SÁBADO, 26/04/2014
Tudo vai-se acabando, tudo passa
do que é ao que era; é tudo mais
ou menos uns vestígios de fumaça
no espaço do que deixas para trás.
(Bruno Tolentino, In passim.
Íntegra no Blogstraquis.)
do que é ao que era; é tudo mais
ou menos uns vestígios de fumaça
no espaço do que deixas para trás.
(Bruno Tolentino, In passim.
Íntegra no Blogstraquis.)
LAMENTAMOS INFORMAR QUE A TAL "VIDA SIMPLES " DO INTERIOR É APENAS ILUSÃO.
Titulão de reportagem do UOL:
Famílias trocaram
a cidade pelo campo para
ter uma vida simples
Janistraquis sorriu:
“Até a ‘filósofa’ Marilena Chauí, musa do PT que odeia a classe média, teve pena de tamanha pureza d’alma; não existe mais a tal vida simples”.
É verdade; vida rural é difícil e cada vez mais perigosa. Há algum tempo, Odilon, amigo nosso, seguia a pé do sítio para a cidade, como todos os dias, quando foi assassinado no meio da estrada Cunha-Paraty a golpes de barra de ferro. Nunca acharam o bandido que cometeu a maldade contra um homem bom, que andava sem dinheiro no bolso e não tinha armas.
Há alguns meses, Geraldo Bernardo, comerciante aqui ao lado do Maravalha, foi atacado a pauladas no instante em que encerrava o expediente, no início da noite; os bandidos, três menores de idade, também invadiram a residência, que ficava em cima do armazém, e mataram a facadas a mulher dele, dona Nair. “Apreendidos”, como dizem os trouxas, os bandidos devem ter sido beneficiados pela folga da Semana Santa.
A vida no meio do mato se transformou num pavor diário. Nossos sítios e chácaras são cercados por apenas três, quatro fios de arame farpado, e, se o bandido não pula por cima, arrasta-se por baixo ou então mete o alicate e passa do mesmo jeito. Ter cachorro é a mais inocente das ‘providências’.
A segurança talvez esteja nas armas de fogo e na disposição de atirar até nas sombras da noite. Janistraquis vai tentar contato com Marcola para ver se compra, a prazo, é claro, uma metralhadora e algumas granadas para esticar um pouco mais a vida simples desejada pela classe média de Marilena Chauí.
Famílias trocaram
a cidade pelo campo para
ter uma vida simples
Janistraquis sorriu:
“Até a ‘filósofa’ Marilena Chauí, musa do PT que odeia a classe média, teve pena de tamanha pureza d’alma; não existe mais a tal vida simples”.
É verdade; vida rural é difícil e cada vez mais perigosa. Há algum tempo, Odilon, amigo nosso, seguia a pé do sítio para a cidade, como todos os dias, quando foi assassinado no meio da estrada Cunha-Paraty a golpes de barra de ferro. Nunca acharam o bandido que cometeu a maldade contra um homem bom, que andava sem dinheiro no bolso e não tinha armas.
Há alguns meses, Geraldo Bernardo, comerciante aqui ao lado do Maravalha, foi atacado a pauladas no instante em que encerrava o expediente, no início da noite; os bandidos, três menores de idade, também invadiram a residência, que ficava em cima do armazém, e mataram a facadas a mulher dele, dona Nair. “Apreendidos”, como dizem os trouxas, os bandidos devem ter sido beneficiados pela folga da Semana Santa.
A vida no meio do mato se transformou num pavor diário. Nossos sítios e chácaras são cercados por apenas três, quatro fios de arame farpado, e, se o bandido não pula por cima, arrasta-se por baixo ou então mete o alicate e passa do mesmo jeito. Ter cachorro é a mais inocente das ‘providências’.
A segurança talvez esteja nas armas de fogo e na disposição de atirar até nas sombras da noite. Janistraquis vai tentar contato com Marcola para ver se compra, a prazo, é claro, uma metralhadora e algumas granadas para esticar um pouco mais a vida simples desejada pela classe média de Marilena Chauí.
NÉLSON RODRIGUES
O considerado Humberto Werneck, jornalista e escritor de talento incomparável, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, alivia as dores do colunista:
“Caro Japi, o nome da peça é Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária. Está lá no volume de teatro completo do Nélson Rodrigues, organizado para a editora Nova Aguilar por quem entende de teatro e de Nélson Rodrigues: Sábato Magaldi.”
“Caro Japi, o nome da peça é Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária. Está lá no volume de teatro completo do Nélson Rodrigues, organizado para a editora Nova Aguilar por quem entende de teatro e de Nélson Rodrigues: Sábato Magaldi.”
VELHA SAFADEZA
Deu nos jornais:
Após 20 anos, STF deve julgar
Collor por propina;
pena pode ser de 24 anos.
Janistraquis leu e se mostrou confuso como um militante do PSOL:
"Pensei que o crime estava prescrito, porque o, digamos, criminoso, se elegeu senador, mantém a velha arrogância e, ainda por cima, é íntimo de Nossa Senhora de Fátima..."
(Como se viu, o indigitado foi absolvido das acusações que haviam restado.)
Após 20 anos, STF deve julgar
Collor por propina;
pena pode ser de 24 anos.
Janistraquis leu e se mostrou confuso como um militante do PSOL:
"Pensei que o crime estava prescrito, porque o, digamos, criminoso, se elegeu senador, mantém a velha arrogância e, ainda por cima, é íntimo de Nossa Senhora de Fátima..."
(Como se viu, o indigitado foi absolvido das acusações que haviam restado.)
CÍNICOS&INOCENTES
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, advogado, diplomata, enólogo de respeito e cidadão do mundo, passava uns dias em sua casa de Portofino quando recebeu via internet esta mensagem de um amigo:
Oscar Wilde fazia uma interessante reflexão sobre a diferença entre o cínico e o inocente: cínico é aquele que sabe o preço de tudo sem saber o valor de nada; inocente é aquele que atribui a tudo um valor absurdo sem saber o preço de nada.
O que é pior? No Brasil padecemos de ambos os males...
Oscar Wilde fazia uma interessante reflexão sobre a diferença entre o cínico e o inocente: cínico é aquele que sabe o preço de tudo sem saber o valor de nada; inocente é aquele que atribui a tudo um valor absurdo sem saber o preço de nada.
O que é pior? No Brasil padecemos de ambos os males...
VÃO SUMIR!!!
O considerado Alexandre Sávio, jornalista de escol, deixou Janistraquis com os dois pés atrás, pulgas atrás das orelhas e barba de molho com a pesquisa internacional que enviou no meio da semana e cujo título é este:
Nove [9] coisas que
irão desaparecer no
tempo de nossas vidas
Vão desaparecer:
1 – Os Correios
2 – O cheque
3 – O jornal
4 – O livro
5 – O telefone fixo
6 – A música(!!!)
7 – A televisão
8 – As coisas que você possui
9 – Sua privacidade
(Leia no Blogstraquis os detalhes desse desfalque que nos aguarda)
Nove [9] coisas que
irão desaparecer no
tempo de nossas vidas
Vão desaparecer:
1 – Os Correios
2 – O cheque
3 – O jornal
4 – O livro
5 – O telefone fixo
6 – A música(!!!)
7 – A televisão
8 – As coisas que você possui
9 – Sua privacidade
(Leia no Blogstraquis os detalhes desse desfalque que nos aguarda)
ROMANCE & DITADURA
O jornalista e escritor Marcus Veras, o qual, segundo consta, nada tem a ver com o humorista Marcos Veras, anuncia o lançamento do livro Qualquer Maneira de Amar - um romance à sombra da ditadura:
“Já está nas livrarias Saraiva, Travessa e Cultura, bem como na Amazon e no iBooks em versão digital. Adoraria que vocês me dessem o privilégio da leitura! Seguem links para compra pela internet.”
http://busca.livrariasaraiva.com.br/search - w=qualquer%20maneira%20de%20amar&PAC_ID=
http://www.travessa.com.br/QUALQUER_MANEIRA_DE_AMAR_UM_ROMANCE_A_SOMBRA_DA_DITADURA/artigo/b0568559-f16f-4bc5-990f-254f3d22664e
http://pesquisa.livrariacultura.com.br/busca.php?q=qualquer+maneira+de+amar&p=qualquer&typeclick=1&ranking=2&ac_pos=header
NOSSO RABO
Num texto recheado de espantos, que se contam pelos pontos de exclamação e letras enormes, o considerado Edvaldo Vieira Santos, advogado no Rio de Janeiro, envia título publicado em todas as mídias:
Inseto fêmea achado no Brasil tem pênis
e penetra macho
O doutor Edvaldo ficou perplexo, mas não se surpreendeu inteiramente:
"Era mesmo o que faltava, mas, se o fenômeno existe, só poderia ocorrer e proliferar no Brasil, onde todos sabem que é comum, e até normal, principalmente hoje em dia, as inversões de toda ordem. Por essas bandas não se encontra mais a figura do macho, ‘no bom sentido’, como gostam de dizer os jornalistas bem preparados."
Inseto fêmea achado no Brasil tem pênis
e penetra macho
O doutor Edvaldo ficou perplexo, mas não se surpreendeu inteiramente:
"Era mesmo o que faltava, mas, se o fenômeno existe, só poderia ocorrer e proliferar no Brasil, onde todos sabem que é comum, e até normal, principalmente hoje em dia, as inversões de toda ordem. Por essas bandas não se encontra mais a figura do macho, ‘no bom sentido’, como gostam de dizer os jornalistas bem preparados."
RENATÃO VS. LEÃO
Jornalista e escritor de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962 e na Veja de 1980, o considerado Carmo Chagas garante que um dos episódios mais hilariantes da imprensa moderna não ocorreu na Folha, como foi dito aqui:
“Escrevo para registrar que o episódio entre o Renato Pompeu (meu padrinho de casamento) e o Leão Serva é verídico e se deu no Jornal da Tarde, que o Leão dirigia.
Acrescento que o próprio Leão costuma contar essa história, para ilustrar como o Renato era divertido; nunca houve inimizade entre eles. O Renato precisou de achar trabalho, em seus últimos anos, e o Leão e o Moisés Rabinovici destacaram-se entre os que o ajudaram, abrindo espaço para ele no Diário de São Paulo (dirigido então pelo Leão) e no Diário do Comércio (dirigido ainda pelo Rabino, com raro brilho).”
(O colunista informa que a historinha, com data de julho de 1988, foi publicada no livro Jornal da ImprenÇa, lançado em 1997.)
“Escrevo para registrar que o episódio entre o Renato Pompeu (meu padrinho de casamento) e o Leão Serva é verídico e se deu no Jornal da Tarde, que o Leão dirigia.
Acrescento que o próprio Leão costuma contar essa história, para ilustrar como o Renato era divertido; nunca houve inimizade entre eles. O Renato precisou de achar trabalho, em seus últimos anos, e o Leão e o Moisés Rabinovici destacaram-se entre os que o ajudaram, abrindo espaço para ele no Diário de São Paulo (dirigido então pelo Leão) e no Diário do Comércio (dirigido ainda pelo Rabino, com raro brilho).”
(O colunista informa que a historinha, com data de julho de 1988, foi publicada no livro Jornal da ImprenÇa, lançado em 1997.)
MACONHA
O considerado Alternativo, mais misterioso do que nunca, escreve dalgum lugar do planeta, bem abaixo deste título deverasmente intrigante:
Fumar maconha apenas 1 vez por
semana pode deformar cérebro
Coberto de razão, o remetente comentou:
“Você não acha que com uma manchete dessas o portal Terra está fazendo campanha pela liberação da maconha? Sim, pois incentiva o sujeito a fumar a erva do diabo MAIS de uma vez por semana, de modo a não sentir os seus efeitos deletérios no cérebro.”
Fumar maconha apenas 1 vez por
semana pode deformar cérebro
Coberto de razão, o remetente comentou:
“Você não acha que com uma manchete dessas o portal Terra está fazendo campanha pela liberação da maconha? Sim, pois incentiva o sujeito a fumar a erva do diabo MAIS de uma vez por semana, de modo a não sentir os seus efeitos deletérios no cérebro.”
NO FACEBOOK
De um dicionário português:
ORDEM NA TABA
O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da imprensa brasileira, escritor consagrado, químico da Petrobrás no tempo em que a empresa era mais respeitada e hoje diretor de nossa sucursal na aniversariante Brasília, sucursal instalada em edifício erguido ainda nos primórdios e de cujo varandão desbeiçado sobre a pobreza de espírito enxerga-se a procissão da mediocridade oficial, pois o Mestre despachou cá para a sede um polêmico, porém atualíssimo documento, extraído do Blog do Ambientalismo:
«MELHOR SERIA REVOGAR O CAPÍTULO DOS ÍNDIOS DA CONSTITUIÇÃO.» – DIZIA RAMALHETE, HÁ 20 ANOS.
“(...) Reproduzimos um artigo do falecido jurista Clovis Ramalhete (1912-1995) sobre a política indigenista introduzida pela Constituição de 1988, publicado no Jornal do Brasil de 30 de outubro de 1993.
Um dos grandes juristas da sua geração, Ramalhete foi, entre outros cargos, juiz da Corte Permanente de Arbitragem de Haia, consultor-geral da República e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto merece a atenção dos leitores, em especial, daqueles envolvidos nos aspectos legislativos da política indigenista.
(Leia a íntegra neste endereço)
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do nosso Mestre
e se ilustra.)
«MELHOR SERIA REVOGAR O CAPÍTULO DOS ÍNDIOS DA CONSTITUIÇÃO.» – DIZIA RAMALHETE, HÁ 20 ANOS.
“(...) Reproduzimos um artigo do falecido jurista Clovis Ramalhete (1912-1995) sobre a política indigenista introduzida pela Constituição de 1988, publicado no Jornal do Brasil de 30 de outubro de 1993.
Um dos grandes juristas da sua geração, Ramalhete foi, entre outros cargos, juiz da Corte Permanente de Arbitragem de Haia, consultor-geral da República e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto merece a atenção dos leitores, em especial, daqueles envolvidos nos aspectos legislativos da política indigenista.
(Leia a íntegra neste endereço)
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do nosso Mestre
e se ilustra.)
PARA LEMBRAR
Jamais confunda Panamá com Pasadena. Uma das acepções da palavra panamá segundo o Houaiss:
“Gestão desastrosa de empresa pública ou privada, em que os dirigentes visam enriquecer lesando os demais acionistas.”
“Gestão desastrosa de empresa pública ou privada, em que os dirigentes visam enriquecer lesando os demais acionistas.”
NOTA DEZ
Até o derradeiro instante em que enfiávamos o ponto final nesta edição do Jornal da ImprenÇa, 42 leitores/colaboradores haviam elegido o artigo do considerado Fernando Gabeira no Estadão, artigo reproduzido no blog do não menos considerado Augusto Nunes e que tem o seguinte início:
As coisas andam esquisitas. Ou sempre estiveram, não sei. Dia agradável de trabalho na Serra da Canastra, revisitei a nascente do São Francisco e vi uma loba-guará se movendo com liberdade em seu território. De noite sonhei com o PT. Logo com o PT.
Sentei-me na cama para entender como os pesadelos do Planalto invadiam meus sonhos na montanha. Lembrei-me de que no início da noite vira a história de André Vargas e do doleiro Alberto Youssef na TV, os farmacêuticos do ar que vendiam remédios dos outros ao Ministério da Saúde. Pensei: esse Vargas é vice, no ano que vem seria presidente da Câmara dos Deputados.
Como foi possível a escalada de um quadro tão medíocre? A resposta é a obediência, o atributo mais valorizado pelos dirigentes, antítese de inquietação e criatividade, sempre punidas com o isolamento.
(Leia a íntegra aqui)
As coisas andam esquisitas. Ou sempre estiveram, não sei. Dia agradável de trabalho na Serra da Canastra, revisitei a nascente do São Francisco e vi uma loba-guará se movendo com liberdade em seu território. De noite sonhei com o PT. Logo com o PT.
Sentei-me na cama para entender como os pesadelos do Planalto invadiam meus sonhos na montanha. Lembrei-me de que no início da noite vira a história de André Vargas e do doleiro Alberto Youssef na TV, os farmacêuticos do ar que vendiam remédios dos outros ao Ministério da Saúde. Pensei: esse Vargas é vice, no ano que vem seria presidente da Câmara dos Deputados.
Como foi possível a escalada de um quadro tão medíocre? A resposta é a obediência, o atributo mais valorizado pelos dirigentes, antítese de inquietação e criatividade, sempre punidas com o isolamento.
(Leia a íntegra aqui)
ERREI, SIM!
“PREJUÍZO CERTO – Esclarecimento do Jornal da Praia, brinde do Jornal da Tarde aos leitores:
Para chegar à Tailândia não é preciso nenhum curso de meditação transcendental.
Janistraquis, que estava a estudar havia seis meses, vociferou:
‘O que a gente joga de dinheiro fora por causa desses jornais!’” (abril de 1990)
Para chegar à Tailândia não é preciso nenhum curso de meditação transcendental.
Janistraquis, que estava a estudar havia seis meses, vociferou:
‘O que a gente joga de dinheiro fora por causa desses jornais!’” (abril de 1990)
**************
SÁBADO, 19/04/2014
Deita o dia e a escuridão
define a silhueta de um retangulo.
Meninos assombrados investigam
as bordas do sono.
(Celso Japiassu in O afogado. Íntegra no Blogstraquis.)
define a silhueta de um retangulo.
Meninos assombrados investigam
as bordas do sono.
(Celso Japiassu in O afogado. Íntegra no Blogstraquis.)
EDITORIAL DO ESTADÃO DENUNCIA A FALTA DE PREPARO DO MINISTRO DIAS TOFFOLI!
O considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário da imprensa brasileira, envia “assustador” editorial do Estadão, publicado na edição de 13/4, o qual abriga passagens como estas:
“(...) O repórter Roldão Arruda entrevistou Dias Toffoli.
O resultado foi totalmente frustrante em termos de conteúdo, diante das platitudes proclamadas, mas ao final o caçula da Suprema Corte confirmou que se filia a uma conhecida corrente do pensamento - digamos assim - político que tem ojeriza pelo dissenso e, quando se sente confrontado, apela para o revide agressivo.
O ministro Toffoli já deveria saber, a esta altura da vida, que numa sociedade democrática a imprensa verdadeiramente livre, descompromissada com os interesses dos donos do poder ou de quem quer que seja, tem não apenas o direito, mas o dever de fazer perguntas que eventualmente os poderosos se sintam embaraçados para responder.
(...)O final do diálogo entre o repórter e o ministro é estarrecedor.
Repórter: "Ministro, o senhor já foi advogado do PT e agora vai presidir o TSE. Há alguma incompatibilidade?".
Toffoli: "Você tem que perguntar isso para o Aécio Neves, o Eduardo Campos e a Marina Silva. Não para mim".
Repórter: "Por quê?".
Toffoli: "Ora, o que está no substrato de sua pergunta é uma indecência. É preconceituosa e desrespeitosa. Você não tem legitimidade para me impugnar, nem a mídia. Vá fazer a pergunta para o Aécio, o Eduardo e a Marina, porque eles têm".
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
“(...) O repórter Roldão Arruda entrevistou Dias Toffoli.
O resultado foi totalmente frustrante em termos de conteúdo, diante das platitudes proclamadas, mas ao final o caçula da Suprema Corte confirmou que se filia a uma conhecida corrente do pensamento - digamos assim - político que tem ojeriza pelo dissenso e, quando se sente confrontado, apela para o revide agressivo.
O ministro Toffoli já deveria saber, a esta altura da vida, que numa sociedade democrática a imprensa verdadeiramente livre, descompromissada com os interesses dos donos do poder ou de quem quer que seja, tem não apenas o direito, mas o dever de fazer perguntas que eventualmente os poderosos se sintam embaraçados para responder.
(...)O final do diálogo entre o repórter e o ministro é estarrecedor.
Repórter: "Ministro, o senhor já foi advogado do PT e agora vai presidir o TSE. Há alguma incompatibilidade?".
Toffoli: "Você tem que perguntar isso para o Aécio Neves, o Eduardo Campos e a Marina Silva. Não para mim".
Repórter: "Por quê?".
Toffoli: "Ora, o que está no substrato de sua pergunta é uma indecência. É preconceituosa e desrespeitosa. Você não tem legitimidade para me impugnar, nem a mídia. Vá fazer a pergunta para o Aécio, o Eduardo e a Marina, porque eles têm".
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
PUBLICIDADE
O considerado Francisco da Costa Fernandes, comerciante em São Paulo, envia de sua loja de ferragens em São Paulo a informação divulgada pelo não menos considerado Fernando Rodrigues na Folha:
“(...) Em 2003, primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva no Planalto, havia 499 veículos cadastrados para receber publicidade federal. No ano passado, esse número foi a 9.663, sendo que 3.035 são emissoras de rádio e 1.162 são sites, blogs ou portais na internet.”
“(...) Em 2003, primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva no Planalto, havia 499 veículos cadastrados para receber publicidade federal. No ano passado, esse número foi a 9.663, sendo que 3.035 são emissoras de rádio e 1.162 são sites, blogs ou portais na internet.”
NÉLSON RODRIGUES
Alguns leitores, como o considerado Ivanir Yazbeck, jornalista e escritor de primeiríssima corrigem o colunista:
Sobre... Bonitinha(...), convém esclarecer, porém: o que confundiu o redator e a apresentadora foi a brincadeira de Nélson, ao criar um título “intrigante” para a peça: Otto Lara Resende ou Bonitinha mas Ordinária...
O título correto é: Bonitinha mas ordinária ou Otto Lara Resende.
Auxiliado por Janistraquis, este fenômeno da pesquisa, assim respondi:
(...) Também na minha cabeça de velho a peça era Bonitinha...ou Otto; todavia, ao procurar confirmação na internet, todas as informações que me vieram davam conta do, digamos, contrário: Otto... ou Bonitinha. Aí, ganhou a maioria, pois sou um democrata radical!
Mil abraços, etc. etc.
Sobre... Bonitinha(...), convém esclarecer, porém: o que confundiu o redator e a apresentadora foi a brincadeira de Nélson, ao criar um título “intrigante” para a peça: Otto Lara Resende ou Bonitinha mas Ordinária...
O título correto é: Bonitinha mas ordinária ou Otto Lara Resende.
Auxiliado por Janistraquis, este fenômeno da pesquisa, assim respondi:
(...) Também na minha cabeça de velho a peça era Bonitinha...ou Otto; todavia, ao procurar confirmação na internet, todas as informações que me vieram davam conta do, digamos, contrário: Otto... ou Bonitinha. Aí, ganhou a maioria, pois sou um democrata radical!
Mil abraços, etc. etc.
VASCÃO ROUBADO!
Indignação e revolta tomam conta deste Sítio Maravalha, onde até os passarinhos e as flores são vascaínos apaixonados, apesar de mais um campeonato perdido. Na verdade, o futebol do Rio está mesmo acabado e não me refiro apenas aos vexames na Libertadores.
Nosso Vasco é o pior dos “grandes” times cariocas, todos sabem, mas assim mesmo foi preciso que a arbitragem validasse um gol marcado em vergonhoso impedimento para o Flamengo usurpar o título de campeão carioca.
