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Pus no atril a partitura
E executei sem compassos
Os dós da minha amargura.
(Haicai de José Augusto Carvalho)
E executei sem compassos
Os dós da minha amargura.
(Haicai de José Augusto Carvalho)
QUEM NÃO LIGA PRA REGÊNCIA ACABA MAIS PERDIDO DO QUE GATO EM DIA DE FAXINA
O considerado Luiz Fernando Perez, grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
No portal do Estadão, mais uma demonstração do toca pra lá que predomina nas redações. Um abaixo do outro, os dois títulos têm o mesmo verbo (pagar), mas quem o usou não liga para a regência.
No primeiro caso, falta a preposição a, pois pagar tem o sentido de reembolsar alguém pelo que lhe é devido, sendo, portanto, transitivo indireto; no outro, o verbo é transitivo direto, significando satisfazer dívida, estando a regência correta.
O redator, que talvez seja o mesmo, ignora as regências que um verbo pode ter.
Lobista que pagou
Dirceu também
contratou Renato Duque
Operador de propina
pagou US$ 8 milhões
em contratos com a Sete Brasil
No portal do Estadão, mais uma demonstração do toca pra lá que predomina nas redações. Um abaixo do outro, os dois títulos têm o mesmo verbo (pagar), mas quem o usou não liga para a regência.
No primeiro caso, falta a preposição a, pois pagar tem o sentido de reembolsar alguém pelo que lhe é devido, sendo, portanto, transitivo indireto; no outro, o verbo é transitivo direto, significando satisfazer dívida, estando a regência correta.
O redator, que talvez seja o mesmo, ignora as regências que um verbo pode ter.
Lobista que pagou
Dirceu também
contratou Renato Duque
Operador de propina
pagou US$ 8 milhões
em contratos com a Sete Brasil
NÃO É PUSKAS
Título de matéria do UOL:
Time do século, Real Madrid
conquistou as primeiras
Ligas dos Campeões.
Legenda da única foto:
Puskas marca um dos gols na goleada de 7 a 3 contra o Eintracht Frankfurt
Pois quem aparece, carequinha à mostra, é o companheiro de Puskas naquele Real dos anos 1950, o argentino genial Alfredo Di Stefano, um dos maiores craques de todos os tempos. O não menos genial Ferenc Puskas, húngaro, era baixinho, gordinho e ostentava ornamental cabeleira armada com brilhantina...
(Aliás, o repórter Édson Viana, do Globo Sport, fez bela, porém curta, reportagem sobre Puskas, verdadeiro deus para os húngaros.)
Time do século, Real Madrid
conquistou as primeiras
Ligas dos Campeões.
Legenda da única foto:
Puskas marca um dos gols na goleada de 7 a 3 contra o Eintracht Frankfurt
Pois quem aparece, carequinha à mostra, é o companheiro de Puskas naquele Real dos anos 1950, o argentino genial Alfredo Di Stefano, um dos maiores craques de todos os tempos. O não menos genial Ferenc Puskas, húngaro, era baixinho, gordinho e ostentava ornamental cabeleira armada com brilhantina...
(Aliás, o repórter Édson Viana, do Globo Sport, fez bela, porém curta, reportagem sobre Puskas, verdadeiro deus para os húngaros.)
"FUI EXCLUÍDO!"
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor de escol, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás dos velhos e bons tempos, diretor de nossa
sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado
sobre a mediocridade oficial enxerga-se o pessoal na vã tentativa de turbinar
os computadores, pois o Mestre escreveu este, digamos, desabafo:
“O Correio Brazilense está selecionado depoimentos de brasilienses sobre a formação de grupos de amigos para publicar na edição especial de aniversário da nossa cidade. Só que para participar o leitor tem que enviar sua história de uma forma considerada simples pelo jornal:
‘Basta compartilhar nas redes sociais uma foto e um texto curto contando o que você e sua turma fazem juntos e como vivem na cidade. Escolha uma das formas abaixo’.
E é aí que a porca torce o rabo para os mais velhos, refratários à tecnologia moderna. Vejamos:
-- Facebook: porte foto + texto com [hashtag]eusoubsb e marque a página do Correio;
-- Twitter e Instagram: poste foto + texto usando [hashtag]eusoubsb;
-- WhatsApp: mande foto + texto para (61) 9256-3846.
No teclado do micro nem tem o sinal de hashtag, termo em inglês que desconheço.
Estou excluído! Nem adianta conseguir enviar um e-mail, como este! Roldão Simas Filho, 81 anos.”
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
“O Correio Brazilense está selecionado depoimentos de brasilienses sobre a formação de grupos de amigos para publicar na edição especial de aniversário da nossa cidade. Só que para participar o leitor tem que enviar sua história de uma forma considerada simples pelo jornal:
‘Basta compartilhar nas redes sociais uma foto e um texto curto contando o que você e sua turma fazem juntos e como vivem na cidade. Escolha uma das formas abaixo’.
E é aí que a porca torce o rabo para os mais velhos, refratários à tecnologia moderna. Vejamos:
-- Facebook: porte foto + texto com [hashtag]eusoubsb e marque a página do Correio;
-- Twitter e Instagram: poste foto + texto usando [hashtag]eusoubsb;
-- WhatsApp: mande foto + texto para (61) 9256-3846.
No teclado do micro nem tem o sinal de hashtag, termo em inglês que desconheço.
Estou excluído! Nem adianta conseguir enviar um e-mail, como este! Roldão Simas Filho, 81 anos.”
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
A propósito do Vocabulário de
Valorização Profissional postado aqui no Jornal da ImprenÇa
pelo Mestre Roldão Simas Filho, o considerado Isnard Manso Vieira, grande
publicitário, jornalista e escritor, remete de seu escritório no Rio de
Janeiro:
Meu caro Janistraquis,
na sua coluna de hoje foi levantada a questão de nomes pomposos para super valorizar o que não precisa ser valorizado. Simplesmente porque o nome de um Ministério não carece disto. Basta dizer-se o que ele é.
Gostaria de agregar mais um que, embora não esteja neste contexto, de desnecessária super valorização, é um pleonasmo. E agasalhado até por muita gente boa: tem sentido o nome Ministério do Meio Ambiente? O que é o Meio? Ambiente? o que é o Ambiente? O Meio. Então o nosso Ministério é o Ministério do Meio Meio ou do Ambiente Ambiente. Tem sentido isto?
Já discuti com dezenas de pessoas, inclusive autores de livros a respeito do assunto. Autoridades em Ecologia. E não consegui uma viva alma que me explicasse, efetivamente, porque esta barbaridade.
Abraços do admirador de sempre.
(O elogio do Isnard deixou Janistraquis mais alegre do que petista que ainda não foi apanhado com a boca na botija.)
Meu caro Janistraquis,
na sua coluna de hoje foi levantada a questão de nomes pomposos para super valorizar o que não precisa ser valorizado. Simplesmente porque o nome de um Ministério não carece disto. Basta dizer-se o que ele é.
Gostaria de agregar mais um que, embora não esteja neste contexto, de desnecessária super valorização, é um pleonasmo. E agasalhado até por muita gente boa: tem sentido o nome Ministério do Meio Ambiente? O que é o Meio? Ambiente? o que é o Ambiente? O Meio. Então o nosso Ministério é o Ministério do Meio Meio ou do Ambiente Ambiente. Tem sentido isto?
Já discuti com dezenas de pessoas, inclusive autores de livros a respeito do assunto. Autoridades em Ecologia. E não consegui uma viva alma que me explicasse, efetivamente, porque esta barbaridade.
Abraços do admirador de sempre.
(O elogio do Isnard deixou Janistraquis mais alegre do que petista que ainda não foi apanhado com a boca na botija.)
REDES SOCIAIS
Jornalista e escritor do primeiro
time, autor do livro Apontamentos Para Uma História Crítica do Cordel
Brasileiro, o considerado Aderaldo Luciano remete de seu escritório
carioca:
Veja só a que ponto chega o vício das redes sociais; o canal Ego, site dos famosos da Globo, destaca a seguinte manchete:
De biquíni, Cacau Colucci toma banho de mangueira e posta foto.
Fiquei impressionado com a performance da moça: tomar banho de mangueira e postar foto ao mesmo tempo, ainda mais de biquíni. Digna do ‘Quarteto Fantástico’.
Mas que nada, a moça apenas postou uma fotografia dela mesma, tirada por outrem, e ‘ilustrou’ a rede social. Só isso.
Veja só a que ponto chega o vício das redes sociais; o canal Ego, site dos famosos da Globo, destaca a seguinte manchete:
De biquíni, Cacau Colucci toma banho de mangueira e posta foto.
Fiquei impressionado com a performance da moça: tomar banho de mangueira e postar foto ao mesmo tempo, ainda mais de biquíni. Digna do ‘Quarteto Fantástico’.
Mas que nada, a moça apenas postou uma fotografia dela mesma, tirada por outrem, e ‘ilustrou’ a rede social. Só isso.
GETÚLIO E LULA
A considerada Lenira Pessoa, grande jornalista e escritora, envia de seu escritório no Rio de Janeiro as biografias comparadas de Getúlio Vargas e Lula, escritas pelo professor de Direito Ivar Hartmann, texto que começa assim:
Há semanas escrevi
as biografias comparativas de Hitler e Lula.
Alguns não gostaram.
Mas nada foi ideia minha:
apenas comparei as igualdades existentes.
Vamos então comparar
Getúlio Vargas e Lula da Silva.
O primeiro nasceu rico,
o segundo pobre.
Getúlio morreu com o que herdou dos pais,
pois sua vida foi dedicada à política.
Lula enriqueceu por caminhos
que só a cúpula petista conhece,
e sua vida é dedicada à política.
Getúlio formou-se em advocacia
e foi um bom promotor de justiça.
Lula formou-se na escola primária
e foi um mau metalúrgico,
tanto que perdeu o dedo.
Getúlio liderou uma revolução popular contra
a corrupção e o empobrecimento do país.
Lula lidera uma revolução de canalhas
proeminentes a favor da corrupção.
Leia a íntegra aqui.
Há semanas escrevi
as biografias comparativas de Hitler e Lula.
Alguns não gostaram.
Mas nada foi ideia minha:
apenas comparei as igualdades existentes.
Vamos então comparar
Getúlio Vargas e Lula da Silva.
O primeiro nasceu rico,
o segundo pobre.
Getúlio morreu com o que herdou dos pais,
pois sua vida foi dedicada à política.
Lula enriqueceu por caminhos
que só a cúpula petista conhece,
e sua vida é dedicada à política.
Getúlio formou-se em advocacia
e foi um bom promotor de justiça.
Lula formou-se na escola primária
e foi um mau metalúrgico,
tanto que perdeu o dedo.
Getúlio liderou uma revolução popular contra
a corrupção e o empobrecimento do país.
Lula lidera uma revolução de canalhas
proeminentes a favor da corrupção.
Leia a íntegra aqui.
MOSSY GIL
Mais uma das boas na coluna do
considerado Ancelmo Gois:
Não é só o cineasta Sylvio Back que está chateado com a Cinémathèque Française por ter ficado de fora da mostra sobre o cinema brasileiro.
Carlo Mossy, 69 anos, ator e diretor de filmes como “Quando as taradas atacam”, “As massagistas” e “Como é boa nossa empregada”, também.
Para dizer que considera um absurdo o esquecimento das pornochanchadas, Mossy usa até palavras difíceis:
— A gloriosa pornochanchada foi e continua sendo o alicerce progênie antropologicamente celulóidico (queiram ou não) do nosso cinema.
(Segundo a jornalista e escritora Marcia Lobo, ‘Mossy é a versão celulóidica de Gilberto Gil’.)
Não é só o cineasta Sylvio Back que está chateado com a Cinémathèque Française por ter ficado de fora da mostra sobre o cinema brasileiro.
Carlo Mossy, 69 anos, ator e diretor de filmes como “Quando as taradas atacam”, “As massagistas” e “Como é boa nossa empregada”, também.
Para dizer que considera um absurdo o esquecimento das pornochanchadas, Mossy usa até palavras difíceis:
— A gloriosa pornochanchada foi e continua sendo o alicerce progênie antropologicamente celulóidico (queiram ou não) do nosso cinema.
(Segundo a jornalista e escritora Marcia Lobo, ‘Mossy é a versão celulóidica de Gilberto Gil’.)
ASSIM, ATÉ EU...
O mesmo Ancelmo Gois
revela o motivo pelo qual o ministro da Fazenda confia tanto no futuro do
Brasil:
“Com a mulher e as duas filhas morando fora do país, Joaquim Levy aproveita as folgas andando de barco sozinho na Baía de Guanabara.”
“Com a mulher e as duas filhas morando fora do país, Joaquim Levy aproveita as folgas andando de barco sozinho na Baía de Guanabara.”
Do mesmo Luiz Fernando:
Veja mais esta no portal d’O Globo, onde ninguém dá a mínima para o dicionário:
Delegado e perito criminal
são presos por
extorquir empresários
Dia sim, dia não, editores insistem em ignorar o significado de extorquir: 'obter por violências, ameaças ou ardil', como ensina o Aurélio.
Não é possível, então, 'extorquir empresários', porque o verbo exige a explicitação do que está sendo extorquido: dinheiro, informação, etc.
Veja mais esta no portal d’O Globo, onde ninguém dá a mínima para o dicionário:
Delegado e perito criminal
são presos por
extorquir empresários
Dia sim, dia não, editores insistem em ignorar o significado de extorquir: 'obter por violências, ameaças ou ardil', como ensina o Aurélio.
Não é possível, então, 'extorquir empresários', porque o verbo exige a explicitação do que está sendo extorquido: dinheiro, informação, etc.
NOTA DEZ
Arquiteto de traço perfeito e
criativo, o considerado Renato Penteado Silva Grimaldi envia de seu escritório
paulistano:
Segue o endereço de 3 publicações relativas a erros da imprensa espanhola. Dignos de nota o anúncio de uma prostituta com 102 peitos e o de um imóvel com um elevador de 3 quartos.
Há também a história da velhinha de 103 anos que morreu em 2 dias consecutivos, de um cidadão gravemente morto, primo de outro que morreu de uma fratura das vias aéreas, sem contar o infeliz que padecia de danos cerebrais no fígado, intestinos e bexiga.
http://chistesconbuenhumor.com/recopilacion-de-gazapos-y-errores-en-noticias-y-anuncios-de-prensa/
http://verne.elpais.com/verne/2015/03/27/articulo/1427443706_767568.html
http://listas.eleconomista.es/medios/930-los-mejores-gazapos-de-la-prensa-seria
Segue o endereço de 3 publicações relativas a erros da imprensa espanhola. Dignos de nota o anúncio de uma prostituta com 102 peitos e o de um imóvel com um elevador de 3 quartos.
Há também a história da velhinha de 103 anos que morreu em 2 dias consecutivos, de um cidadão gravemente morto, primo de outro que morreu de uma fratura das vias aéreas, sem contar o infeliz que padecia de danos cerebrais no fígado, intestinos e bexiga.
http://chistesconbuenhumor.com/recopilacion-de-gazapos-y-errores-en-noticias-y-anuncios-de-prensa/
http://verne.elpais.com/verne/2015/03/27/articulo/1427443706_767568.html
http://listas.eleconomista.es/medios/930-los-mejores-gazapos-de-la-prensa-seria
ERREI, SIM!
“VIDA FÁCIL – Chapéu
é, na gíria das redações, aquele antetítulo ou rubrica que ajuda a identificar
o assunto da matéria. Às vezes, miseravelmente, o redator troca o chapéu e a
coisa sai assim, como se viu no Estadão. Título: Martins
ganha o primeiro turno da Unicamp. Chapéu: Prostituição.
Janistraquis zombou:
‘Estão querendo dizer que José Martins Filho seria um reitor de vida fácil...’” (maio de 1994)
‘Estão querendo dizer que José Martins Filho seria um reitor de vida fácil...’” (maio de 1994)
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SÁBADO, 04/04/2015
E erguendo
os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!
(Augusto dos Anjos in Vandalismo.
Íntegra no Blogstraquis.)
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos!
(Augusto dos Anjos in Vandalismo.
Íntegra no Blogstraquis.)
Diretor de nossa sucursal em
Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a
arrogância é possível enxergar o analfabetismo a circular por todos os sítios
oficiais, o considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor dos melhores,
maior ombudsman da imprensa brasileira e químico aposentado da Petrobrás
dos bons tempos, despacha cá para a sede a terceira parte do VVP,
o Vocabulário de Valorização Profissional:
Os jargões de muitas profissões, como o dos médicos e o dos economistas, são denominados jocosamente de VVP: vocabulário de valorização profissional. Mas a mania de "enfeitar" o que se escreve e diz vai se generalizando de forma a beirar o ridículo. Começa pela esfera federal, com o nome dos ministérios: Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério do Trabalho e Emprego (sic).
Nas empresas "modernas" as atividades e cargos têm nomes tão elaborados que se tornam "códigos secretos". Antigamente havia o Departamento de Pessoal. Depois passou a ser mais pomposo: Departamento de Recursos Humanos. Agora dizem Gestão de Pessoas. Modismo puro.
Recebi uma circular assinada por um Assessor de Gestão de Processos. O que seria isso? E como entender o que é Unidade de Negócios Corporativos?
Água virou "recursos hídricos", como se houvesse outro que não fosse água!
O Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) virou Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre (DNIT).
Os jargões de muitas profissões, como o dos médicos e o dos economistas, são denominados jocosamente de VVP: vocabulário de valorização profissional. Mas a mania de "enfeitar" o que se escreve e diz vai se generalizando de forma a beirar o ridículo. Começa pela esfera federal, com o nome dos ministérios: Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério do Trabalho e Emprego (sic).
Nas empresas "modernas" as atividades e cargos têm nomes tão elaborados que se tornam "códigos secretos". Antigamente havia o Departamento de Pessoal. Depois passou a ser mais pomposo: Departamento de Recursos Humanos. Agora dizem Gestão de Pessoas. Modismo puro.
Recebi uma circular assinada por um Assessor de Gestão de Processos. O que seria isso? E como entender o que é Unidade de Negócios Corporativos?
Água virou "recursos hídricos", como se houvesse outro que não fosse água!
O Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) virou Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre (DNIT).
SERIÍSSIMAS PRAGAS!
O mesmo
Roldão aproveitou o malote e juntou este, digamos, desabafo:
Recentemente o governo do Distrito Federal criou uma Escola Superior de Ciências da Saúde, ou seja, simplesmente uma Faculdade de Medicina. Em vez de seis palavras dir-se-ia o que é, com mais clareza e precisão, usando apenas três palavras.
A Imprensa , não se sabe bem a razão, adotou de forma descabida a expressão "por conta de" em vez de escrever "por causa de" ou "devido a".
É uma praga como empregar "gênero" em vez de "sexo". Gênero se aplica a categoria gramatical. E sexo aos animais. Por exemplo: Mulherão é uma palavra do gênero masculino, aplicada a uma pessoa do sexo feminino.
Outra coisa que me chama a atenção é empregar "o Mato Grosso", "o Sri Lanka" (hoje, domingo, dia 29-03-2015, página 16 do primeiro caderno do Correio Braziliense), "no Recife" etc., em vez de dispensar o artigo: "em Mato Grosso", "em Sri Lanka", "em Recife".
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
Recentemente o governo do Distrito Federal criou uma Escola Superior de Ciências da Saúde, ou seja, simplesmente uma Faculdade de Medicina. Em vez de seis palavras dir-se-ia o que é, com mais clareza e precisão, usando apenas três palavras.
A Imprensa , não se sabe bem a razão, adotou de forma descabida a expressão "por conta de" em vez de escrever "por causa de" ou "devido a".
É uma praga como empregar "gênero" em vez de "sexo". Gênero se aplica a categoria gramatical. E sexo aos animais. Por exemplo: Mulherão é uma palavra do gênero masculino, aplicada a uma pessoa do sexo feminino.
Outra coisa que me chama a atenção é empregar "o Mato Grosso", "o Sri Lanka" (hoje, domingo, dia 29-03-2015, página 16 do primeiro caderno do Correio Braziliense), "no Recife" etc., em vez de dispensar o artigo: "em Mato Grosso", "em Sri Lanka", "em Recife".
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
PERIGOS DA "CHUPAÇÃO"
O considerado Anderson Scardoelli,
jornalista e escritor que está sempre de olho em tudo o que escrevem neste
país, pois de outro modo não seria nosso editor no Comunique-se,
descobriu esta novidade: Folha e Portal Imprensa
querem brincar de... Jornal da ImprenÇa:
Veja a "informação" (chupada da coluna da excelente Keila Jimenez na Folha) divulgada pelo Portal Imprensa nesta tarde nublada de 1o de abril:
O retorno do apresentador Luiz Bacci à Record gerou um clima de ‘indignação’ de alguns profissionais da emissora, informou a coluna ‘Outro Canal’, da Folha de S.Paulo. Contratado pela Band desde o fim do primeiro semestre de 2014, ele deixou o programa Café com Jornal sem se despedir.
Segundo a publicação, os funcionários temiam que a volta do jornalista tirasse o lugar de Rodolfo Bottino, que assumiu o posto de Bacci no comando do ‘Balanço Geral, mas ele permanecerá na atração.
Acontece que quem substituiu Bacci no 'Balanço Geral' foi Reinaldo Gottino, excelente profissional, diferentemente de quem redigiu e editou o texto do Portal Imprensa. E um "plus": Rodolfo Bottino foi um ator e chef de cuisine -- falecido em 2011.
E sabe o que é pior?
O Portal Imprensa errou porque a Folha errou. A “informação” de que Bottino substituiu Bacci saiu primeiramente na versão online do jornal.
Veja a "informação" (chupada da coluna da excelente Keila Jimenez na Folha) divulgada pelo Portal Imprensa nesta tarde nublada de 1o de abril:
O retorno do apresentador Luiz Bacci à Record gerou um clima de ‘indignação’ de alguns profissionais da emissora, informou a coluna ‘Outro Canal’, da Folha de S.Paulo. Contratado pela Band desde o fim do primeiro semestre de 2014, ele deixou o programa Café com Jornal sem se despedir.
Segundo a publicação, os funcionários temiam que a volta do jornalista tirasse o lugar de Rodolfo Bottino, que assumiu o posto de Bacci no comando do ‘Balanço Geral, mas ele permanecerá na atração.
Acontece que quem substituiu Bacci no 'Balanço Geral' foi Reinaldo Gottino, excelente profissional, diferentemente de quem redigiu e editou o texto do Portal Imprensa. E um "plus": Rodolfo Bottino foi um ator e chef de cuisine -- falecido em 2011.
E sabe o que é pior?
O Portal Imprensa errou porque a Folha errou. A “informação” de que Bottino substituiu Bacci saiu primeiramente na versão online do jornal.
Em resposta a mensagem de
Janistraquis, que ficou impressionado com os maus tratos que o considerado Alexandre
Garcia tem sofrido da Receita Federal, esse que é o melhor comentarista da
televisão assim respondeu:
“(...) O fato é que eu nada sonego desde os 20 aninhos de idade; pago tudo religiosamente, e tenho que pagar em dobro. Alegaram que minha empresa seria para disfarçar vínculo empregatício com a Globo.
Mostrei para eles que emito cerca de 200 notas fiscais por mês, por palestras, comentários em centenas de rádios e artigos em dezenas de jornais, e a Globo é apenas uma das notas. Não adiantou. Foi para o tal conselho e nada aconteceu.
Então, estou pagando 1,3 milhão de reais, em três anos. Indevidos, já pagos. Uma grande injustiça. E agora vejo que, por coincidência, o dinheiro apreendido pela Polícia Federal na operação Zelotas, investigando o Conselho Adm. de Recursos Fiscais, coincide com o que cobram de mim: 1milhão e 300 mil.
Dói ter que trabalhar para pagar de novo o que já foi pago.”
“(...) O fato é que eu nada sonego desde os 20 aninhos de idade; pago tudo religiosamente, e tenho que pagar em dobro. Alegaram que minha empresa seria para disfarçar vínculo empregatício com a Globo.
Mostrei para eles que emito cerca de 200 notas fiscais por mês, por palestras, comentários em centenas de rádios e artigos em dezenas de jornais, e a Globo é apenas uma das notas. Não adiantou. Foi para o tal conselho e nada aconteceu.
Então, estou pagando 1,3 milhão de reais, em três anos. Indevidos, já pagos. Uma grande injustiça. E agora vejo que, por coincidência, o dinheiro apreendido pela Polícia Federal na operação Zelotas, investigando o Conselho Adm. de Recursos Fiscais, coincide com o que cobram de mim: 1milhão e 300 mil.
Dói ter que trabalhar para pagar de novo o que já foi pago.”
COPILOTO ERA OUTRO
Amigo e companheiro no Comunique-se,
o grande jornalista e escritor José Paulo Lanyi envia de seu escritório
paulistano:
Veja, já viajei pela Germanwings, a companhia alemã do co-piloto suicida, que, naquela época, dezembro de 2011, ainda não trabalhava na empresa.
Fui de Munique a Berlim em um vôo, felizmente, tranquilo.
Logo abaixo, o comprovante que o passageiro guardou:
Buchungsbestätigung und Rechnung
(Confirmação da reserva e nota fiscal)
Herr JOSE PAULO LANYI 16.09.2011 | 02:18:22 Uhr
RUA CONSELHEIRO FURTADO
01511001 SAO PAULO
Brasilien
Sehr geehrter Herr JOSE PAULO LANYI ,
vielen Dank, dass Sie sich für Germanwings entschieden haben.
Wir wünschen Ihnen einen angenehmen Flug!
(Esta última frase significa “Desejamos-lhe um vôo agradável!”)
Veja, já viajei pela Germanwings, a companhia alemã do co-piloto suicida, que, naquela época, dezembro de 2011, ainda não trabalhava na empresa.
Fui de Munique a Berlim em um vôo, felizmente, tranquilo.
Logo abaixo, o comprovante que o passageiro guardou:
Buchungsbestätigung und Rechnung
(Confirmação da reserva e nota fiscal)
Herr JOSE PAULO LANYI 16.09.2011 | 02:18:22 Uhr
RUA CONSELHEIRO FURTADO
01511001 SAO PAULO
Brasilien
Sehr geehrter Herr JOSE PAULO LANYI ,
vielen Dank, dass Sie sich für Germanwings entschieden haben.
Wir wünschen Ihnen einen angenehmen Flug!
(Esta última frase significa “Desejamos-lhe um vôo agradável!”)
SIMPLIFICANDO...
O considerado Luiz Fernando Perez,
grande jornalista, escritor e economista, velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de Belo Horizonte:
Não é só nas redes sociais, também nos portais de notícias estão 'simplificando' o português. Exemplo da criatividade linguística está no portal do Estadão:
Recepção de calouros tem fantasias similares a seita
(Estudantes de medicina da Unesp recebem calouros com roupas semelhantes às da Ku Klux Klan)
O correto seria 'fantasias similares às da seita' (melhor disfarces, pois fantasias sugerem brincadeira, o que nunca foi o negócio da KKK); afinal, ninguém consegue se fantasiar de seita.
Não é só nas redes sociais, também nos portais de notícias estão 'simplificando' o português. Exemplo da criatividade linguística está no portal do Estadão:
Recepção de calouros tem fantasias similares a seita
(Estudantes de medicina da Unesp recebem calouros com roupas semelhantes às da Ku Klux Klan)
O correto seria 'fantasias similares às da seita' (melhor disfarces, pois fantasias sugerem brincadeira, o que nunca foi o negócio da KKK); afinal, ninguém consegue se fantasiar de seita.
À FLOR DA PELE
O conterrâneo Linaldo Guedes,
excelente jornalista e poeta, avisa que foi lançado ontem(2/4) no Empório Café,
em João Pessoa, O Livro das Emoções, organizado pelas
professoras-doutoras Elisa Pereira Gonsalves e Francisca Alexandre de Lima.
O Livro das Emoções reúne textos de Grupo de Pesquisa da Universidade Federal da Paraíba sobre temas como raiva, egoísmo, tristeza, possessividade, medo, ansiedade, vingança, inveja, aversão, amor, empatia, bom humor, gratidão, alegria e felicidade. Editado pela CRV, do Paraná, e custa R$ 30,00.
(Leia mais informações no Blogstraquis)
O Livro das Emoções reúne textos de Grupo de Pesquisa da Universidade Federal da Paraíba sobre temas como raiva, egoísmo, tristeza, possessividade, medo, ansiedade, vingança, inveja, aversão, amor, empatia, bom humor, gratidão, alegria e felicidade. Editado pela CRV, do Paraná, e custa R$ 30,00.
(Leia mais informações no Blogstraquis)
MELHORES ALEMÃES
O considerado professor Deonísio da
Silva, que além de jornalista e escritor de escol também é raro linguista que
conhece todas as palavras do nosso idioma, remete de seus domínios no Rio de
Janeiro:
Chega do piloto alemão que matou tanta gente para suicidar-se. A mídia, como sempre doente, só fala disso! Comecemos a semana com outros alemães!
"Os homens voltarão a ser irmãos", proclamou, esperançoso, o poeta alemão Friedrich von Schiller (1759-1895). E Ludwig van Beethoven (1770-1827), o maior gênio que a música já teve, deu trilha sonora à canção.
É assim que eu ouço o “Hino à Alegria”:
Chega do piloto alemão que matou tanta gente para suicidar-se. A mídia, como sempre doente, só fala disso! Comecemos a semana com outros alemães!
"Os homens voltarão a ser irmãos", proclamou, esperançoso, o poeta alemão Friedrich von Schiller (1759-1895). E Ludwig van Beethoven (1770-1827), o maior gênio que a música já teve, deu trilha sonora à canção.
É assim que eu ouço o “Hino à Alegria”:
IDIOMA APUNHALADO
Professor de português aposentado, o
considerado Geraldo Rodrigues de Mello envia de sua casa no bairro do Grajaú,
zona norte do Rio:
Leio na Coluna do Ancelmo:
“A atriz e apresentadora Diana Bouth, veja aqui, transforma-se em Hedy Lamarr (1914-2000) para o livro de fotos ‘Elas’, coordenado por Alexandre Piva. A obra é em homenagem aos grandes ícones femininos da História. Sthefany Brito, por exemplo, pousou à la Audrey Hepburn (1929-1993).”
O professor deu nota zero ao festejado colunista d’O Globo:
“Fico triste e perplexo ao ver um jornalista famoso, conterrâneo de Sílvio Romero e Tobias Barreto, escrever tamanha estultícia; Ancelmo quis dizer, é óbvio, que a Sthefany posou, do verbo posar (servir de modelo). O que pousa (aterrissa) é passarinho. E avião, quando não tem copilotos inteiramente pirados.”
Leio na Coluna do Ancelmo:
“A atriz e apresentadora Diana Bouth, veja aqui, transforma-se em Hedy Lamarr (1914-2000) para o livro de fotos ‘Elas’, coordenado por Alexandre Piva. A obra é em homenagem aos grandes ícones femininos da História. Sthefany Brito, por exemplo, pousou à la Audrey Hepburn (1929-1993).”
O professor deu nota zero ao festejado colunista d’O Globo:
“Fico triste e perplexo ao ver um jornalista famoso, conterrâneo de Sílvio Romero e Tobias Barreto, escrever tamanha estultícia; Ancelmo quis dizer, é óbvio, que a Sthefany posou, do verbo posar (servir de modelo). O que pousa (aterrissa) é passarinho. E avião, quando não tem copilotos inteiramente pirados.”
NOTA DEZ
A considerada Maria Eugênia Corrêa
Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, despacha de seu
apartamento de cobertura na R. Rainha Elizabeth, ali onde Copacabana se
confunde com Ipanema:
Myriam Leitão entrevista o Procurador Deltan Dallagnol, Coordenador da força-tarefa que investiga a corrupção no caso Lava-Jato. Clique neste endereço.
Myriam Leitão entrevista o Procurador Deltan Dallagnol, Coordenador da força-tarefa que investiga a corrupção no caso Lava-Jato. Clique neste endereço.
ERREI, SIM!
“COLEGA DE INFORTÚNIO
– Nosso considerado Alexandre Garcia, que tem vivido seus dias no Congresso entre
heróis do sertão e outros nem tanto, admirou-se ao saber que o grande chefe
Apache Gerônimo, foi, de certo modo, colega de infortúnio do ex-deputado João
Alves & asseclas, conhecidos como ‘Anões do Orçamento’. Pelo menos foi o
que informou o Correio Braziliense nesta histórica (em todos os
sentidos) legenda:
‘Líder dos Apaches, Gerônimo foi cassado por milhares de soldados americanos’.” (junho de 1994)
‘Líder dos Apaches, Gerônimo foi cassado por milhares de soldados americanos’.” (junho de 1994)
*************
SÁBADO, 28/03/2015
Cada dia
traz uma
nova agonia
(Mini-haicai de Reynaldo Rocha)
traz uma
nova agonia
(Mini-haicai de Reynaldo Rocha)
DE COMO GABEIRA GANHOU
O CONCURSO DOS TÍTULOS
MAIS PERVERSOS DA IMPRENSA
Notícia dada com o devido destaque
no Bom Dia, Brasil, da Globo, na terça-feira, 24/3:
Padre bêbado é preso após
atropelar ciclista e não
prestar socorro no Pará
Janistraquis, que se recupera de brabíssima virose bacteriana diagnosticada por uma sumidade do Mais Médicos, se lembrou imediatamente de um concurso dos títulos mais perversos do mundo, organizado por todos os que trabalhávamos no Correio de Minas de 1962. Títulos inventados por nós, divertida história já contada neste Jornal da ImprenÇa há alguns anos e que vale replay, como se diz nos telejornais.
Os títulos, todos à moda exagerada do jornal carioca Luta Democrática, aquele segundo o qual em se apertando jorrava sangue, tiveram como vencedor este nascido da verve de Fernando Gabeira:
Padre leproso
deflora ceguinha
na sacristia!
Padre bêbado é preso após
atropelar ciclista e não
prestar socorro no Pará
Janistraquis, que se recupera de brabíssima virose bacteriana diagnosticada por uma sumidade do Mais Médicos, se lembrou imediatamente de um concurso dos títulos mais perversos do mundo, organizado por todos os que trabalhávamos no Correio de Minas de 1962. Títulos inventados por nós, divertida história já contada neste Jornal da ImprenÇa há alguns anos e que vale replay, como se diz nos telejornais.
Os títulos, todos à moda exagerada do jornal carioca Luta Democrática, aquele segundo o qual em se apertando jorrava sangue, tiveram como vencedor este nascido da verve de Fernando Gabeira:
Padre leproso
deflora ceguinha
na sacristia!
NO PORTAL
O considerado Luiz Fernando Perez,
grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Correio de
Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
nobre de Belo Horizonte:
O título do portal d’O Globo da terça-feira é uma ginástica de linguagem do redator, para dizer que a Escócia tem agora notas de 5 libras de plástico e de papel. Para completar, enfiou lançada e lançar, no mesmo ‘bigode’:
Escócia estreia uso
de notas de plástico com
cédulas de 5 libras
Edição limitada foi lançada um ano antes de o Banco da Inglaterra lançar sua primeira linha para circulação geral
O título do portal d’O Globo da terça-feira é uma ginástica de linguagem do redator, para dizer que a Escócia tem agora notas de 5 libras de plástico e de papel. Para completar, enfiou lançada e lançar, no mesmo ‘bigode’:
Escócia estreia uso
de notas de plástico com
cédulas de 5 libras
Edição limitada foi lançada um ano antes de o Banco da Inglaterra lançar sua primeira linha para circulação geral
ESPETÁCULO!
Percorre a internet, rapidinho como
quem rouba, um espetacular hit da MPB que Janistraquis recomenda aos que não
dançam conforme a música. Afinal, quem não gosta de samba, bom sujeito não é...
POR CONTA
Jurista de respeito, o considerado
Youssef Ibrahim, correspondente deste Jornal da ImprenÇa no Vale
do Paraíba, despacha de uma de suas concorridas bancas às margens da Via Dutra:
“Olhe a legenda de reportagem da GloboNews exibida por esses dias. A muleta ‘por conta’ parece haver mesmo aposentado compulsoriamente o pobre do ‘por causa’ e muitos outros termos e expressões que caberiam melhor e corretamente no lugar desse ignóbil ‘por conta’.
Também por esses dias vi o ex-jogador e atual comentarista da ESPN Zé Elias mandar a tijolada:
‘Por conta de não ter esse tipo de jogador...’
Aí, fiquei ‘por conta’"
“Olhe a legenda de reportagem da GloboNews exibida por esses dias. A muleta ‘por conta’ parece haver mesmo aposentado compulsoriamente o pobre do ‘por causa’ e muitos outros termos e expressões que caberiam melhor e corretamente no lugar desse ignóbil ‘por conta’.
Também por esses dias vi o ex-jogador e atual comentarista da ESPN Zé Elias mandar a tijolada:
‘Por conta de não ter esse tipo de jogador...’
Aí, fiquei ‘por conta’"
PERNAMBUCO
Numa troca de mensagens com o grande
jornalista e escritor Toinho Portela, velho amigo e companheiro no Jornal
da Tarde dos anos 1970, hoje de volta a Recife, onde nasceu, pedi algum
material da imprensa pernambucana e recebi esta resposta:
“Se eu lhe mandar besteirinhas dos jornais aqui do R'cife [sic], você não terá espaço para mais nada. Mas vou ver, escolher algumas mais contundentes.”
A esfregar as mãos de puro contentamento, Janistraquis aguarda a primeira remessa.
“Se eu lhe mandar besteirinhas dos jornais aqui do R'cife [sic], você não terá espaço para mais nada. Mas vou ver, escolher algumas mais contundentes.”
A esfregar as mãos de puro contentamento, Janistraquis aguarda a primeira remessa.
TUDO DOIDO
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor de escol, maior ombudsman da imprensa brasileira,
químico da Petrobrás dos bons tempos, diretor de nossa sucursal em Brasília,
instalada em edifício da Era JK, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do
vaso sanitário é possível enxergar pela clarabóia um razoável ‘cardume’ de
bolhas reunidos num “piquenique das esquerdas”, pois nosso Mestre leu na Folha
a sinopse do livro de Matéi Visniec, intitulado A História do
Comunismo Contada aos Doentes Mentais e recomenda a leitura do texto
abaixo:
Sinopse
Moscou, 1953. Algumas semanas antes da morte de Stálin, o diretor do hospital onde a peça é encenada convida um escritor a passar uma temporada ali e pede-lhe para reescrever, de maneira acessível ao entendimento dos deficientes mentais leves, médios e graves, a história do comunismo e da Revolução de Outubro. Ele é convencido de que essa "terapia" poderá curar vários internos...
Esta peça nos faz mergulhar no universo sórdido desses hospitais psiquiátricos em que se acotovelavam doentes reais e oponentes internados pelo regime. Demonstra-nos uma vez mais que, quaisquer que sejam as circunstâncias, o homem não pode viver sem utopias... Mesmo com o risco de abismar-se no horror ao tentar colocá-las em prática.
Sinopse
Moscou, 1953. Algumas semanas antes da morte de Stálin, o diretor do hospital onde a peça é encenada convida um escritor a passar uma temporada ali e pede-lhe para reescrever, de maneira acessível ao entendimento dos deficientes mentais leves, médios e graves, a história do comunismo e da Revolução de Outubro. Ele é convencido de que essa "terapia" poderá curar vários internos...
Esta peça nos faz mergulhar no universo sórdido desses hospitais psiquiátricos em que se acotovelavam doentes reais e oponentes internados pelo regime. Demonstra-nos uma vez mais que, quaisquer que sejam as circunstâncias, o homem não pode viver sem utopias... Mesmo com o risco de abismar-se no horror ao tentar colocá-las em prática.
TERRITÓRIO?
E para não perder o salutaríssimo
hábito, Roldão junta ao malote algumas pérolas do seu jornal preferido:
Correio Braziliense - 21 de março de 2015.
* Primeiro caderno, página 18, seção Ciência:
Sobre um cogumelo luminoso, encontrado na base de uma palmeira de "flor-de-coco" na Região Norte do Brasil, a legenda da foto informa que o Neonothopanus gardneri foi descoberto em 1840 na vila de Natividade, no então estado de Goiás, hoje território de Tocantins.
Ora, o Estado de Tocantins nunca foi classificado como Território.
* Caderno Diversão & Arte, seção PENSAR , coluna ESTANTE:
A coluna apresenta os lançamentos de livros. Entretanto, os traços horizontais, em vez de separar cada livro, separam inexplicavelmente a foto e o título do livro de sua sinopse.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre Roldão e se ilustra)
Correio Braziliense - 21 de março de 2015.
* Primeiro caderno, página 18, seção Ciência:
Sobre um cogumelo luminoso, encontrado na base de uma palmeira de "flor-de-coco" na Região Norte do Brasil, a legenda da foto informa que o Neonothopanus gardneri foi descoberto em 1840 na vila de Natividade, no então estado de Goiás, hoje território de Tocantins.
Ora, o Estado de Tocantins nunca foi classificado como Território.
* Caderno Diversão & Arte, seção PENSAR , coluna ESTANTE:
A coluna apresenta os lançamentos de livros. Entretanto, os traços horizontais, em vez de separar cada livro, separam inexplicavelmente a foto e o título do livro de sua sinopse.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre Roldão e se ilustra)
PAU A PAU
O considerado Fausto
Osoegawa, grande jornalista, escritor, economista e advogado, envia de seu
escritório no bairro da Liberdade a pesquisa na qual se avalia o quanto estão
próximos os programas sociais de Gugu Liberato e do PT. Clique na foto.
TANCREDO
A propósito daquela divertida
história publicada na edição anterior do Jornal da ImprenÇa, nos
chegou esta mensagem do considerado João Máximo, jornalista e escritor do
primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Jornal do Brasil
dos anos 1970:
“Aécio Neves é mesmo um aproveitador. Mas passou dos limites ao adaptar para o nosso Tancredo anedota cujos personagens já foram Franco, Salazar e Roberto Marinho. Ou seja, gente nada parecida com o nosso presidente.”
Assim respondi:
Aos 72 anos, com a memória poluída por tantas recordações da longa vida, a história do Aécio me pareceu verdadeira e única. Talvez algum dia eu tenha escutado ou lido o episódio com outro protagonista, mas o esqueci. E o diabo é que eu não esperava ‘tão cedo’ a chegada do Dr. Alois Alzheimer ...
“Aécio Neves é mesmo um aproveitador. Mas passou dos limites ao adaptar para o nosso Tancredo anedota cujos personagens já foram Franco, Salazar e Roberto Marinho. Ou seja, gente nada parecida com o nosso presidente.”
Assim respondi:
Aos 72 anos, com a memória poluída por tantas recordações da longa vida, a história do Aécio me pareceu verdadeira e única. Talvez algum dia eu tenha escutado ou lido o episódio com outro protagonista, mas o esqueci. E o diabo é que eu não esperava ‘tão cedo’ a chegada do Dr. Alois Alzheimer ...
AFOGADO
Jornalista de indiscutível verve, o
considerado Ronaldo Sant´Anna encontrou no site CLICRBS este
título, digamos, pra lá de rebarbativo:
Soledade: Criança
morre após se afogar
na piscina de casa.
Ronaldo anotou:
“Mas alguém pode se afogar e não morrer? Para mim, a conseqüência de um afogamento é a morte, ou será que estou enganado?”
Soledade: Criança
morre após se afogar
na piscina de casa.
Ronaldo anotou:
“Mas alguém pode se afogar e não morrer? Para mim, a conseqüência de um afogamento é a morte, ou será que estou enganado?”
VINGANÇA
Amigo de Janistraquis, nascido,
criado e treinado ali pros lados de Mantena, no perigoso sertão situado entre
Minas e Espírito Santo, um velho jagunço de respeitável folha corrida ensinou:
“Essa história de que vingança é prato que se come frio não é bem assim; vingança de verdade deve ser curtida no sal grosso e depois congelada a pelo menos 100 graus negativos; aí, depois de uns 40 anos, quando o inimigo já tiver esquecido o crime que cometeu, você aparece e o executa. E jamais esquece de cortar as orelhas do defunto!”
“Essa história de que vingança é prato que se come frio não é bem assim; vingança de verdade deve ser curtida no sal grosso e depois congelada a pelo menos 100 graus negativos; aí, depois de uns 40 anos, quando o inimigo já tiver esquecido o crime que cometeu, você aparece e o executa. E jamais esquece de cortar as orelhas do defunto!”
APOLÍNICA
Jornalista e escritor do
primeiríssimo time, maior cronista diário da imprensa brasileira, o considerado
Eduardo Almeida Reis leu no Estado de Minas esta apolínica
manchete do caderno Gerais:
PROIBIDA DE FAZER OBRAS ENQUANTO NÃO RECOMPOR ASFALTO DE RUAS, GASMIG EXECUTA REPAROS.
PROIBIDA DE FAZER OBRAS ENQUANTO NÃO RECOMPOR ASFALTO DE RUAS, GASMIG EXECUTA REPAROS.
Janistraquis avisa mais uma vez:
Qualquer ‘informação’ que tenha origem nalguma fonte fidedigna do PT, é, em princípio, mentirosa.
Qualquer ‘informação’ que tenha origem nalguma fonte fidedigna do PT, é, em princípio, mentirosa.
É O CACETE!
Deu na coluna do considerado Ancelmo
Gois:
A Justiça do Rio autorizou um menino de 7 anos a trocar o nome de batismo (Aniceto) por conta de bullying na escola.
O pai, que também se chama Aniceto, registrou o menino como David Luiz.
Janistraquis reagiu à moda do próprio colunista:
“Por conta de bullying” é o cacete!
A Justiça do Rio autorizou um menino de 7 anos a trocar o nome de batismo (Aniceto) por conta de bullying na escola.
O pai, que também se chama Aniceto, registrou o menino como David Luiz.
Janistraquis reagiu à moda do próprio colunista:
“Por conta de bullying” é o cacete!
NOTA DEZ
Gelio Fregapani, escritor e coronel
da Reserva do Exército, especialista no serviço de inteligência na região Amazônica, escreveu no site Defesanet,
sob o título Com um fuzil atrás de cada árvore:
Consta da História que, durante os preparativos japoneses para a guerra foi sugerido realizar uma invasão da costa oeste dos EUA antes que este pudesse mobilizar seus recursos, ao que se opôs o Almirante Yamamoto:”Seria impossível!” disse ele. “Encontraríamos um homem com um fuzil atrás de cada árvore”.
(...)Claro, aconteça o que acontecer, os EUA estarão a salvo de uma invasão estrangeira enquanto contarem com esse “exército territorial”. Por isso que todos os inimigos, estrangeiros e nacionais, querem vê-los desarmados. O controle de armas é estratégia fundamental para quem quer dominá-los.
(...) Para o bem da sua liberdade, os americanos nunca permitirão o controle ou o confisco de suas armas. Aqui no nosso País quando os cidadãos de bem se desarmaram, as taxas de homicídios cresceram e as organizações criminosas estenderam seus tentáculos e se instalaram no aparelho do Estado.
Submetemo-nos ingenuamente, caindo na balela da propaganda oficial de redução da criminalidade, ao devolvermos até nossas armas de autodefesa num desarmamento imposto pelo Governo, aumentando ainda a nossa vulnerabilidade.
Leia a íntegra aqui.
Consta da História que, durante os preparativos japoneses para a guerra foi sugerido realizar uma invasão da costa oeste dos EUA antes que este pudesse mobilizar seus recursos, ao que se opôs o Almirante Yamamoto:”Seria impossível!” disse ele. “Encontraríamos um homem com um fuzil atrás de cada árvore”.
(...)Claro, aconteça o que acontecer, os EUA estarão a salvo de uma invasão estrangeira enquanto contarem com esse “exército territorial”. Por isso que todos os inimigos, estrangeiros e nacionais, querem vê-los desarmados. O controle de armas é estratégia fundamental para quem quer dominá-los.
(...) Para o bem da sua liberdade, os americanos nunca permitirão o controle ou o confisco de suas armas. Aqui no nosso País quando os cidadãos de bem se desarmaram, as taxas de homicídios cresceram e as organizações criminosas estenderam seus tentáculos e se instalaram no aparelho do Estado.
Submetemo-nos ingenuamente, caindo na balela da propaganda oficial de redução da criminalidade, ao devolvermos até nossas armas de autodefesa num desarmamento imposto pelo Governo, aumentando ainda a nossa vulnerabilidade.
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“RAONI OU STING? --
Uma dúvida bastante procedente, esta de Janistraquis: ‘Se os reis da Espanha
recebem o roqueiro Sting e o cacique Raoni, lá em Madri, o título da matéria
deve ter o nome do índio ou do inglês?
Respondi que deve ter o nome do índio, pois não é todo dia que um rei recebe um cacique de verdade; já ingleses...
Janistraquis mostrou então a página da Folha. Lia-se: Reis da Espanha recebem Sting. Na foto, em primeiro plano, o cacique Raoni fazia beicinho. (junho de 1989)
Respondi que deve ter o nome do índio, pois não é todo dia que um rei recebe um cacique de verdade; já ingleses...
Janistraquis mostrou então a página da Folha. Lia-se: Reis da Espanha recebem Sting. Na foto, em primeiro plano, o cacique Raoni fazia beicinho. (junho de 1989)
*************
SÁBADO, 21/03/2015
Mulher
celeste, oh! anjo de primores!
Quem pode ver-te, sem querer amar-te?
Quem pode amar-te, sem morrer de amores?!
(Maciel Monteiro in "Formosa". Íntegra no Blogstraquis.)
Quem pode ver-te, sem querer amar-te?
Quem pode amar-te, sem morrer de amores?!
(Maciel Monteiro in "Formosa". Íntegra no Blogstraquis.)
É PRECISO SER MUITO CRETINO
PARA INICIAR DISCURSO ASSIM:
"BRASILEIROS E BRASILEIRAS..."
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás no tempo em que esta merecia o respeito da
nação, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era JK,
de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância oficial vêem-se brasileiros e
brasileiras a andar pra lá e pra cá, pois nosso Mestre envia cá para a sede
este oportuníssimo comentário do professor José Augusto Carvalho:
Essa mania de usar "gênero" com sinônimo de sexo chega a irritar. Outro erro, com respeito ao gênero, está virando moda: usar o masculino e o feminino correspondente. Ontem, o ministro da Justiça, numa conferência de imprensa, repetia: "para todos os brasileiros e para todas as brasileiras", como se o uso do masculino (que é gênero não marcado) não incluísse também o feminino.
Getúlio Vargas dizia "Trabalhadores do Brasil" e não "Trabalhadores e trabalhadoras"; Charles de Gaulle começava assim seus discursos: "Français, c'est à vous que je parle". Ele nunca disse "Français et Françaises..." Sarney é que começou com essa bobagem no vocativo dos seus discursos: "Brasileiros e brasileiras".
O idiota que fala assim deveria dizer "O homem e a mulher são animais racionais", "Deus fez o homem e a mulher à sua imagem e semelhança", "O sertanejo e a sertaneja são antes de tudo fortes"... Dizer "O homem é um animal racional, Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, O sertanejo é antes de tudo um forte" etc. é incluir a mulher, porque o masculino não tem marca (só o feminino é marcado em português).
Em todas as línguas românicas, o uso genérico do masculino inclui também a mulher. Mas a ignorância come solta neste país de iletrados...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre Roldão e se ilustra)
Essa mania de usar "gênero" com sinônimo de sexo chega a irritar. Outro erro, com respeito ao gênero, está virando moda: usar o masculino e o feminino correspondente. Ontem, o ministro da Justiça, numa conferência de imprensa, repetia: "para todos os brasileiros e para todas as brasileiras", como se o uso do masculino (que é gênero não marcado) não incluísse também o feminino.
Getúlio Vargas dizia "Trabalhadores do Brasil" e não "Trabalhadores e trabalhadoras"; Charles de Gaulle começava assim seus discursos: "Français, c'est à vous que je parle". Ele nunca disse "Français et Françaises..." Sarney é que começou com essa bobagem no vocativo dos seus discursos: "Brasileiros e brasileiras".
O idiota que fala assim deveria dizer "O homem e a mulher são animais racionais", "Deus fez o homem e a mulher à sua imagem e semelhança", "O sertanejo e a sertaneja são antes de tudo fortes"... Dizer "O homem é um animal racional, Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, O sertanejo é antes de tudo um forte" etc. é incluir a mulher, porque o masculino não tem marca (só o feminino é marcado em português).
Em todas as línguas românicas, o uso genérico do masculino inclui também a mulher. Mas a ignorância come solta neste país de iletrados...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre Roldão e se ilustra)
MALFEITOS
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu ecritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
Os 'malfeitos' são tantos que nem a escrita escapa da contaminação, como mostram dois exemplos desta manhã de quinta-feira, 19 de março:
-- No portal d’O Globo, um 'pastel' altera o nome do banco amigo:
Doadores de campanha estão
na lista do HSCB na Suíça
Políticos de 12 partidos receberam R$ 5,8 milhões de pessoas com contas numeradas no banco.
-- Já no outro ‘malfeito’, no portal do Estadão, as aspas indicam uma citação textual, o que, no caso, exige o verbo na primeira pessoa, não na terceira:
Doleiro diz que 'levou dinheiro' para deputado do PP de Minas; assista.
Para ser correto, o título não tem aspas, ou é preciso eliminar o que, botar dois pontos e consertar o verbo:
Doleiro diz: 'levei dinheiro' para deputado do PP de Minas; assista.
Os 'malfeitos' são tantos que nem a escrita escapa da contaminação, como mostram dois exemplos desta manhã de quinta-feira, 19 de março:
-- No portal d’O Globo, um 'pastel' altera o nome do banco amigo:
Doadores de campanha estão
na lista do HSCB na Suíça
Políticos de 12 partidos receberam R$ 5,8 milhões de pessoas com contas numeradas no banco.
-- Já no outro ‘malfeito’, no portal do Estadão, as aspas indicam uma citação textual, o que, no caso, exige o verbo na primeira pessoa, não na terceira:
Doleiro diz que 'levou dinheiro' para deputado do PP de Minas; assista.
Para ser correto, o título não tem aspas, ou é preciso eliminar o que, botar dois pontos e consertar o verbo:
Doleiro diz: 'levei dinheiro' para deputado do PP de Minas; assista.
DE TÍTULOS
O considerado Ubirajara Moreira
Júnior, nosso "Bira de Brasília", jornalista pra ninguém botar
defeito, envia de seu escritório às margens do Lago Paranoá:
Este título, deveras inspiradíssimo, é um dos que compõem hoje (17/3) o site da Tribuna do Norte, de Natal:
Elis Regina
Se estivesse viva, cantora faria
70 anos hoje.
Se eu fosse um dos redatores da equipe complementaria com este nariz de cera: e no último dia 25 de dezembro, se também estivesse vivo, Cristo teria feito 2014 anos.
Seja sincero: você e o Janis acham que ficaria bom?
Bom é pouco, ó Bira; ficaria ótimo, e você pode guardar o nariz de cera pra gente ‘atualizar’ a idade do Homem no próximo Natal!
Este título, deveras inspiradíssimo, é um dos que compõem hoje (17/3) o site da Tribuna do Norte, de Natal:
Elis Regina
Se estivesse viva, cantora faria
70 anos hoje.
Se eu fosse um dos redatores da equipe complementaria com este nariz de cera: e no último dia 25 de dezembro, se também estivesse vivo, Cristo teria feito 2014 anos.
Seja sincero: você e o Janis acham que ficaria bom?
Bom é pouco, ó Bira; ficaria ótimo, e você pode guardar o nariz de cera pra gente ‘atualizar’ a idade do Homem no próximo Natal!
TANCREDO
Do considerado Aécio Neves em sua coluna
na Folha:
"(...) Naquela época, pouco antes da morte do presidente, circulava no país uma anedota que dizia que uma enfermeira se encontrava no quarto com Tancredo quando ele começou a ouvir o barulho da multidão que se aglomerava na porta do hospital, em orações e homenagens. Que barulho é esse? perguntou ele. É o povo, presidente, o povo está todo aí embaixo, respondeu ela. E o que o povo está fazendo aqui? Ele veio se despedir, presidente. Ué, e o povo tá indo pra onde minha filha?, perguntou o presidente."
"(...) Naquela época, pouco antes da morte do presidente, circulava no país uma anedota que dizia que uma enfermeira se encontrava no quarto com Tancredo quando ele começou a ouvir o barulho da multidão que se aglomerava na porta do hospital, em orações e homenagens. Que barulho é esse? perguntou ele. É o povo, presidente, o povo está todo aí embaixo, respondeu ela. E o que o povo está fazendo aqui? Ele veio se despedir, presidente. Ué, e o povo tá indo pra onde minha filha?, perguntou o presidente."
BEST-SELLER
O considerado Menalton Braff, um dos
mais inspirados escritores do Brasil, lançou na quarta-feira, 18/3, no SESC
Ribeirão Preto, seu 21o livro, Pouso do Sossego, segundo volume
da trilogia Tempus Fugit. Editora Global.
Daqui deste Sítio Maravalha, encravado nos contrafortes da Serra do Mar, Janistraquis e eu torcemos por mais este best-seller de uma carreira pra lá de vitoriosa.
Daqui deste Sítio Maravalha, encravado nos contrafortes da Serra do Mar, Janistraquis e eu torcemos por mais este best-seller de uma carreira pra lá de vitoriosa.
ENOJANTE
Professor de português, aposentado
há 20 anos, o paulistano Edvaldo Garcia Feijó envia de sua casa no bairro de
Perdizes o link do site Mídia Livre -- FCS Brasil -- Conexão Campos
Gerais, no qual se lê, abaixo do título GOVERNO NÃO ADMITE
FRACASSO, CRITICA PROTESTOS E COM DISCURSO ENOJANTE JOGA O PAÍS NO CAOS:
“A coisa toda é simples: o povo só quer um governo decente para seguir em paz, trabalhar, estudar, melhorar de vida, evoluir e viver com dignidade. A realeza vermelha já provou em 12 anos que não irá fazer nada para colaborar para isso e que as únicas coisas que lhe importa são: dinheiro e poder.”
Leia tudo aqui.
“A coisa toda é simples: o povo só quer um governo decente para seguir em paz, trabalhar, estudar, melhorar de vida, evoluir e viver com dignidade. A realeza vermelha já provou em 12 anos que não irá fazer nada para colaborar para isso e que as únicas coisas que lhe importa são: dinheiro e poder.”
