certíssimo, ó Massimo; Janistraquis, por exemplo, não se refere a ‘bomba de chocolate’ de jeito nenhum, por causa dos atentados terroristas!
COISA RUIM
Professor de português que amarga
aposentadoria no Rio de Janeiro, o considerado Edgard Monteiro envia de sua
casa no bairro do Grajaú:
Dê uma olhada neste texto do UOL e me diga se não é um dos piores de todos os tempos:
Sob o título CORINTHIANS VAI USAR UNIFORME COM CORES DO MCDONALDS PELO DIA DO BIG MAC, lia-se com tristeza n’alma:
“O Corinthians vai usar o meião do personagem Ronald McDonalds, garoto propaganda da famosa rede de fast food, na partida contra o Cruzeiro neste domingo, às 16 horas, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. A informação informada pelo Twitter oficial do clube paulistano.
Nesta manhã, os jogadores receberam a visita de crianças do Instituto Ronald McDonalds, que trata crianças com câncer infantil. A ação de marketing visa promover o Mc Dia Feliz 2015, onde a renda dos lanches Big Mac são revertidas para o instituto.”
“Informação informada”, “crianças com câncer infantil”, “Mc Dia Feliz onde a renda dos lanches...” Que redator, hein?!?!?!
Dê uma olhada neste texto do UOL e me diga se não é um dos piores de todos os tempos:
Sob o título CORINTHIANS VAI USAR UNIFORME COM CORES DO MCDONALDS PELO DIA DO BIG MAC, lia-se com tristeza n’alma:
“O Corinthians vai usar o meião do personagem Ronald McDonalds, garoto propaganda da famosa rede de fast food, na partida contra o Cruzeiro neste domingo, às 16 horas, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. A informação informada pelo Twitter oficial do clube paulistano.
Nesta manhã, os jogadores receberam a visita de crianças do Instituto Ronald McDonalds, que trata crianças com câncer infantil. A ação de marketing visa promover o Mc Dia Feliz 2015, onde a renda dos lanches Big Mac são revertidas para o instituto.”
“Informação informada”, “crianças com câncer infantil”, “Mc Dia Feliz onde a renda dos lanches...” Que redator, hein?!?!?!
Do considerado Hélio Schwartsman em
artigo na Folha:
(...) Diante das reviravoltas da vida, não podemos afirmar que uma pessoa foi feliz até que ela tenha morrido. A ideia, atribuída a Sólon...
(...) Diante das reviravoltas da vida, não podemos afirmar que uma pessoa foi feliz até que ela tenha morrido. A ideia, atribuída a Sólon...
DE CUIABÁ
O considerado Marcy Monteiro Neto,
jornalista sempre atento que trabalha no Gabinete de Comunicação do
Governo de Mato Grosso, despacha daquele calorão:
Li esta pérola em um site de notícias de Cuiabá e tive que compartilhar:
O advogado fulano de tal disse com exclusividade ao site que não vai se pronunciar sobre o caso... Hein?! Então ele ficou quieto com exclusividade?
Estranho, não?
Dê uma olhada neste endereço.
Li esta pérola em um site de notícias de Cuiabá e tive que compartilhar:
O advogado fulano de tal disse com exclusividade ao site que não vai se pronunciar sobre o caso... Hein?! Então ele ficou quieto com exclusividade?
Estranho, não?
Dê uma olhada neste endereço.
NOTA DEZ
O considerado Deonísio da Silva,
grande jornalista, escritor, professor e filólogo que conhece todas as palavras
da língua portuguesa, envia de seu escritório no Rio de Janeiro o artigo
publicado na Folha e intitulado A Lava Jato e o propinoduto
de 2003, de Deltan Dallagnol, procurador da República, coordenador da
força-tarefa da Operação Lava Jato, o qual tem este início:
(...)Em 2003, a Justiça da Suíça bloqueou US$ 33,4 milhões que fiscais estaduais do Rio de Janeiro mantinham ocultos naquele país, por suspeita de serem oriundos de práticas corruptas. O fato foi comunicado às autoridades brasileiras, que investigaram e processaram esses servidores, no que veio a ser conhecido como o escândalo do propinoduto.
Depois de tantos anos, seria de imaginar que esses valores já teriam sido devolvidos aos cofres fluminenses e que os responsáveis tivessem cumprido, ou estivessem cumprindo, suas penas. Infelizmente, a verdade é bem diferente. Por que, então, devemos lembrar desse escândalo? Entendendo o passado, podemos evitar erros no presente.
Leia a íntegra aqui.
(...)Em 2003, a Justiça da Suíça bloqueou US$ 33,4 milhões que fiscais estaduais do Rio de Janeiro mantinham ocultos naquele país, por suspeita de serem oriundos de práticas corruptas. O fato foi comunicado às autoridades brasileiras, que investigaram e processaram esses servidores, no que veio a ser conhecido como o escândalo do propinoduto.
Depois de tantos anos, seria de imaginar que esses valores já teriam sido devolvidos aos cofres fluminenses e que os responsáveis tivessem cumprido, ou estivessem cumprindo, suas penas. Infelizmente, a verdade é bem diferente. Por que, então, devemos lembrar desse escândalo? Entendendo o passado, podemos evitar erros no presente.
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“LÍNGUA MORTA – Leitores
escrevem para reclamar do latinista de plantão, por causa do editorial da
edição no 48 da revista Imprensa, cujo título é um crime de
lesa-idioma: Vade rectro, corruptio!, clama. Deveria ser Vade
retro, sem o C .
Perplexo, Janistraquis comentou: “Latim é língua morta; foram exumar, deu nisso...” (outubro de 1991)
Perplexo, Janistraquis comentou: “Latim é língua morta; foram exumar, deu nisso...” (outubro de 1991)
*************
SÁBADO, 22/08/2015
Derramar sobre teu corpo uma colmeia,
o vinho de mil açucenas e gerânios
-delicada artesania desse amor lilás
confusão de cílios, entrefechadas pálpebras,
gozo de abelhas embriagadas
zumbidos, tatalar de asas
voo
tesão parnasiano
por teus olhos
raptarei rimas raras
secretarei sonetos ardentes e castanhos.
(Lenita Estrela de Sá in O MEL DOS OLHOS)
o vinho de mil açucenas e gerânios
-delicada artesania desse amor lilás
confusão de cílios, entrefechadas pálpebras,
gozo de abelhas embriagadas
zumbidos, tatalar de asas
voo
tesão parnasiano
por teus olhos
raptarei rimas raras
secretarei sonetos ardentes e castanhos.
(Lenita Estrela de Sá in O MEL DOS OLHOS)
CORRE SÉRIO RISCO DE DEMISSÃO JORNALISTA OUSADO QUE ESCREVE A PALAVRA DEMIÇÃO
A considerada Solange Noronha,
grande jornalista, escritora e blogueira sempre atenta, escreve em Na Ponta da Língua:
É assustador!
Minha nossa!
Estão mandando tanta gente embora nas redações, Brasil afora, que dá nesse trem que uma amiga me mostrou agora:
"DEMIÇÃO" na capa do Globo online!
Quando eu trabalhava no jornal, uma cedilha assim dava DEMISSÃO com dígrafo.
Solange mata a cobra e mostra o pau. Veja a chamada que saiu no Globo.com:
"Espero que minha saída seja para o bem ", diz Celso Roth sobre demição.
É assustador!
Minha nossa!
Estão mandando tanta gente embora nas redações, Brasil afora, que dá nesse trem que uma amiga me mostrou agora:
"DEMIÇÃO" na capa do Globo online!
Quando eu trabalhava no jornal, uma cedilha assim dava DEMISSÃO com dígrafo.
Solange mata a cobra e mostra o pau. Veja a chamada que saiu no Globo.com:
"Espero que minha saída seja para o bem ", diz Celso Roth sobre demição.
NA BUNDA
De tanto escutar “de encontro” em
lugar de “ao encontro”, Janistraquis disparou:
“Jornalista que comete tal disparate também deve confundir abraço apertado com chute na bunda!”
“Jornalista que comete tal disparate também deve confundir abraço apertado com chute na bunda!”
ESTADISTA
Fernando Henrique disse que a
criatura deveria renunciar; aí, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE),
‘lamentou’ a declaração:
“Foi um ato de pequenez política. A gente espera de um ex-presidente que, na hora difícil, tenha um ato de grandeza para ajudar o Brasil a sair da crise. Mas, em vez de agir como um estadista, Fernando Henrique agiu como chefe de torcida.”
Meu assistente acha que Humberto tem razão:
“A gente espera que, na hora difícil, um ex-presidente aja sempre como Lula.”
“Foi um ato de pequenez política. A gente espera de um ex-presidente que, na hora difícil, tenha um ato de grandeza para ajudar o Brasil a sair da crise. Mas, em vez de agir como um estadista, Fernando Henrique agiu como chefe de torcida.”
Meu assistente acha que Humberto tem razão:
“A gente espera que, na hora difícil, um ex-presidente aja sempre como Lula.”
LENITA
Foi o considerado José
Nêumanne Pinto, grande jornalista, escritor e poeta dos melhores, quem enviou
os versos que encimam esta edição do Jornal da ImprenÇa, versos
extraídos do livro Pincelada de Dali e outros poemas. A autora, Lenita
Estrela de Sá, é maranhense.
Repórter pra ninguém botar defeito, o considerado Ubirajara Moreira Jr., nosso Bira de Brasília, envia de seu escritório às margens do Lago Paranoá:
A Tribuna do Norte (RN) traz como manchete o seguinte título:
RN quer preço
diferenciado no QAV
Na verdade não é um título, mas, segundo o bom jornalismo, uma mensagem cifrada para agente secreto, você não concorda?
Duas siglas no título é erro tão primário, mesmo para quem nunca leu ou desconhece A Técnica do Título, de autoria do saudoso Joaquim Douglas, único livro que ensina as técnicas para não se cometer idiotices como a do jornal potiguar.
FENÔMENO
Outra do sempre alerta Bira de
Brasília:
O título Cratera na Afonso Pena segue aberta e trânsito bloqueado é um dos que enfeitam a edição de hoje (19/8) da mesma Tribuna do Norte, de Natal (RN).
Tenho mais de 60 anos de idade, mais de 40 de jornalismo, sendo uns 20 deles como repórter, e nunca vi uma cratera fechada. Como você e o Janis são um pouquinho mais vividos que eu, pergunto: Vocês já viram?????
O título Cratera na Afonso Pena segue aberta e trânsito bloqueado é um dos que enfeitam a edição de hoje (19/8) da mesma Tribuna do Norte, de Natal (RN).
Tenho mais de 60 anos de idade, mais de 40 de jornalismo, sendo uns 20 deles como repórter, e nunca vi uma cratera fechada. Como você e o Janis são um pouquinho mais vividos que eu, pergunto: Vocês já viram?????
MANCHETES
O considerado Deonísio da Silva,
grande jornalista e escritor, professor e filólogo que conhece todas as
palavras do nosso idioma, remete de seu QG no Rio de Janeiro:
Um dos tormentos adicionais da terceira idade - isto é, da velhice -, é decadência da língua portuguesa. Já se trata de septicemia, pois antes os vírus homiziavam-se envergonhados em cadernos internos. Agora, não. Eles aparecem em manchetes.
O Terra avisa com frequência que o jogador X (marca gol) a tantos minutos.
A Folha, conforme ilustrado avisa em 2015 que em 2013 haverá mais idosos do que adolescentes na cidade de São Paulo.
Um dos tormentos adicionais da terceira idade - isto é, da velhice -, é decadência da língua portuguesa. Já se trata de septicemia, pois antes os vírus homiziavam-se envergonhados em cadernos internos. Agora, não. Eles aparecem em manchetes.
O Terra avisa com frequência que o jogador X (marca gol) a tantos minutos.
A Folha, conforme ilustrado avisa em 2015 que em 2013 haverá mais idosos do que adolescentes na cidade de São Paulo.
FORÇA-TAREFA
De Janistraquis, a propósito da
contratação do técnico e pastor evangélico Jorginho pelo Vasco:
“É pouco. Embora tenha vencido o Flamengo pela Copa do Brasil (1x0, quarta-feira), o time vai tão mal, mas tão mal, que o presidente Eurico Miranda deveria constituir uma comissão técnica com o pastor Jorginho, mais um padre, um rabino e um mulá, além, é claro, de um pai-de-santo daqueles dos bons tempos.”
“É pouco. Embora tenha vencido o Flamengo pela Copa do Brasil (1x0, quarta-feira), o time vai tão mal, mas tão mal, que o presidente Eurico Miranda deveria constituir uma comissão técnica com o pastor Jorginho, mais um padre, um rabino e um mulá, além, é claro, de um pai-de-santo daqueles dos bons tempos.”
"CRESCENTE"
Jornalista e escritor consagrado,
maior ombudsman da imprensa brasileira, o considerado Roldão Simas Filho
também é químico aposentado da Petrobrás dos velhos e bons tempos e diretor de
nossa sucursal no DF, instalada em prédio da Era JK, de cujo varandão
desbeiçado sobre todos os equívocos enxerga-se o diabo no meio do Eixo
Monumental. Pois foi desse cenário caótico que nosso Mestre despachou para a
sede mais um relevante comentário sobre seu jornal preferido:
Do Correio Braziliense de 16/8, cuja seção SUPER ESPORTES vem sendo editada sem a numeração:
Seção MUNDO, notícia intitulada PALESTINO MORTO:
"O exército israelense matou um adolescente a tiros na Cisjordânia. De acordo com a Crescente Vermelha (sic) palestina, o rapaz de 16 anos atacou um soldado israelense com uma faca."
Comentário: Está errado usar o gênero feminino para a organização árabe equivalente à Cruz Vermelha, pois "crescente" é substantivo masculino.
Do Correio Braziliense de 16/8, cuja seção SUPER ESPORTES vem sendo editada sem a numeração:
Seção MUNDO, notícia intitulada PALESTINO MORTO:
"O exército israelense matou um adolescente a tiros na Cisjordânia. De acordo com a Crescente Vermelha (sic) palestina, o rapaz de 16 anos atacou um soldado israelense com uma faca."
Comentário: Está errado usar o gênero feminino para a organização árabe equivalente à Cruz Vermelha, pois "crescente" é substantivo masculino.
O mesmo Roldão aproveita o malote e
envia mais esta:
Grafias antigas ressuscitadas -- A história começou com a excepcionalidade conferida à grafia de Bahia, com o velho ‘h’, por ser consagrada pela História.
Depois disso, numa das reformas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, constatou-se que, na cúpula, a inscrição do seu nome ainda era pela grafia antiga: Theatro Municipal.
A partir de então o nome passou a ser grafado pela imprensa com a letra ‘h’. Logo São Paulo imitou o Rio e surgiu um segundo Theatro Municipal.
Agora a NET criou modernos centros culturais batizados de Theatro Net Rio e Theatro Net SP.
Daqui a pouco voltaremos a escrever o nome da antiga capital fluminense com a grafia arcaica: Nictheroy...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Grafias antigas ressuscitadas -- A história começou com a excepcionalidade conferida à grafia de Bahia, com o velho ‘h’, por ser consagrada pela História.
Depois disso, numa das reformas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, constatou-se que, na cúpula, a inscrição do seu nome ainda era pela grafia antiga: Theatro Municipal.
A partir de então o nome passou a ser grafado pela imprensa com a letra ‘h’. Logo São Paulo imitou o Rio e surgiu um segundo Theatro Municipal.
Agora a NET criou modernos centros culturais batizados de Theatro Net Rio e Theatro Net SP.
Daqui a pouco voltaremos a escrever o nome da antiga capital fluminense com a grafia arcaica: Nictheroy...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
TIRO & QUEDA
O considerado Eduardo Almeida Reis,
jornalista e escritor de escol que trouxe cá para a internet todo o seu talento
de cronista, apresenta em sua coluna desta semana, entre outros, digamos,
palpitantes assuntos:
Honesta? – De vez em quando vejo nos jornais alguém dizendo que dona Dilma é honrada, é honesta. Discordo e vou explicar por quê.
Desonesto não é somente aquele que furta, rouba ou se organiza em quadrilha. Não é somente aquele que achaca a Petrobras, a Eletrobrás, que subtrai coisa móvel pertencente a outrem, com ou sem violência, que se organiza em quadrilha ou o estelionatário e o ladrãozinho de celulares.
A honestidade é atributo daquele que apresenta probidade, honradez, segundo preceitos morais socialmente válidos. Exercer o cargo de ministra da Casa Civil, a presidência do Conselho de Administração da Petrobras, a presidência da República e não ver nada de “errado” em seus subordinados é, sim, uma desonestidade.
Exercer um cargo eletivo sem ter competência é, também, uma desonestidade. Afundar um país do jeito que dona Dilma afundou é a prova perfeita e acabada de sua desonestidade.
Honestidade é decência, é ser irrepreensível, e Dilma das Erenices, dos Mantegas e de tantos outros apaniguados nunca foi irrepreensível. Cada um dos reais que embolsou como salário no exercício de cargos para os quais não tem competência é dinheiro sujo. Não é possível que não tenha desconfiado, que não soubesse da ladroeira dos seus subordinados. Portanto, é desonesta.
(Leia a íntegra de Tiro&Queda)
Honesta? – De vez em quando vejo nos jornais alguém dizendo que dona Dilma é honrada, é honesta. Discordo e vou explicar por quê.
Desonesto não é somente aquele que furta, rouba ou se organiza em quadrilha. Não é somente aquele que achaca a Petrobras, a Eletrobrás, que subtrai coisa móvel pertencente a outrem, com ou sem violência, que se organiza em quadrilha ou o estelionatário e o ladrãozinho de celulares.
A honestidade é atributo daquele que apresenta probidade, honradez, segundo preceitos morais socialmente válidos. Exercer o cargo de ministra da Casa Civil, a presidência do Conselho de Administração da Petrobras, a presidência da República e não ver nada de “errado” em seus subordinados é, sim, uma desonestidade.
Exercer um cargo eletivo sem ter competência é, também, uma desonestidade. Afundar um país do jeito que dona Dilma afundou é a prova perfeita e acabada de sua desonestidade.
Honestidade é decência, é ser irrepreensível, e Dilma das Erenices, dos Mantegas e de tantos outros apaniguados nunca foi irrepreensível. Cada um dos reais que embolsou como salário no exercício de cargos para os quais não tem competência é dinheiro sujo. Não é possível que não tenha desconfiado, que não soubesse da ladroeira dos seus subordinados. Portanto, é desonesta.
(Leia a íntegra de Tiro&Queda)
DE CUIDADOS
Foguete que percorre a internet:
Metaforicamente falando, Frei Leonardo Boff é o cristão que, ao invés de cuidar das feridas de Cristo, preferiu cuidar das hemorróidas de Marx.
Metaforicamente falando, Frei Leonardo Boff é o cristão que, ao invés de cuidar das feridas de Cristo, preferiu cuidar das hemorróidas de Marx.
MUITO CEDO
O considerado primo Pedro Salviano,
médico, jornalista e escritor, despacha de sua clínica no Paraná este remédio
para combater o mau-humor:
O filho se lamenta:
- Meu pai se foi ainda cedo.
O amigo que escutava, diz:
- Mas seu pai já tinha mais de 90 anos.
- Mas ele faleceu às 5h30 da manhã.
O filho se lamenta:
- Meu pai se foi ainda cedo.
O amigo que escutava, diz:
- Mas seu pai já tinha mais de 90 anos.
- Mas ele faleceu às 5h30 da manhã.
NOTA DEZ
A considerada Maria Eugênia Corrêa
Lima, grande jornalista e escritora, funcionária aposentada do Ministério da
Cultura, envia de sua cobertura na Rua Rainha Elizabeth, ali onde Copacabana se
confunde com Ipanema, o artigo do não menos considerado Fernando Gabeira n’O
Globo de domingo(16/8), intitulado O GRITO DOMINICAL, o
qual abriga linhas como estas:
Dilma evoluiu e já está em condições de escrever sua primeira composição infantil. Segundo ela, na casa mora a família, as pessoas comem, têm laços afetivos, amam suas crianças.
Ela viajou tanto para fazer esse discurso espontâneo mas também para justificar o recado ensaiado sobre sua capacidade de resistir a pressões. Vestiu de novo a máscara da militante com vontade de ferro, uma reminiscência stalinista na esquerda armada latino-americana.
Ela confunde o momento da ditadura com a aspiração popular de acabar com a roubalheira e retomar o curso de nossa vida republicana. Confunde panelaço com pau de arara, rejeição política com tortura.
Leia a íntegra aqui.
Dilma evoluiu e já está em condições de escrever sua primeira composição infantil. Segundo ela, na casa mora a família, as pessoas comem, têm laços afetivos, amam suas crianças.
Ela viajou tanto para fazer esse discurso espontâneo mas também para justificar o recado ensaiado sobre sua capacidade de resistir a pressões. Vestiu de novo a máscara da militante com vontade de ferro, uma reminiscência stalinista na esquerda armada latino-americana.
Ela confunde o momento da ditadura com a aspiração popular de acabar com a roubalheira e retomar o curso de nossa vida republicana. Confunde panelaço com pau de arara, rejeição política com tortura.
Leia a íntegra aqui.
“CARRO DO ANO – Lead
de materinha da Folha, no auge da crise da indústria
automobilística: ‘Quem for a uma concessionária Volkswagen em busca de um carro
Gol – principalmente na versão CL, a mais barata --, corre o risco de voltar a
pé’.
Janistraquis enviou ofício ao ombudsman da Folha, Caio Túlio, perguntando o que impediria o consumidor de voltar de táxi, ônibus ou metrô. ‘Por que a pé?’, escreveu meu implicante assessor.” (setembro de 1991)
Janistraquis enviou ofício ao ombudsman da Folha, Caio Túlio, perguntando o que impediria o consumidor de voltar de táxi, ônibus ou metrô. ‘Por que a pé?’, escreveu meu implicante assessor.” (setembro de 1991)
*************
SÁBADO, 15/05/2015
Descobri que
não existo
me procurei nos arquivos
nenhuma prova de vida
(Nei Duclós in Sumiço. Íntegra no Blogstraquis)
me procurei nos arquivos
nenhuma prova de vida
(Nei Duclós in Sumiço. Íntegra no Blogstraquis)
SAUDADE DO PROFESSOR QUE NOS ENSINAVA A ESCREVER DIREITO POR LINHAS CERTAS
O considerado Ubirajara Jr., nosso
Bira de Brasília, repórter pra ninguém botar defeito, envia de seu escritório
às margens do Lago Paranoá:
Ao deparar com o título Professor holandês cria árvore que dá 40 tipos de fruta, pendurado na primeira página do Diário Potiguar, de Natal (RN), constatei que, realmente, o vocabulário rico e robusto se esfarela a cada dia mais rapidamente no segmento jornalístico. Criar árvore e tipo de fruta é do cacete! Aliás, a palavra tipo é a maior muleta do jornalismo brasileiro hoje. Tudo é tipo, esporte, medida, crime, legume.
Tive um professor de texto na faculdade que no primeiro dia de aula avisava: "Se alguém usar as palavras tipo e inúmero no singular ou no plural, bem como a expressão por outro lado, pode se considerar reprovado".
Quando lecionava, lá pelos anos 1980, por diversas vezes fui surpreendido por estudantes de jornalismo que se espantavam ao serem informados de que existiam Dicionários de Sinônimos e Antônimos. Pode?!
(O saudoso professor é o mineiro Adilson Zappa (aposentado), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde estudei nos anos 70 do milênio passado.)
Ao deparar com o título Professor holandês cria árvore que dá 40 tipos de fruta, pendurado na primeira página do Diário Potiguar, de Natal (RN), constatei que, realmente, o vocabulário rico e robusto se esfarela a cada dia mais rapidamente no segmento jornalístico. Criar árvore e tipo de fruta é do cacete! Aliás, a palavra tipo é a maior muleta do jornalismo brasileiro hoje. Tudo é tipo, esporte, medida, crime, legume.
Tive um professor de texto na faculdade que no primeiro dia de aula avisava: "Se alguém usar as palavras tipo e inúmero no singular ou no plural, bem como a expressão por outro lado, pode se considerar reprovado".
Quando lecionava, lá pelos anos 1980, por diversas vezes fui surpreendido por estudantes de jornalismo que se espantavam ao serem informados de que existiam Dicionários de Sinônimos e Antônimos. Pode?!
(O saudoso professor é o mineiro Adilson Zappa (aposentado), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde estudei nos anos 70 do milênio passado.)
LUCAS MENDES
O Jornal
da ImprenÇa cumprimenta o
considerado Lucas Mendes, editor e apresentador do Manhattan Connection, da GloboNews, que é um dos
vencedores do Maria Moors
Cabot, da Universidade de Columbia, um dos prêmios mais importantes do
jornalismo internacional.
Lucas é velho amigo e companheiro na Editora Bloch dos anos 1960, ele na revista Fatos&Fotos e eu na Enciclopédia Bloch, a primeira das grandes criações do considerado José-Itamar de Freitas, um dos melhores jornalistas de todos os tempos.
Lucas é velho amigo e companheiro na Editora Bloch dos anos 1960, ele na revista Fatos&Fotos e eu na Enciclopédia Bloch, a primeira das grandes criações do considerado José-Itamar de Freitas, um dos melhores jornalistas de todos os tempos.
BELEZA
O considerado Nei Duclós,
jornalista, escritor e poeta de escol, anuncia o lançamento do seu romance Tudo
o que pisa deixa rastro, o qual, segundo o autor, “traz o depoimento
imaginado de alguns protagonistas que deixaram rastros nas sucessivas batalhas
no país continente”. E mais:
“Do imperador que aprende os segredos da luta e da estratégia com os degredados, ao escravo que se liberta no front e o casal que enfrenta a cidade bombardeada, a narrativa segue as marcas impregnadas em séculos de conflitos.”
Para escrever o livro e compor uma visão pessoal do assunto, Nei, que também é formado em História pela USP, pesquisou as guerras brasileiras por mais de 20 anos, especialmente as memórias dos combatentes, além de estudar obras importantes de especialistas nacionais e estrangeiros.
Prosa nascida da verve de um grande poeta, Tudo o que pisa deixa rastro preserva a musicalidade do idioma em cada frase; é uma lição de beleza que o Jornal da ImprenÇa recomenda.
“Do imperador que aprende os segredos da luta e da estratégia com os degredados, ao escravo que se liberta no front e o casal que enfrenta a cidade bombardeada, a narrativa segue as marcas impregnadas em séculos de conflitos.”
Para escrever o livro e compor uma visão pessoal do assunto, Nei, que também é formado em História pela USP, pesquisou as guerras brasileiras por mais de 20 anos, especialmente as memórias dos combatentes, além de estudar obras importantes de especialistas nacionais e estrangeiros.
Prosa nascida da verve de um grande poeta, Tudo o que pisa deixa rastro preserva a musicalidade do idioma em cada frase; é uma lição de beleza que o Jornal da ImprenÇa recomenda.
SPEED HELP!!!
O considerado Roldão Simas Filho,
grande jornalista e escritor, maior ombudsman da imprensa brasileira,
químico da Petrobrás nos melhores tempos da empresa e diretor de nossa sucursal
no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo banheiro, em subindo-se nas
bordas do vaso sanitário, é possível enxergar pela clarabóia mãos agitadas a
pedir socorro naquele mar de incompetência, pois nosso Mestre despachou cá para
a sede:
"Estou sentindo uma dor no peito. Estou passando mal. Chamem logo o Speed Help!"
Este apelo dramático é fictício, mas tem tudo para vir a se tornar verdadeiro. Não é que um serviço médico de remoções de urgência, aqui em Brasília, intitula-se Speed Help! Vejam só, traduziram "Pronto Socorro" ou "Socorro Urgente", expressões que todos conhecem, por Speed Help, algo difícil, quase esotérico.
Infelizmente isso não é caso isolado. Uma funerária de Brasília anuncia Funeral Service. Uma clínica veterinária tem o nome de Pet Care.
Em Juiz de Fora e em outras cidades brasileiras, o serviço de socorro dos bombeiros denomina-se Resgate.
Não resta dúvida que quase todos estão mentalmente intoxicados, precisando mesmo de um resgate pelo speed help.
(Visite o Blogstraquis e leia também comentários de Roldão sobre o Franglais e o Parabéns pra você)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
"Estou sentindo uma dor no peito. Estou passando mal. Chamem logo o Speed Help!"
Este apelo dramático é fictício, mas tem tudo para vir a se tornar verdadeiro. Não é que um serviço médico de remoções de urgência, aqui em Brasília, intitula-se Speed Help! Vejam só, traduziram "Pronto Socorro" ou "Socorro Urgente", expressões que todos conhecem, por Speed Help, algo difícil, quase esotérico.
Infelizmente isso não é caso isolado. Uma funerária de Brasília anuncia Funeral Service. Uma clínica veterinária tem o nome de Pet Care.
Em Juiz de Fora e em outras cidades brasileiras, o serviço de socorro dos bombeiros denomina-se Resgate.
Não resta dúvida que quase todos estão mentalmente intoxicados, precisando mesmo de um resgate pelo speed help.
(Visite o Blogstraquis e leia também comentários de Roldão sobre o Franglais e o Parabéns pra você)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
TIRO & QUEDA
Jornalista e escritor do
primeiríssimo time, o considerado Eduardo Almeida Reis trouxe cá para a
internet todo o charme e veneno de seu talento como cronista e na coluna desta
semana apresenta curiosidades como as seguintes:
"(...)caça de um leão no Zimbábue por um dentista norte-americano, rico e maluco, que pagou 50 mil dólares para se aborrecer pelo resto da vida. Antes, cuidemos do Zimbábue, país de 390 mil km2, que já foi “o celeiro da África”, mas se chamava Rodésia, tinha agricultura e pecuária de primeiro mundo sob domínio dos ingleses.
A partir de 1980 tornou-se independente e teve a desventura, muito comum naquele continente, de ser conduzido pelo doutor Robert Gabriel Mugabe, no início como primeiro-ministro e desde 1986 como presidente.
(...) Presidente mais antigo do mundo ainda no poder, Robert G. Mugabe é muito criticado pelos que não conhecem a administração Dilma Vana Rousseff. Graças a ela, Robert G. não é o pior administrador do planeta. Ele destruiu um país de trezentos e noventa mil, ela um país de oito milhões e quinhentos mil quilômetros quadrados."
(Leia a íntegra aqui.)
"(...)caça de um leão no Zimbábue por um dentista norte-americano, rico e maluco, que pagou 50 mil dólares para se aborrecer pelo resto da vida. Antes, cuidemos do Zimbábue, país de 390 mil km2, que já foi “o celeiro da África”, mas se chamava Rodésia, tinha agricultura e pecuária de primeiro mundo sob domínio dos ingleses.
A partir de 1980 tornou-se independente e teve a desventura, muito comum naquele continente, de ser conduzido pelo doutor Robert Gabriel Mugabe, no início como primeiro-ministro e desde 1986 como presidente.
(...) Presidente mais antigo do mundo ainda no poder, Robert G. Mugabe é muito criticado pelos que não conhecem a administração Dilma Vana Rousseff. Graças a ela, Robert G. não é o pior administrador do planeta. Ele destruiu um país de trezentos e noventa mil, ela um país de oito milhões e quinhentos mil quilômetros quadrados."
(Leia a íntegra aqui.)
REALIDADE
Recordemos as palavras, não versos,
do grande poeta Ferreira Gullar:
“Antigamente, ser de esquerda dava cadeia; hoje, dá emprego”.
“Antigamente, ser de esquerda dava cadeia; hoje, dá emprego”.
MUITO MEDO
Atento observador do jornalismo
brasileiro, com especial atenção aos noticiários da TV, o considerado Youssef
Ibrahim, grande jornalista, escritor e jurisconsulto de notório saber e ilibada
reputação, correspondente do Jornal da ImprenÇa no Vale do
Paraíba, remete de uma de suas concorridas bancas às margens da Via Dutra:
Na Globo News - 11/08/2015, 10h24 - de São Luís-MA - informa a repórter, falando sobre a greve dos policiais civis do Maranhão:
"Ontem à tarde o Governo do Estado 'sentou pra conversar'; propôs o seguinte: - que os grevistas suspendessem o movimento, pra que o Governo pudesse 'sentar pra conversar'..."
Fiquei a pensar: não poderiam conversar em pé mesmo? Ou as partes envolvidas têm uma predileção por sentar?
Na sequência:
"Os policiais aceitaram a proposta do Governo, de 'sentar pra conversar'..."
Em seguida, para, digamos, fechar com chave de ouro, a repórter responde a questionamento da apresentadora sobre o problema do presídio de Pedrinhas:
"...quando houveram várias rebeliões, fugas..."
Por fim, o apresentador engomadinho, que capricha na base e no pó compacto na sala de maquiagem, manda um "... a gente mostrou uma fuga ao vivo por conta dessa falta de infraestrutura"...
O idioma pátrio anda sentando muito na mandioca da Dilma, e os "jornalistas" dos canais chiques de notícias andam promovendo a rebelião da gramática... é a fuga da língua culta. Medo. Muito medo.
Na Globo News - 11/08/2015, 10h24 - de São Luís-MA - informa a repórter, falando sobre a greve dos policiais civis do Maranhão:
"Ontem à tarde o Governo do Estado 'sentou pra conversar'; propôs o seguinte: - que os grevistas suspendessem o movimento, pra que o Governo pudesse 'sentar pra conversar'..."
Fiquei a pensar: não poderiam conversar em pé mesmo? Ou as partes envolvidas têm uma predileção por sentar?
Na sequência:
"Os policiais aceitaram a proposta do Governo, de 'sentar pra conversar'..."
Em seguida, para, digamos, fechar com chave de ouro, a repórter responde a questionamento da apresentadora sobre o problema do presídio de Pedrinhas:
"...quando houveram várias rebeliões, fugas..."
Por fim, o apresentador engomadinho, que capricha na base e no pó compacto na sala de maquiagem, manda um "... a gente mostrou uma fuga ao vivo por conta dessa falta de infraestrutura"...
O idioma pátrio anda sentando muito na mandioca da Dilma, e os "jornalistas" dos canais chiques de notícias andam promovendo a rebelião da gramática... é a fuga da língua culta. Medo. Muito medo.
A PUTA ENEDINA
Jornalista e escritor dos melhores,
maior advogado do Brasil, o considerado Malthus Alberto de Paula, velho amigo e
companheiro no Correio de Minas de 1962, anunciou em mensagem ao
colunista:
“Cheguei ontem de Arinos, onde ouvi a história de Enedina. Como sei que gosta da matéria, conto-lhe o que ouvi.”
Pois a história da puta Enedina, transformada em literatura de alto nível, está abrigada no site Uma Coisa e Outra.
“Cheguei ontem de Arinos, onde ouvi a história de Enedina. Como sei que gosta da matéria, conto-lhe o que ouvi.”
Pois a história da puta Enedina, transformada em literatura de alto nível, está abrigada no site Uma Coisa e Outra.
IRRESISTÍVEL
O considerado Fausto Osoegawa,
jornalista e escritor dos melhores da praça, também economista e advogado,
especialista no noticiário bizarro, despacha de seu escritório no bairro da
Liberdade:
HOMEM É PRESO
ABUSANDO DE
PORCA PREMIADA
Seguranças da Expoacre detiveram em flagrante, na madrugada de segunda para terça-feira, um homem que estava abusando sexualmente de uma porca, uma matriz selecionada para reprodução e que faz parte do plantel de animais de qualidade superior da empresa Dom Porquito que está sendo mostrado na Feira.
Osoegawa não resistiu:
“Vai ver que o sonho dele sempre foi transar com uma miss.”
(Clique para ler a íntegra: http://www.jornalatribuna.com.br/?p=27730)
HOMEM É PRESO
ABUSANDO DE
PORCA PREMIADA
Seguranças da Expoacre detiveram em flagrante, na madrugada de segunda para terça-feira, um homem que estava abusando sexualmente de uma porca, uma matriz selecionada para reprodução e que faz parte do plantel de animais de qualidade superior da empresa Dom Porquito que está sendo mostrado na Feira.
Osoegawa não resistiu:
“Vai ver que o sonho dele sempre foi transar com uma miss.”
(Clique para ler a íntegra: http://www.jornalatribuna.com.br/?p=27730)
ÀS DÚZIAS
O mesmo Fausto Osoegawa aproveitou o
portador e juntou mais esta, “para alegrar o dia”:
Depois de cinco anos de casados, a esposa encontra em cima do guarda-roupa R$ 7.500 e quatro ovos. Curiosa, vai correndo perguntar ao marido o que significava aquilo.
Ele responde:
- Durante cinco anos, cada vez que você me irritava, eu colocava um ovo em cima do guarda-roupa.
A esposa fica toda contente por ter encontrado só quatro ovos lá. Mas, ainda curiosa, ela pergunta:
- E os 7.500 reais?
- É que toda vez que completava uma dúzia, eu vendia.
Depois de cinco anos de casados, a esposa encontra em cima do guarda-roupa R$ 7.500 e quatro ovos. Curiosa, vai correndo perguntar ao marido o que significava aquilo.
Ele responde:
- Durante cinco anos, cada vez que você me irritava, eu colocava um ovo em cima do guarda-roupa.
A esposa fica toda contente por ter encontrado só quatro ovos lá. Mas, ainda curiosa, ela pergunta:
- E os 7.500 reais?
- É que toda vez que completava uma dúzia, eu vendia.
O considerado Luiz Fernando Perez,
grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Correio de
Minas de 1962, remete de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de Belo Horizonte:
Os substantivos chance e risco não são sinônimos, mas os portais de notícias da internet, na sua cruzada de maus-tratos à língua, nem liga, como comprova o título da chamada do jornal mineiro O Tempo:
ALVINEGRO
Atlético se prepara para chance de atuar novamente sem Pratto e Luan
No caso, o Galo corre o risco de jogar sem os dois atacantes, o que é a má notícia destacada pelo portal. Porém, a preferência por chance, que tem significado positivo, de oportunidade, muda o significado da informação e a ausência dos dois é comemorada. Lamentável.
Os substantivos chance e risco não são sinônimos, mas os portais de notícias da internet, na sua cruzada de maus-tratos à língua, nem liga, como comprova o título da chamada do jornal mineiro O Tempo:
ALVINEGRO
Atlético se prepara para chance de atuar novamente sem Pratto e Luan
No caso, o Galo corre o risco de jogar sem os dois atacantes, o que é a má notícia destacada pelo portal. Porém, a preferência por chance, que tem significado positivo, de oportunidade, muda o significado da informação e a ausência dos dois é comemorada. Lamentável.
