SÁBADO, 28/06/2014
Mais que sangue, jorram as lembranças
dos olhos feridos a lâmina de faca.
Tudo o que a retina percebeu nas noites
debruçadas sobre anêmonas do mar.
(Celso Japiassu in Memória.
Íntegra no Blogstraquis.)
dos olhos feridos a lâmina de faca.
Tudo o que a retina percebeu nas noites
debruçadas sobre anêmonas do mar.
(Celso Japiassu in Memória.
Íntegra no Blogstraquis.)
SITE JURÍDICO ACUSA CARTACAPITAL DE "DESFAZER UMA REPORTAGEM"

De seu escritório carioca o considerado Laércio Gonzaga Lopes, "advogado de causas perdidas", como se autointitula, envia texto publicado no site Consultor Jurídico, texto assinado por seu diretor Márcio Chaer, o qual, sob o título Jornalismo atípico -- Revista mostra como se desfaz reportagem para atacar, dispara este projétil de respeitável calibre:
"A revista CartaCapital desta semana publicou metade de uma reportagem sobre processo judicial, já encerrado, que acusa de falcatruas o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. O texto da revista menciona este site.
A metade da reportagem que a revista ficou devendo aos leitores é a que deveria informar o lado da defesa no litígio. Textos apenas com acusação, sabem os profissionais do ramo, são tão autênticos quanto um jogo de futebol com um time só em campo ou uma luta de vale-tudo em que apenas um lutador sobe ao ringue: já se tem o resultado antes da peleja.
No trecho que fala desta publicação, o jornalista investigativo da revista, em meio a um amontoado de insinuações criminosas, diz que detalhe importante da trama é que uma especialista em informática e administração que trabalhou no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do ministro, “é sobrinha de Márcio Chaer, diretor do site Consultor Jurídico”. O desmazelo apontado seria o seguinte: Gilmar Mendes “usou uma servidora pública contratada por ele, quando presidente do CNJ, para tocar um trabalho paralelo em sua empresa privada”.
Este redator não tem sobrinha nenhuma em Brasília, não conhece a moça, seus pais ou parentes — há apenas coincidência de sobrenome. Feita averiguação, o que jornalistas profissionais fazem sem dificuldade, constatou-se: é fato, a moça trabalhou no IDP até 2007 e quase 1 ano depois foi contratada no Conselho Nacional de Justiça. Não acumulou funções, não foi contratada pelo ministro e, é claro, não guarda nenhum parentesco com ninguém deste site.
O autor da lambança é Leandro Fortes, dono de um itinerário atípico na profissão. Ele foi da Aeronáutica no governo militar; na administração FHC era considerado aliado pelas hostes tucanas (quando trabalhou no jornal O Globo e na revista Época). Na era Lula foi trabalhar para o governo. Mas nem sempre se deu bem. Acabou demitido de O Globo e do jornal O Estado de S.Paulo “por inépcia”. Na Radiobrás respondeu ação por assédio moral. Nessa trajetória de adesão, CartaCapital veio a ser um desdobramento natural da carreira. Ali, seus talentos e suas características são valorizados e bem aproveitados para os propósitos da publicação.
(Leia a íntegra aqui.)
"A revista CartaCapital desta semana publicou metade de uma reportagem sobre processo judicial, já encerrado, que acusa de falcatruas o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. O texto da revista menciona este site.
A metade da reportagem que a revista ficou devendo aos leitores é a que deveria informar o lado da defesa no litígio. Textos apenas com acusação, sabem os profissionais do ramo, são tão autênticos quanto um jogo de futebol com um time só em campo ou uma luta de vale-tudo em que apenas um lutador sobe ao ringue: já se tem o resultado antes da peleja.
No trecho que fala desta publicação, o jornalista investigativo da revista, em meio a um amontoado de insinuações criminosas, diz que detalhe importante da trama é que uma especialista em informática e administração que trabalhou no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do ministro, “é sobrinha de Márcio Chaer, diretor do site Consultor Jurídico”. O desmazelo apontado seria o seguinte: Gilmar Mendes “usou uma servidora pública contratada por ele, quando presidente do CNJ, para tocar um trabalho paralelo em sua empresa privada”.
Este redator não tem sobrinha nenhuma em Brasília, não conhece a moça, seus pais ou parentes — há apenas coincidência de sobrenome. Feita averiguação, o que jornalistas profissionais fazem sem dificuldade, constatou-se: é fato, a moça trabalhou no IDP até 2007 e quase 1 ano depois foi contratada no Conselho Nacional de Justiça. Não acumulou funções, não foi contratada pelo ministro e, é claro, não guarda nenhum parentesco com ninguém deste site.
O autor da lambança é Leandro Fortes, dono de um itinerário atípico na profissão. Ele foi da Aeronáutica no governo militar; na administração FHC era considerado aliado pelas hostes tucanas (quando trabalhou no jornal O Globo e na revista Época). Na era Lula foi trabalhar para o governo. Mas nem sempre se deu bem. Acabou demitido de O Globo e do jornal O Estado de S.Paulo “por inépcia”. Na Radiobrás respondeu ação por assédio moral. Nessa trajetória de adesão, CartaCapital veio a ser um desdobramento natural da carreira. Ali, seus talentos e suas características são valorizados e bem aproveitados para os propósitos da publicação.
(Leia a íntegra aqui.)
PRESSA & BARRIGA
O considerado Luiz Fernando Perez, um dos melhores jornalistas do Brasil, amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, envia de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
“Depois de golear a língua (irritando tanta gente, como registrado na abertura da última edição do Jornal da ImprenÇa), a mídia acabou castigada pela pressa (veja abaixo a primeira manchete do portal de O Globo, substituída, minutos depois, quando o redator foi surpreendido pela imagem da TV, mostrando que o gol de Benzema não valeu), sem contar a 'barriga' de Mário Sérgio Conti.
Na coluna dele, publicada no mesmo dia pelo Globo e Folha, 'entrevistou' Felipe Scolari. O autor e os veículos só descobriram, cerca de uma hora depois da edição, que se tratava de um sósia do Felipão. O erro foi reconhecido na matéria reproduzida em terceiro lugar. E o Conti ainda comenta que 'não causou danos a ninguém'. A não ser, é claro, à credibilidade jornalística.”
(Avalie o show de barrigadas no Blogstraquis.)
“Depois de golear a língua (irritando tanta gente, como registrado na abertura da última edição do Jornal da ImprenÇa), a mídia acabou castigada pela pressa (veja abaixo a primeira manchete do portal de O Globo, substituída, minutos depois, quando o redator foi surpreendido pela imagem da TV, mostrando que o gol de Benzema não valeu), sem contar a 'barriga' de Mário Sérgio Conti.
Na coluna dele, publicada no mesmo dia pelo Globo e Folha, 'entrevistou' Felipe Scolari. O autor e os veículos só descobriram, cerca de uma hora depois da edição, que se tratava de um sósia do Felipão. O erro foi reconhecido na matéria reproduzida em terceiro lugar. E o Conti ainda comenta que 'não causou danos a ninguém'. A não ser, é claro, à credibilidade jornalística.”
(Avalie o show de barrigadas no Blogstraquis.)

Mensagem do considerado Alfredo Herkenhoff, diretamente do Rio:
“Tomo a liberdade de sugerir a aquisição de um exemplar do livro Jornal do Brasil - Memórias de um Secretário – Pautas e Fontes, que tem 430 páginas e belas fotos, com homenagens especiais a nomes que passaram pela redação daquele colosso da reportagem, nomes como Oldemário Touguinhó, Araújo Neto, José Gonçalves Fontes, Evandro Teixeira e Fernando Rabelo entre outros craques...
Confirmando o seu interesse, trocamos detalhes sobre depósito da graninha e endereço para a expedição do livro. Combinamos aqui mesmo por e-mail.”
(Entre em contato com o Alfredo: alfredoherkenhoff@gmail.com)
“Tomo a liberdade de sugerir a aquisição de um exemplar do livro Jornal do Brasil - Memórias de um Secretário – Pautas e Fontes, que tem 430 páginas e belas fotos, com homenagens especiais a nomes que passaram pela redação daquele colosso da reportagem, nomes como Oldemário Touguinhó, Araújo Neto, José Gonçalves Fontes, Evandro Teixeira e Fernando Rabelo entre outros craques...
Confirmando o seu interesse, trocamos detalhes sobre depósito da graninha e endereço para a expedição do livro. Combinamos aqui mesmo por e-mail.”
(Entre em contato com o Alfredo: alfredoherkenhoff@gmail.com)
PROSA DE POETA
O considerado Celso Japiassu, cujo fragmento de poema ilumina a coluna, escreve precioso blog no qual descreve as coisas do mundo a partir da cobertura onde vive em Copacabana. Entre tantas, abriga-se lá esta verdade:
“O idioma é o que dá identidade a um povo. Mais do que raça, religião, história ou crenças. É na linguagem que um povo se reconhece e os homens se vêem uns nos outros, expressam sua dor, esperanças e o desejo de estar no mundo. Fernando Pessoa disse que sua pátria era a língua portuguesa.”
(Leia mais aqui)
“O idioma é o que dá identidade a um povo. Mais do que raça, religião, história ou crenças. É na linguagem que um povo se reconhece e os homens se vêem uns nos outros, expressam sua dor, esperanças e o desejo de estar no mundo. Fernando Pessoa disse que sua pátria era a língua portuguesa.”
(Leia mais aqui)
COMENTÁRIOS
Na edição da semana passada deste Jornal da ImprenÇa, o considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal brasiliense e maior ombudsman da imprensa brasileira, apontou algumas impropriedades em texto de Correio Filatélico e preferiu não fazer comentários. Todavia, os diretores da revista pediram que os fizesse e nosso Mestre lhes enviou a seguinte resposta:
Como os senhores me responderam, pedindo meus comentários, aqui vão eles:
"Criada em 03-10-1953 pela Lei 2.004, que instituiu o monopólio estatal do petróleo, a Petrobrás recebeu homenagens especiais pelos seus 60 anos. Os Correios emitiram selo e carimbo personalizados em solenidade realizada em 30-10-2013, no Rio de Janeiro.
A cerimônia de lançamento foi conduzida pela vice-presidente de Negócios do Correio, Morgana Cristina Santos [e ainda], contou com a presença da presidente da Petrobrás, Maria da Graça Foster.
A razão social da Petrobrás, empresa estatal de economia mista, é Petróleo Brasileiro S.A. Trata-se de uma sociedade anônima de capital aberto, que opera em mais de 28 países. Sua atividade principal é a exploração, produção e refino de petróleo e gás, transporte, distribuição, comercialização dos produtos, além de exportação e importação de petróleo e derivados. Atua também na produção de biocombustíveis, fertilizantes e na geração de energia elétrica".
(O colunista roga ao sempre interessado leitor que compare o texto acima com o publicado na semana passada[AQUI] e acompanhe as razões do Mestre.)
E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.
Como os senhores me responderam, pedindo meus comentários, aqui vão eles:
"Criada em 03-10-1953 pela Lei 2.004, que instituiu o monopólio estatal do petróleo, a Petrobrás recebeu homenagens especiais pelos seus 60 anos. Os Correios emitiram selo e carimbo personalizados em solenidade realizada em 30-10-2013, no Rio de Janeiro.
A cerimônia de lançamento foi conduzida pela vice-presidente de Negócios do Correio, Morgana Cristina Santos [e ainda], contou com a presença da presidente da Petrobrás, Maria da Graça Foster.
A razão social da Petrobrás, empresa estatal de economia mista, é Petróleo Brasileiro S.A. Trata-se de uma sociedade anônima de capital aberto, que opera em mais de 28 países. Sua atividade principal é a exploração, produção e refino de petróleo e gás, transporte, distribuição, comercialização dos produtos, além de exportação e importação de petróleo e derivados. Atua também na produção de biocombustíveis, fertilizantes e na geração de energia elétrica".
(O colunista roga ao sempre interessado leitor que compare o texto acima com o publicado na semana passada[AQUI] e acompanhe as razões do Mestre.)
E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.
MÁRIO SÉRGIO

Deu na coluna do Ancelmo Gois:
"Atores da peça 'O Sósia', no Espaço Tom Jobim, farão sessão gratuita para o Bando Cultural da Rocinha."
Janistraquis, que tem amigos na 'comunidade', desde os tempos em que era conhecida apenas como 'favela', investigou e descobriu entre os interessados um intelectual paulistano parecidíssimo com Mário Sérgio Conti, aquele que entrevistou Felipão, prepara uma definitiva tradução de Marcel Proust e é também apelidado de Platini, grande craque da Seleção Francesa que venceu o Brasil na Copa de 1986.
"Atores da peça 'O Sósia', no Espaço Tom Jobim, farão sessão gratuita para o Bando Cultural da Rocinha."
Janistraquis, que tem amigos na 'comunidade', desde os tempos em que era conhecida apenas como 'favela', investigou e descobriu entre os interessados um intelectual paulistano parecidíssimo com Mário Sérgio Conti, aquele que entrevistou Felipão, prepara uma definitiva tradução de Marcel Proust e é também apelidado de Platini, grande craque da Seleção Francesa que venceu o Brasil na Copa de 1986.
FENÔMENO

A Copa está quase no fim e ninguém sabe ainda se o craque Mathieu Valbuena, da Seleção Francesa, é um homem muito pequeno ou o maior anão do mundo.
APITO RUIM

Ao escutar os comentários do juiz Paulo César de Oliveira nos jogos da Copa do Mundo pela Globo, Janistraquis chegou à seguinte conclusão:
"Agora já sabemos; nos campeonatos brasileiros, quando ele comete as besteiras em campo, não é por roubalheira nem incompetência; é que Paulo César é cego de nascença".
"Agora já sabemos; nos campeonatos brasileiros, quando ele comete as besteiras em campo, não é por roubalheira nem incompetência; é que Paulo César é cego de nascença".
POESIA PURA
Janistraquis já viu muitos pela vida afora, mas não se lembra de nenhum assim tão, digamos, poético, coberto de nuvens como o de
Juiz de Fora.
Juiz de Fora.
Titulão do jornal Tribuna de Minas postado sem pregas no Facebook:
NOTA DEZ

O considerado Deonísio da Silva, escritor do primeiríssimo time, professor universitário e mestre do idioma, do qual conhece todas as palavras, foi entrevistado na FLIXTV, com recorde de participação dos telespectadores desde 2008.
Temas instigantes, provocativos, coisas que não são ditas em outros meios, só numa TV pela internet. “Nota dez para os entrevistadores!”, festejou Deonísio.
Confira neste endereço.
Temas instigantes, provocativos, coisas que não são ditas em outros meios, só numa TV pela internet. “Nota dez para os entrevistadores!”, festejou Deonísio.
Confira neste endereço.
ERREI, SIM!

“IRADO REMETENTE – Da revista Domingo, que se homizia entre os cadernos do JB:
‘Num país como o nosso é uma ofença. Ofença à população miserável...’.
Como se tratava, porém, de carta de leitor, leitor mais histérico que dona de galeria de arte, Janistraquis ficou em dúvida: ‘É difícil saber se o redator enlouqueceu ou apenas sacaneou o irado remetente. (outubro de 1993)
‘Num país como o nosso é uma ofença. Ofença à população miserável...’.
Como se tratava, porém, de carta de leitor, leitor mais histérico que dona de galeria de arte, Janistraquis ficou em dúvida: ‘É difícil saber se o redator enlouqueceu ou apenas sacaneou o irado remetente. (outubro de 1993)
*************
SÁBADO, 21/06/2014
"Invejo a burrice, porque é
eterna."
(Nélson Rodrigues, torcedor do Fluminense.)
(Nélson Rodrigues, torcedor do Fluminense.)
A SELEÇÃO SEGUE AOS TRANCOS
E BARRANCOS, MAS A LÍNGUA PORTUGUESA
JÁ PERDEU A COPA.

Torcedores que, à paixão pelo futebol, acrescentam o bom
gosto de ler e colaborar sempre com o Jornal da ImprenÇa,
escrevem para deixar aqui o seguinte registro: a Seleção Brasileira pode até
ganhar a Copa, mas a língua portuguesa tem sido goleada pela ignorância qual o
time de Cristiano Ronaldo na partida contra a Alemanha
“Haja saco para agüentar repórteres, narradores e comentaristas a falar ‘por conta’ de minuto a minuto nas transmissões dos jogos!”, escreve Aristides Pires de Miranda, advogado paulistano e torcedor do Palmeiras.
“Simplesmente escoucearam para escanteio o tradicionalíssimo e corretíssimo ‘por causa’, como você e Janistraquis já estão carecas de denunciar.”
Outro leitor/colaborador, entre os mais de 40 que escreveram à coluna é Ernesto Rodriques Menezes, o qual se apresenta como ‘comerciante carioca e botafoguense’, e, como os demais, não suporta ‘por conta’ a substituir ‘por causa’; ele aproveita para também reclamar de outro lance:
“A palavra ‘companhia’ é sempre pronunciada ‘companía’, como se o H não existisse; aliás, quem adora dizer isso é o seu amigo Lucas Mendes quando se despede dos telespectadores do Manhattan Connection e agradece a nossa ‘companía’.”
Marilene Caldas, professora carioca que ‘morre de paixão pelo Fluminense’, garante: “Esses chamados ‘profissionais da imprensa’ não entendem nada de futebol, enrolam o torcedor em falações sem fim, e, quando a gente faz as contas, percebe que não disseram nada aproveitável.”
E quase todos os leitores/colaboradores da semana execraram narradores/comentaristas/repórteres por enfiarem os Estados Unidos num horroroso singular. Virou hábito, digamos, analfabetístico, dizer “o Estados Unidos”. Então, já que agora é assim, escutamos à exaustão “o Estados Unidos foi...”, “o Estados Unidos fez...”, e segue o desrespeito pela transmissão afora.
“Haja saco para agüentar repórteres, narradores e comentaristas a falar ‘por conta’ de minuto a minuto nas transmissões dos jogos!”, escreve Aristides Pires de Miranda, advogado paulistano e torcedor do Palmeiras.
“Simplesmente escoucearam para escanteio o tradicionalíssimo e corretíssimo ‘por causa’, como você e Janistraquis já estão carecas de denunciar.”
Outro leitor/colaborador, entre os mais de 40 que escreveram à coluna é Ernesto Rodriques Menezes, o qual se apresenta como ‘comerciante carioca e botafoguense’, e, como os demais, não suporta ‘por conta’ a substituir ‘por causa’; ele aproveita para também reclamar de outro lance:
“A palavra ‘companhia’ é sempre pronunciada ‘companía’, como se o H não existisse; aliás, quem adora dizer isso é o seu amigo Lucas Mendes quando se despede dos telespectadores do Manhattan Connection e agradece a nossa ‘companía’.”
Marilene Caldas, professora carioca que ‘morre de paixão pelo Fluminense’, garante: “Esses chamados ‘profissionais da imprensa’ não entendem nada de futebol, enrolam o torcedor em falações sem fim, e, quando a gente faz as contas, percebe que não disseram nada aproveitável.”
E quase todos os leitores/colaboradores da semana execraram narradores/comentaristas/repórteres por enfiarem os Estados Unidos num horroroso singular. Virou hábito, digamos, analfabetístico, dizer “o Estados Unidos”. Então, já que agora é assim, escutamos à exaustão “o Estados Unidos foi...”, “o Estados Unidos fez...”, e segue o desrespeito pela transmissão afora.
DESAFIOS
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, escritor dos melhores, químico aposentado da Petrobrás, maior ombudsman da imprensa brasileira, é também, como sabem todos, diretor de nossa sucursal em Brasília, edifício já decadente, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância geral enxergam-se as maldades praticadas contra o idioma.
Esta semana, o Mestre nos despachou o seguinte texto publicado na Revista Correio Filatélico (outubro a dezembro de 2013, página 15):
Petrobras: seis décadas de desafios.
“Fundada em 03/10/1953, a Petrobras ganhou homenagens especiais por seus 60 anos. Os Correios, por exemplo, [sic] emitiram selo e carimbo comemorativo [sic], em solenidade realizada em 30/10/2013, no Rio de Janeiro.
“A cerimônia de lançamento [sic] foi conduzida pela vice-presidente de Negócios dos Correios, Morgana Cristina Santos, e contou, ainda, [sic] com a presença da presidente da Petrobras, Graça Foster.
“Conhecida também [sic] como Petróleo Brasil S.A. [sic], a instituição é baseada no capital aberto, ou sociedade anônima [sic], e opera em mais de 28 países, no segmento de energia [sic]. Entre suas atividades principais estão a geração de energia elétrica [sic], exploração, produção e refino de petróleo e gás, produção de biocombustíveis, além do transporte e comercialização dos produtos.”
Nosso Mestre anexou esta frase e assinou:
“Creio que os comentários são dispensáveis.”
Roldão Simas Filho
Brasília, 16 de junho de 2014.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
Esta semana, o Mestre nos despachou o seguinte texto publicado na Revista Correio Filatélico (outubro a dezembro de 2013, página 15):
Petrobras: seis décadas de desafios.
“Fundada em 03/10/1953, a Petrobras ganhou homenagens especiais por seus 60 anos. Os Correios, por exemplo, [sic] emitiram selo e carimbo comemorativo [sic], em solenidade realizada em 30/10/2013, no Rio de Janeiro.
“A cerimônia de lançamento [sic] foi conduzida pela vice-presidente de Negócios dos Correios, Morgana Cristina Santos, e contou, ainda, [sic] com a presença da presidente da Petrobras, Graça Foster.
“Conhecida também [sic] como Petróleo Brasil S.A. [sic], a instituição é baseada no capital aberto, ou sociedade anônima [sic], e opera em mais de 28 países, no segmento de energia [sic]. Entre suas atividades principais estão a geração de energia elétrica [sic], exploração, produção e refino de petróleo e gás, produção de biocombustíveis, além do transporte e comercialização dos produtos.”
Nosso Mestre anexou esta frase e assinou:
“Creio que os comentários são dispensáveis.”
Roldão Simas Filho
Brasília, 16 de junho de 2014.
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
DEMOCRACIA