Leia tudo aqui.
GRANDE ZUENIR!
Do considerado José Paulo Lanyi, jornalista e escritor de escol, amigo e companheiro no Comunique-se:
Publiquei em meu perfil do Facebook (https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=848130461899290&id=100001070334525):
O respeitável Zuenir Ventura, autor do importante 1968, o ano que não terminou, parece ter caído em uma armadilha virtual. Veja o que ele afirma, em seu artigo d’O Globo:
‘O melhor símbolo, porém, da inversão de papéis talvez seja mesmo Paulo Maluf, que em 2000 Lula queria ver 'atrás das grades' e em 2013 foi procurado em sua mansão pelo próprio Lula, em busca de apoio para Haddad. Criticado por este gesto, o ex-presidente declarou em comício:
'Dizem que o companheiro Maluf é ladrão, mas isso é uma demonstração de ‘cleptomaníacofobia’ inaceitável nos dias de hoje'.
Mas essa frase está no texto de um site humorístico de crítica ao Governo Dilma:
https://joselitomuller.wordpress.com/2013/11/12/em-defesa-de-maluf-lula-critica-cleptomaniacofobia-do-brasileiro/.
NOTA DEZ
O considerado Martinho Moreira Franco, jornalista e escritor dos melhores deste país, cronista d’A UNIÃO, escreveu no jornal paraibano, sob o título José Américo, eterno:
Foi muito bom para a nossa memória que, em meio à divulgação da Lista de Janot e em pleno andamento da CPI da Petrobras, a Fundação Casa de José Américo promovesse anteontem homenagem ao patrono da instituição. Sabem por quê? Ora, quando o presidente do Senado, o presidente da Câmara Federal e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da CF fazem parte da lista do Procurador Geral da República, e um ex-diretor da estatal de petróleo confessa ter recebido algo em torno de 70 milhões de dólares em propina, reparem a seguir como faz bem, pelo contraste, relembrar algumas sentenças marcantes do grande paraibano José Américo de Almeida:
“Só uma vez tentaram subornar-me. Foi como ministro do Tribunal de Contas. Um barbudo que tinha um processo para julgamento cochichou-me: ‘Dou-lhe um agrado’. Com a cara mais alegre deste mundo admiti a corrupção: ‘Aceito’. E, antes que ele metesse a mão no bolso, disse-lhe o que desejava: ‘Sua barba. Precisarei de uma vassoura para a limpeza da casa depois disso.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
Foi muito bom para a nossa memória que, em meio à divulgação da Lista de Janot e em pleno andamento da CPI da Petrobras, a Fundação Casa de José Américo promovesse anteontem homenagem ao patrono da instituição. Sabem por quê? Ora, quando o presidente do Senado, o presidente da Câmara Federal e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da CF fazem parte da lista do Procurador Geral da República, e um ex-diretor da estatal de petróleo confessa ter recebido algo em torno de 70 milhões de dólares em propina, reparem a seguir como faz bem, pelo contraste, relembrar algumas sentenças marcantes do grande paraibano José Américo de Almeida:
“Só uma vez tentaram subornar-me. Foi como ministro do Tribunal de Contas. Um barbudo que tinha um processo para julgamento cochichou-me: ‘Dou-lhe um agrado’. Com a cara mais alegre deste mundo admiti a corrupção: ‘Aceito’. E, antes que ele metesse a mão no bolso, disse-lhe o que desejava: ‘Sua barba. Precisarei de uma vassoura para a limpeza da casa depois disso.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ERREI, SIM!
“O QUE RELUZ – Título
de uma crítica do considerado Tárik de Souza a um show de Arrigo
Barnabé, no Caderno B do Jornal do Brasil:
NEM TUDO QUE RELUZ É BLUES
Achei confuso, mas Janistraquis aplaudiu: ‘Seja honesto’, desafiou; ‘afinal, não é sempre que blues reluz. O título está certíssimo!!!’
Fiquei na dúvida se meu assistente caiu na conversa do Tárik ou foi definitivamente cooptado pelo pessoal do Arrigo.” (julho de 1989)
NEM TUDO QUE RELUZ É BLUES
Achei confuso, mas Janistraquis aplaudiu: ‘Seja honesto’, desafiou; ‘afinal, não é sempre que blues reluz. O título está certíssimo!!!’
Fiquei na dúvida se meu assistente caiu na conversa do Tárik ou foi definitivamente cooptado pelo pessoal do Arrigo.” (julho de 1989)
*************
SÁBADO, 14/03/2015
Enfim,
depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
(Vinicius in Soneto do Amigo. Íntegra aqui.)
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
(Vinicius in Soneto do Amigo. Íntegra aqui.)
SÓ COVARDES DE NASCENÇA DESISTEM DA LUTA ANTES DO FINAL DA PARTIDA
Empresário carioca, torcedor do
Botafogo, o considerado Aluizio Ribeiro Lima remete de seu escritório no centro
da cidade:
“Aí pelos 30 minutos do segundo tempo, quando o adversário está vencendo a partida por apenas um gol de diferença, o narrador do SporTV grita, à ameaça de um contra-ataque: O BOTAFOGO NÃO DESISTE!!!
Pode ser em qualquer jogo, entre grandes ou pequenos, e lá está o sujeito a anunciar essa enorme besteira. Já estou cansado disso, pode crer. Afinal, nenhuma equipe, e não apenas a minha, vai desistir se o jogo está só 1 x 0 para o outro, mas ainda faltam 15 minutos para acabar!!!”
É mesmo, Aluizio; o futebol ainda é um esporte e as equipes têm obrigação de lutar. Vai ver o tal narrador é pernambucano e torce pelo Íbis... Todavia, nem esse chamado de “o pior time do mundo” pode se entregar.
“Aí pelos 30 minutos do segundo tempo, quando o adversário está vencendo a partida por apenas um gol de diferença, o narrador do SporTV grita, à ameaça de um contra-ataque: O BOTAFOGO NÃO DESISTE!!!
Pode ser em qualquer jogo, entre grandes ou pequenos, e lá está o sujeito a anunciar essa enorme besteira. Já estou cansado disso, pode crer. Afinal, nenhuma equipe, e não apenas a minha, vai desistir se o jogo está só 1 x 0 para o outro, mas ainda faltam 15 minutos para acabar!!!”
É mesmo, Aluizio; o futebol ainda é um esporte e as equipes têm obrigação de lutar. Vai ver o tal narrador é pernambucano e torce pelo Íbis... Todavia, nem esse chamado de “o pior time do mundo” pode se entregar.
TREM APITOU!
“Amigos, já roda na praça a edição de março d’O TREM ITABIRANO, o jornal de Itabira que o Brasil lê, assina e admira”, avisa o considerado Marcos Caldeira, seu fundador e editor. Visite o Blogstraquis e leia o “resumão”.
BRUXA MEMÉIA
O considerado Massimo Echeverria,
jornalista paulistano que consegue o milagre de viver de frilas, envia de seu
refúgio ali pros lados do Alto da Boa Vista esta manchete de página publicada
na Folha de 12/3:
Toffoli vai a Dilma
após mudança no STF
Massimo acrescentou o seguinte comentário:
“Ninguém, mas ninguém meeeeesmo, vai me convencer de que a Folha não foi perversa como a bruxa Meméia; afinal, o mal-agradecido ministro ‘vai visitar’ a madrinha ou aproveita os tais 7% para gritar ‘fora Dilma’?”
Toffoli vai a Dilma
após mudança no STF
Massimo acrescentou o seguinte comentário:
“Ninguém, mas ninguém meeeeesmo, vai me convencer de que a Folha não foi perversa como a bruxa Meméia; afinal, o mal-agradecido ministro ‘vai visitar’ a madrinha ou aproveita os tais 7% para gritar ‘fora Dilma’?”
Agita-se nas páginas do Facebook
um “MEA CULPA” do considerado Paulo Eboli, o qual tem este início:
“Chorei muito, ontem, durante e após o pronunciamento impronunciável da Dilma. Ela (que falta faz o ‘it’, na língua portuguesa!) demonstrou por A + B que eu sou o responsável pela crise econômica e política do Brasil.
Claro! Como eu não havia chegado a essa conclusão antes? Se não, vejamos:”
Veja no Blogstraquis o 'vejamos' do autor.
“Chorei muito, ontem, durante e após o pronunciamento impronunciável da Dilma. Ela (que falta faz o ‘it’, na língua portuguesa!) demonstrou por A + B que eu sou o responsável pela crise econômica e política do Brasil.
Claro! Como eu não havia chegado a essa conclusão antes? Se não, vejamos:”
Veja no Blogstraquis o 'vejamos' do autor.
COTIDIANO (13.FEV, PÁG. C9) A palavra séquito
foi incorretamente grafada como secto na repercussão da morte da artista Tomie
Ohtake.
IRONIA É ISSO!
O considerado Mário Lúcio Marinho,
grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no Jornal da
Tarde dos anos 1970, despacha de seu escritório no Parque Continental:
Fui a uma agência do Bradesco hoje pela manhã, aqui no bairro Jaguaré, São Paulo, para fazer um pagamento e sacar uns caraminguás. Simplesmente, não havia dinheiro. Os oito caixas eletrônicos exibiam a mesma mensagem: saque indisponível.
Dupla ironia: primeiro, faltar dinheiro num banco; segundo, faltar dinheiro no banco, a instituição mais protegida nesse desgoverno do PT. Mais protegida e lucrativa.
Fico pensando: será que cola no dia de pagamento de contas eu apresentar um aviso ao banco: estou indisponível para saques?!?!?!?
Fui a uma agência do Bradesco hoje pela manhã, aqui no bairro Jaguaré, São Paulo, para fazer um pagamento e sacar uns caraminguás. Simplesmente, não havia dinheiro. Os oito caixas eletrônicos exibiam a mesma mensagem: saque indisponível.
Dupla ironia: primeiro, faltar dinheiro num banco; segundo, faltar dinheiro no banco, a instituição mais protegida nesse desgoverno do PT. Mais protegida e lucrativa.
Fico pensando: será que cola no dia de pagamento de contas eu apresentar um aviso ao banco: estou indisponível para saques?!?!?!?
SANTA CASA
Clique neste endereço e
divirta-se com o episódio que deixou os petistas mais furiosos do que siri
preso em lata de querosene.
NOTA ZERO
O colunista Luiz Fernando Vianna
escreveu na Folha, sob o título
A sombrinha da Angélica:
“A apresentadora Angélica não é exatamente um exemplo em quem nossas filhas devam se mirar. E seu marido ganha dinheiro explorando pessoas pobres. Mas não foram esses atributos que a fizeram ser constrangida a sair da UNI-Rio na quarta (4), como mostra vídeo que circula na internet.
(...) O momento mais significativo do vídeo se dá quando uma jovem morena, provavelmente funcionária da Globo, corre na direção de Angélica, abre uma sombrinha e passa a caminhar ao lado da estrela alva protegendo-a dos raios ultravioleta.
A moça diligente não tem culpa de nada, cumpria o papel que lhe destinaram. Mas a cena é puro Debret.”
Leia aqui a íntegra do lamentável artigo.
A sombrinha da Angélica:
“A apresentadora Angélica não é exatamente um exemplo em quem nossas filhas devam se mirar. E seu marido ganha dinheiro explorando pessoas pobres. Mas não foram esses atributos que a fizeram ser constrangida a sair da UNI-Rio na quarta (4), como mostra vídeo que circula na internet.
(...) O momento mais significativo do vídeo se dá quando uma jovem morena, provavelmente funcionária da Globo, corre na direção de Angélica, abre uma sombrinha e passa a caminhar ao lado da estrela alva protegendo-a dos raios ultravioleta.
A moça diligente não tem culpa de nada, cumpria o papel que lhe destinaram. Mas a cena é puro Debret.”
Leia aqui a íntegra do lamentável artigo.
LIÇÃO DAS BOAS
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás nos melhores tempos da empresa hoje tão
maltratada, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era
JK, de cujo varandão desbeiçado sobre verdes cenários vê-se a ignorância
a pastar, pois nosso Mestre abre nossos olhos ao enviar texto da campanha dos
100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa):
Sobre a Vírgula:
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre Roldão e se ilustra)
Sobre a Vírgula:
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre Roldão e se ilustra)
NOTA DEZ
Até o momento em que ameaçávamos
enfiar o ponto final nesta edição do Jornal da ImprenÇa, 47
leitores/colaboradores haviam votado no texto do considerado Augusto Nunes,
jornalista e escritor que dispensa apresentações, como se dizia antigamente nos
programas de rádio:
“Apenas 7% dos brasileiros com direito ao voto consideram bom ou ótimo o governo de Dilma Rousseff, constatou a pesquisa monitorada diariamente pelo Palácio do Planalto.
Nunca antes neste planeta um governante eleito nas urnas despencou para um índice tão desastroso ainda nos primeiros 100 dias de mandato.
É mais que um recorde mundial de impopularidade. É uma marca de tal forma impressionante que só a própria campeã parece capaz de superá-la.”
Leia a íntegra.
“Apenas 7% dos brasileiros com direito ao voto consideram bom ou ótimo o governo de Dilma Rousseff, constatou a pesquisa monitorada diariamente pelo Palácio do Planalto.
Nunca antes neste planeta um governante eleito nas urnas despencou para um índice tão desastroso ainda nos primeiros 100 dias de mandato.
É mais que um recorde mundial de impopularidade. É uma marca de tal forma impressionante que só a própria campeã parece capaz de superá-la.”
Leia a íntegra.
ERREI, SIM!
“FUNDO PERDIDO – Deu
no jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte, debaixo do título Estado
repassa verbas para assentar famílias:
‘(...)Não foi estipulado pela prefeitura de Neves o prazo para assentamento definitivo das famílias. O prefeito informou que viaja hoje para Brasília em busca de um fundo perdido no Ministério da Ação Social, verba que, se encontrada, será usada para compra de material.’
Segundo Janistraquis, hoje em dia não se faz jornalismo como dantes, quando qualquer repórter sabia que uma veba a fundo perdido não está, obrigatoriamente, escondida, esquecida, abandonada.” (janeiro de 1995)
‘(...)Não foi estipulado pela prefeitura de Neves o prazo para assentamento definitivo das famílias. O prefeito informou que viaja hoje para Brasília em busca de um fundo perdido no Ministério da Ação Social, verba que, se encontrada, será usada para compra de material.’
Segundo Janistraquis, hoje em dia não se faz jornalismo como dantes, quando qualquer repórter sabia que uma veba a fundo perdido não está, obrigatoriamente, escondida, esquecida, abandonada.” (janeiro de 1995)
*************
SÁBADO, 07/03/2015
Que nunca
faltem três letras
Nas lamúrias do PT
Embora haja vinte e seis
Pra quem aprendeu a ler.
Refiro-me concretamente
A apenas três: FHC.
(Cordel de Raimundo Cazé. Íntegra aqui.)
Nas lamúrias do PT
Embora haja vinte e seis
Pra quem aprendeu a ler.
Refiro-me concretamente
A apenas três: FHC.
(Cordel de Raimundo Cazé. Íntegra aqui.)
ARQUITETO QUE GOSTA DE JORNALISMO VÊ DEFEITOS NA CONSTRUÇÃO DA NOTÍCIA
O
considerado Renato Penteado Silva Grimaldi, arquiteto paulistano de fino traço
que gostaria de ver a imprensa seguir caminhos não tão sinuosos, envia de seu
escritório/ateliê nas imediações da Av. Paulista:
Eis o que diz uma chamada do Portal IG, ilustrada pela foto de uma ‘fogosa’ labareda:
Após chuva
Morador flagra explosão de caixa de força
Entendi que o morador presenciou um crime de explosão e fotografou o ato, gesto digno de elogios, visto que pode colaborar com a condenação do criminoso.
Porém, ao ler o corpo da matéria, notei que era ledo engano. Não houve crime nem criminoso e tampouco altruísmo de morador.
Na verdade, uma árvore caiu durante uma tempestade e arrastou a fiação da rede pública, o que provocou a explosão de um transformador de energia elétrica, seguida de incêndio.
Foi este o ‘delito’ que o morador ‘flagrou’.
Antes de cometer alguma leviandade contra a mãe do jornalista, respirei fundo, contei até dez e vislumbrei que o verbo flagrar poderia ter algum sentido desconhecido por mim.
No dicionário Houaiss encontrei dois. O primeiro é arder em chamas, deflagrar, inflamar, queimar. O segundo é registrar, surpreender algo moralmente condenável, não necessariamente criminoso.
Testei ambos os sentidos na chamada em questão e excluí o segundo, visto que árvores e fiação não têm moral. Ademais, a explosão foi acidental. O primeiro, conquanto faça sentido, sugere que o jornal não merece um pingo de confiança.
Se bem entendi o episódio, a chamada acusou o morador de deflagrar a explosão, justamente a pessoa que fotografou a labareda resultante e teve a gentileza de autorizar a publicação da foto.
Decidi que jamais serei fonte de um jornaleco tão ingrato.
Eis o que diz uma chamada do Portal IG, ilustrada pela foto de uma ‘fogosa’ labareda:
Após chuva
Morador flagra explosão de caixa de força
Entendi que o morador presenciou um crime de explosão e fotografou o ato, gesto digno de elogios, visto que pode colaborar com a condenação do criminoso.
Porém, ao ler o corpo da matéria, notei que era ledo engano. Não houve crime nem criminoso e tampouco altruísmo de morador.
Na verdade, uma árvore caiu durante uma tempestade e arrastou a fiação da rede pública, o que provocou a explosão de um transformador de energia elétrica, seguida de incêndio.
Foi este o ‘delito’ que o morador ‘flagrou’.
Antes de cometer alguma leviandade contra a mãe do jornalista, respirei fundo, contei até dez e vislumbrei que o verbo flagrar poderia ter algum sentido desconhecido por mim.
No dicionário Houaiss encontrei dois. O primeiro é arder em chamas, deflagrar, inflamar, queimar. O segundo é registrar, surpreender algo moralmente condenável, não necessariamente criminoso.
Testei ambos os sentidos na chamada em questão e excluí o segundo, visto que árvores e fiação não têm moral. Ademais, a explosão foi acidental. O primeiro, conquanto faça sentido, sugere que o jornal não merece um pingo de confiança.
Se bem entendi o episódio, a chamada acusou o morador de deflagrar a explosão, justamente a pessoa que fotografou a labareda resultante e teve a gentileza de autorizar a publicação da foto.
Decidi que jamais serei fonte de um jornaleco tão ingrato.
QUASE NUA
O mesmo Renato Grimaldi aproveitou o
malote, juntou outra preciosidade e despachou cá para a sede:
Tal como a anterior, a chamada é do Portal IG, na qual farejo um discreto quê de ambiguidade:
Chilena se joga na piscina quase nua para comemorar título
Convenhamos: mulher quase nua, pouco importa a nacionalidade, os jornais exibem às pencas. Já uma piscina quase nua, ao menos para mim, é uma surpresa e tanto.
A reportagem, que inclui o vídeo do mergulho, pode ser vista aqui.
Alerto o voyeur que a intrusa mergulhadora chilena, por sinal, jovem, bonita e também seminua, atrapalha um pouco a visão da piscina, em minha opinião, excessivamente pudica. Ainda assim, com uma pitada de imaginação, pode-se ver alguma coisa.
Tal como a anterior, a chamada é do Portal IG, na qual farejo um discreto quê de ambiguidade:
Chilena se joga na piscina quase nua para comemorar título
Convenhamos: mulher quase nua, pouco importa a nacionalidade, os jornais exibem às pencas. Já uma piscina quase nua, ao menos para mim, é uma surpresa e tanto.
A reportagem, que inclui o vídeo do mergulho, pode ser vista aqui.
Alerto o voyeur que a intrusa mergulhadora chilena, por sinal, jovem, bonita e também seminua, atrapalha um pouco a visão da piscina, em minha opinião, excessivamente pudica. Ainda assim, com uma pitada de imaginação, pode-se ver alguma coisa.
NO LIXO!
Sob o título Impeachment,
oportunidade de resgate, o considerado doutor Sergio Ferraz, advogado,
membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, escreveu na Folha:
Antes do enfrentamento do tema, duas desmitificações:
1) impeachment não é golpe, e jurista que pede sua aplicação não é plantonista de soluções antidemocráticas. O impeachment é instrumento expressamente previsto na Constituição (art. 52, I e II), cabível quando certas autoridades --entre elas o Presidente da República-- cometem crime de responsabilidade;
2) mídia não é sinônimo de oposição; quem as iguala não faz mais do que expressar a convicção de que se deva adotar o controle da imprensa (e o amordaçamento da liberdade).
Há, sim, condições jurídicas amplas para deflagrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
(Leia a íntegra aqui.)
Antes do enfrentamento do tema, duas desmitificações:
1) impeachment não é golpe, e jurista que pede sua aplicação não é plantonista de soluções antidemocráticas. O impeachment é instrumento expressamente previsto na Constituição (art. 52, I e II), cabível quando certas autoridades --entre elas o Presidente da República-- cometem crime de responsabilidade;
2) mídia não é sinônimo de oposição; quem as iguala não faz mais do que expressar a convicção de que se deva adotar o controle da imprensa (e o amordaçamento da liberdade).
Há, sim, condições jurídicas amplas para deflagrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
(Leia a íntegra aqui.)
TÍTULO RUIM
O considerado Ubirajara Moreira
Júnior, nosso “Bira de Brasília”, jornalista pra ninguém botar defeito, envia
de seu escritório às margens do Lago Paranoá:
Título no G1 de hoje, 4/2:
Rapaz morre após bater carro com cigarros contrabandeados em ônibus
Aí eu pergunto: os pacotes de cigarro estavam no carro ou no ônibus?!?!?!
É boa pergunta, ó Bira; boa pergunta...
Título no G1 de hoje, 4/2:
Rapaz morre após bater carro com cigarros contrabandeados em ônibus
Aí eu pergunto: os pacotes de cigarro estavam no carro ou no ônibus?!?!?!
É boa pergunta, ó Bira; boa pergunta...
450 ANOS
Você sabia que a cidade do Rio de
Janeiro já se chamou Ria de Janeiro? Leia no Blogstraquis o artigo
que o considerado Deonísio da Silva, grande jornalista e escritor e filólogo
que conhece todas as palavras do idioma, escreveu
originalmente para o jornal Correio do Povo, de Porto Alegre.
OCIDENTAIS
Esclarecedor "Erramos" da Folha:
MUNDO (27.FEV, PÁG. A14) Diferentemente do publicado em "Carrasco britânico de milícia é identificado", japoneses não são ocidentais.
MUNDO (27.FEV, PÁG. A14) Diferentemente do publicado em "Carrasco britânico de milícia é identificado", japoneses não são ocidentais.
DAS FLORES
O Jornal da ImprenÇa
recebeu de diversas e honradas fontes esta "versão" do sucesso do
conterrâneo Geraldo Vandré, Pra não dizer que não falei das flores,
versão que virou trilha da greve dos caminhoneiros e é tão bem-feita que até
Chico Buarque aprovaria. Confira:
DE PAIXÕES
Se você não leu ainda, leia agora a
crônica do considerado
Carlos Heitor Cony, publicada na Folha e intitulada AMOR E PAIXÃO, a qual tem o seguinte início:
“Ao longo da vida, tive paixões, algumas abomináveis, por exemplo, bife com batatas fritas, o Fluminense Futebol Clube e iscas de fígado --e outras paixões. Todas terminaram e não foram substituídas.”
Clique aqui.
Carlos Heitor Cony, publicada na Folha e intitulada AMOR E PAIXÃO, a qual tem o seguinte início:
“Ao longo da vida, tive paixões, algumas abomináveis, por exemplo, bife com batatas fritas, o Fluminense Futebol Clube e iscas de fígado --e outras paixões. Todas terminaram e não foram substituídas.”
Clique aqui.
ESPANTO!!!
O considerado Youssef Ibrahim,
grande causídico, correspondente do Jornal da ImprenÇa no Vale do
Paraíba, envia de uma de suas concorridas bancas às margens da Via Dutra a
Tabela de Honorários da Assistência Judiciária (defensoria pública), na qual se
estabaca o item 108, com esta espantosa redação:
POCESSÓRIAS
(USUCAPIÃO) -- 611,97.
Assim mesmo, com C. “Com C de cavalo!”, irritou-se Janistraquis.
POCESSÓRIAS
(USUCAPIÃO) -- 611,97.
Assim mesmo, com C. “Com C de cavalo!”, irritou-se Janistraquis.
BOA LEITURA
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás quando esta era o orgulho de todos nós,
diretor da sucursal do Jornal da ImprenÇa em Brasília, instalada
em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre abismos de alienação
verifica-se que raramente aparece algum transeunte com um livro debaixo do
braço, pois o Mestre resolveu contribuir para aumentar o nível cultural das
gentes e recomenda a leitura de um texto publicado na Folha,
texto que Janistraquis guardou para divulgar na hora certa. Começa assim:
Pelos olhos de Missie
A princesa russa que viu e narrou o Reich
RESUMO -- Nobre nascida na Rússia no ano da Revolução, Marie Vassiltchikov, ou Missie, cresceu no exílio. Trabalhando para o governo alemão, ela registrou, nos "Diários de Berlim 1940-1945", que a Boitempo lança neste mês, os bastidores da Segunda Guerra, com destaque para a tentativa de matar Hitler na Operação Valquíria.
(Leia a íntegra neste endereço)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
Pelos olhos de Missie
A princesa russa que viu e narrou o Reich
RESUMO -- Nobre nascida na Rússia no ano da Revolução, Marie Vassiltchikov, ou Missie, cresceu no exílio. Trabalhando para o governo alemão, ela registrou, nos "Diários de Berlim 1940-1945", que a Boitempo lança neste mês, os bastidores da Segunda Guerra, com destaque para a tentativa de matar Hitler na Operação Valquíria.
(Leia a íntegra neste endereço)
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
CASO EIKE
Mais uma do nosso Youssef Ibrahim,
esta a respeito do tal juiz do caso Eike:
“Andam dizendo que ele poderia justificar: teria confundido ‘trânsito em julgado’ com ‘transito no julgado’. Ou que saiu por aí a conduzir o auto porque cabe ao juiz dirigir os autos...”
“Andam dizendo que ele poderia justificar: teria confundido ‘trânsito em julgado’ com ‘transito no julgado’. Ou que saiu por aí a conduzir o auto porque cabe ao juiz dirigir os autos...”
ENGANANDO
O considerado Mário Lúcio Marinho,
grande jornalista, escritor e advogado, velho amigo e companheiro no Jornal
da Tarde dos anos 1970, envia de seu escritório no Parque Continental
este POEMA DO DIA:
Eva enganou Adão.
Dalila enganou Sansão.
Maria Bonita, Lampião
Roseana, o Maranhão
E a Dilma, toda a nação!
Eva enganou Adão.
Dalila enganou Sansão.
Maria Bonita, Lampião
Roseana, o Maranhão
E a Dilma, toda a nação!
DECORATIVO?!?!?!
O considerado Josias de Souza,
festejado colunista da Folha, escreveu que o ministro da
articulação política, Pepe Vargas, "virou peça decorativa no
Planalto". Janistraquis observa que peça decorativa é a criatura inútil,
mas de boa aparência:
"E esse Pepe, com sua cara de maçaneta de porta de banheiro, não orna nem ilustra."
"E esse Pepe, com sua cara de maçaneta de porta de banheiro, não orna nem ilustra."
LIMITE
Perguntei a Janistraquis, que é otário desde menino (caiu até no conto do bilhete premiado), como foi que conseguiu se livrar da sedução do PT. Resposta: "É porque, ao contrário da escrotidão, a ingenuidade tem limite".
ABSURDOS
A considerada Claudia Versiani,
professora no curso de Comunicação Social da PUC-Rio, envia da cidade que
continua maravilhosa:
Também faço coleção de absurdos. Dou aulas de Técnicas de Comunicação e adoro mostrar pros meus alunos como eles não devem escrever.
Aproveito pra mandar e-mail que recebi das Lojas Americanas, com esta promessa:
10% de desconto em TODA
loja de Telefonia.
Que responsabilidade, hein?
Também faço coleção de absurdos. Dou aulas de Técnicas de Comunicação e adoro mostrar pros meus alunos como eles não devem escrever.
Aproveito pra mandar e-mail que recebi das Lojas Americanas, com esta promessa:
10% de desconto em TODA
loja de Telefonia.
Que responsabilidade, hein?
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante do
fechamento deste Jornal da ImprenÇa, quando já enfiávamos o dedo
no ponto final, ainda chegavam votos (43 no total) para o artigo do considerado
Ricardo Noblat, texto intitulado LULA, DE ESPERANÇA A FORTE AMEAÇA À
DEMOCRACIA, publicado n'O Globo e do qual extraímos os
seguintes parágrafos:
“O que leva Dilma, aos 67 anos de idade, a ser tão rude com seus subordinados? A pedido de quem me contou, não revelarei a fonte da história que segue.
No ano passado, ao ouvir do presidente de uma entidade financeira estatal algo que a contrariou, Dilma elevou o tom da voz e disse:
- Cale a boca. Cale a boca agora. Você tem 50 milhões de votos? Eu tenho. Quando você tiver poderá ocupar o meu lugar.
Dilma goza da fama de mal educada. Lula, da fama de amoroso. Não é bem assim. Lula é tão grosseiro quanto ela. Tão arrogante quanto.”
(Leia a íntegra aqui.)
“O que leva Dilma, aos 67 anos de idade, a ser tão rude com seus subordinados? A pedido de quem me contou, não revelarei a fonte da história que segue.
No ano passado, ao ouvir do presidente de uma entidade financeira estatal algo que a contrariou, Dilma elevou o tom da voz e disse:
- Cale a boca. Cale a boca agora. Você tem 50 milhões de votos? Eu tenho. Quando você tiver poderá ocupar o meu lugar.
Dilma goza da fama de mal educada. Lula, da fama de amoroso. Não é bem assim. Lula é tão grosseiro quanto ela. Tão arrogante quanto.”
(Leia a íntegra aqui.)
ERREI, SIM!
“ARQUIVO SECRETO –
Outra descoberta do nosso espião infiltrado no Estadão que ‘varre’ os
computadores do jornal:
Trabalharam no combate ao incêndio 200 pessoas, além de 10 portuários. (agosto de 1995)
Trabalharam no combate ao incêndio 200 pessoas, além de 10 portuários. (agosto de 1995)
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SÁBADO, 28/02/2015
Vou retirar
da fonte o alívio das pegadas
e o esmorecer das tardes encobertas
pelo jorrar do pó das semelhanças.
(Celso Japiassu in Sombras.
Íntegra no Blogstraquis.)
e o esmorecer das tardes encobertas
pelo jorrar do pó das semelhanças.
(Celso Japiassu in Sombras.
Íntegra no Blogstraquis.)
MORTO NEGOU ENVOLVIMENTO EM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO, DISSE O GRANDE JORNAL.
O considerado Marcos Caldeira
Mendonça, jornalista e escritor de escol, fundador e editor do melhor mensário
deste país, O TREM ITABIRANO, envia de sua redação na cidade onde
nasceu Drummond:
“Li mal ou o Estadão escreveu que um morto negou envolvimento em esquema de corrupção envolvendo o presidente do DEM? Taí no segundo parágrafo da matéria...
Janistraquis deu uma olhada e encontrou, sob o título Em delação, empresário diz que presidente do DEM cobrou propina de R$ 1 milhão:
“Em delação premiada ao Ministério Público do Rio Grande do Norte divulgada ontem pelo programa Fantástico, da TV Globo, o empresário potiguar George Olimpio acusou o senador José Agripino Maia (DEM-RN), presidente nacional do DEM, de cobrar mais de R$ 1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular investigado pela Operação Sinal Fechado do Ministério Público Estadual, em 2011.
Segundo Olimpio, além de Agripino, participavam do esquema a ex-governadora do Rio Grande do Norte e atual vice-prefeita de Natal, Vilma de Faria (PSB), seu filho Lauro Maia, o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB), e o ex-vice-governador Iberê Ferreira (PSB), morto em setembro do ano passado. Todos negaram envolvimento.”
“Li mal ou o Estadão escreveu que um morto negou envolvimento em esquema de corrupção envolvendo o presidente do DEM? Taí no segundo parágrafo da matéria...
Janistraquis deu uma olhada e encontrou, sob o título Em delação, empresário diz que presidente do DEM cobrou propina de R$ 1 milhão:
“Em delação premiada ao Ministério Público do Rio Grande do Norte divulgada ontem pelo programa Fantástico, da TV Globo, o empresário potiguar George Olimpio acusou o senador José Agripino Maia (DEM-RN), presidente nacional do DEM, de cobrar mais de R$ 1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular investigado pela Operação Sinal Fechado do Ministério Público Estadual, em 2011.
Segundo Olimpio, além de Agripino, participavam do esquema a ex-governadora do Rio Grande do Norte e atual vice-prefeita de Natal, Vilma de Faria (PSB), seu filho Lauro Maia, o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB), e o ex-vice-governador Iberê Ferreira (PSB), morto em setembro do ano passado. Todos negaram envolvimento.”
ZUMBI INSACIÁVEL
O considerado Symphronio Veiga,
grande jornalista e escritor, velho amigo e companheiro no CPOR de Belo
Horizonte em 1961, personagem do romance Quando Alegre Partiste,
de autoria deste modesto colunista, envia texto do não menos considerado Lúcio
Vaz, publicado na revista eletrônica Congresso em Foco, texto do
qual Janistraquis extraiu os seguintes parágrafos:
(...) O Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) foi extinto em 1999, mas continua a sangrar os cofres públicos. Tinha um enorme déficit atuarial – o popular rombo – quando foi liquidado. Como é costume no Brasil, a conta foi apresentada à “viúva”, à União.
Como um zumbi, o instituto já consumiu R$ 2 bilhões – em valores atualizados – nos últimos 16 anos. A cada quatro anos, surgem novos pensionistas. Ocorre que o parlamentar que estava no mandato no momento da extinção do IPC pode continuar contribuindo para o Plano de Seguridade Social dos Congressistas.
Quando deixa o Congresso, pode pedir a aposentadoria pelas convidativas regras do IPC. Só no ano passado, o gasto total ficou em R$ 116 milhões, com o benefício de 2.237 segurados, sendo 549 ex-parlamentares e 542 dependentes.
(Leia a íntegra aqui)
(...) O Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) foi extinto em 1999, mas continua a sangrar os cofres públicos. Tinha um enorme déficit atuarial – o popular rombo – quando foi liquidado. Como é costume no Brasil, a conta foi apresentada à “viúva”, à União.
Como um zumbi, o instituto já consumiu R$ 2 bilhões – em valores atualizados – nos últimos 16 anos. A cada quatro anos, surgem novos pensionistas. Ocorre que o parlamentar que estava no mandato no momento da extinção do IPC pode continuar contribuindo para o Plano de Seguridade Social dos Congressistas.
Quando deixa o Congresso, pode pedir a aposentadoria pelas convidativas regras do IPC. Só no ano passado, o gasto total ficou em R$ 116 milhões, com o benefício de 2.237 segurados, sendo 549 ex-parlamentares e 542 dependentes.
(Leia a íntegra aqui)
Chamada na capa do UOL:
Goleiro
Antes na Copa,
Gomes joga hoje
em time que já foi
de Elton John
Janistraquis promete um final de semana em terreno baldio próximo à Granja do Torto, com tudo pago, a quem entendeu o titulinho logo na primeira leitura.
Goleiro
Antes na Copa,
Gomes joga hoje
em time que já foi
de Elton John
Janistraquis promete um final de semana em terreno baldio próximo à Granja do Torto, com tudo pago, a quem entendeu o titulinho logo na primeira leitura.
NO MOLHADO
O considerado Renato Penteado Silva
Grimaldi, arquiteto de traço perfeito e criativo, envia de seu escritório
paulistano:
“Diz o Diário de São Paulo, edição de 19 de fevereiro: Chuva atinge cerca de 300 imóveis da Zona Leste (http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/78461/chuva-atinge-cerca-de-300-imoveis-na-zona-leste).
Se o jornal se chamasse O Diário do Saara, a notícia faria sentido.
Afinal, é um espanto uma chuva atingir 300 imóveis em lugar desabitado, em que chove de vez em nunca.
Já na zona leste da cidade de São Paulo, em que há tanto imóvel quanto grão de areia em deserto, dizer que uma chuva atingiu 300 deles, pouco importa se imóveis ou grãos, equivale a dizer que choveu no molhado.
Se voltar a chover por aqui no futuro, alguém há de se lembrar que chuva inunda ou alaga.”
“Diz o Diário de São Paulo, edição de 19 de fevereiro: Chuva atinge cerca de 300 imóveis da Zona Leste (http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/78461/chuva-atinge-cerca-de-300-imoveis-na-zona-leste).
Se o jornal se chamasse O Diário do Saara, a notícia faria sentido.
Afinal, é um espanto uma chuva atingir 300 imóveis em lugar desabitado, em que chove de vez em nunca.
Já na zona leste da cidade de São Paulo, em que há tanto imóvel quanto grão de areia em deserto, dizer que uma chuva atingiu 300 deles, pouco importa se imóveis ou grãos, equivale a dizer que choveu no molhado.
Se voltar a chover por aqui no futuro, alguém há de se lembrar que chuva inunda ou alaga.”
PONTO ALTO
Mais uma do Renato Grimaldi:
Manchete da edição impressa da Folha em 21 de fevereiro:
Procuradoria cobra R$ 4,5 bi de 6 empresas da Lava Jato.
A notícia me encheu de alegria. Afinal, ninguém aguenta mais tanta impunidade.
No entanto, o ponto alto estava mesmo é no ‘bigode’:
Ministério Público quer punir propina para ex-diretor da Petrobrás.
Eu sempre soube que o Ministério Público punia apenas o corruptor e o corrompido. Agora, se vê que ele deu um passo além e partiu para a ignorância, quer punir até mesmo a propina.
Se a moda pega, bala e revólver que se cuidem. Afinal, um bom criminalista está custando os olhos da cara.
Manchete da edição impressa da Folha em 21 de fevereiro:
Procuradoria cobra R$ 4,5 bi de 6 empresas da Lava Jato.
A notícia me encheu de alegria. Afinal, ninguém aguenta mais tanta impunidade.
No entanto, o ponto alto estava mesmo é no ‘bigode’:
Ministério Público quer punir propina para ex-diretor da Petrobrás.
Eu sempre soube que o Ministério Público punia apenas o corruptor e o corrompido. Agora, se vê que ele deu um passo além e partiu para a ignorância, quer punir até mesmo a propina.
Se a moda pega, bala e revólver que se cuidem. Afinal, um bom criminalista está custando os olhos da cara.
PERVERSIDADE
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor de escol, maior ombudsman da imprensa brasileira,
químico da Petrobrás no tempo em que a Petrobrás era querida e respeitada, é
também, como não ignora o ilustre leitor, diretor de nossa sucursal em
Brasília, instalada em edificio da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre o
absurdo enxerga-se a população em filas nas portas das farmácias, pois nosso
Mestre envia cá para a sede a seguinte e perversa tabela:
Impostos sobre remédios no mundo
Reino Unido, 0%
Canadá, 0%
Colômbia, 0%
Suécia, 0%
Estados Unidos, 0%
México, 0%
Venezuela, 0%
França, 2,1%
Espanha, 4%
Portugal, 5%
Grécia, 8%
Itália, 10%
Chile, 18%
Argentina, 21%
Brasil, 33,9%
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
Impostos sobre remédios no mundo
Reino Unido, 0%
Canadá, 0%
Colômbia, 0%
Suécia, 0%
Estados Unidos, 0%
México, 0%
Venezuela, 0%
França, 2,1%
Espanha, 4%
Portugal, 5%
Grécia, 8%
Itália, 10%
Chile, 18%
Argentina, 21%
Brasil, 33,9%
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
PRA BAIXO
O considerado José Romualdo Quintão,
maior artista plástico do Brasil, envia de seu ateliê em Belo Horizonte:
“Nos finais de semana e feriados sigo para o aprazível condomínio Canto das Águas, Rio Acima (MG); enquanto isso os jornais que assino acumulam-se na portaria do prédio onde resido em BH.
No meu regresso, dinamicamente, passo os olhos em todos, logicamente, com mais atenção para os artigos e crônicas de articulistas e escritores consagrados. Isto posto, deparo com o seguinte tópico, na coluna ‘EM DIA COM A POLÍTICA’, assinada pelo jornalista Baptista Chagas de Almeida, publicada no Estado de Minas:
‘No ano passado teve crescimento negativo de 0,15%, que parece pouco, mas não é. Afinal, o governo arrombou o caixa e o cofre para garantir que a recessão não viesse. Sem êxito.’
Desculpe a minha ignorância, mas pergunto: pode haver crescimento negativo?”
Janistraquis, que é chegado no economês, ó Quintão, explica que ‘crescimento negativo’ é assim, digamos, algo como ‘não presença’ em lugar de ausência...
“Nos finais de semana e feriados sigo para o aprazível condomínio Canto das Águas, Rio Acima (MG); enquanto isso os jornais que assino acumulam-se na portaria do prédio onde resido em BH.
No meu regresso, dinamicamente, passo os olhos em todos, logicamente, com mais atenção para os artigos e crônicas de articulistas e escritores consagrados. Isto posto, deparo com o seguinte tópico, na coluna ‘EM DIA COM A POLÍTICA’, assinada pelo jornalista Baptista Chagas de Almeida, publicada no Estado de Minas:
‘No ano passado teve crescimento negativo de 0,15%, que parece pouco, mas não é. Afinal, o governo arrombou o caixa e o cofre para garantir que a recessão não viesse. Sem êxito.’
Desculpe a minha ignorância, mas pergunto: pode haver crescimento negativo?”
Janistraquis, que é chegado no economês, ó Quintão, explica que ‘crescimento negativo’ é assim, digamos, algo como ‘não presença’ em lugar de ausência...
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante, quando já
estávamos com o indicador apontado para o ponto final, continuavam a chegar à
redação votos que elegeram o artigo do considerado Alberto Goldman na Folha,
intitulado O IMPEDIMENTO E O DESAFIO DA OPOSIÇÃO. Foram 43 votos
para o texto que abriga trechos como estes:
“Para não se apresentar confessando o estelionato eleitoral, Dilma entregou à nova equipe econômica a missão de implantar medidas de sacrifício da população --que durante a campanha eleitoral dizia que a oposição imporia à nação--, na busca desesperada de superar a estagnação produzida por sua política desastrosa.
(...)Esconde a sua responsabilidade na articulação de diretores da Petrobras e de seus fornecedores com os partidos de sua base, que objetivou o saque de recursos públicos para suas campanhas (e o enriquecimento de muitos) --o que, agora, emerge de maneira avassaladora.
É isso que destrói toda e qualquer condição moral de condução do país por parte da presidente Dilma Rousseff e seu ministério.”
(Confira aqui)
“Para não se apresentar confessando o estelionato eleitoral, Dilma entregou à nova equipe econômica a missão de implantar medidas de sacrifício da população --que durante a campanha eleitoral dizia que a oposição imporia à nação--, na busca desesperada de superar a estagnação produzida por sua política desastrosa.
(...)Esconde a sua responsabilidade na articulação de diretores da Petrobras e de seus fornecedores com os partidos de sua base, que objetivou o saque de recursos públicos para suas campanhas (e o enriquecimento de muitos) --o que, agora, emerge de maneira avassaladora.
É isso que destrói toda e qualquer condição moral de condução do país por parte da presidente Dilma Rousseff e seu ministério.”
(Confira aqui)
ERREI, SIM!
“QUASE DIÁRIO – Diz um
anúncio do Clube do Remo, de Belém do Pará:
Diariamente, quase todos os dias, o Remo é notícia em
O Liberal.
Assim mesmo, Janistraquis perdoou a diretoria do clube:
“Diariamente, quase todos os dias, é melhor do que semanalmente, de dois em dois anos...” (março de 1994)
Diariamente, quase todos os dias, o Remo é notícia em
O Liberal.
Assim mesmo, Janistraquis perdoou a diretoria do clube:
“Diariamente, quase todos os dias, é melhor do que semanalmente, de dois em dois anos...” (março de 1994)
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SÁBADO, 21/02/2015
Quando Abel
matou Caim
No Rio Grande do Sul,
Deu-lhe um quilo de beiju
Com as berada de capim
Nisso chegou São Joaquim
Que já vinha do quartel
Cumode prendê Abel,
Dois pedaço de costela...
Escrevi o nome dela
Com o leve do Azul do céu.
(Zé Limeira, “Poeta do Absurdo”.)
No Rio Grande do Sul,
Deu-lhe um quilo de beiju
Com as berada de capim
Nisso chegou São Joaquim
Que já vinha do quartel
Cumode prendê Abel,
Dois pedaço de costela...
Escrevi o nome dela
Com o leve do Azul do céu.
(Zé Limeira, “Poeta do Absurdo”.)
O 'VOCABULÁRIO DO BEM' É FUNDAMENTAL NO PAÍS QUE NÃO VIVE SEM EUFEMISMOS
O considerado Claudio Weber Abramo,
diretor-executivo da Transparência Brasil, organização dedicada
ao combate à corrupção, velho amigo e leal companheiro na Istoé
dos anos 1970, escreveu na Folha excelente artigo, intitulado
BREVÍSSIMO VOCABULÁRIO DO BEM, o qual abriga parágrafos
como estes:
-- "Cultura da corrupção". Expressão predileta de quem não tem o que dizer a respeito das causas da corrupção e de como combatê-la. Implica que seríamos todos corruptos, o que transforma a vítima em culpado e, de quebra, absolve empresários rapinantes, funcionários públicos ladrões e políticos meliantes.
-- "Ética". Expressão guarda-chuva para qualquer situação que envolva a moralidade e pedra fundamental da Educação Moral e Cívica do bem. Costuma ser usada em lugar de "moral", pois dizer que "falta ética a Fulano" soa menos ofensivo do que dizer "Fulano é imoral".
Leia a íntegra aqui.
-- "Cultura da corrupção". Expressão predileta de quem não tem o que dizer a respeito das causas da corrupção e de como combatê-la. Implica que seríamos todos corruptos, o que transforma a vítima em culpado e, de quebra, absolve empresários rapinantes, funcionários públicos ladrões e políticos meliantes.
-- "Ética". Expressão guarda-chuva para qualquer situação que envolva a moralidade e pedra fundamental da Educação Moral e Cívica do bem. Costuma ser usada em lugar de "moral", pois dizer que "falta ética a Fulano" soa menos ofensivo do que dizer "Fulano é imoral".
Leia a íntegra aqui.
MENTIRA BRABA
Se o considerado leitor ainda não
viu, clique na foto e assista ao episódio da Câmara dos Deputados,
"o qual mostrou dona Dilma inteiramente nua e com a mão no bolso do contribuinte", segundo diz Janistraquis.
"o qual mostrou dona Dilma inteiramente nua e com a mão no bolso do contribuinte", segundo diz Janistraquis.
O PROBLEMA
Do considerado Carlos Heitor Cony em
sua coluna da Folha:
"(...)Temos dramáticos e hereditários problemas para resolver nas áreas econômica, social e política. Mas nenhum deles me preocupa, ao menos no momento.
É que sofro problema maior, prioritário, que considero o mais grave de todos, pois somente com a sua solução poderei combater os demais problemas.
Este meu problema é simples e não prejudica nem dona Dilma nem a base aliada: é impedir que o Fluminense venda o Fred para a China."
"(...)Temos dramáticos e hereditários problemas para resolver nas áreas econômica, social e política. Mas nenhum deles me preocupa, ao menos no momento.
É que sofro problema maior, prioritário, que considero o mais grave de todos, pois somente com a sua solução poderei combater os demais problemas.
Este meu problema é simples e não prejudica nem dona Dilma nem a base aliada: é impedir que o Fluminense venda o Fred para a China."
NO ESPAÇO
Deu n'O Globo:
“Com obras paradas e sem previsão
de novos recursos, projeto de
lançamento de foguete no
Maranhão, que já custou R$ 477
milhões, corre risco de fracassar.”
Sempre otimista, Janistraquis comentou:
"Bom, pelo menos uma coisa já foi pro espaço -- a grana..."
“Com obras paradas e sem previsão
de novos recursos, projeto de
lançamento de foguete no
Maranhão, que já custou R$ 477
milhões, corre risco de fracassar.”
Sempre otimista, Janistraquis comentou:
"Bom, pelo menos uma coisa já foi pro espaço -- a grana..."
ABSTRAÇÕES
Velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962 e no Jornal do Brasil entre 1964 e 1967,
o considerado Fernando Gabeira, grande jornalista e escritor, escreveu em sua
coluna d'O Globo:
“O PT ama os pobres, tão falsamente como é possível amar os pobres, a Humanidade e outras grandes abstrações.”
Leia aqui a íntegra do artigo intitulado Valdirene Aparecida.
“O PT ama os pobres, tão falsamente como é possível amar os pobres, a Humanidade e outras grandes abstrações.”
Leia aqui a íntegra do artigo intitulado Valdirene Aparecida.
PARAIBANOS
O considerado Carlos Roberto
Henriques Costa, maior geólogo do Brasil, amigo de infância em João Pessoa,
envia de Nova Friburgo, onde mora, o vídeo abaixo no qual a conterrânea Rachel
Sheherazade, jornalista brilhante, baixa o sarrafo no senador Lindberg Faria,
também (e infelizmente) nosso conterrâneo.
Assista ao vídeo e veja como um cabra que na juventude saiu às ruas de cara pintada para exigir o impeachment de Fernando Collor, num ato “democrático e legítimo", diz agora que o mesmo movimento é golpismo. É, pode ser; afinal, dona Dilma é do PT, partido desse senador de araque...
Assista ao vídeo e veja como um cabra que na juventude saiu às ruas de cara pintada para exigir o impeachment de Fernando Collor, num ato “democrático e legítimo", diz agora que o mesmo movimento é golpismo. É, pode ser; afinal, dona Dilma é do PT, partido desse senador de araque...
VERÍDICO
O considerado Malthus Alberto de
Paula, jornalista e escritor dos melhores deste país, é também economista, e,
se não bastasse, se transformou no maior advogado do Brasil. É velho amigo e
companheiro no Correio de Minas de 1962 e conta, no Blogstraquis,
uma breve porém muito interessante e verídica história ocorrida no fórum de
Belo Horizonte.
O craque Bernardo, que brilha no
poderoso esquadrão do Vasco da Gama, declarou a'O Globo:
"Podem esperar bastante gols e assistências em 2015. Que seja um ano brilhante para mim e para o Vasco."
Janistraquis, filho, neto e bisneto de vascaínos, também marido de vascaína e pai e avô de vascaínos, adorou a promessa do craque, mas não se conteve:
“Bernardo seria muito mais convincente se tivesse dito ‘podem esperar bastantes gols’, pois bastante, por mais incrível que pareça, tem plural. Muitos escritores e jornalistas brasileiros acham que não, mas os clássicos portugueses acham que sim e eu acho que devemos respeitar. A língua não é ‘portuguesa’? Então...”
"Podem esperar bastante gols e assistências em 2015. Que seja um ano brilhante para mim e para o Vasco."
Janistraquis, filho, neto e bisneto de vascaínos, também marido de vascaína e pai e avô de vascaínos, adorou a promessa do craque, mas não se conteve:
“Bernardo seria muito mais convincente se tivesse dito ‘podem esperar bastantes gols’, pois bastante, por mais incrível que pareça, tem plural. Muitos escritores e jornalistas brasileiros acham que não, mas os clássicos portugueses acham que sim e eu acho que devemos respeitar. A língua não é ‘portuguesa’? Então...”
TÁ DIFÍCIL!...
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor pra ninguém botar defeito, maior ombudsman da imprensa
brasileira e químico da Petrobrás quando esta era querida e admirada, além de
diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício do tempo de JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre a mentira mais deslavada enxerga-se um bocado de
coisa ruim que infelicita esta nação, pois nosso Mestre despacha cá para a
sede:
Correio Braziliense 07-02-2015
* Legenda da foto da página 3:
"Procuradores acreditam que as contas de Renato Duque no exterior estabelecem o link (sic) entre os contratos e os desvios."
Por que desprezar nosso idioma? Em vez do termo estrangeiro (infelizmente muito comum na Internet), elo ficaria muito melhor.
* Final da nota (destaque) na notícia "Células-tronco contra a malária" (seção SAÚDE na página 17):
"A infecção pelo P. vivax, por exemplo e a pelo P. malariae costumam ser menos grave".
O sujeito está no singular (a infecção) e o verbo no plural (costumam).
* Legenda de foto na página 8 do caderno SUPER!:
"Malala tomou um tiro quando estava voltando da escola. Por sua luta, venceu o Nobel da Paz."
Acho melhor:
Malala levou um tiro quando estava voltando da escola. Por sua luta, ganhou o Nobel da Paz.
O verbo tomar lembra, por exemplo, beber (um refrigerante, por exemplo). E vencer lembra conquistar (um campeonato).
Correio Braziliense 07-02-2015
* Legenda da foto da página 3:
"Procuradores acreditam que as contas de Renato Duque no exterior estabelecem o link (sic) entre os contratos e os desvios."
Por que desprezar nosso idioma? Em vez do termo estrangeiro (infelizmente muito comum na Internet), elo ficaria muito melhor.
* Final da nota (destaque) na notícia "Células-tronco contra a malária" (seção SAÚDE na página 17):
"A infecção pelo P. vivax, por exemplo e a pelo P. malariae costumam ser menos grave".
O sujeito está no singular (a infecção) e o verbo no plural (costumam).
* Legenda de foto na página 8 do caderno SUPER!:
"Malala tomou um tiro quando estava voltando da escola. Por sua luta, venceu o Nobel da Paz."
Acho melhor:
Malala levou um tiro quando estava voltando da escola. Por sua luta, ganhou o Nobel da Paz.
O verbo tomar lembra, por exemplo, beber (um refrigerante, por exemplo). E vencer lembra conquistar (um campeonato).
MAIS UMA
O malote do DF trouxe outra
observação do ombudsman:
Correio Braziliense - 14 fevereiro - chamada na 1ª página:
"Petrobras é pivô de briga no aeroporto de Brasília"
Numa primeira leitura, o leitor entende que teria havido uma discussão acalorada entre pessoas no aeroporto da capital federal sobre os malfeitos ocorridos na Petrobrás que tem sido divulgados amplamente na Imprensa.
Ledo engano.
A notícia, como se lê no texto da matéria na página 7, é sobre uma discórdia entre as duas empresas que fazem parte do consórcio que detem a concessão do arrendamento do aeroporto...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
Correio Braziliense - 14 fevereiro - chamada na 1ª página:
"Petrobras é pivô de briga no aeroporto de Brasília"
Numa primeira leitura, o leitor entende que teria havido uma discussão acalorada entre pessoas no aeroporto da capital federal sobre os malfeitos ocorridos na Petrobrás que tem sido divulgados amplamente na Imprensa.
Ledo engano.
A notícia, como se lê no texto da matéria na página 7, é sobre uma discórdia entre as duas empresas que fazem parte do consórcio que detem a concessão do arrendamento do aeroporto...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
NOTA DEZ
O considerado Deonísio da Silva,
jornalista e escritor de escol, professor e filólogo que conhece todas as
palavras do idioma, escreveu n’O Globo, sob o título A misteriosa
vida do fundador da ‘Newsweek’:
“(...)O jornalismo atual exagera no uso do telefone e da internet, ignorando fontes preciosas, só acessíveis aos olhos e aos ouvidos de quem vê e ouve para depois narrar.
Quando estava na Espanha para escrever outro romance, Teresa d’Ávila, perguntei a um de meus interlocutores por que razão o túmulo de um dos Herodes estava no caminho para Ávila. Ele me disse: ‘Homem, a pessoa é enterrada onde morre’.
Pois o fundador da Newswek, o aviador inglês Thomas John Cardell Martyn — que chegou a ser derrubado pelos alemães na Primeira Guerra —, está enterrado no cemitério de Agrolândia (SC). Ele está enterrado ali, mas sua perna direita, não! Ele a perdeu na queda e usava uma prótese mecânica.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis )
“(...)O jornalismo atual exagera no uso do telefone e da internet, ignorando fontes preciosas, só acessíveis aos olhos e aos ouvidos de quem vê e ouve para depois narrar.
Quando estava na Espanha para escrever outro romance, Teresa d’Ávila, perguntei a um de meus interlocutores por que razão o túmulo de um dos Herodes estava no caminho para Ávila. Ele me disse: ‘Homem, a pessoa é enterrada onde morre’.
Pois o fundador da Newswek, o aviador inglês Thomas John Cardell Martyn — que chegou a ser derrubado pelos alemães na Primeira Guerra —, está enterrado no cemitério de Agrolândia (SC). Ele está enterrado ali, mas sua perna direita, não! Ele a perdeu na queda e usava uma prótese mecânica.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis )
ERREI, SIM!
“LEGENDA FATAL – Deveras colossal este ‘Erramos’ da Folha:
‘O psicólogo Paulo Longo, presidente do Núcleo de Orientação em Saúde Social, do Rio de Janeiro, foi identificado erroneamente como garoto de programa em um texto-legenda publicado ontem’.
Perplexo, Janistraquis comentou:
‘O mais tenebroso dessas falhas é que se torna impossível avaliar a quantidade de pessoas que leram tanto a legenda quanto a correção. Nem imagino a multidão de tarados que procurou Paulo Longo para saber o tamanho do michê...’
É mesmo desagradável, principalmente quando o sobrenome do falso ‘garoto de programa’ sugere que seja muito, muitíssimo bem dotado.” (outubro de 1994)
‘O psicólogo Paulo Longo, presidente do Núcleo de Orientação em Saúde Social, do Rio de Janeiro, foi identificado erroneamente como garoto de programa em um texto-legenda publicado ontem’.
Perplexo, Janistraquis comentou:
‘O mais tenebroso dessas falhas é que se torna impossível avaliar a quantidade de pessoas que leram tanto a legenda quanto a correção. Nem imagino a multidão de tarados que procurou Paulo Longo para saber o tamanho do michê...’
É mesmo desagradável, principalmente quando o sobrenome do falso ‘garoto de programa’ sugere que seja muito, muitíssimo bem dotado.” (outubro de 1994)
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SÁBADO, 14/02/2015
Porque a
história do amor
só pode se escrever assim:
Um sonho de Pierrô
E um beijo de Arlequim!