Depois, os “críticos”, todos competentes e honestíssimos, não entendem por que as torcidas costumam se enfrentar em batalhas de sangue e morte.
Nosso Vasco é o pior dos “grandes” times cariocas, todos sabem, mas assim mesmo foi preciso que a arbitragem validasse um gol marcado em vergonhoso impedimento para o Flamengo usurpar o título de campeão carioca.
Depois, os “críticos”, todos competentes e honestíssimos, não entendem por que as torcidas costumam se enfrentar em batalhas de sangue e morte.
LEITOR DA FOLHA
Na desocupação do prédio da Oi, no Rio, novamente ocorreram cenas de vandalismo e depredação. Ônibus incendiados, carros incendiados, ataques ao comércio, saques, policiais agredidos.
Tudo feito por gente sem razão, invasores e usurpadores de bens alheios. E logo aparecem os defensores dessa gente: no Brasil ser pobre é desculpa para tudo!
Paulo Alves (Rio de Janeiro, RJ)
Tudo feito por gente sem razão, invasores e usurpadores de bens alheios. E logo aparecem os defensores dessa gente: no Brasil ser pobre é desculpa para tudo!
Paulo Alves (Rio de Janeiro, RJ)
CARA NA PORTA
A considerada Maria Eugênia Corrêa Lima, funcionária aposentada do Ministério da Cultura, envia de sua cobertura na Rua Rainha Elizabeth, bem ali onde Copacabana faz divisa com Ipanema:
“Os jornais andam mesmo informando muito mal: bati com a cara na porta do MAR (Museu de Arte do Rio) porque O Globo informou que a exposição Pernambuco Experimental terminava no dia 30 de abril e ela terminou em 31 de março.
E quase perdi o filme Sobral, o homem que não tinha preço, na Globonews, porque O Globo informou que iria passar às 18h30, em vez das 20h30. Estou comprando jornal e recebendo equívocos.
“Os jornais andam mesmo informando muito mal: bati com a cara na porta do MAR (Museu de Arte do Rio) porque O Globo informou que a exposição Pernambuco Experimental terminava no dia 30 de abril e ela terminou em 31 de março.
E quase perdi o filme Sobral, o homem que não tinha preço, na Globonews, porque O Globo informou que iria passar às 18h30, em vez das 20h30. Estou comprando jornal e recebendo equívocos.
VIAGEM LONGA
O considerado Deonísio da Silva, Mestre do idioma, professor e escritor dos melhores da praça, escreveu no artigo intitulado LÉ COM CRÉ, COM TODOS OS EFES E ERRES:
Quem já não ouviu ou leu essas expressões do título? Nossa amada língua portuguesa tem modos curiosos de expressar o que sentimos, pensamos, dizemos, ocultamos etc. Na busca do berço em que nasceram e do contexto em que se formaram tais expressões, às vezes a viagem é longa e demanda saberes de outros campos.
“LÉ COM LÉ, CRÉ COM CRÉ” abrevia uma série de palavras, remontando a antiga oposição entre clérigos e leigos, segundo uma das explicações, que talvez não seja a mais correta, dando conta de recomendação para clérigos e leigos não se misturarem.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
Quem já não ouviu ou leu essas expressões do título? Nossa amada língua portuguesa tem modos curiosos de expressar o que sentimos, pensamos, dizemos, ocultamos etc. Na busca do berço em que nasceram e do contexto em que se formaram tais expressões, às vezes a viagem é longa e demanda saberes de outros campos.
“LÉ COM LÉ, CRÉ COM CRÉ” abrevia uma série de palavras, remontando a antiga oposição entre clérigos e leigos, segundo uma das explicações, que talvez não seja a mais correta, dando conta de recomendação para clérigos e leigos não se misturarem.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ANO 55 A.C.
Parece, mas o texto abaixo não foi extraído de nenhum editorial dos jornais desta semana; circula na internet:
O orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro Público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada, e a ajuda a outros países deve ser eliminada, para que Roma não vá à falência.
As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado.
Citação de Marco Túlio Cícero - Ano 55 Antes de Cristo
O orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro Público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada, e a ajuda a outros países deve ser eliminada, para que Roma não vá à falência.
As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado.
Citação de Marco Túlio Cícero - Ano 55 Antes de Cristo
CRIOULO DOIDO
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do primeiro time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi, endereço tradicional de Belo Horizonte:
O editor de plantão do portal do Estadão caprichou na homenagem a Stanislaw Ponte Preta. No título da notícia de abertura do site, nesta manhã de sexta-feira, 11/4, as algas não se limitaram a invadir a represa, usurparam de Guarapiranga a função sintática de sujeito da oração:
Apontada como solução
para a falta d'água, algas
ameaçam Guarapiranga.
Vídeo: Algas se espalham pela Represa.
Até hospital e escola sofrem com falta.
Como ‘algas’ virou sujeito e tornou-se a solução para a falta d'água em São Paulo, Guarapiranga não passa de complemento na oração-título. Correto, o título seria 'Apontada como solução para a falta d'água, Guarapiranga está ameaçada pelas algas'. Que se dane a língua!
O editor de plantão do portal do Estadão caprichou na homenagem a Stanislaw Ponte Preta. No título da notícia de abertura do site, nesta manhã de sexta-feira, 11/4, as algas não se limitaram a invadir a represa, usurparam de Guarapiranga a função sintática de sujeito da oração:
Apontada como solução
para a falta d'água, algas
ameaçam Guarapiranga.
Vídeo: Algas se espalham pela Represa.
Até hospital e escola sofrem com falta.
Como ‘algas’ virou sujeito e tornou-se a solução para a falta d'água em São Paulo, Guarapiranga não passa de complemento na oração-título. Correto, o título seria 'Apontada como solução para a falta d'água, Guarapiranga está ameaçada pelas algas'. Que se dane a língua!
HISTÓRIA VIVA
Maior ombudsman do Brasil, escritor consagrado, químico aposentado da Petrobrás, o considerado Roldão Simas Filho, como sabem todos, é diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício do tempo de JK, de cuja varanda desbeiçada sobre o desrespeito e a mentira é possível admirar a chegada de dona Dilma ao Palácio do Planalto, pois deste precioso endereço o Mestre nos envia algumas críticas, todas construtivas, é claro, à edição de abril da revista História Viva:
Comentários sobre a matéria "Destinos Históricos"
p. 70 - Legenda: "A 'Pequena França', com tradicionais casas de madeira, foi outrora o bairro dos curtidores"
-- Não são casas de madeira e sim de adobe ou estuque no estilo enxaimel.
Texto: "Conservado em um museu, o boné seria destruido pelos bombardeios (sic) alemães de 1870."
A explicação está na página seguinte:
p. 71 - "Estrasburgo foi sitiada a partir de 12 de agosto e depois submetida aos tiros de canhões até 27 de dezembro."
-- Canhões não atiram bombas e sim obuses.
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
Comentários sobre a matéria "Destinos Históricos"
p. 70 - Legenda: "A 'Pequena França', com tradicionais casas de madeira, foi outrora o bairro dos curtidores"
-- Não são casas de madeira e sim de adobe ou estuque no estilo enxaimel.
Texto: "Conservado em um museu, o boné seria destruido pelos bombardeios (sic) alemães de 1870."
A explicação está na página seguinte:
p. 71 - "Estrasburgo foi sitiada a partir de 12 de agosto e depois submetida aos tiros de canhões até 27 de dezembro."
-- Canhões não atiram bombas e sim obuses.
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
MALUQUICE
A sigla CCC, que já assustou muita gente boa em passado recente, quando significava Comando de Caça aos Comunistas, identifica hoje o Centro de Cultura Cerâmica, novo espaço na Zona Norte da cidade de São Paulo, dedicado à arte e cultura, com 700 m² de Loja e Ateliê, segundo informa o considerado Mauro Victor, assessor de imprensa.
Todavia, antes de conhecer o “CCC do bem”, como diz meu assistente, visite o Blogstraquis que abriga informações indispensáveis aos que adoram a cerâmica.
Todavia, antes de conhecer o “CCC do bem”, como diz meu assistente, visite o Blogstraquis que abriga informações indispensáveis aos que adoram a cerâmica.
"CCC DO BEM"
NOTA DEZ
O considerado Reinaldo Azevedo escreveu em seu blog:
“SBT cede à patrulha e corta as opiniões de Sheherazade. Na TV aberta brasileira, pode mostrar o traseiro e o bilau; pode transformar o vocabulário numa latrina; só não pode dar uma opinião contrária à das milícias do PSOL, do PCdoB, do PT e dos autoritários e imbecis de maneira geral.
(...) PCdoB e PSOL resolveram recorrer ao Ministério Público contra Sheherazade. Pedem abertamente a cabeça da jornalista, ameaçando a emissora com o corte de verbas de publicidade oficial. PCdoB e PSOL falando em nome da democracia? Dois partidos que defendem a ditadura chavista? Que defendem a ditadura cubana? Que defendem regimes que prendem pessoas por delitos de opinião? Que se alinham com as milícias bolivarianas?
Quem vai dar aula de tolerância a Rachel Sheherazade? A deputada Jandira Feghali? O partido que, até outro dia, foi flagrado em relações incestuosas com ONGs de mentirinha para enfiar a mão do dinheiro público?
Leia a íntegra aqui.
“SBT cede à patrulha e corta as opiniões de Sheherazade. Na TV aberta brasileira, pode mostrar o traseiro e o bilau; pode transformar o vocabulário numa latrina; só não pode dar uma opinião contrária à das milícias do PSOL, do PCdoB, do PT e dos autoritários e imbecis de maneira geral.
(...) PCdoB e PSOL resolveram recorrer ao Ministério Público contra Sheherazade. Pedem abertamente a cabeça da jornalista, ameaçando a emissora com o corte de verbas de publicidade oficial. PCdoB e PSOL falando em nome da democracia? Dois partidos que defendem a ditadura chavista? Que defendem a ditadura cubana? Que defendem regimes que prendem pessoas por delitos de opinião? Que se alinham com as milícias bolivarianas?
Quem vai dar aula de tolerância a Rachel Sheherazade? A deputada Jandira Feghali? O partido que, até outro dia, foi flagrado em relações incestuosas com ONGs de mentirinha para enfiar a mão do dinheiro público?
Leia a íntegra aqui.
ERREI, SIM!
“REI DOS ANIMAIS – Recordei Renato Pompeu e as artes do título por causa de uma carta que recebi. O leitor Chaim Teles, de Belo Horizonte, pergunta se a demissão que Renato sofreu na Folha de S. Paulo não foi mais folclórica que a de José Ramos Tinhorão, defenestrado de seu cargo na TV Excelsior em pleno elevador social. “Afinal, o Renato foi demitido porque chamou de animal um certo Leão Cerva”, escreve Chaim.
Esclareço ao leitor que o jornalista Leão não se chama Cerva, mas Serva, e o sucedido na redação da Folha foi assim: irritado com o que considerava deslavadas besteiras do Leão, um abnegado subsecretário, o tonitruante Renatão pôs a mão no ombro do desafeto e gritou, separando bem as sílabas, como é de sua griffe: ‘Leão!... In-du-bi-ta-vel-men-te você é o rei dos animais!!!’ A redação explodiu em gargalhadas, mas Renatão não foi demitido por isso. O diretor de Redação, Otavio Frias Filho, não enxergou no desabafo motivo para tanto. (julho de 1988)
Esclareço ao leitor que o jornalista Leão não se chama Cerva, mas Serva, e o sucedido na redação da Folha foi assim: irritado com o que considerava deslavadas besteiras do Leão, um abnegado subsecretário, o tonitruante Renatão pôs a mão no ombro do desafeto e gritou, separando bem as sílabas, como é de sua griffe: ‘Leão!... In-du-bi-ta-vel-men-te você é o rei dos animais!!!’ A redação explodiu em gargalhadas, mas Renatão não foi demitido por isso. O diretor de Redação, Otavio Frias Filho, não enxergou no desabafo motivo para tanto. (julho de 1988)
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SÁBADO, 12/04/2014
Haja hoje para tanto ontem!
(Paulo Leminski 1944-1989)
(Paulo Leminski 1944-1989)
FIEL LEITOR REPROVA "SANHA OPOSICIONISTA" DO JORNAL DA IMPRENÇA
O considerado Alfredo Spinola de Mello Neto, jornalista que nunca exerceu esta aflitiva profissão, trocando-a pela advocacia, é paulistano, tem concorrida banca na capital e informa, para nossa alegria e algum assombro:
“Desde a revista Imprensa não perco uma só de suas colunas, embora atualmente por vezes a sanha oposicionista me aborreça. Criticar é perfeito, sempre; buscar picuinhas a ponto de demonstrar torcida em sentido contrário torna-se exasperante.”
Janistraquis adorou a “sanha oposicionista”, mas tanto ele quanto eu achamos que o fidelíssimo leitor exagera; afinal, não existe propriamente “sanha”, porém simples repugnância por esse desgoverno fascista e desonesto. Somos independentes aqui no Jornal da ImprenÇa, porque o Comunique-se não se vende ao PT e assim nos permite uma liberdade difícil de se encontrar por aí.
Todavia, não foi somente para criticar a tal “sanha oposicionista” que nos escreveu o doutor Alfredo Spinola de Mello Neto, cujo nome é um verso alexandrino. Ele começou por transcrever a abertura da coluna da semana passada:
“Tomo a liberdade de responder a pergunta do cronista/cineasta, ao recordar que no dia primeiro de abril de 1964 eu estava na sucursal d'O Diário de S. Paulo, modesta sobreloja da Rua do Carmo, 6, à espera do nosso chefe, Léo Guanabara, que nos traria notícias de uma das mais confiáveis fontes, o coronel Dagoberto Rodrigues, diretor dos Correios e Telégrafos, de quem Léo era o principal assessor.”
Em seguida, o advogado engatou a prise:
“Essa candura ao relatar acriticamente que o chefe era o principal assessor de um coronel ocupante de alto cargo público em 1º de abril de 1964 (não faria diferença se fosse em 31 de dezembro de 1999 ou em 7/7/2007) denotaria tolerância para com a promiscuidade entre o poder e a profissão liberal – especialmente quando se fala de um jornalista chefe de Redação em jornal privado?”
O senhor não me disse sua idade, doutor Spinola, mas acredite que se hoje a maioria dos jornalistas não recebe salário suficiente para encarar uma ação na Justiça, imagine há meio século! Muitos e muitos colegas amargavam dois, três empregos, e era comum ainda acrescentarem os proventos dalguma prebenda ou sinecura. E não deixavam de ser honestos. Promiscuidade entre o poder e a profissão liberal existe hoje, por causa da militância (remunerada) a serviço do PT.
Léo Guanabara, como está dito no texto da semana passada, era o principal assessor de uma das melhores “fontes” do Brasil, o que já explica e justifica o cargo do jornalista de excelente formação profissional e moral. E, convenhamos, jornal privado nem sempre era jornal independente, mais ainda quando fazia parte dos Diários Associados. Janistraquis toma a liberdade de lhe sugerir a leitura do excelente livro Chatô, o rei do Brasil, do nosso velho e querido amigo Fernando Morais.
“Desde a revista Imprensa não perco uma só de suas colunas, embora atualmente por vezes a sanha oposicionista me aborreça. Criticar é perfeito, sempre; buscar picuinhas a ponto de demonstrar torcida em sentido contrário torna-se exasperante.”
Janistraquis adorou a “sanha oposicionista”, mas tanto ele quanto eu achamos que o fidelíssimo leitor exagera; afinal, não existe propriamente “sanha”, porém simples repugnância por esse desgoverno fascista e desonesto. Somos independentes aqui no Jornal da ImprenÇa, porque o Comunique-se não se vende ao PT e assim nos permite uma liberdade difícil de se encontrar por aí.
Todavia, não foi somente para criticar a tal “sanha oposicionista” que nos escreveu o doutor Alfredo Spinola de Mello Neto, cujo nome é um verso alexandrino. Ele começou por transcrever a abertura da coluna da semana passada:
“Tomo a liberdade de responder a pergunta do cronista/cineasta, ao recordar que no dia primeiro de abril de 1964 eu estava na sucursal d'O Diário de S. Paulo, modesta sobreloja da Rua do Carmo, 6, à espera do nosso chefe, Léo Guanabara, que nos traria notícias de uma das mais confiáveis fontes, o coronel Dagoberto Rodrigues, diretor dos Correios e Telégrafos, de quem Léo era o principal assessor.”
Em seguida, o advogado engatou a prise:
“Essa candura ao relatar acriticamente que o chefe era o principal assessor de um coronel ocupante de alto cargo público em 1º de abril de 1964 (não faria diferença se fosse em 31 de dezembro de 1999 ou em 7/7/2007) denotaria tolerância para com a promiscuidade entre o poder e a profissão liberal – especialmente quando se fala de um jornalista chefe de Redação em jornal privado?”
O senhor não me disse sua idade, doutor Spinola, mas acredite que se hoje a maioria dos jornalistas não recebe salário suficiente para encarar uma ação na Justiça, imagine há meio século! Muitos e muitos colegas amargavam dois, três empregos, e era comum ainda acrescentarem os proventos dalguma prebenda ou sinecura. E não deixavam de ser honestos. Promiscuidade entre o poder e a profissão liberal existe hoje, por causa da militância (remunerada) a serviço do PT.
Léo Guanabara, como está dito no texto da semana passada, era o principal assessor de uma das melhores “fontes” do Brasil, o que já explica e justifica o cargo do jornalista de excelente formação profissional e moral. E, convenhamos, jornal privado nem sempre era jornal independente, mais ainda quando fazia parte dos Diários Associados. Janistraquis toma a liberdade de lhe sugerir a leitura do excelente livro Chatô, o rei do Brasil, do nosso velho e querido amigo Fernando Morais.
TREM CHEGOU!
O considerado Marcos Caldeira Mendonça informa que a edição de abril do melhor jornal mensal deste país, O TREM ITABIRANO, criado e editado por ele, acaba de chegar à estação. Confira o conteúdo no Blogstraquis.
KANT PARA TODOS
O intelectual Fernando Haddad, que os eleitores, num surto de insanidade, transformaram em prefeito de São Paulo, defende a tese segundo a qual os ‘bailes funks’ na rua são manifestações culturais. Janistraquis, que há pouco tempo inaugurou o retrato dele no mangueiro aqui do sítio, tem certeza de que Sua Excelência também acha que, do ponto de vista kantiano, Valeska Popozuda é mesmo uma grande pensadora.
SAÚDE MATA
O produtor Luiz Carlos Barreto disse que tomou um susto com a morte de José Wilker, porque este "começou a fazer exercícios, perdeu peso e só bebia socialmente, e muito pouco".
Janistraquis correu a botar um dueto de dobradinha e língua de boi no fogo, comprou pururuca de Minas e abriu logo duas garrafas de cachaça.
"Saúde pode matar!", alertou este cúmplice de tantas carraspanas na juventude.
Janistraquis correu a botar um dueto de dobradinha e língua de boi no fogo, comprou pururuca de Minas e abriu logo duas garrafas de cachaça.
"Saúde pode matar!", alertou este cúmplice de tantas carraspanas na juventude.
REZA ARTÍSTICA
Deu na coluna de Mônica Bergamo:
Depois de 20 anos em tramitação, o projeto que regula a regionalização da programação das TVs brasileiras entra em pauta hoje na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.
Em busca de consenso, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), relator da proposta, concordou em considerar programas religiosos como sendo culturais.
Janistraquis está convencido de que o relator e todos os defensores da tese rauppista não passam num razoavelmente rigoroso exame de fezes.
Depois de 20 anos em tramitação, o projeto que regula a regionalização da programação das TVs brasileiras entra em pauta hoje na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.
Em busca de consenso, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), relator da proposta, concordou em considerar programas religiosos como sendo culturais.
Janistraquis está convencido de que o relator e todos os defensores da tese rauppista não passam num razoavelmente rigoroso exame de fezes.
QUE SUSTO!!!
O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da imprensa brasileira, também escritor consagrado, químico aposentado da Petrobrás e diretor de nossa sucursal no DF, instalada em velho edifício dos tempos de JK, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, enxerga-se pela clarabóia os sinais da desertificação do cerrado, pois desse tradicionalíssimo endereço o Mestre nos despacha comentários que fez a recente edição do Correio Braziliense:
[título na p. 14 - Economia] "Suspenso leilão de usina".
[sub-título] "Medida cautelar do Tribunal de Contas da União põe em dúvida o resultado da venda da hidroelétrica de Três Marias" (sic)
[texto] "O Tribunal de Contas da União suspendeu, na tarde de ontem, os efeitos do leilão da hidroelétrica de Três Irmãos (SP) (sic), realizado de manhã pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa)."
Puxa, que susto! Pensei que estavam vendendo a grande usina de Minas Gerais.
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
[título na p. 14 - Economia] "Suspenso leilão de usina".
[sub-título] "Medida cautelar do Tribunal de Contas da União põe em dúvida o resultado da venda da hidroelétrica de Três Marias" (sic)
[texto] "O Tribunal de Contas da União suspendeu, na tarde de ontem, os efeitos do leilão da hidroelétrica de Três Irmãos (SP) (sic), realizado de manhã pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa)."
Puxa, que susto! Pensei que estavam vendendo a grande usina de Minas Gerais.
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
MUITAS IDADES
Deonísio da Silva, um dos mestres do idioma, professor, escritor dos melhores deste país, e, para nossa honra e satisfação, considerado amigo de longa data, envia de seu refúgio em terras fluminenses:
QUAL A IDADE DE ROQUE SANTEIRO?
Veja só o que catei sobre a morte do admirado artista:
A mídia desaprendeu de informar. VEJA: "Morre, aos 69 anos, o ator José Wilker". "G1-Globo.com: "Ator José Wilker morre aos 66 anos". ZERO HORA: "José Wilker morreu aos 67 anos." Afinal, quantos anos viveu o morto quando era vivo?
(A TV Globo também se enrolou toda, compadre Deo, embora José Wilker, em entrevista à própria emissora, tenha informado recentemente que havia nascido em agosto de 1946...)
QUAL A IDADE DE ROQUE SANTEIRO?
Veja só o que catei sobre a morte do admirado artista:
A mídia desaprendeu de informar. VEJA: "Morre, aos 69 anos, o ator José Wilker". "G1-Globo.com: "Ator José Wilker morre aos 66 anos". ZERO HORA: "José Wilker morreu aos 67 anos." Afinal, quantos anos viveu o morto quando era vivo?
(A TV Globo também se enrolou toda, compadre Deo, embora José Wilker, em entrevista à própria emissora, tenha informado recentemente que havia nascido em agosto de 1946...)
BONITINHA
Aliás, a propósito da morte de José Wilker (que não se pronuncia uílker, mas vílker), a sempre bem-informada Band News noticiou que a peça Bonitinha mas Ordinária era de autoria de Otto Lara Resende. O verdadeiro autor, Nélson Rodrigues, só não protestou porque também morreu, e há mais de 30 anos (1980).
Convém esclarecer, porém:
o que confundiu o redator e a apresentadora foi a brincadeira
de Nélson, ao criar um título "intrigante" para a peça: Otto Lara Resende ou Bonitinha mas Ordinária...
Convém esclarecer, porém:
o que confundiu o redator e a apresentadora foi a brincadeira
de Nélson, ao criar um título "intrigante" para a peça: Otto Lara Resende ou Bonitinha mas Ordinária...
