(Da revista FOOTBALL)
13/07/1930
Aos 19 minutos do jogo contra o México, o atacante francês Lucien Laurent marca o primeiro gol da história das Copas do Mundo, no Uruguai. A França venceria por 4 a 1, mas perderia os dois jogos seguintes – contra a Argentina e o Chile –, sendo eliminada ainda na primeira fase.
21/06/1970
Com uma vitória de 4 a 1 sobre a Itália, o Brasil torna-se tricampeão mundial e ainda acaba com uma “escrita”: até a Copa do México, a seleção que fazia o primeiro gol na final perdia o jogo.
16/06/1950
Inaugurado o Estádio do Maracanã com um amistoso entre as seleções do Rio e de São Paulo, vencida pelos paulistas por
3 a 1. O meio-campista e mestre Didi, na época jogador do Fluminense, fez o primeiro gol no maior do mundo.
3 a 1. O meio-campista e mestre Didi, na época jogador do Fluminense, fez o primeiro gol no maior do mundo.
11/06/2009
Por 94 milhões de euros, o Real Madrid compra do Manchester United o português Cristiano Ronaldo, que se torna o jogador de futebol mais caro do mundo.
VAMOS NOS LIVRAR DE MANO MENEZES!!!
Por Moacir Japiassu
Quem quiser meter o técnico Mano Menezes numa saia justa basta lhe pedir para escalar a seleção. Ele não sabe, depois de "testar" dezenas de jogadores, entre os quais muitos desconhecidos da torcida e outros apenas cabeças-de-bagre que não seriam titulares em nenhuma equipe grande do Brasil.
Por que Mano tanto escolhe, mistura, tritura e despeja no seu cadinho de falso alquimista do futebol? Ninguém sabe; talvez seja por insegurança, mas também pode revelar o contrário: uma soberba injustificável que pode nos levar, em 2014, a uma derrota tão vergonhosa como a de 1950.
Aquele time que foi atropelado pelo Uruguai na partida final apelidada de "Tragédia do Maracanã", ou "Maracanazo", no dizer dos adversários, pelo menos reunia os melhores craques do país. Quem faltou estava contundido, como os pontas Tesourinha e Rodrigues. Hoje, o próprio Mano se encarrega de afastar alguns dos notoriamente melhores, como Kaká e Robinho, e chama de volta esse Ronaldinho Gaúcho que engana lá no Flamengo.
Por que Mano tanto escolhe, mistura, tritura e despeja no seu cadinho de falso alquimista do futebol? Ninguém sabe; talvez seja por insegurança, mas também pode revelar o contrário: uma soberba injustificável que pode nos levar, em 2014, a uma derrota tão vergonhosa como a de 1950.
Aquele time que foi atropelado pelo Uruguai na partida final apelidada de "Tragédia do Maracanã", ou "Maracanazo", no dizer dos adversários, pelo menos reunia os melhores craques do país. Quem faltou estava contundido, como os pontas Tesourinha e Rodrigues. Hoje, o próprio Mano se encarrega de afastar alguns dos notoriamente melhores, como Kaká e Robinho, e chama de volta esse Ronaldinho Gaúcho que engana lá no Flamengo.
Ou então deixa no banco óbvios titulares para rechear a seleção de cabeças-de-área, os quais não acertam um passe sequer durante esses amistosos-calamitosos pelo mundo afora. No mais recente, contra uma tal de Bósnia, deveria ter chamado os garotos que vão jogar as Olimpíadas, é claro, óbvio, patente; mas preferiu tentar a vitória, ironicamente conquistada com um gol contra, a dar oportunidade a craques como Dedé e Lucas, do São Paulo.
Mano Menezes faz com que nós veteranos recordemos os preparativos para a Copa de 1966. Os cartolas queriam que os bicampeões de 1962 fossem "premiados" com o tricampeonato em Londres, porém resolveram enganar a torcida com fingidas dúvidas e convocaram quatro equipes que se extenuavam nos treinamentos inúteis.
Os veteranos foram escalados e perdemos a Copa, como todos sabem. Depois do jogo contra a Hungria, em que o Brasil foi derrotado por 3X1, a chamada "comissão técnica" substituiu nove jogadores para tentar evitar o desastre diante de Portugal. Nove! Visto como salvador da pátria, Pelé já entrou em campo baleado, levou algumas pancadas fatais e assim voltamos para casa com o tricampeonato enfiado nas pernas como rabo de cachorro vira-lata.