(Menotti del Picchia. Íntegra aqui.)
só pode se escrever assim:
Um sonho de Pierrô
E um beijo de Arlequim!
(Menotti del Picchia. Íntegra aqui.)
BIÓGRAFO DE ADEMIR
POR GENEROSIDADE DE JOÃO MÁXIMO,
GIGANTE DO JORNALISMO.
O considerado Altemir Soares dos
Santos, empresário carioca e modestíssimo torcedor que se apresenta como “o
maior vascaíno do mundo”, escreve de seu refúgio no Recreio dos Bandeirantes:
“Li na mais recente edição do livro Gigantes do Futebol Brasileiro, de João Máximo e Marcos de Castro, que você é biógrafo de Ademir Menezes. Onde posso encontrar o que você escreveu?”
Na verdade, João Máximo me citou como biógrafo de Ademir porque é meu querido amigo de quase meio século. O que fiz foi uma entrevista com nosso inesquecível craque, em 1980, entrevista encomendada pelo então editor de esportes do Jornal da Tarde, Mário Lúcio Marinho.
Naquela manhã, no bar do aeroporto Santos Dumont, onde nos encontramos, perguntei e o artilheiro da Copa de 1950 respondeu, na medida do possível, porque, como estamos carecas de saber, depois de 30 anos a memória começa a falhar... Assim mesmo saiu uma razoável entrevista, mas, infelizmente, não pude checar muitas informações. É que não existia a internet...
“Li na mais recente edição do livro Gigantes do Futebol Brasileiro, de João Máximo e Marcos de Castro, que você é biógrafo de Ademir Menezes. Onde posso encontrar o que você escreveu?”
Na verdade, João Máximo me citou como biógrafo de Ademir porque é meu querido amigo de quase meio século. O que fiz foi uma entrevista com nosso inesquecível craque, em 1980, entrevista encomendada pelo então editor de esportes do Jornal da Tarde, Mário Lúcio Marinho.
Naquela manhã, no bar do aeroporto Santos Dumont, onde nos encontramos, perguntei e o artilheiro da Copa de 1950 respondeu, na medida do possível, porque, como estamos carecas de saber, depois de 30 anos a memória começa a falhar... Assim mesmo saiu uma razoável entrevista, mas, infelizmente, não pude checar muitas informações. É que não existia a internet...
IMPEACHMENT
O considerado Laerte Gomes, grande
jornalista e escritor, maior diretor de arte da imprensa brasileira, velho
amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos 1960, envia a
coluna do não menos considerado Merval Pereira, publicada n’O Globo
de domingo, 8/2, da qual Janistraquis extraiu os seguintes parágrafos:
“(...)No caso de Collor, foi o ex-presidente Lula quem comentou o impeachment, anos depois, no programa de Sérgio Groisman na Rede Globo. Sua fala está novamente espalhada pela internet, diante da acusação do PT de que quem defende o impeachment de Dilma quer o golpe na democracia.
Disse Lula: "O que foi gratificante é que tudo aquilo que nós denunciávamos se provou verdadeiro. Não apenas nós, mas uma parte da imprensa denunciava, intelectuais denunciavam, artistas denunciavam, todo mundo sabia por que o passado político do Collor era um passado político tenebroso. Foi uma pena que precisou três anos para provar, mas foi uma coisa importante por que o povo brasileiro, pela primeira vez na América Latina, deu a demonstração de que é possível o mesmo povo que elege o político, destituir esse político. Peço a Deus que o povo brasileiro não esqueça essa lição."
“(...)No caso de Collor, foi o ex-presidente Lula quem comentou o impeachment, anos depois, no programa de Sérgio Groisman na Rede Globo. Sua fala está novamente espalhada pela internet, diante da acusação do PT de que quem defende o impeachment de Dilma quer o golpe na democracia.
Disse Lula: "O que foi gratificante é que tudo aquilo que nós denunciávamos se provou verdadeiro. Não apenas nós, mas uma parte da imprensa denunciava, intelectuais denunciavam, artistas denunciavam, todo mundo sabia por que o passado político do Collor era um passado político tenebroso. Foi uma pena que precisou três anos para provar, mas foi uma coisa importante por que o povo brasileiro, pela primeira vez na América Latina, deu a demonstração de que é possível o mesmo povo que elege o político, destituir esse político. Peço a Deus que o povo brasileiro não esqueça essa lição."
CHEGOU!!!
Já saiu a nova edição d’O
TREM, o jornal de Itabira que o Brasil lê, assina e admira. Leia no Blogstraquis o cardápio de fevereiro enviado pelo considerado Marcos Caldeira
Mendonça, criador e diretor deste que é mesmo o melhor mensário da imprensa
deste país.
CARTA DE LEITOR
A Petrobras parece agir como se fosse
"business as usual", a julgar pela propaganda pesada que vem fazendo
na televisão. Depois de protagonizar o maior escândalo da história do país, era
de se esperar alguma humildade e reflexão por parte dos dirigentes e não torrar
o dinheiro do acionista com publicidade nacionalista barata. (Folha,
10/2.)
CHANCE & RISCO
Chamada de capa do UOL:
Estocar água
eleva chance de
afogamento
infantil em casa
Janistraquis só não deu risada porque o assunto é sério:
"Para o redator do UOL, se você encher um balde grande e não providenciar cerca de proteção, terá boa chance, ou seja, terá ótimas possibilidades de ver um filho morto. Note bem: o comprador do balde não corre o risco de afogar a criança, só aumenta a chance da tragédia... Pois se eu fosse diretor do UOL, o responsável pela chamada seria escalado para cobrir baile gay na terça-feira de Carnaval!!!"
Estocar água
eleva chance de
afogamento
infantil em casa
Janistraquis só não deu risada porque o assunto é sério:
"Para o redator do UOL, se você encher um balde grande e não providenciar cerca de proteção, terá boa chance, ou seja, terá ótimas possibilidades de ver um filho morto. Note bem: o comprador do balde não corre o risco de afogar a criança, só aumenta a chance da tragédia... Pois se eu fosse diretor do UOL, o responsável pela chamada seria escalado para cobrir baile gay na terça-feira de Carnaval!!!"
CÉU E INFERNO
Por sugestão do considerado Elio
Gaspari em sua coluna, Janistraquis visitou o endereço do YouTube
abaixo reproduzido e adorou a “campanha eleitoral” de Maviael Melo, compositor,
poeta, cantador e cordelista pernambucano.
ALGUNS HÁBITOS
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, químico da Petrobrás no tempo em que o Brasil
se orgulhava da Petrobrás, maior ombudsman da imprensa brasileira e
diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo
varandão debruçado sobre o desrespeito e a felonia é possível enxergar o
entra-e-sai nas duas casas do Congresso Nacional, pois nosso Mestre despacha cá
para a sede:
Correio Braziliense - seção Cidades + política e economia no DF:
"COMPORTAMENTO - É crescente o número de pessoas com hábitos alimentares que excluem a carne da dieta. Vegetarianos e veganos se tornaram comuns na cidade, frequentadores de restaurantes e [de] outros comércios voltados para esse tipo de comida."
Comentário: O idioma é vivo e passa por alterações diariamente, mas, a bem da exatidão do texto, para melhor compreensão por parte dos leitores, vale a pena lembrar que existe um termo mais específico: estabelecimento.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
Correio Braziliense - seção Cidades + política e economia no DF:
"COMPORTAMENTO - É crescente o número de pessoas com hábitos alimentares que excluem a carne da dieta. Vegetarianos e veganos se tornaram comuns na cidade, frequentadores de restaurantes e [de] outros comércios voltados para esse tipo de comida."
Comentário: O idioma é vivo e passa por alterações diariamente, mas, a bem da exatidão do texto, para melhor compreensão por parte dos leitores, vale a pena lembrar que existe um termo mais específico: estabelecimento.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
SAMBA-ENREDO
Mais uma do nosso Roldão, em carta publicada na Folha de quinta-feira, 12/2:
Um fantástico patrimônio cultural brasileiro --a música de Carnaval-- vem sendo desprezado. Explico: as músicas de Carnaval, com harmonia e melodia, acabaram. Há mais de 50 anos, só existe o samba-enredo, que é uma batucada, uma marcha acelerada para apressar o desfile.
ROLDÃO SIMAS FILHO (Brasília, DF)
Um fantástico patrimônio cultural brasileiro --a música de Carnaval-- vem sendo desprezado. Explico: as músicas de Carnaval, com harmonia e melodia, acabaram. Há mais de 50 anos, só existe o samba-enredo, que é uma batucada, uma marcha acelerada para apressar o desfile.
ROLDÃO SIMAS FILHO (Brasília, DF)
CRAQUE DIDI
Publicado na seção intitulada
"Há 50 anos", d'O Globo:
“Didi acertou a sua venda para jogar pelo Atlanta, da capital mexicana, segundo foi anunciado ontem numa entrevista concedida ao diário esportivo Este. O craque disse que espera jogar mais dois anos, atuando depois disso como técnico.
Didi informou que completará a atual excursão do Botafogo e, ao regressar ao Rio, tratará de sua transferência imediata. O veterano e famoso craque bicampeão mundial receberá 2 mil dólares mensais e sua vinda mereceu aprovação unânime dos cronistas mexicanos.”
Dois mil dólares por mês!!! E Didi, sabem os que acompanham futebol, foi um dos maiores craques de todos os tempos. Hoje, os que não jogam nem a metade do que jogou Didi ganham até um milhão de dólares por mês – ou mais!!!
“Didi acertou a sua venda para jogar pelo Atlanta, da capital mexicana, segundo foi anunciado ontem numa entrevista concedida ao diário esportivo Este. O craque disse que espera jogar mais dois anos, atuando depois disso como técnico.
Didi informou que completará a atual excursão do Botafogo e, ao regressar ao Rio, tratará de sua transferência imediata. O veterano e famoso craque bicampeão mundial receberá 2 mil dólares mensais e sua vinda mereceu aprovação unânime dos cronistas mexicanos.”
Dois mil dólares por mês!!! E Didi, sabem os que acompanham futebol, foi um dos maiores craques de todos os tempos. Hoje, os que não jogam nem a metade do que jogou Didi ganham até um milhão de dólares por mês – ou mais!!!
ERRO NOSSO
O considerado Cacalo Kfouri, um dos
maiores repórteres-fotográficos da imprensa brasileira, nos envia esta
mensagem:
“Nos anos 1980/90 fomos contemporâneos na Abril e eu era seu ‘fornecedor’; trabalhava no Guia Rural, viajava pelas entranhas do brasil, de onde trazia um monte de bobagens dos jornais locais. Atrevo-me a apontar um erro no Jornal da ImprenÇa: não é OVNI, é óvni; tá no volp, no orélio e no uáiss.”
“Nos anos 1980/90 fomos contemporâneos na Abril e eu era seu ‘fornecedor’; trabalhava no Guia Rural, viajava pelas entranhas do brasil, de onde trazia um monte de bobagens dos jornais locais. Atrevo-me a apontar um erro no Jornal da ImprenÇa: não é OVNI, é óvni; tá no volp, no orélio e no uáiss.”
PENICO CHEIO
Jornalista, escritor, advogado e
economista pra ninguém botar defeito, o considerado Fausto Osoegawa remete do
seu escritório no Bairro da Liberdade:
Organização compra fezes de pessoas saudáveis por até R$ 160.
(Caso o doador contribua mensalmente, pode faturar milhares de reais.)
Confira nos links abaixo:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/organizacao-compra-fezes-de-pessoas-saudaveis-por-ate-r-160,3e76c46027a5b410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
Janistraquis adorou:
“Eis a forma perfeita de os petistas arrecadarem dinheiro honestamente e sem fazer muita força, como gostam.”
Organização compra fezes de pessoas saudáveis por até R$ 160.
(Caso o doador contribua mensalmente, pode faturar milhares de reais.)
Confira nos links abaixo:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/organizacao-compra-fezes-de-pessoas-saudaveis-por-ate-r-160,3e76c46027a5b410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
Janistraquis adorou:
“Eis a forma perfeita de os petistas arrecadarem dinheiro honestamente e sem fazer muita força, como gostam.”
OPÇÃO ESTÉTICA
Deu na coluna do considerado Ancelmo
Gois:
Em “Babilônia”, próxima novela das 21h, o autor Gilberto Braga não vai usar “tu vai” nos diálogos.
— Sabemos que a maior parte do pessoal está falando assim. Preferimos não errar, por opção estética.
Braga acha que divulgar esse tipo de linguagem “prejudica muito nossa língua”.
Ancelmo apóia e nós também.
Em “Babilônia”, próxima novela das 21h, o autor Gilberto Braga não vai usar “tu vai” nos diálogos.
— Sabemos que a maior parte do pessoal está falando assim. Preferimos não errar, por opção estética.
Braga acha que divulgar esse tipo de linguagem “prejudica muito nossa língua”.
Ancelmo apóia e nós também.
MALOTE CHEIO
Antes de reunir as fantasias e pegar
a estrada com o propósito de brincar o Carnaval no Rio, como os mineiros gostam
de fazer (quando não vão para as praias capixabas, é claro), o considerado Luiz
Fernando Perez, jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio
de Minas de 1962, juntou as últimas pesquisas e despachou cá para a
sede um precioso e recheado malote:
1 -- O portal do Estadão teve como notícia principal na manhã de quinta-feira um exemplo da escolha incorreta de preposições de que já falei aqui neste espaço. Entre a e para, o redator fez a opção errada, veja:
Executivo diz ter pago propina de R$ 15 mi para Duque e Costa.
A troca é muito comum, inclusive na linguagem oral, e acaba sendo aceita por defensores de uma 'língua viva' que tudo toleram.
2 -- O portal d’O Globo nos brinda com um exemplo pronto e acabado de que, na escrita, a simplicidade facilita tudo. O redator de plantão optou pela ordem indireta no ‘bigode’ e deu canseira até em quem lê; imagine a dificuldade de quem só ouvir o texto.
BRASIL
CVM pede detalhes à Petrobras sobre renúncia da diretoria.
(Reguladora do mercado considerou informações divulgadas em nota, na quarta-feira, pela estatal insuficientes.)
O bom senso linguístico recomenda que insuficientes passe para antes de informações e que, entre os dois vocábulos, se acrescente o artigo as.
3 -- Matemática fajuta
É grande a avalanche de 'confusões', mas, você sabe, o problema é do editor...
Agora, trata-se de notícia publicada noutra edição d’O Globo, Editoria de Economia. Parece que o copidesque (ainda existe?) estava sonolento, pois confunde lucro com faturamento, num título sem sustentação no texto. Nele, a informação é de que o faturamento bateu recorde, saltando de US$ 1,36 bilhão para US$ 4 bilhões.
E até a matemática sofre, porque o percentual da diferença é calculado em 22%, quando, na verdade, se os valores estiverem corretos, o lucro alcança quase 200%. A Disney, tenho certeza, preferiria que as contas do copidesque estivessem corretas.
4 -- O novo presidente da Câmara mudou tanto sua rotina que até confundiu o editor do portal da Folha. Talvez por não acreditar muito, preferiu, no bigode, 'reforçar' o horário de chegada do madrugador Cunha:
CONGRESSO
Eduardo Cunha muda de estilo após ser eleito presidente da Câmara.
(Peemedebista, que chega cedo de manhã, agora promete cortar salário de quem faltar às quintas.)
1 -- O portal do Estadão teve como notícia principal na manhã de quinta-feira um exemplo da escolha incorreta de preposições de que já falei aqui neste espaço. Entre a e para, o redator fez a opção errada, veja:
Executivo diz ter pago propina de R$ 15 mi para Duque e Costa.
A troca é muito comum, inclusive na linguagem oral, e acaba sendo aceita por defensores de uma 'língua viva' que tudo toleram.
2 -- O portal d’O Globo nos brinda com um exemplo pronto e acabado de que, na escrita, a simplicidade facilita tudo. O redator de plantão optou pela ordem indireta no ‘bigode’ e deu canseira até em quem lê; imagine a dificuldade de quem só ouvir o texto.
BRASIL
CVM pede detalhes à Petrobras sobre renúncia da diretoria.
(Reguladora do mercado considerou informações divulgadas em nota, na quarta-feira, pela estatal insuficientes.)
O bom senso linguístico recomenda que insuficientes passe para antes de informações e que, entre os dois vocábulos, se acrescente o artigo as.
3 -- Matemática fajuta
É grande a avalanche de 'confusões', mas, você sabe, o problema é do editor...
Agora, trata-se de notícia publicada noutra edição d’O Globo, Editoria de Economia. Parece que o copidesque (ainda existe?) estava sonolento, pois confunde lucro com faturamento, num título sem sustentação no texto. Nele, a informação é de que o faturamento bateu recorde, saltando de US$ 1,36 bilhão para US$ 4 bilhões.
E até a matemática sofre, porque o percentual da diferença é calculado em 22%, quando, na verdade, se os valores estiverem corretos, o lucro alcança quase 200%. A Disney, tenho certeza, preferiria que as contas do copidesque estivessem corretas.
4 -- O novo presidente da Câmara mudou tanto sua rotina que até confundiu o editor do portal da Folha. Talvez por não acreditar muito, preferiu, no bigode, 'reforçar' o horário de chegada do madrugador Cunha:
CONGRESSO
Eduardo Cunha muda de estilo após ser eleito presidente da Câmara.
(Peemedebista, que chega cedo de manhã, agora promete cortar salário de quem faltar às quintas.)
NOTA DEZ
O considerado Fernando Calazans, um
dos melhores jornalistas esportivos do Brasil, escreveu em sua coluna d’O
Globo:
“Como se pode imaginar um clássico histórico do futebol brasileiro sem uma das torcidas? Não só um Palmeiras x Corinthians, mas um Flamengo x Vasco, um Cruzeiro x Atlético-MG, um Inter x Grêmio, um Bahia x Vitória, um Sport x Santa Cruz ou mesmo um clássico entre dois estados, como São Paulo x Vasco, um Grêmio x Botafogo... Como pode?
(...) Seria essa a solução ou ela simplesmente demonstraria a incompetência de clubes, federações, polícias, autoridades esportivas e governamentais, para coibir a violência num local público?
Então, por causa de uma minoria de cafajestes, vândalos, bandidos que vão ao estádio para agredir os rivais esportivos, proíbe-se a presença da torcida inteira de um grande clube. Que justiça é essa?”
Leia a íntegra aqui.
“Como se pode imaginar um clássico histórico do futebol brasileiro sem uma das torcidas? Não só um Palmeiras x Corinthians, mas um Flamengo x Vasco, um Cruzeiro x Atlético-MG, um Inter x Grêmio, um Bahia x Vitória, um Sport x Santa Cruz ou mesmo um clássico entre dois estados, como São Paulo x Vasco, um Grêmio x Botafogo... Como pode?
(...) Seria essa a solução ou ela simplesmente demonstraria a incompetência de clubes, federações, polícias, autoridades esportivas e governamentais, para coibir a violência num local público?
Então, por causa de uma minoria de cafajestes, vândalos, bandidos que vão ao estádio para agredir os rivais esportivos, proíbe-se a presença da torcida inteira de um grande clube. Que justiça é essa?”
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“COMO É MESMO? – Do vibrante matutino Erramos, que circula com a Folha: ‘Estão errados o título
e a legenda da reportagem que noticiou a morte do poeta Menotti del Picchia, ocorrida anteontem. O poeta morreu
aos 96 anos, e não aos 86 (como consta do título), nem aos 82(como informa a legenda).’” (agosto de 1988)
*************
SÁBADO, 07/02/2015
Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
(Ode de Ricardo Reis)
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
(Ode de Ricardo Reis)
A TIA-AVÓ DE JANISTRAQUIS ODIAVA CERTAS PALAVRAS, APESAR DA BOA INTENÇÃO.
No início dos anos 1950, Pedra de
Buíque era pouco mais que um povoado do alto sertão pernambucano. Ali, num
sítio chamado Coroa de Frade, vivia a tia-avó de Janistraquis, dona Emerenciana
Salviano da Costa Agra, então com 91 anos de idade, professora aposentada,
velhinha empertigada e que não economizava palavras quando decidia repreender
alguém. Uma das vítimas da veterana foi o engenheiro Roderick Menezes,
supervisor dalgumas obras do DNOCS na região, barragens, açudes, essas coisas
inúteis diante da seca invencível.
Pois eis que numa manhã de domingo, quando as beatas se dirigiam à igreja para a missa das sete horas, o engenheiro se aproximou, montado num alazão de passo nobre. Dona Emerenciana, cansada de caminhar desde o sítio, distante meia légua, parou no meio da rua para o animal passar e Roderick, cavaleiro e cavalheiro, puxou as rédeas, tirou o chapéu e se dirigiu à velha:
“Pode passar, venerável anciã...”
Dona Emerenciana levantou a cabeça, fixou os olhos muito azuis no rosto jovem e bonito, a brilhar de suor já naquela hora da manhã, e pronunciou a frase que percorreu o sertão como verso de historinha de cordel:
“Anciã? Ora, meu senhor, anciã é a puta que pariu!”
Pois eis que numa manhã de domingo, quando as beatas se dirigiam à igreja para a missa das sete horas, o engenheiro se aproximou, montado num alazão de passo nobre. Dona Emerenciana, cansada de caminhar desde o sítio, distante meia légua, parou no meio da rua para o animal passar e Roderick, cavaleiro e cavalheiro, puxou as rédeas, tirou o chapéu e se dirigiu à velha:
“Pode passar, venerável anciã...”
Dona Emerenciana levantou a cabeça, fixou os olhos muito azuis no rosto jovem e bonito, a brilhar de suor já naquela hora da manhã, e pronunciou a frase que percorreu o sertão como verso de historinha de cordel:
“Anciã? Ora, meu senhor, anciã é a puta que pariu!”
DUAS RODAS
O considerado Roldão Simas Filho,
jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa
brasileira, químico da Petrobrás nos bons tempos da empresa e diretor de nossa
sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado
sobre a infidelidade enxerga-se membros da base alugada a planejar alguma
represália contra a falta de educação e respeito da presidente com seus
auxiliares mais próximos, pois Roldão despacha cá para a sede:
Chamada na primeira página do Brasília Agora de 1º de fevereiro:
SEGURANÇA SOB DUAS RODAS
4º BPMDF, NO GUARÁ, COLOCA POLICIAIS PARA FAZER RONDA DE BICICLETA. POPULAÇÃO APROVA O PROJETO. PAG. 6
Comentário: O título da chamada (Sob duas rodas) pode levar o leitor menos atento a imaginar que teria havido um atropelamento por uma motoca...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra)
Chamada na primeira página do Brasília Agora de 1º de fevereiro:
SEGURANÇA SOB DUAS RODAS
4º BPMDF, NO GUARÁ, COLOCA POLICIAIS PARA FAZER RONDA DE BICICLETA. POPULAÇÃO APROVA O PROJETO. PAG. 6
Comentário: O título da chamada (Sob duas rodas) pode levar o leitor menos atento a imaginar que teria havido um atropelamento por uma motoca...
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra)
POR CONTA...
O empresário José Roberto Valadão,
do Rio, que estudou e se formou em engenharia sem deixar de lado o português,
escreve de seu escritório em Botafogo:
“Na madrugada de quarta-feira, 4/2, escutei mais um atentado ao idioma, durante o SporTVNews. Foi quando a correspondente do canal em Las Vegas repetiu umas dez vezes a abominável expressão ‘por conta’, no lugar de ‘por causa’, ao falar sobre o doping do lutador Anderson Silva.
É difícil o telespectador manter a atenção no noticiário, diante de tão descarado desrespeito à língua portuguesa. Será que a moça, que se chama Ana Hissa, não tem um chefe alfabetizado que lhe chame a atenção? Ou mesmo um amigo?!?!”
“Na madrugada de quarta-feira, 4/2, escutei mais um atentado ao idioma, durante o SporTVNews. Foi quando a correspondente do canal em Las Vegas repetiu umas dez vezes a abominável expressão ‘por conta’, no lugar de ‘por causa’, ao falar sobre o doping do lutador Anderson Silva.
É difícil o telespectador manter a atenção no noticiário, diante de tão descarado desrespeito à língua portuguesa. Será que a moça, que se chama Ana Hissa, não tem um chefe alfabetizado que lhe chame a atenção? Ou mesmo um amigo?!?!”
VASCO&OVNIS
O considerado Juvenal Lacerda de
Medeiros, advogado no Rio de Janeiro, envia de seu escritório no centro da
cidade:
"Leio no UOL que no Campeonato Brasileiro de 1982 o nosso Vasco perdeu de 2 a 0 para o Operário de Campo Grande, em noite inesquecível para a torcida que comemorou a visita de alguns OVNIs sobre o estádio Morenão. Foi um espetáculo do qual me lembro muito bem e tenho certeza de que, depois daquilo, o futebol vascaíno nunca mais foi o mesmo. Será que os extraterrestres levaram a 'alma' do time e nos deixaram no pantanal das desgraças até hoje? Por que um disco voador não levou também o Eurico Miranda?!?!?!"
Janistraquis, que acredita em tudo, menos no PT, acha que o professor tem razão, os extraterrestres acabaram com o Vascão; e deveriam ter levado, além de Eurico, Roberto Dinamite, que ficou por aqui, virou presidente do clube e aí entramos pelo cano de uma vez por todas!
(Leia aqui a história dos OVNIs no céu do Pantanal.)
"Leio no UOL que no Campeonato Brasileiro de 1982 o nosso Vasco perdeu de 2 a 0 para o Operário de Campo Grande, em noite inesquecível para a torcida que comemorou a visita de alguns OVNIs sobre o estádio Morenão. Foi um espetáculo do qual me lembro muito bem e tenho certeza de que, depois daquilo, o futebol vascaíno nunca mais foi o mesmo. Será que os extraterrestres levaram a 'alma' do time e nos deixaram no pantanal das desgraças até hoje? Por que um disco voador não levou também o Eurico Miranda?!?!?!"
Janistraquis, que acredita em tudo, menos no PT, acha que o professor tem razão, os extraterrestres acabaram com o Vascão; e deveriam ter levado, além de Eurico, Roberto Dinamite, que ficou por aqui, virou presidente do clube e aí entramos pelo cano de uma vez por todas!
(Leia aqui a história dos OVNIs no céu do Pantanal.)
A UNIÃO
Fundado no dia 2 de
fevereiro de 1893, na gestão do governador Álvaro de Carvalho, o jornal A
UNIÃO, de João Pessoa(PB), completou 122 anos e anuncia que será publicado
totalmente em cores. Jornal muito bonito e bem escrito, esta coluna recebe as
edições dos finais de semana por generosidade de um de seus editores, o
considerado Agnaldo Almeida.
DE TROPEÇOS
Grande jornalista e escritor, velho
amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, o considerado
Luiz Fernando Perez despacha de seu escritório na Praça da Savassi, endereço
pra lá de chique em Belo Horizonte:
Veja o título e o ‘bigode’ do portal de O Globo:
Obama quer triplicar em US$ 1 bilhão a ajuda à América Central
De acordo com Joe Biden, proposta faz parte do orçamento para 2016.
A questão é que os redatores frequentemente tropeçam nas palavras. No caso do título do portal de O Globo, o presidente americano quer aumentar a ajuda para US$ 1 bilhão, não triplicá-la em US$ 1 bilhão, o que não sei o que significa em dinheiro.
Veja o título e o ‘bigode’ do portal de O Globo:
Obama quer triplicar em US$ 1 bilhão a ajuda à América Central
De acordo com Joe Biden, proposta faz parte do orçamento para 2016.
A questão é que os redatores frequentemente tropeçam nas palavras. No caso do título do portal de O Globo, o presidente americano quer aumentar a ajuda para US$ 1 bilhão, não triplicá-la em US$ 1 bilhão, o que não sei o que significa em dinheiro.
LIGEIRINHO
Percorre a internet com a velocidade
de quem tenta evitar o flagrante:
Enquanto os homens contam
aventuras que nunca
tiveram... as mulheres
têm aventuras que
nunca
contaram.
Enquanto os homens contam
aventuras que nunca
tiveram... as mulheres
têm aventuras que
nunca
contaram.
PERDÃO, LEITORES!
Leia no Blogstraquis as críticas
que o considerado leitor/colaborador Renato Penteado Silva Grimaldi, arquiteto
paulistano, fez ao Jornal da ImprenÇa da semana passada.
MAIOR ALGOZ
Sob o título E O LULOPETISMO
DESESTABILIZOU A PETROBRAS, O Globo publicou o seguinte e
providencialíssimo editorial:
Num enredo de realismo fantástico aplicado à política, o lulopetismo, corrente hegemônica do PT, partido de esquerda, é que se tornou o maior algoz da Petrobras, nas seis décadas de história da estatal, ícone da própria esquerda.
Não foram o “neoliberalismo” da social-democracia tucana nem os “entreguistas” de todos os matizes o carrasco da companhia, como petistas sempre denunciaram.
Bastaram 12 anos de administração comandada pelo PT para a maior empresa brasileira, situada também com destaque em rankings internacionais, chegar ao ponto de não ter acesso ao mercado global de crédito, devido ao alto risco que representa.
Leia a íntegra aqui.
Num enredo de realismo fantástico aplicado à política, o lulopetismo, corrente hegemônica do PT, partido de esquerda, é que se tornou o maior algoz da Petrobras, nas seis décadas de história da estatal, ícone da própria esquerda.
Não foram o “neoliberalismo” da social-democracia tucana nem os “entreguistas” de todos os matizes o carrasco da companhia, como petistas sempre denunciaram.
Bastaram 12 anos de administração comandada pelo PT para a maior empresa brasileira, situada também com destaque em rankings internacionais, chegar ao ponto de não ter acesso ao mercado global de crédito, devido ao alto risco que representa.
Leia a íntegra aqui.
NOTA DEZ
O considerado José Paulo Lanyi,
jornalista e escritor do primeiríssimo time, amigo e companheiro no Comunique-se, publicou
na Folha, sob o título O apartheid econômico na ilha de
Fidel, excelente artigo que assim se inicia:
“Com o pulso socialista e as pernas amparadas em um capitalismo de muletas, Cuba vive a sua transição. O povo está esperançoso, diante do acordo com os EUA e da perspectiva da chegada de mais turistas.
Mas ele sabe que há muito mais a ser feito para que possa, enfim, viver com dignidade. Deve-se levantar o bloqueio de fora. E o ‘apartheid’ de dentro.
Voltamos, minha namorada e eu, de uma jornada de três semanas pelo Eldorado que só a ideologia e a ficção são capazes de fundar.”
Leia a íntegra neste endereço.
“Com o pulso socialista e as pernas amparadas em um capitalismo de muletas, Cuba vive a sua transição. O povo está esperançoso, diante do acordo com os EUA e da perspectiva da chegada de mais turistas.
Mas ele sabe que há muito mais a ser feito para que possa, enfim, viver com dignidade. Deve-se levantar o bloqueio de fora. E o ‘apartheid’ de dentro.
Voltamos, minha namorada e eu, de uma jornada de três semanas pelo Eldorado que só a ideologia e a ficção são capazes de fundar.”
Leia a íntegra neste endereço.
ERREI, SIM!
“DUPLA FALTA – Da série A
Copa Inesquecível: O Estadão, ao analisar a atuação dos
craques de Parreira:
‘Bebeto – Enquanto esteve em campo se esforçou, tentando se deslocar pelas pontas’.
‘Romário – Foi o melhor do time enquanto esteve em campo’.
Meu assistente implicou:
‘É absolutamente impossível tentar se deslocar pelas duas pontas ou ser o melhor do time sem estar em campo!!!'
Procede. (julho de 1994)”
‘Bebeto – Enquanto esteve em campo se esforçou, tentando se deslocar pelas pontas’.
‘Romário – Foi o melhor do time enquanto esteve em campo’.
Meu assistente implicou:
‘É absolutamente impossível tentar se deslocar pelas duas pontas ou ser o melhor do time sem estar em campo!!!'
Procede. (julho de 1994)”
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SÁBADO, 31/01/2015
Hoje me
contento com a lua
quando aparece descalça
sobre as poças da chuva
que molham minha calçada
(Nei Duclós in Capa e Espada. Íntegra aqui.)
quando aparece descalça
sobre as poças da chuva
que molham minha calçada
(Nei Duclós in Capa e Espada. Íntegra aqui.)
TRADUTOR ELETRÔNICO É SERVIÇO
PARA INICIADOS; QUEM BOBEIA VAI DANÇAR DE VERDE E AMARELO.
Janistraquis
resolveu testar um tradutor da internet "em tempo real" e escreveu:
Ray Noble was an English bandleader, composer, arranger, radio comedian, and actor. Noble wrote both lyrics and music for many popular songs during the British dance band era known as the Golden Age.
Imediatamente, na velocidade do raio, apareceu na janela:
Ray Noble foi um empresário português, compositor, arranjador, comediante de rádio e ator. Nobre escreveu tanto a letra e a música para muitas canções populares durante a era da banda britânica de dança conhecida como a era dourada.
Quer dizer: num simples clique, o Tradukka transformou um célebre músico inglês em português!!!
Ray Noble was an English bandleader, composer, arranger, radio comedian, and actor. Noble wrote both lyrics and music for many popular songs during the British dance band era known as the Golden Age.
Imediatamente, na velocidade do raio, apareceu na janela:
Ray Noble foi um empresário português, compositor, arranjador, comediante de rádio e ator. Nobre escreveu tanto a letra e a música para muitas canções populares durante a era da banda britânica de dança conhecida como a era dourada.
Quer dizer: num simples clique, o Tradukka transformou um célebre músico inglês em português!!!
Deu na
apreciada coluna do considerado Carlinhos Brickmann:
Boa notícia
A Folha de S.Paulo colocou on-line, gratuitamente, todo seu acervo desde 1921 - o que inclui Folha da Noite, Folha da Manhã e Folha da Tarde. Endereço eletrônico: http://ln.is/acervo.folha.com.br/2MXuC.
Má notícia: a ideia é, mais tarde, cobrar pelo acesso ao arquivo.
Boa notícia
A Folha de S.Paulo colocou on-line, gratuitamente, todo seu acervo desde 1921 - o que inclui Folha da Noite, Folha da Manhã e Folha da Tarde. Endereço eletrônico: http://ln.is/acervo.folha.com.br/2MXuC.
Má notícia: a ideia é, mais tarde, cobrar pelo acesso ao arquivo.
ENGRASSADOS
O
UOL Educação montou verdadeira crestomatia de erros primários de português
cometidos por celebridades nos recados do twitter. Tem muita coisa, digamos,
tristemente engrassada, ou melhor, engraçada. Confira neste longuíssimo
endereço: http://educacao.uol.com.br/album/2013/01/31/veja-erros-de-portugues-cometidos-por-celebridades-no-twitter.htm
- fotoNav=11
PENSAR É BOM
O considerado
Roldão Simas Filho, jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da
imprensa brasileira, químico da Petrobrás nos bons tempos da Petrobrás e
diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre algumas inutilidades oficiais foi possível escutar,
ao longe, o discurso de dona Dilma na reunião com os 39 ministro, pois o Mestre
enviou cá para a sede:
“A seção ‘Pensar’ do caderno ‘Diversão & Arte’ do Correio Braziliense de 24/1 publica comentário de João Lanari Bo sobre o livro Notas para uma história geral do cinema, de Serguei Eiseinstein, lançado recentemente no Brasil, ‘em tradução direta do russo’, segundo informa J.L.Bo, sem contudo mencionar o nome do tradutor, que deveria e merecia ser citado com o devido destaque.”
“A seção ‘Pensar’ do caderno ‘Diversão & Arte’ do Correio Braziliense de 24/1 publica comentário de João Lanari Bo sobre o livro Notas para uma história geral do cinema, de Serguei Eiseinstein, lançado recentemente no Brasil, ‘em tradução direta do russo’, segundo informa J.L.Bo, sem contudo mencionar o nome do tradutor, que deveria e merecia ser citado com o devido destaque.”
UM ELOGIO!!!
E para não dizerem que nosso Roldão sempre critica, eis
aqui palavras elogiosas ao seu jornal preferido:
“Cumprimento a redação do Correio Braziliense pela matéria Memórias do Inferno, sobre Auschwitz, publicada no domingo, 25/1. São duas páginas com depoimentos tocantes de sobreviventes desses campos de concentração. Meus parabéns!”
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
“Cumprimento a redação do Correio Braziliense pela matéria Memórias do Inferno, sobre Auschwitz, publicada no domingo, 25/1. São duas páginas com depoimentos tocantes de sobreviventes desses campos de concentração. Meus parabéns!”
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
LÍNGUA APANHA
O considerado
Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de primeiríssima, velho amigo e
companheiro no Correio de Minas de
1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo
Horizonte:
A ambiguidade também disputa a preferência dos redatores dos portais de notícias da internet. Num dos títulos da Folha da segunda-feira, 26/1, a língua apanha e o leitor não sabe de quem é a testemunha, além de não entender, no ‘bigode’, do que a presidente não participou: da decisão ou da Petrobrás:
-- Advogado de Cerveró desiste de incluir Dilma como sua testemunha.
-- Defesa diz que presidente não participou de decisão na Petrobras sob investigação.
A ambiguidade também disputa a preferência dos redatores dos portais de notícias da internet. Num dos títulos da Folha da segunda-feira, 26/1, a língua apanha e o leitor não sabe de quem é a testemunha, além de não entender, no ‘bigode’, do que a presidente não participou: da decisão ou da Petrobrás:
-- Advogado de Cerveró desiste de incluir Dilma como sua testemunha.
-- Defesa diz que presidente não participou de decisão na Petrobras sob investigação.
“Vocês
sabem o que significa ‘invencibilidade negativa’? Pelo amor de Deus, me digam de que se trata, sim?”, escreveu
nosso leitor/colaborador Ernesto Paranhos Netto, advogado no Rio de Janeiro.
Ele jura que escutou a sesquipedal ‘licença poética’ durante a transmissão de
um jogo da Copa Sul-Americana Sub-20 e a vítima do SporTV-2 foi a
desprotegida Seleção da Bolívia.
Janistraquis pesquisou e pesquisou em sua vasta biblioteca, consultou especialistas e até o médium Zipai de Angola (aquele que também traz seu amor de volta em dois dias), e se quedou, desolado:
“Invencibilidade negativa é algo assim como ‘não presença’ ou ‘a volta de quem não foi’...”
Janistraquis pesquisou e pesquisou em sua vasta biblioteca, consultou especialistas e até o médium Zipai de Angola (aquele que também traz seu amor de volta em dois dias), e se quedou, desolado:
“Invencibilidade negativa é algo assim como ‘não presença’ ou ‘a volta de quem não foi’...”
LEITE NA ÁGUA
No
tradicional rodapé de sua coluna
escreveu o considerado Eduardo Almeida Reis, ex-fazendeiro, jornalista e
escritor de escol e maior cronista diário da imprensa brasileira:
Ruminanças – “No Reino Unido água mineral está custando mais que o leite. Para salvar a pecuária britânica, só dando um jeito de botar leite na água” (R. Manso Neto).
Ruminanças – “No Reino Unido água mineral está custando mais que o leite. Para salvar a pecuária britânica, só dando um jeito de botar leite na água” (R. Manso Neto).
NOTA DEZ
O considerado
Carlos Heitor Cony escreveu na Folha o artigo eleito por 37
leitores/colaboradores deste Jornal da ImprenÇa, artigo que
abriga parágrafos como o seguinte:
“(...)Vi em Verona uma peça de Shakespeare adaptada à Guerra do Vietnã. E no Metropolitan, um musculoso Pery cantando com um relógio de pulso. Não é botando minissaia em nossa avó que ela fica moderna e atual: ficará mais feia e lamentável.”
Leia a íntegra neste endereço.
“(...)Vi em Verona uma peça de Shakespeare adaptada à Guerra do Vietnã. E no Metropolitan, um musculoso Pery cantando com um relógio de pulso. Não é botando minissaia em nossa avó que ela fica moderna e atual: ficará mais feia e lamentável.”
Leia a íntegra neste endereço.
ERREI, SIM!
“ATÉ
CHAFURDA – A revista Globo Rural apresenta matéria de capa
com o seguinte título:
SANGUE AZUL NA POCILGA
Meu assistente balançou a cabeça:
‘Que sina essa da princesa Diana, hein? Virar matéria em revista dedicada a assuntos tão distantes da realeza...’
Era puro cinismo de Janistraquis, porém encerra preciosa lição: não se deve ler apenas os títulos das matérias; bem informado é aquele que esmiuça o texto, escava, disseca, e, se for o caso, até chafurda. (dezembro de 1996)”
SANGUE AZUL NA POCILGA
Meu assistente balançou a cabeça:
‘Que sina essa da princesa Diana, hein? Virar matéria em revista dedicada a assuntos tão distantes da realeza...’
Era puro cinismo de Janistraquis, porém encerra preciosa lição: não se deve ler apenas os títulos das matérias; bem informado é aquele que esmiuça o texto, escava, disseca, e, se for o caso, até chafurda. (dezembro de 1996)”
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SÁBADO, 24/01/2015
Somente a Ingratidão – esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
(Augusto dos Anjos in Versos Íntimos.
Íntegra aqui.)
Foi tua companheira inseparável!
(Augusto dos Anjos in Versos Íntimos.
Íntegra aqui.)
DO GRANDE MERVAL,
ESCRITOR E ACADÊMICO, QUE LEVOU UM
RABO-DE-ARRAIA DO IDIOMA.
Velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde
dos anos 1970, o considerado Sérgio Vaz postou no Facebook:
Na coluna do Merval de hoje: "... para não compurscar sua vitória".
O verbo é conspurcar.
Merval, como se sabe, é da Academia Brasileira de Letras.
Confira aqui.
Na coluna do Merval de hoje: "... para não compurscar sua vitória".
O verbo é conspurcar.
Merval, como se sabe, é da Academia Brasileira de Letras.
Confira aqui.
DE FLAUTA/PAUTA
A considerada Vera Maria Perfeito de Berrêdo, melhor
assessora de imprensa do Rio de Janeiro, envia de seu escritório na Zona Sul:
Uma hora de aula de flauta, uma vez por semana. Preço - R$ 60 por aula na casa do professor Jô Codeço, na Glória, ou R$75 na casa do aluno, na Zona Sul (exceto na Barra, com preço a combinar).
“Não é preciso saber tocar nada, eu auxilio na escolha e compra do instrumento e para crianças abaixo de oito anos, recomendo que comecem na flauta doce”, recomenda o Mestre.
Janistraquis recordou o inesquecível lema do igualmente inesquecível Armando Nogueira sobre uma das mais sacrificadas funções do jornalismo d’antanho:
“Não leva a vida na flauta quem vive de fazer pauta.”
Uma hora de aula de flauta, uma vez por semana. Preço - R$ 60 por aula na casa do professor Jô Codeço, na Glória, ou R$75 na casa do aluno, na Zona Sul (exceto na Barra, com preço a combinar).
“Não é preciso saber tocar nada, eu auxilio na escolha e compra do instrumento e para crianças abaixo de oito anos, recomendo que comecem na flauta doce”, recomenda o Mestre.
Janistraquis recordou o inesquecível lema do igualmente inesquecível Armando Nogueira sobre uma das mais sacrificadas funções do jornalismo d’antanho:
“Não leva a vida na flauta quem vive de fazer pauta.”
DE "SUSPEITOS"
O considerado Renato Penteado Silva Grimaldi, arquiteto,
jornalista e escritor dos melhores deste país, despacha de seu ateliê
paulistano:
A edição eletrônica do Valor Econômico de 6 de janeiro tascou a seguinte manchete:
Suspeito de matar
3 israelenses pega
prisão perpétua
Pensei com meus botões: que gente mais malvada e injusta! Imagine só condenar alguém à prisão perpétua com base em mera suspeita! Que fariam com o infeliz se tivessem certeza da sua culpa? Empalamento em praça pública?
Ao ler o corpo da matéria, respirei aliviado. O dito suspeito foi acusado e condenado por um tribunal militar de Israel.
A mesma matéria na Folha, além de apresentar manchete condizente com o fato, acrescenta que o acusado foi defendido por um advogado.
A edição eletrônica do Valor Econômico de 6 de janeiro tascou a seguinte manchete:
Suspeito de matar
3 israelenses pega
prisão perpétua
Pensei com meus botões: que gente mais malvada e injusta! Imagine só condenar alguém à prisão perpétua com base em mera suspeita! Que fariam com o infeliz se tivessem certeza da sua culpa? Empalamento em praça pública?
Ao ler o corpo da matéria, respirei aliviado. O dito suspeito foi acusado e condenado por um tribunal militar de Israel.
A mesma matéria na Folha, além de apresentar manchete condizente com o fato, acrescenta que o acusado foi defendido por um advogado.
DE SALÁRIOS
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de
primeiríssima, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de
1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo
Horizonte:
O redator do portal de O Globo deve desconhecer o que anda acontecendo nos Pampas. Mas dá sua 'versão' para o atrevimento do governador recém-empossado, ao elevar seu salário. Pode até ser um caso de coincidência de más situações financeiras, porém a crise é do estado não do governador. Veja título mais ‘bigode’ na edição de domingo, 18/1:
Mesmo em crise financeira, Governador do Rio Grande do Sul sanciona aumento do próprio salário.
José Ivo Sartori também sancionou reajustes para secretários e deputados
O redator do portal de O Globo deve desconhecer o que anda acontecendo nos Pampas. Mas dá sua 'versão' para o atrevimento do governador recém-empossado, ao elevar seu salário. Pode até ser um caso de coincidência de más situações financeiras, porém a crise é do estado não do governador. Veja título mais ‘bigode’ na edição de domingo, 18/1:
Mesmo em crise financeira, Governador do Rio Grande do Sul sanciona aumento do próprio salário.
José Ivo Sartori também sancionou reajustes para secretários e deputados
DE PROTESTOS
Para aproveitar o malote, o mesmo Luiz Fernando despacha
mais esta:
Neste tempo de ataques indiscriminados contra tudo e todos, nem a língua escapa, como não nos deixa mentir o redator do portal de O Globo, para quem protestos são capazes até de botar fogo nos bens inimigos que surgem pelo caminho. A repulsa à violência fundamentalista conquista a solidariedade dos maus redatores. Veja:
Protestos anti-‘Charlie Hebdo’ incendeiam 45 igrejas no Níger
Manifestações no sábado deixaram cinco mortos, 128 feridos e 189 detidos
Neste tempo de ataques indiscriminados contra tudo e todos, nem a língua escapa, como não nos deixa mentir o redator do portal de O Globo, para quem protestos são capazes até de botar fogo nos bens inimigos que surgem pelo caminho. A repulsa à violência fundamentalista conquista a solidariedade dos maus redatores. Veja:
Protestos anti-‘Charlie Hebdo’ incendeiam 45 igrejas no Níger
Manifestações no sábado deixaram cinco mortos, 128 feridos e 189 detidos
DE VIDAS INÚTEIS
Conheça melhor o brasileiro fuzilado na Indonésia. Em 2005,
ele deu entrevista a um dos melhores repórteres do Brasil, o considerado Renan
Antunes de Oliveira:
O carioca Marco Archer Cardoso Moreira viveu 17 anos em Ipanema, 25 traficando drogas pelo mundo e 11 em cadeias da Indonésia, até morrer fuzilado, aos 53, neste sábado (17), por sentença da Justiça deste país muçulmano.
Durante quatro dias de entrevista em Tangerang, em 2005, ele se abriu para mim: “Sou traficante, traficante e traficante, só traficante”.
Demonstrou até uma ponta de orgulho: “Nunca tive um emprego diferente na vida”. Contou que tomou “todo tipo de droga que existe”.
Naquela hora estava desafiante, parecia acreditar que conseguiria reverter a sentença de morte.
Leia a íntegra aqui.
O carioca Marco Archer Cardoso Moreira viveu 17 anos em Ipanema, 25 traficando drogas pelo mundo e 11 em cadeias da Indonésia, até morrer fuzilado, aos 53, neste sábado (17), por sentença da Justiça deste país muçulmano.
Durante quatro dias de entrevista em Tangerang, em 2005, ele se abriu para mim: “Sou traficante, traficante e traficante, só traficante”.
Demonstrou até uma ponta de orgulho: “Nunca tive um emprego diferente na vida”. Contou que tomou “todo tipo de droga que existe”.
Naquela hora estava desafiante, parecia acreditar que conseguiria reverter a sentença de morte.
Leia a íntegra aqui.
DE EXQUISITICES
A propósito do, digamos, infausto acontecimento, o UOL
publicou:
“(...)A informação de que o corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado no sábado (17) na Indonésia, após ter sido condenado por tráfico de drogas, foi cremado e suas cinzas serão trazidas para o Rio de Janeiro por sua tia, a advogada Maria de Lourdes Archer, provocou a reação da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) em sua conta na rede de microblogs Twitter.
Rosário, que foi ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, questiona o interesse pelo local onde as cinzas de Archer serão levadas no Brasil. E argumenta: ‘O sujeito não era herói, era traficante.’”
Janistraquis adorou esse “Rosário, que foi ex-ministra...”:
“Foi ex-ministra! Então, não é mais nada!”
“(...)A informação de que o corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado no sábado (17) na Indonésia, após ter sido condenado por tráfico de drogas, foi cremado e suas cinzas serão trazidas para o Rio de Janeiro por sua tia, a advogada Maria de Lourdes Archer, provocou a reação da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) em sua conta na rede de microblogs Twitter.
Rosário, que foi ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, questiona o interesse pelo local onde as cinzas de Archer serão levadas no Brasil. E argumenta: ‘O sujeito não era herói, era traficante.’”
Janistraquis adorou esse “Rosário, que foi ex-ministra...”:
“Foi ex-ministra! Então, não é mais nada!”
DE PETROBRÁS
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor consagrado,
maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás dos
melhores tempos, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício
da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre o realismo fantástico é possível
enxergar Ovnis nos céus da cidade, pois nosso Mestre despacha cá para a sede
artigo do não menos considerado Carlos Chagas, intitulado O ALVO É A
PETROBRÁS, publicado pela Tribuna da Imprensa, o qual
assim se inicia:
“As coisas nunca são como parecem. Deve-se desconfiar de tudo. Claro que jamais se duvidará da existência da quadrilha que assaltou a Petrobras, certamente há muito tempo. Da mesma forma, é evidente o anseio nacional de que todos os bandidos devem ser julgados e duramente punidos, desde os diretores e funcionários da estatal até os empreiteiros, sem esquecer os políticos cuja divulgação dos nomes já tarda. Cadeia neles!
No entanto… No entanto, é preciso prospectar mais fundo. Atentar para o que se passa nas camadas ocultas desse escândalo monumental. Uma conspiração está em marcha, engendrada a partir da roubalheira, ou aproveitando-se dela, provavelmente desconhecida da maioria dos patifes que vinham assaltando os cofres públicos. Paranoias à parte, conspiração planejada lá fora, com as mesmas ramificações nacionais de sempre.”
Leia a íntegra aqui.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
“As coisas nunca são como parecem. Deve-se desconfiar de tudo. Claro que jamais se duvidará da existência da quadrilha que assaltou a Petrobras, certamente há muito tempo. Da mesma forma, é evidente o anseio nacional de que todos os bandidos devem ser julgados e duramente punidos, desde os diretores e funcionários da estatal até os empreiteiros, sem esquecer os políticos cuja divulgação dos nomes já tarda. Cadeia neles!
No entanto… No entanto, é preciso prospectar mais fundo. Atentar para o que se passa nas camadas ocultas desse escândalo monumental. Uma conspiração está em marcha, engendrada a partir da roubalheira, ou aproveitando-se dela, provavelmente desconhecida da maioria dos patifes que vinham assaltando os cofres públicos. Paranoias à parte, conspiração planejada lá fora, com as mesmas ramificações nacionais de sempre.”
Leia a íntegra aqui.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
DE NOME ERRADO
Meu
caro sr. Japiassu, o seu colaborador eventual Julio Caldas Alves de Brito lhe
envia mais um "erro de imprensa".
O autor é César Baima no jornal O Globo de hoje, 13 de Janeiro de 2015, página 20, matéria Afinal (aparentemente) não somos tão maus."
Na foto que ilustra a matéria está o seguinte texto: "Os líderes nazistas Hermann Goering e Rudolph Henn no tribunal de Nuremberg: defesa clássica de que ‘só estavam seguindo ordens’ foi usada por muitos deles no julgamento das atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra.”
O erro está em que o artilista esqueceu que o nome do nazista era Rudolph Hess e não Rudolph Henn; provavelmente ele digitou
os nn de Hermann nos ss de Hess.
O autor é César Baima no jornal O Globo de hoje, 13 de Janeiro de 2015, página 20, matéria Afinal (aparentemente) não somos tão maus."
Na foto que ilustra a matéria está o seguinte texto: "Os líderes nazistas Hermann Goering e Rudolph Henn no tribunal de Nuremberg: defesa clássica de que ‘só estavam seguindo ordens’ foi usada por muitos deles no julgamento das atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra.”
O erro está em que o artilista esqueceu que o nome do nazista era Rudolph Hess e não Rudolph Henn; provavelmente ele digitou
os nn de Hermann nos ss de Hess.
DE MARAVILHAS
O considerado Malthus Alberto de Paula, grande jornalista,
escritor, economista e maior advogado do Brasil, outro velho amigo e
companheiro no Correio de Minas de 1962, envia esta mensagem de
seu escritório em Belo Horizonte:
Isto sim são fogos de artifício!!!
A Província de Hunan é onde fogos de artifício foram inventados e o show nunca foi igualado no Ocidente.
Os chineses não são apenas os inventores dos fogos de artifício, eles ainda são os mestres.
Aumente o som, coloque em tela cheia e clique na foto:
Isto sim são fogos de artifício!!!
A Província de Hunan é onde fogos de artifício foram inventados e o show nunca foi igualado no Ocidente.
Os chineses não são apenas os inventores dos fogos de artifício, eles ainda são os mestres.
Aumente o som, coloque em tela cheia e clique na foto:
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que encerrávamos esta edição,
37 leitores/colaboradores tinham votado no texto do considerado Gregorio
Duvivier, publicado na Folha sob o título Minha avó Ivna,
texto que abriga passagens assim:
“Minha avó tinha os cabelos cor de fogo e customizava suas havaianas com as conchas que ela catava no mar de Ipanema. Mergulhou no mar todo dia da sua vida, até morrer, aos 92 anos.
Quando se formou em sociologia, nos anos 1930, era a única mulher da faculdade. Foi mãe de três filhos biológicos e de uns 30 filhos adotivos, dentre os quais alguns meninos de rua, pra quem ela insistia em ensinar xadrez.
(...) Pulou de asa-delta no aniversário de 80 anos (mentiu que tinha 70) e começou a fumar maconha com 85, arrependida de não ter começado antes.”
Leia a íntegra neste endereço.
“Minha avó tinha os cabelos cor de fogo e customizava suas havaianas com as conchas que ela catava no mar de Ipanema. Mergulhou no mar todo dia da sua vida, até morrer, aos 92 anos.
Quando se formou em sociologia, nos anos 1930, era a única mulher da faculdade. Foi mãe de três filhos biológicos e de uns 30 filhos adotivos, dentre os quais alguns meninos de rua, pra quem ela insistia em ensinar xadrez.
(...) Pulou de asa-delta no aniversário de 80 anos (mentiu que tinha 70) e começou a fumar maconha com 85, arrependida de não ter começado antes.”
Leia a íntegra neste endereço.
ERREI, SIM!
“TEXTO ENROLADO – Nosso mais novo correspondente
gaúcho, Marcelo Soares da Silva, de Porto Alegre, envia nota do Correio
do Povo pela qual é possível avaliar a escolaridade de cartolas do
futebol, empresários, e (por que não dizer
logo???) jornalistas. Ei-la:
Gomes, caso complicado é o título; texto-charada: ‘O Cruzeiro quer Luís Fernando Gomes, diz que está tudo certo com o Internacional, mas que o empresário português Manuel Barbosa está complicando tudo. O Inter afirma que vende o jogador por 600 mil dólares, dos quais 400 mil ficam com o clube e 200 mil com o empresário. Manuel Barbosa, por sua vez, garante que é o contrário: ele fica com 200 mil e o Inter com 400 mil. Um caso muito complicado.”
Leiam, releiam e verifiquem: textinho enrolado este do Correio, né não? (junho de 1995)
Gomes, caso complicado é o título; texto-charada: ‘O Cruzeiro quer Luís Fernando Gomes, diz que está tudo certo com o Internacional, mas que o empresário português Manuel Barbosa está complicando tudo. O Inter afirma que vende o jogador por 600 mil dólares, dos quais 400 mil ficam com o clube e 200 mil com o empresário. Manuel Barbosa, por sua vez, garante que é o contrário: ele fica com 200 mil e o Inter com 400 mil. Um caso muito complicado.”
Leiam, releiam e verifiquem: textinho enrolado este do Correio, né não? (junho de 1995)
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SÁBADO, 17/01/2015
A noite é
uma vaca
de ubres imensos
e boca de pejo.
A noite é uma
loba amamentando
os filhos.
(Carlos Alberto Jales. Íntegra aqui.)
uma vaca
de ubres imensos
e boca de pejo.
A noite é uma
loba amamentando
os filhos.
(Carlos Alberto Jales. Íntegra aqui.)
MESTRE ROLDÃO APRESENTA O CAPÍTULO II DO "NOVOCABULÁRIO" DE NOSSO IDIOMA
Jornalista e escritor de primeiríssima, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás dos bons tempos, o considerado Roldão Simas Filho também é, como não se ignora, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a maluquice oficial é possível enxergar pessoas a morder cachorros, pois nosso Mestre despacha cá para a sede o Capítulo II do Novocabulário da língua pátria:
1. A utilização de termos e expressões em inglês no Brasil tem sido justificada pela lei do menor esforço ao se empregar palavras menores do que as portuguesas. Essa explicação, entretanto, não se sustenta. Um caso de desmentido cabal é o de “secretária eletrônica”, expressão de plena aceitação, que emprega duas palavras polissílabas. Em inglês é answering machine. Em Portugal, “atendedor automático”. A solução brasileira é perfeita e caiu como uma luva.
2. Outro caso, diferente, é o termo “celular”, menos adequado do que o “telemóvel” usado em Portugal. Seria adaptação do inglês, “cellphone”?