NOTA DEZ
Foram 47 leitores/colaboradores que
elegeram o artigo do historiador e professor Marco Antonio Villa, publicado n’O
Globo e no blog Direto ao Ponto, o qual abriga linhas
como estas:
“O projeto criminoso de poder está com os dias contados. Deixa como legado escândalos e mais escândalos de corrupção, uma estrutura de Estado minada pela presença de milhares de funcionários-militantes, obras super-faturadas (e inacabadas) e um país paralisado. Sem esquecer que produziram a mais grave crise econômica do último quarto de século.”
Leia a íntegra aqui.
“O projeto criminoso de poder está com os dias contados. Deixa como legado escândalos e mais escândalos de corrupção, uma estrutura de Estado minada pela presença de milhares de funcionários-militantes, obras super-faturadas (e inacabadas) e um país paralisado. Sem esquecer que produziram a mais grave crise econômica do último quarto de século.”
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“SIRI NA LATA – Janistraquis
se chegou esbaforido, com a Veja escancarada nas páginas
amarelas:
‘O Castor de Andrade botou a boca no trombone e o ex-presidente Figueiredo deve estar mais furioso do que siri em lata de querosene’, avaliou, com expressão de terror nos olhos. Eu quis saber o motivo de tal exagero e lá estava, no último parágrafo da entrevista do bicheiro ao editor especial Marcos Sá Corrêa:
‘(...) O filho de meu sócio, Osório Costa, casou-se com Johnny, filho do general Figueiredo’.
Sabemos que o universo gay é cheio de surpresas, como o sorteio do jogo, porém a inconfidência do poderoso ‘banqueiro’ deve ter explodido como um obus no colo do general. Vai sobrar pro Castor, suspirei, porém meu assistente foi além:
‘A revelação é de tal forma impressionante que vai sobrar também pro Marcos Sá Corrêa, Paulinho Moreira Leite, Tales Alvarenga, Mário Sérgio Conti, e, se não abrirem o olho, até Roberto Civita entra nessa!’”
Quer dizer: vai sobrar pro expediente da Veja. (dezembro de 1994)
‘O Castor de Andrade botou a boca no trombone e o ex-presidente Figueiredo deve estar mais furioso do que siri em lata de querosene’, avaliou, com expressão de terror nos olhos. Eu quis saber o motivo de tal exagero e lá estava, no último parágrafo da entrevista do bicheiro ao editor especial Marcos Sá Corrêa:
‘(...) O filho de meu sócio, Osório Costa, casou-se com Johnny, filho do general Figueiredo’.
Sabemos que o universo gay é cheio de surpresas, como o sorteio do jogo, porém a inconfidência do poderoso ‘banqueiro’ deve ter explodido como um obus no colo do general. Vai sobrar pro Castor, suspirei, porém meu assistente foi além:
‘A revelação é de tal forma impressionante que vai sobrar também pro Marcos Sá Corrêa, Paulinho Moreira Leite, Tales Alvarenga, Mário Sérgio Conti, e, se não abrirem o olho, até Roberto Civita entra nessa!’”
Quer dizer: vai sobrar pro expediente da Veja. (dezembro de 1994)
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SÁBADO, 08/08/2015
Quando Heráclito pescava em Éfeso,
o velho rio, sempre renovado,
lhe levava novos peixes,
seres esguios, bichos macios,
purificados à mesa pelo sal,
tornados proteína para o corpo,
tônico para a mente
e refrigério para a alma.
(José Nêumanne in Os peixes de Éfeso. Íntegra no Blogstraquis)
o velho rio, sempre renovado,
lhe levava novos peixes,
seres esguios, bichos macios,
purificados à mesa pelo sal,
tornados proteína para o corpo,
tônico para a mente
e refrigério para a alma.
(José Nêumanne in Os peixes de Éfeso. Íntegra no Blogstraquis)
É BOM LEMBRAR: INCONFIDÊNCIA É TRAIÇÃO E OS MINEIROS NÃO TRAÍRAM NINGUÉM.
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor do primeiríssimo time, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás na época em que os bandidos nem chegavam perto,
diretor de nossa sucursal no DF, de cujo varandão desbeiçado sobre a impunidade
enxerga-se o pessoal mais ousado a embarcar para Curitiba, pois nosso Mestre
envia cá para a sede:
Inconfidência significa deslealdade, especialmente para com o Estado. Inconfidente é quem está envolvido em inconfidência. Ou seja, é um traidor. Para o governo português, os conspiradores mineiros eram traidores e o processo contra eles era de inconfidência. Mas para nós, brasileiros, a visão é oposta. Eles queriam a liberdade do Brasil. Por isso, não deveríamos ter adotado a designação de Inconfidência Mineira e sim de Conjuração Mineira, como se fez com relação ao movimento baiano da mesma época.
A capa da Revista de História da Biblioteca Nacional nº 118, de julho de 2015, usa a designação Inconfidentes baianos, embora o texto do dossiê se refira, corretamente, à Conspiração Baiana.
Inconfidência significa deslealdade, especialmente para com o Estado. Inconfidente é quem está envolvido em inconfidência. Ou seja, é um traidor. Para o governo português, os conspiradores mineiros eram traidores e o processo contra eles era de inconfidência. Mas para nós, brasileiros, a visão é oposta. Eles queriam a liberdade do Brasil. Por isso, não deveríamos ter adotado a designação de Inconfidência Mineira e sim de Conjuração Mineira, como se fez com relação ao movimento baiano da mesma época.
A capa da Revista de História da Biblioteca Nacional nº 118, de julho de 2015, usa a designação Inconfidentes baianos, embora o texto do dossiê se refira, corretamente, à Conspiração Baiana.
PAÍS SÉRIO
Mestre Roldão aproveita o malote e
acrescenta o artigo de Felipe Moura Brasil na Veja, intitulado
COMO SE TRATA ESTUPRADOR E ASSASSINO MENOR DE IDADE EM PAÍS SÉRIO:
Enquanto no Brasil assassinos estupradores como os do caso no Piauí pegam no máximo três anos de internação com reavaliação semestral que pode libertá-los muito antes, e ainda matam a pancadas o delator do grupo na susposta “cela”, a promotoria de Santa Cruz, no litoral da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, informa que um criminoso de 15 anos será acusado como adulto por abusar sexualmente e matar uma menina de 8 anos em um condomínio da cidade.
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Enquanto no Brasil assassinos estupradores como os do caso no Piauí pegam no máximo três anos de internação com reavaliação semestral que pode libertá-los muito antes, e ainda matam a pancadas o delator do grupo na susposta “cela”, a promotoria de Santa Cruz, no litoral da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, informa que um criminoso de 15 anos será acusado como adulto por abusar sexualmente e matar uma menina de 8 anos em um condomínio da cidade.
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
FILHO DA...
O considerado Luiz Fernando Perez, grande
jornalista, escritor e advogado, velho amigo e companheiro noCorreio de
Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de Belo Horizonte:
Até coerência falta ao portal daFolha. Veja que, na manhã desta terça-feira (4/8), o mesmo assunto tem tratamento diferente: no título da chamada, a grafia pudica, mas, no texto da notícia, o palavrão surge com todas as letras. A gente fica sem saber se a redação adota algum critério na grafia de palavrões.
-- Da tribuna do Senado, Collor chama o procurador-geral de 'filho da...'
-- Da tribuna do Senado, Collor chama o procurador-geral de 'filho da puta'
Até coerência falta ao portal daFolha. Veja que, na manhã desta terça-feira (4/8), o mesmo assunto tem tratamento diferente: no título da chamada, a grafia pudica, mas, no texto da notícia, o palavrão surge com todas as letras. A gente fica sem saber se a redação adota algum critério na grafia de palavrões.
-- Da tribuna do Senado, Collor chama o procurador-geral de 'filho da...'
-- Da tribuna do Senado, Collor chama o procurador-geral de 'filho da puta'
DE PLURAIS
Chamada do UOL para matéria da Band Notícias:
Roubo de carros assustam
motoristas em todo o Brasil
“Roubo assustam” é de lascar, né não?
Roubo de carros assustam
motoristas em todo o Brasil
“Roubo assustam” é de lascar, né não?
INVECTIVA
Ao escrever a respeito de um velho
conhecido nosso, repentina e gratuitamente transformado em desafeto, Janistraquis
meteu lá as primeiras palavras de um lead devastador:
"Mal-humorado como toda pessoa extremamente burra e sem caráter, fulano de tal...".
Desaprovei a invectiva; afinal, existem pessoas sem nenhum senso de humor, mas que apresentam alguma inteligência.
"Mal-humorado como toda pessoa extremamente burra e sem caráter, fulano de tal...".
Desaprovei a invectiva; afinal, existem pessoas sem nenhum senso de humor, mas que apresentam alguma inteligência.
TREM CHEGOU!
Criador e editor d’O TREM
ITABIRANO, mais importante mensário brasileiro, o considerado Marcos
Caldeira anuncia a chegada da edição de julho e avisa:
Temos texto inédito de Carlos Drummond de Andrade, que ficou guardado numa gaveta em Itabira por 35 anos.
Homenagem a Eduardo Frieiro, grande intérprete da cultura mineira.
Padre Zé Lopão com empregada na cama.
E muito mais no jornal de Itabira que o Brasil lê, assina e admira.
Temos texto inédito de Carlos Drummond de Andrade, que ficou guardado numa gaveta em Itabira por 35 anos.
Homenagem a Eduardo Frieiro, grande intérprete da cultura mineira.
Padre Zé Lopão com empregada na cama.
E muito mais no jornal de Itabira que o Brasil lê, assina e admira.
ESTADÃO
O considerado Cacalo Kfouri, um dos
maiores repórteres-fotográficos do Brasil, envia de seu refúgio paulistano:
Olha só a que ponto chegou a indigência no Estadão. No domingo (2) erraram até o nome de uma colunista!
HELIANE CANTANHÊDE
ESCREVE ÀS QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS E AOS DOMINGOS
Olha só a que ponto chegou a indigência no Estadão. No domingo (2) erraram até o nome de uma colunista!
HELIANE CANTANHÊDE
ESCREVE ÀS QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS E AOS DOMINGOS
FILHO DELE
O considerado Aristeu Rosa da
Fonseca, professor (aposentado) de português, envia de sua casa no bairro
carioca da Tijuca cópia do post do deputado federal Zeca Dirceu, do PT
do Paraná, em página do Facebook:
Deputado Federal Zeca Dirceu
Político · 33.841 curtidas
Falei com meu pai por telefone e ele me disse que está sendo preso como investigado da Operação Lava Jato e levado à Curitiba para prestar depoimentos.
Amo meu pai, nada e nem ninguém fará isso mudar. Ele terá todo meu apoio, estarei sempre junto à sua defesa e no cuidado de nossa família.
Quanto ao meu trabalho como deputado federal seguirei com fé e coragem cumprindo minhas obrigações, ajudando com muita honra o Paraná e o Brasil.
Professor Aristeu lembra que a crase em "a Curitiba' é dispensável:
“Mas, como em tudo o que se faz no PT, o sinal de analfabetismo lá está, tão sólido como a safadeza genética do partido."
Deputado Federal Zeca Dirceu
Político · 33.841 curtidas
Falei com meu pai por telefone e ele me disse que está sendo preso como investigado da Operação Lava Jato e levado à Curitiba para prestar depoimentos.
Amo meu pai, nada e nem ninguém fará isso mudar. Ele terá todo meu apoio, estarei sempre junto à sua defesa e no cuidado de nossa família.
Quanto ao meu trabalho como deputado federal seguirei com fé e coragem cumprindo minhas obrigações, ajudando com muita honra o Paraná e o Brasil.
Professor Aristeu lembra que a crase em "a Curitiba' é dispensável:
“Mas, como em tudo o que se faz no PT, o sinal de analfabetismo lá está, tão sólido como a safadeza genética do partido."
BOM CURSO
A considerada Rita de Cassia Solimeo
Marin, assessora de imprensa pra ninguém botar defeito, anuncia o curso intitulado
Fotojornalismo no Brasil: cultura, política e lutas sociais.
Informa o release:
A história do fotojornalismo no Brasil e sua produção desde a década de 1940 até o final do século XX são abordados no curso que o Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc promove de 11 a 25 de agosto.
Recomendação etária: 16 anos. Número de vagas: 30.
R$ 50,00 (inteira); R$ 25,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública); R$ 15,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes). O valor da inscrição é válido para todos os encontros.
Mais detalhes: (11) 3254-5600 e (11) 3254-5620.
Informa o release:
A história do fotojornalismo no Brasil e sua produção desde a década de 1940 até o final do século XX são abordados no curso que o Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc promove de 11 a 25 de agosto.
Recomendação etária: 16 anos. Número de vagas: 30.
R$ 50,00 (inteira); R$ 25,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública); R$ 15,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes). O valor da inscrição é válido para todos os encontros.
Mais detalhes: (11) 3254-5600 e (11) 3254-5620.
TIRO & QUEDA
Jornalista e escritor de escol, o
considerado Eduardo Almeida Reis trouxe para a internet todo o seu enorme
talento de cronista e a coluna desta semana nos oferece, entre outros acepipes:
(...) Milhões de pessoas também torcem pelo time de São Januário, que teve a subida honra de ser presidido pelo comendador João da Silva, entre outros cavalheiros originais como este Eurico Miranda, não por acaso ex-deputado.
João da Silva começou a vida no Rio vendendo suco de laranja na Praça da Bandeira. Risonho, saudável, de gorro e jaleco brancos, suco feito à frente da freguesia, que logo aumentou. Juntou um dinheirinho, não muito, que lhe permitiu associar-se a um marceneiro no aluguel de modesto galpão, onde começaram a fabricar carrocerias de madeira para lotações, veículos de transporte coletivo que fizeram sucesso nas ruas do Rio.
(Leia Tiro&Queda.)
(...) Milhões de pessoas também torcem pelo time de São Januário, que teve a subida honra de ser presidido pelo comendador João da Silva, entre outros cavalheiros originais como este Eurico Miranda, não por acaso ex-deputado.
João da Silva começou a vida no Rio vendendo suco de laranja na Praça da Bandeira. Risonho, saudável, de gorro e jaleco brancos, suco feito à frente da freguesia, que logo aumentou. Juntou um dinheirinho, não muito, que lhe permitiu associar-se a um marceneiro no aluguel de modesto galpão, onde começaram a fabricar carrocerias de madeira para lotações, veículos de transporte coletivo que fizeram sucesso nas ruas do Rio.
(Leia Tiro&Queda.)
ERA DENTISTA!
Também da lavra de Eduardo Almeida
Reis:
(...) Trecho de conversa:
- Estou aqui na TV vendo o Datena, cara... Apareceu um dentista famoso, preso por tráfico de drogas. Pra você ver como a gente se engana com as pessoas, caceta! Sou cliente dele há anos e não sabia que ele era dentista!
(...) Trecho de conversa:
- Estou aqui na TV vendo o Datena, cara... Apareceu um dentista famoso, preso por tráfico de drogas. Pra você ver como a gente se engana com as pessoas, caceta! Sou cliente dele há anos e não sabia que ele era dentista!
LÍDER POPULAR
Ao falar sobre a possível prisão de
Lula, o considerado Fernando Henrique Cardoso disse o seguinte à revista Capital,
da Alemanha, país onde nasceu o temido médico Alois Alzenheimer:
“Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país.''
Janistraquis, igualmente velho, mas que ainda não confunde Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão, costuma repetir:
"Lula virou presidente do Brasil por causa de uma trombada histórica entre a má-fé cínica e a obtusidade córnea. Líder popular é o cacete! Esse elemento deve ser preso e por tempo suficiente para, pelo menos, aprender a ler e escrever!"
“Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país.''
Janistraquis, igualmente velho, mas que ainda não confunde Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão, costuma repetir:
"Lula virou presidente do Brasil por causa de uma trombada histórica entre a má-fé cínica e a obtusidade córnea. Líder popular é o cacete! Esse elemento deve ser preso e por tempo suficiente para, pelo menos, aprender a ler e escrever!"
SABE DE TUDO
O considerado Camilo Viana, grande jornalista e escritor, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, despacha das vizinhanças do Palácio da Liberdade:
Sacha Calmon, professor da Faculdade Milton Campos, advogado tributarista, ex-professor da UFMG, publicou no Estado de Minas de hoje, seu artigo semanal intitulado CRISE ARRASTADA. Ao pé do texto, com letras em destaque, afirma:
“A PRESIDENTE SABIA E SABE DE TUDO O QUE SE PASSOU E CONTINUA A PASSAR, CASO CONTRÁRIO SERIA IDIOTA OU INEPTA. FAZ-SE DE HONESTA, MAS NÃO É.”
Sacha Calmon, professor da Faculdade Milton Campos, advogado tributarista, ex-professor da UFMG, publicou no Estado de Minas de hoje, seu artigo semanal intitulado CRISE ARRASTADA. Ao pé do texto, com letras em destaque, afirma:
“A PRESIDENTE SABIA E SABE DE TUDO O QUE SE PASSOU E CONTINUA A PASSAR, CASO CONTRÁRIO SERIA IDIOTA OU INEPTA. FAZ-SE DE HONESTA, MAS NÃO É.”
NOTA DEZ
Estávamos com o dedo em cima do
ponto final desta edição do Jornal da ImprenÇa e 44
leitores/colaboradores já haviam depositado seu voto de apoio ao texto do
considerado Augusto Nunes, publicado no blog Direto ao Ponto,
intitulado A META DO BRASIL COM CÉREBRO É LIVRAR-SE DA GOVERNANTE QUE
DUPLICA METAS INEXISTENTES, o qual tem este início deverasmente
estarrecedor:
Um discurso de Dilma Rousseff só não é pior que o próximo, aqui se constatou no fim de junho, durante a passagem da comitiva presidencial por Nova York. Alguns leitores duvidaram: como poderia superar-se a campeã que conseguira, num único palavrório, enxergar no Petrolão a reedição da Inconfidência Mineira, promover-se a Tiradentes, comparar a Operação Lava Jato a uma gigantesca sessão de tortura e rebaixar a inimigos da pátria os réus que optaram por um acordo com o Ministério Público Federal?
Leia a íntegra neste endereço.
Um discurso de Dilma Rousseff só não é pior que o próximo, aqui se constatou no fim de junho, durante a passagem da comitiva presidencial por Nova York. Alguns leitores duvidaram: como poderia superar-se a campeã que conseguira, num único palavrório, enxergar no Petrolão a reedição da Inconfidência Mineira, promover-se a Tiradentes, comparar a Operação Lava Jato a uma gigantesca sessão de tortura e rebaixar a inimigos da pátria os réus que optaram por um acordo com o Ministério Público Federal?
Leia a íntegra neste endereço.
ERREI, SIM!
“REQUINTE --
Janistraquis torce para que a Folha chegue ao ‘requinte dos
requintes’. E explicou:
‘Bacana vai ser o dia em que o Erramos anunciar: ‘Nesta edição, onde se lê segunda-feira, 12 de setembro, leia-se sábado, 26 de novembro’.
Meu assistente não gostou quando perguntei, com alguma ingenuidade: ‘E de que ano?’” (agosto de 1988)
‘Bacana vai ser o dia em que o Erramos anunciar: ‘Nesta edição, onde se lê segunda-feira, 12 de setembro, leia-se sábado, 26 de novembro’.
Meu assistente não gostou quando perguntei, com alguma ingenuidade: ‘E de que ano?’” (agosto de 1988)
*************
SÁBADO, 01/08/2015
Nunca serei
nada. Não posso
querer ser nada. À parte
isso, tenho em mim todos
os sonhos do mundo.
(Álvaro de Campos in Tabacaria. Íntegra aqui)
querer ser nada. À parte
isso, tenho em mim todos
os sonhos do mundo.
(Álvaro de Campos in Tabacaria. Íntegra aqui)
...E O DEPUTADO ESCANDIU AS SÍLABAS PARA CONFESSAR: "EU QUERO ROU-BAR!"
Jornalista e escritor do
primeiríssimo time, o considerado Eduardo Almeida Reis trouxe cá para a
internet todo o seu enorme talento de cronista e a coluna desta semana
apresenta textos como este:
Que é política? No Brasil a resposta é malcriada. Se você
perguntar a um brasileiro lúcido, decente, que trabalhe e pague impostos regularmente, ele vai responder que política é a reunião de um bando de ladrões, de pessoas que só pensam em roubar e não têm o menor interesse pelo país.
Mas o negócio não era assim. Houve tempo em que a maioria dos políticos pensava no bem e no futuro do Brasil. Havia ladrões, é certo, casos que se tornaram folclóricos como o daquele deputado federal sergipano, novo, solteiro, bem-apessoado, que resolveu se candidatar ao governo de Sergipe ali por volta de 1928, lá se vão quase 100 anos.
Interpelado por Gilberto Amado e um colega, que lhe faziam ver que no Rio de Janeiro, capital federal, ele poderia ser muito mais útil ao seu estado arranjando verbas, enquanto namorava moças bonitas, circulava em automóvel novo, tinha ótimo apartamento no tempo em que Sergipe demorava do Rio seis ou sete dias a bordo de um navio – o
deputado escandiu as sílabas para confessar:
“Eu quero rou-bar!”.
(Leia a íntegra de Tiro&Queda)
Que é política? No Brasil a resposta é malcriada. Se você
perguntar a um brasileiro lúcido, decente, que trabalhe e pague impostos regularmente, ele vai responder que política é a reunião de um bando de ladrões, de pessoas que só pensam em roubar e não têm o menor interesse pelo país.
Mas o negócio não era assim. Houve tempo em que a maioria dos políticos pensava no bem e no futuro do Brasil. Havia ladrões, é certo, casos que se tornaram folclóricos como o daquele deputado federal sergipano, novo, solteiro, bem-apessoado, que resolveu se candidatar ao governo de Sergipe ali por volta de 1928, lá se vão quase 100 anos.
Interpelado por Gilberto Amado e um colega, que lhe faziam ver que no Rio de Janeiro, capital federal, ele poderia ser muito mais útil ao seu estado arranjando verbas, enquanto namorava moças bonitas, circulava em automóvel novo, tinha ótimo apartamento no tempo em que Sergipe demorava do Rio seis ou sete dias a bordo de um navio – o
deputado escandiu as sílabas para confessar:
“Eu quero rou-bar!”.
(Leia a íntegra de Tiro&Queda)
ESTAGIÁRIA
O considerado Mário Lúcio Marinho,
grande jornalista, escritor e advogado, velho amigo e companheiro no Jornal
da Tarde dos anos 1970, envia de seus domínios no Parque Continental
este excerto de editorial do Estadão de 27/7, intitulado DILMA,
A LENDA:
É preciso acabar de uma vez por todas com a lenda segundo a qual a presidente Dilma Rousseff enfrenta imensas dificuldades políticas porque não é afeita ao varejo das negociações com o Congresso e porque ela tampouco se anima a se expor aos eleitores em busca de popularidade.
O desastre de sua presidência não resulta dessas características, e sim de sua incontestável incapacidade de diagnosticar os problemas do País e de ministrar-lhes os remédios adequados. A esta altura, a maioria absoluta dos brasileiros, de todas as classes sociais, já se deu conta de que o problema de Dilma não é sua reclusão ou sua ojeriza aos políticos, mas simplesmente sua incompetência.
Prometeram-lhes uma “gerentona” e lhes entregaram uma estagiária.
É preciso acabar de uma vez por todas com a lenda segundo a qual a presidente Dilma Rousseff enfrenta imensas dificuldades políticas porque não é afeita ao varejo das negociações com o Congresso e porque ela tampouco se anima a se expor aos eleitores em busca de popularidade.
O desastre de sua presidência não resulta dessas características, e sim de sua incontestável incapacidade de diagnosticar os problemas do País e de ministrar-lhes os remédios adequados. A esta altura, a maioria absoluta dos brasileiros, de todas as classes sociais, já se deu conta de que o problema de Dilma não é sua reclusão ou sua ojeriza aos políticos, mas simplesmente sua incompetência.
Prometeram-lhes uma “gerentona” e lhes entregaram uma estagiária.
TÁ DANADO!
O considerado Luiz Fernando Perez,
jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio de
Minas de 1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de Belo Horizonte:
Um atrás do outro, dois títulos do portal do jornal mineiro O Tempo mostram que maltratar a língua está virando abuso na internet. Não dá para aguentar a licença poética 'Me sinto', seguida da abreviatura 'm' que, em vez de metro, significa milhão, no primeiro título; e, na sequência, 'maus tratos', sem hífen, e a concordância verbal incorreta. Ei-los:
POLÍTICA
Me sinto um ganhador da Mega Sena, diz Romário sobre conta de R$ 7,5 m
DENÚNCIA
Maus tratos em paciente com larvas em traqueostomia revolta família
Um atrás do outro, dois títulos do portal do jornal mineiro O Tempo mostram que maltratar a língua está virando abuso na internet. Não dá para aguentar a licença poética 'Me sinto', seguida da abreviatura 'm' que, em vez de metro, significa milhão, no primeiro título; e, na sequência, 'maus tratos', sem hífen, e a concordância verbal incorreta. Ei-los:
POLÍTICA
Me sinto um ganhador da Mega Sena, diz Romário sobre conta de R$ 7,5 m
DENÚNCIA
Maus tratos em paciente com larvas em traqueostomia revolta família
SANTUÁRIO?!?!
Maior ombudsman da imprensa
brasileira, jornalista e escritor consagrado, químico aposentado da Petrobrás
quando a empresa merecia o respeito de todos, o considerado Roldão Simas Filho
é, como não se ignora, também diretor de nossa sucursal no DF, instalada em
edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a pobreza de espírito
enxerga-se a politicagem num vaivém sem fim, pois nosso Mestre remeteu à sede,
aos cuidados de Janistraquis:
Na coluna EIXO CAPITAL do Correio Braziliense, lá estava, no tópico PARAÍSO, que o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) transformou a Granja do Ipê e suas cachoeiras num santuário (sic) de relaxamento contra os problemas que enfrenta no dia a dia.
Em boa língua portuguesa, o termo santuário - como o nome indica - está ligado a um local de devoção religiosa (Santuário de N. S. de Aparecida, Santuário de Fátima etc). O uso acima mencionado se refere a um refúgio, abrigo, local de repouso (ou reserva ecológica). Empregar o termo santuário é uma tradução ruim do inglês, embora já esteja até dicionarizado.
Na coluna EIXO CAPITAL do Correio Braziliense, lá estava, no tópico PARAÍSO, que o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) transformou a Granja do Ipê e suas cachoeiras num santuário (sic) de relaxamento contra os problemas que enfrenta no dia a dia.
Em boa língua portuguesa, o termo santuário - como o nome indica - está ligado a um local de devoção religiosa (Santuário de N. S. de Aparecida, Santuário de Fátima etc). O uso acima mencionado se refere a um refúgio, abrigo, local de repouso (ou reserva ecológica). Empregar o termo santuário é uma tradução ruim do inglês, embora já esteja até dicionarizado.
MAIS UMA
Mestre Roldão, que não dá refresco
aos tropeções do jornalismo, aproveita o emissário e junta esta outra, extraída
da Revista de História da Biblioteca Nacional nº 117, edição de
junho de 2015, página 84:
QUEM DIRIA...
FRASE DO MÊS
"O segredo do demagogo é se fazer passar por tão estúpido quanto sua plateia, para que esta imagine ser tão esperta quanto ele."
Karl Kraus (1874- 1936), escritor austríaco.
Comentário do Mestre:
É uma tradução errada do inglês stupid. O equivalente certo é tolo, ingênuo, bobo, inocente, etc.
Houve uma canção famosa, cantada por Celi Campelo, cujo título em português foi Estúpido Cupido...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
QUEM DIRIA...
FRASE DO MÊS
"O segredo do demagogo é se fazer passar por tão estúpido quanto sua plateia, para que esta imagine ser tão esperta quanto ele."
Karl Kraus (1874- 1936), escritor austríaco.
Comentário do Mestre:
É uma tradução errada do inglês stupid. O equivalente certo é tolo, ingênuo, bobo, inocente, etc.
Houve uma canção famosa, cantada por Celi Campelo, cujo título em português foi Estúpido Cupido...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
PENSANDO...
Nos finais de tarde aqui neste
sitiozinho perdido nos contrafortes da Serra do Mar, Janistraquis costuma
assistir ao desmaio do sol com o inseparável copo de cachaça ao lado e ar
distraído de quem se habituou à rotina da meditação. Há alguns dias eu o
surpreendi assim, na beira do rio que a seca transformou em riacho, e
perguntei:
-- Pensando na vida?
O velho amigo e companheiro de tantas estiagens respondeu, naquele tom professoral que ele mesmo apelidou de filosofia de mangueiro:
-- Não, pensando no que passou e o que passou não é mais vida, do mesmo modo como a laranja chupada e mastigada não é mais laranja; é bagaço.
-- Pensando na vida?
O velho amigo e companheiro de tantas estiagens respondeu, naquele tom professoral que ele mesmo apelidou de filosofia de mangueiro:
-- Não, pensando no que passou e o que passou não é mais vida, do mesmo modo como a laranja chupada e mastigada não é mais laranja; é bagaço.
Do nosso Youssef Ibrahim,
correspondente do Jornal da ImprenÇa no Vale do Paraíba:
Enquanto isso, na terra de Monteiro Lobato, em frente ao batalhão da PM, está escrito numa placa:
Tuneo Daruma interditado para obras
Janistraquis observou:
“O diabo do analfabeto poderia pelo menos ter enfiado acento na palavra tuneo, para ficar parecida com túnel...”
Enquanto isso, na terra de Monteiro Lobato, em frente ao batalhão da PM, está escrito numa placa:
Tuneo Daruma interditado para obras
Janistraquis observou:
“O diabo do analfabeto poderia pelo menos ter enfiado acento na palavra tuneo, para ficar parecida com túnel...”
NOTA DEZ
E para que ninguém diga que nosso
Roldão só vê espinhos, ele acrescenta mais uma, para descontração geral:
O advogado estava viajando de carro por uma BR, um tatu atravessou na frente do carro e o motorista parou e o pegou. Colocou-o no porta-malas e seguiu viagem. Lá na frente uma blitz da Polícia Federal parou o carro.
Pediram os documentos, mandaram-no descer do carro e abrir o porta-malas.
Lá dentro o policial viu o tatu e falou: cara, você é louco. Esse animal é selvagem, isso vai te dar cadeia. Se eu chamar a polícia ambiental você está frito.
O advogado disse: é bem capaz, mas esse tatu é meu. De estimação. Está comigo desde novinho. Se você soltar ele no chão eu dou dois assobios e ele volta pro meu lado. Ele é treinado.
O policial falou: duvido.
Então solta ele para você ver, disse o advogado.
O policial pegou o tatu, soltou no chão e o bicho correu para o mato.
O policial falou para o advogado: agora chama o tatu de volta.
O advogado responde: que tatu?
O advogado estava viajando de carro por uma BR, um tatu atravessou na frente do carro e o motorista parou e o pegou. Colocou-o no porta-malas e seguiu viagem. Lá na frente uma blitz da Polícia Federal parou o carro.
Pediram os documentos, mandaram-no descer do carro e abrir o porta-malas.
Lá dentro o policial viu o tatu e falou: cara, você é louco. Esse animal é selvagem, isso vai te dar cadeia. Se eu chamar a polícia ambiental você está frito.
O advogado disse: é bem capaz, mas esse tatu é meu. De estimação. Está comigo desde novinho. Se você soltar ele no chão eu dou dois assobios e ele volta pro meu lado. Ele é treinado.
O policial falou: duvido.
Então solta ele para você ver, disse o advogado.
O policial pegou o tatu, soltou no chão e o bicho correu para o mato.
O policial falou para o advogado: agora chama o tatu de volta.
O advogado responde: que tatu?
ERREI, SIM!
“INVICTO É ISSO!!! –
Obra-prima da página de esportes do Estadão:
‘O New York Knicks perdeu para o Charlotte Hornets por 102 a 99, mas continua invicto.’
Janistraquis atribuiu tal despropósito à criatividade dos cartolas:
‘Esses americanos !... Não é que os danados inventaram uma modalidade de basquete na qual é possível perder e continuar invicto?’
Achei um despautério, mas esses americanos são mesmo capazes de tudo. (fevereiro de 1994)
‘O New York Knicks perdeu para o Charlotte Hornets por 102 a 99, mas continua invicto.’
Janistraquis atribuiu tal despropósito à criatividade dos cartolas:
‘Esses americanos !... Não é que os danados inventaram uma modalidade de basquete na qual é possível perder e continuar invicto?’
Achei um despautério, mas esses americanos são mesmo capazes de tudo. (fevereiro de 1994)
*************
SÁBADO, 25/07/2015
As portas
dos quartos guardam segredos invioláveis,
promessas nunca cumpridas,
anseios soterrados,
acordes de bandolins em noites sufocadas
(Carlos Alberto Jales in Nesta Velha Casa. Íntegra aqui.)
promessas nunca cumpridas,
anseios soterrados,
acordes de bandolins em noites sufocadas
(Carlos Alberto Jales in Nesta Velha Casa. Íntegra aqui.)
DISSE O REPÓRTER: SEGUNDO A POLÍCIA, O 'SUSPEITO' DO CRIME É O ASSASSINO CONFESSO!!!
Jurisconsulto de notório saber e
ilibada reputação, o considerado Youssef Ibrahim, nosso correspondente no Vale
do Paraíba, remete de uma de suas concorridas bancas:
Há algumas semanas, vi a seguinte pérola num telejornal: um sujeito muito "machão" pegou a pobre da moça, dançarina de funk, jogou a mulher no chão, segurou-a pelos cabelos e bateu violentamente a cabeça dela no concreto umas 10 ou 12 vezes... depois, retornou armado e disparou uns 5 tiros de escopeta calibre 12 na cabeça da pobre, tudo filmado pela câmera de circuito interno de segurança do local em que moravam.
O cara fugiu e foi pego numa blitz, com a arma, e na posse dum carro que roubou de algum incauto que passava por ali logo após ele matar a dançarina. Preso em flagrante, confessou o homicídio e disse que matou “porque foi provocado” pela coitadinha...
Disse o repórter: "Segundo a polícia, o principal suspeito do crime é Fulano de Tal (o próprio assassino confesso)".
Fiquei pensando: o que mais seria preciso para que o repórter tivesse coragem de chamar o sujeito de "autor do homicídio"? Talvez uma sentença penal condenatória transitada em julgado, depois de diversos recursos ao TJ, STJ, STF... e tudo homologado pela Santa Sé! Aff...
Há algumas semanas, vi a seguinte pérola num telejornal: um sujeito muito "machão" pegou a pobre da moça, dançarina de funk, jogou a mulher no chão, segurou-a pelos cabelos e bateu violentamente a cabeça dela no concreto umas 10 ou 12 vezes... depois, retornou armado e disparou uns 5 tiros de escopeta calibre 12 na cabeça da pobre, tudo filmado pela câmera de circuito interno de segurança do local em que moravam.
O cara fugiu e foi pego numa blitz, com a arma, e na posse dum carro que roubou de algum incauto que passava por ali logo após ele matar a dançarina. Preso em flagrante, confessou o homicídio e disse que matou “porque foi provocado” pela coitadinha...
Disse o repórter: "Segundo a polícia, o principal suspeito do crime é Fulano de Tal (o próprio assassino confesso)".
Fiquei pensando: o que mais seria preciso para que o repórter tivesse coragem de chamar o sujeito de "autor do homicídio"? Talvez uma sentença penal condenatória transitada em julgado, depois de diversos recursos ao TJ, STJ, STF... e tudo homologado pela Santa Sé! Aff...
ELEGÂNCIA
Janistraquis aproveitou a ‘deixa’ e
enfiou esta também televisiva:
“No Jornal da Band o repórter falou em ‘castramento’ de cães; certamente ele acha que a esquisita palavra é mais, digamos, elegante do que castração.”
“No Jornal da Band o repórter falou em ‘castramento’ de cães; certamente ele acha que a esquisita palavra é mais, digamos, elegante do que castração.”
ANALFABETISMO
Economista
e advogado paraense que está aposentado e vive no Rio, o considerado Edgar
Cavalheiro Filho remete de seu retiro no Recreio dos Bandeirantes:
“Há anos e anos acompanho os meios de comunicação no seu ingente esforço no sentido de imbecilizar o povo deste desesperançado país. Veja o que está escrito na primeira página do UOL em texto a respeito da novela Babilônia, esse monumento cultural da Globo:
‘(...)Vinícius vai demorar um pouco para falar com a ex-mulher. Primeiro, ela negará tudo e dirá que ele foi envenenado pela ‘favelada’. ‘Por que você não atendeu o telefone? Te liguei mil vezes! ‘Veio um oficial de Justiça lá em casa atrás de mim’, falará ela,assim que o encontrá-lo.’
Assim que o encontrá-lo!!! Dá até vontade de entrar na Justiça contra a emissora.”
“Há anos e anos acompanho os meios de comunicação no seu ingente esforço no sentido de imbecilizar o povo deste desesperançado país. Veja o que está escrito na primeira página do UOL em texto a respeito da novela Babilônia, esse monumento cultural da Globo:
‘(...)Vinícius vai demorar um pouco para falar com a ex-mulher. Primeiro, ela negará tudo e dirá que ele foi envenenado pela ‘favelada’. ‘Por que você não atendeu o telefone? Te liguei mil vezes! ‘Veio um oficial de Justiça lá em casa atrás de mim’, falará ela,assim que o encontrá-lo.’
Assim que o encontrá-lo!!! Dá até vontade de entrar na Justiça contra a emissora.”
OBSERVAÇÕES
O considerado Roldão Simas,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico aposentado da Petrobrás na época em que não se roubava a
empresa, diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de
cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário é possível enxergar,
pela clarabóia, coprólitos da política no balouço das águas do Lago Paranoá,
pois nosso Mestre despachou para a sede as seguintes observações:
Correio Braziliense
*Página 18 - "Rio - 2016"seção "Super Esportes":
"Último sorteio de ingressos para os Jogos Olímpicos"
(...)"O prazo para solicitar mais bilhetes terminaria na sexta, mas o comitê prorrogou para hoje. Para o segundo sorteio estão disponíveis 553 sessões (sic), o equivalente a quase três milhões de entradas."
(Acho que seriam "seções").
*Página 20 - "Cesar assina"
"O Flamengo assinou contrato ontem com o zagueiro Cesar, por empréstimo até 30 de junho de 2016. (...) O defensor se encontrou ontem mesmo com o elenco (sic) no hotel, onde a delegação estava hospedada."
