Deu no blog português Memória Virtual, um dos milhares que estão em pé de guerra contra a tal de nova ortografia:
Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?
O Delito de Opinião posta piadinhas sobre o que chama de "Acordo Burrográfico":
- Já estás casada?
- Vivo em união de fato.
- De facto.
- Não, de fato. Ele é alfaiate.
************************************************************
- A sua profissão é mesmo essa?
- Sim, sou detetive.
- E não consegue encontrar o C?
No À Vontade do Freguês, os descontentes podem fazer mais do que graça:
Recusamos deixar-nos enredar em jogos de interesses, que nada leva a crer de proveito para a língua portuguesa. Para o desenvolvimento civilizacional por que os nossos povos anseiam é imperativa a formação de ampla base cultural (e não apenas a erradicação do analfabetismo), solidamente assente na herança que nos coube e construída segundo as linhas mestras do pensamento científico e dos valores da cidadania.
Assine a petição aqui.
O Crônicas de uma Tecla publica:
BREVE POEMA EM DESACORDO COM O ACORDO
No passado minhas ideias eram mais acentuadas
Já não são agudas minhas heroicas empreitadas
As pessoas não mais leem de chapéu
Mas ainda se veem os sinais no céu
As arguições de outrora eram mais tônicas
Agora as plateias emudecem, ficam afônicas
A ausência de circunflexo me causa enjoo
A asa foi arrancada e cortada em pleno voo
Eu perdi o traçado da autoestrada
Mas ainda há risco no peixe-espada
Não há quem não trema em consequência
A língua camoniana nunca foi exata ciência
A paranoia me penetra pelos pelos
A escrita carece de frequentes zelos
A escola para para que se averigue e se ajuste
A regra é clara, e que a patuleia não se assuste
Minha modesta primeira contribuição foi esta:
Juram os defensores da nova ortografia que agora, sim, falamos todos a mesma língua e nos entendemos que é uma beleza. Quem eles acham que enganam?
Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.
Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?
O Delito de Opinião posta piadinhas sobre o que chama de "Acordo Burrográfico":
- Já estás casada?
- Vivo em união de fato.
- De facto.
- Não, de fato. Ele é alfaiate.
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- A sua profissão é mesmo essa?
- Sim, sou detetive.
- E não consegue encontrar o C?
No À Vontade do Freguês, os descontentes podem fazer mais do que graça:
Recusamos deixar-nos enredar em jogos de interesses, que nada leva a crer de proveito para a língua portuguesa. Para o desenvolvimento civilizacional por que os nossos povos anseiam é imperativa a formação de ampla base cultural (e não apenas a erradicação do analfabetismo), solidamente assente na herança que nos coube e construída segundo as linhas mestras do pensamento científico e dos valores da cidadania.
Assine a petição aqui.
O Crônicas de uma Tecla publica:
BREVE POEMA EM DESACORDO COM O ACORDO
No passado minhas ideias eram mais acentuadas
Já não são agudas minhas heroicas empreitadas
As pessoas não mais leem de chapéu
Mas ainda se veem os sinais no céu
As arguições de outrora eram mais tônicas
Agora as plateias emudecem, ficam afônicas
A ausência de circunflexo me causa enjoo
A asa foi arrancada e cortada em pleno voo
Eu perdi o traçado da autoestrada
Mas ainda há risco no peixe-espada
Não há quem não trema em consequência
A língua camoniana nunca foi exata ciência
A paranoia me penetra pelos pelos
A escrita carece de frequentes zelos
A escola para para que se averigue e se ajuste
A regra é clara, e que a patuleia não se assuste
Minha modesta primeira contribuição foi esta:
Juram os defensores da nova ortografia que agora, sim, falamos todos a mesma língua e nos entendemos que é uma beleza. Quem eles acham que enganam?