Extraído de mensagem enviada pelo considerado Berto Filho, blogueiro contumaz e uma das mais belas vozes do rádio e da TV:
“Li que o Gilberto Carvalho garantiu que Dilma não vai voltar atrás no abjeto decreto 8.243. O Legislativo que se dane.
Não creio que seja tão somente uma forma de vingança irracional ou de sublinhar a mágoa pelas vaias e xingamentos no Itaquerão.
Seria muito pouco para provocar tamanho ódio contra a prática da democracia do jeito republicano.”
(Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem e clique aqui para visitar o blog do Berto Filho.)
“Li que o Gilberto Carvalho garantiu que Dilma não vai voltar atrás no abjeto decreto 8.243. O Legislativo que se dane.
Não creio que seja tão somente uma forma de vingança irracional ou de sublinhar a mágoa pelas vaias e xingamentos no Itaquerão.
Seria muito pouco para provocar tamanho ódio contra a prática da democracia do jeito republicano.”
(Leia no Blogstraquis a íntegra da mensagem e clique aqui para visitar o blog do Berto Filho.)
WLADIR DUPONT

Mensagem do considerado Sílvio Lancellotti:
“Sobre o queridérrimo Dupont, registre uma homenagem, fato que pouquíssimas pessoas conhecem. Em 1974, ele protagonizou um filme, inscrito em um festival de Super-8, patrocinado pela então Fotoptica, do qual participei como jurado.
Era um filme de cinco, dez minutos, o tempo de ida e volta de um prelúdio de Chopin, isso mesmo, ida e volta -- a melodia seguia em frente e, de repente, retornava, maravilha tecnológica daqueles tempos. Dupont ganhou o prêmio de melhor ator. Fantástico, jamais me esquecerei...”
“Sobre o queridérrimo Dupont, registre uma homenagem, fato que pouquíssimas pessoas conhecem. Em 1974, ele protagonizou um filme, inscrito em um festival de Super-8, patrocinado pela então Fotoptica, do qual participei como jurado.
Era um filme de cinco, dez minutos, o tempo de ida e volta de um prelúdio de Chopin, isso mesmo, ida e volta -- a melodia seguia em frente e, de repente, retornava, maravilha tecnológica daqueles tempos. Dupont ganhou o prêmio de melhor ator. Fantástico, jamais me esquecerei...”
ROSA BRANCA

Deu no UOL Copa:
Contra a "cretinice" dos torcedores que xingaram a presidente Dilma Rousseff (PT) na abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, o ex-presidente Lula a presenteou com uma rosa branca, na noite desta sexta-feira (13), durante encontro do PT em Pernambuco(...) O ex-presidente definiu as vaias como "a maior vergonha que o país já viveu".
Janistraquis pede passagem para duas pequenas observações:
-- Lula é analfabeto e não sabe o significado de “cretinice”, embora seja, ele próprio, um cretino;
-- Protagonista da desonestidade do PT, Lula sabe perfeitamente qual foi “a maior vergonha que o país já viveu”, pelo menos até agora.
Contra a "cretinice" dos torcedores que xingaram a presidente Dilma Rousseff (PT) na abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, o ex-presidente Lula a presenteou com uma rosa branca, na noite desta sexta-feira (13), durante encontro do PT em Pernambuco(...) O ex-presidente definiu as vaias como "a maior vergonha que o país já viveu".
Janistraquis pede passagem para duas pequenas observações:
-- Lula é analfabeto e não sabe o significado de “cretinice”, embora seja, ele próprio, um cretino;
-- Protagonista da desonestidade do PT, Lula sabe perfeitamente qual foi “a maior vergonha que o país já viveu”, pelo menos até agora.
DE FALSIDADES

O considerado Rodrigo Constantino, economista, presidente do Instituto Liberal e apontado por esquerdistas como um dos maiores fascistas de todos os tempos, superior a Hitler, Mussolini, Reinaldo Azevedo e Olavo de Carvalho, escreveu na Veja:
"A mesma esquerda que faz um ensurdecedor silêncio quando Joaquim Barbosa é xingado de tudo que é coisa, retratado como escravo açoitado em blog que usa o nome da presidente, e até ameaçado de morte; que enaltece bailes funks cuja espantosa baixaria ocorre diante da presença de adolescentes, como se não houvesse problema algum; que aplaude vândalos mascarados que não respeitam a ordem ou a polícia; que justifica os crimes de invasão do MST com base na ‘justiça social’; que jamais cobrou investigação maior sobre a morte de Celso Daniel; que vibra com as paradas gays que praticam crimes de atentado ao pudor só porque é coisa de ‘minorias’; etc.; essa esquerda vem agora simular uma indignação moral com um palavrão em um estádio de futebol?
Essa turma cobra dos demais um padrão de comportamento que ela mesma ignora, não segue, rejeita. Isso é falsidade, hipocrisia, autoritarismo. O canalha que é acusado de ser canalha não se importa, mas ele mesmo pode acusar o outro, honesto, de ser canalha no menor deslize ético, como se fosse o bastião da moralidade. Haja canalhice em tal comportamento!"
"A mesma esquerda que faz um ensurdecedor silêncio quando Joaquim Barbosa é xingado de tudo que é coisa, retratado como escravo açoitado em blog que usa o nome da presidente, e até ameaçado de morte; que enaltece bailes funks cuja espantosa baixaria ocorre diante da presença de adolescentes, como se não houvesse problema algum; que aplaude vândalos mascarados que não respeitam a ordem ou a polícia; que justifica os crimes de invasão do MST com base na ‘justiça social’; que jamais cobrou investigação maior sobre a morte de Celso Daniel; que vibra com as paradas gays que praticam crimes de atentado ao pudor só porque é coisa de ‘minorias’; etc.; essa esquerda vem agora simular uma indignação moral com um palavrão em um estádio de futebol?
Essa turma cobra dos demais um padrão de comportamento que ela mesma ignora, não segue, rejeita. Isso é falsidade, hipocrisia, autoritarismo. O canalha que é acusado de ser canalha não se importa, mas ele mesmo pode acusar o outro, honesto, de ser canalha no menor deslize ético, como se fosse o bastião da moralidade. Haja canalhice em tal comportamento!"
IDÉIA DE JERICO

Hoje cidadão sofisticado, enólogo respeitado, professor honoris causa de inúmeras universidades pelo mundo afora, o citado Lula, ex-usuário de paus-de-arara e ex-presidente do Brasil, declarou na semana passada a uma platéia de blogueiros amigos:
“Nunca reclamamos de ir a pé (ao estádio). Vai a pé, vai descalço, vai de bicicleta, vai de jumento, vai de qualquer coisa. A gente está preocupado? Ah não, porque agora tem que ter metrô até dentro do estádio. Que babaquice que é essa?”.
Foi então que o programa Jovem Pan Morning Show da quarta-feira, 11, véspera do inicio da Copa, destacou seu repórter Victor LaRegina para cumprir o trajeto de algumas léguas tiranas no lombo de um jegue.
Leia detalhes deste pesadelo sertanejo/paulistano no texto publicado pelo Comunique-se.
“Nunca reclamamos de ir a pé (ao estádio). Vai a pé, vai descalço, vai de bicicleta, vai de jumento, vai de qualquer coisa. A gente está preocupado? Ah não, porque agora tem que ter metrô até dentro do estádio. Que babaquice que é essa?”.
Foi então que o programa Jovem Pan Morning Show da quarta-feira, 11, véspera do inicio da Copa, destacou seu repórter Victor LaRegina para cumprir o trajeto de algumas léguas tiranas no lombo de um jegue.
Leia detalhes deste pesadelo sertanejo/paulistano no texto publicado pelo Comunique-se.
NOTA DEZ
O considerado Augusto Nunes, profissional que dispensa apresentação, como se dizia na Era do Rádio, escreveu em seu blog a respeito do refrão com que a torcida homenageou a "presidenta" na abertura da Copa:
Lembrete às messalinas fantasiadas de vestais: Ruth Cardoso tinha 77 anos, filhos e netos quando foi insultada pelo dossiê criminoso forjado por Dilma Rousseff.
Encenado para disfarçar o nocaute sonoro sofrido por Dilma Rousseff no Itaquerão, o espetáculo da hipocrisia protagonizado pela seita lulopetista confirma o parecer do deputado paulista Duarte Nogueira: “Eles são incapazes capazes de tudo”.
Messalinas de longo curso capricham na pose de virgem profissional para ensinar que não se faz uma coisa dessas com alguém que, mais que presidente, é mulher, mãe, avó e quase setentona.
O comentarista Eduardo Henrique lembra que Ruth Cardoso tinha 77 anos, filhos e netos em 2008, quando foi vítima da infâmia tramada por Dilma, então chefe da Casa Civil, em parceria com a amiga e quadrilheira Erenice Guerra.
(Leia a íntegra aqui.)
Lembrete às messalinas fantasiadas de vestais: Ruth Cardoso tinha 77 anos, filhos e netos quando foi insultada pelo dossiê criminoso forjado por Dilma Rousseff.
Encenado para disfarçar o nocaute sonoro sofrido por Dilma Rousseff no Itaquerão, o espetáculo da hipocrisia protagonizado pela seita lulopetista confirma o parecer do deputado paulista Duarte Nogueira: “Eles são incapazes capazes de tudo”.
Messalinas de longo curso capricham na pose de virgem profissional para ensinar que não se faz uma coisa dessas com alguém que, mais que presidente, é mulher, mãe, avó e quase setentona.
O comentarista Eduardo Henrique lembra que Ruth Cardoso tinha 77 anos, filhos e netos em 2008, quando foi vítima da infâmia tramada por Dilma, então chefe da Casa Civil, em parceria com a amiga e quadrilheira Erenice Guerra.
(Leia a íntegra aqui.)
ERREI, SIM!

“TIRA-GOSTO – Janistraquis conservou em banho-maria este acepipe da coluna Bronca, um, digamos, tira-gosto do caderno Comida, da Folha:
‘Quase enchotadas do Pandoro Bar após a zero hora do dia 2, clientes que por isso não deixaram os 10% ainda tiveram que suportar a reação mal-humorada dos garçons’.
Meu assistente acha que a humilhação dos clientes foi completada pelo redator do jornal, ao enxotá-los com ch. (março de 1991)
‘Quase enchotadas do Pandoro Bar após a zero hora do dia 2, clientes que por isso não deixaram os 10% ainda tiveram que suportar a reação mal-humorada dos garçons’.
Meu assistente acha que a humilhação dos clientes foi completada pelo redator do jornal, ao enxotá-los com ch. (março de 1991)
**************
SÁBADO,14/06/2014
Vive nas caatingas do nordeste
Um tatu que não cava buraco.
Não consegue se esconder,
Do homem que o põe no saco.
(José Pereira dos Santos in O tatu mascote.
Leia a íntegra aqui.)
Um tatu que não cava buraco.
Não consegue se esconder,
Do homem que o põe no saco.
(José Pereira dos Santos in O tatu mascote.
Leia a íntegra aqui.)
LEMBRANÇAS DO MENINO QUE FEZ 8 ANOS NA COPA DE 1950
Brasil 3, Croácia 1. Tudo bem, o início foi bom, porém a
verdade é que na Copa de 1950 começamos muito melhor, com aqueles 4 a 0 no
México. Na pequena e alquebrada casa da Rua General Bento da Gama, 294, no
bairro da Torre, em João Pessoa, a emoção chegava pelo rádio, o que exigia
imaginação do ouvinte do poderoso Telefunken que meu pai havia instalado num
quartinho do quintal. Nesta Copa de agora, as imagens da TV não deixam ninguém
se iludir.
Eu ia fazer 8 anos em 4 de julho quando Ademir Menezes me deu antecipadamente (24/6) o primeiro de muitos presentes de aniversário. Aquilo era uma festa sem fim e mesmo o empate de 2 a 2 com a Suiça, no Pacaembu, foi festejado como mais uma vitória da Seleção invencível que humilharia a Suécia (7 a 1) e Espanha (6 a 1). No domingo, 16 de julho, o adversário era o desacreditado Uruguai, que havia passado com dificuldade por adversários goleados por mim, o aniversariante.
Eu era o apaixonado vascaíno da casa, a brigar sempre com os amigos flamenguistas; e jogava animadíssimas peladas no gramado da Praça da Independência, defronte ao canteiro de obras do futuro Pio X, colégio marista onde mais tarde prestei o exame de admissão ao ginásio. No dia do jogo final da Copa, fiquei com meu pai a escutar o Telefunken com as notícias da Seleção. Não me lembro de minha mãe, de meu irmão nem se a Rádio Nacional transmitiu o obrigatório programa dos domingos ao meio-dia, com Francisco Alves, o “Rei da Voz”. O país inteiro só pensava em futebol.
É claro que somente alguns anos depois da incrível, fantástica, extraordinária derrota para o Uruguai pude compreender o silêncio de meu pai, que, chave de fenda à mão, havia passado o jogo inteiro a fingir que consertava um aparelho qualquer. Era sua maneira de disfarçar a emoção/preocupação. E não era mesmo fácil a nenhum ouvinte acompanhar a transmissão em ondas curtas, o som a desaparecer de repente. No único gol do Brasil, início do segundo tempo, escutei os gritos da vizinhança e o espoucar dos foguetões e nada mais.
Depois de longo tempo de visível impaciência paterna e gritos de dois gols que não tinham sido nossos, recordo o velho a desligar o rádio e pronto. Então, fui até à calçada da rua enlameada e deserta. Não havia mais o alarido da vizinhança nem foguetes ou bombinhas de São João. Havíamos perdido a Copa.
(A propósito da tragédia, leia abaixo a Nota Dez.)
Eu ia fazer 8 anos em 4 de julho quando Ademir Menezes me deu antecipadamente (24/6) o primeiro de muitos presentes de aniversário. Aquilo era uma festa sem fim e mesmo o empate de 2 a 2 com a Suiça, no Pacaembu, foi festejado como mais uma vitória da Seleção invencível que humilharia a Suécia (7 a 1) e Espanha (6 a 1). No domingo, 16 de julho, o adversário era o desacreditado Uruguai, que havia passado com dificuldade por adversários goleados por mim, o aniversariante.
Eu era o apaixonado vascaíno da casa, a brigar sempre com os amigos flamenguistas; e jogava animadíssimas peladas no gramado da Praça da Independência, defronte ao canteiro de obras do futuro Pio X, colégio marista onde mais tarde prestei o exame de admissão ao ginásio. No dia do jogo final da Copa, fiquei com meu pai a escutar o Telefunken com as notícias da Seleção. Não me lembro de minha mãe, de meu irmão nem se a Rádio Nacional transmitiu o obrigatório programa dos domingos ao meio-dia, com Francisco Alves, o “Rei da Voz”. O país inteiro só pensava em futebol.
É claro que somente alguns anos depois da incrível, fantástica, extraordinária derrota para o Uruguai pude compreender o silêncio de meu pai, que, chave de fenda à mão, havia passado o jogo inteiro a fingir que consertava um aparelho qualquer. Era sua maneira de disfarçar a emoção/preocupação. E não era mesmo fácil a nenhum ouvinte acompanhar a transmissão em ondas curtas, o som a desaparecer de repente. No único gol do Brasil, início do segundo tempo, escutei os gritos da vizinhança e o espoucar dos foguetões e nada mais.
Depois de longo tempo de visível impaciência paterna e gritos de dois gols que não tinham sido nossos, recordo o velho a desligar o rádio e pronto. Então, fui até à calçada da rua enlameada e deserta. Não havia mais o alarido da vizinhança nem foguetes ou bombinhas de São João. Havíamos perdido a Copa.
(A propósito da tragédia, leia abaixo a Nota Dez.)
FALA DE ÍNDIO
Janistraquis, que é profissional educado, pediu para o
colunista omitir o nome de uma criatura que faz comentários das lutas de boxe
na TV paga, mas uma palavrinha é inevitável; afinal, o homem se enrola tanto
com o idioma, fala tanta besteira e ainda se confunde e se atrapalha com os
lutadores e os golpes clássicos da chamada “nobre arte” que meu assistente não
conseguiu mais se esquivar:
“O cara parece que aprendeu português com os pataxós ou os ianomâmis!”
“O cara parece que aprendeu português com os pataxós ou os ianomâmis!”
No YouTube: Pedrinho Mattar toca O
DESPERTAR DA MONTANHA, de Eduardo Solto. Assim mesmo, soLto...
EDUARDO DE QUÊ?
ERRAMOS DA FOLHA

PRIMEIRA PÁGINA (4.MAI) e SAÚDE (4.MAI, PÁG. C9)
Diferentemente do que dão a entender a manchete "No país, 76% se medicam
sem consultar especialistas" e a reportagem "Automedicação estimula
hiperdosagem", a porcentagem de pessoas que se automedica e que aumenta a
dose da medicação sem consultar um especialista se refere apenas ao total de
1.480 entrevistados pela pesquisa do ICTQ (Instituto de Pós-Graduação para
Profissionais do Mercado Farmacêutico). Os dados não podem ser generalizados
para o Brasil.
Janistraquis sentiu tanto alívio que nem precisou tomar seu comprimido diário de Rivotril:
“Ainda bem que ‘os dados não podem ser generalizados para o Brasil’; confesso que já estou de saco cheio com essa desinformação neurótica segundo a qual a ‘automedicação’ é uma desgraça para todos nós, alfabetizados ou não; ora, desgraça mesmo é o PT!”
Janistraquis sentiu tanto alívio que nem precisou tomar seu comprimido diário de Rivotril:
“Ainda bem que ‘os dados não podem ser generalizados para o Brasil’; confesso que já estou de saco cheio com essa desinformação neurótica segundo a qual a ‘automedicação’ é uma desgraça para todos nós, alfabetizados ou não; ora, desgraça mesmo é o PT!”
TRABALHO ESCRAVO...

