Mais uma prova de que nossas urnas não são confiáveis. Para receber o relatório completo, basta fazer o cadastro aqui.
QUAL DELES É UM RAPAZ?
Para a nossa mídia, todos. Repórteres e redatores parecem não ver a menor diferença entre um estudante de segundo grau e um
“menor infrator”, uma vítima de latrocínio de 20 anos e um estuprador de 40, um cidadão e um criminoso. Sem levar em conta idade nem folha corrida, chamam absolutamente todos de "rapaz". Ou "jovem". Não aguento mais!!!!!!
“menor infrator”, uma vítima de latrocínio de 20 anos e um estuprador de 40, um cidadão e um criminoso. Sem levar em conta idade nem folha corrida, chamam absolutamente todos de "rapaz". Ou "jovem". Não aguento mais!!!!!!
LIÇÕES DE UM FILHO DA PUTA
Para tirar as dúvidas de quem se embanana todo com figuras gramaticais, percorre a internet esta singela e inesquecível lição:
Filho da puta é adjunto adnominal, quando a frase for: ''Conheci um político filho da puta".
Se a frase for "O político é um filho da puta", aí é predicativo.
Agora, se for "Esse filho da puta é um político", trata-se de sujeito.
Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do político e diz: "Agora nega o roubo, filho da puta!" – então, vira vocativo.
Já no caso de "O ex-ministro Alfredo Nascimento, aquele filho da puta, desviou o dinheiro das estradas", daí é aposto.
Finalmente, se estiver escrito "Saiu da presidência e ainda se acha presidente", o filho da puta é sujeito oculto...
Filho da puta é adjunto adnominal, quando a frase for: ''Conheci um político filho da puta".
Se a frase for "O político é um filho da puta", aí é predicativo.
Agora, se for "Esse filho da puta é um político", trata-se de sujeito.
Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do político e diz: "Agora nega o roubo, filho da puta!" – então, vira vocativo.
Já no caso de "O ex-ministro Alfredo Nascimento, aquele filho da puta, desviou o dinheiro das estradas", daí é aposto.
Finalmente, se estiver escrito "Saiu da presidência e ainda se acha presidente", o filho da puta é sujeito oculto...
DEDICADO AO "MISSIONÁRIO" JOSÉ LUIZ DATENA
CASA GRANDE & SENZALA?
Há muitos anos (na época da “escravidão”, como gostam de dizer os politicamente corretos), tive uma empregada que certa noite nos brindou com fumegante travessa de RABADA FRITA. Passadas a perplexidade e a vontade de estrangular a criatura, explicamos a insanidade culinária que ela havia cometido e deixamos a coisa por isso mesmo. Afinal, tratava-se de pessoa muito humilde e igualmente muito honesta. A moça ficou com a gente até se casar e ir cuidar da própria casa. Conto o episódio porque de maneira geral é este o tipo de relacionamento especial que existe entre patrões e empregados domésticos. Não somos capitalistas desalmados que tiram o couro do operariado para obter lucros astronômicos e eles/elas não são profissionais qualificados. Qualquer medida legal que não leve em conta essas diferenças básicas é injusta e preconceituosa. Não somos nem devemos ser tratados como vilões exploradores e nossos empregados não são nem devem ser tratados como nossas vítimas. Têm direitos? Claro que têm. Mas direitos implicam em obrigações. Como, no mínimo, no mínimo, saber fazer o trabalho para o qual foram contratados.
Se fosse hoje, com qualquer outra patroa atolada em encargos sociais, a moça da rabada frita estaria na rua da amargura.
Se fosse hoje, com qualquer outra patroa atolada em encargos sociais, a moça da rabada frita estaria na rua da amargura.
CENA PORTUGUESA
CENA FRANCESA
Placa numa rua de Lyon:
Carta aos HOMENS
O primeiro protetor para os testículos foi usado no hockey sobre gelo em 1874 ... e o primeiro capacete para motociclista, em 1974. Quer dizer que foram necessários 100 anos para que os homens finalmente compreendessem que o cérebro também é importante.
Assinado: Uma MULHER
Carta aos HOMENS
O primeiro protetor para os testículos foi usado no hockey sobre gelo em 1874 ... e o primeiro capacete para motociclista, em 1974. Quer dizer que foram necessários 100 anos para que os homens finalmente compreendessem que o cérebro também é importante.
Assinado: Uma MULHER
CAMPANHA CIDADÃ É ISTO!
CRIMINOSOS
DE PRIMEIRO MUNDO

Não entendo por que o mundo ficou indignado com o fato de o terrorista maluco Anders Behring Breivik estar tirando sarro do tribunal de Oslo. Afinal, do ponto de vista de qualquer criminoso, a situação é mesmo de morrer de rir: o sujeito confessou que só matou 77 pessoas porque não teve tempo de matar mais e sabe que vai pegar no máximo 21 anos de cadeia. O que dá um pouquinho mais de três meses por cada vítima.
Se fosse aqui, pegaria 30 anos, mas com todos os benefícios a que têm direito os assassinos e outros facínoras, talvez ficasse 10 em cana. O que nos leva a concluir que, pelo menos em matéria de impunidade, não devemos nada ao primeiro mundo, é ou não é?
