ERREI, SIM!
“JUMENTAÇÕES – Manchete de capa do Agrofolha,
que é o suplemento agrícola da Folha de S. Paulo:
NASCE EM SÃO PAULO
O JUMENTO BRASILEIRO
Indignadíssimo, Janistraquis vociferou:
“Se somente agora nasceu o jumento brasileiro, onde diabos nasceram esses que andam por aí nas red... ah!, deixa pra lá!” (julho de 1991)
NASCE EM SÃO PAULO
O JUMENTO BRASILEIRO
Indignadíssimo, Janistraquis vociferou:
“Se somente agora nasceu o jumento brasileiro, onde diabos nasceram esses que andam por aí nas red... ah!, deixa pra lá!” (julho de 1991)
*************
SÁBADO, 09/08/2014
Para não haver
transtorno
Aqui neste barracão,
Só vendo fiado a corno,
Filho da puta e ladrão.
(Aviso numa bodega de Natal, RN, escrito pelo poeta Jayme Wanderley.)
Aqui neste barracão,
Só vendo fiado a corno,
Filho da puta e ladrão.
(Aviso numa bodega de Natal, RN, escrito pelo poeta Jayme Wanderley.)
TEXTO DE O GLOBO DEIXOU PERPLEXO O PROFESSOR E ESCRITOR DEONÍSIO DA SILVA
Jornalista, professor que conhece todas as palavras do
idioma e um dos mais brilhantes escritores do Brasil, o considerado Deonísio da
Silva escreveu a este Jornal da ImprenÇa e à coluna do nosso
amigo Carlinhos Brickmann:
(...) Ensino a meus alunos que um dos primeiros deveres de quem escreve é ser claro!
Pois bem! Li o texto abaixo, publicado em O Globo, hoje, quando são sete de agosto do ano das mercês do Senhor de 2014, e fiquei em dúvida. Peço humildemente que me esclareçais, por favor, pois tendes mais experiência e mais tempo de jornalismo do que eu de docência, e "o saber de experiências feito" é preferível ao acadêmico, desde Camões, que criou a expressão.
(Confira a íntegra da mensagem no Blogstraquis e clique aqui para avaliar a dimensão do banzé-de-cuia que deixou perplexo o professor.)
(...) Ensino a meus alunos que um dos primeiros deveres de quem escreve é ser claro!
Pois bem! Li o texto abaixo, publicado em O Globo, hoje, quando são sete de agosto do ano das mercês do Senhor de 2014, e fiquei em dúvida. Peço humildemente que me esclareçais, por favor, pois tendes mais experiência e mais tempo de jornalismo do que eu de docência, e "o saber de experiências feito" é preferível ao acadêmico, desde Camões, que criou a expressão.
(Confira a íntegra da mensagem no Blogstraquis e clique aqui para avaliar a dimensão do banzé-de-cuia que deixou perplexo o professor.)
HOMEM OU MULHER?
Amigo há mais de meio século, companheiro no Correio
de Minas de 1962, o considerado Luiz Fernando Perez, jornalista e
escritor do primeiríssimo escalão, envia de seu escritório na Praça da Savassi,
um dos mais badalados endereços de Belo Horizonte:
A questão de gênero fica cada vez mais complicada. O redator do portal de O Globo, neste sábado (2 de agosto), se enrolou tanto que até misturou gêneros no título da notícia: afinal, 'candidata a deputada com nome de mulher' é normal; o que poderia chamar a atenção seria 'candidato a deputado com nome de mulher'. É preciso, porém, não desrespeitar o tratamento politicamente correto, o que, no caso, nem suspeito como seria. Já no bigode, 'inétida' é pastel, em linguagem tipográfica.
Transexual vai ser candidata a deputada
com nome de mulher
Em decisão inétida, juiza entendeu que o gênero é “um direito da pessoa humana” e reconheceu identidade feminina da candidata do Rio de Janeiro
A questão de gênero fica cada vez mais complicada. O redator do portal de O Globo, neste sábado (2 de agosto), se enrolou tanto que até misturou gêneros no título da notícia: afinal, 'candidata a deputada com nome de mulher' é normal; o que poderia chamar a atenção seria 'candidato a deputado com nome de mulher'. É preciso, porém, não desrespeitar o tratamento politicamente correto, o que, no caso, nem suspeito como seria. Já no bigode, 'inétida' é pastel, em linguagem tipográfica.
Transexual vai ser candidata a deputada
com nome de mulher
Em decisão inétida, juiza entendeu que o gênero é “um direito da pessoa humana” e reconheceu identidade feminina da candidata do Rio de Janeiro
FESTANÇA
O mesmo Luiz Fernando Perez despacha trechinho do portal do
jornal mineiro Hoje em Dia, “comprovando que o desleixo com a
língua é generalizado e cresce nas letras pequenas dos textos”:
“Boatos dão conta que o atleta deu uma festa em sua casa, em Belo Horizonte, que varreu a madrugada. Há especulações sobre a sua saída do Galo. Mas sua mãe, Tânia, em contato com a reportagem do Hoje em Dia, afirmou que o jogador não recebeu propostas e que o pai do atleta, Dario Silva, viajará para a capital mineira na noite desta segunda-feira.
Observe que as festas, na 'moderna' linguagem, agora varrem, não varam as madrugadas.”
(Janistraquis apostou que o festeiro se chamava Ronaldinho Gaúcho, que há pouco deixou o Atlético, porém Luiz Fernando esclareceu: o nome é Jô, parceiro do outro nas umbigadas depois de cada gol...)
“Boatos dão conta que o atleta deu uma festa em sua casa, em Belo Horizonte, que varreu a madrugada. Há especulações sobre a sua saída do Galo. Mas sua mãe, Tânia, em contato com a reportagem do Hoje em Dia, afirmou que o jogador não recebeu propostas e que o pai do atleta, Dario Silva, viajará para a capital mineira na noite desta segunda-feira.
Observe que as festas, na 'moderna' linguagem, agora varrem, não varam as madrugadas.”
(Janistraquis apostou que o festeiro se chamava Ronaldinho Gaúcho, que há pouco deixou o Atlético, porém Luiz Fernando esclareceu: o nome é Jô, parceiro do outro nas umbigadas depois de cada gol...)
ABARROTADOS?!?!
O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da
imprensa brasileira, químico da Petrobrás quando esta agia às claras, é também
jornalista e escritor de primeiro mundo,
e ainda, como não se ignora, diretor de nossa sucursal em Brasília,
instalada em edifício dos tempos de JK, de cujo varandão desbeiçado sobre as
mazelas oficiais é possível observar as pastagens verdejantes do DF.
Esta semana, nosso Mestre escreveu a seguinte carta aos editores de uma de suas revistas prediletas:
Prezados senhores,
Como assinante da Revista de História da Biblioteca Nacional, leio essa publicação desde seu primeiro número. Nesse último, de julho, na página 85 - seção Almanaque -, li, no tópico "Pelada da trégua" a curiosa história dos adversários na I Guerra Mundial suspenderem as hostilidades para jogar uma pelada. Já conhecia a história, mas valeu a pena rememorá-la em época de Copa do Mundo.
Entretanto, encontrei um escorregão no emprego de uma palavra:
"Depois de passarem cinco meses abarrotados (sic) em trincheiras, bastou que uma bola ficasse entre os dois exércitos para que todos largassem as armas, esquecendo, por um instante, o inferno em que viviam."
O lapso na redação foi a falta de lembrar o termo apropriado. Poderia ser "atolados" nas trincheiras, onde viviam literalmente na lama.
Atenciosamente,
Roldão Simas Filho.
Esta semana, nosso Mestre escreveu a seguinte carta aos editores de uma de suas revistas prediletas:
Prezados senhores,
Como assinante da Revista de História da Biblioteca Nacional, leio essa publicação desde seu primeiro número. Nesse último, de julho, na página 85 - seção Almanaque -, li, no tópico "Pelada da trégua" a curiosa história dos adversários na I Guerra Mundial suspenderem as hostilidades para jogar uma pelada. Já conhecia a história, mas valeu a pena rememorá-la em época de Copa do Mundo.
Entretanto, encontrei um escorregão no emprego de uma palavra:
"Depois de passarem cinco meses abarrotados (sic) em trincheiras, bastou que uma bola ficasse entre os dois exércitos para que todos largassem as armas, esquecendo, por um instante, o inferno em que viviam."
O lapso na redação foi a falta de lembrar o termo apropriado. Poderia ser "atolados" nas trincheiras, onde viviam literalmente na lama.
Atenciosamente,
Roldão Simas Filho.
GRANDE LIÇÃO
Do coronel Giba Duarte, que conheci quando passava férias no sertão paraibano:
“Nunca esqueça, meu rapaz: na guerra, nossa maior vantagem é ter um inimigo burro.”
TELINHA
Leia aqui
o texto do excelente jornalista Anderson Scardoelli, intitulado
TV por assinatura no Brasil deve ultrapassar a barreira
de 20 milhões de usuários.
TV por assinatura no Brasil deve ultrapassar a barreira
de 20 milhões de usuários.
Este Jornal da ImprenÇa recebeu do considerado
Marcos Caldeira Mendonça, editor do melhor mensário do Brasil, O TREM
ITABIRANO, a recheada edição de agosto. Leia o que ele chama de RESUMO
DO CARREGAMENTO:
-- João Ubaldo Ribeiro, o imortal de bermudas.
-- Damon/Jackson: belo momento da política itabirana.
-- José Maria Rabêlo está preocupado com o pré-sal.
-- Paulo Coelho difamou Jesus Cristo e irritou Fernando
Jorge.
--Televisão entra por um olho e sai por outro; leitura fica, diz Luís Giffoni.
-- Machadadas em Assis.
-- Nelson Bravo ama rádio.
-- O mito da reciclagem.
-- Contra ratos não há argumentos, por Robinson Damasceno.
(Para assinar o jornal de Itabira que o Brasil lê e admira, escreva para [email protected])
-- João Ubaldo Ribeiro, o imortal de bermudas.
-- Damon/Jackson: belo momento da política itabirana.
-- José Maria Rabêlo está preocupado com o pré-sal.
-- Paulo Coelho difamou Jesus Cristo e irritou Fernando
Jorge.
--Televisão entra por um olho e sai por outro; leitura fica, diz Luís Giffoni.
-- Machadadas em Assis.
-- Nelson Bravo ama rádio.
-- O mito da reciclagem.
-- Contra ratos não há argumentos, por Robinson Damasceno.