Janistraquis não deseja mal a ninguém, mas, segundo informa
a considerada Nathalia Carvalho neste Comunique-se, a Câmara de
São Caetano do Sul, no ABC Paulista, está em busca de um jornalista:
"As funções deste profissional, que deve ter nível superior e conhecimentos em informática, vão desde elaborar boletins informativos a desenvolver media training e planejar a comunicação integrada. Para ele, que terá jornada de 44 horas semanais, o salário será de R$ R$ 1.949,85, bem abaixo do piso para a profissão no estado de São Paulo."
Meu assistente ousa dizer:
“Se aqui neste país não se sabe ainda o que significa trabalho escravo, a ‘oferta’ da Câmara de São Caetano bem que poderia merecer alguma atenção.”
Leia a íntegra aqui.
"As funções deste profissional, que deve ter nível superior e conhecimentos em informática, vão desde elaborar boletins informativos a desenvolver media training e planejar a comunicação integrada. Para ele, que terá jornada de 44 horas semanais, o salário será de R$ R$ 1.949,85, bem abaixo do piso para a profissão no estado de São Paulo."
Meu assistente ousa dizer:
“Se aqui neste país não se sabe ainda o que significa trabalho escravo, a ‘oferta’ da Câmara de São Caetano bem que poderia merecer alguma atenção.”
Leia a íntegra aqui.
WLADIR DUPONT

A péssima notícia chegou nesta mensagem:
"Sou filho do Wladir e com muita tristeza comunico o falecimento do meu pai no dia 2 de junho, em São Paulo. Abraços, Marcio.”
E foi assim, discretamente como sempre viveu, que se foi, aos 75 anos, o querido amigo Wladir Dupont, jornalista e escritor de primeiríssima, companheiro na Veja de 1980, onde exerceu o sacrificado cargo de correspondente da revista na Cidade do México. O filho Marcio contou:
“Ele teve um derrame na quinta passada e foi para o hospital, onde teve pneumonia e morreu na segunda-feira de tarde.”
Casado com Maria Guadalupe Caballero de Carranza, mexicana, deixa dois filhos: Marcio, designer de produto, e Iara Dupont, que herdou do pai o mesmo amor pela escrita e trabalhou como repórter na Cidade do México; hoje, é escritora e tradutora em São Paulo.
Foi sepultado com a camisa do Jabaquara, o clube do coração.
A última homenagem da família é o site que permanecerá no ar.
"Sou filho do Wladir e com muita tristeza comunico o falecimento do meu pai no dia 2 de junho, em São Paulo. Abraços, Marcio.”
E foi assim, discretamente como sempre viveu, que se foi, aos 75 anos, o querido amigo Wladir Dupont, jornalista e escritor de primeiríssima, companheiro na Veja de 1980, onde exerceu o sacrificado cargo de correspondente da revista na Cidade do México. O filho Marcio contou:
“Ele teve um derrame na quinta passada e foi para o hospital, onde teve pneumonia e morreu na segunda-feira de tarde.”
Casado com Maria Guadalupe Caballero de Carranza, mexicana, deixa dois filhos: Marcio, designer de produto, e Iara Dupont, que herdou do pai o mesmo amor pela escrita e trabalhou como repórter na Cidade do México; hoje, é escritora e tradutora em São Paulo.
Foi sepultado com a camisa do Jabaquara, o clube do coração.
A última homenagem da família é o site que permanecerá no ar.
COMPLETO/ACABADO

O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, escritor de
nomeada, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás
nos bons tempos da empresa e diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em
edifício da Era JK e de cujo varandão desbeiçado sobre o cenário da falsa
democracia enxerga-se o vaivém dos analfabetos, pois nosso Mestre despacha cá
para a sede esta gentil lição a respeito do que é COMPLETO e o que é ACABADO:
Nenhum dicionário da língua portuguesa consegue explicar adequadamente a diferença entre estas duas palavras.
Durante uma competição linguística em Lisboa recentemente e supostamente frequentada pelos melhores do mundo, Samdar Balgobin, um homem da Guiana, foi o vencedor convincente e acabou ovacionado por mais de 5 minutos.
A pergunta final foi a seguinte:
Como explicar a diferença entre COMPLETO e ACABADO de maneira fácil de entender ?
Eis a inteligentíssima resposta de Samdar Balgobin:
‘Ao casar com a mulher certa você está COMPLETO.
Ao casar com a mulher errada você está ACABADO.
E quando a mulher certa te flagra junto com a mulher errada, você está COMPLETAMENTE ACABADO !’
Balgobin ganhou uma viagem ao redor do mundo e uma caixa de Scotch de 25 anos.
Nenhum dicionário da língua portuguesa consegue explicar adequadamente a diferença entre estas duas palavras.
Durante uma competição linguística em Lisboa recentemente e supostamente frequentada pelos melhores do mundo, Samdar Balgobin, um homem da Guiana, foi o vencedor convincente e acabou ovacionado por mais de 5 minutos.
A pergunta final foi a seguinte:
Como explicar a diferença entre COMPLETO e ACABADO de maneira fácil de entender ?
Eis a inteligentíssima resposta de Samdar Balgobin:
‘Ao casar com a mulher certa você está COMPLETO.
Ao casar com a mulher errada você está ACABADO.
E quando a mulher certa te flagra junto com a mulher errada, você está COMPLETAMENTE ACABADO !’
Balgobin ganhou uma viagem ao redor do mundo e uma caixa de Scotch de 25 anos.
DILMA E O SELO

Jovem e talentoso cirurgião plástico, o considerado Paulo
Coutinho envia de sua clínica em Guaratinguetá esta mimosa historinha dos
tempos atuais:
Dilma queria um selo com sua foto para marcar o aniversário de governo. O Itamaraty achou boa a ideia e executou o projeto. Ela o aprovou e mandou a ECT fazer 10 milhões de selos, os quais deixaram-na radiante! Mas, em poucos dias, ficou furiosa ao ouvir reclamações generalizadas de que o selo não aderia aos envelopes.
Aí a “presidenta” imediatamente convocou os responsáveis pela confecção e emissão do selo com a sua imagem, ordenando que investigassem o assunto ri-go-ro-sa-men-te. Comissões pra lá, grupos, subgrupos e equipes aos montes pesquisaram as agências dos Correios de todo o país, ouviram usuários, balconistas, etc. e, finalmente, chegou a resposta sobre o que estava ocorrendo.
O relatório, de mais de mil páginas, entregue um mês depois, concluía: "Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que o povo está cuspindo do lado errado".
Dilma queria um selo com sua foto para marcar o aniversário de governo. O Itamaraty achou boa a ideia e executou o projeto. Ela o aprovou e mandou a ECT fazer 10 milhões de selos, os quais deixaram-na radiante! Mas, em poucos dias, ficou furiosa ao ouvir reclamações generalizadas de que o selo não aderia aos envelopes.
Aí a “presidenta” imediatamente convocou os responsáveis pela confecção e emissão do selo com a sua imagem, ordenando que investigassem o assunto ri-go-ro-sa-men-te. Comissões pra lá, grupos, subgrupos e equipes aos montes pesquisaram as agências dos Correios de todo o país, ouviram usuários, balconistas, etc. e, finalmente, chegou a resposta sobre o que estava ocorrendo.
O relatório, de mais de mil páginas, entregue um mês depois, concluía: "Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que o povo está cuspindo do lado errado".
GOLPE DE 2014

O considerado Fernão Lara Mesquita, um dos herdeiros do Estadão,
escreveu na Folha de S. Paulo sob o título ACORDA,
JORNALISTA! um artigo que deixou os petistas mais irritados do que siri
na lata, como se diz no Nordeste, pois abriga passagens como estas:
"Um golpe contra a democracia está em curso desde o último dia 26 de maio e a circunstância que o torna mais ameaçador do que nunca antes na história deste país é a atitude de avestruz que a imprensa tem mantido, deixando de alertar a população para a gravidade dessa agressão(...)
O decreto nº 8.243, assinado por Dilma Rousseff, que cria um ‘Sistema Nacional de Participação Social’, começa por decidir por todos nós que ‘sociedade civil’ deixa de ser o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto, segundo padrão universalmente consagrado de aferição da legitimidade desse processo, e passa a ser um grupo indefinido de ‘movimentos sociais’.
(...) Ciente de que tal amontoado de brutalidades jamais será aprovado pelo Legislativo, o PT está tratando de fazer com esse Poder o mesmo que fez com o Judiciário. Os juízes não dão as sentenças que queremos? Substituam-se os juízes por juízes ‘amigos’. Um Legislativo eleito pelo conjunto dos brasileiros jamais transformará essas 521 propostas em lei? Substituam-se os legisladores por ‘movimentos sociais’ amestrados sob a tutela da Presidência da República.”
Leia a íntegra no Vespeiro do Fernão.
"Um golpe contra a democracia está em curso desde o último dia 26 de maio e a circunstância que o torna mais ameaçador do que nunca antes na história deste país é a atitude de avestruz que a imprensa tem mantido, deixando de alertar a população para a gravidade dessa agressão(...)
O decreto nº 8.243, assinado por Dilma Rousseff, que cria um ‘Sistema Nacional de Participação Social’, começa por decidir por todos nós que ‘sociedade civil’ deixa de ser o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto, segundo padrão universalmente consagrado de aferição da legitimidade desse processo, e passa a ser um grupo indefinido de ‘movimentos sociais’.
(...) Ciente de que tal amontoado de brutalidades jamais será aprovado pelo Legislativo, o PT está tratando de fazer com esse Poder o mesmo que fez com o Judiciário. Os juízes não dão as sentenças que queremos? Substituam-se os juízes por juízes ‘amigos’. Um Legislativo eleito pelo conjunto dos brasileiros jamais transformará essas 521 propostas em lei? Substituam-se os legisladores por ‘movimentos sociais’ amestrados sob a tutela da Presidência da República.”
Leia a íntegra no Vespeiro do Fernão.
NOTA DEZ
O considerado Sérgio Augusto, maior jornalista cultural do
Brasil, escritor de precioso verbo e ensaísta de primeiro mundo, escreveu no Estadão
na semana passada, sob o título
AQUELA COPA DO MUNDO:
O Mundial a caminho nos remete fatalmente à Copa de 50, e a Copa de 50 me remete automaticamente ao jornalista e crítico de cinema Paulo Perdigão (1939-2006), seu mais apaixonado arqueólogo e exegeta.
Em sua crônica desta semana, Arnaldo Jabor referiu-se a essa paixão e ao livro por ela gerado, Anatomia de uma Derrota (L&PM), leitura indispensável para quem quiser reviver nos mínimos detalhes o que aconteceu no Maracanã na histórica tarde de 16 de julho de 1950 e entender o que a perda daquele Mundial significou para o nosso futebol, para o nosso complexo de vira-lata, e, por fim mas não por último, para a psique do autor.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
AQUELA COPA DO MUNDO:
O Mundial a caminho nos remete fatalmente à Copa de 50, e a Copa de 50 me remete automaticamente ao jornalista e crítico de cinema Paulo Perdigão (1939-2006), seu mais apaixonado arqueólogo e exegeta.
Em sua crônica desta semana, Arnaldo Jabor referiu-se a essa paixão e ao livro por ela gerado, Anatomia de uma Derrota (L&PM), leitura indispensável para quem quiser reviver nos mínimos detalhes o que aconteceu no Maracanã na histórica tarde de 16 de julho de 1950 e entender o que a perda daquele Mundial significou para o nosso futebol, para o nosso complexo de vira-lata, e, por fim mas não por último, para a psique do autor.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ERREI, SIM!

“AOS DISTRAÍDOS – Eu tentava ver alguma coisa na TV
Globo quando despertei com a voz do locutor a perguntar a uma gentil
senhorinha:
“Como você faz para comprar Marie Claire?”
Achei a pergunta um despropósito, mas Janistraquis ponderou:
“Acontece que deve ter muito distraído por aí que vai procurar a revista Marie Claire na farmácia, ou, talvez, no açougue...” (outubro de 1994)
“Como você faz para comprar Marie Claire?”
Achei a pergunta um despropósito, mas Janistraquis ponderou:
“Acontece que deve ter muito distraído por aí que vai procurar a revista Marie Claire na farmácia, ou, talvez, no açougue...” (outubro de 1994)
*************
SÁBADO, 07/06/2014
Um dia
ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim.
Vou andando, caminhando, caminhando;
me misturo rio ventre do mato, mordendo raízes.
Depois
faço puçanga de flor de tajá de lagoa
e mando chamar a Cobra Norato.
— Quero contar-te uma história:
Vamos passear naquelas ilhas decotadas?
Faz de conta que há luar.
(Raul Bopp in Cobra Norato; íntegra aqui.)
ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim.
Vou andando, caminhando, caminhando;
me misturo rio ventre do mato, mordendo raízes.
Depois
faço puçanga de flor de tajá de lagoa
e mando chamar a Cobra Norato.
— Quero contar-te uma história:
Vamos passear naquelas ilhas decotadas?
Faz de conta que há luar.
(Raul Bopp in Cobra Norato; íntegra aqui.)
'CHEF' SILVIO LANCELLOTTI:
ESTARÁ O COLUNISTA ENCANTADO
COM O TEMPERO DA DIREITA?

Já escrevemos aqui e alhures que uma das criaturas mais talentosas do Brasil é o considerado Silvio Lancellotti. Arquiteto de crande criatividade, ótimo texto, diagramador de linhas corretíssimas, especialista em óperas e MPB, pesquisador, historiador e comentarista de futebol, chef de cuisine conhecido de todos... e vai por aí afora.
Para nossa alegria, chegou à caixa postal mensagem do velho amigo e companheiro na Istoé dos anos 1970, da qual Janistraquis, encarregado do serviço, extraiu algumas linhas:
Não entendi a sua intenção de publicar o "link" para uma matéria obviamente irônica, sobre a patética marcha de um mínimo pugilo de idiotas e de cretinas que se diziam a favor de Jeová e da volta de um militar ao poder. Não passavam de trezentos fracassados, doidos por aparecerem na TV.
Ex-coroinha que sou, os tais loucos inclusive me ofenderam com a sua interpretação canastrônica do belo poema do "Pai Nosso".
E eu nem levaria aquela menininha de cabelos verde-amarelos a uma antiga matinê de Tom & Jerry. Seria expulsa pelo lanterninha.
Sinto-me, todavia, atônito e perplexo, meu fratello d'anima, como diria o Mino Carta, cuja "Carta Capital" produziu a reportagem, evidentemente crítica aos "tentativos revolucionários", por você divulgar a COISA, mais feia do que o Hulk do cinema, sem qualquer comentário.
(Crucial: nenhum desrespeito ao Hulk da seleção do Felipão, pois ambos e seus colegas merecem a minha calorosa torcida).
Ocorre que eu acompanho a sua engenhosa e divertida rispidez nos embates que trava, epistolarmente, contra o PT e os supostos "Petralhas". Em muitas ocasiões eu perfilho as suas teses. Atônito, perplexo e confuso, entretanto, eu não quero, pelamordedeus, considerar você um recém-refugiado nessa onda abominável que prega a volta ao negrume do passado. Já batalhamos, juntos, lembro, contra o que era cruel, espúrio e indecente.
Continuemos a lutar, sim, pela luz e pelo ar puro de um futuro que orgulhe nossos netos e bisnetos, os corinthianos e até os vascaínos.
(Tranqüilizo o considerado amigo, pois não estou “refugiado nessa onda abominável que prega a volta ao negrume do passado”. Somos, Janistraquis e eu, “democratas radicais”, e o Jornal da ImprenÇa apenas cultiva o salutar hábito de divulgar as curiosidades e idiossincrasias que percorrem a internet. E se a ironia da “marcha das mulheres” a comemorar os 50 anos do golpe foi assunto do Mestre Mino Carta em sua indispensável revista, teríamos, obrigatoriamente, de transcrever a mensagem do leitor Fernando Regato.)
Para nossa alegria, chegou à caixa postal mensagem do velho amigo e companheiro na Istoé dos anos 1970, da qual Janistraquis, encarregado do serviço, extraiu algumas linhas:
Não entendi a sua intenção de publicar o "link" para uma matéria obviamente irônica, sobre a patética marcha de um mínimo pugilo de idiotas e de cretinas que se diziam a favor de Jeová e da volta de um militar ao poder. Não passavam de trezentos fracassados, doidos por aparecerem na TV.
Ex-coroinha que sou, os tais loucos inclusive me ofenderam com a sua interpretação canastrônica do belo poema do "Pai Nosso".
E eu nem levaria aquela menininha de cabelos verde-amarelos a uma antiga matinê de Tom & Jerry. Seria expulsa pelo lanterninha.
Sinto-me, todavia, atônito e perplexo, meu fratello d'anima, como diria o Mino Carta, cuja "Carta Capital" produziu a reportagem, evidentemente crítica aos "tentativos revolucionários", por você divulgar a COISA, mais feia do que o Hulk do cinema, sem qualquer comentário.
(Crucial: nenhum desrespeito ao Hulk da seleção do Felipão, pois ambos e seus colegas merecem a minha calorosa torcida).
Ocorre que eu acompanho a sua engenhosa e divertida rispidez nos embates que trava, epistolarmente, contra o PT e os supostos "Petralhas". Em muitas ocasiões eu perfilho as suas teses. Atônito, perplexo e confuso, entretanto, eu não quero, pelamordedeus, considerar você um recém-refugiado nessa onda abominável que prega a volta ao negrume do passado. Já batalhamos, juntos, lembro, contra o que era cruel, espúrio e indecente.
Continuemos a lutar, sim, pela luz e pelo ar puro de um futuro que orgulhe nossos netos e bisnetos, os corinthianos e até os vascaínos.
(Tranqüilizo o considerado amigo, pois não estou “refugiado nessa onda abominável que prega a volta ao negrume do passado”. Somos, Janistraquis e eu, “democratas radicais”, e o Jornal da ImprenÇa apenas cultiva o salutar hábito de divulgar as curiosidades e idiossincrasias que percorrem a internet. E se a ironia da “marcha das mulheres” a comemorar os 50 anos do golpe foi assunto do Mestre Mino Carta em sua indispensável revista, teríamos, obrigatoriamente, de transcrever a mensagem do leitor Fernando Regato.)
A SUA E A DELE

Chamada no caderno Poder, da Folha:
Janot defende que Genoino
fique preso em sua casa
Janistraquis leu, releu, leu novamente, voltou a reler e explodiu:
"Com mil demônios!!! O que deu na cabeça do Janot para querer que Genoino fique preso na casa dele?!?!?!"
Janot defende que Genoino
fique preso em sua casa
Janistraquis leu, releu, leu novamente, voltou a reler e explodiu:
"Com mil demônios!!! O que deu na cabeça do Janot para querer que Genoino fique preso na casa dele?!?!?!"
VASCO! VASCO!