Se fosse aqui, pegaria 30 anos, mas com todos os benefícios a que têm direito os assassinos e outros facínoras, talvez ficasse 10 em cana. O que nos leva a concluir que, pelo menos em matéria de impunidade, não devemos nada ao primeiro mundo, é ou não é?
ESCUDO HUMANO
De vez em quando a mídia cai de amores por uma expressão que
considera grande sacada ou de alto teor dramático. É o caso do famigerado "escudo humano", preferido de 10 entre 10 repórteres e apresentadores
de tevê. Pintou no pedaço uma rebelião ou um assalto com reféns, e lá vem
eles com esse cacófato de profundo mau gosto que, ainda por cima,
é uma tremenda besteira. Ora, só pode ser humano um escudo formado por pessoas. Qualquer outra possibilidade é humanamente impossível.
PLACA EXPLÍCITA
Fotografada na cidade portuguesa de Oeiras,
esta não deixa a menor dúvida sobre a identidade do homenageado. Uma idéia inspiradora, não é não?
esta não deixa a menor dúvida sobre a identidade do homenageado. Uma idéia inspiradora, não é não?
TROCA-SE CRISE POR CARRO
(De Roque Sponholz , arquiteto, urbanista e chargista, no Blog do Lessa.)
"Nenhum país do mundo combate crise econômica vendendo carros, exceto o nosso. Incentivar a compra de veículos para o transporte individual através da redução de impostos e de financiamentos com juros baixos e prazos longos para atender ao lobby de montadoras em detrimento ao transporte coletivo é medida demagógica, inconseqüente e criminosa com nossas cidades e, conseqüentemente, com seus cidadãos."
COISA MAIS FOFINHA!

Faço minhas as palavras de Danuza Leão a respeito do tal de Brasil Carinhoso:
"É muito bom um governo que cuida dos mais necessitados, que pensa nas crianças, na moradia para os mais pobres etc. etc. Mas será que é mesmo necessário que cada uma das bondades que o governo atual proporciona seja chamada por títulos tão piegas?
Não seria possível melhorar essa nova renda para os que têm filhos de até seis anos sem precisar chamá-lo de Brasil Carinhoso?
Mais do que nunca, deve-se perguntar quem é o criativo autor encarregado de inventar esses nomes.
Isso se chama pieguice, coisa que existe para provocar, nos mais ingênuos, a sensação de "ah, como esse governo é bonzinho" -se possível, com os olhos marejados. Mas no dia em que esses mesmos ingênuos tiverem mais escola, mais educação e lido os livros, vão entender que a pieguice é um apelo (excessivo) aos sentimentos; é o sentimentalismo ainda pior do que o sentimentalóide, beirando o ridículo.
Por falar nisso, ainda não ouvi nenhum ministro da Educação anunciar a abertura de escolas para atualizar professores que estudaram no século passado, e outras para que os futuros professores possam ensinar aos alunos todas as modernidades do mundo atual, única maneira de fazer um país crescer. Eles acham que comprar computadores para as escolas -e mostrar na televisão- é ser Primeiro Mundo.
Mas se isso um dia acontecer, tremo em imaginar que essa "bondade" virá -se vier- com a foto de uma criança sorrindo, com um slogan no qual prefiro não pensar."
"É muito bom um governo que cuida dos mais necessitados, que pensa nas crianças, na moradia para os mais pobres etc. etc. Mas será que é mesmo necessário que cada uma das bondades que o governo atual proporciona seja chamada por títulos tão piegas?
Não seria possível melhorar essa nova renda para os que têm filhos de até seis anos sem precisar chamá-lo de Brasil Carinhoso?
Mais do que nunca, deve-se perguntar quem é o criativo autor encarregado de inventar esses nomes.
Isso se chama pieguice, coisa que existe para provocar, nos mais ingênuos, a sensação de "ah, como esse governo é bonzinho" -se possível, com os olhos marejados. Mas no dia em que esses mesmos ingênuos tiverem mais escola, mais educação e lido os livros, vão entender que a pieguice é um apelo (excessivo) aos sentimentos; é o sentimentalismo ainda pior do que o sentimentalóide, beirando o ridículo.
Por falar nisso, ainda não ouvi nenhum ministro da Educação anunciar a abertura de escolas para atualizar professores que estudaram no século passado, e outras para que os futuros professores possam ensinar aos alunos todas as modernidades do mundo atual, única maneira de fazer um país crescer. Eles acham que comprar computadores para as escolas -e mostrar na televisão- é ser Primeiro Mundo.
Mas se isso um dia acontecer, tremo em imaginar que essa "bondade" virá -se vier- com a foto de uma criança sorrindo, com um slogan no qual prefiro não pensar."
A PRESIDENTA PIROU

A criatura que faz questão de ser chamada de PRESIDENTA assinou uma lei que só não é de morrer de rir porque revela a triste opção pela besteira que assola este país. Por excesso de concorrência, a ridícula novidade passou despercebida para muita gente.
Trata-se do seguinte: tornou-se obigatório o emprego de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas. De modo que, se bobear, a partir de agora, homem algum ficará mais de saia justa por ter de se declarar, por exemplo, dentista. Pode, finalmente, encher a boca para dizer que é UM dentista. Ou, se quiser extrapolar, UM DENTISTO. Que tal?
Aí vai a íntegra da inacreditável LEI Nº 12.605, DE 3 de abril de 2012:
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1°. As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.