(Para assinar o jornal de Itabira que o Brasil lê e admira, escreva para [email protected])
MEMÓRIA
Aliás, deu n'O Trem Itabirano:
“Quem nasceu para rastejar não saberia voar.” (Máximo Gorki.)
Janistraquis esclarece que o escritor russo, autor de obras-primas como Ralé (teatro), morreu meio século antes da fundação do PT.
PLEONASMO
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, nosso “Bira de
Brasília”, jornalista pra ninguém botar defeito, envia de seu escritório às margens
do Lago Paranoá:
A edição do prestigioso Zero Hora, de Porto Alegre, na edição de hoje (4/8) nos brinda com esse primor de pleonasmo:
Carro cai dentro de
cratera em Alvorada
Concluo que o motorista do veículo é bem esperto, pois se tivesse desviado do buracão não apareceria na foto.
A edição do prestigioso Zero Hora, de Porto Alegre, na edição de hoje (4/8) nos brinda com esse primor de pleonasmo:
Carro cai dentro de
cratera em Alvorada
Concluo que o motorista do veículo é bem esperto, pois se tivesse desviado do buracão não apareceria na foto.
NOTA DEZ
Sob o título MACHADO E A PICARETA, o considerado José
Nêumanne Pinto, conterrâneo ilustre, herói de Uiraúna, poeta, escritor e
jornalista de grande excelência, escreveu no Estadão, em artigo
que Janistraquis guardou em nosso baú de preciosidades, o qual merece ser
publicado pelo menos de vez em quando, para manter acesa a luta contra a
estupidez :
“Pareceu à autora Patrícia Secco uma ideia genial, um ovo de Colombo: apresentar ao Ministério da Cultura (MinC) projeto para simplificar algum texto de um grande escritor, contratar uma equipe, instalar um dicionário no computador e trocar palavras que não sejam familiares ao linguajar contemporâneo por outras mais fáceis para o leitor comum entender.
Pois não é que o MinC autorizou que ela captasse recursos da Lei Rouanet para editar 300 mil livros e distribuí-los gratuitamente por bibliotecas e instituições do Brasil? Simplificar um gênio pode dar um dinheirinho – mais, por exemplo, do que escrever livros infanto-juvenis dos quais ninguém ouviu falar. Ela escreveu 200. Dane-se a mutilação do estilo do gênio, que vá para o inferno a turma que não aceita essa tentativa politicamente correta de popularizar um escritor difícil só por elitismo.”
(Leia a íntegra no site do Nêumanne)
“Pareceu à autora Patrícia Secco uma ideia genial, um ovo de Colombo: apresentar ao Ministério da Cultura (MinC) projeto para simplificar algum texto de um grande escritor, contratar uma equipe, instalar um dicionário no computador e trocar palavras que não sejam familiares ao linguajar contemporâneo por outras mais fáceis para o leitor comum entender.
Pois não é que o MinC autorizou que ela captasse recursos da Lei Rouanet para editar 300 mil livros e distribuí-los gratuitamente por bibliotecas e instituições do Brasil? Simplificar um gênio pode dar um dinheirinho – mais, por exemplo, do que escrever livros infanto-juvenis dos quais ninguém ouviu falar. Ela escreveu 200. Dane-se a mutilação do estilo do gênio, que vá para o inferno a turma que não aceita essa tentativa politicamente correta de popularizar um escritor difícil só por elitismo.”
(Leia a íntegra no site do Nêumanne)
ERREI, SIM!
“COMO É MESMO? – Saiu no vibrante matutino Erramos,
que circula com a Folha:
‘Estão errados o título e a legenda da reportagem que noticiou a morte do poeta Menotti del Picchia, ocorrida anteontem. O poeta morreu aos 96 anos, e não aos 86 (como consta do título) nem aos 82 (como informa a legenda).’” (outubro de 1988)
‘Estão errados o título e a legenda da reportagem que noticiou a morte do poeta Menotti del Picchia, ocorrida anteontem. O poeta morreu aos 96 anos, e não aos 86 (como consta do título) nem aos 82 (como informa a legenda).’” (outubro de 1988)
*************
SÁBADO, 02/08/2014
Nos bares de Belo Horizonte,
tínhamos contado uma história
para nossos filhos.
Falamos do azul
e do ciclo das manhãs
de sonâmbulos parados.
O imaginário, seu assombro,
os frutos que traziam
inundando de náusea nossas bocas,
atravessando o engulho nas gargantas.
As palavras tinha vermes
rondando o pensamento.
Restaram tua voz e a minha,
ambas empenhadas no silêncio.
(Celso Japiassu in UMA VOZ)
tínhamos contado uma história
para nossos filhos.
Falamos do azul
e do ciclo das manhãs
de sonâmbulos parados.
O imaginário, seu assombro,
os frutos que traziam
inundando de náusea nossas bocas,
atravessando o engulho nas gargantas.
As palavras tinha vermes
rondando o pensamento.
Restaram tua voz e a minha,
ambas empenhadas no silêncio.
(Celso Japiassu in UMA VOZ)
CORREIO BRAZILIENSE
PUBLICA A PIOR PARANGONA DO ANO,
DIZ O MESTRE ROLDÃO.
Jornalista e escritor de primeiríssima linha, maior ombudsman
da imprensa brasileira, químico da Petrobrás no tempo em que a empresa
merecia respeito, o considerado Roldão Simas Filho é também, como não se
ignora, diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício dos anos JK e de
cujo varandão desbeiçado sobre a futilidade oficial observa-se o comportamento
do "Anão diplomático". Pois nosso Mestre despachou cá para a sede:
Manchete principal da primeira página do Correio Braziliense de domingo, 27 de julho de 2014:
"O segredo de emagrecer sem perder a saúde"
(subtítulo e continuação):
Técnicas buscam equilíbrio emocional e dispensam dietas agressivas
Mente sã e corpo são. O preceito da Antiguidade ganha uma nova interpretação no século 21. Especialistas ouvidos pelo Correio defendem uma abordagem holística para a redução de peso. Mais do que restringir alimentos, é preciso normalizar a relação emocional com a comida e estabelecer uma mudança de hábitos.
"Aprendi a constrolar a ansiedade. Passei a observar o papel que a comida tem na minha vida", conta o servidor Jorge França Júnior, 37 anos. Em abril do ano passado ele pesava 140kg. Perdeu 55kg. Há seis meses mantém o marcador da balança em 85kg. REVISTA DO CORREIO, CAPA E PÁGINAS 22 A 27"
COMENTÁRIO:
A matéria não merece tanto destaque. Não é uma notícia fresca. Será que faltou assunto? Não é o caso: na mesma primeira página, na coluna da esquerda, há uma chamada sobre os acontecimentos na Faixa de Gaza, indicando as páginas 12 e 13 para leitura. E lá temos as manchetes que deveriam estar na primeira página: Inocentes na linha de fogo e Mais de mil mortos(vítimas palestinas).
As manchetes na Primeira Página são o chamariz para a venda avulsa do jornal. A impressa hoje é totalmente anódina. Merece o prêmio de
A pior parangona do ano.
Manchete principal da primeira página do Correio Braziliense de domingo, 27 de julho de 2014:
"O segredo de emagrecer sem perder a saúde"
(subtítulo e continuação):
Técnicas buscam equilíbrio emocional e dispensam dietas agressivas
Mente sã e corpo são. O preceito da Antiguidade ganha uma nova interpretação no século 21. Especialistas ouvidos pelo Correio defendem uma abordagem holística para a redução de peso. Mais do que restringir alimentos, é preciso normalizar a relação emocional com a comida e estabelecer uma mudança de hábitos.
"Aprendi a constrolar a ansiedade. Passei a observar o papel que a comida tem na minha vida", conta o servidor Jorge França Júnior, 37 anos. Em abril do ano passado ele pesava 140kg. Perdeu 55kg. Há seis meses mantém o marcador da balança em 85kg. REVISTA DO CORREIO, CAPA E PÁGINAS 22 A 27"
COMENTÁRIO:
A matéria não merece tanto destaque. Não é uma notícia fresca. Será que faltou assunto? Não é o caso: na mesma primeira página, na coluna da esquerda, há uma chamada sobre os acontecimentos na Faixa de Gaza, indicando as páginas 12 e 13 para leitura. E lá temos as manchetes que deveriam estar na primeira página: Inocentes na linha de fogo e Mais de mil mortos(vítimas palestinas).
As manchetes na Primeira Página são o chamariz para a venda avulsa do jornal. A impressa hoje é totalmente anódina. Merece o prêmio de
A pior parangona do ano.
ESQUISITICES
Ubirajara Moreira Júnior, nosso considerado “Bira de
Brasília”, jornalista pra ninguém botar defeito, envia de seu escritório às
margens do Lago Paranoá:
“Pelo que se deduz do título abaixo, encalacrado no site de Zero Hora de hoje (30/7), os adolescentes gaúchos estão cada dia mais surpreendentes, pois conseguiram roubar um carro e capotá-lo depois de serem perseguidos. Parece até filme rodado ao contrário.
Adolescentes roubam e capotam carro após
perseguição em Porto Alegre
E examinando o título pregado na Tribuna do Norte, de Natal (RN), na edição de hoje (30/07):
Chuva danificaram parte da
estrutura no Canal do Baldo
Não sei se concluo que o erro de concordância se deve à pressa no fechamento ou ignorância da gramática.”
Janistraquis aposta na segunda hipótese, ó Bira!
“Pelo que se deduz do título abaixo, encalacrado no site de Zero Hora de hoje (30/7), os adolescentes gaúchos estão cada dia mais surpreendentes, pois conseguiram roubar um carro e capotá-lo depois de serem perseguidos. Parece até filme rodado ao contrário.
Adolescentes roubam e capotam carro após
perseguição em Porto Alegre
E examinando o título pregado na Tribuna do Norte, de Natal (RN), na edição de hoje (30/07):
Chuva danificaram parte da
estrutura no Canal do Baldo
Não sei se concluo que o erro de concordância se deve à pressa no fechamento ou ignorância da gramática.”
Janistraquis aposta na segunda hipótese, ó Bira!
DIA DE ELOGIAR
Ontem, 31 de julho, nosso Mestre Roldão enviou um elogio,
coisa rara em ombudsman tão rigoroso:
“A matéria de domingo (27/7) do Correio Braziliense, caderno Diversão & Arte, sobre Hilda Furacão, assinada por Ivan Drummond - parente do Roberto Drummond? - é primorosa tanto pela apuração, que envolveu uma viagem a Buenos Aires, como pela história, emocionante e comovente, com voltas e reviravoltas da vida de Hilda Maia Valentim. Parabéns. Estou tirando 25 cópias para enviar aos meus amigos.”