Jornalista, escritor de primeira linha, maior ombudsman
da imprensa brasileira, químico da Petrobrás no tempo em que esta era uma
empresa séria, o considerado Roldão Simas Filho é também, como sabem todos,
diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício da Era JK, de cujo
varandão desbeiçado sobre a ignorância é possível admirar a politicagem no
trote matinal pela abundante pastagem que circunda o Congresso. Pois o Mestre
aproveita o malote e despacha cá para a sede:
Acabei de ler e recomendo Nos Bastidores da Diplomacia, obra recente (2013) do embaixador aposentado Vasco Mariz, de 92 anos de idade, lúcido e ativo, editada pela Fundação Alexandre de Gusmão, vinculada ao Ministério de Relações Exteriores. Como adianta o título, ficamos sabendo como age o Itamaraty, em texto leve, exato, com muitas revelações e ... diplomático.
Entre os 21 capítulos, destacamos os de número 3 "Na Iugoslávia do Marechal Tito"; 8 e 9 "Brasil - Estados Unidos da América"; 15 e 16 "Missão na Terra Santa" e "Chipre. A Embaixada Cumulativa"; 17 "Embaixador no Peru" e 19 "Último Posto Diplomático: Embaixador na Alemanha Democrática".
O livro pode ser adquirido on line neste sítio . Informações também neste endereço eletrônico .
Acabei de ler e recomendo Nos Bastidores da Diplomacia, obra recente (2013) do embaixador aposentado Vasco Mariz, de 92 anos de idade, lúcido e ativo, editada pela Fundação Alexandre de Gusmão, vinculada ao Ministério de Relações Exteriores. Como adianta o título, ficamos sabendo como age o Itamaraty, em texto leve, exato, com muitas revelações e ... diplomático.
Entre os 21 capítulos, destacamos os de número 3 "Na Iugoslávia do Marechal Tito"; 8 e 9 "Brasil - Estados Unidos da América"; 15 e 16 "Missão na Terra Santa" e "Chipre. A Embaixada Cumulativa"; 17 "Embaixador no Peru" e 19 "Último Posto Diplomático: Embaixador na Alemanha Democrática".
O livro pode ser adquirido on line neste sítio . Informações também neste endereço eletrônico .
MANCHETE ERRADA
O considerado Ubirajara Moreira Jr., nosso "Bira de
Brasilia", titular do ataque deste Jornal da ImprenÇa,
antenadíssimo jornalista, envia de seu QG às margens do Lago Paranoá:
Título na capa da Tribuna do Norte, de Natal (RN), da 5ª feira, 5/6:
Após troca de tiros, polícia
mata suspeito de
tentar arrombar banco
Bira registra a seguinte (e procedente) observação:
“Se a polícia matou depois de trocar tiros com o suspeito, então é assassinato, e, neste caso, a manchete deveria ser outra.
Título na capa da Tribuna do Norte, de Natal (RN), da 5ª feira, 5/6:
Após troca de tiros, polícia
mata suspeito de
tentar arrombar banco
Bira registra a seguinte (e procedente) observação:
“Se a polícia matou depois de trocar tiros com o suspeito, então é assassinato, e, neste caso, a manchete deveria ser outra.
FÁBULA MODERNA

O considerado Orlando Barrozo, jornalista de escol, criador
e diretor da revista Home Theater, envia doce fábula moderna
acompanhada deste, digamos, desiderato:
"Como seria bom se o dinheiro pudesse circular à vontade, sem governo para cobrar impostos e espertinhos querendo levar vantagem...”
Leia no Blogstraquis a fábula da matemática interessante.
"Como seria bom se o dinheiro pudesse circular à vontade, sem governo para cobrar impostos e espertinhos querendo levar vantagem...”
Leia no Blogstraquis a fábula da matemática interessante.
PAPEL & OBRA

Do considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário
da imprensa brasileira, em sua coluna do Estado de Minas:
Ruminanças – “Todo o papel higiênico produzido no mundo é insuficiente para a obra do venezuelano Nicolás Maduro” (R. Manso Neto).
Ruminanças – “Todo o papel higiênico produzido no mundo é insuficiente para a obra do venezuelano Nicolás Maduro” (R. Manso Neto).
MILÍCIA DO PT?

Maior artista plástico do Brasil, o considerado José
Romualdo Quintão envia de seu ateliê em Belo Horizonte:
“O PCC tornou-se um poder paralelo no Brasil e já está sendo apoiado pelos black-blocs, como as Farcs na Colômbia; já se encontra em andamento a ‘milícia vermelha’ do PT, com a desmilitarização de nossa polícia. Aí será o caos. Deus salve o Brasil!”
Leia aqui a matéria publicada no Estadão.
“O PCC tornou-se um poder paralelo no Brasil e já está sendo apoiado pelos black-blocs, como as Farcs na Colômbia; já se encontra em andamento a ‘milícia vermelha’ do PT, com a desmilitarização de nossa polícia. Aí será o caos. Deus salve o Brasil!”
Leia aqui a matéria publicada no Estadão.
Deu na coluna do Flavio Ricco no UOL:
Globo começa planejar a
volta da Xuxa
Janistraquis nem precisou pensar muito:
"Tá na cara que 'começa planejar' não tem cabimento; o título precisa do artigo no lugar certo":
Globo começa a planejar
volta da Xuxa
Globo começa planejar a
volta da Xuxa
Janistraquis nem precisou pensar muito:
"Tá na cara que 'começa planejar' não tem cabimento; o título precisa do artigo no lugar certo":
Globo começa a planejar
volta da Xuxa
NONATO/NORATO
O considerado Alternativo, tão misterioso quanto competente
leitor/colaborador do Jornal da ImprenÇa, envia dalgum sítio
deste ou de outro mundo:
“O Uol criou uma nova cobra para o folclore amazônico. Como quem entende de cobras (do mato, bem entendido) e outros bichos é seu assistente Janistraquis, vou deixar o comentário por conta dele. (Vai aí um ‘por conta’ bem aplicado; pode ser de alguma serventia para algum vicioso redator.)”
O texto do Uol é este:
Folclore brasileiro
Cobra Nonato
nasceu como
Honorato e virou
lenda no Pará
Alternativo tem razão, meu assistente conhece as mais peçonhentas e até já foi picado por algumas delas, mas infelizmente passa longe dessa “Cobra Nonato”. Conhece, isto sim, Cobra Norato, personagem do folclore amazônico que virou badalado poema de Raul Bopp.
Clique neste endereço e saiba mais sobre a lenda.
“O Uol criou uma nova cobra para o folclore amazônico. Como quem entende de cobras (do mato, bem entendido) e outros bichos é seu assistente Janistraquis, vou deixar o comentário por conta dele. (Vai aí um ‘por conta’ bem aplicado; pode ser de alguma serventia para algum vicioso redator.)”
O texto do Uol é este:
Folclore brasileiro
Cobra Nonato
nasceu como
Honorato e virou
lenda no Pará
Alternativo tem razão, meu assistente conhece as mais peçonhentas e até já foi picado por algumas delas, mas infelizmente passa longe dessa “Cobra Nonato”. Conhece, isto sim, Cobra Norato, personagem do folclore amazônico que virou badalado poema de Raul Bopp.
Clique neste endereço e saiba mais sobre a lenda.
NOTA DEZ
INACREDITÁVEL

Ao ser perguntado sobre se o furto sofrido por um jornalista
francês em Ribeirão Preto exporia um problema de segurança, o inacreditável
ministro Gilberto Carvalho declarou, com alguma irritação:
"Tive dois assaltos na Europa. Nós não poderemos nos prender a pequenos incidentes que são corriqueiros em todos os países."
Janistraquis garante que turistas bocós costumam ser assaltados/roubados na Europa; ele mesmo tem alguns amigos que tiveram o bolso aliviado no metrô de Paris. Todavia, lembra ao inacreditável:
"Estamos a falar do Brasil, onde os brasileiros são atacados e mortos até nas portas de suas casas, nesses incidentes corriqueiros."
"Tive dois assaltos na Europa. Nós não poderemos nos prender a pequenos incidentes que são corriqueiros em todos os países."
Janistraquis garante que turistas bocós costumam ser assaltados/roubados na Europa; ele mesmo tem alguns amigos que tiveram o bolso aliviado no metrô de Paris. Todavia, lembra ao inacreditável:
"Estamos a falar do Brasil, onde os brasileiros são atacados e mortos até nas portas de suas casas, nesses incidentes corriqueiros."
PRÊMIO: MULHER.
O considerado Fausto Osoegawa, jornalista, economista,
advogado, envia de seu escritório no bairro da Liberdade, em São Paulo, cópia
do cupom de ousadíssima rifa criada pelos estudantes de Direito da Universidade
da Paraíba:
Comissão de Formatura DIREITO UNIPÊ 2014.2 promove
A RIFA DA FELICIDADE
Prêmio: Noite no motel UNION com uma acompanhante de LUXO, de sua escolha no site www.coelhinhas.com.br.
1 -- Acompanhante deverá ser (...) da cidade de João Pessoa, com o valor máximo de R$400,00;
2 -- Podendo o prêmio ser retirado em espécie com o valor total de R$600,00.
Valor: R$10,00
Data do sorteio: 30/06/2014
Fausto recordou os tempos de faculdade:
“Quando a gente queria comemorar alguma coisa, como a formatura, por exemplo, sorteava uma caixa de cerveja...”
E quem ficou curioso, basta clicar neste endereço.
Comissão de Formatura DIREITO UNIPÊ 2014.2 promove
A RIFA DA FELICIDADE
Prêmio: Noite no motel UNION com uma acompanhante de LUXO, de sua escolha no site www.coelhinhas.com.br.
1 -- Acompanhante deverá ser (...) da cidade de João Pessoa, com o valor máximo de R$400,00;
2 -- Podendo o prêmio ser retirado em espécie com o valor total de R$600,00.
Valor: R$10,00
Data do sorteio: 30/06/2014
Fausto recordou os tempos de faculdade:
“Quando a gente queria comemorar alguma coisa, como a formatura, por exemplo, sorteava uma caixa de cerveja...”
E quem ficou curioso, basta clicar neste endereço.

O considerado Deonísio da Silva, escritor/professor que
conhece todas as palavras do idioma e sabe juntá-las muito bem, recebeu do não
menos considerado Fernando Morais, jornalista e também escritor do primeiro
time, uma autêntica antologia dos “Erramos” da Folha. Trabalho de
fôlego, como se diz, e leitura indispensável a todos os que têm alguma coisa a
ver com a imprensa brasileira.
A ANTOLOGIA DO ERRAMOS está abrigada aqui.
A ANTOLOGIA DO ERRAMOS está abrigada aqui.
ERREI, SIM!

“GATO PRETO -- Depois de examinar a revista Elle
com a lupa que ganhou de presente do doutor Romeu Tuma, Janistraquis abriu
largo e debochado sorriso:
“Arrá!”, gritou o desalmado. “Se vocês não sabem a diferença entre gato e cachorro, coitadas da sianinha e da passamanaria...”
Tentei atribuir a responsabilidade pelo infausto acontecimento a um repórter ou redator, como costumam fazer os chefes-de-redação que se prezam, porém fui obrigado a reconhecer minha culpa na publicação desta legenda:
‘(...) Nada como curtir, com a mulher Isabelle e o fiel cachorro Totó, os momentos de descanso no living(...)’
O ‘fiel cachorro Totó’, suavemente encostado à poltrona, me observava com olhos severos – era um tremendo gato. Preto!” (setembro de 1991)
“Arrá!”, gritou o desalmado. “Se vocês não sabem a diferença entre gato e cachorro, coitadas da sianinha e da passamanaria...”
Tentei atribuir a responsabilidade pelo infausto acontecimento a um repórter ou redator, como costumam fazer os chefes-de-redação que se prezam, porém fui obrigado a reconhecer minha culpa na publicação desta legenda:
‘(...) Nada como curtir, com a mulher Isabelle e o fiel cachorro Totó, os momentos de descanso no living(...)’
O ‘fiel cachorro Totó’, suavemente encostado à poltrona, me observava com olhos severos – era um tremendo gato. Preto!” (setembro de 1991)
*************
SÁBADO, 31/05/2014
Lá na capital da
Paraíba
essa história ouvi cantada
que vai sendo conhecida
e pouco a pouco desatada
na presidência do Brasil
a mais longa trapalhada.
Uma se achava rainha
mas com andar de campônio
outro o rei da cachaça
aumentando o patrimônio
os dois ganharam o poder
num trato com o demônio!
(Pedro Silva, poeta paraibano, no cordel
"O casamento de Lula e Dilma no Inferno".
Leia a íntegra aqui.)
essa história ouvi cantada
que vai sendo conhecida
e pouco a pouco desatada
na presidência do Brasil
a mais longa trapalhada.
Uma se achava rainha
mas com andar de campônio
outro o rei da cachaça
aumentando o patrimônio
os dois ganharam o poder
num trato com o demônio!
(Pedro Silva, poeta paraibano, no cordel
"O casamento de Lula e Dilma no Inferno".
Leia a íntegra aqui.)
HÉLIO PÓLVORA E DEONÍSIO DA SILVA
JUNTOS NA LUTA CONTRA
A BURRICE ANTIMACHADIANA

O considerado AntonioTorres, escritor de primeiríssima,
jornalista, publicitário, membro da Academia Brasileira de Letras e amigo há
meio século, envia a CARTA A MACHADO, que o também jornalista e
escritor Hélio Pólvora escreveu em desagravo ao Mestre ameaçado de ser
reescrito ou copidescado por uma criatura de sesquipedal arrogância e idêntica
ignoração.
Escrevi “copidescado” aí em cima porque quando cheguei ao Jornal do Brasil, em 1964, todos falavam do fenômeno que fora Hélio Pólvora no célebre copidesque do jornal. “O cara pegava um calhamaço, lia de cabo a rabo, e, em seguida, como se tivesse decorado o texto, escrevia um resumo perfeito e ainda acrescentava chamada para a primeira página”, contou-me certa vez o amigo e companheiro de JB, Joaquim Campelo.
Depreende-se que, se algum manipulador de textos alheios poderia aventurar-se pela Rua de Matacavalos e copidescar Machado, este seria Hélio Pólvora, autor, entre outros e preciosos escritos, do livro de contos Os Galos da Aurora, de 1958. Todavia, o “Rei do Copy do JB” não cometeria tal deselegância que mais parece crime hediondo.
(Leia no Blogstraquis a CARTA A MACHADO)
*********************************************
Leia também (aqui) o artigo do considerado Deonísio da Silva n'O Globo, intitulado MACHADO DE ITARARÉ, BARÃO DE ASSIS. O professor inicia o texto assim:
“Quando junho vier, antes de outubro chegar, milhões de leitores serão enganados por um falso Machado de Assis.
É que serão distribuídos seiscentos mil exemplares (600.000; você não leu errado!) de uma edição falsificada de “O alienista”, uma história de loucos, isto é, de médico e louco, dos quais todos nós temos um pouco, mas não na dose a ser administrada ao distinto público nas próximas semanas.”
Escrevi “copidescado” aí em cima porque quando cheguei ao Jornal do Brasil, em 1964, todos falavam do fenômeno que fora Hélio Pólvora no célebre copidesque do jornal. “O cara pegava um calhamaço, lia de cabo a rabo, e, em seguida, como se tivesse decorado o texto, escrevia um resumo perfeito e ainda acrescentava chamada para a primeira página”, contou-me certa vez o amigo e companheiro de JB, Joaquim Campelo.
Depreende-se que, se algum manipulador de textos alheios poderia aventurar-se pela Rua de Matacavalos e copidescar Machado, este seria Hélio Pólvora, autor, entre outros e preciosos escritos, do livro de contos Os Galos da Aurora, de 1958. Todavia, o “Rei do Copy do JB” não cometeria tal deselegância que mais parece crime hediondo.
(Leia no Blogstraquis a CARTA A MACHADO)
*********************************************
Leia também (aqui) o artigo do considerado Deonísio da Silva n'O Globo, intitulado MACHADO DE ITARARÉ, BARÃO DE ASSIS. O professor inicia o texto assim:
“Quando junho vier, antes de outubro chegar, milhões de leitores serão enganados por um falso Machado de Assis.
É que serão distribuídos seiscentos mil exemplares (600.000; você não leu errado!) de uma edição falsificada de “O alienista”, uma história de loucos, isto é, de médico e louco, dos quais todos nós temos um pouco, mas não na dose a ser administrada ao distinto público nas próximas semanas.”
PLACENTA DE CAVALO

O considerado Massimo Echeverría, raríssimo jornalista
capaz de viver de freelance em São Paulo, envia a primeira página do
Esporte da Folha com a
seguinte informação do enviado a Lisboa, ao comentar o jogo entre Real e
Atlético de Madri:
"(...) O brasileiro Diego Costa, convocado pela seleção da Espanha, começou a partida pelo Atlético, depois de tratamento polêmico na Sérvia com placenta de cavalo para curar lesão na coxa. Durou só nove minutos em campo.”
Perplexo, Massimo comentou:
“Tratamento polêmico? Bota polêmico nisso, pois cavalo não tem placenta; quem tem placenta é a égua!!!”
"(...) O brasileiro Diego Costa, convocado pela seleção da Espanha, começou a partida pelo Atlético, depois de tratamento polêmico na Sérvia com placenta de cavalo para curar lesão na coxa. Durou só nove minutos em campo.”
Perplexo, Massimo comentou:
“Tratamento polêmico? Bota polêmico nisso, pois cavalo não tem placenta; quem tem placenta é a égua!!!”
CHÁ PARA TODOS

Do considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário
da imprensa brasileira, em sua coluna do Estado de Minas:
Chá de bebê (...) São fraldas, roupinhas, mamadeiras e outros mimos úteis para gestantes que não nadam em ouro, isto é, a esmagadora maioria das brasileiras prestes a parir.
Por culpa do palavrão, há implicância social e midiática com o verbo parir, perfeitamente legítimo, em nosso idioma desde o século XIII.
Outros chás conhecidos são o de sumiço (deixar de comparecer a lugar que se frequentava com regularidade), de cadeira (esperar muito tempo), de alecrim (espancamento), de bico (pontapé nas nádegas) e o velho chá dançante, que não se usa mais.
Chá de bebê (...) São fraldas, roupinhas, mamadeiras e outros mimos úteis para gestantes que não nadam em ouro, isto é, a esmagadora maioria das brasileiras prestes a parir.
Por culpa do palavrão, há implicância social e midiática com o verbo parir, perfeitamente legítimo, em nosso idioma desde o século XIII.
Outros chás conhecidos são o de sumiço (deixar de comparecer a lugar que se frequentava com regularidade), de cadeira (esperar muito tempo), de alecrim (espancamento), de bico (pontapé nas nádegas) e o velho chá dançante, que não se usa mais.
MARCHA PROIBIDA
O considerado Fernando Regato, implantodontista em
Guaratinguetá, envia de sua clínica:
A mídia não mostrou isso, foi cortado.
Olha só o Viaduto do Chá, Av. Paulista, etc....
A mídia não mostrou isso, foi cortado.
Olha só o Viaduto do Chá, Av. Paulista, etc....
O considerado Carlinhos Brickmann escreveu em sua
sempre elogiada coluna:
“A estranha operação da Refinaria de Pasadena, se tudo o que se fala estiver correto, deu prejuízo de pouco mais de um bilhão de dólares. Coisa pequena: o Fundo Soberano do Brasil é mais caprichado, custou muito mais caro.
Fundo Soberano é um fundo de investimentos controlado por Governos nacionais, para aplicar em países estrangeiros. Seu objetivo é aproveitar sobras de recursos e, com os rendimentos, garantir projetos futuros. A Noruega, por exemplo, criou um Fundo Soberano para aplicar a renda do petróleo, com o objetivo de fortalecer a Previdência Social (com o envelhecimento da população, há mais gente para receber e menos para pagar) e garantir a prosperidade do país quando não houver mais rendimentos das jazidas petrolíferas do Mar do Norte.
O Brasil criou nosso Fundo Soberano em 2008, quando começou a crise da bolha imobiliária americana. Objetivo declarado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega: financiar empresas brasileiras que investissem no Exterior. E como foi usado até agora?
Um bom exemplo: o Fundo Soberano do Brasil comprou R$ 12 bilhões em ações da Petrobras. Pagou R$ 29,65 pelas ações ordinárias, com direito a voto, e R$ 26,30 pelas preferenciais, sem direito a voto. As ações despencaram - azares de mercado. Mas, no momento em que atingiram seu nível mais baixo, dois anos depois, o Fundo Soberano vendeu tudo. Comprou na alta, vendeu na baixa e perdeu R$ 4,5 bilhões. Do seu, do meu, do nosso dinheiro.
É prejuízo de uns dois bilhões de dólares. De deixar Pasadena com vergonha.”
sempre elogiada coluna:
“A estranha operação da Refinaria de Pasadena, se tudo o que se fala estiver correto, deu prejuízo de pouco mais de um bilhão de dólares. Coisa pequena: o Fundo Soberano do Brasil é mais caprichado, custou muito mais caro.
Fundo Soberano é um fundo de investimentos controlado por Governos nacionais, para aplicar em países estrangeiros. Seu objetivo é aproveitar sobras de recursos e, com os rendimentos, garantir projetos futuros. A Noruega, por exemplo, criou um Fundo Soberano para aplicar a renda do petróleo, com o objetivo de fortalecer a Previdência Social (com o envelhecimento da população, há mais gente para receber e menos para pagar) e garantir a prosperidade do país quando não houver mais rendimentos das jazidas petrolíferas do Mar do Norte.
O Brasil criou nosso Fundo Soberano em 2008, quando começou a crise da bolha imobiliária americana. Objetivo declarado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega: financiar empresas brasileiras que investissem no Exterior. E como foi usado até agora?
Um bom exemplo: o Fundo Soberano do Brasil comprou R$ 12 bilhões em ações da Petrobras. Pagou R$ 29,65 pelas ações ordinárias, com direito a voto, e R$ 26,30 pelas preferenciais, sem direito a voto. As ações despencaram - azares de mercado. Mas, no momento em que atingiram seu nível mais baixo, dois anos depois, o Fundo Soberano vendeu tudo. Comprou na alta, vendeu na baixa e perdeu R$ 4,5 bilhões. Do seu, do meu, do nosso dinheiro.
É prejuízo de uns dois bilhões de dólares. De deixar Pasadena com vergonha.”
DOIS MORTOS?