Art. 2°. As pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1o a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
Art. 3°. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 3 de abril de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
Eleonora Menicucci de Oliveira
Providência assaz indispensável e inadiável, não é não? E reparou no magnífico detalhe? Se quiser mudar o gênero da sua atividade, pode fazer isto, como diria a militância, "de grátis".
A GLORIOSA LUTA
DOS SUPERMERCADOS
PARA SALVAR O PLANETA
MALCRIAÇÕES
Por que essa mania de se referir a pessoas velhas no diminutivo? Por que não falar pura e simplesmente de um senhor ou uma senhora de 60, 70, 80 anos? Qual é a necessidade de chamá-los de vovô e vovó – ou usar a abominável “senhorinha”, como adora a reporterzinha e apresentadorazinha Leilane Neubarth? É medo de ofender? Baseado em quê? Velhice não é defeito. Não é regressão à infância. Enfraquece, mas não necessariamente imbeciliza. Nem existe Lei Afonso Arinos para veteranos. Querem mostrar respeito? Basta pararem de frescura.
Da Artemy Lebedev, com design de Anton Schnaider.
Bolado pelo artista Georg Buchrucker, de Bunn (Alemanha), o papel higiênico está vendendo bem por lá e tem sido muito encomendado via e-mail por clientes do mundo todo. Parece que não faltam interessados em pagar o equivalente a R$ 8,40 por um rolo para poderem dispor da cara de Hitler e tentar colocar no lugar certo o bigodinho que falta.
Gostaria de saber como é que vai ficar o meio ambiente, se a partir de agora todo mundo resolver -- por falta de sacos plásticos e/ou malcriação -- jogar fora o lixo dentro das caixas de papelão nas quais querem obrigar a gente a levar as compras para casa.
ATEUS... GRAÇAS A DEUS?
Liberdade religiosa, que dizem existir neste país, inclui a liberdade de não ter religião! Mas o que se vê não é bem isto. Você pode acreditar nas maiores cretinices, mas não acreditar em nada? Ah, aí não!
Exemplos desta atitude digna do Santo Ofício são o que não falta. Como a nada edificante história que saiu na Folha:
ALUNO ATEU DIZ SER PERSEGUIDO POR NÃO REZAR NA SALA DE AULA.
Exemplos desta atitude digna do Santo Ofício são o que não falta. Como a nada edificante história que saiu na Folha:
ALUNO ATEU DIZ SER PERSEGUIDO POR NÃO REZAR NA SALA DE AULA.
É PAPO FURADO!
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária não disse isto, mas foi como se dissesse. A tal campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco,criada pela Associação Paulista de Supermercados-Apas contra o uso de sacolas plásticas, é enganosa e mentirosa.
Por isto, foi suspensa por decisão unânime do Conar.
Significa dizer que o Conselho concordou com a existência de todas as irregularidades apontadas na campanha pela Plastivida-Instituto Socioambiental dos Plásticos:
* não apresentou informações com exatidão e clareza;
* não apresentou fontes científicas para comprovar suas posições;
* em momento algum, informou ao cidadão que os custos das sacolas já estão embutidos no preço dos produtos e que, apesar de deixar de distribuí-las, tais custos continuam a ser cobrados indiretamente, caracterizando claro prejuízo econômico ao consumidor, sem qualquer vantagem.
Enfim, agora quem está no sufoco é a Apas.
Por isto, foi suspensa por decisão unânime do Conar.
Significa dizer que o Conselho concordou com a existência de todas as irregularidades apontadas na campanha pela Plastivida-Instituto Socioambiental dos Plásticos:
* não apresentou informações com exatidão e clareza;
* não apresentou fontes científicas para comprovar suas posições;
* em momento algum, informou ao cidadão que os custos das sacolas já estão embutidos no preço dos produtos e que, apesar de deixar de distribuí-las, tais custos continuam a ser cobrados indiretamente, caracterizando claro prejuízo econômico ao consumidor, sem qualquer vantagem.
Enfim, agora quem está no sufoco é a Apas.
MACAQUICES

Uma anônima torcedora mineira acaba de descobrir fórmula infalível para tirar de combate o jogador de vôlei Wallace, estrela do Sada Cruzeiro e da seleção brasileira. Basta gritar "Macaco!".
Ele mesmo confessou que perdeu a concentração
e o rumo depois de ouvir tal ofensa no jogo do
dia 29 contra o Minas. É um descontrole compreensível, embora preocupante para quem torce a favor dele. Principalmente porque Wallace também confessou que, se conseguisse identificar a autora da ofensa, poderia ter cometido uma loucura.
Quer dizer, o país assistiria à seguinte cena: um alucinado sujeito de 1,98m e 85 quilos invadindo a arquibancada para meter a mão na cara de uma mulher, revidando uma agressão psicológica com uma agressão física.
E aí, quem teria sido mais covarde? Qual das duas atitudes abomináveis os inquisidores de plantão considerariam mais criminosa: a da branca que se acha no direito de chamar um negro de macaco ou a do homem que se acha no direito de bater em mulher?
Não sei, não, mas desconfio de que o patrulhamento insidioso e pertinaz a tudo que cheire a preconceito é um tiro que faz tempo saiu pela culatra. Só tem servido para acirrar os ânimos. A essa altura do campeonato, será que Wallace ficaria tão alucinado se fosse chamado (como todo jogador já foi um dia) de filho da puta? Aposto que não. E a torcedora de maus bofes que queria ofender, mas ofender de verdade, sabia disto: entre o filho da puta e o macaco, a escolha era óbvia.