(O texto está em discordância com o título da notícia e em discordância também com o sentido correto. O Flamengo contratou o zagueiro, mas quem assinou o contrato foi o jogador. E se "Elenco" está certo, não é usual o emprego da palavra quando se trata da equipe de jogadores de futebol.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Correio Braziliense
*Página 18 - "Rio - 2016"seção "Super Esportes":
"Último sorteio de ingressos para os Jogos Olímpicos"
(...)"O prazo para solicitar mais bilhetes terminaria na sexta, mas o comitê prorrogou para hoje. Para o segundo sorteio estão disponíveis 553 sessões (sic), o equivalente a quase três milhões de entradas."
(Acho que seriam "seções").
*Página 20 - "Cesar assina"
"O Flamengo assinou contrato ontem com o zagueiro Cesar, por empréstimo até 30 de junho de 2016. (...) O defensor se encontrou ontem mesmo com o elenco (sic) no hotel, onde a delegação estava hospedada."
(O texto está em discordância com o título da notícia e em discordância também com o sentido correto. O Flamengo contratou o zagueiro, mas quem assinou o contrato foi o jogador. E se "Elenco" está certo, não é usual o emprego da palavra quando se trata da equipe de jogadores de futebol.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
O Jornal da ImprenÇa
lamenta o adeus de Ricardo Setti ao seu blog na Veja, depois de 5
anos, 54,3 milhões de acessos, 12.275 posts e 242.438 comentários. Setti, homem
generoso e cordial, é, como sabem todos, grande jornalista e escritor.
Daqui do meio do mato, neste sitiozinho escondido nos contrafortes da Serra do
Mar, envio grande abraço ao velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde
dos anos 1970 e na própria Veja de 1980.
(Leia aqui a íntegra do texto de despedida de Ricardo Setti.)
(Leia aqui a íntegra do texto de despedida de Ricardo Setti.)
DE MEMÓRIA
O considerado Fausto Osoegawa,
jornalista, escritor e advogado de inegável talento, envia de seu escritório no
Bairro da Liberdade:
Três velhinhas se reúnem para o chá da tarde. Uma delas comenta:
- Acho que estou ficando esclerosada. Ontem me peguei com a vassoura na mão e não me lembrava se já tinha varrido a casa ou não.
A outra velhinha diz:
- Isso não é nada. Outro dia eu me vi de pé, ao lado da cama, de camisola e não sabia se tinha acabado de acordar ou se estava me preparando para dormir.
E a terceira:
- Cruz credo! Deus me livre ficar assim. Isola!
E dá três batidinhas na mesa: toc-toc-toc. Aí olha para as outras duas e emenda:
- Me dá licença que tem gente batendo na porta.
(Adaptado de: "Piadas da Internet para Crianças Espertas", de Luiz Aviz.)
Três velhinhas se reúnem para o chá da tarde. Uma delas comenta:
- Acho que estou ficando esclerosada. Ontem me peguei com a vassoura na mão e não me lembrava se já tinha varrido a casa ou não.
A outra velhinha diz:
- Isso não é nada. Outro dia eu me vi de pé, ao lado da cama, de camisola e não sabia se tinha acabado de acordar ou se estava me preparando para dormir.
E a terceira:
- Cruz credo! Deus me livre ficar assim. Isola!
E dá três batidinhas na mesa: toc-toc-toc. Aí olha para as outras duas e emenda:
- Me dá licença que tem gente batendo na porta.
(Adaptado de: "Piadas da Internet para Crianças Espertas", de Luiz Aviz.)
ERRO PRIMÁRIO
O considerado Luiz Fernando Perez,
grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Correio de
Minas de 1962, envia de seu escritório na
Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
Tudo bem que se trata de maracutaia coletiva, mas levar o verbo para o plural, quando o sujeito é cúpula, só pode ser muita falta de compromisso com a boa escrita. Alegar pressa ou distração não vale, neste erro primário nesta chamada do portal da Folha:
Cúpula da Unicamp
recebem dois salários e ultrapassa teto estadual
Tudo bem que se trata de maracutaia coletiva, mas levar o verbo para o plural, quando o sujeito é cúpula, só pode ser muita falta de compromisso com a boa escrita. Alegar pressa ou distração não vale, neste erro primário nesta chamada do portal da Folha:
Cúpula da Unicamp
recebem dois salários e ultrapassa teto estadual
TIRO & QUEDA
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor que trouxe cá para a internet todo o seu charme e
veneno de cronista, escreve na coluna desta semana:
(...) Abro um jornal, ligo a tevê e me pergunto: isto pode? Sexo oral sempre existiu; bestialismo, bestialidade, zooerastia – prática sexual com animais – outrossim. Daí a um programa de tevê, exibido às 9h30min da manhã do dia 9 de junho, canal GNT, reprise da Semana do Jô, apresentar um cavalheiro contando o sexo oral de seu casamento de seis anos com uma argentina e do próprio Jô repetindo a piada, que endereçou à mãe do entrevistado, vai uma distância que o meu prazo de validade não consegue percorrer nem entender.”
(Leia Tiro&Queda neste endereço.)
(...) Abro um jornal, ligo a tevê e me pergunto: isto pode? Sexo oral sempre existiu; bestialismo, bestialidade, zooerastia – prática sexual com animais – outrossim. Daí a um programa de tevê, exibido às 9h30min da manhã do dia 9 de junho, canal GNT, reprise da Semana do Jô, apresentar um cavalheiro contando o sexo oral de seu casamento de seis anos com uma argentina e do próprio Jô repetindo a piada, que endereçou à mãe do entrevistado, vai uma distância que o meu prazo de validade não consegue percorrer nem entender.”
(Leia Tiro&Queda neste endereço.)
NOTA DEZ
Jornalista, escritor e advogado do
primeiríssimo time, o considerado Mário Lúcio Marinho, velho amigo e
companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, despacha de seus domínios
no Parque Continental o seguinte e esclarecedor texto publicado n’O Globo
e no UOL:
Na busca por recursos, a Petrobras analisa a possibilidade de se desfazer até de um pedaço da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, considerada a “joia da coroa”.
Libra é a primeira área no pré-sal a ser explorada pelo novo regime de partilha, onde se estimam reservas gigantes entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo. Segundo uma fonte próxima à estatal, os estudos consideram a hipótese de a Petrobras se desfazer de 10% de sua participação no bloco.
Assim, a fatia da estatal passaria de 40% para 30%, o mínimo exigido pela lei. Além da Petrobras, participam do consórcio a Total e a Royal Dutch Shell, com 20% cada uma, e as chinesas CNPC e CNOOC, com 10% cada.
Agora, eu pergunto: mas +não era o José Serra que iria vender a Petrobras? Ou era o Alkmin? Ou era o Aécio? Ou será o o PT???
Para ler mais sobre o assunto, basta clicar: http://oglobo.globo.com/economia/petroleo-e-energia/petrobras-pode-vender-parte-de-libra-no-pre-sal-da-bacia-de-santos-16778597 - ixzz3g5nc1WAS
Na busca por recursos, a Petrobras analisa a possibilidade de se desfazer até de um pedaço da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, considerada a “joia da coroa”.
Libra é a primeira área no pré-sal a ser explorada pelo novo regime de partilha, onde se estimam reservas gigantes entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo. Segundo uma fonte próxima à estatal, os estudos consideram a hipótese de a Petrobras se desfazer de 10% de sua participação no bloco.
Assim, a fatia da estatal passaria de 40% para 30%, o mínimo exigido pela lei. Além da Petrobras, participam do consórcio a Total e a Royal Dutch Shell, com 20% cada uma, e as chinesas CNPC e CNOOC, com 10% cada.
Agora, eu pergunto: mas +não era o José Serra que iria vender a Petrobras? Ou era o Alkmin? Ou era o Aécio? Ou será o o PT???
Para ler mais sobre o assunto, basta clicar: http://oglobo.globo.com/economia/petroleo-e-energia/petrobras-pode-vender-parte-de-libra-no-pre-sal-da-bacia-de-santos-16778597 - ixzz3g5nc1WAS
ERREI, SIM!
“ZÉ DO ERRAMOS – Deu
no Erramos da Folha:
‘Diferentemente do que foi publicado à pág. 1-14 (Brasil) da edição de 19/3, a Segunda Guerra Mundial começou em 1939, os EUA entraram na guerra em 1941, a Guerra dos Seis Dias foi em 1967, o presidente Richard Nixon(EUA) renunciou em 1974, Margareth Thatcher assumiu o poder no Reino Unido em 1979, o Muro de Berlim caiu em 1989, e o Iraque invadiu o Kuait em 1990’.
Em estado pré-cataléptico, Janistraquis balbuciou:
‘Isso é tão incrível, fantástico e extraordinário que a Folha deveria contratar Zé do Caixão para editar o Erramos!’”
(maio de 1996)
‘Diferentemente do que foi publicado à pág. 1-14 (Brasil) da edição de 19/3, a Segunda Guerra Mundial começou em 1939, os EUA entraram na guerra em 1941, a Guerra dos Seis Dias foi em 1967, o presidente Richard Nixon(EUA) renunciou em 1974, Margareth Thatcher assumiu o poder no Reino Unido em 1979, o Muro de Berlim caiu em 1989, e o Iraque invadiu o Kuait em 1990’.
Em estado pré-cataléptico, Janistraquis balbuciou:
‘Isso é tão incrível, fantástico e extraordinário que a Folha deveria contratar Zé do Caixão para editar o Erramos!’”
(maio de 1996)
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SÁBADO, 18/07/2015
Eu canto
porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
(Cecília Meireles in Motivo.
Íntegra aqui.)
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
(Cecília Meireles in Motivo.
Íntegra aqui.)
TRÊS "CRIANÇAS" ATACARAM O CASAL VIZINHO. AGREDIRAM ELE.
MATARAM ELA. JÁ ESTÃO SOLTOS.
O amigo cavalgava belo alazão no
rumo de Camundá e apeou aqui no sítio para um café com bolo de pinhão, receita
de cumádi Lena. Trouxe um bisaco de notícias, entre estas a de que os três
assassinos de dona Nair já estão soltos, depois de alguns meses internados em
abrigo para ‘menores infratores’.
Ninguém teve coragem de contar ao viúvo, Geraldo Bernardo, para não aumentar o sofrimento desse homem bom e honesto, de 78 anos, que foi atacado a golpes de barra de ferro no instante da invasão de sua casa, situada a 200 metros de nosso sítio.
Os três assassinos chegaram quando Geraldo acabara de fechar seu estabelecimento comercial e subia as escadas do humilde sobrado onde morava com a mulher há meio século.
Deixaram-no desmaiado e entraram na casa, onde mataram dona Nair a facadas.
Estão soltos, pois assim determina a lei deste licencioso país; tiveram a identidade preservada e o crime hediondo apagado dos anais. Foi como se jamais tivesse acontecido. Soltos, a trinca perigosíssima está pronta para cometer novos latrocínios.
Ninguém teve coragem de contar ao viúvo, Geraldo Bernardo, para não aumentar o sofrimento desse homem bom e honesto, de 78 anos, que foi atacado a golpes de barra de ferro no instante da invasão de sua casa, situada a 200 metros de nosso sítio.
Os três assassinos chegaram quando Geraldo acabara de fechar seu estabelecimento comercial e subia as escadas do humilde sobrado onde morava com a mulher há meio século.
Deixaram-no desmaiado e entraram na casa, onde mataram dona Nair a facadas.
Estão soltos, pois assim determina a lei deste licencioso país; tiveram a identidade preservada e o crime hediondo apagado dos anais. Foi como se jamais tivesse acontecido. Soltos, a trinca perigosíssima está pronta para cometer novos latrocínios.
EUFEMISMO
Do considerado Ivonaldo Bezerra
Santos, piauiense que foi professor do antigo curso primário e hoje desfruta da
aposentadoria em casa de parentes em Nova Iguaçu:
Leio a chamada na capa do UOL:
Pessoas em situação de rua resistem a
ir para abrigos públicos em São Paulo
Situação de rua?!?!?! Quer dizer que nem é mais morador de rua, nem mendigo, nem mesmo pobre de Jó? O Brasil é, sem dúvida, o país do eufemismo...
Leio a chamada na capa do UOL:
Pessoas em situação de rua resistem a
ir para abrigos públicos em São Paulo
Situação de rua?!?!?! Quer dizer que nem é mais morador de rua, nem mendigo, nem mesmo pobre de Jó? O Brasil é, sem dúvida, o país do eufemismo...
ARTISTA PLÁSTICO
Mais importante ombudsman da
imprensa brasileira, jornalista e escritor consagrado, químico aposentado da
Petrobrás quando textos sobre a empresa mereciam destaque apenas nas páginas de
economia, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era
JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a paranóia geral observa-se um horizonte
de desesperança, pois nosso Mestre despachou a seguinte observação cá para a
sede:
A designação "artista plástico" para englobar o escultor e o pintor é ilógica. Não é específica; é genérica. Usa duas palavras em vez de uma só. É prolixa.
Será que Rembrant e Rodin gostariam de ser chamados assim?
Parece que a origem foi abolir o nome de "pintor" para o artista, a fim de evitar a confusão com o pintor de paredes...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
A designação "artista plástico" para englobar o escultor e o pintor é ilógica. Não é específica; é genérica. Usa duas palavras em vez de uma só. É prolixa.
Será que Rembrant e Rodin gostariam de ser chamados assim?
Parece que a origem foi abolir o nome de "pintor" para o artista, a fim de evitar a confusão com o pintor de paredes...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
MUITA CLASSE
Durante toda a semana o considerado Alexandre Garcia emprestou sua classe de apresentador ao Bom Dia, Brasil. Janistraquis faz questão de repetir:
“É sempre bom ver e ouvir o Mestre dos telejornais, este que também ‘exerce o cargo’ de melhor comentarista da TV.”
“É sempre bom ver e ouvir o Mestre dos telejornais, este que também ‘exerce o cargo’ de melhor comentarista da TV.”
TRAGÉDIA
O considerado José Paulo Lanyi,
jornalista e escritor do primeiríssimo time, vascaíno emérito, velho amigo e
companheiro nas páginas do Comunique-se, envia de seus domínios
paulistanos:
Você pode esclarecer: cairemos de novo para a Segunda Divisão? Nosso Vasco virou o Botafogo?
Mesmo com hematomas na alma, consegui reunir forças para responder que não precisaríamos virar Botafogo para despencar novamente; na verdade, nosso Vascão, antigamente conhecido como Gigante da Colina e Expresso da Vitória, hoje não tem qualidade técnica para jogar na primeira divisão.
Você pode esclarecer: cairemos de novo para a Segunda Divisão? Nosso Vasco virou o Botafogo?
Mesmo com hematomas na alma, consegui reunir forças para responder que não precisaríamos virar Botafogo para despencar novamente; na verdade, nosso Vascão, antigamente conhecido como Gigante da Colina e Expresso da Vitória, hoje não tem qualidade técnica para jogar na primeira divisão.
META FISCAL
Editor e colunista de um dos
melhores jornais do Brasil, A União, de João Pessoa, o
considerado Agnaldo Almeida despacha lá da terrinha:
São 10h50m deste sábado, 11/7. A manchete da página do UOL até este momento é a seguinte: "Dilma diz que meta é manter meta fiscal".
Até que gosto das aliterações (...a brisa do Brasil beija e balança, de Castro Alves, é inesquecível), mas "meta manter meta" é um pouco demais, não achas? Até porque não é provável que exista a outra hípótese, ou seja, a de que a meta seria não manter a meta.
Não dá pra manter uma coisa dessa nem na cabeça de Dilma. Ou será que dá?
Janistraquis observa, ó Agnaldo, que a cabeça de dona Dilma não serve nem pra manter o penteado.
São 10h50m deste sábado, 11/7. A manchete da página do UOL até este momento é a seguinte: "Dilma diz que meta é manter meta fiscal".
Até que gosto das aliterações (...a brisa do Brasil beija e balança, de Castro Alves, é inesquecível), mas "meta manter meta" é um pouco demais, não achas? Até porque não é provável que exista a outra hípótese, ou seja, a de que a meta seria não manter a meta.
Não dá pra manter uma coisa dessa nem na cabeça de Dilma. Ou será que dá?
Janistraquis observa, ó Agnaldo, que a cabeça de dona Dilma não serve nem pra manter o penteado.
ANCELMO GOIS
Um morro de verdade é erguido no Projac para a
novela “A regra do jogo”, de João Emanuel Carneiro, que estreia em agosto, após
“Babilônia”.
Até pedreiros experientes em construir casas em comunidades foram contratados para ambientar a novela, que se passará no Morro da Macaca.
Depois de Babilônia e Paraisópolis, acho que é favela demais, porém o insaciável Janistraquis protestou:
“Que nada, ainda tá faltando a do Rato Molhado...”
Até pedreiros experientes em construir casas em comunidades foram contratados para ambientar a novela, que se passará no Morro da Macaca.
Depois de Babilônia e Paraisópolis, acho que é favela demais, porém o insaciável Janistraquis protestou:
“Que nada, ainda tá faltando a do Rato Molhado...”
NÚMERO ZERO
Sob o título Os imbecis estão
ganhando?, o considerado Sérgio Dávila escreveu na Folha:
Em seu livro mais recente, "Número Zero" (Record, 2015), Umberto Eco (...) não tem boas palavras para as redes sociais. Há um mês, ao receber o título de doutor honoris causa na Universidade de Turim, disse que "a mídia social dá voz a uma legião de imbecis, que antes falava apenas no bar depois de beber uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".
"Hoje eles têm o mesmo direito de palavra de um Prêmio Nobel. É a invasão dos imbecis", afirmou, no discurso de agradecimento. "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade."
(Leia a íntegra aqui.)
Em seu livro mais recente, "Número Zero" (Record, 2015), Umberto Eco (...) não tem boas palavras para as redes sociais. Há um mês, ao receber o título de doutor honoris causa na Universidade de Turim, disse que "a mídia social dá voz a uma legião de imbecis, que antes falava apenas no bar depois de beber uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".
"Hoje eles têm o mesmo direito de palavra de um Prêmio Nobel. É a invasão dos imbecis", afirmou, no discurso de agradecimento. "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade."
(Leia a íntegra aqui.)
DE LINCHAMENTOS
O considerado Ubirajara Júnior,
nosso Bira de Brasília, jornalista pra ninguém botar defeito, envia de seu
escritório às margens do Lago Paranoá:
A Tribuna do Norte, de Natal (RN), estampa matéria da qual extraí apenas o título e o primeiro parágrafo.
São Luís e Rio registram novas tentativas de linchamento
São Luís e Rio (AE) – Na mesma semana em que um homem acusado de roubo foi agredido até a morte por moradores de São Luís (MA), novas tentativas de linchamento foram registradas na região metropolitana na cidade, e no Rio de Janeiro.
Nós jornalistas, principalmente os mais modernos, não somos dados a queimar cérebro acumulando conhecimentos que vão além das teorias de comunicação que nos são empurradas nas Faculdades. Por isso, equívocos como esse ocorrem à catadupa em textos e matérias.
O linchamento só se configura com a morte do agredido pela turba. Se a vítima ficar viva é agressão. Assim, não ‘existe’ tentativa de linchamento. O Direito pode até ser uma coisa chata de ler, mas noções básicas sobre a matéria ajuda muito, né mesmo?
A Tribuna do Norte, de Natal (RN), estampa matéria da qual extraí apenas o título e o primeiro parágrafo.
São Luís e Rio registram novas tentativas de linchamento
São Luís e Rio (AE) – Na mesma semana em que um homem acusado de roubo foi agredido até a morte por moradores de São Luís (MA), novas tentativas de linchamento foram registradas na região metropolitana na cidade, e no Rio de Janeiro.
Nós jornalistas, principalmente os mais modernos, não somos dados a queimar cérebro acumulando conhecimentos que vão além das teorias de comunicação que nos são empurradas nas Faculdades. Por isso, equívocos como esse ocorrem à catadupa em textos e matérias.
O linchamento só se configura com a morte do agredido pela turba. Se a vítima ficar viva é agressão. Assim, não ‘existe’ tentativa de linchamento. O Direito pode até ser uma coisa chata de ler, mas noções básicas sobre a matéria ajuda muito, né mesmo?
BANALIZOU
Jornalista e escritor de escol,
velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, o
considerado Luiz Fernando Perez remete de seu escritório na Praça da Savassi,
endereço nobre de BH:
O título de uma das chamadas desta quinta-feira mostra que o portal de O Globo realmente já banalizou, transformando em vício, o 'desconhecimento' da culta concordância verbal e nominal:
Moro defende que presidente da Odebrecht continue na prisão
O verbo defender é, com mais frequência, transitivo direto e sua regência é simples: quem defende, defende alguma coisa. Ninguém 'defende que'.
O título de uma das chamadas desta quinta-feira mostra que o portal de O Globo realmente já banalizou, transformando em vício, o 'desconhecimento' da culta concordância verbal e nominal:
Moro defende que presidente da Odebrecht continue na prisão
O verbo defender é, com mais frequência, transitivo direto e sua regência é simples: quem defende, defende alguma coisa. Ninguém 'defende que'.
NOTA DEZ
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor que trouxe cá para a internet todo o seu
imenso talento de cronista, escreve na coluna desta semana em que, mais uma
vez, sobe ao pódio:
(...)Com o passar dos anos, muitos anos, fiquei covarde e desliguei o rádio na manhã de 2 de julho durante a notícia de que a ponte-novense Gilmária Silva Patrocínio confessou o assassinato de Patrícia Xavier da Silva, 21 anos, grávida de nove meses.
Matou Patrícia com uma paulada na cabeça, retirou-lhe o filho cortando a barriga da moça com uma lâmina de barbear, procurou os bombeiros com o menino sem cortar o cordão umbilical, como se o tivesse parido. Foi levada ao hospital em que os médicos identificaram a farsa do parto.
Depois de inventar uma gravidez, Gilmária, assombrosamente gorda, pretendeu mostrar ao marido que a gestação era verdadeira. Os médicos não acreditaram na invenção e a Polícia Civil logo descobriu a autora do crime.
Desligando o rádio pensei livrar-me da notícia, que acabou publicada com fotos e detalhes nos jornais que assino e só recebo por volta das 8h, e nas tevês à noite. Escusado é dizer que Gilmária, autora confessa do bárbaro homicídio, foi apresentada pela mídia impressa como “suspeita”. E não aparece um editor, um diretor de redação, um dono de jornal para demitir por justa causa o repórter que chama de suspeita uma criminosa confessa, provada e fotografada.
(Leia a íntegra aqui.)
(...)Com o passar dos anos, muitos anos, fiquei covarde e desliguei o rádio na manhã de 2 de julho durante a notícia de que a ponte-novense Gilmária Silva Patrocínio confessou o assassinato de Patrícia Xavier da Silva, 21 anos, grávida de nove meses.
Matou Patrícia com uma paulada na cabeça, retirou-lhe o filho cortando a barriga da moça com uma lâmina de barbear, procurou os bombeiros com o menino sem cortar o cordão umbilical, como se o tivesse parido. Foi levada ao hospital em que os médicos identificaram a farsa do parto.
Depois de inventar uma gravidez, Gilmária, assombrosamente gorda, pretendeu mostrar ao marido que a gestação era verdadeira. Os médicos não acreditaram na invenção e a Polícia Civil logo descobriu a autora do crime.
Desligando o rádio pensei livrar-me da notícia, que acabou publicada com fotos e detalhes nos jornais que assino e só recebo por volta das 8h, e nas tevês à noite. Escusado é dizer que Gilmária, autora confessa do bárbaro homicídio, foi apresentada pela mídia impressa como “suspeita”. E não aparece um editor, um diretor de redação, um dono de jornal para demitir por justa causa o repórter que chama de suspeita uma criminosa confessa, provada e fotografada.
(Leia a íntegra aqui.)
ERREI, SIM!
“ATRASO É ISSO! – Importante
esclarecimento do Diário do Povo, de Campinas: ‘Por erro de ordem
técnica, a numeração do Diário ficou atrasada em 997 números. Para que seja
feita a correção, a edição de hoje pula de 24.870 para 25.867’.
Janistraquis adorou, mas implicou com um detalhe: ‘Desaprovo o início da nota; em lugar de por erro de ordem técnica ficaria melhor por absoluta desordem técnica.’”
(abril de 1993)
Janistraquis adorou, mas implicou com um detalhe: ‘Desaprovo o início da nota; em lugar de por erro de ordem técnica ficaria melhor por absoluta desordem técnica.’”
(abril de 1993)
*************
SÁBADO, 11/07/2015
Sussurros no
silêncio de águas profundas,
onde os peixes se devoram construindo símbolos,
noturnas traduções,
nuances em que a vida se constrói.
(Celso Japiassu in Adágio. Íntegra no Blogstraquis)
onde os peixes se devoram construindo símbolos,
noturnas traduções,
nuances em que a vida se constrói.
(Celso Japiassu in Adágio. Íntegra no Blogstraquis)
DÁ PARA TOLERAR O MAU GOSTO
DE QUEM TORCE A ESCRITA PELO PRAZER DE MALTRATAR O TEXTO?
O considerado Luiz Fernando Perez,
jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio de
Minas de 1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de Belo Horizonte:
A gente acorda, liga o PC e busca o noticiário, mas logo leva um coice, no portal de O Globo, onde o editor rasga a manchete desta manhã de terça-feira:
“Em reunião, Dilma faz defesa sobre ‘pedaladas’ a aliados.
Ministros deram os argumentos econômicos e jurídicos; petista teria feito apelo para adiar votação de projeto sobre correção do FGTS.”
Já quase resignado à grosseira e generalizada mudança de concordância verbal e nominal, não dá para tolerar o mau gosto de quem torce a escrita, pelo prazer de maltratar o texto.
Nesse caso, constata-se que, à banalização do erro, é muito mais fácil, simples e jornalístico anunciar:
Dilma defende as 'pedaladas', em reunião com aliados.
A gente acorda, liga o PC e busca o noticiário, mas logo leva um coice, no portal de O Globo, onde o editor rasga a manchete desta manhã de terça-feira:
“Em reunião, Dilma faz defesa sobre ‘pedaladas’ a aliados.
Ministros deram os argumentos econômicos e jurídicos; petista teria feito apelo para adiar votação de projeto sobre correção do FGTS.”
Já quase resignado à grosseira e generalizada mudança de concordância verbal e nominal, não dá para tolerar o mau gosto de quem torce a escrita, pelo prazer de maltratar o texto.
Nesse caso, constata-se que, à banalização do erro, é muito mais fácil, simples e jornalístico anunciar:
Dilma defende as 'pedaladas', em reunião com aliados.
DEONÍSIO DA SILVA
Deu na coluna do considerado Ancelmo
Gois:
Carlos Nejar, o acadêmico, publicará pela Editora Unisul, em agosto, a coleção “Chapéu das estações”, com reedições, em formato de bolso, de 14 livros seus de poesia já esgotados.
O projeto é coordenado pelo escritor e professor Deonísio da Silva.
Carlos Nejar, o acadêmico, publicará pela Editora Unisul, em agosto, a coleção “Chapéu das estações”, com reedições, em formato de bolso, de 14 livros seus de poesia já esgotados.
O projeto é coordenado pelo escritor e professor Deonísio da Silva.
OUTROS FAMOSOS
O considerado Alexandre Garcia,
jornalista e escritor do primeiríssimo time e melhor comentarista da TV, remete
de seu paraíso brasiliense:
Roteiro -- “comida, diversão e arte” é uma revista de Brasília, ótima revista, de um casal de ótimos jornalistas.
Na edição de junho, traz reportagem sobre o Alasca, texto e fotos do jornalista Cláudio Ferreira. Na descrição de Anchorage, o Claudinho sai-se com isto:
“Parece uma cidade de brinquedo, um quadradinho de ruas onde as horizontais, a partir do porto, são a 1ª, a 2ª ou 3ª e assim por diante. As verticais têm nomes de presidentes e outros famosos.”
O Claudinho não deve ter conseguido escalar as ruas com nomes de presidentes e outros famosos.
Roteiro -- “comida, diversão e arte” é uma revista de Brasília, ótima revista, de um casal de ótimos jornalistas.
Na edição de junho, traz reportagem sobre o Alasca, texto e fotos do jornalista Cláudio Ferreira. Na descrição de Anchorage, o Claudinho sai-se com isto:
“Parece uma cidade de brinquedo, um quadradinho de ruas onde as horizontais, a partir do porto, são a 1ª, a 2ª ou 3ª e assim por diante. As verticais têm nomes de presidentes e outros famosos.”
O Claudinho não deve ter conseguido escalar as ruas com nomes de presidentes e outros famosos.
ENFORCAMENTO
O mesmo Alexandre Garcia aproveitou
o malote e despachou mais esta:
Na pág. 22, do Correio Braziliense desta quarta, em “Enforcamento - Vítima é Sepultada”, a notícia diz que a vítima “foi encontrada com sinais de enforcamento atrás de um campo de futebol”.
Suponho, pois, que ela não foi encontrada na forca. Faltou dizer em que circunstâncias foi retirada da forca e depositada no chão. Vital para se compreender a notícia, o que faltou.
Espero mais notícias sobre esse enforcamento sem forca.
Na pág. 22, do Correio Braziliense desta quarta, em “Enforcamento - Vítima é Sepultada”, a notícia diz que a vítima “foi encontrada com sinais de enforcamento atrás de um campo de futebol”.
Suponho, pois, que ela não foi encontrada na forca. Faltou dizer em que circunstâncias foi retirada da forca e depositada no chão. Vital para se compreender a notícia, o que faltou.
Espero mais notícias sobre esse enforcamento sem forca.
TIRO & QUEDA
O considerado Eduardo Almeida Reis,
jornalista e escritor consagrado, e que, como sabem todos, trouxe para a
internet todo o seu imenso talento de cronista, escreve na coluna desta semana:
Dilma Vana Rousseff é uma senhora de 67 anos e, como tal, merece o respeito de todos. Não tem culpa de sua incompetência e não tem noção de sua ignorância. Sua notória falta de educação talvez se deva à reação natural dos que se descobrem incompetentes para o exercício dos cargos a que foram guindados. É o coice substituindo a competência. Ainda aí, com o devido respeito, coice não é pancada própria dos quadrúpedes, mas agressão moral ou tratamento agressivo.
(...)Consta que nos separamos dos grandes antropóides há seis ou sete milhões de anos e que a espécie Homo sapiens tem cerca de 200 mil anos, sendo coeva da espécie “mulher sapiens” inventada pela imbecil que vocês elegeram.
(Leia a íntegra de Tiro&Queda neste endereço)
Dilma Vana Rousseff é uma senhora de 67 anos e, como tal, merece o respeito de todos. Não tem culpa de sua incompetência e não tem noção de sua ignorância. Sua notória falta de educação talvez se deva à reação natural dos que se descobrem incompetentes para o exercício dos cargos a que foram guindados. É o coice substituindo a competência. Ainda aí, com o devido respeito, coice não é pancada própria dos quadrúpedes, mas agressão moral ou tratamento agressivo.
(...)Consta que nos separamos dos grandes antropóides há seis ou sete milhões de anos e que a espécie Homo sapiens tem cerca de 200 mil anos, sendo coeva da espécie “mulher sapiens” inventada pela imbecil que vocês elegeram.
(Leia a íntegra de Tiro&Queda neste endereço)
SINÔNIMOS
Maior ombudsman da imprensa
brasileira, jornalista e escritor do primeiríssimo time, químico aposentado da
Petrobrás no tempo em que a empresa só merecia elogios, o considerado Roldão
Simas Filho também é, como ninguém ignora, diretor de nossa sucursal
brasiliense, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre
o caos observam-se nuvens que não chovem nem saem de cima, pois o Mestre envia
cá para a sede:
Uma regra para se escrever com elegância é usar, de preferência, sinônimos para evitar o uso em duplicidade. Entretanto não encontro na Imprensa nenhum sinônimo para propina, termo repetido um sem conto de vezes. Esqueceram a palavra suborno.
Vejo ainda o emprego errado do termo pier em vez de cais. O pier é um prolongamento perpendicular do cais.
Aportuguesaram déque, desprezando convés no nosso idioma.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Uma regra para se escrever com elegância é usar, de preferência, sinônimos para evitar o uso em duplicidade. Entretanto não encontro na Imprensa nenhum sinônimo para propina, termo repetido um sem conto de vezes. Esqueceram a palavra suborno.
Vejo ainda o emprego errado do termo pier em vez de cais. O pier é um prolongamento perpendicular do cais.
Aportuguesaram déque, desprezando convés no nosso idioma.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
MALDADE...
A considerada Eliana Rozeli
Chiraldelli postou este ‘Pensamento do dia’ no Facebook:
“Os 9% de popularidade da Dilma são tão baixos que Lula pode contar nos dedos.”
“Os 9% de popularidade da Dilma são tão baixos que Lula pode contar nos dedos.”
NOTA DEZ
O
considerado Marcos Caldeira Mendonça, grande jornalista e escritor, anuncia a
chegada da edição de julho d’O TREM ITABIRANO, mais completo
mensário do Brasil que ele fundou e dirige. Veja o que desembarcou na estação:
-- Em texto só agora revelado, guardado em Itabira por 35 anos, Carlos Drummond de Andrade sentou a pua na imprensa itabirana, “dependente da empresa Vale, como os políticos locais”.
-- Uma homenagem ao escritor Eduardo Frieiro, grande intérprete da cultura mineira. Chamou Drummond de “esgrouviado com cara de infusório”.
-- Damon de Sena mutilou o Festival de Inverno de Itabira: decepou o orçamento, não captou patrocínio, perdeu o da Vale e fez evento apenas local. É o Festival da Depressão.
-- Padre Lopão com empregada na cama: um caso ótimo protagonizado pelo monsenhor que marcou época em Itabira.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
-- Em texto só agora revelado, guardado em Itabira por 35 anos, Carlos Drummond de Andrade sentou a pua na imprensa itabirana, “dependente da empresa Vale, como os políticos locais”.
-- Uma homenagem ao escritor Eduardo Frieiro, grande intérprete da cultura mineira. Chamou Drummond de “esgrouviado com cara de infusório”.
-- Damon de Sena mutilou o Festival de Inverno de Itabira: decepou o orçamento, não captou patrocínio, perdeu o da Vale e fez evento apenas local. É o Festival da Depressão.
-- Padre Lopão com empregada na cama: um caso ótimo protagonizado pelo monsenhor que marcou época em Itabira.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ERREI, SIM!
“COISA DE DOIDO –
Janistraquis colheu mais esta preciosidade na Folha:
‘No quadro Veja como Tyson demoliu Spinks, publicado ontem na pág. A-24, há uma inversão na seqüência de fotos. A segunda delas (da esquerda para a direita), em que Spinks está ajoelhado, deveria ser a terceira da seqüência, já que antes de cair pela primeira vez Spinks recebeu um golpe de direita de Tyson no baço e tentou proteger a cabeça’” (agosto de 1988)
‘No quadro Veja como Tyson demoliu Spinks, publicado ontem na pág. A-24, há uma inversão na seqüência de fotos. A segunda delas (da esquerda para a direita), em que Spinks está ajoelhado, deveria ser a terceira da seqüência, já que antes de cair pela primeira vez Spinks recebeu um golpe de direita de Tyson no baço e tentou proteger a cabeça’” (agosto de 1988)
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SÁBADO, 04/07/2015
a liberdade
repousa num sono secundário
entre o lado canhoto da vaidade
e o beco sujo de uma rua sem poesia
para despertá-la de sua hibernação
é preciso
(primeiro)
limpar a sujeira da vaidade
(depois)
cantar hinos de louvor numa cela sem grades.
(Linaldo Guedes in Cárcere Ideológico)
repousa num sono secundário
entre o lado canhoto da vaidade
e o beco sujo de uma rua sem poesia
para despertá-la de sua hibernação
é preciso
(primeiro)
limpar a sujeira da vaidade
(depois)
cantar hinos de louvor numa cela sem grades.
(Linaldo Guedes in Cárcere Ideológico)
NA TV, BUENOS AIRES É A VENEZUELA
E VÊM DE HONG KONG
AS NOTÍCIAS DA INDONÉSIA...
O considerado Eduardo Almeida Reis,
jornalista e escritor da melhor supimpitude, transferiu para a internet seu
enorme talento de cronista e a coluna Tiro&Queda desta semana
traz assuntos quentíssimos, como sempre, aliás:
Números não mentem, o que não impede que os jornalistas televisivos se confundam com eles. Nos recentes conflitos raciais em Baltimore, a Guarda Nacional deslocada para a cidade do estado de Maryland ora tinha 200 policiais, ora 2.000 ou 200.000: duzentos mil! Achei muita polícia para conter parte da população de 622 mil almas. É a 3ª cidade mais violenta dos Estados Unidos e a 36ª do mundo, com uma taxa de 37,7 homicídios por 100 mil habitantes.
Tevês brasileiras deslocaram seus correspondentes para Baltimore, próxima de Washington, DC. É chique ter correspondentes como Marcia Lobo com seu correspondente em Juiz de Fora. Só não dá para entender que nossas tevês consultem seus correspondentes em Buenos Aires sobre problemas ocorridos na Venezuela, ou a correspondente em Hong-Kong sobre fuzilamentos na Indonésia.
Leia a íntegra neste endereço.
Números não mentem, o que não impede que os jornalistas televisivos se confundam com eles. Nos recentes conflitos raciais em Baltimore, a Guarda Nacional deslocada para a cidade do estado de Maryland ora tinha 200 policiais, ora 2.000 ou 200.000: duzentos mil! Achei muita polícia para conter parte da população de 622 mil almas. É a 3ª cidade mais violenta dos Estados Unidos e a 36ª do mundo, com uma taxa de 37,7 homicídios por 100 mil habitantes.
Tevês brasileiras deslocaram seus correspondentes para Baltimore, próxima de Washington, DC. É chique ter correspondentes como Marcia Lobo com seu correspondente em Juiz de Fora. Só não dá para entender que nossas tevês consultem seus correspondentes em Buenos Aires sobre problemas ocorridos na Venezuela, ou a correspondente em Hong-Kong sobre fuzilamentos na Indonésia.
Leia a íntegra neste endereço.
