O PODER DA
PALAVRA CERTA
NA HORA CERTA
“Quando você entrou, iluminou a sala
feito
um sol de van Gogh.”
um sol de van Gogh.”
Um
homem com talento para dizer algo assim não precisa se preocupar com
concorrência. Pode ter certeza de que jamais será esquecido. Pelo menos, o
inspirado apaixonado que há 40 anos fez este elogio está casado com a
“ensolarada” mulher amada há 39.
Claro que não foram apenas as palavras certas na hora certa que uniram por tanto tempo o casal (que prefere manter a intimidade do anonimato). Mas que um cumprimento sincero e bem feito pode mudar a vida de alguém, lá isto pode. E não apenas a de quem o recebe. A beleza está exatamente aí, garantem as psicólogas Kathy Chamberlin e Debby Hoffman, autoras de Find Something Nice to Say (Descubra alguma coisa boa para dizer): elogiar alguém faz bem para você.
O que ganha descobrindo algo de bom para dizer? Antes de mais nada, a simpatia do objeto da sua gentileza – o que é um excelente começo, seja no amor, seja na vida profissional. E se procurar o lado positivo das pessoas se tornar um hábito, vai inconscientemente começar a fazer a mesma coisa diante dos problemas – será capaz de ver as possibilidades e não apenas os obstáculos.
Significa que, no final das contas, ao dizer a uma colega de trabalho algo como “ninguém sabe contar uma história de um jeito mais engraçado do que você”, estará massageando dois egos: o dela e o seu.
Sinceridade é fundamental. Mas não confunda ser sincera com ser desinteressada. Tem gente que fica bloqueada, convencida de que é degradante falta de caráter elogiar alguém por quem estamos de alguma forma interessados.
Pura bobagem. Desde 1937, quando lançou a primeira de dezenas de edições do livro Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, o guru das relações humanas Dale Carnegie lembrava, para aliviar a consciência dos mais encucados, que tudo que fazemos desde que chegamos a este mundo tem apenas uma motivação: conseguir alguma coisa. Em princípio, não há nada de reprovável nisto.
Sinceridade é fundamental, repetimos, porque sem ela elogiar não traz benefícios emocionais para ninguém. Além do mais, como alerta a psicóloga e terapeuta comportamental Ieda Maria Derrico, uma criança de 4 anos já é capaz de perceber quando um elogio é falso.
Talvez seja por isto que a garotada não quer ver nem pintada aquela tia over que transforma qualquer besteira que os sobrinhos fazem na oitava maravilha do mundo. Aliás, com as crianças é preciso tomar cuidado especial porque o oposto – crescer sem ouvir o merecido e sincero “muito bem, que menino(a) esperto(a)” – pode causar problemas sérios mais tarde, como baixa autoestima.
Quem nunca foi elogiado costuma pagar na mesma moeda. Mas existem várias outras razões para achar difícil dizer a tal alguma coisa boa. Timidez é uma das campeãs. Pode ser também medo de encher demais a bola do outro e ele ou ela virar uma criatura insuportável.
Muita gente não consegue mesmo enxergar as qualidades alheias. Outras temem parecer puxa-saco. E há até quem considere humilhante – como se ao falar bem de você eu me diminuísse, me colocasse numa posição inferior.
Em casos mais extremos, só a análise derruba tais barreiras. Nos outros – felizmente, a maioria – é só uma questão de treinamento, começar com pequenos cumprimentos e ir se soltando. Nenhum bicho-de-sete-cabeças. Ao contrário, poucas coisas são mais fáceis e cheias de prazer porque o elogio vicia tanto quem faz quanto quem ouve. Um vício do bem.
Foi o professor Michael McGuire da Universidade da Califórnia quem descobriu isto. As coisas boas que dizem da gente e para a gente disparam descargas de seratonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de satisfação e bem-estar. E gente feliz retribui, elogiando também
A saudável dependência a elogios é descoberta recente. Mas o que a ciência provou no laboratório a intuição já dizia há muito tempo a pessoas sensíveis sem medo de serem felizes. Que aqueciam o coração, mesmo correndo o risco de se queimarem, nos raios de um sol de van Gogh.
Claro que não foram apenas as palavras certas na hora certa que uniram por tanto tempo o casal (que prefere manter a intimidade do anonimato). Mas que um cumprimento sincero e bem feito pode mudar a vida de alguém, lá isto pode. E não apenas a de quem o recebe. A beleza está exatamente aí, garantem as psicólogas Kathy Chamberlin e Debby Hoffman, autoras de Find Something Nice to Say (Descubra alguma coisa boa para dizer): elogiar alguém faz bem para você.