O INFERNO DE DISNEY

Beleza de bronca publicada pela atriz Fernanda Torres na Ilustrada da Folha. Deixou de orelhas (do Mickey) em pé a turma que está crente de que sair desta terra do faz-de-conta para a outra, nos States,
é símbolo de status econômico e cultural. Amei!
é símbolo de status econômico e cultural. Amei!
"A Disney é um conceito apavorante de infância organizado em um sistema angustiante de filas
Por doze anos recusei levar meu filho à Disney. Uma convicção estética inarredável orientava a minha negação. Nessas férias, porém, uma viagem ao México com escala em Miami amoleceu meu coração de mãe.
No dia 24 de janeiro do fatídico ano de 2012, abandonei os maias e a esplendorosa península do Yucatán para entrar em um avião rumo a Orlando.
A temporada de cinco dias na Flórida foi comparável aos círculos de sofrimento de "A Divina Comédia", de Dante.
Como Deus ora pelos inocentes, meu rebento menor, de três, caiu com 39 graus de febre no aeroporto de Cancún. A milagrosa virose o deixou de molho nas primeiras 72 horas de aflição na América, enquanto eu e o maior adentrávamos as profundezas da terra onde os sonhos se tornam realidade.
O Limbo, primeiro círculo de penitência, se apresentou na forma de montanhas-russas colossais que comprimem os sentidos a forças G inimagináveis. Deixei meus neurônios serem prensados contra a parede do crânio em loopings cadenciados, até ser cuspida tal e qual um zumbi agastado, tomado por abobamento crônico.
As máquinas medievais de martírio causam náusea, vômito e enxaqueca.
Para os que preferem sofrer ao rés do chão, simuladores provocam a mesma sensação de abismo sem saírem do lugar em que estão.
Na sétima hora do dia, enquanto era sugada, no lugar da chupeta, por uma Maggie Simpson descomunal, eu já não falava e nem me mexia. Caí dura no resort de golfe, "wonder land" da terceira idade muito frequente na região.
A Flórida é o último refúgio dos que viveram até a aposentadoria.
Abri o olho e reneguei assistir à tormenta das baleias cativas nos tanques do Sea World. Atrás de motivos para ser castigada, fui arrastada às compras por um furacão chamado luxúria.
Usufruímos o céu nublado da Universal da tarde seguinte. O ar de quermesse do parque vazio, o clima ameno e o Harry Potter nos fizeram crer na alegria infantil dos americanos. Driblamos bem a comida intragável, servida em porções individuais que alimentariam tribos inteiras. O jejum é dádiva quando se encara as aves inchadas a hormônio e o teor transgênico das lanchonetes.
Orlando é a cidade campeã da obesidade mórbida; o Lago de Lama dos que sucumbiram à gula.
A última alvorada foi dedicada à Disney. O sol brilhou no sábado de inverno, atraindo a multidão bíblica que lotou os milhões de metros quadrados de hotéis, zoológicos e parques temáticos; interligados por rodovias, hidrovias e ferrovias futuristas.
A Disney é um conceito apavorante de infância organizado em um sistema angustiante de filas. É o ante-inferno dos indecisos que aguardam em caracóis indianos uma satisfação que nunca chega.
Você anseia para ter o direito de aguardar em pé, agarrada à democrática senha que só amplia a espera. A jornada se esvai em uma azucrinante administração de tickets. A condenação à eterna expectativa seria até suportável, não fosse o suplício sonoro.
Como vespas a picar os tímpanos, a voz aguda das musiquinhas enjoadas, os "cling", "cleng", "glom" das engenhocas de ferro e a proliferação de musicais da Broadway, encabeçados pelo grande show do castelo da Cinderela, são de perder a razão. E mesmo durante o safari, única esperança de silêncio ecológico, o timbre de buzina da guia aspirante a atriz vinha pinçar os nervos.
A comparação entre a delicadeza do Caribe mexicano e a artificialidade embalada em plástico de Orlando foi um choque e tanto.
Antes de partir, visitei o paraíso. Um pântano na zona rural povoado por crocodilos, peixes e pássaros semelhante ao gigantesco charco que Walt Disney adquiriu há décadas atrás.
Em paz, no meio da lagoa virgem, me perguntei o porquê da zona urbana daquele lugar manifestar um prazer masoquista tão arraigado.
Talvez seja culpa pelo excesso de ofertas nos supermercados, pela invenção do papel higiênico felpudo, do "super size" tudo, dos veículos alcoólatras e das cidades sem pedestres. A insustentável fartura social se penitencia tomando sustos em trem fantasmas mirabolantes.
Não é diversão, é dívida cristã. A Disney nasceu na Idade Média."
Por doze anos recusei levar meu filho à Disney. Uma convicção estética inarredável orientava a minha negação. Nessas férias, porém, uma viagem ao México com escala em Miami amoleceu meu coração de mãe.
No dia 24 de janeiro do fatídico ano de 2012, abandonei os maias e a esplendorosa península do Yucatán para entrar em um avião rumo a Orlando.
A temporada de cinco dias na Flórida foi comparável aos círculos de sofrimento de "A Divina Comédia", de Dante.