EPIGRAMA
Do considerado José Nêumanne Pinto,
excelente jornalista e escritor e um dos maiores poetas do Brasil:
Perguntado sobre o que achara da recente e polêmica declaração da presidente Dilma Rousseff sobre milho, mandioca e "mulheres sapiens", o poeta baiano Antônio Lins retrucou com o epigrama:
"Nosso destino é repleto
De contrastes e ironias:
Conheço um analfabeto
Que tem quatro livrarias"
Perguntado sobre o que achara da recente e polêmica declaração da presidente Dilma Rousseff sobre milho, mandioca e "mulheres sapiens", o poeta baiano Antônio Lins retrucou com o epigrama:
"Nosso destino é repleto
De contrastes e ironias:
Conheço um analfabeto
Que tem quatro livrarias"
COMPLICAÇÃO
O considerado Luiz Fernando Perez,
grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Correio de
Minas de 1962, remete de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de BH:
O jornalismo ensina que a simplicidade leva à clareza e objetividade do texto. Mas, na internet, os jornalões brasileiros fazem questão de complicar, como no desastroso e incorreto título desta tarde de terça-feira, 30/6, no portal da Folha:
ZONA DO EURO
Grécia pede novo socorro para a Europa para evitar calote
Basta 'Grécia pede novo socorro à Europa para evitar calote'. Parodiando Ferreira Gullar, 'a regência não foi feita para humilhar ninguém'.
O jornalismo ensina que a simplicidade leva à clareza e objetividade do texto. Mas, na internet, os jornalões brasileiros fazem questão de complicar, como no desastroso e incorreto título desta tarde de terça-feira, 30/6, no portal da Folha:
ZONA DO EURO
Grécia pede novo socorro para a Europa para evitar calote
Basta 'Grécia pede novo socorro à Europa para evitar calote'. Parodiando Ferreira Gullar, 'a regência não foi feita para humilhar ninguém'.
FALA, BRASIL!
Do considerado Ivonaldo Bezerra
Santos, piauiense que foi professor do antigo curso primário e hoje desfruta da
aposentadoria em casa de parentes em Nova Iguaçu:
“Suspeito”, diz uma das duas apresentadoras do Fala, Brasil, telejornal da Record, sobre um bandido que já havia assaltado uma mesma loja oito vezes seguidas e aparece em ação em alguns vídeos.
SUSPEITO?!?! Oxente, suspeito é quando não se tem certeza; no caso, os vídeos mostram o sujeito cometendo os crimes!!
“Suspeito”, diz uma das duas apresentadoras do Fala, Brasil, telejornal da Record, sobre um bandido que já havia assaltado uma mesma loja oito vezes seguidas e aparece em ação em alguns vídeos.
SUSPEITO?!?! Oxente, suspeito é quando não se tem certeza; no caso, os vídeos mostram o sujeito cometendo os crimes!!
JANIO DE FREITAS
A considerada Silvana Destro,
jornalista paulistana que não leva desaforo pra casa, postou no Facebook:
Não sei se eu rio ou se eu choro. Janio de Freitas, um dos jornalistas mais experientes do país ainda vivo, sugere que a notícia seja "aliviada", para não se chocar com a visita da presidente aos EUA.
"Não havia necessidade de que a delação de Pessoa coincidisse com a viagem de Dilma aos EUA".
Alguém relembre esse senhor, por favor, que a notícia é tão perecível quanto um peixe morto? E que a notícia não está a serviço da presidente Dilma, e nem de ninguém do governo? Ou alguém explica de novo pra esse cara que jornalismo é jornalismo e militância é militância?
Não sei se eu rio ou se eu choro. Janio de Freitas, um dos jornalistas mais experientes do país ainda vivo, sugere que a notícia seja "aliviada", para não se chocar com a visita da presidente aos EUA.
"Não havia necessidade de que a delação de Pessoa coincidisse com a viagem de Dilma aos EUA".
Alguém relembre esse senhor, por favor, que a notícia é tão perecível quanto um peixe morto? E que a notícia não está a serviço da presidente Dilma, e nem de ninguém do governo? Ou alguém explica de novo pra esse cara que jornalismo é jornalismo e militância é militância?
PRÍNCIPE ERRADO
Deu na
indispensável coluna do considerado Ancelmo Gois:
Uma apostila da pós-graduação em contabilidade da Cândido Mendes, no Rio, diz que o renascentista italiano Nicolau Maquiavel (1469-1527) escreveu o clássico... “O pequeno príncipe”.
Dindinha Denaltina, professorinha querida lá de Morro Agudo, ensinava que “O pequeno príncipe” foi escrito pelo francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944). Maquiavel, na verdade, escreveu “O príncipe”.
Uma apostila da pós-graduação em contabilidade da Cândido Mendes, no Rio, diz que o renascentista italiano Nicolau Maquiavel (1469-1527) escreveu o clássico... “O pequeno príncipe”.
Dindinha Denaltina, professorinha querida lá de Morro Agudo, ensinava que “O pequeno príncipe” foi escrito pelo francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944). Maquiavel, na verdade, escreveu “O príncipe”.
SUGESTÃO
Janistraquis defende a tese segundo a qual nada é mais democrático do que pedir a Lula et caterva para aceitarem a sugestão que o considerado Boechat fez ao pastor Silas Malafaia. Aquela do YouTube.
O considerado Deonísio da Silva,
jornalista e escritor do primeiríssimo time, professor e filólogo que conhece
todas as palavras da língua portuguesa, fez na tarde de hoje (sexta-feira)
palestra intitulada Hamlet e Dom Casmurro, na Sala de Leitura da Cidade
das Artes (Barra da Tijuca), promovida pelo Projeto Interlocuções - Arte e
Educação.
O convite recebido por Janistraquis informava que o propósito da palestra era mostrar “a avalanche de provas textuais do adultério no romance, o contexto em que ele foi escrito e publicado, apontando questões bem mais relevantes do que o triângulo amoroso Bentinho-Capitu-Escobar. Este outro olhar indica as influências do inglês Shakespeare e do alemão Schopenhauer em Machado de Assis.”
O convite recebido por Janistraquis informava que o propósito da palestra era mostrar “a avalanche de provas textuais do adultério no romance, o contexto em que ele foi escrito e publicado, apontando questões bem mais relevantes do que o triângulo amoroso Bentinho-Capitu-Escobar. Este outro olhar indica as influências do inglês Shakespeare e do alemão Schopenhauer em Machado de Assis.”
DE FRONTEIRAS
O considerado Paschoal Motta, grande
jornalista, escritor e um dos melhores poetas do Brasil, velho amigo e
companheiro de inesquecíveis noitadas na Belo Horizonte dos anos 1950/60, envia
de seu escritório no centro da cidade:
SE VOCÊ...
- atravessar a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, será condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
- atravessar a fronteira do Irã ilegalmente, será detido sem limite de prazo.
- atravessar a fronteira do Afeganistão ilegalmente, será alvejado.
- atravessar a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, será pres
- atravessar a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de você
- atravessar a fronteira venezuelana, será considerado um espião a serviço dos EUA e o seu destino está traçado.
- atravessar a fronteira cubana ilegalmente, será colocado no paredão e fuzilado.
Porém, se qualquer pessoa atravessar as fronteiras do Brasil...
(Visite este endereço e saiba o que acontece com quem invade esta desprotegida nação.
SE VOCÊ...
- atravessar a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, será condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
- atravessar a fronteira do Irã ilegalmente, será detido sem limite de prazo.
- atravessar a fronteira do Afeganistão ilegalmente, será alvejado.
- atravessar a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, será pres
- atravessar a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de você
- atravessar a fronteira venezuelana, será considerado um espião a serviço dos EUA e o seu destino está traçado.
- atravessar a fronteira cubana ilegalmente, será colocado no paredão e fuzilado.
Porém, se qualquer pessoa atravessar as fronteiras do Brasil...
(Visite este endereço e saiba o que acontece com quem invade esta desprotegida nação.
TU E VOCÊ
Seu bairro
não é mais para você, dizia o título de capa do UOL, apoiado no seguinte
'olho':
A supervalorização do lugar onde você mora pode acabar te expulsando dali.
Algo como 'eu te amo você', de um velho sucesso do rock... Concordância zero.
A supervalorização do lugar onde você mora pode acabar te expulsando dali.
Algo como 'eu te amo você', de um velho sucesso do rock... Concordância zero.
BOM ESCRITOR
O jornalista e poeta Linaldo Guedes
lança no sábado, dia 4, na Livraria do Luís, em João Pessoa, o livro Receitas
de como se tornar um bom escritor. Editada pela Chiado Editora, de
Portugal, a obra reúne textos sobre temas diversos que acometem o campo
literário, como ampliação do número de leitores de poesia no Brasil, a importância
do Concretismo, o papel do leitor diante de uma obra literária, jornalismo
literário e a angústia da influência à moda de Harold Bloom, entre outros.
O lançamento será às 10h30 e a Livraria do Luís fica na Galeria Augusto dos Anjos, centro de João Pessoa. O livro será vendido a R$ 25,00 e terá distribuição no Brasil, em Portugal e Angola. A apresentação será feita pelo poeta e escritor André Ricardo Aguiar.
(Leia detalhes aqui)
O lançamento será às 10h30 e a Livraria do Luís fica na Galeria Augusto dos Anjos, centro de João Pessoa. O livro será vendido a R$ 25,00 e terá distribuição no Brasil, em Portugal e Angola. A apresentação será feita pelo poeta e escritor André Ricardo Aguiar.
(Leia detalhes aqui)
O
considerado Alexandre Garcia, grande jornalista e escritor, melhor comentarista
da televisão brasileira, envia de seu paraíso nos arredores de Brasília, a 19
quilômetros do Palácio do Planalto:
Já observou que ninguém mais “usa”, só “utiliza”? Palavra maior dá mais tempo para achar a palavra seguinte…
(Eu uso um lápis para escrever. Mas se for para enfiar na barriga de um seqüestrador, eu utilizo.)
Já observou que ninguém mais “usa”, só “utiliza”? Palavra maior dá mais tempo para achar a palavra seguinte…
(Eu uso um lápis para escrever. Mas se for para enfiar na barriga de um seqüestrador, eu utilizo.)
POR CONTA
Do mesmo
Alexandre Garcia:
Não dá para começar bem o domingo (hoje, 28 de junho) quando se encontra, na primeira página do Correio Braziliense:
“Álbuns de família polonesa que fugiu para o Brasil por conta da 1ª Guerra Mundial…”
Aí, imaginei que a Grande Guerra esteve custeando fugitivos dela.
Não dá para começar bem o domingo (hoje, 28 de junho) quando se encontra, na primeira página do Correio Braziliense:
“Álbuns de família polonesa que fugiu para o Brasil por conta da 1ª Guerra Mundial…”
Aí, imaginei que a Grande Guerra esteve custeando fugitivos dela.
NOVOCABULÁRIO
O
considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman
da imprensa brasileira, químico aposentado da Petrobrás quando esta merecia o
respeito geral, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da
Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância oficial observa-se a
população a festejar o triunfo da presidente Dilma, pois o Mestre despachou cá
para a sede mais um capítulo do seu Novocabulário:
Devem ser condições básicas da informação a veracidade dos dados, dos fatos e a exatidão da linguagem. Mesmo levando-se em conta que, por ser viva, a língua está sempre em mutação, vários exemplos de uso impreciso podem ser apontados:
* ao menos (morreram ao menos 20 pessoas) = no mínimo
* amigo pessoal = amigo íntimo, amigo antigo, amigo de confiança
* aplicativo = programa (em informática)
* artista plástico = pintor / escultor
* assassino serial (má tradução) = maníaco homicida (é expressão consagrada)
(Leia aqui a relação completa.)
Devem ser condições básicas da informação a veracidade dos dados, dos fatos e a exatidão da linguagem. Mesmo levando-se em conta que, por ser viva, a língua está sempre em mutação, vários exemplos de uso impreciso podem ser apontados:
* ao menos (morreram ao menos 20 pessoas) = no mínimo
* amigo pessoal = amigo íntimo, amigo antigo, amigo de confiança
* aplicativo = programa (em informática)
* artista plástico = pintor / escultor
* assassino serial (má tradução) = maníaco homicida (é expressão consagrada)
(Leia aqui a relação completa.)
NOTA DEZ
No derradeiro instante do fechamento
desta edição, quando já apontávamos o dedo na direção do ponto final, ainda
chegavam votos para o artigo do considerado Carlos Heitor Cony na Folha;
foram, no total, 43 mensagens de apoio ao texto intitulado Oceano sem fim,
o qual abriga parágrafos como estes:
Quando uma crise como a atual chega ao ponto a que chegamos, mesmo que haja exagero, prevenção e má-fé nas acusações reais e suposições cada vez mais justificadas, o que resta da credibilidade do governo manuseado pelo PT e seus principais dirigentes?
O que sobra representa um dos períodos mais infames de nossa vida pública. Não se trata de um mar de lama, mas de um oceano sem fim.
(Leia a íntegra neste endereço)
Quando uma crise como a atual chega ao ponto a que chegamos, mesmo que haja exagero, prevenção e má-fé nas acusações reais e suposições cada vez mais justificadas, o que resta da credibilidade do governo manuseado pelo PT e seus principais dirigentes?
O que sobra representa um dos períodos mais infames de nossa vida pública. Não se trata de um mar de lama, mas de um oceano sem fim.
(Leia a íntegra neste endereço)
ERREI, SIM!
“SOS
IMPRENSA – Dois títulos que Janistraquis considerou ‘porretamente
inventivos’ e os inscreveu como candidatos favoritos ao Troféu SOS
Imprensa:
-- As fiiiiiilas nossas de cada dia (Diário do Povo, Campinas)
-- Medidas agradam a gregos e troianos(Folha da Tarde, SP)
(abril de 1990)
-- As fiiiiiilas nossas de cada dia (Diário do Povo, Campinas)
-- Medidas agradam a gregos e troianos(Folha da Tarde, SP)
(abril de 1990)
*************
SÁBADO, 27/06/2015
Quanto custa
um beijo?
A Via Láctea
se o amor está
no começo
O Universo
quando não tem
mais jeito
(Nei Duclós in Valor)
um beijo?
A Via Láctea
se o amor está
no começo
O Universo
quando não tem
mais jeito
(Nei Duclós in Valor)
PORTAL IMPRENSA COMETE
BARRIGA DE OBESO MÓRBIDO
Sob o título Portal Imprensa comete barriga ao falar
de suposta barriga alheia, misterioso leitor que se apresenta como
“Justiceiro da Web” nos enviou o seguinte texto:
Com a morte do cantor Cristiano Araújo, algum "moleque-zoeiro" da web fez uma montagem e divulgou nas redes dando a entender que o G1 teria cometido uma baita gafe ao falar do caso. Na arte, o print de uma suposta matéria do site, com este título:
Cantor Cristiano Araújo morre mas passa bem, diz hospital
(Assim mesmo, sem a vírgula antes do "mas")
Seguindo o que parece ser o padrão de trabalho do jornalismo praticado por lá, o Portal Imprensa publicou uma "matéria" com a chamada “descontraída”:
"G1 comete gafe e diz que Cristiano Araújo 'teria morrido, mas passava bem'"
Obviamente, a gafe - na verdade, uma barriga de obeso mórbido - foi cometida pelo Portal Imprensa. Somente pelo Portal Imprensa. Qualquer veículo de comunicação que apurou a história sacou de primeira que tudo não passava de montagem.
A barriga repercutiu e alguém do G1 entrou em contato com o Portal Imprensa. Resultado? Eles transformaram a pauta em um texto que fala que a montagem "viralizou". E, no pé da "matéria", a informação de que "erramos juntos". Não! Ninguém errou junto com o Portal Imprensa.
Apuração, Portal Imprensa; apuração, OK?
Verifique nos links:
http://www.portalimprensa.com.br/noticias/brasil/72931/g1+comete+gafe+e+diz+que+cristiano+araujo+teria+morrido+mas+passava+bem
https://www.facebook.com/paixao.patricia/posts/913160565408803?pnref=story
Com a morte do cantor Cristiano Araújo, algum "moleque-zoeiro" da web fez uma montagem e divulgou nas redes dando a entender que o G1 teria cometido uma baita gafe ao falar do caso. Na arte, o print de uma suposta matéria do site, com este título:
Cantor Cristiano Araújo morre mas passa bem, diz hospital
(Assim mesmo, sem a vírgula antes do "mas")
Seguindo o que parece ser o padrão de trabalho do jornalismo praticado por lá, o Portal Imprensa publicou uma "matéria" com a chamada “descontraída”:
"G1 comete gafe e diz que Cristiano Araújo 'teria morrido, mas passava bem'"
Obviamente, a gafe - na verdade, uma barriga de obeso mórbido - foi cometida pelo Portal Imprensa. Somente pelo Portal Imprensa. Qualquer veículo de comunicação que apurou a história sacou de primeira que tudo não passava de montagem.
A barriga repercutiu e alguém do G1 entrou em contato com o Portal Imprensa. Resultado? Eles transformaram a pauta em um texto que fala que a montagem "viralizou". E, no pé da "matéria", a informação de que "erramos juntos". Não! Ninguém errou junto com o Portal Imprensa.
Apuração, Portal Imprensa; apuração, OK?
Verifique nos links:
http://www.portalimprensa.com.br/noticias/brasil/72931/g1+comete+gafe+e+diz+que+cristiano+araujo+teria+morrido+mas+passava+bem
https://www.facebook.com/paixao.patricia/posts/913160565408803?pnref=story
NO FANTÁSTICO
O considerado Luiz Fernando Perez,
jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi,
endereço nobre de Belo Horizonte:
Num curto título de chamada, o portal do jornal Hoje em Dia abusa e comete três erros de linguagem:
MATINÊ
Novo horário agrada CBF e Brasileirão terá dois jogos às 11hs por rodada
Pela ordem, estão incorretos a regência do verbo agradar, a dubiedade, pela falta de vírgula depois de CBF, e o plural do símbolo de hora, só usado no singular, mesmo que sejam muitas horas.
(Janistraquis garante que três erros num textinho tão pequeno dá pra pedir música no Fantástico...)
Num curto título de chamada, o portal do jornal Hoje em Dia abusa e comete três erros de linguagem:
MATINÊ
Novo horário agrada CBF e Brasileirão terá dois jogos às 11hs por rodada
Pela ordem, estão incorretos a regência do verbo agradar, a dubiedade, pela falta de vírgula depois de CBF, e o plural do símbolo de hora, só usado no singular, mesmo que sejam muitas horas.
(Janistraquis garante que três erros num textinho tão pequeno dá pra pedir música no Fantástico...)
ANFIBOLOGIA
O mesmo Luiz Fernando aproveitou o
malote para incluir
mais esta:
Na Matemática, aprendemos que 'a ordem dos fatores não altera o produto'. O que não vale, porém, na escrita, cuja clareza é fundamental, especialmente nos textos jornalísticos. A mudança da ordem dos termos pode causar ambiguidade, como na primeira oração da chamada de primeira página desta edição d’O Globo:
'A Lava-Jato prendeu ontem os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, as duas maiores construtoras do país'.
Nesse caso, os sujeitos são os presidentes das duas empreiteiras, o que obriga a concordância do aposto ('as duas maiores construtoras do país') com as pessoas físicas, não as jurídicas. Quer dizer que, para ser correta, a ordem do texto precisa ser corrigida. Uma das opções corretas é:
'A Lava-Jato prendeu ontem os presidentes das duas maiores construtoras do país: Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez'.
mais esta:
Na Matemática, aprendemos que 'a ordem dos fatores não altera o produto'. O que não vale, porém, na escrita, cuja clareza é fundamental, especialmente nos textos jornalísticos. A mudança da ordem dos termos pode causar ambiguidade, como na primeira oração da chamada de primeira página desta edição d’O Globo:
'A Lava-Jato prendeu ontem os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, as duas maiores construtoras do país'.
Nesse caso, os sujeitos são os presidentes das duas empreiteiras, o que obriga a concordância do aposto ('as duas maiores construtoras do país') com as pessoas físicas, não as jurídicas. Quer dizer que, para ser correta, a ordem do texto precisa ser corrigida. Uma das opções corretas é:
'A Lava-Jato prendeu ontem os presidentes das duas maiores construtoras do país: Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez'.
DISPOSIÇÃO
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor de escol, maior ombudsman da imprensa brasileira,
químico aposentado da Petrobrás quando esta merecia a reverência da nação,
diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre a impropriedade oficial é possível enxergar adjetivos
a brigar com substantivos, diante da passividade dos advérbios, pois nosso
Mestre aprecia fragmento de um texto do Correio Braziliense de
13/6, assinado por Pedro Luiz Tauil:
“(...) a deficiência na coleta regular de lixo e a disposição (sic) inadequada no meio ambiente (...)” in Por que o insucesso no controle da dengue?
Em português não há esta acepção para disposição. Entretanto, em inglês se encontra disposal significando também remoção, recolhimento de material velho. E no verbo to dispose as acepções de fazer desaparecer; desfazer-se de; dar fim a; vender; alienar (bens); desembaraçar-se de; liquidar; demolir (um argumento, uma pretensão); dar cabo de (uma tarefa); remover; recolher.
Há vasta sinonímia na nossa língua para evitar este anglicismo desnecessário.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
“(...) a deficiência na coleta regular de lixo e a disposição (sic) inadequada no meio ambiente (...)” in Por que o insucesso no controle da dengue?
Em português não há esta acepção para disposição. Entretanto, em inglês se encontra disposal significando também remoção, recolhimento de material velho. E no verbo to dispose as acepções de fazer desaparecer; desfazer-se de; dar fim a; vender; alienar (bens); desembaraçar-se de; liquidar; demolir (um argumento, uma pretensão); dar cabo de (uma tarefa); remover; recolher.
Há vasta sinonímia na nossa língua para evitar este anglicismo desnecessário.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
FRASE DO ANO
O considerado Marcio Luciano Menezes
Leal, graduado em Direito imobiliário e assessor parlamentar aposentado, envia
de seus domínios em Copacabana:
O jornalista Claudio Tognolli construiu a frase mais inteligente do ano, comprovada por 12 anos de desgoverno petista:
“É IMPOSSÍVEL ESCREVER CORRUPTO SEM PT”.
E não apenas em Português! Vejamos:
Albanês - korruPTuar
Alemão - korru PT
Catalão - corru PTe
Dinamarquês - korru PTe
Espanhol - corru PTo
Esperanto - koru PTi
Galês - corru PTo
Haitiano Creole - corru PT
Holandês - corru PT
Húngaro - korru PT
Inglês - corru PT
Islandês - s Pill T
Latim - corru PT us
Norueguês - corru PT
Romeno - coru PT
Sueco - corru PT
PT : colaborando para a correta composição de 'CORRUPTO' em 17 ou mais idiomas, um recorde!
O jornalista Claudio Tognolli construiu a frase mais inteligente do ano, comprovada por 12 anos de desgoverno petista:
“É IMPOSSÍVEL ESCREVER CORRUPTO SEM PT”.
E não apenas em Português! Vejamos:
Albanês - korruPTuar
Alemão - korru PT
Catalão - corru PTe
Dinamarquês - korru PTe
Espanhol - corru PTo
Esperanto - koru PTi
Galês - corru PTo
Haitiano Creole - corru PT
Holandês - corru PT
Húngaro - korru PT
Inglês - corru PT
Islandês - s Pill T
Latim - corru PT us
Norueguês - corru PT
Romeno - coru PT
Sueco - corru PT
PT : colaborando para a correta composição de 'CORRUPTO' em 17 ou mais idiomas, um recorde!
CAPA DO UOL
Com 607 mil presos, Brasil
tem a 4ª maior população
carcerária do mundo.
Janistraquis não resistiu:
“E é bom não esquecer que há vedadeira multidão de petistas ainda em liberdade!!!”
tem a 4ª maior população
carcerária do mundo.
Janistraquis não resistiu:
“E é bom não esquecer que há vedadeira multidão de petistas ainda em liberdade!!!”
MEMÓRIA
Médico no Paraná, para onde se
transferiu um braço da família originalmente nordestina/sertaneja, o
considerado primo Pedro Salviano encontrou em seu versátil arquivo um exemplar
do saudoso Jornal da República, aquele criado pelo não menos considerado
Mino Carta em 1979.
Ali está, na página esportiva, uma coluna assinada por este hoje já veteraníssimo jornalista. Dê uma olhada no endereço.
Ali está, na página esportiva, uma coluna assinada por este hoje já veteraníssimo jornalista. Dê uma olhada no endereço.
NOSSA MUSA
A Copa América só termina no dia 4
de julho, mas já se conhece o vencedor; aliás, vencedora: Cristiane Dias,
a mais linda e competente repórter/apresentadora da televisão, que tem
iluminado os telejornais da Globo com seus boletins transmitidos de Santiago.
Nossos leitores e colaboradores festejam, porque a deslumbrante é, como o mundo
inteiro está careca de saber, Musa Inspiradora deste Jornal da ImprenÇa.
Nota do JI da semana passada:
O considerado Ivonaldo Bezerra Santos, piauiense que foi professor do antigo curso primário e hoje desfruta da aposentadoria em casa de parentes em Nova Iguaçu, envia chamada do site O Olho:
Presidente do River
é multado e suspenso
por oferecer dinheiro
à jogadores 'rivais'
O site é editado por conterrâneos do professor Ivonaldo, o qual garante:
“No meu tempo, início dos anos 1950, não existia jornalista formado no Piauí; porém, quem escrevia para os jornais sabia que não se bota crase antes de palavras masculinas. As coisas têm piorado muito, na minha terra e em todo o Brasil...”
(Conheça o site O Olho)
Então o considerado Alexandre Garcia, maior comentarista da TV, escreveu:
Caro Japi,
Com dois anos mais que você, sou ainda mais implicante:
Crase não se bota. O que se bota é acento grave para indicar crase.
Sou um chato.
E seu leitor.
Pois Janistraquis garante que se todos os “chatos” fossem como você, considerado Alexandre, nosso idioma seria muito mais respeitado.
O considerado Ivonaldo Bezerra Santos, piauiense que foi professor do antigo curso primário e hoje desfruta da aposentadoria em casa de parentes em Nova Iguaçu, envia chamada do site O Olho:
Presidente do River
é multado e suspenso
por oferecer dinheiro
à jogadores 'rivais'
O site é editado por conterrâneos do professor Ivonaldo, o qual garante:
“No meu tempo, início dos anos 1950, não existia jornalista formado no Piauí; porém, quem escrevia para os jornais sabia que não se bota crase antes de palavras masculinas. As coisas têm piorado muito, na minha terra e em todo o Brasil...”
(Conheça o site O Olho)
Então o considerado Alexandre Garcia, maior comentarista da TV, escreveu:
Caro Japi,
Com dois anos mais que você, sou ainda mais implicante:
Crase não se bota. O que se bota é acento grave para indicar crase.
Sou um chato.
E seu leitor.
Pois Janistraquis garante que se todos os “chatos” fossem como você, considerado Alexandre, nosso idioma seria muito mais respeitado.
NOTA DEZ
A desta semana vai para o
considerado Eduardo Almeida Reis, notável jornalista e escritor cujo talento de
cronista se transferiu da imprensa escrita cá para a internet. Leia os dois
parágrafos abaixo e confira aqui a íntegra
da coluna Tiro & Queda.
“Não sei se o leitor se lembra do tempo em que tudo estava a nível de. Depois, os operadores de telemarketing adotaram o gerundismo. Vivemos hoje a era do vai que. Vai que dure meses ou anos, até ser substituída por outra mania legal, ou joia, ou falou, que já andaram em voga.
Benfeito é uma de minhas atuais antipatias, pelo seguinte: o som de ben é diferente de bem. Será que o brasileiro já se esqueceu do filme Ben-Hur? Benfeito foi invenção do Acordo Ortográfico do Lula, que Marcia Lobo não adota, no que faz muitíssimo bem. No Brasil e em Portugal a forma da tradição lexicográfica sempre foi bem-feito. Devem ter inventado o benfeito para São Tomé e Príncipe ou para as vênus vulgívagas que os pariram.”
“Não sei se o leitor se lembra do tempo em que tudo estava a nível de. Depois, os operadores de telemarketing adotaram o gerundismo. Vivemos hoje a era do vai que. Vai que dure meses ou anos, até ser substituída por outra mania legal, ou joia, ou falou, que já andaram em voga.
Benfeito é uma de minhas atuais antipatias, pelo seguinte: o som de ben é diferente de bem. Será que o brasileiro já se esqueceu do filme Ben-Hur? Benfeito foi invenção do Acordo Ortográfico do Lula, que Marcia Lobo não adota, no que faz muitíssimo bem. No Brasil e em Portugal a forma da tradição lexicográfica sempre foi bem-feito. Devem ter inventado o benfeito para São Tomé e Príncipe ou para as vênus vulgívagas que os pariram.”
ERREI, SIM!
“ATAQUE HISTÉRICO – Novo
ataque (“histérico”, diz Janistraquis) do Caderno B do Jornal do Brasil.
Eis o intrigante título:
A afrocentridade de quatro rapeiros.
E tudo isso por causa de um disco do conjunto americano A Tribe Called Quest. Entenda-se!” (fevereiro de 1992)
A afrocentridade de quatro rapeiros.
E tudo isso por causa de um disco do conjunto americano A Tribe Called Quest. Entenda-se!” (fevereiro de 1992)
*************
SÁBADO, 20/06/2015
Uma verdade
sem graça:
A gente morre um pouquinho
A cada dia que passa.
(Haicai de José Augusto Carvalho)
A gente morre um pouquinho
A cada dia que passa.
(Haicai de José Augusto Carvalho)
NOVOCABULÁRIO MOSTRA PALAVRAS
QUE "ESTÃO NA MODA" E OUTRAS
QUE TÊM BOA SERVENTIA
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás quando a empresa merecia o respeito de todos,
é também, como não se ignora, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada
em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre o caos da política é
possível enxergar alguns destroços da honestidade maltratada, pois nosso Mestre
enviou cá para a sede mais um capítulo do Novocabulário, criado
por ele para que possamos entender o linguajar do dia-a-dia:
1. A utilização de termos e expressões em inglês no Brasil tem sido justificada pela lei do menor esforço ao se empregar palavras menores do que as portuguesas. Essa explicação, entretanto, não se sustenta. Um caso de desmentido cabal é o de “secretária eletrônica”, expressão de plena aceitação, que emprega duas palavras polissílabas. Em inglês é answering machine. Em Portugal, “atendedor automático”. A solução brasileira é perfeita e caiu como uma luva.
2. Outro caso, diferente, é o termo “celular”, menos adequado do que o “telemóvel” usado em Portugal. Seria adaptação do inglês “cellphone”?
3. SOAR - Está na moda o uso do verbo soar com o significado de parecer.
É verdade que o Houaiss registra no verbete soar, na 11ª e 12ª acepções, “ter semelhança com; parecer-se; significar” e fig. “dar sinal ou indício de.”
Vejamos esta notícia do Correio Braziliense de 11-01-2015, p. 8, sob o título “País dos conectados”:
“Aplicações variadas – O que soava (sic) como fantasia já é realidade para um número crescente de pessoas que têm a tecnologia como aliada cotidiana. Ao acordar, o brasileiro conectado checa os e-mails, a agenda de compromissos e confere atualizações das redes sociais. (...)”
Convenhamos, o verbo soar não é usado coloquialmente pelos brasileiros. Portanto, para clareza e bom entendimento, sem esnobação, melhor seria utilizar o verbo parecer.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
1. A utilização de termos e expressões em inglês no Brasil tem sido justificada pela lei do menor esforço ao se empregar palavras menores do que as portuguesas. Essa explicação, entretanto, não se sustenta. Um caso de desmentido cabal é o de “secretária eletrônica”, expressão de plena aceitação, que emprega duas palavras polissílabas. Em inglês é answering machine. Em Portugal, “atendedor automático”. A solução brasileira é perfeita e caiu como uma luva.
2. Outro caso, diferente, é o termo “celular”, menos adequado do que o “telemóvel” usado em Portugal. Seria adaptação do inglês “cellphone”?
3. SOAR - Está na moda o uso do verbo soar com o significado de parecer.
É verdade que o Houaiss registra no verbete soar, na 11ª e 12ª acepções, “ter semelhança com; parecer-se; significar” e fig. “dar sinal ou indício de.”
Vejamos esta notícia do Correio Braziliense de 11-01-2015, p. 8, sob o título “País dos conectados”:
“Aplicações variadas – O que soava (sic) como fantasia já é realidade para um número crescente de pessoas que têm a tecnologia como aliada cotidiana. Ao acordar, o brasileiro conectado checa os e-mails, a agenda de compromissos e confere atualizações das redes sociais. (...)”
Convenhamos, o verbo soar não é usado coloquialmente pelos brasileiros. Portanto, para clareza e bom entendimento, sem esnobação, melhor seria utilizar o verbo parecer.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
MARCIA NEDER
A considerada Marcia Neder, uma das
melhores jornalistas do Brasil, que foi diretora de redação das revistas NOVA
e Claudia, lançará no próximo dia 24 seu livro A Revolução das 7
mulheres: Os sete perfis que representam a geração 50+, 60+
que está reinventando a maturidade.
A Editora Senac São Paulo e a Livraria Cultura convidam para a festa na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, Avenida Faria Lima, 2232.
(Leia no Blogstraquis todas as informações sobre o livro da Marcia Neder)
A Editora Senac São Paulo e a Livraria Cultura convidam para a festa na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, Avenida Faria Lima, 2232.
(Leia no Blogstraquis todas as informações sobre o livro da Marcia Neder)
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor, trouxe cá para a internet todo o seu talento de
cronista e esta semana sua coluna Tiro&Queda apresenta
situações como a seguinte:
“(...) Vivi muitos dias dos namorados com aquela dificuldade de arranjar mesa nos restaurantes para jantar.
Em BH, jornalista famoso e deputado estadual muito rico, amigos que cultivam a mania de se divorciar, recém-divorciados saíram para jantar no restaurante da moda. Só então, vendo as outras mesas ocupadas por casais in love, perceberam que era o dia dos namorados. Foi quando o jornalista disse para o parlamentar riquíssimo: “Se você pedir champanha, me levanto e vou embora”.
(Leia a íntegra neste endereço.)
“(...) Vivi muitos dias dos namorados com aquela dificuldade de arranjar mesa nos restaurantes para jantar.
Em BH, jornalista famoso e deputado estadual muito rico, amigos que cultivam a mania de se divorciar, recém-divorciados saíram para jantar no restaurante da moda. Só então, vendo as outras mesas ocupadas por casais in love, perceberam que era o dia dos namorados. Foi quando o jornalista disse para o parlamentar riquíssimo: “Se você pedir champanha, me levanto e vou embora”.
(Leia a íntegra neste endereço.)
TREM CHEGOU!!!
Está na praça a edição junina do
sempre excelente O TREM ITABIRANO, que o Jornal da ImprenÇa
recebe de seu editor e fundador, o grande jornalista e escritor Marcos Caldeira
Mendonça. Eis os passageiros e suas bagagens:
-- Jornalista devolve ao prefeito de Itabira, Damon de Sena, a revista mentirosa que ele enviou aO TREM.
-- Casa do escritor paulista João Antônio pegou fogo e torrou originais do clássico Malagueta, Perus e Bacanaço. Caio Porfírio, nosso colaborador, salvou-o e conta como.
-- Prefeito de Itabira desviou da finalidade cerca de R$ 16 milhões da verba da CFEM (minério). Está todo encalacrado na Justiça por essa falha. Coisa de prefeito amador, incompetente.
-- Uma crítica ao Brasil atual por Joaquim José da Silva Xavier; sim, ele mesmo, Tiradentes.
-- José Maria Rabêlo diz que a oposição mente demais para tentar derrubar Dilma.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
-- Jornalista devolve ao prefeito de Itabira, Damon de Sena, a revista mentirosa que ele enviou aO TREM.
-- Casa do escritor paulista João Antônio pegou fogo e torrou originais do clássico Malagueta, Perus e Bacanaço. Caio Porfírio, nosso colaborador, salvou-o e conta como.
-- Prefeito de Itabira desviou da finalidade cerca de R$ 16 milhões da verba da CFEM (minério). Está todo encalacrado na Justiça por essa falha. Coisa de prefeito amador, incompetente.
-- Uma crítica ao Brasil atual por Joaquim José da Silva Xavier; sim, ele mesmo, Tiradentes.
-- José Maria Rabêlo diz que a oposição mente demais para tentar derrubar Dilma.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
Deu na coluna do considerado Ancelmo
Gois:
Uma tal Universidade da Bíblia oferece bacharelado em Teologia. O aluno estuda de casa mesmo.
Diz lá no material de propaganda que o curso foi “reconhecido e aprovado por Deus”. Será?
Uma tal Universidade da Bíblia oferece bacharelado em Teologia. O aluno estuda de casa mesmo.
Diz lá no material de propaganda que o curso foi “reconhecido e aprovado por Deus”. Será?
Grande jornalista, escritor,
economista e advogado, o considerado Fausto Osoegawa despacha de seu
escritório no Bairro da Liberdade, em São Paulo, as 20 curiosidades que você
não sabia e Janistraquis e eu também ignorávamos, assim como todos os
brasileiros que levam a inflação rabo adentro:
1º – Estudos mostraram que crianças sorriem 300 vezes/dia e adultos apenas 17 vezes/dia, o que leva à conclusão de que as crianças são mais otimistas, curiosas e criativas do que os adultos.
2º – O esperma de um rato vai mais longe do que o de um elefante.
3º – Thomas Edison, o aclamado inventor da lâmpada elétrica, morria de medo do escuro.
4º – A taxa de crescimento de uma árvore de bambu pode chegar a 91,44 cm por dia.
5º – 38% dos americanos amam mais seus carros que suas mulheres.
(Visite o Blogstraquis e conheça as outras curiosidades)
1º – Estudos mostraram que crianças sorriem 300 vezes/dia e adultos apenas 17 vezes/dia, o que leva à conclusão de que as crianças são mais otimistas, curiosas e criativas do que os adultos.
2º – O esperma de um rato vai mais longe do que o de um elefante.
3º – Thomas Edison, o aclamado inventor da lâmpada elétrica, morria de medo do escuro.
4º – A taxa de crescimento de uma árvore de bambu pode chegar a 91,44 cm por dia.
5º – 38% dos americanos amam mais seus carros que suas mulheres.
(Visite o Blogstraquis e conheça as outras curiosidades)
DIVIDIDO
De Janistraquis, que caminha para os
73 anos, mas aparenta 87 e se sente com cento e poucos:
“Ando inteiramente dividido – ou não faço ou esqueço que fiz...”
73 anos, mas aparenta 87 e se sente com cento e poucos:
“Ando inteiramente dividido – ou não faço ou esqueço que fiz...”
