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SEXO ECOLÓGICO

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Inventaram uma nova forma de sexo seguro. Só que a idéia agora não é proteger a gente de uma gravidez indesejada ou de um monte de doenças dantescas, é proteger a natureza de nossos excessos. Não se trata de transar no meio do mato, atrás de uma moita, como imaginaram amigos meus, assanhados com a notícia.
Se bem que seja uma idéia a considerar.


O novo movimento erótico começou quando o Greenpeace mexicano lançou uma cartilha do sexo ecologicamente correto. Tirando a sugestão de transar no escuro para economizar energia elétrica (que não está com nada), algumas dicas eram até interessantes. Ou pelo menos não tão radicais. Suficientes para animar os ambientalistas a saírem atrás de propostas e produtos que ajudam a salvar o planeta sem estragar o nosso prazer.

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Tenho minhas dúvidas se sexo ecológico pode mesmo fazer alguma diferença. Mas considerando-se que no mundo inteiro os casais transam em média 103 vezes por ano (diz recente pesquisa de um fabricante de preservativos), sabe-se lá... E já que falamos de preservativos, é bom avisar que neste caso não há jeito de ser amigo do meio ambiente sem correr o risco de se ferrar, porque o único tipo de camisinha biodegradável que ainda existe é de pele de carneiro, verdadeira peneira no que diz respeito a barrar DSTs.

Em compensação, não faltam opções nas prateleiras de brinquedinhos eróticos. Basta evitar os de plástico, principalmente aqueles bem realistas, superflexíveis. Para ficarem assim, os fabricantres usam substâncias químicas chamadas ftalatos; além de poluentes, podem bagunçar os hormônios dos aficcionados. Nada também de PVC, supertóxico. E naturalmente, deve-se dar preferência a engenhocas com baterias recarregáveis -- se possível, solares.

Os ecologistas lembram que não há lubrificante mais inofensivo do que a saliva. Nem mais sem graça e, às vezes, inútil, é ou não é? Já sabemos que as eficientes vaselinas contêm petróleo, ecologicamente incorretíssimo. Por sua vez, os à base de água – liberados pelos verdes – costumam não ter um pingo de charme. Então, uma boa são os orgânicos, acetinados e cheirosinhos, com aloe e essência de flores.

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Deixar o carro em casa e ir de bicicleta ao encontro do(a) amado(a) certamente evita a emissão de poluentes, mas não evita que se chegue ao destino fedendo a cano de descarga, de maneira que, pelo menos para o meu gosto, nem pensar. Fumaça excitante, só a das velas sugerida para acender o fogo dos parceiro e manter a luz apagada.  Desde que sejam de cera natural, que ainda têm a vantagem de durar mais do que as de parafina.

A recomendação para tomarem banho juntos é dispensável – até parece que ninguém tinha pensado nisto (embora não necessariamente para economizar água). Nada contra também roupas íntimas e de cama feitas de seda natural, algodão orgânico ou fibra de bambu, a não ser o preço. Mas não acha uma tremenda frescura recusar-se a ir para a cama se a dita cuja não for de madeira certificada?

Quanto à escolha de frutas e vegetais cultivados sem agrotóxicos como petiscos  para alimentar a paixão, vá lá. Sem exageros. A natureza que me desculpe, mesmo que o objetivo seja nobre como a preservação da vida marinha, não comer frutos  do mar é pedir demais. E ficar procurando vinho de uvas orgânicas em garrafa de vidro reciclado é dose.

Em uma coisa, porém, concordo 100% com os ambientalistas: o sexo virtual. Eles acham o fim da picada tanta gente gastar horas de eletricidade na internet fazendo de conta que está fazendo alguma coisa. É mesmo um desperdício. E não apenas de energia elétrica.


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(Publicado originalmente na revista Bianchini.)
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