Como Deus ora pelos inocentes, meu rebento menor, de três, caiu com 39 graus de febre no aeroporto de Cancún. A milagrosa virose o deixou de molho nas primeiras 72 horas de aflição na América, enquanto eu e o maior adentrávamos as profundezas da terra onde os sonhos se tornam realidade.
O Limbo, primeiro círculo de penitência, se apresentou na forma de montanhas-russas colossais que comprimem os sentidos a forças G inimagináveis. Deixei meus neurônios serem prensados contra a parede do crânio em loopings cadenciados, até ser cuspida tal e qual um zumbi agastado, tomado por abobamento crônico.
As máquinas medievais de martírio causam náusea, vômito e enxaqueca.
Para os que preferem sofrer ao rés do chão, simuladores provocam a mesma sensação de abismo sem saírem do lugar em que estão.
Na sétima hora do dia, enquanto era sugada, no lugar da chupeta, por uma Maggie Simpson descomunal, eu já não falava e nem me mexia. Caí dura no resort de golfe, "wonder land" da terceira idade muito frequente na região.
A Flórida é o último refúgio dos que viveram até a aposentadoria.
Abri o olho e reneguei assistir à tormenta das baleias cativas nos tanques do Sea World. Atrás de motivos para ser castigada, fui arrastada às compras por um furacão chamado luxúria.
Usufruímos o céu nublado da Universal da tarde seguinte. O ar de quermesse do parque vazio, o clima ameno e o Harry Potter nos fizeram crer na alegria infantil dos americanos. Driblamos bem a comida intragável, servida em porções individuais que alimentariam tribos inteiras. O jejum é dádiva quando se encara as aves inchadas a hormônio e o teor transgênico das lanchonetes.
Orlando é a cidade campeã da obesidade mórbida; o Lago de Lama dos que sucumbiram à gula.
A última alvorada foi dedicada à Disney. O sol brilhou no sábado de inverno, atraindo a multidão bíblica que lotou os milhões de metros quadrados de hotéis, zoológicos e parques temáticos; interligados por rodovias, hidrovias e ferrovias futuristas.
A Disney é um conceito apavorante de infância organizado em um sistema angustiante de filas. É o ante-inferno dos indecisos que aguardam em caracóis indianos uma satisfação que nunca chega.
Você anseia para ter o direito de aguardar em pé, agarrada à democrática senha que só amplia a espera. A jornada se esvai em uma azucrinante administração de tickets. A condenação à eterna expectativa seria até suportável, não fosse o suplício sonoro.
Como vespas a picar os tímpanos, a voz aguda das musiquinhas enjoadas, os "cling", "cleng", "glom" das engenhocas de ferro e a proliferação de musicais da Broadway, encabeçados pelo grande show do castelo da Cinderela, são de perder a razão. E mesmo durante o safari, única esperança de silêncio ecológico, o timbre de buzina da guia aspirante a atriz vinha pinçar os nervos.
A comparação entre a delicadeza do Caribe mexicano e a artificialidade embalada em plástico de Orlando foi um choque e tanto.
Antes de partir, visitei o paraíso. Um pântano na zona rural povoado por crocodilos, peixes e pássaros semelhante ao gigantesco charco que Walt Disney adquiriu há décadas atrás.
Em paz, no meio da lagoa virgem, me perguntei o porquê da zona urbana daquele lugar manifestar um prazer masoquista tão arraigado.
Talvez seja culpa pelo excesso de ofertas nos supermercados, pela invenção do papel higiênico felpudo, do "super size" tudo, dos veículos alcoólatras e das cidades sem pedestres. A insustentável fartura social se penitencia tomando sustos em trem fantasmas mirabolantes.
Não é diversão, é dívida cristã. A Disney nasceu na Idade Média."
"CRIMEZINHO"

Não consigo engolir
essa tal de saidinha de banco. Não me refiro à atividade criminosa, mas
ao nome infeliz que inventaram. Por que saidinha?
Diminutivos – permitam-me a obviedade – diminuem, infantilizam e, no
caso, ofendem a vítima. É como se o cidadão, ao sair do banco e ser
assaltado, fosse alvo de um crimezinho besta, coisa pouca, uma bobagem.
Se além de roubado ainda levar um tiro na cabeça, vão chamar de quê?
Latrociniozinho?
|
ATENÇÃO! Este vídeo pode ser altamente constrangedor para pessoas muito sensíveis à estupidez humana. Recomenda-se tirar as crianças da sala. |
DÁ-LHE, NEILA!
Passar uma descompostura em grande estilo é isto aí.
Fiquei fã da moça.
Fiquei fã da moça.
A SALVAÇÃO DA PÁTRIA

Que beleza! Vamos poder trocar as armas que escondemos em casa para assaltar o mercado da esquina por ingressos populares para jogos da Copa. A idéia, do deputado Vicente Cândido (PT-SP), é brilhante: usar a indiscutível paixão do brasileiro por futebol para desarmar de uma vez por todas uma população reconhecidamente perigosíssima. E por que não seduzir a garotada a também entregar pistolas, revólveres e metralhadoras de brinquedo em troca de picolés, baldes de pipoca, barras de chocolate, quem sabe até um corte de cabelo à Neymar? Aí, sim, faremos jus à fama de povo pacífico pra cacete!
SHOWS E CHOROS

Não sei qual é a dessa garotada.