Mano Menezes faz com que nós veteranos recordemos os preparativos para a Copa de 1966. Os cartolas queriam que os bicampeões de 1962 fossem "premiados" com o tricampeonato em Londres, porém resolveram enganar a torcida com fingidas dúvidas e convocaram quatro equipes que se extenuavam nos treinamentos inúteis.
Os veteranos foram escalados e perdemos a Copa, como todos sabem. Depois do jogo contra a Hungria, em que o Brasil foi derrotado por 3X1, a chamada "comissão técnica" substituiu nove jogadores para tentar evitar o desastre diante de Portugal. Nove! Visto como salvador da pátria, Pelé já entrou em campo baleado, levou algumas pancadas fatais e assim voltamos para casa com o tricampeonato enfiado nas pernas como rabo de cachorro vira-lata.
Pois com as eternas "experiências" de Mano Menezes, que parece ignorar a trajetória da seleção brasileira, são ótimas as chances de repetirmos o fracasso de 1966 ou a tragédia de 1950. Afinal, a Copa é aqui neste país muçulmano que não permite a venda de uma simples cervejinha nos estádios, mas cujo futebol está nas mãos de gente que não precisa beber para ensaiar burlescas presepadas.
|
|
21/05/1904
Fundada em Zurique a FIFA, que hoje tem 208 países e/ou territórios associados, mais do que a ONU, com 193.
20/05/2007
Jogando pelo Vasco no Estádio de São Januário, Romário faz o milésimo gol em uma cobrança de pênalti, batendo no canto direito do goleiro do Sport.
Placar final: Vasco 3x1 Sport.
Placar final: Vasco 3x1 Sport.
27/04/1940
Inauguração do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, no bairro do Pacaembu, em São Paulo. No jogo inaugural o Palmeiras venceu o Coritiba por 6 a 2, mas o primeiro gol foi do coritibano Zequinha.
21/04/1927
Inauguração do Estádio Vasco da Gama, mais conhecido como São Januário. Até hoje o maior estádio particular do Rio de Janeiro, já foi o maior do Brasil e das Américas. Sua fachada em estilo neocolonial é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O jogo inaugural foi contra o Santos, potência paulista da época. O santista Evangelista fez o primeiro gol, aos 20 minutos. O vascaíno Negrito marcou o segundo, aos 23. O Santos ganhou de 5 a 3, com gols de Evangelista (2), Feitiço, Omar e Araken Patuska.
15/04/1989
Morrem 96 pessoas e 766 ficam feridas na pior tragédia do futebol na Inglaterra. Aconteceu durante o jogo
Liverpool x Nottingham Forest, pela semifinal do Campeonato Inglês. O estádio de Hillsborough estava lotado (mais de 50 mil pessoas) e cerca de cinco mil torcedores que não tinham conseguido entrar forçaram os portões e invadiram as arquibancadas e até o campo.
Na confusão que aconteceu com menos de sete minutos de jogo, a maioria dos mortos e feridos foi pisoteada.
Liverpool x Nottingham Forest, pela semifinal do Campeonato Inglês. O estádio de Hillsborough estava lotado (mais de 50 mil pessoas) e cerca de cinco mil torcedores que não tinham conseguido entrar forçaram os portões e invadiram as arquibancadas e até o campo.
Na confusão que aconteceu com menos de sete minutos de jogo, a maioria dos mortos e feridos foi pisoteada.
14/04/1895
O primeiro jogo de futebol do Brasil foi realizado na Várzea do Carmo, em São Paulo, entre São Paulo Railway e Companhia de Gás, times formados por ingleses radicados na capital paulista. Charles Miller, considerado o pai do futebol brasileiro, fazia parte do primeiro time, que venceu por
4 a 2. Miller trouxe as duas primeiras bolas de futebol em 9 de junho 1894 e as deixou trancadas em um armário por 10 meses, até a primeira partida.
4 a 2. Miller trouxe as duas primeiras bolas de futebol em 9 de junho 1894 e as deixou trancadas em um armário por 10 meses, até a primeira partida.
CONHECE ESTES CAMPEÕES?
Todos eles disputaram a Copa do Brasil. Mas nem sempre é fácil "ligar o nome à pessoa".
03/031891
Criada a regra do pênalti, que começaria a ser usada na temporada de 1892.