3. SOAR - Está na moda o uso do verbo soar com o significado de parecer.
É verdade que o Houaiss registra no verbete soar, na 11ª e 12ª acepções, “ter semelhança com; parecer-se; significar” e fig. “dar sinal ou indício de.”
Vejamos o noticiário do Correio Braziliense de 11-01-2015, p. 8, sob o título País dos conectados:
“Aplicações variadas – O que soava (sic) como fantasia já é realidade para um número crescente de pessoas que têm a tecnologia como aliada cotidiana. Ao acordar, o brasileiro conectado checa os e-mails, a agenda de compromissos e confere atualizações das redes sociais. (...)”
Convenhamos, o verbo soar não é usado coloquialmente pelos brasileiros. Portanto, para clareza e bom entendimento, sem esnobação, melhor seria utilizar o verbo parecer.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
1. A utilização de termos e expressões em inglês no Brasil tem sido justificada pela lei do menor esforço ao se empregar palavras menores do que as portuguesas. Essa explicação, entretanto, não se sustenta. Um caso de desmentido cabal é o de “secretária eletrônica”, expressão de plena aceitação, que emprega duas palavras polissílabas. Em inglês é answering machine. Em Portugal, “atendedor automático”. A solução brasileira é perfeita e caiu como uma luva.
2. Outro caso, diferente, é o termo “celular”, menos adequado do que o “telemóvel” usado em Portugal. Seria adaptação do inglês, “cellphone”?
3. SOAR - Está na moda o uso do verbo soar com o significado de parecer.
É verdade que o Houaiss registra no verbete soar, na 11ª e 12ª acepções, “ter semelhança com; parecer-se; significar” e fig. “dar sinal ou indício de.”
Vejamos o noticiário do Correio Braziliense de 11-01-2015, p. 8, sob o título País dos conectados:
“Aplicações variadas – O que soava (sic) como fantasia já é realidade para um número crescente de pessoas que têm a tecnologia como aliada cotidiana. Ao acordar, o brasileiro conectado checa os e-mails, a agenda de compromissos e confere atualizações das redes sociais. (...)”
Convenhamos, o verbo soar não é usado coloquialmente pelos brasileiros. Portanto, para clareza e bom entendimento, sem esnobação, melhor seria utilizar o verbo parecer.
(E não deixe de visitar este endereço, pelo qual você compra os livros do Nosso Mestre e se ilustra.)
ALÔ, YAHOO!
O considerado Julio Alves de Brito, fiel leitor deste Jornal da ImprenÇa, nos enviou a seguinte mensagem:
Queria pedir um favor ao amigo: você deve ter notado que o endereço de email em que enviei esta colaboração é diferente do que uso geralmente.
Desde 3 de outubro de 2014 não posso acessar o meu email [email protected], porque alguém mudou a minha senha.
O Yahoo não tem telefone de contato e só permite que ele ( Yahoo) envie a senha para o email que eu não posso acessar.
Será que você poderia pedir na sua coluna para o Yahoo encarecidamente mandar para o endereço de email [email protected] a senha do endereço de email de [email protected]?
Queria pedir um favor ao amigo: você deve ter notado que o endereço de email em que enviei esta colaboração é diferente do que uso geralmente.
Desde 3 de outubro de 2014 não posso acessar o meu email [email protected], porque alguém mudou a minha senha.
O Yahoo não tem telefone de contato e só permite que ele ( Yahoo) envie a senha para o email que eu não posso acessar.
Será que você poderia pedir na sua coluna para o Yahoo encarecidamente mandar para o endereço de email [email protected] a senha do endereço de email de [email protected]?
MUITO DOIDO
Arquiteto que trabalha na Prefeitura de São Paulo, o considerado Renato Grimaldi nos enviou a seguinte mensagem:
“No portal G1 de 13 de dezembro próximo, atualizado no dia seguinte, encontrei esta pérola:
‘Uma outra manifestação contra a presidente também estava marcada para ocorrer no mesmo local, mas ninguém compareceu e o encontro terminou sem incidentes.’
O iluminado redator, aparentemente sem nenhuma perplexidade, relatou que o encontro de ninguém com quem não foi terminou sem incidentes. Causou-me profunda curiosidade saber como ele teria descrito um incidente desta particular e raríssima natureza, caso tivesse de fato acontecido.”
(Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem.)
“No portal G1 de 13 de dezembro próximo, atualizado no dia seguinte, encontrei esta pérola:
‘Uma outra manifestação contra a presidente também estava marcada para ocorrer no mesmo local, mas ninguém compareceu e o encontro terminou sem incidentes.’
O iluminado redator, aparentemente sem nenhuma perplexidade, relatou que o encontro de ninguém com quem não foi terminou sem incidentes. Causou-me profunda curiosidade saber como ele teria descrito um incidente desta particular e raríssima natureza, caso tivesse de fato acontecido.”
(Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem.)
SUSPEITOS?!?!?!
O considerado Eduardo Almeida Reis, precioso jornalista e escritor, maior cronista diário da imprensa brasileira, escreveu em sua coluna do Estado de Minas:
"(...)tomei conhecimento do ataque aos jornalistas da revista Charlie Hebdo. Troquei o computador pela tevê no momento em que Obama e o papa Francisco utilizavam os adjetivos ultrajante e abominável para qualificar o ato praticado pelos ‘suspeitos’. Pois é, os sujeitos se vestem de preto, portam fuzis Kalashnikov, matam uma porção de gente e continuam suspeitos, mesmo depois de um dos tiros, que matou o policial deitado na calçada, ter sido filmado de uma janela.
Ultrajante e abominável é também o jornalista brasileiro que chama de suspeito um criminoso filmado atirando e matando. A partir daí foram quatro dias de tevê, com intervalos para dormir, e um besteirol abominável e ultrajante de uma porção de professores de relações internacionais, cientistas políticos e outros “especialistas” ouvidos pelos canais de tevê. Não todos, é verdade, mas a maioria. Donde se conclui que a burrice disputa com a violência o pódio da nossa tevê."
"(...)tomei conhecimento do ataque aos jornalistas da revista Charlie Hebdo. Troquei o computador pela tevê no momento em que Obama e o papa Francisco utilizavam os adjetivos ultrajante e abominável para qualificar o ato praticado pelos ‘suspeitos’. Pois é, os sujeitos se vestem de preto, portam fuzis Kalashnikov, matam uma porção de gente e continuam suspeitos, mesmo depois de um dos tiros, que matou o policial deitado na calçada, ter sido filmado de uma janela.
Ultrajante e abominável é também o jornalista brasileiro que chama de suspeito um criminoso filmado atirando e matando. A partir daí foram quatro dias de tevê, com intervalos para dormir, e um besteirol abominável e ultrajante de uma porção de professores de relações internacionais, cientistas políticos e outros “especialistas” ouvidos pelos canais de tevê. Não todos, é verdade, mas a maioria. Donde se conclui que a burrice disputa com a violência o pódio da nossa tevê."
GOIS DE NOVO
O considerado Teócrito Abritta, jornalista e escritor de escol, professor universitário, doutor em Luminescência e Física do Estado Sólido, fotógrafo reconhecido internacionalmente, colega deste colunista no Montbläat, aquela beleza de jornal eletrônico criado e dirigido pelo saudoso Fritz Utzeri, pois Abritta envia nota publicada pelo não menos considerado Ancelmo Gois n’O Globo:
Por que parou?
O projeto de uma planta de carvão de U$ 2 bilhões na República Dominicana está dando o que falar por lá. O que se diz é que já foram gastos uns U$ 600 milhões e nada de a obra deslanchar.
A brasileira Odebrecht, com financiamento do BNDES, é uma das empresas que toca o negócio.
O professor Abritta estranhou:
“Não seria fábrica ou usina?”
Janistraquis examinou a questão e responde:
“Claro que é fábrica ou usina, professor; e, para repetir frase que nosso Ancelmo adora, planta é o cacete!”
Por que parou?
O projeto de uma planta de carvão de U$ 2 bilhões na República Dominicana está dando o que falar por lá. O que se diz é que já foram gastos uns U$ 600 milhões e nada de a obra deslanchar.
A brasileira Odebrecht, com financiamento do BNDES, é uma das empresas que toca o negócio.
O professor Abritta estranhou:
“Não seria fábrica ou usina?”
Janistraquis examinou a questão e responde:
“Claro que é fábrica ou usina, professor; e, para repetir frase que nosso Ancelmo adora, planta é o cacete!”
GRANDE CAMPEÃO?
Há aqui nas redondezas um adolescente criado no cabo da enxada que leva muito jeito para, quem sabe, brilhar nos ringues pelo mundo afora. Chama-se Ernâni, conhecido como Nâni, e Janistraquis o compara, pela fúria e o aspecto de filipino, ao grande campeão de boxe Manny Pacquiao. Então, no intuito de incentivar o menino, meu assistente pespegou-lhe este espetacular apelido: Nâni Capiau. Terá, sempre e sempre, a nossa torcida.
NOTA DEZ
Durante toda a semana chegaram diariamente votos para a Nota dez da coluna, e agorinha mesmo, pouco antes de enfiarmos(epa!) o ponto final nesta edição, contamos 42 mensagens de leitores/colaboradores. Assim, viva o texto do considerado poeta e acadêmico Ferreira Gullar, o qual escreveu na Folha “OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS” texto que abriga passagens como as seguintes:
"(...) É que os dirigentes petistas, quando falam, não estão se dirigindo ao povo em geral, mas exclusivamente a seus seguidores.
Dilma sabe muito bem que as medidas que está tomando, neste segundo mandato, contrariam tudo o que ela disse durante a campanha eleitoral, mas sabe também que os petistas acreditarão em qualquer coisa que diga, simplesmente porque a verdade não vale se for contra o petismo; o que vale é a versão que denigre o adversário.
Noutras palavras, os fins justificam os meios. Confesso que, ao ouvir o seu discurso de posse, me perguntava como podia ela dizer o que estava dizendo, se sabia muito bem que, há poucos meses, dissera o contrário."
Leia a íntegra neste endereço.
"(...) É que os dirigentes petistas, quando falam, não estão se dirigindo ao povo em geral, mas exclusivamente a seus seguidores.
Dilma sabe muito bem que as medidas que está tomando, neste segundo mandato, contrariam tudo o que ela disse durante a campanha eleitoral, mas sabe também que os petistas acreditarão em qualquer coisa que diga, simplesmente porque a verdade não vale se for contra o petismo; o que vale é a versão que denigre o adversário.
Noutras palavras, os fins justificam os meios. Confesso que, ao ouvir o seu discurso de posse, me perguntava como podia ela dizer o que estava dizendo, se sabia muito bem que, há poucos meses, dissera o contrário."
Leia a íntegra neste endereço.
ERREI, SIM!
“O NÉLSON ERRADO – Do Erramos da Folha: ‘Na reportagem A reação de cada um, publicada na página A-16 da edição de ontem, a Folha trocou o nome do cantor Nélson Gonçalves pelo do teatrólogo Nélson Rodrigues(...)’
Na matéria do dia anterior (tinha até foto do imortal intérprete de A Volta do Boêmio), lia-se: ‘Nélson Rodrigues, cantor (...) Eu estava numa turnê pelo Nordeste (...) em companhia do meu violonista Mazinho e de meu empresário Adelino Moreira(...)’
Nélson Rodrigues-Gonçalves contava onde estivera no dia do assassinato de John Kennedy.(dezembro de 1988)”
Na matéria do dia anterior (tinha até foto do imortal intérprete de A Volta do Boêmio), lia-se: ‘Nélson Rodrigues, cantor (...) Eu estava numa turnê pelo Nordeste (...) em companhia do meu violonista Mazinho e de meu empresário Adelino Moreira(...)’
Nélson Rodrigues-Gonçalves contava onde estivera no dia do assassinato de John Kennedy.(dezembro de 1988)”
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SÁBADO, 20/12/2014
Jantar de vinte talheres
No palacete dos Morais
Dez homens, sete mulheres
Três cronistas sociais
(Celius Aulicos em sua coluna do Binômio)
No palacete dos Morais
Dez homens, sete mulheres
Três cronistas sociais
(Celius Aulicos em sua coluna do Binômio)
REPÓRTER QUE SE PREZA CONTRARIA A CHEFIA E ACHA UM JEITO DE ENTRAR PARA A HISTÓRIA
O considerado Geovaldo Carvalho escreveu esta História
de Domingo em sua coluna no jornal paraibano A União, que
Janistraquis recebe por gentileza do não menos considerado Agnaldo Almeida:
Toda a imprensa pernambucana se mobilizava para cobrir a posse do governador Nilo Coelho, indicado bionicamente
pelo Governo Militar. Dezenas de convidados de todo o País começavam a chegar ao Recife, 48 horas antes da solenidade festiva que seria realizada no Teatro Santa Isabel.
Na redação do Jornal do Commercio, o então editor Wladimir Calheiros reuniu-se com as demais chefias,
planejando o esquema de cobertura do evento. Ficou acertado que todos os setores considerados menos
importantes seriam temporariamente esquecidos e os repórteres encarregados de cobri-los seriam deslocados
para reforçar a equipe política, a quem cabia a tarefa maior.
Um desses setores considerados “menores” era a ronda que se fazia pelos hotéis principais da cidade, com
o repórter procurando saber na portaria se havia chegado por ali alguma figura que merecesse entrevista.
No dia da solenidade, adrenalina a mil nas redações, o encarregado de cobrir os hotéis se esqueceu das
recomendações do dia anterior e, num ato mecânico, enquanto Nilo era sagrado governador ele estava
xeretando a portaria do Hotel Boa Viagem. E de lá, como fazia sempre, ligou para a redação procurando o
editor. Este atendeu irritado:
- Meu filho, eu não falei que você estava dispensado do setor e que eu queria todo mundo cobrindo a posse do governador?
Assustado, o repórter tenta conciliar:
-- Mas, Wladimir, segundo a lista, estão hospedados aqui dois almirantes, posso entrevistá-los.
Wladimir, entre irritado e irônico, retrucou:
-Só se for os almirantes Barroso e Tamandaré.
Fez-se uma pausa e o repórter voltou à carga:
- Olha, Wladimir, olhei aqui a lista e esses não vieram não.
Toda a imprensa pernambucana se mobilizava para cobrir a posse do governador Nilo Coelho, indicado bionicamente
pelo Governo Militar. Dezenas de convidados de todo o País começavam a chegar ao Recife, 48 horas antes da solenidade festiva que seria realizada no Teatro Santa Isabel.
Na redação do Jornal do Commercio, o então editor Wladimir Calheiros reuniu-se com as demais chefias,
planejando o esquema de cobertura do evento. Ficou acertado que todos os setores considerados menos
importantes seriam temporariamente esquecidos e os repórteres encarregados de cobri-los seriam deslocados
para reforçar a equipe política, a quem cabia a tarefa maior.
Um desses setores considerados “menores” era a ronda que se fazia pelos hotéis principais da cidade, com
o repórter procurando saber na portaria se havia chegado por ali alguma figura que merecesse entrevista.
No dia da solenidade, adrenalina a mil nas redações, o encarregado de cobrir os hotéis se esqueceu das
recomendações do dia anterior e, num ato mecânico, enquanto Nilo era sagrado governador ele estava
xeretando a portaria do Hotel Boa Viagem. E de lá, como fazia sempre, ligou para a redação procurando o
editor. Este atendeu irritado:
- Meu filho, eu não falei que você estava dispensado do setor e que eu queria todo mundo cobrindo a posse do governador?
Assustado, o repórter tenta conciliar:
-- Mas, Wladimir, segundo a lista, estão hospedados aqui dois almirantes, posso entrevistá-los.
Wladimir, entre irritado e irônico, retrucou:
-Só se for os almirantes Barroso e Tamandaré.
Fez-se uma pausa e o repórter voltou à carga:
- Olha, Wladimir, olhei aqui a lista e esses não vieram não.
VIVA A POBREZA!
Diante da queda das ações da Petrobrás para R$9,40 e R$8,76, o grupo Porta de Privada postou no Facebook:
Parabéns, PT! Agora as ações da Petrobrás estão acessíveis aos mais pobres.
De Janistraquis, que anda com o saco na lua:
“É tão impressionantemente fantástica a incompetência desses socialistas de muquifo espalhados por aí que eles vão acabar transformando em ídolo nacional o deputado Jair Bolsonaro, até então um simples representante do eleitorado do Curral das Éguas.”
“É tão impressionantemente fantástica a incompetência desses socialistas de muquifo espalhados por aí que eles vão acabar transformando em ídolo nacional o deputado Jair Bolsonaro, até então um simples representante do eleitorado do Curral das Éguas.”
PRECONCEITO
O considerado Luiz Fernando Perez, grande jornalista e
escritor, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962,
despacha de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo
Horizonte:
De nada adianta o politicamente correto, pois os negros continuam sendo vítimas de preconceitos de todo tipo. O portal do Estadão acaba de acrescentar, na segunda-feira (15 de dezembro), mais um, nos títulos da chamada e da matéria sobre violência policial. Até para ser maltratado, o negro tem 'chance', em vez de risco. De uma só vez, exemplos de agressões racial e de linguagem:
VIOLÊNCIA POLICIAL
EUA: 1 em cada 3 negros tem chance de ser preso.
Um em cada 3 negros tem chance de ser preso nos Estados Unidos.
De nada adianta o politicamente correto, pois os negros continuam sendo vítimas de preconceitos de todo tipo. O portal do Estadão acaba de acrescentar, na segunda-feira (15 de dezembro), mais um, nos títulos da chamada e da matéria sobre violência policial. Até para ser maltratado, o negro tem 'chance', em vez de risco. De uma só vez, exemplos de agressões racial e de linguagem:
VIOLÊNCIA POLICIAL
EUA: 1 em cada 3 negros tem chance de ser preso.
Um em cada 3 negros tem chance de ser preso nos Estados Unidos.
FRASES ICÔNICAS
O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da
imprensa brasileira, jornalista e escritor consagrado, químico da Petrobrás nos
melhores tempos da empresa e também diretor de nossa sucursal no Planalto,
instalada num edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a paisagem
de Brasília é possível escutar, ao longe, as palavras mais vãs de nossa pobre
república, pois nosso Mestre envia cá para a sede uma seleção de “frases
icônicas que nunca foram ditas". Todavia, o leitor deste Jornal da
ImprenÇa pode ficar tranqüilo, pois nenhum desses
“arroubos históricos” teve origem nos salões do Congresso Nacional.
Basta clicar neste endereço para conferir as frases.
Basta clicar neste endereço para conferir as frases.
CONSOADA
Impregnado do espírito de Natal, o mesmo Roldão nos envia
mais esta:
A revista Seleções tem uma tradicional seção com o título "Enriqueça seu vocabulário". Lembrei-me dela porque constato que, a cada dia que passa, perdemos o uso de algumas palavras e expressões que eram coloquiais, como consoada, agora em absoluto desuso, apesar de estarmos preparando as ceias de Natal.
A revista Seleções tem uma tradicional seção com o título "Enriqueça seu vocabulário". Lembrei-me dela porque constato que, a cada dia que passa, perdemos o uso de algumas palavras e expressões que eram coloquiais, como consoada, agora em absoluto desuso, apesar de estarmos preparando as ceias de Natal.
UMA TRAGÉDIA
E nosso Mestre resolveu rechear o malote e
incluiu também o artigo do blogueiro Augusto Diniz, transcrito pelo nosso Luis
Nassif, no qual aquele jornalista, “que conhece os dois lados do balcão”, como
ele mesmo diz, mete o pau na forma como Dilma & aliados se defendem dos
ataques que vêm de todos os lados. Leia o texto intitulado Comunicação
do Governo Federal é uma tragédia, por Augusto Diniz.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
SEGURANÇA
O considerado Eduardo Almeida Reis, jornalista e escritor do
primeiríssimo time e melhor cronista diário da imprensa brasileira, recebeu de
um amigo:
Nossa vizinhança sofre assaltos regularmente.
Eu estava cheio desta situação e tomei uma atitude: desativei meu sistema de alarme, deixei de pagar o guarda noturno e dispensei a vigilância do bairro.
No jardim da frente de casa, finquei três bandeiras: a da Síria, a do Afeganistão e, entre elas, a bandeira negra do Estado Islâmico.
Agora, nós somos vigiados pela Polícia local, pela Federal, pela Segurança Pública, Interpol, CIA, Serviço Secreto Britânico, etc.
Meus filhos são seguidos quando vão à escola, minha esposa quando sai de casa e me seguem quando vou e volto do trabalho. Ninguém mexe conosco.
Nunca me senti tão seguro! E tudo de graça!
Nossa vizinhança sofre assaltos regularmente.
Eu estava cheio desta situação e tomei uma atitude: desativei meu sistema de alarme, deixei de pagar o guarda noturno e dispensei a vigilância do bairro.
No jardim da frente de casa, finquei três bandeiras: a da Síria, a do Afeganistão e, entre elas, a bandeira negra do Estado Islâmico.
Agora, nós somos vigiados pela Polícia local, pela Federal, pela Segurança Pública, Interpol, CIA, Serviço Secreto Britânico, etc.
Meus filhos são seguidos quando vão à escola, minha esposa quando sai de casa e me seguem quando vou e volto do trabalho. Ninguém mexe conosco.
Nunca me senti tão seguro! E tudo de graça!
LEMBRANÇAS
De Janistraquis, num dia difícil desta falsa primavera que
vivemos:
--A gente sabe que está a envelhecer muito mal quando a memória viaja ao passado e só traz momentos aflitivos.
-- Mas você não viveu nenhum instante de alegria?
--Vivi, mas a aflição era a mesma; afinal, alegria sempre vai embora...
--A gente sabe que está a envelhecer muito mal quando a memória viaja ao passado e só traz momentos aflitivos.
-- Mas você não viveu nenhum instante de alegria?
--Vivi, mas a aflição era a mesma; afinal, alegria sempre vai embora...
TREM CHEGOU!
O considerado Marcos Caldeira Mendonça, criador e editor do
melhor jornal eletrônico do Brasil, despacha da Redação d'O Trem
Itabirano:
Amigos, já circula a nova edição dO TREM, o jornal de Itabira que o Brasil lê, assina e admira.
ALGUMAS ATRAÇÕES:
Entrevista com o imenso Manoel de Barros, aquele que pegou na bunda do vento. Secretária do poeta disse que ele rachava de rir com exemplares dO TREM na mão.
O TREM criticou o desleixo com a estátua Zumbi dos Palmares em Itabira. Aí uma autoridade disse isto: “Sou contra gastar dinheiro para arrumar essa estátua. Que relação tem Itabira com Zumbi? Isso é coisa de americano, lá do clipe de Michael Jackson. Não temos nada a ver com Zumbi”.
Visite o Blogstraquis e leia o “resuminho” completo da edição de dezembro.
Amigos, já circula a nova edição dO TREM, o jornal de Itabira que o Brasil lê, assina e admira.
ALGUMAS ATRAÇÕES:
Entrevista com o imenso Manoel de Barros, aquele que pegou na bunda do vento. Secretária do poeta disse que ele rachava de rir com exemplares dO TREM na mão.
O TREM criticou o desleixo com a estátua Zumbi dos Palmares em Itabira. Aí uma autoridade disse isto: “Sou contra gastar dinheiro para arrumar essa estátua. Que relação tem Itabira com Zumbi? Isso é coisa de americano, lá do clipe de Michael Jackson. Não temos nada a ver com Zumbi”.
Visite o Blogstraquis e leia o “resuminho” completo da edição de dezembro.
NOTA DEZ
Deu no indispensável Jornalistas&Cia.,
fundado e dirigido pelo considerado Eduardo Ribeiro:
Aos 78 anos, Cecília Thompson ([email protected]
e 11-5572-1371) pede de forma bem-humorada que divulguemos que ainda faz trabalhos de tradução:
“Jamais vou esquecer que foi graças a vocês que, depois
que saí do Estadão, consegui os trabalhos – dois anos – com os canais Discovery. Mas acabou – em janeiro fiz o último, enorme, sobre dinossauros (não, não era autobiografia!)
– e agora parece que quase ninguém mais está ‘dando
costura para fora’, e estou, na flor dos meus 78 anos, sem trabalhos, jobs ou um empreguinho de servir cafezinho...
Acho que todo mundo resolveu usar os tais de tradutores automáticos – com resultados em geral descabidos e até engraçados. Mais uma vez, obrigada! Se souberem de alguma oportunidade para uma moça limpinha e esforçada e bastante instruída, me avisem (a mim e a metade dos ex-Estadão, ex-FSP, ex-DC e assim por diante...)”.
Aos 78 anos, Cecília Thompson ([email protected]
e 11-5572-1371) pede de forma bem-humorada que divulguemos que ainda faz trabalhos de tradução:
“Jamais vou esquecer que foi graças a vocês que, depois
que saí do Estadão, consegui os trabalhos – dois anos – com os canais Discovery. Mas acabou – em janeiro fiz o último, enorme, sobre dinossauros (não, não era autobiografia!)
– e agora parece que quase ninguém mais está ‘dando
costura para fora’, e estou, na flor dos meus 78 anos, sem trabalhos, jobs ou um empreguinho de servir cafezinho...
Acho que todo mundo resolveu usar os tais de tradutores automáticos – com resultados em geral descabidos e até engraçados. Mais uma vez, obrigada! Se souberem de alguma oportunidade para uma moça limpinha e esforçada e bastante instruída, me avisem (a mim e a metade dos ex-Estadão, ex-FSP, ex-DC e assim por diante...)”.
ERREI, SIM!
“LESA-REVISÃO – Estimulante título de matéria policial do Diário
do Nordeste, de Fortaleza:
AUTOR DE CRIME
MORTE A
VIGILÂNCIA E
FOGE DA CADEIA.
Janistraquis garante que isto é crime de lesa-revisão e o responsável deveria pagar caro. Concordo.(abril de 1992)
AUTOR DE CRIME
MORTE A
VIGILÂNCIA E
FOGE DA CADEIA.
Janistraquis garante que isto é crime de lesa-revisão e o responsável deveria pagar caro. Concordo.(abril de 1992)
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SÁBADO, 13/12/2014
Ah, foram belos, como foram,
nossos erros.
Com tantos amanhãs eu me perdoo o desperdício.
Tudo era pela primeira vez e o toque do infinito
iludia meus passos e espelhos.
(Astier Basílio, poeta paraibano. Íntegra no Blogstraquis.)
Com tantos amanhãs eu me perdoo o desperdício.
Tudo era pela primeira vez e o toque do infinito
iludia meus passos e espelhos.
(Astier Basílio, poeta paraibano. Íntegra no Blogstraquis.)
ROBERTÃO ENCONTROU NA MORTE
O LUGAR QUE ERA SEU:
AO LADO DE NILTON SANTOS.
Perguntam ao colunista por que este Jornal da ImprenÇa
não publicou uma nota sequer a respeito de Roberto Porto, o Robertão, que nos
deixou na semana passada, exatamente quando seu Botafogo caiu para a Segunda
Divisão. Respondi com algumas e apressadas batidas no peito: por tristeza,
apenas por isto, tristeza.
Ao saber da morte de Robertão e do velório na sede do clube que tanto amou, fiquei a olhar para o teclado, para a tela branca à minha frente, com as lembranças a vadear pela redação do Jornal do Brasil dos anos 1960, quando éramos jovens e tínhamos tanto tempo “pela frente”. Fizemos mesmo muita coisa pela vida afora, e quando eu imaginava alguma aventura jornalística, convidava o amigo, que sempre apresentava o talento e a fidelidade que nunca falhavam.
Na semana de sua morte, procurei, em vão, o melhor lead para escrever algo sobre o velho e querido amigo. Foi então que li n’O Globo, coluna do considerado Renato Maurício Prado, o seguinte parágrafo, perfeita homenagem ao craque que o Botafogo e todos nós perdemos:
“Robertão foi enterrado ontem pela manhã, no São João Baptista. Ao perceber a bandeira do Botafogo sobre o caixão, um dos coveiros virou-se para Roby Porto, filho do jornalista, e perguntou: — Sabe quem está enterrado aí do lado do seu pai?
Roby não sabia: — Nilton Santos.”
Ao saber da morte de Robertão e do velório na sede do clube que tanto amou, fiquei a olhar para o teclado, para a tela branca à minha frente, com as lembranças a vadear pela redação do Jornal do Brasil dos anos 1960, quando éramos jovens e tínhamos tanto tempo “pela frente”. Fizemos mesmo muita coisa pela vida afora, e quando eu imaginava alguma aventura jornalística, convidava o amigo, que sempre apresentava o talento e a fidelidade que nunca falhavam.
Na semana de sua morte, procurei, em vão, o melhor lead para escrever algo sobre o velho e querido amigo. Foi então que li n’O Globo, coluna do considerado Renato Maurício Prado, o seguinte parágrafo, perfeita homenagem ao craque que o Botafogo e todos nós perdemos:
“Robertão foi enterrado ontem pela manhã, no São João Baptista. Ao perceber a bandeira do Botafogo sobre o caixão, um dos coveiros virou-se para Roby Porto, filho do jornalista, e perguntou: — Sabe quem está enterrado aí do lado do seu pai?
Roby não sabia: — Nilton Santos.”
FOLHA X FOLHA
Maior ombudsman da imprensa brasileira, jornalista e
escritor consagrado, químico daquela
Petrobrás dos bons tempos, o considerado Roldão Simas Filho é, como
todos festejam, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da
Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a confusão geral é possível enxergar
o pessoal do Palácio do Planalto a alimentar imenso fogaréu com exemplares da Folha;
pois nosso Mestre remeteu aqui para a sede este assunto deveras incandescente:
O jornalista Janio de Freitas, colunista da Folha de S. Paulo, criticou duramente a manipulação do último domingo da própria Folha, que estampou uma manchete tendenciosa: a de que 68% dos brasileiros responsabilizam a presidente Dilma Rousseff pelos escândalos da Petrobras.
(Leia a íntegra aqui)
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
O jornalista Janio de Freitas, colunista da Folha de S. Paulo, criticou duramente a manipulação do último domingo da própria Folha, que estampou uma manchete tendenciosa: a de que 68% dos brasileiros responsabilizam a presidente Dilma Rousseff pelos escândalos da Petrobras.
(Leia a íntegra aqui)
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
PAPO FULMINANTE
O considerado Eduardo Almeida Reis, jornalista e escritor do
primeiríssimo time e melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia de
seu escritório em Juiz de Fora este "papo fulminante", como denominou
o seguinte diálogo entreouvido num bar-restaurante da Manchester Mineira
Ele: Tu é linda!
Ela: Obrigada!
Ele: Tá solteira?
Ela: Tô!
Ele: Tem filho?
Ela: Tenho.
Ele: Quantos?
Ela: Tu quer me comer ou me cadastrar no bolsa-família ?
Ele: Tu é linda!
Ela: Obrigada!
Ele: Tá solteira?
Ela: Tô!
Ele: Tem filho?
Ela: Tenho.
Ele: Quantos?
Ela: Tu quer me comer ou me cadastrar no bolsa-família ?
SALAFRÁRIO
O mesmo Eduardo Almeida Reis aproveita o malote e despacha
também estas linhas do médico Humberto de Luna Freire Filho:
“Durante a minha vida já vi muita gente de mau caráter, mas igual a esse salafrário(...) O cara é de uma sordidez sem limite, um canalha.”
(Visite o Blogstraquis e saiba a quem se refere o médico nesse diagnóstico deverasmente aterrador.)
“Durante a minha vida já vi muita gente de mau caráter, mas igual a esse salafrário(...) O cara é de uma sordidez sem limite, um canalha.”
(Visite o Blogstraquis e saiba a quem se refere o médico nesse diagnóstico deverasmente aterrador.)
DISSIDENTE
O considerado Álvaro Borgonha, grande jornalista, escritor, advogado, economista, sommelier de nível internacional e cidadão do mundo, envia de um de seus refúgios ecológicos esta frase de Jarbas Vasconcelos, dissidente do PMDB ao se despedir do Senado:
“Eu me nego a concordar com essa flexibilidade ética que o PT busca implantar no Brasil, de que o mesmo erro pode ser repetido pela enésima vez.”
“Eu me nego a concordar com essa flexibilidade ética que o PT busca implantar no Brasil, de que o mesmo erro pode ser repetido pela enésima vez.”
CERTO/ERRADO?
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor dos
melhores do Brasil, velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo
Horizonte:
Sugiro uma consulta a mestre Deonísio da Silva sobre o erro ou acerto conjunto dos portais do Estadão e do Globo, que, pela ordem, optaram por títulos no plural, na edição de domingo: a concordância é com um? Mas milhão não é mais dois? O que diz a língua culta? Há espaço para tolerância? Eis os titulos:
Tufão faz mais de
meio milhão
fugirem de casa
Tufão chega às Filipinas
e mais de 1 milhão
deixam suas casas
Mestre Deonísio da Silva, jornalista e escritor de escol, professor universitário, filólogo que conhece todas as palavras da língua portuguesa e homem gentilíssimo, respondeu à consulta do nosso Luiz Fernando:
“Segue minha grega DIATRIBÉ, que deu diatribe em Português, depois de fazer escala no Latim DIATRIBA, tertúlia de filosofia. Essas vacilações indicam que a etimologia faz falta nos estudos de Português, pois há tempos não são ensinados nem sequer os principais compostos gregos e latinos presentes no Português.
Respondo à consulta feita por nosso atento e atencioso Luiz Fernando Perez: a regra é clara. Deve ser usado o singular.”
(Leia no Blogstraquis a íntegra da lição do Mestre Deonísio.)
Sugiro uma consulta a mestre Deonísio da Silva sobre o erro ou acerto conjunto dos portais do Estadão e do Globo, que, pela ordem, optaram por títulos no plural, na edição de domingo: a concordância é com um? Mas milhão não é mais dois? O que diz a língua culta? Há espaço para tolerância? Eis os titulos:
Tufão faz mais de
meio milhão
fugirem de casa
Tufão chega às Filipinas
e mais de 1 milhão
deixam suas casas
Mestre Deonísio da Silva, jornalista e escritor de escol, professor universitário, filólogo que conhece todas as palavras da língua portuguesa e homem gentilíssimo, respondeu à consulta do nosso Luiz Fernando:
“Segue minha grega DIATRIBÉ, que deu diatribe em Português, depois de fazer escala no Latim DIATRIBA, tertúlia de filosofia. Essas vacilações indicam que a etimologia faz falta nos estudos de Português, pois há tempos não são ensinados nem sequer os principais compostos gregos e latinos presentes no Português.
Respondo à consulta feita por nosso atento e atencioso Luiz Fernando Perez: a regra é clara. Deve ser usado o singular.”
(Leia no Blogstraquis a íntegra da lição do Mestre Deonísio.)
ESPAÇÃO
Janistraquis tem certeza de que havia espaço demais e o
redator de O Globo não economizou palavras neste titulão da
edição dominical:
Calçadão do Arpoador ganha escultura em
bronze do músico
Antonio Carlos Jobim
Meu assistente brincou:
“Se fosse preciso escrever mais um pouco,
o jornal botaria até a certidão de óbito do Mestre da Bossa Nova...”
Calçadão do Arpoador ganha escultura em
bronze do músico
Antonio Carlos Jobim
Meu assistente brincou:
“Se fosse preciso escrever mais um pouco,
o jornal botaria até a certidão de óbito do Mestre da Bossa Nova...”
NOTA DEZ
Ainda chegavam mensagens quando esta edição já estava
fechada havia muito. Foram, até o derradeiro instante, 44 votos para o cronista
Gregorio Duvivier na Folha, texto
intitulado A Cerimônia do Adeus e que abriga parágrafos assim:
"A vida é uma longa despedida de tudo aquilo que a gente ama", meu pai sempre repete (mas a frase é do Victor Hugo). Todos os amores terminam --alguns amigavelmente, chorando no banheiro, outros com humilhação pública e sangue na testa, outros com a morte. "Para isso temos braços longos, para os adeuses."
Alice se casou e eu estava lá, felizão. Fanny veio me pedir desculpas pelas porradas na cabeça. Somos muito amigos --no facebook.
(Leia a íntegra neste endereço)
"A vida é uma longa despedida de tudo aquilo que a gente ama", meu pai sempre repete (mas a frase é do Victor Hugo). Todos os amores terminam --alguns amigavelmente, chorando no banheiro, outros com humilhação pública e sangue na testa, outros com a morte. "Para isso temos braços longos, para os adeuses."
Alice se casou e eu estava lá, felizão. Fanny veio me pedir desculpas pelas porradas na cabeça. Somos muito amigos --no facebook.
(Leia a íntegra neste endereço)
ERREI, SIM!
“ELIO SÓ BORDA – Uma rara Correção, que é o Erramos
do Estadão, corrigiu:
‘Elio Gaspari escreveu em sua coluna de domingo que o quadro Conde Duque de Olivares, do Masp, é de Francisco Goya. O autor do quadro é Diego Velazquez’.
Janistraquis, que planeja se matricular no curso de Madame Natasha, fez ligeiro ar de espanto:
‘Pensei que o Elio pintasse e bordasse lá no Estadão, mas, pelo visto, apenas borda; de pintura ele não entende nada.’” (julho de 1995)
‘Elio Gaspari escreveu em sua coluna de domingo que o quadro Conde Duque de Olivares, do Masp, é de Francisco Goya. O autor do quadro é Diego Velazquez’.
Janistraquis, que planeja se matricular no curso de Madame Natasha, fez ligeiro ar de espanto:
‘Pensei que o Elio pintasse e bordasse lá no Estadão, mas, pelo visto, apenas borda; de pintura ele não entende nada.’” (julho de 1995)
*************
SÁBADO, 06/12/2014
Que a força do medo que
tenho, não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas outra metade é silêncio...
(Ferreira Gullar in METADE)
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas outra metade é silêncio...
(Ferreira Gullar in METADE)
PETISTA DIZ QUE JANISTRAQUIS
TEM "ORIGEM GROSSEIRA"
E ELE FICOU PUTO DA VIDA
Amante dos fesceninos que o idioma oferece a quem sabe ler,
Janistraquis foi, por causa desse gosto tão nordestino, ‘acusado’ por um petista equivocado(?) de
ter “origem grosseira”. O tal militante não é um desconhecido; ao contrário,
trata-se de velho e querido amigo. Homem educado, meu assistente não respondeu,
mas pensou em voz alta:
“Ora bolas, origem grosseira tem o Lula. Eu, do lado materno, sou descendente do príncipe Maurício de Nassau, aquele que invadiu a Paraíba no Século XVII; do paterno, tenho parentesco com Zé Lins do Rego. Meu avô, pai de minha mãe, é o coronel Antonio Japiassu (foto), chefe político e primeiro prefeito de Rio Branco, hoje Arcoverde, cuja avenida principal exibe glorioso busto de seu ilustre filho, monumento esverdeado pelo tempo, conforme testemunhou um grande repórter do Jornal da Tarde dos anos 1970, o hoje escritor, e dos grandes, Fernando Portela.”
Orgulhoso de seus ascendentes, Janistraquis nunca ficou tão puto como agora, diante da provocação petista.
(Por falar em Maurício de Nassau, estou a ler
RELATO DE 1632 DE FREI PAULO DO ROSÁRIO SOBRE A PRIMEIRA INVASÃO HOLANDESA DA PARAÍBA, belo trabalho assinado por Tarcízio Dinoá Medeiros e Jorge Brito. Recebi de presente do grande jornalista e escritor Eduardo Almeida Reis.)
“Ora bolas, origem grosseira tem o Lula. Eu, do lado materno, sou descendente do príncipe Maurício de Nassau, aquele que invadiu a Paraíba no Século XVII; do paterno, tenho parentesco com Zé Lins do Rego. Meu avô, pai de minha mãe, é o coronel Antonio Japiassu (foto), chefe político e primeiro prefeito de Rio Branco, hoje Arcoverde, cuja avenida principal exibe glorioso busto de seu ilustre filho, monumento esverdeado pelo tempo, conforme testemunhou um grande repórter do Jornal da Tarde dos anos 1970, o hoje escritor, e dos grandes, Fernando Portela.”
Orgulhoso de seus ascendentes, Janistraquis nunca ficou tão puto como agora, diante da provocação petista.
(Por falar em Maurício de Nassau, estou a ler
RELATO DE 1632 DE FREI PAULO DO ROSÁRIO SOBRE A PRIMEIRA INVASÃO HOLANDESA DA PARAÍBA, belo trabalho assinado por Tarcízio Dinoá Medeiros e Jorge Brito. Recebi de presente do grande jornalista e escritor Eduardo Almeida Reis.)
DUAS VOZES
O considerado José Nêumanne Pinto,
excelente jornalista, escritor e poeta, envia o comentário que apresentou no Jornal
da Gazeta, de São Paulo, e aproveitou o malote para juntar a
entrevista, no mesmo telejornal, do jornalista, escritor e maior cientista
político do Brasil, Bolívar Lamounier.
Comentário da terça-feira, 2 de dezembro de 2014:
-- ‘Decreto toma lá dá cá de Dilma é chantagem no Diário Oficial’:
Comentário da terça-feira, 2 de dezembro de 2014:
-- ‘Decreto toma lá dá cá de Dilma é chantagem no Diário Oficial’:
-- Entrevista de 1º de dezembro, na qual Bolívar Lamounier denunciou a
farsa do ‘TSE infalível’:
DOUVET E CHALE?!
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor dos
melhores do país, maior ombudsman de nossa imprensa, químico da Petrobrás
nos velhos e bons tempos, é, como ninguém ignora, diretor da sucursal do Jornal
da ImprenÇa
no DF, instalado em edifício da Era JK, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia o processo de “titicação” do Congresso Nacional, pois nosso Mestre enviou o texto abaixo à direção do seu jornal preferido:
PEÇO ENCAMINHAR À GERÊNCIA DO HOTEL O SEGUINTE COMENTÁRIO:
No anúncio de página inteira no Correio Braziliense deste domingo sobre a infraestrutura do Royal Tulip Brasília Alvorada encontramos expressões como BALL ROOM (ou seja SALÃO DE FESTAS) e FITNESS CENTER (ou seja ACADEMIA DE GINÁSTICA), além de PUB The old barr e um KIDS CLUB, cujas designações poderiam, a bem da melhor compreensão, ser colocadas em bom vernáculo.
Entre as facilidades e equipamentos existentes aparece Douvet e Chale que não conseguimos traduzir nem consultando dicionários de inglês e de francês. O que seria isso?
Atenciosamente
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra)
no DF, instalado em edifício da Era JK, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia o processo de “titicação” do Congresso Nacional, pois nosso Mestre enviou o texto abaixo à direção do seu jornal preferido:
PEÇO ENCAMINHAR À GERÊNCIA DO HOTEL O SEGUINTE COMENTÁRIO:
No anúncio de página inteira no Correio Braziliense deste domingo sobre a infraestrutura do Royal Tulip Brasília Alvorada encontramos expressões como BALL ROOM (ou seja SALÃO DE FESTAS) e FITNESS CENTER (ou seja ACADEMIA DE GINÁSTICA), além de PUB The old barr e um KIDS CLUB, cujas designações poderiam, a bem da melhor compreensão, ser colocadas em bom vernáculo.
Entre as facilidades e equipamentos existentes aparece Douvet e Chale que não conseguimos traduzir nem consultando dicionários de inglês e de francês. O que seria isso?
Atenciosamente
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra)
ENTERRAMENTO
Maior artista plástico do Brasil, o considerado José
Romualdo Quintão envia de seu ateliê em Belo Horizonte:
Sepultamento do criador de Chaves e Chapolin Colorado, no
Estado de Minas de domingo, 30/11, página 17.
SEPULTAMENTO DO COMEDIANTE ROBERTO GÓMEZ BOLAÑOS, CRIADOR DOS PERSONAGENS CHAVES E CHAPOLIN COLORADO, SERÁ REALIZADO HOJE NO ESTÁDIO AZTECA, NA CIDADE DO MÉXICO.
Duvidei da informação; pode-se utilizar a palavra sepultamento como homenagem fúnebre?
Isto posto, compreende-se que o artista mexicano será enterrado no Estádio Azteca e não velado, sendo esta a palavra designativa do funéreo evento.
Segundo a Wikipédia, sepultamento ou inumação consiste no ato de colocar o corpo falecido em uma sepultura. Assim, o sepultamento é ato distinto de enterro. No primeiro caso o cadáver é sepultado numa sepultura e no segundo o cadáver é enterrado numa cova.
Sepultamento do criador de Chaves e Chapolin Colorado, no
Estado de Minas de domingo, 30/11, página 17.
SEPULTAMENTO DO COMEDIANTE ROBERTO GÓMEZ BOLAÑOS, CRIADOR DOS PERSONAGENS CHAVES E CHAPOLIN COLORADO, SERÁ REALIZADO HOJE NO ESTÁDIO AZTECA, NA CIDADE DO MÉXICO.
Duvidei da informação; pode-se utilizar a palavra sepultamento como homenagem fúnebre?
Isto posto, compreende-se que o artista mexicano será enterrado no Estádio Azteca e não velado, sendo esta a palavra designativa do funéreo evento.
Segundo a Wikipédia, sepultamento ou inumação consiste no ato de colocar o corpo falecido em uma sepultura. Assim, o sepultamento é ato distinto de enterro. No primeiro caso o cadáver é sepultado numa sepultura e no segundo o cadáver é enterrado numa cova.
RADICAIS
Deu na coluna do Ancelmo:
“CALMA, GENTE! -- Pesquisa recente aponta que 17% dos brasileiros já pensaram em se matar. O dado está na cartilha 'Suicídio: informando para prevenir', lançada pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria."
(Janistraquis acha que, se aprofundassem a pesquisa, esta também revelaria que 99% dos brasileiros já pensaram em matar alguém.)
“CALMA, GENTE! -- Pesquisa recente aponta que 17% dos brasileiros já pensaram em se matar. O dado está na cartilha 'Suicídio: informando para prevenir', lançada pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria."
(Janistraquis acha que, se aprofundassem a pesquisa, esta também revelaria que 99% dos brasileiros já pensaram em matar alguém.)
NOTA ZERO
A edição já estava fechada e ainda chegavam as mensagens de repúdio que originaram esta “nota zero”. Janistraquis acolheu 27, entre as mais bem-educadas, sinal de que os leitores/colaboradores andam tão atentos como as corujas nas noites quentes deste Sítio Maravalha. Com as opiniões recebidas, meu assistente montou um, digamos, patchwork. Leia abaixo.
A propósito da eleição de Ferreira Gullar a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, o festejado autor de Notícias do Planalto, calhamaço que escreveu só para espalhar aos ventos sua “grande amizade” com Roberto Marinho, o intelectual Mario Sergio Conti, futuro tradutor de Proust, abre o coração em artigo publicado na Folha, texto cujo teor de inveja é, deverasmente, admirável. Começa assim a acrimônia intitulada Conformismo e coonestação:
"A desimportância da Academia Brasileira de Letras emudeceria até Lobão. Ninguém liga para ela, exceto os 40 autoproclamados imortais. Que eles desfrutem em sossego do privilégio de se fantasiarem de fardão pela eternidade afora.
A Academia é um clube cujos sócios, em graus variados de senectude, se reúnem para tomar chá e trocar dous dedos de prosa acerca de seus sublimes antecessores.
Na plêiade de intelectuais que a engrandeceram figuram eruditos do quilate de Getúlio Vargas, autor de ‘A Polaca’, a Constituição do Estado Novo. E Aurélio de Lira Tavares, o viril ponta-de-lança da Junta Militar, que adotou um heterônimo mimoso --Adelita-- formado pelas suas iniciais."
Leia a íntegra neste endereço.
A propósito da eleição de Ferreira Gullar a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, o festejado autor de Notícias do Planalto, calhamaço que escreveu só para espalhar aos ventos sua “grande amizade” com Roberto Marinho, o intelectual Mario Sergio Conti, futuro tradutor de Proust, abre o coração em artigo publicado na Folha, texto cujo teor de inveja é, deverasmente, admirável. Começa assim a acrimônia intitulada Conformismo e coonestação:
"A desimportância da Academia Brasileira de Letras emudeceria até Lobão. Ninguém liga para ela, exceto os 40 autoproclamados imortais. Que eles desfrutem em sossego do privilégio de se fantasiarem de fardão pela eternidade afora.
A Academia é um clube cujos sócios, em graus variados de senectude, se reúnem para tomar chá e trocar dous dedos de prosa acerca de seus sublimes antecessores.
Na plêiade de intelectuais que a engrandeceram figuram eruditos do quilate de Getúlio Vargas, autor de ‘A Polaca’, a Constituição do Estado Novo. E Aurélio de Lira Tavares, o viril ponta-de-lança da Junta Militar, que adotou um heterônimo mimoso --Adelita-- formado pelas suas iniciais."
Leia a íntegra neste endereço.
ERROS, ERROS
Velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, grande jornalista e escritor, o considerado Luiz Fernando Perez envia
de seu escritório na Praça da Savassi, nobre endereço de Belo Horizonte:
O portal da Folha caprichou na página de abertura nesta manhã de sábado. De cara, a manchete em que o editor prefere espera a demora, jornalisticamente muito mais recomendável:
Haddad patina para reduzir em SP espera por consulta médica
Em seguida, outro exemplo de que, na dúvida, a opção é sempre o erro. Por ter usado 'mais caro' no versal, o editor erra no título, talvez por ignorar que produtos (no caso, IPTU), são caros ou baratos. Preços são altos ou baixos. O versal está certo (IPTU mais caro), o título errado (IPTU mais alto indica que o imposto pode ter subido até a cobertura do edifício Itália ou de qualquer outro espigão paulistano).
MAIS CARO
IPTU mais alto pode mudar perfil de morador do centro de São Paulo
O portal da Folha caprichou na página de abertura nesta manhã de sábado. De cara, a manchete em que o editor prefere espera a demora, jornalisticamente muito mais recomendável:
Haddad patina para reduzir em SP espera por consulta médica
Em seguida, outro exemplo de que, na dúvida, a opção é sempre o erro. Por ter usado 'mais caro' no versal, o editor erra no título, talvez por ignorar que produtos (no caso, IPTU), são caros ou baratos. Preços são altos ou baixos. O versal está certo (IPTU mais caro), o título errado (IPTU mais alto indica que o imposto pode ter subido até a cobertura do edifício Itália ou de qualquer outro espigão paulistano).
MAIS CARO
IPTU mais alto pode mudar perfil de morador do centro de São Paulo
PARA GUARDAR
Fórmula caseira para curar ressaca, que meu considerado
amigo Sérgio de Paula Santos, médico dos funcionários do Estadão
durante décadas, receitou ao não menos considerado Eduardo Almeida Reis,
jornalista e escritor de escol e maior cronista diário da imprensa brasileira:
Duas aspirinas, duas colheres
de sopa de mel, muita água mineral e cama.
Duas aspirinas, duas colheres
de sopa de mel, muita água mineral e cama.
A VELHA
O considerado Ernesto Villanova, professor aposentado que
vive em São Paulo, remete de sua casa em Itaquera esta chamada de capa do UOL:
Policial derruba bebê
no chão ao reagir à
assalto em São Paulo
O professor ficou bravo:
“Não é possível que a esta altura ainda haja ‘profissionais da imprensa’ que metem crase antes de palavras masculinas!!!”
Policial derruba bebê
no chão ao reagir à
assalto em São Paulo
O professor ficou bravo:
“Não é possível que a esta altura ainda haja ‘profissionais da imprensa’ que metem crase antes de palavras masculinas!!!”
CONCLUSÃO LÓGICA
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, nosso “Bira de
Brasília”, repórter pra ninguém botar defeito, envia de seu refúgio ecológico
às margens do Lago Paranoá:
Estava pensando...
Meu cachorro dorme, em média, 10 horas por dia. Come quando quer a comida especialmente preparada para ele. Visita o veterinário uma vez ao ano ou quando necessário, se algum mal aparece.
O bichinho recebe vacinas e por elas não paga nada. Mora em boa vizinhança, em casa muito maior do que necessita, mas não precisa limpar coisa alguma. Se faz sujeira, alguém limpa.
Ele escolhe os melhores lugares da casa para dormir, também de graça. Vive como um rei e não tem mesmo nenhuma despesa. Tudo é pago por outras pessoas que, todos os dias, precisam sair de casa para ganhar a vida.
Fiquei pensando... pensando... pensando...
e, de repente, veio a trágica constatação:
MEU CACHORRO É PETISTA !!!!
Estava pensando...
Meu cachorro dorme, em média, 10 horas por dia. Come quando quer a comida especialmente preparada para ele. Visita o veterinário uma vez ao ano ou quando necessário, se algum mal aparece.
O bichinho recebe vacinas e por elas não paga nada. Mora em boa vizinhança, em casa muito maior do que necessita, mas não precisa limpar coisa alguma. Se faz sujeira, alguém limpa.
Ele escolhe os melhores lugares da casa para dormir, também de graça. Vive como um rei e não tem mesmo nenhuma despesa. Tudo é pago por outras pessoas que, todos os dias, precisam sair de casa para ganhar a vida.
Fiquei pensando... pensando... pensando...
e, de repente, veio a trágica constatação:
MEU CACHORRO É PETISTA !!!!
NOTA DEZ
O considerado Augusto Nunes, jornalista e escritor que
dispensa apresentação, escreveu em seu blog:
Devastada pelo maior assalto da história, a
Petrobras paga os advogados que tentam
livrar da cadeia os envolvidos na ladroagem
“Minha defesa está sendo paga pela Petrobras”, acaba de confessar Nestor Cerveró na CPMI instaurada para investigar as bandalheiras na estatal. Ex-diretor da Área Internacional, foi Cerveró quem concebeu, pariu, propôs, negociou e consumou a negociata bilionária em Pasadena, no Texas. Também está provado que é um dos envolvidos nas safadezas que elevaram a gastança na refinaria Abreu e Lima de 2 para 20 bilhões de dõlares. Nada disso dissuadiu a empresa de bancar os honorários do advogado.
Nunca antes neste país a Petrobras foi tão inovadora, gabava-se o presidente Lula de meia em meia hora. Verdade, confirma a revelação de Cerveró: pela primeira vez desde o Dia da Criação, uma empresa assaltada por quadrilheiros está pagando a conta do doutor contratado para livrar da cadeia um dos assaltantes.
Devastada pelo maior assalto da história, a
Petrobras paga os advogados que tentam
livrar da cadeia os envolvidos na ladroagem
“Minha defesa está sendo paga pela Petrobras”, acaba de confessar Nestor Cerveró na CPMI instaurada para investigar as bandalheiras na estatal. Ex-diretor da Área Internacional, foi Cerveró quem concebeu, pariu, propôs, negociou e consumou a negociata bilionária em Pasadena, no Texas. Também está provado que é um dos envolvidos nas safadezas que elevaram a gastança na refinaria Abreu e Lima de 2 para 20 bilhões de dõlares. Nada disso dissuadiu a empresa de bancar os honorários do advogado.
Nunca antes neste país a Petrobras foi tão inovadora, gabava-se o presidente Lula de meia em meia hora. Verdade, confirma a revelação de Cerveró: pela primeira vez desde o Dia da Criação, uma empresa assaltada por quadrilheiros está pagando a conta do doutor contratado para livrar da cadeia um dos assaltantes.
ERREI, SIM!
“MAR BRAVIO – Notícia bem redigida, segundo o Estadão:
(...) Ventos de 240 quilômetros horários afundaram dezenas de barcos, entre os
quais o Calypso, do comandante francês Jacques Cousteau, que ficou encalhado na
ilha de Mindoro.
A tripulação nada sofreu.
Comentário de meu assistente: ‘a tripulação nada sofreu, mas, em contrapartida, o leitor lascou-se; afinal, o Calypso afundou ou encalhou??!?!’”
(março de 1992)
A tripulação nada sofreu.
Comentário de meu assistente: ‘a tripulação nada sofreu, mas, em contrapartida, o leitor lascou-se; afinal, o Calypso afundou ou encalhou??!?!’”
(março de 1992)
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SÁBADO, 29/11/2014
A vida se move
pela força
dos contrários
Não há verso
sem reverso
(Talis Andrade in O Enforcado da Rainha. Íntegra no Blogstraquis.)
pela força
dos contrários
Não há verso
sem reverso
(Talis Andrade in O Enforcado da Rainha. Íntegra no Blogstraquis.)
DEONÍSIO DA SILVA ESCREVE ARTIGO ESPECIAL E EXCLUSIVO PARA O JORNAL DA IMPRENÇA!
O Mestre conhece todas as palavras da língua portuguesa, sabe reuni-las como poucos e nos envia O MENINO JESUS DE PRAGA, A SANTA PELADA E OUTROS BABADOS, artigo cujo início é o seguinte:
Durante décadas ou talvez quase dois séculos foi costume da imprensa brasileira publicar anúncios que agradeciam graças alcançadas por intermédio do Menino Jesus de Praga.
Entusiasmado pela história das palavras e expressões que constituem o patrimônio de nossa amada língua portuguesa, incluindo o seu cancioneiro religioso - este, ninguém ainda ousou denominar song book, horroroso neologismo vindo dos poderosos irmãos do Norte -, sempre me incomodou nossa mídia ter tão poucas editorias religiosas que informem coisas tão pertinentes.
(Leia a íntegra neste endereço)
Durante décadas ou talvez quase dois séculos foi costume da imprensa brasileira publicar anúncios que agradeciam graças alcançadas por intermédio do Menino Jesus de Praga.
Entusiasmado pela história das palavras e expressões que constituem o patrimônio de nossa amada língua portuguesa, incluindo o seu cancioneiro religioso - este, ninguém ainda ousou denominar song book, horroroso neologismo vindo dos poderosos irmãos do Norte -, sempre me incomodou nossa mídia ter tão poucas editorias religiosas que informem coisas tão pertinentes.
(Leia a íntegra neste endereço)
É DE DOER!!!
O considerado Vito Diniz, jornalista competente que observa
o mundo lá do seu refúgio ecológico em
São João da Barra (RJ), anda aborrecido com a imprensa digital:
O que está acontecendo com esse pessoal do Globoesporte.com? Cada dia uma "belezura diferente". Hoje (dia 23), abro a página principal do site e vejo logo duas, uma abaixo da outra:
A primeira é Pênalti duvidoso provoca dúvida; aí eu pergunto: isso não é meio óbvio? No primeiro parágrafo (já que o segundo é apenas uma linha e meia):
"A mão na bola de Gilberto, aos 44 minutos do primeiro tempo, poderia ter dado ao Atlético-MG melhor sorte na derrota para o Internacional por 2 a 1, no Beira-Rio. Após falta cobrada por Dodô, Eduardo tentou o chute e o zagueiro do time Colorado levantou os braços, impedindo a passagem da bola, gerando muito reclamação dos atleticanos. O árbitro Péricles Bassols fez menção de apitar e assinalar a penalidade, mas deixou o lance seguir, deixando os atleticanos ainda mais indignados."