Jornalista de altíssimo nível, o considerado
Ubirajara Moreira Júnior, nosso “Bira de Brasília”, despacha de seu
refúgio às margens do Lago Paranoá:
Muito me constrange iniciar a semana importunando nosso também prezado Janis, mas acho que ele é a pessoa mais recomendável para tirar lacerante dúvida implantada no meu cérebro pelo seguinte título, encravado na primeira página do Jornal da Manhã de Uberaba (MG):
Acidente na BR-050 deixa um morto e outro gravemente ferido
A pergunta é: São dois mortos? um mortinho mesmo e o outro, além de morto, gravemente ferido? É isso mesmo????
(Janistraquis acha a pergunta tão difícil quanto as que o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não costuma responder, mas prometeu estudar o assunto.)
Muito me constrange iniciar a semana importunando nosso também prezado Janis, mas acho que ele é a pessoa mais recomendável para tirar lacerante dúvida implantada no meu cérebro pelo seguinte título, encravado na primeira página do Jornal da Manhã de Uberaba (MG):
Acidente na BR-050 deixa um morto e outro gravemente ferido
A pergunta é: São dois mortos? um mortinho mesmo e o outro, além de morto, gravemente ferido? É isso mesmo????
(Janistraquis acha a pergunta tão difícil quanto as que o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não costuma responder, mas prometeu estudar o assunto.)
ANTES DE MORRER

Do mesmo Ubirajara Moreira Júnior, que todos os dias também
passa os olhos pelo site de Zero Hora e chegou à conclusão de que os redatores estão se especializando
em títulos, digamos, deveras complicados.
“Veja o exemplo emocionante da edição de hoje (22/5):
Antes de morrer, pai grava mensagem para se despedir da filha.
Para mim, emocionante seria gravar a despedida depois de morrer..."
“Veja o exemplo emocionante da edição de hoje (22/5):
Antes de morrer, pai grava mensagem para se despedir da filha.
Para mim, emocionante seria gravar a despedida depois de morrer..."
ESTADO MÍNIMO

O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, escritor de
nomeada, maior ombudsman da imprensa brasileira, químico da Petrobrás
dos primeiros e honestos tempos, diretor de nossa sucursal no DF, instalada em
edifício de cujo varandão desbeiçado sobre a falta de respeito é possível
enxergar as fedegosas entranhas do Poder, pois o Mestre nos envia o seguinte
texto:
“A edição dominical do principal jornal da capital federal publicou texto, na página de Opinião, no qual o autor propõe a adoção do ‘Estado mínimo’ como solução para a ocorrência de corrupção que afeta não só o Governo quanto as empresas estatais.
E o renomado articulista aponta, como modelo de lisura, os EUA, afirmando que ‘nos EUA, a mais poderosa economia do mundo, o Estado não é dono de uma empresa sequer nem tem ‘administração indireta’, prova acabada da superioridade das economias baseadas na livre iniciativa.
Só para esclarecer, cabe lembrar que, ao contrário, nos EUA o Estado é proprietário de diversas agências governamentais e empresas, tais como a NASA (National Aeronautics and Space Administration); a TVA (Tennesee Valley Authority) principal detentora de usinas hidrelétricas, nucleares e térmicas no país, além de outras federais geradoras de eletricidade, como a Bonneville Power Administration, no rio Colúmbia, no Noroeste dos EUA; a AMTRAK: empresa de transporte ferroviário de passageiros em trens convencionais (deficitária crônica); aeroportos; portos etc.
Ou seja, o remédio não é esse. Se o rebanho bovino está infestado de carrapatos, a solução não é vendê-lo para o matadouro.”
“A edição dominical do principal jornal da capital federal publicou texto, na página de Opinião, no qual o autor propõe a adoção do ‘Estado mínimo’ como solução para a ocorrência de corrupção que afeta não só o Governo quanto as empresas estatais.
E o renomado articulista aponta, como modelo de lisura, os EUA, afirmando que ‘nos EUA, a mais poderosa economia do mundo, o Estado não é dono de uma empresa sequer nem tem ‘administração indireta’, prova acabada da superioridade das economias baseadas na livre iniciativa.
Só para esclarecer, cabe lembrar que, ao contrário, nos EUA o Estado é proprietário de diversas agências governamentais e empresas, tais como a NASA (National Aeronautics and Space Administration); a TVA (Tennesee Valley Authority) principal detentora de usinas hidrelétricas, nucleares e térmicas no país, além de outras federais geradoras de eletricidade, como a Bonneville Power Administration, no rio Colúmbia, no Noroeste dos EUA; a AMTRAK: empresa de transporte ferroviário de passageiros em trens convencionais (deficitária crônica); aeroportos; portos etc.
Ou seja, o remédio não é esse. Se o rebanho bovino está infestado de carrapatos, a solução não é vendê-lo para o matadouro.”
DIA DE QUÊ?!?!?!

O mesmo Roldão descobriu no mesmo Correio Braziliense, em página do caderno SUPER!, a existência de
um "Dia das Bandeiras", comemorado em
30 de maio. O Mestre tomou um susto:
“Surpresa!!! Só conheço o DIA DA BANDEIRA, que é comemorado em 19 de novembro.”
“Surpresa!!! Só conheço o DIA DA BANDEIRA, que é comemorado em 19 de novembro.”
NOTA DEZ
A considerada Anna Maria Ribeiro, uma das maiores cronistas
do Brasil e que tanto nos encantou neste Jornal da ImprenÇa,
envia de seu ateliê carioca do Bairro Peixoto este vídeo com o jornalista e
historiador Laurentino Gomes, autor dos livros 1808, 1822
e 1889.
“São 25 minutos que valem muito a pena, pois nos levam à reflexão”, escreve Anna Maria; “trata-se de uma aula de história, um retrato do Brasil, uma entrevista sobre o tecido social e a identidade política do povo brasileiro numa perspectiva histórica.”
“São 25 minutos que valem muito a pena, pois nos levam à reflexão”, escreve Anna Maria; “trata-se de uma aula de história, um retrato do Brasil, uma entrevista sobre o tecido social e a identidade política do povo brasileiro numa perspectiva histórica.”
ERREI, SIM!

“MANCHETE QUE DÓI – Título do editorial do Caderno de
Propaganda & Marketing, encartado às terças-feiras na Folha da Tarde,
de São Paulo:
CHUTANDO OS OVOS
Janistraquis estranhou:
“Essa é a chamada ‘manchete que dói’, né mesmo?” (junho de 1995)
CHUTANDO OS OVOS
Janistraquis estranhou:
“Essa é a chamada ‘manchete que dói’, né mesmo?” (junho de 1995)
*************
SÁBADO, 24/05/2014
A palavra não diante
do sim multiplicado
acovarda-se no escuro, exaure seu sentido,
dirige-se ao fundo de um abismo
onde insetos se aproximam da alma dos vencidos.
Idas e voltas sob o sol do meio-dia
e a noite plena conspurca a palidez
de uma dor só na madrugada fria.
Separam-se as luzes, opacidade das águas,
elas negras de ventos e a vontade
de dizer algo mais que inquietude.
Noites como dias de tez enegrecida
e o pensamento de outrora - palavra sem sentido
na fala de um velho emudecido,
pássaro cansado de lirismo.
(Celso Japiassu in O não, o sim.)
acovarda-se no escuro, exaure seu sentido,
dirige-se ao fundo de um abismo
onde insetos se aproximam da alma dos vencidos.
Idas e voltas sob o sol do meio-dia
e a noite plena conspurca a palidez
de uma dor só na madrugada fria.
Separam-se as luzes, opacidade das águas,
elas negras de ventos e a vontade
de dizer algo mais que inquietude.
Noites como dias de tez enegrecida
e o pensamento de outrora - palavra sem sentido
na fala de um velho emudecido,
pássaro cansado de lirismo.
(Celso Japiassu in O não, o sim.)
PREFEITOS QUE MARCHAM PARA BRASÍLIA OCUPAM O TEMPO ENFIADOS NA SACANAGEM
O considerado Ubirajara Moreira Jr., nosso "Bira de
Brasília", despacha de seu QG às margens do Lago Paranoá:
"Comendo" com a grana dos meus impostos... sacanagem!, escreve ele ao apresentar esta reportagem do Último Segundo:
Marcha dos Prefeitos
alimenta mercado
do sexo em Brasília
Garotas de programa chegam a se deslocar de outras cidades para atender à demanda; prefeitos pagam até R$ 1 mil por um programa e R$ 500 por uma garrafa de uísque 8 anos
A 17ª Marcha dos Prefeitos movimentou de forma anormal não apenas os corredores do Congresso Nacional e o trânsito na Esplanada dos Ministérios.
Outro círculo também se preparou para absorver a movimentação dos prefeitos que vieram do Brasil todo para o encontro. Prostitutas que fazem ponto nas boates mais conhecidas da capital federal também se prepararam para o trabalho extra.
Além dos chefes dos executivos municipais, contribuem com a prosperidade do mercado de sexo nos três de dias do evento assessores e vereadores.
Leia a íntegra da sacanagem aqui.
"Comendo" com a grana dos meus impostos... sacanagem!, escreve ele ao apresentar esta reportagem do Último Segundo:
Marcha dos Prefeitos
alimenta mercado
do sexo em Brasília
Garotas de programa chegam a se deslocar de outras cidades para atender à demanda; prefeitos pagam até R$ 1 mil por um programa e R$ 500 por uma garrafa de uísque 8 anos
A 17ª Marcha dos Prefeitos movimentou de forma anormal não apenas os corredores do Congresso Nacional e o trânsito na Esplanada dos Ministérios.
Outro círculo também se preparou para absorver a movimentação dos prefeitos que vieram do Brasil todo para o encontro. Prostitutas que fazem ponto nas boates mais conhecidas da capital federal também se prepararam para o trabalho extra.
Além dos chefes dos executivos municipais, contribuem com a prosperidade do mercado de sexo nos três de dias do evento assessores e vereadores.
Leia a íntegra da sacanagem aqui.
O QUE FALTA

O mesmo “Bira de Brasília” aproveita o malote para incluir
também uma dúvida que o assaltou ao abrir o site de Zero Hora e
ler o titulão:
CEEE é multada em
R$ 5,7 milhões
por falta de luz durante o verão
Bira escreveu:
“Pergunto ao Janis: a multa não deveria ser por falta de energia, uma vez que é o que a empresa fornece, e não luz?”
Janistraquis, que está sempre com o candeeiro à mão porque aqui no sítio a escuridão nos persegue, responde: “O jornal preferiu utilizar a linguagem popular, ó Bira; é que, para toda a torcida brasileira, quando falta energia bota-se a culpa na luz...”
CEEE é multada em
R$ 5,7 milhões
por falta de luz durante o verão
Bira escreveu:
“Pergunto ao Janis: a multa não deveria ser por falta de energia, uma vez que é o que a empresa fornece, e não luz?”
Janistraquis, que está sempre com o candeeiro à mão porque aqui no sítio a escuridão nos persegue, responde: “O jornal preferiu utilizar a linguagem popular, ó Bira; é que, para toda a torcida brasileira, quando falta energia bota-se a culpa na luz...”
SEGREDOS DA
A considerada Marcia Lobo, jornalista de talento e formosura, leu o titulinho no alto da página de esportes d'O Globo (DIEGO COSTA VOLTA À MADRI) e comentou:
“É simples sacar se o ‘a’ tem ou não crase num caso desses: se puder ser substituído por preposição+artigo, tem; se não puder, não tem. Diego Costa voltou PARA (uma solitária preposição) Madri. Outra forma singela é usar o vai-e-volta. Por exemplo: quando o cara vai à merda, tem que ir com crase porque, se eventualmente conseguir voltar, voltará DA merda. Deu para entender?”
“É simples sacar se o ‘a’ tem ou não crase num caso desses: se puder ser substituído por preposição+artigo, tem; se não puder, não tem. Diego Costa voltou PARA (uma solitária preposição) Madri. Outra forma singela é usar o vai-e-volta. Por exemplo: quando o cara vai à merda, tem que ir com crase porque, se eventualmente conseguir voltar, voltará DA merda. Deu para entender?”
SUSPEITO OU LADRÃO?
O considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário da
imprensa brasileira e escritor de precioso verbo, escreveu em sua coluna do Estado
de Minas:
"(...) Uma poderosa emissora de rádio permitir que seus repórteres digam que o 'suspeito” foi preso em flagrante praticando o roubo é de uma imbecilidade que não tem mais tamanho.
Suspeito, adjetivo e substantivo masculino: 'diz-se de ou indivíduo sobre quem recaem suspeitas de ser o autor, o culpado de algo'. Sobre o brasileiro preso em BH roubando os caixas eletrônicos não recaem suspeitas: há um ladrão."
"(...) Uma poderosa emissora de rádio permitir que seus repórteres digam que o 'suspeito” foi preso em flagrante praticando o roubo é de uma imbecilidade que não tem mais tamanho.
Suspeito, adjetivo e substantivo masculino: 'diz-se de ou indivíduo sobre quem recaem suspeitas de ser o autor, o culpado de algo'. Sobre o brasileiro preso em BH roubando os caixas eletrônicos não recaem suspeitas: há um ladrão."
DILMÊS LEGÍTIMO
O mesmo Eduardo Almeida Reis envia preciosa "Coletânea
da Presidenta", recolhida pelo amigo Mauro Cavalcanti em vários discursos
da intelectualíssima criatura. Dê uma olhada no exemplo abaixo e conheça as
outras pérolas em breve visita ao Blogstraquis:
“A mulher abre o negócio, tem seus filhos,
cria os filhos e se
sustenta, tudo isso abrindo o negócio.”
“A mulher abre o negócio, tem seus filhos,
cria os filhos e se
sustenta, tudo isso abrindo o negócio.”
POLÍCIA X BANDIDO
Aos
que temem o lucro político do governo se nossa seleção ganhar a Copa,
recordamos que a ditadura perdeu em 1966 e ganhou o tricampeonato em 1970, em
plena vigência do AI-5, mas os generais não tiveram prejuízo em Londres nem
lucro algum no México.
A torcida está careca de saber que polícia é polícia e bandido é bandido, como sabiamente repetia um dos mestres do crime no Século XX, Lúcio Flávio Vilar Lírio, o qual não costumava confundir as coisas.
A torcida está careca de saber que polícia é polícia e bandido é bandido, como sabiamente repetia um dos mestres do crime no Século XX, Lúcio Flávio Vilar Lírio, o qual não costumava confundir as coisas.
DE SAFADEZAS
De saco cheiíssimo, como sói nestes tempos de intolerância,
Janistraquis passou a flanela no realce:
“Petistas são como uma grave infestação de tênias nos intestinos da administração pública.”
“Petistas são como uma grave infestação de tênias nos intestinos da administração pública.”
MUSA DA COPA

Elegem-se musas da Copa pelo país afora e os gaiatos andam a votar até na dona da Petrobrás, Maria das Graças Foster. Janistraquis contra-ataca e lança a candidatura da apresentadora do Globo Esporte, Cristiane Dias:
“Não existe, no mundo inteiro, competência maior a fazer tabelinha com tanta boniteza.”
NUNCA ANTES

O considerado Camilo Viana, diretor de nossa sucursal em
Belo Horizonte, instalada em edifício próximo ao Palácio da Liberdade, cenário
de alguns dos melhores e mais honestos políticos do Brasil, pois Camilo envia
este pequeno texto que o não menos considerado Reinaldo Azevedo escreveu em seu
blog:
“Não custa lembrar: Paulo Roberto Costa, que o ministro Teori Zavascki resolveu manter fora da cadeia, foi preso destruindo provas.
Nunca antes na história deste Supremo, um preso nessas condições foi posto em liberdade. Ou Zavascki não sabe direito o que está fazendo, uma hipótese ruim, ou sabe demais, uma hipótese pior.
Pensando bem, era o homem bomba.”
“Não custa lembrar: Paulo Roberto Costa, que o ministro Teori Zavascki resolveu manter fora da cadeia, foi preso destruindo provas.
Nunca antes na história deste Supremo, um preso nessas condições foi posto em liberdade. Ou Zavascki não sabe direito o que está fazendo, uma hipótese ruim, ou sabe demais, uma hipótese pior.
Pensando bem, era o homem bomba.”
ORDEM DIRETA
O considerado Luiz Fernando Perez, velho amigo e companheiro
no Correio de Minas de 1962 (leia a Nota Dez ao pé
da coluna), jornalista e escritor de excelência, envia de seu escritório na
Praça da Savassi, em Belo Horizonte:
“Num sábado, dia de relaxamento geral, os redatores do portal O Globo capricharam no título político e, preferindo complicar a escrever na ordem direta, mais simples e de maior clareza, lascaram no título:
Aécio Tucano
garante 'espaço
de destaque' na
campanha a Serra
Mesmo respeitando o 'ensinamento' de Nelson Rodrigues ('toda unanimidade é burra'), não tenho dúvidas de que ninguém discorda de que Tucano garante 'espaço de destaque' a Serra, na campanha é título melhor do que a pretensamente erudita inversão.”
“Num sábado, dia de relaxamento geral, os redatores do portal O Globo capricharam no título político e, preferindo complicar a escrever na ordem direta, mais simples e de maior clareza, lascaram no título:
Aécio Tucano
garante 'espaço
de destaque' na
campanha a Serra
Mesmo respeitando o 'ensinamento' de Nelson Rodrigues ('toda unanimidade é burra'), não tenho dúvidas de que ninguém discorda de que Tucano garante 'espaço de destaque' a Serra, na campanha é título melhor do que a pretensamente erudita inversão.”
OSMAR DE OLIVEIRA

Em matéria sobre a internação do nosso querido amigo Osmar
de Oliveira, grande caráter e competente em tudo o que faz na vida, o UOL
Esporte recordou:
"Recentemente, a Bandeirantes perdeu Luciano do Valle, que faleceu em virtude de infarto."
Janistraquis, que anda mais esperto do que passarinho de olho na cobra, comentou com alguma impaciência:
"Não se pode usar certas expressões como se fossem iguais a todas as outras. É evidente que nem infarto nem outros males ou problemas graves podem ocorrer 'em virtude'; por que diabos não pensam um pouco e escrevem ‘por causa’ ou 'em conseqüência', por exemplo?"
É boa lição; afinal, o idioma tem lá suas singularidades...
"Recentemente, a Bandeirantes perdeu Luciano do Valle, que faleceu em virtude de infarto."
Janistraquis, que anda mais esperto do que passarinho de olho na cobra, comentou com alguma impaciência:
"Não se pode usar certas expressões como se fossem iguais a todas as outras. É evidente que nem infarto nem outros males ou problemas graves podem ocorrer 'em virtude'; por que diabos não pensam um pouco e escrevem ‘por causa’ ou 'em conseqüência', por exemplo?"
É boa lição; afinal, o idioma tem lá suas singularidades...
INJUSTIÇA