“A matéria de domingo (27/7) do Correio Braziliense, caderno Diversão & Arte, sobre Hilda Furacão, assinada por Ivan Drummond - parente do Roberto Drummond? - é primorosa tanto pela apuração, que envolveu uma viagem a Buenos Aires, como pela história, emocionante e comovente, com voltas e reviravoltas da vida de Hilda Maia Valentim. Parabéns. Estou tirando 25 cópias para enviar aos meus amigos.”
VIDA REAL
Vizinho aqui do sítio arranjou um galo que grita por
socorro: socoooooorrrrrrrrooooo!!! Janistraquis leva sustos o dia inteiro:
“Parece que a gente vive perto de uma favela carioca protegida pela tal Unidade de Polícia Pacificadora!”
“Parece que a gente vive perto de uma favela carioca protegida pela tal Unidade de Polícia Pacificadora!”
IMPRESSIONANTE!
O considerado Massimo Echeverría, raro jornalista que
consegue viver de frilas em São Paulo, assistia ao clássico carioca no SporTV
e ficou perplexo, assim derrepentemente:
"Não sei se vocês também escutaram, mas com menos de 2 (dois!) minutos de jogo o narrador gritou, animadíssimo:
‘Acorda a torcida do Botafogo!!!’
Ora, por maior que tenha sido a 'licença poética', seria impossível a torcida do Botafogo estar dormindo com menos de dois minutos de jogo!!!!!!!!!"
"Não sei se vocês também escutaram, mas com menos de 2 (dois!) minutos de jogo o narrador gritou, animadíssimo:
‘Acorda a torcida do Botafogo!!!’
Ora, por maior que tenha sido a 'licença poética', seria impossível a torcida do Botafogo estar dormindo com menos de dois minutos de jogo!!!!!!!!!"
LEITOR IRRITADO
Leia
no Blogstraquis a íntegra da mensagem do nosso fidelíssimo leitor, Alfredo
Spinola de Mello Neto, o qual, irritado com a "sanha oposicionista"
deste Jornal da ImprenÇa, acusa o colunista de "buscar qualquer
meio para atacar o PT", mas não escreve uma palavrinha sequer sobre
"o aeroporto da família Neves e o desabastecimento de água em São Paulo,
obra de 20 anos de gestão tucana."
CAPA DO UOL
PM
encontra casal
que sumiu e enviaram
carta de adeus
Janistraquis observou:
"Pois é... o casal enviaram carta, mas quem deu adeus foi o festejado portal; adeus à gramática!"
que sumiu e enviaram
carta de adeus
Janistraquis observou:
"Pois é... o casal enviaram carta, mas quem deu adeus foi o festejado portal; adeus à gramática!"
NOTA DEZ
O considerado Sérgio Augusto, escritor de primeiro mundo,
maior jornalista cultural do Brasil, que torcia pelo Botafogo mas agora só tem
interesse pelo futebol europeu,
escreveu no Estadão a respeito do já muito saudoso João
Ubaldo Ribeiro:
“(...)Levamos mais de uma semana discutindo a vulnerabilidade do Internet Explorer e as limitações do Google Desktop. ‘Updates dão mais trabalho do que seis famílias’, repetia sempre, sem se preocupar em traduzir update por atualização, como era de se esperar que fizesse, tamanho o seu zelo pelo vernáculo.
Site, para ele, era sítio e on-line, em linha. Levei dele um esbregue quando numa troca de dicas eletrônicas empreguei, irrefletidamente, o verbo desabilitar. ‘Você não desabilitou nada no Outlook, você inabilitou’, fulminou na mensagem de volta. ‘Ninguém é desábil em português, mas inábil’, arrematou.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
“(...)Levamos mais de uma semana discutindo a vulnerabilidade do Internet Explorer e as limitações do Google Desktop. ‘Updates dão mais trabalho do que seis famílias’, repetia sempre, sem se preocupar em traduzir update por atualização, como era de se esperar que fizesse, tamanho o seu zelo pelo vernáculo.
Site, para ele, era sítio e on-line, em linha. Levei dele um esbregue quando numa troca de dicas eletrônicas empreguei, irrefletidamente, o verbo desabilitar. ‘Você não desabilitou nada no Outlook, você inabilitou’, fulminou na mensagem de volta. ‘Ninguém é desábil em português, mas inábil’, arrematou.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ERREI, SIM!
“REDATOR vs. TYSON – Matéria do Diário Popular,
o ‘rei das bancas’ de São Paulo, descrevia o calvário do pugilista Mike Tyson:
‘ (...) Ele foi considerado culpado de violação sexual e condenado a seis anos
de prisão em março de 1992. Poderá sair em liberdade condicional em 95, por boa
conduta’. Título da matéria:
Liberdade de Mike Tyson está cada vez mais longe
Janistraquis leu, releu e concluiu:
‘O redator nocauteou a lógica; se o tarado foi condenado a seis anos em 92 e vai deixar a cana em 95, então a liberdade não está cada vez mais longe; está é cada vez mais perto’.
Verdade: o redator, como se diz, partiu para a ignorância.”
(dezembro de 1994)
Liberdade de Mike Tyson está cada vez mais longe
Janistraquis leu, releu e concluiu:
‘O redator nocauteou a lógica; se o tarado foi condenado a seis anos em 92 e vai deixar a cana em 95, então a liberdade não está cada vez mais longe; está é cada vez mais perto’.
Verdade: o redator, como se diz, partiu para a ignorância.”
(dezembro de 1994)
*************
SÁBADO, 26/07/2014
Aqui morava um rei
quando eu menino
Vestia ouro e castanho no gibão,
Pedra da Sorte sobre meu Destino,
Pulsava junto ao meu, seu coração.
(Ariano Suassuna in Aqui morava um rei.
Íntegra no Blogstraquis.)
Vestia ouro e castanho no gibão,
Pedra da Sorte sobre meu Destino,
Pulsava junto ao meu, seu coração.
(Ariano Suassuna in Aqui morava um rei.
Íntegra no Blogstraquis.)
DEPOIS DO SUCESSO DE LULA,
QUE TAL UM ÍNDIO PARA SER
PRESIDENTE DO BRASIL?
Se Luiz Inácio da Silva, apelidado Lula, fantasioso
analfabeto nordestino, foi presidente do Brasil e fez sucesso no mundo inteiro
exatamente por causa de tanta singularidade, imagine o leitor deste Jornal da
ImprenÇa se nosso país vier a ser comandado por um índio! Até mesmo um índio
que foge às características da raça, como eu, Moacir Japiassu, que (surpresa
das surpresas!) tenho raízes na Nação Tabajara, a qual habitava o litoral
paraibano.
Filho, neto, bisneto, tataraneto de caciques, meu nome significa Grande Pássaro(Japi-Açu)Filho da Dor(Mo-acy). Todavia, como não sou candidato a cargo algum, prefiro que outro índio substitua Lula nos corações dos povos, um índio como esse que foi personagem de grande reportagem da revista alemã Der Spiegel, cuja tradução abriga-se no UOL. Eis um trecho do relato deverasmente espetacular:
No final dos anos 60, um homem apareceu no Estado do Acre, no meio da região amazônica. Ele usava um pano amarrado sobre os genitais e uma pena, carregava um arco e dizia que era Tatunca Nara, chefe de Ugha Monulala. Ninguém nunca tinha ouvido falar de uma tribo indígena com aquele nome. Além disso, o homem não se parecia em nada com um índio. Ele era branco e falava com um forte sotaque francês.
Ele dizia que tinha herdado o sotaque de sua mãe, explicando que ela era uma freira alemã que havia sido levada pelos índios. Seu povo, segundo ele, vivia em uma cidade subterrânea chamada Akakor, e o alemão era a única língua falada lá – resultado da prole de 2.000 soldados nazistas que viajaram pela Amazônia em submarinos.
(Rogo ao considerado leitor que procure a íntegra da matéria de Der Spiegel no Google, sob o título Tatunca Nara: alemão vive na Amazônia e tem até RG que diz que ele é índio. A providência se justifica; é que não consegui inserir o link de jeito nenhum!!!)
Filho, neto, bisneto, tataraneto de caciques, meu nome significa Grande Pássaro(Japi-Açu)Filho da Dor(Mo-acy). Todavia, como não sou candidato a cargo algum, prefiro que outro índio substitua Lula nos corações dos povos, um índio como esse que foi personagem de grande reportagem da revista alemã Der Spiegel, cuja tradução abriga-se no UOL. Eis um trecho do relato deverasmente espetacular:
No final dos anos 60, um homem apareceu no Estado do Acre, no meio da região amazônica. Ele usava um pano amarrado sobre os genitais e uma pena, carregava um arco e dizia que era Tatunca Nara, chefe de Ugha Monulala. Ninguém nunca tinha ouvido falar de uma tribo indígena com aquele nome. Além disso, o homem não se parecia em nada com um índio. Ele era branco e falava com um forte sotaque francês.
Ele dizia que tinha herdado o sotaque de sua mãe, explicando que ela era uma freira alemã que havia sido levada pelos índios. Seu povo, segundo ele, vivia em uma cidade subterrânea chamada Akakor, e o alemão era a única língua falada lá – resultado da prole de 2.000 soldados nazistas que viajaram pela Amazônia em submarinos.
(Rogo ao considerado leitor que procure a íntegra da matéria de Der Spiegel no Google, sob o título Tatunca Nara: alemão vive na Amazônia e tem até RG que diz que ele é índio. A providência se justifica; é que não consegui inserir o link de jeito nenhum!!!)
CADÊ O PLURAL?
Professor aposentado que nasceu, se criou, trabalhou e vive
em São Paulo, o considerado Ademir Salvador Barroso envia de sua casa no bairro
de Pinheiros:
“Leio em O Globo:
Um dos maiores hospitais
do EUA indenizará vítimas de abuso sexual
Ora, o país se chama Estados Unidos e exige artigo no plural: ‘os EUA’, não é verdade?”
É verdade, professor; e, por ignorarem tal obviedade, a gente escuta a todo instante na TV: “O Estados Unidos foi...”
“Leio em O Globo:
Um dos maiores hospitais
do EUA indenizará vítimas de abuso sexual
Ora, o país se chama Estados Unidos e exige artigo no plural: ‘os EUA’, não é verdade?”