BOA CORRENTE
O considerado Luis Lara Resende (irmão do citado Otto), velho amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos 1960, recebeu a “corrente” abaixo e a encaminhou à nossa redação formada por Janistraquis e por mim, dois “democratas radicais”, como os leitores estão carecas de saber.
Devido ao longo tempo necessário para o judiciário julgar os casos de corrupção, por uma evidente falta de juízes, as autoridades governamentais poderiam agir como fizeram com os médicos estrangeiros:
-- Criar o programa 'Mais Juízes' e contratar juízes estrangeiros, dispensando-os do exame de Ordem e do exame de admissão à Magistratura.
-- Seria ótimo que para cá viessem os juízes chineses, japoneses, árabes, que até cobram as balas para fuzilamento de condenados, cortam as mãos de ladrões, etc.
-- Para os casos mais demorados, como o do mensalão com seus embargos e trocas de juízes, poderiam ser importados juízes cubanos e dar a eles autoridade para aplicar a mesma pena que aplicariam em Cuba, ou seja, fuzilamento para ladrões do Estado.
-- Esses novos juízes poderiam ser enviados para as regiões mais carentes como Brasília, Maranhão, Alagoas, Rio de Janeiro, para avaliar os gastos da Copa do Mundo, as reformas dos estádios de futebol, mensalões, mensalinhos, dinheiro na cueca, verbas e demais desvios, dos quais Lula e Dilma nunca sabem de nada.
O que acha da idéia?
Se concorda, por favor não quebre esta corrente.
Devido ao longo tempo necessário para o judiciário julgar os casos de corrupção, por uma evidente falta de juízes, as autoridades governamentais poderiam agir como fizeram com os médicos estrangeiros:
-- Criar o programa 'Mais Juízes' e contratar juízes estrangeiros, dispensando-os do exame de Ordem e do exame de admissão à Magistratura.
-- Seria ótimo que para cá viessem os juízes chineses, japoneses, árabes, que até cobram as balas para fuzilamento de condenados, cortam as mãos de ladrões, etc.
-- Para os casos mais demorados, como o do mensalão com seus embargos e trocas de juízes, poderiam ser importados juízes cubanos e dar a eles autoridade para aplicar a mesma pena que aplicariam em Cuba, ou seja, fuzilamento para ladrões do Estado.
-- Esses novos juízes poderiam ser enviados para as regiões mais carentes como Brasília, Maranhão, Alagoas, Rio de Janeiro, para avaliar os gastos da Copa do Mundo, as reformas dos estádios de futebol, mensalões, mensalinhos, dinheiro na cueca, verbas e demais desvios, dos quais Lula e Dilma nunca sabem de nada.
O que acha da idéia?
Se concorda, por favor não quebre esta corrente.
CRETINÍSSIMA
Do economista Alexandre Schwartsman em entrevista à Folha:
Folha - Por que crescer pouco é um problema se estamos hoje em pleno emprego e existe uma certa satisfação das pessoas com a economia?
Alexandre Schwartsman - Essa sensação do "já que estamos em pleno emprego, não temos com o que se (sic) preocupar" foi resumida em uma frase extraordinariamente cretina da [economista] Maria da Conceição Tavares, de que a gente "não come PIB".
O bem-estar da população não depende só do emprego, as pessoas não querem só estar empregadas. Elas querem ter um padrão de vida melhor, e o Brasil não é um país rico. Nossa renda per capita é uma renda média.
(Janistraquis, que sempre desconfiou da histérica personagem, que, sempre aos gritos, baba como cachorro doido, amou a expressão "extraordinariamente cretina.")
Folha - Por que crescer pouco é um problema se estamos hoje em pleno emprego e existe uma certa satisfação das pessoas com a economia?
Alexandre Schwartsman - Essa sensação do "já que estamos em pleno emprego, não temos com o que se (sic) preocupar" foi resumida em uma frase extraordinariamente cretina da [economista] Maria da Conceição Tavares, de que a gente "não come PIB".
O bem-estar da população não depende só do emprego, as pessoas não querem só estar empregadas. Elas querem ter um padrão de vida melhor, e o Brasil não é um país rico. Nossa renda per capita é uma renda média.
(Janistraquis, que sempre desconfiou da histérica personagem, que, sempre aos gritos, baba como cachorro doido, amou a expressão "extraordinariamente cretina.")
JORNALISMO
Impressionante notícia na capa do UOL:
Cazuza faria 56 anos se estivesse vivo.
Cazuza faria 56 anos se estivesse vivo.
BARRA PESADA
De Janistraquis, que não encontrou o papel-higiênico preferido no supermercado:
“No seu caminho para Cuba, o governo do PT já chegou à Venezuela.”
“No seu caminho para Cuba, o governo do PT já chegou à Venezuela.”
TÁ DANADO!
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista muito acima da média e de qualquer suspeita, amigo velho e companheiro no Correio de Minas de 1962, remete de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
“Além de 'por conta', 'vítima fatal', 'suspeito' e outras idiotices linguísticas que violentam o significado dos vocábulos ou expressões, outra praga invadiu os textos e avança na mídia: 'suposto'. Um exemplo está em notícia do portal do Estadão:
‘Corregedoria vai investigar supostas viagens oficiais de ministros do STJ com cônjugues(?!)
A Corregedoria Nacional de Justiça determinou a abertura de um processo investigativo para apurar denúncias de viagens ao exterior feitas por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e respectivas mulheres, com o propósito de representar o presidente da corte, Felix Fischer, em eventos oficiais fora do Brasil.
A informação foi divulgada nesta semana pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao qual a Corregedoria está submetida. O CNJ, contudo, não informou quantos ministros estariam envolvidos.’
Observe o amigo, pela leitura do texto, que as viagens foram feitas; o que se pretende investigar são irregularidades no pagamento de diárias aos juízes, que estavam acompanhados das mulheres. Portanto, não há 'supostas viagens', mas denúncia de pagamentos irregulares.
E a praga é tão contagiosa que, no título, o digitador escreveu 'cônjugue' (sem o circunflexo, seria o presente do subjuntivo de conjugar), em vez de cônjuge; o redator ainda aproveitou para enfiar uma redundância no primeiro parágrafo: 'viagens ao exterior'... 'para representar o presidente da corte, Félix Fischer, em eventos oficiais fora do Brasil'. Tá danado!”
“Além de 'por conta', 'vítima fatal', 'suspeito' e outras idiotices linguísticas que violentam o significado dos vocábulos ou expressões, outra praga invadiu os textos e avança na mídia: 'suposto'. Um exemplo está em notícia do portal do Estadão:
‘Corregedoria vai investigar supostas viagens oficiais de ministros do STJ com cônjugues(?!)
A Corregedoria Nacional de Justiça determinou a abertura de um processo investigativo para apurar denúncias de viagens ao exterior feitas por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e respectivas mulheres, com o propósito de representar o presidente da corte, Felix Fischer, em eventos oficiais fora do Brasil.
A informação foi divulgada nesta semana pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao qual a Corregedoria está submetida. O CNJ, contudo, não informou quantos ministros estariam envolvidos.’
Observe o amigo, pela leitura do texto, que as viagens foram feitas; o que se pretende investigar são irregularidades no pagamento de diárias aos juízes, que estavam acompanhados das mulheres. Portanto, não há 'supostas viagens', mas denúncia de pagamentos irregulares.
E a praga é tão contagiosa que, no título, o digitador escreveu 'cônjugue' (sem o circunflexo, seria o presente do subjuntivo de conjugar), em vez de cônjuge; o redator ainda aproveitou para enfiar uma redundância no primeiro parágrafo: 'viagens ao exterior'... 'para representar o presidente da corte, Félix Fischer, em eventos oficiais fora do Brasil'. Tá danado!”
NOTA DEZ
O considerado Sérgio Augusto, maior jornalista cultural do Brasil, escreveu no Estadão dois excelentes artigos, o primeiro deles intitulado Terra em transe; o outro, Do Glória à glória.
Na noite de 30 de março de 1964, este escriba, então um mancebo de 22 anos, marombava na redação do Correio da Manhã à espera de duas coisas: a prova da primeira página do Segundo Caderno do dia seguinte e uma carona de carro para a zona sul da cidade. Queria lamber a cria de uma reportagem sobre a expansão, na música pop, da expressão "yeah, yeah".
O País imerso na maior crise político-militar e eu, mais por fora do que Fabricio Del Dongo na batalha de Waterloo, plugado no sim, sim de Ray Charles, Beatles e Dionne Warwick, e nos prazeres que me aguardavam num bar do Posto 6.
Antes de deixar a redação, passei os olhos na prova da primeira página do primeiro caderno, a primeirona, "la une", como dizem os franceses, e deparei com um baita editorial, intitulado "Basta!".
Leia os dois artigos; é só clicar aqui e aqui.
Na noite de 30 de março de 1964, este escriba, então um mancebo de 22 anos, marombava na redação do Correio da Manhã à espera de duas coisas: a prova da primeira página do Segundo Caderno do dia seguinte e uma carona de carro para a zona sul da cidade. Queria lamber a cria de uma reportagem sobre a expansão, na música pop, da expressão "yeah, yeah".
O País imerso na maior crise político-militar e eu, mais por fora do que Fabricio Del Dongo na batalha de Waterloo, plugado no sim, sim de Ray Charles, Beatles e Dionne Warwick, e nos prazeres que me aguardavam num bar do Posto 6.
Antes de deixar a redação, passei os olhos na prova da primeira página do primeiro caderno, a primeirona, "la une", como dizem os franceses, e deparei com um baita editorial, intitulado "Basta!".
Leia os dois artigos; é só clicar aqui e aqui.
ERREI, SIM!
“CABRA FEIO – O meio-campista Amaral, do Palmeiras, tem aquela pálpebra caída, ao jeito do falecido Onassis. Como se não bastasse, o olho do craque é congenitamente soslaiado, o que lhe empresta certo estrabismo. ‘É, sem dúvida, um rapaz de beleza, digamos, heterodoxa’, resume Janistraquis com manifesta maldade.
Mais perverso, porém, foi o Diário Popular, de São Paulo, que publicou doloroso close do jogador, com este título:
Visão de jogo é o forte de Amaral.
Janistraquis, que torce pelo Vasco, e, apesar disso, ama o futebol, criticou o jornal:
‘Guardadas as devidas proporções, é o mesmo que tratar com ironia as pernas tortas de Mané Garrincha’”(junho de 1993)
Mais perverso, porém, foi o Diário Popular, de São Paulo, que publicou doloroso close do jogador, com este título:
Visão de jogo é o forte de Amaral.
Janistraquis, que torce pelo Vasco, e, apesar disso, ama o futebol, criticou o jornal:
‘Guardadas as devidas proporções, é o mesmo que tratar com ironia as pernas tortas de Mané Garrincha’”(junho de 1993)
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SÁBADO, 05/04/2014
Vem vindo o abril tão belo em sua barca de ouro!
Um copo de cristal inventa as cores todas do arco-íris.
Eu procuro
As moedinhas de luz perdidas na grama dos teus
olhos verdes.
E até onde, me diz,
até onde irá dar essa veiazinha aqui?
(Abril é bom para estudar Corpografia!)
[Mario Quintana in Primeiro poema de abril]
Um copo de cristal inventa as cores todas do arco-íris.
Eu procuro
As moedinhas de luz perdidas na grama dos teus
olhos verdes.
E até onde, me diz,
até onde irá dar essa veiazinha aqui?
(Abril é bom para estudar Corpografia!)
[Mario Quintana in Primeiro poema de abril]
ONDE EU ESTAVA NO DIA 1 DE ABRIL DE 1964
Em sua coluna d'O Globo, o considerado Arnaldo Jabor escreveu: "Onde vocês estavam no dia primeiro de abril de 1964? Pois bem, eu estava na UNE..."
E Jabor, cujo texto escrito há quatro anos foi agora reproduzido, passa a contar como acompanhou o incêndio do edifício da Praia do Flamengo, provocado por boa parte de seus colegas de faculdade, enquanto os militares cuidavam do resto.
Tomo a liberdade de responder a pergunta do cronista/cineasta, ao recordar que no dia primeiro de abril de 1964 eu estava na sucursal d'O Diário de S. Paulo, modesta sobreloja da Rua do Carmo, 6, à espera do nosso chefe, Léo Guanabara, que nos traria noticias de uma das mais confiáveis fontes, o coronel Dagoberto Rodrigues, diretor dos Correios e Telégrafos, de quem Léo era o principal assessor. Ele chegou por volta de 10 da manhã, eufórico: as forças legalistas defrontavam-se com as do general Mourão Filho na Via Dutra, a "carnificina" era impressionante e... "estávamos ganhando".
Todavia, como se viu no resto da manhã e do dia, e nos dias, semanas, meses e anos seguintes, o coronel Dagoberto estava mal informado. As tropas que haviam saído do Rio para enfrentar as que marchavam desde Juiz de Fora simplesmente deram-se as mãos, e, juntas, desceram a serra. O resto da história todos conhecem.
No início da noite, com os milicos a discursar nas emissoras de TV e rádio subjugadas, saímos da sucursal derrotados. Éramos poucos na salinha que abrigava aquele apêndice dos Diários Associados: Léo, Pery Cotta, Adalberto Areias, Paulinho Goldrajch, o “Fogoió”, Elio Gaspari, que iniciava a brilhante carreira, Nicodemus Pessoa, conhecido como "Baixinho", e o autor destas maltraçadas. Escapamos juntos, o Baixinho e eu, rumo à nossa mansão/esconderijo, um conjugado no famoso edifício número 200 da Barata Ribeiro.
Ali, na companhia de outros amigos que se acotovelavam e dividiam as despesas, nos agarramos a novos projetos de vida. Sofremos muito, o Baixinho queria resistir, pois era amigo de Francisco Julião, aquele da reforma agrária "na lei ou na marra", mas eu desisti de lutar no dia em que um “correligionário” bateu em nossa porta e me pediu um short e uns óculos escuros, porque precisava de algum disfarce para comparecer ao "piquenique das esquerdas" em Niterói.
E Jabor, cujo texto escrito há quatro anos foi agora reproduzido, passa a contar como acompanhou o incêndio do edifício da Praia do Flamengo, provocado por boa parte de seus colegas de faculdade, enquanto os militares cuidavam do resto.
Tomo a liberdade de responder a pergunta do cronista/cineasta, ao recordar que no dia primeiro de abril de 1964 eu estava na sucursal d'O Diário de S. Paulo, modesta sobreloja da Rua do Carmo, 6, à espera do nosso chefe, Léo Guanabara, que nos traria noticias de uma das mais confiáveis fontes, o coronel Dagoberto Rodrigues, diretor dos Correios e Telégrafos, de quem Léo era o principal assessor. Ele chegou por volta de 10 da manhã, eufórico: as forças legalistas defrontavam-se com as do general Mourão Filho na Via Dutra, a "carnificina" era impressionante e... "estávamos ganhando".
Todavia, como se viu no resto da manhã e do dia, e nos dias, semanas, meses e anos seguintes, o coronel Dagoberto estava mal informado. As tropas que haviam saído do Rio para enfrentar as que marchavam desde Juiz de Fora simplesmente deram-se as mãos, e, juntas, desceram a serra. O resto da história todos conhecem.
No início da noite, com os milicos a discursar nas emissoras de TV e rádio subjugadas, saímos da sucursal derrotados. Éramos poucos na salinha que abrigava aquele apêndice dos Diários Associados: Léo, Pery Cotta, Adalberto Areias, Paulinho Goldrajch, o “Fogoió”, Elio Gaspari, que iniciava a brilhante carreira, Nicodemus Pessoa, conhecido como "Baixinho", e o autor destas maltraçadas. Escapamos juntos, o Baixinho e eu, rumo à nossa mansão/esconderijo, um conjugado no famoso edifício número 200 da Barata Ribeiro.
Ali, na companhia de outros amigos que se acotovelavam e dividiam as despesas, nos agarramos a novos projetos de vida. Sofremos muito, o Baixinho queria resistir, pois era amigo de Francisco Julião, aquele da reforma agrária "na lei ou na marra", mas eu desisti de lutar no dia em que um “correligionário” bateu em nossa porta e me pediu um short e uns óculos escuros, porque precisava de algum disfarce para comparecer ao "piquenique das esquerdas" em Niterói.
MULHER FEIA
Janistraquis cultiva apenas umas coisinhas na sempre desfalcada horta deste sítio e jamais semeou, aqui ou alhures, nenhum tipo de preconceito. Porém, no ódio da deputada Jandira Feghali, do PC do B, contra nossa conterrânea Rachel Sheherazade e o SBT, meu assistente enxerga uma bobagem tão insignificante quanto meia dúzia de pulgões na folha da couve:
“É somente implicância de mulher feia. Já imaginou qual o sentimento de um ser estapafúrdio e caricato como aquele ao deparar com a bela e jovem apresentadora de TV capaz de dizer o que pensa?”
É mesmo. E Jandira ainda requenta o episódio do ladrão amarrado ao poste para escoucear a liberdade de imprensa.
(Se o considerado leitor não sabe do que estamos a falar, clique no site Congresso em Foco.)
“É somente implicância de mulher feia. Já imaginou qual o sentimento de um ser estapafúrdio e caricato como aquele ao deparar com a bela e jovem apresentadora de TV capaz de dizer o que pensa?”
É mesmo. E Jandira ainda requenta o episódio do ladrão amarrado ao poste para escoucear a liberdade de imprensa.
(Se o considerado leitor não sabe do que estamos a falar, clique no site Congresso em Foco.)
PALAVRA ERRADA
O considerado Ivan Ribeiro Cattai, advogado aposentado no Rio de Janeiro, despacha de seu apartamento de cobertura ali pertinho do Corte de Cantagalo:
“Às vezes é recomendável substituir o verbo flagrar, para não induzir o leitor a pensamentos indevidos. Veja o que foi escrito na coluna do Ancelmo Gois:
‘Este morador da Lagoa, o engenheiro Marcelo Martin Amaral, de 50 anos, foi flagrado domingo por Jorge Antonio Barros, da turma da coluna, retirando o lixo que a Comlurb não recolhe às margens da Rodrigo de Freitas. Só nesse dia foram cerca de dez quilos de detritos.’
Quando iniciei a leitura, pensei que o engenheiro havia cometido alguma ação condenável; afinal, o ‘flagrante’ costuma ocorrer quando o bandido, ou simplesmente o cidadão irresponsável, é apanhado com a boca na botija...”
Janistraquis concorda com o advogado; o engenheiro não foi flagrado, mas apenas visto e fotografado.
“Às vezes é recomendável substituir o verbo flagrar, para não induzir o leitor a pensamentos indevidos. Veja o que foi escrito na coluna do Ancelmo Gois:
‘Este morador da Lagoa, o engenheiro Marcelo Martin Amaral, de 50 anos, foi flagrado domingo por Jorge Antonio Barros, da turma da coluna, retirando o lixo que a Comlurb não recolhe às margens da Rodrigo de Freitas. Só nesse dia foram cerca de dez quilos de detritos.’
Quando iniciei a leitura, pensei que o engenheiro havia cometido alguma ação condenável; afinal, o ‘flagrante’ costuma ocorrer quando o bandido, ou simplesmente o cidadão irresponsável, é apanhado com a boca na botija...”
Janistraquis concorda com o advogado; o engenheiro não foi flagrado, mas apenas visto e fotografado.
FALHA NOSSA
Na edição anterior deste Jornal da ImprenÇa, a notinha intitulada Dilmês castiço, enviada pelo considerado Álvaro Borgonha, jornalista, advogado, economista, embaixador e cidadão do mundo, perdeu no éter a informação segundo a qual o texto é de autoria do competente causídico e escritor Gustavo Varella Cabral, do escritório paulistano Zigoni e Varella Advogados Associados, o qual explica:
“Escrevo só por diversão. Um amigo meu disse que tinha virado viral e fui conferir. Me preocupei com a dimensão que o texto tomou. Esse pessoal do PT é psicopata...”
“Escrevo só por diversão. Um amigo meu disse que tinha virado viral e fui conferir. Me preocupei com a dimensão que o texto tomou. Esse pessoal do PT é psicopata...”
CIVIL/MILITAR
Do historiador Daniel Aarão Reis em entrevista à Folha:
-- O sr. costuma falar em ditadura civil-militar. Por quê?
-- O termo ditadura militar era legítimo na luta política, mas é inócuo para compreender a história. Ele joga um manto sobre todos os civis que apoiaram a ditadura. Ao insistir que a ditadura era militar, põe na obscuridade as conexões civis que ela teve ao longo do tempo. A mídia jogou um papel importantíssimo. Os jornais quase unanimemente apoiaram o golpe.
O que se quer, ao resgatar essas conexões civis, não é sair por aí fazendo caça às bruxas. É entender por que essa gente toda entrou na aventura da ditadura. Por muito tempo, falei isso quase sozinho. Na história, devemos nos afastar do militantismo.
-- O sr. costuma falar em ditadura civil-militar. Por quê?
-- O termo ditadura militar era legítimo na luta política, mas é inócuo para compreender a história. Ele joga um manto sobre todos os civis que apoiaram a ditadura. Ao insistir que a ditadura era militar, põe na obscuridade as conexões civis que ela teve ao longo do tempo. A mídia jogou um papel importantíssimo. Os jornais quase unanimemente apoiaram o golpe.
O que se quer, ao resgatar essas conexões civis, não é sair por aí fazendo caça às bruxas. É entender por que essa gente toda entrou na aventura da ditadura. Por muito tempo, falei isso quase sozinho. Na história, devemos nos afastar do militantismo.
DE CANHÕES
Do considerado Carlinhos Brickmann em sua coluna:
Ele conhece
Há gente estranhando a presença de Jefferson da Silva Figueiredo, subtenente músico do Exército, na comissão militar que passou duas semanas na Rússia avaliando o sistema de defesa antiaérea que o Brasil pretende comprar. Figueiredo, dizem, não é do ramo.
Mas estão enganados: o subtenente músico Jefferson da Silva Figueiredo, marido da ministra Ideli Salvatti, entende muito de canhões.
Ele conhece
Há gente estranhando a presença de Jefferson da Silva Figueiredo, subtenente músico do Exército, na comissão militar que passou duas semanas na Rússia avaliando o sistema de defesa antiaérea que o Brasil pretende comprar. Figueiredo, dizem, não é do ramo.
Mas estão enganados: o subtenente músico Jefferson da Silva Figueiredo, marido da ministra Ideli Salvatti, entende muito de canhões.
SEXO, VIOLÊNCIA.
Em duas sessões de autógrafos, no Rio e São Paulo, o considerado Luis Erlanger lançou esta semana sua primeira obra de ficção, Antes que eu morra, um “thriller policial” recheado de sexo, violência e corrupção, segundo informa a Editora Record.
Na lembrança deste colunista, Erlanger era, nos anos 1980, diretor de comunicação da Rede Globo, tempos em que ali brilhava o talento do não menos considerado Luis Lara Resende, um dos melhores jornalistas do Brasil.
(Leia no Blogstraquis a sinopse do livro)
Na lembrança deste colunista, Erlanger era, nos anos 1980, diretor de comunicação da Rede Globo, tempos em que ali brilhava o talento do não menos considerado Luis Lara Resende, um dos melhores jornalistas do Brasil.