A considerada Anna Maria Ribeiro, cronista que trata as
palavras como se fossem as orquídeas de seu jardim e tanto encantou os leitores
deste Jornal da ImprenÇa, escreve de seu apartamento no Humaitá,
ali onde Copacabana avizinha-se de Botafogo e da Lagoa Rodrigo de Freitas:
“Me espanta que em recentes e inúmeras reportagens de O Globo e TV Globo sobre a morte de Rubens Paiva e atentado do Riocentro jamais tenham sido citadas as detalhadas, minuciosas e extraordinárias reportagens de Fritz Utzeri e Heraldo Dias, nos anos de 1978 e 1981 e que mereceram o Premio Esso!
Tudo o que revelaram, num extraordinário trabalho de jornalismo investigativo, hoje se demonstra comprovado. Vai ter memória fraca!”
(A propósito, leia no Blogstraquis o texto do excelente jornalista Elio Gaspari, intitulado O REPÓRTER RIU POR ÚLTIMO.)
“Me espanta que em recentes e inúmeras reportagens de O Globo e TV Globo sobre a morte de Rubens Paiva e atentado do Riocentro jamais tenham sido citadas as detalhadas, minuciosas e extraordinárias reportagens de Fritz Utzeri e Heraldo Dias, nos anos de 1978 e 1981 e que mereceram o Premio Esso!
Tudo o que revelaram, num extraordinário trabalho de jornalismo investigativo, hoje se demonstra comprovado. Vai ter memória fraca!”
(A propósito, leia no Blogstraquis o texto do excelente jornalista Elio Gaspari, intitulado O REPÓRTER RIU POR ÚLTIMO.)
PRONOME/VERBO

Trechinho da matéria intitulada Homem é linchado após
ser encontrado nu em rua e publicada na Folha:
“Um homem de 45 anos morreu na tarde de quinta-feira (15) em Campo Grande (MS) após ter sido linchado por moradores de Aero Rancho, na periferia da zona sul da cidade, na noite anterior.
(...) De acordo com o delegado João Reis Belo, o homem havia bebido na noite de quarta (14). Por volta das 22h30, ele discutiu com sua mulher e pulou o muro de sua casa e caiu no terreno de sua irmã.”
O que impressionou Janistraquis não foi o linchamento, que se tem tornado comum neste país de todos, mas o abuso de “sua”, “sua”, “sua”, etc., etc.:
“Tenho a impressão de que não se trata do pronome possessivo, mas do verbo suar...”
“Um homem de 45 anos morreu na tarde de quinta-feira (15) em Campo Grande (MS) após ter sido linchado por moradores de Aero Rancho, na periferia da zona sul da cidade, na noite anterior.
(...) De acordo com o delegado João Reis Belo, o homem havia bebido na noite de quarta (14). Por volta das 22h30, ele discutiu com sua mulher e pulou o muro de sua casa e caiu no terreno de sua irmã.”
O que impressionou Janistraquis não foi o linchamento, que se tem tornado comum neste país de todos, mas o abuso de “sua”, “sua”, “sua”, etc., etc.:
“Tenho a impressão de que não se trata do pronome possessivo, mas do verbo suar...”
OLHO VIVO!
Quem tem alguma coisa na cabeça deve ficar atento à ação dos “Predadores da inteligência”, como escreveu a senadora Kátia Abreu em artigo na Folha.
O considerado Roldão Simas Filho, jornalista, maior ombudsman
da imprensa brasileira, escritor maior, químico aposentado da Petrobrás no
tempo em que esta era dirigida por pessoas de bem, é também, como não se
ignora, diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada num edifício dos anos
JK, de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário, é inevitável
enxergar a estupidez a marchar pela Esplanada dos Ministérios, pois nosso
Mestre envia cá para a sede o artigo de outro Mestre e amigo, José Augusto
Carvalho, publicado n'A Gazeta, de Vitória (ES), no qual deixa
clara sua abominação à cretinice de “reescreverem” Machado de Assis.
No texto de Carvalho, intitulado IDÉIA INFELIZ, destacam-se todas as linhas, é claro, principalmente estas:
"Imagino que a ideia básica desse projeto infeliz é descer o nível das obras ao nível do povo, em lugar de tentar elevar o nível do povo para que ele possa ter acesso a essas obras. Trata-se de uma subversão de valores. Não creio que seja a melhor forma de educar um povo. Parece-me antes uma forma de torná-lo mais preguiçoso mentalmente. Ou mais burro.
Espero que isso não se torne mais uma herança triste do governo PT."
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
No texto de Carvalho, intitulado IDÉIA INFELIZ, destacam-se todas as linhas, é claro, principalmente estas:
"Imagino que a ideia básica desse projeto infeliz é descer o nível das obras ao nível do povo, em lugar de tentar elevar o nível do povo para que ele possa ter acesso a essas obras. Trata-se de uma subversão de valores. Não creio que seja a melhor forma de educar um povo. Parece-me antes uma forma de torná-lo mais preguiçoso mentalmente. Ou mais burro.
Espero que isso não se torne mais uma herança triste do governo PT."
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
NOTA DEZ

Maior repórter do Brasil e escritor dos melhores da praça, o
considerado José Maria Mayrink, velho
amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, onde juntos
começamos nossa aventura jornalística, reuniu as reportagens que escreveu em
1982 sobre a solidão e o direito de viver sozinho e as transformou em livro, o
qual será lançado no próximo dia 27 de maio, a partir das 18h30, na Livraria
Cultura do Conjunto Nacional -- Av. Paulista, 2073.
Mayrink, que hoje trabalha n’O Estado de S. Paulo e continua a ser o mesmo e entusiasmado repórter do início da carreira, recebeu por muitos trabalhos vários prêmios nacionais e internacionais, como o Esso de Jornalismo e o Rondon de Reportagem. Leia no Blogstraquis o texto que apresenta SOLIDÃO, lançado pela Geração Editorial.
Mayrink, que hoje trabalha n’O Estado de S. Paulo e continua a ser o mesmo e entusiasmado repórter do início da carreira, recebeu por muitos trabalhos vários prêmios nacionais e internacionais, como o Esso de Jornalismo e o Rondon de Reportagem. Leia no Blogstraquis o texto que apresenta SOLIDÃO, lançado pela Geração Editorial.
ERREI, SIM!

Habituado aos mistérios da Baixada Fluminense, O Globo
perpetrou este título:
AUTOR FAMOSO É PROCESSADO
Janistraquis leu, releu e remoeu:
‘Se o autor é famoso, por que cargas d’água não botaram o nome dele no título?!?!?!’
Procede. Afinal, o nome do processado é curto, bom para título: Stephen King. (março de 1990)
AUTOR FAMOSO É PROCESSADO
Janistraquis leu, releu e remoeu:
‘Se o autor é famoso, por que cargas d’água não botaram o nome dele no título?!?!?!’
Procede. Afinal, o nome do processado é curto, bom para título: Stephen King. (março de 1990)
*************
SÁBADO, 17/05/2014
A criança que há em mim desponta
E eu invento a minha vida
Num mundo do faz de conta.
(Haicai de José Augusto Carvalho)
E eu invento a minha vida
Num mundo do faz de conta.
(Haicai de José Augusto Carvalho)
JESSIER QUIRINO CONTA A HISTÓRIA
DO RAIO QUE DESTRUIU
O CABARÉ DE TARCILIA BEZERRA

O considerado Ivanir Yazbeck, jornalista e escritor Padrão
Fifa, velho amigo e companheiro no Jornal do Brasil dos anos
1960, envia de seu refúgio em Juiz de Fora um texto do poeta paraibano Jessier
Quirino, texto intitulado Cabaré processa igreja no Ceará e digno
de constar das coletâneas hagiológicas deste país que não perde a fé. Começa
assim:
Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcilia Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas “atividades”, em constante crescimento.
Em reação contrária ao “empreendimento”, a igreja neopentecostal da localidade iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão.
Fez sessões de oração, em seu templo, de manhã, à tarde e à noite.
Porém, o trabalho da construção progrediu até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Tarcilia, queimando instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu tudo.
(Visite o Blogstraquis e saiba como prosseguiu a sensacional história.)
Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcilia Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas “atividades”, em constante crescimento.
Em reação contrária ao “empreendimento”, a igreja neopentecostal da localidade iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão.
Fez sessões de oração, em seu templo, de manhã, à tarde e à noite.
Porém, o trabalho da construção progrediu até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Tarcilia, queimando instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu tudo.
(Visite o Blogstraquis e saiba como prosseguiu a sensacional história.)
MYLTAINHO

Jornalista, escritor e poeta de primeiríssima, o considerado Nei Duclós enviou a mensagem curta que dizia tudo: “Myltainho se foi...”. Perdi o dia e pouco dormi à noite, ao recordar o querido amigo de tantos anos; ainda agora revejo o sorriso de menino assoviador de belas óperas, cujas aberturas e adágios sabia de cor e salteado.
Myltainho e eu éramos amigos e parceiros desde os tempos do Jornal do Brasil dos anos 1960, no velho prédio da Avenida Rio Branco; uma década mais tarde e estávamos em São Paulo, a trabalhar na TV sob a direção do inesquecível e indispensável Serjão de Souza. Mylton Severiano da Silva é agora tão saudoso quanto nosso antigo chefe e amigo, de quem Myltainho repetiu muitas qualidades.
Myltainho e eu éramos amigos e parceiros desde os tempos do Jornal do Brasil dos anos 1960, no velho prédio da Avenida Rio Branco; uma década mais tarde e estávamos em São Paulo, a trabalhar na TV sob a direção do inesquecível e indispensável Serjão de Souza. Mylton Severiano da Silva é agora tão saudoso quanto nosso antigo chefe e amigo, de quem Myltainho repetiu muitas qualidades.
RUTH DE QUÊ?
O considerado Antonio Carvalho despachou cá para a sede o
comentário no qual alertou os amigos sobre a gafe “de grande dimensão” cometida
pela revista Raça Brasil:
“Domingo de manhã estava em frente à banca do Anselmo, com 2 amigos negros, quando bati o olho na capa da revista Raça Brasil, exposta dentro da banca. Vi o erro monumental, e, claro, folheei a revista e percebi que a Ruth era a Souza e não a Cardoso, como estava escrito.
A chamada de capa sugere entrevista atual, mas a ex-Primeira Dama Ruth Cardoso faleceu em 2008. E nem poderia ela ser tema da revista, que tem o nome de Raça Brasil e é voltada para o público negro.
Dei de presente um exemplar para cada amigo...
Chegando em casa fui ao site da revista e vi que a capa ali estava corrigida, com o nome correto.
A única alusão ao erro, localizei numa mensagem de leitor, esta, entre linhas pontilhadas. Concordo com a leitora. A capa poderia ser o Abdias do Nascimento ou a própria Ruth. Ou mesmo haver na matéria mais uma fotografia, a da Ruth de Souza, para destacar a entrevista.
Não consegui entender qual foi o critério de escolha para a capa da Raça Brasil; Ruth de Souza é o maior ícone da teledramaturgia e do teatro negro nacional e fica em segundo plano, desrespeitada pela revista não só pelo erro na grafia do seu nome, mas, principalmente, por não dar a ela o seu espaço tão merecido.
“Domingo de manhã estava em frente à banca do Anselmo, com 2 amigos negros, quando bati o olho na capa da revista Raça Brasil, exposta dentro da banca. Vi o erro monumental, e, claro, folheei a revista e percebi que a Ruth era a Souza e não a Cardoso, como estava escrito.
A chamada de capa sugere entrevista atual, mas a ex-Primeira Dama Ruth Cardoso faleceu em 2008. E nem poderia ela ser tema da revista, que tem o nome de Raça Brasil e é voltada para o público negro.
Dei de presente um exemplar para cada amigo...
Chegando em casa fui ao site da revista e vi que a capa ali estava corrigida, com o nome correto.
A única alusão ao erro, localizei numa mensagem de leitor, esta, entre linhas pontilhadas. Concordo com a leitora. A capa poderia ser o Abdias do Nascimento ou a própria Ruth. Ou mesmo haver na matéria mais uma fotografia, a da Ruth de Souza, para destacar a entrevista.
Não consegui entender qual foi o critério de escolha para a capa da Raça Brasil; Ruth de Souza é o maior ícone da teledramaturgia e do teatro negro nacional e fica em segundo plano, desrespeitada pela revista não só pelo erro na grafia do seu nome, mas, principalmente, por não dar a ela o seu espaço tão merecido.
COISA IMUNDA

Celebrado autor de “Poema sujo”, o considerado Ferreira
Gullar sabe do que fala quando escreve na Folha (domingo, 11/5) o
artigo intitulado Retrato falado, o qual abriga passagens como
estas:
Alguém acredita que Lula desconhecia o uso do dinheiro público para a compra de deputados?
Lula é uma vocação política incontestável, como demonstra sua carreira vitoriosa, que o fez sair da condição de operário e chegar à Presidência da República. É verdade que alguns fatores políticos contribuíram para isso, mas não tivesse ele o tino e a sagacidade que tem, jamais chegaria onde chegou.
Há, porém, um traço de sua personalidade que igualmente contribuiu para essa carreira vitoriosa: a facilidade com que ignora toda e qualquer norma, seja ética, política, jurídica ou administrativa. Para ele, tudo é permitido, desde que favoreça a seus propósitos. Não digo que ele seja o único, dentre nossos políticos, com essas características, mas, nesse particular, indiscutivelmente, ele supera qualquer um.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
Alguém acredita que Lula desconhecia o uso do dinheiro público para a compra de deputados?
Lula é uma vocação política incontestável, como demonstra sua carreira vitoriosa, que o fez sair da condição de operário e chegar à Presidência da República. É verdade que alguns fatores políticos contribuíram para isso, mas não tivesse ele o tino e a sagacidade que tem, jamais chegaria onde chegou.
Há, porém, um traço de sua personalidade que igualmente contribuiu para essa carreira vitoriosa: a facilidade com que ignora toda e qualquer norma, seja ética, política, jurídica ou administrativa. Para ele, tudo é permitido, desde que favoreça a seus propósitos. Não digo que ele seja o único, dentre nossos políticos, com essas características, mas, nesse particular, indiscutivelmente, ele supera qualquer um.
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
CÍCERO ATUAL

O considerado Eduardo Almeida Reis, jornalista e escritor de
escol, maior cronista diário da imprensa brasileira, escreveu em sua coluna do Estado
de Minas:
Leitor atento mandou-me lição de Cícero datada de 55 a.C., que tem, portanto, 2014 + 55 anos. Ei-la: “O orçamento deve ser equilibrado, o tesouro público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada, e a ajuda a outros países deve ser eliminada para que Roma não vá à falência. As pessoas devem aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado”.
Leitor atento mandou-me lição de Cícero datada de 55 a.C., que tem, portanto, 2014 + 55 anos. Ei-la: “O orçamento deve ser equilibrado, o tesouro público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância dos funcionários públicos deve ser moderada e controlada, e a ajuda a outros países deve ser eliminada para que Roma não vá à falência. As pessoas devem aprender a trabalhar, em vez de viver às custas do Estado”.
ANCELMO GOIS

Janistraquis conclui, com alguma tristeza, que pouquíssimos
redatores estão antenados para evitar a cacofonia nos seus textos. Até mesmo
estilistas como o considerado Ancelmo Gois, que escreveu:
"Luis Miranda, o talentoso ator, ganha um chamego de Emanuelle Araújo, a atriz e cantora, após prestigiar o show da banda dela, a Moinho, no Rio."
Meu implacável assistente observou:
"Banda dela é um pouco demais da conta, né não?"
Todavia, pior do que isso foi o cartaz postado no Facebook por um filho cheio de amor pra dar:
MÃE, OBRIGADO POR ME TER.
"Luis Miranda, o talentoso ator, ganha um chamego de Emanuelle Araújo, a atriz e cantora, após prestigiar o show da banda dela, a Moinho, no Rio."
Meu implacável assistente observou:
"Banda dela é um pouco demais da conta, né não?"
Todavia, pior do que isso foi o cartaz postado no Facebook por um filho cheio de amor pra dar:
MÃE, OBRIGADO POR ME TER.
MACHADO & LOBATO

O considerado Roldão Simas Filho, maior ombudsman da
imprensa brasileira, é também, como não ignora o leitor, químico aposentado de
uma grande empresa antigamente bem administrada, a Petrobrás; e ainda escritor
consagrado e diretor de nossa sucursal em Brasília, instalada em edifício do
tempo de JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância geral é possível
observar a transumância diária do Poder Legislativo em direção aos gramados da
cidade.
Pois a propósito da ameaça de “reescreverem” Machado de Assis por causa das palavras “exdrúxulas”, nosso Mestre sugere que leiam O Colocador de Pronomes, de outro escritor “inacessível” e “racista”, Monteiro Lobato. É livro de 1920, no qual o criador do Sítio do Picapau Amarelo anotou algumas “palavras difíceis”:
Alcaçar
Alfeites
Apóstrofe
Arreveso
Avariose
Bofé!
Bordalenga
Caraminholas
(Leia outras mais no Blogstraquis e não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
Pois a propósito da ameaça de “reescreverem” Machado de Assis por causa das palavras “exdrúxulas”, nosso Mestre sugere que leiam O Colocador de Pronomes, de outro escritor “inacessível” e “racista”, Monteiro Lobato. É livro de 1920, no qual o criador do Sítio do Picapau Amarelo anotou algumas “palavras difíceis”:
Alcaçar
Alfeites
Apóstrofe
Arreveso
Avariose
Bofé!
Bordalenga
Caraminholas
(Leia outras mais no Blogstraquis e não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
ESTADO DE CHOQUE

Ainda a respeito do doloroso e falsamente cultural assunto,
a coluna recebeu mensagem da grande cronista Anna Maria Ribeiro:
"Estou ainda em estado de choque com a notícia que vem sendo divulgada e que foi comentada por você sobre a ‘revitalização’ de Machado de Assis. Minha tia Lucia Miguel Pereira, considerada a maior biógrafa crítica de Machado, deve estar se virando no túmulo!
Pior ainda é que esta nova moda rotula de imbecis todos os jovens de hoje. Aos 15 anos eu já havia lido não só Machado mas vários outros clássicos, como Eça de Queiroz, por exemplo. E ainda Racine, Corneille e que mais sei eu. Felizmente para mim ainda não haviam criado esta monstruosa forma de ‘tradução’.”
"Estou ainda em estado de choque com a notícia que vem sendo divulgada e que foi comentada por você sobre a ‘revitalização’ de Machado de Assis. Minha tia Lucia Miguel Pereira, considerada a maior biógrafa crítica de Machado, deve estar se virando no túmulo!
Pior ainda é que esta nova moda rotula de imbecis todos os jovens de hoje. Aos 15 anos eu já havia lido não só Machado mas vários outros clássicos, como Eça de Queiroz, por exemplo. E ainda Racine, Corneille e que mais sei eu. Felizmente para mim ainda não haviam criado esta monstruosa forma de ‘tradução’.”
ERRAMOS

MUNDO (7.MAI,
PÁG. A14) Por erro do tradutor, a coluna "Gastança brasileira nos
EUA" informou incorretamente que a reportagem da "New York Times
Magazine" tratava de gastos de brasileiros em Miami. Na verdade, o texto
da revista era sobre compras em Manhattan.
Janistraquis comentou:
“É..., certamente o tradutor/redator está ameaçado de demissão, pois a distância entre Manhattan e Miami é enorme, como bem sabe o Pedro Andrade, ‘editor de felicidade’ do Manhattan Connetion, melhor programa da TV brasileira nas noites de domingo.”
Janistraquis comentou:
“É..., certamente o tradutor/redator está ameaçado de demissão, pois a distância entre Manhattan e Miami é enorme, como bem sabe o Pedro Andrade, ‘editor de felicidade’ do Manhattan Connetion, melhor programa da TV brasileira nas noites de domingo.”
NELSON RODRIGUES

O considerado Massimo Echeverría, jornalista paulistano que
consegue sobreviver de freelances
e ainda não recorreu ao Bolsa Família, enviou a este Jornal da ImprenÇa
a coletânea de crônicas do Mestre Nelson Rodrigues, intitulada A Pátria
de Chuteiras, edição comemorativa da Copa, patrocinada pelo governo
federal e cujo prefácio pertence à escassa lavra do ministro dos esportes, Aldo
Rebelo, paredro do PC do B.
Massimo pediu que não debochássemos, mas garante que o ilustre craque das letras e prefaciador seria, fatalmente, personagem da obra, mas, no caso dele, Nelson talvez trocasse chuteiras por ferraduras.
Massimo pediu que não debochássemos, mas garante que o ilustre craque das letras e prefaciador seria, fatalmente, personagem da obra, mas, no caso dele, Nelson talvez trocasse chuteiras por ferraduras.
FALHA NOSSA...