São capazes de passar dias acampados para assistir a shows de rock, mas continuam chegando atrasados para as provas do vestibular e do Enem. E toda vez é
a mesma choradeira chata.
São capazes de passar dias acampados para assistir a shows de rock, mas continuam chegando atrasados para as provas do vestibular e do Enem. E toda vez é
a mesma choradeira chata.
A MALA PRETA DA SAÚDE
Considero descaramento que beira o deboche virem outra vez com essa conversa de criar um imposto (que não passa da velha CPMF de jaleco novo) para salvar a Saúde. Ora, já vimos esse filme e sabemos perfeitamente que faz o gênero desastre, com final feliz apenas para os vilões. Já pagamos impostos suficientes para ter um sistema de saúde decente. Se não temos, é porque está faltando decência em outro lugar. Basta fazer uma rápida pesquisa na internet para descobrir aonde. Veja só alguns exemplos de como a mala preta da safadeza viajou por este país de todos só em 2011.
FEVEREIRO
O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou em auditoria que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal desviou recursos de hospitais e postos médicos para a compra de medicamentos superfaturados.
Embora tenha investido em assistência farmacêutica muito mais do que o necessário, as unidades de saúde enfrentaram uma crise de desabastecimento. Faltaram até remédios básicos, como analgésicos.
Há uma crise crônica no atendimento de saúde no Distrito Federal.
O pente-fino nas contas foi feito a partir de irregularidades constatadas pela Controladoria Geral da União (CGU) no período de 2008 a julho de 2010.
Foram detectados problemas não só na gestão do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), que renunciou depois do escândalo do mensalão do DEM em seu governo, mas também nas dos interinos Wilson Lima (PR) e Rogério Rosso (PMDB).
Pelo relatório, votado ontem em plenário, em 2008 o governo do DF recebeu do governo federal R$ 34,8 milhões para a assistência farmacêutica, mas gastou R$ 158,9 milhões. Desses, cerca de R$ 106,2 milhões foram descontados da verba federal que deveria ser destinada às unidades de saúde para atendimentos de média e alta complexidades.
Em 2009, o valor desviado foi maior: R$ 139,1 milhões. O GDF obteve R$ 49,4 milhões do governo federal para os remédio, mas gastou R$ 203,9 milhões.
O principal motivo, aponta o TCU, é que a Secretaria de Saúde gastou no setor menos recursos próprios do que estava acordado. Em farmácia básica, por exemplo, a contrapartida anual do GDF deveria ser de R$ 4,95 milhões, mas nenhum centavo de recursos próprios foi empenhado.
MARÇO
Matéria do jornal O Globo expõe o resultado de auditorias realizadas pelo Ministério da Saúde e pela Controladoria Geral da União no Sistema Único de Saúde (SUS) e revela uma preocupante rotina de desvio de recursos bilionários de hospitais, clínicas credenciadas e unidades de saúde. Investigações administrativas, concluídas entre 2007 e 2010, apontaram desvios de R$ 662,2 milhões no sistema, mas o prejuízo pode ser bem maior, pois somente 2,5% das chamadas transferências fundo a fundo são fiscalizadas, de acordo com a CGU. Criado em 1990 para assegurar o pleno atendimento médico-hospitalar à população, o SUS transformou-se em uma rubrica vulnerável do orçamento brasileiro, devido às inúmeras fraudes constatadas no programa, que incluem compras e pagamentos irregulares, superfaturamentos, desperdício com construção de hospitais que não funcionam e até contratação de um mesmo médico para 17 lugares ao mesmo tempo.
MAIO
Câmara aprova investigação de denúncias de superfaturamento e corrupção na Saúde
O secretário municipal de Saúde, Williames Pimentel, além da servidora municipal que foi presa pela PF, deverão ser convocados para depor sobre denúncias de superfaturamento e corrupção na Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho.
JULHO
Um grupo de servidores da Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro viajou para a Europa com despesas pagas por uma empresa que, entre 2007 e 2010, faturou cerca R$ 28 milhões em contratos com o governo. Dois subsecretários e um médico, além do comandante de uma unidade dos bombeiros e o então subcomandante do corporação, embarcaram em outubro de 2009 para a Dinamarca e a Polônia, com passagens cedidas pela Toesa Service. A empresa é conhecida do Ministério Público. Ano passado, diretores e funcionários da prestadora de serviço, além de servidores da Secretaria estadual de Saúde, foram denunciados pelo MP e hoje são réus em duas ações por suspeita de enriquecimento ilícito, fraude em licitação e danos ao erário.
Um parecer de maio, do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas -- antes do fim do contrato entre a Pro-Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde -- mostra estranheza quanto ao valor pago pela secretaria a oscip contratada (pelo menos essa era a justificativa) para prestar consultoria no Hospital Geral do Estado.
O parecer do TC considera "elevadíssimo" o contrato pago entre a Sesau e a Pro-Saúde na contratação de professores: R$ 1.688,00 por hora aula- é mais que o salário de um professor em Alagoas durante um mês inteiro.
Com a oscip, em professores, a Sesau gastava R$ 67.520,00.
O TC pediu que o contrato assinado com a Pro-Saúde fosse suspenso.
Isso porque a fiscalização apontou também que o contrato -- de R$ 2,9 milhões -- duraria 12 meses, mas poderia ser prorrogado " por iguais e sucessivos limites por 60 meses". Ou seja: o contrato poderia ser renovado por cinco vezes -- ou cinco anos.