É verdade, professor; e, por ignorarem tal obviedade, a gente escuta a todo instante na TV: “O Estados Unidos foi...”
UFANISMO
O
considerado Fernando Regato, implantodontista em Guaratinguetá, remete vídeo
para que a gente morra de orgulho de ser brasileiro.
Clique neste link “e se espoje como égua no cio”, no dizer do sertanejo Janistraquis.
Clique neste link “e se espoje como égua no cio”, no dizer do sertanejo Janistraquis.
ATRIZ ATROZ
O considerado Fábio José de Mello, jornalista competente e
sempre alerta como os escoteiros d'antanho, envia de seu escritório em
Descalvado, interior de SP, onde faz assessoria de imprensa:
“Vi essa materinha no site TV Fama e não resisti.
Sob o título ‘Ex-atriz mirim espera primeira filha com namorada’, lá pelas tantas ‘a redação’ escreveu:
‘Desde seu último trabalho de destaque na TV, na novela A lua me disse (2005), a atroz vem se dedicando ao teatro.’
Por quê a futura mamãe é atroz? Não seria atriz?
Pois veja aqui com seus próprios olhos.
Janistraquis foi conferir, porém uma boa alma lá da redação já havia feito o conserto, o que de modo algum compromete a lembrança de um episódio vivido pelo poeta, acadêmico, boêmio e trocadilhista Emílio de Menezes:
"Contam que, viajando num bonde, tentava sentar-se a seu lado uma atriz enfadonha que lhe assediava sempre que o encontrava. Percebendo haver alguns lugares disponíveis mais atrás, saiu-se então Emílio com esta:
‘Atriz atroz, atrás há três!’
(Citado em Emílio de Menezes: o último boêmio, de Raimundo de Menezes.)
“Vi essa materinha no site TV Fama e não resisti.
Sob o título ‘Ex-atriz mirim espera primeira filha com namorada’, lá pelas tantas ‘a redação’ escreveu:
‘Desde seu último trabalho de destaque na TV, na novela A lua me disse (2005), a atroz vem se dedicando ao teatro.’
Por quê a futura mamãe é atroz? Não seria atriz?
Pois veja aqui com seus próprios olhos.
Janistraquis foi conferir, porém uma boa alma lá da redação já havia feito o conserto, o que de modo algum compromete a lembrança de um episódio vivido pelo poeta, acadêmico, boêmio e trocadilhista Emílio de Menezes:
"Contam que, viajando num bonde, tentava sentar-se a seu lado uma atriz enfadonha que lhe assediava sempre que o encontrava. Percebendo haver alguns lugares disponíveis mais atrás, saiu-se então Emílio com esta:
‘Atriz atroz, atrás há três!’
(Citado em Emílio de Menezes: o último boêmio, de Raimundo de Menezes.)
IMPOSTO DESABA!
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do primeiríssimo
time, amigo há meio século, companheiro no Correio de Minas de
1962, envia de seu escritório no bairro da Savassi, em Belo Horizonte:
Veja que beleza a interpretação do portal do jornal mineiro O Tempo para a portaria do Ministério da Fazenda sobre importação. O redator 'entendeu' que houve redução do imposto à metade, condenando os leitores incautos a pagar mais imposto.
NOVA REGRA
Governo reduz para US$ 150 imposto para importação feita por terra.
Resolução está em portaria, assinada pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), publicada nesta seguda-feira (21).
DA REDAÇÃO
FOLHAPRESS
O turista que viajou ao exterior e voltou ao Brasil por vias terrestres estará sujeito à cobrança de impostos caso suas compras tenham excedido US$ 150 (cerca de R$ 333). Antes, compras feitas no exterior de até US$ 300 (cerca de R$ 666) estavam isentas nas fronteiras terrestres. A nova regra passa a valer a partir desta segunda-feira (21). A nova cota de isenção vale também para transporte via rios e lagos.
A resolução está em portaria, assinada pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), publicada nesta segunda.
Segundo a Receita Federal, as compras que excederem esse valor deverão pagar 50% de imposto.
Para os turistas que voltam ao Brasil de avião, a cota de isenção continua sendo de US$ 500, informa o órgão.
A mesma portaria cria também a possibilidade de instalação de ‘lojas francas’ em pontos de fronteira terrestre. Segundo a Receita, essas lojas poderão ser criadas em ‘cidades gêmeas’ --cidades cortadas pela fronteira.
As pessoas que comprarem produtos nessas ‘lojas francas’ poderão gastar até US$ 300 sem pagar imposto, acima da cota de US$ 150 por pessoa. Caso ultrapasse o valor, o imposto cobrado será de 50%.
O funcionamento das lojas francas depende de lei municipal que autorize a instalação, informou a Receita.
Veja que beleza a interpretação do portal do jornal mineiro O Tempo para a portaria do Ministério da Fazenda sobre importação. O redator 'entendeu' que houve redução do imposto à metade, condenando os leitores incautos a pagar mais imposto.
NOVA REGRA
Governo reduz para US$ 150 imposto para importação feita por terra.
Resolução está em portaria, assinada pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), publicada nesta seguda-feira (21).
DA REDAÇÃO
FOLHAPRESS
O turista que viajou ao exterior e voltou ao Brasil por vias terrestres estará sujeito à cobrança de impostos caso suas compras tenham excedido US$ 150 (cerca de R$ 333). Antes, compras feitas no exterior de até US$ 300 (cerca de R$ 666) estavam isentas nas fronteiras terrestres. A nova regra passa a valer a partir desta segunda-feira (21). A nova cota de isenção vale também para transporte via rios e lagos.
A resolução está em portaria, assinada pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), publicada nesta segunda.
Segundo a Receita Federal, as compras que excederem esse valor deverão pagar 50% de imposto.
Para os turistas que voltam ao Brasil de avião, a cota de isenção continua sendo de US$ 500, informa o órgão.
A mesma portaria cria também a possibilidade de instalação de ‘lojas francas’ em pontos de fronteira terrestre. Segundo a Receita, essas lojas poderão ser criadas em ‘cidades gêmeas’ --cidades cortadas pela fronteira.
As pessoas que comprarem produtos nessas ‘lojas francas’ poderão gastar até US$ 300 sem pagar imposto, acima da cota de US$ 150 por pessoa. Caso ultrapasse o valor, o imposto cobrado será de 50%.
O funcionamento das lojas francas depende de lei municipal que autorize a instalação, informou a Receita.
RECUETA
No dia seguinte a imprensa noticiou:
Isenção de imposto para parte terrestre -- Receita recua e volta a US$ 300 cota para compra de produtos no exterior.
(Janistraquis tem certeza de que a matéria de O Tempo foi decisiva para Mantega mudar de idéia.)
Isenção de imposto para parte terrestre -- Receita recua e volta a US$ 300 cota para compra de produtos no exterior.
(Janistraquis tem certeza de que a matéria de O Tempo foi decisiva para Mantega mudar de idéia.)
EXIBICIONISMO
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista de primeira
grandeza, escritor idem, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico
da Petrobrás no tempo em que esta era uma potência, é também, como não se
ignora, diretor de nossa sucursal no DF, instalada em edifício do tempo de JK,
de cujo varandão desbeiçado sobre a contumélia geral observa-se a deterioração
da República, pois nosso Mestre examinava o caderno Divirta-se Mais
do Correio Braziliense e
anotou esta:
Logo no primeiro parágrafo da matéria PARA AQUECER O CORPO E A ALMA, na página 4, lê-se:
"COMIDA CASEIRA e quentinha é uma forte tendência do inverno no campo da alimentação moderna e saudável. Conhecida como comfort food, ela nunca sai de moda: é a comida de casa feita pela mãe, pela tia e por avós, aquela que remete à infância, às cores e aos sabores jamais esquecidos. E, ainda por cima, esquenta."
Seria preciso mencionar uma expressão (desconhecida) em inglês? É mania de exibicionismo. Um complexo de superioridade, nada mais.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
Logo no primeiro parágrafo da matéria PARA AQUECER O CORPO E A ALMA, na página 4, lê-se:
"COMIDA CASEIRA e quentinha é uma forte tendência do inverno no campo da alimentação moderna e saudável. Conhecida como comfort food, ela nunca sai de moda: é a comida de casa feita pela mãe, pela tia e por avós, aquela que remete à infância, às cores e aos sabores jamais esquecidos. E, ainda por cima, esquenta."
Seria preciso mencionar uma expressão (desconhecida) em inglês? É mania de exibicionismo. Um complexo de superioridade, nada mais.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
NOTA DEZ
O considerado Berto Filho, uma das melhores vozes da TV em todos os tempos, atualizou post do seu blog com a notícia de que o ministro Dias Toffoli, atual presidente do TSE, resolveu proibir o teste público das urnas eletrônicas antes das eleições de outubro (Confira aqui).
“Há algo de muito estranho nessa proibição. Medo de urna fraudável ?
Pode até não ser verdade que as urnas que vão ser usadas no Brasil em outubro sejam fraudáveis, mas a proibição passa a impressão de que há algo de suspeito nesse negócio, que deve envolver milhões de reais.
Ora, vamos raciocinar. Toffoli é muito chegado ao PT, a indicação dele para presidir o TSE pode ter sido uma manobra para acobertar possíveis fraudes com o emprego de ‘softwares maliciosos’ capazes de alterar os resultados da votação de cada urna (após o eleitor votar), como demonstra ser possível o vídeo neste link .”
(Aproveite e visite o blog do Berto)
“Há algo de muito estranho nessa proibição. Medo de urna fraudável ?
Pode até não ser verdade que as urnas que vão ser usadas no Brasil em outubro sejam fraudáveis, mas a proibição passa a impressão de que há algo de suspeito nesse negócio, que deve envolver milhões de reais.
Ora, vamos raciocinar. Toffoli é muito chegado ao PT, a indicação dele para presidir o TSE pode ter sido uma manobra para acobertar possíveis fraudes com o emprego de ‘softwares maliciosos’ capazes de alterar os resultados da votação de cada urna (após o eleitor votar), como demonstra ser possível o vídeo neste link .”
(Aproveite e visite o blog do Berto)
ERREI, SIM!