AMNÉSIA GLOBAL
O Globo Esporte fez uma série muito "cinematográfica" sobre a memória do futebol carioca. Só vi um dos episódios, mas se todos forem do mesmo nível de O Primeiro Fla-Flu da História, o pessoal está é com um sério problema de amnésia. Além da data do jogo memorável (7 de julho de 1912), do resultado (3 a 2 para o Flu) e do fato de o primeiro gol tricolor ter saído com um minuto do primeiro tempo, não deram nenhuma outra informação. Nada, nadinha mesmo.
É muita falta de jornalismo e excesso ainda maior de desleixo. Bastaria entrar na internet e acessar, por exemplo, uma completíssima crônica de Mário Filho publicada em http://www.sempreflu.com.br/main.php?run=cronicas&key=18. E o telespectador poderia ser informado de que...
... o primeiro gol da história do Fla-Flu foi de E. Calvert.
... o time tricolor que posou para a foto oficial era formado por "Laport, gorducho, com as mãos cruzadas sobre o peito; Maia, exibindo a insolência dos bigodes retorcidos; Belo, de toalha ao pescoço, todos de pé. No meio do grupo, os halves ajoelhados: Leal, Muniz e Pernambuco. E, no primeiro plano, sentados budicamente, com os pés cruzados, os fowards Osvaldo, Bartolomeu, Berman, E. Calvert e J. Calvert. Bermann tinha a bola presa na forquilha dos pés cruzados".
... Arnaldo empatou para o Flamengo três minutos depois.
... aos 15 do segundo tempo, o flamengista Cintra mete a mão na bola e "Calvert bate com um chute forte, Baena agarra e larga. A bola alcança o fundo das redes. Era o primeiro 'frango' do Fla-Flu".
..."Píndaro, transformado em foward, empata a partida vinte e três minutos depois. Estava para acabar o jogo. O Fluminense dá a saída. Calvert pega a bola, corre e centra. A bola atravessa o campo, cai nos pés de Bartolomeu que manda às redes".
Olha quanta coisa uma pesquisa rapidíssima revelaria a quem diz que pretende resgatar a memória de um campeonato importante como o carioca. Então, por que não fizeram isto?
Se alguém tivesse feito, encontraria também uma referência bastante cinematográfica para terminar o episódio. Que Mário Filho conta assim:
“E quando os carros, levando o time do Flamengo, partiram, arrastaram uma porção de latas de querosene amarradas no eixo das rodas. O Flamengo, como se dizia então, a respeito de namoradas que davam o contra ou de partidas de futebol que se perdiam,
‘levava a lata’."
É muita falta de jornalismo e excesso ainda maior de desleixo. Bastaria entrar na internet e acessar, por exemplo, uma completíssima crônica de Mário Filho publicada em http://www.sempreflu.com.br/main.php?run=cronicas&key=18. E o telespectador poderia ser informado de que...
... o primeiro gol da história do Fla-Flu foi de E. Calvert.
... o time tricolor que posou para a foto oficial era formado por "Laport, gorducho, com as mãos cruzadas sobre o peito; Maia, exibindo a insolência dos bigodes retorcidos; Belo, de toalha ao pescoço, todos de pé. No meio do grupo, os halves ajoelhados: Leal, Muniz e Pernambuco. E, no primeiro plano, sentados budicamente, com os pés cruzados, os fowards Osvaldo, Bartolomeu, Berman, E. Calvert e J. Calvert. Bermann tinha a bola presa na forquilha dos pés cruzados".
... Arnaldo empatou para o Flamengo três minutos depois.
... aos 15 do segundo tempo, o flamengista Cintra mete a mão na bola e "Calvert bate com um chute forte, Baena agarra e larga. A bola alcança o fundo das redes. Era o primeiro 'frango' do Fla-Flu".
..."Píndaro, transformado em foward, empata a partida vinte e três minutos depois. Estava para acabar o jogo. O Fluminense dá a saída. Calvert pega a bola, corre e centra. A bola atravessa o campo, cai nos pés de Bartolomeu que manda às redes".
Olha quanta coisa uma pesquisa rapidíssima revelaria a quem diz que pretende resgatar a memória de um campeonato importante como o carioca. Então, por que não fizeram isto?
Se alguém tivesse feito, encontraria também uma referência bastante cinematográfica para terminar o episódio. Que Mário Filho conta assim:
“E quando os carros, levando o time do Flamengo, partiram, arrastaram uma porção de latas de querosene amarradas no eixo das rodas. O Flamengo, como se dizia então, a respeito de namoradas que davam o contra ou de partidas de futebol que se perdiam,
‘levava a lata’."