(Leia no Blogstraquis a sinopse do livro)
PURA PREGUIÇA
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do primeiro time, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu QG na Praça da Savassi, em BH:
“O título da notícia de abertura do portal do Estadão mostra a preguiça do editor. Não dá a informação sobre a causa da condenação do parlamentar: os votos foram trocados por laqueaduras, realizadas com violação das normas do SUS. Como a explicação é longa, a opção foi o título capenga:
Deputado do PMDB condenado por trocar votos renuncia ao cargo.
E danem-se os leitores/assinantes.”
“O título da notícia de abertura do portal do Estadão mostra a preguiça do editor. Não dá a informação sobre a causa da condenação do parlamentar: os votos foram trocados por laqueaduras, realizadas com violação das normas do SUS. Como a explicação é longa, a opção foi o título capenga:
Deputado do PMDB condenado por trocar votos renuncia ao cargo.
E danem-se os leitores/assinantes.”
DIRETO DA REDAÇÃO
De repente, deixei de receber a revista eletrônica Direto da Redação, produzida em Miami pelos considerados Eliakim Araújo e Leila Cordeiro. Aflito, reclamei e recebi a seguinte mensagem deste excelente jornalista e dono da mais bela voz de todas as mídias:
“Depois de mais de 12 anos, resolvi que era hora de parar e cuidar mais da vida com a minha Leila, já que os filhos estão todos hoje longe de casa. Achei que era hora de parar, apesar da resistência de alguns colunistas, inconformados com o fim abrupto do portal.
Alguns deles estão tentando se agrupar em torno de algum blog ou site ou jornal online. No fim de semana próximo, devo tirar o conteúdo do DR do ar e espero poder anunciar que alguns colunistas do DR seguem colunando em outras plagas.”
“Depois de mais de 12 anos, resolvi que era hora de parar e cuidar mais da vida com a minha Leila, já que os filhos estão todos hoje longe de casa. Achei que era hora de parar, apesar da resistência de alguns colunistas, inconformados com o fim abrupto do portal.
Alguns deles estão tentando se agrupar em torno de algum blog ou site ou jornal online. No fim de semana próximo, devo tirar o conteúdo do DR do ar e espero poder anunciar que alguns colunistas do DR seguem colunando em outras plagas.”
DE RELEASES
O considerado Sirius Roberto, Diretor de Operações e Co-Fundador do DINO - Divulgador de Notícias Online, envia de seu escritório paulistano um verdadeiro manual de como melhorar a vida e a caixa de e-mails dos jornalistas brasileiros:
Mais de 2.000 Jornalistas dos principais veículos brasileiros já aderiram ao projeto em prol da melhoria do mercado de comunicação (G1, Globo.com, Estadão, Folha Dirigida, SBT, O Globo, etc.).
Além disso, o Portal R7 acaba de integrar seu sistema com o DINO, incluindo este como canal de consulta de releases, recebendo diretamente em sua redação os últimos releases publicados para análise.”
Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem do Sirius.
Mais de 2.000 Jornalistas dos principais veículos brasileiros já aderiram ao projeto em prol da melhoria do mercado de comunicação (G1, Globo.com, Estadão, Folha Dirigida, SBT, O Globo, etc.).
Além disso, o Portal R7 acaba de integrar seu sistema com o DINO, incluindo este como canal de consulta de releases, recebendo diretamente em sua redação os últimos releases publicados para análise.”
Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem do Sirius.
ÓTIMO REMÉDIO
Do considerado Eduardo Almeida Reis, jornalista, escritor consagrado e maior cronista diário da imprensa brasileira.
Monge tibetano detona a Lei Maria da Penha
Monge: - O que deseja?
Mulher: - Senhor, eu não sei o que fazer. Toda vez que meu marido chega em casa bêbado, ele me enche de porrada.
Monge: - Eu tenho um ótimo remédio pra isso. Assim que o seu marido chegar em casa embriagado, basta pegar um copo de chá de erva cidreira e começar a bochechar com o chá. Apenas faça bochecho e gargareje continuamente... e nada mais.
Duas semanas depois, ela retorna ao monge, parecendo ter nascido de novo.
Mulher: - Senhor, seu conselho foi fantástico! Todas as vezes que meu marido chegou em casa bêbado, eu gargarejava, fazia bochecho com o chá e meu marido desmaiava na cama sem me bater!
Monge: - Pois é, ficar de boca fechada cura a maioria dos problemas conjugais!
Monge tibetano detona a Lei Maria da Penha
Monge: - O que deseja?
Mulher: - Senhor, eu não sei o que fazer. Toda vez que meu marido chega em casa bêbado, ele me enche de porrada.
Monge: - Eu tenho um ótimo remédio pra isso. Assim que o seu marido chegar em casa embriagado, basta pegar um copo de chá de erva cidreira e começar a bochechar com o chá. Apenas faça bochecho e gargareje continuamente... e nada mais.
Duas semanas depois, ela retorna ao monge, parecendo ter nascido de novo.
Mulher: - Senhor, seu conselho foi fantástico! Todas as vezes que meu marido chegou em casa bêbado, eu gargarejava, fazia bochecho com o chá e meu marido desmaiava na cama sem me bater!
Monge: - Pois é, ficar de boca fechada cura a maioria dos problemas conjugais!
FOSSO & POÇO
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, maior ombudsman da imprensa brasileira, notável escritor, químico aposentado da Petrobrás no tempo em que a Petrobrás era uma das mais ricas e respeitadas empresas do mundo, é também diretor de nossa sucursal no DF, instalada em antigo edifício de cujo varandão desbeiçado sobre a falta de respeito contempla-se o sobe-e-desce da perplexidade geral, pois nosso Mestre despacha cá para a sede mais um tropeço do Correio Braziliense:
* Fosso do elevador: p. 2 e 4 - No texto todo há várias referências ao fosso (sic) do elevador onde o corpo de Anísio Teixeira foi encontrado morto em 13 de março de 1971. Este engano de denominação, infelizmente, está se fixando. Fosso é uma vala; os elevadores têm poço.
* p. 17 - A notícia sobre a busca no Índico do avião da Malaysia Airlines desaparecido há duas semanas informa que "as equipes varreram um perímetro (sic) de 26 mil km2, a 2,5 mil km de Perth, na Austrália." Perímetro é uma extensão linear. A varredura cobriu uma área, uma superfície.
* p. 31 - seção Cidades:
"O mercado de bicicleta no Brasil apresenta grande destaque em termos globais (?), com um consumo (sic) médio de 4,5 milhões de unidades ao ano".
A bicicleta é um bem semi durável; não é um item de consumo. Pode-se dizer: 'uma comercialização (venda) média de 4,5 milhões de unidades.'
* Fosso do elevador: p. 2 e 4 - No texto todo há várias referências ao fosso (sic) do elevador onde o corpo de Anísio Teixeira foi encontrado morto em 13 de março de 1971. Este engano de denominação, infelizmente, está se fixando. Fosso é uma vala; os elevadores têm poço.
* p. 17 - A notícia sobre a busca no Índico do avião da Malaysia Airlines desaparecido há duas semanas informa que "as equipes varreram um perímetro (sic) de 26 mil km2, a 2,5 mil km de Perth, na Austrália." Perímetro é uma extensão linear. A varredura cobriu uma área, uma superfície.
* p. 31 - seção Cidades:
"O mercado de bicicleta no Brasil apresenta grande destaque em termos globais (?), com um consumo (sic) médio de 4,5 milhões de unidades ao ano".
A bicicleta é um bem semi durável; não é um item de consumo. Pode-se dizer: 'uma comercialização (venda) média de 4,5 milhões de unidades.'
NOTA DEZ
Leia no Blogstraquis a derradeira crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, esta escritora de enorme talento que durante meses emocionou todos nós. Intitula-se
PARA JOANA, SOBRE VERBOS... e começa assim:
Muitos adjetivos poderiam aparecer ao lado de Joana: querida, esperada, amada, linda e que mais sei eu. Todos expressariam verdade, mas nenhum deles chega perto do que está contido em seu nome quando dito por mim. No caso, escrito por mim.
Palavras são símbolos e Joana simboliza o que um texto pequeno como este não poderia conter. Nem mesmo um muito maior poderia. Há sempre uma enorme perda de qualidade entre o que se imagina e o que se consegue traduzir escrevendo ou dizendo.
(Ao pé da crônica, leia também os motivos que levam a autora a suspender sua colaboração com o Jornal da ImprenÇa. Na verdade, o que se fez aqui foi a transcrição do livro que Anna Maria escreveu a pedido do saudoso Fritz Utzeri, grande amigo dela e de todos nós. Infelizmente, a obra chegou ao fim.)
PARA JOANA, SOBRE VERBOS... e começa assim:
Muitos adjetivos poderiam aparecer ao lado de Joana: querida, esperada, amada, linda e que mais sei eu. Todos expressariam verdade, mas nenhum deles chega perto do que está contido em seu nome quando dito por mim. No caso, escrito por mim.
Palavras são símbolos e Joana simboliza o que um texto pequeno como este não poderia conter. Nem mesmo um muito maior poderia. Há sempre uma enorme perda de qualidade entre o que se imagina e o que se consegue traduzir escrevendo ou dizendo.
(Ao pé da crônica, leia também os motivos que levam a autora a suspender sua colaboração com o Jornal da ImprenÇa. Na verdade, o que se fez aqui foi a transcrição do livro que Anna Maria escreveu a pedido do saudoso Fritz Utzeri, grande amigo dela e de todos nós. Infelizmente, a obra chegou ao fim.)
ERREI, SIM!
“DIÁRIO SACANEOU? –Janistraquis folheava o Diário Popular, de São Paulo, e chamou minha atenção para a reportagem intitulada
Prostituta reclama
contra greve
Uma fotografia da prefeita de Santos ilustrava a matéria com a seguinte legenda: Telma de Souza vai resistir.
Meu assistente comentou:
‘A gente fica sem saber se o jornal fracassou na edição do material ou quis mesmo sacanear a prefeita’.
Argumentei que um bom e responsável jornal jamais se valeria desses expedientes para denegrir quem quer que seja. ‘Foi um simples tropeço do Diário’, garanti. Janistraquis aceitou a ponderação.” (outubro de 1991)
Prostituta reclama
contra greve
Uma fotografia da prefeita de Santos ilustrava a matéria com a seguinte legenda: Telma de Souza vai resistir.
Meu assistente comentou:
‘A gente fica sem saber se o jornal fracassou na edição do material ou quis mesmo sacanear a prefeita’.
Argumentei que um bom e responsável jornal jamais se valeria desses expedientes para denegrir quem quer que seja. ‘Foi um simples tropeço do Diário’, garanti. Janistraquis aceitou a ponderação.” (outubro de 1991)
******************
SÁBADO, 29/03/2014
Fui viajante, virei
raízes
Voltei ao cardo e ao espinho
Provei da selvagem literatura
(Nei Duclós. Íntegra no Blogstraquis.)
Voltei ao cardo e ao espinho
Provei da selvagem literatura
(Nei Duclós. Íntegra no Blogstraquis.)
NÃO HÁ RACISMO NOS ESTÁDIOS, APENAS MOLECAGEM DE TORCEDORES ANÔNIMOS.
Por mais que se esforce e se contorça e morda cotovelos e
calcanhares, Janistraquis não consegue enxergar racismo nas manifestações das
torcidas:
“Trata-se apenas de molecagem, nada mais do que isso. Racismo é o que praticavam antigamente os brancos do Alabama. Como punir um clube porque um cabra safado (e anônimo!) chama um jogador de macaco?
E constitui imbecilidade sesquipedal penalizar clubes já falidos com multas e até interdição dos estádios. Isso é sacanagem! Será que não entra na cabeça das ‘autoridades’ esportivas que o grito de ‘macaco’ pode sair da boca de um flamenguista disfarçado de vascaíno ou vice-versa?”
Meu assistente, que tem mais de 60 anos de futebol e uns 40 e tantos como cronista esportivo de carteirinha e tudo, está coberto de razão. Na verdade, vivemos num país de terceira divisão, mas que deseja impor às arquibancadas o comportamento de amantes de tênis em quadras da Noruega!!!
“Trata-se apenas de molecagem, nada mais do que isso. Racismo é o que praticavam antigamente os brancos do Alabama. Como punir um clube porque um cabra safado (e anônimo!) chama um jogador de macaco?
E constitui imbecilidade sesquipedal penalizar clubes já falidos com multas e até interdição dos estádios. Isso é sacanagem! Será que não entra na cabeça das ‘autoridades’ esportivas que o grito de ‘macaco’ pode sair da boca de um flamenguista disfarçado de vascaíno ou vice-versa?”
Meu assistente, que tem mais de 60 anos de futebol e uns 40 e tantos como cronista esportivo de carteirinha e tudo, está coberto de razão. Na verdade, vivemos num país de terceira divisão, mas que deseja impor às arquibancadas o comportamento de amantes de tênis em quadras da Noruega!!!
DILMÊS CASTIÇO
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, advogado,
economista, embaixador e cidadão do mundo, envia de uma de suas herdades:
“Fico pensando, pela ‘performance’ usual, como seria nossa dirigenta maior falando à nação sobre o misterioso sumiço do avião da Malásia. Seria ‘tipo’ assim:
‘Meu amigos, minhas amigas, o avião, que foi uma máquina descoberta pelo brasileiro Santos Dumont quando comprou seu primeiro aeroporto, é uma máquina mais pesada que o ar, porque o ar é leve, tanto assim que flutua.
No nosso governo nós conseguimos aumentar a leveza do ar porque não fizemos nada de peso, porque quem faz coisas de peso é a Argentina, que não tem a moeda Real como nós temos.
O Real, aliás, fez aniversário este ano e...’”
Leia a íntegra no Blogstraquis.
“Fico pensando, pela ‘performance’ usual, como seria nossa dirigenta maior falando à nação sobre o misterioso sumiço do avião da Malásia. Seria ‘tipo’ assim:
‘Meu amigos, minhas amigas, o avião, que foi uma máquina descoberta pelo brasileiro Santos Dumont quando comprou seu primeiro aeroporto, é uma máquina mais pesada que o ar, porque o ar é leve, tanto assim que flutua.
No nosso governo nós conseguimos aumentar a leveza do ar porque não fizemos nada de peso, porque quem faz coisas de peso é a Argentina, que não tem a moeda Real como nós temos.
O Real, aliás, fez aniversário este ano e...’”
Leia a íntegra no Blogstraquis.
"BÔNUS IDADE"
O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em
Belo Horizonte, sugere que o senador Aécio Neves apresente projeto de lei “cuja
abrangência não causará aos cofres públicos nenhum desastre financeiro e a
percepção da ajuda é imensurável, pois alcança a ampla camada social do salário
mínimo e é específico para uma classe
abandonada e desprezada, a dos aposentados”:
BÔNUS IDADE
Art. 1º - Passa a ser concedido a todos os aposentados acima de 70 anos, somando-se a aposentadoria paga pelo INSS, a importância de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) fixos mensais para ajuda na compra de remédios;
Art. 2º - Aos aposentados acima de 80 anos, nas mesmas condições do Art. 1º, acrescenta-se mais R$150,00 ( cento e cinquenta reais);
Art. 3º - Estes benefícios são devidos somente aos aposentados que recebam um salário mínimo mensal e objetiva cobrir os custos das despesas decorrentes das necessidades da idade.
Salvo melhor juízo, entendo ser de elevado e inédito alcance social.
Cordialmente, Camilo Viana.
BÔNUS IDADE
Art. 1º - Passa a ser concedido a todos os aposentados acima de 70 anos, somando-se a aposentadoria paga pelo INSS, a importância de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) fixos mensais para ajuda na compra de remédios;
Art. 2º - Aos aposentados acima de 80 anos, nas mesmas condições do Art. 1º, acrescenta-se mais R$150,00 ( cento e cinquenta reais);
Art. 3º - Estes benefícios são devidos somente aos aposentados que recebam um salário mínimo mensal e objetiva cobrir os custos das despesas decorrentes das necessidades da idade.
Salvo melhor juízo, entendo ser de elevado e inédito alcance social.
Cordialmente, Camilo Viana.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis
a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro intitulada QUEM DIRIA?!
e que começa assim:
Pois é! Quem diria que eu chegaria a bisavó! O dia-a-dia sempre foi minha meta e neste um depois do outro os desejos e pensamentos sempre foram ligados ao imediato. E agora, o imediato se reveste de uma solenidade e importância enormes: bisavoíce!
Invento a palavra como invento a vida. E, ao invés de olhar pra frente volto-me para trás. Anos atrás. Mais precisamente 1951. Jovem, muito jovem, escuto a voz do médico: você está grávida. Grávida?! Como?! O médico ri do “como”. Não entende. Mas a palavra se justifica, sim. Havia quase dois anos que eu, saída da adolescência, estava apenas brincando de ser uma senhora casada.
(Visite o blog da Anna Maria)
Pois é! Quem diria que eu chegaria a bisavó! O dia-a-dia sempre foi minha meta e neste um depois do outro os desejos e pensamentos sempre foram ligados ao imediato. E agora, o imediato se reveste de uma solenidade e importância enormes: bisavoíce!
Invento a palavra como invento a vida. E, ao invés de olhar pra frente volto-me para trás. Anos atrás. Mais precisamente 1951. Jovem, muito jovem, escuto a voz do médico: você está grávida. Grávida?! Como?! O médico ri do “como”. Não entende. Mas a palavra se justifica, sim. Havia quase dois anos que eu, saída da adolescência, estava apenas brincando de ser uma senhora casada.
(Visite o blog da Anna Maria)
QUE SITUAÇÃO!
Maior cronista diário da imprensa brasileira e escritor de nomeada, o
considerado Eduardo Almeida Reis escreveu:
“(...) Fiquei sabendo que atualmente 2.300.000
terráqueos não conhecem banheiros. Em Bangladesh a situação é desesperadora e
muito parecida com o que se vê em diversos países
africanos.”
considerado Eduardo Almeida Reis escreveu:
“(...) Fiquei sabendo que atualmente 2.300.000
terráqueos não conhecem banheiros. Em Bangladesh a situação é desesperadora e
muito parecida com o que se vê em diversos países
africanos.”
HOJE, NHOQUE.
Companheiro nas páginas do Montbläat, o melhor
jornal eletrônico do Brasil, criado pelo saudoso Fritz Utzeri, o considerado
João Siqueira Ferro despacha do Rio de Janeiro a crônica intitulada O
Nhoque da Fortuna, na qual recorda a tradição seguida por sua família
italiana:
"(...) Conta a lenda que São Pantaleão, num dia 29, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo em algum lugar da Itália. Com fome, bateu à porta de uma casa e pediu comida. Foi recebido por um casal que, mesmo com certa desconfiança, convidou-o para sentar-se à mesa com eles. Como eram pobres e os tempos eram difíceis, não tinham muito o que comer.
O único alimento eram nhoques, que dividiram com o Santo: sete nhoques para cada um. O Santo comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Para a grande surpresa, ao retirar a mesa, o casal encontrou embaixo dos pratos moedas de ouro."
Continue a leitura no Blogstraquis.
"(...) Conta a lenda que São Pantaleão, num dia 29, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo em algum lugar da Itália. Com fome, bateu à porta de uma casa e pediu comida. Foi recebido por um casal que, mesmo com certa desconfiança, convidou-o para sentar-se à mesa com eles. Como eram pobres e os tempos eram difíceis, não tinham muito o que comer.
O único alimento eram nhoques, que dividiram com o Santo: sete nhoques para cada um. O Santo comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Para a grande surpresa, ao retirar a mesa, o casal encontrou embaixo dos pratos moedas de ouro."
Continue a leitura no Blogstraquis.
ESCLARECIMENTO
Cronista e repórter especial do Estado de Minas, “cria” do saudoso Celius Aulicos (o grande General da Banda do Binômio de José Maria Rabêlo), o considerado Arnaldo Viana escreve para fazer breve esclarecimento:
Desde os tempos dos tropeiros e dos caçadores de diamante circula nas Gerais, como quase em todo o país, acredito, um ditado que diz: em casa de ferreiro, espeto de pau. Mr. Bonner pode até ter proibido os jornalistas de sua trupe de usar a expressão "por conta" em vez de por causa. Mas na intimidade conjugal o mesmo parece não ocorrer.
Lady Bonner, no programa Encontro com..., usa e abusa da expressão "por conta". Na segunda-feira, três dias depois da publicação do elogio ao cabra no Jornal da ImprenÇa, seguido de uma sonora nota dez, a mulher do famoso apresentador, também apresentadora e jornalista de fama, a repetiu sonoramente, entre um ou outro "muito legal", "muito legal", expressão também de agrado de Lady Bonner. Isso, só para constar.
Desde os tempos dos tropeiros e dos caçadores de diamante circula nas Gerais, como quase em todo o país, acredito, um ditado que diz: em casa de ferreiro, espeto de pau. Mr. Bonner pode até ter proibido os jornalistas de sua trupe de usar a expressão "por conta" em vez de por causa. Mas na intimidade conjugal o mesmo parece não ocorrer.
Lady Bonner, no programa Encontro com..., usa e abusa da expressão "por conta". Na segunda-feira, três dias depois da publicação do elogio ao cabra no Jornal da ImprenÇa, seguido de uma sonora nota dez, a mulher do famoso apresentador, também apresentadora e jornalista de fama, a repetiu sonoramente, entre um ou outro "muito legal", "muito legal", expressão também de agrado de Lady Bonner. Isso, só para constar.
TEÓCRITO ABRITTA
A foto mostra José Eduardo Cardoso, Sérgio Cabral, seu vice Luiz Fernando Pezão e o secretário da segurança, José Mariano Beltrame. O considerado Teócrito Abritta escreveu a legenda:
Rio: Sob o Domínio do Mal Quando esta turma será responsabilizada pelo estado de violência, tortura e morte imposto ao Rio de Janeiro para salvar as aparências de suas farsas eleitoreiras?
Abritta, outro companheiro do Montbläat, é, entre tantas qualificações, professor de Física, escritor e fotógrafo de grande luminescência. Conheça seu blog intitulado Noli tangere circulos meos.
Rio: Sob o Domínio do Mal Quando esta turma será responsabilizada pelo estado de violência, tortura e morte imposto ao Rio de Janeiro para salvar as aparências de suas farsas eleitoreiras?
Abritta, outro companheiro do Montbläat, é, entre tantas qualificações, professor de Física, escritor e fotógrafo de grande luminescência. Conheça seu blog intitulado Noli tangere circulos meos.
SHAKESPEARE
O considerado Altemir Francis Ladeira, professor aposentado no Rio de Janeiro, envia de seu refúgio no Cosme Velho um trecho da entrevista de Barbara Heliodora à coluna de Ancelmo Gois n’O Globo:
"Costumo dizer que o segredo de Shakespeare é ele ter passado a vida tendo um grande caso de amor com a Humanidade. Ele escreve sobre o que o ser humano tem de bom, de mau, de certo, de errado, de interessante, de brilhante e até mesmo de chato. Para ele, o ser humano é fascinante.”
Professor Altemir, torcedor do Fluminense, onde brilhou o pai da Heliodora, Marcos Caldeira de Mendonça, também goleiro da Seleção Brasileira, anexou este comentário:
“Shakespeare só achou o ser humano fascinante porque no tempo dele não havia gente como Lula, Dilma, Mercadante, Zé Dirceu, Genoíno e o resto do pesssoal...”