“TEXTO & FOTO -- Notinha da revista Máxima:
‘Uma idéia para presentear homens exigentes são os kits da Casa Cabral,
que você pode montar com vinho alemão, patê dinamarquês, marrom glacê espanhol
ou chá inglês’. Ilustrava o texto uma foto do kit – com vinho do Porto,
almôndegas e duas latinhas de sopa. Janistraquis aposta como alguma coisa saiu
errada.” (agosto de 1990)
*************
SÁBADO, 19/07/2014
Não houvesse a lógica das esferas
não haveria outono, pomar de tua espécie
nem primavera, floração de vida eterna
mas só verão, meu coração de areia
e inverno, meu corpo sob a neve
(Nei Duclós in ASTROLÁBIO. Íntegra no Blogstraquis.)
não haveria outono, pomar de tua espécie
nem primavera, floração de vida eterna
mas só verão, meu coração de areia
e inverno, meu corpo sob a neve
(Nei Duclós in ASTROLÁBIO. Íntegra no Blogstraquis.)
EM DIA INSPIRADO, NOSSO MESTRE
INAUGURA O "COMENTÁRIO POR ATACADO".
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor de
escol, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás
quando esta merecia o respeito geral e ainda diretor de nossa sucursal no DF,
instalada em edifício dos tempos de JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a
cretinice oficial é possível ver a chegada dos beatos para o velório da
decência no Palácio do Planalto, pois nosso Mestre, desencantado das coisas do
futebol, pegou a edição de13 de julho do Correio Braziliense, e,
para nossa alegria, inaugurou o “comentário por atacado”.
Eis as notas, uma atrás da outra, igualzinho aos jogadores da Seleção quando entravam em campo para mais um vexame na Copa das Copas:
1. Seção Brasil, página 5.
"Argentino esfaqueado no RS -- Um torcedor argentino que havia acabado de obter o visto de entrada para ingressar no Brasil, foi esfaqueado na madrugada de ontem na aduana de Uruguaiana, no oeste do Rio Grande do Sul."
Comentário: Não se exige visto para entrada no Brasil para quem vem da Argentina. Basta a apresentação de um documento de identidade oficial.
2. Caderno Superesportes, página 5.
"O que se espera no Maracanã -- Convocado para a entrega da premiação do terceiro lugar, Joseph Blatter, presidente da Fifa, acabou sendo vaiado pelo público do Mané Garrincha. O barulho foi tamanho que abafou o som dos auto-falantes (sic) do estádio."
Comentário: Seriam caixas de som que funcionam automáticamente...
3. Caderno Cidades, página 28.
"Unidos pela fé e pelo futebol -- Os freis (sic) Vicente e Jorge têm em comum a religiosidade, mas são diferentes em relação à paixão dos brasileiros. O germânico somente acompanha os jogos a cada Mundial e torce para que os argentinos sejam campeões. O latino, além de ter sido jogador, é fã da seleção alviceleste."
Comentário: Dad Squarisi não se cansa de explicar. Frei é forma reduzida de freire. A monossílaba detesta solidão. Vem sempre, sempre mesmo, acompanhada do nome ou apelido da pessoa: Frei Betto, Frei Boaventura, Frei Galvão. Sem o nome, só dá uma. O freire pede passagem. Ou, se preferir, frade. Irmão também serve: Frei Galvão se retirou. Os outros freires (frades ou irmãos) permaneceram na sala.
4. Revista do Correio, páginas 12 e 13.
"Uma ideia que jamais saiu da CABEÇA -- O chapéu panamá, na verdade uma criação equatoriana, atravessa décadas com a mesma elegância sóbria e despojada
(...) Apesar do nome, é apenas no Equador que nasce a palha cultivada para fabricação do chapéu panamá. O item começou a ser chamado dessa maneira porque se popularizou ao ser usado pelos trabalhadores que construíram o Canal do Panamá, responsável por ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico."
Comentário: A explicação não é correta. O chapéu panamá é um produto artesanal (como explica a matéria), é necessariamente caro. Como é que teria sido usado pelos trabalhadores que construíram o Canal do Panamá, que eram mão de obra barata (muitos chineses foram importados para esse penoso trabalho)? E como o chapéu panamá teria chegado até os trabalhadores que abriam o Canal?
Na verdade, esse chapéu era exportado para a Europa e EUA a partir do Panamá, daí o seu nome. O Equador é banhado pelo Oceano Pacífico. Os chapéus precisavam chegar até o Oceano Atlântico.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
Eis as notas, uma atrás da outra, igualzinho aos jogadores da Seleção quando entravam em campo para mais um vexame na Copa das Copas:
1. Seção Brasil, página 5.
"Argentino esfaqueado no RS -- Um torcedor argentino que havia acabado de obter o visto de entrada para ingressar no Brasil, foi esfaqueado na madrugada de ontem na aduana de Uruguaiana, no oeste do Rio Grande do Sul."
Comentário: Não se exige visto para entrada no Brasil para quem vem da Argentina. Basta a apresentação de um documento de identidade oficial.
2. Caderno Superesportes, página 5.
"O que se espera no Maracanã -- Convocado para a entrega da premiação do terceiro lugar, Joseph Blatter, presidente da Fifa, acabou sendo vaiado pelo público do Mané Garrincha. O barulho foi tamanho que abafou o som dos auto-falantes (sic) do estádio."
Comentário: Seriam caixas de som que funcionam automáticamente...
3. Caderno Cidades, página 28.
"Unidos pela fé e pelo futebol -- Os freis (sic) Vicente e Jorge têm em comum a religiosidade, mas são diferentes em relação à paixão dos brasileiros. O germânico somente acompanha os jogos a cada Mundial e torce para que os argentinos sejam campeões. O latino, além de ter sido jogador, é fã da seleção alviceleste."
Comentário: Dad Squarisi não se cansa de explicar. Frei é forma reduzida de freire. A monossílaba detesta solidão. Vem sempre, sempre mesmo, acompanhada do nome ou apelido da pessoa: Frei Betto, Frei Boaventura, Frei Galvão. Sem o nome, só dá uma. O freire pede passagem. Ou, se preferir, frade. Irmão também serve: Frei Galvão se retirou. Os outros freires (frades ou irmãos) permaneceram na sala.
4. Revista do Correio, páginas 12 e 13.
"Uma ideia que jamais saiu da CABEÇA -- O chapéu panamá, na verdade uma criação equatoriana, atravessa décadas com a mesma elegância sóbria e despojada
(...) Apesar do nome, é apenas no Equador que nasce a palha cultivada para fabricação do chapéu panamá. O item começou a ser chamado dessa maneira porque se popularizou ao ser usado pelos trabalhadores que construíram o Canal do Panamá, responsável por ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico."
Comentário: A explicação não é correta. O chapéu panamá é um produto artesanal (como explica a matéria), é necessariamente caro. Como é que teria sido usado pelos trabalhadores que construíram o Canal do Panamá, que eram mão de obra barata (muitos chineses foram importados para esse penoso trabalho)? E como o chapéu panamá teria chegado até os trabalhadores que abriam o Canal?
Na verdade, esse chapéu era exportado para a Europa e EUA a partir do Panamá, daí o seu nome. O Equador é banhado pelo Oceano Pacífico. Os chapéus precisavam chegar até o Oceano Atlântico.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais)
PROFESSOR WITTER
Apaixonado por futebol, José Sebastião Witter, professor
(aposentado) de História do Brasil na USP, foi poupado dos vexames da Seleção
quando um infarto o surpreendeu em casa, em Mogi das Cruzes, em meio aos jogos
da Copa.
Tinha 81 anos, mas jeito de menino levado desde que o encontrei, há quatro décadas, para uma entrevista sobre a decadência dos nossos clubes. Era torcedor do São Paulo e orgulhava-se de ter ido com o pai receber o craque Leônidas da Silva na Estação da Luz, em 1942.
Ficamos amigos depois daquele primeiro encontro, e, juntos, participamos de vários projetos nos anos seguintes. Rogo ao considerado leitor que visite o Blogstraquis e leia o texto de Andressa Taffarel na Folha.
Tinha 81 anos, mas jeito de menino levado desde que o encontrei, há quatro décadas, para uma entrevista sobre a decadência dos nossos clubes. Era torcedor do São Paulo e orgulhava-se de ter ido com o pai receber o craque Leônidas da Silva na Estação da Luz, em 1942.
Ficamos amigos depois daquele primeiro encontro, e, juntos, participamos de vários projetos nos anos seguintes. Rogo ao considerado leitor que visite o Blogstraquis e leia o texto de Andressa Taffarel na Folha.
Se o considerado leitor estiver interessado em receber luzes para seguir a carreira com mais segurança (e logo na pátria do futebol campeão do mundo!), leia esta matéria do Comunique-se:
Programa de estágio para jornalistas
na Alemanha recebe inscrições.
Programa de estágio para jornalistas
na Alemanha recebe inscrições.
É O BRASIL!
Do considerado Carlos Heitor Cony, na Folha de
14/7:
"Como acontece com todos os otimistas, estávamos mal informados."
"Como acontece com todos os otimistas, estávamos mal informados."
BOA RECEITA
O considerado Ancelmo Gois conta em sua coluna que o
restaurante Estação Minas, em Copacabana, teve que mudar o nome
do seu
Bolo Negão.
"É que uma senhora, outro dia, resolveu fazer um barraco, acusando as donas da casa de racismo. Agora, acredite!, ele se chama Bolo Afrodescendente."
Janistraquis, que sabe fazer bolo e adora o objeto da ridícula altercação, apresenta a melhor receita:
BOLO NEGÃO
Ingredientes:
3 xícaras de açúcar
3 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de óleo
1 xícara de chocolote em pó
2 xícaras de leite
3 ovos
1 colher de sopa de fermento em pó.
Modo de Preparo:
Bata as claras em neve e reserve; bata a gema com açúcar, o óleo, a farinha e o leite; junte a clara em neve e o fermento; misture e leve ao forno (180o) em forma untada e enfarinhada por 30 minutos. Enfie o palito para ver se está no ponto ou se precisa de mais tempo no forno.
Bolo Negão.
"É que uma senhora, outro dia, resolveu fazer um barraco, acusando as donas da casa de racismo. Agora, acredite!, ele se chama Bolo Afrodescendente."
Janistraquis, que sabe fazer bolo e adora o objeto da ridícula altercação, apresenta a melhor receita:
BOLO NEGÃO
Ingredientes:
3 xícaras de açúcar
3 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de óleo
1 xícara de chocolote em pó
2 xícaras de leite
3 ovos
1 colher de sopa de fermento em pó.