PENITÊNCIA
06/02/1958
O time do Manchester voltava para a Inglaterra depois de um empate por 3x3 com o Estrela Vermelha, em Bucareste, que lhe valeu a classificação para as semifinais da Taça dos Campeões da UEFA. Nevava bastante quando o vôo BE609 da British European Airways se preparou para decolar do aeroporto de Munique, depois de uma parada para reabastecer. Duas tentativas falharam. Na terceira, um dos motores pegou fogo e o avião caiu nas proximidades da cidade, poucos minutos depois da decolagem. No acidente morreram 28 pessoas, entre elas moradores do local e oito jogadores: Roger Byrne, Eddie Colman, Duncan Edwards, Mark Jones, David Pegg, Tommy Taylor, Liam Welan e Greoffrey Bent.
22/01/1970
Instituída a Loteria Esportiva.
O BRASILEIRÃO COMO DEVERIA TER SIDO
Não fossem os escandalosos erros de arbitragem, o Vasco seria campeão e o Cruzeiro estaria na Segundona. E não se trata de choro de vascaína. Está tudo muito bem explicado e documentado no site Placar Real. Que mostra, por exemplo, como o Santos foi o mais favorecido pelas lambanças dos juízes, e o Botafogo, o mais prejudicado. |
MODESTAMENTE...
(Para quem talvez imagine que a paixão pelo Vasco seja influência do marido vascaíno roxo, Moacir Japiassu, esclareço que se trata mesmo é de Complexo de Electra: ainda menina, meu pai (filho e neto de portugueses) me chamava para ouvir com ele no rádio os jogos do time que adorava. E na época, seu Jayme era para mim um ídolo infinitamente maior do que Barbosa, Augusto e Haroldo; Eli, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Ademir, Ipojucan e Chico.)
SANTOS EM DIA DE AL SADD
Foi para isso que o time de Neymar passou o ano inteiro priorizando o Mundial de Clubes? Coisa mais feia!
20/12/1983

Roubada a Taça Jules Rimet
da sede da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF).
Os ladrões (três brasileiros e um argentino) usaram um
pé-de-cabra para invadir a sala
no 9.º andar do prédio
e levar o troféu que continha
1,8kg de ouro e foi derretido.
QUE PENINHA...
19/11/1969
Pelé marca o milésimo gol, às 23h11, diante do Maracanã lotado, no jogo
Vasco 1 x Santos 2, válido pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Vasco 1 x Santos 2, válido pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
08/11/1922

Nasce em Recife um dos maiores atacantes de todos os tempos: Ademir Marques de Menezes, o Queixada.
Ídolo do Sport Clube (onde foi revelado) e do Vasco (onde brilhou entre 1942 e 1945 no famoso "Expresso da Vitória"), foi campeão sul-americano em 1949 com a seleção brasileira, artilheiro da Copa do Mundo de 1950 (9 gols) e o terceiro maior goleador da Copa América (13 gols).
26/10/1863
Reunidos na Great Queen Street, em Londres, os representantes de 21 clubes criam a Football Association e estabelecem as regras do futebol, baseadas principalmente nas regras da Universidade de Cambridge e com alguma influência das usadas pelos times do norte da Inglaterra, as chamadas Regras de Sheffield. |
19/10/1902
Na primeira partida oficial, disputada no campo do Payssandu, o Fluminense goleia o Rio Football Club por 8 a 0.
|
13/10/1977
Depois de um jejum de 23 anos, o Corinthians torna-se campeão paulista ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0 no terceiro jogo da decisão. Uma vitória sofrida, decidida pelo gol de Basílio aos 36 minutos do segundo tempo. |
|
O centésimo GOOOOOL de Rogério Ceni |
ISTO É UMA OBRA DE ARTE!!!!!
O espetacular Diego Souza fez a gente se lembrar dos melhores momentos do nosso Dinamite.
|
02/10/1974
Na Vila Belmiro, Pelé entra em campo para jogar pela última vez com a camisa do Santos. O adversário era a Ponte Preta, que perdeu de 2 a 0. |
20/09/1942
No Estádio do Pacaembu, o Verdão tornou-se campeão paulista, jogando pela primeira vez com o nome de Palmeiras. Até então, como Palestra Itália, tinha oito títulos estaduais. A mudança de nome foi uma resposta às denúncias de ligação do time com o regime fascista italiano. O Palmeiras entrou em campo com uma bandeira brasileira e venceu o São Paulo por 3 a 1. |
ESPECIAL ROBERTO DINAMITE
O homem era mesmo uma fera!