VACAS & BOIS
Do cronista Kubitschek Pinheiro em A União, de João Pessoa, jornal que recebemos por cortesia do considerado conterrâneo Agnaldo Almeida, grande jornalista e escritor:
Se eu der nome aos bois a
vaca vai pro brejo.
Se eu der nome aos bois a
vaca vai pro brejo.
PIOROU MUITO!
O considerado Ivonaldo Bezerra
Santos, piauiense que foi professor do antigo curso primário e hoje desfruta da
aposentadoria em casa de parentes em Nova Iguaçu, envia chamada do site O
Olho:
Presidente do River
é multado e suspenso
por oferecer dinheiro
à jogadores 'rivais'
O site é editado por conterrâneos do professor Ivonaldo, o qual garante:
“No meu tempo, início dos anos 1950, não existia jornalista formado no Piauí; porém, quem escrevia para os jornais sabia que não se bota crase antes de palavras masculinas. As coisas têm piorado muito, na minha terra e em todo o Brasil...”
(Conheça o site O Olho)
Presidente do River
é multado e suspenso
por oferecer dinheiro
à jogadores 'rivais'
O site é editado por conterrâneos do professor Ivonaldo, o qual garante:
“No meu tempo, início dos anos 1950, não existia jornalista formado no Piauí; porém, quem escrevia para os jornais sabia que não se bota crase antes de palavras masculinas. As coisas têm piorado muito, na minha terra e em todo o Brasil...”
(Conheça o site O Olho)
"OPONENTE"
Deu no blog da considerada Solange
Noronha (http://napontadalingua-por-sol.blogspot.com.br/):
A imponência do besteirol
O atento amigo chegou de viagem, foi ler com atraso o caderno de turismo do Globo e, em matéria sobre Los Angeles, encontrou a seguinte descrição do Walt Disney Concert Hall:
"(...) por dentro do prédio, todo em madeira, é possível visitar os quatro andares e conhecer
o oponente auditório (...)".
A imponência do besteirol
O atento amigo chegou de viagem, foi ler com atraso o caderno de turismo do Globo e, em matéria sobre Los Angeles, encontrou a seguinte descrição do Walt Disney Concert Hall:
"(...) por dentro do prédio, todo em madeira, é possível visitar os quatro andares e conhecer
o oponente auditório (...)".
GRANDE LÍDER
Percorre a internet com a fluidez
das badalhocas:
“Diz a história que Napoleão usava sempre uma camisa vermelha por baixo do casaco para, se ferido nas batalhas, os seu soldados não vissem e continuassem lutando com o mesmo patriotismo e força. A presidente Dilma, baseada no exemplo do grande general, só usa calça marrom.”
“Diz a história que Napoleão usava sempre uma camisa vermelha por baixo do casaco para, se ferido nas batalhas, os seu soldados não vissem e continuassem lutando com o mesmo patriotismo e força. A presidente Dilma, baseada no exemplo do grande general, só usa calça marrom.”
DE LASCAR!
O considerado José Romualdo Quintão,
grande jornalista, escritor e maior artista plástico do Brasil, remete curioso
recorte de jornal português reproduzido na página da Rádio Nova Era no
Facebook:
NOTA DEZ
Sob o título Brasil, capital
Mombaça, o considerado Bernardo Mello Franco escreveu na Folha:
Os moradores da pequena Mombaça madrugaram, mas não foi de ansiedade. Às 4h, a banda da Polícia Militar acordou o povo com os retumbantes acordes do hino nacional. Era o último ensaio para a visita do deputado Paes de Andrade, que pousaria horas depois como presidente interino da República.
O parlamentar programou a visita à terra natal assim que assumiu a cadeira de José Sarney por alguns dias, em fevereiro de 1989. A comitiva inchou tanto que não coube no avião reservado pela FAB. Ao todo, dois Boeings e um Buffalo decolaram de Brasília rumo ao sertão do Ceará.
(Leia a íntegra aqui)
Os moradores da pequena Mombaça madrugaram, mas não foi de ansiedade. Às 4h, a banda da Polícia Militar acordou o povo com os retumbantes acordes do hino nacional. Era o último ensaio para a visita do deputado Paes de Andrade, que pousaria horas depois como presidente interino da República.
O parlamentar programou a visita à terra natal assim que assumiu a cadeira de José Sarney por alguns dias, em fevereiro de 1989. A comitiva inchou tanto que não coube no avião reservado pela FAB. Ao todo, dois Boeings e um Buffalo decolaram de Brasília rumo ao sertão do Ceará.
(Leia a íntegra aqui)
ERREI, SIM!
“FERRO NA FOLHA
– Assustador título na Revista da Folha: HOJE O ASSUNTO É
FERRO. Não é, porém, o que o considerado leitor está pensando; a
matéria se referia a mesas, cadeiras, revisteiros, tudo em ferro. Ah!, tinha
também lixeira. (dezembro de 1992/janeiro de 1993)”
*************
SÁBADO, 13/06/2015
Eis-me junto
à tua sepultura, Hermengarda,
para chorar a tua carne pobre e pura que nenhum de nós viu apodrecer.
Outros viriam lúcidos e enlutados,
porém eu venho bêbado, Hermengarda, eu venho bêbado.
(Lêdo Ivo in Valsa Fúnebre de Hermengarda. Íntegra no Blogstraquis.)
para chorar a tua carne pobre e pura que nenhum de nós viu apodrecer.
Outros viriam lúcidos e enlutados,
porém eu venho bêbado, Hermengarda, eu venho bêbado.
(Lêdo Ivo in Valsa Fúnebre de Hermengarda. Íntegra no Blogstraquis.)
DICIONÁRIO DÁ UM TRABALHO DANADO, MAS AJUDA NO CAMINHO DAS PEDRAS.
De tanto ver triunfarem os pronomes
demonstrativos mal colocados no palavreado dos repórteres da TV, Janistraquis
foi dar uma olhada no Houaiss, coisa que dá um trabalho danado, reconhecemos,
mas o sacrifício ajudará na escolha certa. Se o considerado leitor ficar
atento, de orelha em pé, escutará, sempre e sempre, o jornalista se referir a
“esse” em lugar de “este”.
Ora, se o ocorrido ocorreu hoje, o pronome é este; se a vaca for pro brejo ainda em 2015, o demonstrativo também é este – este ano; ESTE! Meu assistente pede licença ao editor do dicionário para que o Jornal da ImprenÇa possa reproduzir o verbete do indispensável Houaiss. Ei-lo:
Este indica o que está próximo do falante, no espaço, no tempo ou no discurso
Ex.: <e. copo aqui é meu> <e. caneta não escreve, pegue aquela> <e. anedota, que agora vou contar, ouvi de um uruguaio> <é raro vermos nos jardins públicos e. aviso: proibido pisar na grama>
2 com substantivos que denotam tempo, indica o tempo presente ou o mais recente, se a frase é passada, ou o primeiro que virá, se a frase é futura
Ex.: <e. manhã, para mim, foi das mais produtivas> <e. noite dormi muito mal> <e. noite meus amigos irão à minha casa> <e. ano passou muito rápido> <a e. hora, ele já deve ter chegado a Paris> <e. frio não é normal nesta época do ano>
3 combinado com aquele ou esse, serve para fazer referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas, indicando a última, ao passo que, aquele ou esse representam a primeira
Ex.: Pedro e Paulo foram despedidos: e., por incompetência, aquele porque faltava muito ao trabalho
4 emprega-se para chamarmos atenção sobre algo que queremos enfatizar
Ex.: que grande notícia e.!
Ora, se o ocorrido ocorreu hoje, o pronome é este; se a vaca for pro brejo ainda em 2015, o demonstrativo também é este – este ano; ESTE! Meu assistente pede licença ao editor do dicionário para que o Jornal da ImprenÇa possa reproduzir o verbete do indispensável Houaiss. Ei-lo:
Este indica o que está próximo do falante, no espaço, no tempo ou no discurso
Ex.: <e. copo aqui é meu> <e. caneta não escreve, pegue aquela> <e. anedota, que agora vou contar, ouvi de um uruguaio> <é raro vermos nos jardins públicos e. aviso: proibido pisar na grama>
2 com substantivos que denotam tempo, indica o tempo presente ou o mais recente, se a frase é passada, ou o primeiro que virá, se a frase é futura
Ex.: <e. manhã, para mim, foi das mais produtivas> <e. noite dormi muito mal> <e. noite meus amigos irão à minha casa> <e. ano passou muito rápido> <a e. hora, ele já deve ter chegado a Paris> <e. frio não é normal nesta época do ano>
3 combinado com aquele ou esse, serve para fazer referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas, indicando a última, ao passo que, aquele ou esse representam a primeira
Ex.: Pedro e Paulo foram despedidos: e., por incompetência, aquele porque faltava muito ao trabalho
4 emprega-se para chamarmos atenção sobre algo que queremos enfatizar
Ex.: que grande notícia e.!
BIOGRAFIAS
O considerado Luiz Fernando Perez, grande jornalista
e escritor, velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962, envia
de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte
A votação no STF já não podia ser alterada, quando os portais jornalísticos divulgaram a decisão sobre publicação de biografias. O Estado de Minas exagerou e 'ampliou' a liberdade de expressão à escrita, anunciando:
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Supremo autoriza que biografias não autorizadas sejam publicada
O redator se sentiu tão liberado pelo Supremo que resolveu mudar a regência do verbo autorizar, maltratando a língua, em vez de se limitar a informar corretamente
Supremo autoriza
publicação de biografias
não autorizadas
A votação no STF já não podia ser alterada, quando os portais jornalísticos divulgaram a decisão sobre publicação de biografias. O Estado de Minas exagerou e 'ampliou' a liberdade de expressão à escrita, anunciando:
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Supremo autoriza que biografias não autorizadas sejam publicada
O redator se sentiu tão liberado pelo Supremo que resolveu mudar a regência do verbo autorizar, maltratando a língua, em vez de se limitar a informar corretamente
Supremo autoriza
publicação de biografias
não autorizadas
QUAL É A MÚSICA?
A considerada Solange Noronha,
grande jornalista, escritora e blogueira, denunciou:
O que é isso que um amigo encontrou hoje no Globo?
De onde tiraram esses "títulos" (?!) que serão apresentados no espetáculo em homenagem aos 450 anos do Rio, no Municipal?
"(...) com as músicas 'Só vendo como é que dói', 'Trabalhar em Madureira', 'Viajar na Cantareira' e 'Morar em Niterói'." (clique aqui para ler)
É muita desinformação e muita preguiça, porque, com uma consulta ao Google, qualquer um fica sabendo que todos os VERSOS acima estão no "Mambo da Cantareira", de Gordurinha.
Leia o blog da Solange: http://napontadalingua-por-sol.blogspot.com.br/.
O que é isso que um amigo encontrou hoje no Globo?
De onde tiraram esses "títulos" (?!) que serão apresentados no espetáculo em homenagem aos 450 anos do Rio, no Municipal?
"(...) com as músicas 'Só vendo como é que dói', 'Trabalhar em Madureira', 'Viajar na Cantareira' e 'Morar em Niterói'." (clique aqui para ler)
É muita desinformação e muita preguiça, porque, com uma consulta ao Google, qualquer um fica sabendo que todos os VERSOS acima estão no "Mambo da Cantareira", de Gordurinha.
Leia o blog da Solange: http://napontadalingua-por-sol.blogspot.com.br/.
CONCORDÂNCIA
Na capa do UOL:
Dupla de guaxinins
lavam louça em
zoológico da Rússia
Dupla de guaxinins
lavam louça em
zoológico da Rússia
O considerado Eduardo Almeida Reis,
jornalista e escritor de escol, trouxe para a internet todo o seu talento de
cronista e na coluna desta semana abriga histórias assim:
(...)Muitos anos atrás, mudei-me em BH para um dúplex de cobertura e constatei que a conta mensal, de tão pequena, era incompatível com o consumo do imenso apê. Encontrei Arlindo Porto numa missa de 7º dia e pedi ao então vice-presidente da Cemig para mandar examinar o medidor do dúplex.
Acho que já falei sobre esse episódio, mas ando repetitivo. Paciência. O fato é que a Cemig trocou o medidor, examinou o aparelho retirado, descobriu um gato feito por profissional e... me processou na Justiça! Depois se desculpou e disse que o processo era automático, sempre que a empresa descobria um gato.
(Leia Tiro&Queda aqui)
(...)Muitos anos atrás, mudei-me em BH para um dúplex de cobertura e constatei que a conta mensal, de tão pequena, era incompatível com o consumo do imenso apê. Encontrei Arlindo Porto numa missa de 7º dia e pedi ao então vice-presidente da Cemig para mandar examinar o medidor do dúplex.
Acho que já falei sobre esse episódio, mas ando repetitivo. Paciência. O fato é que a Cemig trocou o medidor, examinou o aparelho retirado, descobriu um gato feito por profissional e... me processou na Justiça! Depois se desculpou e disse que o processo era automático, sempre que a empresa descobria um gato.
(Leia Tiro&Queda aqui)
NOTÍCIA BOA
Professor de português aposentado, o
considerado Álvaro José Arruda Netto envia de sua casa no bairro carioca da
Tijuca:
Disse a apresentadora do Jornal Globo News:
“Olha que notícia boa! No feriadão morreram 102 pessoas nas estradas federais, menos do que as 129 do ano passado...”
Disse a apresentadora do Jornal Globo News:
“Olha que notícia boa! No feriadão morreram 102 pessoas nas estradas federais, menos do que as 129 do ano passado...”
NOME SOCIAL
O considerado Deonísio da Silva,
jornalista e escritor consagrado, professor e filólogo que conhece todas as
palavras da língua portuguesa, escreve:
A OAB vai aceitar doravante o nome social. É uma mudança extraordinária, pois faz 515 anos que o nome no Brasil tem sido o de batismo ou o de cartório. Até a República Velha, foi apenas a Igreja quem se ocupou de registrar o nome das pessoas. Ou então forneceu ao Estado os nomes das almas, como eram designadas as pessoas, de que é exemplo a expressão "a localidade X tem N almas", isto é, habitantes.
Mas que é o nome? Por que ele é um patrimônio da pessoa, a ponto de existir a expressão "nome sujo na praça" e "limpar o nome"?
O nome e o sexo da pessoa não podem ser segredo. Os dois quesitos são exigidos, por exemplo:
a) num voo, no embarque;
b) num hotel, ao hospedar-se;
c) na escola, ao matricular-se, desde as primeiras séries;
d) no trabalho;
e) Etc. Todos os poderes do Estado identificam o cidadão por nome e sexo, pelo menos.
Doravante as pessoas que quiserem poderão ter um nome social. Ele será diferente de seu nome nos documentos de identificação, como RG, título de eleitor, passaporte, diplomas etc.
A OAB vai aceitar doravante o nome social. É uma mudança extraordinária, pois faz 515 anos que o nome no Brasil tem sido o de batismo ou o de cartório. Até a República Velha, foi apenas a Igreja quem se ocupou de registrar o nome das pessoas. Ou então forneceu ao Estado os nomes das almas, como eram designadas as pessoas, de que é exemplo a expressão "a localidade X tem N almas", isto é, habitantes.
Mas que é o nome? Por que ele é um patrimônio da pessoa, a ponto de existir a expressão "nome sujo na praça" e "limpar o nome"?
O nome e o sexo da pessoa não podem ser segredo. Os dois quesitos são exigidos, por exemplo:
a) num voo, no embarque;
b) num hotel, ao hospedar-se;
c) na escola, ao matricular-se, desde as primeiras séries;
d) no trabalho;
e) Etc. Todos os poderes do Estado identificam o cidadão por nome e sexo, pelo menos.
Doravante as pessoas que quiserem poderão ter um nome social. Ele será diferente de seu nome nos documentos de identificação, como RG, título de eleitor, passaporte, diplomas etc.
MILAGRE!!!!
O considerado Fausto Osoegawa,
grande jornalista, escritor, economista e advogado, enviou de seus domínios no
bairro da Liberdade a prova de um verdadeiro milagre. O vídeo publicado no R7TV
tem o seguinte título:
Jesus me salvou
de um derrame
cerebral no pulmão
Osoegawa observou:
“Faltou dizer que curou a fimose que tinha no estômago...”
(Confira aqui)
Jesus me salvou
de um derrame
cerebral no pulmão
Osoegawa observou:
“Faltou dizer que curou a fimose que tinha no estômago...”
(Confira aqui)
OLHA A JUSTIÇA!
O considerado Rafael Rechy Júnior,
arquiteto no Rio de Janeiro, recebeu de um amigo o link reproduzido abaixo e
pensou até que se tratava de programa humorístico; todavia, quando viu que um
desembargador confessava algo inacreditável, enviou cópia para o Jornal
da ImprenÇa. Clique e confira.
DE FERIADÕES
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor do primeiríssimo time, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás quando esta orgulhava a nação, diretor de
nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão
desbeiçado sobre aquele deserto de idéias enxerga-se a presidente no afã de
pedalar uma bicicleta de luxo, pois nosso Mestre escreveu:
“Hoje em dia, não importa o dia da semana em que caia, qualquer feriado é considerado ‘Feriadão’. Ou seja, está implícito que o início ou o fim da semana será ‘enforcado’. Cabe uma análise rigorosa para depurar o seu número e o retorno à antecipação deles para a segunda-feira, como já houve aqui.”
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
“Hoje em dia, não importa o dia da semana em que caia, qualquer feriado é considerado ‘Feriadão’. Ou seja, está implícito que o início ou o fim da semana será ‘enforcado’. Cabe uma análise rigorosa para depurar o seu número e o retorno à antecipação deles para a segunda-feira, como já houve aqui.”
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
NOTA DEZ
Sob o título Essas razões
sociais!, o considerado Hildeberto Barbosa Filho, grande crítico
literário, jornalista e escritor, escreveu em sua coluna de A União,
jornal paraibano que recebemos por gentileza do não menos considerado Agnaldo
Almeida:
(...)Casa Mortuária Salve-se Quem Puder: preços confortáveis e diversas formas de pagamento, inclusive em prestações pós-mortem; Farmácia de Anaximandro Aristarco de Alencar: em cada remédio, uma dor aniquilada; Padaria Alvorada: além do pão francês, o doce, o crioulo, o papinha, o fresquinho, o dormido e o acordado; Armazém de Secos e Molhados: charque, feijão, farinha e fiado, e muito, muito mais.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
(...)Casa Mortuária Salve-se Quem Puder: preços confortáveis e diversas formas de pagamento, inclusive em prestações pós-mortem; Farmácia de Anaximandro Aristarco de Alencar: em cada remédio, uma dor aniquilada; Padaria Alvorada: além do pão francês, o doce, o crioulo, o papinha, o fresquinho, o dormido e o acordado; Armazém de Secos e Molhados: charque, feijão, farinha e fiado, e muito, muito mais.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ERREI, SIM!
“VOLTA AO PASTO – Corajoso
título publicado pelo jornal O Estado, de Florianópolis:
Bois somem em SP e
Tuma volta ao pasto
Segundo Janistraquis, é bom o pessoal d’O Estado ir se preparando; afinal, o doutor Tuma manda na Polícia Federal e sua vingança pode ser terrível como ataque de touro nelore e mais grudenta que capim melado. (maio de 1991)”
Bois somem em SP e
Tuma volta ao pasto
Segundo Janistraquis, é bom o pessoal d’O Estado ir se preparando; afinal, o doutor Tuma manda na Polícia Federal e sua vingança pode ser terrível como ataque de touro nelore e mais grudenta que capim melado. (maio de 1991)”
*************
SÁBADO, 06/06/2015
Quando o
carão tá cantando
É sinal que vem inverno
Eu sou um nego moderno
Foi não foi eu tou pensando,
Amanhã tô viajando
Pru sertão de Bogotá,
Tico-Tico no Fubá,
Padre, Juiz e Doutor,
Canta, canta, cantador,
Que teu destino é cantar.
(Glosação de Zé Limeira, o “Poeta do Absurdo”.)
É sinal que vem inverno
Eu sou um nego moderno
Foi não foi eu tou pensando,
Amanhã tô viajando
Pru sertão de Bogotá,
Tico-Tico no Fubá,
Padre, Juiz e Doutor,
Canta, canta, cantador,
Que teu destino é cantar.
(Glosação de Zé Limeira, o “Poeta do Absurdo”.)
O TAL ACORDO ORTOGRÁFICO
VAI INSPIRAR A VERSÃO CULTA (?) DO
SAMBA DO CRIOULO DOIDO
Maior ombudsman da imprensa
brasileira, jornalista e escritor consagrado, químico da Petrobrás quando a
empresa estava com a corda toda, o considerado Roldão Simas Filho é também,
como todos sabem, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício
da Era JK e de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância oficial é possível
enxergar verbos, advérbios e adjetivos abandonados pelos gramados afora. Pois
nosso Mestre recebeu do amigo Carlos Jorge Mota o seguinte texto:
Adoto o novo Acordo Ortográfico desde 2009, mas com algumas ressalvas. Exemplo: "pára", do verbo parar; "pêlo", de pelugem, e outras palavras que se prestam a confusão, pois nem no contexto se conseguem distinguir, como se vê nesta frase: "Ninguém pára o Futebol Clube do Porto". Agora é sem acento no "pára". Ora, sem acento, poderei concluir que estou a apelar que ninguém adira ao Futebol Clube do Porto: "Ninguém para (proposição) o Futebol Clube do Porto".
Aqui, no texto do seu amigo, é dito que o AO visa a uniformização da escrita, independentemente da pronúncia, o que não é exatamene o que acontece. Não visou a uniformização da escrita MAS SIM DOS CRITÉRIOS DE ESCRITA, o que é diferente. Daí resultaram situações paradoxais, pois palavras há agora que antes se escreviam de igual modo no Brasil e em Portugal e, por força da aplicação do novo AO, passaram a ser escritas diferentemente. Exemplos: "rece(p)ção", cujo "p" se pronuncia no Brasil mas em Portugal não, "ace(p)cão" também, e tantas outras.
Nunca percebi por que se diz no Brasil "fato" (facto em Portugal), quando dizem depois "factual", derivado de "facto". Não é curial.
(Roldão arremata: E por que os nascidos no EGITO (sem p) são egípcios (com p)? E os nascidos na Bahia (com H) são baianos (sem h)?
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Adoto o novo Acordo Ortográfico desde 2009, mas com algumas ressalvas. Exemplo: "pára", do verbo parar; "pêlo", de pelugem, e outras palavras que se prestam a confusão, pois nem no contexto se conseguem distinguir, como se vê nesta frase: "Ninguém pára o Futebol Clube do Porto". Agora é sem acento no "pára". Ora, sem acento, poderei concluir que estou a apelar que ninguém adira ao Futebol Clube do Porto: "Ninguém para (proposição) o Futebol Clube do Porto".
Aqui, no texto do seu amigo, é dito que o AO visa a uniformização da escrita, independentemente da pronúncia, o que não é exatamene o que acontece. Não visou a uniformização da escrita MAS SIM DOS CRITÉRIOS DE ESCRITA, o que é diferente. Daí resultaram situações paradoxais, pois palavras há agora que antes se escreviam de igual modo no Brasil e em Portugal e, por força da aplicação do novo AO, passaram a ser escritas diferentemente. Exemplos: "rece(p)ção", cujo "p" se pronuncia no Brasil mas em Portugal não, "ace(p)cão" também, e tantas outras.
Nunca percebi por que se diz no Brasil "fato" (facto em Portugal), quando dizem depois "factual", derivado de "facto". Não é curial.
(Roldão arremata: E por que os nascidos no EGITO (sem p) são egípcios (com p)? E os nascidos na Bahia (com H) são baianos (sem h)?
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
TIRO & QUEDA
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor, trouxe para a internet todo o seu talento de
cronista e a coluna Tiro&Queda desta semana começa assim:
Problemão – Advérbio, conjunção e substantivo masculino, mal, em nosso idioma desde 1255, e o seu parônimo mau, adjetivo, interjeição e substantivo masculino, em nosso idioma desde a mesma época, fazem que muita gente boa escorregue nos textos jornalísticos. Inda outro dia, brilhante comentarista política escreveu: “Ficou mau para o governo”. Deve ter pensado no mau governo da gerenta incompetenta e trocou mal por mau.
(Leia a íntegra aqui.)
Problemão – Advérbio, conjunção e substantivo masculino, mal, em nosso idioma desde 1255, e o seu parônimo mau, adjetivo, interjeição e substantivo masculino, em nosso idioma desde a mesma época, fazem que muita gente boa escorregue nos textos jornalísticos. Inda outro dia, brilhante comentarista política escreveu: “Ficou mau para o governo”. Deve ter pensado no mau governo da gerenta incompetenta e trocou mal por mau.
(Leia a íntegra aqui.)
TURISTA HERÓI
Janistraquis recebeu de incontáveis
colaboradores esta curiosa historinha intitulada Turista herói,
cuja aventura percorre a internet com a velocidade possível às pernas curtas
dos petistas:
Um paulista que passa férias no Rio de Janeiro visita o zoológico. Durante o passeio, de repente ele vê a menininha se aproximando demasiadamente da jaula do leão e este rapidamente a ataca; agarrando-a pela manga do casaco, a fera tenta puxá-la para dentro da jaula, sob o olhar dos pais, paralisados de terror.
O turista corre rapidamente para a jaula, e, por entre as barras de ferro, acerta em cheio um potente soco no nariz do leão. A gemer de dor, o bicho dá um pulo para trás, solta a menininha, e o herói, com cuidado, a entrega aos apavorados pais, que, muito emocionados, lhe agradecem por muito tempo.
Um repórter, que assistiu a tudo, diz ao turista:
"Senhor, em toda a minha vida esta foi a atitude mais nobre e corajosa que já vi um homem tomar."
O outro responde:
"Não foi nada de mais, realmente. O leão já estava preso, atrás das grades, e eu apenas vi esta menininha em perigo e fiz o que achei que era a coisa mais acertada a ser feita".
O repórter lhe diz:
"Bem, eu garanto que este ato de heroísmo não irá passar em branco. Sou jornalista e amanhã meu jornal contará esta história na primeira página."
E pergunta ao herói:
"Apenas para complementar a notícia, qual é sua profissão e qual o seu posicionamento político?"
A resposta:
"Estou atualmente em férias; sou militar reformado e não concordo com a ideologia petista.”
O jornalista se despede e vai embora.
Na manhã seguinte, o herói compra o jornal, curioso para ler como saiu a notícia sobre o salvamento da menininha das garras do leão e lê o titulaço na primeira página:
Radical de extrema-direita
ligado à ditadura militar
ataca imigrante africano
e rouba o seu almoço.
Um paulista que passa férias no Rio de Janeiro visita o zoológico. Durante o passeio, de repente ele vê a menininha se aproximando demasiadamente da jaula do leão e este rapidamente a ataca; agarrando-a pela manga do casaco, a fera tenta puxá-la para dentro da jaula, sob o olhar dos pais, paralisados de terror.
O turista corre rapidamente para a jaula, e, por entre as barras de ferro, acerta em cheio um potente soco no nariz do leão. A gemer de dor, o bicho dá um pulo para trás, solta a menininha, e o herói, com cuidado, a entrega aos apavorados pais, que, muito emocionados, lhe agradecem por muito tempo.
Um repórter, que assistiu a tudo, diz ao turista:
"Senhor, em toda a minha vida esta foi a atitude mais nobre e corajosa que já vi um homem tomar."
O outro responde:
"Não foi nada de mais, realmente. O leão já estava preso, atrás das grades, e eu apenas vi esta menininha em perigo e fiz o que achei que era a coisa mais acertada a ser feita".
O repórter lhe diz:
"Bem, eu garanto que este ato de heroísmo não irá passar em branco. Sou jornalista e amanhã meu jornal contará esta história na primeira página."
E pergunta ao herói:
"Apenas para complementar a notícia, qual é sua profissão e qual o seu posicionamento político?"
A resposta:
"Estou atualmente em férias; sou militar reformado e não concordo com a ideologia petista.”
O jornalista se despede e vai embora.
Na manhã seguinte, o herói compra o jornal, curioso para ler como saiu a notícia sobre o salvamento da menininha das garras do leão e lê o titulaço na primeira página:
Radical de extrema-direita
ligado à ditadura militar
ataca imigrante africano
e rouba o seu almoço.
DE ELEIÇÕES
É indiscutível que o Globo
Esporte, ou qualquer outro programa, fica muito mais interessante
quando aparece a considerada Cristiane Dias, a mais linda e talentosa
apresentadora da televisão.
Pois temos a satisfação de informar aos nossos leitores e colaboradores que Cristiane foi eleita, por unanimidade, Musa Inspiradora do Jornal da ImprenÇa.
Pois temos a satisfação de informar aos nossos leitores e colaboradores que Cristiane foi eleita, por unanimidade, Musa Inspiradora do Jornal da ImprenÇa.
NADA EXEMPLAR
Jornalista esperto, que mantém um
olho no conteúdo e outro na forma de se contar a história, o considerado
Ronaldo Sant´Anna envia notícia nada exemplar publicada pelo jornal Notisul,
de Tubarão, Santa Catarina:
“(...) O criminoso é natural de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, e responderá pela prática de crimes de estupro, tentativa de estupro e roubo, ocorridos no litoral sul catarinense. Além de usar outra identidade, crime que também responderá por falsidade ideológica, o homem é foragido da justiça no estado gaúcho e também na Argentina, país que cumpriu prisão por sequestro.”
Janistraquis avaliou o texto, que classificou como “estiloso pra dedéu”, mas sentiu falta de importante informação
“Tá certo que a Argentina pisou na bola e cumpriu prisão por seqüestro; mas cumpriu quantos anos de cadeia e aonde?!?!?!”
“(...) O criminoso é natural de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, e responderá pela prática de crimes de estupro, tentativa de estupro e roubo, ocorridos no litoral sul catarinense. Além de usar outra identidade, crime que também responderá por falsidade ideológica, o homem é foragido da justiça no estado gaúcho e também na Argentina, país que cumpriu prisão por sequestro.”
Janistraquis avaliou o texto, que classificou como “estiloso pra dedéu”, mas sentiu falta de importante informação
“Tá certo que a Argentina pisou na bola e cumpriu prisão por seqüestro; mas cumpriu quantos anos de cadeia e aonde?!?!?!”
Meu dedicado e estudioso assistente
iniciou pesquisa para escrever e lançar, ainda este ano, História do
Anaufabetismo no Brasil. Aliás, para que não se perca a oportunidade:
Lula não tem complexo de inferioridade em relação a FHC; ele é mesmo inferior.
Lula não tem complexo de inferioridade em relação a FHC; ele é mesmo inferior.
GREVE DE PUTAS
O considerado Malthus Alberto de
Paula, grande jornalista, escritor e economista, maior advogado do Brasil, velho
amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu
escritório belo-horizontino:
Depois de A Santa do Cabaré e de ter, aos 19 anos, inventado a greve impossível das prostitutas de Belo Horizonte, em reportagem que teve continuação e entrevistas, certamente pode ser considerado um especialista nesta matéria muito material.
Talvez, porém, não saiba que hoje, 2 de junho, é o Dia Internacional das Prostitutas, homenagem criada em São Diego, nos Estados Unidos, por terem suas prostitutas ali sofrido violência nessa data.
Foi o que ouvi a caminho da Justiça Federal, na Rádio Itatiaia, na entrevista da presidente da Associação Mineira de Prostitutas, Maria Aparecida, com informação de que a data está sendo comemorada com festas, com animação de três bandas, tendo também acrescentado que a Associação dá assistência médica e jurídica às associadas, apoio psicológico e aulas de ioga.
Afirmou que Belo Horizonte possui 80 mil prostitutas e Minas Gerais 500 mil, sem dizer qual estatística foi feita, se assumidas ou não.
A ser verdade, o Brasil terá alguns milhões de putas.
(Moacir Japiassu jura, por tudo quanto é sagrado e pelas cinco chagas, que a greve das prostitutas aconteceu realmente, para desespero dos boêmios de BH. O considerado Malthus não viveu o drama porque não era freguês daquele pedaço de mau caminho da Rua Guaicurus, o qual começava no Imperial Palace {onde reinava o famoso arruaceiro e baitola Cintura Fina, personagem de Roberto Drummond em Hilda Furacão} e se estendia até o rendez-vous de classe média instalado na Rua Curitiba, 32.)
Depois de A Santa do Cabaré e de ter, aos 19 anos, inventado a greve impossível das prostitutas de Belo Horizonte, em reportagem que teve continuação e entrevistas, certamente pode ser considerado um especialista nesta matéria muito material.
Talvez, porém, não saiba que hoje, 2 de junho, é o Dia Internacional das Prostitutas, homenagem criada em São Diego, nos Estados Unidos, por terem suas prostitutas ali sofrido violência nessa data.
Foi o que ouvi a caminho da Justiça Federal, na Rádio Itatiaia, na entrevista da presidente da Associação Mineira de Prostitutas, Maria Aparecida, com informação de que a data está sendo comemorada com festas, com animação de três bandas, tendo também acrescentado que a Associação dá assistência médica e jurídica às associadas, apoio psicológico e aulas de ioga.
Afirmou que Belo Horizonte possui 80 mil prostitutas e Minas Gerais 500 mil, sem dizer qual estatística foi feita, se assumidas ou não.
A ser verdade, o Brasil terá alguns milhões de putas.
(Moacir Japiassu jura, por tudo quanto é sagrado e pelas cinco chagas, que a greve das prostitutas aconteceu realmente, para desespero dos boêmios de BH. O considerado Malthus não viveu o drama porque não era freguês daquele pedaço de mau caminho da Rua Guaicurus, o qual começava no Imperial Palace {onde reinava o famoso arruaceiro e baitola Cintura Fina, personagem de Roberto Drummond em Hilda Furacão} e se estendia até o rendez-vous de classe média instalado na Rua Curitiba, 32.)
NOTA DEZ
Leia no Blogstraquis a íntegra do
artigo assinado pelo considerado Symphronio Veiga, um dos maiores jornalistas
do Brasil, artigo intitulado OSSOS DO OFÍCIO, no qual este velho
amigo e companheiro no CPOR de Belo Horizonte descreve raro episódio do início
da década de 1970, quando trabalhava na TV Itacolomi, emissora que integrava os
Diários Associados.
É história carnavalesca, porém verdadeira e inesquecível, cujo final é tão brasileiro quanto a marchinha “O Teu Cabelo Não Nega”.)
É história carnavalesca, porém verdadeira e inesquecível, cujo final é tão brasileiro quanto a marchinha “O Teu Cabelo Não Nega”.)
ERREI, SIM!
“REGRA DE ZÉLIA – Título do jornal A
Tarde, de Salvador, que o leitor Francisco França, de Belo Horizonte,
teve a chocante iniciativa de enviar ao nosso escritório: Zélia tem nova
regra para calcular salário.
Segundo Janistraquis, este é um modo bastante condenável de o vibrante vespertino baiano manifestar intimidade com o Poder. (outubro de 1990)
Segundo Janistraquis, este é um modo bastante condenável de o vibrante vespertino baiano manifestar intimidade com o Poder. (outubro de 1990)
*************
SÁBADO, 30/05/2015
Depois, na paz do
sono,
sonhamos que as metades
só se fazem uma
se a maçã nos morde
e a serpente cala.
(José Nêumanne in A Leste do Éden.
Íntegra no Blogstraquis.)
sonhamos que as metades
só se fazem uma
se a maçã nos morde
e a serpente cala.
(José Nêumanne in A Leste do Éden.
Íntegra no Blogstraquis.)
JOÃO MÁXIMO: 80 ANOS DO GRANDE JORNALISTA E ESCRITOR, VELHO AMIGO E COMPANHEIRO.
Quando cheguei ao Jornal do
Brasil em julho de 1964 eu acabara de fazer 22 anos e ainda não sabia
quem deveria tentar imitar, se Machado ou Eça. Mas, nem tive tempo para
escolher, pois logo conheci, na editoria de esportes, um redator que sabia
direitinho juntar as palavras e assim criava os melhores textos do jornal.
Resolvi imitar “aquele cara”. Tratava-se de um rapaz muito magro, de óculos,
fumante tão inveterado que lhe deram o apelido de “Fumaça”.
Era assim que chamávamos João Máximo Ferreira Chaves, especialista em futebol, esportes olímpicos, música americana e MPB e também biógrafo de grandes craques da bola e do samba, como Noel Rosa. Hoje, 29 de maio, este raríssimo profissional completa 80 anos de honesta e produtiva existência.
Oitenta anos!!! E, com essa idade que lembra aposentadoria, ele continua a trabalhar com a mesma disposição do tempo em que éramos jovens e fazíamos uma “tabelinha” em busca das melhores histórias do futebol. Muita coisa fizemos juntos no Jornal do Brasil, numa época em que as duplas eram formadas por repórter-e-fotógrafo. Éramos dois repórteres/redatores e nossas matérias recebiam o “selo de qualidade” do recém-criado e muito prestigiado Departamento de Pesquisa, criado pelo então editor-chefe do jornal, Alberto Dines, e dirigido por Murilo Felisberto.
Convém lembrar que João Máximo se formou mesmo foi em Odontologia, e, apesar de tricolor, trabalhou no Vasco e até operou o maxilar do grande jogador Pinga, acidentado no campo de jogo. Daqui do meio do mato, neste sitiozinho perdido nos contrafortes da Serra do Mar, envio grande abraço ao amigo e companheiro – que parou de fumar!
(Clique na Memória JB e faça um passeio pelos tempos da velha dupla.)
Era assim que chamávamos João Máximo Ferreira Chaves, especialista em futebol, esportes olímpicos, música americana e MPB e também biógrafo de grandes craques da bola e do samba, como Noel Rosa. Hoje, 29 de maio, este raríssimo profissional completa 80 anos de honesta e produtiva existência.
Oitenta anos!!! E, com essa idade que lembra aposentadoria, ele continua a trabalhar com a mesma disposição do tempo em que éramos jovens e fazíamos uma “tabelinha” em busca das melhores histórias do futebol. Muita coisa fizemos juntos no Jornal do Brasil, numa época em que as duplas eram formadas por repórter-e-fotógrafo. Éramos dois repórteres/redatores e nossas matérias recebiam o “selo de qualidade” do recém-criado e muito prestigiado Departamento de Pesquisa, criado pelo então editor-chefe do jornal, Alberto Dines, e dirigido por Murilo Felisberto.