Modo de Preparo:
Bata as claras em neve e reserve; bata a gema com açúcar, o óleo, a farinha e o leite; junte a clara em neve e o fermento; misture e leve ao forno (180o) em forma untada e enfarinhada por 30 minutos. Enfie o palito para ver se está no ponto ou se precisa de mais tempo no forno.
MEIO ESTRANHO
O considerado Toinho Portela, jornalista do primeiríssimo
time, amigo de mais de quatro décadas e companheiro no Jornal da Tarde
dos anos 1970, voltou para sua terra, vive no Recife e de lá despachou para cá:
“Veja de que um um erro de digitação (seguido de um descuido de revisão) é capaz. Na edição da última terça-feira, 8 de julho, na seção de política do Jornal do Commercio daqui, leu-se:
‘No segundo dia de campanha, o pessebista [Eduardo Campos] fez uma caminha em Águas Lindas (GO), no entorno do Distrito Federal, na tentativa de passar o sinal de que o governo convive com bolsões de pobreza em sua vizinhança.’
Com o máximo respeito a todos os candidatos, ‘fazer caminhas’ em campanha me pareceu meio estranho...
“Veja de que um um erro de digitação (seguido de um descuido de revisão) é capaz. Na edição da última terça-feira, 8 de julho, na seção de política do Jornal do Commercio daqui, leu-se:
‘No segundo dia de campanha, o pessebista [Eduardo Campos] fez uma caminha em Águas Lindas (GO), no entorno do Distrito Federal, na tentativa de passar o sinal de que o governo convive com bolsões de pobreza em sua vizinhança.’
Com o máximo respeito a todos os candidatos, ‘fazer caminhas’ em campanha me pareceu meio estranho...
IMPREVISÍVEL
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor,
advogado, economista, enólogo internacionalmente reconhecido e cidadão do
mundo, envia a ‘melhor frase da semana’, criada por José Paulo Kupfer, outro
velho e considerado amigo de mais de 40 anos, torcedor do Fluminense über
alles:
Copa do Mundo é mesmo imprevisível: ganhou a melhor seleção...
Copa do Mundo é mesmo imprevisível: ganhou a melhor seleção...
ESTUDO ESQUISITO
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, nosso “Bira de
Brasília”, jornalista competente e sempre vigilante, envia de seu escritório
com vista para o Lago Paranoá:
Veja o título esculpido no site da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ex-Radiobras, na 6ª feira (11):
‘Reduzir consumo diário de álcool melhora doença coronária, mostra estudo.’
Ou seja, o estudo mostra que todo bebum ou alcoólatra jamais morrerá de ataque cardíaco a não ser, é claro, se o preço da dose da branquinha um dia chegar aos R$ 10. Além do mais, poderá servir de mote para campanha publicitária de cervejaria.
Melhor morrer de cirrose do que de um ataque do coração.
Veja o título esculpido no site da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ex-Radiobras, na 6ª feira (11):
‘Reduzir consumo diário de álcool melhora doença coronária, mostra estudo.’
Ou seja, o estudo mostra que todo bebum ou alcoólatra jamais morrerá de ataque cardíaco a não ser, é claro, se o preço da dose da branquinha um dia chegar aos R$ 10. Além do mais, poderá servir de mote para campanha publicitária de cervejaria.
Melhor morrer de cirrose do que de um ataque do coração.
NOTA DEZ
Leia no Blogstraquis o artigo do considerado Deonísio da
Silva, jornalista e escritor dos melhores deste país e também professor que
conhece todas as palavras do idioma, artigo intitulado POR QUE NÃO TE CALAS, FELIPÃO?,
o qual assim se inicia:
“Prest' atenção, Felipão! Dinheiro e anúncios não melhoram a educação de ninguém, se a pessoa não estuda! Ao menos, então, dê-nos o conforto de seu silêncio, se você não tem explicação para o desastre. Pois, exceto a CBF, todos sabemos que de futebol você entende cada vez menos.”
“Prest' atenção, Felipão! Dinheiro e anúncios não melhoram a educação de ninguém, se a pessoa não estuda! Ao menos, então, dê-nos o conforto de seu silêncio, se você não tem explicação para o desastre. Pois, exceto a CBF, todos sabemos que de futebol você entende cada vez menos.”
ERREI, SIM!
Titulão de três colunas na Tribuna da Imprensa,
jornal carioca que ensinou o melhor jornalismo a muitas gerações:
Militante saudita da al-Qaeda
se suicida antes de se entregar
Janistraquis elegeu o título como um dos mais ousados dos últimos tempos, perpetrado por alguém capaz de trabalhar sem dar a mínima a qualquer possibilidade de crítica:
“Afinal, alguém poderia observar que se o terrorista se entregasse depois do suicídio, a notícia sairia da página interna para ganhar a manchete do jornal.” (4 de julho de 2003)
Militante saudita da al-Qaeda
se suicida antes de se entregar
Janistraquis elegeu o título como um dos mais ousados dos últimos tempos, perpetrado por alguém capaz de trabalhar sem dar a mínima a qualquer possibilidade de crítica:
“Afinal, alguém poderia observar que se o terrorista se entregasse depois do suicídio, a notícia sairia da página interna para ganhar a manchete do jornal.” (4 de julho de 2003)
*************
SÁBADO, 12/07/2014
Em um poema leio:
Conversar é divino.
Mas os deuses não falam:
fazem, desfazem mundos
enquanto os homens falam.
(Octavio Paz in CONVERSAR. Íntegra no Blogstraquis.)
Conversar é divino.
Mas os deuses não falam:
fazem, desfazem mundos
enquanto os homens falam.
(Octavio Paz in CONVERSAR. Íntegra no Blogstraquis.)
DEPOIS DA "SURRA DE PAU MOLE"
É BOM LER ESTE ARTIGO DO MESTRE ROLDÃO
Diretor de nossa sucursal em Brasília, o considerado Roldão Simas Filho, jornalista e escritor consagrado, maior ombudsman da imprensa brasileira, enviou à sede logo depois daqueles 7 a 1 que levamos dos alemães:
“O futebol é uma festa universal. Muito mais do que o Carnaval. E o ser humano é o homo ludens (e não o homo sapiens), como muito bem o filósofo holandês Johan Huizinga defende em seu famoso livro, escrito em 1938. A publicidade sabe disso há muito tempo: o homem não é racional, mas emocional...”
A íntegra do texto encontra-se abrigada no Blogstraquis.
(E também não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
“O futebol é uma festa universal. Muito mais do que o Carnaval. E o ser humano é o homo ludens (e não o homo sapiens), como muito bem o filósofo holandês Johan Huizinga defende em seu famoso livro, escrito em 1938. A publicidade sabe disso há muito tempo: o homem não é racional, mas emocional...”
A íntegra do texto encontra-se abrigada no Blogstraquis.
(E também não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
PRO INFERNO!
O considerado Mário Lúcio Marinho, outro velho amigo e companheiro na Redação do Jornal da Tarde dos anos 1970, onde foi competente editor de esportes durante muito tempo, remete a capa de
O Dia de ontem, 10/7, ótimo exemplo de um jornalismo que não admite desaforos.
O alvo é o técnico Felipão.
(Clique neste endereço)
DE "JABANALISTA"
O considerado Carlos Rocha, jornalista talentoso e perserverante, envia da redação de JÁ!, semanário investigativo/satírico de Araras, interior de São Paulo:
“Há tempos tento convencer os ‘jabanalistas’ do jornal Tribuna do Povo desta cidade, de que, parafraseando Neném Prancha, ‘por ora’ é ‘por ora’ e ‘por hora’ é ‘por hora’. Ainda assim, veja uma das centenas de notas que eles publicam:
‘Já sobre a extensa pauta de reivindicações que o Sindsepa entregou há alguns dias ao prefeito Brambilla, a administração disse, em nota, que irá ‘analisar cada solicitação e, dentro das possibilidades legais, fazer o melhor’. A nota diz também que nenhuma decisão será tomada sem que haja diálogo com o sindicato. ‘Queremos entender essas necessidades e chegar a uma solução’, encerra o governo. Por hora.”
Confira neste endereço.
Carlos Rocha também anexou a seguinte informação:
“Publico, na mesma cidade, um semanário investigativo/satírico que já me custou 86 dias de prisão, e um atentado à bala contra minha ex-colunista social; tentaram atear fogo na casa do meu ex-editor chefe, assim como fui condenado a um ano e dez dias de detenção por ofensa a um juiz de direito, sem ter tido meu direito de defesa respeitado. Apenas a ABI hipotecou-me solidariedade.”
“Há tempos tento convencer os ‘jabanalistas’ do jornal Tribuna do Povo desta cidade, de que, parafraseando Neném Prancha, ‘por ora’ é ‘por ora’ e ‘por hora’ é ‘por hora’. Ainda assim, veja uma das centenas de notas que eles publicam:
‘Já sobre a extensa pauta de reivindicações que o Sindsepa entregou há alguns dias ao prefeito Brambilla, a administração disse, em nota, que irá ‘analisar cada solicitação e, dentro das possibilidades legais, fazer o melhor’. A nota diz também que nenhuma decisão será tomada sem que haja diálogo com o sindicato. ‘Queremos entender essas necessidades e chegar a uma solução’, encerra o governo. Por hora.”
Confira neste endereço.
Carlos Rocha também anexou a seguinte informação:
“Publico, na mesma cidade, um semanário investigativo/satírico que já me custou 86 dias de prisão, e um atentado à bala contra minha ex-colunista social; tentaram atear fogo na casa do meu ex-editor chefe, assim como fui condenado a um ano e dez dias de detenção por ofensa a um juiz de direito, sem ter tido meu direito de defesa respeitado. Apenas a ABI hipotecou-me solidariedade.”
PERIGO À VISTA!
O considerado Luiz Fernando Perez, jornalista do primeiríssimo time, do qual é titular absoluto, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório no Bairro da Savassi, em Belo Horizonte:
“Quando a gente lê o título da chamada do portal do Estadão da noite de domingo (6/7), até sente algum receio; afinal, vivemos tempos deveras violentos. Basta, porém, chegar ao ‘bigode’ que o alívio é completo, 'graças' à competência do redator, que explica: o risco era do explosivo, não de quem estivesse por perto e nem do monotrilho, em caso de explosão.”
Dinamites são encontradas em viga do monotrilho
Artefatos foram descobertos no último dia 29; segundo Polícia Civil, as bombas não corriam risco de detonar.