Esse negócio de "deixou-deixando" me lembra aquela máxima do futebol, do "deixa, que eu deixo" e a bola passa. Passou mais uma!
A segunda, logo abaixo: Neymar celebra gol e duas assistência (sic) para Messi fazer história em atuação de gala.
Messi, em que pese o fato de não ter apresentações tão brilhantes pela seleção Argentina, já entrou para a história do Barça, do futebol espanhol e do futebol mundial, e o recorde de 253 gols em campeonatos espanhóis seria mais um capítulo, não a entrada agora.
E ainda mais, cadê aquele "essezinho" ali, quando a nossa norma básica ensina aquele negócio de singular e plural?
Ler esse tipo de coisa é de doer...
O que está acontecendo com esse pessoal do Globoesporte.com? Cada dia uma "belezura diferente". Hoje (dia 23), abro a página principal do site e vejo logo duas, uma abaixo da outra:
A primeira é Pênalti duvidoso provoca dúvida; aí eu pergunto: isso não é meio óbvio? No primeiro parágrafo (já que o segundo é apenas uma linha e meia):
"A mão na bola de Gilberto, aos 44 minutos do primeiro tempo, poderia ter dado ao Atlético-MG melhor sorte na derrota para o Internacional por 2 a 1, no Beira-Rio. Após falta cobrada por Dodô, Eduardo tentou o chute e o zagueiro do time Colorado levantou os braços, impedindo a passagem da bola, gerando muito reclamação dos atleticanos. O árbitro Péricles Bassols fez menção de apitar e assinalar a penalidade, mas deixou o lance seguir, deixando os atleticanos ainda mais indignados."
Esse negócio de "deixou-deixando" me lembra aquela máxima do futebol, do "deixa, que eu deixo" e a bola passa. Passou mais uma!
A segunda, logo abaixo: Neymar celebra gol e duas assistência (sic) para Messi fazer história em atuação de gala.
Messi, em que pese o fato de não ter apresentações tão brilhantes pela seleção Argentina, já entrou para a história do Barça, do futebol espanhol e do futebol mundial, e o recorde de 253 gols em campeonatos espanhóis seria mais um capítulo, não a entrada agora.
E ainda mais, cadê aquele "essezinho" ali, quando a nossa norma básica ensina aquele negócio de singular e plural?
Ler esse tipo de coisa é de doer...
IMPROPRIEDADES
O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da
imprensa brasileira, jornalista e escritor de primeiríssima linha, químico da
Petrobrás na época em que a empresa orgulhava os brasileiros, Roldão é também,como
todos sabem, diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK,
de cujo varandão desbeiçado sobre a paisagem enxerga-se o paroxismo das paixões
desenfreadas, pois o Mestre despacha cá para a sede:
Correio Braziliense, edição de 22/11:
Cidades, pág. 27:
-- "Dicas para sir McCartney"
O título sir só se emprega antes do prenome: Sir Paul McCartney.
-- Seção "Tubo de Ensaio" - notícia do dia 19 - "ESTRATÉGIA PARADOXAL" -
Há uma referência a "hulha (carvão natural)" em vez de carvão mineral.
-- AMIGO PESSOAL = duas menções nas páginas 2 (Fernado Adriano) e 7 (Kátia Abreu) do primeiro caderno.
Ora, o que seria um "amigo impessoal"? Seria o "amigo virtual", da Internet?
Melhor identificar como amigo íntimo (salvo seja...), ou então amigo de infância, de colégio, da adolescência etc.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Mestre e se ilustra.)
Correio Braziliense, edição de 22/11:
Cidades, pág. 27:
-- "Dicas para sir McCartney"
O título sir só se emprega antes do prenome: Sir Paul McCartney.
-- Seção "Tubo de Ensaio" - notícia do dia 19 - "ESTRATÉGIA PARADOXAL" -
Há uma referência a "hulha (carvão natural)" em vez de carvão mineral.
-- AMIGO PESSOAL = duas menções nas páginas 2 (Fernado Adriano) e 7 (Kátia Abreu) do primeiro caderno.
Ora, o que seria um "amigo impessoal"? Seria o "amigo virtual", da Internet?
Melhor identificar como amigo íntimo (salvo seja...), ou então amigo de infância, de colégio, da adolescência etc.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Mestre e se ilustra.)
QUINTA-FEIRA!!!
Velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, o considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor dos melhores
do Brasil, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo
Horizonte:
Não adianta, os portais de notícias desprezam mesmo a língua. É o caso do título de sábado (22 de novembro) em que o Estadão prefere enfiar um pronome demonstrativo (esta, que significa proximidade de quem fala e não é bem o caso, pois ainda faltam cinco dias) na frase, a grafar corretamente o nome do dia da semana (quinta-feira).
Equipe econômica deve ser anunciada até esta quinta
Realmente, tá danado, mas a gente não desiste de cobrar.
Não adianta, os portais de notícias desprezam mesmo a língua. É o caso do título de sábado (22 de novembro) em que o Estadão prefere enfiar um pronome demonstrativo (esta, que significa proximidade de quem fala e não é bem o caso, pois ainda faltam cinco dias) na frase, a grafar corretamente o nome do dia da semana (quinta-feira).
Equipe econômica deve ser anunciada até esta quinta
Realmente, tá danado, mas a gente não desiste de cobrar.
Jornalista e escritor de escol, professor universitário e filólogo que conhece todas as palavras da língua portuguesa, o considerado Deonísio da Silva envia outra
mensagem:
AGORA É CHIQUE
Quem já não ouviu o dito vulgar "estou cagando e andando"? Pois agora, na Inglaterra, diz-se "I'm sitting and walking"; ou "I'm rubbing with sandpaper", uma vez que já está em teste um ônibus movido a fezes e lixo.
E como lá são proverbiais os ônibus de dois andares, é preciso que não virem poleiros, onde até as galinhas, imitando os homens, exercem o poder. Ao entardecer, as que chegam depois empurram as outras poleiro abaixo para imediatamente cagarem na cabeça das apressadinhas, com o fim de mostrar quem é que manda: quem está no alto do poleiro.
(Desculpem o tom escatológico, mas o assunto está no ar.)
COISA DE LOUCO
O
G1 publicou notícia extravagante e assustadora sobre um "objeto
estranho" que apareceu “no c... de Santa Maria, Rio Grande do Sul”.
Janistraquis quedou-se apavorado:
"Quem tem, tem medo, né mesmo?"
"Quem tem, tem medo, né mesmo?"
DE PORRE
Alguém postou no Facebook, mas, como se trata
de talentoso jornalista, omitiu o nome do jornal que noticiou o chamado
infausto acontecimento.
Tentativa de suicídio causa confusão em rodovia, urrava o título; o texto estabacava-se coluna abaixo:
Jaguariaíva -- Homem quase provoca uma tragédia no trânsito da PR-51, região de Jaguariaíva, próximo à passarela de Santa Cecília, ao tentar se matar. O caso aconteceu na última terça-feira, por volta das 21 horas. O indivíduo, de 43 anos, que não teve a idade revelada, estaria alcoolizado, quando tentou se atirar em frente a uma carreta..."
Janistraquis, que já foi repórter de polícia, garante que o quase-suicida talvez não estivesse de porre, mas o redator do jornal misterioso certamente estava.
Tentativa de suicídio causa confusão em rodovia, urrava o título; o texto estabacava-se coluna abaixo:
Jaguariaíva -- Homem quase provoca uma tragédia no trânsito da PR-51, região de Jaguariaíva, próximo à passarela de Santa Cecília, ao tentar se matar. O caso aconteceu na última terça-feira, por volta das 21 horas. O indivíduo, de 43 anos, que não teve a idade revelada, estaria alcoolizado, quando tentou se atirar em frente a uma carreta..."
Janistraquis, que já foi repórter de polícia, garante que o quase-suicida talvez não estivesse de porre, mas o redator do jornal misterioso certamente estava.
DE JANISTRAQUIS
Podem
procurar bem no fundo da consciência alguma justificativa, mas o certo mesmo é
que não existe situação mais cômoda para um jornalista do que apoiar o governo;
qualquer governo. O “profissional” dará sempre a impressão de que apóia para
levar alguma vantagem, né não?
BOLSA FAMÍLIA
O considerado Carlos Roberto Henriques Costa, Carlão, maior
geólogo do Brasil, amigo de infância na Paraíba, envia de seu escritório em
Nova Friburgo esta fabulinha que nos lembra o Bolsa Família:
Um somali chega em Berlim, Alemanha, como imigrante.
Ele se dirige à primeira pessoa que vê andando na rua e diz:
- “Obrigado Sr. Alemão por me deixar ficar neste país, dando-me casa, dinheiro para comida, assistência médica grátis, educação grátis e nenhum imposto!”
O homem responde:
- “Você está enganado, eu sou afegão!”
O somali segue pela rua e encontra outro passante:
- “Obrigado por ter tão maravilhoso país aqui na Alemanha!”
O outro diz:
- “Eu não sou alemão, sou iraquiano!”
O recém-chegado continua andando, escolhe outra pessoa, estende a mão e diz:
- “Obrigado pela maravilhosa Alemanha!”
A criatura aperta a mão dele e diz:
- “Eu sou do Paquistão, não sou da Alemanha!”
Finalmente, o imigrante topa com uma simpática velhinha e pergunta:
- “A senhora é alemã?”
Ela responde:
- “Não, sou da Índia!”
Confuso, o homem pergunta:
- “Mas onde estão todos os alemães?!?!?!”
A indiana olha para o relógio e diz:
”Provavelmente, trabalhando.”
Um somali chega em Berlim, Alemanha, como imigrante.
Ele se dirige à primeira pessoa que vê andando na rua e diz:
- “Obrigado Sr. Alemão por me deixar ficar neste país, dando-me casa, dinheiro para comida, assistência médica grátis, educação grátis e nenhum imposto!”
O homem responde:
- “Você está enganado, eu sou afegão!”
O somali segue pela rua e encontra outro passante:
- “Obrigado por ter tão maravilhoso país aqui na Alemanha!”
O outro diz:
- “Eu não sou alemão, sou iraquiano!”
O recém-chegado continua andando, escolhe outra pessoa, estende a mão e diz:
- “Obrigado pela maravilhosa Alemanha!”
A criatura aperta a mão dele e diz:
- “Eu sou do Paquistão, não sou da Alemanha!”
Finalmente, o imigrante topa com uma simpática velhinha e pergunta:
- “A senhora é alemã?”
Ela responde:
- “Não, sou da Índia!”
Confuso, o homem pergunta:
- “Mas onde estão todos os alemães?!?!?!”
A indiana olha para o relógio e diz:
”Provavelmente, trabalhando.”
INZONEIRO
Amigo de Janistraquis desde os tempos em que Caiçara, no
sertão paraibano, promovia touradas à espanhola, Emerenciano Ladrimmierdi
escreve para contar que mantém em sua fazenda um enorme boi de carro chamado
José de Souza Leão, assim mesmo, com nobilíssimo sobrenome e tudo. Falta carro
para o boizão puxar, pois os tempos agora são outros, porém Emerenciano
explica:
“Mesmo assim é fácil provar que o animal trabalha, pois há testemunhas. Documentação em dia, inclusive título de eleitor, Souza Leão foi inscrito para receber o Bolsa Família e também já está apto a entrar na fila do Minha Casa, Minha Vida.”
“Mesmo assim é fácil provar que o animal trabalha, pois há testemunhas. Documentação em dia, inclusive título de eleitor, Souza Leão foi inscrito para receber o Bolsa Família e também já está apto a entrar na fila do Minha Casa, Minha Vida.”
NOTA DEZ
No exato instante em que digitávamos o ponto final desta
edição do Jornal da ImprenÇa, ainda chegavam votos para o artigo
do considerado Cacá Diegues n'O Globo, o qual abriga parágrafos
como estes:
“(...) O escândalo na Petrobras não é apenas mais um problema doméstico de corrupção. Ele pôs em jogo a credibilidade, em nível mundial, da empresa e do próprio país. Papéis da Petrobras são negociados na Bolsa de Nova York e ela está sendo agora investigada pela SEC (Securities and Exchange Comission) e pelo Departamento de Estado americano.
A SBM, da Holanda, está sendo processada pela Justiça holandesa por suborno envolvendo o Brasil. Os próprios vendedores de Pasadena, falcatrua de compra da empresa, estão ameaçando queixas e processos. Em breve, o Brasil pode vir a ser um porto livre a serviço de piratas do mundo inteiro, a “casa da mãe joana” dos negócios internacionais.
A íntegra está aqui.
“(...) O escândalo na Petrobras não é apenas mais um problema doméstico de corrupção. Ele pôs em jogo a credibilidade, em nível mundial, da empresa e do próprio país. Papéis da Petrobras são negociados na Bolsa de Nova York e ela está sendo agora investigada pela SEC (Securities and Exchange Comission) e pelo Departamento de Estado americano.
A SBM, da Holanda, está sendo processada pela Justiça holandesa por suborno envolvendo o Brasil. Os próprios vendedores de Pasadena, falcatrua de compra da empresa, estão ameaçando queixas e processos. Em breve, o Brasil pode vir a ser um porto livre a serviço de piratas do mundo inteiro, a “casa da mãe joana” dos negócios internacionais.
A íntegra está aqui.
ERREI, SIM!
“BESTEIRA NOSSA – Manchete de primeira página do jornal Unidade,
órgão oficial dos jornalistas de São Paulo: NOSSO HERÓI. Pensei
que se referissee à performance de Matinas Suzuki na cobertura da Copa
do Mundo, mas o herói era (pasmem!) o ex-secretário da Receita Federal, Osíris
Lopes Filho.
A ‘imprensa sem patrão’ tenta passar atestado de idoneidade a um homem que, segundo o jornalista José Nêumanne Pinto, amealhou fortuna de um milhão de dólares recebendo proventos de funcionário público.
Janistraquis reagiu com indignação: ‘E ainda vira herói do Sindicato dos Jornalistas!!!!!!!’” (outubro de 1994)
A ‘imprensa sem patrão’ tenta passar atestado de idoneidade a um homem que, segundo o jornalista José Nêumanne Pinto, amealhou fortuna de um milhão de dólares recebendo proventos de funcionário público.
Janistraquis reagiu com indignação: ‘E ainda vira herói do Sindicato dos Jornalistas!!!!!!!’” (outubro de 1994)
*************
SÁBADO, 22/11/2014
Estamos numa ilha, em nossa volta
a maré de gritos, fome,
estamos amarrados, as cordas mostram
que seremos enforcados.
(Celso Japiassu in De Profundis.
Íntegra no Blogstraquis.)
a maré de gritos, fome,
estamos amarrados, as cordas mostram
que seremos enforcados.
(Celso Japiassu in De Profundis.
Íntegra no Blogstraquis.)
JUSTIÇA A PAULO FRANCIS,
QUE DENUNCIOU A ROUBALHEIRA
NA PETROBRÁS.
Até o derradeiro instante em que encerrávamos esta edição,
42 leitores/colaboradores tinham votado no artigo que a advogada Maristela
Basso escreveu no site http://justificando.com/(O Direito explicado),
sob o título Justiça a Paulo Francis, ainda que tardia:
“Paulo Francis morreu em fevereiro de 1997, em Nova Iorque, de um enfarte fulminante causado, em boa parte, pelo desgosto e sentimento de injustiça que corroeu sua alma e seu coração, e nos privou do cara mais chato e irremediavelmente brilhante e encantador que o Brasil já teve. Francis estava sob a enorme pressão resultante de um processo judicial ardilosamente proposto contra ele nos Estados Unidos por suposta calúnia contra a Petrobras.
Pouco antes, no Programa de Tv a cabo do qual participava, o Manhattan Connection, transmitido pela GNT, à época, Paulo Francis sugeriu a privatização da Petrobras e chamou atenção para o fato de que seus diretores desviavam dinheiro para contas na Suíça, e era preciso investigar.
(...)Após a denúncia de Paulo Francis, os sete diretores da Petrobras, liderados pelo então Presidente, Joel Rennó, decidiram cobrar reparação judicial pelo suposto dano moral resultante da calúnia que alegaram ter sofrido e, para tanto, buscaram o Poder Judiciário dos Estados Unidos, conhecido pela receptividade desse tipo de ação e por fixar indenizações milionárias. Os diretores da estatal fizeram o que em Direito se chama de “forum shopping”, isto é, recorrer ao judiciário de um país cuja legislação é mais favorável e as decisões dos tribunais mais palatáveis ao caso que se pretende ver julgado.
E assim foi. A Justiça americana mandou Paulo Francis indenizar os diretores em 100 milhões de dólares, mais custas e honorários.
(...)E como seguir agora sabendo que era tudo verdade? E, o pior: a roubalheira era muito maior e que não tão poucos por tanto tempo roubaram tudo que podiam.
Paulo Francis merece ter sua memória recomposta. Sem lhe fazer justiça estamos fadados e nos igualar aos seus algozes. É o mínimo que podemos fazer por ele. Para tanto, é preciso que seus herdeiros e sucessores voltem ao Poder Judiciário americano com uma ação de recuperação da imagem e erro judicial – frente às provas de que dispomos agora.
Leia a íntegra neste endereço.
“Paulo Francis morreu em fevereiro de 1997, em Nova Iorque, de um enfarte fulminante causado, em boa parte, pelo desgosto e sentimento de injustiça que corroeu sua alma e seu coração, e nos privou do cara mais chato e irremediavelmente brilhante e encantador que o Brasil já teve. Francis estava sob a enorme pressão resultante de um processo judicial ardilosamente proposto contra ele nos Estados Unidos por suposta calúnia contra a Petrobras.
Pouco antes, no Programa de Tv a cabo do qual participava, o Manhattan Connection, transmitido pela GNT, à época, Paulo Francis sugeriu a privatização da Petrobras e chamou atenção para o fato de que seus diretores desviavam dinheiro para contas na Suíça, e era preciso investigar.
(...)Após a denúncia de Paulo Francis, os sete diretores da Petrobras, liderados pelo então Presidente, Joel Rennó, decidiram cobrar reparação judicial pelo suposto dano moral resultante da calúnia que alegaram ter sofrido e, para tanto, buscaram o Poder Judiciário dos Estados Unidos, conhecido pela receptividade desse tipo de ação e por fixar indenizações milionárias. Os diretores da estatal fizeram o que em Direito se chama de “forum shopping”, isto é, recorrer ao judiciário de um país cuja legislação é mais favorável e as decisões dos tribunais mais palatáveis ao caso que se pretende ver julgado.
E assim foi. A Justiça americana mandou Paulo Francis indenizar os diretores em 100 milhões de dólares, mais custas e honorários.
(...)E como seguir agora sabendo que era tudo verdade? E, o pior: a roubalheira era muito maior e que não tão poucos por tanto tempo roubaram tudo que podiam.
Paulo Francis merece ter sua memória recomposta. Sem lhe fazer justiça estamos fadados e nos igualar aos seus algozes. É o mínimo que podemos fazer por ele. Para tanto, é preciso que seus herdeiros e sucessores voltem ao Poder Judiciário americano com uma ação de recuperação da imagem e erro judicial – frente às provas de que dispomos agora.
Leia a íntegra neste endereço.
DIFERENTE
Dias Toffoli deu entrevista ao Jô Soares e Janistraquis
observou um detalhe importante que o faz se destacar dentre os ministros do
Supremo:
"A gravata do homem desce barriga abaixo e só vai terminar no final da braguilha!”
"A gravata do homem desce barriga abaixo e só vai terminar no final da braguilha!”
VELHO COMUNISTA
Aos que xingam o colunista de reacionário, respondo com esta mensagem recebida via Facebook:
Japi, Berenice, mulher do Guiminha, Bicho Magro, dos velhos, velhos tempos do JT. Olha só o que achei ontem. Procurava alguma coisa sobre o professor Clibas Tavares da Fonseca, que foi professor de minha mãe (viva, com 93 anos) e achei esta pasta: PASTA 0106 / {Comunismo} Documento 6 - Arquivo Público ... www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/dops_docs/photo.php?... E sabe o nome de quem estava lá, Moacyr Japiassu (escrito assim) estudante e jornalista, Rua Rio Dôce, 190, listado no "Levantamento dos cidadãos marxistas-leninistas e comunistas, militantes do município de Belo Horizonte". Vc já viu? Não me contive e tinha que te mostrar. Abs meus e do Guima Berenice.
Agradeço de coração à amiga Berê e aproveito para fazer um pedido aos leitores: não confundam jamais o PT com o comunismo. Pois é assim que vejo tal excrescência desde que ela apareceu no cenário político. Petismo rima mesmo é com fascismo!!!
Japi, Berenice, mulher do Guiminha, Bicho Magro, dos velhos, velhos tempos do JT. Olha só o que achei ontem. Procurava alguma coisa sobre o professor Clibas Tavares da Fonseca, que foi professor de minha mãe (viva, com 93 anos) e achei esta pasta: PASTA 0106 / {Comunismo} Documento 6 - Arquivo Público ... www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/dops_docs/photo.php?... E sabe o nome de quem estava lá, Moacyr Japiassu (escrito assim) estudante e jornalista, Rua Rio Dôce, 190, listado no "Levantamento dos cidadãos marxistas-leninistas e comunistas, militantes do município de Belo Horizonte". Vc já viu? Não me contive e tinha que te mostrar. Abs meus e do Guima Berenice.
Agradeço de coração à amiga Berê e aproveito para fazer um pedido aos leitores: não confundam jamais o PT com o comunismo. Pois é assim que vejo tal excrescência desde que ela apareceu no cenário político. Petismo rima mesmo é com fascismo!!!
PÉROLA
De Agnaldo Almeida, grande jornalista e escritor paraibano, colunista de A União:
Eis uma pérola da campanha eleitoral aqui na Paraíba:
Como você sabe, foi reeleito o governador Ricardo Coutinho. Mas no começo da campanha ele não andava bem das pernas e o seu adversário Cássio Cunha Lima estava em primeiro lugar nas pesquisas.
Como político não gosta de dar murro em ponta de faca, um vereador da cidade de Boa Ventura resolveu mudar de lado. Deixou Coutinho pra lá e engajou-se na campanha de Cunha Lima.
Quando saiu o resultado (vitória de Coutinho) amigos foram gozar com o vira-casaca. Ele, sem titubear, saiu-se com esta:
- Meu amigo, quando aderi a Cássio, pensei que era uma assertiva. Mas não era. Foi uma errativa da minha parte.
Eis uma pérola da campanha eleitoral aqui na Paraíba:
Como você sabe, foi reeleito o governador Ricardo Coutinho. Mas no começo da campanha ele não andava bem das pernas e o seu adversário Cássio Cunha Lima estava em primeiro lugar nas pesquisas.
Como político não gosta de dar murro em ponta de faca, um vereador da cidade de Boa Ventura resolveu mudar de lado. Deixou Coutinho pra lá e engajou-se na campanha de Cunha Lima.
Quando saiu o resultado (vitória de Coutinho) amigos foram gozar com o vira-casaca. Ele, sem titubear, saiu-se com esta:
- Meu amigo, quando aderi a Cássio, pensei que era uma assertiva. Mas não era. Foi uma errativa da minha parte.
SANITÁRIO
É tão baixo o nível dos sites e blogs vendidos ao PT que
Janistraquis não resistiu:
“Esse pessoal não pratica jornalismo
digital, mas dejetal.”
“Esse pessoal não pratica jornalismo
digital, mas dejetal.”
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor pra
ninguém botar defeito, velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi, região nobre de Belo
Horizonte:
Habituada a zombar da língua malfalada pelos outros, na coluna 'Entre ouvido por aí', a Revista O Globo não fala, mas dá mau exemplo por escrito, na última edição, com uma redundância clássica, no título principal da página 16:
Habitat natural
A gente sabe que a palavra latina habitat dispensa o natural, pois já significa o lugar de vida de um determinado organismo. Aliás, só aparece no Volp entre as palavras estrangeiras, e, no Aurélio, ganha um acento - hábitat.
Habituada a zombar da língua malfalada pelos outros, na coluna 'Entre ouvido por aí', a Revista O Globo não fala, mas dá mau exemplo por escrito, na última edição, com uma redundância clássica, no título principal da página 16:
Habitat natural
A gente sabe que a palavra latina habitat dispensa o natural, pois já significa o lugar de vida de um determinado organismo. Aliás, só aparece no Volp entre as palavras estrangeiras, e, no Aurélio, ganha um acento - hábitat.
CÂMARA DE BH
Outra do Luiz Fernando:
Os redatores do portal O Tempo ignoram que não vale para a linguagem a lei da matemática segundo a qual a ordem dos fatores não altera o produto. Se soubessem, a chamada abaixo não seria publicada, pois a notícia teve o sentido alterado e o que terminou foi a Câmara, não a sessão.
No caso, a ordem correta seria 'Sem acordo, sessão da Câmara de BH termina 20 minutos após o começo'. No bigode, o velho vício de usar o verbo apreciar como sinônimo de analisar, discutir etc.
IMPASSE
Sem acordo, Câmara de BH termina 20 minutos após começo da sessão.
Vereadores não conseguem apreciar projetos da pauta, e prefeito não retira propostas polêmicas.
Os redatores do portal O Tempo ignoram que não vale para a linguagem a lei da matemática segundo a qual a ordem dos fatores não altera o produto. Se soubessem, a chamada abaixo não seria publicada, pois a notícia teve o sentido alterado e o que terminou foi a Câmara, não a sessão.
No caso, a ordem correta seria 'Sem acordo, sessão da Câmara de BH termina 20 minutos após o começo'. No bigode, o velho vício de usar o verbo apreciar como sinônimo de analisar, discutir etc.
IMPASSE
Sem acordo, Câmara de BH termina 20 minutos após começo da sessão.
Vereadores não conseguem apreciar projetos da pauta, e prefeito não retira propostas polêmicas.
PERDIDAS
Mais uma do amigo Luiz Fernando, que anda mesmo impossível:
Pensei que o portal de O Globo já havia esgotado o estoque de enganos do dia, mas veja abaixo com o que trombei depois (esqueceram as pessoas, talvez perdidas no 'engrarrafamento' da tarde):
EDUCAÇÃO
Quatro são presas em operação que investiga fraude no Enem.
Mandados de prisão foram cumpridos na manhã desta sexta-feira no Ceará, Paraíba e Piauí
Pensei que o portal de O Globo já havia esgotado o estoque de enganos do dia, mas veja abaixo com o que trombei depois (esqueceram as pessoas, talvez perdidas no 'engrarrafamento' da tarde):
EDUCAÇÃO
Quatro são presas em operação que investiga fraude no Enem.
Mandados de prisão foram cumpridos na manhã desta sexta-feira no Ceará, Paraíba e Piauí
De uma "pesquisa" publicada por aí afora
Em agosto de 2012, a assessoria de imprensa do ex-jogador informou: "Informamos que foi proposta ação judicial referente ao falso boato publicado na internet em relação ao Raí. Esperamos, com isso, além da retratação e indenização por parte dos responsáveis, colaborar para a construção de um jornalismo sério e verdadeiro".
Janistraquis, para quem a forma tem tanto valor quanto o conteúdo, condena o textinho:
“Falso boato?!?!?! Ora bolas, boato já é uma notícia falsa.”
Em agosto de 2012, a assessoria de imprensa do ex-jogador informou: "Informamos que foi proposta ação judicial referente ao falso boato publicado na internet em relação ao Raí. Esperamos, com isso, além da retratação e indenização por parte dos responsáveis, colaborar para a construção de um jornalismo sério e verdadeiro".
Janistraquis, para quem a forma tem tanto valor quanto o conteúdo, condena o textinho:
“Falso boato?!?!?! Ora bolas, boato já é uma notícia falsa.”
NUNCA ANTES!
Do considerado Merval Pereira n'O Globo:
“(...) O PT não inventou a corrupção, mas inventou um método sistêmico de corrupção que perpassa todo o organismo governamental. Isso nunca houve.
Havia esquemas de corrupção localizados, pessoas corruptas atuando, mas nunca houve um esquema desse porte organizado pelo governo.
“(...) O PT não inventou a corrupção, mas inventou um método sistêmico de corrupção que perpassa todo o organismo governamental. Isso nunca houve.
Havia esquemas de corrupção localizados, pessoas corruptas atuando, mas nunca houve um esquema desse porte organizado pelo governo.
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor de
escol, autor do Manual do Repórter de Polícia e do romance
policial As covas gêmeas, “best-seller menos vendido no
mundo”, como ele mesmo diz, com raríssima modéstia, envia de seu refúgio
ecológico na Praia da Joaquina, em Santa Catarina:
Faço questão de compartilhar esta com o Jornal da ImprenÇa.
Como fui ao show do Deep Purple ontem à noite e dormi muito pouco, achei que tivesse lido errado. Mas vi em seguida que mesmo com sono continuo atento.
Além da edição impressa, a Folha.com também destaca, neste 15 de novembro:
Francis Hime celebra meia década de carreira com CD.
Logo após: "Para marcar seus 50 anos de carreira..."
Daí fiz a conta e concluí que ele só vai celebrar meio século de carreira depois de completar 500 anos de estrada.
Faço questão de compartilhar esta com o Jornal da ImprenÇa.
Como fui ao show do Deep Purple ontem à noite e dormi muito pouco, achei que tivesse lido errado. Mas vi em seguida que mesmo com sono continuo atento.
Além da edição impressa, a Folha.com também destaca, neste 15 de novembro:
Francis Hime celebra meia década de carreira com CD.
Logo após: "Para marcar seus 50 anos de carreira..."
Daí fiz a conta e concluí que ele só vai celebrar meio século de carreira depois de completar 500 anos de estrada.
MANCHETE
Maior ombudsman da imprensa brasileira, jornalista e
escritor de escol, químico da Petrobrás quando esta era dirigida por pessoas
honestas, o considerado Roldão Simas Filho é também, como ninguém ignora, diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício dos tempos de JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a jogatina política é possível enxergar alguns baralhos de cartas marcadas. Pois nosso Mestre despacha cá para a sede:
O caderno Super Esportes do Correio Braziliense de domingo, dia 16, publica na primeira página a manchete ALL-IN acima da ilustração de uma pilha de fichas de jogo a dinheiro. No "olho", informa:
"CAMPEONATO BRASILEIRO - Quatro pontos atrás da Raposa e com um jogo a mais, São Paulo joga, na rodada de hoje, a última ficha em busca do título nacional. Primeiro, o tricolor seca o Cruzeiro, que terá time misto contra o Santos. Depois, sabendo do resultado, pega o Palmeiras."
Roldão comenta:
“Acho que poucos torcedores de futebol no Brasil são jogadores de pôquer para compreender a manchete e a ilustração.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Mestre e se ilustra.)
honestas, o considerado Roldão Simas Filho é também, como ninguém ignora, diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício dos tempos de JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a jogatina política é possível enxergar alguns baralhos de cartas marcadas. Pois nosso Mestre despacha cá para a sede:
O caderno Super Esportes do Correio Braziliense de domingo, dia 16, publica na primeira página a manchete ALL-IN acima da ilustração de uma pilha de fichas de jogo a dinheiro. No "olho", informa:
"CAMPEONATO BRASILEIRO - Quatro pontos atrás da Raposa e com um jogo a mais, São Paulo joga, na rodada de hoje, a última ficha em busca do título nacional. Primeiro, o tricolor seca o Cruzeiro, que terá time misto contra o Santos. Depois, sabendo do resultado, pega o Palmeiras."
Roldão comenta:
“Acho que poucos torcedores de futebol no Brasil são jogadores de pôquer para compreender a manchete e a ilustração.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Mestre e se ilustra.)
Mensagem enviada pelo considerado Deonísio da Silva,
jornalista e escritor do primeiríssimo time, professor universitário e filólogo
que conhece todas as palavras do idioma -- e as utiliza com propriedade e
sabedoria, coisa rara entre nós:
Eduardo Muylaert, hoje (18/11), no Estadão, citando o verbete CORRUPÇÃO, de livro de minha autoria sobre o qual falo hoje à noite na Academia Catarinense de Letras, em Florianópolis, onde agora estou. Coincidências. Quem me avisou foi Soeli da Silva, a Soilinha, que o leu bem cedo. Até eu gostei de ser lembrado de que escrevi um dia que corruptos e corruptores, com raras exceções, sempre se entenderam. E agora, pela primeira vez, parece que não mais....
"Pode a corrupção - sinônimo de apodrecimento e decomposição, em latim - ficar impune? Não só pode, como muitas vezes fica. O vocábulo designa atos ilícitos, na definição de Deonísio da Silva, praticados sobretudo por políticos, os corrompidos, e empresários, os corruptores: "É tradição brasileira a impunidade de uns e outros, com uma ou outra exceção" (A Vida Íntima das Palavras, ARX, 2002).
Eduardo Muylaert, hoje (18/11), no Estadão, citando o verbete CORRUPÇÃO, de livro de minha autoria sobre o qual falo hoje à noite na Academia Catarinense de Letras, em Florianópolis, onde agora estou. Coincidências. Quem me avisou foi Soeli da Silva, a Soilinha, que o leu bem cedo. Até eu gostei de ser lembrado de que escrevi um dia que corruptos e corruptores, com raras exceções, sempre se entenderam. E agora, pela primeira vez, parece que não mais....
"Pode a corrupção - sinônimo de apodrecimento e decomposição, em latim - ficar impune? Não só pode, como muitas vezes fica. O vocábulo designa atos ilícitos, na definição de Deonísio da Silva, praticados sobretudo por políticos, os corrompidos, e empresários, os corruptores: "É tradição brasileira a impunidade de uns e outros, com uma ou outra exceção" (A Vida Íntima das Palavras, ARX, 2002).
ERREI, SIM!
“BICHEIRO DIFÍCIL
– Estimulante título do Diário Popular, de São Paulo: Secretário
quer doação de bicheiro. Janistraquis observou:
‘O difícil é achar quem tem bicheiro para doar...”
(setembro dee 1993)
‘O difícil é achar quem tem bicheiro para doar...”
(setembro dee 1993)
*************
SÁBADO, 22/11/2014
Quando a cidade caiu a seu
comando
a paisagem era eterna, havia tempo
O cartucho do passado estava cheio
(Nei Duclós in Há Tempos. Íntegra no Blogstraquis.)
a paisagem era eterna, havia tempo
O cartucho do passado estava cheio
(Nei Duclós in Há Tempos. Íntegra no Blogstraquis.)
MESTRE ROLDÃO DISSECA O
CORREIO BRAZILIENSE E ENSINA
A MELHOR FORMA DE LER JORNAL
Maior ombudsman da imprensa brasileira, jornalista e
escritor consagrado, químico da Petrobrás nos melhores tempos da empresa, o
considerado Roldão Simas Filho também é, como todos sabem, diretor de nossa
sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado
sobre a maluquice geral e oficial enxerga-se a boca escancarada do buraco negro,
pois nosso Mestre despachou cá para a sede esta, digamos, varredura que
promoveu no Correio Braziliense:
* página 8 - noticia publicada:
"Caminhão dos bombeiros invade prédio no RJ "
"(...) De acordo com a corporação, a viatura deixou a unidade da região às 12h40 para atender um princípio de incêndio, quando o motorista perdeu o controle ao desviar de um carro e bater em um dos taxões [sic] que protegem a ciclovia."
comentário: taxão ou tachão? Qual seria o nome certo desses dispositivos para demarcação das pistas?
* página 10 - Na matéria "Alta do Dólar", assinada por Rodolfo Costa:
Roteiros alternativos
"Buscar roteiro alternativos pode ser uma opção para driblar o dólar mais caro. Ainda que os destinos internacionais mais procurados pelo brasileiro sejam os Estados Unidos - principalmente Miami e Orlando - e países europeus - preferencialmente Paris, Roma, Lisboa e Madri -, a América Latina se apresenta como alternativa."
comentário: Entende-se o texto, mas, a bem da exatidão, deveriam ser mencionados os países europeus - França, Itália, Portugal e Espanha - até porque praticamente nenhum turista se limita a visitar apenas as capitais.
No fim dessa matéria:
"Para quem pensa em ir a regiões exóticas, como o Caribe (sic), ele aconselha: 'Os hotéis são muito parecidos. Opte por ficar fora da ilha (sic) principal.'"
comentários:
1. A rigor, qualquer lugar estrangeiro é exótico. Por que o Caribe seria mais exótico do que, por exemplo, o México?
2. Qual seria essa 'ilha principal'?
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra)
* página 8 - noticia publicada:
"Caminhão dos bombeiros invade prédio no RJ "
"(...) De acordo com a corporação, a viatura deixou a unidade da região às 12h40 para atender um princípio de incêndio, quando o motorista perdeu o controle ao desviar de um carro e bater em um dos taxões [sic] que protegem a ciclovia."
comentário: taxão ou tachão? Qual seria o nome certo desses dispositivos para demarcação das pistas?
* página 10 - Na matéria "Alta do Dólar", assinada por Rodolfo Costa:
Roteiros alternativos
"Buscar roteiro alternativos pode ser uma opção para driblar o dólar mais caro. Ainda que os destinos internacionais mais procurados pelo brasileiro sejam os Estados Unidos - principalmente Miami e Orlando - e países europeus - preferencialmente Paris, Roma, Lisboa e Madri -, a América Latina se apresenta como alternativa."
comentário: Entende-se o texto, mas, a bem da exatidão, deveriam ser mencionados os países europeus - França, Itália, Portugal e Espanha - até porque praticamente nenhum turista se limita a visitar apenas as capitais.
No fim dessa matéria:
"Para quem pensa em ir a regiões exóticas, como o Caribe (sic), ele aconselha: 'Os hotéis são muito parecidos. Opte por ficar fora da ilha (sic) principal.'"
comentários:
1. A rigor, qualquer lugar estrangeiro é exótico. Por que o Caribe seria mais exótico do que, por exemplo, o México?
2. Qual seria essa 'ilha principal'?
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra)
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois da quarta-feira,
12/11:
“Alexei Bueno, que organizou a obra completa de Augusto dos Anjos, recebe, hoje, o título de Cidadão Honorário Leopoldinense.”
Janistraquis passou o dia a repetir: Cidadão Honorário Leopoldinense, ou seja, de Leopoldina, Minas Gerais, em cujo cemitério está sepultada essa glória maior da Paraíba.
Alexei Bueno terá recebido homenagem semelhante da Assembléia Legislativa, em João Pessoa? Se recebeu, ignoramos, mas é bem possível e duas vezes provável que se tenha guardado a honraria para ser entregue brevemente a um dos mais notáveis leitores de Augusto dos Angos (Anjos com G), o mundialmente celebrado Doutor Honoris Causa de famosas Universidades, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Alexei Bueno, que organizou a obra completa de Augusto dos Anjos, recebe, hoje, o título de Cidadão Honorário Leopoldinense.”
Janistraquis passou o dia a repetir: Cidadão Honorário Leopoldinense, ou seja, de Leopoldina, Minas Gerais, em cujo cemitério está sepultada essa glória maior da Paraíba.
Alexei Bueno terá recebido homenagem semelhante da Assembléia Legislativa, em João Pessoa? Se recebeu, ignoramos, mas é bem possível e duas vezes provável que se tenha guardado a honraria para ser entregue brevemente a um dos mais notáveis leitores de Augusto dos Angos (Anjos com G), o mundialmente celebrado Doutor Honoris Causa de famosas Universidades, Luiz Inácio Lula da Silva.
TELHADO DE VIDRO
O considerado conterrâneo Aderaldo Luciano, jornalista e
escritor do primeiríssimo time, autor do indispensável livro Apontamentos Para Uma História Crítica
do Cordel Brasileiro, envia de seu escritório no Rio:
Japi, olha o que encontrei em matéria do próprio Comunique-se, sobre Raquel Sheherazade, contratada pela Jovem Pan:
"A nova contratada da Jovem Pan é formada em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba e começou sua carreira na TV Correio, afiliada da Rede Record em João Pessoa. Depois, foi chamada para trabalhar na TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo no estado. Em 2003, assumiu a bancada do 'Tambaú Notícias', telejornal diário da TV Tambaú, afiliada do SBT na capital paraibense."
Capital Paraibense?!?!?!?!
Ficou feio.
Japi, olha o que encontrei em matéria do próprio Comunique-se, sobre Raquel Sheherazade, contratada pela Jovem Pan:
"A nova contratada da Jovem Pan é formada em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba e começou sua carreira na TV Correio, afiliada da Rede Record em João Pessoa. Depois, foi chamada para trabalhar na TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo no estado. Em 2003, assumiu a bancada do 'Tambaú Notícias', telejornal diário da TV Tambaú, afiliada do SBT na capital paraibense."
Capital Paraibense?!?!?!?!
Ficou feio.
FAZ MUITO TEMPO...
Erramos da Folha em 11/11/2014:
PODER (10.NOV, PÁG. A4) Diferentemente do que afirma a reportagem "PMDB ameaça barrar ida de ministro de Dilma para STF", o Senado já rejeitou indicações de ministros do Supremo Tribunal Federal anteriormente. Durante o governo de Floriano Peixoto (1891-1894), os senadores rejeitaram cinco indicações feitas pelo presidente.
PODER (10.NOV, PÁG. A4) Diferentemente do que afirma a reportagem "PMDB ameaça barrar ida de ministro de Dilma para STF", o Senado já rejeitou indicações de ministros do Supremo Tribunal Federal anteriormente. Durante o governo de Floriano Peixoto (1891-1894), os senadores rejeitaram cinco indicações feitas pelo presidente.
FRASE DO ANO
De Mário Lúcio Marinho, grande jornalista e escritor, amigo
e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970:
O jornalista Claudio Tognolli construiu a frase mais inteligente do ano comprovada por 12 anos de desgoverno:
¨É impossível escrever corrupto
sem PT¨
O jornalista Claudio Tognolli construiu a frase mais inteligente do ano comprovada por 12 anos de desgoverno:
¨É impossível escrever corrupto
sem PT¨
HOMOFOBIA BRABA
O considerado Fausto Osoegawa, grande jornalista, escritor,
advogado, envia de seu escritório no bairro da Liberdade, em São Paulo, notícia
publicada na Folha, notícia que o indignou já no título:
Touro reprodutor que só se interessava por machos é mandado para o frigorífico.
Osoegawa desabafou:
"Mas isso é um intolerável caso de homofobia!!!"
Leia a íntegra aqui.
Touro reprodutor que só se interessava por machos é mandado para o frigorífico.
Osoegawa desabafou:
"Mas isso é um intolerável caso de homofobia!!!"
Leia a íntegra aqui.
SOBRE EXCESSOS
Gritei por Janistraquis, mas ele só apareceu horas depois,
para, lívido, se explicar:
“Eu estava no banheiro, lutando para me livrar de um bando de petistas...”
Depois confessou que no dia anterior havia devorado duas bacias de jabuticabas, com caroço e tudo.
“Eu estava no banheiro, lutando para me livrar de um bando de petistas...”
Depois confessou que no dia anterior havia devorado duas bacias de jabuticabas, com caroço e tudo.
VIDA DURÍSSIMA
No pára-choque de um caminhão:
“Eu queria ser pobre um dia, porque ser pobre todo dia é duro.”
“Eu queria ser pobre um dia, porque ser pobre todo dia é duro.”
GRANDE ZÉ MARIA!
O considerado José Maria Rabêlo, jornalista histórico,
fundador do Binômio, que formou gerações dos melhores jornalistas
de Minas Gerais, também escritor de alto nível, não é profissional de perder
tempo e lançará dois livros de uma vez só no dia 17, próxima segunda-feira, num
dos endereços mais badalados do Rio, o restaurante La Fiorentina -- Avenida
Atlântica, 458-A.
Belo Horizonte, do Arraial à Metrópole (300 anos de história) e Cores e Luzes de Belo Horizonte, ambos da Editora Graphar e com fotos de Fernando Rabelo, serão, sem côdea de dúvida, best-sellers de longuíssima existência nas livrarias pelo Brasil afora.
Belo Horizonte, do Arraial à Metrópole (300 anos de história) e Cores e Luzes de Belo Horizonte, ambos da Editora Graphar e com fotos de Fernando Rabelo, serão, sem côdea de dúvida, best-sellers de longuíssima existência nas livrarias pelo Brasil afora.
SINAL DE BOM GOSTO
O considerado Luiz Fernando Perez, grande jornalista e
escritor, velho amigo e companheiro no Correio de
Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, badalado
endereço de Belo Horizonte:
No principal título do portal do jornalão Estado de Minas, a gente fica em dúvida sobre o que é pior para a língua. Em apenas oito vocábulos, os verbos são repetidos sem nenhum constrangimento, denunciando o crescimento do desprezo à escrita chamada culta, que nada mais é que sinal de bom gosto. Olhe só:
FINAL DA COPA DO BRASIL --Tecnologia usada na Copa será usada nos clássicos.
No principal título do portal do jornalão Estado de Minas, a gente fica em dúvida sobre o que é pior para a língua. Em apenas oito vocábulos, os verbos são repetidos sem nenhum constrangimento, denunciando o crescimento do desprezo à escrita chamada culta, que nada mais é que sinal de bom gosto. Olhe só:
FINAL DA COPA DO BRASIL --Tecnologia usada na Copa será usada nos clássicos.
PELÉ SOFRE...
O mesmo Luiz Fernando aproveita bem o malote, e, no finzinho do expediente, envia mais esta:
A gente pode até concordar que Pelé seja, politicamente, uma anta, pelo menos nas declarações. Mas daí a ser motivo de maus-tratos à língua, quando se notícia sua mais recente cirurgia, vai uma longa distância.
O portal do Estadão, porém, não perdoa, no dia em que comemora a conquista de mais um Prêmio Esso, e anunciou, complicando um título simples (‘Pelé faz cirurgia para tirar pedra no rim’), além de acrescentar, no bigode, o intragável 'por conta', em vez da tradicional e culta ‘por causa’, e a dispensável explicação 'na região'. Como Pelé na política, também no jornalismo 'quem fala demais dá bom-dia a cavalo’. Dê uma olhada:
Após cancelar evento por conta de dores na região, Rei do Futebol fez pequena cirurgia na manhã desta 5ª.
A gente pode até concordar que Pelé seja, politicamente, uma anta, pelo menos nas declarações. Mas daí a ser motivo de maus-tratos à língua, quando se notícia sua mais recente cirurgia, vai uma longa distância.
O portal do Estadão, porém, não perdoa, no dia em que comemora a conquista de mais um Prêmio Esso, e anunciou, complicando um título simples (‘Pelé faz cirurgia para tirar pedra no rim’), além de acrescentar, no bigode, o intragável 'por conta', em vez da tradicional e culta ‘por causa’, e a dispensável explicação 'na região'. Como Pelé na política, também no jornalismo 'quem fala demais dá bom-dia a cavalo’. Dê uma olhada:
Após cancelar evento por conta de dores na região, Rei do Futebol fez pequena cirurgia na manhã desta 5ª.
CHANCE & RISCO
O considerado George Vidor não é somente um dos jornalistas
mais educados e elegantes da TV, com aquelas gravatinhas de laço ‘Made in
England’; é também profissional de bom gosto que conhece as sutilezas do
idioma.
Noites dessas, no Jornal Globo News, perguntaram-lhe se o Brasil “tinha chance” de ser atingido por uma desgraça econômica cujo teor Janistraquis esqueceu. Palavras de Vidor, antes de responder:
"Eu nunca uso chance para coisas negativas, só para coisas positivas".
Foi aí que meu assistente o incluiu entre os jornalistas merecedores de confiança:
“George Vidor sabe que, para coisas negativas, quem conhece a norma culta prefere falar sobre risco. E esta, faço questão de repetir, é uma velha luta deste Jornal da ImprenÇa.”
Noites dessas, no Jornal Globo News, perguntaram-lhe se o Brasil “tinha chance” de ser atingido por uma desgraça econômica cujo teor Janistraquis esqueceu. Palavras de Vidor, antes de responder:
"Eu nunca uso chance para coisas negativas, só para coisas positivas".
Foi aí que meu assistente o incluiu entre os jornalistas merecedores de confiança:
“George Vidor sabe que, para coisas negativas, quem conhece a norma culta prefere falar sobre risco. E esta, faço questão de repetir, é uma velha luta deste Jornal da ImprenÇa.”
TREM DE NOVEMBRO!
Jornalista confiável, fundador e condutor d’O TREM
ITABIRANO, melhor jornal da internet, o considerado Marcos Caldeira
Mendonça despacha de sua redação no centro da cidade onde nasceu Drummond:
“A fim de uma leitura que enriquece culturalmente? Uai, O TREM de novembro já está na praça, lotado de bons textos, escritos por alguns dos mais renomados jornalistas e escritores do país.”
Veja a lista no Blogstraquis.
“A fim de uma leitura que enriquece culturalmente? Uai, O TREM de novembro já está na praça, lotado de bons textos, escritos por alguns dos mais renomados jornalistas e escritores do país.”
Veja a lista no Blogstraquis.
NOTA DEZ
O considerado Mauro Santayana, um dos maiores jornalistas de
todos os tempos, amigo e companheiro de mais de meio século em redações de
jornais e pela vida afora, escreveu no seu blog e também no Jornal do
Brasil o artigo intitulado Os Pilares da Estupidez:
"(...)Agora, para muitos que se manifestam pela internet, quem combatia pela democracia virou terrorista, os torturadores são incensados e defendidos, e prega-se abertamente o fim do Estado de Direito, como se o fascismo e o autoritarismo fossem solução para alguma coisa, ou o Brasil não fosse ficar, política e economicamente, imediata e absolutamente, isolado do resto do mundo, caso fosse rompida a normalidade constitucional.
Ora, os mesmos internautas que insultam, hoje, o Judiciário, sem serem incomodados — afirmando que o ministro Toffoli fraudou as eleições — já atacaram pesadamente Aécio Neves e sua família, quando ele disputava a indicação como candidato à Presidência pelo PSDB em 2010. São eles os mesmos que agridem os comandantes militares, acusando-os de serem ‘frouxos’ e estarem controlados pelos comunistas, e deixam claro seu desprezo pelas instituições brasileiras, incluindo as Forças Armadas, pedindo em petição pública à Casa Branca uma intervenção dos Estados Unidos no Brasil, como se fôssemos reles quintal dos EUA, quando são eles os que se comportam como abjetos vira-latas, em sua patética submissão ao estrangeiro.”
Leia a íntegra aqui.
"(...)Agora, para muitos que se manifestam pela internet, quem combatia pela democracia virou terrorista, os torturadores são incensados e defendidos, e prega-se abertamente o fim do Estado de Direito, como se o fascismo e o autoritarismo fossem solução para alguma coisa, ou o Brasil não fosse ficar, política e economicamente, imediata e absolutamente, isolado do resto do mundo, caso fosse rompida a normalidade constitucional.
Ora, os mesmos internautas que insultam, hoje, o Judiciário, sem serem incomodados — afirmando que o ministro Toffoli fraudou as eleições — já atacaram pesadamente Aécio Neves e sua família, quando ele disputava a indicação como candidato à Presidência pelo PSDB em 2010. São eles os mesmos que agridem os comandantes militares, acusando-os de serem ‘frouxos’ e estarem controlados pelos comunistas, e deixam claro seu desprezo pelas instituições brasileiras, incluindo as Forças Armadas, pedindo em petição pública à Casa Branca uma intervenção dos Estados Unidos no Brasil, como se fôssemos reles quintal dos EUA, quando são eles os que se comportam como abjetos vira-latas, em sua patética submissão ao estrangeiro.”
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“EDITOR CONDENA – Antonio Carlos Moura, esperto leitor do
cerrado, envia recorte do Diário da Manhã,
de Goiânia, no qual se lê perigoso
título:
Júri popular para
culpado de assassinato.
Janistraquis observou:
“É mesmo, Moura, o editor decidiu resolver o problema da morosidade do Judiciário por conta própria – culpado, julgou ele, e pronto!” (março de 1995)
Júri popular para
culpado de assassinato.
Janistraquis observou:
“É mesmo, Moura, o editor decidiu resolver o problema da morosidade do Judiciário por conta própria – culpado, julgou ele, e pronto!” (março de 1995)
*************
SÁBADO, 08/11/2014
não ponha na semana que vem
todo seu projeto de eternidade.
Não se vendem ingressos para a chuva
nem se marca imprevistos ao fim da tarde
(Astier Basílio in PLANO DE AÇÃO)
todo seu projeto de eternidade.
Não se vendem ingressos para a chuva
nem se marca imprevistos ao fim da tarde
(Astier Basílio in PLANO DE AÇÃO)
PARA MATAR PAI E MÃE
É PRECISO TER MOTIVO JUSTO,
ENSINA A BOA IMPRENSA.
O considerado Valfrido Soares Campos, professor aposentado
em Vitória (ES), envia de sua casa-escritório:
Roberto Campos, em seu livro de memórias, contou que serviu em Cuba como jovem diplomata, onde se deliciava com as manchetes dos jornais: Mató su madre sin motivos justificados. Temos hoje(3/11) no Estado de Minas esta nota deliciosa publicada na coluna de Mário Fontana:
RICHTHOFEN
Vedete da temporada
Vejam vocês como são as coisas. A jovem Suzane von Richthofen, de uma das famílias mais nobres da Alemanha, que matou o pai e a mãe por motivos fúteis, continua em cartaz na presente temporada. Foi notícia em todos os jornais do país pelo seu casamento na prisão com a presidiária Sandra Refina Gomes, condenada a 27 anos de cadeia por seqüestro e assassinato de uma criança.
Antes, Sandra já tinha sido casada na prisão com Elize Matsunaga, que matou o marido Marcos Matsunaga. Agora, para completar a ação criminosa de Suzane como assassina vai ser focalizada em um filme a ser realizado por Fernando Gronstein, baseado no livro Richthofen – O assassinato dos pais de Suzane. Fazer o quê?
Roberto Campos, em seu livro de memórias, contou que serviu em Cuba como jovem diplomata, onde se deliciava com as manchetes dos jornais: Mató su madre sin motivos justificados. Temos hoje(3/11) no Estado de Minas esta nota deliciosa publicada na coluna de Mário Fontana:
RICHTHOFEN
Vedete da temporada
Vejam vocês como são as coisas. A jovem Suzane von Richthofen, de uma das famílias mais nobres da Alemanha, que matou o pai e a mãe por motivos fúteis, continua em cartaz na presente temporada. Foi notícia em todos os jornais do país pelo seu casamento na prisão com a presidiária Sandra Refina Gomes, condenada a 27 anos de cadeia por seqüestro e assassinato de uma criança.
Antes, Sandra já tinha sido casada na prisão com Elize Matsunaga, que matou o marido Marcos Matsunaga. Agora, para completar a ação criminosa de Suzane como assassina vai ser focalizada em um filme a ser realizado por Fernando Gronstein, baseado no livro Richthofen – O assassinato dos pais de Suzane. Fazer o quê?
"A falta
de chuva em SP é um problema de Alckmin, mas se faltar no RJ é um problema
internacional."
FENÔMENO
O considerado Eduardo Almeida Reis, jornalista e escritor do
mais alto coturno e maior cronista diário da imprensa brasileira, escreveu num
novo livro que prepara:
“(...) Escrevo no dia em que as tropas francesas estão no Mali, país centro-africano, às voltas com os terroristas da Al Qaeda. Vi matéria na televisão sobre o exército do Mali: um pavor!
O malinês compra a patente e se transforma em capitão, major, coronel: indisciplina generalizada,
povo risonho. Os governantes devem ser ladrões.
Num dos seus livros, Carl Sagan anotou a atração do povo pelos dirigentes ladrões. Fenômeno, de resto, conhecidíssimo num país grande e bobo.”
“(...) Escrevo no dia em que as tropas francesas estão no Mali, país centro-africano, às voltas com os terroristas da Al Qaeda. Vi matéria na televisão sobre o exército do Mali: um pavor!
O malinês compra a patente e se transforma em capitão, major, coronel: indisciplina generalizada,
povo risonho. Os governantes devem ser ladrões.
Num dos seus livros, Carl Sagan anotou a atração do povo pelos dirigentes ladrões. Fenômeno, de resto, conhecidíssimo num país grande e bobo.”
JORNALISMO
O mesmo Eduardo enviou de seu refúgio em Juiz de Fora esta
manchete do jornal Meia Hora:
Namorada de cego
é morta em suruba
e ele não vê nada
Namorada de cego
é morta em suruba
e ele não vê nada
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor do
primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, envia de seus dominios na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo
Horizonte:
Muito frequente, a conjugação do verbo trabalhar como reflexivo não encontra amparo em nenhuma gramática. Como não ligam para a língua, porém, os 'redatores' dos portais insistem no erro, sem nenhum constrangimento. É o caso do portal de O Globo, ao estampar manchete do caderno Boa Chance:
Google é apontada como melhor multinacional para se trabalhar
(As três primeiras colocadas no ranking, divulgado pelo Great Place to Work, são do ramo de Tecnologia da Informação.)
Luiz Fernando comentou:
“A gente trabalha. A inclusão da partícula apassivadora se (que não seja rejeitada pelo nome) é preguiça de quem não tem a humildade de consultar o dicionário.”
Muito frequente, a conjugação do verbo trabalhar como reflexivo não encontra amparo em nenhuma gramática. Como não ligam para a língua, porém, os 'redatores' dos portais insistem no erro, sem nenhum constrangimento. É o caso do portal de O Globo, ao estampar manchete do caderno Boa Chance:
Google é apontada como melhor multinacional para se trabalhar
(As três primeiras colocadas no ranking, divulgado pelo Great Place to Work, são do ramo de Tecnologia da Informação.)
Luiz Fernando comentou:
“A gente trabalha. A inclusão da partícula apassivadora se (que não seja rejeitada pelo nome) é preguiça de quem não tem a humildade de consultar o dicionário.”