Convém lembrar que João Máximo se formou mesmo foi em Odontologia, e, apesar de tricolor, trabalhou no Vasco e até operou o maxilar do grande jogador Pinga, acidentado no campo de jogo. Daqui do meio do mato, neste sitiozinho perdido nos contrafortes da Serra do Mar, envio grande abraço ao amigo e companheiro – que parou de fumar!
(Clique na Memória JB e faça um passeio pelos tempos da velha dupla.)
ATÉ SABOTAGEM!
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor de escol, maior ombudsman da imprensa brasileira,
químico da Petrobrás dos velhos e bons tempos, diretor de nossa sucursal em
Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a
licenciosidade oficial enxerga-se o pessoal do MST a se aproximar, não apenas
com facas, mas armado d’outras “armas brancas” mais perigosas, como foices e
facões, pois nosso Mestre enviou cá para a sede o seguinte texto, intitulado “Existe
uma máfia verde por trás desse projeto” e publicado no site do Movimento
de Solidariedade
Ibero-americana (MSIa):
Em uma controvertida decisão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu desconsiderar os pedidos de anistia dos consórcios construtores das usinas hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio.
A agência recusou-se a acatar a argumentação das empresas concessionárias, que pretendiam evitar as enormes multas decorrentes dos atrasos nas obras – boa parte dos quais causados pelas campanhas ambientalistas/indigenistas, com sucessivas ações judiciais e até mesmo ações de sabotagem.
A decisão ameaça agravar ainda mais o quadro de insegurança jurídica que tem caracterizado os grandes projetos de infraestrutura nacionais nos últimos anos.
(Leia a íntegra aqui)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Ibero-americana (MSIa):
Em uma controvertida decisão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu desconsiderar os pedidos de anistia dos consórcios construtores das usinas hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio.
A agência recusou-se a acatar a argumentação das empresas concessionárias, que pretendiam evitar as enormes multas decorrentes dos atrasos nas obras – boa parte dos quais causados pelas campanhas ambientalistas/indigenistas, com sucessivas ações judiciais e até mesmo ações de sabotagem.
A decisão ameaça agravar ainda mais o quadro de insegurança jurídica que tem caracterizado os grandes projetos de infraestrutura nacionais nos últimos anos.
(Leia a íntegra aqui)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
FALTA DE SORTE
Jornalista e escritor dos melhores, time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, o considerado Luiz Fernando Perez informa de seu escritório na
Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
No título do portal do jornal Estado de Minas, o casal global escapou ileso da aterrissagem forçada, mas não de problemas do 'após queda de avião':
Após queda de avião, Huck tem fratura na vértebra e Angélica, lesão muscular.
É muita falta de sorte.
No título do portal do jornal Estado de Minas, o casal global escapou ileso da aterrissagem forçada, mas não de problemas do 'após queda de avião':
Após queda de avião, Huck tem fratura na vértebra e Angélica, lesão muscular.
É muita falta de sorte.
O mesmo Luiz Fernando aproveitou o
malote e despachou mais esta:
O portal da Folha, nesta terça-feira (26 de maio), dá nova demonstração de que não liga mesmo para a língua culta. Ninguém mais estranha, quando se trata da língua falada, mas, na escrita, não dá para engolir. Confira:
Ladrões atropelam e matam vítima após mandarem ela deitar no chão
O portal da Folha, nesta terça-feira (26 de maio), dá nova demonstração de que não liga mesmo para a língua culta. Ninguém mais estranha, quando se trata da língua falada, mas, na escrita, não dá para engolir. Confira:
Ladrões atropelam e matam vítima após mandarem ela deitar no chão
MERECIDÍSSIMO
O considerado Deonísio da Silva,
grande jornalista e escritor, professor e filólogo que conhece todas as
palavras do idioma, escreve de seus domínios no Rio de Janeiro:
“A Academia Catarinense de Letras concedeu-me hoje, 24/05/2015, o Prêmio Literário Othon D ' Eça, o maior da categoria, atribuído pelo conjunto da obra. Fiquei muito feliz, principalmente por vir de meu Estado natal e ter sido dado por unanimidade. Fui avisado por Lélia Nunes, Secretária da ACL, e pelo presidente da comissão julgadora, o escritor Péricles Prade.”
“A Academia Catarinense de Letras concedeu-me hoje, 24/05/2015, o Prêmio Literário Othon D ' Eça, o maior da categoria, atribuído pelo conjunto da obra. Fiquei muito feliz, principalmente por vir de meu Estado natal e ter sido dado por unanimidade. Fui avisado por Lélia Nunes, Secretária da ACL, e pelo presidente da comissão julgadora, o escritor Péricles Prade.”
TIRO & QUEDA
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor, trouxe seu imenso talento de cronista para a
internet e o texto desta semana de Tiro&Queda abriga delícias
como esta:
Noite dessas passei a vista no caderno Boa Viagem, do Globo, interessado num capítulo sobre “exclusividade sem ostentação”. Aprendi que por R$ 8.707,00 você pode passar 10 dias hospedado em barco-hotel e no Mirante do Gavião (?) em expedição pelas Anavilhanas fazendo caminhadas, sessões de ioga, visitando comunidades, tomando banhos em igarapés, excursionando em canoas, vendo botos cor-de-rosa e – maravilha suprema! – na focagem noturna de jacarés.
Putzgrila!, focagem noturna de jacarés... Você liga a lanterna e aparecem os dois olhinhos vermelhos de cada jacaré. Como pode uma pessoa continuar vivendo, trabalhando, tentando fazer algo por sua família e seu país, sem ter focado jacarés?
(Leia a íntegra aqui).
Noite dessas passei a vista no caderno Boa Viagem, do Globo, interessado num capítulo sobre “exclusividade sem ostentação”. Aprendi que por R$ 8.707,00 você pode passar 10 dias hospedado em barco-hotel e no Mirante do Gavião (?) em expedição pelas Anavilhanas fazendo caminhadas, sessões de ioga, visitando comunidades, tomando banhos em igarapés, excursionando em canoas, vendo botos cor-de-rosa e – maravilha suprema! – na focagem noturna de jacarés.
Putzgrila!, focagem noturna de jacarés... Você liga a lanterna e aparecem os dois olhinhos vermelhos de cada jacaré. Como pode uma pessoa continuar vivendo, trabalhando, tentando fazer algo por sua família e seu país, sem ter focado jacarés?
(Leia a íntegra aqui).
BELEZA EM 1947
O considerado Armando Salem, grande
jornalista e escritor, velho amigo e leal companheiro na Istoé dos anos
1970, nos enviou mensagem com belas fotos de uma 'cidade européia', fotos
publicadas na revista Life em 1947. É São Paulo nos seus melhores
tempos. Confira neste endereço.
Repassei a maravilha e um dos que a receberam, Nei Duclós, também excelente jornalista e escritor, além de poeta inspiradíssimo, enviou o seguinte comentário:
“As fotos são do tempo do presidente Dutra, ex-ministro de Vargas e seu candidato depois da ‘redemocratização’ em 1945. Lembro que em qualquer filme da Era Vargas, seja chanchada, Mazzaroppi, Vera Cruz, as cidades aparecem limpas. Eram as políticas públicas em que cada cidade tinha um DLP (Departamento de Limpeza Pública) do poder municipal. Como era aquele tempo?, perguntaram a uma atriz. Os políticos era sérios, disse ela.
Mas aí chegaram os desentortadores de banana e jogaram tudo no lixo, não sem antes encher as burras e chamar Getúlio de ditador. Quando este reassumiu o poder em 1950, graças à eleição direta em que ganhou de lavada, pediu dinheiro emprestado para alargar seus ternos. Esse era o estadista caluniado pela súcia que tomou o poder.
O que aconteceu? Destruíram o trabalho de Getúlio. Agora, entregam tudo de mão beijada para a China.”
Repassei a maravilha e um dos que a receberam, Nei Duclós, também excelente jornalista e escritor, além de poeta inspiradíssimo, enviou o seguinte comentário:
“As fotos são do tempo do presidente Dutra, ex-ministro de Vargas e seu candidato depois da ‘redemocratização’ em 1945. Lembro que em qualquer filme da Era Vargas, seja chanchada, Mazzaroppi, Vera Cruz, as cidades aparecem limpas. Eram as políticas públicas em que cada cidade tinha um DLP (Departamento de Limpeza Pública) do poder municipal. Como era aquele tempo?, perguntaram a uma atriz. Os políticos era sérios, disse ela.
Mas aí chegaram os desentortadores de banana e jogaram tudo no lixo, não sem antes encher as burras e chamar Getúlio de ditador. Quando este reassumiu o poder em 1950, graças à eleição direta em que ganhou de lavada, pediu dinheiro emprestado para alargar seus ternos. Esse era o estadista caluniado pela súcia que tomou o poder.
O que aconteceu? Destruíram o trabalho de Getúlio. Agora, entregam tudo de mão beijada para a China.”
INCRÍVEL!
Do considerado Alexandre Garcia,
grande jornalista e escritor e mais importante comentarista da TV:
Li no Correio Braziliense o título “Homem atropela cavalo”. Aí, pus na internet o título. O resultado é que nunca vi tanto homem atropelando cavalo. Incrível!
Li no Correio Braziliense o título “Homem atropela cavalo”. Aí, pus na internet o título. O resultado é que nunca vi tanto homem atropelando cavalo. Incrível!
NOTA DEZ
Intitulado No prédio da Light,
o considerado Deonísio da Silva, jornalista e escritor do primeiríssimo time,
professor e filólogo que conhece todas as palavras do idioma, escreveu na
Ilustríssima da Folha:
"Nada temos a temer, exceto as palavras". Este bordão, reiterado ao longo do romance como um aviso, me desconcertou ao folhear "O Caso Morel", primeiro livro de Rubem Fonseca que eu li.
Era aluno do curso de letras num campus do Brasil meridional e recebi a tarefa de fazer um trabalho sobre o adultério mais comprovado do mundo. Mas desde que a americana Helen Caldwell inventara uma suposta ambiguidade em "Dom Casmurro", só se podia ler o romance de Machado de Assis com vocação para corno: diante de todas as evidências, nem sequer desconfiar.
Ex-seminarista e gato de bibliotecas (não gosto da metáfora do rato), eu já tinha lido todo o Machado. Propus Rubem Fonseca, cuja obra o professor também desconhecia. E vieram o acaso e suas leis, entretanto desconhecidas, como dizem os surrealistas. Entusiasmado, o professor ordenou-me que enviasse o pequeno ensaio ao editor.
Rubem Fonseca apreciou aquela heresia e me convidou para visitá-lo no Rio, dando-me o endereço: av. Presidente Vargas, 642.
Ao chegar, nova surpresa. Ali era a sede da Light, templo resplandecente do capitalismo.
(Leia a íntegra neste endereço.)
"Nada temos a temer, exceto as palavras". Este bordão, reiterado ao longo do romance como um aviso, me desconcertou ao folhear "O Caso Morel", primeiro livro de Rubem Fonseca que eu li.
Era aluno do curso de letras num campus do Brasil meridional e recebi a tarefa de fazer um trabalho sobre o adultério mais comprovado do mundo. Mas desde que a americana Helen Caldwell inventara uma suposta ambiguidade em "Dom Casmurro", só se podia ler o romance de Machado de Assis com vocação para corno: diante de todas as evidências, nem sequer desconfiar.
Ex-seminarista e gato de bibliotecas (não gosto da metáfora do rato), eu já tinha lido todo o Machado. Propus Rubem Fonseca, cuja obra o professor também desconhecia. E vieram o acaso e suas leis, entretanto desconhecidas, como dizem os surrealistas. Entusiasmado, o professor ordenou-me que enviasse o pequeno ensaio ao editor.
Rubem Fonseca apreciou aquela heresia e me convidou para visitá-lo no Rio, dando-me o endereço: av. Presidente Vargas, 642.
Ao chegar, nova surpresa. Ali era a sede da Light, templo resplandecente do capitalismo.
(Leia a íntegra neste endereço.)
ERREI, SIM!
“AMADO É MINEIRO – Do Diário Popular, de São Paulo, ao dar a ficha de um escritor baiano muito conhecido:
Nome – Jorge Amado; data de nascimento – 10/8/1912, em Belo Horizonte.” (janeiro de 1992)
*************
SÁBADO, 23/05/2015
Viva o
Brasil
Onde o ano inteiro
É primeiro de abril
(Millôr in Poemeu Efemérico)
Onde o ano inteiro
É primeiro de abril
(Millôr in Poemeu Efemérico)
NOTA DEZ PARA ALBERTO HELENA JR.,
JORNALISTA QUE NÃO ACEITA DESAFORO.
Uma olhada no título e o leitor
imagina o tsunami:
Comentarista diz que
deixou Sportv por não aceitar
pedidos de “moderação”
Assim, como uma arrancada de Pelé rumo ao gol adversário, o considerado Alberto Helena Jr., jornalista e escritor de escol, uma das melhores cabeças da imprensa esportiva do Brasil em todos os tempos, conta ao repórter Luis Augusto Simon, do UOL, em São Paulo, como foram os últimos dias de sua passagem pelo canal pago da Globo:
“Saí de lá porque senti que não me queriam mais. Basicamente isso. Começou quando eu critiquei o Felipão várias vezes. Várias posturas dele. Acharam que eu estava exagerando e que não deveria fazer aquilo.
(...)Helena conta que o clima com sua antiga empresa ficou ainda pior depois que foi advertido por um comentário durante um treino da seleção. “A segunda trombada foi quando me perguntaram se eu iria torcer para a seleção na Copa. Eu disse que não. Que ia torcer para quem joga bem, como sempre fiz na vida. Aí, segundo o UOL Esporte publicou, o Felipão ficou indignado com o que falei. Recebi nova advertência. Aí me encheu o saco e pedi emprego na Gazeta. Deu tudo certo e estou feliz.”
Leia a íntegra aqui.
Comentarista diz que
deixou Sportv por não aceitar
pedidos de “moderação”
Assim, como uma arrancada de Pelé rumo ao gol adversário, o considerado Alberto Helena Jr., jornalista e escritor de escol, uma das melhores cabeças da imprensa esportiva do Brasil em todos os tempos, conta ao repórter Luis Augusto Simon, do UOL, em São Paulo, como foram os últimos dias de sua passagem pelo canal pago da Globo:
“Saí de lá porque senti que não me queriam mais. Basicamente isso. Começou quando eu critiquei o Felipão várias vezes. Várias posturas dele. Acharam que eu estava exagerando e que não deveria fazer aquilo.
(...)Helena conta que o clima com sua antiga empresa ficou ainda pior depois que foi advertido por um comentário durante um treino da seleção. “A segunda trombada foi quando me perguntaram se eu iria torcer para a seleção na Copa. Eu disse que não. Que ia torcer para quem joga bem, como sempre fiz na vida. Aí, segundo o UOL Esporte publicou, o Felipão ficou indignado com o que falei. Recebi nova advertência. Aí me encheu o saco e pedi emprego na Gazeta. Deu tudo certo e estou feliz.”
Leia a íntegra aqui.
AQUELE ABRAÇO
Depois da morte do médico, esfaqueado
ao pedalar sua bicicleta, Janistraquis enviou mensagem a alguns intelectuais
cariocas para lembrar que está na hora de providenciarem um novo abraço na
Lagoa Rodrigo de Freitas. E explicou:
“Aquele abraço de uns anos atrás, promovido pelo nosso considerado amigo Zuenir Ventura, já caducou faz tempo.”
“Aquele abraço de uns anos atrás, promovido pelo nosso considerado amigo Zuenir Ventura, já caducou faz tempo.”
CRAVEJADO?!?!?!
O considerado Luiz Fernando Perez,
grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Correio de
Minas de 1962, envia de seu escritório instalado em edifício da Praça
da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
“Muitas palavras têm grafia parecida, mas significado bem diferente, o que altera qualquer texto. É o caso do título desta segunda-feira, no portal do jornal mineiro O Tempo, escrito incorretamente pelo redator, que deve considerar quase sinônimos os verbos cravejar (pregar com cravos) e crivar (furar em muitos pontos). O resultado é uma joia linguística:
Violência
Homem é morto e tem carro cravejado de balas em Sabará
“Muitas palavras têm grafia parecida, mas significado bem diferente, o que altera qualquer texto. É o caso do título desta segunda-feira, no portal do jornal mineiro O Tempo, escrito incorretamente pelo redator, que deve considerar quase sinônimos os verbos cravejar (pregar com cravos) e crivar (furar em muitos pontos). O resultado é uma joia linguística:
Violência
Homem é morto e tem carro cravejado de balas em Sabará
LEITOR DA FOLHA
Janio de Freitas, em sua luta desenfreada para
desqualificar a operação Lava Jato e defender seus amigos do PT, comete
incongruências infantis ("Prova da falta de prova",
"Poder", 17/5).
Numa mesma coluna critica a delação premiada, dizendo que sem provas contundentes não valem nada. Logo a seguir criminaliza o governo FHC com base em uma delação premiada. Ou delação premiada só precisa de provas quando é contra o PT?
Eduardo da Rosa Borges (Piracicaba, SP)
Numa mesma coluna critica a delação premiada, dizendo que sem provas contundentes não valem nada. Logo a seguir criminaliza o governo FHC com base em uma delação premiada. Ou delação premiada só precisa de provas quando é contra o PT?
Eduardo da Rosa Borges (Piracicaba, SP)
PESSOA DO ANO
Sob o título Popularidade x
credibilidade o considerado Aécio Neves escreveu na Folha:
“Presenciei mais um amplo e justo reconhecimento internacional a Fernando Henrique Cardoso, o presidente que mais fez pelo desenvolvimento do Brasil e pelo fortalecimento de suas instituições, na nossa história contemporânea, e que recebeu semana passada, da Câmara de Comércio Brasil-EUA, o título Pessoa do Ano.”
Leia a íntegra neste endereço.
“Presenciei mais um amplo e justo reconhecimento internacional a Fernando Henrique Cardoso, o presidente que mais fez pelo desenvolvimento do Brasil e pelo fortalecimento de suas instituições, na nossa história contemporânea, e que recebeu semana passada, da Câmara de Comércio Brasil-EUA, o título Pessoa do Ano.”
Leia a íntegra neste endereço.
DE PREPOSIÇÕES
O considerado Roldão
Simas Filho, jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás dos bons tempos, diretor de nossa sucursal no
DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre aquele
cenário de licenciosidades é possível enxergar o toma-lá-dá-cá entre Executivo
e Legislativo, pois nosso Mestre escreveu à direção do Correio Braziliense:
Neste domingo, na seção Política, página 4, lê-se logo na apresentação da matéria intitulada MP de olho em quem doou acima do permitido:
"Empresas e pessoas físicas que contribuíram com campanhas políticas terão que se explicar. Receita Federal aponta que dos 44.465 contribuintes e 3.875 companhias em todo o país..."
Creio que a preposição "com" não foi usada corretamente. Melhor seria "para".
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Neste domingo, na seção Política, página 4, lê-se logo na apresentação da matéria intitulada MP de olho em quem doou acima do permitido:
"Empresas e pessoas físicas que contribuíram com campanhas políticas terão que se explicar. Receita Federal aponta que dos 44.465 contribuintes e 3.875 companhias em todo o país..."
Creio que a preposição "com" não foi usada corretamente. Melhor seria "para".
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
"DI BRUCIS"
Do considerado Maurício Oliva,
leitor do blog do não menos considerado Reinaldo Azevedo:
“(...) Lula é algo de ardiloso, e como disse certa vez o saudoso Paulo Francis, se referindo a Sirney, a mesma receita deve ser aplicada ao Babalorixá de Banania. Morto, ainda temos que certificar cravando uma estaca no coração do animal. E, ainda, enterrar ‘di brucis’, porque, se acaso a fera ressuscitar, e tentar sair do féretro, vai cavar pra baixo, e não na superfície da terra.”
“(...) Lula é algo de ardiloso, e como disse certa vez o saudoso Paulo Francis, se referindo a Sirney, a mesma receita deve ser aplicada ao Babalorixá de Banania. Morto, ainda temos que certificar cravando uma estaca no coração do animal. E, ainda, enterrar ‘di brucis’, porque, se acaso a fera ressuscitar, e tentar sair do féretro, vai cavar pra baixo, e não na superfície da terra.”
GARÇOM HONESTO
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor que trouxe para a internet o seu imenso talento de
cronista (http://antesqueeumeesqueca.weebly.com/tiro--queda.html), recebeu
do amigo Artur T Bettencourt:
O QUE É CONSULTORIA...
Semana passada fui com uns amigos em um novo restaurante e percebemos que o garçom que anotava nossos pedidos carregava uma colher no bolso de sua camisa, o que era meio estranho. Quando o auxiliar de garçom nos trouxe água e talheres, percebi que ele também carregava uma colher no bolso da camisa.
Olhei ao redor e vi que todos os funcionários do restaurante tinham colheres nos bolsos de suas camisas. Quando nosso garçom retornou para nos servir o primeiro prato, perguntei-lhe:
- Por que a colher no bolso?
(Leia no Blogstraquis a resposta do garçom.)
O QUE É CONSULTORIA...
Semana passada fui com uns amigos em um novo restaurante e percebemos que o garçom que anotava nossos pedidos carregava uma colher no bolso de sua camisa, o que era meio estranho. Quando o auxiliar de garçom nos trouxe água e talheres, percebi que ele também carregava uma colher no bolso da camisa.
Olhei ao redor e vi que todos os funcionários do restaurante tinham colheres nos bolsos de suas camisas. Quando nosso garçom retornou para nos servir o primeiro prato, perguntei-lhe:
- Por que a colher no bolso?
(Leia no Blogstraquis a resposta do garçom.)
Da considerada Anna Maria Assis
Ribeiro, grande jornalista e escritora, nossa companheira no mais criativo
jornal virtual do Brasil durante muito tempo, o Montbläat, do
saudoso Fritz Utzeri:
Caro Japiassu, locutores e comentaristas da GloboNews, me parece, são obrigados a trocar "por causa", por "por conta".
Caro Japiassu, locutores e comentaristas da GloboNews, me parece, são obrigados a trocar "por causa", por "por conta".
O considerado Alexandre Garcia,
grande jornalista e escritor, mais brilhante comentarista da TV, envia de seus
domínios em Brasília:
Caro Japi,
Um ex-castrado é um extouro…
Tanto quando a epidemia idiota do "por conta de” é a praga do anacoluto do sujeito(argh), agora contaminando a Globo: “As leis elas determina… o professor ele diz… o governador ele assinou”. É pior que o ebola.
Janistraquis lembra, ó Alexandre, que quem também adora esse ebola do idioma é a intelectual empoleirada na presidência: “A Petrobrás, ELA...”.
Caro Japi,
Um ex-castrado é um extouro…
Tanto quando a epidemia idiota do "por conta de” é a praga do anacoluto do sujeito(argh), agora contaminando a Globo: “As leis elas determina… o professor ele diz… o governador ele assinou”. É pior que o ebola.
Janistraquis lembra, ó Alexandre, que quem também adora esse ebola do idioma é a intelectual empoleirada na presidência: “A Petrobrás, ELA...”.
“ISSO E AQUILO – Janistraquis achou
deprimente o título de uma nova revista mineira: ISSO, ‘com
textos especiais e participações pra lá de culturais’, segundo esclarece o
redator interino da coluna Joyce Pascowitch, Eduardo Logullo. Janistraquis
criticou:
‘Já imaginou alguém chegar na banca e dizer ‘me dá Isso’? Pega mal...’
Ponderei que Isso é melhor do que Aquilo. Afinal, se a gente pedir Aquilo, o jornaleiro vai ficar uma fera.
Pela primeira vez este ano meu assistente me deu razão.” (julho de 1989)
‘Já imaginou alguém chegar na banca e dizer ‘me dá Isso’? Pega mal...’
Ponderei que Isso é melhor do que Aquilo. Afinal, se a gente pedir Aquilo, o jornaleiro vai ficar uma fera.
Pela primeira vez este ano meu assistente me deu razão.” (julho de 1989)
*************
SÁBADO, 16/05/2015
Caminhas em
rota de abismos
perscrutando intemporais silêncios.
Indagas a ti próprio: até quando a escuridão
vai banhar a alma dos aflitos?
(Celso Japiassu in Retorno. Íntegra no Blogstraquis.)
perscrutando intemporais silêncios.
Indagas a ti próprio: até quando a escuridão
vai banhar a alma dos aflitos?
(Celso Japiassu in Retorno. Íntegra no Blogstraquis.)
ENTRE FALSOS ÍNDIOS HÁ ACAIABAS E CARAMURUS E SOBRA ATÉ PARA JAPIASSUS
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás nos tempos em que todos respeitavam a empresa,
diretor da nossa sucursal em Brasília, situada em edifício da Era JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre todas as falsidades oficiais é possível enxergar
caciques de terno e gravata, pois o Mestre anotou e enviou cá para a sede este
imprescindível esclarecimento a respeito de alguns sobrenomes brasileiros:
Fato pouco conhecido da História do Brasil foi a onda de mudança de nomes de família de origem lusitana para nomes de origem brasileira ocorrida na época da nossa independência. Assim, muitos brasileiros que tinham sobrenomes como Abreu, Almeida, Cabral, Costa, Cunha, Gouveia, Gusmão, Martins, Mendes, Nunes, Oliveira, Soares, etc. trocaram o nome para Acaiaba, Baraúna, Bocaiúva, Canguçu, Caramuru, Carijó, Imbiara, Itapicuru, Jatobá, Murici, Paraguaçu, Piratininga, Tamandaré, Tamoio, Tapajós etc.
Em 1823 Francisco Gomes Brandão Montezuma mudou seu nome para Francisco Gê Acaiaba Montezuma. Foi um dos primeiros negros a integrar a nobreza do Império com o título de Visconde de Jequitinhonha (1854).
Eis a origem de muitos sobrenomes de origem nativista que persistem até hoje.
(O colunista pega carona na mensagem de Roldão e lembra que Japiassu também é nome falso de índio ruivo e de cabelo muito mais vermelho que o da lindinha Marina Ruy Barbosa. Leia no Blogstraquis a história de como Mariano da Costa Agra Araújo virou cacique.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Fato pouco conhecido da História do Brasil foi a onda de mudança de nomes de família de origem lusitana para nomes de origem brasileira ocorrida na época da nossa independência. Assim, muitos brasileiros que tinham sobrenomes como Abreu, Almeida, Cabral, Costa, Cunha, Gouveia, Gusmão, Martins, Mendes, Nunes, Oliveira, Soares, etc. trocaram o nome para Acaiaba, Baraúna, Bocaiúva, Canguçu, Caramuru, Carijó, Imbiara, Itapicuru, Jatobá, Murici, Paraguaçu, Piratininga, Tamandaré, Tamoio, Tapajós etc.
Em 1823 Francisco Gomes Brandão Montezuma mudou seu nome para Francisco Gê Acaiaba Montezuma. Foi um dos primeiros negros a integrar a nobreza do Império com o título de Visconde de Jequitinhonha (1854).
Eis a origem de muitos sobrenomes de origem nativista que persistem até hoje.
(O colunista pega carona na mensagem de Roldão e lembra que Japiassu também é nome falso de índio ruivo e de cabelo muito mais vermelho que o da lindinha Marina Ruy Barbosa. Leia no Blogstraquis a história de como Mariano da Costa Agra Araújo virou cacique.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
BOLODÓRIO
Empresário em São Paulo, o
considerado Ernesto Vasconcelos Moura envia de sua casa no bairro de Moema:
“Na transmissão do jogo com o Sampaio Corrêa, o narrador do Sportv disse que os jogadores do Palmeiras queriam a ‘mostragem’ do cartão amarelo para um adversário faltoso. Não encontrei essa palavra no Houaiss; na verdade, o camarada deveria ter dito apenas isto: os palmeirenses queriam que o juiz mostrasse o cartão amarelo. Estou errado?”
Você está certíssimo, ó Ernesto. Como diria nosso Mestre Stanislaw Ponte Preta, Mostragem é a...é o...ah!, deixa pra lá.
“Na transmissão do jogo com o Sampaio Corrêa, o narrador do Sportv disse que os jogadores do Palmeiras queriam a ‘mostragem’ do cartão amarelo para um adversário faltoso. Não encontrei essa palavra no Houaiss; na verdade, o camarada deveria ter dito apenas isto: os palmeirenses queriam que o juiz mostrasse o cartão amarelo. Estou errado?”
Você está certíssimo, ó Ernesto. Como diria nosso Mestre Stanislaw Ponte Preta, Mostragem é a...é o...ah!, deixa pra lá.
BOSTA & CIA.
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor que trouxe para a internet todo o seu enorme
talento de cronista (*), envia de seus domínios em Juiz de Fora uma curiosa
lista de 29 nomes que não funcionariam muito bem no Brasil. E garante: “Essas
organizações existem, pode conferir no Google.”
1. A Fundación para el Desarrollo Urbano(FUDEU), na Costa Rica.
2. A Bosta Water Technics, na Holanda, com presença noutros países: BOSTA FRANCE | BOSTA BELGIUM | BOSTA UK
3. O Bar Bosta, em Bilbao, Espanha.
4. O goleiro polonês Lukasz Merda.
5. A joalheria Fudeus, em Berlim.
6. A joalheria australiana Bunda.
7. O aplicativo Rego.
(“Viu um restaurante que parece bom? Coloque no Rego… Tem um tempinho livre? Abra o Rego e veja o que há em volta.”)
8. O banco holandês Rabobank.
9. O político argentino Walter Buceta.
10. O fotógrafo canadense Paul Buceta.
11. A grife equatoriana Pinto.
(Incluindo PINTO KIDS e PINTO BABY)
12. O blog Gallo Pinto & Mole, feito por duas latinas que moram em Los Angeles.
13. O jogador francês de rúgbi Louis Picamoles.
14. A banda espanhola Picadura.
15. A Pintudos, empresa boliviana de joguinhos ecológicos.
16. A Rola, empresa alemã de soluções de segurança.
17. A montadora chinesa Chana Motors.
(Opera no Brasil com o nome Changan.)
18. A galeria de arte Bicha, em Londres.
19. O restaurante chinês Xi-Xi, em Gozo, Malta.
(O endereço do site oficial é gozo.com/xixi.)
20. A loja japonesa Furico.
21. A loja japonesa Suvaco.
22. O Boquete Country Club, no Panamá.
23. O endereço da Energy Credit Union: teucu.com
24. O site de compras Cuzin.
25. O restaurante novaiorquino La Vara.
26. A Federación de diabéticos españoles (Fede).
27. O partido alemão FDP.
28. O restaurante peruano Picas.
29. A empresa romena de logística Benga.
(*) Leia a coluna do Eduardo, intitulada Tiro&Queda, neste endereço.
1. A Fundación para el Desarrollo Urbano(FUDEU), na Costa Rica.
2. A Bosta Water Technics, na Holanda, com presença noutros países: BOSTA FRANCE | BOSTA BELGIUM | BOSTA UK
3. O Bar Bosta, em Bilbao, Espanha.
4. O goleiro polonês Lukasz Merda.
5. A joalheria Fudeus, em Berlim.
6. A joalheria australiana Bunda.
7. O aplicativo Rego.
(“Viu um restaurante que parece bom? Coloque no Rego… Tem um tempinho livre? Abra o Rego e veja o que há em volta.”)
8. O banco holandês Rabobank.
9. O político argentino Walter Buceta.
10. O fotógrafo canadense Paul Buceta.
11. A grife equatoriana Pinto.
(Incluindo PINTO KIDS e PINTO BABY)
12. O blog Gallo Pinto & Mole, feito por duas latinas que moram em Los Angeles.
13. O jogador francês de rúgbi Louis Picamoles.
14. A banda espanhola Picadura.
15. A Pintudos, empresa boliviana de joguinhos ecológicos.
16. A Rola, empresa alemã de soluções de segurança.
17. A montadora chinesa Chana Motors.
(Opera no Brasil com o nome Changan.)
18. A galeria de arte Bicha, em Londres.
19. O restaurante chinês Xi-Xi, em Gozo, Malta.
(O endereço do site oficial é gozo.com/xixi.)
20. A loja japonesa Furico.
21. A loja japonesa Suvaco.
22. O Boquete Country Club, no Panamá.
23. O endereço da Energy Credit Union: teucu.com
24. O site de compras Cuzin.
25. O restaurante novaiorquino La Vara.
26. A Federación de diabéticos españoles (Fede).
27. O partido alemão FDP.
28. O restaurante peruano Picas.
29. A empresa romena de logística Benga.
(*) Leia a coluna do Eduardo, intitulada Tiro&Queda, neste endereço.
DESPERDÍCIO
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois:
Segundo o TSE, a campanha de Dilma custou R$ 383 milhões. Isto é quase cinco vezes as despesas (16,6 milhões de libras ou o equivalente a uns R$ 76 milhões ) dessa recente campanha vitoriosa do Partido Conservador no Reino Unido, do premiê britânico, David Cameron, que ganhou 331 cadeiras em 650 do Parlamento.
Segundo o TSE, a campanha de Dilma custou R$ 383 milhões. Isto é quase cinco vezes as despesas (16,6 milhões de libras ou o equivalente a uns R$ 76 milhões ) dessa recente campanha vitoriosa do Partido Conservador no Reino Unido, do premiê britânico, David Cameron, que ganhou 331 cadeiras em 650 do Parlamento.
SEM RÉDEAS
Frase em Ivã, o Terrível (1944), de Serguei Eisenstein, cuja primeira parte foi exibida esta semana pelo canal Futura:
"Não há impérios sem terror. Reinar sem terror é como montar um cavalo sem rédeas."
DE IDIOTISMOS
Como a má-fé cínica de que nos fala o Mestre Eça não prolifera no “caldo de cultura” da burrice, somente a obtusidade córnea pode explicar a troca sistemática de “por causa” em “por conta” e também esse novo idiotismo que confunde chance com risco.
ROMANCE CÊNICO
O considerado José Paulo Lanyi, grande
jornalista e escritor que durante alguns anos foi nosso companheiro nas páginas
do Comunique-se,
envia de seu escritório paulistano:
A Bertrand Livreiros, de Portugal, fundada em 1732(*), tem em seu catálogo o livro digital da minha obra Deus me disse que não existe, a qual marca a chegada de um novo gênero literário: o romance cênico, que alia o romance tradicional ao teatro. Narrado pelo Príncipe das Trevas, conta os bastidores de um estranho acordo: Deus e o Diabo decidiram acabar com o Céu e o Inferno.
(*)Segundo a Wikipedia:
“A Bertrand assumiu-se também como um local de tertúlia, funcionando como uma espécie de clube literário. Alexandre Herculano foi um dos notáveis mais assíduos, que para além de lá publicar os livros, não faltava à tertúlia diária. Para além de Herculano, outras figuras da Geração de 1870 por ali passaram. Oliveira Martins, Eça de Queirós, Antero de Quental e Ramalho Ortigão eram alguns dos habitués, que utilizavam este espaço para falar de política e literatura".
A Bertrand Livreiros, de Portugal, fundada em 1732(*), tem em seu catálogo o livro digital da minha obra Deus me disse que não existe, a qual marca a chegada de um novo gênero literário: o romance cênico, que alia o romance tradicional ao teatro. Narrado pelo Príncipe das Trevas, conta os bastidores de um estranho acordo: Deus e o Diabo decidiram acabar com o Céu e o Inferno.
(*)Segundo a Wikipedia:
“A Bertrand assumiu-se também como um local de tertúlia, funcionando como uma espécie de clube literário. Alexandre Herculano foi um dos notáveis mais assíduos, que para além de lá publicar os livros, não faltava à tertúlia diária. Para além de Herculano, outras figuras da Geração de 1870 por ali passaram. Oliveira Martins, Eça de Queirós, Antero de Quental e Ramalho Ortigão eram alguns dos habitués, que utilizavam este espaço para falar de política e literatura".
LA NAVE VA
O mesmo José Paulo Lanyi informa:
Criei esta página no Facebook sobre algumas das minhas jornadas.
https://www.facebook.com/lanaveva.com.br?fref=ts
(Tem até uma historinha sobre um policial truculento de Florença que estava louco para me dar uma sova.)
Criei esta página no Facebook sobre algumas das minhas jornadas.
https://www.facebook.com/lanaveva.com.br?fref=ts
(Tem até uma historinha sobre um policial truculento de Florença que estava louco para me dar uma sova.)
ENIGMÁTICO
Segundo Janistraquis, o título mais
enigmático da semana foi este publicado no UOL:
Entenda por que jogo de PS3 e Xbox 360 não roda no PS4 e Xone
Entenda por que jogo de PS3 e Xbox 360 não roda no PS4 e Xone
ENGOLINDO
Maior artista plástico do Brasil, o
considerado José Romualdo Quintão envia de seu ateliê em Belo Horizonte esta
interessante notícia publicada no jornal eletrônico Usina de Eventos:
“Na tarde de quinta-feira (07), a Polícia Militar compareceu ao Presídio de Ubá, onde recebeu informações de que ex-presidiários estariam cometendo pequenos delitos, para serem presos novamente e comercializar drogas no presídio.
Itamar Pires Caetano, de 23 anos, foi abordado pelos militares e confessou que havia engolido 100 buchas de maconha, que comercializaria por valores entre R$150,00 e R$200,00, cada. Ele afirmou ter recebido a quantia de R$2.000,00 para engolir a droga e vender no presídio.”
“Na tarde de quinta-feira (07), a Polícia Militar compareceu ao Presídio de Ubá, onde recebeu informações de que ex-presidiários estariam cometendo pequenos delitos, para serem presos novamente e comercializar drogas no presídio.
Itamar Pires Caetano, de 23 anos, foi abordado pelos militares e confessou que havia engolido 100 buchas de maconha, que comercializaria por valores entre R$150,00 e R$200,00, cada. Ele afirmou ter recebido a quantia de R$2.000,00 para engolir a droga e vender no presídio.”
O considerado Luiz Fernando Perez,
jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi,
endereço nobre de Belo Horizonte:
Ferreira Gullar já ensinou que a crase não humilha ninguém, apenas zela pela correção linguística. A advertência do poeta vale também para a regência, sempre muito maltratada nos portais dos jornalões na internet. Numa das chamadas da edição de hoje (quinta-feira, 14 de maio), outra vez o Estadão demonstra que não liga para a língua culta:
PF pede para
quebrar o sigilo de
Renan e de Collor
No caso, o verbo pedir não 'pede para', pede apenas a quebra do sigilo dos dois políticos alagoanos. Se a questão é encher determinado espaço, basta escrever 'PF pede ao STF a quebra'.