(Leia os detalhes aqui)
“Quando a gente lê o título da chamada do portal do Estadão da noite de domingo (6/7), até sente algum receio; afinal, vivemos tempos deveras violentos. Basta, porém, chegar ao ‘bigode’ que o alívio é completo, 'graças' à competência do redator, que explica: o risco era do explosivo, não de quem estivesse por perto e nem do monotrilho, em caso de explosão.”
Dinamites são encontradas em viga do monotrilho
Artefatos foram descobertos no último dia 29; segundo Polícia Civil, as bombas não corriam risco de detonar.
(Leia os detalhes aqui)
CRUELDADE
Um verdadeiro monstro de escuridão e rutilância postou no Facebook:
“Muito triste ver um jogador no seu auge quase imobilizado, incapaz de jogar ou até mesmo andar...Força, Fred!!!”
“Muito triste ver um jogador no seu auge quase imobilizado, incapaz de jogar ou até mesmo andar...Força, Fred!!!”
CHACOALHANDO
Deu no blog do doutor Jairo Bouer:
“Fãs de heavy metal devem tomar cuidado: um artigo que acaba de ser publicado em uma das mais importantes revistas médicas, a Lancet, mostra que chacoalhar a cabeça com violência pode ser perigoso. A conclusão é baseada em um estudo de caso – uma lesão cerebral sofrida por um fã do grupo Motorhead.
O homem, de 50 anos, foi atendido no departamento de neurocirurgia da Faculdade de Medicina de Hannover, na Alemanha, em janeiro do ano passado, duas semanas depois de sentir fortes dores de cabeça. Um exame de imagem do crânio do paciente mostrou que ele tinha um hematoma subdural crônico do lado direito do cérebro.
Como o paciente não havia sofrido nenhum trauma, os médicos atribuíram o problema ao “headbanging”, aquele movimento com a cabeça típico de quem curte heavy metal. Dias antes de começar a sentir as dores ele tinha ido a um show do Motorhead. Felizmente, os cirurgiões conseguiram tratar a lesão e o fã se recuperou.”
Janistraquis se disse perplexo com a notícia:
“Jamais imaginei que fã de heavy metal tivesse cérebro para ser chacoalhado...”
“Fãs de heavy metal devem tomar cuidado: um artigo que acaba de ser publicado em uma das mais importantes revistas médicas, a Lancet, mostra que chacoalhar a cabeça com violência pode ser perigoso. A conclusão é baseada em um estudo de caso – uma lesão cerebral sofrida por um fã do grupo Motorhead.
O homem, de 50 anos, foi atendido no departamento de neurocirurgia da Faculdade de Medicina de Hannover, na Alemanha, em janeiro do ano passado, duas semanas depois de sentir fortes dores de cabeça. Um exame de imagem do crânio do paciente mostrou que ele tinha um hematoma subdural crônico do lado direito do cérebro.
Como o paciente não havia sofrido nenhum trauma, os médicos atribuíram o problema ao “headbanging”, aquele movimento com a cabeça típico de quem curte heavy metal. Dias antes de começar a sentir as dores ele tinha ido a um show do Motorhead. Felizmente, os cirurgiões conseguiram tratar a lesão e o fã se recuperou.”
Janistraquis se disse perplexo com a notícia:
“Jamais imaginei que fã de heavy metal tivesse cérebro para ser chacoalhado...”
DIAGNÓSTICO
Outro velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, o considerado José Marcio Mendonça, um dos mais completos jornalistas do Brasil, torcedor do Botafogo e ex-craque do Tupi de Juiz de Fora, enviou à coluna esta verdade que percorre a Internet:
“Se a CBF tivesse levado o Neymar para o SUS, teria sido diagnosticada uma gripe leve e ele enfentaria a Alemanha.”
“Se a CBF tivesse levado o Neymar para o SUS, teria sido diagnosticada uma gripe leve e ele enfentaria a Alemanha.”
PORRE TOTAL
O considerado Antonio Torres, brilhante jornalista, publicitário e escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, amigo e companheiro de lutas há mais de meio século, repassa esta "circular" que recebeu de Cleber Vargas:
Amigos, gostaria de dividir com vocês que também bebem e depois dirigem a experiência de vida que tive. Ontem à noite, não sei quantas eu bebi, mas, sabendo que não estava legal, fiz algo que nunca tinha feito antes: deixei meu carro na rua e peguei um ônibus! Resultado: cheguei em casa são e salvo, sem nenhum incidente, com sensação de alívio e dever cumprido.
Mas o que me deixou perplexo foi que eu nunca tinha dirigido um ônibus na vida! E o pior é que agora não lembro onde deixei o carro e não sei o que faço com esse ônibus aqui em casa!
Amigos, gostaria de dividir com vocês que também bebem e depois dirigem a experiência de vida que tive. Ontem à noite, não sei quantas eu bebi, mas, sabendo que não estava legal, fiz algo que nunca tinha feito antes: deixei meu carro na rua e peguei um ônibus! Resultado: cheguei em casa são e salvo, sem nenhum incidente, com sensação de alívio e dever cumprido.
Mas o que me deixou perplexo foi que eu nunca tinha dirigido um ônibus na vida! E o pior é que agora não lembro onde deixei o carro e não sei o que faço com esse ônibus aqui em casa!
DE CINEMA
O considerado Ubirajara Moreira Júnior, nosso Bira de Brasília, jornalista de talento tantas vezes comprovado, envia de seu escritório com vista para o Lago Paranoá:
Veja este título encravado na capa do Diário do Norte, de Natal (RN), de hoje, 8/7:
Bandidos fazem roubo cinematográfico em São Paulo
Fui repórter de polícia por um ano no início de carreira, mas até hoje nunca tinha visto alguém fazendo roubo...
Veja este título encravado na capa do Diário do Norte, de Natal (RN), de hoje, 8/7:
Bandidos fazem roubo cinematográfico em São Paulo
Fui repórter de polícia por um ano no início de carreira, mas até hoje nunca tinha visto alguém fazendo roubo...
QUE CHANCE?????
Na capa do UOL:
Remédio pode reduzir em 100% chances de pessoa contrair HIV
Janistraquis observa que o redator ignora solenemente a diferença entre chance, algo positivo, e risco, que abriga sempre uma ameaça:
“Se tomar o tal remédio, a pessoa a que se refere a chamada do UOL não reduz ‘a chance de contrair HIV’, mas o risco. Isso não é evidente?!?!?!”
Remédio pode reduzir em 100% chances de pessoa contrair HIV
Janistraquis observa que o redator ignora solenemente a diferença entre chance, algo positivo, e risco, que abriga sempre uma ameaça:
“Se tomar o tal remédio, a pessoa a que se refere a chamada do UOL não reduz ‘a chance de contrair HIV’, mas o risco. Isso não é evidente?!?!?!”
COMO É QUE É?!?!
Professor de português em São Paulo, o considerado Arthur de Mello Vasconcellos, “aposentado, mas ainda vigilante”, como diz, envia de sua casa no bairro do Cambuci este tropeço do jornalismo global:
“Em reportagem que fez com a alquebrada Seleção Brasileira, diretamente da Granja Comary, o repórter da Rede Globo caprichou na dicção: ‘às avêssas’, disse o rapaz, que não tem idéia do que seja a ortoépia (‘estudo tradicional e normativo que determina os caracteres fônicos, considerados cultos e relevantes, e a boa pronúncia, segundo o Aurélio’.)
Quem foi bem alfabetizado sabe que se diz avéssas’, com o E aberto, como também na palavra grelha e tantas mais espezinhadas por pessoas sem nenhum preparo.”
“Em reportagem que fez com a alquebrada Seleção Brasileira, diretamente da Granja Comary, o repórter da Rede Globo caprichou na dicção: ‘às avêssas’, disse o rapaz, que não tem idéia do que seja a ortoépia (‘estudo tradicional e normativo que determina os caracteres fônicos, considerados cultos e relevantes, e a boa pronúncia, segundo o Aurélio’.)
Quem foi bem alfabetizado sabe que se diz avéssas’, com o E aberto, como também na palavra grelha e tantas mais espezinhadas por pessoas sem nenhum preparo.”
NOTA DEZ
O considerado Humberto Werneck, jornalista e escritor de primeiríssima linha, amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, anuncia para 2017 a biografia de Carlos Drummond de Andrade, encomendada pela Companhia das Letras: “Tenho a chance de contar a história do maior poeta brasileiro”, disse ele à repórter do Comunique-se, Nathália Carvalho. "Drummond é o meu poeta, e isso desde as primeiras leituras, no começo da adolescência. Mais do que referência em literatura, sua poesia é para mim um arrimo, um socorro nas menores e maiores circunstâncias da vida.”
Leia aqui a íntegra da entrevista.
Leia aqui a íntegra da entrevista.
ERREI, SIM!
“BELO TÍTULO – Esse negócio de título é uma das maiores tragédias no dia-a-dia de um jornal. Nos anos 1950, um jornal carioca cujo nome esqueci publicou este: Aprovado o referido projeto; no finalzinho dos anos 1960, o Estadão se inscreveu no concurso que premiará o título mais esquisito de todos os tempos.
Foi num instante de grande agito na Redação, naquele dia comandada por Luís Carlos Mesquita, o Carlão, como gostava de ser chamado. Na hora de perpetrar a manchete da primeira página, ele interpretou assim o momento nacional:
ESTUPEFAÇÃO (novembro de 1987)”
Foi num instante de grande agito na Redação, naquele dia comandada por Luís Carlos Mesquita, o Carlão, como gostava de ser chamado. Na hora de perpetrar a manchete da primeira página, ele interpretou assim o momento nacional:
ESTUPEFAÇÃO (novembro de 1987)”
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SÁBADO, 05/07/2014
Em Minas tem fuxico pra abrigar
casa geminada para o vento frio cortar.
Tem também cachaça a esquentar
sempre a variar, encontradas ao milhar.
(Teócrito Abritta in Ode à Cachaça)
casa geminada para o vento frio cortar.
Tem também cachaça a esquentar
sempre a variar, encontradas ao milhar.
(Teócrito Abritta in Ode à Cachaça)
DIZ O SAMBA QUE CAMARÃO
QUE DORME A ONDA LEVA.
ENTÃO, VAMOS ABRIR O OLHO...
O considerado Eduardo Almeida Reis, escritor de escol e maior cronista diário da imprensa, envia de seu escritório em Juiz de Fora uma espetacular coletânea de “equívocos históricos”; senti falta da eleição de Lula, porém Janistraquis alertou que tal estupidez eleitoral é coisa dos intestinos do Brasil e a vergonha, embora espetacular, é somente nossa. A História do Mundo nos apresenta vaciladas muito mais importantes. Leia estas aí debaixo e confira as demais numa rápida visita ao Blogstraquis.