Sempre antenadíssimo, o considerado Ubirajara Moreira Jr., nosso “Bira de Brasília”, puxa a orelha do pessoal aqui de casa:
“Até o Comunique-se se atrapalha e escorrega em títulos. Veja este da edição de hoje (15/5):
Exame cria seis capas diferentes para edição “campeã de vendas”.
Ora, se são seis, obrigatoriamente são diferentes. Caso contrário seria só uma, ou não??"
“Até o Comunique-se se atrapalha e escorrega em títulos. Veja este da edição de hoje (15/5):
Exame cria seis capas diferentes para edição “campeã de vendas”.
Ora, se são seis, obrigatoriamente são diferentes. Caso contrário seria só uma, ou não??"
TREM CHEGOU!

O considerado Marcos Caldeira Mendonça, um dos melhores jornalistas deste país, criador e editor do indispensável mensário conterrâneo de Drummond, avisa:
“Gentes de Ita, Brasil e mundo, já circula a edição de maio d’O TREM,
o jornal de Itabira que o Brasil lê e admira.”
(Confira o “resuminho” no Blogstraquis)
“Gentes de Ita, Brasil e mundo, já circula a edição de maio d’O TREM,
o jornal de Itabira que o Brasil lê e admira.”
(Confira o “resuminho” no Blogstraquis)
NOTA DEZ
Aí em cima está a notinha em que se fala do Manhattan
Connection. Pois por artes da coincidência nosso considerado
colaborador paulistano Fausto Osoegawa escreve a respeito do artigo do não menos considerado Lucas
Mendes:
"Não sou da turma a favor da liberalização do cigarrinho com cheiro de pano queimado, mas esta história é deliciosa."
Nosso Lucas,que escreve muito bem desde os tempos de menino, quando trabalhava na Fatos&Fotos, bem pertinho do lugar onde este colunista, também criança, martelava as teclas da Remington na Redação da Enciclopédia Bloch, começou assim o elogiado artigo:
"Na data americana 4/20 é dia 20 de abril. O mês precede o dia. 20 de abril é o Dia da Maconha.
Há duas boas versões. Pela primeira, 420 seria o código da polícia da Califórnia para alertar sobre algum fumacê de maconheiros. Foi queimada. O número não existiu. Pela outra, four twenty, ou quatro e vinte, marcava a hora do encontro de cinco maconheiros conhecidos como os Waldos, todos atletas, que se reuniam depois do treino na escola secundária de San Rafael, norte de San Francisco, marco zero da contracultura americana.
Num velho Impala, os cinco saíam em busca de uma plantação de maconha pequena e fabulosa que tinha sido abandonada pelo plantador na floresta de Point Reyes. Iam fumando maconha, fumavam na busca, voltavam fumando. Quem encontra tesouro com a cabeça cheia de fumo? Continua perdida, mas a história, embalada pelos roqueiros dos Grateful Dead, ganhou impulso nacional e 4 e 20, a hora, virou 20 de abril, dia da maconha."
Leia a íntegra neste endereço.
"Não sou da turma a favor da liberalização do cigarrinho com cheiro de pano queimado, mas esta história é deliciosa."
Nosso Lucas,que escreve muito bem desde os tempos de menino, quando trabalhava na Fatos&Fotos, bem pertinho do lugar onde este colunista, também criança, martelava as teclas da Remington na Redação da Enciclopédia Bloch, começou assim o elogiado artigo:
"Na data americana 4/20 é dia 20 de abril. O mês precede o dia. 20 de abril é o Dia da Maconha.
Há duas boas versões. Pela primeira, 420 seria o código da polícia da Califórnia para alertar sobre algum fumacê de maconheiros. Foi queimada. O número não existiu. Pela outra, four twenty, ou quatro e vinte, marcava a hora do encontro de cinco maconheiros conhecidos como os Waldos, todos atletas, que se reuniam depois do treino na escola secundária de San Rafael, norte de San Francisco, marco zero da contracultura americana.
Num velho Impala, os cinco saíam em busca de uma plantação de maconha pequena e fabulosa que tinha sido abandonada pelo plantador na floresta de Point Reyes. Iam fumando maconha, fumavam na busca, voltavam fumando. Quem encontra tesouro com a cabeça cheia de fumo? Continua perdida, mas a história, embalada pelos roqueiros dos Grateful Dead, ganhou impulso nacional e 4 e 20, a hora, virou 20 de abril, dia da maconha."
Leia a íntegra neste endereço.
ERREI, SIM!

“SENNA CANONIZADO – Cícero Corrêa de Araújo Jr., de Belo Horizonte, ficou indignado porque lia, emocionado, a reportagem Povo canoniza o ídolo Senna, no Jornal do Brasil, e, de repente, foi acometido por desrespeitosa crise de gargalhadas.
‘Isso não se faz com o leitor!’, escreve o afável Cícero. É que o redator descrevia a procissão diante do féretro do herói, assim:
‘(...) não foram poucas as pessoas que enfrentaram o rigor dos policiais, que impunhavam (?) um ritmo de Fórmula 1 à longa fila, para despejar suas mensagens e pedidos próximos ao caixão.’
Acontece que, por um miserável descuido, desapareceu o primeiro d da palavra pedidos, e o texto, que já derrapava na sinuosa curva dos verbos, desgraçou-se nas ventosidades do substantivo. Dessa forma,
por artes do tal estrepitoso, danou-se a emoção, foi-se o estilo.”
(junho de 1994)
‘Isso não se faz com o leitor!’, escreve o afável Cícero. É que o redator descrevia a procissão diante do féretro do herói, assim:
‘(...) não foram poucas as pessoas que enfrentaram o rigor dos policiais, que impunhavam (?) um ritmo de Fórmula 1 à longa fila, para despejar suas mensagens e pedidos próximos ao caixão.’
Acontece que, por um miserável descuido, desapareceu o primeiro d da palavra pedidos, e o texto, que já derrapava na sinuosa curva dos verbos, desgraçou-se nas ventosidades do substantivo. Dessa forma,
por artes do tal estrepitoso, danou-se a emoção, foi-se o estilo.”
(junho de 1994)
*************
SÁBADO, 10/05/2014
O poema não se constrói do
nada.
O poema não se faz do sonho.
É do absurdo que o poema nasce,
da dor,
das coisas insólitas,
dos vôos fracassados
(Poema, de Carlos Alberto Jales.
Íntegra no Blogstraquis.)
O poema não se faz do sonho.
É do absurdo que o poema nasce,
da dor,
das coisas insólitas,
dos vôos fracassados
(Poema, de Carlos Alberto Jales.
Íntegra no Blogstraquis.)
ESCRITORA REESCREVE
MACHADO DE ASSIS
E JANISTRAQUIS CAI DE CAMA
COM FEBRE ALTA

Professora aposentada em São Paulo, a considerada Janice
Carmela de Freitas envia de sua "casa-biblioteca" no bairro de
Perdizes a matéria da Folha intitulada Escritora muda obra
de Machado de Assis para facilitar a leitura, a qual começa assim:
"Entendo por que os jovens não gostam de Machado de Assis", diz a escritora Patrícia Secco. "Os livros dele têm cinco ou seis palavras que não entendem por frase. As construções são muito longas. Eu simplifico isso."
Ela simplifica mesmo: Patrícia lançará em junho uma versão de "O Alienista", obra de Machado lançada em 1882, em que as frases estão mais diretas e palavras são trocadas por sinônimos mais comuns (um "sagacidade" virou "esperteza", por exemplo)."
A mudança não fere o estilo do escritor mais celebrado do Brasil, diz Patrícia. "A ideia não é mudar o que ele disse, só tornar mais fácil."
Janistraquis leu e desabafou, antes de cair de cama com febre de 41 graus:
"Mesmo no Brasil, que é o país de todos os absurdos, isso é o supra-sumo do desrespeito. Como alguém que ainda não está internado num hospício pode 'reescrever' Machado de Assis? Para 'facilitar a leitura'? Ora bolas, uma obra literária não é somente a história, o enredo, a trama, mas, evidentemente, a forma, esta que é a criação maior do escritor!!!"
Eu, que num de meus romances tive verso de Camões “reescrito” por abilolado revisor, adoraria que a escritora reescrevesse também Guimarães Rosa, pois quase ninguém das redes sociais sabe o que é um Grande Sertão, e, muito menos, “quem são” as tais Veredas.
Leia aqui a íntegra da matéria da Folha enviada pela professora.
"Entendo por que os jovens não gostam de Machado de Assis", diz a escritora Patrícia Secco. "Os livros dele têm cinco ou seis palavras que não entendem por frase. As construções são muito longas. Eu simplifico isso."
Ela simplifica mesmo: Patrícia lançará em junho uma versão de "O Alienista", obra de Machado lançada em 1882, em que as frases estão mais diretas e palavras são trocadas por sinônimos mais comuns (um "sagacidade" virou "esperteza", por exemplo)."
A mudança não fere o estilo do escritor mais celebrado do Brasil, diz Patrícia. "A ideia não é mudar o que ele disse, só tornar mais fácil."
Janistraquis leu e desabafou, antes de cair de cama com febre de 41 graus:
"Mesmo no Brasil, que é o país de todos os absurdos, isso é o supra-sumo do desrespeito. Como alguém que ainda não está internado num hospício pode 'reescrever' Machado de Assis? Para 'facilitar a leitura'? Ora bolas, uma obra literária não é somente a história, o enredo, a trama, mas, evidentemente, a forma, esta que é a criação maior do escritor!!!"
Eu, que num de meus romances tive verso de Camões “reescrito” por abilolado revisor, adoraria que a escritora reescrevesse também Guimarães Rosa, pois quase ninguém das redes sociais sabe o que é um Grande Sertão, e, muito menos, “quem são” as tais Veredas.
Leia aqui a íntegra da matéria da Folha enviada pela professora.
MÁ TRADUÇÃO

Diretor de nossa sucursal no DF, o considerado Roldão Simas
Filho, químico da Petrobrás quando a empresa tinha acento e era dirigida por
pessoas decentes, é também o mais
importante ombudsman da imprensa brasileira e escritor do mais alto
nível. O Mestre, que observa a capital federal dos altos do seu varandão
desbeiçado sobre todos os pecados capitais, enviou cá para a sede:
“Fiquei surpreso quando li, na edição deste 1º de maio do Correio Braziliense, seção Ciência, que o Homo Neanderthalensis, além de fazer ferramentas e ornamentos, era capaz de produzir munições. Que espécie de munição seria?
Parece que deve ter havido um erro de tradução desta matéria.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
“Fiquei surpreso quando li, na edição deste 1º de maio do Correio Braziliense, seção Ciência, que o Homo Neanderthalensis, além de fazer ferramentas e ornamentos, era capaz de produzir munições. Que espécie de munição seria?
Parece que deve ter havido um erro de tradução desta matéria.”
(E não deixe de visitar o endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
HOUVE EQUÍVOCO?
Velho amigo e companheiro no Correio de Minas
de 1962, o considerado Luiz Fernando Perez, jornalista dos mais preparados de
nossa geração, envia de seu QG na Praça da Savassi, situada em região nobre de
Belo Horizonte:
A DEFESA DO GENOINO ESTÁ MESMO PERDIDA, NO TÍTULO DO PORTAL DO ESTADÃO DESTA TERÇA-FEIRA, 6/5: COMO RECORRE CONTRA TUDO, DESTA VEZ ATÉ VIROU RÉU, NA EQUIVOCADA (SERÁ MESMO EQUÍVOCO?) DIVULGAÇÃO DO REDATOR DE PLANTÃO:
DEFESA DE JOSÉ GENOINO RECORRE AO STF PARA
VOLTAR À PRISÃO DOMICILIAR
E A GENTE NEM SABIA QUE A DEFESA DO EX-DEPUTADO JÁ HAVIA PASSADO ALGUM TEMPO ATRÁS DAS GRADES...
A DEFESA DO GENOINO ESTÁ MESMO PERDIDA, NO TÍTULO DO PORTAL DO ESTADÃO DESTA TERÇA-FEIRA, 6/5: COMO RECORRE CONTRA TUDO, DESTA VEZ ATÉ VIROU RÉU, NA EQUIVOCADA (SERÁ MESMO EQUÍVOCO?) DIVULGAÇÃO DO REDATOR DE PLANTÃO:
DEFESA DE JOSÉ GENOINO RECORRE AO STF PARA
VOLTAR À PRISÃO DOMICILIAR
E A GENTE NEM SABIA QUE A DEFESA DO EX-DEPUTADO JÁ HAVIA PASSADO ALGUM TEMPO ATRÁS DAS GRADES...
GRAMÁTICA ZERO

Quando se abre a página inicial do Mozilla Firefox,
tropeça-se neste deboche à gramática:
Que tipo de Web você quer? Junte-se à milhares de usuários do Firefox para nos ajudar a moldar o futuro da Web.
Janistraquis garante que fica difícil confiar em redatores que não sabem para que serve a crase.
Que tipo de Web você quer? Junte-se à milhares de usuários do Firefox para nos ajudar a moldar o futuro da Web.
Janistraquis garante que fica difícil confiar em redatores que não sabem para que serve a crase.
Depois da quase destruição da Petrobrás, a militância chega
com suas foices e martelos ao setor elétrico. Saiu em O Globo da
segunda-feira, 5/5, o texto enviado à coluna pelo considerado José Romualdo
Quintão, maior artista plástico do Brasil, o qual instalou seu ateliê em Belo
Horizonte:
"Ingerência política na Eletrobras ajuda a causar rombo de R$ 13 bi desde 2012
• Este ano, empresa deve fechar no vermelho de novo
(...) A Eletrobras tem sofrido com a interferência política, usada como braço empresarial para projetos do governo que causaram os atuais desequilíbrios do setor elétrico. Com isso, seu valor de mercado desabou de R$ 46 bilhões, em 2010, para os atuais R$ 11,094 bilhões, queda de 75,89%.
As dificuldades da estatal — cuja direção tem forte ligação com o PMDB, mas que está também sob influência direta da presidente Dilma Rousseff, que vem do setor elétrico — não são poucas nem pequenas. A empresa, que em 2006 estava se preparando para se internacionalizar e crescer, começou a ter problemas quando o governo a obrigou a usar suas subsidiárias para participar dos leilões de construção das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira. Desde então, a estatal entra com mais de 40% em todo grande projeto de energia do país.”
(A íntegra agasalha-se no Blogstraquis.)
"Ingerência política na Eletrobras ajuda a causar rombo de R$ 13 bi desde 2012
• Este ano, empresa deve fechar no vermelho de novo
(...) A Eletrobras tem sofrido com a interferência política, usada como braço empresarial para projetos do governo que causaram os atuais desequilíbrios do setor elétrico. Com isso, seu valor de mercado desabou de R$ 46 bilhões, em 2010, para os atuais R$ 11,094 bilhões, queda de 75,89%.
As dificuldades da estatal — cuja direção tem forte ligação com o PMDB, mas que está também sob influência direta da presidente Dilma Rousseff, que vem do setor elétrico — não são poucas nem pequenas. A empresa, que em 2006 estava se preparando para se internacionalizar e crescer, começou a ter problemas quando o governo a obrigou a usar suas subsidiárias para participar dos leilões de construção das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira. Desde então, a estatal entra com mais de 40% em todo grande projeto de energia do país.”
(A íntegra agasalha-se no Blogstraquis.)
CONFUSÃO DOS DIABOS
O considerado Eduardo Almeida Reis, maior cronista diário da
imprensa brasileira e escritor do primeiríssimo time, despacha de seu refúgio
em Juiz de Fora:
OLHE A CONFUSÃO QUE O BOLSA FAMÍLIA ESTÁ CAUSANDO:
O Governo anunciou que as famílias que tivessem cinco filhos teriam R$1.500 por mês (Bolsa Família) para ajudar no sustento da prole.
Um homem tinha quatro filhos. Ao ouvir a notícia, imediatamente procurou sua mulher e disse:
"Amor, eu devo admitir, ... eu tenho um filho com minha amante e vou trazê-lo para nós."
Ela olhou para ele, chocada, mas ele não podia esperar e saiu correndo para ir buscar o filho bastardo.
Quando voltou, ficou surpreso ao ver apenas dois de seus filhos e perguntou à mulher:
"Querida, onde estão nossos outros dois filhos?"
Ela respondeu: "Você não foi a única pessoa que ouviu o anúncio... o pai deles veio buscá-los."
OLHE A CONFUSÃO QUE O BOLSA FAMÍLIA ESTÁ CAUSANDO:
O Governo anunciou que as famílias que tivessem cinco filhos teriam R$1.500 por mês (Bolsa Família) para ajudar no sustento da prole.
Um homem tinha quatro filhos. Ao ouvir a notícia, imediatamente procurou sua mulher e disse:
"Amor, eu devo admitir, ... eu tenho um filho com minha amante e vou trazê-lo para nós."
Ela olhou para ele, chocada, mas ele não podia esperar e saiu correndo para ir buscar o filho bastardo.
Quando voltou, ficou surpreso ao ver apenas dois de seus filhos e perguntou à mulher:
"Querida, onde estão nossos outros dois filhos?"
Ela respondeu: "Você não foi a única pessoa que ouviu o anúncio... o pai deles veio buscá-los."
OS CANHOTOS
A considerada Anna Carolina Japiassu, Carol para todos os
amigos, estudante de 12 anos, e, por uma dessas coincidências impressionantes,
neta do colunista, escreveu no blog:
O "Mundo Direito" rejeita os "errados"...
Esse é um post dedicado a gente como eu: Os Errados.
Pessoas que eram, no começo dos tempos, consideradas bruxas e demônios.
Pessoas que representam entre 5 e 15% da população mundial.
Com vocês... Os canhotos.
(...) Desde sempre, eu penso que o mundo é injusto com quem escreve com a mão esquerda (e com os escorpianos também... mas isso não vem ao caso agora).
Vou apresentar uma lista de superstições, uma lista de dificuldades que parecem bobas mas não são, uma lista de personagens canhotos e uma lista do que as pessoas costumam dizer quando me vêem escrevendo com a mão esquerda. Vamos lá:
(Leia a íntegra aqui)
O tio-avô, jornalista, publicitário e poeta Celso Japiassu leu e escreveu:
“(...) viste como é talentosa a tua neta Carol? O texto que ela escreveu sobre os canhotos é um primor de criatividade, com estilo e bom gosto.
O "Mundo Direito" rejeita os "errados"...
Esse é um post dedicado a gente como eu: Os Errados.
Pessoas que eram, no começo dos tempos, consideradas bruxas e demônios.
Pessoas que representam entre 5 e 15% da população mundial.
Com vocês... Os canhotos.
(...) Desde sempre, eu penso que o mundo é injusto com quem escreve com a mão esquerda (e com os escorpianos também... mas isso não vem ao caso agora).
Vou apresentar uma lista de superstições, uma lista de dificuldades que parecem bobas mas não são, uma lista de personagens canhotos e uma lista do que as pessoas costumam dizer quando me vêem escrevendo com a mão esquerda. Vamos lá:
(Leia a íntegra aqui)
O tio-avô, jornalista, publicitário e poeta Celso Japiassu leu e escreveu:
“(...) viste como é talentosa a tua neta Carol? O texto que ela escreveu sobre os canhotos é um primor de criatividade, com estilo e bom gosto.
NOTA DEZ
O considerado Sérgio Augusto, ensaísta de primeiro mundo e
maior jornalista cultural do Brasil, escreveu em sua coluna do Estadão:
“Faltam ainda três meses para o centenário da Primeira Guerra Mundial, e se me apresso a usá-lo como gancho para esta coluna é porque desejo estimular a editora Rocco a reeditar até julho um livro de seu catálogo, A Sagração da Primavera, de Modris Eksteins, há tempos esgotado.
É um dos ensaios mais fascinantes sobre aquela carnificina, mormente por relacionar a guerra que pôs fim ao império austro-húngaro com a cultura do início do século passado, por associar os canhões de agosto de 1914 às primeiras explosões do modernismo. Daí seu subtítulo: “A Grande Guerra e o Nascimento da Era Moderna”. Vanguarda, não custa lembrar, é um termo de origem militar.
(...) Como é sabido, o século 20 não começou em 1900 ou em 1901, e sim em 1914, com a maior e mais sangrenta guerra que a Europa, em paz havia décadas, enfrentara até aquele momento. Em quatro anos, 9 milhões de mortos, 21 milhões de feridos, cidades devastadas, economias arruinadas. Sob seus escombros o mundo da Belle Époque, das valsas, dos kaisers e czares desapareceu.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
“Faltam ainda três meses para o centenário da Primeira Guerra Mundial, e se me apresso a usá-lo como gancho para esta coluna é porque desejo estimular a editora Rocco a reeditar até julho um livro de seu catálogo, A Sagração da Primavera, de Modris Eksteins, há tempos esgotado.
É um dos ensaios mais fascinantes sobre aquela carnificina, mormente por relacionar a guerra que pôs fim ao império austro-húngaro com a cultura do início do século passado, por associar os canhões de agosto de 1914 às primeiras explosões do modernismo. Daí seu subtítulo: “A Grande Guerra e o Nascimento da Era Moderna”. Vanguarda, não custa lembrar, é um termo de origem militar.
(...) Como é sabido, o século 20 não começou em 1900 ou em 1901, e sim em 1914, com a maior e mais sangrenta guerra que a Europa, em paz havia décadas, enfrentara até aquele momento. Em quatro anos, 9 milhões de mortos, 21 milhões de feridos, cidades devastadas, economias arruinadas. Sob seus escombros o mundo da Belle Époque, das valsas, dos kaisers e czares desapareceu.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ERREI, SIM!