DIÁLOGO
Historinha edificante postada no Facebook:
Fui em uma loja hoje de manhã e estive lá por uns 5 minutos. Quando eu saí, vi um amarelinho, com sua motocicleta, todo prepotente (eles se sentem 'otoridade') preenchendo uma multa. Corri até ele e soltei o famoso:
- Peraí, amigão, não faz isso não, dá uma chance!
Ele me ignorou e continuou escrevendo a multa.
Então eu o chamei de babaca metido a polícia!
Ele me olhou e, sem dizer nada, deu uma olhada em um dos pneus do carro e começou a fazer outra multa. Então eu falei:
(Visite o Blogstraquis e saiba o que o cara falou.)
Fui em uma loja hoje de manhã e estive lá por uns 5 minutos. Quando eu saí, vi um amarelinho, com sua motocicleta, todo prepotente (eles se sentem 'otoridade') preenchendo uma multa. Corri até ele e soltei o famoso:
- Peraí, amigão, não faz isso não, dá uma chance!
Ele me ignorou e continuou escrevendo a multa.
Então eu o chamei de babaca metido a polícia!
Ele me olhou e, sem dizer nada, deu uma olhada em um dos pneus do carro e começou a fazer outra multa. Então eu falei:
(Visite o Blogstraquis e saiba o que o cara falou.)
CONSTITUIÇÃO
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor dos
melhores da praça, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da
Petrobrás quando esta era o maior orgulho nacional, é também, como todos sabem,
diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício dos tempos de JK,
de cujo varandão desbeiçado sobre a maluquice geral é possível assistir à
inusitada cena de um servidor da República a treinar cachorro e gato para
futura amizade.
Pois nosso Mestre envia ensaio do coronel Gélio Fregapani, conhecido nacionalista, autor do livro Amazonia - A Grande Cobiça Internacional, ensaio intitulado Revisão Constitucional, publicado na edição 208, de 29 de outubro, da revista eletrônica DefesaNet:
“(...) Este ensaio propõe, em três artigos, uma organização lógica, econômica e eficiente para a nossa Nação-Estado, na esperança que seja discutida em uma próxima revisão constitucional.
A organização proposta certamente contrariará interesses pessoais de políticos, mas se adotada será nitidamente melhor que a organização atual.
Caso mereça a adesão do povo, até os maus políticos podem ser forçados a concordar com algumas das medidas. Se não, poderá inspirar a alguém alguma idéia nova, que pode ser a melhor solução.”
Leia a íntegra aqui.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
Pois nosso Mestre envia ensaio do coronel Gélio Fregapani, conhecido nacionalista, autor do livro Amazonia - A Grande Cobiça Internacional, ensaio intitulado Revisão Constitucional, publicado na edição 208, de 29 de outubro, da revista eletrônica DefesaNet:
“(...) Este ensaio propõe, em três artigos, uma organização lógica, econômica e eficiente para a nossa Nação-Estado, na esperança que seja discutida em uma próxima revisão constitucional.
A organização proposta certamente contrariará interesses pessoais de políticos, mas se adotada será nitidamente melhor que a organização atual.
Caso mereça a adesão do povo, até os maus políticos podem ser forçados a concordar com algumas das medidas. Se não, poderá inspirar a alguém alguma idéia nova, que pode ser a melhor solução.”
Leia a íntegra aqui.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
BOLSA FAMÍLIA
Veja
um cabra safado a fazer terrorismo no Maranhão!
ESPERTÍSSIMO
O considerado Mário Lúcio Marinho, jornalista e escritor de
escol, amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970,
despacha de seu refúgio ecológico no Parque Continental, em São Paulo:
"Falei ontem com um petista sobre a Bolsa de Valores e ele me perguntou como se cadastrava para receber."
"Falei ontem com um petista sobre a Bolsa de Valores e ele me perguntou como se cadastrava para receber."
NOTA DEZ
O considerado Luiz Felipe Pondé, pernambucano, filósofo,
escritor e ensaísta, doutor pela USP, com pós-doutorado em epistemologia pela
Universidade de Tel Aviv, professor da PUC-SP e da Faap, escreveu na Folha:
"(...) muitos ainda negam a ideia de que exista um processo de destruição da liberdade de pensamento no Brasil. Mas, uma das razões que fazem este processo ser invisível é porque a maior parte dos intelectuais, professores, jornalistas, artistas e agentes culturais diversos concorda com a destruição da liberdade de pensamento no Brasil, uma vez que são membros da mesma seita bolivariana.
O ‘marco regulatório da mídia’, item do quarto mandato bolivariano, é justamente o nome fantasia para a destruição da liberdade de imprensa no país.”
Leia a íntegra aqui.
"(...) muitos ainda negam a ideia de que exista um processo de destruição da liberdade de pensamento no Brasil. Mas, uma das razões que fazem este processo ser invisível é porque a maior parte dos intelectuais, professores, jornalistas, artistas e agentes culturais diversos concorda com a destruição da liberdade de pensamento no Brasil, uma vez que são membros da mesma seita bolivariana.
O ‘marco regulatório da mídia’, item do quarto mandato bolivariano, é justamente o nome fantasia para a destruição da liberdade de imprensa no país.”
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“MILAGROSO TITA – Da seção Erramos, Mas Ainda
Não Atinamos, publicada pela Folha sempre no dia anterior
ao Erramos que não é publicado no dia seguinte – se é que o
considerado leitor entendeu:
‘O atacante brasileiro Tita foi o destaque da última rodada da primeira fase da Copa da Itália. Ontem, ele marcou um dos dois gols da vitória do Pescara sobre o Messina por 4 a 3. (outubro de 1988)’”
‘O atacante brasileiro Tita foi o destaque da última rodada da primeira fase da Copa da Itália. Ontem, ele marcou um dos dois gols da vitória do Pescara sobre o Messina por 4 a 3. (outubro de 1988)’”
*************
SÁBADO, 01/11/2014
Sou vil, sou reles, como
toda a gente,
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
(Álvaro de Campos)
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
(Álvaro de Campos)
MAIOR CIENTISTA POLÍTICO DO BRASIL
DESCREVE O MAIS FAMOSO "HONORIS CAUSA"
Passados alguns dias, é possível dizer: o ocorrido foi uma
recidiva tratável com quimioterapia, mas, a julgar pelos ventos infectos que sopram lá da estrebaria, há algum risco
de metástase a partir de 2018. Portanto, para que jamais nos dispersemos, como
recomendou Tancredo Neves, o Jornal da ImprenÇa transcreve artigo
postado no Facebook pelo considerado Bolívar Lamounier, maior
cientista politico do Brasil:
“(...). A mentalidade lulista não resulta diretamente de uma visão da estrutura social, não é uma representação dela. É uma representação do próprio conflito político, ou seja, da mobilização, da dinâmica dos enfrentamentos. O mundo que Lula vê e representa é sempre binário, dicotômico, bipolar, e a política, por via de consequência, é uma contraposição radical de ‘amigos’ contra ‘inimigos’.
Quando fala de pobres contra ricos, do povo contra a elite, o que Lula realmente quer dizer é isso: somos ‘nós’ contra ‘eles’. Nordestino de origem pobre, é natural que a dicotomia pobre/rico lhe venha mais facilmente à cabeça, mas qualquer outra lhe serviria igualmente; se tivesse vivido nos anos 20 e 30, seu destino provável seria muito mais o fascismo que o comunismo - a léguas de distância, como é óbvio, da democracia liberal.”
(A íntegra abriga-se no Blogstraquis. E aproveite o embalo para ler também o novo best-seller do professor Bolívar, intitulado Tribunos, profetas e sacerdotes – Intelectuais e ideologias no Século XX, livro que jamais será lido por Lula, porque este, como o mundo inteiro sabe, não é muito chegado numa leitura.)
“(...). A mentalidade lulista não resulta diretamente de uma visão da estrutura social, não é uma representação dela. É uma representação do próprio conflito político, ou seja, da mobilização, da dinâmica dos enfrentamentos. O mundo que Lula vê e representa é sempre binário, dicotômico, bipolar, e a política, por via de consequência, é uma contraposição radical de ‘amigos’ contra ‘inimigos’.
Quando fala de pobres contra ricos, do povo contra a elite, o que Lula realmente quer dizer é isso: somos ‘nós’ contra ‘eles’. Nordestino de origem pobre, é natural que a dicotomia pobre/rico lhe venha mais facilmente à cabeça, mas qualquer outra lhe serviria igualmente; se tivesse vivido nos anos 20 e 30, seu destino provável seria muito mais o fascismo que o comunismo - a léguas de distância, como é óbvio, da democracia liberal.”
(A íntegra abriga-se no Blogstraquis. E aproveite o embalo para ler também o novo best-seller do professor Bolívar, intitulado Tribunos, profetas e sacerdotes – Intelectuais e ideologias no Século XX, livro que jamais será lido por Lula, porque este, como o mundo inteiro sabe, não é muito chegado numa leitura.)
NA DÚVIDA
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, nosso Bira de
Brasília, repórter pra ninguém botar defeito, envia de seu QG às margens do
Lago Paranoá:
Na edição de hoje, 29/10, utilizando-se da orientação da sinalização rodoviária (Na dúvida, não ultrapasse), o redator do Correio do Brasil resolveu não arriscar na colocação da concordância verbal e deixou para o leitor escolher se prefere a errada ou a correta:
Polícia prende dois chilenos após furtar loja de celulares
A Polícia Militar do Rio prendeu dois chilenos na madrugada desta terça-feira após furtarem uma loja de celulares na avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro.
Na edição de hoje, 29/10, utilizando-se da orientação da sinalização rodoviária (Na dúvida, não ultrapasse), o redator do Correio do Brasil resolveu não arriscar na colocação da concordância verbal e deixou para o leitor escolher se prefere a errada ou a correta:
Polícia prende dois chilenos após furtar loja de celulares
A Polícia Militar do Rio prendeu dois chilenos na madrugada desta terça-feira após furtarem uma loja de celulares na avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro.
É DANDO QUE...
O considerado Deonísio da Silva, grande jornalista,
escritor, professor e filólogo que conhece todas as palavras do idioma, ensinou
no seu blog:
“A Oração de São Francisco de Assis, tão bonita, pregando a paz, não é de São Francisco de Assis. É de autoria anônima: um católico a escreveu e a entregou ao padre da paróquia. Foi publicada pela primeira vez em 1912.
Os jornais que mais a divulgaram foram o La Croix (francês) e o L´osservatorio romano (do Vaticano). Nos anos 20, um folheto com a imagem de São Francisco de Assis trazia no verso a oração, então já famosa, e a autoria foi atribuída ao santo.”
(Clique aqui e conheça o blog do professor. E aqui para saber mais a respeito da tão controversa palavra leviana.)
“A Oração de São Francisco de Assis, tão bonita, pregando a paz, não é de São Francisco de Assis. É de autoria anônima: um católico a escreveu e a entregou ao padre da paróquia. Foi publicada pela primeira vez em 1912.
Os jornais que mais a divulgaram foram o La Croix (francês) e o L´osservatorio romano (do Vaticano). Nos anos 20, um folheto com a imagem de São Francisco de Assis trazia no verso a oração, então já famosa, e a autoria foi atribuída ao santo.”
(Clique aqui e conheça o blog do professor. E aqui para saber mais a respeito da tão controversa palavra leviana.)
VIVA O VASCO!
Atribuo à mais deslavada ausência de modéstia a transcrição
desta nota publicada no Estado de Minas pelo considerado Eduardo
Almeida Reis, jornalista e escritor consagrado e maior cronista diário da
imprensa brasileira:
“Em 1916, primeira vitória do clube Vasco da Gama: 2 a 1 sobre a Associação Atlética River São Bento, enchendo de orgulho Marcia Lobo e Moacir Japiassu, que ainda não eram nascidos, mas já torciam pelo Vasco.”
“Em 1916, primeira vitória do clube Vasco da Gama: 2 a 1 sobre a Associação Atlética River São Bento, enchendo de orgulho Marcia Lobo e Moacir Japiassu, que ainda não eram nascidos, mas já torciam pelo Vasco.”
Nelson T. Ramos postou:
Você sabe que está ficando velho quando:
- chama a ufrj de nacional
- não sabe o que é ensino médio, primeiro grau, etc, mas sabe o que é jardim de infância, primário, ginásio e científico
- sabe o que é segunda época e prestou exame de admissão
- fala "eu não sou sócio da Light"
- já jogou pôquer com ficha de ônibus
- sabe o que é ficha de ônibus
- já dirigiu carro com afogador
- acha que ladrões (e cúmplices) deveriam estar na cadeia...
Você sabe que está ficando velho quando:
- chama a ufrj de nacional
- não sabe o que é ensino médio, primeiro grau, etc, mas sabe o que é jardim de infância, primário, ginásio e científico
- sabe o que é segunda época e prestou exame de admissão
- fala "eu não sou sócio da Light"
- já jogou pôquer com ficha de ônibus
- sabe o que é ficha de ônibus
- já dirigiu carro com afogador
- acha que ladrões (e cúmplices) deveriam estar na cadeia...
NORDESTINOS
O considerado Luiz Carlos Ladeia, grande jornalista e
escritor, envia de seu escritório paulistano:
Desculpem os meus parentes e os meus amigos nordestinos. Nós perdemos a eleição, mas não vamos perder o humor.
Frase do Dia:
Assim como na festa do pobre em que o convidado tem que levar sua própria cerveja,
A PARTIR DE HOJE, TODO NORDESTINO QUE VIER A SÃO PAULO
TERÁ QUE TRAZER A SUA PRÓPRIA ÁGUA. A NOSSA TÁ ACABANDO.
Desculpem os meus parentes e os meus amigos nordestinos. Nós perdemos a eleição, mas não vamos perder o humor.
Frase do Dia:
Assim como na festa do pobre em que o convidado tem que levar sua própria cerveja,
A PARTIR DE HOJE, TODO NORDESTINO QUE VIER A SÃO PAULO
TERÁ QUE TRAZER A SUA PRÓPRIA ÁGUA. A NOSSA TÁ ACABANDO.
LOUNGE?!?!?!
Jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da
imprensa brasileira e químico da Petrobrás no tempo em que esta orgulhava a
nação, o considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal no DF,
despacha cá para a sede:
Na página 7 do Correio Braziliense do domingo, 26/10, a jornalista Denise Rothenburg escreveu:
"Plano B / No fim do debate da Globo, Aécio fez questão de ir até o lounge (sic) onde estava a sua plateia para agradecer a presença."
Comentário: Quantos leitores do jornal saberão traduzir e entender o termo em inglês empregado? Lounge não está incorporado ao nosso linguajar coloquial. O que será? Parece ‘longe’. Por que o menosprezo ao termo do nosso idioma, saguão?
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra)
Na página 7 do Correio Braziliense do domingo, 26/10, a jornalista Denise Rothenburg escreveu:
"Plano B / No fim do debate da Globo, Aécio fez questão de ir até o lounge (sic) onde estava a sua plateia para agradecer a presença."
Comentário: Quantos leitores do jornal saberão traduzir e entender o termo em inglês empregado? Lounge não está incorporado ao nosso linguajar coloquial. O que será? Parece ‘longe’. Por que o menosprezo ao termo do nosso idioma, saguão?
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra)
NOTA DEZ
O considerado doutor Youssef Ibrahim, causídico de primeira,
diretor de nossa sucursal no Vale do Paraíba, envia de uma de suas concorridas
bancas às margens da Dutra:
“Diz a Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia) que a sanção de exclusão do advogado é aplicável, dentre outras hipóteses, nos casos de o profissional se tornar moralmente inidôneo para o exercício da advocacia, ou por prática de crime infamante (v. arts. 38, inciso II, e 34, incisos XXVII e XXVIII).
Consta, entretanto, da lista de inscritos na OAB/SP o nome do ilustríssimo Senhor José Dirceu de Oliveira e Silva, aquele mesmo que você está pensando. E, segundo o referido cadastro, a situação atual dele perante a instituição é ‘ativo – normal’.
Devemos concluir, portanto, que a honorável Ordem o considera moralmente idôneo para o exercício da advocacia, e que os crimes pelos quais ele foi condenado e preso não são infamantes?
Será que Janistraquis poderia dissipar tão grave dúvida?”
(Infelizmente, não, doutor Youssef; Janistraquis anda mais apalermado do que Tarso Genro depois da surra...)
“Diz a Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia) que a sanção de exclusão do advogado é aplicável, dentre outras hipóteses, nos casos de o profissional se tornar moralmente inidôneo para o exercício da advocacia, ou por prática de crime infamante (v. arts. 38, inciso II, e 34, incisos XXVII e XXVIII).
Consta, entretanto, da lista de inscritos na OAB/SP o nome do ilustríssimo Senhor José Dirceu de Oliveira e Silva, aquele mesmo que você está pensando. E, segundo o referido cadastro, a situação atual dele perante a instituição é ‘ativo – normal’.
Devemos concluir, portanto, que a honorável Ordem o considera moralmente idôneo para o exercício da advocacia, e que os crimes pelos quais ele foi condenado e preso não são infamantes?
Será que Janistraquis poderia dissipar tão grave dúvida?”
(Infelizmente, não, doutor Youssef; Janistraquis anda mais apalermado do que Tarso Genro depois da surra...)
ERREI, SIM!
De uma Correção, que é o “Erramos” do Estadão:
“O jornalista Júlio de Mesquita Neto, diretor responsável de O Estado de S. Paulo, não faz parte do conselho de administração da Associação Nacional de Jornais (ANJ), como
O Estado publicou na edição de ontem.”
Meu assistente comentou, com tristeza na voz:
“Essa do Estadão ignorar o que faz seu diretor-proprietário é de lascar, né não?” (outubro de 1988)
“O jornalista Júlio de Mesquita Neto, diretor responsável de O Estado de S. Paulo, não faz parte do conselho de administração da Associação Nacional de Jornais (ANJ), como
O Estado publicou na edição de ontem.”
Meu assistente comentou, com tristeza na voz:
“Essa do Estadão ignorar o que faz seu diretor-proprietário é de lascar, né não?” (outubro de 1988)
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SÁBADO, 25/102014
Ser ativo, participar
Deixar de viver de esperança
Cruzar os braços não resolve
Porque se a gente não se "envolve"
Fica difícil a "mudança"
(Pedrinho Poeta - Pitangueiras,SP.)
Deixar de viver de esperança
Cruzar os braços não resolve
Porque se a gente não se "envolve"
Fica difícil a "mudança"
(Pedrinho Poeta - Pitangueiras,SP.)
PETISTA ENRUSTIDO CRITICA O COLUNISTA.
LEIA ESTA E OUTRAS NESTE 'ESPECIAL ELEIÇÕES'.
Em meio ao saudabilíssimo clima eleitoral, recebi mensagem
do considerado advogado e jornalista Alfredo Spinola de Mello Neto, antigo e
até ontem fiel leitor, com o seguinte aviso:
Mantras antipetistas encheram meu saco -- adeus!
O texto abriga estas palavras:
“Japi, que já foi muito considerado -- Disse-lhe algumas vezes que sigo suas colunas desde os tempos da revista Imprensa. Por duas ou três vezes alertei-o sobre o fato de seus mantras antipetistas tornarem a leitura de sua coluna desagradável, monótona, aborrecida, repetitiva.
Nunca fui petista, pois desde o início achei que um partido nascido no seio da ICAR não poderia dar em boa coisa. Mas, sendo um velho advogado e jornalista de 64 anos, tenho senso crítico suficiente para avaliar os malfeitos do PT – assim como dos outros partidos. Nunca vi em suas colunas uma só palavra sobre os escândalos do PSDB. Isso não é jornalismo, é proselitismo – barato, pelo baixo teor informativo.
Percebe-se que você, nordestino, não vai ao Nordeste há muito tempo. Nossa empregada, que trabalha conosco há 26 anos e nos acompanha em nossas viagens ao exterior, esteve neste ano no Ceará, depois de 15 anos, para rever alguns poucos familiares que por lá restaram. Voltou dizendo que não é o mesmo Ceará que ela deixou há 26 anos, “parece Europa de tão desenvolvido”.
Transcrevo abaixo dois textos jornalísticos – se é que você ainda sabe o que “texto jornalístico” significa –, um recente, da BBC Brasil, outro do ano passado, da Folha de S. Paulo. Tente tomar conhecimento, se ainda lhe restou um mínimo de sensibilidade e razão, do impacto dos programas sociais implantados ou desenvolvidos nos últimos 12 anos. Perceba que você, entocado no mato, perdeu o contato com a realidade. Sua mentalidade está mais decrépita do que seu velho corpo. Já que ela, pelo jeito, não tem mais arranjo possível, desejo-lhe que ao menos ele se conserve em bom estado. Saúde.”
Respondi ao gentil e ex-fiel leitor(afinal, iniciou a mensagem com incisivo ADEUS), que nada teria contra o PT, mesmo com a impressionante roubalheira e a ausência de caráter de todos os seus membros, se não se tratasse de um partido fascista. Pedi a Alfredo Spinola de Mello Neto que ocupasse alguns minutos de seu precioso tempo para reler a história das primeiras décadas do Século XX; é bom mantermos na memória que o nazifascismo fez de Hitler e seu “professor” Mussolini ídolos populares...
É claro que o petismo, fecaloma da politicagem neste país de quinta categoria, talvez não reúna condições para amanhã invadir a Argentina, por exemplo, mas convém relembrar que o vírus do ebola (como aliás todos os vírus) é invisível a olho nu.
Mantras antipetistas encheram meu saco -- adeus!
O texto abriga estas palavras:
“Japi, que já foi muito considerado -- Disse-lhe algumas vezes que sigo suas colunas desde os tempos da revista Imprensa. Por duas ou três vezes alertei-o sobre o fato de seus mantras antipetistas tornarem a leitura de sua coluna desagradável, monótona, aborrecida, repetitiva.
Nunca fui petista, pois desde o início achei que um partido nascido no seio da ICAR não poderia dar em boa coisa. Mas, sendo um velho advogado e jornalista de 64 anos, tenho senso crítico suficiente para avaliar os malfeitos do PT – assim como dos outros partidos. Nunca vi em suas colunas uma só palavra sobre os escândalos do PSDB. Isso não é jornalismo, é proselitismo – barato, pelo baixo teor informativo.
Percebe-se que você, nordestino, não vai ao Nordeste há muito tempo. Nossa empregada, que trabalha conosco há 26 anos e nos acompanha em nossas viagens ao exterior, esteve neste ano no Ceará, depois de 15 anos, para rever alguns poucos familiares que por lá restaram. Voltou dizendo que não é o mesmo Ceará que ela deixou há 26 anos, “parece Europa de tão desenvolvido”.
Transcrevo abaixo dois textos jornalísticos – se é que você ainda sabe o que “texto jornalístico” significa –, um recente, da BBC Brasil, outro do ano passado, da Folha de S. Paulo. Tente tomar conhecimento, se ainda lhe restou um mínimo de sensibilidade e razão, do impacto dos programas sociais implantados ou desenvolvidos nos últimos 12 anos. Perceba que você, entocado no mato, perdeu o contato com a realidade. Sua mentalidade está mais decrépita do que seu velho corpo. Já que ela, pelo jeito, não tem mais arranjo possível, desejo-lhe que ao menos ele se conserve em bom estado. Saúde.”
Respondi ao gentil e ex-fiel leitor(afinal, iniciou a mensagem com incisivo ADEUS), que nada teria contra o PT, mesmo com a impressionante roubalheira e a ausência de caráter de todos os seus membros, se não se tratasse de um partido fascista. Pedi a Alfredo Spinola de Mello Neto que ocupasse alguns minutos de seu precioso tempo para reler a história das primeiras décadas do Século XX; é bom mantermos na memória que o nazifascismo fez de Hitler e seu “professor” Mussolini ídolos populares...
É claro que o petismo, fecaloma da politicagem neste país de quinta categoria, talvez não reúna condições para amanhã invadir a Argentina, por exemplo, mas convém relembrar que o vírus do ebola (como aliás todos os vírus) é invisível a olho nu.
PACIENTE LULA
Sem conseguir dormir por causa das eleições, mesmo deitando-se completamente bêbado, Lula é levado a um psiquiatra petista pelo presidente do partido, Ruy Falcão.
O psiquiatra incentiva o paciente:
- Pode me contar desde o princípio...
- Pois bem, doutor! No princípio eu criei o céu e a terra...
O psiquiatra incentiva o paciente:
- Pode me contar desde o princípio...
- Pois bem, doutor! No princípio eu criei o céu e a terra...
O SPA DO PEZÃO
Jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, o considerado Luiz Fernando Perez envia de seu escritório na Praça da Savassi, badaladíssimo endereço de Belo Horizonte:
“Muito crítico do abuso de vocábulos e expressões estrangeiras na escrita, Ancelmo Gois não tem pena da língua culta, ao editar a coluna diária, de pouco mais de meia página, em O Globo, onde lista mais cinco colaboradores. No domingo (19 de outubro), o mau exemplo nada de braçada na última nota da coluna:
Eleição emagrece
Por falar em Pezão, ele sempre frequentou spa em sua luta contra o peso. Mas o ritmo da campanha já fez ele perder oito quilos até agora.
Como diz o Gois, com aplausos em Frei Paulo: 'Já fez ele' é o cacete! Na fala, o desprezo à concordância pronominal pode até ser tolerado. Na escrita dita culta, porém, vira agressão linguística, mais condenável entre 'puristas'.”
“Muito crítico do abuso de vocábulos e expressões estrangeiras na escrita, Ancelmo Gois não tem pena da língua culta, ao editar a coluna diária, de pouco mais de meia página, em O Globo, onde lista mais cinco colaboradores. No domingo (19 de outubro), o mau exemplo nada de braçada na última nota da coluna:
Eleição emagrece
Por falar em Pezão, ele sempre frequentou spa em sua luta contra o peso. Mas o ritmo da campanha já fez ele perder oito quilos até agora.
Como diz o Gois, com aplausos em Frei Paulo: 'Já fez ele' é o cacete! Na fala, o desprezo à concordância pronominal pode até ser tolerado. Na escrita dita culta, porém, vira agressão linguística, mais condenável entre 'puristas'.”
DILMA MARCOS
Bem antes daqueles tempos gloriosos em que o cavalo de Chico Buarque só falava inglês, Imelda Marcos, primeira-dama das Filipinas, multiplicava todos os dias sua coleção de sapatos, a maior do mundo, que chegou aos três mil pares.
Janistraquis recordou esse ícone da futilidade e da prepotência porque ela e dona Dilma se parecem:
“Se a presidente/candidata fosse uma mulher bonita e não apenas gorda, seria a cara de dona Imelda”, garantiu meu assessor, que completou:
“Se há outro obstáculo à parecença é que a ex-primeira-dama das Filipinas não vivia mal-humorada como a musa do PT, esta que calça sapatos para chutar a bunda dos serviçais, como dizem no Palácio do Planalto. Pelo menos no sentido figurado.”
Janistraquis recordou esse ícone da futilidade e da prepotência porque ela e dona Dilma se parecem:
“Se a presidente/candidata fosse uma mulher bonita e não apenas gorda, seria a cara de dona Imelda”, garantiu meu assessor, que completou:
“Se há outro obstáculo à parecença é que a ex-primeira-dama das Filipinas não vivia mal-humorada como a musa do PT, esta que calça sapatos para chutar a bunda dos serviçais, como dizem no Palácio do Planalto. Pelo menos no sentido figurado.”
LEVIANDADE
Só
para esclarecer aos analfabetos de plantão diante dos debates na TV: leviana
não é sinônimo de puta; segundo o Houiass, entre outras acepções a
palavra leviandade significa insensatez,
irreflexão. Por mais honesta que seja a mulher, ser chamada de leviana
não provoca compostagem suficiente para ela processar adversários políticos.
ATENÇÃO, DILMA!
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás quando esta merecia o respeito dos governantes e diretor de nossa sucursal em Brasília, escreve estas linhas na esperança de que também sejam lidas pela presidente/candidata:
Hora de Verão
Para começar, o nome Hora ou Horário de Verão está errado. Deveria ser Hora da Claridade do Dia, tradução livre do inglês Day Light Time. Na verdade, trata-se de mais uma bobagem que copiamos dos países do hemisfério Norte. Além de incômoda, para quem se situa entre o trópico e o equador, onde não há maior amplitude da duração do dia nestes quatro meses; é inútil porque não resulta em nenhuma economia de eletricidade.
É só ler os jornais do dia 18-10-2014 para saber que estamos num período de inusitada seca, com temperaturas mais elevadas, acarretando maior uso de aparelhos de ar condicionado, que pressionará o consumo em mais 180 MW/m para a atual semana. Isso demonstra que a chamada “hora de verão” não adianta coisa alguma. Portanto, bastaria o um pouco de bom senso da presidente da República para, com uma canetada, restabelecer a realidade astronômica no nosso país.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
Hora de Verão
Para começar, o nome Hora ou Horário de Verão está errado. Deveria ser Hora da Claridade do Dia, tradução livre do inglês Day Light Time. Na verdade, trata-se de mais uma bobagem que copiamos dos países do hemisfério Norte. Além de incômoda, para quem se situa entre o trópico e o equador, onde não há maior amplitude da duração do dia nestes quatro meses; é inútil porque não resulta em nenhuma economia de eletricidade.
É só ler os jornais do dia 18-10-2014 para saber que estamos num período de inusitada seca, com temperaturas mais elevadas, acarretando maior uso de aparelhos de ar condicionado, que pressionará o consumo em mais 180 MW/m para a atual semana. Isso demonstra que a chamada “hora de verão” não adianta coisa alguma. Portanto, bastaria o um pouco de bom senso da presidente da República para, com uma canetada, restabelecer a realidade astronômica no nosso país.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
NOTA DEZ
O considerado José Nêumanne Pinto, grande
jornalista, escritor e poeta, publicou no Estadão sob o título
Contra o ódio e o preconceito:
"(...) Como escreveu Ana Maria Machado no Globo de domingo, 'discordando, mas trocando ideias para vencer os problemas do país. Que não são poucos. Não precisamos acrescentar a eles a intolerância, o ressentimento, a baixaria que busca se vingar'.
Papisa da literatura infantojuvenil no Brasil, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, ela sabe o que escreve. E poderá praticar a ideia em família: seu irmão, Franklin Martins, é o guerrilheiro que imaginou, planejou e comandou na rua o sequestro do embaixador americano no Brasil Charles Elbrick, na ditadura militar. Hoje ele é um dos assessores que ajustam a mira da metralhadora giratória da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, do PT, primeiro contra Marina Silva, do PSB, e agora contra o tucano Aécio Neves."
Leia a íntegra no Blogstraquis.
Contra o ódio e o preconceito:
"(...) Como escreveu Ana Maria Machado no Globo de domingo, 'discordando, mas trocando ideias para vencer os problemas do país. Que não são poucos. Não precisamos acrescentar a eles a intolerância, o ressentimento, a baixaria que busca se vingar'.
Papisa da literatura infantojuvenil no Brasil, ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, ela sabe o que escreve. E poderá praticar a ideia em família: seu irmão, Franklin Martins, é o guerrilheiro que imaginou, planejou e comandou na rua o sequestro do embaixador americano no Brasil Charles Elbrick, na ditadura militar. Hoje ele é um dos assessores que ajustam a mira da metralhadora giratória da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, do PT, primeiro contra Marina Silva, do PSB, e agora contra o tucano Aécio Neves."
Leia a íntegra no Blogstraquis.
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SÁBADO, 18/10/2014
Sou caboco do Tauá
Quem quiser me dissimú-lio.
Lampião matou Getúlio
No sertão do Ceará...
Viola, banjo e ganzá
Eu toco toda sumana.
O vento da palagana
Me açoita toda viage.
‘Trago nalma as tatuagens
Da minha origem cigana’
(Mote glosado por Zé Limeira, o Poeta do Absurdo.)
Quem quiser me dissimú-lio.
Lampião matou Getúlio
No sertão do Ceará...
Viola, banjo e ganzá
Eu toco toda sumana.
O vento da palagana
Me açoita toda viage.
‘Trago nalma as tatuagens
Da minha origem cigana’
(Mote glosado por Zé Limeira, o Poeta do Absurdo.)
QUEREMOS SABER O QUE
CARMEM MIRANDA TEM A VER COM
AS CALÇAS DO BENEVIDES
O considerado Zafir Edouard Ehmal, empresário em Fortaleza, envia trecho de matéria da Folha, a qual foi eleita por Janistraquis como “o texto mais espetacular do período eleitoral”:
Aos 84 anos, deputado mais antigo não consegue se reeleger
Na vida pública desde o ano da morte da cantora Carmem Miranda (1909-1955), o deputado federal Mauro Benevides (PMDB-CE), 84, não conseguiu renovar seu mandato no último dia 5.
Benevides teve 60.201 votos e ficou na primeira suplência do PMDB -- que fez só três federais no Ceará.
Meu assistente louvou a criatividade do redator, mas ficou, digamos, com uns badulaques estilísticos entalados na garganta, como se tivesse tentado engolir sarapatel de bode mal cozido:
“Gostaria apenas de saber o que Carmem Miranda tem a ver com as calças...”
Aos 84 anos, deputado mais antigo não consegue se reeleger
Na vida pública desde o ano da morte da cantora Carmem Miranda (1909-1955), o deputado federal Mauro Benevides (PMDB-CE), 84, não conseguiu renovar seu mandato no último dia 5.
Benevides teve 60.201 votos e ficou na primeira suplência do PMDB -- que fez só três federais no Ceará.
Meu assistente louvou a criatividade do redator, mas ficou, digamos, com uns badulaques estilísticos entalados na garganta, como se tivesse tentado engolir sarapatel de bode mal cozido:
“Gostaria apenas de saber o que Carmem Miranda tem a ver com as calças...”
DEBATE I
O debate de ontem foi tão, digamos, divertido, que um gozador postou no Facebook a “informação” segundo a qual Aécio seria enquadrado na Lei Maria da Penha pelo tanto que “bateu” em Miss Simpatia.
DEBATE II
O considerado Álvaro Borgonha, competente jornalista, advogado, economista, enólogo de nível internacional e cidadão do mundo, envia dalgum de seus refúgios ecológicos o comentário do não menos considerado Augusto Nunes, comentário ornado pelo seguinte título:
Resumo do debate na Band: um homem com jeito de presidente e uma mulher com cara de quem espera a ordem de despejo.
(Avalie aqui o encontro de Aécio com Miss Simpatia, na visão de um jornalista que dispensa apresentações.)
Resumo do debate na Band: um homem com jeito de presidente e uma mulher com cara de quem espera a ordem de despejo.
(Avalie aqui o encontro de Aécio com Miss Simpatia, na visão de um jornalista que dispensa apresentações.)
POLÍCIA EFICIENTE
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
A gente fica buscando eficiência dos candidatos ao segundo turno, nesse dilema eleitoral de 2014, quando a imprensa mostra que competência mesmo quem tem é a Polícia de Goiás. A prova está no título do portal do jornal Estado de Minasda quinta-feira, 16/10:
MULHERES MORTAS EM GOIÁS -- Arma dos crimes foi detida com vigilante.
(Só falta algum causídico impetrar habeas corpus para libertar a arma.)
A gente fica buscando eficiência dos candidatos ao segundo turno, nesse dilema eleitoral de 2014, quando a imprensa mostra que competência mesmo quem tem é a Polícia de Goiás. A prova está no título do portal do jornal Estado de Minasda quinta-feira, 16/10:
MULHERES MORTAS EM GOIÁS -- Arma dos crimes foi detida com vigilante.
(Só falta algum causídico impetrar habeas corpus para libertar a arma.)
MELHOR TÍTULO
O considerado Ubirajara Moreira Junior, nosso “Bira de Brasília”, jornalista pra ninguém botar defeito, envia de seu QG às margens do Lago Paranoá:
Caso o Jornal da ImprenÇa resolva instituir um prêmio para os melhores títulos da imprensa em 2014, certamente este, estampado na edição da 4ª feira (15) na Tribuna do Norte, de Natal (RN), é um dos fortes candidatos à medalha de ouro:
Horário de Verão será
mais longo, mas
causará economia menor.
Caso o Jornal da ImprenÇa resolva instituir um prêmio para os melhores títulos da imprensa em 2014, certamente este, estampado na edição da 4ª feira (15) na Tribuna do Norte, de Natal (RN), é um dos fortes candidatos à medalha de ouro:
Horário de Verão será
mais longo, mas
causará economia menor.
CAUSA NOBRE
Nosso Bira de Brasília aproveitou o malote e despachou mais duas:
A julgar pelo título Mulheres podem fazer mamografia gratuita em praça, pendurado na edição de hoje (16) da Tribuna de Minas, de Juiz de Fora (MG), será difícil que as mineiras, costumeiramente conservadoras, coloquem o peito para fora em público. Mesmo que seja por uma causa nobre.
Não satisfeitos com o título acima, o editor nos brinda na mesma edição com essa outra pérola:
Dois homens presos suspeitos com drogas.
A julgar pelo título Mulheres podem fazer mamografia gratuita em praça, pendurado na edição de hoje (16) da Tribuna de Minas, de Juiz de Fora (MG), será difícil que as mineiras, costumeiramente conservadoras, coloquem o peito para fora em público. Mesmo que seja por uma causa nobre.
Não satisfeitos com o título acima, o editor nos brinda na mesma edição com essa outra pérola:
Dois homens presos suspeitos com drogas.
AS PALAVRAS
Quem procura nas livrarias e não acha o best-seller DE ONDE VÊM AS PALAVRAS (2014), do professor Deonísio da Silva, 17a edição revista e ampliada, pode comprá-lo aqui.
PORÇÃO DE PETAS
Doze (uma dúzia) de leitores/colaboradores enviaram cá para a sede deste Jornal da ImprenÇa, semanário ultrademocrático, o interessante video:
MANTRAS PETISTAS
A sociólogo Maria Lucia Victor Barbosa escreveu em seu blog:
“(...)No caso do PT, além de se orientar pelo marqueteiro funciona com seu próprio modo de ser e sempre utilizou as seguintes táticas: a mentira, a intimidação, a repetição como mantras de certas ideias como aquelas que denigrem o oponente, a atribuição aos outros dos próprios erros, o incitamento ao ódio entre ricos e pobres e entre negros e brancos, o posicionamento petista como único capaz de proteger e salvar os pobres e oprimidos. Enfim, petistas são maniqueístas: nós somos o bons, os demais são os ruins.
Leia a íntegra aqui.
“(...)No caso do PT, além de se orientar pelo marqueteiro funciona com seu próprio modo de ser e sempre utilizou as seguintes táticas: a mentira, a intimidação, a repetição como mantras de certas ideias como aquelas que denigrem o oponente, a atribuição aos outros dos próprios erros, o incitamento ao ódio entre ricos e pobres e entre negros e brancos, o posicionamento petista como único capaz de proteger e salvar os pobres e oprimidos. Enfim, petistas são maniqueístas: nós somos o bons, os demais são os ruins.
Leia a íntegra aqui.
NOTA ZERO
Em artigo na Folha, o advogado Augusto de Arruda Botelho, presidente de um certo Instituto de Defesa do Direito de Defesa condenou a 'delação premiada' com o seguinte argumento, entre outros tantos e igualmente espantosos:
"Expiar sua culpa à custa da liberdade alheia não me parece ser um modo digno de se defender."
Leia neste link a íntegra do texto que merece a Nota Zero do Jornal da ImprenÇa.
"Expiar sua culpa à custa da liberdade alheia não me parece ser um modo digno de se defender."
Leia neste link a íntegra do texto que merece a Nota Zero do Jornal da ImprenÇa.
POSSUINDO
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois:
Esta escultura do Pão de Açúcar foi produzida com 300 mil palitos de picolé e será exibida na Praia de Copacabana, no quiosque da Kibon, ainda este mês.
Feita por Marcos Cardoso, a obra possui 2,10 metro de altura.
Janistraquis, que anda mais autoritário do que petista ladrão, ficou indignado:
"Como é que é?!?!?! A obra 'possui'?!?!?! Ora, Ancelmo, possui é o cacete! A obra TEM..."
Esta escultura do Pão de Açúcar foi produzida com 300 mil palitos de picolé e será exibida na Praia de Copacabana, no quiosque da Kibon, ainda este mês.
Feita por Marcos Cardoso, a obra possui 2,10 metro de altura.
Janistraquis, que anda mais autoritário do que petista ladrão, ficou indignado:
"Como é que é?!?!?! A obra 'possui'?!?!?! Ora, Ancelmo, possui é o cacete! A obra TEM..."
PRAZERAÇO???
Grande jornalista e escritor, o considerado Ivanir Yazbeck, velho amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos 1960, envia de seu QG em Juiz de Fora:
“Estava eu vendo TV, sonolentamente, pulando aqui e ali de canal, por volta de 14h de quarta-feira, 8, quando acessei a TV Cultura/SP, no momento em que uma apresentadora encerrava seu programa e se despedia de dois entrevistados. Foi quando ouvi: ‘Foi um prazeraço recebê-los...’
Estupefato, tive ímpetos de ligar para a emissora e ser atendido pela mulher para dizer-lhe: ‘Prazeraço é o que eu sentiria se pudesse estrangulá-la exigindo que escreva mil vezes em papel almaço o seguinte: ‘Prometo nunca mais apelar para superlativos babacas!’”
“Estava eu vendo TV, sonolentamente, pulando aqui e ali de canal, por volta de 14h de quarta-feira, 8, quando acessei a TV Cultura/SP, no momento em que uma apresentadora encerrava seu programa e se despedia de dois entrevistados. Foi quando ouvi: ‘Foi um prazeraço recebê-los...’
Estupefato, tive ímpetos de ligar para a emissora e ser atendido pela mulher para dizer-lhe: ‘Prazeraço é o que eu sentiria se pudesse estrangulá-la exigindo que escreva mil vezes em papel almaço o seguinte: ‘Prometo nunca mais apelar para superlativos babacas!’”
CAMBADA
Do considerado professor Pasquale Cipro Neto em sua coluna da Folha:
“(...) O prezado leitor certamente sabe que avaliações feitas por organismos sérios informam que apenas um em cada quatro brasileiros letrados é capaz de entender um texto (escrito) de complexidade média. Vamos mal, muito mal. E não vejo nenhuma luzinha adiante. É isso.”
“(...) O prezado leitor certamente sabe que avaliações feitas por organismos sérios informam que apenas um em cada quatro brasileiros letrados é capaz de entender um texto (escrito) de complexidade média. Vamos mal, muito mal. E não vejo nenhuma luzinha adiante. É isso.”
NOTA DEZ
Jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa brasileira, o considerado Roldão Simas Filho também foi, como sabem todos, químico da Petrobrás no tempo em que a empresa era uma glória nacional; hoje, às suas inúmeras e importantes tarefas, inclui ainda a direção de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício dos Anos JK, de cujo varandão desbeiçado sobre o Poder é possível enxergar o Palácio do Planalto em festa permanente por causa da reeleição de dona Dilma.
Em meio a toda essa alegria, nosso Mestre despacha cá para a sede onusta matéria publicada pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, na qual aprende-se a conviver com os desconfortos do horário de verão. Clique neste link.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
Em meio a toda essa alegria, nosso Mestre despacha cá para a sede onusta matéria publicada pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, na qual aprende-se a conviver com os desconfortos do horário de verão. Clique neste link.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
ERREI, SIM!
“VERBO HOUVIR – ‘O futuro será melhor’, dizia o título da entrevista com George Bush nas ‘páginas amarelas’ da Veja. Logo no primeiro parágrafo estava escrito: ‘Ele tem uma sorte dos diabos. Sorte, competência e capacidade de liderança insuspeitada por quem houve pela primeira vez sua voz um tanto esganiçada’. Assim mesmo: por quem houve... com H!!!
‘Agá do verbo houvir!’, gritou Janistraquis lá do banheiro onde se omiziara avia oras. Ao reaparecer, brandindo a revista, proclamou: ‘Ouve um tempo em que a Veja era mais cuidadosa...’ Eu preferi atribuir a falha à Lei de Murphy. (agosto de 1991)
‘Agá do verbo houvir!’, gritou Janistraquis lá do banheiro onde se omiziara avia oras. Ao reaparecer, brandindo a revista, proclamou: ‘Ouve um tempo em que a Veja era mais cuidadosa...’ Eu preferi atribuir a falha à Lei de Murphy. (agosto de 1991)
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SÁBADO, 11/10/2014
O que vejo não verás tão cedo
nesta terra de dor
e séculos de sangue.
(Celso Japiassu in Dizer. Leia a íntegra deste e de outros poemas
no site Uma Coisa e Outra.)
nesta terra de dor
e séculos de sangue.
(Celso Japiassu in Dizer. Leia a íntegra deste e de outros poemas
no site Uma Coisa e Outra.)
INTELECTUAIS DE CUNHA
IMITAM SEUS COLEGAS DO RIO; SÓ FALTAM
AS PRAIAS DA ZONA SUL.
A criatura que “preside” este alquebrado país quase foi derrotada em todas as cidades do Vale do Paraíba. Ganhou em apenas uma. Umazinha. Sabem qual foi a cidade cujos eleitores se bandearam para o curral do PT? CUNHA!!!
Pensei até em fechar este Sítio Maravalha e abandonar o cenário de tantas (boas e más) lembranças, porém Janistraquis, sempre otimista, me aquietou:
“Explica-se tal fenômeno pela nossa proximidade com o Rio de Janeiro. Lá, os intelectuais votam no petismo/lulismo/dilmismo; em Cunha, também, embora os cariocas saiam dos locais de votação diretamente para as praias da Zona Sul, enquanto os cunhenses vão discutir literatura nos banquinhos defronte à igreja matriz.”
Pensei até em fechar este Sítio Maravalha e abandonar o cenário de tantas (boas e más) lembranças, porém Janistraquis, sempre otimista, me aquietou:
“Explica-se tal fenômeno pela nossa proximidade com o Rio de Janeiro. Lá, os intelectuais votam no petismo/lulismo/dilmismo; em Cunha, também, embora os cariocas saiam dos locais de votação diretamente para as praias da Zona Sul, enquanto os cunhenses vão discutir literatura nos banquinhos defronte à igreja matriz.”
FINAL FELIZ
De um leitor do Blog do Noblat:
“O PT de Pernambuco não elegeu nenhum deputado federal. Com o apoio da família Campos, do novo governador Paulo Câmara e do novo senador Fernando Bezerra, Aecio Neves deverá colher lá o que nunca sonhou. O berço natural de Lula começa a renegar seu filho e o berço político, São Bernardo do Campo, onde começou sua jornada demagógica, deu vitória a Aecio no domingo.”
“O PT de Pernambuco não elegeu nenhum deputado federal. Com o apoio da família Campos, do novo governador Paulo Câmara e do novo senador Fernando Bezerra, Aecio Neves deverá colher lá o que nunca sonhou. O berço natural de Lula começa a renegar seu filho e o berço político, São Bernardo do Campo, onde começou sua jornada demagógica, deu vitória a Aecio no domingo.”
FLAGRANTES ERROS
Jornalista e escritor consagrado, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, o considerado Luiz Fernando Perez envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
“O Globo, que se gaba de defender a língua e até mantém uma equipe de autocrítica, com a publicação, na edição digital, de flagrantes de erros diários (só os mais leves), agora até dispensa o verbo nas manchetes, como no impresso de sexta-feira, 3 de outubro. Olhe só:
Justiça do Trabalho condena BRF
a R$ 10 milhões
“O Globo, que se gaba de defender a língua e até mantém uma equipe de autocrítica, com a publicação, na edição digital, de flagrantes de erros diários (só os mais leves), agora até dispensa o verbo nas manchetes, como no impresso de sexta-feira, 3 de outubro. Olhe só:
Justiça do Trabalho condena BRF
a R$ 10 milhões
LÍNGUA SOFRE
O mesmo Luiz Fernando juntou mais esta ao malote:
Vizinhas no portal do jornal mineiro O Tempo, os títulos de duas notícias desta quarta-feira têm em comum o desprezo à língua:
-- Menina se refugia dentro de escola com medo de abusos de padrasto
-- Residência é destruída pelo fogo após incêndio no bairro Cachoeirinha
No primeiro caso, se a menina se refugiou, só pode ser 'dentro da escola', pois ninguém se refugia do lado de fora de um esconderijo
(basta 'menina se refugia em escola'); no outro, incendiar uma casa, antes de o imóvel ser destruído pelo fogo é uma façanha pirotécnica (em português, basta 'residência é destruída pelo fogo' ou ' residência é destruída por incêndio').”
Vizinhas no portal do jornal mineiro O Tempo, os títulos de duas notícias desta quarta-feira têm em comum o desprezo à língua:
-- Menina se refugia dentro de escola com medo de abusos de padrasto
-- Residência é destruída pelo fogo após incêndio no bairro Cachoeirinha
No primeiro caso, se a menina se refugiou, só pode ser 'dentro da escola', pois ninguém se refugia do lado de fora de um esconderijo
(basta 'menina se refugia em escola'); no outro, incendiar uma casa, antes de o imóvel ser destruído pelo fogo é uma façanha pirotécnica (em português, basta 'residência é destruída pelo fogo' ou ' residência é destruída por incêndio').”
TREM CHEGOU!
O considerado Marcos Caldeira Mendonça, jornalista e escritor do primeiríssimo time, informa:
Já circula a edição de outubro d’O TREM, o jornal de Itabira que o Brasil lê, assina e admira.
ALGUNS ASSUNTOS DA NOVA EDIÇÃO:
-- A vitória de Fernando Pimentel ressuscitará o PT itabirano? Na nova edição d’O TREM, uma análise de raiz da eleição.
-- O polemista Fernando Jorge responde às provocações que o escritor Ignácio de Loyola Brandão lançou contra ele
n’O TREM.
-- José Maria Rabêlo traz general francês que tem informações sobre torturas no Brasil, na ditadura 1964-85.
-- Zé Cândido acusou Dias Gomes de plágio, conta Edmílson Caminha: “Simplesmente, sugou minha obra como um drácula de terreno baldio”.
(Leia mais no Blogstraquis)
Já circula a edição de outubro d’O TREM, o jornal de Itabira que o Brasil lê, assina e admira.
ALGUNS ASSUNTOS DA NOVA EDIÇÃO:
-- A vitória de Fernando Pimentel ressuscitará o PT itabirano? Na nova edição d’O TREM, uma análise de raiz da eleição.
-- O polemista Fernando Jorge responde às provocações que o escritor Ignácio de Loyola Brandão lançou contra ele
n’O TREM.
-- José Maria Rabêlo traz general francês que tem informações sobre torturas no Brasil, na ditadura 1964-85.
-- Zé Cândido acusou Dias Gomes de plágio, conta Edmílson Caminha: “Simplesmente, sugou minha obra como um drácula de terreno baldio”.
(Leia mais no Blogstraquis)
TRÊS DO ROLDÃO
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor dos melhores, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás no tempo em que o petróleo era nosso, dirige a sucursal deste Jornal da ImprenÇa no DF, instalada em edifício histórico, de cujo varandão desbeiçado sobre a fantasia é possível observar a decência a afogar-se no espelho d’água do Palácio do Planalto. Dali das alturas, nosso Mestre despachou cá para a sede:
1 -- O Correio Braziliense da véspera das eleições publicou uma página e meia com os números dos candidatos, para orientação dos eleitores. A lista relacionou os candidatos pelos seus "nomes de guerra", mas não foi devidamente alfabetada. Com isso, os nomes ficaram embaralhados. Em vez de ajuda, ficou um completo labirinto. Deixou de cumprir sua finalidade.
2 -- Obras raras da Biblioteca Nacional na Zona Portuária são destruídas por mofo e até ratos, lê-se n’O Globo. Há obras aguardando catalogação desde 1910 (mil novecentos e dez)!
Leia aqui.
3 -- Correio Braziliense, caderno CIDADES, 5/10/2014:
Em caixa, o jornal apresenta uma nota biográfica de Rodrigo Rollemberg, candidato a governador do Distrito Federal, na qual se informa que ele é de família serjipana [sic].
Lembrei-me da antiga piada que, em Aracaju, os automóveis queriam ser jipe, por causa das ruas esburacadas.
1 -- O Correio Braziliense da véspera das eleições publicou uma página e meia com os números dos candidatos, para orientação dos eleitores. A lista relacionou os candidatos pelos seus "nomes de guerra", mas não foi devidamente alfabetada. Com isso, os nomes ficaram embaralhados. Em vez de ajuda, ficou um completo labirinto. Deixou de cumprir sua finalidade.
2 -- Obras raras da Biblioteca Nacional na Zona Portuária são destruídas por mofo e até ratos, lê-se n’O Globo. Há obras aguardando catalogação desde 1910 (mil novecentos e dez)!
Leia aqui.
3 -- Correio Braziliense, caderno CIDADES, 5/10/2014:
Em caixa, o jornal apresenta uma nota biográfica de Rodrigo Rollemberg, candidato a governador do Distrito Federal, na qual se informa que ele é de família serjipana [sic].
Lembrei-me da antiga piada que, em Aracaju, os automóveis queriam ser jipe, por causa das ruas esburacadas.
CAPA DO UOL
Der Spiegel:
judeu comemora
descoberta de
câmaras de gás
na Polônia
Janistraquis ficou perplexo:
"É impossível qualquer judeu 'comemorar' uma descoberta dessas; o verbo está errado!"
judeu comemora
descoberta de
câmaras de gás
na Polônia
Janistraquis ficou perplexo:
"É impossível qualquer judeu 'comemorar' uma descoberta dessas; o verbo está errado!"
MAIS VOTOS
Do considerado Mário Marinho, grande jornalista e escritor, companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970:
Segundo consta, assim que terminou a contagem de votos do primeiro turno, o comando do PT, em pânico, bolou um plano para salvar Dilma: colocar em ação o programa Mais Votos.
Ou seja, importar eleitores de Cuba.
Já estava tudo pronto quando alguém lembrou: puta que pariu! Eles nunca votaram para presidente, não vão saber o que fazer.
E assim, morreu mais um programa social do PT.
Segundo consta, assim que terminou a contagem de votos do primeiro turno, o comando do PT, em pânico, bolou um plano para salvar Dilma: colocar em ação o programa Mais Votos.
Ou seja, importar eleitores de Cuba.
Já estava tudo pronto quando alguém lembrou: puta que pariu! Eles nunca votaram para presidente, não vão saber o que fazer.
E assim, morreu mais um programa social do PT.
NOTA DEZ
O considerado Deonísio da Silva, jornalista e escritor do mais alto nível e filólogo que conhece todas as palavras do idioma, foi entrevistado por Thaís Nicoleti de Camargo, consultora de língua portuguesa da Folha e do UOL. Deonísio ficou encantado:
“Thaís fez uma entrevista como há tempos eu não via: preparou-se, formulou perguntas pertinentes, completou-as com outras mais tarde. O resultado está no link abaixo. Avaliem vocês mesmos, eu já lhe dei nota dez, que ela bem a merece!
‘A mulher é a melhor parte da natureza humana’, diz um personagem de meu romance Avante, soldados: para trás, já pôster em várias línguas. E, como pôster, saudava as leitoras, todos os anos, quando vinha maio, e eram diretores editoriais da Siciliano a Lígia Siciliano Novazzi e o Pedro Paulo de Sena Madureira, que lançaram o romance, hoje em 10a edição.”
Leia aqui a entrevista nota dez.
“Thaís fez uma entrevista como há tempos eu não via: preparou-se, formulou perguntas pertinentes, completou-as com outras mais tarde. O resultado está no link abaixo. Avaliem vocês mesmos, eu já lhe dei nota dez, que ela bem a merece!
‘A mulher é a melhor parte da natureza humana’, diz um personagem de meu romance Avante, soldados: para trás, já pôster em várias línguas. E, como pôster, saudava as leitoras, todos os anos, quando vinha maio, e eram diretores editoriais da Siciliano a Lígia Siciliano Novazzi e o Pedro Paulo de Sena Madureira, que lançaram o romance, hoje em 10a edição.”
Leia aqui a entrevista nota dez.
ERREI, SIM!
“ABUNDAM PULGAS -- Em sua página Meio Ambiente o Estadão publicou matéria com este título assaz perturbador: Pulgas delatam fábricas que poluem os rios.
Imaginei logo que fossem alguns daqueles insetos sifonápteros ou suctórios que o professor José Lutzemberger cria em sua mansão de Porto Alegre, porém Janistraquis esclareceu:
‘Não, não se trata daqueles insetos; são pulgas autônomas que por aí abundam; tanto que cada brasileiro carrega a sua atrás da orelha...’
Meu assistente anda mais cínico do que comunista em candomblé.” (maio de 1990)
Imaginei logo que fossem alguns daqueles insetos sifonápteros ou suctórios que o professor José Lutzemberger cria em sua mansão de Porto Alegre, porém Janistraquis esclareceu:
‘Não, não se trata daqueles insetos; são pulgas autônomas que por aí abundam; tanto que cada brasileiro carrega a sua atrás da orelha...’
Meu assistente anda mais cínico do que comunista em candomblé.” (maio de 1990)
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SÁBADO, 04/10/2014
Agora, canhões dormem com espadas
e a nossa mão percorre o fio
daquela estranha coragem
Quando seremos como nossos pais
que fizeram um país do nada?
Quando vamos merecer tanta bala?
(Nei Duclós in MEMÓRIAS DE 1924 – Extraído do livro No Mar, Veremos, 2001, Editora Globo. Íntegra no Blogstraquis.)
e a nossa mão percorre o fio
daquela estranha coragem
Quando seremos como nossos pais
que fizeram um país do nada?
Quando vamos merecer tanta bala?
(Nei Duclós in MEMÓRIAS DE 1924 – Extraído do livro No Mar, Veremos, 2001, Editora Globo. Íntegra no Blogstraquis.)
ARTIMANHA DO ANALFABETO:
LINGUAGEM REVOLUCIONÁRIA ERA
APENAS BRINCADEIRINHA.
O considerado Álvaro Borgonha, grande jornalista, escritor, advogado, economista, enólogo respeitadíssimo e cidadão do mundo, envia dalgum refúgio europeu excelente artigo da socióloga Maria Lucia Victor Barbosa, intitulado OS POSTES, o qual tem início devastador:
No meu primeiro livro, O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem, editado por Jorge Zahar, escrevi:
“É necessário que o candidato em seus discursos aborde problemas cotidianos e use uma retórica exaltada, eivada de ideologia cabocla de justiça social, pois é necessário ressaltar a diferença entre ricos e pobres e clamar por vingança contra os que no momento ou no passado não conseguiram satisfazer as aspirações populares”.