"Viagens de trem em altas velocidades não são possíveis; os passageiros, impedidos de respirar, morrerão de asfixia."
* Dionysius Lardner, 1823.
"No ano 2000 não existirá mais C, X ou Q no alfabeto usado no cotidiano."
* Ladies Home Journal, Dezembro 1990.
"Em 1985 não existirão mais pessoas obesas.
* Previsão do "Institute for the Future" em 1974.
"As casas voarão [em 2000]... Virá o tempo em que comunidades inteiras migrarão para o sul no inverno, ou mudarão para novas terras, sempre que sentirem vontade de mudar de cenário."
* Arthur C. Clarke, Vogue, 1966.
"Por volta de 1960, o trabalho será limitado a três horas por dia."
*John Langdon-Davies em "A Short History of the Future", 1936.
"Os raios-X são uma fraude."
* Lord Kelvin, físico inglês, 1900.
"Viagens de trem em altas velocidades não são possíveis; os passageiros, impedidos de respirar, morrerão de asfixia."
* Dionysius Lardner, 1823.
"No ano 2000 não existirá mais C, X ou Q no alfabeto usado no cotidiano."
* Ladies Home Journal, Dezembro 1990.
"Em 1985 não existirão mais pessoas obesas.
* Previsão do "Institute for the Future" em 1974.
"As casas voarão [em 2000]... Virá o tempo em que comunidades inteiras migrarão para o sul no inverno, ou mudarão para novas terras, sempre que sentirem vontade de mudar de cenário."
* Arthur C. Clarke, Vogue, 1966.
"Por volta de 1960, o trabalho será limitado a três horas por dia."
*John Langdon-Davies em "A Short History of the Future", 1936.
"Os raios-X são uma fraude."
* Lord Kelvin, físico inglês, 1900.
GLORIOSO PASSADO
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, escritor do primeiro time, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás nos melhores anos da Petrobrás e diretor de nossa sucursal em Brasília, não é muito chegado a futebol, mas, como sensível observador da cena, envia uma videoteca repleta de raridades.
São jogos do passado, incluindo o título do Campeonato Paulista de 1954, ganho pelo Corinthians em cima do Palmeiras. Filmes raros, o primeiro da lista, de 1925, é Seleção Francesa 2x7 Paulistano (extinto clube de SP), de 1925, amistoso em Paris com o legendário Arthur Friedenreich, um dos maiores craques do futebol brasileiro.
Veja (e copie) a lista no Blogstraquis.
(E também não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
São jogos do passado, incluindo o título do Campeonato Paulista de 1954, ganho pelo Corinthians em cima do Palmeiras. Filmes raros, o primeiro da lista, de 1925, é Seleção Francesa 2x7 Paulistano (extinto clube de SP), de 1925, amistoso em Paris com o legendário Arthur Friedenreich, um dos maiores craques do futebol brasileiro.
Veja (e copie) a lista no Blogstraquis.
(E também não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra ainda mais.)
ÁFRICAGUERREIRA
O considerado Deonísio da Silva, professor, jornalista, escritor dos melhores deste país e que também conhece todas as palavras da língua portuguesa, envia de seu escritório no Rio de Janeiro:
Manchete do Suplemento Copa 2014, p. 2, edição de 1.7.14 de O Globo:
TRIUNFO EUROPEU.
ÁFRICA GUERREIRA NO ADEUS.
Cacófato quase dá "caganeira". Deu "caguerreira". O que faziam depois com o jornal, agora fazem antes? No ano LXXXIX, número 29.548, um dos maiores diários do Brasil não merece um título desses.
Confira neste endereço.
Manchete do Suplemento Copa 2014, p. 2, edição de 1.7.14 de O Globo:
TRIUNFO EUROPEU.
ÁFRICA GUERREIRA NO ADEUS.
Cacófato quase dá "caganeira". Deu "caguerreira". O que faziam depois com o jornal, agora fazem antes? No ano LXXXIX, número 29.548, um dos maiores diários do Brasil não merece um título desses.
Confira neste endereço.
TEÓCRITO ABRITTA
Mestre e Doutor em Luminescência e Física do Estado Sólido e professor no Instituto de Física-UFRJ, o considerado Teócrito Abritta também é fotógrafo premiado, escritor e poeta. Companheiro no jornal eletrônico Montbläat, criação do saudoso Fritz Utzeri, Abritta nos envia de seu ateliê carioca alguns versos de precioso futum. Leia aqui a íntegra do poema cujo excerto encima esta coluna.
BELO "ERRAMOS"
Raríssimo jornalista capaz de viver de frilas em São Paulo, o considerado Massimo Echeverría despacha de seu escritório instalado na região da Av. Paulista este inesperado “Erramos” da Folha:
PODER (22.JUN, PÁG. A8) Diferentemente do afirmado na coluna "O que as palavras dizem", de Janio de Freitas, a declaração "Meus pensamentos e minhas orações estão voltados para os poços de petróleo iraquianos" não foi feita por Dick Cheney, vice-presidente dos EUA no governo George W. Bush. A declaração foi inventada pelo jornalista Andy Borowitz, da revista "The New Yorker", para uma notícia fictícia em seu blog, "The Borowitz Report".
PODER (22.JUN, PÁG. A8) Diferentemente do afirmado na coluna "O que as palavras dizem", de Janio de Freitas, a declaração "Meus pensamentos e minhas orações estão voltados para os poços de petróleo iraquianos" não foi feita por Dick Cheney, vice-presidente dos EUA no governo George W. Bush. A declaração foi inventada pelo jornalista Andy Borowitz, da revista "The New Yorker", para uma notícia fictícia em seu blog, "The Borowitz Report".
DE PETISTAS
O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor, economista, advogado, enólogo de respeito e cidadão do mundo, recebeu dolorosa mensagem do amigo Roberto Goldkorn, e, com autorização deste, repassou-a ao Janistraquis. Eis a mensagem:
Acabei de ter meu último laço com meu último petista de estimação cortado, por ele é claro.
O penúltimo cortou com um rascante "Vá a merda!"e me excluiu de seu facebook.
E por que tudo isso? Porque tentei seguir o conselho do Lula: "vamos ao debate!”
Juro que tentei manter meu portfolio ideológico variado, para não cometer o mesmo erro deles, de só se realimentar com seus proprios pares, com suas proprias cabeças balançando para cima e para baixo. Estou sempre aberto ao convencimento, ao contraditório. Mas eles só sabem bufar, me mandar à merda e dizer "tu é de direita, direitasssa!”
Confesso que estou triste, perdi a esperança nas palavras, no embate das ideias, no argumento contra argumento.
Agora preciso decidir se me vou para Miami ou fico e tiro do baú minha velha INA ponto 50.
O que fazer?
Acabei de ter meu último laço com meu último petista de estimação cortado, por ele é claro.
O penúltimo cortou com um rascante "Vá a merda!"e me excluiu de seu facebook.
E por que tudo isso? Porque tentei seguir o conselho do Lula: "vamos ao debate!”
Juro que tentei manter meu portfolio ideológico variado, para não cometer o mesmo erro deles, de só se realimentar com seus proprios pares, com suas proprias cabeças balançando para cima e para baixo. Estou sempre aberto ao convencimento, ao contraditório. Mas eles só sabem bufar, me mandar à merda e dizer "tu é de direita, direitasssa!”
Confesso que estou triste, perdi a esperança nas palavras, no embate das ideias, no argumento contra argumento.
Agora preciso decidir se me vou para Miami ou fico e tiro do baú minha velha INA ponto 50.
O que fazer?
RIDÍCULO????
Aliás, este Jornal da ImprenÇa também recebeu mensagem de um velho amigo, eleitor de Lula desde 1989, na qual ele chama nosso antipetismo de “ridículo”. Então Janistraquis, sempre educado e carinhoso, assim redigiu a resposta:
“O consideradíssimo amigo precisa recordar, sempre e sempre, que também eram chamados de "ridículos" os que, na Alemanha e na Itália, criticavam nazistas e fascistas. Sempre tive horror de udenistas, mas aquela frase de Thomas Jefferson repetida por eles tem grande valor: ‘O preço da liberdade é a eterna vigilância’...
“O consideradíssimo amigo precisa recordar, sempre e sempre, que também eram chamados de "ridículos" os que, na Alemanha e na Itália, criticavam nazistas e fascistas. Sempre tive horror de udenistas, mas aquela frase de Thomas Jefferson repetida por eles tem grande valor: ‘O preço da liberdade é a eterna vigilância’...
NOTA DEZ
O considerado Melchíades Cunha Júnior, jornalista e escritor do primeiríssimo time, velho amigo e companheiro no Jornal da Tarde dos anos 1970, escreveu no Estadão um texto para se guardar sobre Carlos Lacerda, no ano de seu centenário. Um dos “líderes civis” do golpe de 1964, do qual foi uma das vítimas, Lacerda nasceu em 1914 e morreu em 1977, sem ser anistiado e longe do poder, que foi sua permanente obsessão. Leia no Blogstraquis a íntegra do artigo, intitulado O homem que queria ser presidente.
ERREI, SIM!
“TÍTULO QUENTE – Janistraquis estava revoltado: ‘Se eu fosse diretor da Folha, um título como este não seria publicado de jeito nenhum!’, gritou.
-- Que título?!?!?!
-- MORREU ANTEONTEM O ATOR LINO VENTURA, leu meu assistente, a exagerar no tom da palavra anteontem.
-- Mas se o homem morreu anteontem, um jornal honesto como a Folha tem que dizer isso, argumentei.
-- É, considerado, mas o título não poderia dizer simplesmente Enterrado o ator Lino Ventura? Aí o jornal daria uma notícia, digamos, mais ‘quente’, não? Aliás, você vive a me dizer isso! (novembro de 1987)”
-- Que título?!?!?!
-- MORREU ANTEONTEM O ATOR LINO VENTURA, leu meu assistente, a exagerar no tom da palavra anteontem.
-- Mas se o homem morreu anteontem, um jornal honesto como a Folha tem que dizer isso, argumentei.
-- É, considerado, mas o título não poderia dizer simplesmente Enterrado o ator Lino Ventura? Aí o jornal daria uma notícia, digamos, mais ‘quente’, não? Aliás, você vive a me dizer isso! (novembro de 1987)”