"Costumo dizer que o segredo de Shakespeare é ele ter passado a vida tendo um grande caso de amor com a Humanidade. Ele escreve sobre o que o ser humano tem de bom, de mau, de certo, de errado, de interessante, de brilhante e até mesmo de chato. Para ele, o ser humano é fascinante.”
Professor Altemir, torcedor do Fluminense, onde brilhou o pai da Heliodora, Marcos Caldeira de Mendonça, também goleiro da Seleção Brasileira, anexou este comentário:
“Shakespeare só achou o ser humano fascinante porque no tempo dele não havia gente como Lula, Dilma, Mercadante, Zé Dirceu, Genoíno e o resto do pesssoal...”
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista de escol, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, remete de seu QG na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
No “bigode” da manchete da página 2 (Política) da edição de sexta-feira (21 de março) do Estado de Minas, o editor cometeu uma sandice verbal que o torna, pelo atentado à língua, tão culpado como o parlamentar que o STF mandou prender, por violar os procedimentos de esterilização de mulheres, em troca de votos.
'Condenado por aliciar mulheres e oferecê-las procedimento de esterilização cirúrgica irregular, o peemedebista Asdrúbal Bentes(PA) ficará detido em regime domiciliar', arriscou o redator, em vez de escrever oferecer-lhes, pois, ensina o 'Aurélio', oferecer é transitivo direto e indireto, no sentido de apresentar ou propor para que seja aceito.
No “bigode” da manchete da página 2 (Política) da edição de sexta-feira (21 de março) do Estado de Minas, o editor cometeu uma sandice verbal que o torna, pelo atentado à língua, tão culpado como o parlamentar que o STF mandou prender, por violar os procedimentos de esterilização de mulheres, em troca de votos.
'Condenado por aliciar mulheres e oferecê-las procedimento de esterilização cirúrgica irregular, o peemedebista Asdrúbal Bentes(PA) ficará detido em regime domiciliar', arriscou o redator, em vez de escrever oferecer-lhes, pois, ensina o 'Aurélio', oferecer é transitivo direto e indireto, no sentido de apresentar ou propor para que seja aceito.
E OS REPÓRTERES?
HISTÓRIA VIVA
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, escritor de primeiríssima linha, maior ombudsman do Brasil, químico aposentado da Petrobrás, é também, para nossa honra e satisfação, diretor da sucursal de Brasília, instalada em edifício tão antigo que tem até varandão desbeiçado sobre a ignorância geral. Desse posto de resistência o Mestre despacha comentários à revista História Viva nº 125 – edição de março, seção LIVROS:
* Resenha de Atlântico - a História de um oceano - p. 71:
"... Ricardo Pereira Cabral, por sua vez, relembra que foi a batalha naval na Segunda Guerra que levou o Brasil a participar do conflito."
Comentário: Foi o afundamento de navios mercantes brasileiros por submarinos do Eixo a razão de o Brasil declarar guerra à Alemanha e à Itália. Isso não pode ser chamado de 'batalha naval'.
* Resenha de A história de uma cidade contada por ela mesma:
"... o livro busca apenas evocar acontecimentos da história e a cultura e sociedade carioca, desde a Revolta da Vacina e a erradicação da malária..."
Comentário: Não houve erradicação da malária e sim da febre amarela, embora ambas sejam transmitidas por mosquitos.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra)
* Resenha de Atlântico - a História de um oceano - p. 71:
"... Ricardo Pereira Cabral, por sua vez, relembra que foi a batalha naval na Segunda Guerra que levou o Brasil a participar do conflito."
Comentário: Foi o afundamento de navios mercantes brasileiros por submarinos do Eixo a razão de o Brasil declarar guerra à Alemanha e à Itália. Isso não pode ser chamado de 'batalha naval'.
* Resenha de A história de uma cidade contada por ela mesma:
"... o livro busca apenas evocar acontecimentos da história e a cultura e sociedade carioca, desde a Revolta da Vacina e a erradicação da malária..."
Comentário: Não houve erradicação da malária e sim da febre amarela, embora ambas sejam transmitidas por mosquitos.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra)
O mesmo Luiz Fernando Perez enviou mais estas bem-traçadas:
Estou convencido de que ainda tenho boa audição. Por isso, não concordo, pelo contrário, 'disconcordo', com o elogio ao William Bonner, na nota de abertura da coluna semanal.
Pode até ser que o Bonner não use ‘por conta’ como sinônimo de ‘por causa’, mas que a moda domina os repórteres do JN, não tenho dúvidas. No caso, não basta vetar a expressão, é preciso ter autoridade para ser respeitado, ou cuidado na edição, para impedir o descumprimento da recomendação.
O que a língua, penhoradamente, agradeceria; afinal, ‘por conta’ parece ser uma droga pior que o crack.
Estou convencido de que ainda tenho boa audição. Por isso, não concordo, pelo contrário, 'disconcordo', com o elogio ao William Bonner, na nota de abertura da coluna semanal.
Pode até ser que o Bonner não use ‘por conta’ como sinônimo de ‘por causa’, mas que a moda domina os repórteres do JN, não tenho dúvidas. No caso, não basta vetar a expressão, é preciso ter autoridade para ser respeitado, ou cuidado na edição, para impedir o descumprimento da recomendação.
O que a língua, penhoradamente, agradeceria; afinal, ‘por conta’ parece ser uma droga pior que o crack.
NOTA DEZ
Até o momento em que encerrávamos esta edição, 32 leitores/colaboradores elegeram o texto da considerada Nathália Carvalho, repórter deste Comunique-se, texto reproduzido no Observatório da Imprensa. Sob o título Caso Escola Base: relato do jornalista que não caiu no erro da mídia, ela escreveu:
"Durante mais de uma semana, o repórter deixava a redação e ia para o local onde funcionava a Escola Base. Entrevistou os principais personagens envolvidos numa história que horrorizou o país na década de 1990.
Na época, profissional do Diário Popular, o jornalista escreveu, evidentemente, mas não publicou sequer uma linha sobre o assunto. Após 20 anos, o Comunique-se foi em busca de Antônio Carlos Silveira para descobrir como ele fez para não cair no erro que marcou a história da imprensa brasileira. 'No próprio jornal, fomos (o jornalista e a direção) criticados por ter 'perdido o furo'".
Leia a integra aqui e no Observatório.
"Durante mais de uma semana, o repórter deixava a redação e ia para o local onde funcionava a Escola Base. Entrevistou os principais personagens envolvidos numa história que horrorizou o país na década de 1990.
Na época, profissional do Diário Popular, o jornalista escreveu, evidentemente, mas não publicou sequer uma linha sobre o assunto. Após 20 anos, o Comunique-se foi em busca de Antônio Carlos Silveira para descobrir como ele fez para não cair no erro que marcou a história da imprensa brasileira. 'No próprio jornal, fomos (o jornalista e a direção) criticados por ter 'perdido o furo'".
Leia a integra aqui e no Observatório.
ERREI, SIM!
“LUZES DA CIÊNCIA – Da Zero Hora, de Porto Alegre, em ‘pirulito’ semiclandestino num canto de página:
Assassinado pelo
rival em Canoas
Abaixo, o textinho esclarecia:
‘(...) Ele se encontra internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em estado grave.’
Segundo Janistraquis, este é um raríssimo caso de assassinado em estado grave à espera das luzes da Ciência.”
(novembro de 1992)
Assassinado pelo
rival em Canoas
Abaixo, o textinho esclarecia:
‘(...) Ele se encontra internado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em estado grave.’
Segundo Janistraquis, este é um raríssimo caso de assassinado em estado grave à espera das luzes da Ciência.”
(novembro de 1992)
***************
SÁBADO, 22/03/2014
Melhor idade? – Tolice.
Melhor idade é a do jovem.
Por que não dizer “velhice”?
(Haicai de José Augusto Carvalho)
Melhor idade é a do jovem.
Por que não dizer “velhice”?
(Haicai de José Augusto Carvalho)
NOTA DEZ PARA WILLIAM BONNER, QUE SEMPRE RESPEITOU O IDIOMA.
Infindáveis
leitores/colaboradores chamam nossa atenção para o fato de que o Jornal
Nacional é talvez o único noticioso da TV que não expele a expressão “por
conta” em substituição a “por causa” e perguntam o motivo de tão elogiável
conduta.
Janistraquis abriu o arquivo e recordou que se trata de obra pessoal do considerado William Bonner, o qual já foi elogiado no Jornal da ImprenÇa, no final dos anos 1990, quando este inflexível hebdomadário era publicado no saudoso Jornal dos Jornais.
Em artigo n’O Globo, Bonner, que era nosso conhecido desde o tempo dos telejornais da Bandeirantes, se divertiu com a leitura de um livro do também considerado Zuenir Ventura, feita pelo próprio num auditório carioca. “Negão havia dado...”, referiu-se o autor ao personagem, e o cacófato, que embutia grande injustiça com o machão da história, inspirou Bonner a escrever um texto delicioso.
Portanto, se o editor-chefe e apresentador do JN já se preocupava com a boa linguagem quando ainda era menino, está claríssimo que é por ordem sua que os repórteres do telejornal da Globo estão muito acima do “por conta” e de outros idiotismos que poluem o jornalismo brasileiro.
Janistraquis abriu o arquivo e recordou que se trata de obra pessoal do considerado William Bonner, o qual já foi elogiado no Jornal da ImprenÇa, no final dos anos 1990, quando este inflexível hebdomadário era publicado no saudoso Jornal dos Jornais.
Em artigo n’O Globo, Bonner, que era nosso conhecido desde o tempo dos telejornais da Bandeirantes, se divertiu com a leitura de um livro do também considerado Zuenir Ventura, feita pelo próprio num auditório carioca. “Negão havia dado...”, referiu-se o autor ao personagem, e o cacófato, que embutia grande injustiça com o machão da história, inspirou Bonner a escrever um texto delicioso.
Portanto, se o editor-chefe e apresentador do JN já se preocupava com a boa linguagem quando ainda era menino, está claríssimo que é por ordem sua que os repórteres do telejornal da Globo estão muito acima do “por conta” e de outros idiotismos que poluem o jornalismo brasileiro.
BODES DO PRÉ-SAL
Janistraquis passou nos cobres dois velhos bodes que pastavam a esmo aqui no sítio há alguns anos. Perguntei o motivo da abrupta separação e ele explicou:
“Estou a juntar algum dinheiro para comprar a Petrobrás quando esta não valer mais que dois bodes velhos.”
É boa providência. Afinal,com a esculhambação que o PT impôs à empresa, falta pouco para a Petrobrás ganhar no pré-sal o que Luzia ganhou na horta.
“Estou a juntar algum dinheiro para comprar a Petrobrás quando esta não valer mais que dois bodes velhos.”
É boa providência. Afinal,com a esculhambação que o PT impôs à empresa, falta pouco para a Petrobrás ganhar no pré-sal o que Luzia ganhou na horta.
EMPULHAÇÃO
Do considerado Elio Gaspari, velho amigo e companheiro na
sucursal carioca do Diário de S. Paulo no início de 1964 e na
redação da Veja em 1980:
"O que há no governo é mais do que má gerencia. É uma fé infinita na empulhação, ofendendo a inteligência alheia."
(Leia aqui a íntegra do artigo)
"O que há no governo é mais do que má gerencia. É uma fé infinita na empulhação, ofendendo a inteligência alheia."
(Leia aqui a íntegra do artigo)
É A MOCRÉIA
Certamente a propósito do artigo do Gaspari, alguém escreveu
no Facebook:
"O problema da Ucrânia é a Criméia; aqui no Brasil, nosso problema é a Mocréia.”
"O problema da Ucrânia é a Criméia; aqui no Brasil, nosso problema é a Mocréia.”
SOCIALISMO
Do considerado Guilherme Fiúza n'O Globo:
"(...) E assim chega ao fim o julgamento do mensalão, com a sentença histórica prenunciando os novos tempos: agir em bando com estrelinha no peito não é quadrilha, é socialismo."
"(...) E assim chega ao fim o julgamento do mensalão, com a sentença histórica prenunciando os novos tempos: agir em bando com estrelinha no peito não é quadrilha, é socialismo."
BEBEDEIRA
O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da
imprensa brasileira, escritor consagrado, químico aposentado da Petrobrás e
diretor de nossa sucursal no DF, envia da vetusta sede, de cujo varandão
desbeiçado sobre o desperdício enxerga-se a eterna festança paga com dinheiro
público:
"O Correio Braziliense (09-03-2104, pág. 21, seção Saúde) publica artigo sobre o risco de se tomar um porre mesmo que seja eventualmente. Mas, em vez de usar uma palavra que toda a gente que fala português entende, emprega uma gíria da língua inglesa desconhecida no Brasil, binge, que precisa ser explicada aos leitores desse jornal.
Nosso idioma tem vasta sinonímia para todos os gostos e ocasiões. [Ver os verbetes bebedeira e beberrão (pág. 421 e 422 do Houaiss)]. O uso de termo estrangeiro demonstra vergonha de falar o nosso idioma materno.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão
e se ilustra)
"O Correio Braziliense (09-03-2104, pág. 21, seção Saúde) publica artigo sobre o risco de se tomar um porre mesmo que seja eventualmente. Mas, em vez de usar uma palavra que toda a gente que fala português entende, emprega uma gíria da língua inglesa desconhecida no Brasil, binge, que precisa ser explicada aos leitores desse jornal.
Nosso idioma tem vasta sinonímia para todos os gostos e ocasiões. [Ver os verbetes bebedeira e beberrão (pág. 421 e 422 do Houaiss)]. O uso de termo estrangeiro demonstra vergonha de falar o nosso idioma materno.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão
e se ilustra)
INVENÇÃO
A considerada Vera Perfeito, assessora de imprensa pra
ninguém botar defeito, repassa aviso do não menos considerado Carlos Eduardo Novaes, jornalista e
escritor dos mais inspirados da praça:
Já está a caminho das melhores -e das piores - livrarias deste país mal resolvido meu mais recente livro, A INVENÇAO DOS ESPORTES.
Tem idéia de quando os barcos e canoas deixaram de ser apenas um meio de transporte? Já parou para pensar quem inventou o basquete? o voleibol? Sabe quando a espada tornou-se uma modalidade esportiva? Pois está tudo lá, na INVENÇÃO DOS ESPORTES.Divirtam-se.
Já está a caminho das melhores -e das piores - livrarias deste país mal resolvido meu mais recente livro, A INVENÇAO DOS ESPORTES.
Tem idéia de quando os barcos e canoas deixaram de ser apenas um meio de transporte? Já parou para pensar quem inventou o basquete? o voleibol? Sabe quando a espada tornou-se uma modalidade esportiva? Pois está tudo lá, na INVENÇÃO DOS ESPORTES.Divirtam-se.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna
Maria Ribeiro, intitulada VERÃO DE 45 e que começa
assim:
“Malandramente tomo emprestado o
título do belo filme mesmo porque nenhum outro serviria para sintetizar a
delícia da memória que me ataca ao atravessar a rua Siqueira Campos na esquina
da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Fico parada com o peso da memória
arriscando-me a ser confundida com uma velha desorientada que não se dá conta de
onde está nem para onde quer ir. E, de uma certa forma não estou me dando conta
mesmo. Porque, nítida, na esquina, surge a visão d’A
Americana.
Vejo-me entrando em meio ao bando
de adolescentes vindo da sessão das quatro do Metro Copacabana, do filme do
sábado. Não importa qual. Eram todos maravilhosos e obrigatórios. A gente nem
consultava jornal para saber qual seria. Pra quê? Esther Williams nadando,
Veronica Lake cobrindo metade do rosto com os cabelos ou Tyronne Power nos
fazendo suspirar eram todos extraordinariamente
sedutores.”
(Visite o blog da Anna Maria)
Maria Ribeiro, intitulada VERÃO DE 45 e que começa
assim:
“Malandramente tomo emprestado o
título do belo filme mesmo porque nenhum outro serviria para sintetizar a
delícia da memória que me ataca ao atravessar a rua Siqueira Campos na esquina
da Av. Nossa Senhora de Copacabana. Fico parada com o peso da memória
arriscando-me a ser confundida com uma velha desorientada que não se dá conta de
onde está nem para onde quer ir. E, de uma certa forma não estou me dando conta
mesmo. Porque, nítida, na esquina, surge a visão d’A
Americana.
Vejo-me entrando em meio ao bando
de adolescentes vindo da sessão das quatro do Metro Copacabana, do filme do
sábado. Não importa qual. Eram todos maravilhosos e obrigatórios. A gente nem
consultava jornal para saber qual seria. Pra quê? Esther Williams nadando,
Veronica Lake cobrindo metade do rosto com os cabelos ou Tyronne Power nos
fazendo suspirar eram todos extraordinariamente
sedutores.”
(Visite o blog da Anna Maria)
PÓ DE POEIRA
O considerado Elias Matosinhos, funcionário público no Rio de Janeiro, escreve de seu apartamento na Tijuca:
"Tomei o maior susto com este título na capa do UOL:
Jornalistas da
Globo reclamam
de pó em redação
Como a democracia brasileira é muito esquisita, pensei logo naquele pó mais conhecido dos cachorros da polícia, mas, felizmente, era pó mesmo, poeira que sai das obras de reforma dos estúdios e tem prejudicado os jornalistas."
"Tomei o maior susto com este título na capa do UOL:
Jornalistas da
Globo reclamam
de pó em redação
Como a democracia brasileira é muito esquisita, pensei logo naquele pó mais conhecido dos cachorros da polícia, mas, felizmente, era pó mesmo, poeira que sai das obras de reforma dos estúdios e tem prejudicado os jornalistas."
VIDA DE JORNALISTA
Neste mais ou menos final de mês o colunista completa 52 anos de jornalismo e recorda, com saudade, a sede do Correio de Minas, ainda em construção naquele 1962 recheado de projetos para uma vida profissional que se iniciava.
Daqui envio meu abraço especial e sempre agradecido aos mestres Guy de Almeida, Dídimo Paiva e Salomão David Amorim, que me ensinaram o caminho das pedras.
Aos três, junta-se, obrigatoriamente, o saudoso Carlinhos Wagner, irmão de Fernando Morais, gênio do texto que comandava o copidesque.
Daqui envio meu abraço especial e sempre agradecido aos mestres Guy de Almeida, Dídimo Paiva e Salomão David Amorim, que me ensinaram o caminho das pedras.
Aos três, junta-se, obrigatoriamente, o saudoso Carlinhos Wagner, irmão de Fernando Morais, gênio do texto que comandava o copidesque.
NEW CRIMEIA
Janistraquis estudou profundamente a crise na Ucrânia e chegou à seguinte e revolucionária conclusão:
“O meio mais fácil de resolver o problema e pacificar o mundo inteiro é anexar a Criméia aos Estados Unidos.”
“O meio mais fácil de resolver o problema e pacificar o mundo inteiro é anexar a Criméia aos Estados Unidos.”
TEMPOS MODERNOS
O pessoal da roça, antigamente tão alienado que acreditava em chá de cabacinha e nos discursos de João Pedro Stédile e Zé Rainha, hoje anda antenado como qualquer favelado do Complexo do Alemão ou da Rocinha.
A prova é que se os bois de carro se chamavam Precioso, Maiado e Milionário, por exemplo, hoje os nomes mudaram muito, pela influência da TV e da internet.
Há um fazendeiro nosso vizinho que aluga o carro de bois e os bichos se chamam Zé Dirceu e Genoíno.
A prova é que se os bois de carro se chamavam Precioso, Maiado e Milionário, por exemplo, hoje os nomes mudaram muito, pela influência da TV e da internet.
Há um fazendeiro nosso vizinho que aluga o carro de bois e os bichos se chamam Zé Dirceu e Genoíno.
RUBRONEGRO
Meu assistente anda assaltado por dúvida sesquipedal:
“As cores do nazismo eram, como não ignoram os que sabem ler, o vermelho e o negro; não foram inspiradas no romance de Stendhal, é claro.
O Flamengo, como não ignoram as pessoas que ainda não usam bengala branca, é também rubronegro.
Agora, estão a dizer que a seleção alemã, com seu novo uniforme, se inspirou no campeão da taça guanabara. Será?”
“As cores do nazismo eram, como não ignoram os que sabem ler, o vermelho e o negro; não foram inspiradas no romance de Stendhal, é claro.
O Flamengo, como não ignoram as pessoas que ainda não usam bengala branca, é também rubronegro.
Agora, estão a dizer que a seleção alemã, com seu novo uniforme, se inspirou no campeão da taça guanabara. Será?”
VERBO ESQUISITO
Na capa do UOL:
Renato Gaúcho
xaveca
apresentadoras
para tomar chope
Janistraquis, que desconhece o verbo xavecar, logo recordou o título de antigo espetáculo do teatro rebolado:
Segura o Ximango!
Renato Gaúcho
xaveca
apresentadoras
para tomar chope
Janistraquis, que desconhece o verbo xavecar, logo recordou o título de antigo espetáculo do teatro rebolado:
Segura o Ximango!
INCRÍVEL 'ERRAMOS'
ILUSTRADA (27.FEV, PÁG. E4) Diferentemente do informado no texto "Sou um porco', diz estrela da arte contemporânea", o britânico Tino Sehgal não disse "Sou um porco comigo mesmo, mal me conheço", mas, sim, "Sou opaco para mim mesmo, mal me conheço".
Janistraquis, que anda mais sensível do que vítima de racismo em campo de futebol, exalou:
“Com mil demônios!!! Confundir opaco com porco é raridade comparável à nota de R$3,00.”
Janistraquis, que anda mais sensível do que vítima de racismo em campo de futebol, exalou:
“Com mil demônios!!! Confundir opaco com porco é raridade comparável à nota de R$3,00.”
ONDE TUDO COMEÇOU
Sob o título HISTÓRIA DE CADA UM. VOCÊ SABE A SUA?, o considerado Deonísio da Silva, professor e escritor de primeira linha, escreveu:
Como as palavras, cada um de nós tem sua história. Pergunto a cada leitor: qual é a sua?
Quanto a mim, tudo começou em Siderópolis (SC), que mudou de nome. Chamou-se originalmente Nova Belluno. Os imigrantes italianos, saudosos da terra natal, davam o nome da localidade de onde tinham vindo, acrescentando o adjetivo “nova” na frente do nome. E assim sugiram Nova Trento, Nova Veneza etc. E Nova Belluno.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
Como as palavras, cada um de nós tem sua história. Pergunto a cada leitor: qual é a sua?
Quanto a mim, tudo começou em Siderópolis (SC), que mudou de nome. Chamou-se originalmente Nova Belluno. Os imigrantes italianos, saudosos da terra natal, davam o nome da localidade de onde tinham vindo, acrescentando o adjetivo “nova” na frente do nome. E assim sugiram Nova Trento, Nova Veneza etc. E Nova Belluno.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
VOCÊ JÁ VIU?
O considerado Luis Lara Resende, velho amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos 1960, despacha de sua herdade na serra fluminense este vídeo que já foi apreciado por cerca de quatro milhões de pessoas.
Todavia, pode ser que entre os leitores do Jornal da ImprenÇa exista quem ainda não o conhece. Se for o seu caso, clique aqui.