Tem mais em paixaovascao.com.br
|
O mais maravilhosamente angustiante jogo da Copa do México. |
PÊNALTI!!!!!!!!!!!!!!!

Que tortura está virando assistir futebol na tevê! Começa que as emissoras do mundo inteiro se uniram para dar prioridade ao passado. Repetem um lance dez milhões de vezes, em todos os ângulos possíveis e imagináveis, mesmo quando apenas dois deles (se tanto!) mostram direito o que aconteceu. O jogo comendo solto e o diretor de tv, impassível, repetindo o que a gente já viu. Depois, tem a mania de fechar a imagem num jogador, no juiz, no bandeirinha, no técnico, num torcedor, no raio que os parta, e você perde inteiramente a noção do que se passa em campo – não sabe sequer se a bola está indo ou vindo.
Por falar em bola, já repararam que o moderno cameraman considera irrelevante acompanhar o chamado trajeto da bichinha? De vez em quando, ela some num canto da tela e a gente se pega esticando o pescoço, na vã tentativa de descobrir se saiu pela linha de fundo, escapuliu pela lateral, foi dominada com categoria pelo nosso atacante ou caiu no pé do inimigo. Há ainda os diretores que sofrem de síndrome do videoclipe. É só o artilheiro partir na direção do gol que mudam a imagem freneticamente para a cara apavorada do goleiro, os pés do ídolo, o agarra-agarra dentro da área, o jogador que vai entrar daqui a pouco e parou de fazer o aquecimento para acompanhar o lance espetacular que você está perdendo!
Parece teste de múltipla escolha. Quando ouvimos aquele “ôôôô...” da multidão, pode ser porque, bem longe das nossas vistas:
a) aconteceu um golaço
b) o atacante isolou a bola
c) foi bola na trave
d) foi pênalti claríssimo e o juiz fez que não viu
e) o goleiro fez uma defesa histórica
f) o desgraçado engoliu um peruzaço
g) nenhuma das anteriores
Por outro lado, certas informações absolutamente dispensáveis são consideradas fundamentais. Por exemplo, o tempo que o juiz deu de acréscimo (e que muito locutor insiste em dizer que ele pediu). Claro que a gente quer saber, mas, caramba!, mostram o sujeito levantar a mão com três dedões esticados, o repórter de campo avisa que serão três minutos, aparece em seguinda “+3” ao lado do placar e, ainda assim, mesmo que esteja acontecendo uma jogada perigosa na área, focalizam longamente o quarto árbitro com a plaqueta número 3.
Agora me digam: de que adiantam os mais modernos recursos técnicos desprovidos de qualquer resquício de vida inteligente?
Por falar em bola, já repararam que o moderno cameraman considera irrelevante acompanhar o chamado trajeto da bichinha? De vez em quando, ela some num canto da tela e a gente se pega esticando o pescoço, na vã tentativa de descobrir se saiu pela linha de fundo, escapuliu pela lateral, foi dominada com categoria pelo nosso atacante ou caiu no pé do inimigo. Há ainda os diretores que sofrem de síndrome do videoclipe. É só o artilheiro partir na direção do gol que mudam a imagem freneticamente para a cara apavorada do goleiro, os pés do ídolo, o agarra-agarra dentro da área, o jogador que vai entrar daqui a pouco e parou de fazer o aquecimento para acompanhar o lance espetacular que você está perdendo!
Parece teste de múltipla escolha. Quando ouvimos aquele “ôôôô...” da multidão, pode ser porque, bem longe das nossas vistas:
a) aconteceu um golaço
b) o atacante isolou a bola
c) foi bola na trave
d) foi pênalti claríssimo e o juiz fez que não viu
e) o goleiro fez uma defesa histórica
f) o desgraçado engoliu um peruzaço
g) nenhuma das anteriores
Por outro lado, certas informações absolutamente dispensáveis são consideradas fundamentais. Por exemplo, o tempo que o juiz deu de acréscimo (e que muito locutor insiste em dizer que ele pediu). Claro que a gente quer saber, mas, caramba!, mostram o sujeito levantar a mão com três dedões esticados, o repórter de campo avisa que serão três minutos, aparece em seguinda “+3” ao lado do placar e, ainda assim, mesmo que esteja acontecendo uma jogada perigosa na área, focalizam longamente o quarto árbitro com a plaqueta número 3.
Agora me digam: de que adiantam os mais modernos recursos técnicos desprovidos de qualquer resquício de vida inteligente?