O contrato valeu uma multa ao então secretário de Saúde, Herbeth Mota, de R$ 8.105,00 e a identificação de indícios de superfaturamento.
AGOSTO
A Secretaria de Saúde do Estado do Piauí divulgou o resultado da sindicância investigativa realizado no Laboratório Central da Saúde Pública “Dr. Costa Alvarenga” – LACEN, instaurada pela portaria 336/, de 19 de abril de 2011, para apurar superfaturamento na aquisição de equipamentos para a implantação do Laboratório de H1N1, ocorrido entre os meses de abril e maio de 2010, que foram adquiridos em processos de compras no valor de R$326.776,96 à Bioquímica Distribuidora de Medicamentos Ltda e R$ 485.000,00 ao Grupo Empresarial Gerafarma Distribuidora e Representação Ltda, totalizando R$ 811.776,96.
E não se deve jamais esquecer desta denúncia do Fantástico em 22 de maio:
FEVEREIRO
O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou em auditoria que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal desviou recursos de hospitais e postos médicos para a compra de medicamentos superfaturados.
Embora tenha investido em assistência farmacêutica muito mais do que o necessário, as unidades de saúde enfrentaram uma crise de desabastecimento. Faltaram até remédios básicos, como analgésicos.
Há uma crise crônica no atendimento de saúde no Distrito Federal.
O pente-fino nas contas foi feito a partir de irregularidades constatadas pela Controladoria Geral da União (CGU) no período de 2008 a julho de 2010.
Foram detectados problemas não só na gestão do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), que renunciou depois do escândalo do mensalão do DEM em seu governo, mas também nas dos interinos Wilson Lima (PR) e Rogério Rosso (PMDB).
Pelo relatório, votado ontem em plenário, em 2008 o governo do DF recebeu do governo federal R$ 34,8 milhões para a assistência farmacêutica, mas gastou R$ 158,9 milhões. Desses, cerca de R$ 106,2 milhões foram descontados da verba federal que deveria ser destinada às unidades de saúde para atendimentos de média e alta complexidades.
Em 2009, o valor desviado foi maior: R$ 139,1 milhões. O GDF obteve R$ 49,4 milhões do governo federal para os remédio, mas gastou R$ 203,9 milhões.
O principal motivo, aponta o TCU, é que a Secretaria de Saúde gastou no setor menos recursos próprios do que estava acordado. Em farmácia básica, por exemplo, a contrapartida anual do GDF deveria ser de R$ 4,95 milhões, mas nenhum centavo de recursos próprios foi empenhado.
MARÇO
Matéria do jornal O Globo expõe o resultado de auditorias realizadas pelo Ministério da Saúde e pela Controladoria Geral da União no Sistema Único de Saúde (SUS) e revela uma preocupante rotina de desvio de recursos bilionários de hospitais, clínicas credenciadas e unidades de saúde. Investigações administrativas, concluídas entre 2007 e 2010, apontaram desvios de R$ 662,2 milhões no sistema, mas o prejuízo pode ser bem maior, pois somente 2,5% das chamadas transferências fundo a fundo são fiscalizadas, de acordo com a CGU. Criado em 1990 para assegurar o pleno atendimento médico-hospitalar à população, o SUS transformou-se em uma rubrica vulnerável do orçamento brasileiro, devido às inúmeras fraudes constatadas no programa, que incluem compras e pagamentos irregulares, superfaturamentos, desperdício com construção de hospitais que não funcionam e até contratação de um mesmo médico para 17 lugares ao mesmo tempo.
MAIO
Câmara aprova investigação de denúncias de superfaturamento e corrupção na Saúde
O secretário municipal de Saúde, Williames Pimentel, além da servidora municipal que foi presa pela PF, deverão ser convocados para depor sobre denúncias de superfaturamento e corrupção na Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho.
JULHO
Um grupo de servidores da Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro viajou para a Europa com despesas pagas por uma empresa que, entre 2007 e 2010, faturou cerca R$ 28 milhões em contratos com o governo. Dois subsecretários e um médico, além do comandante de uma unidade dos bombeiros e o então subcomandante do corporação, embarcaram em outubro de 2009 para a Dinamarca e a Polônia, com passagens cedidas pela Toesa Service. A empresa é conhecida do Ministério Público. Ano passado, diretores e funcionários da prestadora de serviço, além de servidores da Secretaria estadual de Saúde, foram denunciados pelo MP e hoje são réus em duas ações por suspeita de enriquecimento ilícito, fraude em licitação e danos ao erário.
Um parecer de maio, do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas -- antes do fim do contrato entre a Pro-Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde -- mostra estranheza quanto ao valor pago pela secretaria a oscip contratada (pelo menos essa era a justificativa) para prestar consultoria no Hospital Geral do Estado.
O parecer do TC considera "elevadíssimo" o contrato pago entre a Sesau e a Pro-Saúde na contratação de professores: R$ 1.688,00 por hora aula- é mais que o salário de um professor em Alagoas durante um mês inteiro.
Com a oscip, em professores, a Sesau gastava R$ 67.520,00.
O TC pediu que o contrato assinado com a Pro-Saúde fosse suspenso.