Todavia, pode ser que entre os leitores do Jornal da ImprenÇa exista quem ainda não o conhece. Se for o seu caso, clique aqui.
LEITOR DA FOLHA
Eduardo Cunha
O artigo "Trajetória exemplar" ("Opinião", 15/3), do petista André Singer, cumpre plenamente o papel de difamar a vida e a carreira do aliado Eduardo Cunha, do PMDB. É, também, uma verdadeira lição de como age o Partido dos Trabalhadores: une-se a qualquer crápula para permanecer assaltando nosso país, não hesitando em usar todo e qualquer meio para remover eventuais obstáculos que se interponham em seus "nobres" propósitos. Lamentável.
Sergio Mastrocola (São Paulo, SP)
O artigo "Trajetória exemplar" ("Opinião", 15/3), do petista André Singer, cumpre plenamente o papel de difamar a vida e a carreira do aliado Eduardo Cunha, do PMDB. É, também, uma verdadeira lição de como age o Partido dos Trabalhadores: une-se a qualquer crápula para permanecer assaltando nosso país, não hesitando em usar todo e qualquer meio para remover eventuais obstáculos que se interponham em seus "nobres" propósitos. Lamentável.
Sergio Mastrocola (São Paulo, SP)
BOA HOMENAGEM
Deu em A UNIÃO, exemplar enviado pelo considerado Agnaldo Almeida, respeitado editor do jornal:
RN serve picanha de jumento às
autoridades para estimular consumo
Um almoço com direito a picanha na brasa e filé ao molho madeira foi servido a autoridades de Apodi (341 km de Natal) e região ao meio--dia de ontem. A diferença do cardápio é que não foi servida carne de boi, mas de jumento.
Durante a semana o almoço foi assunto de destaque em toda a imprensa brasileira e Janistraquis recordou os tempos em que exerceu o cargo de professor de filosofia na Universidade de Pequim, em meados dos anos 1970:
“Lembro-me de que comia carne de jumento sempre que era possível. Para meus colegas chineses, tratava-se de carne ‘de burro’, muito apreciada por todos. Dona Dilma deveria transformar a baratíssima iguaria em carro-chefe da merenda escolar, em homenagem a si mesma e ao antecessor.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
RN serve picanha de jumento às
autoridades para estimular consumo
Um almoço com direito a picanha na brasa e filé ao molho madeira foi servido a autoridades de Apodi (341 km de Natal) e região ao meio--dia de ontem. A diferença do cardápio é que não foi servida carne de boi, mas de jumento.
Durante a semana o almoço foi assunto de destaque em toda a imprensa brasileira e Janistraquis recordou os tempos em que exerceu o cargo de professor de filosofia na Universidade de Pequim, em meados dos anos 1970:
“Lembro-me de que comia carne de jumento sempre que era possível. Para meus colegas chineses, tratava-se de carne ‘de burro’, muito apreciada por todos. Dona Dilma deveria transformar a baratíssima iguaria em carro-chefe da merenda escolar, em homenagem a si mesma e ao antecessor.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
PREGUIÇOSOS
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, nosso “Bira de Brasília”, despacha de seu QG no Eixo Monumental:
Veja um dos títulos cravados na primeira página da Agência Brasil da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) - ex-Radiobras:
Adolescentes que fugiram de van da Fundação Casa continuam foragidos.
Altamente criativo, não acha?! Redatores preguiçosos deveriam ser demitidos, mesmo que fossem concursados. Você concorda?
Eu discordo, mas Janistraquis concorda.
Veja um dos títulos cravados na primeira página da Agência Brasil da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) - ex-Radiobras:
Adolescentes que fugiram de van da Fundação Casa continuam foragidos.
Altamente criativo, não acha?! Redatores preguiçosos deveriam ser demitidos, mesmo que fossem concursados. Você concorda?
Eu discordo, mas Janistraquis concorda.
COMO É QUE É ?!?!?!
A considerada Rafaella Rios, advogada paulistana, leu no site Notícias da TV um texto sobre a novela Em Família e garante que ficou perplexa:
A obsessão de Juliana (Vanessa Gerbelli) por um filho vai virar caso de polícia na novela Em Família, da Globo. Ela ganhará a confiança de uma mãe na praia e se aproveitará disso para sequestrar uma menina da idade de Bia (Bruna Faria).
Os pais da criança vão chamar a polícia diante do sumiço da filha. Durante o resgate, a tia de Helena (Julia Lemmertz) mostrará que está delirando.
(...) Clarice, cuja o nome da atriz ainda não foi divulgado, deixará a filha com ela para resolver um problema, mas quando voltar à praia uma babá a avisará que Juliana pôs a menina no carrinho e saiu andando.
"Cuja o nome da atriz??!?! Esta eu nunca tinha visto", escreve a professora.
Confira aqui.
A obsessão de Juliana (Vanessa Gerbelli) por um filho vai virar caso de polícia na novela Em Família, da Globo. Ela ganhará a confiança de uma mãe na praia e se aproveitará disso para sequestrar uma menina da idade de Bia (Bruna Faria).
Os pais da criança vão chamar a polícia diante do sumiço da filha. Durante o resgate, a tia de Helena (Julia Lemmertz) mostrará que está delirando.
(...) Clarice, cuja o nome da atriz ainda não foi divulgado, deixará a filha com ela para resolver um problema, mas quando voltar à praia uma babá a avisará que Juliana pôs a menina no carrinho e saiu andando.
"Cuja o nome da atriz??!?! Esta eu nunca tinha visto", escreve a professora.
Confira aqui.
É ISSO MESMO!
O considerado professor Pasquale Cipro Neto escreveu na Folha:
“O maior nó da má escrita está na falta de nexo e no modo como se entrelaçam as palavras e as ideias.”
Leia a íntegra aqui.
“O maior nó da má escrita está na falta de nexo e no modo como se entrelaçam as palavras e as ideias.”
Leia a íntegra aqui.
DEFICIÊNCIA
A considerada Maria Eduarda Campos, advogada aposentada em São Paulo, envia notícia que encontrou na internet:
Motorista de Marta para em vaga de deficiente em shopping e leva bronca
Usuário de muletas diz ter se sentido ameaçado ao fotografar veículo oficial na área reservada.
Maria Eduarda achou “um absurdo” a ex-prefeita, ex-senadora e atual ministra invadir aquele espaço, porém Janistraquis observa, com propriedade:
“A vaga estava reservada a deficientes, mas a placa não fazia distinção entre deficiência física e mental.”
Motorista de Marta para em vaga de deficiente em shopping e leva bronca
Usuário de muletas diz ter se sentido ameaçado ao fotografar veículo oficial na área reservada.
Maria Eduarda achou “um absurdo” a ex-prefeita, ex-senadora e atual ministra invadir aquele espaço, porém Janistraquis observa, com propriedade:
“A vaga estava reservada a deficientes, mas a placa não fazia distinção entre deficiência física e mental.”
ERREI, SIM!
“CABRAS MACHOS – Esta é do Jornal do Commercio, do Recife. A foto mostrava quatro marmanjos a mexer em instrumentos de percussão e a legenda esclarecia:
‘As alunas do Centro de Atividades Maria da Conceição aprendem a costurar na oficina.’
Foi de lascar. Indignado, Janistraquis explodiu:
‘Como pernambucano, quero registrar o meu protesto; a legenda do Jornal do Commercio transmite a impressão de que os sertanejos não sabemos a diferença entre um cabra safado e uma filha de Maria!’” (dezembro de 1991)
‘As alunas do Centro de Atividades Maria da Conceição aprendem a costurar na oficina.’
Foi de lascar. Indignado, Janistraquis explodiu:
‘Como pernambucano, quero registrar o meu protesto; a legenda do Jornal do Commercio transmite a impressão de que os sertanejos não sabemos a diferença entre um cabra safado e uma filha de Maria!’” (dezembro de 1991)
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SÁBADO, 15/03/2014
Uma aurora incendiada assemelha-se
à sangrenta chaga do crepúsculo
como se fora a noite no lugar do dia.
As passadas na rua são ritmos antigos
em um som cantado pelos ventos.
(Celso Japiassu, que aniversariou ontem. Leia aqui
a íntegra de Espelho.)
à sangrenta chaga do crepúsculo
como se fora a noite no lugar do dia.
As passadas na rua são ritmos antigos
em um som cantado pelos ventos.
(Celso Japiassu, que aniversariou ontem. Leia aqui
a íntegra de Espelho.)
NOTA DEZ PARA MAURO SANTAYANA, UM DOS MAIORES JORNALISTAS DE TODOS OS TEMPOS.
Velho amigo e companheiro na Última Hora de 1963 e que também dividiu comigo e com o saudoso Nicodemus Pessoa aquele apartamento da Rua Paim, Santayana é, como sabem todas as pessoas alfabetizadas, um dos maiores jornalistas brasileiros de todos os tempos.
Autodidata que fala todas as línguas civilizadas, percorreu o mundo para contar histórias verdadeiras e se chamou Lauro Kubelik nos tempos da ditadura, quando, perseguido, foi ser correspondente do Jornal do Brasil na antiga Checoslováquia. Na semana passada, em artigo intitulado A ARQUITETURA DA BALCANIZAÇÃO, Santayana, que só escreve sobre o que conhece, analisou a mais recente crise mundial:
"(...) Ao se meter na área de influência de Moscou, insuflando protestos em países que já pertenceram à URSS, a Europa e os EUA estão - como antes já fizeram Hitler e Napoleão - cutucando o Urso com vara curta, e empurrando, insensatamente, o mundo para a beira do abismo.
A Rússia de hoje, com 177 bilhões de dólares de superávit comercial no último ano, e o segundo maior exportador de energia do mundo – o que lhe permitiria congelar virtualmente a Europa se cortasse o fornecimento de gás nos meses de inverno – não é a mesma nação acuada que era no início da guerra de 1990, quando os norte-americanos acreditavam, arrogantes, na fantasia do “Fim da História” e em sua vitória na Guerra Fria."
Leia a íntegra neste blog no qual ele também exercita seu imenso talento de escritor.
Autodidata que fala todas as línguas civilizadas, percorreu o mundo para contar histórias verdadeiras e se chamou Lauro Kubelik nos tempos da ditadura, quando, perseguido, foi ser correspondente do Jornal do Brasil na antiga Checoslováquia. Na semana passada, em artigo intitulado A ARQUITETURA DA BALCANIZAÇÃO, Santayana, que só escreve sobre o que conhece, analisou a mais recente crise mundial:
"(...) Ao se meter na área de influência de Moscou, insuflando protestos em países que já pertenceram à URSS, a Europa e os EUA estão - como antes já fizeram Hitler e Napoleão - cutucando o Urso com vara curta, e empurrando, insensatamente, o mundo para a beira do abismo.
A Rússia de hoje, com 177 bilhões de dólares de superávit comercial no último ano, e o segundo maior exportador de energia do mundo – o que lhe permitiria congelar virtualmente a Europa se cortasse o fornecimento de gás nos meses de inverno – não é a mesma nação acuada que era no início da guerra de 1990, quando os norte-americanos acreditavam, arrogantes, na fantasia do “Fim da História” e em sua vitória na Guerra Fria."
Leia a íntegra neste blog no qual ele também exercita seu imenso talento de escritor.
BOLÍVAR NO TREM
Maior cientista político do Brasil, amigo desde os tempos em que o colunista fazia a cobertura das atividades estudantis para o Correio de Minas em 1962, o considerado Bolívar Lamounier expõe toda a sua sabedoria em entrevista à mais recente edição d’O TREM ITABIRANO. E, por lapso de humildade, escolhemos esta pergunta/resposta como exemplo do jogo de cintura do entrevistado:
O TREM – (...) pergunta de Moacir Japiassu: “Acha um exagero cQUISITOonsiderarmos o PT um partido fascista?”
Bolívar Lamounier - Acho um pouco exagerado por uma questão de época. No Brasil, felizmente, sobrou pouco espaço para partidos ou movimentos extremistas, violentos,
que é o que nos vem à mente quando falamos em fascismo. Agora, se estivéssemos nos anos 30, não tenho dúvida, a maioria dos petistas influentes estaria no Integralismo
de Plínio Salgado, que foi a versão brasileira do fascismo italiano.
(Para assinar este que é o mais completo jornal de Minas é só pedir pelo [email protected]. E confira no Blogstraquis o cardápio da edição de março.)
O TREM – (...) pergunta de Moacir Japiassu: “Acha um exagero cQUISITOonsiderarmos o PT um partido fascista?”
Bolívar Lamounier - Acho um pouco exagerado por uma questão de época. No Brasil, felizmente, sobrou pouco espaço para partidos ou movimentos extremistas, violentos,
que é o que nos vem à mente quando falamos em fascismo. Agora, se estivéssemos nos anos 30, não tenho dúvida, a maioria dos petistas influentes estaria no Integralismo
de Plínio Salgado, que foi a versão brasileira do fascismo italiano.
(Para assinar este que é o mais completo jornal de Minas é só pedir pelo [email protected]. E confira no Blogstraquis o cardápio da edição de março.)
PERFUNCTÓRIOS
Indignado com o artigo de João Gualberto Jr. na seção A. PARTE do jornal mineiro O Tempo, o considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em Belo Horizonte, remete de nossa sede situada em edifício vizinho ao Palácio da Liberdade, que abrigou políticos de alto nível – no tempo em que existiam políticos de alto nível:
“(...)Fiquei embasbacado com a desfaçatez (...).
A pretensão de adjetivar o ilustre Ministro Joaquim Barbosa, espargindo análises psiquiátricas, opiniões sobre o mérito e julgando o comportamento do Senhor Ministro é um amontoado de asneiras absurdas proferidas por quem está tão distante das lides e do saber jurídico, que reflete conhecimentos raros e perfunctórios, que só o aforismo popular “ papel aceita tudo” explica a escrituração e a divulgação.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis.)
RACISMO & BURRICE
Até o instante em que encerrávamos esta edição, 42 leitores/colaboradores exigiram que o Jornal da ImprenÇa transcrevesse artigo do considerado Hélio Schwartsman, intitulado Respostas ao racismo, pois o que se diz e se escreve por aí é de uma incoerência capaz de chocar até um gorila de zoológico. Hélio é uma voz que merece respeito. Leia abaixo os primeiros parágrafos e continue a leitura na Folha.
SÃO PAULO - Qual a melhor resposta aos episódios de racismo nos estádios? Pelo que andei lendo na mídia, há duas correntes. Uma, mais radical, defende que os estádios onde ocorrem os xingamentos sejam interditados, e os clubes tidos como ligados aos agressores, punidos.
Essa é uma posição absurda, inclusive para os que, como eu, curtem um pouco de utilitarismo. O ponto central é que ela utiliza uma bala de canhão para acertar um mosquito. Milhares de torcedores que nada têm a ver com as ofensas e muito provavelmente as abominam acabam pagando por algo que não fizeram.
Uma medida desse calibre talvez se justificasse --e numa ótica puramente consequencialista--, se acreditássemos que o único objetivo do Estado é impedir manifestações racistas. Como não é --cabe a ele maximizar a felicidade de todos--, fica difícil sustentar a estratégia, que ainda cria a possibilidade de torcedores de um time sabotarem a agremiação rival encenando uma vaia racista.
SÃO PAULO - Qual a melhor resposta aos episódios de racismo nos estádios? Pelo que andei lendo na mídia, há duas correntes. Uma, mais radical, defende que os estádios onde ocorrem os xingamentos sejam interditados, e os clubes tidos como ligados aos agressores, punidos.
Essa é uma posição absurda, inclusive para os que, como eu, curtem um pouco de utilitarismo. O ponto central é que ela utiliza uma bala de canhão para acertar um mosquito. Milhares de torcedores que nada têm a ver com as ofensas e muito provavelmente as abominam acabam pagando por algo que não fizeram.
Uma medida desse calibre talvez se justificasse --e numa ótica puramente consequencialista--, se acreditássemos que o único objetivo do Estado é impedir manifestações racistas. Como não é --cabe a ele maximizar a felicidade de todos--, fica difícil sustentar a estratégia, que ainda cria a possibilidade de torcedores de um time sabotarem a agremiação rival encenando uma vaia racista.
Deu em Jornalistas&Cia., dirigido pelo considerado Eduardo Ribeiro:
“O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Thomas Traumann,
apresentou em 7/3 os resultados da primeira edição da Pesquisa Brasileira de Mídia , um retrato sobre o uso que os brasileiros declaram fazer, atualmente, dos meios de comunicação social.
As principais conclusões são de que o brasileiro com acesso à internet passa em média 3h39m diárias na web , mais tempo do que em qualquer outro meio de comunicação.
Entretanto, a tevê é o meio preferido da maioria da população (76,4%) e os jornais impressos são os mais confiáveis como fonte de informação – 53% dizem confiar neles sempre ou muitas vezes.
Já blogs, redes sociais e notícias publicadas na internet têm a confiança de apenas 22% da população.”
“O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Thomas Traumann,
apresentou em 7/3 os resultados da primeira edição da Pesquisa Brasileira de Mídia , um retrato sobre o uso que os brasileiros declaram fazer, atualmente, dos meios de comunicação social.
As principais conclusões são de que o brasileiro com acesso à internet passa em média 3h39m diárias na web , mais tempo do que em qualquer outro meio de comunicação.
Entretanto, a tevê é o meio preferido da maioria da população (76,4%) e os jornais impressos são os mais confiáveis como fonte de informação – 53% dizem confiar neles sempre ou muitas vezes.
Já blogs, redes sociais e notícias publicadas na internet têm a confiança de apenas 22% da população.”
JOSÉ TRAJANO
O considerado José Trajano, velho amigo e companheiro no Jornal do Brasil, ainda um menino quando ali cheguei em julho de 1964, vai lançar um livro de memórias, Procurando Mônica, às 19 horas de terça-feira, 18/3, na Livraria da Travessa de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572).
Segundo informou a considerada Vera Perfeito, assessora de imprensa pra ninguém botar defeito, Trajaninho vai além e lançará novamente o livro no sábado, 22, num encontro com “samba & cerveja” na livraria Folha Seca (Rua do Ouvidor, 37).
Segundo informou a considerada Vera Perfeito, assessora de imprensa pra ninguém botar defeito, Trajaninho vai além e lançará novamente o livro no sábado, 22, num encontro com “samba & cerveja” na livraria Folha Seca (Rua do Ouvidor, 37).
ESTATÍSTICAS
O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da imprensa brasileira, escritor de escol, químico aposentado da Petrobrás, é também, como nem o Ignorante-mor ignora, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício já invadido certa vez pelos sem-teto e cujo varandão anda meio despencado. Pois desse cenário que lembra Saigon nos anos 1970, nosso Mestre repassa à coluna esta obra-prima produzida pela nação mais poderosa do mundo e que lhe foi enviada por um amigo bem-informado:
Segundo o Los Angeles Times cerca de 11% dos americanos pensam que HTML é uma doença sexualmente transmissível; 27% dizem que "gigabyte" é um inseto comum na América do Sul; 23% pensam que MP3 é um robot da saga «Guerra das Estrelas»; 15% dizem que "software" é roupa confortável; 12% estão convencidos de que USB é o acrônimo de um país europeu; por fim, 61% dos inquiridos acham que hoje em dia é muito importante ter bons conhecimentos em tecnologia.
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
Segundo o Los Angeles Times cerca de 11% dos americanos pensam que HTML é uma doença sexualmente transmissível; 27% dizem que "gigabyte" é um inseto comum na América do Sul; 23% pensam que MP3 é um robot da saga «Guerra das Estrelas»; 15% dizem que "software" é roupa confortável; 12% estão convencidos de que USB é o acrônimo de um país europeu; por fim, 61% dos inquiridos acham que hoje em dia é muito importante ter bons conhecimentos em tecnologia.
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
FOLGADO
De um leitor da coluna do considerado Augusto Nunes:
“Rui Falcão é o deputado estadual por São Paulo que mais falta às sessões da Assembleia Legislativa. Muitos funcionários o chamam de Rui Faltão.”
E NA COPA?
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor, economista, advogado, diplomata e cidadão do mundo, envia de seus domínios em Paris um comercial de cerveja que percorre a internet e deixou encantado até este raro personagem que gosta mesmo é dos grandes vinhos. Veja o vídeo e orgulhe-se de ser brasileiro.
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro,intitulada UM DAQUELES RAROS DIAS, a qual tem o seguinte início:
Era um daqueles raros dias: ao olhar-se no espelho achou-se ótima. O “tailleur” novo - corrige o pensamento, a partir de uma informação das netas – o “terninho” novo caía bem demais. Afinal havia encontrado um daqueles sapatos de bico fino que não lhe massacravam os pés e que a tornavam igual a ... igual a ... ora, a todas. O cabelo, depois de descoberto o xampu que tira o amarelo do branco, e que sempre se descontrolava no vento de Brasília, estava impecável, brilhante.
Inacreditavelmente, o contorno dos olhos se fez sem os borrões que sempre a obrigavam a passar um lenço, borrando mais ainda e dando a impressão de que havia sido socada nos dois olhos. E a mala! Ah! A mala. Era nova, linda! Na fila do check-in (da classe executiva e do cartão Smiles ouro) ela era a quarta pessoa e sentia-se executivamente perfeita. Não que fosse muito vaidosa. Até que nem. Mas naquele dia estava mesmo nos trinques e a sensação era pra lá de boa.
(Visite o blog da Anna Maria)
Era um daqueles raros dias: ao olhar-se no espelho achou-se ótima. O “tailleur” novo - corrige o pensamento, a partir de uma informação das netas – o “terninho” novo caía bem demais. Afinal havia encontrado um daqueles sapatos de bico fino que não lhe massacravam os pés e que a tornavam igual a ... igual a ... ora, a todas. O cabelo, depois de descoberto o xampu que tira o amarelo do branco, e que sempre se descontrolava no vento de Brasília, estava impecável, brilhante.
Inacreditavelmente, o contorno dos olhos se fez sem os borrões que sempre a obrigavam a passar um lenço, borrando mais ainda e dando a impressão de que havia sido socada nos dois olhos. E a mala! Ah! A mala. Era nova, linda! Na fila do check-in (da classe executiva e do cartão Smiles ouro) ela era a quarta pessoa e sentia-se executivamente perfeita. Não que fosse muito vaidosa. Até que nem. Mas naquele dia estava mesmo nos trinques e a sensação era pra lá de boa.
(Visite o blog da Anna Maria)
REVISTA CULTURAL
Jornalista, publicitário, escritor/acadêmico, o considerado Antônio Torres envia o cardápio da nova edição da Revista Cultural DIVERSOS AFINS:
- os poemas de Tadeu Renato, Ana Peluso, Caco Pontes e Vagner Muniz
- uma exposição com as fotografias de Ozias Filho
- a entrevista com a escritora Ana Peluso
- Claudia Rangel revisita um pouco da obra do cineasta Eduardo Coutinho
- uma reflexão de Gustavo Felicíssimo sobre a crônica em José Saramago
- os contos de Isabela Penov, Alberto Pucheu e Sérgio Tavares
- numa aproximação com Jorge Luis Borges, Anderson Fonseca discorre sobre as acepções do nome de Deus
- as visões de Larissa Mendes para o filme Nebraska
Leia mais aqui.