O que ganha descobrindo algo de bom para dizer? Antes de mais nada, a simpatia do objeto da sua gentileza – o que é um excelente começo, seja no amor, seja na vida profissional. E se procurar o lado positivo das pessoas se tornar um hábito, vai inconscientemente começar a fazer a mesma coisa diante dos problemas – será capaz de ver as possibilidades e não apenas os obstáculos.
Significa que, no final das contas, ao dizer a uma colega de trabalho algo como “ninguém sabe contar uma história de um jeito mais engraçado do que você”, estará massageando dois egos: o dela e o seu.
Sinceridade é fundamental. Mas não confunda ser sincera com ser desinteressada. Tem gente que fica bloqueada, convencida de que é degradante falta de caráter elogiar alguém por quem estamos de alguma forma interessados.
Pura bobagem. Desde 1937, quando lançou a primeira de dezenas de edições do livro Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, o guru das relações humanas Dale Carnegie lembrava, para aliviar a consciência dos mais encucados, que tudo que fazemos desde que chegamos a este mundo tem apenas uma motivação: conseguir alguma coisa. Em princípio, não há nada de reprovável nisto.
Sinceridade é fundamental, repetimos, porque sem ela elogiar não traz benefícios emocionais para ninguém. Além do mais, como alerta a psicóloga e terapeuta comportamental Ieda Maria Derrico, uma criança de 4 anos já é capaz de perceber quando um elogio é falso.
Talvez seja por isto que a garotada não quer ver nem pintada aquela tia over que transforma qualquer besteira que os sobrinhos fazem na oitava maravilha do mundo. Aliás, com as crianças é preciso tomar cuidado especial porque o oposto – crescer sem ouvir o merecido e sincero “muito bem, que menino(a) esperto(a)” – pode causar problemas sérios mais tarde, como baixa autoestima.
Quem nunca foi elogiado costuma pagar na mesma moeda. Mas existem várias outras razões para achar difícil dizer a tal alguma coisa boa. Timidez é uma das campeãs. Pode ser também medo de encher demais a bola do outro e ele ou ela virar uma criatura insuportável.
Muita gente não consegue mesmo enxergar as qualidades alheias. Outras temem parecer puxa-saco. E há até quem considere humilhante – como se ao falar bem de você eu me diminuísse, me colocasse numa posição inferior.
Em casos mais extremos, só a análise derruba tais barreiras. Nos outros – felizmente, a maioria – é só uma questão de treinamento, começar com pequenos cumprimentos e ir se soltando. Nenhum bicho-de-sete-cabeças. Ao contrário, poucas coisas são mais fáceis e cheias de prazer porque o elogio vicia tanto quem faz quanto quem ouve. Um vício do bem.
Foi o professor Michael McGuire da Universidade da Califórnia quem descobriu isto. As coisas boas que dizem da gente e para a gente disparam descargas de seratonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de satisfação e bem-estar. E gente feliz retribui, elogiando também
A saudável dependência a elogios é descoberta recente. Mas o que a ciência provou no laboratório a intuição já dizia há muito tempo a pessoas sensíveis sem medo de serem felizes. Que aqueciam o coração, mesmo correndo o risco de se queimarem, nos raios de um sol de van Gogh.
teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste/teste
VOCÊ É CRAQUE
NESSE VÍCIO?
Quais destas afirmações acha a mais pura verdade e quais não estão com nada?
1. Elogiar uma pessoa em público é constrangedor para ela.
2. Elogiar alguém que não está presente é perda de tempo.
3. O melhor momento para pedir um favor é depois de elogiar a pessoa – ela vai concordar com o maior prazer.
4. Se disser a alguém que fez um trabalho melhor do que você esperava, seu elogio parecerá mais sincero.
5. Soa mais honesto dizer “você é o melhor professor da faculdade” do que entrar em detalhes como “adorei a explicação que você deu sobre trangênicos; finalmente entendi do que se trata”.
6. Para o elogio ser levado a sério, você não deve sorrir ao falar.
7. Nunca se deve fazer uma comparação do tipo “você cozinha melhor do que a sua mãe”.
SERÁ QUE SE DEU BEM? CLIQUE AQUI PARA CONFERIR.
1. Elogiar uma pessoa em público é constrangedor para ela.
2. Elogiar alguém que não está presente é perda de tempo.
3. O melhor momento para pedir um favor é depois de elogiar a pessoa – ela vai concordar com o maior prazer.
4. Se disser a alguém que fez um trabalho melhor do que você esperava, seu elogio parecerá mais sincero.
5. Soa mais honesto dizer “você é o melhor professor da faculdade” do que entrar em detalhes como “adorei a explicação que você deu sobre trangênicos; finalmente entendi do que se trata”.
6. Para o elogio ser levado a sério, você não deve sorrir ao falar.
7. Nunca se deve fazer uma comparação do tipo “você cozinha melhor do que a sua mãe”.
SERÁ QUE SE DEU BEM? CLIQUE AQUI PARA CONFERIR.