JÁ IMAGINOU SE
GEORGE CLOONEY
FOSSE FANHO?
Não digo que perderia toda a graça porque seria menosprezar demais os outros recursos do rapaz, mas garanto que uns bons 80% daquele charme todo iriam por água abaixo. Não existem atração e poder de sedução capazes de sobreviver ao Pato Donald.
A voz que queremos sussurrando coisas no nosso ouvido deve ser grave, profunda, hipnótica, quase monótona – no melhor dos sentidos. Toda mulher sempre soube disso, nem que fosse intuitivamente. Agora, porém, a ciência comprovou: quando dizemos que um sujeito abriu a boca e estragou tudo, não significa necessariamente que o bonitão desandou a falar um monte de abobrinhas; pode ser que as ditas cujas estivessem, isto sim, muito mal temperadas. Aí, não dá para engolir de jeito nenhum. Aliás, no tom errado, até o papo mais inteligente fica indigesto. |
A descoberta é de pesquisadores das universidades da Califórnia e da Pensilvânia: as mulheres associam vozes graves e pouco moduladas a homens fortes, poderosos, confiantes. Em outras palavras, atraentes e desejáveis.
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Voluntários aceitaram participar de várias situações simuladas, entre elas, encontros românticos. E não deu outra: independentemente da aparência, aqueles de vozes hesitantes e tonalidade inconstante (tipo sobe-desce, engrossa-afina) não fizeram o menor sucesso.
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Foram considerados inseguros e imaturos. Vai daí, faz todo sentido a gente usar exatamente os mesmos critérios quando chega a nossa vez de tentar agradar.
Outra pesquisa recente provou que, ao contrário do que se imaginava, as mulheres baixam o tom para serem notadas ou para demonstrar a um sujeito interessante que estão a fim dele. É inconsciente, instintivo e muito comum especialmente ao telefone e em mensagens no celular.
Neste particular as naturalmente roucas levam tremenda vantagem, embora ao mesmo tempo corram mais risco de serem mal interpretadas. Isto porque a rouquidão sedutora é um recurso que os homens entendem muito bem, pois também costumam usar.
Na tal pesquisa, 48 universitários receberam várias fotos de mulheres para as quais deveriam gravar mensagens. E adivinhe só? Para as mais bonitas todos falaram num tom mais baixo do que o normal.
Dá até para desconfiar de que, se um sujeito deixa aflorar o Pato Donald que existe dentro dele, é única e exclusivamente por não estar nem aí para a acompanhante.
Outra pesquisa recente provou que, ao contrário do que se imaginava, as mulheres baixam o tom para serem notadas ou para demonstrar a um sujeito interessante que estão a fim dele. É inconsciente, instintivo e muito comum especialmente ao telefone e em mensagens no celular.
Neste particular as naturalmente roucas levam tremenda vantagem, embora ao mesmo tempo corram mais risco de serem mal interpretadas. Isto porque a rouquidão sedutora é um recurso que os homens entendem muito bem, pois também costumam usar.
Na tal pesquisa, 48 universitários receberam várias fotos de mulheres para as quais deveriam gravar mensagens. E adivinhe só? Para as mais bonitas todos falaram num tom mais baixo do que o normal.
Dá até para desconfiar de que, se um sujeito deixa aflorar o Pato Donald que existe dentro dele, é única e exclusivamente por não estar nem aí para a acompanhante.
Quanto ao que ele diz – seja em decibéis de taquara-rachada, seja em aveludado estilo George Clooney --, é aconselhável manter todos os seus radares sintonizados para não entrar numa roubada.
Homens são mais mentirosos do que nós, segundo a especialista Katie Maggs, do Museu de Ciência de Londres, que estudou 3 000 adultos para uma pesquisa sobre ciência cognitiva e comportamento humano.
Eles contam em média três mentiras por dia (as mulheres, duas), o que dá 1 095 por ano. E 30% não sentem um pingo de culpa (enquanto apenas 12% das mulheres não ficam com a consciência pesada).
Quer dizer, é sempre aconselhável confiar no instinto desconfiando. Uma voz apaixonante que deixa a gente arrepiada pode não passar de pura ficção.
Homens são mais mentirosos do que nós, segundo a especialista Katie Maggs, do Museu de Ciência de Londres, que estudou 3 000 adultos para uma pesquisa sobre ciência cognitiva e comportamento humano.
Eles contam em média três mentiras por dia (as mulheres, duas), o que dá 1 095 por ano. E 30% não sentem um pingo de culpa (enquanto apenas 12% das mulheres não ficam com a consciência pesada).
Quer dizer, é sempre aconselhável confiar no instinto desconfiando. Uma voz apaixonante que deixa a gente arrepiada pode não passar de pura ficção.