Focando na figura de Lula da Silva compreende-se que foi graças a tais artimanhas que ele, na quarta tentativa, chegou lá. De um lado agradou a maioria composta pela pobreza. De outro, convenceu aos que depois chamou de “zelite”, que não ia mexer no mercado ou desagradar banqueiros, empreiteiros, grandes empresários. Aquela linguagem revolucionária de esquerda era só de brincadeirinha.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
No meu primeiro livro, O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem, editado por Jorge Zahar, escrevi:
“É necessário que o candidato em seus discursos aborde problemas cotidianos e use uma retórica exaltada, eivada de ideologia cabocla de justiça social, pois é necessário ressaltar a diferença entre ricos e pobres e clamar por vingança contra os que no momento ou no passado não conseguiram satisfazer as aspirações populares”.
Focando na figura de Lula da Silva compreende-se que foi graças a tais artimanhas que ele, na quarta tentativa, chegou lá. De um lado agradou a maioria composta pela pobreza. De outro, convenceu aos que depois chamou de “zelite”, que não ia mexer no mercado ou desagradar banqueiros, empreiteiros, grandes empresários. Aquela linguagem revolucionária de esquerda era só de brincadeirinha.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
DILMÊS CASTIÇO
Leia também no Blogstraquis a íntegra do texto enviado à coluna pelo considerado Carlos Roberto Henriques Costa, geólogo paraibano aposentado, hoje fazendeiro em Nova Friburgo, texto “de autor desconhecido”, o qual começa assim:
Fico pensando, pela "performance" usual, como seria nossa dirigente maior falando à nação, de improviso, sem o uso do seu onipresente teleprompter, sobre o misterioso sumiço do avião da Malasyan Air Lines... Seria "tipo" assim:
"Meu amigos, o avião, que foi uma máquina descoberta pelo brasileiro Santos Dumont quando comprou seu primeiro aeroporto, é uma máquina mais pesada que o ar, porque o ar é leve, tanto assim que flutua.”
Fico pensando, pela "performance" usual, como seria nossa dirigente maior falando à nação, de improviso, sem o uso do seu onipresente teleprompter, sobre o misterioso sumiço do avião da Malasyan Air Lines... Seria "tipo" assim:
"Meu amigos, o avião, que foi uma máquina descoberta pelo brasileiro Santos Dumont quando comprou seu primeiro aeroporto, é uma máquina mais pesada que o ar, porque o ar é leve, tanto assim que flutua.”
BELA DISCUSSÃO
Do debate de quinta-feira, Janistraquis saiu convencido de que o melhor candidato à presidência é Levy Fidelix, “por sua mensagem progressista”; e elegeu dona Dilma, “por unanimidade”, a Miss Simpatia da noite:
“A rechonchuda deu de dez a zero na Marina e na Luciana Genro, juntas. Pena que não houve desfile de maiô.”
“A rechonchuda deu de dez a zero na Marina e na Luciana Genro, juntas. Pena que não houve desfile de maiô.”
MELHOR DA TV
Leia aqui a matéria que a considerada Jacqueline Patrocínio fez com o Mestre Fernando Gabeira, “eterno aprendiz” do jornalismo, como ele, sempre modesto, gosta de dizer.
MUÇULMANA
O considerado José Romualdo Quintão, maior artista plástico do Brasil, envia de seu ateliê em Belo Horizonte:
MULÇUMANA PROVOCOU E SE DEU MAL !!! VALE A PENA VER ATÉ O FINAL !!!
A representante americana respondeu muito bem a questão sobre o estado islâmico e deu exemplos que calaram a muçulmana convicta de que ela e muita gente está certa . E ela vive nos EUA !
MULÇUMANA PROVOCOU E SE DEU MAL !!! VALE A PENA VER ATÉ O FINAL !!!
A representante americana respondeu muito bem a questão sobre o estado islâmico e deu exemplos que calaram a muçulmana convicta de que ela e muita gente está certa . E ela vive nos EUA !
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás nos melhores tempos da empresa e diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre o desrespeito é possível enxergar os vendilhões do templo a comemorar suas espertezas, pois nosso Mestre despachou cá para a sede:
Correio Braziliense de 26-09-2014, Coluna do Ari Cunha:
"Solenidade importante na Universidade de Brasília. O ganhador do Prêmio Nobel de Química (sic) fez uma palestra ontem. Recebeu do reitor Ivan Camargo o título de Doutor Honoris Causa."
Comentário: Faltou dar o nome dele...
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
Correio Braziliense de 26-09-2014, Coluna do Ari Cunha:
"Solenidade importante na Universidade de Brasília. O ganhador do Prêmio Nobel de Química (sic) fez uma palestra ontem. Recebeu do reitor Ivan Camargo o título de Doutor Honoris Causa."
Comentário: Faltou dar o nome dele...
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
O MELHOR JORNAL
A excelente jornalista e poeta Rosani Abou Adal envia de seu escritório paulistano:
“O evento comemorativo dos 25 anos de fundação do jornal Linguagem Viva foi realizado no dia 29 de setembro, no auditório Wladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, com apoio deste, da Associação Brasileira de Imprensa, Sindicato dos Escritores, Sindicato dos Bibliotecários e Vinícola Aurora.”
“O evento comemorativo dos 25 anos de fundação do jornal Linguagem Viva foi realizado no dia 29 de setembro, no auditório Wladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, com apoio deste, da Associação Brasileira de Imprensa, Sindicato dos Escritores, Sindicato dos Bibliotecários e Vinícola Aurora.”
RATOS, UNI-VOS!
Titulão da Folha:
Não sei por que tem gente que vota em Alckmin, diz Lula.
Houve protestos, mas Janistraquis dá razão ao Analfabeto:
"Pensando bem, Lula está coberto de razão; afinal, por que votar num homem educadíssimo, que não é mentiroso nem ladrão?"
Não sei por que tem gente que vota em Alckmin, diz Lula.
Houve protestos, mas Janistraquis dá razão ao Analfabeto:
"Pensando bem, Lula está coberto de razão; afinal, por que votar num homem educadíssimo, que não é mentiroso nem ladrão?"
TÁ ERRADO!
Outro título da Folha:
Eleições 2014 --
Eu, robô.
Meu assistente não chegou a ler a matéria, mas garante que está errada:
"Se fala de eleições, fala de políticos, é claro. Então, jamais poderia ser 'Eu, robô', mas Eu roubei...'"
Eleições 2014 --
Eu, robô.
Meu assistente não chegou a ler a matéria, mas garante que está errada:
"Se fala de eleições, fala de políticos, é claro. Então, jamais poderia ser 'Eu, robô', mas Eu roubei...'"
CRÍTICO DE TV
O considerado Luiz Felipe Barroso Neto, aposentado professor de português que mora no Rio de Janeiro, envia de sua casa no bairro do Grajaú:
“Imagina-se que um colunista de assuntos televisivos tenha pelo menos algum senso de humor, não é mesmo? Pois o senhor Flávio Ricco, do UOL, parece um velho ranzinza, com mais idade do que eu (70 e alguns...). Na quinta-feira, 2/10, ele escreveu:
Apresentador da cantada é promovido na Record
Sabe o apresentador da cantada? Pois bem, como prêmio, Tino Junior foi promovido na Record e passará a apresentar o ‘Cidade Alerta’ – Rio. É o quanto pior, melhor.
Assisti ao vídeo com a tal ‘cantada’ e verifiquei que o rapaz fez uma simples brincadeira e a moça achou graça, apenas isso. Para lembrar Eça de Queiroz, só mesmo a má-fé cínica ou a obtusidade córnea explica o disparate. O tal ‘politicamente correto’ quer destruir esta pobre nação de cretinos!”
“Imagina-se que um colunista de assuntos televisivos tenha pelo menos algum senso de humor, não é mesmo? Pois o senhor Flávio Ricco, do UOL, parece um velho ranzinza, com mais idade do que eu (70 e alguns...). Na quinta-feira, 2/10, ele escreveu:
Apresentador da cantada é promovido na Record
Sabe o apresentador da cantada? Pois bem, como prêmio, Tino Junior foi promovido na Record e passará a apresentar o ‘Cidade Alerta’ – Rio. É o quanto pior, melhor.
Assisti ao vídeo com a tal ‘cantada’ e verifiquei que o rapaz fez uma simples brincadeira e a moça achou graça, apenas isso. Para lembrar Eça de Queiroz, só mesmo a má-fé cínica ou a obtusidade córnea explica o disparate. O tal ‘politicamente correto’ quer destruir esta pobre nação de cretinos!”
MENTIRONAS
De um bem-informado leitor d'O Globo:
“Benjamin Disraeli, político inglês do século XIX, já dizia que ‘existem mentiras, grandes mentiras e pesquisas’”.
ERRAMOS
PODER (24.SET, PÁG. A6) Diferentemente do que foi informado na reportagem "Candidata liga ataque do PT a frase atribuída a nazista", Adolf Hitler morreu em 1945, e não em 1845.
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que encerrávamos esta edição, 42 leitores/colaboradores haviam votado no texto do grande jornalista e poeta Ferreira Gullar, publicado na Folha de domingo de 28/9, intitulada A mentira como método, e que assim se inicia:
Eles sabem que estão mentindo e, sem qualquer respeito próprio, repetem a mentira por décadas.
Tenho com frequência criticado o governo do PT, particularmente o que Lula fez, faz e o que afirma, bem como o desempenho da presidente Dilma, seja como governante, seja agora como candidata à reeleição.
Esclareço que não o faço movido por impulso emocional e, sim, na medida do possível, a partir de uma avaliação objetiva.
Por isso mesmo, não posso evitar de comentar a maneira como conduzem a campanha eleitoral à Presidência da República. Se é verdade que os candidatos petistas nunca se caracterizaram por um comportamento aceitável nas campanhas eleitorais, tenho de admitir que, na campanha atual, a falta de escrúpulos ultrapassou os limites.
(Confira aqui os limites que têm sido ultrapassados.)
Eles sabem que estão mentindo e, sem qualquer respeito próprio, repetem a mentira por décadas.
Tenho com frequência criticado o governo do PT, particularmente o que Lula fez, faz e o que afirma, bem como o desempenho da presidente Dilma, seja como governante, seja agora como candidata à reeleição.
Esclareço que não o faço movido por impulso emocional e, sim, na medida do possível, a partir de uma avaliação objetiva.
Por isso mesmo, não posso evitar de comentar a maneira como conduzem a campanha eleitoral à Presidência da República. Se é verdade que os candidatos petistas nunca se caracterizaram por um comportamento aceitável nas campanhas eleitorais, tenho de admitir que, na campanha atual, a falta de escrúpulos ultrapassou os limites.
(Confira aqui os limites que têm sido ultrapassados.)
ERREI, SIM!
“EMBARCOU JUNTO – Espião deste Jornal da ImprenÇa penetra na intimidade dos computadores do Estadão e revela o que editores espertos evitam que seja publicado. Veja este ‘exemplo exemplar’:
‘(...) Por isso o juiz foi obrigado a mandar uma carta precatória para o Fórum do Distrito Federal. Com medo de outra manobra protelatória, o procurador municipal embarcou junto com a carta’. (junho de 1995)”
‘(...) Por isso o juiz foi obrigado a mandar uma carta precatória para o Fórum do Distrito Federal. Com medo de outra manobra protelatória, o procurador municipal embarcou junto com a carta’. (junho de 1995)”
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SÁBADO, 27/09/2014
Já não há mais quem aguente:
Políticos são prova viva
De que Deus odeia a gente.
(Haicai especial de José Augusto Carvalho)
Políticos são prova viva
De que Deus odeia a gente.
(Haicai especial de José Augusto Carvalho)
DISQUE-DESCARREGO SERVE PARA MANDAR O CAPIROTO AO RAIO QUE O PARTA!
O considerado João Siqueira Ferro, grande jornalista e
escritor carioca, amigo e companheiro nas páginas do Montbläat,
aquela maravilhosa revista eletrônica criada pelo saudoso Fritz Utzeri, envia
de seu QG em Copacabana esta inacreditável notícia intitulada A Igreja Universal cria serviço de
disque-descarrego e publicada no jornal O DIA:
Atendimentos são oferecidos por diversas religiões na internet. Teólogos e líderes de congregações questionam a eficácia desses tratamentos espirituais.
‘Espírito maligno, sai da corrente sanguínea dele. Sai das artérias! Em nome de Jesus, saiiiii!’
Esta foi apenas parte de uma sessão de descarrego que durou cerca de dez minutos quarta-feira passada. O suposto possuído era repórter do DIA e o ‘exorcismo’ aconteceu por telefone atendido pelo pastor Vitor.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
Atendimentos são oferecidos por diversas religiões na internet. Teólogos e líderes de congregações questionam a eficácia desses tratamentos espirituais.
‘Espírito maligno, sai da corrente sanguínea dele. Sai das artérias! Em nome de Jesus, saiiiii!’
Esta foi apenas parte de uma sessão de descarrego que durou cerca de dez minutos quarta-feira passada. O suposto possuído era repórter do DIA e o ‘exorcismo’ aconteceu por telefone atendido pelo pastor Vitor.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
EDITORIAL DO ESTADÃO
"(...)
A corrupção é produto do patrimonialismo historicamente predominante nas
instituições governamentais desde os tempos coloniais. O lulopetismo tem apenas
dedicado seus 12 anos no poder a aprimorar em benefício próprio os métodos da
corrupção, como o demonstram, com uma estarrecedora clareza, o processo do
mensalão e, agora, o escândalo da transformação da Petrobrás em fonte de
recursos a serviço dos interesses políticos de PT e aliados." Leia a íntegra aqui.
LEMBRETE
Ignoro o motivo de tanta insistência, mas Janistraquis faz questão de que publiquemos o seguinte, digamos, lembrete: na Robauto, a feira de automóveis roubados, PT significa Perda Total.
PARA PARA
Do considerado Juca Kfouri em sua coluna de segunda-feira,
22/9, na Folha:
“Numa de suas recentes críticas internas, a ombudsman desta Folha propôs uma campanha para devolver o acento que a reforma ortográfica roubou do verbo parar.
Faz todo sentido.
O que não faz nenhum sentido é ler "São Paulo para para ver o Corinthians jogar".
Pior ainda que ler é ter de escrever.”
Janistraquis e eu damos a maior força!!!
“Numa de suas recentes críticas internas, a ombudsman desta Folha propôs uma campanha para devolver o acento que a reforma ortográfica roubou do verbo parar.
Faz todo sentido.
O que não faz nenhum sentido é ler "São Paulo para para ver o Corinthians jogar".
Pior ainda que ler é ter de escrever.”
Janistraquis e eu damos a maior força!!!
INCRÍVEL!
Título
de revoltante matéria da Folha:
Polícia tenta ouvir Lula há
sete meses sobre o mensalão.
Janistraquis fez cara de nojo:
"Ora, Lula é apenas ex; não tem imunidade, contenta-se com a impunidade. Por que a Polícia Federal não prende o sujeito e ponto final?!?!?! Se fosse eu, estaria em cana há muito tempo..."
É mesmo. A cada dia, mais fede este país que nunca foi e nunca será de todos, mas somente de alguns.
Polícia tenta ouvir Lula há
sete meses sobre o mensalão.
Janistraquis fez cara de nojo:
"Ora, Lula é apenas ex; não tem imunidade, contenta-se com a impunidade. Por que a Polícia Federal não prende o sujeito e ponto final?!?!?! Se fosse eu, estaria em cana há muito tempo..."
É mesmo. A cada dia, mais fede este país que nunca foi e nunca será de todos, mas somente de alguns.
NO CALIFADO
O
considerado Álvaro Borgonha, grande jornalista, advogado, economista, enólogo
de categoria internacional e cidadão do mundo, envia de um de seus refúgios (o
mais longe das matérias fecais deste monstro adormecido) texto do não menos considerado
Reinaldo Azevedo com o seguinte título:
EU QUERO QUE A DILMA DESEMBARQUE NO CALIFADO DO ESTADO ISLÂMICO PARA NEGOCIAR COM TERRORISTAS. SEI QUE ELA ESTÁ PREPARADA PARA ISSO!
Leia a íntegra aqui.
EU QUERO QUE A DILMA DESEMBARQUE NO CALIFADO DO ESTADO ISLÂMICO PARA NEGOCIAR COM TERRORISTAS. SEI QUE ELA ESTÁ PREPARADA PARA ISSO!
Leia a íntegra aqui.
SABEDORIA
O considerado Eduardo Almeida Reis, jornalista e escritor do
primeiríssimo time, também ex-fazendeiro, advogado e que ainda exerce o cargo
de melhor cronista diário da imprensa brasileira, envia algumas sábias frases que fazem sucesso nos
mais elegantes salões:
"Um relacionamento é baseado em dois atributos: beleza e paciência. Se der certo, beleza! Se não der, paciência."
"Mulher que escolhe homem pelo bolso não pode reclamar quando é tratada como mercadoria."
“Homem que escolhe a mulher pela bunda não
pode reclamar quando tem um relacionamento de merda!"
"O homem mais importante na vida de uma mulher não é o primeiro, mas sim aquele que não deixa existir o próximo."
"Se alguém se afastar de você não fique triste. Pode ser a resposta da oração: livra-nos do mal, amém!"
"Mesmo que o Lula perca a voz e aprenda a linguagem dos sinais, continuará falando errado, pois lhe falta um dedo."
"Eu era lindo e vivia rodeado de mulheres, mas tive que vender a minha Ferrari."
"Ir a uma churrascaria e pedir salada é o mesmo que ir ao puteiro e pedir um abraço."
"A justiça é cega, mas a injustiça todo mundo vê."
"Em dia de trabalho, qualquer arranhão vira fratura exposta."
"Calça legging é igual a caldo Knorr, deixa qualquer galinha gostosa."
"Um relacionamento é baseado em dois atributos: beleza e paciência. Se der certo, beleza! Se não der, paciência."
"Mulher que escolhe homem pelo bolso não pode reclamar quando é tratada como mercadoria."
“Homem que escolhe a mulher pela bunda não
pode reclamar quando tem um relacionamento de merda!"
"O homem mais importante na vida de uma mulher não é o primeiro, mas sim aquele que não deixa existir o próximo."
"Se alguém se afastar de você não fique triste. Pode ser a resposta da oração: livra-nos do mal, amém!"
"Mesmo que o Lula perca a voz e aprenda a linguagem dos sinais, continuará falando errado, pois lhe falta um dedo."
"Eu era lindo e vivia rodeado de mulheres, mas tive que vender a minha Ferrari."
"Ir a uma churrascaria e pedir salada é o mesmo que ir ao puteiro e pedir um abraço."
"A justiça é cega, mas a injustiça todo mundo vê."
"Em dia de trabalho, qualquer arranhão vira fratura exposta."
"Calça legging é igual a caldo Knorr, deixa qualquer galinha gostosa."
COMIDA FARTA
Janistraquis envia mensagem ao considerado Lucas Mendes,
comandante do Manhattan Connection, melhor programa dos domingos
à noite na TV, para reclamar das dicas de Pedro Andrade, mais bem informado
guia de Nova York:
“Acontece que o Pedro nos mata de inveja com almoços e jantares naqueles restaurantes maravilhosos e também nos mata de curiosidade; afinal, que pratos são aqueles? O rapaz nunca fala sobre o que lhe forra o bandulho e não se faz uma maldade dessas!!!”
“Acontece que o Pedro nos mata de inveja com almoços e jantares naqueles restaurantes maravilhosos e também nos mata de curiosidade; afinal, que pratos são aqueles? O rapaz nunca fala sobre o que lhe forra o bandulho e não se faz uma maldade dessas!!!”
BEM CAPRICHADO
Velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, o considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de escol, envia
de seu escritório na Praça da Savassi, nobre endereço de Belo Horizonte:
O portal do jornal mineiro O Tempo caprichou no estilo, na conjugação verbal e na concordância, no curto 'bigode' da notícia de quinta-feira (18 de setembro):
Prefeitura de BH busca parceiros para revitalizar Mercado do Cruzeiro.
Segundo a prefeitura, a empresa que propor o projeto que irá trazer menor impacto na região é que será licitado.
A pobreza vocabular se destaca na repetição de prefeitura; propor, em vez de propuser, é erro primário; e a oração tem empresa como sujeito, não projeto. Logo, licitado não pode ser complemento verbal, sem falar no insuportável 'irá trazer'.
O portal do jornal mineiro O Tempo caprichou no estilo, na conjugação verbal e na concordância, no curto 'bigode' da notícia de quinta-feira (18 de setembro):
Prefeitura de BH busca parceiros para revitalizar Mercado do Cruzeiro.
Segundo a prefeitura, a empresa que propor o projeto que irá trazer menor impacto na região é que será licitado.
A pobreza vocabular se destaca na repetição de prefeitura; propor, em vez de propuser, é erro primário; e a oração tem empresa como sujeito, não projeto. Logo, licitado não pode ser complemento verbal, sem falar no insuportável 'irá trazer'.
O mesmo Luiz Fernando anexou noutra mensagem:
É só para registrar que nem os portais escapam do 'inferno astral' do ex-oitavo mais rico do mundo, agora, como se define, 'ex-jovem classe média'. A notícia é do portal de O Globo, e os minoritários também perderam: uma sílaba.
Minotários acusam Eike de 'buscar piedade'.
Acionistas que perderam dinheiro querem reparação. Advogado de empresário diz que ele não ignora o caso
É só para registrar que nem os portais escapam do 'inferno astral' do ex-oitavo mais rico do mundo, agora, como se define, 'ex-jovem classe média'. A notícia é do portal de O Globo, e os minoritários também perderam: uma sílaba.
Minotários acusam Eike de 'buscar piedade'.
Acionistas que perderam dinheiro querem reparação. Advogado de empresário diz que ele não ignora o caso
SELIM & GUIDOM
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, escritor
consagrado, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás
dos bons tempos e diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício da Era
JK e de cujo varandão desbeiçado sobre aquele cenário ressequido é possível
enxergar a politicagem a experimentar o fel da derrota, pois nosso Mestre
enviou cá para a sede:
Caderno Super! do Correio Braziliense de 20-09-2014.
Matéria: "Evolução sobre duas rodas" páginas 6/7
1. As datas do texto não coincidem com as das legendas da "Linha do Tempo".
2. "A magrela atual" - A identificação das partes da bicicleta, mostrada em foto, está incompleta e há uma série de incorreções:
* Faltou identificar os garfos onde as rodas dianteira e traseira estão fixadas pelos seus eixos respectivos.
* Faltou identificar as rodas e os raios.
* Faltou identificar os freios e o cabo da mudança de marcha.
* Faltou identificar na roda traseira o pinhão com várias marchas, e o mecanismo de esticamento da corrente.
* "PEDAL - É onde apoiamos o pé para definir a velocidade" (sic) = É onde se coloca o pé para transmitir a força das pernas para a propulsão da bicicleta.
* "COROA - Peça que conecta o pedal à correia"
CORREIA - Peça que conecta o pneu (sic) de trás ao pedal" =
A bicicleta não tem correia; tem corrente.
Não é pneu, é roda.
3. "Cinco curiosidades sobre a bicicleta"
"* Estudos indicam que existem 1 bilhão de bicicletas ao redor do planeta, sendo que 500 mil estão na China."
Segundo estimativas, 1/3 do total de bicicletas no mundo está na China, portanto seriam 333 milhões de bicicletas e não apenas 500 mil.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
Caderno Super! do Correio Braziliense de 20-09-2014.
Matéria: "Evolução sobre duas rodas" páginas 6/7
1. As datas do texto não coincidem com as das legendas da "Linha do Tempo".
2. "A magrela atual" - A identificação das partes da bicicleta, mostrada em foto, está incompleta e há uma série de incorreções:
* Faltou identificar os garfos onde as rodas dianteira e traseira estão fixadas pelos seus eixos respectivos.
* Faltou identificar as rodas e os raios.
* Faltou identificar os freios e o cabo da mudança de marcha.
* Faltou identificar na roda traseira o pinhão com várias marchas, e o mecanismo de esticamento da corrente.
* "PEDAL - É onde apoiamos o pé para definir a velocidade" (sic) = É onde se coloca o pé para transmitir a força das pernas para a propulsão da bicicleta.
* "COROA - Peça que conecta o pedal à correia"
CORREIA - Peça que conecta o pneu (sic) de trás ao pedal" =
A bicicleta não tem correia; tem corrente.
Não é pneu, é roda.
3. "Cinco curiosidades sobre a bicicleta"
"* Estudos indicam que existem 1 bilhão de bicicletas ao redor do planeta, sendo que 500 mil estão na China."
Segundo estimativas, 1/3 do total de bicicletas no mundo está na China, portanto seriam 333 milhões de bicicletas e não apenas 500 mil.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
NOTA DEZ
Janistraquis e o colunista brigam para ver quem primeiro
termina a leitura do livro do considerado Bolívar Lamounier, Tribunos,
profetas e sacerdotes – intelectuais e ideologias no Século XX. Eis o
texto da contracapa:
“Por que pensar a dicotomia liberalismo X antiliberalismo, ou democracia liberal X autoritarismo, em todo o transcurso do Século XX?
E por que fazê-lo pela ótica dos intelectuais?
Em abstrato, a resposta é óbvia; afinal, não faz tanto tempo que Hitler tomou o poder na Alemanha e Stálin encenou os famigerados Julgamentos de Moscou. E não se requer uma pesquisa alentada para constatar que o Século XXI também choca ovos de serpente. O desafio é como conduzir tal inquirição, ou seja, como apreender em toda a sua complexidade as conexões entre a atividade intelectual, as ideologias e a estrutura política.
A proposta de Bolívar Lamounier desdobra-se em dois níveis. No nível intelectual, o autor apresenta três papéis característicos que os intelectuais costumam assumir na esfera pública: o tribuno, o profeta e o sacerdote. No nível coletivo, três tipos históricos de inserção na vida inteectual: pensadores individuais, intelligentsias e comunidades academicamente centradas.”
“Por que pensar a dicotomia liberalismo X antiliberalismo, ou democracia liberal X autoritarismo, em todo o transcurso do Século XX?
E por que fazê-lo pela ótica dos intelectuais?
Em abstrato, a resposta é óbvia; afinal, não faz tanto tempo que Hitler tomou o poder na Alemanha e Stálin encenou os famigerados Julgamentos de Moscou. E não se requer uma pesquisa alentada para constatar que o Século XXI também choca ovos de serpente. O desafio é como conduzir tal inquirição, ou seja, como apreender em toda a sua complexidade as conexões entre a atividade intelectual, as ideologias e a estrutura política.
A proposta de Bolívar Lamounier desdobra-se em dois níveis. No nível intelectual, o autor apresenta três papéis característicos que os intelectuais costumam assumir na esfera pública: o tribuno, o profeta e o sacerdote. No nível coletivo, três tipos históricos de inserção na vida inteectual: pensadores individuais, intelligentsias e comunidades academicamente centradas.”
ERREI, SIM!
“SECRETÍSSIMO – Mais uma do arquivo secreto do Estadão,
devassado por espião desta coluna:
Em São Paulo, a fauna silvestre está semi-extinta por completo. (agosto de 1995)”
Em São Paulo, a fauna silvestre está semi-extinta por completo. (agosto de 1995)”
*************
SÁBADO, 20/09/2014
A cada canto um grande
conselheiro,
Que nos quer governar cabana e vinha,
Não sabem governar sua cozinha
E podem governar o mundo inteiro.
(Gregório de Matos, que não conheceu Brasília.)
Que nos quer governar cabana e vinha,
Não sabem governar sua cozinha
E podem governar o mundo inteiro.
(Gregório de Matos, que não conheceu Brasília.)
PROFESSOR RECLAMA DA 'COBERTURA ENGAJADA'; JORNALISMO DEVE SER IMPARCIAL.
O considerado Luiz Felipe Barroso Neto, aposentado
professor de português que mora no Rio de Janeiro, envia de sua casa
no bairro do Grajaú:
“Na manhã da terça-feira (16/9), vi por alguns minutos o Bom Dia, Brasil e depois o jornal da GloboNews. O assunto principal foi a reintegração de posse de um hotel abandonado há anos no centro de São Paulo. Até aí nada demais, porque o episódio é comuníssimo e segue as mesmas, digamos, regras: a polícia chega, é recebida a paus e pedras, reage com bombas de efeito moral e balas de borracha, aparecem uns bandidos para incendiar veículos, outros arrombam as portas das lojas para roubar.
O que também não muda é a atitude de repórteres e apresentadores, obviamente favoráveis aos invasores que sempre são chamados de ‘ocupantes’; bandidos viram ‘jovens’, enquanto as câmeras procuram cenas nas quais a polícia deverá ser acusada de cometer ‘violências’, embora os soldados sejam costumeiramente atacados.
Não sou jornalista, apenas um idoso e aposentado professor de português, mas garanto que estou longe de ser considerado ingênuo ou burro. O que as emissoras de TV costumam fazer na cobertura de tais eventos não é jornalismo; este deve ser praticado com absoluta imparcialidade. Por favor, evitem o engajamento político.”
no bairro do Grajaú:
“Na manhã da terça-feira (16/9), vi por alguns minutos o Bom Dia, Brasil e depois o jornal da GloboNews. O assunto principal foi a reintegração de posse de um hotel abandonado há anos no centro de São Paulo. Até aí nada demais, porque o episódio é comuníssimo e segue as mesmas, digamos, regras: a polícia chega, é recebida a paus e pedras, reage com bombas de efeito moral e balas de borracha, aparecem uns bandidos para incendiar veículos, outros arrombam as portas das lojas para roubar.
O que também não muda é a atitude de repórteres e apresentadores, obviamente favoráveis aos invasores que sempre são chamados de ‘ocupantes’; bandidos viram ‘jovens’, enquanto as câmeras procuram cenas nas quais a polícia deverá ser acusada de cometer ‘violências’, embora os soldados sejam costumeiramente atacados.
Não sou jornalista, apenas um idoso e aposentado professor de português, mas garanto que estou longe de ser considerado ingênuo ou burro. O que as emissoras de TV costumam fazer na cobertura de tais eventos não é jornalismo; este deve ser praticado com absoluta imparcialidade. Por favor, evitem o engajamento político.”
LÍNGUA NA PIOR
Os 'redatores' de portais jornalísticos não ligam mesmo para
a língua, reclama o considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de
grande excelência, velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962. Ele escreve de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de
Belo Horizonte:
“Manchete da economia da Folha, a desaceleração de preços não precisa nem de causa, dispensada pela criatividade do redator que 'preferiu' transformar o verbo em pronominal, quando bastava 'venda desacelera nos supermercados', aí sim provocada pelo fim do desconto. Tá mesmo danado!
Desconto perde efeito, e venda se desacelera nos supermercados.
Promoções deixaram de impulsionar compras desde março, diz estudo.
“Manchete da economia da Folha, a desaceleração de preços não precisa nem de causa, dispensada pela criatividade do redator que 'preferiu' transformar o verbo em pronominal, quando bastava 'venda desacelera nos supermercados', aí sim provocada pelo fim do desconto. Tá mesmo danado!
Desconto perde efeito, e venda se desacelera nos supermercados.
Promoções deixaram de impulsionar compras desde março, diz estudo.
FESTA CULTURAL
A excelente poeta Rosani Abou Adal informa:
A comemoração dos 25 anos de fundação do jornal LINGUAGEM VIVA será realizada no dia 29 de setembro, segunda-feira, das 19h30 às 22 horas, no auditório Wladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Rua Rego Freitas, 530 - sobreloja, com apoio do Sindicato, da ABI, Sindicato dos Escritores, dos Bibliotecários e da Vinícola Aurora.
A comemoração dos 25 anos de fundação do jornal LINGUAGEM VIVA será realizada no dia 29 de setembro, segunda-feira, das 19h30 às 22 horas, no auditório Wladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Rua Rego Freitas, 530 - sobreloja, com apoio do Sindicato, da ABI, Sindicato dos Escritores, dos Bibliotecários e da Vinícola Aurora.
OLHO VIVO
De
Janistraquis, depois de analisar arbitragens em vários jogos do Brasileirão:
“O pior cego é o que só vê o que quer...”
“O pior cego é o que só vê o que quer...”
SUSPEITO CONFESSO
Todos sabem que o considerado Roldão Simas Filho é o melhor
ombudsman da imprensa brasileira, escritor de talento e formosura, químico
aposentado da Petrobrás quando esta era um orgulho para todos nós, e ainda
exerce com brilho e vigor o cargo de diretor de nossa sucursal no DF, instalada
em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a devassidão oficial
enxerga-se a candidata/presidente a ensaiar passos de funk para o próximo
comício, pois Mestre Roldão despachou cá para a sede:
“Correio Braziliense de 13-09-2014, Seção BRASIL, primeiro caderno, página 6:
Olho: ‘A polícia de Inhumas (GO) prendeu ontem um rapaz de 20 anos que confessou ter assassinado João Antônio Donati em um terreno baldio da cidade (...)’
Título: Suspeito matou jovem gay após relação sexual
Comentário: Réu confesso continua sendo chamado de ‘suspeito’?
Página 7: ‘Acusado de matar PM de UPP é preso’.
No meio da coluna:
‘Identificado como um dos participantes do tiroteio, Harris foi reconhecido por policiais militares por ter arremessado um artefato explosivo contra uma viatura da PM, momentos antes do início do tiroteio que vitimou Uanderson:
'Ele foi reconhecido pelos agentes da viatura. Por causa de um defeito no cordão de detonação, o artefato não explodiu.’
Comentário: Ninguém sabe que esse artefato se chama granada?!?!?!”
(Não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
“Correio Braziliense de 13-09-2014, Seção BRASIL, primeiro caderno, página 6:
Olho: ‘A polícia de Inhumas (GO) prendeu ontem um rapaz de 20 anos que confessou ter assassinado João Antônio Donati em um terreno baldio da cidade (...)’
Título: Suspeito matou jovem gay após relação sexual
Comentário: Réu confesso continua sendo chamado de ‘suspeito’?
Página 7: ‘Acusado de matar PM de UPP é preso’.
No meio da coluna:
‘Identificado como um dos participantes do tiroteio, Harris foi reconhecido por policiais militares por ter arremessado um artefato explosivo contra uma viatura da PM, momentos antes do início do tiroteio que vitimou Uanderson:
'Ele foi reconhecido pelos agentes da viatura. Por causa de um defeito no cordão de detonação, o artefato não explodiu.’
Comentário: Ninguém sabe que esse artefato se chama granada?!?!?!”
(Não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
DE RECIFE
A modéstia impede o colunista de concordar inteiramente com
o grande jornalista e escritor Antonio (Toinho) Portela, velho amigo e
companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, o qual nos enviou,
de seus domínios no Recife, uma generosa mensagem:
“(...)Seu Jornal da Imprença, além de inteligentemente ácido, é único. Merecia ser copiado por uma Grande Imprensa, aí vigente (e suspeita), tão voltada a tolices ou coisas mais feias.”
Leia a íntegra no Blogstraquis.
“(...)Seu Jornal da Imprença, além de inteligentemente ácido, é único. Merecia ser copiado por uma Grande Imprensa, aí vigente (e suspeita), tão voltada a tolices ou coisas mais feias.”
Leia a íntegra no Blogstraquis.
Excelente cronista, companheira nas páginas do Montbläat,
aquele maravilhoso jornal/revista
criado pelo genial e saudoso Fritz Utzeri, a considerada Anna Maria Assis
Ribeiro enviou de seu escritório no Rio:
“Lendo os comentários das escorregadelas de locutores e comentaristas da Globo mencionadas em sua coluna de 12/9, não posso deixar de dividir com você uma dúvida que me assalta: será que existe uma determinação da emissora instruindo estes senhores e senhoras para que incessantemente utilizem a expressão ‘na verdade’ no início de qualquer declaração, e ainda usem a abusem do verbo ‘repercutir’? Na verdade, eles repercutem muito!”
“Lendo os comentários das escorregadelas de locutores e comentaristas da Globo mencionadas em sua coluna de 12/9, não posso deixar de dividir com você uma dúvida que me assalta: será que existe uma determinação da emissora instruindo estes senhores e senhoras para que incessantemente utilizem a expressão ‘na verdade’ no início de qualquer declaração, e ainda usem a abusem do verbo ‘repercutir’? Na verdade, eles repercutem muito!”
CACÓFATO
Repórter que jamais dormiu em serviço, o considerado
Ubirajara Moreira Júnior, nosso “Bira de Brasília”, envia de seu posto de
observação às margens do Lago Paranoá:
Para confirmar a veracidade e as consequências da falta de investimento em educação básica no país, o redator do texto abaixo, publicado na edição de hoje (11/9) do Correio do Brasil, cometeu no segundo parágrafo o mais antigo e execrável dos cacófatos da nossa língua. Isso é que é matar a cobra e mostrar o pau...
‘Brasil investe mais no ensino superior do que no básico, segundo relatório.’
No Brasil, as instituições públicas de ensino superior gastam quatro vezes mais por aluno do que gasta no ensino fundamental por estudante. De acordo com o relatório Education at a Glance, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), essa é a maior diferença de gasto entre níveis educacionais dentre todos os países do grupo. Os dados do relatório são de 2011.
O gasto por cada aluno da educação superior corresponde a 93% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita brasileiro.
Para confirmar a veracidade e as consequências da falta de investimento em educação básica no país, o redator do texto abaixo, publicado na edição de hoje (11/9) do Correio do Brasil, cometeu no segundo parágrafo o mais antigo e execrável dos cacófatos da nossa língua. Isso é que é matar a cobra e mostrar o pau...
‘Brasil investe mais no ensino superior do que no básico, segundo relatório.’
No Brasil, as instituições públicas de ensino superior gastam quatro vezes mais por aluno do que gasta no ensino fundamental por estudante. De acordo com o relatório Education at a Glance, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), essa é a maior diferença de gasto entre níveis educacionais dentre todos os países do grupo. Os dados do relatório são de 2011.
O gasto por cada aluno da educação superior corresponde a 93% do Produto Interno Bruto (PIB) per capita brasileiro.
DE PETRÓPOLIS
“Meu
caro sr. Japiassu, quem lhe manda este
e-mail é o seu colaborador eventual Julio Caldas Alves de Brito; minha colaboração para a sua coluna é sobre o programa da Globo News exibido às 11h25 de hoje, 10/9, na coluna "Memória", dedicada ao Diretor de cinema Robert Wise, que se vivo fosse completaria 100 anos de idade.
Nasceu no dia 10 de Setembro de 1914 em Winchester, Indiana, e faleceu em 14 de Setembro de 2005 em Los Angeles, Califórnia.
O apresentador Luciano Cabral, lendo o texto dedicado à filmografia de Robert Wise, escrito por Gabriella Bridi, lê O caminhoneiro do Yang Tsé, em vez de O canhoneiro do Yang Tsé, um grande filme de guerra que deu a Steve McQueen sua única indicação ao Oscar de melhor ator.
O mais engraçado é que na tela estava escrito O Caminhoneiro do Yang-Tsé, com cenas do filme -- e não se via caminhão algum.”
Confira neste endereço.
e-mail é o seu colaborador eventual Julio Caldas Alves de Brito; minha colaboração para a sua coluna é sobre o programa da Globo News exibido às 11h25 de hoje, 10/9, na coluna "Memória", dedicada ao Diretor de cinema Robert Wise, que se vivo fosse completaria 100 anos de idade.
Nasceu no dia 10 de Setembro de 1914 em Winchester, Indiana, e faleceu em 14 de Setembro de 2005 em Los Angeles, Califórnia.
O apresentador Luciano Cabral, lendo o texto dedicado à filmografia de Robert Wise, escrito por Gabriella Bridi, lê O caminhoneiro do Yang Tsé, em vez de O canhoneiro do Yang Tsé, um grande filme de guerra que deu a Steve McQueen sua única indicação ao Oscar de melhor ator.
O mais engraçado é que na tela estava escrito O Caminhoneiro do Yang-Tsé, com cenas do filme -- e não se via caminhão algum.”
Confira neste endereço.
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que encerrávamos esta edição,
23 leitores/colaboradores haviam votado no texto da considerada Eliane
Cantanhêde, publicado na Folha sob o título ME ENGANA QUE
EU GOSTO, o qual abriga passagens como esta:
“(...) Se Lula saiu de um casebre do interior de Pernambuco, Marina emergiu de um seringal do Acre. Se Lula fez curso de torneiro mecânico, Marina teve de lavar chão para formar-se em história. Se Lula se tornou o grande líder sindical no Sul Maravilha, Marina impõe-se na órbita do ambientalista Chico Mendes.
A diferença é que Lula se rendeu aos lucros estratosféricos do setor financeiro, aos jatinhos das empreiteiras, às vantagens camaradas para filhos e noras e aos convescotes das oligarquias políticas mais atrasadas. Logo, o candidato dos sonhos dos banqueiros não é Marina. É Lula.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
“(...) Se Lula saiu de um casebre do interior de Pernambuco, Marina emergiu de um seringal do Acre. Se Lula fez curso de torneiro mecânico, Marina teve de lavar chão para formar-se em história. Se Lula se tornou o grande líder sindical no Sul Maravilha, Marina impõe-se na órbita do ambientalista Chico Mendes.
A diferença é que Lula se rendeu aos lucros estratosféricos do setor financeiro, aos jatinhos das empreiteiras, às vantagens camaradas para filhos e noras e aos convescotes das oligarquias políticas mais atrasadas. Logo, o candidato dos sonhos dos banqueiros não é Marina. É Lula.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ERREI, SIM!
“MISSÃO DE MONSTROS – Embora seja mais
veterano do que Barbosa Lima Sobrinho, o Estadão ainda nos
surpreende com insuspeitada criatividade. Ainda agora o vetusto matutino
inventou o Erramos engajado, segundo apelidou Janistraquis.
Foi assim: ‘Correção – No artigo Collor põe o dedo na ferida, de José Pastore (edição de sábado), onde se lê a missão agora está com os monstros, o correto é a missão agora está com os ministros’.
Meu assistente exultou: ‘Um Erramos deste porte é mais devastador do que um editorial!’
Fiquei a pensar no José Pastore, a quem a ministra Zélia não quer ver nem morto. (junho de 1990)
Foi assim: ‘Correção – No artigo Collor põe o dedo na ferida, de José Pastore (edição de sábado), onde se lê a missão agora está com os monstros, o correto é a missão agora está com os ministros’.
Meu assistente exultou: ‘Um Erramos deste porte é mais devastador do que um editorial!’
Fiquei a pensar no José Pastore, a quem a ministra Zélia não quer ver nem morto. (junho de 1990)
*************
SÁBADO, 13/09/2014
(...) Uma pétala se move
na encosta de um monte
escalado pelo vento.
O frio envolve as palavras
e o futuro
cai no esquecimento.
(Celso Japiassu in A tarde, no futuro. Íntegra no Blogstraquis.)
na encosta de um monte
escalado pelo vento.
O frio envolve as palavras
e o futuro
cai no esquecimento.
(Celso Japiassu in A tarde, no futuro. Íntegra no Blogstraquis.)
QUANDO SE REFERIR A
DIGA "ESTE ANO", QUE É O CERTO.
REPITO: ESTE!
O considerado Luiz Felipe Barroso Neto, aposentado professor
de português que mora no Rio de Janeiro, envia de sua casa no bairro do Grajaú:
“Acordo sempre muito cedo, porque é preciso manter as leituras em dia, e nunca deixo de ver, e, principalmente, escutar o Bom Dia, Brasil, telejornal muito bem conduzido por Chico Pinheiro e Ana Paula Araújo, esta de voz belíssima e cujo rosto é um esboço de Modigliani.
Pois de vez em quando o jornal escorrega, como, aliás, todos os outros de todas as emissoras. Hoje, 9/7, foi Miriam Leitão quem pisou no tomate, embora não estivesse a comentar os preços dos hortigranjeiros. É que ela, embora seja muito competente, adora trocar os pronomes este e esse.
Miriam, ao falar de algo ocorrido em 2014, diz ‘esse ano’, quando o certo, o preciso, é ‘este ano’, o ano corrente, este aqui, 2014. ‘Esse ano’ é indefinido, ela pode se referir a datas recentes ou nem tanto; ‘este ano’ é, sem dúvida, 2014.
Aprendi essas ‘besteirinhas importantes’ ao longo da vida, com alguns professores de altíssimo nível; não sei por que erram tanto, pois não apenas a Miriam, mas quase todos os comentaristas, apresentadores e repórteres pisam nos mesmos tomates...
Infelizmente, nossos brilhantes jornalistas não têm o saudável hábito de consultar dicionários; o Aurélio, um dos mais populares, explica: (este) indica o que está próximo do falante, no espaço, no tempo ou no discurso. Regrinha simples que torna o idioma mais escorreito.”
“Acordo sempre muito cedo, porque é preciso manter as leituras em dia, e nunca deixo de ver, e, principalmente, escutar o Bom Dia, Brasil, telejornal muito bem conduzido por Chico Pinheiro e Ana Paula Araújo, esta de voz belíssima e cujo rosto é um esboço de Modigliani.
Pois de vez em quando o jornal escorrega, como, aliás, todos os outros de todas as emissoras. Hoje, 9/7, foi Miriam Leitão quem pisou no tomate, embora não estivesse a comentar os preços dos hortigranjeiros. É que ela, embora seja muito competente, adora trocar os pronomes este e esse.
Miriam, ao falar de algo ocorrido em 2014, diz ‘esse ano’, quando o certo, o preciso, é ‘este ano’, o ano corrente, este aqui, 2014. ‘Esse ano’ é indefinido, ela pode se referir a datas recentes ou nem tanto; ‘este ano’ é, sem dúvida, 2014.
Aprendi essas ‘besteirinhas importantes’ ao longo da vida, com alguns professores de altíssimo nível; não sei por que erram tanto, pois não apenas a Miriam, mas quase todos os comentaristas, apresentadores e repórteres pisam nos mesmos tomates...
Infelizmente, nossos brilhantes jornalistas não têm o saudável hábito de consultar dicionários; o Aurélio, um dos mais populares, explica: (este) indica o que está próximo do falante, no espaço, no tempo ou no discurso. Regrinha simples que torna o idioma mais escorreito.”
BOLÍVAR LAMOUNIER
Este Jornal da ImprenÇa repete o convite para que nossos leitores não esqueçam: na próxima quinta-feira, 18/9, o considerado Bolívar Lamounier, escritor do primeiríssimo time e maior cientista político do Brasil, lançará mais um best-seller, intitulado TRIBUNOS, PROFETAS E SACERDOTES -- Intelectuais e ideologias no Século XX.
A festa está marcada para começar às 18h30 na Livraria da Vila (Shopping Pátio Higienópolis -- Av. Higienópolis, 618). Às 19 horas haverá debate do autor com José Augusto Guilhon, Milton Lahuerta e Sérgio Fausto, seguido da sessão de autógrafos.
A festa está marcada para começar às 18h30 na Livraria da Vila (Shopping Pátio Higienópolis -- Av. Higienópolis, 618). Às 19 horas haverá debate do autor com José Augusto Guilhon, Milton Lahuerta e Sérgio Fausto, seguido da sessão de autógrafos.
BOLA "VIVA"
O considerado Massimo Echeverría, talentoso jornalista que consegue o milagre de viver de frilas, envia de seu escritório na região da Av.
Paulista:
“Depois de anos e anos, é difícil aguentar o Galvão Bueno, de modo que assisto aos jogos do Brasil noutro canal, quando isto é possível. Na terça-feira corri para o SporTV e escutei o bom narrador Milton Leite explicar que o gramado do estádio onde jogariam Brasil X Equador era um “tapete” colocado sobre piso de cimento. A bola fica “mais viva” nessas condições e isso prejudica o andamento da partida.
Todavia, mais tarde, com a bola a rolar mal e porcamente no gramado de araque, Milton mudou de posição e passou a dizer que a bola, antes ‘viva’, agora batia no chão e parava, como nas quadras do futebol de salão...
E o festejado narrador seguiu em frente, a administrar a partida cujos craques, no seu modo de dizer, estavam ‘esparramados’ no tal gramado. Esparramado é palavra que o Milton usa sempre; acha-a bonita, imagino.
Bom, há gosto pra tudo.”
“Depois de anos e anos, é difícil aguentar o Galvão Bueno, de modo que assisto aos jogos do Brasil noutro canal, quando isto é possível. Na terça-feira corri para o SporTV e escutei o bom narrador Milton Leite explicar que o gramado do estádio onde jogariam Brasil X Equador era um “tapete” colocado sobre piso de cimento. A bola fica “mais viva” nessas condições e isso prejudica o andamento da partida.
Todavia, mais tarde, com a bola a rolar mal e porcamente no gramado de araque, Milton mudou de posição e passou a dizer que a bola, antes ‘viva’, agora batia no chão e parava, como nas quadras do futebol de salão...
E o festejado narrador seguiu em frente, a administrar a partida cujos craques, no seu modo de dizer, estavam ‘esparramados’ no tal gramado. Esparramado é palavra que o Milton usa sempre; acha-a bonita, imagino.
Bom, há gosto pra tudo.”
ELIO GASPARI
Jornalista, advogado, economista, enólogo reconhecido aqui e alhures, o considerado Álvaro Borgonha, também cidadão do mundo, envia dalgum cenário europeu artigo do não menos considerado Elio Gaspari, no qual se lê esta verdade absoluta:
"O novo é sempre bem-vindo, mas é sempre útil saber-se onde acaba o velho.”
"O novo é sempre bem-vindo, mas é sempre útil saber-se onde acaba o velho.”
Sob o título Um erro crasso de ortografia, a Folha
publicou artigo do lingüista Dante Lucchesi no qual ele critica a "infeliz
iniciativa do senador Cyro Miranda (PSDB-GO), presidente da Comissão de
Educação, Cultura e Esporte do Senado, ao criar um grupo de trabalho com Ernani
Pimentel e Pasquale Cipro Neto, propondo uma simplificação do sistema
ortográfico brasileiro.
Nela seria abolido o "h" etimológico ("homem" passaria a ser "omem"), o dígrafo "qu" ("aquilo" passaria a ser "aqilo") e os sons [s] e [z] seriam sempre grafados pelas letras "s" e "z" --ezersísio (exercício) e caza (casa). O dígrafo "ch" também seria abolido. Teríamos xave (chave) e caxorro (cachorro).”
Este Jornal da ImprenÇa já se referiu a mais este atentado contra o idioma, no qual comunicou aos leitores que continua fiel ao Acordo Ortográfico de 1945.
(Leia aqui o texto do professor Lucchesi.)
Nela seria abolido o "h" etimológico ("homem" passaria a ser "omem"), o dígrafo "qu" ("aquilo" passaria a ser "aqilo") e os sons [s] e [z] seriam sempre grafados pelas letras "s" e "z" --ezersísio (exercício) e caza (casa). O dígrafo "ch" também seria abolido. Teríamos xave (chave) e caxorro (cachorro).”
Este Jornal da ImprenÇa já se referiu a mais este atentado contra o idioma, no qual comunicou aos leitores que continua fiel ao Acordo Ortográfico de 1945.
(Leia aqui o texto do professor Lucchesi.)
O TREM APITA
Fundador e diretor do melhor jornal eletrônico do Brasil, o
considerado Marcos Caldeira Mendonça envia esta mensagem lá da Redação em
Itabira:
“Já saiu a edição de setembro d’O TREM, o jornal itabirano que alguns de seus ídolos da música, da literatura e da política assinam. Quente-pelando, como sempre, repleto de artigos que só podem ser lidos n’O TREM mesmo, em nenhum outro canal, nem na internet.”
Leia no Blogstraquis o resuminho da edição, no qual se lê, entre tantos pitéus jornalísticos:
-- Jânio Quadros foi cassado por causa de um beliscão na bunda da mulher de um general, conta FERNANDO JORGE.
-- NELSON BRAVO faz um perfil do Le Canard Enchaîné, o bravo jornal político-satírico francês, a caminho do centenário.
-- Homenagem ao grande romancista paraibano Ariano Suassuna, o Cavaleiro de Itaperoá, por EDMÍLSON CAMINHA.
“Já saiu a edição de setembro d’O TREM, o jornal itabirano que alguns de seus ídolos da música, da literatura e da política assinam. Quente-pelando, como sempre, repleto de artigos que só podem ser lidos n’O TREM mesmo, em nenhum outro canal, nem na internet.”
Leia no Blogstraquis o resuminho da edição, no qual se lê, entre tantos pitéus jornalísticos:
-- Jânio Quadros foi cassado por causa de um beliscão na bunda da mulher de um general, conta FERNANDO JORGE.
-- NELSON BRAVO faz um perfil do Le Canard Enchaîné, o bravo jornal político-satírico francês, a caminho do centenário.
-- Homenagem ao grande romancista paraibano Ariano Suassuna, o Cavaleiro de Itaperoá, por EDMÍLSON CAMINHA.
LORCA & FRANCO
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás no tempo em que esta não era assunto de CPIs, Roldão também é, como sempre haveremos de festejar, diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício da Era JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a vastidão do cerrado é possível enxergar as vacas a caminhar na direção do brejo atualmente ressequido, pois nosso Mestre despachou aqui para a sede:
A primeira página do caderno Diversão & Arte do Correio Brazilense do sábado, 6 de setembro, é dedicada a Garcia Lorca. O texto começa afirmando que ‘A guerra civil estava no começo e a Espanha vivia o auge da ditadura de Francisco Franco, para quem Federico Garcia Lorca representava um problema’. Vamos às datas:
A Guerra Civil espanhola começou em 18 de junho de 1936 e terminou em 19 de agosto de 1939. Portanto, Franco ainda não estava no auge do poder, o que só ocorreu três anos depois, em 1939.
Mais adiante o biógrafo de Lorca confirma que a execução do poeta [ocorrida em Granada em 19 de agosto de 1936] foi logo no início da guerra civil.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
A primeira página do caderno Diversão & Arte do Correio Brazilense do sábado, 6 de setembro, é dedicada a Garcia Lorca. O texto começa afirmando que ‘A guerra civil estava no começo e a Espanha vivia o auge da ditadura de Francisco Franco, para quem Federico Garcia Lorca representava um problema’. Vamos às datas:
A Guerra Civil espanhola começou em 18 de junho de 1936 e terminou em 19 de agosto de 1939. Portanto, Franco ainda não estava no auge do poder, o que só ocorreu três anos depois, em 1939.
Mais adiante o biógrafo de Lorca confirma que a execução do poeta [ocorrida em Granada em 19 de agosto de 1936] foi logo no início da guerra civil.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
NOTA DEZ
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em
Belo Horizonte, veterano observador da cena política brasileira desde os tempos
em que o Palácio da Liberdade abrigava imensos e honestíssimos talentos, enviou
a este Jornal da ImprenÇa artigo do historiador Marco Antonio
Villa, texto de grande excelência, o qual abriga passagens como a seguinte:
"(...) Lula, com seu estilo peculiar de fazer política, por onde passou deixou um rastro de destruição. No sindicalismo acabou sufocando a emergência de autênticas lideranças. Ou elas se submetiam ao seu comando ou seriam destruídas. E este método foi utilizado contra adversários no mundo sindical e também aos que se submeteram ao seu jugo na Central Única dos Trabalhadores.
O objetivo era impedir que florescessem lideranças independentes da sua vontade pessoal. Todos os líderes da CUT acabaram tendo de aceitar seu comando para sobreviver no mundo sindical, receberam prebendas e caminharam para o ocaso. Hoje não há na CUT — e em nenhuma outra central sindical — sindicalista algum com vida própria."
(Leia a íntegra neste endereço)
"(...) Lula, com seu estilo peculiar de fazer política, por onde passou deixou um rastro de destruição. No sindicalismo acabou sufocando a emergência de autênticas lideranças. Ou elas se submetiam ao seu comando ou seriam destruídas. E este método foi utilizado contra adversários no mundo sindical e também aos que se submeteram ao seu jugo na Central Única dos Trabalhadores.
O objetivo era impedir que florescessem lideranças independentes da sua vontade pessoal. Todos os líderes da CUT acabaram tendo de aceitar seu comando para sobreviver no mundo sindical, receberam prebendas e caminharam para o ocaso. Hoje não há na CUT — e em nenhuma outra central sindical — sindicalista algum com vida própria."
(Leia a íntegra neste endereço)
ERREI, SIM!
“DANOU-SE O LULU – Do arquivo do Erramos,
que Janistraquis organiza com tecnologia IBM e apoio da Lei Sarney:
‘Na reportagem intitulada Lulu Santos ataca o rock e diz que ‘o negócio é MPB’, publicada ontem na página E-5, há três erros: o disco Cabeça Dinossauro, dos Titãs, não foi produzido por Lulu Santos e sim por Liminha; Sérgio Brito, dos Titãs, não é filho de Severo Gomes e sim do vice-governador Almino Afonso; Lulu Santos não viu o show de Iggy Pop nos Estados Unidos e sim no Rio de Janeiro.’
Comentário de Janistraquis: ‘Esse tal de Lulu Brito demora a dar entrevista, mas quando se resolve provoca um escarcéu danado; cabra bom de serviço...’” (agosto de 1989)
‘Na reportagem intitulada Lulu Santos ataca o rock e diz que ‘o negócio é MPB’, publicada ontem na página E-5, há três erros: o disco Cabeça Dinossauro, dos Titãs, não foi produzido por Lulu Santos e sim por Liminha; Sérgio Brito, dos Titãs, não é filho de Severo Gomes e sim do vice-governador Almino Afonso; Lulu Santos não viu o show de Iggy Pop nos Estados Unidos e sim no Rio de Janeiro.’
Comentário de Janistraquis: ‘Esse tal de Lulu Brito demora a dar entrevista, mas quando se resolve provoca um escarcéu danado; cabra bom de serviço...’” (agosto de 1989)
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SÁBADO, 06/09/2014
Eu nada mais sonhava nem
queria
Que de ti não viesse, ou não falasse;
E como a ti te amei, que alguém te amasse,
Coisa incrível até me parecia.
(Adelino Fontoura in ATRAÇÃO E REPULSÃO. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
Que de ti não viesse, ou não falasse;
E como a ti te amei, que alguém te amasse,
Coisa incrível até me parecia.
(Adelino Fontoura in ATRAÇÃO E REPULSÃO. Leia a íntegra no Blogstraquis.)
DEZ FRASES DE ROBERTO CAMPOS,
ODIADO PELAS ESQUERDAS PORQUE
ERA ÍCONE "DAZELITE".
