FIM DE CASO
Sabe o que é um optometrista? Eu também não sabia e fui olhar no dicionário. Segundo o Caldas Aulete, trata-se de um sujeito especializado em descobrir problemas na vista da gente e prescrever lentes.
E antes que você comece a achar que pirei de vez, explico o motivo do meu interesse pelo assunto. Acontece que psicólogos da Universidade de Radford, no estado de Virgínia (EUA), descobriram que a profissão de um homem tem muito a ver com sua capacidade de manter um relacionamento.
Campeões absolutos do “até que a morte nos separe”, casar com optometristas representa um risco mínimo de separação: míseros 4%. Engenheiros nucleares (7,29%), fazendeiros (7,63%) e dentistas (8%) são os próximos bem cotados na lista de maridos mais promissores.
Pode ser uma tremenda bobagem, mas faz algum sentido quando os doutores nos informam que artistas de maneira geral têm a maior dificuldade para manter um compromisso – em 43% dos casos, o romance com eles não dura.
Pode ser uma tremenda bobagem, mas faz algum sentido quando os doutores nos informam que artistas de maneira geral têm a maior dificuldade para manter um compromisso – em 43% dos casos, o romance com eles não dura.
Quer ver outro exemplo? Tem um fresquinho sobre esse mesmo assunto, o fim de caso. Agora, vindo da Inglaterra, onde o jornalista e designer gráfico David Mc Candless – talvez, por absoluta falta do que fazer – ficou de olho do Facebook e garante que, só observando as atualizações de status do pessoal, dá para montar uma espécie de calendário do “não estou mais a fim de você”.
David selecionou 10 mil dessas atualizações nas quais apareciam pela primeira vez as palavras “terminar” e “separado”, e percebeu que três datas podem ser particularmente perigosas.
Corremos mais perigo de levar um fora logo depois do Dia dos Namorados, algumas semanas antes das férias de verão e pouco antes do Natal. Já no próprio Natal quase nunca acontecem rompimentos.
Corremos mais perigo de levar um fora logo depois do Dia dos Namorados, algumas semanas antes das férias de verão e pouco antes do Natal. Já no próprio Natal quase nunca acontecem rompimentos.
Para quem escapou incólume da crítica época pré-férias, verão e outono costumam ser os meses mais tranquilos. Deve-se, porém, abrir o olho em primeiro de abril,
outro grande momento romântico traiçoeiro, de acordo
com o inglês.
Por ironia (ou humor negro), há um expressivo aumento de separações nessa data – quer dizer, embora dedicada à mentira, é quando muita gente aproveita para dizer umas verdades aos parceiros. E se cair numa segunda-feira, todo cuidado é pouco, pois corre-se perigo dobrado, já que é também o dia da semana preferido de quem quer saltar fora de um relacionamento.
outro grande momento romântico traiçoeiro, de acordo
com o inglês.
Por ironia (ou humor negro), há um expressivo aumento de separações nessa data – quer dizer, embora dedicada à mentira, é quando muita gente aproveita para dizer umas verdades aos parceiros. E se cair numa segunda-feira, todo cuidado é pouco, pois corre-se perigo dobrado, já que é também o dia da semana preferido de quem quer saltar fora de um relacionamento.
Pois olhe que boa notícia: já existe um Museu dos Namoros Rompidos que recebe esse tipo de doação do mundo inteiro. Idéia dos artistas Olinka Vistina e Drazen Grubisic,
o acervo não para de crescer e inclui desde fofinhas algemas de pelúcia até calcinhas comestíveis e a inacreditável
prótese de uma perna.
Só tem um porém. O museu fica... em Zagreb, na Croácia.
É longe à beça, mas pelo menos prova que, com imaginação, dá para transforma um fim de caso numa grande curtição.
o acervo não para de crescer e inclui desde fofinhas algemas de pelúcia até calcinhas comestíveis e a inacreditável
prótese de uma perna.
Só tem um porém. O museu fica... em Zagreb, na Croácia.
É longe à beça, mas pelo menos prova que, com imaginação, dá para transforma um fim de caso numa grande curtição.