- os poemas de Tadeu Renato, Ana Peluso, Caco Pontes e Vagner Muniz
- uma exposição com as fotografias de Ozias Filho
- a entrevista com a escritora Ana Peluso
- Claudia Rangel revisita um pouco da obra do cineasta Eduardo Coutinho
- uma reflexão de Gustavo Felicíssimo sobre a crônica em José Saramago
- os contos de Isabela Penov, Alberto Pucheu e Sérgio Tavares
- numa aproximação com Jorge Luis Borges, Anderson Fonseca discorre sobre as acepções do nome de Deus
- as visões de Larissa Mendes para o filme Nebraska
Leia mais aqui.
VERDADE ANTIGA
"Toda Nação tem um exército em seu território, o dela ou o de outra.."
(De Sun Tzu [544 a.C], filósofo chinês que foi um grande general estrategista e é mais conhecido pelo livro “A Arte da Guerra”.)
UMA TRAGÉDIA
Do colunista Geovaldo Carvalho no jornal paraibano A União, enviado pelo considerado Agnaldo Almeida:
Em uma época qualquer, o presidente faz uma visita a uma escola em Brasília e entra numa sala de aula no meio de uma discussão sobre significado das palavras. A professora pergunta ao presidente se ele gostaria de conduzir o tema na discussão da palavra “Tragédia”. Ele aceita e pede à turma que lhe dê um exemplo de tragédia. Um garoto se levanta e diz:
— Se meu melhor amigo está brincando na rua e um carro o atropela, isto seria uma tragédia.
— Não - diz o presidente — isto seria um acidente.
Uma garotinha levanta a mão.
— Se um ônibus escolar levando cinquenta crianças — pergunta ela — caísse na ribanceira, matando todo mundo, isto seria uma tragédia?
— Também não — explica o presidente — Neste caso, seria uma grande perda.
A sala fica em silêncio. Nenhum voluntário. O presidente olha para a turma:
— Não há ninguém aqui que pode me dar um exemplo de tragédia?
Finalmente, lá no fundo da sala, um garotinho levanta a mão. Com uma voz tranquila ele diz:
— Se o avião presidencial, levando o senhor e a primeira-dama, fosse atingido por um míssil, matando
todos os ocupantes, isto seria uma tragédia!
— Fantástico! — exclama o presidente — Correto! E você pode me dizer por que seria uma tragédia?
— Bem, — diz o garoto — porque não seria um acidente, e também não seria uma grande perda!
Em uma época qualquer, o presidente faz uma visita a uma escola em Brasília e entra numa sala de aula no meio de uma discussão sobre significado das palavras. A professora pergunta ao presidente se ele gostaria de conduzir o tema na discussão da palavra “Tragédia”. Ele aceita e pede à turma que lhe dê um exemplo de tragédia. Um garoto se levanta e diz:
— Se meu melhor amigo está brincando na rua e um carro o atropela, isto seria uma tragédia.
— Não - diz o presidente — isto seria um acidente.
Uma garotinha levanta a mão.
— Se um ônibus escolar levando cinquenta crianças — pergunta ela — caísse na ribanceira, matando todo mundo, isto seria uma tragédia?
— Também não — explica o presidente — Neste caso, seria uma grande perda.
A sala fica em silêncio. Nenhum voluntário. O presidente olha para a turma:
— Não há ninguém aqui que pode me dar um exemplo de tragédia?
Finalmente, lá no fundo da sala, um garotinho levanta a mão. Com uma voz tranquila ele diz:
— Se o avião presidencial, levando o senhor e a primeira-dama, fosse atingido por um míssil, matando
todos os ocupantes, isto seria uma tragédia!
— Fantástico! — exclama o presidente — Correto! E você pode me dizer por que seria uma tragédia?
— Bem, — diz o garoto — porque não seria um acidente, e também não seria uma grande perda!
ERREI, SIM!
“OS SERMÃÃÃÕOOSSS – Chamada de capa do Caderno B do Jornal do Brasil:
Pedro Paulo Rangel leva
Os Sermãos ao palco.
Janistraquis ficou na dúvida:
‘O redator realmente desconhece Os Sermões, do padre Antônio Vieira, ou tentou debochar da versão teatral do Rangel?’
Meio mineiro que sou, lavo as mões.” (janeiro de 1995)
Pedro Paulo Rangel leva
Os Sermãos ao palco.
Janistraquis ficou na dúvida:
‘O redator realmente desconhece Os Sermões, do padre Antônio Vieira, ou tentou debochar da versão teatral do Rangel?’
Meio mineiro que sou, lavo as mões.” (janeiro de 1995)
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SÁBADO, 08/03/2014
Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na
minha vida, inclusive o porquinho-da-índia que me
deram quando eu tinha seis anos.
(Manuel Bandeira)
minha vida, inclusive o porquinho-da-índia que me
deram quando eu tinha seis anos.
(Manuel Bandeira)
NOTA DEZ PARA MALTHUS DE PAULA
PELO ARTIGO IDEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
O considerado Malthus de Paula, jornalista de notável talento, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, se transformou mais tarde num dos mais competentes advogados do Brasil. Na quarta-feira, 5/3, ele nos enviou de sua concorrida banca belo-horizontina o artigo intitulado IDEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, que este Jornal da ImprenÇa publica com exclusividade:
Conclusões possíveis para um leitor de teólogos da libertação e de intelectuais esquerdistas da América Latina:
1-Eva foi expulsa do Éden por causa de seu impulso capitalista de ser livre, conhecer novidades e comer o que quiser, o mesmo pecado original que leva cubanos de hoje a se refugiarem na Flórida e os alemães de ontem a pularem o muro de Berlim, trocando o paraíso socialista pleno de regras e virtudes pelo inferno do consumismo cheio de vícios e libertinagens.
2-Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa do capitalismo despudorado que transformou até o sexo em mercadoria, desencadeando a fúria de deus contra o descaro de as sodomitas sentirem prazer na fornicação, ao passo que as jineteras de Havana só exercem a prostituição para ter dólar suficiente para manter suas famílias com dignidade. Não fossem os capitalistas depravados, não haveria prostituição em Cuba, em que os homens ganham 20 dólares por mês.
3-O dilúvio só aconteceu por causa do exercício perverso do capitalismo pelo povo que se voltava para o ouro e vantagens, por isso apenas se salvou Noé, que não pensava em dinheiro e nem cobrou passagem em seu barco. A enchente não bastou para acabar com a praga dos capitalistas, que renasceram com os traiçoeiros filhos e netos do barqueiro de deus.
4-Cristo foi crucificado por causa do capitalismo despudorado dos mercadores do templo, que pediram sua cabeça a Pilatos para manterem seus negócios sujos e os impostos do imperialismo de Roma. O sacrifício de Jesus não foi suficiente para acabar com o satanás e o capitalismo no mundo, com exceção da América Latina, até agora salva pelos teólogos da libertação que combatem os ricos.
(Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo.)
Conclusões possíveis para um leitor de teólogos da libertação e de intelectuais esquerdistas da América Latina:
1-Eva foi expulsa do Éden por causa de seu impulso capitalista de ser livre, conhecer novidades e comer o que quiser, o mesmo pecado original que leva cubanos de hoje a se refugiarem na Flórida e os alemães de ontem a pularem o muro de Berlim, trocando o paraíso socialista pleno de regras e virtudes pelo inferno do consumismo cheio de vícios e libertinagens.
2-Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa do capitalismo despudorado que transformou até o sexo em mercadoria, desencadeando a fúria de deus contra o descaro de as sodomitas sentirem prazer na fornicação, ao passo que as jineteras de Havana só exercem a prostituição para ter dólar suficiente para manter suas famílias com dignidade. Não fossem os capitalistas depravados, não haveria prostituição em Cuba, em que os homens ganham 20 dólares por mês.
3-O dilúvio só aconteceu por causa do exercício perverso do capitalismo pelo povo que se voltava para o ouro e vantagens, por isso apenas se salvou Noé, que não pensava em dinheiro e nem cobrou passagem em seu barco. A enchente não bastou para acabar com a praga dos capitalistas, que renasceram com os traiçoeiros filhos e netos do barqueiro de deus.
4-Cristo foi crucificado por causa do capitalismo despudorado dos mercadores do templo, que pediram sua cabeça a Pilatos para manterem seus negócios sujos e os impostos do imperialismo de Roma. O sacrifício de Jesus não foi suficiente para acabar com o satanás e o capitalismo no mundo, com exceção da América Latina, até agora salva pelos teólogos da libertação que combatem os ricos.
(Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo.)
CRIMÉIA, 1853/56.
Diretor de nossa sucursal no Vale do Paraíba, o jurisconsulto Youssef Ibrahim envia de seu escritório às margens da Via Dutra:
Veja que linda a concordância cometida pela intrépida Folha (Falha?) na capa do site nesta quinta-feira:
Crimeia foi palco de conflitos que marcou século 19.
Todavia, a Folha propriamente dita ficou livre do tropeço do site e recebe o devido destaque do Jornal da ImprenÇa. Leia o texto do considerado Kenneth Maxwell, o qual tem o seguinte início:
"A Crimeia já viu conflitos internacionais no passado.
A Guerra da Crimeia, de 1853 a 1856, foi um desastre para todas as partes envolvidas, tendo causado mais de 300 mil mortes --80 mil em combate, 40 mil por ferimentos e mais de 100 mil por doença. O Exército britânico, por exemplo, perdeu 2.755 homens em ação, 2.019 por ferimentos e mais de 16 mil por doença.
A Guerra da Crimeia envolveu uma aliança entre o Império Otomano, a Grã-Bretanha, a França e a Sardenha contra uma Rússia expansionista. Resultou de erros fatais de líderes ineptos, que também respondiam a uma opinião pública ativa, alimentada por notícias rapidamente distribuídas pelos novos cabos telegráficos, instalados inicialmente no mar Negro por franceses, em 1854, e, em seguida, por britânicos, em 1855.
Depois disso, as notícias chegavam a Londres em um dia.
A Guerra da Crimeia foi o primeiro conflito a ser registrado pela fotografia, então uma nova invenção. Mas o conflito foi mais notável pelos múltiplos erros logísticos, táticos e médicos de todos os envolvidos."
Veja que linda a concordância cometida pela intrépida Folha (Falha?) na capa do site nesta quinta-feira:
Crimeia foi palco de conflitos que marcou século 19.
Todavia, a Folha propriamente dita ficou livre do tropeço do site e recebe o devido destaque do Jornal da ImprenÇa. Leia o texto do considerado Kenneth Maxwell, o qual tem o seguinte início:
"A Crimeia já viu conflitos internacionais no passado.
A Guerra da Crimeia, de 1853 a 1856, foi um desastre para todas as partes envolvidas, tendo causado mais de 300 mil mortes --80 mil em combate, 40 mil por ferimentos e mais de 100 mil por doença. O Exército britânico, por exemplo, perdeu 2.755 homens em ação, 2.019 por ferimentos e mais de 16 mil por doença.
A Guerra da Crimeia envolveu uma aliança entre o Império Otomano, a Grã-Bretanha, a França e a Sardenha contra uma Rússia expansionista. Resultou de erros fatais de líderes ineptos, que também respondiam a uma opinião pública ativa, alimentada por notícias rapidamente distribuídas pelos novos cabos telegráficos, instalados inicialmente no mar Negro por franceses, em 1854, e, em seguida, por britânicos, em 1855.
Depois disso, as notícias chegavam a Londres em um dia.
A Guerra da Crimeia foi o primeiro conflito a ser registrado pela fotografia, então uma nova invenção. Mas o conflito foi mais notável pelos múltiplos erros logísticos, táticos e médicos de todos os envolvidos."
BOLA FORA
Dois considerados leitores/colaboradores desta coluna, um de São Paulo e o outro de Porto Alegre, os quais preferem o anonimato, escrevem para criticar artigo assinado por Ronaldo Nazário e publicado na Folha. No texto, escrito sabedeus por quem, o ex-jogador e personagem de enredo de escola de samba prova que é mesmo um fenômeno, pois brilhou nos gramados e parece enxergar na Copa o cenário ideal para uma corrida até o triunfo na política:
“(...) Sim, vai ter Copa. Eu acredito no Brasil, dentro e fora de campo. Somos pentacampeões, mas também nos destacamos em biocombustíveis, exploração de petróleo, produção de aviões e temos uma agroindústria que alimenta boa parte do planeta. Realizamos com sucesso a ECO-92, a Rio+20 e a Copa das Confederações. Temos inúmeras celebrações regionais, uma das maiores festas de Réveillon do mundo e o Carnaval. Não tenho dúvidas de que temos competência para sediar uma grande Copa do Mundo.
O Brasil vem avançando muito, social e economicamente, e corrigindo desigualdades nos últimos anos. Precisamos continuar buscando um país melhor. Essa final se joga de dois em dois anos, e em outubro, não em julho. Não colocar os investimentos que a Copa está trazendo e acelerando em perspectiva é uma tremenda bola fora. Para mim, deixar de viver a maior festa do futebol na nossa casa também.”
(Veja se consegue ler a íntegra aqui)
“(...) Sim, vai ter Copa. Eu acredito no Brasil, dentro e fora de campo. Somos pentacampeões, mas também nos destacamos em biocombustíveis, exploração de petróleo, produção de aviões e temos uma agroindústria que alimenta boa parte do planeta. Realizamos com sucesso a ECO-92, a Rio+20 e a Copa das Confederações. Temos inúmeras celebrações regionais, uma das maiores festas de Réveillon do mundo e o Carnaval. Não tenho dúvidas de que temos competência para sediar uma grande Copa do Mundo.
O Brasil vem avançando muito, social e economicamente, e corrigindo desigualdades nos últimos anos. Precisamos continuar buscando um país melhor. Essa final se joga de dois em dois anos, e em outubro, não em julho. Não colocar os investimentos que a Copa está trazendo e acelerando em perspectiva é uma tremenda bola fora. Para mim, deixar de viver a maior festa do futebol na nossa casa também.”
(Veja se consegue ler a íntegra aqui)
LIXO & LUXO
Fiel colaborador do Jornal da ImprenÇa, o considerado Maximo Echeverría, ótimo jornalista paulistano que consegue viver de freelance, envia de seus domínios na região da Av. Paulista: “Escrevo na segunda-feira de Carnaval e acabo de ouvir o apresentador da GloboNews, Sidney Resende, se referir à animação no centro da cidade, ‘com as ruas cheias de luxo’; porém, com os garis em greve o Rio estava imundo como nunca esteve e ficou a certeza de que Resende confundiu luxo com lixo...”
PROJETO INAUGURADO(?)
Principal ombudsman da imprensa brasileira, escritor de nomeada, químico aposentado da Petrobrás, o considerado Roldão Simas Filho também exerce, para nossa honra e satisfação, o cargo de Diretor da sucursal do Jornal da ImprenÇa no DF.
É de nossa sede, instalada em decadente edifício ainda dos tempos de JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a cidade enxerga-se insistente nuvem de ignorância a pairar sobre o Palácio do Planalto, que o Mestre despacha mais esta:
O noticiário sobre a crise na Ucrânia na página MUNDO do Correio Braziliense desta terça-feira de carnaval derrapa ao chamar de Sevastopol a cidade nomeada em português de Sebastopol, e também escorrega ao escrever que "o premiê russo, Dimitri Medvedev, inaugurou o projeto(sic) de uma ponte unindo seu território à península de maioria russófona".
Vejamos o que escreve o notíciário do UOL: "O primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medvedev, anunciou nesta segunda-feira que a Rússia levará adiante o projeto de uma ponte sobre o estreito de Kerch que separa a península da Crimeia do território da Rússia, assinado com o anterior presidente ucraniano".
Mestre Roldão corrige:
“Não se pode inaugurar um projeto, é claro.”
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
É de nossa sede, instalada em decadente edifício ainda dos tempos de JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a cidade enxerga-se insistente nuvem de ignorância a pairar sobre o Palácio do Planalto, que o Mestre despacha mais esta:
O noticiário sobre a crise na Ucrânia na página MUNDO do Correio Braziliense desta terça-feira de carnaval derrapa ao chamar de Sevastopol a cidade nomeada em português de Sebastopol, e também escorrega ao escrever que "o premiê russo, Dimitri Medvedev, inaugurou o projeto(sic) de uma ponte unindo seu território à península de maioria russófona".
Vejamos o que escreve o notíciário do UOL: "O primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medvedev, anunciou nesta segunda-feira que a Rússia levará adiante o projeto de uma ponte sobre o estreito de Kerch que separa a península da Crimeia do território da Rússia, assinado com o anterior presidente ucraniano".
Mestre Roldão corrige:
“Não se pode inaugurar um projeto, é claro.”
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
MELHOR FILME
Professora aposentada em Porto Alegre, Aracy de Carvalho escreve de seu apartamento em prédio vizinho ao Estádio Beira-Rio:
“Não tenho entendido muita coisa que dizem nas televisões e a confusão é maior quando escuto o Bom Dia, Brasil, da Globo, inchado de jornalistas politicamente corretos. Na manhã da segunda-feira a apresentadora Ana Paula Araújo assim festejou a vitória de 12 anos de Escravidão, dirigido pelo britânico Steve McQueen:
‘Primeiro negro a ganhar o Oscar de melhor filme! Que maravilha!!!’
É revoltante! Então, comemora-se o triunfo do primeiro negro ou do melhor filme?!?!”
“Não tenho entendido muita coisa que dizem nas televisões e a confusão é maior quando escuto o Bom Dia, Brasil, da Globo, inchado de jornalistas politicamente corretos. Na manhã da segunda-feira a apresentadora Ana Paula Araújo assim festejou a vitória de 12 anos de Escravidão, dirigido pelo britânico Steve McQueen:
‘Primeiro negro a ganhar o Oscar de melhor filme! Que maravilha!!!’
É revoltante! Então, comemora-se o triunfo do primeiro negro ou do melhor filme?!?!”
Dizendo-se “ainda de porre” na manhã de quinta-feira, o considerado Isaías Almeida Júnior, gerente de vendas no Rio de Janeiro, garante que a bebedeira aumentou por causa de tanto escutar na TV a multidão de repórteres e apresentadores a elogiar “o Cordão da Bola Preta”:
“É incrível que esses profissionais do Carnaval, alguns cariocas nascidos e criados, ignorem que o Cordão não é DA Bola Preta, mas DO Bola Preta, bloco mais importante e famoso do que toda a direção do PT!”
“É incrível que esses profissionais do Carnaval, alguns cariocas nascidos e criados, ignorem que o Cordão não é DA Bola Preta, mas DO Bola Preta, bloco mais importante e famoso do que toda a direção do PT!”
ODIADO ROGER
Janistraquis leu no UOL que Roger Flores, namorado de muitas meninas lindas do esporte, cinema, e, principalmente, televisão, se transformou em persona non grata entre os jogadores de futebol, mas por outro motivo:
"(...) Desde que passou a atuar como comentarista no SporTV em 2012, o ex-jogador de Fluminense, Corinthians, Flamengo e Grêmio, entre outros clubes, tem gerado a ira dos jogadores pelos seus comentários e criticas."
Meu assistente se divertiu:
"Tá vendo? É tudo a mesma coisa. Todos odeiam a crítica, mesmo a tal de 'construtiva'. Se o Roger, que jogou muita bola, leva porrada por criticar cabeças-de-bagre, avalie nós dois, que somos uns jornalistas de terceira categoria e escrevemos sobre o trabalho dos gênios da imprensa brasileira..."
"(...) Desde que passou a atuar como comentarista no SporTV em 2012, o ex-jogador de Fluminense, Corinthians, Flamengo e Grêmio, entre outros clubes, tem gerado a ira dos jogadores pelos seus comentários e criticas."
Meu assistente se divertiu:
"Tá vendo? É tudo a mesma coisa. Todos odeiam a crítica, mesmo a tal de 'construtiva'. Se o Roger, que jogou muita bola, leva porrada por criticar cabeças-de-bagre, avalie nós dois, que somos uns jornalistas de terceira categoria e escrevemos sobre o trabalho dos gênios da imprensa brasileira..."
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada VAMOS COMBINAR e cujo início é o seguinte:
O grito de minha neta de doze anos expressa uma monumental censura: VOVÓ!!! Espanto-me: o que foi que eu fiz? E ela: olha só o que você disse! Em minhas últimas palavras nada encontro que possa causar tal celeuma. Mas enfim... quem sabe minha personalidade clumsy se manifestou sem que eu me desse conta?
Cautelosa, pergunto: o que foi que eu disse? E a declaração vem grave: você disse que ficou com o Armando Flávio no encontro do SEPROVECTOS*. Eu já ia concordar que era isto mesmo que havia acontecido quando me dei conta que o verbo “ficar” tem hoje outro sentido. Explico que fiquei, mas não “fiquei”. O rostinho até então escandalizado sorri aliviado: a avó, já quase bisavó, não havia se tornado uma velha fogueteira.
(Visite o blog da Anna Maria)
O grito de minha neta de doze anos expressa uma monumental censura: VOVÓ!!! Espanto-me: o que foi que eu fiz? E ela: olha só o que você disse! Em minhas últimas palavras nada encontro que possa causar tal celeuma. Mas enfim... quem sabe minha personalidade clumsy se manifestou sem que eu me desse conta?
Cautelosa, pergunto: o que foi que eu disse? E a declaração vem grave: você disse que ficou com o Armando Flávio no encontro do SEPROVECTOS*. Eu já ia concordar que era isto mesmo que havia acontecido quando me dei conta que o verbo “ficar” tem hoje outro sentido. Explico que fiquei, mas não “fiquei”. O rostinho até então escandalizado sorri aliviado: a avó, já quase bisavó, não havia se tornado uma velha fogueteira.
(Visite o blog da Anna Maria)
A considerada Evelyn Caldeira é advogada, vive a curtir sua aposentadoria num sítio em Guaratinguetá, mas diz que não pode ficar calada diante de uma “verdadeira doença religiosa” da qual tomou conhecimento no Portal de Noticias Net:
“O Bispo Valdemiro Santiago, líder de uma das maiores igrejas evangélicas do país, protagonizou uma cena, no mínimo, curiosa. Ele proibiu, em uma de suas pregações, que os fiéis da Igreja Mundial do Poder de Deus consumissem ou até mesmo se aproximassem de uma marca de maionese, a Hellmann’s.
(Confira aqui o motivo pelo qual o bispo despacha o perigo para o quinto dos infernos, antes que alguns fiéis desavisados acabem por escorregar na maionese.)
“O Bispo Valdemiro Santiago, líder de uma das maiores igrejas evangélicas do país, protagonizou uma cena, no mínimo, curiosa. Ele proibiu, em uma de suas pregações, que os fiéis da Igreja Mundial do Poder de Deus consumissem ou até mesmo se aproximassem de uma marca de maionese, a Hellmann’s.
(Confira aqui o motivo pelo qual o bispo despacha o perigo para o quinto dos infernos, antes que alguns fiéis desavisados acabem por escorregar na maionese.)
BUNDA & CABEÇA
O considerado Pedro Salviano, médico no Paraná, envia esta para aliviar a ressaca carnavalesca:
A CABEÇA FUNCIONA!
A velhota ao atravessar a rua caiu e caiu de bunda.
O senador viu e apressou-se a ajudar a levantar a velhota e ajudou-a também a atravessar a rua.
Uma vez do outro lado ele pergunta:
- Então? Reconheceu-me? Sou o senador Renan Calheiros, presidente do Senado, e espero que nas próximas eleições a senhora vote em mim!