Ferreira Gullar já ensinou que a crase não humilha ninguém, apenas zela pela correção linguística. A advertência do poeta vale também para a regência, sempre muito maltratada nos portais dos jornalões na internet. Numa das chamadas da edição de hoje (quinta-feira, 14 de maio), outra vez o Estadão demonstra que não liga para a língua culta:
PF pede para
quebrar o sigilo de
Renan e de Collor
No caso, o verbo pedir não 'pede para', pede apenas a quebra do sigilo dos dois políticos alagoanos. Se a questão é encher determinado espaço, basta escrever 'PF pede ao STF a quebra'.
NOTA DEZ
No exato instante em que nos
preparávamos para tascar o ponto final nesta edição, chegava o 42o voto
para o artigo do considerado Pasquale Cipro Neto, precioso jornalista e
escritor e um dos mais competentes filólogos do Brasil, texto publicado na Folha,
intitulado A DECOREBA QUE APERREIA, do qual extraímos o seguinte
trecho:
(...)Lenine disse que não decora textos; fotografa-os na memória, fecha os olhos, vê as imagens e... Aí eu lhe perguntei se ele conhecia a origem de "decorar". Ele disse que não conhecia, mas foi logo querendo saber qual é.
O caro leitor sabe qual é? Será que "decorar" tem algum parentesco com a expressão "de cor"? Tem, sim. Antes que eu diga qual é a origem disso, pergunto a quem sabe um pouco de inglês: como se diz "Eu sei de cor" na língua de Shakespeare? É mais ou menos assim: "I know by heart". E o que é "heart"? É "coração". Sim, sim, esse "cor", que vem do latim ("cor", "cordis"), significa "coração". Uma atitude cordial nada mais é do que uma atitude tomada com o coração.
(Leia a íntegra aqui)
(...)Lenine disse que não decora textos; fotografa-os na memória, fecha os olhos, vê as imagens e... Aí eu lhe perguntei se ele conhecia a origem de "decorar". Ele disse que não conhecia, mas foi logo querendo saber qual é.
O caro leitor sabe qual é? Será que "decorar" tem algum parentesco com a expressão "de cor"? Tem, sim. Antes que eu diga qual é a origem disso, pergunto a quem sabe um pouco de inglês: como se diz "Eu sei de cor" na língua de Shakespeare? É mais ou menos assim: "I know by heart". E o que é "heart"? É "coração". Sim, sim, esse "cor", que vem do latim ("cor", "cordis"), significa "coração". Uma atitude cordial nada mais é do que uma atitude tomada com o coração.
(Leia a íntegra aqui)
ERREI, SIM!
“DE CASTRAÇÕES – Titulinho
‘mais discreto que um modess’, no dizer de Janistraquis, publicado no Jornal
do Brasil:
Ex-castrado ganha
um Oscar pornô
Justamente indignado, meu assistente vociferou:
‘Quem merece um Oscar é o redator, capaz de perpetrar tão cínico milagre. Ex-castrado... Ora bolas!!!’” (agosto de 1995)
Ex-castrado ganha
um Oscar pornô
Justamente indignado, meu assistente vociferou:
‘Quem merece um Oscar é o redator, capaz de perpetrar tão cínico milagre. Ex-castrado... Ora bolas!!!’” (agosto de 1995)
*************
SÁBADO, 09/05/2015
Um jarro de vinho entre as
flores,
bebo sozinho - nenhum amigo me acompanha.
Alço minha taça, convido a lua
e minha sombra - agora somos três.
(BEBENDO À LUZ DA LUA, do poeta chinês Li Po, ou Li Bo, ou Li Bai. Íntegra no Blogstraquis.)
bebo sozinho - nenhum amigo me acompanha.
Alço minha taça, convido a lua
e minha sombra - agora somos três.
(BEBENDO À LUZ DA LUA, do poeta chinês Li Po, ou Li Bo, ou Li Bai. Íntegra no Blogstraquis.)
NOTA DEZ PARA A PROFESSORA QUE
DENUNCIA IMBECILIZAÇÃO CADA VEZ
MAIOR NA IMPRENSA
Até o derradeiro instante em que tascávamos o ponto final
nesta edição ainda chegavam mensagens de apoio ao artigo da professora Ângela
Carrato(*) no Observatório da Imprensa de 28/04/2015. Foram 43 votos dados ao texto que tem o seguinte início:
“Recente pesquisa divulgada pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro mostrou que 70% dos brasileiros não leram um livro sequer em 2014. O resultado é preocupante, especialmente se comparado a anos anteriores. Até 2012, a média de leitura do brasileiro era pequena, mas apresentava um número bem mais significativo. Esta média era de quatro livros por ano, sendo 2,1 livros lidos até o fim, segundo levantamento feito pelo Ibope Inteligência em 2011. Por que o Brasil lê tão pouco?
O assunto não gerou nenhuma comoção nacional."
(*)Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG.
Leia a íntegra aqui.
“Recente pesquisa divulgada pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro mostrou que 70% dos brasileiros não leram um livro sequer em 2014. O resultado é preocupante, especialmente se comparado a anos anteriores. Até 2012, a média de leitura do brasileiro era pequena, mas apresentava um número bem mais significativo. Esta média era de quatro livros por ano, sendo 2,1 livros lidos até o fim, segundo levantamento feito pelo Ibope Inteligência em 2011. Por que o Brasil lê tão pouco?
O assunto não gerou nenhuma comoção nacional."
(*)Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG.
Leia a íntegra aqui.
TIRO&QUEDA
O considerado Eduardo Almeida Reis, grande jornalista e escritor, trouxe para a internet o enorme talento de cronista e esta semana sua coluna começa assim:
“Cá entre nós, que ninguém nos oiça: um Lamborghini de quase três milhões de reais nas ruas do Rio, ou nas estradas brasileiras, é mais que ostentação, é burrice.
Com todo o respeito, o Grupo X começou a desmoronar com a compra do veículo desportivo de luxo e de alto desempenho, fabricado pela Automobili Lamborghini S.p.A. no município Modena de Snt’Agata Bolognese.
Fundada em maio de 1963 por Ferruccio Lamborghini, a empresa é presidida por Stephan Winkelmann e os interessados podem entrar em contato com a fábrica através do atendimento ao cliente: +39 051 959 7282.”
Leia a íntegra de Tiro&Queda neste endereço.
“Cá entre nós, que ninguém nos oiça: um Lamborghini de quase três milhões de reais nas ruas do Rio, ou nas estradas brasileiras, é mais que ostentação, é burrice.
Com todo o respeito, o Grupo X começou a desmoronar com a compra do veículo desportivo de luxo e de alto desempenho, fabricado pela Automobili Lamborghini S.p.A. no município Modena de Snt’Agata Bolognese.
Fundada em maio de 1963 por Ferruccio Lamborghini, a empresa é presidida por Stephan Winkelmann e os interessados podem entrar em contato com a fábrica através do atendimento ao cliente: +39 051 959 7282.”
Leia a íntegra de Tiro&Queda neste endereço.
ROMANCE
Jornalista
dos melhores da praça e escritor inspiradíssimo, o considerado Mário Lúcio
Marinho, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970,
terá seu romance O Padre e a Partilha lançado simultâneamente no Brasil e em Portugal no próximo dia 12/5.
Como (ainda) não pode estar presente em dois países ao mesmo tempo, o autor receberá os amigos/leitores em noite de autógrafos com início marcado para as 19 horas, na livraria Martins Fontes, Avenida Paulista, 509.
(Leia no Blogstraquis mais detalhes sobre o romance
que será, com toda certeza, um sucesso, como os demais da lavra
do Mário Lúcio.)
Como (ainda) não pode estar presente em dois países ao mesmo tempo, o autor receberá os amigos/leitores em noite de autógrafos com início marcado para as 19 horas, na livraria Martins Fontes, Avenida Paulista, 509.
(Leia no Blogstraquis mais detalhes sobre o romance
que será, com toda certeza, um sucesso, como os demais da lavra
do Mário Lúcio.)
Janistraquis
e o colunista estranharam a ausência do nome de José-Itamar de Freitas nas
comemorações dos 50 anos da Rede Globo. Foi Itamar, um dos maiores
profissionais de todos os tempos, quem transformou o Fantástico num
programa jornalístico de grande audiência.
AH!, A CRASE...
Professor de português aposentado, o considerado Álvaro José
Arruda Netto envia de sua casa no bairro carioca da Tijuca:
Leio n’O Globo de 4/5/15, pág. 22, seção Educação, esta frase ‘estarrecedora’, como diria Dilma Rousseff, mãe da pátria educadora:
Como fazem os países que
levam à sério sua educação.
Janistraquis pesquisou e concluiu que só pode ter sido falha de digitação, ou, na mais grave das hipóteses, privação de sentidos ou insanidade temporária, pois o autor do texto é filho de um excelente jornalista e jamais iria se enrolar nas armadilhas da crase, esta que, na lição de Ferreira Gullar, não foi feita para humilhar ninguém.
Leio n’O Globo de 4/5/15, pág. 22, seção Educação, esta frase ‘estarrecedora’, como diria Dilma Rousseff, mãe da pátria educadora:
Como fazem os países que
levam à sério sua educação.
Janistraquis pesquisou e concluiu que só pode ter sido falha de digitação, ou, na mais grave das hipóteses, privação de sentidos ou insanidade temporária, pois o autor do texto é filho de um excelente jornalista e jamais iria se enrolar nas armadilhas da crase, esta que, na lição de Ferreira Gullar, não foi feita para humilhar ninguém.
DILMA CULTA
Deu na prestigiada coluna do considerado Ancelmo Gois
n’O Globo:
Na primeira reunião com Renato Janine Ribeiro, Dilma gastou a maior parte do tempo falando de cultura.
A presidente comentou longamente a ópera “Kepler” e o ensaio “Os dois corpos do rei”.
O ministro da Educação ficou impressionado. Afinal, o libreto da ópera de Philip Glass é em latim. E o estudo do alemão Ernst Kantorowicz versa sobre teologia medieval.
Reação de Janistraquis:
“Com mil demônios! Macacos me mordam!!!”
n’O Globo:
Na primeira reunião com Renato Janine Ribeiro, Dilma gastou a maior parte do tempo falando de cultura.
A presidente comentou longamente a ópera “Kepler” e o ensaio “Os dois corpos do rei”.
O ministro da Educação ficou impressionado. Afinal, o libreto da ópera de Philip Glass é em latim. E o estudo do alemão Ernst Kantorowicz versa sobre teologia medieval.
Reação de Janistraquis:
“Com mil demônios! Macacos me mordam!!!”
PENA DE MORTE
O considerado Valtencir Dourado Milletto, empresário paulistano, enviou de seu escritório no centro da cidade:
Encontrei homiziada numa crônica de Hélio Schwartsman, na Folha de S. Paulo:
"(...) No mundo atual, o preço do excesso de punição vem por várias vias. A mais óbvia é que é caro construir presídios e manter condenados ali. Há ainda os custos com a Justiça e a mais etérea, mas não menos danosa, redução da confiança entre as pessoas.
O desafio é encontrar um jeito de diminuir a impunidade sem botar mais gente na cadeia. Até os norte-americanos perceberam que sair prendendo não é solução e ensaiam o movimento de esvaziar presídios.”
Não sei o que significa ‘esvaziar os presídios’, mas sugiro uma solução para o problema: que tal a pena de morte? Está comigo a maioria absoluta da população que trabalha e é honesta. Verifiquem por meio de uma pesquisa séria.
(Janistraquis e o colunista acham que a pena de morte somente se justifica em caso de analfabetismo levado às últimas conseqüências.)
Encontrei homiziada numa crônica de Hélio Schwartsman, na Folha de S. Paulo:
"(...) No mundo atual, o preço do excesso de punição vem por várias vias. A mais óbvia é que é caro construir presídios e manter condenados ali. Há ainda os custos com a Justiça e a mais etérea, mas não menos danosa, redução da confiança entre as pessoas.
O desafio é encontrar um jeito de diminuir a impunidade sem botar mais gente na cadeia. Até os norte-americanos perceberam que sair prendendo não é solução e ensaiam o movimento de esvaziar presídios.”
Não sei o que significa ‘esvaziar os presídios’, mas sugiro uma solução para o problema: que tal a pena de morte? Está comigo a maioria absoluta da população que trabalha e é honesta. Verifiquem por meio de uma pesquisa séria.
(Janistraquis e o colunista acham que a pena de morte somente se justifica em caso de analfabetismo levado às últimas conseqüências.)
QUE HORROR!
Janistraquis garante que “o título mais feio” dos últimos tempos é este, da Folha:
Juiz estica prazo para
contrato novo no Fies
Talvez não seja o mais feio, porém “estica” nos remete mais ao chiclete de bola do que ao passar do tempo.
Juiz estica prazo para
contrato novo no Fies
Talvez não seja o mais feio, porém “estica” nos remete mais ao chiclete de bola do que ao passar do tempo.
FOGUETES
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás nos melhores tempos da empresa, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a estorricada paisagem enxerga-se o amplo terreno em que são plantadas as sementes da ignorância oficial, pois nosso Mestre informa em mensagem especialíssima:
Sem qualquer "noite de autógrafos" acaba de ser lançado mais um livro na minha bibliografia. Trata-se de "Água Mole...", alentado volume que já consta do catálogo da Thesaurus, conforme pode ser constatado.
Aguarde a chegada aí do seu exemplar para "soltar foguetes" depois de lê-lo.
Agradeço de coração, mas o Jornal da ImprenÇa já começou a soltar foguetes; afinal, livro do Mestre Roldão merece ser festejado antes mesmo de ser lançado.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra Água mole... e os outros livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
Sem qualquer "noite de autógrafos" acaba de ser lançado mais um livro na minha bibliografia. Trata-se de "Água Mole...", alentado volume que já consta do catálogo da Thesaurus, conforme pode ser constatado.
Aguarde a chegada aí do seu exemplar para "soltar foguetes" depois de lê-lo.
Agradeço de coração, mas o Jornal da ImprenÇa já começou a soltar foguetes; afinal, livro do Mestre Roldão merece ser festejado antes mesmo de ser lançado.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra Água mole... e os outros livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
TERCEIRIZANDO
A
considerada Solange Noronha, grande jornalista e escritora, examinou com lupa
uma edição d’O Globo e
depois escreveu no seu blog (http://napontadalingua-por-sol.blogspot.com.br/):
Uma alteração muda tudo
Falei em jornal de domingo e me lembrei de uma coisa horrorosa que vi no Morar Bem, um dos cadernos terceirizados do Globo.
Matéria de capa, subtítulo:
"Alterações na lei e orçamento, mudam perfil e eles passam a estudar mais".
Não basta ser feia?
A frase tinha que ter uma vírgula separando o sujeito do verbo?
Uma alteração muda tudo
Falei em jornal de domingo e me lembrei de uma coisa horrorosa que vi no Morar Bem, um dos cadernos terceirizados do Globo.
Matéria de capa, subtítulo:
"Alterações na lei e orçamento, mudam perfil e eles passam a estudar mais".
Não basta ser feia?
A frase tinha que ter uma vírgula separando o sujeito do verbo?
QUANTIA?!?!?!
O considerado Gilson Oliveira, que trabalhou como programador de computador no fundo de pensão da Petrobrás (Petros) até se aposentar, em 2009, leu isto no Globo Online:
Mil europeus estão
desaparecidos no Nepal
Regiões remotas podem revelar quantia inédita de mortos, e ao menos 3 mil estão desaparecidos perto do epicentro; mais de 6.200 morreram e 14 mil ficaram feridos
Gilson ficou perplexo:
“Esse negócio de quantia e quantidade eu aprendi no primário. Como aprendi também que grosa são 12 dúzias...”
Mil europeus estão
desaparecidos no Nepal
Regiões remotas podem revelar quantia inédita de mortos, e ao menos 3 mil estão desaparecidos perto do epicentro; mais de 6.200 morreram e 14 mil ficaram feridos
Gilson ficou perplexo:
“Esse negócio de quantia e quantidade eu aprendi no primário. Como aprendi também que grosa são 12 dúzias...”
CÃES E GATOS
Deu em tudo quanto é canto:
Está prestes a se tornar lei. Falta ser aprovado, agora, pelo Senado. A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que prevê pena de 1 a 3 anos de prisão para quem matar cães ou gatos.
O abandono dos animais em locais públicos ou propriedades privadas também provocará detenção de 3 meses a 1 ano. O projeto é do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP).
Temos vários cães e gatos aqui no sítio, adoramos esses bichinhos lindos, mas Janistraquis acha que Ricardo Tripoli deveria arranjar alguma ocupação.
Está prestes a se tornar lei. Falta ser aprovado, agora, pelo Senado. A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que prevê pena de 1 a 3 anos de prisão para quem matar cães ou gatos.
O abandono dos animais em locais públicos ou propriedades privadas também provocará detenção de 3 meses a 1 ano. O projeto é do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP).
Temos vários cães e gatos aqui no sítio, adoramos esses bichinhos lindos, mas Janistraquis acha que Ricardo Tripoli deveria arranjar alguma ocupação.
BUSTO DE QUEM?
O considerado Luiz Fernando Perez, precioso jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
No mínimo dúbio, o título da edição desta quinta-feira, 30 de abril, do portal do Estadão mostra o ‘toca pra lá’ característico das publicações eletrônicas:
Busto de Aleijadinho é alvo de disputa judicial
(Justiça acata recurso do Ministério Público de Minas e determina permanência de obra em Ouro Preto)
O Busto de São Boaventura, produzido por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814), para a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto, no interior de Minas Gerais, é alvo de uma disputa judicial. Nesta quarta-feira, 29, a 1.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, acolheu recurso do Ministério Público de Minas e determinou que a obra permaneça no Museu Aleijadinho, sob a guarda da Arquidiocese de Mariana, até que haja pronunciamento final – trânsito em julgado.
O texto conta que o busto é de São Boaventura, mas foi esculpido por Aleijadinho. Deve ser a pressa do redator, ou talvez sonolência, pois a publicação registra que a postagem ocorreu às 4h, no meio da madrugada. No caso, se fosse mesmo de Aleijadinho, o busto reduziria a controvérsia sobre a imagem do genial escultor do barroco mineiro.
(Janistraquis adorou o “produzido por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.”)
No mínimo dúbio, o título da edição desta quinta-feira, 30 de abril, do portal do Estadão mostra o ‘toca pra lá’ característico das publicações eletrônicas:
Busto de Aleijadinho é alvo de disputa judicial
(Justiça acata recurso do Ministério Público de Minas e determina permanência de obra em Ouro Preto)
O Busto de São Boaventura, produzido por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814), para a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto, no interior de Minas Gerais, é alvo de uma disputa judicial. Nesta quarta-feira, 29, a 1.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, acolheu recurso do Ministério Público de Minas e determinou que a obra permaneça no Museu Aleijadinho, sob a guarda da Arquidiocese de Mariana, até que haja pronunciamento final – trânsito em julgado.
O texto conta que o busto é de São Boaventura, mas foi esculpido por Aleijadinho. Deve ser a pressa do redator, ou talvez sonolência, pois a publicação registra que a postagem ocorreu às 4h, no meio da madrugada. No caso, se fosse mesmo de Aleijadinho, o busto reduziria a controvérsia sobre a imagem do genial escultor do barroco mineiro.
(Janistraquis adorou o “produzido por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.”)
MEMÓRIA
De Janistraquis, a recordar perdidas ilusões:
“Amar é humano.”
“Amar é humano.”
E VEM O TREM
O considerado Marcos Caldeira Mendonça, jornalista e escritor de alto nível, fundador e diretor do melhor jornal da internet, avisa que O TREM Itabirano saiu da terra de Carlos Drummond “carregado de literatura” e controvérsia:
- José Maria Rabêlo e Fernando Jorge não levantam o cartaz Je suis Charlie. Segundo eles, trata-se de um jornal achincalhador da cultura alheia.
- Carlos Drummond de Andrade escreveu em 1954 sobre o problema da energia no Brasil. O texto é tão atual que poderia ter sido escrito hoje. Crônica foi enviada a’O TREM por Pedro Augusto Graña, neto do imenso poeta.
- Monteiro Lobato tinha horror à máquina corrupta do Estado e jamais sonharia com tamanho desvio dedinheiro na Petrobrás. Por Raquel Naveira.
- Caio Porfírio traz uma escritora esquecida: Maria de Lourdes Teixeira, paulistana quatrocentona.
- Enéas Athanázio continua a série sobre o escritor mineiro, injustamente esquecido, Godofredo Rangel.
(Leia mais no Blogstraquis)
- José Maria Rabêlo e Fernando Jorge não levantam o cartaz Je suis Charlie. Segundo eles, trata-se de um jornal achincalhador da cultura alheia.
- Carlos Drummond de Andrade escreveu em 1954 sobre o problema da energia no Brasil. O texto é tão atual que poderia ter sido escrito hoje. Crônica foi enviada a’O TREM por Pedro Augusto Graña, neto do imenso poeta.
- Monteiro Lobato tinha horror à máquina corrupta do Estado e jamais sonharia com tamanho desvio dedinheiro na Petrobrás. Por Raquel Naveira.
- Caio Porfírio traz uma escritora esquecida: Maria de Lourdes Teixeira, paulistana quatrocentona.
- Enéas Athanázio continua a série sobre o escritor mineiro, injustamente esquecido, Godofredo Rangel.
(Leia mais no Blogstraquis)
ERREI, SIM!
(O Jornal da ImprenÇa atende a pedidos e repete esta gentil notinha.)
ENFIA O DEDO – Título do jornal Hora do Povo, de São Paulo, que, politicamente, sabe onde enfia o dedo:
A profundidade das
feridas na Chechênia
(Junho de 1995)
ENFIA O DEDO – Título do jornal Hora do Povo, de São Paulo, que, politicamente, sabe onde enfia o dedo:
A profundidade das
feridas na Chechênia
(Junho de 1995)
*************
SÁBADO, 02/05/2015
Naufraguei
dez anos numa ilha
voltei com uniforme da Marinha
me esperavas braba com sorriso
cobravas a traição com a sereia
(Nei Duclós in Esplendor. Íntegra no Blogstraquis.)
voltei com uniforme da Marinha
me esperavas braba com sorriso
cobravas a traição com a sereia
(Nei Duclós in Esplendor. Íntegra no Blogstraquis.)
O considerado Eduardo Almeida Reis,
grande jornalista e escritor que trouxe cá para a internet seu enorme talento
de cronista(*), envia idéia genial do médico veterinário Luiz Octávio Pires
Leal, seu amigo há cerca de 50 anos:
Durante décadas, havia uma curva muito perigosa na Lagoa Rodrigo de Freitas e por causa dela muitos carros foram parar dentro d'água.
A solução que a prefeitura encontrou, em vez de consertar a curva - o que demorou muitos anos - foi botar uma placa CUIDADO - CURVA PERIGOSA.
Agora, moleques armados com faca estão roubando bicicletas em todo o contorno da Lagoa. Em determinados trechos, roubam muitas e noutros, roubam muitíssimas. Nestes, afixaram cartazes: CUIDADO: ZONA PERIGOSA - ROUBO DE BICICLETAS.
Esta solução ideal, mais prática e muito mais barata do que botar guardas protegendo os ciclistas, poderá ser copiada em todo o Brasil, como por exemplo:
Na zonas mais secas do Nordeste: CUIDADO - ZONA DE SECA - EVITE MORAR AQUI.
Na porta dos hospitais públicos: ATENÇÃO - RISCO DE MORTE - PROCURE UM HOSPITAL PARTICULAR.
Na porta da sede da Petrobrás: NÃO ENTRE - VOCÊ PODERÁ SER CONTAMINADO.
Na entrada dos presídios: NÃO ENTRE - DESCONFORTO TOTAL E COMIDA PÉSSIMA.
Na Praça dos Três poderes, em Brasília: ZONA DE ALTO RISCO - CUIDADO - VOCÊ PODERÁ SER CONFUNDIDO COM UM PARLAMENTAR.
Na porta dos bancos: NÃO ENTRE - JUROS EXTORSIVOS
Providências desse tipo - com base na experiência da Lagoa - podem melhorar o Brasil com uma despesa ridiculamente pequena.
Não sei como não pensaram nisso antes.
(*) Leia aqui a coluna semanal do Eduardo.
Durante décadas, havia uma curva muito perigosa na Lagoa Rodrigo de Freitas e por causa dela muitos carros foram parar dentro d'água.
A solução que a prefeitura encontrou, em vez de consertar a curva - o que demorou muitos anos - foi botar uma placa CUIDADO - CURVA PERIGOSA.
Agora, moleques armados com faca estão roubando bicicletas em todo o contorno da Lagoa. Em determinados trechos, roubam muitas e noutros, roubam muitíssimas. Nestes, afixaram cartazes: CUIDADO: ZONA PERIGOSA - ROUBO DE BICICLETAS.
Esta solução ideal, mais prática e muito mais barata do que botar guardas protegendo os ciclistas, poderá ser copiada em todo o Brasil, como por exemplo:
Na zonas mais secas do Nordeste: CUIDADO - ZONA DE SECA - EVITE MORAR AQUI.
Na porta dos hospitais públicos: ATENÇÃO - RISCO DE MORTE - PROCURE UM HOSPITAL PARTICULAR.
Na porta da sede da Petrobrás: NÃO ENTRE - VOCÊ PODERÁ SER CONTAMINADO.
Na entrada dos presídios: NÃO ENTRE - DESCONFORTO TOTAL E COMIDA PÉSSIMA.
Na Praça dos Três poderes, em Brasília: ZONA DE ALTO RISCO - CUIDADO - VOCÊ PODERÁ SER CONFUNDIDO COM UM PARLAMENTAR.
Na porta dos bancos: NÃO ENTRE - JUROS EXTORSIVOS
Providências desse tipo - com base na experiência da Lagoa - podem melhorar o Brasil com uma despesa ridiculamente pequena.
Não sei como não pensaram nisso antes.
(*) Leia aqui a coluna semanal do Eduardo.
MÁRIO QUINTANA
Jornalista e escritor do primeiríssimo time,
professor e filólogo que conhece todas as palavras da língua portuguesa, o
considerado Deonísio da Silva envia de sua égide carioca:
O Mário Quintana fazia e dizia versos como estes apenas para os mais próximos:
“Nós somos aquelas Souzas / parentes daquelas Alvas / que gostam daquelas cousas / que têm as cabeças calvas".
O Mário Quintana fazia e dizia versos como estes apenas para os mais próximos:
“Nós somos aquelas Souzas / parentes daquelas Alvas / que gostam daquelas cousas / que têm as cabeças calvas".
ROMÁRIO & CIA.
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás dos bons tempos, diretor de nossa sucursal em
Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo banheiro, em subindo-se nas
bordas do vaso sanitário, é possível enxergar pela clarabóia os ratos à procura
de esconderijo nas quadras da Capital da República, pois o Mestre dá um repouso
a jornais e revistas e despacha cá para a sede algumas informações que circulam
na internet:
“Romário (PSB-RJ) foi um dos sete senadores a retirarem na última hora a assinatura do pedido de Aloysio Nunes, do PSDB, para a instalação da CPI dos Fundos de Pensão, que pretendia investigar fraudes na Petros (Petrobras), no Postalis (Correios), na Previ (Banco do Brasil) e no Funcef (Caixa Ecônomica Federal), todos eles sistematicamente roubados desde que o PT assumiu o poder.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
“Romário (PSB-RJ) foi um dos sete senadores a retirarem na última hora a assinatura do pedido de Aloysio Nunes, do PSDB, para a instalação da CPI dos Fundos de Pensão, que pretendia investigar fraudes na Petros (Petrobras), no Postalis (Correios), na Previ (Banco do Brasil) e no Funcef (Caixa Ecônomica Federal), todos eles sistematicamente roubados desde que o PT assumiu o poder.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
COMO É QUE É?
Grande jornalista, escritor e
advogado, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos
1970, o considerado Mário Lúcio Marinho enviou de seu escritório no Parque
Continental esta notícia publicada n’O Tempo, de Belo Horizonte:
Marido espanca mulher
até a morte e dorme abraçado
ao corpo em Minas
(Horas antes do crime, suspeito e vítima fizeram uso de bebidas alcoólicas com amigos; homem negou o crime.)
Um homem foi preso suspeito de espancar a companheira até a morte, no último domingo (26), em Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas. Após o crime, ele dormiu abraçado ao corpo da vítima.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o crime aconteceu no imóvel do casal. Na noite de sábado (25), os dois estavam consumindo bebidas alcoólicas com amigos. Depois que o grupo foi embora, por motivo desconhecido, os dois começaram a discutir.
Nesse momento, ele teria agredido a dona de casa no quarto. Em seguida, já morta, a vítima foi colocada na cama. Minutos depois, o suspeito, que tem o apelido de “Mascate”, também foi dormir. Na parte da manhã, ele acionou os militares afirmando que havia “encontrado” a companheira já sem vida.
Ainda segundo a corporação, ele negou o crime e afirmou que não se lembrava do que havia acontecido. Mascate foi encaminhado à Delegacia de Varginha, na mesma região.
Mário Lúcio Marinho estranhou:
“Afinal de contas o cara espancou a mulher, teria espancado ou é apenas suspeito?”
Marido espanca mulher
até a morte e dorme abraçado
ao corpo em Minas
(Horas antes do crime, suspeito e vítima fizeram uso de bebidas alcoólicas com amigos; homem negou o crime.)
Um homem foi preso suspeito de espancar a companheira até a morte, no último domingo (26), em Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas. Após o crime, ele dormiu abraçado ao corpo da vítima.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o crime aconteceu no imóvel do casal. Na noite de sábado (25), os dois estavam consumindo bebidas alcoólicas com amigos. Depois que o grupo foi embora, por motivo desconhecido, os dois começaram a discutir.
Nesse momento, ele teria agredido a dona de casa no quarto. Em seguida, já morta, a vítima foi colocada na cama. Minutos depois, o suspeito, que tem o apelido de “Mascate”, também foi dormir. Na parte da manhã, ele acionou os militares afirmando que havia “encontrado” a companheira já sem vida.
Ainda segundo a corporação, ele negou o crime e afirmou que não se lembrava do que havia acontecido. Mascate foi encaminhado à Delegacia de Varginha, na mesma região.
Mário Lúcio Marinho estranhou:
“Afinal de contas o cara espancou a mulher, teria espancado ou é apenas suspeito?”
SEM ACORDO
Velho amigo e companheiro pela vida
afora, colega no CPOR de Belo Horizonte, grande jornalista e escritor, o
considerado Carmo Chagas envia de seu escritório paulistano:
A propósito do flagrante do Luiz Fernando Perez em um (mais um) cochilo do VOLP, no mais recente Jornal da ImprenÇa, quero registrar o seguinte:
1) Entre os atributos do nosso ilustre colega de Minas, cabe acrescentar o de refinado jogador de futebol, dono de uma canhota invejável;
2) Entreguei à Editora Reflexão os originais de um livro de contos, com perspectiva de lançamento ainda em 2015. Logo depois da dedicatória, pedi para constar o seguinte:
"Por insistência minha, este livro conserva o trema em palavras como cinquënta, lingüiça, entre outras. Conserva também acentos em palavras como idéia, apóia, entre outras.
Conserva ainda o acento em pára, quando terceira do singular do verbo parar, para não confundir com a preposição para.
Sei que essa acentuação foi abolida pelo mais recente acordo ortográfico da língua portuguesa. Como esse acordo só entra em vigência em 2016, pedi à editora para manter a norma que, alé lá, continuará valendo".
A propósito do flagrante do Luiz Fernando Perez em um (mais um) cochilo do VOLP, no mais recente Jornal da ImprenÇa, quero registrar o seguinte:
1) Entre os atributos do nosso ilustre colega de Minas, cabe acrescentar o de refinado jogador de futebol, dono de uma canhota invejável;
2) Entreguei à Editora Reflexão os originais de um livro de contos, com perspectiva de lançamento ainda em 2015. Logo depois da dedicatória, pedi para constar o seguinte:
"Por insistência minha, este livro conserva o trema em palavras como cinquënta, lingüiça, entre outras. Conserva também acentos em palavras como idéia, apóia, entre outras.
Conserva ainda o acento em pára, quando terceira do singular do verbo parar, para não confundir com a preposição para.
Sei que essa acentuação foi abolida pelo mais recente acordo ortográfico da língua portuguesa. Como esse acordo só entra em vigência em 2016, pedi à editora para manter a norma que, alé lá, continuará valendo".
DUAS TRIBUNAS
O considerado Ubirajara Moreira
Júnior, nosso Bira de Brasília, repórter pra ninguém botar
defeito, despacha de seus domínios às margens do Lago Paranoá:
Na edição de hoje (27) do site da Tribuna de Minas, de Juiz de Fora (MG), encontrei encobertado o título:
Wesley do Procon
se supera a cada dia
Estava acompanhado deste nariz de cera:
Aos 39 anos, sem os dois braços e sem a perna esquerda, servidor municipal luta por uma nova prótese.
Ai, pergunto ao Janistraquis: se temos dois braços não seria o caso de se suprimir os dois?
Outra dúvida introduzida na minha cabeça, essa pelo redator da Tribuna do Norte, de Natal (RN), também na edição de hoje (27), é: qual dia da semana está entre o sábado e o domingo? Pergunto porque um dos títulos do jornal diz:
Polícia registra cinco
homicídios em Natal entre o sábado e o domingo.
Na edição de hoje (27) do site da Tribuna de Minas, de Juiz de Fora (MG), encontrei encobertado o título:
Wesley do Procon
se supera a cada dia
Estava acompanhado deste nariz de cera:
Aos 39 anos, sem os dois braços e sem a perna esquerda, servidor municipal luta por uma nova prótese.
Ai, pergunto ao Janistraquis: se temos dois braços não seria o caso de se suprimir os dois?
Outra dúvida introduzida na minha cabeça, essa pelo redator da Tribuna do Norte, de Natal (RN), também na edição de hoje (27), é: qual dia da semana está entre o sábado e o domingo? Pergunto porque um dos títulos do jornal diz:
Polícia registra cinco
homicídios em Natal entre o sábado e o domingo.
LEMBRANÇAS
De Janistraquis, num dia particularmente difícil:
“A velhice se torna insuportável quando a cabeça, que deveria esquecer, insiste em recordar.”
Nosso correspondente no Vale do
Paraíba, o ilustre jurisconsulto Youssef Ibrahim, remete de uma de suas
concorridas bancas ao longo da Via Dutra:
As Organizações Tabajara, digo, Globo estão sempre dando suas preciosas contribuições ao Jornal da ImprenÇa, né não?
No GoboNews de hoje (28-04) de manhã, a correspondente Mariana Aldano, direto de Hong Kong, dava as informações sobre a iminente execução do brasileiro preso na Indonésia por tráfico de drogas:
"O Governo da Indonésia continua irredutível, assim como aconteceu da última vez, na última execução, que aconteceu no mês de fevereiro; se se concluírem, portanto, as previsões, as execuções devem ser executadas após o prazo de 72 horas..."
Como poderia dizer aquele ex-presidente doutor honoris causa, haja o que hajar, a inzecussão çerá inzecutada, e zéfini!
As Organizações Tabajara, digo, Globo estão sempre dando suas preciosas contribuições ao Jornal da ImprenÇa, né não?
No GoboNews de hoje (28-04) de manhã, a correspondente Mariana Aldano, direto de Hong Kong, dava as informações sobre a iminente execução do brasileiro preso na Indonésia por tráfico de drogas:
"O Governo da Indonésia continua irredutível, assim como aconteceu da última vez, na última execução, que aconteceu no mês de fevereiro; se se concluírem, portanto, as previsões, as execuções devem ser executadas após o prazo de 72 horas..."
Como poderia dizer aquele ex-presidente doutor honoris causa, haja o que hajar, a inzecussão çerá inzecutada, e zéfini!
ERRAMOS
ILUSTRADA (20.ABR, PÁG. E6) Diferentemente do
que informou a nota "Ben Affleck quis omitir ancestral escravo", o
ator tentou esconder que ancestrais dele eram proprietários de escravos, e não
escravos.
TREMOR PETISTA
Grande jornalista, escritor,
advogado, economista, sommelier de nível internacional e cidadão do
mundo, o considerado Álvaro Borgonha envia de uma herdade no Sul da França:
Estima-se que a reconstrução
do Nepal vai custar
6 bilhões de dólares.
Considerando que o prejuízo contábil da Petrobras chegou próximo de 10 bilhões de dólares,
podemos concluir que financeiramente é melhor um país ser devastado por um terremoto do que administrado pelo PT...
Estima-se que a reconstrução
do Nepal vai custar
6 bilhões de dólares.
Considerando que o prejuízo contábil da Petrobras chegou próximo de 10 bilhões de dólares,
podemos concluir que financeiramente é melhor um país ser devastado por um terremoto do que administrado pelo PT...
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que
providenciávamos o ponto final nesta edição do Jornal da ImprenÇa,
42 leitores/colaboradores haviam votado no texto do considerado Augusto Nunes,
jornalista e escritor que dispensa apresentação, texto intitulado Um
governador que não se envergonha de condecorar em público um fora da lei
enterrou na tumba dos negócios secretos os acordos com Cuba e Angola. Aí tem,
o qual assim se inicia:
A folha corrida informa que Fernando Pimentel nunca primou pela prudência. Quando perdeu o emprego de prefeito e virou “consultor”, deixou provas e rastros suficientes para constatar-se que embolsou dinheiro por palestras que não fez e, com meia dúzia de conselhos à distância, precipitou a falência de uma fábrica de tubaína em Pernambuco, fora o resto.
Neste 21 de abril, o agora governador Pimentel mostrou que faz diante de centenas de testemunhas o que gente sensata não se atreve a fazer mesmo secretamente. Condecorar João Paulo Stédile com a Medalha da Inconfidência, por exemplo.
Íntegra aqui
A folha corrida informa que Fernando Pimentel nunca primou pela prudência. Quando perdeu o emprego de prefeito e virou “consultor”, deixou provas e rastros suficientes para constatar-se que embolsou dinheiro por palestras que não fez e, com meia dúzia de conselhos à distância, precipitou a falência de uma fábrica de tubaína em Pernambuco, fora o resto.
Neste 21 de abril, o agora governador Pimentel mostrou que faz diante de centenas de testemunhas o que gente sensata não se atreve a fazer mesmo secretamente. Condecorar João Paulo Stédile com a Medalha da Inconfidência, por exemplo.
Íntegra aqui
ERREI, SIM!