O considerado Malthus Alberto de Paula, velho amigo e
companheiro no Correio de Minas de 1962, que deixou a profissão
de jornalista e hoje é ‘apenas’ o maior advogado do Brasil, nos envia de sua
banca no centro de Belo Horizonte esta coleção de frases de Roberto Campos,
polêmico personagem de nossa República, economista, embaixador e escritor
odiado pelas esquerdas porque era um ícone “dazelite”:
-- A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor.
-- A diplomacia é como filme pornográfico: é melhor participar do que assistir.
-- A inveja é o mau hálito da alma.
-- Em nossa religião camarada, Deus é quase um membro da família. Um pai tolerante, muito ocupado com outras coisas, mas a quem se recorre num aperto.
-- Sou chamado a responder rotineiramente à pergunta: haverá saída para o Brasil? Respondo dizendo que há três: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo.
-- Estatização no Brasil é como mamilo de homem: não é útil nem ornamental.
-- Apesar de intransigentemente privatista, advogaria a estatização da pena de morte, que é hoje indústria rentável em Alagoas e na Baixada Fluminense.
-- A burrice é o único símile do infinito.
-- Os índios brasileiros são os maiores latifundiários pobres do planeta.
-- Os artistas brasileiros são socialistas nos dedos ou na voz, mas invariavelmente capitalistas nos bolsos.
-- A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor.
-- A diplomacia é como filme pornográfico: é melhor participar do que assistir.
-- A inveja é o mau hálito da alma.
-- Em nossa religião camarada, Deus é quase um membro da família. Um pai tolerante, muito ocupado com outras coisas, mas a quem se recorre num aperto.
-- Sou chamado a responder rotineiramente à pergunta: haverá saída para o Brasil? Respondo dizendo que há três: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo.
-- Estatização no Brasil é como mamilo de homem: não é útil nem ornamental.
-- Apesar de intransigentemente privatista, advogaria a estatização da pena de morte, que é hoje indústria rentável em Alagoas e na Baixada Fluminense.
-- A burrice é o único símile do infinito.
-- Os índios brasileiros são os maiores latifundiários pobres do planeta.
-- Os artistas brasileiros são socialistas nos dedos ou na voz, mas invariavelmente capitalistas nos bolsos.
BOLÍVAR LAMOUNIER
Janistraquis perguntou pelas novidades e recebeu a seguinte resposta do considerado Bolívar Lamounier, escritor do mais alto nível, maior cientista político do Brasil, amigo de mais de meio século, sofredor vascaíno como Janistraquis e eu:
“O lançamento paulistano de meu livro Tribunos, profetas e sacerdotes: intelectuais e ideologias no século XX será no dia 18 de setembro, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Iguatemi, a partir das 19 horas; no Rio, no dia 23, na Livraria Travessa do Shopping Leblon, no mesmo horário.”
Daqui do meio do mato enviamos saudoso abraço ao intelectual que honra esta nação com seu talento raro e absoluta honestidade.
“O lançamento paulistano de meu livro Tribunos, profetas e sacerdotes: intelectuais e ideologias no século XX será no dia 18 de setembro, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Iguatemi, a partir das 19 horas; no Rio, no dia 23, na Livraria Travessa do Shopping Leblon, no mesmo horário.”
Daqui do meio do mato enviamos saudoso abraço ao intelectual que honra esta nação com seu talento raro e absoluta honestidade.
DOIS MESTRES
Leia no Observatório da Imprensa o texto que o considerado Alberto Dines escreveu sobre o amigo e companheiro de muitos anos, Carlos Lemos, que completou 85 anos de uma vida plena de fazimentos e laborações. Clique aqui.
BARRA PESADA
Tormentosa a noite de terça-feira, 2/9, e não me refiro à eliminação do Vasco na Copa do Brasil diante do esquadrão do ABC de Natal. Sobre o município de Cunha, onde se esconde o Sítio Maravalha, despencou um vendaval desses de filme americano e a ventania quase se transforma em funil de furacão.
Janistraquis saiu para avaliar os prejuízos.
A internet não funcionou na manhã de terça e o computador só foi ligado graças à potência de um candeeiro que veio conosco do sertão nordestino...
Janistraquis saiu para avaliar os prejuízos.
A internet não funcionou na manhã de terça e o computador só foi ligado graças à potência de um candeeiro que veio conosco do sertão nordestino...
A CARA DELE!
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista, escritor, advogado e economista, envia de seu escritório no Bairro da Liberdade, em São Paulo, foto publicada no G1 e que faz grande sucesso pela internet afora. Trata-se de cena lúdica, da qual emerge uma senhora idêntica ao saudoso Hugo Chávez. Fausto observa:
"Cá entre nós, ser semelhante ao Chávez não é um bom negócio, nem num sentido nem no outro...”
Confira neste endereço.
"Cá entre nós, ser semelhante ao Chávez não é um bom negócio, nem num sentido nem no outro...”
Confira neste endereço.
FEBEAPÁ!!!!
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor dos melhores deste país, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, endereço nobre de Belo Horizonte:
Mais uma contribuição do portal do Estadão ao festival de besteiras que assola a língua (parodiando o Febeapá do Stanislaw Ponte Preta):
Ar-condicionado
em ônibus pode virar
obrigatório em SP
A língua culta ensina que o ar condicionado (com hífen, é o aparelho) 'pode ser obrigatório em SP', 'poderá ser obrigatório em SP' ou 'pode virar obrigação em SP'. Não admite, porém, 'pode virar obrigatório em SP'.
Mais uma contribuição do portal do Estadão ao festival de besteiras que assola a língua (parodiando o Febeapá do Stanislaw Ponte Preta):
Ar-condicionado
em ônibus pode virar
obrigatório em SP
A língua culta ensina que o ar condicionado (com hífen, é o aparelho) 'pode ser obrigatório em SP', 'poderá ser obrigatório em SP' ou 'pode virar obrigação em SP'. Não admite, porém, 'pode virar obrigatório em SP'.
DE PETRÓLEO
Maior ombudsman da imprensa brasileira, escritor do primeiríssimo time, químico aposentado da Petrobrás quando esta era dirigida por gente honesta, o considerado Roldão Simas Filho também exerce, como não se ignora, o cargo de diretor de nossa sucursal no DF, abrigada em edifício dos tempos de JK e de cujo varandão desbeiçado sobre a paisagem do cerrado avista-se o pessoal do PT a arrancar cabelo e barba por causa da ascensão de Marina. Pois nosso Mestre despachou cá para a sede mais esta preciosidade:
“O Correio Braziliense de 1º setembro publica uma página sobre o governo de Enrique Peña Nieto no México e menciona o propósito do presidente de alienar a Pemex. Diz que em 1938, o presidente Lázaro Cardenas privatizou a indústria petrolífera no México. O termo foi trocado.É o inverso.
Em 1938, o governo mexicano aprovou a criação do monopólio estatal do petróleo e, em seguida, desapropriou e estatizou as 17 empresas privadas, todas estrangeiras, que operavam no país. Desde então, essa atividade faz parte do teor da Constituição mexicana. Vale a pena destacar que a Pemex é a 2ª maior empresa latino-americana, só perdendo para a nossa Petrobrás.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
“O Correio Braziliense de 1º setembro publica uma página sobre o governo de Enrique Peña Nieto no México e menciona o propósito do presidente de alienar a Pemex. Diz que em 1938, o presidente Lázaro Cardenas privatizou a indústria petrolífera no México. O termo foi trocado.É o inverso.
Em 1938, o governo mexicano aprovou a criação do monopólio estatal do petróleo e, em seguida, desapropriou e estatizou as 17 empresas privadas, todas estrangeiras, que operavam no país. Desde então, essa atividade faz parte do teor da Constituição mexicana. Vale a pena destacar que a Pemex é a 2ª maior empresa latino-americana, só perdendo para a nossa Petrobrás.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
HÉLIO BELTRÃO
Percorre a internet a opinião de vários brasileiros cultíssimos, para os quais é muito fraco o plano de governo de Marina Silva. Janistraquis leu as críticas e se lembrou de Hélio Beltrão, nosso amigo que foi um dos homens mais inteligentes e honestos do Brasil. Dizia ele:
“Plano de governo qualquer um pode ter; basta encomendar, e pronto. O problema virá depois: quem vai assinar o documento? Quem há de se responsabilizar pelo plano de governo?”
“Plano de governo qualquer um pode ter; basta encomendar, e pronto. O problema virá depois: quem vai assinar o documento? Quem há de se responsabilizar pelo plano de governo?”
Título de bom tamanho na Folha:
Grupo pede abolição final
do inferno ao Vaticano
Janistraquis, que não acredita no inferno (nem no céu), tem certeza de que o título ficaria bem melhor na ordem direta:
Grupo pede ao Vaticano
abolição final do inferno
Grupo pede abolição final
do inferno ao Vaticano
Janistraquis, que não acredita no inferno (nem no céu), tem certeza de que o título ficaria bem melhor na ordem direta:
Grupo pede ao Vaticano
abolição final do inferno
NOTA DEZ
O considerado Sérgio Augusto, escritor consagrado, ensaísta
que faria bonito na Sorbonne e maior jornalista cultural do Brasil, escreveu no
Estadão sob o título FRANKENSTEIN MESOPOTÂMICO:
Terça-feira fez 40 meses que o presidente Obama marcou seu último gol no campo da política externa, liquidando Osama bin Laden. Desde então chutou quase todas para fora; algumas Putin e Bashar al-Assad defenderam.
Se já estava duro jogar na Champions League dos conflitos internacionais, particularmente no Oriente Médio, com a encruada crise na Síria e a entrada em cena de um novo bin Laden, ramo salafista, chamado Abu Bakr al-Baghdadi, a situação complicou de vez.
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
Terça-feira fez 40 meses que o presidente Obama marcou seu último gol no campo da política externa, liquidando Osama bin Laden. Desde então chutou quase todas para fora; algumas Putin e Bashar al-Assad defenderam.
Se já estava duro jogar na Champions League dos conflitos internacionais, particularmente no Oriente Médio, com a encruada crise na Síria e a entrada em cena de um novo bin Laden, ramo salafista, chamado Abu Bakr al-Baghdadi, a situação complicou de vez.
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
ERREI, SIM!
“SENTARAM GETÚLIO – Materinha bem didática da Folha,
verdadeira aula de História Contemporânea:
‘A Tecelagem Santaconstancia já se acostumou a ver os tecidos que produz nas situações mais inusitadas da história do país. Lá estava um tecido da empresa forrando a cadeira onde Getúlio Vargas se suicidou, em 1954, ou vestindo a primeira-dama Maria Tereza Goulart, no início dos anos 60, nas criações de Dener’.
Janistraquis, que era olheiro do falecido Diário de Notícias, do Rio, e rondava o Palácio do Catete na manhã daquele inesquecível 24 de agosto, aposta sua carteirinha de sócio do Clube do Feijão Amigo como Getúlio Vargas não se suicidou sentado em cadeira alguma, nem mesmo sofá-cama, com todo respeito à Santaconstancia.”
(setembro de 1990)
‘A Tecelagem Santaconstancia já se acostumou a ver os tecidos que produz nas situações mais inusitadas da história do país. Lá estava um tecido da empresa forrando a cadeira onde Getúlio Vargas se suicidou, em 1954, ou vestindo a primeira-dama Maria Tereza Goulart, no início dos anos 60, nas criações de Dener’.
Janistraquis, que era olheiro do falecido Diário de Notícias, do Rio, e rondava o Palácio do Catete na manhã daquele inesquecível 24 de agosto, aposta sua carteirinha de sócio do Clube do Feijão Amigo como Getúlio Vargas não se suicidou sentado em cadeira alguma, nem mesmo sofá-cama, com todo respeito à Santaconstancia.”
(setembro de 1990)
*************
SÁBADO, 30/08/2014
Um dia o Reis Salamão
Dormiu de noite e de dia
Convidou Napoleão
Pra cantá pilogamia,
Viva a Princesa Isabé
Que já morô em Sumé
No tempo da Monarquia.
(Extraído do livro Zé Limeira, poeta do absurdo, de Orlando Tejo, que Toinho Portela nos deu de presente.)
Dormiu de noite e de dia
Convidou Napoleão
Pra cantá pilogamia,
Viva a Princesa Isabé
Que já morô em Sumé
No tempo da Monarquia.
(Extraído do livro Zé Limeira, poeta do absurdo, de Orlando Tejo, que Toinho Portela nos deu de presente.)
MESTRE ROLDÃO, VETERANO DE TANTAS ELEIÇÕES, AFIRMA: VOTO BRANCO, NÃO!
Maior ombudsman da imprensa brasileira, escritor
consagrado, químico da Petrobrás quando esta era mesmo uma empresa de respeito,
o considerado Roldão Simas Filho também exerce, para nossa alegria, a direção
da sucursal brasiliense do Jornal da ImprenÇa, instalada em
edifício da era JK e de cujo varandão desbeiçado sobre a perplexidade geral é
possível enxergar boiadas inteiras a caminho dos brejos próximos ao Palácio do
Planalto; pois o Mestre, veterano de tantas eleições e decepções, envia
preciosas linhas acerca das eleições majoritárias:
"A votação em dois turnos tem como objetivo a eleição do candidato por maioria absoluta dos votos, o que dá total legitimidade ao resultado. Por outro lado, permite, no primeiro turno, que o eleitor tenha maior liberdade de escolha do partido e candidato, sem a preocupação no 'voto útil'.
A pluralidade de partidos amplia as opções pelos matizes ideológicos, sem o maniqueísmo forçado de apenas dois partidos, como houve no período dos governos militares.
A desvinculação da votação para presidente da República e governador do Estado é mais uma liberdade de escolha.
Por isso tudo, não há porque votar em branco, o que favorece o mais votado, ou ficar constrangido à escolha de um dos três principais candidatos. Se nenhum deles inspirar confiança, há outros oito na disputa para a presidência. Existem partidos à direita e à esquerda. Existem partidos religiosos, revolucionários, radicais e ambientalistas para todos os gostos.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
"A votação em dois turnos tem como objetivo a eleição do candidato por maioria absoluta dos votos, o que dá total legitimidade ao resultado. Por outro lado, permite, no primeiro turno, que o eleitor tenha maior liberdade de escolha do partido e candidato, sem a preocupação no 'voto útil'.
A pluralidade de partidos amplia as opções pelos matizes ideológicos, sem o maniqueísmo forçado de apenas dois partidos, como houve no período dos governos militares.
A desvinculação da votação para presidente da República e governador do Estado é mais uma liberdade de escolha.
Por isso tudo, não há porque votar em branco, o que favorece o mais votado, ou ficar constrangido à escolha de um dos três principais candidatos. Se nenhum deles inspirar confiança, há outros oito na disputa para a presidência. Existem partidos à direita e à esquerda. Existem partidos religiosos, revolucionários, radicais e ambientalistas para todos os gostos.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
LEMOS, 85 ANOS.
O considerado Carlos Lemos, jornalista histórico, querido
amigo de mais de meio século, completou 85 anos na quinta-feira, 28/8, mas a
comemoração foi transferida para a próxima terça-feira, às 20hs, no Bar
Belmonte (Rua Jardim Botânico, 617), segundo avisa a maior assessora de
imprensa do Brasil, Vera Maria Perfeito de Berrêdo.
Lemos, que trabalhou 27 anos no Jornal do Brasil e ali foi meu chefe, de 1964 a 1967, começou a brilhante carreira na Tribuna da Imprensa e também passou pelas revistas Manchete e Maquis. Depois do JB, levou seu talento para as Organizações Globo; dirigiu o Sistema Globo de Rádio e a sucursal do jornal O Globo em Brasília.
Apaixonado pelo Fluminense, o único cargo de Carlos Lemos no futebol foi exercido na CBF: assessor de imprensa da Seleção Brasileira, quando Felipão chegou para ganhar a Copa de 2002.
Lemos, que trabalhou 27 anos no Jornal do Brasil e ali foi meu chefe, de 1964 a 1967, começou a brilhante carreira na Tribuna da Imprensa e também passou pelas revistas Manchete e Maquis. Depois do JB, levou seu talento para as Organizações Globo; dirigiu o Sistema Globo de Rádio e a sucursal do jornal O Globo em Brasília.
Apaixonado pelo Fluminense, o único cargo de Carlos Lemos no futebol foi exercido na CBF: assessor de imprensa da Seleção Brasileira, quando Felipão chegou para ganhar a Copa de 2002.
BOLAS TROCADAS
O considerado Marco Antônio Zanfra, jornalista e escritor
dos melhores deste país, autor do best-seller Manual do Repórter
de Polícia e diretor/fundador de O Trabuco,
envia de seu QG na Praia da Joaquina, instalado em palacete com vista para o
marzão de Santa Catarina:
“Em texto a respeito de programa de campanha de Afrânio Boppré, candidato do PSOL ao governo de Santa Catarina, o titular da coluna política do jornal Notícias do Dia trocou as bolas:
‘Só que a data é 25 de agosto, e o primeiro programa, que tinha o depoimento do histórico Plínio Salgado, recentemente falecido, só foi ao ar à noite.’
Como o 'histórico' Plínio Salgado morreu em 1975 - portanto, não tão recentemente assim - e, integralista, jamais faria campanha para um partido de esquerda, concluímos que ele se referia a Plínio de Arruda Sampaio.”
“Em texto a respeito de programa de campanha de Afrânio Boppré, candidato do PSOL ao governo de Santa Catarina, o titular da coluna política do jornal Notícias do Dia trocou as bolas:
‘Só que a data é 25 de agosto, e o primeiro programa, que tinha o depoimento do histórico Plínio Salgado, recentemente falecido, só foi ao ar à noite.’
Como o 'histórico' Plínio Salgado morreu em 1975 - portanto, não tão recentemente assim - e, integralista, jamais faria campanha para um partido de esquerda, concluímos que ele se referia a Plínio de Arruda Sampaio.”
PERDOAR/POUPAR
O
considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor de escol, velho amigo e
companheiro no Correio de Minas de 1962,
envia de seu escritório na Praça da Savassi, festejado endereço de Belo
Horizonte:
A contribuição à clareza da língua é do portal do jornal O Globo, na noite da quarta-feira, 27/8. Na dúvida entre perdoar e poupar, o redator optou pela segunda opção, desprezando o apelo da mãe pela salvação da vida do refém. É demais.
“Mãe de refém americano pede que califa do Estado Islâmico perdoe vida de seu filho.”
Shirley Sotloff grava vídeo dirigido diretamente ao líder al-Baghdadi.
A contribuição à clareza da língua é do portal do jornal O Globo, na noite da quarta-feira, 27/8. Na dúvida entre perdoar e poupar, o redator optou pela segunda opção, desprezando o apelo da mãe pela salvação da vida do refém. É demais.
“Mãe de refém americano pede que califa do Estado Islâmico perdoe vida de seu filho.”
Shirley Sotloff grava vídeo dirigido diretamente ao líder al-Baghdadi.
NO JOELHO
O considerado Haroldo Filizola Marques, comerciante no Rio
de Janeiro, envia de sua loja de produtos naturais em Olaria esta notícia d’O
Globo sobre o craque Pedro Ken, do Vasco:
"(...) Recuperado de um estiramento no joelho direito, ele só deve voltar no sábado, contra o Avaí, em São Januário, pela Série B."
Haroldo, que diz ser "ignorante, mas não inteiramente burro", estranhou barbaridade:
"Onde diabos o jornal foi encontrar musculatura no joelho do craque? Ali só tem ossos e cartilagens!"
É bem observado.
"(...) Recuperado de um estiramento no joelho direito, ele só deve voltar no sábado, contra o Avaí, em São Januário, pela Série B."
Haroldo, que diz ser "ignorante, mas não inteiramente burro", estranhou barbaridade:
"Onde diabos o jornal foi encontrar musculatura no joelho do craque? Ali só tem ossos e cartilagens!"
É bem observado.
NA LIVRARIA
Deu na coluna do Ancelmo Gois:
Sabão literário -- Já foi o tempo em que banca de jornal só vendia jornal e revista, que farmácia só vendia remédio e livraria só vendia livro.
Um parceiro da coluna flagrou, no sábado, a livraria Nobel do Shopping Downgtown, no Rio, vendendo...produtos de limpeza.
Sabão literário -- Já foi o tempo em que banca de jornal só vendia jornal e revista, que farmácia só vendia remédio e livraria só vendia livro.
Um parceiro da coluna flagrou, no sábado, a livraria Nobel do Shopping Downgtown, no Rio, vendendo...produtos de limpeza.
PÊDO FENÔNIMO
O considerado Eduardo Almeida Reis, grande jornalista,
romancista do primeiríssimo time e maior cronista diário da imprensa
brasileira, escreveu no Estado de Minas:
"(...)Ouvi perfeitamente na TV aberta a nova mocinha do tempo pronunciar reconcavo, sem o chapeuzinho no primeiro o. Falava do clima previsto para o dia seguinte na região geográfica localizada em torno da Baía de Todos os Santos e deve ter recorrido ao verbo concavar (datação 1817), tornar-se côncavo, do latim concàvo,as,ávi, átum,áre, de concàvus, de cavus. No caso, reconcavar."
(O texto do Eduardo me transportou à infância no bairro da Torre, em João Pessoa, onde era muito conhecido um sujeito apelidado Reconca, porque um dia lhe perguntaram pelo local de nascimento e ele informou: “Nasci no Reconca da Bahia”.
Pois esse Reconca tinha um irmão, chamado por todos de “Pêdo Fenônimo”, o qual nascera sem dentes, como aliás todos nós, porém aqueles jamais lhe romperam as poderosas gengivas capazes de mastigar rapadura e arrancar cascas de coco. Era mesmo um fenômeno!)
"(...)Ouvi perfeitamente na TV aberta a nova mocinha do tempo pronunciar reconcavo, sem o chapeuzinho no primeiro o. Falava do clima previsto para o dia seguinte na região geográfica localizada em torno da Baía de Todos os Santos e deve ter recorrido ao verbo concavar (datação 1817), tornar-se côncavo, do latim concàvo,as,ávi, átum,áre, de concàvus, de cavus. No caso, reconcavar."
(O texto do Eduardo me transportou à infância no bairro da Torre, em João Pessoa, onde era muito conhecido um sujeito apelidado Reconca, porque um dia lhe perguntaram pelo local de nascimento e ele informou: “Nasci no Reconca da Bahia”.
Pois esse Reconca tinha um irmão, chamado por todos de “Pêdo Fenônimo”, o qual nascera sem dentes, como aliás todos nós, porém aqueles jamais lhe romperam as poderosas gengivas capazes de mastigar rapadura e arrancar cascas de coco. Era mesmo um fenômeno!)
NA MOITA
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, nosso “Bira de
Brasília”, “repórter que dorme com o olho aboticado”, no dizer de Janistraquis,
envia de seu escritório às margens do Lago Paranoá:
“A concluir pelo título Emprego tem desempenho fraco no Brasil e no RN, dependurado no site da Tribuna do Norte, de Natal (RN), o Rio Grande do Norte conseguiu separar-se do restante do país, coisa que os gaúchos já tentaram algumas vezes sem sucesso. Antigamente, quem tinha a fama de fazer as coisas na moita, em completo silêncio, eram os mineiros...”
“A concluir pelo título Emprego tem desempenho fraco no Brasil e no RN, dependurado no site da Tribuna do Norte, de Natal (RN), o Rio Grande do Norte conseguiu separar-se do restante do país, coisa que os gaúchos já tentaram algumas vezes sem sucesso. Antigamente, quem tinha a fama de fazer as coisas na moita, em completo silêncio, eram os mineiros...”
ECONOMIA CERTA
Jornalista, escritor do primeiríssimo time, emérito torcedor
do Vasco e melhor cientista político do Brasil, o considerado Bolivar Lamounier
envia de seu escritório paulistano:
“Dado que Dilma tem 11 minutos diários no programa eleitoral, se desligarmos a TV enquanto ela agride o bom senso e a língua portuguesa, economizaremos energia suficiente para um mês numa cidade de 500 mil habitantes.”
“Dado que Dilma tem 11 minutos diários no programa eleitoral, se desligarmos a TV enquanto ela agride o bom senso e a língua portuguesa, economizaremos energia suficiente para um mês numa cidade de 500 mil habitantes.”
BELA NOTÍCIA!
O considerado João Siqueira Ferro, grande jornalista e
escritor, amigo e companheiro no Montbläat, a melhor revista eletrônica do Brasil,
fundada pelo inesquecível Fritz Utzeri, envia de seu escritório em Copacabana a
melhor notícia de todos os tempos, publicada no jornal carioca O DIA:
“Manter boa alimentação e praticar exercícios são os conselhos mais frequentes para quem quer melhorar os níveis de colesterol. Agora, outra recomendação pode entrar na lista. Pesquisa da Universidade de Harvard, nos EUA, constatou que o consumo diário de cerveja — através do etanol, um de seus componentes — estimula o fígado a produzir maiores quantidades de HDL (colesterol bom), reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares.”
“Manter boa alimentação e praticar exercícios são os conselhos mais frequentes para quem quer melhorar os níveis de colesterol. Agora, outra recomendação pode entrar na lista. Pesquisa da Universidade de Harvard, nos EUA, constatou que o consumo diário de cerveja — através do etanol, um de seus componentes — estimula o fígado a produzir maiores quantidades de HDL (colesterol bom), reduzindo os riscos de doenças cardiovasculares.”
TEXTO É TUDO!
Do considerado Renan Antunes de Oliveira, um dos melhores
repórteres do Brasil, em depoimento ao Portal
dos Jornalistas:
"Por melhor que seja a história, por mais confiável a fonte, mesmo com uma baita apuração, o texto tem que segurar. Escrever é o nome do jogo.”
"Por melhor que seja a história, por mais confiável a fonte, mesmo com uma baita apuração, o texto tem que segurar. Escrever é o nome do jogo.”
NOTA DEZ
Na noite de segunda-feira, 25/8, a Rede Globo
exibiu o filme Getúlio, de João Jardim, bela obra, perfeita para
ilustrar este ano eleitoral. Tony Ramos interpretou com talento e dignidade os
últimos dias de vida do maior líder político da História do Brasil, embora os
petistas mais furiosos e rancorosos queiram entregar esta honraria a Lula, algo
assim como chamar urubu de meu louro, como diz Janistraquis.
Na manhã de 24 de agosto de 1954, o Irmão Marista Gervásio, professor do Colégio Pio X de João Pessoa, entrou lívido na classe onde nos preparávamos para o exame de admissão ao ginásio, e deu a notícia, com a emoção a vazar dos olhos molhados:
“O presidente Getúlio Vargas morreu!”
Gervásio nos mandou para casa. Nas ruas, escutávamos marchas fúnebres e locutores de rádio a ler a Carta-Testamento num indispensável tom sinistro. A tragédia marcou nossa infância/adolescência, mais do que a derrota do Brasil para o Uruguai em 1950 e a morte de Francisco Alves em 1952.
Na manhã de 24 de agosto de 1954, o Irmão Marista Gervásio, professor do Colégio Pio X de João Pessoa, entrou lívido na classe onde nos preparávamos para o exame de admissão ao ginásio, e deu a notícia, com a emoção a vazar dos olhos molhados:
“O presidente Getúlio Vargas morreu!”
Gervásio nos mandou para casa. Nas ruas, escutávamos marchas fúnebres e locutores de rádio a ler a Carta-Testamento num indispensável tom sinistro. A tragédia marcou nossa infância/adolescência, mais do que a derrota do Brasil para o Uruguai em 1950 e a morte de Francisco Alves em 1952.
ERREI, SIM!
“A RETA E O FIOFÓ – Título de três colunas, quase
manchete de página da Folha:
Antonio Kandir é operado de
hemorróidas em São Paulo
Alarmado com tanto espaço dado a tão alcatreiro assunto, Janistraquis identificou segundas intenções do redator:
‘Se o jornal divulga com tal estrépito que Sua Excelência resolveu cuidar do próprio fiofó, isso significa que devemos tirar o nosso da reta!’
É bem pensado. (julho de 1996)”
Antonio Kandir é operado de
hemorróidas em São Paulo
Alarmado com tanto espaço dado a tão alcatreiro assunto, Janistraquis identificou segundas intenções do redator:
‘Se o jornal divulga com tal estrépito que Sua Excelência resolveu cuidar do próprio fiofó, isso significa que devemos tirar o nosso da reta!’
É bem pensado. (julho de 1996)”
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SÁBADO, 23/08/2014
Nada como uma sinfonia de
Beethoven,
um lápis, um papel, um copo, uma tarde.
Beije nos lábios o sonho
e deixe-o passar assim dormente.
Sopre no ouvido o espanto
e deixe-o viver assim dolente.
(José Nêumanne Pinto in Vamos beber a tarde?)
um lápis, um papel, um copo, uma tarde.
Beije nos lábios o sonho
e deixe-o passar assim dormente.
Sopre no ouvido o espanto
e deixe-o viver assim dolente.
(José Nêumanne Pinto in Vamos beber a tarde?)
O SEGUNDO ASSASSINATO DE
EUCLIDES DA CUNHA, PELAS MÃOS DE UM REDATOR DO UOL.
Insidiosa chamada perpetrada pelo site na sexta-feira
passada:
Assassinato do escritor
Euclides da Cunha por
amante completa 105 anos
O título dá ao leitor desavisado (e os há, e muitíssimos) a impressão de que o autor de Os Sertões fora vítima de uma amante desprezada ou vivia tumultuado romance gay. E este absurdo só “escapou” do Jornal da ImprenÇa de 15/8 por ter sido encontrado depois do encerramento de nossos trabalhos.
Na verdade, Euclides foi morto pelo amante da mulher dele, o oficial do Exército Dilermando de Assis.
O texto publicado no próprio UOL é uma "biografia" de nível ginasiano, copiada da Enciclopédia Mirador. Janistraquis recomenda a leitura, neste link, mas roga ao leitor que faça boa e indispensável pesquisa no Google para se informar melhor.
Assassinato do escritor
Euclides da Cunha por
amante completa 105 anos
O título dá ao leitor desavisado (e os há, e muitíssimos) a impressão de que o autor de Os Sertões fora vítima de uma amante desprezada ou vivia tumultuado romance gay. E este absurdo só “escapou” do Jornal da ImprenÇa de 15/8 por ter sido encontrado depois do encerramento de nossos trabalhos.
Na verdade, Euclides foi morto pelo amante da mulher dele, o oficial do Exército Dilermando de Assis.
O texto publicado no próprio UOL é uma "biografia" de nível ginasiano, copiada da Enciclopédia Mirador. Janistraquis recomenda a leitura, neste link, mas roga ao leitor que faça boa e indispensável pesquisa no Google para se informar melhor.
INSANIDADE
O mesmo UOL que apunhalou a memória de Euclides da Cunha
noticia uma tentativa de assassinato da língua portuguesa. O professor Ernani
Pimentel, que já divertiu os telespectadores do Programa do Jô (dê uma olhada
no YouTube), parece que foi levado a sério pelos nossos senadores, como se pode
ler na matéria intitulada Senado discute fim do "ç", "ch" e
"ss" na língua portuguesa. É deverasmente inacreditável, mas a
insanidade abriga-se neste endereço.
FRANCISCO JULIÃO
Romancista, ensaísta e dramaturgo, o considerado Cláudio
Aguiar lançou na quinta-feira, 21/8, na Academia Mineira de Letras, em Belo
Horizonte, o livro Francisco Julião, uma Biografia. E também fez palestra sobre
o tema "Por que escrever uma biografia". O evento, que forneceu
certificado de participação aos estudantes universitários presentes, foi mais
uma edição do projeto "O Autor na Academia".
Julião, recorde-se, era deputado federal por Pernambuco e foi o criador do movimento "Reforma Agrária, na Lei ou na Marra". Odiado pelos militares, estava, digamos, na pauta do Golpe de 1964.
Quem enviou o convite ao colunista foi o Mestre José Maria Rabêlo, grande escritor e jornalista histórico, diretor/fundador do Binômio, jornal que formou gerações dos melhores profissionais de Minas.
Na manhã de 18 de dezembro de 1961, Binômio recebeu a "visita" do general João Punaro Bley, comandante da ID-4, que reclamava de uma reportagem da qual era protagonista; ele e o diretor tiveram uma discussão, o general exagerou nas ameaças e José Maria Rabêlo deu-lhe um murro na cara. Pouco depois, soldados do 12o Regimento de Infantaria invadiram e empastelaram as instalações do jornal.
Julião, recorde-se, era deputado federal por Pernambuco e foi o criador do movimento "Reforma Agrária, na Lei ou na Marra". Odiado pelos militares, estava, digamos, na pauta do Golpe de 1964.
Quem enviou o convite ao colunista foi o Mestre José Maria Rabêlo, grande escritor e jornalista histórico, diretor/fundador do Binômio, jornal que formou gerações dos melhores profissionais de Minas.
Na manhã de 18 de dezembro de 1961, Binômio recebeu a "visita" do general João Punaro Bley, comandante da ID-4, que reclamava de uma reportagem da qual era protagonista; ele e o diretor tiveram uma discussão, o general exagerou nas ameaças e José Maria Rabêlo deu-lhe um murro na cara. Pouco depois, soldados do 12o Regimento de Infantaria invadiram e empastelaram as instalações do jornal.
SÓ PREJUÍZO!
Jornalista e escritor de escol, o considerado Mário Lúcio
Marinho, velho amigo e companheiro no Jornal
da Tarde dos anos 1970, envia mensagem a este Jornal da ImprenÇa:
Quatro anos depois de deixar a presidência, Lula continua dando prejuízo ao Brasil: cerca de um bilhão de reais na conta da Petrobras.
Título no caderno Mercado (Página B5) da Folha de S. Paulo de hoje, terça-feira, 19-08-2014::
“Petrobras vai pagar US$ 434 mi
extras por gás natural boliviano"
Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem; e aqui está o texto completo da Folha.)
Quatro anos depois de deixar a presidência, Lula continua dando prejuízo ao Brasil: cerca de um bilhão de reais na conta da Petrobras.
Título no caderno Mercado (Página B5) da Folha de S. Paulo de hoje, terça-feira, 19-08-2014::
“Petrobras vai pagar US$ 434 mi
extras por gás natural boliviano"
Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem; e aqui está o texto completo da Folha.)
DUNGA & NEYMAR
O considerado João Siqueira Ferro, grande jornalista e
escritor, amigo e companheiro no Montbläat, melhor revista
eletrônica do Brasil, criada pelo inesquecível Fritz Utzeri, envia de seu
escritório em Copacabana:
16 de agosto de 2014 • ÉPOCA: Dunga diz que Neymar não é craque e defende "ídolo" Felipão .O técnico da Seleção, Dunga, afirmou em entrevista à revista Época que o Brasil atualmente não tem nenhum jogador que possa ser chamado de craque – nem mesmo Neymar, definido por ele mesmo como "o melhor jogador brasileiro". De acordo com o treinador, para ter o "carimbo de craque", o atacante do Barcelona precisa decidir "de cada dez partidas, pelo menos cinco ou seis", além de ser campeão do mundo.
18 de agosto de 2014 - Neymar volta aos gramados com dois gols sensacionais no jogo do Barcelona.
É, Dunga,você não mudou nada...
16 de agosto de 2014 • ÉPOCA: Dunga diz que Neymar não é craque e defende "ídolo" Felipão .O técnico da Seleção, Dunga, afirmou em entrevista à revista Época que o Brasil atualmente não tem nenhum jogador que possa ser chamado de craque – nem mesmo Neymar, definido por ele mesmo como "o melhor jogador brasileiro". De acordo com o treinador, para ter o "carimbo de craque", o atacante do Barcelona precisa decidir "de cada dez partidas, pelo menos cinco ou seis", além de ser campeão do mundo.
18 de agosto de 2014 - Neymar volta aos gramados com dois gols sensacionais no jogo do Barcelona.
É, Dunga,você não mudou nada...
IMPRESSIONANTE!
Deu na coluna do considerado Ancelmo Gois:
"O grupo Arbor Brasil foi notificado pelo Conar pela propaganda de Syn Limon Ice, à base de vodca. É que, segundo o órgão, o desenho de um E.T. que estampa a campanha do produto poderia induzir crianças a querer tomar o drinque. A empresa vai recorrer."
Janistraquis, que costuma confundir destroços com tremoços, adorou:
"Como é linda a imbecilidade, né não? Aproveito para informar que o mercado está repleto de camisinhas com sabor de frutas variadas. Será que nossas menininhas não vão querer enfiá-las goela abaixo?"
É bem pensado.
"O grupo Arbor Brasil foi notificado pelo Conar pela propaganda de Syn Limon Ice, à base de vodca. É que, segundo o órgão, o desenho de um E.T. que estampa a campanha do produto poderia induzir crianças a querer tomar o drinque. A empresa vai recorrer."
Janistraquis, que costuma confundir destroços com tremoços, adorou:
"Como é linda a imbecilidade, né não? Aproveito para informar que o mercado está repleto de camisinhas com sabor de frutas variadas. Será que nossas menininhas não vão querer enfiá-las goela abaixo?"
É bem pensado.
DE ATENTADOS
Maior ombudsman da imprensa brasileira, escritor
consagrado, químico da Petrobrás quando esta não se metia em perigosas
alquimias,
o considerado Roldão Simas Filho, também diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício dos tempos de JK,
de cujo varandão desbeiçado sobre a preguiça e a ignorância oficiais enxerga-se aqui e ali a sombra do desespero eleitoral, pois nosso Mestre despachou cá para a sede:
O GLOBO de 02-08-2014 - pág. 33, matéria intitulada "Do atentado ao suicídio".
1. Legenda da primeira foto:
"Carregado. Carlos Lacerda aparece em público amparado por oficiais da Aeronáutica devido ao ferimento no pé."
A foto mostra Lacerda amparado por dois oficiais da MARINHA. Nos seus bonés vê-se nitidamente o emblema da Marinha, com âncora e tudo. Pela insígnia na manga do uniforme do oficial que aparece à direita vê-se que ele é um capitão de fragata.
2. A terceira foto mostra um automóvel incendiado em frente ao Teatro Municipal, na Cinelândia. A legenda informa que seria o carro do filho do presidente, Luthero Vargas, queimado após o atentado contra Carlos Lacerda.
Aqui, encontramos dois erros:
1. As manifestações violentas na Cinelândia ocorreram logo após a notícia do suicídio de Getúlio. O carro não seria de Lutero Vargas.
2. A grafia do nome do filho mais velho de Getúlio é Lutero, sem h.
o considerado Roldão Simas Filho, também diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício dos tempos de JK,
de cujo varandão desbeiçado sobre a preguiça e a ignorância oficiais enxerga-se aqui e ali a sombra do desespero eleitoral, pois nosso Mestre despachou cá para a sede:
O GLOBO de 02-08-2014 - pág. 33, matéria intitulada "Do atentado ao suicídio".
1. Legenda da primeira foto:
"Carregado. Carlos Lacerda aparece em público amparado por oficiais da Aeronáutica devido ao ferimento no pé."
A foto mostra Lacerda amparado por dois oficiais da MARINHA. Nos seus bonés vê-se nitidamente o emblema da Marinha, com âncora e tudo. Pela insígnia na manga do uniforme do oficial que aparece à direita vê-se que ele é um capitão de fragata.
2. A terceira foto mostra um automóvel incendiado em frente ao Teatro Municipal, na Cinelândia. A legenda informa que seria o carro do filho do presidente, Luthero Vargas, queimado após o atentado contra Carlos Lacerda.
Aqui, encontramos dois erros:
1. As manifestações violentas na Cinelândia ocorreram logo após a notícia do suicídio de Getúlio. O carro não seria de Lutero Vargas.
2. A grafia do nome do filho mais velho de Getúlio é Lutero, sem h.
Ó NOUTE DOUDA!
O mesmo Roldão aproveita o malote e envia mais uma:
SIGNIFICADO DE NOITE
Vocês sabiam disso?
Nunca tinha me dado conta!
Vejam que interessante:
Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de infinito e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa, em todas as línguas, a união do infinito!
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
Interessante, não?
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. (Cora Coralina)
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
SIGNIFICADO DE NOITE
Vocês sabiam disso?
Nunca tinha me dado conta!
Vejam que interessante:
Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra N + o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de infinito e o 8 deitado também simboliza infinito, ou seja, noite significa, em todas as línguas, a união do infinito!
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
Interessante, não?
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. (Cora Coralina)
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
LIBERDADE
Depois de reler Morte no Paraíso – A Tragédia de Stefan Zweig, de nosso eterno professor Alberto Dines, esplêndida biografia cuja 4a edição acaba de ser lançada, Janistraquis ficou longo tempo a repetir esta frase que, acredito, seja um descarado plágio:
“É..., só a morte liberta.”
ELEIÇÕES
Torcemos
para que os eleitores enviem Marina e Aécio ao segundo turno, enquanto ‘aquela
coisa’ roça o imenso traseiro num contêiner de ostras. Assim, teríamos um
embate civilizado.
NOTA DEZ
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e escritor dos
melhores deste país, velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, jornal brilhantemente comandado por Guy de Almeida, Dídimo Paiva e
Salomão Amorim, pois Luiz Fernando envia de seu escritório instalado na Praça
da Savassi, endereço nobilíssimo de Belo Horizonte:
Ruins nos títulos, píores nos textos. Essa a realidade dos portais dos jornais brasileiros, cujos redatores tratam a língua impiedosamente. Quem só observa as letras grandes acaba não tomando conhecimento das barbaridades que as letras menores escondem, como nos contratos que os consumidores assinam sem ler.
Um exemplo é o texto abaixo, do portal de O Tempo, no qual 'confundem' velado (significa escondido, sutil) com vedado (proibido), além de repetir fazendo, na mesma oração (não é sinônimo de reza):
“O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, mais uma vez usou o seu perfil no Twitter para se manifestar. Sem dar muitos detalhes, o cartola mandou recado vedado ao técnico Levir Culpi, fazendo clara menção às críticas que o treinador alvinegro vem fazendo nas últimas semanas.”
Ruins nos títulos, píores nos textos. Essa a realidade dos portais dos jornais brasileiros, cujos redatores tratam a língua impiedosamente. Quem só observa as letras grandes acaba não tomando conhecimento das barbaridades que as letras menores escondem, como nos contratos que os consumidores assinam sem ler.
Um exemplo é o texto abaixo, do portal de O Tempo, no qual 'confundem' velado (significa escondido, sutil) com vedado (proibido), além de repetir fazendo, na mesma oração (não é sinônimo de reza):
“O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, mais uma vez usou o seu perfil no Twitter para se manifestar. Sem dar muitos detalhes, o cartola mandou recado vedado ao técnico Levir Culpi, fazendo clara menção às críticas que o treinador alvinegro vem fazendo nas últimas semanas.”
ERREI, SIM!
“ATÉ CHAFURDA – A revista Globo Rural
apresenta matéria de capa:
Sangue azul na pocilga.
Meu assistente balançou a cabeça:
‘Que sina essa da princesa Diana, hein? Virar assunto na Globo Rural...’
Foi pura manifestação de cinismo de Janistraquis, porém encerra preciosa lição: não se deve ler apenas os títulos das matérias; bem informado é aquele que esmiuça o texto, escava, disseca, e, se for o caso, até chafurda.’”
(dezembro de 1996)
Sangue azul na pocilga.
Meu assistente balançou a cabeça:
‘Que sina essa da princesa Diana, hein? Virar assunto na Globo Rural...’
Foi pura manifestação de cinismo de Janistraquis, porém encerra preciosa lição: não se deve ler apenas os títulos das matérias; bem informado é aquele que esmiuça o texto, escava, disseca, e, se for o caso, até chafurda.’”
(dezembro de 1996)
*************
SÁBADO, 16/08/2014
A PRAÇA
joão da paraíba oferece a alguém,
com
muito
amor
e carinho,
"lábios que beijei", na voz de orlando silva
(Moacy Cirne, “poeta e cangaceiro”, in Cinema Pax, de 1983. Leia outros poemas aqui.)
joão da paraíba oferece a alguém,
com
muito
amor
e carinho,
"lábios que beijei", na voz de orlando silva
(Moacy Cirne, “poeta e cangaceiro”, in Cinema Pax, de 1983. Leia outros poemas aqui.)
MARINA VAI CHEGAR LOGO
AOS 20% DE INTENÇÃO DE VOTOS, DIZ ANALISTA.
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor,
advogado, economista, enólogo e cidadão do mundo, envia de um de seus refúgios
espalhados pelo planeta a análise de Milton Marques, consultor do Instituto
Innovare, sobre o momento político brasileiro depois da tragédia com Eduardo
Campos:
“(...) Com a provável indicação de Marina Silva como candidata (...), teremos um novo cenário, agora com três candidaturas competitivas. Não haverá grande surpresa se Marina, nos próximos dias, aparecer com cerca de 20% das intenções de voto.”
Leia aqui a íntegra do artigo.
“(...) Com a provável indicação de Marina Silva como candidata (...), teremos um novo cenário, agora com três candidaturas competitivas. Não haverá grande surpresa se Marina, nos próximos dias, aparecer com cerca de 20% das intenções de voto.”
Leia aqui a íntegra do artigo.
POBRE LÍNGUA!
Jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no
Correio de Minas de 1962, o considerado Luiz Fernando Perez envia de seu
escritório na Praça da Savassi, endereço nobilíssimo de Belo Horizonte:
“A Dilma não pode mesmo ser acusada de incoerência. Nem no necrológio de Eduardo Campos a presidente se perturbou. De novo, agrediu a língua, como mostra a primeira frase dos destaques da repercussão, na primeira página de O Globo de ontem, quinta-feira:
‘O Brasil perde uma jovem liderança, com futuro promissor pela frente.’
Talvez ela tenha falado também sobre o passado, mas, depois do 'futuro promissor pela frente', é melhor não ler. Aliás, O Globo não ligou para seu manual de redação e dispensou o 'sic', que o livraria da cumplicidade na redundância, que a gramática denomina de pleonasmo. Sem falar no vício banalizado de preferir 'liderança', em vez de líder, quando se fala de alguém, não do papel que exerce.”
“A Dilma não pode mesmo ser acusada de incoerência. Nem no necrológio de Eduardo Campos a presidente se perturbou. De novo, agrediu a língua, como mostra a primeira frase dos destaques da repercussão, na primeira página de O Globo de ontem, quinta-feira:
‘O Brasil perde uma jovem liderança, com futuro promissor pela frente.’
Talvez ela tenha falado também sobre o passado, mas, depois do 'futuro promissor pela frente', é melhor não ler. Aliás, O Globo não ligou para seu manual de redação e dispensou o 'sic', que o livraria da cumplicidade na redundância, que a gramática denomina de pleonasmo. Sem falar no vício banalizado de preferir 'liderança', em vez de líder, quando se fala de alguém, não do papel que exerce.”
DESATENTOS
Ubirajara Moreira Júnior, nosso “Bira de Brasília”, jornalista para ninguém botar defeito, envia
de seu escritório às margens do Lago Paranoá.
“Estamos nós, jornalistas, ficando cada dia mais desatentos. Não sei se pela pressa, pelo cansaço, ou por culpa da escravidão temporal imposta pelas mídias sociais. Veja o título ‘pendurado’ no Informativo - Jornal da Comunicação Corporativa - Direto da Redação:
Ricardo Viveiros lança
livro que redescobre o Brasil
na Livraria Cultura
‘A Vila que descobriu o Brasil: A incrível história de Santana do Parnaíba mostra como, a partir da cidade, paulistas e parnaibanos trilharam os caminhos que levaram à expansão territorial do País.
O jornalista e escritor Ricardo Viveiros lança amanhã, 12 de agosto, o livro A Vila que descobriu o Brasil: A incrível história de Santana do Parnaíba (Editora Geração), na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo.’
Logo que trombei com o título desconfiei que a redescoberta do Brasil não havia ocorrido na livraria, mas lá seria tão somente o local de lançamento da obra. Lendo a nota tive confirmada minha desconfiança.
Que falta fazem os antigos e primorosos copys, que muito ensinaram aos frequentadores das redações até meados dos anos 70.”
“Estamos nós, jornalistas, ficando cada dia mais desatentos. Não sei se pela pressa, pelo cansaço, ou por culpa da escravidão temporal imposta pelas mídias sociais. Veja o título ‘pendurado’ no Informativo - Jornal da Comunicação Corporativa - Direto da Redação:
Ricardo Viveiros lança
livro que redescobre o Brasil
na Livraria Cultura
‘A Vila que descobriu o Brasil: A incrível história de Santana do Parnaíba mostra como, a partir da cidade, paulistas e parnaibanos trilharam os caminhos que levaram à expansão territorial do País.
O jornalista e escritor Ricardo Viveiros lança amanhã, 12 de agosto, o livro A Vila que descobriu o Brasil: A incrível história de Santana do Parnaíba (Editora Geração), na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo.’
Logo que trombei com o título desconfiei que a redescoberta do Brasil não havia ocorrido na livraria, mas lá seria tão somente o local de lançamento da obra. Lendo a nota tive confirmada minha desconfiança.
Que falta fazem os antigos e primorosos copys, que muito ensinaram aos frequentadores das redações até meados dos anos 70.”
O considerado Deonísio da Silva, jornalista, professor,
escritor dos melhores do país, conhece todas as palavras do nosso idioma e
anotou, no dia 11 de agosto:
“Dia da TV, do Garçom, do Estudante e do Advogado. Todas essas palavras vieram de outras línguas para o Português. Televisão veio de compostos do Grego ‘tele’, longe, e do Latim ‘visio’, visão, designando imagens vistas de longe. A palavra ‘telefone’ também foi formada assim: de ‘tele’, longe, e ‘fone’, falar.(Falar de e para longe).
Garçom veio...
(Visite o Blogstraquis e saiba de onde vieram o garçom, o estudante e o advogado.)
“Dia da TV, do Garçom, do Estudante e do Advogado. Todas essas palavras vieram de outras línguas para o Português. Televisão veio de compostos do Grego ‘tele’, longe, e do Latim ‘visio’, visão, designando imagens vistas de longe. A palavra ‘telefone’ também foi formada assim: de ‘tele’, longe, e ‘fone’, falar.(Falar de e para longe).
Garçom veio...
(Visite o Blogstraquis e saiba de onde vieram o garçom, o estudante e o advogado.)
PARA DIAS FRIOS
O diretor de nossa sucursal no DF, excelente jornalista e
escritor Roldão Simas Filho, também é, como sabem todos, o maior ombudsman
da imprensa brasileira e químico da Petrobrás dos melhores tempos. Da sede
instalada em vetusto edifício da época de JK, o mestre despacha mais estas
fundamentadas observações:
“A seção Fitness & Nutrição, da Revista do Correio, do Correio Braziliense, publicou matéria sobre os cuidados a serem tomados nas atividades esportivas e nos exercícios de ginástica nestes dias mais frios de inverno brasiliense. As recomendações têm o respaldo de técnicos do ‘Umidade 10’ e do Centro de Medicina Preventiva e Esportiva, e, no texto, citações do médico Getúlio Morato, especializado em medicina esportiva. Pois bem! Vejamos as principais afirmativas:
-- "Para algumas pessoas, passar do quente para o frio pode dilatar os vasos sanguíneos, causando diminuição na pressão sanguínea e, consequentemente, sensação de desmaio e enjoo."
(Ora, é sabido que o frio contrai e não dilata os vasos sanguíneos.)
Logo em seguida, lemos:
-- "A variação oposta, do frio para o calor, também tem consequências. As mais comuns são dores musculares e cãibras. Nesses casos, basta fazer exercícios de aquecimento para voltar ao normal."
(As dores musculares e as cãibras são causadas pelo cansaço muscular, por excesso de exercício e pelo frio, não pelo calor. A recomendação não pode ser fazer exercícios de aquecimento (!) e sim alongamentos e massagens.)
No parágrafo seguinte, discute-se o risco de contrair doenças por causa da friagem:
‘Mesmo assim a mudança de temperatura de Brasília não é suficiente para causar um choque térmico, daqueles que travam os músculos. É preciso uma mudança brusca, de cerca de 30ºC', explica o Dr. Getúlio. Por exemplo, pular em uma piscina gelada ao sair de uma sauna ou praticar esportes mal agasalhado quando os termômetros apontam temperaturas negativas.
(Será que no inverno em Brasília os termômetros registram temperaturas abaixo de zero?)
P.S. Enviei mensagem ao Centro de Medicina Preventiva e Esportiva alusiva aos pontos que focalizei aqui, tendo em vista que o Dr. Getúlio Morato é citado como autor das afirmativas contraditórias que apontei acima.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
“A seção Fitness & Nutrição, da Revista do Correio, do Correio Braziliense, publicou matéria sobre os cuidados a serem tomados nas atividades esportivas e nos exercícios de ginástica nestes dias mais frios de inverno brasiliense. As recomendações têm o respaldo de técnicos do ‘Umidade 10’ e do Centro de Medicina Preventiva e Esportiva, e, no texto, citações do médico Getúlio Morato, especializado em medicina esportiva. Pois bem! Vejamos as principais afirmativas:
-- "Para algumas pessoas, passar do quente para o frio pode dilatar os vasos sanguíneos, causando diminuição na pressão sanguínea e, consequentemente, sensação de desmaio e enjoo."
(Ora, é sabido que o frio contrai e não dilata os vasos sanguíneos.)
Logo em seguida, lemos:
-- "A variação oposta, do frio para o calor, também tem consequências. As mais comuns são dores musculares e cãibras. Nesses casos, basta fazer exercícios de aquecimento para voltar ao normal."
(As dores musculares e as cãibras são causadas pelo cansaço muscular, por excesso de exercício e pelo frio, não pelo calor. A recomendação não pode ser fazer exercícios de aquecimento (!) e sim alongamentos e massagens.)
No parágrafo seguinte, discute-se o risco de contrair doenças por causa da friagem:
‘Mesmo assim a mudança de temperatura de Brasília não é suficiente para causar um choque térmico, daqueles que travam os músculos. É preciso uma mudança brusca, de cerca de 30ºC', explica o Dr. Getúlio. Por exemplo, pular em uma piscina gelada ao sair de uma sauna ou praticar esportes mal agasalhado quando os termômetros apontam temperaturas negativas.
(Será que no inverno em Brasília os termômetros registram temperaturas abaixo de zero?)
P.S. Enviei mensagem ao Centro de Medicina Preventiva e Esportiva alusiva aos pontos que focalizei aqui, tendo em vista que o Dr. Getúlio Morato é citado como autor das afirmativas contraditórias que apontei acima.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
BONS & MAUS
Do considerado Hélio Schwartsman em sua coluna da Folha:
(...) Mesmo não acreditando muito em bem e mal em estado puro, não resisto em lembrar uma provocação do físico Steven Weinberg. Para ele, "pessoas boas fazem coisas boas, e pessoas más fazem coisas más. Mas para pessoas boas fazerem coisas más é preciso a religião". Ou o fanatismo político, poderíamos acrescentar.
(...) Mesmo não acreditando muito em bem e mal em estado puro, não resisto em lembrar uma provocação do físico Steven Weinberg. Para ele, "pessoas boas fazem coisas boas, e pessoas más fazem coisas más. Mas para pessoas boas fazerem coisas más é preciso a religião". Ou o fanatismo político, poderíamos acrescentar.
TUDO EMBAIXO
Janistraquis examinou a foto com lupa de sherlock e disparou:
“Renan Calheiros está tão artificial que, se lavar o rosto, as sobrancelhas caem.”
TUDO SOBRE
O considerado Marco Antonio Zanfra, jornalista e escritor do
primeiríssimo time, autor de um justamente badalado Manual do Repórter de
Polícia, envia de seu QG instalado na Praia da Joaquina, de cuja
varanda observa-se o mar de Santa Catarina:
“Como você sabe, vivo alimentando meu 'O Trabuco' com os erros de nossa imprensa e acabo esquecendo-me de alimentar o pai de todos, o 'Jornal da ImprenÇa'. Mas, vez ou outra, tem besteira suficiente para todo mundo. Esta é do portal Tudo Sobre Floripa:
Motorista tem mau súbito, bate em árvore e morre de infarto no Sul da Ilha
Às veiz nóis vorta. Abrassão.”
(Visite “O Trabuco” neste endereço.)
“Como você sabe, vivo alimentando meu 'O Trabuco' com os erros de nossa imprensa e acabo esquecendo-me de alimentar o pai de todos, o 'Jornal da ImprenÇa'. Mas, vez ou outra, tem besteira suficiente para todo mundo. Esta é do portal Tudo Sobre Floripa:
Motorista tem mau súbito, bate em árvore e morre de infarto no Sul da Ilha
Às veiz nóis vorta. Abrassão.”
(Visite “O Trabuco” neste endereço.)
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição,
43 leitores/colaboradores haviam votado no texto da considerada Miriam Leitão, que escreveu em seu blog:
“No princípio, eu me assustei como cidadã. Era difícil acreditar que da Presidência da República foram postados ataques caluniosos a pessoas, porque na democracia o aparato do Estado não pode ser usado pelo governo para atingir seus supostos adversários. A propósito: não sou adversária do governo; sou jornalista e exerço meu ofício de forma independente.
Só no segundo momento é que pensei no fato de que os ataques eram contra mim e meu colega Carlos Alberto Sardenberg. Ninguém, evidentemente, tem que concordar com o que eu escrevo ou falo no rádio e na televisão. Há, em qualquer democracia, um debate público, e eu gosto de estar nele. Mas postaram mentiras, e isso pertence ao capítulo da calúnia e difamação.”
(Leia a íntegra aqui.)
43 leitores/colaboradores haviam votado no texto da considerada Miriam Leitão, que escreveu em seu blog:
“No princípio, eu me assustei como cidadã. Era difícil acreditar que da Presidência da República foram postados ataques caluniosos a pessoas, porque na democracia o aparato do Estado não pode ser usado pelo governo para atingir seus supostos adversários. A propósito: não sou adversária do governo; sou jornalista e exerço meu ofício de forma independente.
Só no segundo momento é que pensei no fato de que os ataques eram contra mim e meu colega Carlos Alberto Sardenberg. Ninguém, evidentemente, tem que concordar com o que eu escrevo ou falo no rádio e na televisão. Há, em qualquer democracia, um debate público, e eu gosto de estar nele. Mas postaram mentiras, e isso pertence ao capítulo da calúnia e difamação.”
(Leia a íntegra aqui.)