Diz a velhota, com um sorriso matreiro:
- Sabe, Senador, eu bati com a bunda, não com a cabeça!
A CABEÇA FUNCIONA!
A velhota ao atravessar a rua caiu e caiu de bunda.
O senador viu e apressou-se a ajudar a levantar a velhota e ajudou-a também a atravessar a rua.
Uma vez do outro lado ele pergunta:
- Então? Reconheceu-me? Sou o senador Renan Calheiros, presidente do Senado, e espero que nas próximas eleições a senhora vote em mim!
Diz a velhota, com um sorriso matreiro:
- Sabe, Senador, eu bati com a bunda, não com a cabeça!
ERREI, SIM!
PAUTA TRANCADA -- O considerado José Sérgio Rocha deixou a mesa cativa no centenário Café Lamas, pegou a última barca pra Niterói, onde mora, ligou o computador e leu o seguinte título no site MS Notícias, de Mato Grosso do Sul:
Congreço vai começar semana
com pauta trancada.
Rocha pensou que tivesse bebido demais, imaginou que tal congreço tivesse algo a ver com a raiz etimológica de congraçamento, por exemplo, mas o texto, correto, a bem da verdade, se referia mesmo ao Congresso:
‘(...) A pauta do Plenário da Câmara estará novamente trancada na próxima semana por uma medida provisória e dois projetos de lei do Poder Executivo com urgência constitucional. Somente depois de analisar essas propostas, os deputados poderão continuar a votação do Projeto de Resolução 248/05, que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Compra de Votos.’
Como perdeu os movimentos depois do choque, o leitor entregou a palavra a Janistraquis, o qual se manifesta:
‘Depreendo que o editor responsável do MS Notícias, Josemil Arruda, escreveu o texto, e, por causa do adiantado da hora, foi embora e entregou a tarefa do título à faxineira...’
Pode ser, embora a gente saiba que hoje em dia há faxineiros e faxineiras com curso superior completo!” (8/7/2005)
**************
SÁBADO, 01/03/2014
Deus me abandonou
no meio da orgia
entre uma baiana e uma egípcia.
Estou perdido.
(Drummond in Um homem e seu carnaval. Íntegra aqui)
no meio da orgia
entre uma baiana e uma egípcia.
Estou perdido.
(Drummond in Um homem e seu carnaval. Íntegra aqui)
DEMOCRÁTICO É O JORNAL DA IMPRENÇA, QUE NÃO TEM PARTIDO E RESPEITA O LEITOR.
O considerado Betinho Duarte, administrador de empresas,
envia de seu escritório em Belo Horizonte:
TRIBUNAL POPULAR PARA JULGAR OS CRIMES DA DITADURA MILITAR
O dia 01 de Abril de 2014,terça feira, será marcado pelos 50 anos do golpe que instaurou uma ditadura militar no Brasil de 1964 até 1985. Tão importante quanto realizar um ato público em memória daqueles que lutaram contra o regime autoritário é denunciar a repressão estatal que se reproduz no que chamamos de democracia.
A legitimação da tortura, a criminalização da pobreza, dos amarildos, dos movimentos sociais, deixa clara a repressão truculenta que vivemos nos moldes da ditadura militar.
Com o objetivo de colocar no banco dos réus o Estado, convidamos todos a participarem do "TRIBUNAL POPULAR PARA JULGAR OS CRIMES DA DITADURA MILITAR", no dia 01 de Abril de 2014, terça feira, com concentração marcada para às 16 horas, na Praça Sete! Contaremos com a participação e testemunho de diversas vítimas de perseguição e violência estatal da ditadura militar e dos porões da democracia.
Organizadores:
BRIGADAS POPULARES
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MEMORIAL DA ANISTIA POLÍTICA DO BRASIL
I FÓRUM PELA DEMOCRACIA
PCR - PARTIDO COMUNISTA REVOLUCIONÁRIO
DADL - DIRETÓRIO ACADÊMICO DIREITO DA LIBERDADE - PUC PRAÇA DA LIBERDADE.
TRIBUNAL POPULAR PARA JULGAR OS CRIMES DA DITADURA MILITAR
O dia 01 de Abril de 2014,terça feira, será marcado pelos 50 anos do golpe que instaurou uma ditadura militar no Brasil de 1964 até 1985. Tão importante quanto realizar um ato público em memória daqueles que lutaram contra o regime autoritário é denunciar a repressão estatal que se reproduz no que chamamos de democracia.
A legitimação da tortura, a criminalização da pobreza, dos amarildos, dos movimentos sociais, deixa clara a repressão truculenta que vivemos nos moldes da ditadura militar.
Com o objetivo de colocar no banco dos réus o Estado, convidamos todos a participarem do "TRIBUNAL POPULAR PARA JULGAR OS CRIMES DA DITADURA MILITAR", no dia 01 de Abril de 2014, terça feira, com concentração marcada para às 16 horas, na Praça Sete! Contaremos com a participação e testemunho de diversas vítimas de perseguição e violência estatal da ditadura militar e dos porões da democracia.
Organizadores:
BRIGADAS POPULARES
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MEMORIAL DA ANISTIA POLÍTICA DO BRASIL
I FÓRUM PELA DEMOCRACIA
PCR - PARTIDO COMUNISTA REVOLUCIONÁRIO
DADL - DIRETÓRIO ACADÊMICO DIREITO DA LIBERDADE - PUC PRAÇA DA LIBERDADE.
O presidente Joaquim Barbosa considerou “triste” a tarde em que seus colegas absolveram os bandidos do crime de formação de quadrilha, mas Janistraquis discorda frontalmente de Sua Excelência:
“Devemos sempre ver o lado bom de tudo; bosta não se transforma em ótimo adubo para a lavoura? Pois sugiro a criação do Bloco Carnavalesco Unidos do STF, em homenagem à obra dos “ministros” togados por Lula e Dilma, mais as duas estagiárias da Corte. Afinal, o que fizeram dá até enredo de escola de samba.”
“Devemos sempre ver o lado bom de tudo; bosta não se transforma em ótimo adubo para a lavoura? Pois sugiro a criação do Bloco Carnavalesco Unidos do STF, em homenagem à obra dos “ministros” togados por Lula e Dilma, mais as duas estagiárias da Corte. Afinal, o que fizeram dá até enredo de escola de samba.”
CRETINICE BRABA
Mensagem da considerada Aline Pereira Ramos, professora no
Rio de Janeiro:
“Chamar presidiário de reeducando é uma das coisas mais ridículas deste país.”
(Janistraquis e o colunista concordam plenamente.)
“Chamar presidiário de reeducando é uma das coisas mais ridículas deste país.”
(Janistraquis e o colunista concordam plenamente.)
REPÓRTER&APRESENTADOR
O considerado Luis Brito, da Midiaticapress Assessoria
de Imprensa, envia mensagem a respeito do curso Repórter e
Apresentador de TV, o qual começa no dia 11/3:
"A apresentadora do Sportv, Vanessa Riche, coordenadora do projeto, comentou sobre o progresso do curso até o momento e também sobre a importância de levar profissionais de vários perfis, como forma de passar os mais diversificados conhecimentos .
‘Estão programadas palestras com apresentador, narrador, repórter, editor chefe, chefe de redação, figurinista e fonoaudióloga. São profissionais em atividade que vão dar a visão do trabalho que executam e o que esperam dos que vão entrar no mercado de trabalho.
É uma oportunidade de estar em contato com esses profissionais que fazem o jornalismo diário e entender como funcionam os bastidores, as demandas desse mercado, além de esclarecer dúvidas. No dia 11, vamos receber o Luiz Nascimento, editor chefe do Fantástico há 25 anos, dia 13 o Paulo César Vasconcellos, chefe de redação do Sportv.
Estão convidados também o narrador Luiz Carlos Jr., a repórter Janaína Xavier, o jornalista Fábio Seixas e os apresentadores André Rizek e Renato Maurício Prado”.
O curso segue com as inscrições abertas.
Os interessados em adquirir ainda mais experiência
e conhecer de perto os bastidores de uma emissora
de televisão podem acessar o site .
"A apresentadora do Sportv, Vanessa Riche, coordenadora do projeto, comentou sobre o progresso do curso até o momento e também sobre a importância de levar profissionais de vários perfis, como forma de passar os mais diversificados conhecimentos .
‘Estão programadas palestras com apresentador, narrador, repórter, editor chefe, chefe de redação, figurinista e fonoaudióloga. São profissionais em atividade que vão dar a visão do trabalho que executam e o que esperam dos que vão entrar no mercado de trabalho.
É uma oportunidade de estar em contato com esses profissionais que fazem o jornalismo diário e entender como funcionam os bastidores, as demandas desse mercado, além de esclarecer dúvidas. No dia 11, vamos receber o Luiz Nascimento, editor chefe do Fantástico há 25 anos, dia 13 o Paulo César Vasconcellos, chefe de redação do Sportv.
Estão convidados também o narrador Luiz Carlos Jr., a repórter Janaína Xavier, o jornalista Fábio Seixas e os apresentadores André Rizek e Renato Maurício Prado”.
O curso segue com as inscrições abertas.
Os interessados em adquirir ainda mais experiência
e conhecer de perto os bastidores de uma emissora
de televisão podem acessar o site .
CARNAVAL
Diante dos conselhos de “especialistas de TV”, segundo os
quais é preciso não esquecer a porta aberta ao sair para sambar no Carnaval,
Janistraquis bradou:
“O diabo é que a gente fecha a porta e o ladrão sempre abre; agora, quando a gente for para a folia, a porta ficará aberta mesmo; vai ver o ladrão passa e fecha!”
“O diabo é que a gente fecha a porta e o ladrão sempre abre; agora, quando a gente for para a folia, a porta ficará aberta mesmo; vai ver o ladrão passa e fecha!”
KANT MARCOLA
A frase mais espetacular da semana é de autoria de uma
criatura chamada Eliana Souza Silva, diretora da ONG Redes da Maré e da Divisão
de Integração Universidade-Comunidade da UFRJ. Leia o que ela escreveu n' O
Globo:
"(...) Nenhuma vida vale mais que outra, independentemente de quem se esteja falando."
Janistraquis tem certeza de que dona Eliana jamais entendeu o pensamento de Immanuel Kant, se é que já ouviu falar nele; já o de Marcola...
"(...) Nenhuma vida vale mais que outra, independentemente de quem se esteja falando."
Janistraquis tem certeza de que dona Eliana jamais entendeu o pensamento de Immanuel Kant, se é que já ouviu falar nele; já o de Marcola...
LADRÕES NUMA BOA
Na capa do sempre surpreendente UOL:
Sem querer, ladrões enviam
autorretrato a vítima em SP
Havia fotos de três bandidos com os rostos borrados e isso revoltou nosso leitor Éverton Domingues, economista em São Paulo:
"Não tem o menor cabimento, nenhuma explicação. O leitor não reconhecerá o marginal se ele bater em sua porta a pedir um copo d'água para depois puxar o revólver, né mesmo? Vivemos num país em que a imprensa protege bandidos e a população que vá pra..."
Sem querer, ladrões enviam
autorretrato a vítima em SP
Havia fotos de três bandidos com os rostos borrados e isso revoltou nosso leitor Éverton Domingues, economista em São Paulo:
"Não tem o menor cabimento, nenhuma explicação. O leitor não reconhecerá o marginal se ele bater em sua porta a pedir um copo d'água para depois puxar o revólver, né mesmo? Vivemos num país em que a imprensa protege bandidos e a população que vá pra..."
VIVA A MARINHA!
O considerado Malthus de Paula, maior advogado do Brasil,
velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, despacha
de sua concorrida banca em Belo Horizonte o texto abaixo, recebido e repassado:
Uma dúzia de mulheres acaba de ingressar na Escola Naval, integrando o primeiro grupo feminino a pisar, como aspirantes, o solo sagrado de Villegagnon.
Ao ver a foto da jovem aspirante já com o uniforme branco, uma delas escreveu um dos textos mais belos e atuais que li ultimamente. O texto não é apenas sobre a Marinha, mas sim sobre o Brasil e os dias que vivemos.
(Leia no Blogstraquis)
Uma dúzia de mulheres acaba de ingressar na Escola Naval, integrando o primeiro grupo feminino a pisar, como aspirantes, o solo sagrado de Villegagnon.
Ao ver a foto da jovem aspirante já com o uniforme branco, uma delas escreveu um dos textos mais belos e atuais que li ultimamente. O texto não é apenas sobre a Marinha, mas sim sobre o Brasil e os dias que vivemos.
(Leia no Blogstraquis)
OUSADIA
A considerada Beatriz Portinari, jornalista freelance
em São Paulo, remete de seu escritório na região da Av. Paulista esta
inesquecível obra-prima publicada há algum tempo na Ilustrada da Folha
e que estava muito bem guardada nos arquivos da moça:
Dramaturgo
morto aos 23,
alemão Georg
Büchner tem
duas pessas em
cartaz em SP
Ao lembrar que no Jornal da ImprenÇa os crimes contra o idioma não prescrevem jamais, meu assistente aplaude a ousadia:
"Vamos e venhamos; pessa é muito mais bonito do que peça, né não?"
Dramaturgo
morto aos 23,
alemão Georg
Büchner tem
duas pessas em
cartaz em SP
Ao lembrar que no Jornal da ImprenÇa os crimes contra o idioma não prescrevem jamais, meu assistente aplaude a ousadia:
"Vamos e venhamos; pessa é muito mais bonito do que peça, né não?"
POLÍTICA INDIGENISTA
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista emérito,
escritor precioso, químico aposentado da Petrobrás e diretor de nossa sucursal
em Brasília, situada em decadente edifício de cujo banheiro, em subindo-se no
vaso sanitário, é possível admirar da clarabóia os falsos caciques a promover
grande esculhambação à frente do Palácio do Planalto, pois nosso Mestre
despachou para a sede o artigo do coronel Ernesto Caruso intitulado Desarmem
os índios! Desarmem os ânimos!:
“As recentes tensões ocorridas nas aldeias da Terra Indígena Tenharim, em Humaitá, no sul do Estado do Amazonas, são o resultado da desastrada, impatriótica e segregacionista política indigenista em especial dos governos Collor e do PT/Lula/Dilma; no bojo as cotas raciais.
(...) A tendência é de agravamento na disputa pela terra.
Em Mato Grosso do Sul os fazendeiros fizeram um leilão para angariar fundos visando a contratação de firmas de vigilância, mas tiveram os recursos retidos por decisão da Justiça (?).”
(Leia no Blogstraquis a íntegra do fumegante texto)
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
“As recentes tensões ocorridas nas aldeias da Terra Indígena Tenharim, em Humaitá, no sul do Estado do Amazonas, são o resultado da desastrada, impatriótica e segregacionista política indigenista em especial dos governos Collor e do PT/Lula/Dilma; no bojo as cotas raciais.
(...) A tendência é de agravamento na disputa pela terra.
Em Mato Grosso do Sul os fazendeiros fizeram um leilão para angariar fundos visando a contratação de firmas de vigilância, mas tiveram os recursos retidos por decisão da Justiça (?).”
(Leia no Blogstraquis a íntegra do fumegante texto)
(E não deixe de visitar este endereço; você compra os livros do nosso Mestre e se ilustra.)
CASO ESPANTOSO
O considerado Alternativo confessa que a cada dia mais se
assombra com o avanço da ciência:
Veja este caso espantoso, noticiado pelo IG:
Com prevenção,
bebê pode viver 100 anos.
Agora os cientistas devem estar ocupados tentando descobrir como fazer a mãe viver 200 anos para cuidar da criança. Quando isso acontecer certamente o IG dará em primeira mão.
Como os produtores de Hollywood são espertos, eles já devem ter escalado Brad Pitt para estrelar um filme contando o caso, devido a experiência que ele teve com a película sobre um sujeito que nasceu macróbio e foi rejuvenescendo.
Veja este caso espantoso, noticiado pelo IG:
Com prevenção,
bebê pode viver 100 anos.
Agora os cientistas devem estar ocupados tentando descobrir como fazer a mãe viver 200 anos para cuidar da criança. Quando isso acontecer certamente o IG dará em primeira mão.
Como os produtores de Hollywood são espertos, eles já devem ter escalado Brad Pitt para estrelar um filme contando o caso, devido a experiência que ele teve com a película sobre um sujeito que nasceu macróbio e foi rejuvenescendo.
Este jornal recebeu de 23 leitores/colaboradores o artigo de
Hélio Schwartsman na Folha, intitulado Eutanásia infantil,
e que tem horrorizado muita gente incapaz de pensar:
Algumas pessoas ficaram chocadas -e pediatras e a Igreja Católica protestaram-, mas vejo com bons olhos a decisão dos belgas de permitir que crianças também tenham acesso à eutanásia, desde que sofram de uma doença incurável e demonstrem ter capacidade de tomar decisões.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
Algumas pessoas ficaram chocadas -e pediatras e a Igreja Católica protestaram-, mas vejo com bons olhos a decisão dos belgas de permitir que crianças também tenham acesso à eutanásia, desde que sofram de uma doença incurável e demonstrem ter capacidade de tomar decisões.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
MADAME LAFARGE
Ganhei
de presente de minha considerada nora, a jornalista Larissa Purvinni, o livro
de Alexandre Dumas que disseca um famoso crime de morte ocorrido no interior da
França no século 19. A tradução brasileira da Editora Martins alveja o título: Senhora
Lafarge – Lembranças íntimas.
Achei estranho, fui verificar o original e lá estava, com naturalíssima obviedade: Madame Lafarge. Soa melhor, e, em francês, madame é senhora, assim como em português.
Todavia, não fiquei muito contrariado porque Janistraquis explicou o motivo do aparente absurdo:
“É que aqui neste culto país, madame é palavra mais usada para identificar cafetinas, cartomantes e também mulheres que não envenenam, mas traem os maridos. Se assim não fosse, Madame Bovary, o célebre romance de Gustave Flaubert, teria sido traduzido para Senhora Bovary, como fizeram com a Lafarge...”
Achei estranho, fui verificar o original e lá estava, com naturalíssima obviedade: Madame Lafarge. Soa melhor, e, em francês, madame é senhora, assim como em português.
Todavia, não fiquei muito contrariado porque Janistraquis explicou o motivo do aparente absurdo:
“É que aqui neste culto país, madame é palavra mais usada para identificar cafetinas, cartomantes e também mulheres que não envenenam, mas traem os maridos. Se assim não fosse, Madame Bovary, o célebre romance de Gustave Flaubert, teria sido traduzido para Senhora Bovary, como fizeram com a Lafarge...”
ANNA MARIA
Leia no Blogstraquis
a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada
TEMPO e cujo início é este:
As expressões, a verbal e a do rosto, vêm carregadas de amargura: “no meu tempo...”
O resto não quis ouvir. Nunca escuto o que vem depois deste início infeliz. Quase sempre é alguma coisa de depreciativo em relação ao momento, ao interlocutor ou ao comportamento de alguém, a qualquer coisa que está ocorrendo e que no “seu” tempo não ocorria ou ocorria diferente. Sei lá o que fazer desta informação...
(Visite o blog da Anna Maria)
a crônica da considerada Anna Maria Ribeiro, intitulada
TEMPO e cujo início é este:
As expressões, a verbal e a do rosto, vêm carregadas de amargura: “no meu tempo...”
O resto não quis ouvir. Nunca escuto o que vem depois deste início infeliz. Quase sempre é alguma coisa de depreciativo em relação ao momento, ao interlocutor ou ao comportamento de alguém, a qualquer coisa que está ocorrendo e que no “seu” tempo não ocorria ou ocorria diferente. Sei lá o que fazer desta informação...
(Visite o blog da Anna Maria)
NOTA DEZ
No derradeiro instante em que encerrávamos esta edição,
Janistraquis já havia contado 43 votos para o considerado Luiz Felipe Pondé,
cujo artigo publicado na Folha e intitulado Socialismo e
barbárie contém passagens como estas, as quais podem e devem
representar bons chutes na bunda do PT, além de outras bundas igualmente sujas,
como as que estão em atividade neste mundo:
-- A esquerda está em pânico porque estava acostumada a dominar o debate público.
-- O Brasil, sim, precisa de política. Não se resolve o drama que estamos vivendo com polícia apenas. Mas me desespera ver que estamos na pré-história discutindo ideias do "século passado". Tem gente que ainda relaciona "socialismo e liberdade", como se a experiência histórica não provasse o contrário. Parece papo das assembleias da PUC do passado, manipuladoras e autoritárias, como sempre.
-- O ditador socialista Maduro está espancando gente contra o socialismo nas ruas da Venezuela. Ele pode? Alguns setores do pensamento político brasileiro são mesmo atrasados, e querem que pensemos que a esquerda representa a liberdade. Mentira.
-- A maioria de nós, pelo menos quem é responsável pelo seu sustento e da sua família, não concorda com o socialismo autoritário que a "nova" esquerda atual quer impor ao país.
A esquerda é totalitária. Quer nos convencer que não, mas mente. Basta ver como reage ao encontrar gente inteligente que não tem medo dela.
-- Mas a esquerda não detém mais o monopólio do pensamento público no Brasil. Não temos mais medo dela.
(Leia a íntegra aqui.)
-- A esquerda está em pânico porque estava acostumada a dominar o debate público.
-- O Brasil, sim, precisa de política. Não se resolve o drama que estamos vivendo com polícia apenas. Mas me desespera ver que estamos na pré-história discutindo ideias do "século passado". Tem gente que ainda relaciona "socialismo e liberdade", como se a experiência histórica não provasse o contrário. Parece papo das assembleias da PUC do passado, manipuladoras e autoritárias, como sempre.
-- O ditador socialista Maduro está espancando gente contra o socialismo nas ruas da Venezuela. Ele pode? Alguns setores do pensamento político brasileiro são mesmo atrasados, e querem que pensemos que a esquerda representa a liberdade. Mentira.
-- A maioria de nós, pelo menos quem é responsável pelo seu sustento e da sua família, não concorda com o socialismo autoritário que a "nova" esquerda atual quer impor ao país.
A esquerda é totalitária. Quer nos convencer que não, mas mente. Basta ver como reage ao encontrar gente inteligente que não tem medo dela.
-- Mas a esquerda não detém mais o monopólio do pensamento público no Brasil. Não temos mais medo dela.
(Leia a íntegra aqui.)
ERREI, SIM!
“É DE ENLOUQUECER! – Revelação surpreendente
do caderno Negócios e Finanças do Jornal do Brasil:
São Paulo é a 3a cidade sueca.
Janistraquis conformou-se:
‘É, eu pensava que a terceira cidade sueca fosse Malmöe, mas é SãoPaulo, diz o bem-informado JB’.
Estatelou-se pensativo e dali a instantes tresvariou:
‘Qual será então a quarta cidade sueca? Rio, Belo Horizonte... é mesmo de enlouquecer!’” (agosto de 1991)
São Paulo é a 3a cidade sueca.
Janistraquis conformou-se:
‘É, eu pensava que a terceira cidade sueca fosse Malmöe, mas é SãoPaulo, diz o bem-informado JB’.
Estatelou-se pensativo e dali a instantes tresvariou:
‘Qual será então a quarta cidade sueca? Rio, Belo Horizonte... é mesmo de enlouquecer!’” (agosto de 1991)