“XÔ, VIDA! – Vermiculoso
título do Correio Lageano (de Lages, SC): Movimentos
sociais organizam comitê contra a fome e a vida. Janistraquis concorda
com o leitor/colaborador L.S., que é amigo do malogrado redator: ‘Comitê contra
a vida só pode ser algo parecido com esquadrão de extermínio’” (março de
1994)
*************
SÁBADO, 25/04/2015
No mar,
tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra, tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano?
Onde terá segura a curta vida?
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno.
(Última estrofe do Primeiro Canto)
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra, tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano?
Onde terá segura a curta vida?
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno.
(Última estrofe do Primeiro Canto)
CONSULTE O VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA ABL E SE PERCA NAS ARMADILHAS DA LÍNGUA
O considerado Luiz Fernando Perez,
jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de Belo Horizonte:
“O portal d’O Globo me levou ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, o Volp, cartapácio da 877 páginas, editado pela Academia Brasileira - ABL e, supostamente, a bíblia em que deveríamos encontrar respostas para nossas dúvidas vocabulares. Num dos títulos, o jornalão carioca destacou:
Chineses dormiam em condições sub-humanas em pastelarias
O que me chamou a atenção foi o vocábulo sub-humanas e lá fui ao Volp, onde, surpreendentemente, fiquei ainda mais confuso. É que, na página 768, localizei o substantivo sub-humanidade e o adjetivo sub-humano. A página 769, porém, também registra subumanidade e, a surpresa, subumano, com um detalhe: há dois pontos de interrogação, depois da abreviatura adj.
Parece que nem os próprios lexicógrafos têm certeza do que estão ensinando, embora, logo na apresentação do Volp (no caso foi consultada a 5ª edição, de 2009), o então presidente da ABL, Cícero Sandroni, ouse anunciar que 'esta edição se apresenta aumentada em seu universo lexical, corrige falhas tipográficas e oferece informações ortoépicas sobre possíveis dúvidas resultantes de algumas novas normas ortográficas' (entre elas o Acordo Ortográfico de 1990, cuja Base XVI é dedicada ao hífen).
Não tenho a publicação posterior ao Acordo de 1990, mas a segunda edição do Aurélio (1986) registra, na página 1623, o substantivo subumanidade e o adjetivo subumano. Pelo visto, os leigos não temos mais ao que recorrer, para resolver as dúvidas da escrita dita culta...
“O portal d’O Globo me levou ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, o Volp, cartapácio da 877 páginas, editado pela Academia Brasileira - ABL e, supostamente, a bíblia em que deveríamos encontrar respostas para nossas dúvidas vocabulares. Num dos títulos, o jornalão carioca destacou:
Chineses dormiam em condições sub-humanas em pastelarias
O que me chamou a atenção foi o vocábulo sub-humanas e lá fui ao Volp, onde, surpreendentemente, fiquei ainda mais confuso. É que, na página 768, localizei o substantivo sub-humanidade e o adjetivo sub-humano. A página 769, porém, também registra subumanidade e, a surpresa, subumano, com um detalhe: há dois pontos de interrogação, depois da abreviatura adj.
Parece que nem os próprios lexicógrafos têm certeza do que estão ensinando, embora, logo na apresentação do Volp (no caso foi consultada a 5ª edição, de 2009), o então presidente da ABL, Cícero Sandroni, ouse anunciar que 'esta edição se apresenta aumentada em seu universo lexical, corrige falhas tipográficas e oferece informações ortoépicas sobre possíveis dúvidas resultantes de algumas novas normas ortográficas' (entre elas o Acordo Ortográfico de 1990, cuja Base XVI é dedicada ao hífen).
Não tenho a publicação posterior ao Acordo de 1990, mas a segunda edição do Aurélio (1986) registra, na página 1623, o substantivo subumanidade e o adjetivo subumano. Pelo visto, os leigos não temos mais ao que recorrer, para resolver as dúvidas da escrita dita culta...
APOSTADORA?
E para aproveitar o portador do
malote com as notas da semana, o mesmo Luiz Fernando Perez incluiu mais esta:
No portal da CEF, o resultado das loterias é impessoal: refere-se a apostas ou pessoas, sem distinguir sexo. Mas o editor ou teve uma informação exclusiva (furo, no jargão dos jornalistas) ou fez uma premonição, ao divulgar a notícia do sorteio:
Apostadora de Minas leva prêmio de R$ 32 milhões da Mega-Sena
Ou terá sido pressa e o jornalista confundiu aposta com apostadora.
No portal da CEF, o resultado das loterias é impessoal: refere-se a apostas ou pessoas, sem distinguir sexo. Mas o editor ou teve uma informação exclusiva (furo, no jargão dos jornalistas) ou fez uma premonição, ao divulgar a notícia do sorteio:
Apostadora de Minas leva prêmio de R$ 32 milhões da Mega-Sena
Ou terá sido pressa e o jornalista confundiu aposta com apostadora.
Começa assim o texto do grande
jornalista e escritor e maior colunista da internet, o considerado Eduardo
Almeida Reis:
Formado em Direito com mestrado em Economia e doutorado em Filosofia pela USP, onde é professor de Ciência Política, o paulistano Fernando Haddad, que foi ministro da Educação entre 2005 e 2012, estudou tanta coisa que ainda não teve tempo de aprender português.
Como prefeito de São Paulo, ao pedir ajuda ao Exército para combater a dengue, sua excelência disse no dia 16 de abril: “Oitenta por cento dos focos está dentro das residências”. Pois é: oitenta por cento dos focos está e cem por cento dos estudantes estão ferrados, a partir do português de um cavalheiro que foi ministro da Educação durante seis anos, é petista, cristão ortodoxo e tem mulher bonita, a senhora Ana Estela Haddad.
(Leia a íntegra aqui)
Formado em Direito com mestrado em Economia e doutorado em Filosofia pela USP, onde é professor de Ciência Política, o paulistano Fernando Haddad, que foi ministro da Educação entre 2005 e 2012, estudou tanta coisa que ainda não teve tempo de aprender português.
Como prefeito de São Paulo, ao pedir ajuda ao Exército para combater a dengue, sua excelência disse no dia 16 de abril: “Oitenta por cento dos focos está dentro das residências”. Pois é: oitenta por cento dos focos está e cem por cento dos estudantes estão ferrados, a partir do português de um cavalheiro que foi ministro da Educação durante seis anos, é petista, cristão ortodoxo e tem mulher bonita, a senhora Ana Estela Haddad.
(Leia a íntegra aqui)
Na coluna do considerado Cláudio
Humberto:
Pensando bem...
...se denúncias de corrupção levarem à prisão o novo tesoureiro do PT, Márcio Macedo, o partido poderá pedir música no Fantástico.
Pensando bem...
...se denúncias de corrupção levarem à prisão o novo tesoureiro do PT, Márcio Macedo, o partido poderá pedir música no Fantástico.
CABEÇA PRA BAIXO
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químido da Petrobrás dos bons tempos, diretor de nossa sucursal em
Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre o
abismo avistam-se até as inexistentes esquinas da aniversariante Capital da
República, pois nosso Mestre envia cá para a sede a seguinte curiosidade,
intitulada “Denominações deslocadas”:
Os municípios e distritos com nomes de outras cidades, capitais, estados e países colocam a geografia de cabeça para baixo e causam confusão. No Brasil temos, segundo o Banco de Estruturas Territoriais de 1996 do IBGE, os seguintes casos:
Alagoa (MG), Alexandria (RN), América (CE), Arizona (PE), Babilônia (MG), Belo Horizonte (RN), Bahia (CE), Barcelona (RN), Bayeux (PB), Belém (SP, CE, PA, PB, AL), Buenos Aires (PE), Cabo Verde (MG), Cafarnaum (BA), Califórnia (CE e PR), Canadá (GO), Capixaba (AC), Carioca (MG), Chile (CE), Colômbia (SP), Colorado (RS e PR), Congo (PB), Copacabana do Norte (no sul, no PR), Costa Rica (MS), Curitibanos (SC), Dalas (SP), Equador (RN), Espírito Santo (RS, RN e PE), Fátima (TO e BA), Filadélfia (TO e BA), Flórida (PR), França (BA), Gália (SP), Galiléia (MG), Havaí (SP), Holanda (CE), Indiana (SP), Jamaica, em Dracena (SP), Jericó (PB), Lourdes (SP), Luanda (PE), Macedônia (SP); Maceió (CE), Maranhão (MG), Marrocos, em Juazeiro do Norte (CE), Mombaça (CE), Monte Carlo (SC), Montevideo (sic) (PB), Montividiu (?) (GO), Nantes, em Iêpe (SP), Nordeste (GO), Normandia (RO), Nova Iorque (MA), Palestina (AL, CE e SP), Panamá (GO), Pará (PE), Paraguai (MG), Paraná (RN), Porto Rico (PR), Recife (BA), São Luiz (RR, RS e 5 no PR), São Luís do Norte (GO), Tailândia (PA), Tróia (CE), Uruguai (SC), Veneza (PE) e Virgínia (MG).
Embora isso não seja nosso privilégio — lembrar de Paris, Texas, nos EUA — dá para fundir a cuca dos Correios e extraviar muita correspondência, apesar do CEP.
Sem esquecer da réplica dos nomes de 46 cidades portuguesas, de Abrantes a Viseu.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
Os municípios e distritos com nomes de outras cidades, capitais, estados e países colocam a geografia de cabeça para baixo e causam confusão. No Brasil temos, segundo o Banco de Estruturas Territoriais de 1996 do IBGE, os seguintes casos:
Alagoa (MG), Alexandria (RN), América (CE), Arizona (PE), Babilônia (MG), Belo Horizonte (RN), Bahia (CE), Barcelona (RN), Bayeux (PB), Belém (SP, CE, PA, PB, AL), Buenos Aires (PE), Cabo Verde (MG), Cafarnaum (BA), Califórnia (CE e PR), Canadá (GO), Capixaba (AC), Carioca (MG), Chile (CE), Colômbia (SP), Colorado (RS e PR), Congo (PB), Copacabana do Norte (no sul, no PR), Costa Rica (MS), Curitibanos (SC), Dalas (SP), Equador (RN), Espírito Santo (RS, RN e PE), Fátima (TO e BA), Filadélfia (TO e BA), Flórida (PR), França (BA), Gália (SP), Galiléia (MG), Havaí (SP), Holanda (CE), Indiana (SP), Jamaica, em Dracena (SP), Jericó (PB), Lourdes (SP), Luanda (PE), Macedônia (SP); Maceió (CE), Maranhão (MG), Marrocos, em Juazeiro do Norte (CE), Mombaça (CE), Monte Carlo (SC), Montevideo (sic) (PB), Montividiu (?) (GO), Nantes, em Iêpe (SP), Nordeste (GO), Normandia (RO), Nova Iorque (MA), Palestina (AL, CE e SP), Panamá (GO), Pará (PE), Paraguai (MG), Paraná (RN), Porto Rico (PR), Recife (BA), São Luiz (RR, RS e 5 no PR), São Luís do Norte (GO), Tailândia (PA), Tróia (CE), Uruguai (SC), Veneza (PE) e Virgínia (MG).
Embora isso não seja nosso privilégio — lembrar de Paris, Texas, nos EUA — dá para fundir a cuca dos Correios e extraviar muita correspondência, apesar do CEP.
Sem esquecer da réplica dos nomes de 46 cidades portuguesas, de Abrantes a Viseu.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
DE BARRAS...
O considerado Vito Diniz, grande
jornalista e escritor, faz reparos à nota da semana passada:
“Nossa querida Barra Mansa fica no Sul do Estado do Rio, e lá, infelizmente (para eles), não há praia. Continuo morando em São João da Barra, no extremo Norte, onde aqui, sim, existe um belo litoral, embora nossas águas não sejam comumente tão azuis como as que se vê em outras cidades desse imenso litoral brasileiro.”
“Nossa querida Barra Mansa fica no Sul do Estado do Rio, e lá, infelizmente (para eles), não há praia. Continuo morando em São João da Barra, no extremo Norte, onde aqui, sim, existe um belo litoral, embora nossas águas não sejam comumente tão azuis como as que se vê em outras cidades desse imenso litoral brasileiro.”
INOVADORAS
Jornalista, escritor, advogado e
economista, o considerado Fausto Osoegawa envia de seu escritório no Bairro da
Liberdade o link com “dez formas inovadoras de guardar
seus livros”.
ÚLTIMO ATO
O considerado Wilson Figueiredo, grande jornalista, escritor, poeta, nosso chefe no Jornal do Brasil dos anos 1960, lançará livro intitulado 1964 -- O último ato, na segunda-feira, 27/4, a partir das 19 horas, na livraria Argumento: R. Dias Ferreira, 417, Leblon. Telefone (21) 2239-5294.
DEONÍSIO DA SILVA
O convite para a palestra do
considerado Deonísio da Silva traz esta mensagem:
"Você é bom entendedor, a quem meia palavra basta para entender os caminhos da Última Flor do Lácio nesses 801 anos? Quem disse pela primeira vez 'Navegar é preciso, viver não é preciso': Caetano Veloso, Fernando Pessoa, Pompeu, quem? A voz do dono e a voz de Deus são tão diferentes assim? Inês é morta! Que Inês? Se alguém não entende patavina, pode misturar alhos com bugalhos? Mas isso não cheira bem? Dinheiro não tenha cheiro!"
(Por apenas 50 reais teremos a melhor lição de português nessa palestra do Mestre Deonísio. Acontecerá no próximo dia 30/4, às 20 horas, no Midrash Centro Cultural -- Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon.)
"Você é bom entendedor, a quem meia palavra basta para entender os caminhos da Última Flor do Lácio nesses 801 anos? Quem disse pela primeira vez 'Navegar é preciso, viver não é preciso': Caetano Veloso, Fernando Pessoa, Pompeu, quem? A voz do dono e a voz de Deus são tão diferentes assim? Inês é morta! Que Inês? Se alguém não entende patavina, pode misturar alhos com bugalhos? Mas isso não cheira bem? Dinheiro não tenha cheiro!"
(Por apenas 50 reais teremos a melhor lição de português nessa palestra do Mestre Deonísio. Acontecerá no próximo dia 30/4, às 20 horas, no Midrash Centro Cultural -- Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon.)
TRABALHEIRA
Do considerado Bolivar Lamounier,
jornalista e escritor de escol, maior cientista político do Brasil, em resposta
a mensagem na qual o colunista reclama de seu silêncio:
“Estou há cinco meses submerso em trabalho, tipo 12 horas por dia incluindo domingos e feriados; estou fazendo uma pesquisa de âmbito nacional sobre as opiniões dos advogados e professores de Direito a respeito da Justiça e de temas controversos na economia e na política.
Nem queira saber a trabalheira que estou tendo. Mas espero concluir a coleta de dados no fim deste mês, aí a coisa alivia.”
“Estou há cinco meses submerso em trabalho, tipo 12 horas por dia incluindo domingos e feriados; estou fazendo uma pesquisa de âmbito nacional sobre as opiniões dos advogados e professores de Direito a respeito da Justiça e de temas controversos na economia e na política.
Nem queira saber a trabalheira que estou tendo. Mas espero concluir a coleta de dados no fim deste mês, aí a coisa alivia.”
PAINEL DO LEITOR
Não concordo com a opinião de Demétrio Magnoli,
em seu artigo "A estrela fica" ("Poder", 18/4). Parece-me
que ele é contra a metástase, mas a favor do câncer.
Carlos José Benati (São Paulo, SP)
Leia aqui a íntegra do esquisito artigo de Magnoli.
Carlos José Benati (São Paulo, SP)
Leia aqui a íntegra do esquisito artigo de Magnoli.
“Prezado, dê um jeito rápido de
corrigir aquele ‘ascenção’ na chamadinha para o texto sobre o fotógrafo do Estado
de Minas”, dizia a mensagem da leitora/colaboradora Clarice Bicalho.
Pedi a correção e respondi:
Considerada Clarice, muitíssimo obrigado pelo aviso, sim? Fiquei perplexo, porque jamais havia trocado as letras desta palavra tão conhecida... Submeti Janistraquis (responsável pela revisão do Jornal da ImprenÇa) a um 'interrogatório vivaz' e ele atribuiu tão lamentável tropeço a uma privação de sentidos, ou, talvez, insanidade temporária -- de nós dois, é claro.
Considerada Clarice, muitíssimo obrigado pelo aviso, sim? Fiquei perplexo, porque jamais havia trocado as letras desta palavra tão conhecida... Submeti Janistraquis (responsável pela revisão do Jornal da ImprenÇa) a um 'interrogatório vivaz' e ele atribuiu tão lamentável tropeço a uma privação de sentidos, ou, talvez, insanidade temporária -- de nós dois, é claro.
LADRÃO/POETA
Do considerado Marcos Caldeira
Mendonça, fundador e diretor d’O TREM ITABIRANO, melhor
publicação eletrônica do Brasil:
Ninguém pode reclamar que não há poesia na bandidagem itabirana. Em março, um larápio (ou meliante) arrombou casa na rua Dona Modestina, centro. Furtou joias, eletrônicos, esculturas, canetas caras e dinheiro. Comeu, bebeu, fumou, usou o banheiro, e, antes de se mandar, escreveu com batom vermelho no espelho de um dos quartos:
“Tudo vale a pena se a arma não é pequena”.
Ninguém pode reclamar que não há poesia na bandidagem itabirana. Em março, um larápio (ou meliante) arrombou casa na rua Dona Modestina, centro. Furtou joias, eletrônicos, esculturas, canetas caras e dinheiro. Comeu, bebeu, fumou, usou o banheiro, e, antes de se mandar, escreveu com batom vermelho no espelho de um dos quartos:
“Tudo vale a pena se a arma não é pequena”.
FLORIANO MARTINS
Este que é um dos melhores
jornalistas e poetas do Brasil lançou o livro
A Vida Inesperada(*), com poemas de 1991 a 2015. Ele escreveu:
“O pintor William Turner, ao morrer, de súbito exclamou: ‘O sol é Deus!’ A todo instante nos esquecemos disto, da súbita riqueza do inesperado. De um modo geral, somos viciados em planos e frustrações. Satisfazemos a nossa vida com esses dois argumentos: o que um dia queremos realizar e o infortúnio do que não foi possível.
Evidente que nada disto importa. O gratificante na vida é o que ocorre alheio ao nosso controle. O que nos exige a vida é que deixemos a casa sempre aberta ao inesperado. Eu tenho levado a minha vida sob o salvo conduto do acaso.”
(*) Leia no Blogstraquis as instruções para comprar o livro de Floriano Martins pela internet.
A Vida Inesperada(*), com poemas de 1991 a 2015. Ele escreveu:
“O pintor William Turner, ao morrer, de súbito exclamou: ‘O sol é Deus!’ A todo instante nos esquecemos disto, da súbita riqueza do inesperado. De um modo geral, somos viciados em planos e frustrações. Satisfazemos a nossa vida com esses dois argumentos: o que um dia queremos realizar e o infortúnio do que não foi possível.
Evidente que nada disto importa. O gratificante na vida é o que ocorre alheio ao nosso controle. O que nos exige a vida é que deixemos a casa sempre aberta ao inesperado. Eu tenho levado a minha vida sob o salvo conduto do acaso.”
(*) Leia no Blogstraquis as instruções para comprar o livro de Floriano Martins pela internet.
NOTA DEZ
O considerado Álvaro Borgonha,
grande jornalista, escritor, economista, cidadão do mundo, sommelier dos
mais respeitados, que sabe identificar com precisão quando o vinho não presta
mais, enviou de um de seus cenários preferidos, a bela cidade italiana de
Portofino, artigo de Sacha Calmon(*) no Estado de Minas,
intitulado CALA-TE, LULA:
(...)Passou da hora de convocar o senhor Lula a explicar o que significou a sua ameaça de “colocar nas ruas o exército do senhor Stédile”, pois é princípio fundamental da República Federativa do Brasil o “Estado democrático de direito, com esforço no pluralismo político e nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” (artigo 1º da CF). Qualquer “socialismo”, como o da Venezuela e o do sr. Stédile, são contrários aos princípios que nos regem.
Somos um país leniente. À guisa de comparação, somente por ter ilegalmente espionado o partido democrata, Nixon renunciou para fugir do impeachment, por perjúrio. Berlusconi ficou meses preso. Em Portugal, o ex-primeiro-ministro José Sócrates responde a processo judicial. Aqui, o senhor Lula faz e fala o que quiser e fica por isso mesmo.
(*)Sacha Calmon Navarro Coêlho, jurista, advogado tributarista, ex-juiz federal, professor de Direito Tributário, escritor e articulista do Estado de Minas.
Leia a íntegra aqui.
(...)Passou da hora de convocar o senhor Lula a explicar o que significou a sua ameaça de “colocar nas ruas o exército do senhor Stédile”, pois é princípio fundamental da República Federativa do Brasil o “Estado democrático de direito, com esforço no pluralismo político e nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” (artigo 1º da CF). Qualquer “socialismo”, como o da Venezuela e o do sr. Stédile, são contrários aos princípios que nos regem.
Somos um país leniente. À guisa de comparação, somente por ter ilegalmente espionado o partido democrata, Nixon renunciou para fugir do impeachment, por perjúrio. Berlusconi ficou meses preso. Em Portugal, o ex-primeiro-ministro José Sócrates responde a processo judicial. Aqui, o senhor Lula faz e fala o que quiser e fica por isso mesmo.
(*)Sacha Calmon Navarro Coêlho, jurista, advogado tributarista, ex-juiz federal, professor de Direito Tributário, escritor e articulista do Estado de Minas.
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“VIROU REGRA – Titulinho
miseravelmente homiziado na coluna Televisão, do jornal Shopping
News, de São Paulo:
Excessão à regra.
Desanimado, Janistraquis comentou: ‘Isso se multiplica tão cuniculturalmente que excessão já virou regra’”. (maio de 1994)
Excessão à regra.
Desanimado, Janistraquis comentou: ‘Isso se multiplica tão cuniculturalmente que excessão já virou regra’”. (maio de 1994)
*************
SÁBADO, 18/04/2015
Seu mandato
foi terrível!
Foram quatro anos fatais!
Nesse espaço, coisa incrível!
Foderam com a Petrobrás.
(Quadrinha do bom baiano Antônio Lins para Madame Rousseff e seus asseclas.)
Foram quatro anos fatais!
Nesse espaço, coisa incrível!
Foderam com a Petrobrás.
(Quadrinha do bom baiano Antônio Lins para Madame Rousseff e seus asseclas.)
EDUARDO ALMEIDA REIS, MAIOR CRONISTA DO BRASIL, ESTRÉIA HOJE NA INTERNET.
Depois de anos e anos de reinado em
revistas e jornais impressos, o Mestre do bem-escrever decidiu trazer sua
coluna intitulada Tiro&Queda para também brilhar no
jornalismo eletrônico. Agora, ele estará todas as semanas neste endereço e a crônica
de estréia abriga parágrafos deste calibre:
“Verdades – Datado de 1683 em nosso idioma, inconsútil, adjetivo de dois gêneros, raramente é usado pela mídia, já porque muitos profissionais não o conhecem, já porque acham que o leitor comum não vai entender. Tenho a certeza de que os leitores de Marcia Lobo entendem, por isso pergunto: vocês conhecem algo mais inconsútil do que o governo da incompetenta?
Na acepção ‘que não tem costura’ é óbvio que Kátia Abreu e Aldo Rebelo, que Helder Barbalho e... não consigo recordar os nomes dos imbecis, portanto Helder Barbalho e os seus colegas não têm costura. No sentido de “inteiriço, que é feito de uma só peça”, temos numa só peça 38 partes ruins, ressalvado o ministro Patrus Ananias de Souza, não pelo que pensa e representa, mas pelo fato de ser meu amigo e confrade na Academia Mineira de Letras.”
“Verdades – Datado de 1683 em nosso idioma, inconsútil, adjetivo de dois gêneros, raramente é usado pela mídia, já porque muitos profissionais não o conhecem, já porque acham que o leitor comum não vai entender. Tenho a certeza de que os leitores de Marcia Lobo entendem, por isso pergunto: vocês conhecem algo mais inconsútil do que o governo da incompetenta?
Na acepção ‘que não tem costura’ é óbvio que Kátia Abreu e Aldo Rebelo, que Helder Barbalho e... não consigo recordar os nomes dos imbecis, portanto Helder Barbalho e os seus colegas não têm costura. No sentido de “inteiriço, que é feito de uma só peça”, temos numa só peça 38 partes ruins, ressalvado o ministro Patrus Ananias de Souza, não pelo que pensa e representa, mas pelo fato de ser meu amigo e confrade na Academia Mineira de Letras.”
QUASE LINCHADO
Deu em tudo quanto é canto:
Fotógrafo apanha em
protesto por se
parecer com Lula
Saiba aqui como se deu a ascensão e, principalmente, a queda de Beto Novaes, fotógrafo do jornal Estado de Minas.
Fotógrafo apanha em
protesto por se
parecer com Lula
Saiba aqui como se deu a ascensão e, principalmente, a queda de Beto Novaes, fotógrafo do jornal Estado de Minas.
CONCLUSÃO
De Janistraquis, que é especialista
no assunto:
Mulher perigosa é aquela que reúne beleza extrema e inteligência superior. Conclui-se, então, que dona Dilma pode ser tudo, menos perigosa.
(Todavia, a prudência aconselha: é melhor botar logo a criatura pra escanteio.)
Mulher perigosa é aquela que reúne beleza extrema e inteligência superior. Conclui-se, então, que dona Dilma pode ser tudo, menos perigosa.
(Todavia, a prudência aconselha: é melhor botar logo a criatura pra escanteio.)
GRANDE CARSUGHI
O considerado Flávio Gomes,
jornalista de tantas habilidades que é conhecido como ‘multimídia’, escreveu em
seu blog:
"(...) Na nossa vida, neste ofício, entramos e saímos dos lugares, é normal que uma empresa demita alguém, troque pessoas, busque novos caminhos. Não é um problema em si. Mas certas coisas não deveriam acontecer. Uma coisa é mandar embora o Flavio Gomes, foda-se, quem é esse cara na hora do Brasil, ninguém, mas outra, bem diferente, é dispensar o Claudio Carsughi, que existe desde sempre, nascemos, crescemos e morremos ouvindo o Carsughi, certas coisas, desculpe, não deveriam acontecer."
Releve a utilização de ‘por conta’ em lugar do velho e bom ‘por causa’ e leia a íntegra aqui.
"(...) Na nossa vida, neste ofício, entramos e saímos dos lugares, é normal que uma empresa demita alguém, troque pessoas, busque novos caminhos. Não é um problema em si. Mas certas coisas não deveriam acontecer. Uma coisa é mandar embora o Flavio Gomes, foda-se, quem é esse cara na hora do Brasil, ninguém, mas outra, bem diferente, é dispensar o Claudio Carsughi, que existe desde sempre, nascemos, crescemos e morremos ouvindo o Carsughi, certas coisas, desculpe, não deveriam acontecer."
Releve a utilização de ‘por conta’ em lugar do velho e bom ‘por causa’ e leia a íntegra aqui.
MARAVILHA!
O considerado José Nêumanne Pinto,
jornalista e escritor de escol e também um dos maiores poetas do Brasil, foi
quem enviou a quadrinha de Antônio Lins sobre Madame Rousseff e aproveitou o
malote para despachar mais esta maravilha:
Juca Chaves num primor de modinha!
Juca Chaves num primor de modinha!
EQUÍVOCOS
O considerado Luiz Fernando Perez,
jornalista e escritor dos melhores, velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de Belo Horizonte:
Num domingo de folga de muita gente, multiplicam-se os erros nos portais dos jornalões na internet, onde a pressa também contribui para os equívocos. É o caso da chamada d’O Globo para a fala do papa: nele, a Turquia pode até convocar o Vaticano, que, porém, não sai do lugar. Ainda bem que correção também é rápida, no título da matéria.
-- Turquia convoca o Vaticano após menção do Papa a ‘genocídio’.
Francisco recorda centenário do massacre dos armênios pelas forças turco otomanas na Primeira Guerra Mundial
--Turquia convoca embaixador do
Vaticano após declaração do Papa
sobre ‘genocídio’.
Francisco recorda centenário do massacre dos armênios pelas forças turco otomanas na Primeira Guerra Mundial
Num domingo de folga de muita gente, multiplicam-se os erros nos portais dos jornalões na internet, onde a pressa também contribui para os equívocos. É o caso da chamada d’O Globo para a fala do papa: nele, a Turquia pode até convocar o Vaticano, que, porém, não sai do lugar. Ainda bem que correção também é rápida, no título da matéria.
-- Turquia convoca o Vaticano após menção do Papa a ‘genocídio’.
Francisco recorda centenário do massacre dos armênios pelas forças turco otomanas na Primeira Guerra Mundial
--Turquia convoca embaixador do
Vaticano após declaração do Papa
sobre ‘genocídio’.
Francisco recorda centenário do massacre dos armênios pelas forças turco otomanas na Primeira Guerra Mundial
DE REGÊNCIA
O mesmo Luiz Fernando acrescenta
mais esta pérola ao malote da semana:
Como a crase, a regência verbal não foi feita para humilhar ninguém (adaptação de ensinamento de Ferreira Gullar). Mas os editores do portal do Estadão não perdem nenhuma chance de maltratar a língua, como mostra o título abaixo:
União terá de
pagar família de vítima
de voo da Gol
A gente sempre paga a alguém ou com alguma coisa. Nesse caso, não se pode 'pagar família', mas 'pagar a família'. Afinal, família não é moeda para quitar dívida.
Como a crase, a regência verbal não foi feita para humilhar ninguém (adaptação de ensinamento de Ferreira Gullar). Mas os editores do portal do Estadão não perdem nenhuma chance de maltratar a língua, como mostra o título abaixo:
União terá de
pagar família de vítima
de voo da Gol
A gente sempre paga a alguém ou com alguma coisa. Nesse caso, não se pode 'pagar família', mas 'pagar a família'. Afinal, família não é moeda para quitar dívida.
ERRAMOS
MUNDO (10.ABR, PÁG. A14) Diferentemente do
publicado no texto "China diz que ilhas artificiais poderão ter papel
militar",
quinta-feira foi dia 9,
e não dia 10.
quinta-feira foi dia 9,
e não dia 10.
SUBMARINOS
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás quando esta ainda não tinha sido assaltada,
diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre a confusão geral enxerga-se boa parte do pessoal na
tentativa de terceirizar o próprio caráter, pois o Mestre envia à sede
suas observações a respeito do número 78 da revista Leituras da História:
“MISTÉRIO SOB AS ÁGUAS”, por Rose Mercatelli, página 56:
“1ª GUERRA MUNDIAL – U-BOAT 93”
Comentários:
* “Tanto é que Yves Duffeil, especialista em submarinos de guerra (sic) e membro da expedição (mergulhadores que descobriram os restos submersos do U- 93 em 2014), foi taxativo ao garantir que o U-boat encontrado seria o de Gerlach.” (p. 57)
Será que existem submarinos mercantes?
“Os mergulhadores, ... afirmaram que o quiosque (sic) (parte alta, onde ficavam os vigias na navegação submersa [sic]) está em boas condições.” (p. 57)
1. Quiosque? Designaram a torre do submarino como “quiosque”?
2. Os vigias ficavam na torre durante a navegação submersa? Como e para quê?
“A ideia era, por meio de sua força naval e submarina (...)” (p. 58)
Como? Os submarinos não faziam parte da força naval? Seriam da força aérea?
(Leia no Blogstraquis a íntegra dos comentários)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
“MISTÉRIO SOB AS ÁGUAS”, por Rose Mercatelli, página 56:
“1ª GUERRA MUNDIAL – U-BOAT 93”
Comentários:
* “Tanto é que Yves Duffeil, especialista em submarinos de guerra (sic) e membro da expedição (mergulhadores que descobriram os restos submersos do U- 93 em 2014), foi taxativo ao garantir que o U-boat encontrado seria o de Gerlach.” (p. 57)
Será que existem submarinos mercantes?
“Os mergulhadores, ... afirmaram que o quiosque (sic) (parte alta, onde ficavam os vigias na navegação submersa [sic]) está em boas condições.” (p. 57)
1. Quiosque? Designaram a torre do submarino como “quiosque”?
2. Os vigias ficavam na torre durante a navegação submersa? Como e para quê?
“A ideia era, por meio de sua força naval e submarina (...)” (p. 58)
Como? Os submarinos não faziam parte da força naval? Seriam da força aérea?
(Leia no Blogstraquis a íntegra dos comentários)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
HASHTAG: #
O considerado Vito Diniz, grande
jornalista e escritor, cujo único ‘defeito’ é torcer pelo Flamengo, envia de
seu escritório com bela vista do mar de Barra Mansa (RJ):
Com todo respeito ao nosso fantástico Roldão, o infeliz símbolo # (hashtag), encontra-se em todos os teclados dos computadores, inclusive dos notebooks, laptops, como queira.
Estão localizadas acima do número 3, naquelas teclas com os números, que ficam sobre as teclas com as letras... é a mesma organização das antigas máquinas de escrever.
Para usá-la basta acionar o Shift ao mesmo tempo que ela. Em alguns teclados que têm os números ao lado (com a organização idêntica à das calculadoras), também tem a tal #. Mas somente nos mais completos...
Com todo respeito ao nosso fantástico Roldão, o infeliz símbolo # (hashtag), encontra-se em todos os teclados dos computadores, inclusive dos notebooks, laptops, como queira.
Estão localizadas acima do número 3, naquelas teclas com os números, que ficam sobre as teclas com as letras... é a mesma organização das antigas máquinas de escrever.
Para usá-la basta acionar o Shift ao mesmo tempo que ela. Em alguns teclados que têm os números ao lado (com a organização idêntica à das calculadoras), também tem a tal #. Mas somente nos mais completos...
TREM CHEGOU!
O considerado Marcos Caldeira
Mendonça, jornalista e escritor do primeiríssimo time, conterrâneo de Drummond,
informa que já saiu a edição de abril d’O TREM, o jornal de
Itabira que o Brasil lê, assina e admira. Marcos, fundador e diretor deste que
é o melhor ‘presente’ da internet, diz quem são os passageiros:
-- Vivemos num arremedo de democracia. Um legislativo débil e caro, fortemente influenciado por um executivo tendencioso e ineficiente; um judiciário moroso e prolixo... Pensata de Nagib Anderáos Neto.
-- Criado o Festival Literário Internacional... Em Itabira, terra de Drummond? Não, em BH. Palmas para o prefeito Márcio Lacerda. Jorge Fernando dos Santos escreve sobre o assunto.
-- A falta de gosto pelos livros e a inexistência de incentivo oficial à propagação da leitura como fator educacional. A queixa é de Carlos Lúcio Gontijo.
-- Prefeitura itabirana ignora o centenário do cronista Chiquinho Alfaiate. Vale faz livro sobre ele.
-- O aperto de Fernando Jorge e um editor brasileiro diante de um coronel linha-dura, na época da ditadura, que sustentava não haver preconceito de raça no Brasil.
(Visite o Blogstraquis e leia mais.)
-- Vivemos num arremedo de democracia. Um legislativo débil e caro, fortemente influenciado por um executivo tendencioso e ineficiente; um judiciário moroso e prolixo... Pensata de Nagib Anderáos Neto.
-- Criado o Festival Literário Internacional... Em Itabira, terra de Drummond? Não, em BH. Palmas para o prefeito Márcio Lacerda. Jorge Fernando dos Santos escreve sobre o assunto.
-- A falta de gosto pelos livros e a inexistência de incentivo oficial à propagação da leitura como fator educacional. A queixa é de Carlos Lúcio Gontijo.
-- Prefeitura itabirana ignora o centenário do cronista Chiquinho Alfaiate. Vale faz livro sobre ele.
-- O aperto de Fernando Jorge e um editor brasileiro diante de um coronel linha-dura, na época da ditadura, que sustentava não haver preconceito de raça no Brasil.
(Visite o Blogstraquis e leia mais.)
SIMPLES FRASE
Professor de português no Rio, o
considerado Ernesto Pugliesi Sobrinho despacha de sua casa em Santa Teresa:
Li a notinha abaixo na coluna do Ancelmo:
Padilha pirata
Um dia depois de ter se livrado de um abacaxi, a coordenação política do governo Dilma, o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, presidiu ontem a festa dos prêmios Aeroporto + Brasil.
Estava tudo indo bem na sua exposição com projeções até que surgiu em duas telas a expressão “esta cópia do Windows não é original”.
O professor Ernesto ensina:
“Não se trata de expressão; é apenas uma frase...”
Li a notinha abaixo na coluna do Ancelmo:
Padilha pirata
Um dia depois de ter se livrado de um abacaxi, a coordenação política do governo Dilma, o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, presidiu ontem a festa dos prêmios Aeroporto + Brasil.
Estava tudo indo bem na sua exposição com projeções até que surgiu em duas telas a expressão “esta cópia do Windows não é original”.
O professor Ernesto ensina:
“Não se trata de expressão; é apenas uma frase...”
NOTA DEZ
A considerada Claudia Lamego,
Gerente de Imprensa da Editora Record, envia informações sobre o
lançamento do livro Todo aquele imenso mar de liberdade – A dura
vida do jornalista Carlos Castello Branco, escrito pelo não menos
considerado Carlos Marchi. Trata-se, é claro, da biografia daquele que
foi o maior colunista político do Brasil.
Política, literatura e jornalismo são os três pilares que definem a vida de Castelinho, e, por isso, a biografia conta também um pouco da história da imprensa e do cenário político brasileiro entre as décadas de 1940 e 1980.
O Jornal da ImprenÇa recomenda a obra, indispensável a todas as pessoas inteligentes deste país tão imensamente ignorante.
(Leia no Blogstraquis os textos enviados por Claudia Lamego)
Política, literatura e jornalismo são os três pilares que definem a vida de Castelinho, e, por isso, a biografia conta também um pouco da história da imprensa e do cenário político brasileiro entre as décadas de 1940 e 1980.
O Jornal da ImprenÇa recomenda a obra, indispensável a todas as pessoas inteligentes deste país tão imensamente ignorante.
(Leia no Blogstraquis os textos enviados por Claudia Lamego)
ERREI, SIM!
“MÁRCIO SABE – Estão
lembrados daquele hilariante título d’O Globo? – Militar
não é civil. Pois o Estadão transformou o descuido
em tendência estilística ao entrar na onda com seu centenário prestígio. Jumenta
não é Fusca, dizia o título de um artigo de Márcio Moreira Alves, o
qual, mais do que ninguém neste país, sabe que militar não é civil... (dezembro
de 1993)