Isso porque a fiscalização apontou também que o contrato -- de R$ 2,9 milhões -- duraria 12 meses, mas poderia ser prorrogado " por iguais e sucessivos limites por 60 meses". Ou seja: o contrato poderia ser renovado por cinco vezes -- ou cinco anos.
O contrato valeu uma multa ao então secretário de Saúde, Herbeth Mota, de R$ 8.105,00 e a identificação de indícios de superfaturamento.
AGOSTO
A Secretaria de Saúde do Estado do Piauí divulgou o resultado da sindicância investigativa realizado no Laboratório Central da Saúde Pública “Dr. Costa Alvarenga” – LACEN, instaurada pela portaria 336/, de 19 de abril de 2011, para apurar superfaturamento na aquisição de equipamentos para a implantação do Laboratório de H1N1, ocorrido entre os meses de abril e maio de 2010, que foram adquiridos em processos de compras no valor de R$326.776,96 à Bioquímica Distribuidora de Medicamentos Ltda e R$ 485.000,00 ao Grupo Empresarial Gerafarma Distribuidora e Representação Ltda, totalizando R$ 811.776,96.
E não se deve jamais esquecer desta denúncia do Fantástico em 22 de maio:
DINHEIRO FÁCIL

Como muito bem lembrou
João Paulo Lins e Silva,
advogado de Alexandre Pato,
a propósito dos R$ 50 000,00 mensais
que Sthefany Brito quer receber do ex:
“O objetivo de pedir
pensão alimentícia
não é enriquecer,
é sobreviver.”
João Paulo Lins e Silva,
advogado de Alexandre Pato,
a propósito dos R$ 50 000,00 mensais
que Sthefany Brito quer receber do ex:
“O objetivo de pedir
pensão alimentícia
não é enriquecer,
é sobreviver.”
OS SEM EDUCAÇÃO
A barra anda pesada na tal universidade para todos.
POUQUINHO PODE
Mensagem que recebi de "uma brasileira indignada com mais uma lambança da cambada de Brasília":
"Quer dizer que, se eu quiser começar em uma nova profissão, a do tráfico de drogas em pequena escala - tipo entrega a domicílio de erva suficiente para cinco dias -, estou protegida pela lei? Que beleza! Se não for gananciosa nem tiver família muito grande, posso até plantar e fornecer aos parentes mais chegados? Maravilha! Viver no Primeiro Mundo é outro departamento."
CAMPANHA CRETINA
Não é inacreditável que isto seja contra o racismo?
E POR FALAR EM BESTEIRA...
Depois de afirmar que 23 pessoas morrem a cada hora de complicações provocadas pelo tabagismo, o Jornal Nacional pretendeu dar o golpe de misericórdia nos insensatos fumantes atingindo-os no bolso: já calculou o custo financeiro do seu vício?
Pegaram para Cristo um sujeito que nos últimos 30 e tantos anos consumiu cerca de 30 cigarros todo santo dia e fizeram a seguinte conta: ao preço atual de R$ 4,25 o maço, ele teria queimado mais de R$ 80 mil. Aplicada na poupança, esta grana chegaria hoje a exatos R$ 337 993,75.
Mesmo que estes números sejam a pura expressão da verdade (eu não faço a menor idéia, e você?), é o caso de perguntar:
e daí?
Todo fumante sabe que está queimando dinheiro. Assim como todo apostador das loterias esportivas e mega senas da vida sabe que é mais fácil ser atingido por um raio que o parta do que ficar milionário.
Só por curiosidade: que tal calcularem também quanto desperdiçou ao longo da vida uma criatura que desde 19 de abril de 1970 fez inutilmente a aposta mínima em todos os concursos da loteca?
Pegaram para Cristo um sujeito que nos últimos 30 e tantos anos consumiu cerca de 30 cigarros todo santo dia e fizeram a seguinte conta: ao preço atual de R$ 4,25 o maço, ele teria queimado mais de R$ 80 mil. Aplicada na poupança, esta grana chegaria hoje a exatos R$ 337 993,75.
Mesmo que estes números sejam a pura expressão da verdade (eu não faço a menor idéia, e você?), é o caso de perguntar:
e daí?
Todo fumante sabe que está queimando dinheiro. Assim como todo apostador das loterias esportivas e mega senas da vida sabe que é mais fácil ser atingido por um raio que o parta do que ficar milionário.
Só por curiosidade: que tal calcularem também quanto desperdiçou ao longo da vida uma criatura que desde 19 de abril de 1970 fez inutilmente a aposta mínima em todos os concursos da loteca?
ASSINO EMBAIXO
Comentário do jornalista Pio Borges no blog Almanaque do Pio a respeito do anunciado fechamento de todas as usinas nucleares do Japão:
"Vamos parar com esta imbecilidade politicamente correta. Quando você risca um fósforo pode queimar as mãos.
Ou a casa.
Mas o problema não é do fósforo. Da mesma forma que o problema dos acidentes automobilísticos não é do carro.
É de quem os dirige.
Como é possível que num tempo de máximo acesso às informações uma insanidade como a dos japoneses exista e seja festejada por eles e pelo resto do mundo?
Banzai!"
Ou a casa.
Mas o problema não é do fósforo. Da mesma forma que o problema dos acidentes automobilísticos não é do carro.
É de quem os dirige.
Como é possível que num tempo de máximo acesso às informações uma insanidade como a dos japoneses exista e seja festejada por eles e pelo resto do mundo?
Banzai!"