Sempre na vanguarda, a Folha estendeu sua
ousadia aos anúncios do Classifolha. Ao copiar manuscrito de
oferta imobiliária na Vila Madalena, Alto de Pinheiros, o digitador perdeu a
paciência diante dos garranchos e desabafou:
‘Em frente à Praça...O resto não dá pra ler porra nenhuma’.
É justa a bronca. O leitor L.R., que enviou a preciosidade, recorda outro cochilo, este cometido nos áureos tempos do Diário de S. Paulo. Foi quando o jornal divulgou mensagem oficial do Governo do Estado com o seguinte título:
‘Publicar o release na íntegra.’
Bons tempos (junho de 1995)
‘Em frente à Praça...O resto não dá pra ler porra nenhuma’.
É justa a bronca. O leitor L.R., que enviou a preciosidade, recorda outro cochilo, este cometido nos áureos tempos do Diário de S. Paulo. Foi quando o jornal divulgou mensagem oficial do Governo do Estado com o seguinte título:
‘Publicar o release na íntegra.’
Bons tempos (junho de 1995)
*************
SÁBADO, 03/05/2014
Hora de comer — comer!
Hora de dormir — dormir!
Hora de vadiar — vadiar!
Hora de trabalhar?
— Pernas pro ar que ninguém é de ferro!
("Filosofia", de Ascenso Ferreira, cuja estátua foi depredada no Recife.)
Hora de dormir — dormir!
Hora de vadiar — vadiar!
Hora de trabalhar?
— Pernas pro ar que ninguém é de ferro!
("Filosofia", de Ascenso Ferreira, cuja estátua foi depredada no Recife.)
QUEM PAROU DE "FUNCIONAR" PODE PARTIR
PARA O SUCO DE MELANCIA
O considerado e excelente jornalista Ubirajara Moreira
Júnior, nosso “Bira de Brasília”, envia de seu QG às margens do Lago Paranoá:
“Este título estava na capa de Zero Hora de 4ª feira (30):
Suco de melancia
pode aliviar a
disfunção erétil
Pergunto ao Janistraquis: essa propriedade teria alguma relação com a cor da fruta?”
Meu assistente garantiu que vai fazer “pesquisa planetária” sobre o assunto, mas, por via das dúvidas, já encomendou na quitanda do Osmar, no Mercado Municipal aqui da cidade, uma carreta desta fruta tão refrescante. Antes, porém, lembrou ao colunista que melancia grande e mulher bonita demais ninguém come sozinho...
“Este título estava na capa de Zero Hora de 4ª feira (30):
Suco de melancia
pode aliviar a
disfunção erétil
Pergunto ao Janistraquis: essa propriedade teria alguma relação com a cor da fruta?”
Meu assistente garantiu que vai fazer “pesquisa planetária” sobre o assunto, mas, por via das dúvidas, já encomendou na quitanda do Osmar, no Mercado Municipal aqui da cidade, uma carreta desta fruta tão refrescante. Antes, porém, lembrou ao colunista que melancia grande e mulher bonita demais ninguém come sozinho...
HOUVERAM...

Da presidente da Petrobrás, Graça Foster, em depoimento no
Congresso Nacional:
“...houveram tratativas.”
Janistraquis foi mais impiedoso do que Graça e Lula no desrespeito à gramática:
“As palavras da presidente da Petrobrás soam péssimas para o PT, principalmente num ano em que hararão eleições!”
“...houveram tratativas.”
Janistraquis foi mais impiedoso do que Graça e Lula no desrespeito à gramática:
“As palavras da presidente da Petrobrás soam péssimas para o PT, principalmente num ano em que hararão eleições!”
NO FACEBOOK

Atribuído à cantora e atriz Gretchen:
"Na hora de chamar o Richarlysson de 'viado' ninguém liga e acha graça, mas quando chamam o Daniel Alves de 'macaco' todo mundo se dói. Preconceito é preconceito de qualquer jeito; quero ver usarem a hashtag #Somos todos viados, porque ser macaco é fácil...”
"Na hora de chamar o Richarlysson de 'viado' ninguém liga e acha graça, mas quando chamam o Daniel Alves de 'macaco' todo mundo se dói. Preconceito é preconceito de qualquer jeito; quero ver usarem a hashtag #Somos todos viados, porque ser macaco é fácil...”
"SUVENIRES" É...
Jornalista e escritor de altíssimo nível, maior ombudsman
da imprensa brasileira, químico aposentado da Petrobras no tempo em que esta se
chamava Petrobrás, assim, com acento agudo e administrada com competência e
honestidade, Roldão Simas Filho também é, para nossa alegria e como ninguém
ignora, diretor de nossa sucursal brasiliense, instalada em prédio do tempo de
JK, de cujo varandão desbeiçado sobre a ignorância sesquipedal é possível
observar a chegada de dona Dilma ao Palácio do Planalto, pois nosso Mestre
envia cá para a sede:
“O Correio Braziliense (seção MUNDO, 27 de abril, página 16) mostra foto do piauiense Marcelo Almeida na Praça de São Pedro, no Vaticano, quando da canonização dos dois papas, exibindo recordações daquele momento. A legenda diz que são ‘suvenires’. Não vejo razão para esse aportuguesamento se há, em nossa língua, os termos lembrança e recordação.”
(E não deixe de visitar este endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
“O Correio Braziliense (seção MUNDO, 27 de abril, página 16) mostra foto do piauiense Marcelo Almeida na Praça de São Pedro, no Vaticano, quando da canonização dos dois papas, exibindo recordações daquele momento. A legenda diz que são ‘suvenires’. Não vejo razão para esse aportuguesamento se há, em nossa língua, os termos lembrança e recordação.”
(E não deixe de visitar este endereço onde você compra os livros do Roldão e se ilustra.)
OLHOS ABERTOS

O considerado Álvaro Borgonha, jornalista/escritor/advogado/economista/enólogo
brilhante/embaixador e cidadão do mundo, enviou de um de seus refúgios o artigo
do não menos considerado José Roberto Guzzo na edição impressa de VEJA,
intitulado A casa não pode cair, o qual tem o seguinte e
arrasador início:
“Todo brasileiro de olhos abertos para o que está acontecendo no país em geral, e na sua própria vida em particular, sabe muito bem que a coisa está preta. Há mil e uma razões para isso, como se pode verificar todos os dias pelo noticiário; seria pretensioso, além de inútil, tentar fazer uma lista de todas.
Basta dizer, para encurtar o assunto, que, segundo as últimas pesquisas de opinião, mais de 70% da população acha que assim não vai, e quer mudanças na ação do governo como um todo. Será que os brasileiros, finalmente, se convenceram de que estão sendo dirigidos por um dos governos mais incompetentes que já tiveram de aguentar – ou, possivelmente, o mais incompetente de todos?”
(A íntegra está agasalhada no Blogstraquis)
“Todo brasileiro de olhos abertos para o que está acontecendo no país em geral, e na sua própria vida em particular, sabe muito bem que a coisa está preta. Há mil e uma razões para isso, como se pode verificar todos os dias pelo noticiário; seria pretensioso, além de inútil, tentar fazer uma lista de todas.
Basta dizer, para encurtar o assunto, que, segundo as últimas pesquisas de opinião, mais de 70% da população acha que assim não vai, e quer mudanças na ação do governo como um todo. Será que os brasileiros, finalmente, se convenceram de que estão sendo dirigidos por um dos governos mais incompetentes que já tiveram de aguentar – ou, possivelmente, o mais incompetente de todos?”
(A íntegra está agasalhada no Blogstraquis)
NA UTI DO SUS

O mesmo Álvaro Borgonha envia esta divertida observação do não menos considerado Claudio Humberto:
Pensando bem…
…as denúncias ligando o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao doleiro Youssef colocaram a campanha dele na UTI…. do SUS.
Pensando bem…
…as denúncias ligando o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao doleiro Youssef colocaram a campanha dele na UTI…. do SUS.
BOA VIDA

O considerado Eduardo Almeida Reis, jornalista e escritor
dos melhores da praça, maior cronista diário da imprensa brasileira, envia de
seu refúgio em Juiz de Fora a historinha para alegrar o dia-a-dia dos mortais:
QUANDO O AMIGO É AMIGO MESMO...
Um cara depois do trabalho levou para casa seu melhor amigo para jantar, sem avisar previamente à mulher, então...
A esposa começou a gritar com ele assim que soube que seu amigo já estava sentado no sofá, e o amigo, surpreso e constrangido, escutava:
- Meu cabelo, as unhas e a maquilagem não estão feitos, a casa está uma bagunça, as louças não estão lavadas e nem fiz compras...
Eu já estou de pijama, com TPM, não posso ser incomodada e nem vou cozinhar porra nenhuma! Por que diabos você foi trazê-lo para casa logo esta noite?
-Porque o coitado estava "pensando em se casar"…
QUANDO O AMIGO É AMIGO MESMO...
Um cara depois do trabalho levou para casa seu melhor amigo para jantar, sem avisar previamente à mulher, então...
A esposa começou a gritar com ele assim que soube que seu amigo já estava sentado no sofá, e o amigo, surpreso e constrangido, escutava:
- Meu cabelo, as unhas e a maquilagem não estão feitos, a casa está uma bagunça, as louças não estão lavadas e nem fiz compras...
Eu já estou de pijama, com TPM, não posso ser incomodada e nem vou cozinhar porra nenhuma! Por que diabos você foi trazê-lo para casa logo esta noite?
-Porque o coitado estava "pensando em se casar"…
CRÍTICO DE TV
Como este velho colunista trabalhou no Fantástico
dos anos 1980, sob o comando de um dos maiores jornalistas brasileiros de todos
os tempos, José-Itamar de Freitas,
costumo acompanhar tudo o que se passa no programa. Puro hábito,
diga-se. Li com atenção o que disse a respeito das modificações o colunista
Daniel Castro, crítico de TV, e convido os que não o leram a clicarem aqui.
FALTA CARÁTER

Diretor de nossa sucursal mineira, instalada em edifício
vizinho ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, por onde passaram alguns
dos políticos mais decentes do Brasil, o considerado Camilo Viana enviou cá
para a sede:
Ao me divertir e me ilustrar com a última edição do Jornal da imprenÇa, deparo com a prepotência e a falta de caráter do Ministro Toffoli, jogando no lixo a ética por não se considerar suspeito em julgamentos pelos serviços prestados ao PT como empregado do Partido.
E recolhi, para lembrar, uma passagem do Reinaldo Azevedo:
Repórter: Ministro, o senhor já foi advogado do PT e agora vai presidir o TSE. Há alguma incompatibilidade?
Toffoli: Você tem que perguntar isso para o Aécio Neves, o Eduardo Campos e a Marina Silva. Não para mim.
Indagado pelo Jô Soares sobre o que achava da absurda absolvição do Fernando Collor, eleito para a Academia de Letras de Alagoas sem jamais haver escrito um opúsculo, fulminou o Reinaldo:
“Muito pior seria se ele tivesse escrito um livro.”
Ao me divertir e me ilustrar com a última edição do Jornal da imprenÇa, deparo com a prepotência e a falta de caráter do Ministro Toffoli, jogando no lixo a ética por não se considerar suspeito em julgamentos pelos serviços prestados ao PT como empregado do Partido.
E recolhi, para lembrar, uma passagem do Reinaldo Azevedo:
Repórter: Ministro, o senhor já foi advogado do PT e agora vai presidir o TSE. Há alguma incompatibilidade?
Toffoli: Você tem que perguntar isso para o Aécio Neves, o Eduardo Campos e a Marina Silva. Não para mim.
Indagado pelo Jô Soares sobre o que achava da absurda absolvição do Fernando Collor, eleito para a Academia de Letras de Alagoas sem jamais haver escrito um opúsculo, fulminou o Reinaldo:
“Muito pior seria se ele tivesse escrito um livro.”
CABO FRIO JÁ ERA...

O considerado Berto Filho, excelente locutor/narrador dos
melhores tempos da Rede Globo de TV, poderosa e bela voz de
barítono, escreveu à coluna a propósito da materinha da semana passada, na qual
a “vida simples” do interior foi apresentada como ilusão da classe média que a
“filósofa” do PT, Marilena Chauí, odeia tanto.
Berto Filho vive em Cabo Frio, e, embora esteja situada no litoral fluminense, é (ou era) a típica cidadezinha do interior. Leia no Blogstraquis o texto do nosso amigo, o qual abriga passagens como esta:
“(...)Quando vim para Cabo Frio pela primeira vez, nos anos 60, a cidade parecia uma aldeia. Hoje, Cabo Frio, bombada pela mídia e por prefeitos que querem bater recordes de turistas barulhentos todo ano, venham de onde vierem, paga o mico de ter se transformado num subúrbio das Alterosas e da Baixada, foi parar no Irajá... Atraiu gente sem educação, sem consciência ecológica, sem ...”
Conheça melhor o trabalho do Berto.
Berto Filho vive em Cabo Frio, e, embora esteja situada no litoral fluminense, é (ou era) a típica cidadezinha do interior. Leia no Blogstraquis o texto do nosso amigo, o qual abriga passagens como esta:
“(...)Quando vim para Cabo Frio pela primeira vez, nos anos 60, a cidade parecia uma aldeia. Hoje, Cabo Frio, bombada pela mídia e por prefeitos que querem bater recordes de turistas barulhentos todo ano, venham de onde vierem, paga o mico de ter se transformado num subúrbio das Alterosas e da Baixada, foi parar no Irajá... Atraiu gente sem educação, sem consciência ecológica, sem ...”
Conheça melhor o trabalho do Berto.
JÂNIO DE FREITAS

A considerada Silvana Destro postou no Facebook:
"A exploração política e eleitoreira que a oposição e meios de comunicação fazem do caso Petrobras está prejudicando mais a empresa, patrimônio nacional com imensa importância externa, do que alcançando os fatos e respectivas responsabilidades".
A frase acima está publicada hoje na coluna do Janio de Freitas, um cara que já foi um dos mais respeitados jornalistas deste país.
Agora..... bem, agora ele diz que os meios de comunicação exploram o caso Petrobras. E diz também que as denúncias mais prejudicam do que ajudam a alcançar os fatos e responsabilidades.
Portanto, concluo que, na sua concepção, melhor seria se tudo ficasse como estava: sangrando, dilacerando a maior empresa do país. Esse cara, pra mim, não merece o menor respeito profissional. Não mais.
"A exploração política e eleitoreira que a oposição e meios de comunicação fazem do caso Petrobras está prejudicando mais a empresa, patrimônio nacional com imensa importância externa, do que alcançando os fatos e respectivas responsabilidades".
A frase acima está publicada hoje na coluna do Janio de Freitas, um cara que já foi um dos mais respeitados jornalistas deste país.
Agora..... bem, agora ele diz que os meios de comunicação exploram o caso Petrobras. E diz também que as denúncias mais prejudicam do que ajudam a alcançar os fatos e responsabilidades.
Portanto, concluo que, na sua concepção, melhor seria se tudo ficasse como estava: sangrando, dilacerando a maior empresa do país. Esse cara, pra mim, não merece o menor respeito profissional. Não mais.
PORRADA NO PT

O considerado Carlos Vereza, "sobrevivente" do incêndio
da UNE em 1964, ator de múltiplos talentos, pegou pesadíssimo no artigo
intitulado “Não é necessário ser profeta para revelar
antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2014”. Meça aqui
o tamanho da porrada.
NOTA DEZ
Eleito por 47 leitores/colaboradores do Jornal da
ImprenÇa, o texto intitulado Mais Médicos: Fragmentos sobre a
loucura foi escrito pelo doutor Miguel Srougi, professor titular de
urologia da Faculdade de Medicina da USP,
pós-graduado em urologia pela Universidade Harvard (EUA) e presidente do
Conselho do Instituto Criança é Vida. Leia o que ele escreveu na Folha
de 27/04/2014, página A-3:
“Nem eu nem meus colegas brasileiros rejeitamos a ideia de mais médicos, afinal essa é uma aspiração planetária. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), faltam no mundo 4,3 milhões de médicos e enfermeiras, carência impossível de ser ignorada, pois penaliza 1 bilhão de pessoas, como sempre aquelas que perambulam à margem da existência digna.
(...) Lamento prever a ruína próxima do Mais Médicos. Os cubanos já estão migrando para centros mais prósperos e os nossos governantes, sob jugo da marquetagem eleitoreira e com mentiras repetidas, esforçam-se para esconder os frangalhos da ação tresloucada. Restarão no palco do horror, abandonados e resignados, aqueles que nunca conseguirão expressar a desilusão.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
“Nem eu nem meus colegas brasileiros rejeitamos a ideia de mais médicos, afinal essa é uma aspiração planetária. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), faltam no mundo 4,3 milhões de médicos e enfermeiras, carência impossível de ser ignorada, pois penaliza 1 bilhão de pessoas, como sempre aquelas que perambulam à margem da existência digna.
(...) Lamento prever a ruína próxima do Mais Médicos. Os cubanos já estão migrando para centros mais prósperos e os nossos governantes, sob jugo da marquetagem eleitoreira e com mentiras repetidas, esforçam-se para esconder os frangalhos da ação tresloucada. Restarão no palco do horror, abandonados e resignados, aqueles que nunca conseguirão expressar a desilusão.”
(Leia a íntegra no Blogstraquis)
ERREI, SIM!

“SOS IMPRENSA – Dois títulos de abril de 1990 que meu assistente considerou ‘porretamente inventivos’ e os inscreveu como candidatos favoritos ao Troféu SOS Imprensa:
-- As fiiiiiiiilas nossas de cada dia (Diário do Povo, de Campinas).
-- Medidas agradam a gregos e troianos (Folha da Tarde, de São Paulo.)
-- As fiiiiiiiilas nossas de cada dia (Diário do Povo, de Campinas).
-- Medidas agradam a gregos e troianos (Folha da Tarde, de São Paulo.)